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Ehrlichia Canis

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Ehrlichia
• Familia Anaplasmataceae, Ordem Rickettsiales, Gênero
Ehrlichia;
• Ehrlichia canis é a principal espécie descrita no Brasil, sendo
a única isoada no páis, sendo agente etiológico da
erliquiose monocítica canina (EMC) (DUMLER, et al. 2001);
• São parasitos intracelulares obrigatórios de células
hematopoéticas maduras e imaturas de mamíferos, como
monócitos, linfócitos, macrófagos, neutrófilos e células
endoteliais.
Etiologia
• O agente pode ser cultivado em linhagem celular originária de
monócitos caninos, conhecida por DH82;
• No carrapato R. sanguineus, há transmissão transestadial de E.
canis, mas não transovariana (GROVES et al., 1975; DUMLER et al.
2001);
• As diferentes cepas de E. canis isoladas no país tem pouca
variabilidade genética; entretanto, as características antigênicas
demonstram haver variabilidade entre isolados norte-americanos,
sul-americanos e europeus.
Etiologia
Etiologia
Etiologia
Etiologia
• Doença multissistêmica, de sintomatologia complexa, que varia
na intensidade de acordo com a fase clínica da doença;
• Período de incubação: 8 a 20 dias;
• Fase aguda, subclínica (assintomática) e crônica;
• É difícil definir a fase da doença, uma vez que a apresentação
clínica e os achados laboratoriais são similares e a duração e a
gravidade dos sinais clínicos são variáveis.
Fisiopatogenia
• O agente é inoculado no cão pela picada do carrapato durante o
respasto sanguíneo;
• É necessário que o vetor permaneça fixado no cão por algumas
horas para elevar a temperatura do carrapato e reativar o agente,
a fim que este se multiplique e atinja quantidades suficientes para
desencadear a infecção;
• No carrapato, a E. canis se multiplica nos hemócitos e nas células
da glândula salivar.
Fisiopatogenia
• Dentro das células mononucleares de defesa, se multiplicam
seguidamente em dois estágios, os corpúsculos iniciais e as
mórulas;
• Corpúsculos iniciais: são caracterizados por grânulos subesféricos
de coloração rósea a púrpura, medindo de 0,4 a 2 µm;
• Mórula: são estruturas com coloração idêntica àquelas dos
corpúsculos iniciais e são constituídas por um a três vacúolos de
membrana simples, contendo de 1 a 40 corpúsculos, podendo
variar de 2 a 4 µm de diâmetro.
Fisiopatogenia
• A Ehrlichia circula por todo o organismo, estabelecendo em maior
quantidade em órgãos em que predominam as células do tecido
mononuclear fagocitário, como baço, linfonodos e fígado;
• Os monócitos parasitados interagem com células do endotélio
vascular, causando quadros de vasculite;
• O patógeno promove também alguns desajustes na resposta
imunológica: diminuição da maturação de células T em linfócito T
CD4+, redução da liberação de interferona gama e queda ne
atividade microbicida de macrófagos.
Fisiopatogenia
• Ultrapassada a fase aguda da doença, ocorre aparente
recuperação clínica e a doença se torna subclínica ou
assintomática entre 40 e 120 dias após a infecção, podendo durar
por 6 a 9 semanas ou persistir por alguns anos.
Fisiopatogenia
• Os cães infectados apresentam sintomas de comprometimento
sistêmico, gerais e inespecíficos, tais como: depressão, perda
de peso, letargia, hiporexia ou anorexia, febre, além de
esplenomegalia e linfonodomegalia
• Comprometimento ocular (conjuntivite e uveíte)
• Neurológico (convulsões e ataxia)
Sinais clínicos: Fase Aguda
• Sistema musculoesquelético (artralgia, claudicação, mialgias)
• Tendências à hemorragia
• Alterações hematológicas: trombocitopenia, discreta anemia e
leucopenia
• Muitos cães eliminam a bactéria ou progridem para a fase
assintomática
Sinais clínicos: Fase Aguda
• Animal aparentemente saudável
• E. canis persiste alojada nas células mononucleares esplênicas
do hospedeiro
• Alterações hematológicas: trombocitopenia e leucopenia
discretas
• Não se sabe ao certo o período de duração dessa fase, que
pode ser longa, talvez duradora
Sinais clínicos: Fase Assintomática
• Sinais clínicos são mais evidentes;
• A sintomatologia está associada a danos vasculares e ao
comprometimento imunomediada provocado durante o curso da
infecção;
• Glomerulonefrites e síndrome nefrótica, principalmente devido à
deposição de complexos imunes;
• Nesta fase, os animais desenvolvem quadros de supressão da
medula óssea, devido principalmente da contínua destruição de
hemácias e plaquetas, bem como pela liberação crônica de fator
de necrose tumoral α (TNF-α).
Fisiopatogenia: Fase crônica
• Exacerbação dos sintomas descritos na fase aguda
• Glomerulonefrite com síndrome nefrótica
• Pancitopenia, resultando em infecções secundárias, anemia
grave e hemorragias
• A principal característica desta fase, é o aparecimento de uma
hipoplasia medular levando à uma anemia aplástica,
monocitose, linfocitose e leucopenia (GREGORY et al., 1990).
Sinais clínicos: Fase Crônica
Diagnóstico
• Trombocitopenia: perdas por consumo nos casos de vasculite,
destruição imunomediada, sequestro de plaquetas no baço;
• 50.000 a 100.000 plaquetas por microlitro (μl), retornando aos
valores normais a partir da quarta semana pós-infecção;
• Pancitopenia, sem a ocorrência de danos na medula óssea;
• Redução dos valores de eritrócitos e de hemoglobina sérica;
• Leucograma variável.
Achados hematológicos: Fase aguda
• Semelhantes àqueles ocorridos na fase aguda
• Trombocitopenia;
• Leucograma variável;
• Valores dentro da normalidade.
Achados hematológicos: Fase subbclínica
• Pancitopenia exacerbada;
• Trombocitopenia: 10.000 plaquetas/ μl;
• Anemia não regenerativa;
• Aplasia medular;
Achados hematológicos: Fase crônica
• Hipoalbuminemia e hiperproteinemia, principalmente pelo
aumento das globulinas;
• Diminuição da relação albumina/globulina;
• Fosfatase alcalina (FA), alanina aminotransferase (ALT);
• Ureia e Creatinina;
• Danos teciduais hepáticos e renais devido às alterações
circulatórias e/ou imunomediadas.
Achados bioquímicos
• Diagnóstico direto por meio de esfregaços sanguíneos;
• Resultados FALSO-NEGATIVOS;
• Fase aguda da doença;
• Detecção é baixa, ocorrendo em até aproximadamente 6% dos
animais.
Citologia
• Imunofluorescência indireta (RIFI);
• Ensaio Imunoabsorvente Ligado a Enzima (ELISA)
• Devem ser interpretados simultaneamente aos achados clínicos e
resultados de outros exames laboratoriais;
• Testes sorológicos pareados;
• Testes sorológicos “comerciais”
• Reações cruzadas: ???
Pesquisa de anticorpos
Pesquisa de anticorpos
Pesquisa de anticorpos
Zetina et al., 2019
• Detecta o agente em pequenas quantidades, mesmo antes da
formação de mórulas ou de soroconversão;
• Frascos de EDTA;
• Coletar amostras antes de iniciar a terapia antimicrobiana (FALSO-
NEGATIVO);
• Fase crônica: a sensibilidade da PCR tende a diminuir devido à
ausência do agente na circulação sanguínea, necessitando do uso
dos exames sorológicos;
• Nested-PCR e PCR em tempo real.
Reação em cadeia pela polimerase (PCR)
➢Doxiciclina
➢ dose: 5,0 – 10 mg/Kg / BID / 30 dias
Tratamento
Tratamento
Tratamento
Tratamento
• A possibilidade dos cães naturalmente infectados eliminar
imunologicamente a infecção ou permanece subclinicamente
infectado após a transmissão pelo carrapato permanece obscuro
(Breitschwerdt et al., 1998; Eddlestone et al., 2007; Theodorou et
al., 2013).
• Na fase aguda ou subclínica de EMC, cães imunocompetentes
podem eliminar a infecção ou, alternativamente, diminuir a
bacteremia e as cargas bacterianas nos tecidos para níveis não
detectáveis na reação em cadeia da polimerase (PCR)
(Breitschwerdt et al., 1998; Eddlestone et al., 2007; Theodorou et
al., 2013).
Mylonakis et al., 2019
• A decisão de tratar ou não tratar um cão clinicamente
saudável soropositivo para E. canis, que não tem
anormalidades hematológicas permanecem controversas,
especialmente em áreas endêmicas onde a exposição é
altamente prevalente. Recomenda-se o uso criterioso de
antibióticos e para evitar induzir desnecessariamente a
resistência antimicrobiana, é aconselhável monitoraresses
animais clinicamente, hematologicamente e
sorologicamente, pelo menos duas vezes ao ano, em vez de
administrar medicação especifica (Neer et al. 2002; Sykes,
2014).
Mylonakis et al., 2019
• Demonstração em qualquer fase da infecção de DNA
específico de E. canis do sangue e/ou em outros tecidos; e
um aumento de 4 vezes nos títulos de anticorpos deve ser
considerado como um ativo infecção e justifica o tratamento
antimicrobiano, independentemente do estado clínico do
cão, devido à progressão ou não da doença ser imprevisivel
(Mylonakis et al., 2019).
• O tratamento também seria recomendado para cães
clinicamente saudáveis, soropositivos e negativos para PCR
com anormalidades clínico-patológicas compatíveis (por
exemplo, anemia, trombocitopenia, hiperglobulinemia)
(Mylonakis et al., 2019).
Mylonakis et al., 2019
Mylonakis et al., 2019
Mylonakis et al., 2019
Mylonakis et al., 2019
Mylonakis et al., 2019
• A literatura científica atual relata a eficácia de apenas três agentes,
incluindo doxiciclina (primeira linha tratamento), minociclina e
rifampicina (tratamentos de segunda linha).
• É importante ressaltar que embora essas drogas pareçam ser
eficazes em alcançar remissão clínica e / ou clínico-patológica no
maioria dos cães infectados experimentalmente ou naturalmente,
não foram eficazes na eliminação da infecção por E. canis em
todos os casos tratados.
Mylonakis et al., 2019
Tratamento
Prevenção
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