MIX - LEISHMANIOSE

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26/06/2023, 12:35 LEISHMANIOSE VISCERAL I
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CONCEITOS
DOENÇA CAUSADA PELO PROTOZOÁRIO EUCARIÓTICO 
UNICELULAR E INTRACELULAR OBRIGATÓRIO DO GÊNERO 
LEISHMANIA
TECIDO ALVO: SISTEMA RETICULOENDOTELIAL
TRANSMITIDA PELO VEOR FLEBOTOMÍNIO LUTZYMIA
DUAS FASES
PROMASTIGOTA FLAGELADA NO VETOR
AMASTIGOTA NÃO FLAGELADA HUMANOS
EPIDEMIOLOGIA
CALAZAR KALA-AZAR: PELE NEGRA
L.DONOVANI; L.INFANTUM. L.CHAGASI
NO BRASIL, ACOMETE TODAS AS FAIXAS ETÁRIAS, MAS 
CERCA DE 80% DOS ACOMETIDOS SÃO CRIANÇAS
COMUM NA PEDIATRIA
54,4% EM MENORES DE 10 ANOS
DOENÇA ENDÊMICA, EM QUE 90% DOS CASOS ESTÃO EM 
5 PASES: BRASIL, ÍNDIA, BANGLADESH, NEPAL E SUDÃO
CARÁTER RURAL INICIALMENTE, MAS ESTÁ SE 
TORNANDO URBANO
IMATURIDADE IMUNOLÓGICA + DESNUTRIÇÃO + MAIOR 
EXPOSIÇÃO AO VETOR
RESERVATÓRIOS CÃES, RAPOSAS E MARSUPIAIS
VETORES: FLEBOTOMÍNEOS LUTZOMYIA NO BRASIL
QUADRO CLÍNICO FASES
INICIAL - AGUDA
FEBRE < 4 SEMANAS, COM PALIDEZ CUTANEOMUCOSA E 
HEPATOESPLENOMEGALIA
EXAMES: 
ANEMIA (Hb EM TORNO DE 9)
LEUCÓCITOS E PLAQUETAS COM POUCA ALTERAÇÃO
VHS > 50
PT PODEM ALTERAR; 
IF E ELISA REATIVOS; TESTE DE MONTENEGRO NEGATIVO
BIÓPSIA DE MEDULA ÓSSEA DE BAÇO APRESENTA 
FORMAS AMASTIGOTAS
FASE DE ESTADO
FEBRE IRREGULAR, COM EMAGRECIMENTO 
PROGRESSIVO, PALIDEZ E AUMENTO DA 
HEPATOESPLENOMEGALIA
QUADRO ARRASTADO, CERCA DE 2 MESES, COM 
ALTERAÇÃO DO ESTADO GERAL
EXAMES
ELEVAÇÃO DE TGO, TGP E BILIRRUBINAS
SOROLOGIAS SIMILARES À FASE INICIAL
PANCITOPENIA
FASE TERMINAL
FEBRE CONTÍNUA, COMPROMETIMENTO DO ESTADO 
GERAL, DESNUTRIÇÃO, EDEMA (ANASARCA), 
HEMORRAGIAS, ICTERÍCIA, ASCITE
COMPLICAÇÕES
DOENÇAS INFECCIOSAS, HEMORRAGIAS 
(GENGIVORRAGIA, EPISTAXE)
LEISHMANIOSE VISCERAL I
SINAL DO CACIFO
User
Destacar
User
Destacar
User
Destacar
User
Destacar
26/06/2023, 12:35 LEISHMANIOSE VISCERAL II
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DIAGNÓSTICO
CASO SUSPEITO FEBRE + ESPLENOMEGALIA
CASO CONFIRMADO
ENCONTRO DE PARASITOS EM EXAMES
REAÇÃO DE MONTENEGRO POSITIVO 1:80
TESTES RÁPIDOS
DIAGNÓSTICO IMUNOLÓGICO
ENCONTRA RESPOSTA SOROLÓGICA
IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA (IFI)
ENSAIO IMUNOENZIMÁTICO (ELISA)
DIAGNÓSTICO PARASITOLÓGICO
PUNÇÃO ASPIRATIVA ESPLÊNICA
BIÓPSIA MEDULAR ÓSSEA, BIÓPSIA HEPÁTICA E 
ASPIRAÇÃO DE LINFONODOS
TRATAMENTO
ANTIMÔNIO PENTAVALENTE - GLUCANTINE
PODE SER USADO AMBULATORIAL
CONTRAINDICAÇÃO PARA INSUFICIENCIA RENAL, 
HEPÁTICA E CARDIACA, GESTAÇÃO E IDADE >50 ANOS
DOSE 20mg IV/IM DE 20-40 DIAS
EFEITOS ADVERSOS
AÇÃO NO APARELHO CARDIOVASCULAR:
APÓS 20 DIAS DE TRATAMENTO, DEVE SER FEITO ECG 
SEMANAL ATÉ A SUSPENSÃO DO REMÉDIO
DETECTAR ARRITMIA
ANFOTERICINA B
DROMA MAIS POTENTE PARA O TRATAMENTO
É MAIS CARO, USADO APÓS CONTRAINDICAÇÃO AO 
GLUCANTINE OU RESPOSTA EXACERBADA
CONTRAINDICADO PARA INSUFICIÊNCIA RENAL
DOSE DE 1MG/KG/DIA EM DIAS ALTERNADOS
EM CRIANÇAS: 25-50 MG/KG EM DIAS ALTERNADOS
TRATAMENTO
ANTIBIÓTICOS
POR CONTA DA NEUTROPENIA - MAIOR RISCO DE 
INFECÇÃO
HEMOTERAPIA
INDICADA EM HB <7 OU HT<21 CONCENTRADO DE HEMÁCIAS
PLAQUETAS <10,000 ASSOCIADA A SANGRAMENTOS CONCENTRADO DE PLAQUETAS
NUTRIÇÃO
VIA ENTERAL, PARA PREVENIR ATROFIA INTESTINAL E 
TRANSLOCAÇÃO BACTERIANA
JEJUM PROLONGADO PROMOVE ATROFIA INTESTINAL, O 
QUE LEVA A MAIOR EXPOSIÇÃO DOS VASOS SANGUÍNEOS 
A MICROBIOTA, O QUE PODE FAZER TRANSLOCAÇÃO 
BACTERIANA
CRITÉRIOS DE CURA ESSENCIALMENTE CLÍNICO
MELHORA DO APETITE E DO ESTADO GERAL
FEBRE DESAPARECE DE 2-5 DIAS PÓS INICIO DO TTO
GANHO PONDERAL E REDUÇÃO DE FÍGADO E BAÇO
PARAMETROS HEMATOLÓGICOS MELHORAM COM 2 
SEMANAS
ACOMPANHAMENTO POR 6 MESES
RECIDIVA: RETORNO DOS SINTOMAS EM ATÉ 12 MESES
LEISHMANIOSE VISCERAL II
26/06/2023, 12:42 LEISHMANIOSE TEGUMENTAR I
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RELACIONADA A POBREZA, DESNUTRIÇÃO, 
MIGRAÇÃO, MORADIAS INADEQUADAS
ALTERAÇÕES AMBIENTAIS: DESMATAMENTO, 
URBANIZAÇÃO DESORGANIZADA
ENFERMIDADE POLIMÓRFICA E ESPECTRAL DA PELE E 
MUCOSAS
NO BRASIL ATPE 1855: CERQUEIRA
AGENTE ETIOLÓGICO
MASTIGOPHORA - FLAGELOS
LEISHMANIA ROSS
CICLO HETEROXENO
HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO MOSQUITO
HOSPEDEIRO DEFINITIVO HOMEM
RESERVATÓRIO CÃO
3 FORMAS
AMASTIGOTAS - FLAGELADOS
FICA NO INTERIOR DO MACRÓFAGO SOFRENDO MITOSE
NO SER HUMANO
PROMASTIGOTAS
TRATO DIGESTIVO DO VETOR: ESTÁ REPRODUZINDO 
QUANDO SURGE O FLAGELO
NO MOSQUITO
PARAMASTIGOTAS NO MOSQUITO
TRANSMISSÃO E INCUBAÇÃO
LUTZOMYIA WHITMANI MOSQUITO PALHA
OS FLEBOTOMÍNEOS SÃO INCAPAZES DE CANULAR 
PEQUENOS VASOS DA DERME, MAS CAUSAM LESÕES NO 
LOCAL DA PICADA
SALIVA PODEROSA: PROTEÍNAS DO COMPLEMENTO, OS 
ANTICORPOS IGG, FIBRONECTINA
MAXIDILAM: SUBS. VASODILATADORA INIBE A SECREÇÃO 
DE CITOCINAS TIPO 1 DE IL-12 E IFN 
1. PICADA DE MOSQUITOS FÊMEAS
2. TRANSFUSÃO, VERTICAL E PERFUROCORTANTES
CICLO
INSETO PICA O HUMANO CONTAMINADO, INGERE 
MACRÓFAGOS PARASITADOS POR FORMAS AMASTIGOTAS 
NO INSETO AMASTIGOTA GANHA FLAGELO E VIRA 
PROMASTIGOTA
SUBGÊNERO VIANNIA PROMASTIGOTA PODE IR PARA O INTESTINO
SE TRANSFORMA EM PARAMASTIGOTA E DEPOIS EM 
PROMASTIGOTA DE NOVO E MIGRAM PARA A FARINGE DO 
INSETO
OCORRE METACILOGÊNESE: SAI DA FORMA INATIVA PARA 
A ATIVA - FORMA METACÍCLICA INFECTANTE
SUBGÊNERO LEISHMANIA
PROMASTIGOTA SE MULTIPLICA NO ESTÔMAGO, ONDE SE 
TRANSFORMA EM PARAMASTIGOTAS
METACICLOGÊNESE NO ESTÔMAGO: ESTÁGIO INFECTIVO
VERTEBRADO PROMASTIGOTA
1. DENTRO DE 4-8H ESTES FLAGELADOS SÃO 
INTERIORIZADOS PELOS MACRÓFAGOS TECIDUAIS
2. PROMASTIGOTA VIRA AMASTIGOTA
3. MACRÓFAGOS ROMPEM E LIBERAM AS FORMAS 
AMASTIGOTAS, QUE SÃO NOVAMENTE FAGOCITADAS
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR I
26/06/2023, 12:42 LEISHMANIOSE TEGUMENTAR II
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SINTOMAS
ÚLCERA DE BAURU MTS CASOS EM BAURU-SP EM 1900
COMEÇA COM O APARECIMENTO DE UM NÓDULO, QUE 
COMEÇA A ULCERAR E FORMA UMA EROSÃO
ASPECTO GRANULOSO E BORDAS ELEVADAS
O AVANÇO DA DOENÇA DEPENDE DA ESPÉCIE DA 
LEISHMANIA E DO ESTADO IMUNOLÓGICO DO 
HOSPEDEIRO
TIPOS
LEISHMANIOSE CUTÂNEA
LESÕES ULCEROSAS QUE NÃO DOEM LESÕES EM SATÉLITE
COSTUMAM SE CURAR SOZINHA, MAS A PESSOA 
CONTINUA COM LEISHMANIOSE
LEISHMANIOSE CUTANEOMUCOSA (LCM)
MAIS AGRESSIVA, CAUSADA EXCLUSIVAMENTE PELA 
BRASILIENSES
AFETA PELE E MUCOSAS PODE DEIXAR A PESSOA DESFIGURADA
LEISHMANIOSE CUTÂNEA DIFUDA (LCD)
NÃO PROVOCA ULCERAÇÕES, MAS SIM “BOLHAS”
LESÃO INICIAL COMEÇA A SE ESPALHAS PELO CORPO
DIAGNÓSTICO
CLÍNICO E LABORATORIAL
OBSERVAR LESÕES E SUSPEITAR PRINCIPALMENTE EM 
LOCAIS ENDÊMICOS
COLHER MATERIAL DAS BORDAS AMASTIGOTAS
EXAME PARASITOLÓGICO
TESTE DE MONTENEGRO
PRIMEIRO EXAME A SER SOLICITADO EM CASO DE 
SUSPEITA
QUANTO MAIS GRAVE O QUADRO, MAIOR A PÁPULA 
FORMADA: PODE HAVER ISQUEMIA E NECROSE
EXAME DE HIPERSENSIBILIDADE
NÃO FUNCIONA NA DIFUSA E EM LESÕES RECENTES
FICA POSITIVO PARA SEMPRE DEPOIS QUE A PESSOA É 
CONTAMINADA
TRATAMENTO
ANTIMONIATO PENTAVALENTE (GLUCANTIME)
IM OU IV
ALTA CARDIOTOXICIDADE E NÃO AGE EM 
IMUNOSSUPRIMIDOS
CONTRAINDICADO PARA > 50 ANOS, CARDIOPATA, 
NEFROPATA, GESTANTE, HEPATOPATA
OPÇÃO: ANFOTERICINA B - LIPOSSOMAL
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR
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