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SUINOCULTURA - MANEJO E AMBIÊNCIA DE LEITÕES DA CRECHE A TERMINAÇÃO

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SUINOCULTURA 
MANEJO E AMBIÊNCIA DE LEITÕES 
DA CRECHE A TERMINAÇAO 
 
 
Sandra Carvalho Matos de Oliveira 
Médica Veterinária 
Mestre em Ciência animal 
 
Feira de Santana 
2019 
INTRODUÇÃO 
FASES 
21 a 28 – 6,5 a 8 ,5kg 
63 a 70 – 25 a 30kg 
100 a 110 – 50 a 60kg 130 a 140 – 100 a 110kg 
Qualidade do leitão ao desmame... 
Peso ao nascimento 
Peso ao desmame 
Manejos iniciais 
 Idade ao desmame 
Variabilidade 
Estratégia sanitária 
 
 Influência da idade ao desmame sobre o 
desempenho subseqüente 
Idade 12 d. 15 d. 18 d. 21 d. 
Peso(kg) 4,2 4,9 5,7 6,5 
Cons. (g/d) 426 512 562 653 
GPD (g/d) 299 a 367 b 408 b 476 c 
C.A 1,42 1,39 1,38 1,38 
Peso 42 d. 
pós-desm. 
16,9 a 20,3 b 22,6 b 25,8 c 
Fonte: Main et al. (2002) 
Influência do peso do desmame aos 21 dias 
de idade sobre o desempenho até o abate 
 
Peso ao Desmame (kg) Dias para atingir 105 kg 
4,10 a 5,00 
5,50 a 6,80 
7,30 a 8,60 
173,00 
167,90 
162,80 
(Mahan, 1991) 
1 kg ao desmame 1,9 kg no peso de saída de creche 
Cooper et al., 2001 
IDC - CURTO 
O QUE VEMOS AQUI?? 
O processo de 
desmame 
 Limitações de consumo 
Misturas e redefinição hierárquica 
 Transição leite:ração (fatores imunológicos) 
Desidratação 
Adaptação a bebedouros e comedouros 
 Intervalo entre momentos de consumo 
LEITÕES 
• Alterações 
ambientais 
 
• Tensões sociais 
 
• Adaptação a 
cochos e 
bebedouros 
(Dificuldades) 
 
FREQUÊNCIA DE IDADE AO DESMAME 
 
Journal of the American Veterinary Medical Association. 2017: 79-81. 
Fisiologia digestiva de leitões jovens 
 
Lactase 
Maltase 
Lipase 
Pepsina e 
tripsina 
Amilase 
1 
3 
1 
2 
3 
4 
5 
2 e 5 
4 
LEITÕES 
TRANSIÇÃO 
Alimentação líquida Ração seca 
TGI Inapto 
Sistema enzimático 
Estruturas do intestino delgado 
LEITÕES 
• Desmame 
Digestão proteica?? 
Baixa produção de 
HCl 
Não estão bem 
desenvolvidos 
Pepsinogênio = 
pepsina 
pH??? 
LEITÕES 
 
 
5,25 
8,4 
 
LEITÕES 
• Papinha 
 
– 18 a 25% lactose ( soro ou leite em pó) 
 
– Plasma suíno “spray-dried” ( patógenos) 
 
– Farinha de sangue ou peixe 
 
– Gordura 
LEITÕES 
• Pré inicial 1 
– 15% a 25% de soro de leite em pó 
– 10% de leite desnatado em pó 
– Gordura ou óleo 
– Farinha de carne ou farinha de peixe 
 
• Substituição ao leite desnatado em pó 
– 5% na dieta 
Palatabilidade 
Digestibilidade 
LEITÕES 
• Pré - inicial 2 
– 10% de soro de leite em pó 
– 1% a 3% de gordura ou óleo para junto com o 
milho, farelo de soja (limite de inclusão de 12%) 
• Cuidados no preparo 
– Evitar os problemas digestivos e as diarreias do 
pós-desmame 
– Qualidade dos ingredientes 
 
 
LEITÕES 
 
LEITÕES 
 
LEITÕES 
• Fase inicial 
• Dietas tendo como ingredientes o milho e o 
farelo de soja 
 
• Alimentos alternativos 
– Trigo, triticale, aveia, subprodutos do arroz e 
mandioca 
 Influência do gpd na primeira semana pós-desmame 
185 
180 
175 
170 
165 
160 
 
Id
a
d
e
 a
o
 a
b
a
te
 (
d
) 
< 5 5-150 155-225 
GPD 1a. semana (g/dia) 
GPD 1a. semana pós-desmame x Idade ao abate 
> 225 
Fonte: KSU, 2001 
 
 Disponibilidade 
 Comedouros – Adequação e acesso 
 
 Disponibilidade de água e ração 
 
Alimentação na 
creche - Ração 
Instalações 
Desperdício de ração: 
Acesso a ração 
Acesso a ração 
Consumo de água pós desmame 
 Aproximadamente 5% dos animais ficam até 2 
dias sem beber água 
Varley et.al,2004 
%
 L
e
it
e
g
a
d
a
 
 
30 
 
25 
 
20 
 
15 
 
10 
 
5 
 
0 
1 2,5 5 10 15 20 25 30 35 40 45 2,5 55 
Tempo (h) 
Ambiência 
Baixas temperaturas levam a 
redução de até 22% no consumo 
Ganho, g/dia 32 - 26 28 - 22 24 - 18 
Peso 352,0 a 350,0 a 303,0 b 
Proteína 58,3 a 57,1 a 51,2 b 
Gordura 26,2 a 25,2 a 18,9 b 
 Ganho de peso, de proteína e de gordura 
diferentes temperaturas ambientais 
1. Leitões desm. aos 22 dias, alimentados com ração com 21% PB, 
3370kcalEM/kg, por 6 sem. 
a,b Médias de letras diferentes, diferem estatisticamente(P<0.05) 
Fonte: Le Dividich, J. e Noblet, J.,1982. 
Temperatura Ambiental(0C) 
FRIO 
Alojamento e ambiência 
Sem alteração Ventilador/ 
umidificador 
CA 3,32 2,83 
GPD 0,95 1,05 
Sartor et al. 2003 – Viçosa/MG 
-0,490 CA 
+ 0,100 GPD 
Mais energia é gasta para eliminar calor, principalmente, 
aumentando na freqüência respiratória 
CALOR 
Amônia (NH3) 
Enfermidades respiratórias e redução no crescimento 
10 ppm para suínos 
20 ppm para homem 
 
Gás Sulfídrico (H2S) 
Redução no crescimento dos animais 
0,5 ppm para suínos 
8 ppm para homem 
 
Gás carbônico (CO2) 
Espirros e desconforto 
< 0,15% 
 Alojamento e ambiência 
 Qualidade do ar dentro das instalações 
Qualidade do ar dentro das instalações 
Alojamento e ambiência 
 Alojamento e ambiência 
 Qualidade do ar dentro das instalações 
Irritação das mucosas 
Presença de gases tóxicos e poeira 
Amônia (NH3) 
 
 Gás associado à redução do apetite e à irritação das mucosas 
 
 A exposição a 50 ppm reduz o desempenho 
 100 ppm leva a espirros e perda de apetite 
 Superior a 300 ppm, pode levar a convulsões 
(Barker et al., 2002) 
 Alojamento e ambiência 
 Qualidade do ar dentro das instalações 
Lâmina d’água 
Alojamento e ambiência 
Qualidade da água de 
bebida 
Foto: Sergio Arthur Carvalho 
Fornecimento de água 
Manejo de chupetas 
Regulagem de altura do bebedouro – 
desperdício ou restrição de consumo. 
Fornecimento de água 
 Tipos de bebedouro - Nipple 
Alimentação 
Tipos de comedouros e alimentação 
- Formas de alimentação: 
- Ração farelada pastosa ou seca; 
- Ração peletizada seca; 
- Silagem de grão úmido; 
- Ração líquida 
- Quantidade fornecida 
- à vontade; 
- Controlado ou restrito; 
- Tipos de abastecimento dos comedouros: 
- Automático; 
- Manual; 
RECRIA E TERMINAÇÃO 
• Água a vontade 
– Boa qualidade 
– 12 a 18 ºC 
• Alimentação a vontade até 60-80kg 
– Conversão alimentar 
– Deposição de carne magra 
• Redução 
– Deposição de gordura 
RECRIA E TERMINAÇÃO 
 
RECRIA E TERMINAÇÃO 
• Restrição alimentar 
– Manter o mesmo peso ao abate 
– Redução de 15-20 kg de ração consumida por 
suíno durante a fase de terminação 
 
• Desperdício 
 
Ração farelada 
seca 
Alimentação 
Foto: Sergio Arthur Carvalho 
Ração farelada 
úmida 
Alimentação 
Ração peletizada 
seca 
 Alimentação 
Tipos de comedouros e alimentação 
Alimentação 
Tipos de comedouros e alimentação 
Manual 
Automático 
Alimentação 
 Tipos de comedouros 
Automático 
Conversão alimentar 
Desperdício de ração 
Conversão alimentar 
Desperdício de ração 
 
- Substituição dos comedouros – Não consegue mais 
regular ou é um modelo ruim 
Desperdício diário de ração 
de 5 kg/lote 
 
105 dias/lote 
 
525 kg/lote x R$ 0,50 
 
R$ 262,50/lote 
Conversão alimentar 
Desperdício de ração 
R$ 262,50/baia/lote só com o 
desperdício 
 
 Dúvidas????

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