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MANEJO NUTRICIONAL E ALIMENTAR - SUINOCULTURA 2015

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01/12/2015
1
MANEJO NUTRICIONAL E 
ALIMENTAR
SUINOCULTURA – ZOO.606
Profº. Dalton de Oliveira Fontes
Professor Associado
Departamento de Zootecnia - UFMG
Leitões lactentes, creche, crescimento 
e terminação
INTRODUÇÃO
Qualidade dos 
Ingredientes e 
Forma da Dieta
Formulação 
da Dieta
Aspectos 
Sanitários
Condições
Ambientais
Manejo dos 
Animais
• Conceitos para desenhos nutricionais;
• Pontos chaves para a formulação das dietas;
• Programa de alimentação;
• Atentar-se a fisiologia do animal;
• Ajuste das dietas ao menor custo de produção.
• Melhoramento genético → linhagens modernas;
• ↑Taxa de ovulação.
Foxcroft et al. (2006); Bierhals et al. (2010); Kummer, (2015)
FÊMEAS HIPERPROLÍFICAS
↓ PESO MÉDIO AO NASCER↑Nº LEITÕES NASCIDOS LEVES
BAIXA VIABILIDADE
Fonte:http://www.suinos.com.br/fotos_noticias/f20bb0c187.jpg
Uma das grandes preocupações é com a 
UNIFORMIDADE da leitegada.
LEITÕES LACTENTES
• Avanços na suinocultura;
• Ganhos reais em prolificidade e crescimento;
• Adoção de manejos: ↓variabilidade de peso entre
lotes;
• Oportunidades – zootécnicos, financeiros e
sanitários.
• Foco: matriz de alta produtividade;
• Número de leitões nascidos/parto;
↑ Número de leitões desmamados/porca/ano.
LEITÕES LACTENTES
• Hiperprolificidade;
• Aumento médio de 0,30 leitões nascidos totais/ano –
últimos 5 anos;
• Granjas – desmamados/porca/ano;
• Aumento de 0,66 leitões nascidos totais/ano.
10 melhores granjas:
37 leitões nascidos totais/matriz/ano;
32 desmamados/matriz/ano.
13,5% de perdas entre o nascido total e o 
desmamado
Diferença de 6 desmamados/matriz/ano entre as 
médias e os melhores (25,91 e 31,96 leitões)
LEITÕES LACTENTES
Desenvolvimento
• O tamanho da leitegada está aumentando;
• A produção de leite da porca e o número de tetas não acompanha este
aumento;
• Leitões serão desmamados mais cedo, sem construir grande reservas de
energia.
Consequência
• ↓ MS consumida por leitão, leitão menos preparado para o desmame.
Necessidade
• Oferecer alimento suplementar no início da vida;
• Usar mãe de leite (natural ou artificial);
• Suplementar e recuperar os leitões fracos na maternidade e no desmame.
01/12/2015
2
Parâmetro 2010 2011 2012 2013 2014
Parto/fêmea/ano 2,49 2,50 2,48 2,49 2,46
Nascidos totais 14,36 14,43 14,97 15,07 15,18
Nascidos vivos 13,23 13,33 13,73 13,92 14,03
Mortes na maternidade (%) 6,43 5,61 5,75 6,47 5,24
Desmamados/fêmea/ano 30,85 31,47 31,96 32,29 32,77
Peso ao nascer (kg) 1,35 1,39 1,38 1,37 1,35
Tabela 1. Resultados produtivos das 10 melhores granjas brasileiras nos últimos 5 anos
Fonte: Melhores da suinocultura - AGRINESS, (2015).
O número de leitões desmamados por porca ao ano é considerado 
uma das principais variáveis utilizadas para mensurar a produtividade 
das granjas.
6,22%
LEITÕES LACTENTES
• Crescimento intrauterino retardado (CIUR);
• ↓crescimento e desenvolvimento de embriões e
fetos ou se de seus órgãos durante a gestação, entre
3º e o 45º dia de gestação.
Leitão normal Leitão CIUR
Fonte:McLaren (1985)
Causas: deficiência nutricional 
decorrente da insuficiência
placentária
Adaptação: alterações 
fisiológicas e metabólicas
Animal com CIUR possui órgãos menores (exceto o 
cérebro), - “brain sparing effect”.
Relação peso cérebro: peso fígado (normal <1)
Fonte: Almeida, 2009; Michiels t al. (2013); De Vos et al. (2014)
LEITÕES LACTENTES
• Perda de leitões na maternidade - causas;
• Esmagamentos (20,99%);
• Baixa viabilidade (10,68%);
• Artrite (7,42%);
• Diarreia (6,70%);
• Problemas respiratórios (6,12%).
• Baixo peso ao nascimento;
Baixo peso ao
nascimento
Azevedo et al. (2015)
Leitões com peso ≤ 1,1Kg ao nascer, decorrente do
CIUR, a prevalência destes afeta a rentabilidade do
sistema e contribuem para o aumento na taxa
percentual de mortalidade neonatal – 10-13%.
LEITÕES LACTENTES • Os leitões que nascem com peso inferior a 1,0kg têm
mortalidade na ordem de 40%;
• Demoram mais tempo para a primeira mamada;
• 86 minutos x 38 minutos.
• Os leitões mais pesados ao nascimento;
• Consomem aprox. 30% mais leite que os de baixo
peso;
• Leitão de BP: Síntese proteica reduzida.
• Fibras musculares;
• Baixo peso: menor nº de fibras musculares ou;
• A redução no nº de fibras – ocorre apenas peso
inferior a 800g.
• Perdas de leitões lactentes;
• 3 primeiros dias – esmagamento;
• Estudos: baixa quantidade de leite no trato
gastrointestinal ou ausência de conteúdo.
Fonte: Produção de suínos: teoria e prática (2012).
• Os animais de baixo peso ao nascimento (<1,1kg) são 
mais predispostos a não sobreviverem. 
Fonte: Produção de suínos: teoria e prática (2012).
01/12/2015
3
Fonte: Produção de suínos: teoria e prática (2012).
Menor sobrevivência está 
relacionada com o menor 
consumo de colostro, 
comparado aos pesados.
Leitões BP ao nascerem, 
apresentam queda acentuada 
na t°C corporal logo após o 
parto, que os mais pesados.
Fonte: Produção de suínos: teoria e prática (2012).
Quais as razões para o fornecimento de ração 
na maternidade? 
1. Sobrevivência: leite e produtos à base de leite →
fonte de energia;
2. Promover o crescimento: Ingestão de MS;
3. Adaptação do trato gastrointestinal: fontes fibrosas e
proteicas;
4. Adaptação à dieta sólida;
5. Estímulo do consumo de água.
LEITÕES LACTENTES
• Dietas complexas;
• Dietas formuladas a partir de vários ingredientes
considerados “nobres” devido a sua composição;
• Derivados lácteos;
• Características: ↑ digestibilidade, ↓ efeitos complicadores de
sabor e odor (mudança de dieta);
• Leite em pó, concentrado proteico de soro, lactose cristalina, soro
de leite, etc.
• Alimentação líquida;
• Fornecimento aos animais à ração líquida,
com água ou ingredientes alimentícios
líquidos, que ↓custo com nutrição e mão de
obra e possibilita↓ conversão alimentar.
LEITÕES LACTENTES
Orlando (2009)
LEITÕES LACTENTES
• Características – dieta líquida;
• Soro de leite;
• Proteína isolada de soro de leite;
• Proteína isolada de soja;
• Proteína isolada de batata;
• Farinha de ervilha extrusada;
• Aveia floculada;
• Plasma sanguíneo em pó;
• Levedura de cerveja hidrolisada;
• Óleo de coco, palma, canola e soja;
• Minerais quelatados: Zn, Cr, Se;
• Vitaminas: C;
• Palatabilizantes e acidificantes;
• Nucleotídeos e β-glucanos, glutamina, etc.
LEITÕES LACTENTES
IMPORTÂNCIA DO CONSUMO
• Para cada 1,0kg de consumo de ração por leitegada;
• Corresponde a 1,1kg de peso a mais da leitegada ao
desmame.
• Estudos apontam que:
• GPD máximo com aleitamento materno de 250 a
270g/dia –
• Alimentação artificial láctea;
• Os ganhos de peso podem chegar entre 400 e 500g/dia.
• Estratégia nutricional adequada: busca por consumo de
nutrientes próximo do potencial de ganho.
LEITÕES LACTENTES
01/12/2015
4
Alimentação líquida artificial para leitões dos 2 aos 21 
dias de idade: estudo de fontes de proteínas vegetais e 
do nível de arginina na dieta
Autor: André Ricardo Ebert (Tese de Doutorado)
Orientador: Dr. Alexandre de Mello Kessler – Universidade 
Federal do Rio Grande do Sul
Co-orientador: Dr. Jack Odle – North Carolina State
University
LEITÕES LACTENTES
Avaliação de fontes de proteína vegetais em dietas líquidas artificiais 
fornecidas para leitões dos 2 aos 19 dias de idade
• DELINEAMENTO GERAL
1) 66 leitões cruzados (PIC), dois dias de idade, ambos os sexos, 1,8 kg de peso 
médio
2) Dieta líquida fornecida através de bico de látex (treinamento de hora em 
hora durante 12 horas, para que os leitões aprendessem a mamar sozinhos)
3) Dietas
- T1: controle positivo – CONCENTRADO PROTEICO DE SORO DE LEITE como 
única fonte proteica (SORO)
- T2: T1 parcialmente (31%) substituído pela mistura de proteínas vegetais 
modificadas (PVM-1)
- T3: T1 parcialmente (62%) substituído pela mistura de proteínas vegetais 
modificadas (PVM-2)
- T4: controle negativo – T1 parcialmente (62%) substituído por proteína 
isolada de soja (PIS)
LEITÕES LACTENTES
24
Alimentação líquida artificial para leitõesdos 2 aos 21 dias de 
idade: Estudo de fontes de proteínas vegetais e do nível de 
arginina na dieta
Adaptado de Ebert (2005)
Tabela 8. Desempenho de leitões alimentados com dietas líquidas contendo diferentes
fontes de proteína dos 2 aos 19 dias de idade (Cont.)
Médias seguidas de letras distintas na linha, diferente entre si (P<0,05).
Item Soro PVM-1 PVM-2 PIS Valor de P
Peso Corporal (g)
Dia 2 1826 ± 72 1792 ± 72 1856 ± 72 1813 ± 72 0,934
Dia 9 3147 ± 109c 3525 ± 100bc 3948 ± 100a 3773 ± 110ab <0,001
Dia 16 5503 ± 197b 6398 ± 188a 6904 ± 180a 6645 ± 188a <0,001
Dia 19 6805 ± 244b 7940 ± 211a 8518 ± 211a 8079 ± 210a <0,001
Ganho de peso diário (g/dia)
Dia 2 a 9 189 ± 15c 243 ± 14bc 304 ± 14a 279 ± 15ab <0,001
Dia 9 a 16 349 ± 14b 418 ± 14a 430 ± 13a 436 ± 14a 0,001
Dia 16 a 19 436 ± 22b 510 ± 19ab 541 ± 19a 506 ± 19ab 0,012
Dia 2 a 19 291 ± 13b 359 ± 11a 394 ± 11a 388 ± 13a <0,001
01/12/2015
5
25
Item Soro PVM-1 PVM-2 PIS Valor de P
Consumo diário de ração (g MS/dia)
Dia 2 a 9 163 ± 11b 174 ± 10ab 204 ± 10a 195 ± 11ab 0,058
Dia 9 a 16 362 ± 18b 384 ± 17ab 398 ± 16ab 445 ± 17a 0,014
Dia 16 a 19 521 ± 27 545 ± 24 557 ± 24 562 ± 24 0,706
Dia 2 a 19 295 ± 14b 332 ± 12ab 334 ± 12a 361 ± 15a 0,023
Eficiência alimentar (ganho/consumo)
Dia 2 a 9 1,15 ± 0,06b 1,43 ± 0,06a 1,48 ± 0,06a 1,47 ± 0,06a 0,002
Dia 9 a 16 0,98 ± 0,04 1,10 ± 0,04 1,09 ± 0,04 0,99 ± 0,04 0,139
Dia 16 a 19 0,84 ± 0,05 0,94 ± 0,04 0,98 ± 0,04 0,91 ± 0,04 0,198
Dia 2 a 19 0,99 ± 0,04b 1,10 ± 0,03ab 1,15 ± 0,03a 1,09 ± 0,03ab 0,037
Tabela 8. Desempenho de leitões alimentados com dietas líquidas contendo diferentes
fontes de proteína dos 2 aos 19 dias de idade (Cont.)
Médias seguidas de letras distintas na linha, diferente entre si (P<0,05). Adaptado de Ebert (2005)
SORO: controle positivo, soro de leite como fonte proteica;
PVM-1: proteína de soro de leite parcialmente substituído (aprox.31%) pela mistura de proteínas vegetais modificadas
(proteínas de soja e trigo, processadas para ↑solubilidade);
PVM-2: proteína de soro parcialmente substituída (aprox.62%), pela mistura de proteínas vegetais modificadas;
PIS: controle negativo, com proteína do soro sendo parcialmente substituída (aprox.62%) por proteína isolada de soja.
IMPORTÂNCIA DO CONSUMO
• Rações complexas;
• Níveis de lactose, fontes proteicas de alta qualidade e
carboidratos pré-cozidos;
• Ingredientes de qualidade – uso de palatabilizantes.
• O bom fornecimento, depende:
1. Contato prévio: a partir do 3º dia de vida;
2. Digestibilidade adequada: possibilitando ↑ consumo de
MS;
3. Fracionamento da ração: fornecimento em pequenas
quantidades;
4. Localização do cochinho (frente ↑ até 26%);
5. Número de cochinhos (1x2) - ↑até 30%);
6. Fornecimento de água (↑ até 40%).
LEITÕES LACTENTES
IMPORTÂNCIA DO CONSUMO
LEITÕES LACTENTES
0
100
200
300
0 1 2 3 4 5 6 7
Dias pós desmama
Manutenção = 140 g/dia
Fonte: Mahan, 1991
LEITÕES LACTENTES
MÃE DE LEITE
• Uso de fêmeas adotivas, com produção de leite
significativa;
• Objetivo;
• Desenvolvimento adequado de leitões excedentes.
• Critérios adotados – escolha da mãe de leite;
• Qualidade do aparelho mamário, docilidade das fêmeas,
leitões devem permanecer na própria sala, adequar
bebedouros e comedouros.
LEITÕES LACTENTES
Mais que 13,7 lactentes/matriz
No primeiro dia de vida
• Alternativa ao uso de mães de leite;
• Decks de aleitamento artificial;
• Aquecimento do ambiente e sistema de distribuição de
leite em pequenos comedouros;
• Usado em leitões com mais de 3 dias e capacidade para
até 12 leitões.
Fonte: Produção de suínos: teoria e prática (2012).
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6
• Uso de inúmeros ingredientes utilizados nas
formulações, objetivando que os nutrientes atendam
as exigências da categoria.
• PÉRIODO CRÍTICO E DESAFIADOR;
• Mudança de ambiente (mãe → novos leitões);
• Mudança de dieta (líquida → sólida);
• Sistema digestivo, enzimático e imune – pouco
desenvolvido;
• Limitada capacidade de secreção gástrica;
• Altura de vilosidade e profundidade de cripta;
• Nível elevado de deposição proteica.
CRECHE
ENTRAVE: LIMITADO CONSUMO 
Desafios na 1ª semana após o desmame
• Diminuição da altura de vilosidade;
• Redução da superfície de absorção;
• Maximização do consumo durante a primeira
semana de vida (uso de palatabilizantes)
• Dietas elaboradas com ingredientes de
↑digestibilidade.
Fonte: Schippers Fonte: Schippers
Fo
n
te:h
ttp
s://en
cryp
ted
-tb
n3.gstatic.co
m
/im
ages
CRECHE
CRECHE
Passiva
Ativa
Tempo após nascimento (dias)
St
at
u
s 
im
u
n
it
ár
io
Gráfico 1- Imunidade ativa 
e passiva de leitões
Gráfico 2- Enzimas digestivas 
no leitão até 7 semanas
pH ótimo
Quimosina (renina-leite) → 3,0 e 4,0
Pepsina A → 2,0
Pepsina B pH → 3,0
CRECHE
Figura 1. Alteração das vilosidades após desmame
2 10 21 24 28 35 422 10 21 24 28 35 2 10 21 24 28 35 4242
Desmame – idade (dias)
Estratégias para desenvolvimento de programa nutricional
1. Níveis de aminoácidos;
2. Níveis e fontes de proteínas;
3. Níveis e fontes de carboidratos e gorduras.
ÁCIDOS ORGÂNICOS
• Conceito;
• Gera grupos como derivados dos ácidos carboxílicos,
como os aminoácidos, ácidos graxos, coenzimas.
Potenciais substitutos dos antibióticos.
• Ácidos fracos formados por um grupo carboxílico (C1-
C7) → atividade antimicrobiana.
• Utilizado com provável melhora no aproveitamento dos 
nutrientes da ração;
• Desempenho, epitélio, saúde intestinal, atividade da 
pepsina, redução de microrganismos patogênicos.
• Principais:
• Ácido fumárico, benzoico, butírico, fórmico, cítrico.
CRECHE CRECHE
0
2
4
6
8
10
12
14
16
m
m
o
l/
1
0
0
g
 D
ig
e
s
ta
Lactantes 1 Semana pós-
desmame
4 semanas
pós-desmame
 Ác. Clorídrico Á.G.V. Á. Lático
Fonte: Bolduan et al., 1988
Gráfico 3. Concentração de Ácidos Orgânicos e Ácido Clorídrico (HCL) na
Digesta de Leitões
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7
CRECHE
Item Controle Ácido benzoico EPM Valor de P
Duodeno
AV (µm) 416,28b 465,02a 12,43 <0,05
PC (µm) 181,97a 165,65b 4,09 <0,05
AV:PC 2,32b 2,81a 0,09 <0,05
Jejuno
AV (µm) 338,01 404,68 20,61 0,07
PC (µm) 164,62 148,49 7,40 0,18
AV:PC 2,10b 2,73a 0,09 <0,05
Efeitos da suplementação dietética com ácido benzoico sobre a estrutura 
morfológica e microbiota intestinal em leitões desmamados
Tabela 8. Efeito do ácido benzoico sobre a morfologia do intestino delgado de leitões
Adaptado de Diao et al. (2014) 
Médias seguidas de letras diferentes, na mesma linha, diferem entre si pelo teste T a 5% de probabilidade
EPM: erro padrão da média 
CRECHE
Ingredientes Proteína (%) Lisina (%)
Soja - Proteína Isolada 92.00 5.20
Soja - Concentrado Protéico 65.00 4.20
Soja - Farelo 46% 46.00 3.00
Plasma - Spray Dried 78.00 7.40
Peixe - Farinha 60% 57.00 4.80
Leite – Desnatado 35.00 2.50
Níveis de proteína e aminoácidos de várias fontes proteicas
200
249
299
208
259
100
160
220
280
340
G
a
n
h
o
 d
e 
P
es
o
 (
g
/d
)
AA Peixe Plasma CP Soja CP Soja
Ext
Fontes de Proteína
Tokach et al., 1991
Gráfico 4.Influência da fonte de proteína sobre o ganho de peso de leitões de 7 a 14 dias pós-desmame
CRECHE
FONTE: ZILSTRA et al. (1996)
EFEITO DA DIETA PARA LEITÕES DOS 16 AOS 25 DIAS 
SOBRE O GANHO DE PESO DIÁRIO
PROGRAMA DE FASES
• Programa com várias fases, permite:
• Fornecimento de rações mais complexas,
principalmente nas 2 primeiras fases.
• Fatores que podem influenciar o desempenho:
• Peso à desmama/nascimento;
• Água e ração com acesso disponíveis;
• Ambiência;
• Manejo;
• Medições de peso.
CRECHE
Fonte: Schippers
Fonte: Produção de suínos: teoria e prática (2012).
A escolha de ingredientes 
apropriados é tão importante 
quanto a definição dos níveis 
nutricionais.
Existência de correlação linear 
positiva entre a 
digestibilidade e o consumo 
de ração pelos leitões.
Fonte: Produção de suínos: teoria e prática (2012).
CRECHEINGREDIENTES UTILIZADOS
01/12/2015
8
FORMULAÇÃO: SUINOS 
 
CLIENTE : LPOS - CLIENTE ESPECIAL 
 
 REF. : 
 
 DATA : 3/4/2012 
=========================================================================================
===== 
 INGREDIENTES F O R M U L A S T I P O 
-----------------------------------------------------------------------------------------
----- 
CODIGO N O M E PRECO Pré-1 PRÉ-2 INICIAL I INICIAL II 
-----------------------------------------------------------------------------------------
----- 
110 Milho Moido 8.0 0,480 305,000 470,000 555,000 595,000 
180 Oleo Vegetal 2,300 10,000 10,000 15,000 15,000 
326 Flo.Soja 46/80 0,700 155,000 230,000 240,000 300,000 
606 Acucar Branco 1,900 30,000 40,000 40,000 40,000 
50150 QS 150 7,520 --------- --------- 150,000 --------- 
50250 QUALISUI 250 6,930 --------- 250,000 --------- --------- 
50500 QS 500 5,970 500,000 --------- --------- --------- 
52050 QN Inicial 50 3,790 --------- --------- --------- 50,000 
-----------------------------------------------------------------------------------------
----- 
TOTAL (Kg) 1.000,000 1.000,000 1.000,000 1.000,000 
CUSTO/TONS (R$ ) 3.319,900 2.218,100 1.672,900 795,600 
=========================================================================================
===== 
 ANALISE NUTRICIONAL 
-----------------------------------------------------------------------------------------
----- 
NUTRIENTE UNIDADE VALOR 
-----------------------------------------------------------------------------------------
----- 
Proteina bruta % 20,3320 19,5389 18,5736 18,7426 
E.M. Suinos Kcal/Kg 3.545,7070 3.452,3720 3.404,5520 3.297,3740 
Lisina Total % 1,5548 1,4501 1,3564 1,1679 
Calcio % 0,8053 0,7378 0,7196 0,8077 
Fosforo Total % 0,6605 0,6206 0,6347 0,6386 
=========================================================================================
===== 
 
Níveis de Adição de Gordura em Dietas para Leitões Desmamados
Fases % Razões
Pré-Inicial 1 1 a 6 Controle do Pó
Peletização
Pré-Inicial 2 1 a 6 Controle do Pó
Peletização
Desempenho
Inicial 1 e 2 1 a 6 Controle do Pó
Peletização
Desempenho
CRECHE
Programa de Alimentação para Leitões Desmamados
• Pré-Inicial 2 - (25 a 35 dias de idade)
• Inicial 1 (36 a 49 dias de Idade)
• Inicial 2 (50 a 70 dias de Idade)
• Pré-Inicial 1 - (05 a 24 dias de Idade)
CRECHE
Dieta Pré-Inicial 1 (5 a 24 dias de Idade)
• Lisina (%) 1.60 - 1.80
• Metionina (%) 0.44 - 0.50
• Gordura (%) 4.00 - 6.00
• Soro de Leite (%) 20.00 - 30.00
• Lactose (%) 20.00 - 30.00
• Plasma (%) 5.00 - 7.00
• Fa. Peixe(%) 3.00 - 6.00
• F. Soja (%) 10.00 - 15.00
• Zinco (ppm) 2.000.00 - 3.000.00
CRECHE
Dieta Pré-Inicial 2 (25 a 35 dias de Idade)
• Lisina (%) 1.50 - 1.60
• Metionina (%) 0.42 - 0.46
• Gordura (%) 4.00 - 6.00
• Soro de Leite (%) 20.00 - 30.00
• Lactose (%) 10.00 - 20.00
• Plasma (%) 2.00 - 3.00
• Fa. Peixe(%) 2.00 - 5.00
• F. Soja (%) 15.00 - 20.00
• Zinco (ppm) 2.000.00 - 3.000.00
CRECHE
Inicial 1 (36 a 49 dias de Idade)
• Lisina (%) 1.30 - 1.40
• Metionina (%) 0.36 - 0.39
• Gordura (%) 3.00 - 5.00
• Soro Seco (%) 7.00 - 12.00
• Lactose (%) 5.00 - 8.00
• Farinha de Peixe (%) 3.00 - 5.00
• Zinco (ppm) 1.000.00 - 2000.00
CRECHE
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Inicial 2 (50 a 70 Dias de Idade)
• Lisina (%) 1.20 - 1.30
• Metionina (%) 0.33 - 0.36
• Gordura (%) 3.00 - 6.00
• Soro Seco (%) 0
• Lactose (%) 0
• Farinha de Peixe (%) 0
• Zinco (ppm) 0
*Ingredientes Iguais aos Utilizados em Recria/Terminação
CRECHE
Cuidados no Início da Alimentação na Creche
• Prepare a creche e depois desmame e aloje os leitões;
• Cuidados com os horários do desmame;
• Cuidados com a temperatura ambiental e de conforto;
• Ração;
• Água.
CRECHE
Fonte: Arquivo pessoal - Clarice
Início da Alimentação na Creche - Ração
Estimular o consumo de ração:
• Leitões precisam encontrar facilmente a ração;
• Comedouros - Adequados e de fácil acesso;
• Ter sempre ração disponível;
• Forma física da ração (farelada/peletizada/líquida);
• Granulometria da ração.
• Ajudar os leitões refugos no consumo de ração.
CRECHE RELAÇÃO ENTRE CONSUMO DE MATÉRIA-SECA DIÁRIO E 
ALTURA DO VILO AO LONGO DO INTESTINO DELGADO
Fonte: PLUSKE et al. (1993)
EFEITO DA DESMAMA ENTRE 3 E 4 SEMANAS SOBRE O 
CONSUMO VOLUNTÁRIO DE EM DOS LEITÕES
Fonte: LE DIVIDICH e SÉVE (2000)
Características Desejáveis de Uma Ração
• Estar sempre fresca;
• Estar sempre limpa;
• Ter boa palatabilidade;
• Ter alta digestibilidade;
• Ter granulometria adequada.
CRECHE
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10
Início da Alimentação na Creche - Água
• Leitões Precisam Encontrar Facilmente a Água;
• Ajustar a Altura do Bebedouro.
• Desmame aos 21 dias:
• Cons. de Água (ml/d)=302,43+1,8244 x Cons. Ração (g/d)
• Desmame aos 14 dias:
• Cons. de Água (ml/d)=172,79+2,2219 x Cons. Ração (g/d)
CRECHE
Início da Alimentação na Creche - Água
• Bebedouro – Chupeta;
• Adequado aos Leitões;
• Pressão da Água Não Deverá Ser Elevada;
• Fácil Acesso Logo nas Primeiras Horas Pós-Desmame;
• Permitir que o Bebedouro Goteje;
• Ajustar a Altura do Bebedouro.
CRECHE
Programas de alimentação utilizados na creche
Fonte: Produção de suínos: teoria e prática (2012).
CRECHE
MANEJO ALIMENTAR E SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO
Fonte: Produção de suínos: teoria e prática (2012).
• Finalidades do processamento dos alimentos:
– Alterar a forma física e/ou tamanho de partículas;
– Conservar o alimento;
– Aumentar a aceitabilidade e/ou digestibilidade;
– Modificar a composição nutricional;
– Eliminar elementos tóxicos, etc.
• Melhorar a eficiência dos animais.
PROCESSAMENTO DAS RAÇÕES
CRECHE
• Processamento térmico de ração que combina altas
temperaturas em espaços de tempo, com a inclusão de
vapor na ração farelada.
– ↑ digestibilidade da ração pela gelatinização do
amido.
– ↓ desperdícios de ração;
– ↓ pulverulência;
– ↓ segregação dos ingredientes da dieta;
– ↑ palatabilidade.
PROCESSAMENTO DAS RAÇÕES - PELETIZAÇÃO
CRECHE
DESVANTAGEM: ↑CUSTO EM RELAÇÃO À FARELADA
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• Tamanho de partícula adequado:
– Utilização mais eficiente da dieta;
– Melhora o desempenho dos suínos;
– Minimiza a excreção de nutrientes.
• ↓ tamanho da partícula = ↑ área da superfície do
grão;
– ↑ exposição às enzimas digestivas e aos nutrientes;
• ↓ ↓ ↓ tamanho das partículas;
– ↑ úlcera gástrica;
– Pontes de ração = pioram o escoamento em canos e silos.
GRANULOMETRIA DAS RAÇÕES
CRECHE
GRANULOMETRIA DAS RAÇÕES
• Nutricionistas: Fina (↑superfície de contato dos
nutrientes com as enzimas digestivas);
• Indústria: Grossa (↑ eficiência em tonelada/hora de
produção).
O uso prolongado de dietas 
muito finas pode favorecer o 
desenvolvimento de úlceras.
Fonte: Produção de suínos: teoria e prática (2012).
Fina Média Grossa
Fonte: http://images.engormix.com/P_articles/1862_448.jpg
>1mm0,5-1mm<0,5mm
CRECHE
Fonte: Arquivo pessoal.
Fonte: Arquivo pessoal.
T3 - Peneira 1.2 mm Micro pélete T4 - Peneira 2.5 mm Pélete de 4.0 
mm
Fonte: Arquivo pessoal.
T5 - Peneira 2.5 mm pélete de 4.0 
mm, triturado
Tabela 7. Peso aos 37 dias (P37d), ganho de peso diário (GPD), consumo médio diário
(CMD) e conversão alimentar (CA) de leitões alimentados com rações de diferentes
formas físicas e tamanhos de partículas
Tratamentos
FF
-
FG
-
MP
2,2mm
PL
4,0mmPT
4,0mm CV (%) EPM P
Peneira 1,2mm 2,5mm 1,2mm 2,5mm 2,5mm
Período 23-37d
P37d (kg) 10,13 9,62 10,26 10,46 10,21 6,06 0,25152 0,1847
GPD (kg/dia) 0,249 0,212 0,258 0,272 0,254 17,75 0,01814 0,1924
CMD (kg/dia) 0,291 0,264 0,265 0,278 0,272 15,83 0,01770 0,8042
CA (kg/kg) 1,18 b 1,26 c 1,02 a 1,02 a 1,08 a 6,09 0,02749 <0,0001
Médias seguidas com letras distintas na mesma linha diferem (P<0,05) pelo teste Student-Newman-Keuls;
CV = Coeficiente de variação;
EPM = Erro padrão médio;
FF: Farelada fina em peneira de 1.2mm; FG: farelada grossa em peneira de 2.5mm; MP: micropélete de 2.2mm; PL: peletizada com pélete de
4.0mm e PT: peletizada com pélete de 4.0mm e triturada.
404μm x 457μm
6,78%
Média = 1,03
FG = 22,33%
FF = 14,56%
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Peso aos 51 dias (P51d), ganho de peso diário (GPD), consumo médio diário (CMD) e
conversão alimentar (CA) de leitões alimentados com rações de diferentes formas
físicas e tamanhos de partículas
Tratamentos
FF
-
FG
-
MP
2,2mm
PL
4,0mm
PT
4,0mm CV (%) EPM P
Peneira 1,2mm 2,5mm 1,2mm 2,5mm 2,5mm
Período 23-51d
P51d (kg) 16,40 b 16,55 b 17,88 a 18,31 a 17,21 a 6,78 0,47814 0,0383
GPD (kg/dia) 0,348 b 0,353 b 0,401 a 0,416 a 0,377 a 11,03 0,01708 0,0385
CMD (kg/dia) 0,460 0,465 0,462 0,493 0,459 10,90 0,02081 0,7556
CA (kg/kg) 1,32 b 1,32 b 1,15 a 1,19 a 1,22 a 4,48 0,02267 <0,0001
Médias seguidas com letras distintas na mesma linha diferem (P<0,05) pelo teste Student-Newman-Keuls;
CV = Coeficiente de variação;
EPM = Erro padrão médio;
FF: Farelada fina em peneira de 1.2mm; FG: farelada grossa em peneira de 2.5mm; MP: micropélete de 2.2mm; PL: peletizada com pélete de
4.0mm e PT: peletizada com pélete de 4.0mm e triturada.
402μm x 532μm
NS
- Xing et al. (2004); Medel et al. (2000) = Maior GPD para dietas peletizadas.
Peletizadas x Fareladas
1,19 x 1,32
10,92%
Peletizada x Farelada
16,47Kg x 17,80Kg (8,0%)
0,351Kg x 0,398Kg (13,39%)
Frequência de arraçoamento
• A mudança de alimentação (líquida → sólida),
contribui para alterações – estímulo do consumo;
• Últimos 3 dias pré-desmame: fornecer dieta da fase 1
da creche;
• Ao desmame: mexer nos comedouros;
• Arraçoamento: 5 a 7 vezes/dia.
• Horário: entre às 10:00 e 16:00 horas;
• Pico de secreção de insulina.
CRECHE
RECUPERAÇÃO DE LEITÕES NA CRECHE
• Forma de fornecimento da ração;
• Influencia o consumo nas primeiras semanas após o
desmame.
• Leitões que recebem alimentação líquida nas
primeiras duas semanas após-desmame;
• ↑altura de vilosidades.
• “Papinhas” – dietas pré-inicial ou pré-
maternidade misturadas com água;
• Fornecida nos primeiros 3 a 5 dias pós-desmame;
↓estresse, ↑consumo e possibilita maior hidratação.
CRECHE
• Uso de alimento diferenciado com alta
digestibilidade na forma de papinha, o que estimula
o consumo e aumenta a palatabilidade.
Fonte: Schippers
Fonte: Schippers
Fonte: Schippers
• Manejo da papinha:
1. Como as dietas usadas nas papinhas são ricas em
carboidratos e de fácil degradação, devem ser
oferecidas em pouca quantidade, suficiente para o
consumo cerca de 5 a 10min e várias vezes ao dia;
• 5 a 7 vezes pela manhã e a tarde.
2. Relação de água:ração;
• 2,7L de água para cada quilograma de ração.
3. Para evitar o estresse, fornecer em conjunto com o
comedouro de ração seca.
Fonte: Schippers
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Fonte: Schippers
Fonte: Schippers
• Representam 70% dos animais da granja e são
responsáveis por 60% da ração consumida;
• Animal não-ruminante com hábitos diurnos;
• Sistema termorregulador pouco desenvolvido;
• < quantidade de glândulas sudoríparas;
• Passa 80 a 90% do tempo descansando;
• Consome mais ração das 6 às 9 horas da manhã.
CRESCIMENTO
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS – SUÍNO EM CRESCIMENTO
•Saltando 2%
•Comendo 9%
•Bebendo 1%
•Descansando 88%
• Suíno em crescimento;
• Retenção de N → deposição de carne na carcaça;
• Necessidade varia com genética, peso corporal, tipo
sexual e ambiente (T°C, status sanitário, etc.).
• Exigências são obtidas através de experimentos de
desempenho;
• Limitações (tempo-dependente e conduzidos em
condições específicas).
Podem ser insuficientes e pouco 
flexíveis para otimizar o 
desempenho dos animais 
(Constante atualização)
CRESCIMENTO
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS – SUÍNO EM CRESCIMENTO
• LISINA
• 1º aminoácido limitante para suínos;
• Métodos utilizados;
• Dose-resposta, Método fatorial.
• Expressos: % de ração, g/dia, g/unidade de energia
dietética, g/unidade de proteína depositada, g/kg de PC
ou g/kg de PM.
• Exigências representam: necessidades de mantença +
retenção proteica;
• O ganho de peso é representado pela deposição de
proteína no tecido magro.
Fonte:http://www.br.all.biz/img/br/catalog/75590.jpeg
CRESCIMENTO
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS – SUÍNO EM CRESCIMENTO
CRESCIMENTO
CURVA DE CRESCIMENTO DOS SUÍNOS
GPD
Crescimento
Acelerado
GORDURA
CARNE MAGRA
1,5 50 100 KG
Crescimento
Estabilizado
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CRESCIMENTO
GANHO DE TECIDO MUSCULAR E LIPÍDICO DE ACORDO COM A IDADE
1000
10
20
30
40
50
60
70
80
200 300 400 500
Dias
Proteínas
Lipídios
M
a
s
s
a
 
p
r
o
t
e
i
c
a
 
e
 
l
i
p
í
d
i
c
a
 
(
k
g
)
CRESCIMENTO
FORMULAÇÃO: SUINOS 
 
CLIENTE : LPOS - CLIENTE ESPECIAL 
 
 REF. : 
 
 DATA : 3/4/2012 
============================================================================================== 
 INGREDIENTES F O R M U L A S T I P O 
---------------------------------------------------------------------------------------------- 
CODIGO N O M E PRECO Crescime Term I Term II 
---------------------------------------------------------------------------------------------- 
110 Milho Moido 8.0 0,480 663,500 708,000 666,750 
326 Flo.Soja 46/80 0,700 300,000 255,000 295,000 
600 Sal Refinado 0,348 --------- --------- 5,000 
601 Sal Refinado (e 0,480 5,000 5,000 --------- 
611 Calcario Calc.3 0,060 13,000 14,500 14,000 
622 Fosf Bicalcico 1,470 13,500 12,500 13,000 
792 L - Lisina HCl 5,410 --------- --------- 1,000 
825 Pay-Lean 20 61,000 --------- --------- 0,250 
53025 QUALIMIX CT 3,070 5,000 5,000 5,000 
---------------------------------------------------------------------------------------------- 
TOTAL (Kg) 1.000,000 1.000,000 1.000,000 
CUSTO/TONS (R$ ) 566,855 555,335 584,240 
============================================================================================== 
 ANALISE NUTRICIONAL 
---------------------------------------------------------------------------------------------- 
NUTRIENTE UNIDADE VALOR 
---------------------------------------------------------------------------------------------- 
Proteina bruta % 19,1080 17,3940 18,9990 
E.M. Suinos Kcal/Kg 3.228,4740 3.232,4490 3.227,2810 
Lisina Total % 1,0441 0,9257 1,1095 
Calcio % 0,9285 0,9507 0,9533 
Fosforo Total % 0,5811 0,5471 0,5694 
============================================================================================== 
 
TERMINAÇÃO
FATORES QUE AFETAM A EXIGÊNCIA NUTRICIONAL DE SUÍNOS
Exigências nutricionais
• Genética;
• Sexo;
• Status imunológico;
• Repartidores de nutrientes. Padrão de consumo
• Temperatura ambiental;
• Densidade de animais;
• Sistema de alimentação;
• Processamento;
• Instalações.
Variáveis que afetam o desempenho dos suínos
TERMINAÇÃO
GENÓTIPO
Atualmente:
↓ gordura em 35%,↓ colesterol em 10%, ↓calorias em 14%, ↑ carne magra 
em 20%
TERMINAÇÃOGENÓTIPO
• Pontos importantes para o melhoramento genético:
– Redução da gordura da carcaça;
– Melhoria da eficiência alimentar;
– Favorecimento do tecido magro.
TERMINAÇÃO
GENÓTIPO
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• ≠ linhagens apresentam:
– ≠ comportamentos ingestivo;
– ≠ desempenho;
– ≠ exigências;
– ≠ formulações (concentração de nutrientes).
Suínos de alto potencial genético = ↓ CMD
Suínos de baixo potencial genético = ↑ CMD
TERMINAÇÃO
GENÓTIPO
TERMINAÇÃO
GENÓTIPO
• Ainda dentro de uma mesma linhagem, há diferença nas
exigências.
TERMINAÇÃO
GENÓTIPO
• 4 diferentes sexos entre suínos:
– Machos inteiros;
– Fêmeas;
– Machos castrados;
– Machos imunocastrados.
Diferença no CMD e taxa de crescimento entre sexos;
Fases de crescimento e terminação.
Diferenças entre os sexos está
ligada aos hormônios sexuais,
qualitativa e quantitativamente.
Deposição de carne magra:
MC < F < MI
TERMINAÇÃO
SEXO
• MC = ↑ CMD, ↑ GPD, ↓ EA, ↓ %CM;
• Fêmea = ↓ CMD ↓ ET;
• Como consequência desse padrão de consumo e composição
de carcaça, MI e fêmeas serão mais exigentes
nutricionalmente do que MC.
TERMINAÇÃO
SEXO
TERMINAÇÃO
SEXO
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TERMINAÇÃO
SEXO
• Alimentação separada por sexo = boa estratégia
– Uso do espaço do galpão mais eficiente;
• MC atingem peso de mercado mais rápido do que
fêmeas;
• Baias serão desocupadas mais cedo;
• Maior número de animais produzidos com o
mesmo espaço.
• Análises econômica.
TERMINAÇÃO
SEXO
• Interação sistema imunológico - nutrição
– Importante para a formulação de rações;
• Afetam a produtividade de duas maneiras:
– Resposta imune ao micro-organismo;
• ↓ crescimento e altera o metabolismo;
– Imunocompetência dos animais
• ↑ resistência às doenças infecciosas.
TERMINAÇÃO
STATUS IMUNOLÓGICO
• Resposta imunológica é iniciada pela liberação de
citocinas;
– Ativam componentes celulares e humorais do sistema
imune;
– Nutrientes desviados de funções produtivas (tecido
magro);
– Direcionam-se ao sistema imunitário.
• Alterações metabólicas:
• ↑ taxa do metabolismo basal = ↑ utilização de
carboidratos = ↑ as necessidades de energia.
– A glicose é desviada para tecidos periféricos e para os
tecidos responsáveis pela resposta imunológica.
TERMINAÇÃO
STATUS IMUNOLÓGICO
• A zona térmica de conforto na terminação:
– 13°C no limite inferior;
– 24°C no limite superior.
Em ambas há alteração das exigências.
A cada °C de aumento de 
temperatura
↓ CMD em 55g
Estratégia: Dietas com 
baixa proteína (↓ IC)
TERMINAÇÃO
TEMPERATURA AMBIENTE
TERMINAÇÃO
TEMPERATURA AMBIENTE
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TERMINAÇÃO
TEMPERATURA AMBIENTE
• < 13°C;
– Incluir alimentos com alto IC;
– alimentos fibrosos, proteínas naturais dos alimentos;
– formular rações com baixa densidade energética;
• > 24°C;
– Incluir alimentos com baixo IC;
– Inclusão de óleos para adensamento da dieta;
– Exatamente o contrário do estresse por frio.
TERMINAÇÃO
TEMPERATURA AMBIENTE
TERMINAÇÃO
TEMPERATURA AMBIENTE
• Redução de PTN com suplementação de AA’s;
– Melhora taxa de crescimento;
• Suplementação com óleos;
– Melhora a eficiência alimentar;
• Ambas reduzem IC.
• Opção para manejo alimentar sob estresse calórico:
– Fornecer rações úmidas ou líquidas;
– Facilidade de ingestão.
• Custo com alimentação = 70-80%;
• 60% - Custos de alimentação com recria/terminação;
• Perfil de crescimento;
• Curva de crescimento;
• Melhorias na CA da categoria;
• Vantagens na produção de suínos de alto peso;
• 100 a 130kg;
• Desvantagem: Carcaça com mais gordura.
TERMINAÇÃO
CURVA DE ALIMENTAÇÃO E CRESCIMENTO NA FASE DE TERMINAÇÃO
Crescimento = Deposição proteica + Deposição lipídica
TERMINAÇÃO
FORMULAÇÃO: SUINOS 
 
CLIENTE : LPOS - CLIENTE ESPECIAL 
 
 REF. : 
 
 DATA : 3/4/2012 
============================================================================================== 
 INGREDIENTES F O R M U L A S T I P O 
---------------------------------------------------------------------------------------------- 
CODIGO N O M E PRECO Crescime Term I Term II 
---------------------------------------------------------------------------------------------- 
110 Milho Moido 8.0 0,480 663,500 708,000 666,750 
326 Flo.Soja 46/80 0,700 300,000 255,000 295,000 
600 Sal Refinado 0,348 --------- --------- 5,000 
601 Sal Refinado (e 0,480 5,000 5,000 --------- 
611 Calcario Calc.3 0,060 13,000 14,500 14,000 
622 Fosf Bicalcico 1,470 13,500 12,500 13,000 
792 L - Lisina HCl 5,410 --------- --------- 1,000 
825 Pay-Lean 20 61,000 --------- --------- 0,250 
53025 QUALIMIX CT 3,070 5,000 5,000 5,000 
---------------------------------------------------------------------------------------------- 
TOTAL (Kg) 1.000,000 1.000,000 1.000,000 
CUSTO/TONS (R$ ) 566,855 555,335 584,240 
============================================================================================== 
 ANALISE NUTRICIONAL 
---------------------------------------------------------------------------------------------- 
NUTRIENTE UNIDADE VALOR 
---------------------------------------------------------------------------------------------- 
Proteina bruta % 19,1080 17,3940 18,9990 
E.M. Suinos Kcal/Kg 3.228,4740 3.232,4490 3.227,2810 
Lisina Total % 1,0441 0,9257 1,1095 
Calcio % 0,9285 0,9507 0,9533 
Fosforo Total % 0,5811 0,5471 0,5694 
============================================================================================== 
 
01/12/2015
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• Linhagens genéticas atuais:
• ↑ capacidade de CMD;
• ↑ taxa de deposição muscular na carcaça;
• Em determinada idade (70kg):
• Estabilização da deposição muscular;
• ↑ taxa de deposição lipídica.
TERMINAÇÃO
ESTRATÉGIAS DE AJUSTE DE CURVAS – RESTRIÇÃO ALIMENTAR
70kg de peso vivo
Melhor fase para início de uma restrição alimentar.
Aumento na inclinação da curva de deposição de gordura.
• Restrição Qualitativa
• Redução na concentração de nutrientes;
• Inclusão de fibra;
• Ingredientes de baixa digestibilidade.
• Restrição Quantitativa
• Restrição do volume fornecido.
TERMINAÇÃO
ESTRATÉGIAS DE AJUSTE DE CURVAS – RESTRIÇÃO ALIMENTAR
• Alimentação por fases:
• Ajuste à evolução das exigências nutricionais;
• ↑ nº de fases = ↑ adequação da curva de
crescimento.
• Fases delimitadas por período semanais:
• Práticas;
• Permitem bom ajuste das curvas às exigências;
• Bom ajuste das intervenções sanitárias no manejo.
TERMINAÇÃO
ESTRATÉGIAS DE AJUSTE DE CURVAS – FASE E SEXO 
• Alimentação por sexos separados:
• Macho castrado = ↑ consumo, em relação às F e MI;
• Baixa concentração de hormônios esteroides.
• Redução do efeito anabólico.
TERMINAÇÃO
ESTRATÉGIAS DE AJUSTE DE CURVAS – FASE E SEXO 
• Combinação fisiológica desfavorável;
• Pior distribuição no ganho tecidual;
• Macho castrado = ↑ tecido gorduroso, em relação às F e MI.
• Alimentação à vontade;
• Livre acesso ao alimento;
• Consumo de acordo com as necessidades energéticas;
• ↓ [energia] = ↑ CMD ou ↑ [energia] = ↓ CMD;
• ↑ taxa de crescimento;
• Desequilíbrio entre deposição proteica e lipídica.
• Vantagem: Baixo custo!!!
TERMINAÇÃO
MANEJO ALIMENTAR E SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO -
ARRAÇOAMENTO 
• Alimentação controlada;
• Ração à vontade várias vezes ao dia;
• Programa alimentar pré-estabelecido;
• Visa estimular o consumo dos animais, melhorar o
desempenho e aumentar a eficiência de deposição
de CM.
• Maistrabalhoso;
• Ideal para alimentação segundo curvas de
crescimento e consumo.
TERMINAÇÃO
MANEJO ALIMENTAR E SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO -
ARRAÇOAMENTO 
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• Alimentação restrita
Restrição Quantitativa
TERMINAÇÃO
MANEJO ALIMENTAR E SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO -
ARRAÇOAMENTO 
• Alimentação restrita Restrição Qualitativa
A restrição alimentar provavelmente é mais eficiente em suínos que 
possuam alto padrão de consumo e baixo potencial de deposição de 
carne na carcaça.
TERMINAÇÃO
MANEJO ALIMENTAR E SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO -
ARRAÇOAMENTO 
• Β- agonistas;
• Denominados catecolaminas sintéticas – com
mecanismos de ação semelhante a adrenalina e
noradrenalina.
• Modo de ação;
• Modifica o metabolismo animal, direcionado os
nutrientes para melhor desempenho e características de
carcaça.
Fonte:http://www.redeto.com.br/
Fonte:https://c1.staticflickr.com/3/2627/4098057738_b80125136b.jpg
TERMINAÇÃO
REPARTIDORES DE NUTRIENTES
Clembuterol;
Salmutamol;
Terbutalina;
Cimaterol;
Ractopamina.
• Uso;
• Aprovado para suínos em 1999 (EUA, BR, etc.);
• Administrada na fase de terminação – quando capacidade
de retenção de proteína é menor.
• Ação hipertrófica;
• Mediada pelo IGF, atua estimulando a síntese de proteína
miofibrilar;
• Inibe a ligação da insulina no receptor adrenérgico dos
adipócitos;
• Reduz o tamanho e não o número de adipócitos;
• Reduz o teor de gordura, associado com o ↑ teor de água e
proteína.
TERMINAÇÃO
REPARTIDORES DE NUTRIENTES
• Curto período de ação;
• Maiores respostas nos primeiros 14 dias.
• Inclusão;
• Ganho de peso → 5ppm;
• Maximização de deposição de carne magra e
aproveitamento da ração → 10 a 20ppm.
• Resíduo;
• Insignificante – eliminação urinária (até 88%).
TERMINAÇÃO
REPARTIDORES DE NUTRIENTES
Para otimização dos efeitos é necessário corrigir os níveis de 
aminoácidos (lisina). 
Aumento da concentração e deposição aumentam de 6,8% para 7,15%.
OBRIGADO!
Prof. Dalton de Oliveira Fontes
Departamento de Zootecnia
Escola de Veterinária da UFMG
daltonfontes@ufmg.br
SUINOCULTURA – ZOO.606

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