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CADERNO PEDAGÓGICO 1º AO 6º ANO RODA DE LEITURA GERÊNCIA DE LEITURA 1º AO 6º ANO CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 2023 GERÊNCIA DE LE ITURA C A D E R N O P E D A G Ó G IC O R O D A D E L E IT U R A 1 O A O 6 O A N O CÍRCULO DE LEITURA Olá, professor! Neste material, antes das sugestões de atividades propostas para cada ano de escolaridade, anexamos um quadro com as habilidades a serem trabalhadas em conjunto com os professores de sua escola, durante os Bimestres. Acreditamos na importância de tais informações estarem mais acessíveis à sua prática. Assim, ao construir seu planejamento ou plano de ação, você poderá visualizar e destacar com mais facilidade as habili- dades desenvolvidas e trabalhadas. Gostaríamos muito de estreitar nossa interação. Assim, ao final deste ca- derno, há um espaço reservado para trocarmos ideias, experiências e para serem relatadas outras habilidades específicas, referentes à BNCC, que foram trabalhadas por você durante o desenvolvimento das ativida- des propostas. Queremos enriquecer cada vez mais este material com as suas contribuições. Vamos construir juntos! Atenciosamente, Coordenadoria de Ensino Fundamental Gerência de Leitura É com imensa alegria que trazemos esta novidade para você: o Caderno Pedagógico Roda e Círculo de Leitura, a fim de orientar, formar e auxiliá-lo na prática pedagógica junto aos estudantes da Rede Municipal Carioca. Sabemos que você é quem mais conhece os estudantes, e possui experiência e formação para realizar um trabalho de excelência. Por isso, o objetivo deste material é ser um ponto de partida para novas ideias e práticas leitoras. Sua utilização não precisa acontecer de forma linear e suas contribuições para o material serão muito bem-vindas. Então, deixe a sua criatividade fluir e acrescente suas ideias! Nas primeiras páginas deste caderno você encontrará algumas dire- trizes teóricas e metodológicas que permeiam a práxis das Salas de Leitura, trazendo habilidades presentes na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Contamos com sua parceria para acrescentar ou- tras habilidades trabalhadas por vocês. Este caderno também contém sugestões de atividades com diferentes gêneros textuais, levando em conta a transversalidade dos processos de aprendizagem. Nesse sentido, acreditamos que seu repertório, sua tra- jetória profissional e seu diferencial sejam de grande valor para alcan- çarmos nossos objetivos. Nosso desejo é que você seja o protagonista desse processo, junto com seus estudantes. CARLA ANDREA DIAS CELESTINO SAULO MARCOS ALBUQUERQUE ARAUJO JUNIOR FABIANA DE OLIVEIRA CABRAL PEREIRA GISELE MACHADO AZEVEDO COORDENADORIA DE ENSINO FUNDAMENTAL MARIZE DE SOUZA CELESTINO MARTHA ROCHA GUIMARÃES GERÊNCIA DE LEITURA MARIZE DE SOUZA CELESTINO MARTHA ROCHA GUIMARÃES MARCIA ROMUALDO DA SILVA LEVY REVISÃO TÉCNICA E ORTOGRÁFICA ALDENIRA MOTA DO NASCIMENTO ANA CAROLINA SALEM BELLO ELAINE ALVES E SANTOS FABIANA FLORÊNCIO DOS SANTOS FÁTIMA REGINA DOS SANTOS FRANÇA GISELE MACHADO AZEVEDO GUSTAVO OLIVEIRA DE CASTRO JAN CARLOS DA SILVA JANAÍNA DE SOUZA DO NASCIMENTO LILIAN DE SOUZA WENDORFF FRITZ JACQUES LUCÍLIA DE JESUS LOPES NÁDIA JOSÉ ZIADE ROSIANE NASCIMENTO SILVA FERREIRA DE SOUZA ROSA NOGUEIRA VALÉRIA MONTEIRO PREZA VANESSA PEEIRA CIRINO RODRIGUES ELABORAÇÃO E REVISÃO ORTOGRÁFICA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO EDUARDO PAES PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO RENAN FERREIRINHA CARNEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO ADRIANO CARNEIRO GIGLIO SUBSECRETARIA DE ENSINO MULTIRIO PAULO ROBERTO MIRANDA PRESIDÊNCIA ROSÂNGELA DE FÁTIMA DIAS DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS EDUARDO GUEDES DIRETORIA DE MÍDIA E EDUCAÇÃO SIMONE MONTEIRO ASSESSORIA DE ARTICULAÇÃO PEDAGÓGICA MARCELO SALERNO ALOYSIO NEVES ELIZA RIZO DANIEL NOGUEIRA TATIANA VIDAL ANTÔNIO CHACAR FRATA SOARES ANDRÉ LEÃO EDUARDO DUVAL NÚCLEO DE ARTES GRÁFICAS E ANIMAÇÃO IMPRESSÃO ZIT GRÁFICA E EDITORA IMPRESSÃO CONTATOS E/SUBE – GERÊNCIA DE LEITURA Telefones: 2976-2318 / 2976-2319 smeleitura@rioeduca.net SUMÁRIO COMPONENTES CURRICULARES Introdução • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 07 Roda de leitura / Círculo de Leitura • • • • • • • • • • • • • 10 Estratégias de Leitura • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 14 Oficina de Leitura • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 18 Objetivos gerais dos referidos componentes curriculares • • • • • 20 Eixos das áreas de linguagem • • • • • • • • • • • • • • • • 21 Roda de Leitura • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 26 Estrutura geral • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 30 Círculo de Leitura • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •222 Estrutura geral • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 225 1º ANO Habilidades do 1° ano • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 32 A lagarta comilona • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 34 O pássaro sem cor • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 39 Os pássaros e os medos • • • • • • • • • • • • • • • • • • 43 O urso rabugento • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 48 Bom dia, todas as cores • • • • • • • • • • • • • • • • • • 55 A ovelha rosa da dona Rosa • • • • • • • • • • • • • • • • • 60 Rápido como um gafanhoto • • • • • • • • • • • • • • • • 65 A cor de Caroline • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 69 2º ANO Habilidades do 2° ano • • • • • • • • • • • • • • • • • • 76 A verdadeira história de Chapeuzinho Vermelho • • • • • • • • • 78 O Grúfalo • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 85 Bento vento, Bia ventania • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 90 O lobo voltou! • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 95 A fantástica máquina dos bichos • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 100 João e o pé de feijão • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 105 3º ANO Habilidades do 3° ano • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 111 A teia das águas • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 113 Bruxa, bruxa, venha a minha festa • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 118 O carteiro chegou • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 125 Os cacarecos do seu Maneco • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 131 Ou isto ou aquilo • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 136 Jabuti sabido e macaco metido • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 141 4º ANO Habilidades do 4° ano • • • • • • • • • • • • • • • • • • 147 Kiriku e a feiticeira • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 149 Contos africanos para crianças brasileiras • • • • • • • • • • • 155 Pequenodicionário poético-humorístico ilustrado • • • • • • • • 161 Nina África • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 167 Ponto de tecer poesia • • • • • • • • • • • • • • • • • • 175 5º ANO Habilidades do 5° ano • • • • • • • • • • • • • • • • • • 180 Viagem ao centro da terra • • • • • • • • • • • • • • • • • 182 Rosalina: a pesquisadora de homens • • • • • • • • • • • • • 188 Mitos, contos e lendas • • • • • • • • • • • • • • • • • • 195 Cante lá que eu canto cá • • • • • • • • • • • • • • • • • 201 O rei preto de Ouro Peto • • • • • • • • • • • • • • • • 209 Bisa Bia, Bisa Bel • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 214 6º ANO Habilidades do 6° ano • • • • • • • • • • • • • • • • • • 227 Carmen, a grande pequena notável • • • • • • • • • • • • •229 Para gostar de ler – crônicas 4 • • • • • • • • • • • • • • • 235 HQ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 241 Contos indígenas brasileiros • • • • • • • • • • • • • • • 250 VAMOS CONVERSAR? • • • • • • • • • • • • • • • • • • 257 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • • • • • • • • • • • • • • •258 SUMÁRIO DOCUMENTO ORIENTADOR Introdução Objetivos Eixos da Área de Linguagens Roda de Leitura Estratégias de Leitura Estratégias de Aprendizagem Círculo de Leitura Práticas de Leitura 6 CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 7 Introdução As transformações sociais pelas quais passamos, resultantes dos atu- ais processos de globalização, somados ao surgimento de novas tec- nologias de comunicacão e informação, modificaram profundamente nossa forma de ser e de nos relacionar. “De uma sociedade tipográfica (a partir do séc. XIV), que se baseava preferencialmente no uso da linguagem verbal reproduzida em mídias impressas, como livros, jornais,revistas,tablóides, informativos etc., passamos para uma sociedade tipográfica digital pós-moderna cuja produção de senti- do assenta-se em usos complexos e variados de modos semióticos, tais como fala, gestos, olhar, etc., processo este que potencializa a construção de significados em sala de aula” (MENDONÇA et al, 2018). Com base nesse pressuposto, apresentamos este documento com o objetivo de ampliar o repertório textual e ser fio condutor do tra- balho desenvolvido nas escolas públicas mu- nicipais do Rio de Janeiro, nos componentes curriculares: Círculo de Leitura e Roda de Leitura. Para tanto, faremos uso da metodologia de Círculos de Leitura, defendida por COSSON (2014) e YUNES (1999). Ambos autores propõem o ensino sistematizado da leitura dos diversos gêne- ros textuais literários canônicos (como os clássicos) e contem- porâneos como contos, crônicas, poemas, romances, fábulas etc., com o apoio de outros gêneros, tais como: anúncios pu- blicitários, charges, tirinhas, cartazes, cordel, letras de música, filmes etc. O ato de ler auxilia no desenvolvimento das habilidades de produção textual e análise linguística do texto. Quando o estudante adquire o hábito de leitura, amplia-se o seu horizon- te cultural, pois tende a favorecer a interpretação de textos (literários e não literários), uma vez que o uso de recursos e estratégias discursivas passam a compor o universo linguístico do leitor. Dessa forma, o estudante torna-se sujeito-leitor ativo e interferente na leitura e, consequentemente, na escrita pro- tagonizada por ele. 8 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA É neste contexto que remetemos o mediador/professor para o papel da mediação, a fim de desenvolver a concepção de um leitor proficiente que requer uma aprendizagem complemen- tada em um processo de ensino que vai para além da escola. Cabe ao professor negociar para poder ensinar as estratégias de leitura. Convém frisar, “todas as atividades escolares das quais o texto participa precisam ter sentido, para que o texto resguarde seu significado maior” (LAJOLO, 1997, p. 62). Para tal desafio, o professor deve fomentar o modelo de estra- tégias de leitura, oportunizar ao aluno a interação com o texto, firmar-se numa interlocução (entre leitor e autor) ativa e pro- dutiva. Assim, “para elaboração de uma hipótese de leitura é necessário ativar o conhecimento prévio do leitor sobre o as- sunto até que este se torne um sujeito-leitor mais experiente, ou seja, até que sua leitura se torne uma atividade consciente, reflexiva e intencional” (KLEIMAN, 2001, p. 56). No discorrer deste documento, indicamos as capacidades de leitura Rojo (2004) que fundamentarão o desenvolvimento das estratégias de aprendizagem, partindo da literatura e gêne- ros textuais. Assim como indicamos estratégias de leitura e oficinas de leitura, segundo Girotto e Souza (2010). Este é um documento orientador do trabalho de leitura, que colabora de forma efetiva na construção do sujeito-leitor. Ratificamos, por fim, a importância e a busca da proficiência em leitura e escrita dos nossos estudantes, com ênfase na lei- tura do texto literário e dos textos não literários. As indicações de livros, atividades e as experiências propostas são suges- tões e, portanto, podem ser utilizadas de maneira ampla, em diferentes turmas. As estratégias apresentadas podem mul- tiplicar as possibilidades de abordagem da leitura no ensino fundamental. Para tanto, é necessário um diálogo entre a Ge- rência de Leitura (GEL) e os professores de sala de leitura e/ou regentes de tais componentes. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 9 LEITURA COMO PRÁTICA ESCOLAR (RODA DE LEITURA E CÍRCULO DE LEITURA) COMPREENDER AS CAPACIDADES DE LEITURA OFICINA DE LEITURA (DESENVOLVIMENTO DAS ESTRATÉGIAS E ATIVAÇÃO DAS ATIVIDADES COGNITIVAS) UTILIZAR ESTRATÉGIAS DE LEITURA (ANTES, DURANTE E/OU DEPOIS DA LEITURA) ATIVIDADES COGNITIVAS ATIVADAS PELAS ESTRATÉGIAS A leitura como geradora de aprendizagens significativas 10 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA Roda de Leitura e Círculo de Leitura LEITURA COMO PRÁTICA ESCOLAR (RODA DE LEI- TURA E CÍRCULO DE LEITURA) RODA DE LEITURA CÍRCULO DE LEITURA • Componente pertencente à matriz curricular dos anos iniciais do Ensino Fundamental. • A Roda de Leitura não é simplesmente organizar os alunos em círculo para eles lerem juntos. Vai muito além da organização. O professor responsável deve organizar a atividade, a seleção das leituras que serão realizadas, funcionando como um mediador para contribuir com as questões abordadas. • Roda de Leitura pressupõe intencionalidade de aprendizagem, encantamento pelas palavras, pelos textos lidos e, acima de tudo, o prazer em ler. • Componente pertencente à matriz curricular dos anos finais do Ensino Fundamental. • O Círculo de Leitura deve fortalecer o protagonismo juvenil e auxiliar no desenvolvimento de habilidades de leitura e escrita dos mais variados gêneros literários, assim como as competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), através da socialização de escolhas, leituras, escutas, comentários e efeitos que as obras produzem nos leitores. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 11 Conheça os gostos Pesquisar junto aos alunos suas preferências de leitura é um passo impor- tante e que pode ajudar na construção do planejamento do trabalho. Saber quais os gêneros preferidos ajuda a fazer escolhas mais confortáveis, em um primeiro momento, e também aponta quais estilos precisam ser apresenta- dos e mais trabalhados com cada grupo. Faça propaganda Um bom recurso para aguçar a curiosidade para a leitura pode serreprodu- zir a forma de chamar a atenção para um próximo programa (como fazem as emissoras de TV em suas propagandas), assim como, exibir pequenos trechos dos livros, imagens e perguntas com curiosidades. Conheça bem o livro Ter um roteiro definido do trabalho ajuda a otimizar o tempo e a evitar sur- presas desagradáveis. Por isso, é importante saber do que se trata a história e as palavras que podem ser desconhecidas pela turma. Leia livros teóricos Livros que abordam metodologias para desenvolver projetos, que tratam do panorama da leitura no Brasil, que conversam sobre como fazer a media- ção da leitura, entre outros, são importantes e enriquecedores da prática do mediador de leitura. Seja um leitor Um passo fundamental para pensarmos a formação do aluno-leitor, mui- to mais importante que orientar, aconselhar e apontar a direção, é ensinar pelo exemplo. Cada professor deve se autoavaliar em relação à sua pró- pria prática leitora e estabelecer metas para ampliação desse hábi- to. Qual foi sua última leitura? Foi uma leitura formativa ou por prazer e frui- ção? Quantos livros você leu no ano que passou? Faça festas literárias Convide escritores, ilustradores, editoras. Organize o espaço com literatu- ra variada, atingindo assim os mais diferentes gostos. Um momento importante, e até meio mágico (encantador) para os alunos, é quando recebem autores e ilustradores para conversar sobre sua experiência nas diferentes fases da vida, seus interesses, sua caminhada até se tornarem profissionais, escritores de suas narrativas. Essa aproximação com o autor/ilustrador transforma a visão dos estudantes sobre as histórias e seu potencial em ser um escritor. Cartazes interessantes com sinopses curiosas E se tudo que você pensa que sabe sobre o Lobo Mau for um terrível enga- no? Quer tirar a prova? Leia: A verdadeira história dos três porquinhos. Crie momentos diferentes e impactantes para a leitura Que tal receber os alunos para um piquenique literário? Ou enfeitar a árvo- re do quintal da escola com livros presos por elásticos? Ou quem sabe pen- durá-los em algumas portas como se fossem cortinas? A leitura não preci- sa ficar restrita ao espaço da sala. 12 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA Capacidades leitoras Para desenvolver o ato de ler de forma competente, é necessário que o aluno, aqui considerado sujeito-leitor, faça uso de algumas capacidades leitoras apontadas por Roxane Rojo (2004). Para a autora, essas capacida- des são: de decodificação, de compreensão, de apreciação (e provável réplica) do sujeito-leitor em relação ao texto. Capacidades de decodificação compreendem o conhecimento das con- venções gráficas – que regem a escrita, atendo-se aos conhecimentos que envolvem a compreensão da orientação da escrita, a função da seg- mentação dos espaços em branco entre as palavras e a pontuação – e suas relações, isto é, capacidades aprendidas e consolidadas durante o processo de alfabetização; as capacidades de compreensão relacionam- -se com a sequência de capacidades que envolvem o ato de ler, isto é, o antes, o durante e o depois da leitura. Com isso, exploram-se a com- preensão global, a localização de informações explícitas, a inferência de informações implícitas e as capacidades de apreciação; mencionam uma sequência de capacidades que (já) envolvem a interação do leitor com o texto, assumindo uma posição de sujeito-leitor. Isto é dialogar com o texto, concordando ou não (com o que está sendo dito), praticar um ato de interlocução com o texto. Assim, por exemplo, durante o ato de ler, o aluno (sujeito-leitor) pode deixar-se levar pela leitura e apreciar o belo na forma da linguagem. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 13 CAPACIDADES DE LEITURA TIPO DE CAPACIDADES CAPACIDADES Capacidades de decodificação Englobam o conhecimento das convenções gráficas e suas relações, isto é, capacidades consolidadas no período de alfabetização. Compreender diferenças entre escritas e outras formas gráficas. Conhecer o alfabeto. Compreender a natureza alfabética do sistema de escrita. Ler, reconhecendo globalmente palavras escritas. Ampliar “a sacada” do olhar para porções maiores de texto, desenvolvendo maior fluência e rapidez na leitura. Capacidades de compreensão Referem-se à sequência de capacidades que envolvem o antes, o durante e o depois da leitura. Ativação de conhecimentos prévios. Antecipação ou predição de conteúdos ou propriedades dos textos. Checagem de hipóteses. Redução de informações semânticas. Localização ou cópia de informações. Construção de informações a partir de comparação de trechos do texto. Generalização. Produção de inferências locais. Produção de inferências globais. Capacidades de apreciação e réplica do leitor em relação ao texto (interpretação, interação). Referem-se a uma sequência de capacidades que envolvem a interação do aluno (sujeito-leitor) com o texto, assumindo uma posição na leitura. Recuperação do contexto de produção do texto. Definição das finalidades da atividade de leitura. Definição das finalidades presumidas do texto. Percepção de relações de intertextualidade. Percepção de relações de interdiscursividade. Percepção de outras linguagens. Elaboração de apreciações estéticas ou afetivas. Elaboração de apreciações relativas a valores éticos e/ou políticos. Compreender as capacidades de leitura 14 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA Os professores de Roda de Leitura e de Círculo de Leitura devem ter clareza da importância e da necessidade de ensinar um conjunto de estratégias de leitura, de situações nas quais as crianças possam ampliar seu entendi- mento, bem como possam adquirir e ativar o seu conhecimento de mundo, linguístico e textual, a partir do que estão lendo (Kleiman 1989). Quanto ao trabalho com estratégias de leitura, Girotto e Souza (2010) afirmam: Entre o repertório de estratégias de compreensão – fazer cone- xões, inferências, visualizações, questionamentos, sumarizações e síntese – há uma estratégia essencial, a de ativar o conhecimen- to prévio, em que ficam evidentes todas as demais estratégias, tais como: a previsão, a interlocução, o questionamento, a indagação. Os norte-americanos chamam-na de estratégia-mãe ou estratégia guarda-chuva, pois agrega todas as demais (GIRROTO; SOUZA, 2010, p. 65). Estratégias de Leitura A seguir, você encontrará atividades que servirão como base para trabalhar estratégias de leitura essenciais na formação do bom leitor, que podem ser utilizadas nos anos finais do ensino fundamental. Essas estratégias são: Conhecimento Prévio Sumarização Conexões Perguntas ao texto Inferência Síntese Visualização Orientamos o uso de tais estratégias para que os alunos possam melhorar a compreensão do que leem e não apenas decodificarem o texto. Tais estra- tégias poderão ser dinamizadas sem uma ordem específica. Mas ao ensinar (para os alunos, sujeitos-leitores) tais mecanismos, o professor agirá didática e sensivelmente, explicando-os conforme surgem no decorrer da leitura do texto (SOUZA; COSSON, 2012). CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 15 O conhecimento prévio – condição primeira para com- preensão do texto – é basilar para as demais estratégias de leitura, porque o sujeito-leitor dificilmente consegui- rá entender o que está lendo sem pensar, isto é, sem estabelecer relação com aquilo que já conhece. Klei- man (2002), ao comentar isso, também afirma que “a compreensão de um texto é um processo que se carac- teriza pela utilização de conhecimento prévio: o leitor utiliza na leitura o que ele já sabe, o conhecimento adquirido ao longo de sua vida” (p. 13). Nesse sentido, a leitura conduz o sujeito-leitor a trazer do seu passado de lem- branças conhecimentos significativos, relevantes à compreensão do texto propriamente dito. Na estratégia conexão, intensifica-se o conhecimen- to prévio para estabelecer compreensão, conectando o texto lido com o conhecimento quejá traz consigo, num constante processo de construção de significado. Segundo Souza et al., três são os tipos de possíveis co- nexões: o texto-texto, com fusões que se realizam do texto (que está sendo lido) com outros textos com os quais teve contato; o texto-leitor, em que o aluno, nosso sujeito-leitor, faz uso de trechos do texto lido e os associa aos fatos de seu cotidiano; texto-mundo, num pro- cesso de associar o texto com fatos de contextos sociais, ou seja, fatos da cidade, de seu entorno, e acontecimentos que ocorrem no mundo (2010, p. 68). A conexão ainda tem por base o pressuposto: estimular os alunos a conectar seu conhecimento de mundo com novas leituras, o que exigirá do sujeito-leitor a habilidade de compreender o texto como um todo e assim relacionar ideias das partes com outros textos. Compreende ação do sujeito-leitor em fazer uso do que já se constitui como seus conhecimentos prévios (pró- prio do aluno), “aliados às dicas do texto, para comple- tar os espaços deixados em aberto” (VÁGULA 2016, p. 191). Por tais indícios textuais, ele passa a deduzir sequ- ências dos fatos e significados não conhecidos. As infe- rências podem ser elaboradas de diferentes tipos, como interpretação(ções), hipótese(es), previsão(ões) e conclusão(ões) (GIROTTO; SOUZA, 2010, p. 138). Qual será o final deste romance? Que sugestões podem surgir para resolução de determinado conflito (p. 82)? Qual é o significado de determinada palavra desconhecida pelo aluno (p. 78)? O que poderá aconte- cer com o/a personagem (antes que o mesmo esteja explícito no texto a ser lido ) (p. 80–82)?. “Formular hipóteses, fazer previsões, tudo isso exige correr riscos, pois, por definição, não envolvem a exatidão daquilo que se previu ou formulou” (SOLÉ, 1998, p. 108). Estratégias Conhecimento Prévio Conexão Inferência 16 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA A visualização é uma estratégia de leitura que está vin- culada à inferência, pois se concretiza quando leitores inferem e elaboram significados através da criação de imagens (mentais) e cenários em suas mentes. Por se- rem inteiramente pessoais, essas visualizações intensi- ficam a experiência com a leitura, tornando-se um ato muito mais prazeroso, gerando um forte engajamento na prática literária. Isso se dá porque quando visualizam determinadas imagens, os sujeitos- -leitores, passam a se interessar mais; pensam e entendem melhor a infor- mação compreendida no texto (GIROTTO; SOUZA, 2010, p. 85). Essa estratégia auxilia os sujeitos-leitores a percebe- rem as pistas contidas no texto, ensejando o raciocí- nio. Ao fazerem perguntas ao texto, os alunos passam a ter uma compreensão mais significativa do texto. As questões podem ser respondidas com base no próprio texto ou no conhecimento do leitor. Nesse sentido, os alunos podem aprender com o texto. Solé, ao falar sobre as relações entre as perguntas e as respostas que podem surgir a partir de um determinado texto, aduz: perguntas de resposta literal, perguntas para pensar e buscar, perguntas de elaboração pessoal (1998, p. 156). Embora difícil, a sumarização é a estratégia de selecio- nar o que de fato é importante, relevante, no texto. As autoras Harvey e Goudvis (2008) (apud SOUZA, 2010), esclarecem que os sujeitos-leitores devem parar a cada página, a fim de pensar sobre o que está sendo lido, antes de avançar na leitura. Refletir sobre o que é rele- vante e pormenorizar informações contribui para produção de significados, o que é fundamental para a compreensão da leitura. A estratégia da síntese, definida como o processo de atribuição de sentido, com reconstrução textual de acordo com o entendimento pessoal de cada leitor. Essa ocorre quando o sujeito-leitor articula o que está lendo com impressões pessoais, isto é, reconstitui o próprio texto e elenca as informações que considera essenciais. “Ensinar a resumir – selecionar os fatos, ordenar eventos, para- frasear e escolher o que é importante – como um processo de síntese, é fundamental para a formação do leitor autônomo” (GIROTTO; SOUZA, 2010, p. 104). Visualização Sumarização Perguntas ao texto Síntese CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 17 Atividades cognitivas ativadas Solé (1998), com base em Palincsar e Brown (1984), descreve seis atividades cognitivas que devem ser ativadas mediante as estraté- gias para compreender o que se lê: A promoção do uso das estratégias de leitura pelos alunos, ocorrem durante a mesma, ou seja, pode ocorrer antes, depois e/ou durante a realização da leitura. Antes da leitura: estabelecer os objetivos da leitura e/ou revisitar seus conhecimentos prévios. Depois da leitura: permite recapitular o conteúdo, resumi- lo e ampliar seus conhecimentos. Durante a leitura: permite estabelecer inferências, rever e comprovar a compreensão e tomar decisões quando houver equívocos ou lacunas na compreensão. 1 Compreender os propósitos implícitos e explícitos da leitura; 2 Ativar os conhecimentos prévios relevantes para o conteúdo em questão; 3 Dirigir a atenção ao fundamental em detrimento do trivial; 4 Avaliar a consistência interna do conteúdo e sua compatibilidade com o conhecimento prévio e o “sentido comum”; 5 Comprovar se a compreensão ocorre mediante a revisão e recapitulação periódica e a autointerrogação; 6 Elaborar e provar inferências de interpretações, hipóteses, previsões e conclusões. A partir dessas atividades cognitivas, Solé (1998) propõe o uso de estratégias que devem e podem ser mobilizadas antes, durante e depois da leitura. 18 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA Oficina de Leitura As autoras Girotto e Souza (2010) sugerem uma oficina de leitura como procedimento que favorece o ensino das estratégias de compreensão, estruturado em “minilições”, que possibilitará aos alunos pensarem sobre o que estão lendo. Tem-se como visão geral, que para compreender um texto “o leitor deve interagir com ele, pensar sobre ele, questioná-lo e sintetizá-lo.” (FLARE, 2002, p. c.IV). Deve acontecer a partir de aulas previamente planejadas, e ter por objetivo o desenvolvimento e o aprendizado do leitor, através de vivências e experiências de leituras. As oficinas de leitura podem acontecer organizadas nos seguintes momentos: Aula Introdutória Partilha em grupo Avaliação Prática Guiada Leitura Independente CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 19 Aula Introdutória Política Guiada / Leitura Independente Partilha em Grupo e Avaliação Professor, explique aos alunos a estratégia escolhida para ser ensinada; modele como usá-la efetivamente. Apresente aos alunos um filme do que se passa em sua mente no momento da leitura. O aluno deverá utilizar, em leitura individual, a estratégia modelada por você. Para tanto, proponha a leitura de um texto ou dê a ele a possibilidade de escolha, apresentando uma atividade na qual ele registre seus pensamentos ao utilizar a estratégia em questão. Este é o momento de compartilhar os sentidos elaborados por cada um, no qual os sujeitos-leitores deverão perceber e destacar uma ou diferentes possibilidades de compreensão dos textos. Para ajudá-lo, é interessante questionar: o quê, para quê, como e em que momento os sujeitos-leitores fizeram uso das estratégias. Por ser ainda uma proposta avaliativa, peça que os alunos façam considerações sobre a utilidade da oficina, por meio de “cartazes sínteses”, “fichas avaliativas”, entre outros. Fonte: Girotto e Souza, 2010, p.63 20 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA Objetivos Gerais dos Referidos Componentes Curriculares • Promover a leitura em todos os segmentos da escola. • Inserção dos alunos no mundo da leitura significativa, proporcionando situações diversificadas de leitura (e escrita). • Incentivar e facilitar o acesso à leitura. • Conhecer vários gêneros textuais. • Proporcionar o desenvolvimento das competências, habilidades e criatividade. • Despertar o prazer da leitura e aguçar o potencial cognitivoe criativo do aluno. • Possibilitar o acesso aos diversos tipos de leitura na escola, buscando efetivar, enquanto processo, a leitura e a escrita. • Estimular o desejo de novas leituras. • Possibilitar a vivência de emoções, o exercício da fantasia e da imaginação. • Possibilitar produções orais, escritas e em outras linguagens. • Proporcionar através da leitura, a oportunidade de ampliação dos horizontes pessoais e culturais. • Diversificar as sugestões para o trabalho com literatura junto aos alunos. • Ampliar repertórios de leituras. • Estimular a leitura e a produção de textos por parte dos alunos. • Enriquecer o projeto pedagógico das escolas. • Diversificar a prática pedagógica. • Envolver a Comunidade Escolar em ações de fomento à leitura. • Reconhecer os diferentes tipos de textos e linguagens, como forma de manifestação artística e cultural. • Estimular o contato e a reflexão a partir de diferentes linguagens. • Diversificar a prática pedagógica, por meio do estímulo à sensibilidade e à criatividade. • Promover o enriquecimento cultural e intelectual da comunidade escolar, criando o hábito e o prazer de ler, escrever, pesquisar e interpretar. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 21 Eixos da área de linguagens ORALIDADE ANÁLISE LINGUÍSTICA LEITURA ESCRITA 22 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA ORALIDADE Compreende a produção de textos orais, considerando as diferenças entre língua falada e escrita e as formas próprias de composição do discurso oral (com ou sem contato face a face). Além de explorar a variação linguística de acordo com a diversidade de práticas orais de uso da linguagem, identifica as características de diferentes gêneros textuais orais, que organizam determinadas ativi- dades humanas, como também sinais paralinguísticos e cinésicos (entonação da voz, gestos, pos- tura, expressão facial). Como prática social, o trabalho com a oralidade vai além da fala cotidiana. Faz-se necessário a me- diação do professor a fim de favorecer o desenvolvimento da capacidade de expor, argumentar, criticar e defender um ponto de vista. Os gêneros discursivos orais constroem-se na interação comunicativa (interlocução) e são fenôme- nos sociocomunicativos. Estão presentes em várias atividades da comunicação humana, desde os gêneros simples, como a conversa em ambiente familiar, aos gêneros complexos, como o debate. Já os gêneros textuais, além de “fenômenos históricos, profundamente vinculados à vida cultural e social”, formam um conjunto de textos que possuem características específicas, como: estrutura, linguagem e temática. Esses gêneros cumprem “funções comunicativas, cognitivas e institucionais”. (MARCUSCHI, s.d, p. 01) Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) caracterizam assim os gêneros: – Conteúdo temático: relativo ao tema; – Construção composicional: relativo à estrutura; – Estilo: relativo à linguagem. (1998, p. 23). Dentre a infinidade de gêneros textuais, destacamos: Anúncio pu- blicitário, artigo científico, bilhete, carta, conto, crônica, diário, narratividade, enígma, romance etc. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 23 LEITURA A leitura, por ser um ato social, amplia a visão de mundo através da interlocução texto e autor (sujeitos sociais). Essa interação entre o sujeito-leitor e autor, texto e contexto, baseia-se numa interlocução em que o primeiro, em presença do texto, deve exercer um papel ativo, reflexivo e produtivo, que lhe propiciará a produção de sentidos. Como uma prática social e discursiva, a leitura envolve atividades de uso e reflexão, orientada por condições de produção, o que possibilita a reelaboração dos gêneros, apreciação e valorações estéticas, éticas, políticas. A prática também permite aos sujei- tos-leitores analisar os textos e estabelecer relações de intertextualidade e interdiscursi- vidade. As capacidades envolvidas no ato de ler perpassam à ativação de conhecimentos prévios, à apreciação e identificação de informações, às inferências, à réplica e à sintese. Tal “proposta assume a centralidade do texto como unidade de trabalho e as perspec- tivas enunciativo-discursivas na abordagem, de forma a sempre relacionar os textos a seus contextos de produção e o desenvolvimento de habilidades ao uso significativo da linguagem em atividades de leitura, escuta [...]”. Cabe, então, “proporcionar aos estu- dantes experiências que contribuam para a ampliação dos letramentos, de forma a pos- sibilitar a participação significativa e crítica” (BRASIL, 2018, p. 65–68) 24 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA ESCRITA As duas dimensões da língua, segundo a BNCC, são: a oral e a escrita. A aprendizagem se dá através do percurso entre elas. Ao ser categorizada como uma dimensão da língua, a escrita deve ser ensinada levando-se em conta sua relação com a oralidade, que tem início no período da alfabetização, e seguirá ao longo da educação básica, pontuando os usos sociais dessas duas dimensões. A escrita, durante os anos iniciais do ensino fundamental, relaciona-se ao sistema alfabético, etapa em que se concebe a aprendizagem das letras, oportunizando a alfabetização, a qual, por sua vez, servirá de subsídio para o desenvolvimento de outras linguagens, como: digital, arquitetônica, matemática, científica, o braile, a língua de sinais, a mímica, os gestos, a fotografia, a corporal, os emoticons, etc. Ao avançar nos anos de escolaridade, as atividades em torno do eixo escrita se tornam um pouco mais complexas, em comparação ao que se desenvolveu nos primeiros anos do ensino fundamental. As atividades de escrita progridem da aprendizagem do sistema alfabético para a escrita de textos, isso porque os conhecimentos linguísticos e gramaticais contribuem para o desenvolvimento da habilidade de escrita dos alunos. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 25 ANÁLISE LINGUÍSTICA Articulada aos demais eixos, sistematiza a alfabetização. Conduz os alunos e alunas a refletir, “particularmente nos dois primeiros anos (1º e 2º anos), e desenvolve-se, ao longo dos três anos seguintes, a observação das regularidades e a análise do funcionamento da língua e de outras linguagens e seus efeitos nos discursos”. A BNCC, ainda neste eixo, explicita uma determinada concepção. A saber: [...] envolve o conhecimento sobre a língua, sobre a norma- padrão e sobre as outras semioses, que se desenvolve transversalmente aos dois eixos – leitura/ escuta e produção oral, escrita e multissemiótica – o que envolve análise textual, gramatical, lexical, fonológica e das materialidades das outras semioses. [...] Envolve os procedimentos e estratégias (metas) cognitivas de análise e avaliação consciente, durante os processos de leitura e de produção de textos (orais, escritos e multissemióticos), das materialidades dos textos, responsáveis por seus efeitos de sentido, seja no que se refere às formas de composição dos textos, determinadas pelos gêneros (orais, escritos e multissemióticos) e pela situação de produção, seja no que se refere aos estilos adotados nos textos, com forte impacto nos efeitos de sentido (p. 76). Ao trabalhar uma produção de texto, é possível, por exemplo, realizar entrevistas (oral) com registros (escrita), ler textos modelares do mesmo gênero (leitura) e transformar a entrevista em texto escrito (análise linguística). A BNCC aponta também a necessidade de ensinar as especificidades de cada prática de linguagem nas mídias digitais (websites, redes sociais, podcasts, etc.). Neste caso, o professor deve fazer um uso pedagógico da tecnologia e estimular a visão crítica dos alunos em torno da utilização daquelas ferramentas digitais, considerando também os princípios éticos, estéticos e políticos. 26 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA Roda de Leitura https://c.pxhere.com/images/b5/c8/827727aac302d06489b57ffb6605–1587787.jpg!d CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 27 Através das Rodas de Leitura, as crianças têm a possibilidade de explorarvários livros, conhecer muitas histórias e principalmente escolher suas leituras. Ter seu espaço de voz, falar sobre suas emoções, sensações, trocar impressões com as outras crianças, além de promover a capacidade reflexiva e crítica, enriquecendo o vocabulário, aumentando a riqueza de ideias, ajudando na desinibição, facilitando a comunicação e a interação social entre crianças e professores. Os professores têm papel fundamental, enquanto mediadores de leitura, sendo responsáveis por despertar o gosto pela leitura literária, proporcionando elementos de ligação entre as crianças e os livros, pois estes ampliam o potencial imaginativo da criança, tornando-a mais criativa. A Roda de Leitura destaca-se como uma fonte enriquecedora de aprendizagem, possibilidade de socialização entre as crianças, através de uma leitura compartilhada, seguida de uma conversa sobre o texto lido por todos, pois cada um pode expor seu ponto de vista. Características de oralidade como entonação da voz, ênfases e pausas nas leituras compartilhadas dos textos podem ser observadas, além de permitir o trabalho com todos os gêneros literários. Em uma Roda de Leitura é possível perceber motivações, sentimentos e objetivos dos autores. O mediador possibilita um trabalho de interpretação, reflexão, compreensão e crítica, dando vida e significado ao texto lido em grupo. Em cada texto que lê, o sujeito-leitor aumenta seu acervo podendo fazer novas leituras de si mesmo, do outro e do mundo. […] A dimensão da leitura enquanto experiência está justamente na possibilidade de ir além do momento em que se realiza, podendo desempenhar importante papel na formação. CORSINO, 2010, p. 9. 28 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA Roda de Leitura Sendo assim, os professores têm papel fundamental, enquanto mediadores de leitura, sendo responsáveis por despertar o gosto pela leitura literária, proporcionando elementos de ligação entre as crianças e os livros, pois estes ampliam o potencial imaginativo da criança, tornando-a mais criativa. Orientadas pela concepção de leitura como compreensão e interação entre texto e leitor, as atividades poderão ser organizadas, de forma a desenvolver habilidades de leitura: ▷ antes – permitindo situar o leitor diante da leitura, instigando-o a assumir papel ativo no processo; ▷ durante – permitindo construir uma interpretação que auxilie na resolução de problemas; ▷ depois da leitura – predispondo-se a unificar as etapas anteriores de forma concreta (SOLÉ, 1998). Assim, apresentamos algumas sugestões globais que permitirão múltiplas adaptações, fomentando o estabelecimento entre as relações das experiências pessoais (como: inquietações e expectativas) com o que se lê, promovendo, ainda, uma assimilação prazerosa das histórias propostas. SOLÉ, Isabel; SCHILLING, Cláudia. Estratégias de leitura. 6ª ed. Porte Alegre: Artes Médicas, 1998. Dicas Com o desenvolvimento e continuidade das rodas, os alunos também podem ser previamente indicados para conduzirem a leitura. O mediador pode propor que os alunos escolham o título a ser contemplado na roda, dentre a especificidade de cada turma ou ano de escolaridade. O mediador deve conhecer o texto e se preparar para a leitura, trazendo para a roda, informações sobre a obra que será lida em grupo, sobre o autor e o gênero literário. O ambiente deve ser organizado de forma que propicie o acolhimento. A disposição dos alunos deve ser pensada de forma que facilite a interação e a leitura compartilhada. É essencial a realização do levantamento do conhecimento prévio, possibilitando a relação do aluno com o tema que será abordado. Propiciar a antecipação do tema ou ideia principal como: título, subtítulo, e observação das imagens. Oferecer variedade de gêneros literários para contemplar diferentes leituras (clássicos, ficção, romance, quadrinhos), contemplando a diversidade cultural. Levar os alunos a criarem resenhas de livros lidos nas rodas, em diferentes formatos (vídeos curtos, podcasts, cartazes, etc.). Oferecer leitura em diferentes suportes, que possibilitem a inclusão, como: audiolivro, em Braille, e-books, impressão ampliada para atender as diferentes especificidades dos leitores. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 29 Ano de Escolaridade Habilidades BNCC Habilidades do Curriculo Carioca Literatura Eixos da área de linguagens Objetos de Conhecimento/ Objetivos de Aprendizagem Estratégias de Aprendizagem 30 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA ESTRUTURA GERAL CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 31 RODA DE LEITURA 1º ANO 32 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA HABILIDADES · 1º ANO EIXO HABILIDADES – 1º e 2º BIMESTRES ORALIDADE E ANÁLISE LINGUÍSTICA Reconhecer e nomear as letras do alfabeto a partir do próprio nome e dos nomes dos colegas de turma. Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas em atividades com diferentes gêneros textuais. Expressar em interações orais em sala de aula seus sentimentos e opiniões, argumentando e questionando, respeitando os turnos de fala e a opinião dos outros. Reconhecer o próprio nome, utilizando-o como referência para identificar outras palavras. Reconhecer oralmente, em diferentes textos, a palavra como unidade gráfica. Identificar relações fonema/grafema nas diversas atividades orais. Perceber o espaçamento entre palavras em textos escritos, a partir da mediação docente, em rodas de conversa. Reconhecer, a partir da leitura do professor, informações explícitas em diferentes gêneros textuais, com mediação. Organizar oralmente textos a partir do critério começo, meio e fim. LEITURA E ANÁLISE LINGUÍSTICA Diferenciar as letras do alfabeto de outros sinais gráficos em diferentes gêneros textuais. Perceber, em textos em versos, a presença de ritmo e aliterações. Identificar e ler palavras a partir de diferentes gêneros textuais. Identificar a finalidade de diferentes textos pelo reconhecimento do suporte, do gênero e das características gráficas. Localizar informações explícitas, literalmente expressas no texto. Ler diferentes textos identificando seus usos sociais/contextuais (com ou sem mediação do professor). Reconhecer e utilizar a direção da escrita em situações de leitura e escrita de textos. Identificar sílabas de palavras lidas em atividades com diferentes gêneros textuais. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 33 EIXO HABILIDADES – 1º e 2º BIMESTRES LEITURA E ANÁLISE LINGUÍSTICA Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido. Antecipar o assunto de um texto com base no título, subtítulo e imagem. Identificar relações fonema/grafema em diferentes textos. Identificar a existência de espaço separando uma palavra de outra. ESCRITA E ANÁLISE LINGUÍSTICA Escrever o próprio nome, utilizando-o como referência para ler e registrar outras palavras. Escrever palavras. Nomear e utilizar as letras do alfabeto na escrita do próprio nome. Elaborar coletivamente produções textuais a partir de histórias lidas ou ouvidas, assumindo diferentes papéis (professor como escriba/ aluno como escritor). Produzir textos, individual e coletivamente, com uma sequência lógico-temporal (início, meio, fim). Identificar relações fonema/grafema em diferentes textos, reconhecendo que alterações na escrita dos grafemas provocam alterações na composição e significado da palavra. Utilizar, em situações de leitura e de escrita de textos, a direção da escrita. Escrever textos curtos, tendo em vista as condições de produção (finalidade, gênero e interlocutor). 34 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 1 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM Vamos começar? O que você acha de dar início às atividades lendo em voz alta a história? Sugestão de perguntas para interpretação da história em sala de aula: ▷ A história fala sobre quem? ▷ O que ela mais queria? ▷ E o que ela mais fazia? ▷ Conseguiu descobrir qual era o segredo da borboleta?SINOPSE A lagarta quer muito voar.Mas tudo o que ela faz é comer e mastigar as folhas de um arbusto de amora. Até que a borboleta chega com um sorriso misterioso, pois sabe de algo que a lagarta não sabe! Qual será o segredo? CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 35 1º ANO TEMPO PREVISTO: 6 TEMPOS / 3 ENCONTROS Objetos de Conhecimento Estratégia de leitura. Compreensão em leitura. Formas de composição de narrativas. Construção do sistema alfabético. Construção do sistema alfabético e da ortografia. Habilidades BNCC (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos. (EF12LP09) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans, anúncios publicitários e textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do campo publicitário, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. (EF01LP26) Identificar elementos de uma narrativa lida ou escutada, incluindo personagens, enredo, tempo e espaço. (EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala. (EF01LP07) Identificar fonemas e sua representação por letras. Habilidades Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas em atividades com diferentes gêneros textuais. Identificar relações fonema/grafema nas diversas atividades orais. Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido. Localizar informa- ções explícitas, literalmente expressas no texto. Eixos da Linguagem Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Literatura Título: A lagarta comilona. Autor: Eric Carle. Ilustrador: Eric Carle. 36 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 1 ATIVIDADES SUGERIDAS SUGESTÃO 1 Registre de modo coletivo, em um blocão/cartolina/papel pardo/ caderno a história contada, usando o relato de cada aluno. SUGESTÃO 2 Você pode também montar, em grupo ou individual, cartões com nome dos personagens do livro e os ciclos da vida da borboleta. Além disso, pode recortar de jornais e revistas diversas letras soltas e, logo após, montar as palavras colando as letras recortadas. ht tp s: // w w w .p ub lic d om ai np ic tu re s. ne t/ p t/ vi ew -im ag e. p hp ?i m ag e= 32 82 56 & p ic tu re =l et ra s- d o- al fa b et o- d a- re vi st a Além dos nomes, os alunos poderão montar pedaços de sílabas para a es- crita de muitas outras palavras. Segue exemplo: (MONTA PALAVRA) (A atividade em questão servirá para montar um banco de con- sulta das palavras e que também pode ser utilizado para sistema- tizar o que foi trabalhado a partir de diversos livros). CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 37 ht tp s: // w w w .p ub lic d om ai np ic tu re s. ne t/ p t/ vi ew -im ag e. p hp ?i m ag e= 32 82 56 & p ic tu re =l et ra s- d o- al fa b et o- d a- re vi st a SUGESTÃO 3 Atividade com fichas e massinha. Os alunos poderão representar o ciclo da vida da borboleta com massinha ou desenho e no- mear cada um usando as fichas do banco de palavras. Essa atividade pode ser feita logo após a re- escrita da história, permitindo que as crianças consultem o blocão para realizar a montagem das palavras, ou pode ser proposta como fe- chamento dos trabalhos relacionados ao livro. Depois de ter explorado bastante as palavras ao longo da semana (ou do período de tempo que durar o trabalho com o tema), as crianças podem ser desafiadas a montarem as palavras sem consultar o banco, pois já terão tido bas- tante contato e familiaridade com elas. 38 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 1 ATIVIDADES SUGERIDAS SUGESTÃO 4 Para que os alunos vivenciem o ciclo de vida da lagarta na prática, sugerimos que a turma monte um terrário que servirá de observação à transformação e você, professor, poderá registrar todo o processo em um diário que terá seu nome escolhido através de uma votação. Segue um exemplo: ( ) DIÁRIO VIVO. ( ) DIÁRIO DE UMA LAGARTA. ( ) DIÁRIO DA METAMORFOSE. Entre outros nomes sugeridos pelos próprios alunos da turma. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 39 LIVRO 2 SINOPSE Você já imaginou um pássaro sem cor? Pois esta é a história do nosso amiguinho, mas não é uma história triste, é uma verdadeira lição de solidariedade e cidadania. 40 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 2 1º ANO TEMPO PREVISTO: 2 TEMPOS / 1 ENCONTRO Objetos de Conhecimento Estratégia de leitura. Compreensão em leitura. Formas de composição de narrativas. Construção do sistema alfabético. Construção do sistema alfabético e da ortografia. Habilidades BNCC (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos. (EF01LP26) Identificar elementos de uma narrativa lida ou escutada, incluindo personagens, enredo, tempo e espaço. (EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala. (EF01LP07) Identificar fonemas e sua representação por letras. Habilidades Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas em atividades com diferentes gêneros textuais. Identificar relações fonema/grafema nas diversas atividades orais. Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido. Localizar informações explícitas, literalmente expressas no texto. Eixos da Linguagem Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Literatura Título: O pássaro sem cor. Autor: Luís Norberto Pascoal e Isabela Pascoal Becker. Ilustrador: Pierre Trabbold. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 41 LIVRO 2 ATIVIDADES SUGERIDAS SUGESTÃO 1 Sugerimos apresentar o livro através de uma contação. Caso prefira, pode exibir o vídeo abaixo. https://youtu.be/0wLrGWOgL98 Você pode perguntar para os alunos qual foi a transformação que aconteceu com o pássaro para que ele ficasse colorido, levando-os a refletirem sobre a importância de ter empatia e respeito pelos amigos. A partir dessa reflexão, os alunos podem ser estimulados a pensarem em uma situação em que tenham se sentido como o pássaro sem cor, quando os outros animais riram por ele ser diferente. SUGESTÃO 2 Numere as imagens de acordo com a ordem em que elas aparecem na história. 42 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 2 ATIVIDADES SUGERIDAS SUGESTÃO 3 Complete os nomes das cores, observando os desenhos e pintando as sílabas que estão faltando. VER__ DE LA RO__ TO SA A___ ZULTAR AMARE__ LO DO VERME___ LHOLI CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 43 LIVRO 3 SINOPSE O Pássaro sem cor, grande clássico da Fundação Educar, está de vol- ta em uma nova aventura! Dessa vez, a missão dele é falar de algo que pode ser bem desafiador: o medo. O medo pode paralisar a gente, não é? Numa tarde nublada, enquanto voava sobre a floresta, ele ouviu alguém chorando. O que será que aconteceu? 44 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 3 1º ANO TEMPO PREVISTO: 4 TEMPOS / 2 ENCONTROS Objetos de Conhecimento Estratégia de leitura. Compreensão em leitura. Formas de composição de narrativas. Construção do sistema alfabético. Construção do sistema alfabético e da ortografia. Habilidades BNCC (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos. (EF01LP26) Identificar elementos de uma narrativa lida ou escutada, incluindo personagens, enredo, tempo e espaço. (EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala. (EF01LP07) Identificar fonemas e sua representação por letras. Habilidades Expressar em interações orais em sala de aula, seus sentimentos e opiniões, argumentando e questionando, respeitando os turnos de fala e a opinião dos outros. Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas em atividades com diferentes gêneros textuais. Identificar relações fonema/grafema nas diversas atividades orais. Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido. Localizar informa- ções explícitas, literalmente expressas no texto. Eixos da Linguagem Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Literatura Título: O pássaro e os medos. Autor: Luís Norberto Pascoal e Isabela Pascoal Becker. Ilustrador: PiereTrabbold. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 45 LIVRO 3 ATIVIDADES SUGERIDAS SUGESTÃO 1 Bingo das palavras Materiais: Cartelas variadas com palavras da história; bolinhas de papel para marcação do bingo ou fichinhas de papel; saco com cartões com as palavras do conto. Orientações: O professor ou um aluno vai sortear as palavras do bingo. As outras crian- ças devem escolher uma cartela. O professor/aluno sorteia um cartão com uma ima- gem e fala a palavra para os colegas. Os demais devem verificar se tem esta palavra em suas cartelas e marcar usando as bolinhas ou fichinhas de papel. O jogo encerra quando um dos colegas marcar todas as palavras de sua cartela. Exemplo de cartela Vídeo contação e aula sobre a história. https://youtu.be/ vnZ5_Y-Wq1g ONÇA COELHO LOBO-GUARÁ PÁSSARO 46 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 3 ATIVIDADES SUGERIDAS SUGESTÃO 2 Associe cada personagem da história ao medo que sentia. ONÇA 1 COELHO 2 LOBO-GUARÁ 3 PÁSSARO 4 ESCURO FICAR SOZINHO RAIOS E TROVÕES PULAR E CAIR CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 47 SUGESTÃO 3 E você, tem medo de quê? Liste com as crianças os medos de cada um no quadro ou em um cartaz. Em outro cartaz escreva as ideias das crianças sobre como enfrentar os medos. http://1.bp.blogspot.com/-8w6Jz4WEcBw/Tgu_t3FnahI/AAAAAAAABuQ/i2Xg_fILC-o/s1600/Digitalizar0001.jpg 48 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 4 SINOPSE Num dia de chuva e vento, uma zebra, um alce, um leão e uma ovelha procuravam um lugar para brincar – e achavam que tinham encontrado o local ideal numa caverna seca e quentinha. Mas eis que a caverna já conta com um inquilino e ele não quer saber de companhia! Como será que os quatro amigos vão acabar com a rabugice do urso? CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 49 1º ANO TEMPO PREVISTO: 6 TEMPOS / 3 ENCONTROS Objetos de Conhecimento Estratégia de leitura. Compreensão em leitura. Formas de composição de narrativas. Construção do sistema alfabético. Construção do sistema alfabético e da ortografia. Escrita autônoma e compartilhada. Habilidades BNCC (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos. (EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala. (EF01LP07) Identificar fonemas e sua representação por letras. (EF01LP17) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, listas, agendas, calendários, avisos, convi- tes, receitas. (EF01LP26) Identificar elementos de uma narrativa lida ou escutada, incluindo personagens, enredo, tempo e espaço. Habilidades Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas em atividades com diferentes gêneros textuais. Identificar relações fonema/grafema nas diversas atividades orais. Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido. Localizar informa- ções explícitas, literalmente expressas no texto. Eixos da Linguagem Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Literatura Título: O urso rabugento. Autor: Nick Bland. Ilustrador: Nick Bland. 50 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 4 ATIVIDADES SUGERIDAS Vamos iniciar a aula lendo a história em alta voz? E o que você acha de utilizar o vídeo abaixo como recurso https://youtu.be/3DmoU2ziKEM Após a leitura da história, você pode convidar as crianças a pensa- rem o motivo pelo qual o urso es- tava rabugento e o que os outros animais resolveram fazer para aju- dá-lo. Poderá também perguntar aos alunos o que os deixam mal- -humorados e o que pode ser feito para que fiquem bem, lembrando que todas as pessoas são especiais e podem ajudar. SUGESTÃO 1 Propor que os alunos joguem o dado com o objetivo de listar as características de cada personagem. Você pode criar o registro num blocão e os alunos fornecerem as informa- ções do personagem sorteado e quando cair no ponto de interrogação, irão falar caracte- rísticas próprias. URSO ▷ MAL-HUMORADO ▷ DORMINHOCO ▷ GRANDE OVELHA ▷ LÃ QUENTINHA ▷ CORAJOSA ▷ GENTIL ALUNO ▷ ▷ ▷ ▷ ▷ ▷ ▷ ▷ CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 51 Corte nas linhas cheias e dobre nas linhas tracejadas. ? 52 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA PÁGINA DE RECORTE CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 53 LIVRO 4 ATIVIDADES SUGERIDAS SUGESTÃO 2 Sugira o seguinte desafio: A chuva fez a maior confusão e embaralhou os nomes dos personagens. Será que você consegue desembaralhar? CE AL SO UR LHA O VE BRA ZE LEÃO 54 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 4 ATIVIDADES SUGERIDAS SUGESTÃO 3 Construa um jogo da memória, onde os alunos poderão desenhar os personagens do livro em uma ficha e na outra escrever a letra inicial do nome de cada personagem. Assim que estiver pronto, cada um terá o seu jogo. Depois é só brincar e praticar bastante. Segue exemplo abaixo: L https://boracolorir.com.br/desenhos-de-leao-para-colorir/ Z U https://br.pinterest.com/pin/705517097884920937/ https://www.supercoloring.com/pt/desenhos-para-colorir/urso O A https://i.pinimg.com/736x/0e/5e/a0/0e5ea0e0e17d243b8a5b14d8573283aa.jpg https://colorindo.org/wp-content/uploads/2022/08/alce-4.jpg CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 55 LIVRO 5 SINOPSE Um camaleão muito simpático vivia mudando de opinião, isto é, de cor. Se encontrava o sabiá-laranjeira, logo ele ficava dourado. Se encontrava o louva-a-deus, ficava verde também. Mudava de cor como quem troca de roupa. Parecia um arco-íris ambulante. E fazia isso para agradar os outros. Mas os outros eram muito diferentes, e ele não conseguia agradar todo mundo, porque, como ele matutou sozinho em casa: – Por mais que a gente se esforce, Não pode agradar a todos. Alguns gostam de farofa. Outros preferem farelo... Uns querem comer maçã. Outros preferem marmelo... Tem quem goste de sapato. Tem quem goste de chinelo... E se não fossem os gostos, Que seria do amarelo? Foi aí que o camaleão tomou uma decisão. 56 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 5 1º ANO TEMPO PREVISTO: 4 TEMPOS / 2 ENCONTROS Objetos de Conhecimento Estratégia de leitura. Compreensão em leitura. Formas de composição de narrativas. Construção do sistema alfabético. Construção do sistema alfabético e da ortografia. Escrita autônoma e compartilhada. Habilidades BNCC (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos. (EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala. (EF01LP07) Identificar fonemas e sua representação por letras. (EF01LP17) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, listas, agendas, calendários, avisos, convi- tes, receitas. (EF01LP26) Identificar elementos de uma narrativa lida ou escutada, incluindo personagens, enredo, tempo e espaço. Habilidades Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas em atividades com diferentes gêneros textuais. Identificar relações fonema/grafema nas diversas atividades orais. Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido. Localizar informa- ções explícitas, literalmente expressas no texto. Eixos da Linguagem Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Literatura Título: Bom-dia, todas as cores! Autor: Ruth Rocha. Ilustrador: Madalena Elek. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 57 LIVRO 5 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM SUGESTÃO 1 Para começar, podemos ler a história para os alunos e de- pois perguntar quais foram as cores responsáveis pelas transformações do camaleão. Para esse momento, você pode ainda, se possível, imprimir a imagem de um cama- leão, colocar embaixo de uma folha de acetato e fazer o desenho do camaleão no acetato com uma caneta per- manente. Dessa forma, cada vez que a professora colocar uma folha colorida atrás do camaleão, ele mudará de cor. As folhas coloridas poderão ser pintadas pelos próprios alunos com tinta guache. As crianças poderão partir das cores básicas (vermelho, a amarelo e azul) e misturar para encontrar as outras cores. ht tp s: // w w w .s up er co lo rin g .c om /s ite s/ d ef au lt/fi le s/ st yl es /d ra w in g _f ul l/ p ub lic /fi f/ 20 20 /0 6/ ch am el eo n- te m p la te -p ap er -c ra ft s. p ng 58 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 5 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM SUGESTÃO 2 – ASSOCIAÇÃO DE LETRAS E CORES Outra sugestão é imprimir ou desenhar algumas letras vazadas e pedir para os alunos colorirem da cor que inicia com aquela letra. SUGESTÃO 3 – NOMES E CORES Proponha que os alunos percebam se seu nome começa ou termina com alguma cor. Depois de identificar, o aluno deverá escrever. RR AA LL VV NOME ROBERTO COR ROSA CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 59 SUGESTÃO 4 – JOGO POR DENTRO DO TEXTO Para o jogo, é necessário produzir previamente seis fichas com a numeração do dado no verso. A criança joga o dado e tira a ficha correspondente. Ela poderá ler e responder oralmente a pergunta. Também é preciso produzir um dado grande de papel ou usar um que já possua. SUGESTÕES DE PERGUNTA ▷ Por que o camaleão sempre mudava de cor quando algum outro animal pedia? ▷ Qual era a cor preferida do camaleão? ▷ Qual a cor que o sabiá-laranjeira pediu que o camaleão se transformasse? https://1.bp.blogspot.com/-AJR0W77SBXE/XwTW5ALqK8I/AAAAAAAAKe8/oEVAyoRoTucrvxOAeG6i-gPkvA5tU3SswCK4BGAsYHg/s3508/cubo.jpg 60 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 6 SINOPSE Somos todos importantes e todos nós temos características próprias que precisam ser respeitadas. Este livro nos estimula a viver em harmonia com todas as pessoas independentemente das diferenças. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 61 1º ANO TEMPO PREVISTO: 4 TEMPOS / 2 ENCONTROS Objetos de Conhecimento Estratégia de leitura. Compreensão em leitura. Formas de composição de narrativas. Construção do sistema alfabético. Construção do sistema alfabético e da ortografia. Escrita autônoma e compartilhada. Habilidades BNCC (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos. (EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala. (EF01LP07) Identificar fonemas e sua representação por letras. (EF01LP17) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, listas, agendas, calendários, avisos, convi- tes, receitas. (EF01LP26) Identificar elementos de uma narrativa lida ou escutada, incluindo personagens, enredo, tempo e espaço. Habilidades Expor, oralmente, ideias a respeito dos fatos, relatos e narrativas ouvidas. Ler palavras formadas por sílabas canônicas. Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido. Localizar informações explícitas, literal- mente expressas no texto. Eixos da Linguagem Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Literatura Título: A ovelha rosa da Dona Rosa. Autor: Donaldo Buchweitz. Ilustrador: Lie Nobusa. 62 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 6 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM SUGESTÃO 1 Após a leitura da história, você poderá fazer uma atividade trabalhando as vogais. Os animais da fazenda comeram as vogais das palavras. Pergunte: - Você pode ajudar a encontrar? Depois ligue o nome do animal à sua imagem. V L H G L N H V C C V L P T P R C CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 63 SUGESTÃO 2 Que tal produzir um jogo do alfabeto? Você precisará de uma caixa de ovos grande e vazia, círculos de papel e um pregador de roupa com 2 palitos de sorvete colados para que aumentem a pinça. Também poderá desenhar uma letra em cada círculo, formando duas sequências alfabéticas. Uma das sequências do alfabeto deverá ser colada em tampinhas de garrafa pet, a outra deverá ser colada na caixa de ovo, sen- do uma em cada nicho. A galinha foi a primeira a ajudar a ovelha. Agora está na hora de nós a ajudarmos também. A caixa de ovos está cheia de letras. Vamos encontrar os pares de cada letra? Nesse momento, pode colocar as tampinhas em um saco surpresa. Um dos alunos sorteia e coloca em cima da mesa. Com a pinça, ele deve levar a tam- pinha até a letra correspondente. Então pergunte: Você conhece alguma palavra que inicie com essa letra? No livro tem alguma palavra que comece com essa letra? 64 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA SUGESTÃO 3 Ao olhar pelo viés das competências socioemocionais, quais temas podem ser abordados, com os estudantes, através dessa leitura? Na história, as ovelhas riam da ovelha rosa e não que- riam brincar com ela, por ela ser diferente. Para estimu- lar a reflexão, pergunte: - Como vocês acham que ela se sentia? - Você já se sentiu rejeitado/excluído por ser diferente? LIVRO 6 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM A galinha foi falar com a ovelha quando percebeu que ela estava triste. O que você acha sobre a atitude dela? CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 65 LIVRO 7 SINOPSE É um livro que faz comparações entre opostos, através da associação de determinadas características da personalidade humana a imagens de bichos. Abrindo este livro, a criança com certeza vai se reconhecer em uma, duas ou até mesmo em todas as páginas. 66 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 7 1º ANO TEMPO PREVISTO: 4 TEMPOS / 2 ENCONTROS Objetos de Conhecimento Estratégia de leitura. Compreensão em leitura. Formas de composição de narrativas. Construção do sistema alfabético. Construção do sistema alfabético e da ortografia. Escrita autônoma e compartilhada. Habilidades BNCC (EF01LP02) Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de forma alfabética – usando letras/grafemas que representem. (EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala. (EF01LP15) Agrupar palavras pelo critério de aproximação de significado (sinonímia) e separar palavras pelo critério de oposição de significado (antonímia) fonemas. Habilidades Escrever o próprio nome utilizando-o como referência para ler e registrar outras palavras. Ler palavras formadas por sílabas canônicas. Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido. Localizar informações explícitas, literalmente expressas no texto. Eixos da Linguagem Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Literatura Título: Rápido como um gafanhoto. Autor: Audrey Wood. Ilustrador: Don Wood. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 67 LIVRO 7 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM SUGESTÃO 1 Após a leitura da história, você pode listar com as crianças os opostos presentes no livro e outros que eles conheçam. RÁPIDO LENTO PEQUENO GRANDE TRISTE FELIZ BOM MAU FRIO QUENTE FRÁGIL FORTE BARULHENTO QUIETO CORAJOSO MEDROSO Com a lista pronta, você poderá pedir que os alunos procurem em jornais ou revistas imagens que passem a ideia da cada pa- lavra. SUGESTÃO 2 – JOGO DOS OPOSTOS Com as figuras selecionadas, a professora poderá produzir um jogo com as cartas contendo a imagem e o nome. Dessa forma o aluno vai virando e precisa encontrar o oposto. RÁPIDO LENTO https://img.freepik.com/vetores-premium/corredor- -esporte-homem-personagem-correr-rapido-ilustracao- -dos-desenhos-animados_133260–2282.jpg?w=900 https://img.freepik.com/fotos-premium/caracol-do- -bosque-ou-caracol-de-labios-castanhos-sem-bandas- -escuras-cepaea-nemoralis-na-frente-do-fundo-bran- co_191971–23937.jpg?w=1380 68 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 7 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM SUGESTÃO 3 Outra sugestão é perguntar para cada aluno se ele se identificou com alguma das comparações feitas na história. Cada um pode, inclusive, inventar uma nova comparação com outro bicho. Nesse momento, se possível, você poderá imprimir fotos de cada aluno e pedir que as crianças juntem a frase que identifica o amigo à foto de cada um. Exemplo: Ana é tímida como um caracol. Pedro é rápido como um guepardo. Ana é tímida como um caracol. Pedro é rápido como um guepardo. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 69 LIVRO 8 SINOPSE Quantas cores cabem na pergunta “Me empresta o lápis cor de pele?”. Em A cor de Coraline, o ilustrador, designer gráfico e escritor Alexandre Rampazo passeia pelas inúmeras possibilidades contidasnuma caixa de lápis de cor e na imaginação infantil a partir da pergunta de um colega para a pequena Coraline, e mostra que o mundo é mais colorido – e diverso – do que nos acostumamos a pensar. Com texto curto e bem-humorado e ilustrações graciosas, o livro aborda o tema da diversidade de forma lúdica para os pequenos. 70 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 8 1º ANO TEMPO PREVISTO: 6 TEMPOS / 3 ENCONTROS Objetos de Conhecimento Estratégia de leitura. Compreensão em leitura. Formas de composição de narrativas. Construção do sistema alfabético. Construção do sistema alfabético e da ortografia. Escrita autônoma e compartilhada. Habilidades BNCC (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos. (EF01LP26) Identificar elementos de uma narrativa lida ou escutada, incluindo personagens, enredo, tempo e espaço. (EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala. (EF01LP07) Identificar fonemas e sua representação por letras. (EF01LP02) Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de forma alfabética – usando letras/grafemas que representem. (EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala. (EF01LP15) Agrupar palavras pelo critério de aproximação de significado (sinonímia) e separar palavras pelo critério de oposição de significado (antonímia) fonemas. Habilidades Nomear e utilizar as letras do alfabeto na escrita do próprio nome. Identificar relações fonema/grafema nas diversas atividades orais. Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido. Expressar em interações orais em sala de aula seus sentimentos e opiniões, argumentando e questionando, respeitando os turnos de fala e a opinião dos outros. Eixos da Linguagem Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Literatura Título: A cor de Coraline. Autor: Alexandre Rampazo. Ilustrador: Alexandre Rampazo. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 71 LIVRO 8 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM É hora de apresentar a história! Isso pode ser feito através da contação ou através da exibição do vídeo abaixo. https://www.youtube.com/watch?v=F8VxnHcpgqs Depois da leitura do livro, você poderá fazer alguns questionamentos para a turma: Já usou essa expressão: lápis cor de pele? Por que no nosso país existem pessoas com cores de pele tão diversas? SUGESTÃO 1 – MITANDO O PERSONAGEM O que acha de relembrar algumas situações que a Coraline imaginou e pedir que os alunos imitem o personagem que mais gostaram? Marciano verde. Peixinhos dourados nadando. Pessoas lilases fazendo coração com as mãos. Um mundo com pessoas com vergonha ou com raiva todas vermelhas. Habitantes de Netuno de cor azul. 72 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 8 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM SUGESTÃO 2 – IDENTIDADE ▷ Cada criança pode ser convidada a se olhar bem no espelho, percebendo suas características: cor de pele, formato do rosto e do nariz, sobrancelhas, cabelo e olhos. ▷ Depois de uma observação atenta, os alunos podem desenhar o seu autorretrato e escrever seu nome. ▷ Se possível, você pode ainda disponibilizar uma caixa de lápis com cores de pele. ▷ Depois, o aluno poderá apresentar seu desenho para a turma e falar suas características. W W W .P XH ER E. C O M CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 73 W W W .P XH ER E. C O M SUGESTÃO 3 – ESCRITA NA AREIA ▷ Proponha agora uma brincadeira com cores e letras. ▷ Você poderá mostrar uma letra e perguntar aos alunos que cores iniciam com aquela letra. ▷ Em seguida, o aluno deverá escrever a letra na caixa de areia com o dedo. ht tp s: // w w w .r oc co .c om .b r/ b lo g /e nt re vi st a- co m -a le xa nd re -r am p az o/ ht tp s: // sa lto .s p .g ov .b r/ w p -c on te nt /u p lo ad s/ 20 20 /0 8/ IN FA N TI L- II- E- III -L ET R A S. p d f 74 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 8 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM SUGESTÃO 4 – DICA DE MÚSICA É hora de apresentar a música abaixo, perguntando aos alunos se existe alguma relação com a história que estavam lendo. De toda cor: https://youtu.be/RAWUa3uuk6w Passarinho de toda cor Gente de toda cor Amarelo, rosa e azul Me aceita como eu sou Eu sou amarelo claro Sou meio errado Pra lidar com amor No mundo tem tantas cores São tantos sabores Me aceita como eu sou. Depois da conversa, poderá deixar as crianças dançarem a música brincando com papel celofane colorido, enquanto dançam ao som da música. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 75 RODA DE LEITURA 2º ANO 76 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA HABILIDADES · 2º ANO EIXO HABILIDADES – 1º e 2º BIMESTRES ORALIDADE E ANÁLISE LINGUÍSTICA Reconhecer e nomear as letras do alfabeto a partir do próprio nome e dos nomes dos colegas de turma. Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas em atividades com diferentes gêneros textuais. Reconhecer o próprio nome utilizando-o como referência para identificar outras palavras. Reconhecer, a partir da leitura do professor, informações explícitas em diferentes gêneros textuais, com mediação. Inferir, a partir da leitura do professor, informações implícitas em diferentes gêneros textuais, com mediação. Expressar, em interações orais, em sala de aula, seus sentimentos e opiniões, argumentando e questionando, respeitando os turnos de fala e a opinião dos outros. Explorar coletivamente o assunto de um texto com base no título, subtítulo e imagem. Organizar oralmente textos a partir do critério começo, meio e fim. Expor, oralmente, ideias a respeito dos fatos, relatos e narrativas ouvidas. Reconhecer oralmente, em diferentes textos, a palavra como unidade gráfica. Perceber o espaçamento entre palavras em textos escritos, a partir da mediação docente, em rodas de conversa. LEITURA E ANÁLISE LINGUÍSTICA Diferenciar as letras do alfabeto de outros sinais gráficos, em diferentes gêneros textuais. Reconhecer diferentes tipos de letras em textos de diferentes gêneros e suporte textuais. Identificar sílabas de palavras lidas em atividades com diferentes gêneros textuais. Identificar e ler palavras a partir de diferentes gêneros textuais. Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido. Antecipar o assunto de um texto com base no título, subtítulo e imagem. Localizar informações explícitas, literalmente expressas no texto. Identificar a finalidade de diferentes textos pelo reconhecimento do suporte, do gênero e das características gráficas. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 77 EIXO HABILIDADES – 1º e 2º BIMESTRES LEITURA E ANÁLISE LINGUÍSTICA Ler diferentes textos identificando, seus usos sociais/contextuais. Identificar em textos em versos, a presença de ritmo e aliterações. ESCRITA E ANÁLISE LINGUÍSTICA Planejar, individual e coletivamente, a produção de textos escritos, tendo como critérios: a finalidade, o gênero e o interlocutor. Utilizar, em situações de leitura e de escrita de textos, a direção da escrita. Nomear e utilizar as letras do alfabeto na escrita do próprio nome. Elaborar coletivamente produções textuais a partir de histórias lidas ou ouvidas, assumindo diferentes papéis (professor como escriba/ aluno como escritor). Produzir textos, individual e coletivamente, com uma sequência lógico-temporal (início, meio, fim). Escrever o próprio nome, utilizando-o como referência para ler e registrar outras palavras. Escrever textos curtos, tendo em vista as condições de produção (finalidade, gênero e interlocutor). 78 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 1 SINOPSE Então, você pensa que conhece a história da Chapeuzinho Vermelho? Às vezes, as coisas não são como parecem ser. Quando o lobo escreve à Chapeuzinho Vermelho pedindo que o ensine a ser bom, ela fica eufórica. Mas, assim que o lobo, agora bonzinho, torna-se uma celebridade, chapeuzinho vermelho, ciumenta, decide fazer alguma coisa. Uma variedade de papéis e de novas texturas complementa esta divertidahistória! CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 79 2º ANO TEMPO PREVISTO: 6 TEMPOS / 3 ENCONTROS Objetos de Conhecimento Estratégia de leitura. Compreensão em leitura. Formas de composição de narrativas. Construção do sistema alfabético. Construção do sistema alfabético e da ortografia. Escrita autônoma e compartilhada. Habilidades BNCC (EF02LP01) Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de palavras conhecidas ou com estruturas silábicas já dominadas, letras maiúsculas em início de frases e em substantivos próprios, segmentação entre as palavras, ponto final, ponto de interrogação e ponto de exclamação. (EF02LP13) Planejar e produzir bilhetes e cartas, em meio impresso e/ou digital, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto. (EF02LP16) Identificar e reproduzir, em bilhetes, recados, avisos, cartas, e-mails, receitas (modo de fazer), relatos (digitais ou impressos), a formatação e a diagramação específica de cada um desses gêneros. (EF02LP18) Planejar e produzir cartazes e folhetos para divulgar eventos da escola ou da comunidade, utilizando linguagem persuasiva e elementos textuais e visuais (tamanho da letra, leiaute, imagens) adequados ao gênero, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. (EF02LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, textos literários, de gêneros variados, desenvolvendo o gosto pela leitura. Habilidades Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas em atividades com diferentes gêneros textuais. Inferir, a partir da leitura do professor, informações implícitas em diferentes gêneros textuais, com mediação. Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido. Escrever textos curtos, tendo em vista as condições de produção (finalidade, gênero e interlocutor). Eixos da Linguagem Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Escrita. Literatura Título: A verdadeira história de chapeuzinho vermelho. Autor: Agnese Barizzi. Ilustrador: Sandro Natalini. 80 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 1 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM Sugestões de atividades e perguntas para interpretação da história em sala de aula. Que tal iniciar a aula perguntando se os alunos conhecem essa versão da história e em seguida iniciar a leitura em voz alta? SUGESTÃO 1 Na história, “A verdadeira história de cha- peuzinho vermelho” notamos diferentes maneiras de comunicação entre os perso- nagens. Pergunte: – Vocês saberiam dizer algumas delas? Após a fala dos alunos, você pode pontuar e explicar os diferentes gêneros textuais presentes na história como carta, cardá- pio, reportagem, jornal e convite. SUGESTÃO 2 Qual a forma de comunicação (gênero textual) apresentada quando: A) O lobo pediu ajuda para a chapeuzinho? CARTA CARDÁPIO JORNAL CONVITE REPORTAGEM B) Chapeuzinho ajudou na reeducação alimentar do lobo? CARTA CARDÁPIO JORNAL CONVITE REPORTAGEM C) O lobo foi entrevistado? CARTA CARDÁPIO JORNAL CONVITE REPORTAGEM D) Diversas notícias sobre o lobo foram divulgadas? CARTA CARDÁPIO JORNAL CONVITE REPORTAGEM E) Chapeuzinho chamou o lobo para uma festa? CARTA CARDÁPIO JORNAL CONVITE REPORTAGEM CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 81 SUGESTÃO 3 Reproduza no quadro/blocão a carta feita pelo lobo e proponha à turma que juntos sinalizem os erros orto- gráficos apresentados e refaçam a mesma, utilizando a escrita de acordo com a norma culta. C A N VA .C O M 82 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 1 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM SUGESTÃO 4 Chapeuzinho montou um novo cardápio para o lobo. E você, já reparou o cardápio da sua escola? Qual a sua refeição preferida? Que tal montar um jogo da memória com os alimentos preferidos da turma? Os alunos podem confeccionar as cartas do jogo individualmente. CENOURA CENOURA BETERRABA BETERRABA W W W .C A N VA .C O M CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 83 SUGESTÃO 5 O jornal da Floresta é composto de inúmeras informações sobre o lobo. Tem reportagem, anúncio, pesquisa de opi- nião, piadas, entre outras. Já pensou que interessante seria montar um jornal coletivo? E se nesse jornal tivessem suges- tões de leitura de histórias com lobo? Uma pesquisa de opi- nião com a porcentagem das histórias conhecidas/preferi- das? Piadas e charadas sobre os personagens? http://emefgeraldacv.blogspot.com/2014/04/a-verdadeira-historia-de-chapeuzinho.htmlhttps://img.freepik.com/vetores-premium/ilustracao- -dos-desenhos-animados-do-simbolo-de-referencia- -uma-mao-humana-segura-o-livro-e-aponte-para-icone- -no-estilo-colorido-moderno_253349–225.jpg?w=900 84 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 1 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM SUGESTÃO 6 Sugira aos alunos a criação de um convi- te para o lançamento do jornal criado pela turma. Cada aluno poderá inclusive, convi- dar um amigo de outra turma. Lembre-se que para confeccionar um convite é preciso: Saudação inicial e destinatário; Informações do evento – data, hora, local; Despedida e assinatura. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 85 LIVRO 2 SINOPSE Usando de astúcia e imaginação, um ratinho vai criando um monstro terrível e assustador, o Grúfalo, e diverte-se espantando seus predadores. Mas qual não é o seu espanto ao ver sua imaginação personificada à sua frente. O Grúfalo, de Julia Donaldson, é uma divertida fábula sobre os poderes da nossa imaginação. As bonitas ilustrações, de Axel Scheffler, complementam a graça do texto e convidam a acompanharmos o ratinho em seu passeio pela floresta. 86 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 2 2º ANO TEMPO PREVISTO: 6 TEMPOS / 3 ENCONTROS Objetos de Conhecimento Construção do sistema alfabético/Convenções da escrita. Escrita autônoma e compartilhada. Forma de composição do texto. Habilidades BNCC (EF02LP01) Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de palavras conhecidas ou com estruturas silábicas já dominadas, letras maiúsculas em início de frases e em substantivos próprios, segmentação entre as palavras, ponto final, ponto de interrogação e ponto de exclamação. (EF02LP13) Planejar e produzir bilhetes e cartas, em meio impresso e/ou digital, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto. (EF02LP16) Identificar e reproduzir, em bilhetes, recados, avisos, cartas, e-mails, receitas (modo de fazer), relatos (digitais ou impressos), a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros. (EF02LP18) Planejar e produzir cartazes e folhetos para divulgar eventos da escola ou da comunidade, utilizando linguagem persuasiva e elementos textuais e visuais (tamanho da letra, leiaute, imagens) adequados ao gênero, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. (EF02LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, textos literários, de gêneros variados, desenvolvendo o gosto pela leitura. Habilidades Inferir, a partir da leitura do professor, informações implícitas em diferentes gêneros textuais, com mediação. Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido. Eixos da Linguagem Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Escrita. Literatura Título: O Grúfalo. Autor: Julia Donaldson. Ilustrador: Alex Scheffler. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 87 LIVRO 2 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM Para começar, mostre a capa do livro antes de dizer o nome da história, com a intenção de aguçar a curiosidade dos alunos. Possíveis questionamentos: ▷ Você conhece esse personagem? ▷ Já viu em outra história? ▷ Sentiu medo? ▷ Você acha que ele é o vilão ou mocinho da história? Após a fala dos alunos, que tal fazer a contação da história e assim perguntar novamente se as impressões continuam as mesmas? SUGESTÃO 1 Caso seja possível, imprima as partes do corpo do Grúfalo e esconda pela sala para que os alunos encontrem e as fixemem uma silhueta previamente colada na parede ou quadro. Depois disso, pergunte os nomes das partes do corpo e suas características para os alu- nos, escrevendo-as junto com eles. Em seguida, chame a atenção dos alunos para o som das palavras e assim percebam as rimas. Será que eles conseguem pensar em outras palavras que tenham a mesma sono- ridade? Para fixação e percepção visual, é importante que seja feito o registro escrito. PERNAS OSSUDAS PATAS PELUDAS VERRUGA CABELUDA OSSUDA CABELUDA PELUDA NARIGUDA ht tp s: // i.p in im g .c om /4 74 x/ 44 / b 2/ f5 /4 4b 2f 59 b 8f 94 a2 f8 ef 98 9e 5e 2a 84 c6 89 .jp g 88 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 2 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM SUGESTÃO 2 Algumas palavras falam um pouco sobre um personagem ou objeto. Na história, o autor usa algumas dessas palavras para descrever e qualificar algo ou alguém. O desafio é encontrar outros adjetivos no texto e per- guntar para a turma se eles concordam ou não com o que foi colocado. Caso discordem, qual outro adjetivo poderiam usar? Exemplo: O autor fala que a raposa é boba, você concorda? Caso discorde, o que você acha que ela é? Outros adjetivos: RATINHO MIMOSO ÁRVORE FRONDOSA FLORESTA ESCURA PRESAS INCRÍVEIS SUGESTÃO 3 Você pode orientar uma pesquisa de algumas palavras no dicionário. Sugestões de palavras: FRONDOSA BRANDURA APETITOSO MIMOSO MANSINHO ESPANTOSO CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 89 SUGESTÃO 4 A partir do personagem-título do livro, apresente outras palavras com o mesmo som e pergunte para as crianças qual semelhança eles percebem entre elas. GR GRÚFALO GRUTA GRAÇA TIGRE Depois disso, desafie as crianças a falarem esses dois trava-línguas: CAIXA DE GRAXA GROSSA DE GRAÇA. TRÊS PRATOS DE TRIGO PARA TRÊS TIGRES TRISTES. 90 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 3 SINOPSE A mente aberta, como uma janela, deixa a brisa trazer diversas histórias para dentro. Nessa brisa, Bento e Bia viajam e vivem grandes aventuras que sempre imaginaram ao ouvir as histórias contadas por sua mãe. O livro Bento Vento, Bia Ventania convida a todos deixarem a imaginação voar com essa história lúdica, cheia de movimento, que busca despertar o gosto da leitura nos pequenos. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 91 2º ANO TEMPO PREVISTO: 4 TEMPOS / 2 ENCONTROS Objetos de Conhecimento Construção do sistema alfabético/Convenções da escrita. Escrita autônoma e compartilhada. Forma de composição do texto. Formação do leitor literário. Habilidades BNCC (EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos literários lidos pelo professor. (EF02LP07) Escrever palavras, frases, textos curtos nas formas imprensa e cursiva. (EF02LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, textos literários, de gêneros variados, desenvolvendo o gosto pela leitura. Habilidades Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas em atividades com diferentes gêneros textuais. Expor, oralmente, ideias a respeito dos fatos, relatos e narrativas ouvidas. Escrever palavras. Eixos da Linguagem Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Escrita. Literatura Título: Bento Vento, Bia Ventania. Autor: Danielle Fritzen. Ilustrador: Nando Santos. 92 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 3 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM Após a leitura da história, sugerimos alguns questionamentos: Vocês já escutaram alguma história que fizeram vocês viajarem sem sair do lugar, assim como Bento Vento e Bia Ventania? Como foi? Queriam retornar à realidade? SUGESTÃO 1 Poderá ser sugerido ainda o reconto da história a partir da ideia do livro, com cada aluno inventando uma aventura diferente. Você, professor, re- gistrará as novas ideias e os alunos criarão ilustrações, formando assim um livro. SUGESTÃO 2 Propor que os alunos escrevam os nomes encontrados na história, a partir das letras embaralhadas pelo forte sopro de vento. ht tp s: // b r. fr ee p ik .c o m /f o to s- ve to re s- -g ra ti s/ ca st el o E O C S L T A A R I T A P A P I P ht tp s: // p t. p ng tr ee .c om /f re ep ng /p ira te - -w it h- lo ng -b ea rd -c lip ar t_ 58 93 74 6. ht m l ht tp s: // im g .f re ep ik .c o m /v et o - re s- g ra ti s/ p ap ag ai o- co lo rid o- vo - an d o -n o -c eu -a zu l_ 13 0 8– 29 92 5. jp g ?s iz e = 3 3 8 & e x t= jp g & g a = G A 1.1 .12 72 25 86 98 .16 72 23 52 68 CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 93 SUGESTÃO 3 Você pode sugerir que os alunos tragam imagens que representem aventuras/passeios/vivências em família para a confecção de um mural. Cada aluno irá montar a sua janela, grafando o nome do local. ht tp s: // im g .fr ee p ik .c om /v et or es -p re m iu m / ja ne la -a b er ta -is ol ad a_ 56 66 61 –6 91 3. jp g ?w =8 26 94 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 4 SINOPSE A notícia saiu nos jornais da floresta: O Lobo voltou! E todos ficaram muito preocupados. Todos quem? Ah, aqueles nossos velhos conhecidos que passaram por maus momentos por causa do lobo mau. Por exemplo, os três porquinhos, a Chapeuzinho Vermelho, o cordeiro... Hum, e agora? O que eles vão fazer com a volta dessa terrível ameaça? É o que nos conta o livro O Lobo voltou!, escrito e ilustrado pelo Geoffroy de Pennart, com tradução da Gilda de Aquino e editado pela Brinque-Book. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 95 2º ANO TEMPO PREVISTO: 4 TEMPOS / 2 ENCONTROS Objetos de Conhecimento Construção do sistema alfabético/Convenções da escrita. Escrita autônoma e compartilhada. Forma de composição do texto. Formação do leitor literário. Habilidades BNCC (EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado, manual ou digital. (EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas de edição de texto, para editar e publicar os textos produzidos, explorando os recursos multissemióticos disponíveis. Habilidades Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas em atividades com diferentes gêneros textuais. Inferir, a partir da leitura do professor, informações implícitas em diferentes gêneros textuais, com mediação. Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido. Escrever textos curtos, tendo em vista as condições de produção (finalidade, gênero e interlocutor). Eixos da Linguagem Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Escrita. Literatura Título: O Lobo Voltou! Autor: Geoffroy de Pennart. Ilustrador: Geoffroy de Pennart. 96 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 4 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM SUGESTÃO 1 Após a leitura mediada da história, sugerimos que pergunte aos alunos se eles sabem de qual história veio cada personagem. Três porquinhos Chapeuzinho vermelho O coelho e o lobo Pedro e o lobo O lobo e o cordeiro O lobo e os sete cabritinhos CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 97 SUGESTÃO 2 – LEITURA NO ROLO DE PAPEL Você poderá produzir alguns rolinhos com palavras presentes no livro. Os alunos podem formar e ler as palavras girando o rolinho menor. SUGESTÕES DE PALAVRAS LO BO DO NA ÇÃO PE DRO DRA LE ÃO COPOR POU RON CIR 1 LO BO 2 LO DO 3 LO NA 98 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 4 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM SUGESTÃO 3 – JORNAL ESCOLAR É interessante fornecer alguns jornais impressos para que os alunos manu- seiem, familiarizem-se e falem sobre o que eles percebem. A partir daí, poderão iniciar a construção de um Jornal da Escola, com notícias, entrevistas, anúncios, curiosidades e outras colunas que os alunos quiserem inventar. Poderá distribuir as crianças em grupos. Cada grupo ficará responsável por pensar em algo para acrescentar na sessão do jornal. TUTORIAIS PARA CRIAÇÃO DE UM JORNAL ESCOLAR https://youtu.be/VDBZjG7hgAM https://youtu.be/-xokP6mEmEE https://www.flipsnack.com/bp/templates/newspapers/school 1 2 3 CADERNO PEDAGÓGICO RODADE LEITURA 99 SUGESTÃO 4 – TEATRO Vamos fazer uma representação teatral dos alunos, baseada na história? Cada aluno irá representar um personagem da história. Depois de definir os personagens, você poderá propor a representação, atuando como narradora. As crianças poderão improvisar as falas para contar a história. APRESENTAÇÃO TEATRAL W W W .C A N VA .C O M 100 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 5 SINOPSE Os amigos Macacote e Porco Pança faziam na floresta a maior lambança. Eles tiveram como filhos Zé Mico e Pancinha, uma dupla de arteiros de primeira linha, que contam suas aventuras neste livro. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 101 2º ANO TEMPO PREVISTO: 6 TEMPOS / 3 ENCONTROS Objetos de Conhecimento Construção do sistema alfabético/Convenções da escrita. Escrita autônoma e compartilhada. Forma de composição do texto. Formação do leitor literário. Habilidades BNCC (EF02LP01) Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de palavras conhecidas ou com estruturas silábicas já dominadas, letras maiúsculas em início de frases e em substantivos próprios, segmentação entre as palavras, ponto final, ponto de interrogação e ponto de exclamação. (EF02LP13) Planejar e produzir bilhetes e cartas, em meio impresso e/ou digital, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto. (EF02LP16) Identificar e reproduzir, em bilhetes, recados, avisos, cartas, e-mails, receitas (modo de fazer), relatos (digitais ou impressos), a formatação e a diagramação específica de cada um desses gêneros. (EF02LP18) Planejar e produzir cartazes e folhetos para divulgar eventos da escola ou da comunidade, utilizando linguagem persuasiva e elementos textuais e visuais (tamanho da letra, leiaute, imagens) adequados ao gênero, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. (EF02LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, textos literários, de gêneros variados, desenvolvendo o gosto pela leitura. Habilidades Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas em atividades com diferentes gêneros textuais. Inferir, a partir da leitura do professor, informações implícitas em diferentes gêneros textuais, com mediação. Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido. Escrever textos curtos, tendo em vista as condições de produção (finalidade, gênero e interlocutor). Eixos da Linguagem Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Escrita. Literatura Título: A fantástica máquina dos bichos. Autor: Ruth Rocha. Ilustrador: Jean Claude R. Alphen. 102 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 5 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM SUGESTÃO 1 Ao terminar a leitura da história, que tal fazer uma brincadeira misturando os bichos? Outra sugestão é pegar imagens com o nome de alguns bichos e colocar em um saco surpresa. O aluno irá sortear dois bichos e inventar o nome a partir da junção dos 2 ou 3 nomes. GIRAFA+ BORBOLETA = GIRALETA GATO + ONÇA + ELEFANTE = GAÇAFANTE CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 103 SUGESTÃO 2 Vamos produzir uma máquina de palavras? A atividade ajudará as crianças a construírem palavras de uma maneira lúdica. A criança sorteia uma imagem e forma a palavra com o material que poderá ser produzido a partir do vídeo. COLUNAS DA MÁQUINA https://drive.google.com/file/d/1W1XcfXJVzH4vxqL EhWXESGb5bWcZSjxw/view ALFABETO MÓVEL – MÁQUINA DE PALAVRAS https://youtu.be/jBcnYCW3nnk 104 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 5 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM SUGESTÃO 3 Então, nessa dinâmica, você pode pedir para os alunos imaginarem como seria a máquina que eles construíram e para o quê ela serviria? Eles podem desenhar e dar um nome para a máquina, escrevendo embaixo do desenho. Caso queira, disponibilize sucata para que os alunos produzam aquilo que desenharam. SUGESTÃO 4 Complete as palavras com as letras que faltam. N R C R CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 105 LIVRO 6 SINOPSE “Conta de novo!” Quem conhece as crianças, sabe: quando gostam de uma história, querem que ela seja repetida tantas vezes quantas houver alguém disposto a ler ou contá-la novamente. Esta série reúne alguns dos mais populares contos de fadas, recontados por Ruth Rocha de maneira simples, mas encantadora, de forma que as crianças bem pequenas possam acompanhar a narrativa. As bonitas ilustrações e o formato grande do livro criam um clima especial, envolvendo ouvintes e leitores no mundo mágico criado por estas histórias. 106 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 6 2º ANO TEMPO PREVISTO: 6 TEMPOS / 3 ENCONTROS Objetos de Conhecimento Construção do sistema alfabético/Convenções da escrita. Escrita autônoma e compartilhada. Forma de composição do texto. Formação do leitor literário. Habilidades BNCC (EF02LP01) Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de palavras conhecidas ou com estruturas silábicas já dominadas, letras maiúsculas em início de frases e em substantivos próprios, segmentação entre as palavras, ponto final, ponto de interrogação e ponto de exclamação. (EF02LP13) Planejar e produzir bilhetes e cartas, em meio impresso e/ou digital, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto. (EF02LP16) Identificar e reproduzir, em bilhetes, recados, avisos, cartas, e-mails, receitas (modo de fazer), relatos (digitais ou impressos), a formatação e a diagramação específica de cada um desses gêneros. (EF02LP18) Planejar e produzir cartazes e folhetos para divulgar eventos da escola ou da comunidade, utilizando linguagem persuasiva e elementos textuais e visuais (tamanho da letra, leiaute, imagens) adequados ao gênero, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. (EF02LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, textos literários, de gêneros variados, desenvolvendo o gosto pela leitura. Habilidades Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas em atividades com diferentes gêneros textuais. Inferir, a partir da leitura do professor, informações implícitas em diferentes gêneros textuais, com mediação. Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido. Escrever textos curtos, tendo em vista as condições de produção (finalidade, gênero e interlocutor). Eixos da Linguagem Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Escrita. Literatura Título: João e o pé de feijão. Autor: Ruth Rocha. Ilustrador: Elisabeth Teixeira. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 107 LIVRO 6 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM SUGESTÃO 1 Depois de fazer a leitura da história, você pode propor um exercício pedindo que as crianças completem as frases. João e o pé de feijão | Rioeduca na TV Sala de Leitura – 2º Ano https://youtu.be/eCrftQubMCA 108 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 6 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM SUGESTÃO 2 Aqui você pode explicar para os alunos que algumas palavras têm quase o mesmo significado que outras. A partir daí, proponha uma atividade para identificar qual frase tem o mesmo sentido. SUGESTÃO 3 Vamos plantar um pé de feijão? Proponha que cada um faça um diário acompanhando o seu crescimento. ANOTAÇÕES DESENHO 1º DIA 3º DIA 5º DIA 7º DIA 15º DIA CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 109 DICA DE MÚSICA Pé de Feijão | ZiS Boa Noite | Canção para Crianças https://youtu.be/nOI0vfN4vn0 110 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA RODA DE LEITURA 3º ANO CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 111 HABILIDADES · 3º ANO EIXO HABILIDADES – 1º e 2º BIMESTRES ORALIDADE E ANÁLISE LINGUÍSTICA Valorizar a oralidade como fonte de acesso a conhecimentos e à fruição. Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas em atividades com diferentes gêneros textuais. Identificar, em diferentes gêneros textuais, a representação de unidades sonoras em palavras que possuem mais de uma correspon- dência. Reconhecer, a partir da leitura do professor, informações explícitas em diferentesgêneros textuais, com mediação. Estabelecer oralmente relação de causa e consequência em textos verbais, com mediação do professor. Inferir, a partir da leitura do professor, informações implícitas em diferentes gêneros textuais, com mediação. Inferir informações implícitas em diferentes gêneros textuais, com mediação do professor, nas situações de interação oral. Reconhecer, oralmente, informações explícitas em um texto ouvido. Explorar, oralmente, a finalidade de diferentes textos pelo reconhecimento do suporte, do gênero e das características gráficas. Explorar, coletivamente, o assunto de um texto com base no título, subtítulo e imagem. LEITURA E ANÁLISE LINGUÍSTICA Antecipar o assunto de um texto com base no título, subtítulo e imagem. Estabelecer relação de causa e consequência em textos verbais e não verbais, com a mediação do professor. Estabelecer relação de causa e consequência em textos verbais, com mediação do professor. Identificar a finalidade de diferentes textos pelo reconhecimento do suporte, do gênero e das características gráficas. Identificar diferentes recursos gráficos presentes em textos de diferentes gêneros. Identificar e ler palavras em atividades com diferentes gêneros textuais. Identificar em textos em versos, a presença de ritmo e aliterações. Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido. Identificar os elementos que compõem a narrativa, como tempo, espaço e personagem. Identificar sílabas de palavras lidas em atividades com diferentes gêneros textuais. 112 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA HABILIDADES · 3º ANO EIXO HABILIDADES – 1º e 2º BIMESTRES LEITURA E ANÁLISE LINGUÍSTICA Inferir, em diferentes gêneros textuais, informações implícitas, seguindo as pistas fornecidas pelo texto como um todo, com a mediação do professor. Ler diferentes textos, identificando seus usos sociais/contextuais. Ler e interpretar seus próprios textos com a mediação dos pares e do professor. Localizar informações explícitas, literalmente expressas no texto. ESCRITA E ANÁLISE LINGUÍSTICA Planejar, individual e coletivamente, a produção de textos escritos, adequando-os à finalidade, ao gênero e ao interlocutor. Produzir textos de acordo com as condições de produção (finalidade, gênero, interlocutor), utilizando recursos gráficos. Produzir textos, individual e coletivamente, com uma sequência lógico-temporal (início, meio, fim). Revisar coletivamente a produção de textos escritos tendo como critérios: a finalidade, o gênero e o interlocutor. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 113 LIVRO 1 SINOPSE As poetisas Roseana Murray, Bia Hetzel e o ilustrador Daniel Gnatalli nos pedem uma pausa no corre-corre da vida e nos emprestam uma lupa mágica para repararmos melhor na teia da vida da qual fazemos parte: De onde vem a água da chuva? Zoé, o que é? Quem é o melhor amigo do golfinho? Coral é planta, pedra ou bicho? A natureza sempre surpreende e, ao mergulhar neste livro, você sairá transformado, eternamente atento aos segredos da terra, do céu ou do mar. Todos a bordo! O barco da poesia vai zarpar! 114 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 1 3º ANO TEMPO PREVISTO: 6 TEMPOS / 3 ENCONTROS Objetos de Conhecimento Construção do sistema alfabético/Convenções da escrita. Escrita autônoma e compartilhada. Forma de composição do texto. Formação do leitor literário. Habilidades BNCC (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global. (EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas de concordância nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em enumerações) e pontuação do discurso direto, quando for o caso. (EF03LP12) Ler e compreender, com autonomia, cartas pessoais e diários, com expressão de sentimentos e opiniões, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero carta e considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto do texto. (EF03LP24) Ler/ouvir e compreender, com autonomia, relatos de observações e de pesquisas em fontes de informações, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. Habilidades Reconhecer oralmente, informações explícitas em um texto ouvido. Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido. Inferir, em diferentes gêneros textuais, informações implícitas, seguindo as pistas fornecidas pelo texto como um todo, com a mediação do professor. Eixos da Linguagem Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Escrita. Literatura Título: A teia das águas. Autor: Roseana Murray e Bia Hetzel. Ilustrador: Daniel Gnattali. (Cada aluno do 3º ano receberá o livro para uso em 2023). CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 115 LIVRO 1 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM Sugestões de atividades e perguntas para interpretação da história. SUGESTÃO 1 Você pode iniciar a aula apresentando imagens da Baía de Guana- bara e questionar se já ouviram falar, se já foram lá e se fica perto da escola. Em seguida, apresente o livro A Teia das águas para a turma, pro- pondo a construção coletiva de uma teia, na qual, a cada poema lido por você, os alunos irão destacar a ideia central e registrar em um único cartão a ser fixado na teia. Sugerimos a utilização de um bambolê e barbante para a constru- ção da teia. DESMATAMENTO SERES MARINHOS MANGUE W W W .C A N VA .C O M W W W .F LI C K ER .C O M 116 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA SUGESTÃO 2 Alguns textos do livro são escritos em forma de rima. A partir de algumas palavras extraídas do livro, a turma deve escrever um pequeno poeminha. Os alunos podem ficar livres para criarem outras rimas também. Sugestões de palavras: Floresta Perdida: passarinho/ninho/fininho Nos braços das marés: mar/dar/brincar Guanabara: marinheiro/janeiro/estrangeiro LIVRO 1 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM SUGESTÃO 3 Nesse momento, você pode colocar uma bacia contendo água e vários objetos que contaminam as águas dos rios, mares e lagoas, como sacos plásticos, canudos e cotonetes, levando os alunos a refletirem sobre como a ação humana afeta a vida na água (ODS 14). Os alunos deverão limpar a água e pensar em uma ação para contribuir com a conscientização da co- munidade escolar. Orientações importantes para os estudantes na hora de confeccionar um cartaz: 1) O cartaz tem o objetivo de transmitir uma mensagem, comunicar. 2) Precisa estar apresentável e ser interessante para chamar a atenção. 3) O título precisa estar centralizado e estar com letra de forma grande. 4) Precisa ter texto objetivo e ilustrações (desenhos ou figuras). 5) Os textos e as ilustrações precisam estar bem distribuídos, por isso é im- portante escrever as frases que aparecerão no cartaz, antes de colá-los. 6) Separe as ilustrações e disponha em cima da cartolina, antes de colar. Quer saber mais sobre ODS? http://www.multirio.rj.gov.br/ index.php/reportagens/17131-a- -d%C3%A9cada-do-oceano-2021- -2030-por-que-e-como-falar- -sobre-a-cultura-oce%C3%A2nica- -na-escola CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 117 Uma boa ideia para que o cartaz alcance o maior número de leitores é analisar onde o mesmo será fixado. Deve-se optar por locais de ampla circulação de pessoas. Os cartazes são grafados com letras maiores, tendo em vista despertar a atenção do leitor, e possuem um discurso breve, compreensível e intencional. Normalmente o texto é confeccionado no modo imperativo (exprime uma ordem, aviso, convite, alerta), afirmativo ou negativo. Uma outra opção é exibir o vídeo abaixo que aborda o tema. https://youtu.be/aw6di8n3A10 VERBAL PROIBIDO ESTACIONAR NÃO-VERBAL MULTIMODAL 118 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 2 SINOPSE Uma garota pede que toda sorte de seres assustadores apareçam à sua festa. E lá vão: bruxa, gato, espantalho, coruja, árvore, duende, dragão, pirata, tubarão, cobra, unicórnio, fantasma, babuíno, lobo e, epa! Chapeuzinho Vermelho?CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 119 3º ANO TEMPO PREVISTO: 6 TEMPOS / 3 ENCONTROS Objetos de Conhecimento Compreensão em leitura. Construção do sistema alfabético/Convenções da escrita. Habilidades BNCC (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global. (EF03LP03) Ler e escrever corretamente palavras com os dígrafos lh, nh, ch. (EF03LP13) Planejar e produzir cartas pessoais e diários, com expressão de sentimentos e opiniões, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções dos gêneros carta e diário e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto. Habilidades Reconhecer oralmente, informações explícitas em um texto ouvido. Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido. Inferir, em diferentes gêneros textuais, informações implícitas, seguindo as pistas fornecidas pelo texto como um todo, com a mediação do professor. Produzir textos de acordo com as condições de produção (finalidade, gênero, interlocutor), utilizando recursos gráficos. Eixos da Linguagem Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Escrita. Literatura Título: Bruxa, bruxa, venha à minha festa. Autor: Arden Druce. Ilustrador: Pat Ludlow. 120 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 2 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM Você pode começar o encontro mostrando para os alunos a capa do livro e perguntando se eles imaginam qual o assunto. A partir daí, pode começar a leitura do título do livro e propor uma leitura interativa como o próprio livro propõe. As crianças iniciam com a frase: — Bruxa, Bruxa, por favor venha à minha festa. E você fala: — Obrigada, irei sim, se você convidar o gato. Crianças: — Gato, gato, por favor venha à minha festa. SUGESTÃO 1 As palavras das frases abaixo estão misturadas. Vamos colocar na ordem? festa. Gato, gato, minha venha à por favor convidar Obrigado, você coruja. irei se sim, a CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 121 SUGESTÃO 2 CAÇA PALAVRAS Bruxa, bruxa, venha à minha festa! A menina queria convidar a bruxa para a sua festa de aniversário, mas para isso ela tinha que convidar ... Ache todos os convidados da festa no caça palavras abaixo! E A W C H A P E U Z I N H O V E L T N C H F M S O P T A W O T I A T E M O A T R Y F N I E L A E S R M P N V N I C S E N L F D V F R T O P R S F R E R E L T O Q D R A G Ã O I A N T S S I O I O B D M E N I N A R S H E L T A B O T O E E T T H I H O H A E S R N R V F M H I G A T O N D O T O A W Ç U H L A A E E S K A R O H W S N R A X T T U I T A M S F L L V L G H R S A R I D O N H A A A O M D O T N H D O I E R N I D T R W O N T R I BRUXA CHAPEUZINHO CRIANÇAS DRAGÃO FANTASMA GATO LOBO MAU MENINA VAMPIRO Bruxa, bruxa, venha ht tp s: // w w w .li ve w or ks he et s. co m /w or ks he et s/ p t/ L% C 3% A D ng ua _p or tu g ue sa / Le it ur a/ Br ux a, _b ru xa ,_ ve nh a_ % C 3% A 0_ m in ha _f es ta !_ g y1 28 20 76 g q 122 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 2 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM SUGESTÃO 3 – JOGO DAS PALAVRAS Para esse jogo, você precisará de 2 dados: 1 com cores e outro com números. Como fazer o dado para o jogo https://www.youtube.com/ watch?v=ZK7cXkCQWiY Você poderá produzir um tabuleiro feito com carto- lina: com colunas, cores e números. Nas outras casas pode ir colocando palavras que se relacionam com a história. Os alunos poderão contribuir com essa con- fecção lembrando algumas palavras. Com o tabuleiro pronto, cada aluno joga os 2 dados e vai encontrar a palavra correspondente e ler para a turma. 1 BRUXA DUENDE OGRO TUBARÃO CRIANÇAS GATO 2 3 4 5 6 CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 123 SUGESTÃO 4 – CONVITE Depois de explicar para os alunos os elementos de um convite, você pode produzir, com eles, um convite para uma festa de forma coletiva. Depois disso, cada aluno poderá escrever o seu próprio convite. QUEM CONVIDA OBJETIVO DATA E HORÁRIO ENDEREÇO 124 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 2 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM SUGESTÃO 5 – BRINCADEIRA Em roda, você pode propor uma brincadeira onde cada um convida o próximo amigo para ir à festa, repetindo a mesma estrutura do texto do livro. Exemplo: PROFESSORA — Ana, Ana, por favor venha à minha festa. ANA — Obrigada, irei sim, se você convidar o João. PROFESSORA — João, João, por favor venha à minha festa. JOÃO — Obrigada, irei sim, se você convidar o Alberto. (A dinâmica se repete até que todos na roda tenham sido chamados). Fi le :A m er ic an A id T o Br it ai n- L ife a t Sy st on C ou rt N ur se ry , t he S ar a D el an o Ro os ev el t H om e, G lo uc es te rs hi re , E ng la nd , 1 94 2 D 88 76 .jp g – W ik im ed ia C om m on s CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 125 Fi le :A m er ic an A id T o Br it ai n- L ife a t Sy st on C ou rt N ur se ry , t he S ar a D el an o Ro os ev el t H om e, G lo uc es te rs hi re , E ng la nd , 1 94 2 D 88 76 .jp g – W ik im ed ia C om m on s LIVRO 3 SINOPSE Assim como todo mundo, os contos de fadas gostam de mandar e receber cartas. João, por exemplo, mal tem tempo de agradecer o gigante pelas ótimas férias que sua galinha de ovos de ouro lhe proporcionou. Cachinhos Dourados aproveita para se desculpar com a família Urso por ter causado confusão na casa. E o que seria da bruxa sem o catálogo de ofertas do Empório da Bruxaria, que esse mês oferece uma promoção especial de mistura para a torta Menino Fofo? Por isso, quando o carteiro chega é sempre uma festa, e todo mundo o convida para entrar. Mas às vezes – especialmente em caso de Lobo Mau – ele prefere recusar o chazinho e “dar no pé” o mais rápido possível. O livro, que é todo contado em rimas, vem cheio de cartas de verdade, postais, livrinhos e convites, com envelope e tudo. 126 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 3 3º ANO TEMPO PREVISTO: 6 TEMPOS / 3 ENCONTROS Objetos de Conhecimento Compreensão em leitura. Construção do sistema alfabético/Convenções da escrita. Habilidades BNCC (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global. (EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas de concordância nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em enumerações) e pontuação do discurso direto, quando for o caso. (EF03LP21) Produzir anúncios publicitários, textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil, observando os recursos de persuasão utilizados nos textos publicitários e de propaganda (cores, imagens, slogan, escolha de palavras, jogo de palavras, tamanho e tipo de letras, diagramação). Habilidades Reconhecer, oralmente, informações explícitas em um texto ouvido. Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido. Inferir, em diferentes gêneros textuais, informações implícitas, seguindo as pistas fornecidas pelo texto como um todo, com a mediação do professor. Produzir textos de acordo com as condições de produção (finalidade, gênero, interlocutor), utilizando recursos gráficos. Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas em atividades com diferentes gêneros textuais. Eixos da Linguagem Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Escrita. Literatura Título: O carteiro chegou. Autor: Allan Ahlberg. Ilustrador: Janet Ahlberg. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 127 LIVRO 3 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM Você pode iniciar perguntando aos alunos o que o carteiro entrega e registrar as falas das crianças no quadro ou em outro suporte que pre- ferir. Depois disso, já pode começar a leitura do livro, identificando aos poucos o tipo de cada correspondência presente nas histórias. SUGESTÃO 1 Outra dica é trazer exemplos de cada tipo de correspondência, para que os alunos manuseiem e fixem em umacartolina. Os alunos poderão nomear cada um dos gêneros, entendendo a estrutu- ra de cada correspondência. https://i.pinimg.com/originals/75/9f/58/759f58fb33569fe3cab632f783753582.jpg CARTA REMETENTE DESTINATÁRIO OBJETIVO GÊNERO TEXTUAL Carta 1 Cachinhos Dourados Sr. e Sra. Urso – Pedido de desculpas por ter comido o mingau do ursinho. – Carta de pedido de desculpas. Carta 2 Empório da Bruxaria Bruxa malvada da floresta – Venda de artigos para bruxas. – Panfleto de propaganda. Carta 3 Joãozinho Gigante – Envio de notícias sobre a viagem de Joãozinho ao Rio de Janeiro. – Cartão postal. Carta 4 Púlbio Publicano Publicações Cinderela – Comunicado de publicação de um livro comemorativo pelo casamento de Cinderela e o Príncipe; – Envio do exemplar do livro comemorativo. – Carta de comunicação de publicação de livro; – Contos de fadas. Carta 5 Adviges Adegas & Advagos Advogados Lobo Mau – Comunicado de despejo. – Carta de comunicado de despejo. Carta 6 Chapeuzinho Vermelho Cachinhos Dourados – Felicitação pelo aniversário. – Cartão de aniversário. Quadro 3. Elementos parciais do contexto de produção do livro O carteiro chegou (2007). 128 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA JOGO DE TABULEIRO PARA IMPRESSÃO: https://casulopedagogico.com.br/wp-content/uploads/ 2021/06/jogo-de-tabuleiro-para-impressao.pdf LIVRO 3 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM SUGESTÃO 2 – JOGO DE TABULEIRO Além do tabuleiro, você precisará de um dado e objetos como tampinhas ou pequenos bonequinhos para represen- tar os grupos. Após fazer as dinâmicas propostas no próprio tabuleiro, observe que algumas casas têm o desenho de um envelope. Cada vez que a criança parar em uma dessas casas, deverá escolher um en- velope previamente preparado pela professora, com atividades dentro – po- dem ser atividades que façam sentido naquele contexto, como palavras/frases para leitura ou pequenos desafios. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 129 SUGESTÕES PARA ATIVIDADES DO ENVELOPE. ENVELOPE 1 Coloque os personagens na ordem que o carteiro fez a entrega. ENVELOPE 3 QUADRO SÍNTESE DAS CARTAS ENVELOPE 2 Escreva o nome dos personagens da história. Você pode colocar um personagem em cada envelope. 130 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 3 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM SUGESTÃO 3 – BRINCADEIRA DE CARTEIRO Produção de correspondências e envelopes Professor, que tal propor uma brincadeira de carteiro? Para a brincadeira, é neces- sário produzir uma caixa de correios, que deve ser colocada na escola. Os alunos podem escrever correspondências para pessoas da escola (alunos e funcionários), considerando o objetivo e definindo a partir daí o gênero textual a ser utilizado. Os alunos podem consultar o quadro com as referências trazidas no primeiro encontro para lembrar a estrutura da correspondência utilizada. Uma vez por semana, uma criança poderá ser sorteada para fazer o papel do car- teiro, recolhendo as cartas da caixa e entregando para os destinatários. Dentro dessa atividade você também pode propor a confecção dos envelopes pelos alunos. Correio na Escola CURIOSIDADE Antigamente, a chegada do carteiro era motivo de festa. As pesso- as ficavam no portão esperando e se alegravam quando o carteiro chegava. Com a internet, tudo mudou na comunicação. As pesso- as pararam de se comunicar tanto por cartas. As correspondên- cias ficaram principalmente para cobranças e encomendas que aumentaram em função da compra e venda on-line. ht tp s: // en cr yp te d -t b n0 .g st at ic .c om / im ag es ?q =t b n: A N d 9G cT 8J xI O ey Za V 5– 8B ZD 2r 5k YD 8i XN 6A 7i H p rB g & us q p =C A U CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 131 LIVRO 4 SINOPSE A história fala de um velhinho aposentado que tinha um carro todo incrementado e vivia recolhendo coisas para reciclar e doar para a criançada do bairro. É uma bela história contada em versos que nos ensina sobre o valor da Amizade e importância da União de todos. 132 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA 3º ANO TEMPO PREVISTO: 6 TEMPOS / 3 ENCONTROS Objetos de Conhecimento Compreensão em leitura. Construção do sistema alfabético/Convenções da escrita. Habilidades BNCC (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global. (EF35LP23) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, aliterações e diferentes modos de divisão dos versos, estrofes e refrões e seu efeito de sentido. Habilidades Reconhecer oralmente, informações explícitas em um texto ouvido. Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido. Inferir, em diferentes gêneros textuais, informações implícitas, seguindo as pistas fornecidas pelo texto como um todo, com a me- diação do professor. Produzir textos de acordo com as condições de produção (finalidade, gênero, interlocutor), utilizando recursos gráficos. Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas em atividades com diferentes gêneros textuais. Eixos da Linguagem Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Escrita. Literatura Título: Os cacarecos do Seu Maneco. Autor: Denise Almeida da Silva. Ilustrador: Denise Costa. LIVRO 4 CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 133 LIVRO 4 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM SUGESTÃO 1 DESAFIO DAS RIMAS Após a leitura da história, você poderá fazer um desafio de rimas. Mostre uma ficha com uma palavra presente no livro e algumas opções para que o aluno descubra qual delas rima. ARMÁRIO RIMA COM? PETECA AQUÁRIO GARRAFA Exemplo: 134 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 4 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM SUGESTÃO 2 QUADRINHAS POPULARES As quadrinhas são ferramentas muito potentes para a fala e a alfabetização. São textos que têm 4 versos, cada um com 7 sílabas. Com isso, eles têm uma rítmica que faz com que a gente quase cantarole. Mas lembre-se que só contamos até a sílaba tônica. As rimas estarão no segundo e no quarto verso. As crianças podem escrever uma ou mais quadrinhas, de forma coletiva ou individual, usando o banco de rimas levantado na primeira atividade. Batatinha quando nasce Se esparrama pelo chão Menininha quando dorme Põe a mão no coração Cajueiro pequenino Carregadinho de flor Eu também sou pequenino Carregadinho de amor Fale com as crianças sobre as quadrinhas populares, mostrando algumas conhecidas. DICA DE MÚSICA: Outra sugestão é apresentar a música popular Eu morava na areia, sereia, pois nela, as quadrinhas são recortadas pelo refrão. https://youtu.be/ubaZ8xIXc1I CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 135 SUGESTÃO 3 Vamos ajudar o Seu Maneco? Que tal produzir novos objetos com coisas que iriam para o lixo? Você vai precisar de: ▷ 1 rolo de papel toalha ou 2 rolos de papel higiênico ▷ 1 rolo de papel filme ▷ Canetinha ▷ Tesoura Corte o rolo de papel toalha ou papel higiê- nico em pedaços e faça dobras para que ele fique em um formato quadrado. Em cada face escreva uma palavra e coloque no rolo de papel toalha. Assim, a criança poderá formar frases ou a professora poderá fazer um ditado com algumas palavras ou fra- ses presentes no livro. 136 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 5 SINOPSE A autora convida as crianças a se aproximarem da poesia, brinca com as palavras, explora a sonoridade, o ritmo, as rimas e a musicalidade. Cecília Meireles resgata o universo infantil permeado por perguntas imprevisíveis, monólogos, comparações incomuns, fantasia e imaginação. Ela cria um universo encantador, a partir de recursos que o gênero e a língua lhe proporcionam. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 137 3º ANO TEMPO PREVISTO: 6 TEMPOS / 3 ENCONTROS Objetos de Conhecimento Compreensão em leitura. Construção do sistema alfabético/Convenções da escrita. Habilidades BNCC (EF01LP26) Identificar elementos de uma narrativa lida ou escutada, incluindo personagens, enredo, tempo e espaço. Habilidades Reconhecer oralmente, informações explícitas em um textoouvido. Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido. Inferir, em diferentes gêneros textuais, informações implícitas, seguindo as pistas fornecidas pelo texto como um todo, com a mediação do professor. Produzir textos de acordo com as condições de produção (finalidade, gênero, interlocutor), utilizando recursos gráficos. Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas em atividades com diferentes gêneros textuais. Eixos da Linguagem Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Escrita. Literatura Título: Ou isto ou aquilo. Autor: Cecília Meireles. Ilustrador: Odilon Moraes. 138 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 5 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM SUGESTÃO 1 Antes de apresentar o livro, você pode explicar para as crianças o que é poesia. SUGESTÃO 1 Outra sugestão é começar a leitura do livro pelo poema que dá nome ao livro: Ou Isto ou Aquilo. Depois da leitura, peça aos alunos que com- pletem o poema. Para essa dinâmica, você pode separar o poema em partes e distribuir uma parte para cada grupo de alunos. 2 vídeos para falar sobre poesia: O que é poesia? Poema para brincar de José Paulo Paes https://youtu.be/11gDljNri2c História para Crianças - Poesia (Infantil) Os Mambous https://youtu.be/7PxoFHrW1yk anel sol chuva Ou se tem e não se tem sol, ou se tem e não se tem chuva! Ou se calça a luva e não se põe o ou se põe o anel e não se calça a luva! CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 139 SUGESTÃO 3 CRUZADINHA A seguir, produza fichas com número de um lado e pistas da palavra do outro. A criança ou grupo de crianças sorteiam um número e tentam completar a cruzadinha. Sugestão de palavras para a cruzadinha. Caso queira usar outras palavras, poderá entrar no link abaixo ou em outro de sua preferência. https://www.educolorir.com/ crosswordgenerator.php R I L N O V A A A S M QS M A UT C R IO H I L U N O V A 1 2 3 4 5 6 7 Marina Mariana 140 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA SUGESTÃO 4 Outra proposta é ler o poema “As duas velhinhas”, sugerindo aos alunos uma dinâmica de per- gunta e resposta, onde, a cada frase que você recite, as crianças falem: - Marina e Mariana. A primeira coisa que deve chamar a atenção das crianças, são as palavras que eles falam e pos- suem a primeira letra maiúscula. Em seguida, poderá perguntar qual a única diferença entre os dois nomes próprios. Depois disso, peça que os alunos escrevam o seu nome e o nome de um amigo da sala, como no poema. Com os papéis escritos, a professora poderá recomeçar a leitura do poema, substituindo os no- mes da Marina e Mariana pelos nomes das crianças, conforme estão escritos no papel. LIVRO 5 CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 141 LIVRO 6 SINOPSE Em Jabuti sabido e macaco metido, Ana Maria Machado revisita as tradições orais brasileiras enriquecidas pelo traço de Raul Gastão. Estão presentes na narrativa os jogos de adivinhação, a mitologia indígena e a simbologia dos animais da fauna nativa. 142 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 6 3º ANO TEMPO PREVISTO: 6 TEMPOS / 3 ENCONTROS Objetos de Conhecimento Compreensão em leitura. Construção do sistema alfabético/Convenções da escrita. Habilidades BNCC (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global. (EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas de concor- dância nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em enumerações) e pontu- ação do discurso direto, quando for o caso. (EF03LP21) Produzir anúncios publicitários, textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil, observando os recursos de persuasão utilizados nos textos publicitários e de propaganda (cores, imagens, slogan, escolha de palavras, jogo de palavras, tamanho e tipo de letras, diagramação). Habilidades Reconhecer, oralmente, informações explícitas em um texto ouvido. Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido. Inferir, em diferentes gêneros textuais, informações implícitas, seguindo as pistas fornecidas pelo texto como um todo, com a me- diação do professor. Produzir textos de acordo com as condições de produção (finalidade, gênero, interlocutor), utilizando recursos gráficos. Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas em atividades com diferentes gêneros textuais. Eixos da Linguagem Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Escrita. Literatura Título: Jabuti sabido e macaco metido. Autor: Ana Maria Machado. Ilustrador: Raul Gastão. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 143 LIVRO 6 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM SUGESTÃO 1 É hora de iniciar a contação da história! Quando chegar o mo- mento do concurso, você pode perguntar para os alunos quem eles imaginam que vai ganhar. Faça uma votação e depois siga para revelar o final da história. SUGESTÃO 2 LISTA Você pode produzir, com os alunos, uma lista de bichos e frutas. BICHOS FRUTAS 144 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 6 SUGESTÃO 3 - SOLETRANDO EM DUPLAS Você pode formar duplas e pedir a cada aluno que escolha uma fruta ou um animal para que o outro amigo soletre. SUGESTÃO 4 - ADIVINHAS Nesse momento, sugerimos fazer um concurso de adivinhas, em grupo. Um integrante de cada grupo sorteia uma ficha, com a pergunta elaborada previamente pela professora. O aluno que sorteou lê em voz alta para os outros e todos tentam descobrir. ALGUMAS IDEIAS DE ADIVINHAS: O que é, o que é? Tem cabeça e tem dente, nem é bicho nem é gente. ALHO. O que é, o que é? Corre em pé e corre deitado. CHUVA. O que é, o que é? Feito para andar e não anda. RUA. O que é, o que é? Dá muitas voltas e não sai do lugar. RELÓGIO. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 145 Banana, bananeira Goiaba, goiabeira Laranja, laranjeira Maçã, macieira Mamão, mamoeiro Abacate, abacateiro Limão, limoeiro Tomate, tomateiro DICA DE MÚSICA: POMAR Caju, cajueiro Umbu, umbuzeiro Manga, mangueira Pêra, pereira Amora, amoreira Pitanga, pitangueira Figo, figueira Mexerica, mexeriqueira Açaí, açaizeiro Falando em jabuti e macaco, que tal conhecer também a história A onça, o macaco e o jabuti? https://youtu.be/Ex19ZvAOuF4 https://www.youtube.com/watch?v=kfinwr3A9fg Sapoti, sapotizeiro Mangaba, mangabeira Uva, parreira Coco, coqueiro Ingá, ingazeiro Jambo, jambeiro Jabuticaba, jabuticabeira 146 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA RODA DE LEITURA 4º ANO CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 147 HABILIDADES · 4º ANO EIXO HABILIDADES - 1º e 2º BIMESTRES ORALIDADE E ANÁLISE LINGUÍSTICA Valorizar a oralidade como fonte de acesso a conhecimentos e à fruição. Identificar informações implícitas em situações de interação oral (fazer inferências de sentido). Explorar, oralmente, a finalidade de diferentes textos pelo reconhecimento do suporte, do gênero e das características gráficas. Explorar, coletivamente, o assunto de um texto com base no título, subtítulo e imagem. Narrar fatos expressando noções de temporalidade e causalidade. Antecipar o assunto de um texto com base no título, subtítulo e imagem. Identificar a finalidade de diferentes textos pelo reconhecimento do suporte, do gênero e das características gráficas. LEITURA E ANÁLISE LINGUÍSTICA Identificar o assunto de um texto. Identificar os elementos que compõem a narrativa, como tempo, espaço e personagem. Inferir em diferentes gêneros textuais, informações implícitas, seguindo as pistas fornecidas pelo texto, como um todo, com media- ção do professor. Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.). Ler com fluência textos de diferentes gêneros discursivos. Ler e interpretar seus próprios textos. Localizar informações explícitas, literalmente expressas no texto. 148 CADERNOPEDAGÓGICORODA DE LEITURA EIXO HABILIDADES - 1º e 2º BIMESTRES LEITURA E ANÁLISE LINGUÍSTICA Reconhecer recursos coesivos (palavras ou expressões utilizadas para ligar as partes do texto ou para evitar repetição desnecessá- ria) em textos lidos individual e coletivamente. Antecipar o assunto de um texto com base no título, subtítulo e imagem. Distinguir os sinais de pontuação em atividades com diferentes gêneros textuais. Estabelecer relação de causa e consequência em textos verbais e não verbais com a mediação do professor. Estabelecer relações entre as partes de um texto, identificando repetições e substituições que contribuem para sua continuidade (substantivos, pronomes, palavras e/ou expressões mais gerais e mais específicas). Identificar a finalidade de diferentes textos pelo reconhecimento do suporte, do gênero e das características gráficas. ESCRITA E ANÁLISE LINGUÍSTICA Planejar, individual e coletivamente, a produção de textos escritos tendo como critérios: a finalidade, o gênero e o interlocutor. Produzir textos individual e coletivamente, com uma sequência lógico-temporal (início, meio, fim, passado, presente e futuro), ob- servando os elementos que compõem a narrativa. Revisar coletivamente a produção de textos escritos tendo como critérios: a finalidade, o gênero e o interlocutor. HABILIDADES · 4º ANO CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 149 SINOPSE Kiriku, nascido na África Subsaariana, é tão pequeno que não chega aos joelhos da mãe. Embora pequeno, ele terá de enfrentar uma terrível e malvada feiticeira, que, dentre tantas maldosas ações, engoliu os homens da aldeia de kiriku e secou a fonte de água que atendia a toda comunidade. Será que o pequeno kiriku irá se aventurar em busca dos pertences da sua aldeia? É o que vamos ver. A história concebe a criança de forma inteligente e corajosa, além de protagonista, e a ela oferece um modo de vida que é diferente do seu. Ao menos 41% da população, de mais de 1,2 bilhão de pessoas, vivem na região urbana e a renda per capita é de US$ 925 e a esperança de vida ao nas- cer é de 56 anos. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/africa-subsaariana/ África Subsaariana é o termo político-geográfico aplicado para descrever os países do continente africano localizados na região ao sul do deserto do Saara. É uma das regiões mais pobres do mundo com altos índices de mortalidade infantil, analfabetismo e baixa expectativa de vida. LIVRO 1 150 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA 4º ANO TEMPO PREVISTO: 3 TEMPOS / 2 1/2 ENCONTROS Objetos de Conhecimento Construção do sistema alfabético/Convenções da escrita. Escrita autônoma e compartilhada. Forma de composição do texto. Formação do leitor literário. Habilidades BNCC (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos. (EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclareci- mentos sempre que necessário. (EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguísticos) observados na fala, como direção do olhar, riso, gestos, movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), expressão corporal, tom de voz. (EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar informações, apresentar opini- ões, informar, relatar experiências etc.). Habilidades Reconhecer oralmente, informações explícitas em um texto ouvido. Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido. Inferir, em diferentes gêneros textuais, informações implícitas, seguindo as pistas fornecidas pelo texto como um todo, com a me- diação do professor. Eixos da Linguagem Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Literatura Kiriku e a feiticeira. Autor: Michel Ocelot. Ilustrador: Michel Ocelot. LIVRO 1 CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 151 Roda de Leitura Que tal iniciar lendo a história em alta voz ou pedindo a um dos alunos que faça a leitura para todos, em voz alta? Esse estilo de leitura ajuda o aluno a perceber a fluência da leitura e o familia- riza com a mesma, reconhecendo os sons e as entonações. Em seguida, sugerimos as seguintes perguntas: Alguém aqui sabe o que é povo ou etnia? Alguém pode dizer algo sobre as diferenças étnico-raciais. A partir dessas duas perguntas ratificamos a importância das leis: no 10.639/2003 e, posteriormente, a Lei no 11.645/2008, que torna obrigatório o estudo da história e cultura indígena e afro-brasileira nos esta- belecimentos de ensino fundamental e médio. 152 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 1 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM Propomos, para esta aula, estratégias que se relacionam com: ▷ Exposição dialogada; ▷ Trabalhos em grupo. SUGESTÕES DE ATIVIDADES SUGESTÃO 1 Solicite que cada turma observe com atenção a capa do livro Kiriku e a feiticeira e responda aos questionamentos: O que vocês veem? O que os personagens têm de diferente uns dos outros? Observação: Ao longo da contação, é possível ver inúmeras referências à cultura, como as vestimentas, a musicalidade e a relação com a natureza. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 153 SUGESTÃO 2 - Proposta para o trabalho individual a - Destaque quais características do povo africano, que aparecem no livro, que se relacionam com a nossa cultura: ( ) Alegria ( ) Roupas coloridas ( ) Dançantes ( ) Aldeias ( ) Músicas ( ) Tristeza b - Kiriku pergunta sempre: ( ) Como destruir Karabá? ( ) Por que Karabá é malvada? ( ) Onde está o ouro que Karabá tomou da aldeia? c - O Velho sábio, e avô de Kiriku, diz - para o pequeno - que Karabá é malvada porque: ( ) Só pensa no ouro. ( ) Está sofrendo. ( ) Tem prazer da maldade. d - Quantas vezes Kiriku salvou as crianças? ( ) 3 ( ) 2 ( ) 1 154 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 1 Peça para os alunos fazerem um desenho que exprima as características da popula- ção da aldeia e que deixem uma mensagem escrita para o valente Kiriku, já que ele precisará enfrentar a feiticeira Karabá. Neste momento, você pode orientá-los a fim de que os registros zelem pelo respeito à diversidade. SUGESTÃO 3 Proposta para o trabalho em grupo Nesta próxima etapa, peça para que os alunos exponham seus desenhos no mural na sala. Para isso, reúna e registre fotos dos alunos e suas produções. Que tal propor uma frase que sintetize a proposta da aula? Se necessário, faça o registro no quadro. ht tp s: // tu rm in ha em fo co .fi le s. w or d p re ss .c om /2 01 3/ 12 /d sc f6 05 0. jp g ?w =2 00 0& h= Exemplo de proposta de mural: CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 155 LIVRO 2 SINOPSE Pesquisa do autor sobre o universo da literatura tradicional do continente africano renderam esses dois contos de animais: a eterna luta entre o gato e o rato - Amigos, mas não para sempre (conta uma versão divertida da inimizade entre o rato e o gato) - e o porquê de os jabutis terem os cascos rachados. Com eles, as crianças podem entender melhor nossa pluralidade e a diversidade cultural. 156 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 2 4º ANO TEMPO PREVISTO: 4 TEMPOS / 2 ENCONTROS Objetos de Conhecimento Construção do sistema alfabético/Convenções da escrita. Escrita autônoma e compartilhada. Forma de composição do texto. Formação do leitor literário. Habilidades BNCC (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos. (EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclareci- mentos sempre que necessário. (EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguísticos) observados na fala, como direção do olhar, riso, gestos, movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), expressão corporal, tom de voz. (EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar informações, apresentar opini- ões, informar, relatar experiênciasetc.). Habilidades Reconhecer oralmente, informações explícitas em um texto ouvido. Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido. Inferir, em diferentes gêneros textuais, informações implícitas, seguindo as pistas fornecidas pelo texto como um todo, com a me- diação do professor. Eixos da Linguagem Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Literatura Kiriku e a feiticeira. Autor: Michel Ocelot. Ilustrador: Michel Ocelot. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 157 Roda de Leitura Esta aula poderá ser iniciada com a leitura do conto: "Amigos, mas não para sem- pre", em voz alta. Caso você ache necessário, experimente guiar a turma por meio de uma segunda leitura do texto. E pare ao longo da leitura para questionar para que as crianças interajam e mostrem o que compreenderam da história. A partir disso, ratificamos a importância das leis no 10.639/2003 e, posteriormente, no 11.645/2008, que torna obrigatório o estudo da história e cultura indígena e afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio. 158 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 2 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM SUGESTÃO 1 Propomos, para esta aula, estratégias que se relacionam com: ▷ Exposição dialogada; ▷ Roda de conversa. A mediação. A história se passa em Uganda, no coração da África. Naquela época o gato e o rato eram amigos, viviam juntos. E planta- vam, colhiam e armazenavam os produtos de seu trabalho em pequenos celeiros. Observação: Na tradição oral africana, são muito comuns contos que ex- plicam a origem ou o porquê das coisas, são os chamados contos etiológicos. SUGESTÃO 2 – Conversas sobre o texto Converse com as crianças a respeito da estrutura do conto, apresentando-o como um texto curto oriundo dos gêneros narrativos ficcionais. Caracteriza-se por apresentar poucos personagens, com ações, tempo e espaços curtos. “O termo conto deriva do latim comentum, in. (invenção, ficção, plano, projeto) ligado ao v. Conteor, eris (olhar atentamente para, contemplar, ver, divisar). Narração oral ou escrita (verdadeira ou fabulosa); obra literária de fic- ção, narração sintética e monocrônica de um fato da vida” (FERREIRA, 1986, p. 302). O conto (o professor definirá qual dos dois) pode desta- car: “Quais são os personagens envolvidos na história?”; o momento em que se passa a ação, atentando para qual é essa expressão e a mensagem possível do conto para o sujeito-leitor. SUGESTÃO 3 – Lista de palavras: Com base nesta imagem, você pode propor aos alunos que pesqui- sem no dicionário as palavras: país e continente. Após isso, converse com as crianças a respeito das diferenças entre país e continente. Para saber um pouco mais: “A ÁFRICA é um dos seis continentes do mun- do, sendo o terceiro maior em extensão terri- torial. Com mais de um bilhão de habitantes, o continente é o segundo mais populoso en- tre os demais". Veja mais sobre "África" em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/ africa-continente.htm. Acesso 21 de nov. 2022 ht tp s: // w w w .p ng al l.c om /p t/ af ric a- p ng /d ow nl oa d / 53 57 3 CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 159 SUGESTÃO 4 Pesquisa: comidas de origem africana O conto Amigos, mas não para sempre apresenta um alimento de origem africana. Que tal, a partir desse assunto, conversar com seus alunos sobre outros alimentos que se popularizaram no Brasil por meio dos afro- -descendentes? Propomos uma pesquisa sobre uma receita de origem africana. A mais conhecida é a feijoada. Esse é um bom mo- mento para pedir às crianças que escrevam os ingredien- tes e o modo de prepará-la. Mãos à obra! Se quiser, pode pedir para os alunos que façam ilustrações sobre a receita pesquisada. Você sabia? Para saber mais sobre a Feijoada, clique que no link: https://www.youtube.com/ watch?v=LGabuTTRb1g 160 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 2 CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 161 LIVRO 3 SINOPSE Há muita poesia escondida nas palavras. Elias José revela algumas e mostra a capacidade que as palavras têm de sugerir emoções e sensações, de fazer rir, sentir e pensar. O resultado é um gostoso aprendizado. 162 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA 4º ANO TEMPO PREVISTO: 9 TEMPOS / 4 1/2 ENCONTROS Objetos de Conhecimento Formação de leitor. Compreensão. Estratégia de leitura. Habilidades BNCC (EF35LP28) Declamar poemas, com entonação, postura e interpretação adequadas. (EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a escrita de palavras, especialmente no caso de palavras com rela- ções irregulares fonema-grafema. Habilidades Valorizar a oralidade como fonte de acesso a conhecimentos e à fruição. Reconhecer os elementos estruturais de texto em versos (verso, estrofe, rima, ritmo etc.). Eixos da Linguagem Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Literatura Título: Pequeno dicionário poético-humorístico ilustrado. Autor: Elias José. Ilustrador: Elisabeth Teixeira. LIVRO 3 CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 163 Roda de Leitura O ponto de partida é sempre você, professor-leitor, com um conhecimento amplo do acervo da literatura. Assim, propomos que inicie a aula lendo a história em voz alta ou pedindo a uma das crianças que faça a leitura para todos. Esse estilo de leitura ajuda o aluno a perceber a fluência da leitura e o familiariza com a mesma, reconhecendo os sons e as entonações. Para saber mais: A leitura em voz alta, feita pelos adultos, é lembrada continuamente, pela maioria das pessoas, como uma de suas primeiras associações agradáveis com a leitura. Ler para os alunos é um dos métodos mais efetivos para criar leitores capazes, os quais continuam optando por ler durante a vida. “[...] a leitura em voz alta pressupõe a partilha de palavras, figuras, ideias, pontos de vista, rimas e ritmos; por meio dela compartilhamos a dor e o consolo, a esperança e o medo das grandes questões que são parte de nossa vida.” Fonte de pesquisa: https://revista.fct.unesp.br/index.php/Nuances/ article/download/4128/pdf_1/18600. 164 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 3 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM Propomos para esta aula estratégias que se relacionam com: Exposição dialogada / trabalhos em grupo SUGESTÃO 1 Antes de iniciar a roda e apresentar o livro de poesias do Elias José, você pode apresentar um dicionário a fim de destacar a objetividade do pró- prio material. Em seguida, localizar e pesquisar o significado da palavra poesia (no dicionário), sem deixar de atentar para a ordem alfabética en- tre os verbetes, facilitando assim a pesquisa. O verbete de dicionário é um texto objetivo que informa o leitor sobre o significado de uma palavra. Eles são organizados segundo a ORDEM AL- FABÉTICA e contêm subdivisões. Os elementos presentes em um verbete são: entrada; definição; origem; finalidade; exemplo; informações históri- cas; classificações gramaticais; fonte de pesquisa. E por tocar neste tema – poesia –, convidamos o professor para acessar o canal “Sala de Leitura Virtual SME Carioca” e assistir a aula sobre o gênero poesia com a professora Aline Scalercio. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=qgnogMwMMl8. SUGESTÃO 2 Diante do significado da palavra poesia, selecione uma ou mais poe- sias para serem lidas em voz alta, ressaltando a sonoridade do texto (entonação) e o significado poético (sentido conotativo) e divertido das palavras. Proponha a construção de um dicionário poético, onde os alunos re- ceberão uma ficha, criarão definições para as palavras, explorando seus múltiplos sentidos. Rosa É o vermelho... mas muito devagar. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 165 SUGESTÃO 3 Recentemente, os saraus literários voltaram a florescer em diversos espaços por todo o país. Com essa inspiração e aproveitando o gosto pela brincadeira com palavras e rimas, que tal organizar um sarau com sua turma? ▷ Um bom jeito de começar é ler ou declamar um ou maispoemas para a turma e, em seguida, conversar sobre esses poemas e sobre outros que eles conheçam. ▷ Você pode pedir aos alunos que pesquisem o que é um sarau, como se organiza, além de pesquisarem poemas e trazer os que mais lhes agradarem para compartilhar com o grupo. ▷ Nos encontros seguintes, é interessante trazer poemas de estilos e autores variados para apresentar aos alunos. Você pode declamar ou trazer áudios e vídeos de pessoas experientes declamando. ▷ Caso conheçam poetas locais ou pessoas da comunidade que desempenham esse tipo de atividade, será muito enriquecedor convidá-los para se apresentar à turma. 166 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA Estimule os alunos a declamarem os poemas selecionados por eles. Nessas aulas, é importante garantir um tempo para comentários: "- Por que escolheram determinado poema, o que sabem sobre o autor, o que acham do estilo do poema, a comparação com outros poemas ou estilos conhecidos pela turma até agora". LIVRO 3 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM Vale a pena conferir: acesse o link http://www.multirio.rj.gov.br/ index.php/reportagens/11615-primavera-po%C3%A9tica-na-e-m- -dr-m%C3%A1rio-augusto-teixeira-de-freitas e veja um sarau literá- rio organizado pela E.M. Dr. Mário Augusto Teixeira de Freitas. SUGESTÃO 4 Intertextualidade com o livro Mania de explica- ção, de Adriana Falcão. É possível mostrar o livro fazendo uma dinâmica na qual cada criança leia um verbete do dicionário e pode criar outro significado para a palavra do livro. ▷ A ideia de se apresentar publicamente pode intimidar alguns alunos. Para garantir que eles se saiam bem nessa empreitada, é preciso ensaiar com a turma e conversar sobre suas atuações para que se aperfeiçoem pouco a pouco e se sintam mais à vontade com a exibição no dia do sarau. ▷ O grupo deverá divulgar o evento e enviar os convites com pelo menos uma semana de antecedência. No dia do sarau, o espaço deve estar preparado, conforme o que tenham combinado, de modo que seja aconchegante e agradável para os convidados e os “artistas”. É interessante decorar o local com poemas ilustrados pelos alunos ou outras obras artísticas. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 167 LIVRO 4 SINOPSE Neste livro, como o próprio subtítulo diz, encontramos diversos contos de uma África Menina, para ninar gente de todas as idades. É uma pequena coletânea de contos da cultura africana. Nele, leremos sobre o surgimento das estrelas, da brisa e até como foi a primeira chuva. São histórias que falam de ancestralidade, e trazem de muito longe lendas mágicas de encantamento e mistérios. 168 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA 4º ANO TEMPO PREVISTO: 8 TEMPOS / 4 ENCONTROS Objetos de Conhecimento Formação de leitor. Compreensão. Estratégia de leitura. Habilidades BNCC (EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com autonomia e fluência, textos curtos com nível de textualidade adequado. (EF04LP03) Localizar palavras no dicionário para esclarecer significados, reconhecendo o significado mais plausível para o contexto que deu origem à consulta. Habilidades Reconhecer o assunto de um texto lido. Reconhecer efeitos de sentido decorrentes do uso ou função da pontuação e de outras notações. Eixos da Linguagem Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Literatura Título: Nina África. Autor: Lenice Gomes. Ilustrador: Maurício Veneza. Conto utilizado: Furos no céu https://www.youtube.com/watch?v=gKIYdpg8zQE LIVRO 4 CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 169 Roda de Leitura Esta aula poderá ser iniciada com o professor lendo o conto "Furos no Céu" em voz alta. Se necessário, experimente guiar a turma por meio de uma segunda leitura do texto. Pare periodi- camente e faça perguntas para que os alunos possam interagir e mostrar que compreenderam pontos da história. A partir disso, ratificamos a importância das leis no 10.639/2003 e, posteriormente, no 11.645/2008, que torna obrigatório o estudo da história e cultura indígena e afro-brasileira nos estabelecimen- tos de ensino fundamental e médio. 170 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 4 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM Propomos para esta aula estratégias que se relacionam com: Exposição dialogada / trabalhos em grupo SUGESTÃO 1 Mediação do livro a partir da leitura do conto: "Furos no céu". Nesta obra, observam-se elementos africanos, tais como, aldeia, tambores e danças. A principal men- sagem do conto é narrar a forma como nasceram as estrelas do céu, os “pontinhos luminosos no azul, para iluminar a África”. Observação: Na tradição oral africana, são muito comuns contos que explicam a origem ou o porquê das coisas. São os chamados contos etiológicos. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 171 SUGESTÃO 2 1. Que tal formar uma roda a fim de conversar sobre o conto? a - O que você sabe sobre África? b - Você conhece algum de seus costumes, comidas, músi- cas ou danças típicas? c - Ao destacar a vida na aldeia, tambores e danças, perce- bemos alguma semelhança com o Brasil? 2. Lista de palavras: Os personagens do conto são elemen- tos indispensáveis que dinamizam a história. Quais ele- mentos da natureza são apresentados como personagens na situação inicial de “Furos no céu”? “Uma das mulheres, entusiasmada com a conversa, levantou a mão do pilão com tanta força e tão alto, que fez um furo no céu” e em seguida começou a chover. Você sabe como se forma chuva? Divirtam-se realizando o Experimento da chuva. EXPERIMENTO DA CHUVA https://www. youtube.com/ watch?v=dizkNMD3nrk SUGESTÃO 3 No conto, “duas mulheres pegaram seus pilões para amassarem milhos no quintal de casa”. Você já viu um pilão? Que tal levar um pilão até à sala para os alunos manusearem? Pode ser bem divertido! Deixamos aqui um link de vídeo do uso do pilão: Vale a pena conferir: acesse o link https://www.youtube.com/ watch?v=uWTFYaD1jUg e veja como se usa o pilão. 172 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA SUGESTÃO 4 Organizar rodas inspiradas na circularidade, tão presente na cultura africana e falar sobre o conceito do UBUNTU. “Sou porque nós somos.” Na África, a felicidade é concebida como aquilo que faz bem a toda coletividade ou ao outro. E quem é o meu outro? “São meus orixás, ancestrais, minha família, minha aldeia, os elementos não humanos e não divinos, como a nossa roça, nossos rios, nossas florestas, nossas rochas”. No Brasil, a noção do Ubuntu chega com os escravizados africanos a partir do século XVI. Estes trouxeram a sua cultura nos seus corpos, e ela foi reinventada a partir do novo contexto da escravidão. Por isso, falar de Ubuntu no Brasil é falar de solidarie- dade e resistência. LIVRO 4 “Uma das mulheres, entusiasmada com a conver- sa, levantou a mão do pilão com tanta força e tão alto, que fez um furo no céu” e em seguida começou a chover. Você sabe como se forma a chuva? SUGESTÃO 5 CARTÕES INFORMATIVOS SOBRE A ÁFRICA Preparar cartões com imagens, palavras e textos relacionadas à África, passar uma caixa na roda, onde os alunos farão a leitura dos cartões. Essa é uma forma de conhecer um pouco mais do continente através de alguns elementos que o caracterizam e algumas curiosidades. SUGESTÃO 6 Representações culturais relacionadas à herança africana. Apresentar a canção africana “FUNGA ALAFIA”. Essa é uma canção de boas-vindas. Nessa música, o significado está nos gestos mais do que nas palavras. Letra da música FUNGA ALAFIA, AXE, AXE (4x) Significado dos gestos: ▷ Colocar as mãos na cabeça e estender para frente - os meus pensamentos estão prontos para te receber. ▷ Colocar as mãos na boca e estender para frente - as minhas palavras são de acolhimento. ▷ Colocar as mãos no coração e estender para frente - o meu coração tem sentimentos doces. ▷ Passar as mãos pelos braços - eu não tenho "cartas na manga", não vou te enganar. https://youtu.be/yFCNwkpcbeg https://youtu.be/IcF64hna8oACADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 173 174 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 4 SUGESTÃO 7 Fazer uma roda de conversa sobre notícias relaciona- das com preconceito e racismo. As crianças poderão ser questionadas sobre o significado dessas palavras, assim como seus conhecimentos prévios sobre o assunto. A partir da leitura de algumas notícias relacionadas com o tema, eles poderão ser instigados a pensar formas de com- bater o racismo e o preconceito na escola. CAMPANHA DA UNICEF: POR UMA INFÂNCIA SEM RACISMO https://www.unicef.org/brazil/por-uma-infancia-sem-racismo https://www.multirio.rj.gov.br/index.php/ videos/16117-precisamos-falar-sobre-racismo http://www.multirio.rj.gov.br/assista/index. php/398-onde-voce-esconde-seu-racismo Material para estudo, reflexão e prática do mediador CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 175 LIVRO 5 SINOPSE Esse livro apresenta 25 poesias de Sylvia Orthof, que tratam do próprio ato da criação. A organização se dá a partir do fazer literário e das metáforas que se entrelaçam e são construídas como uma atividade delicada. Ao elaborar cada verso, a autora se inspirou em Penélope, personagem da mitologia grega. Sylvia se compara à personagem em seu trabalho, tecendo seus versos com uma agulha mágica. 176 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA 1º ANO TEMPO PREVISTO: 8-10 TEMPOS / 4-5 ENCONTROS Objetos de Conhecimento Formação de leitor. Estratégia de leitura. Compreensão em leitura. Habilidades BNCC (EF04LP03) Localizar palavras no dicionário para esclarecer significados, reconhecendo o significado mais plausível para o contexto que deu origem à consulta. Habilidades Reconhecer o assunto de um texto lido. Reconhecer efeitos de sentido decorrentes do uso ou função da pontuação e de outras notações. Eixos da Linguagem Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Literatura Título: Ponto de tecer poesia. Autor: Sylvia Orthof. Ilustrador: Tatiana Paiva. LIVRO 5 CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 177 SUGESTÃO 1 O que é poesia? Que tal aprender uma poesia para explicar o que é poesia? https://youtu.be/11gDljNri2c SUGESTÃO 2 Quem foi Sylvia Orthof? https://www.youtube.com/watch?v=X-f8vN3T_VA Que tal trazer outros livros da autora que as crianças já tenham tido con- tado e contar um pouco sobre como ela começou a escrever? 178 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA SUGESTÃO 3 PESCA POEMAS Selecionar poesias de Sylvia Orthof e outros poetas. Colocar em “peixes de papel” que serão pescados e lidos pelos alunos. A ideia é que as crianças cultivem o interesse pela poesia. SUGESTÃO 4 DICIONÁRIO DE RIMAS Criar, coletivamente, um dicionário de rimas a partir das rimas en- contradas nos livros e propor novas palavras com a mesma rima. SUGESTÃO 5 SARAU POÉTICO Os alunos poderão organizar junto com você um sarau poético. Cada criança ou grupo de crianças poderá escolher seu poema ou música favorita para recitar ou cantar. Afinal música também é poesia. A musicalidade da poesia auxiliam na memorização das poesias. Essa ação poderá ser presencial e/ou ser feita em vídeo. As crianças poderão usar adereços e fantasias e até produzirem um ce- nário para esse evento. Esse tipo de experiência costuma ser muito bom para aproximar as famílias da escola. LIVRO 5 CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 179 RODA DE LEITURA 5º ANO 180 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA HABILIDADES · 5º ANO EIXO HABILIDADES - 1º e 2º BIMESTRES ORALIDADE E ANÁLISE LINGUÍSTICA Atuar com interesse e atenção nas conversas. Apresentar-se, dirigindo-se com gentileza e respeito a seu(s) interlocutor(es), com a necessária desenvoltura articulatória na fala, fazendo uso, se necessário, dos gestos como recurso expressivo. Participar de situações de interação oral com desenvoltura e autonomia. Reconhecer informações explícitas em situações de interação oral. Rejeitar qualquer atitude discriminatória a modos de falar, atuando de forma colaborativa em conversas. Utilizar a linguagem adequada à situação de interação. LEITURA E ANÁLISE LINGUÍSTICA Identificar a finalidade (função social) de um texto e seu público-alvo. Identificar as relações de causa e consequência. Inferir o sentido de uma palavra ou expressão no texto. Antecipar o assunto de um texto com base no título, subtítulo e imagem. Distinguir um fato de uma opinião. Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições e/ou substituições que contribuem para sua continuidade. Identificar a finalidade de diferentes textos pelo reconhecimento do suporte, do gênero e das características gráficas. Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto. Identificar o assunto e o tema (assunto principal) de um texto. Identificar relações lógico-discursivas entre partes de um texto, marcadas por recursos coesivos articuladores de relações de senti- do (tempo, lugar, causa, dúvida, comparação, conclusão etc.). Inferir informações implícitas, seguindo as pistas fornecidas pelo texto como um todo. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 181 EIXO HABILIDADES - 1º e 2º BIMESTRES LEITURA E ANÁLISE LINGUÍSTICA Interpretar recursos gráficos não verbais, relacionando-os a outras informações apresentadas em textos e entendendo a combinação desses elementos na construção da mensagem como um todo. Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.). Ler com fluência textos de diferentes gêneros discursivos. Localizar informações explícitas, literalmente expressas no texto. Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das con- dições em que foram produzidos e daquelas em que serão recebidos. Reconhecer estrutura da narrativa: situação inicial; complicação (conflito gerador e clímax); desfecho. Reconhecer o efeito de humor. Reconhecer os elementos estruturais de texto em versos (verso, estrofe, rima, ritmo etc.). Relacionar assunto de textos lidos a seu conhecimento de mundo. Comparar textos, estabelecendo relações entre eles (assunto e estrutura). ESCRITA E ANÁLISE LINGUÍSTICA Produzir textos, individual e coletivamente, de acordo com as condições de produção (finalidade, gênero, interlocutor), utilizando recursos gráficos suplementares (distribuição espacial, margem, letra maiúscula). Empregar adequadamente os sinais de pontuação, inclusive como marcas de expressividade. Empregar as convenções de escrita de diálogo (discurso direto). Produzir textos, individual e coletivamente, com uma sequência lógico-temporal (início, meio e fim; presente, passado, futuro). Revisar coletivamente a produção de textos escritos tendo como critérios: a finalidade, o gênero e o interlocutor. 182 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA SINOPSE Ao decifrar o enigma de um velho pergaminho, o professor Lidenbrock e seu sobrinho, o jovem Axel, deparam-se com um fascinante desafio: a possibilidade de chegar ao centro da Terra seguindo o relato de um cientista do século XII. Vencida a resistência do rapaz — que considerou a ideia “pura imaginação” —, os dois partem para o vulcão Sneffels, na remota ilha da Islândia, onde deveria ser iniciada a expedição. Nas entranhas do adormecido vulcão, Lidenbrock, Axel e o guia local penetram em uma viagem através dos tempos, permeando universos há muito extintos e outros que só a imaginação pode criar. Nessa jornada rumo ao desconhecido, o francês Júlio Verne expõe um dos aspectos mais interessantes de sua obra: a combinação da liberdade criativa com a exatidão da ciência. Além da história fabulosa — rica em detalhes — e de seu impressionante embasamento teórico, a narrativa é bem-humorada e repleta de acontecimentos surpreendentes, que fazem de Viagem ao Centro da Terra um clássico da literatura universal. LIVRO 1 CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 183 5º ANO TEMPO PREVISTO: 6 TEMPOS / 3 ENCONTROSObjetos de Conhecimento Estratégia de leitura. Relato oral/Registro formal e informal. Formação do leitor literário. Habilidades BNCC (EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de encan- tamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade. (EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da fun- ção social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas. Habilidades Reconhecer efeito de humor ou de ironia em um texto. Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto. Eixos da Linguagem Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Literatura Título: Viagem ao centro da Terra. Autor: Júlio Verne. Ilustrador: Weberson Santiago. Adaptação Walcyr Carrasco. 184 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA Roda de Leitura Para início de conversa: A obra Viagem ao Centro da Terra é situada em 1863, na cidade de Hamburgo, retratando os eventos narrados por Axel, sobrinho do extraordinário professor Otto Lidenbrock. A obra literária de Júlio Verne é conhecida como Viagens Extraordinárias. Você pode conversar com os estu- dantes a respeito da vida do famoso autor francês e das ideias científicas presentes na ficção. Você pode iniciar lendo o trecho da história, em voz alta, ou pedindo a uma das crianças que faça a leitura para todos. Esse estilo de leitura ajuda o aluno a perceber a fluência do que está sendo lido e o familiariza com a mesma, reconhecendo os sons e as entonações. Leia, a seguir, um trecho do romance de aventura Viagem ao Centro da Terra, de Júlio Verne. Até agora, falamos sobre vários tipos de viagens. Qual seria a motivação para a viagem reali- zada pelas personagens? CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 185 SUGESTÃO1 INICIE COM A SEGUINTE QUESTÃO: QUEM É JÚLIO VERNE, O AUTOR DO LIVRO? LIVRO 1 Jules Gabriel Verne, conhecido popularmente como Júlio Verne, foi um importante escritor francês do sé- culo XIX. Nasceu na cidade de Nantes em 8 de feve- reiro de 1828 e faleceu em 24 de março de 1905 na cidade de Amiens (França). Ganhou grande destaque no cenário literário internacional através de suas no- velas de aventuras que fizeram e ainda fazem muito sucesso. O estilo literário de Júlio Verne fez um gran- de sucesso na segunda metade do século XIX, pois a literatura se expandia e a vontade em conhecer lu- gares exóticos era muito grande. Sua obra é marcada por doses de ficção científica, aventuras em locais extraordinários e aspectos culturais de povos e pes- soas reais e imaginárias. https://www.ebiografia.com/julio_verne/ 186 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA SUGESTÃO 2 É possível fazer uma viagem ao centro da Terra? Mas o que é a Terra? O nosso planeta pertence ao Sistema Solar junto a outros sete planetas. Querido professor, você pode mostrar aos alunos um globo terrestre para apontar as diversas informações suscitadas aqui. O que há no centro da Terra? Será que a Terra é feita de camadas como a cebola? Que tal fazermos uma viagem virtual através de uma atividade manual? Vamos construir a Terra de modo a compreendermos tais camadas utili- zando massinha de modelar. ht tp s: // m un d oe d uc ac ao .u ol .c om .b r/ g eo g ra fia /c ro st a- te rr es tr e. ht m Utilize o link abaixo para assistir ao vídeo. É bem simples! https://www.youtube.com/watch?v=FTJ5sW3hl7k LIVRO 1 CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 187 SUGESTÃO 3 Nossa próxima proposta de atividade é criar um momento de conversa com os alunos: o que você levaria para uma incrível viagem ao centro da Terra? Eles podem fechar os olhos e, ao som da música sugerida, imaginar essa viagem. Como fariam esse traslado? Logo, proponha a feitura de uma lista de tudo o que levariam em sua bagagem na viagem ao centro da Terra. Você também pode indicar o filme clássico sobre o livro de Júlio Verne, Viagem ao Centro da Terra. E o seguinte desenho animado: 188 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA SINOPSE O ano de 1991 foi muito importante para a pesquisa das baleias-jubartes no Brasil. Em Abrolhos, a baleia Rosalina, que já havia sido observada em outros anos, foi avistada pela terceira vez, comprovando que a região era a mais importante área de reprodução e cria da espécie no Atlântico sul ocidental. No Rio de Janeiro, uma baleia que havia encalhado foi salva — primeiro caso conhecido desse tipo de salvamento na América do Sul —, agitando a população. A partir destes fatos, em 1994, Bia Hetzel resolveu escrever um texto que informasse sobre a presença das jubartes em nossas águas e ao mesmo tempo divertisse os leitores. Assim nasceu um sucesso. Além de ter conquistado dezenas de milhares de leitores, Rosalina recebeu em 2005, na categoria “Autor Revelação”, o Prêmio Jabuti, da CBL, e a Menção Altamente Recomendável da FNLIJ. Com seu texto delicioso e lindas ilustrações, Rosalina se tornou um clássico por trazer questões e valores cada vez mais atuais e importantes. Que as novas gerações possam mergulhar nessa história e encontrar a famosa baleia, que continua a visitar os mares brasileiros em pleno século XXI! LIVRO 2 CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 189 https://www.hypeness.com.br/2021/02/baleias-jubarte-vivem- -inseguranca-alimentar-em-nova-crise-provocada-por-emergen- cia-climatica/ https://s2.glbimg.com/NWy0Fy AatuuAIxN9dIxznx6Q7Js=/0x0:854x480/ 924x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/ v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/ internal_photos/bs/2017/p/d/HNcIGRTsOXl- ZEWyBdj1A/pesquisa-baleias-11-08-2017.jpeg SINOPSE Todos os anos, as imensas baleias jubarte saem das águas geladas da Antártida, onde se alimentam, e nadam milhares de quilômetros em busca das águas quentes de Abrolhos, no Sul da Bahia, para se reproduzirem. Os pesquisadores do Espírito Santo estão na rota dessas gigantes, por isso têm feito expedições no litoral capixaba para monitorar e estudar a passagem desses animais. Baleias jubarte dão show para pesquisadores no mar do ES. Fonte: https://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/baleias-jubarte-dao- -show-para-pesquisadores-no-mar-do-es.ghtml 190 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA 5º ANO TEMPO PREVISTO: 6 TEMPOS / 3 ENCONTROS Objetos de Conhecimento Estratégia de leitura. Compreensão. Formação do leitor literário. Habilidades BNCC (EF05LP04A) Diferenciar, na leitura de textos, vírgula, ponto e vírgula, dois-pontos. (EF05LP19) Argumentar oralmente sobre acontecimentos de interesse social, com base em conhecimentos sobre fatos divulgados em TV, rádio, mídia impressa e digital, respeitando pontos de vista diferentes. Habilidades Reconhecer o sentido das relações lógico-discursivas em um texto. Reconhecer as relações entre partes de um texto, identificando os recursos coesivos que contribuem para a sua continuidade. Eixos da Linguagem Leitura/escuta. Análise linguística/semiótica (reflexão sobre a língua, normas-padrão e sistema de escrita). Literatura Título: Rosalina: a pesquisadora de homens. Autor: Bia Hetzel. Ilustrador: Graça Lima. LIVRO 2 CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 191 Propomos que a aula seja iniciada com o professor lendo a notícia em voz alta ou pedindo a um dos alunos que faça a leitura para todos. Caso seja necessário, experimente guiar a turma por meio de uma segunda leitura do texto. Pare pe- riodicamente e faça perguntas para que as crianças possam interagir e mostrar que compreenderam feixes da notícia. Conversem juntos sobre as diversas espécies debaleia, tamanho, peso, reprodução e curiosidades. OUÇA O CANTO DAS JUBARTES BRASILEIRAS https://www.youtube.com/watch?v=eBSvl_gxO60 Roda de Leitura Propomos, para esta aula, estratégias que se relacio- nam com: ▷ Exposição dialogada; ▷ Roda de conversa. SUGESTÃO 1 Que tal reunir seus alunos para elaborarem uma no- tícia sobre algo importante que aconteceu ou acon- tecerá na escola? Por exemplo, uma feira pedagógica, exposição ou as avaliações bimestrais. Feita a escolha, pesquisem sobre o tema e discuta com seus alunos. Mais adiante, organize o texto se- gundo a estrutura básica dos textos jornalísticos: tí- tulos, lide e corpo da notícia. Para este momento, sugerimos dar ênfase ao uso da pontuação. 192 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 2 CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 193 FATO OPINIÃO FAKE SUGESTÃO 1 ▷ Você pode iniciar a aula explicando os conceitos de “fato” e de fake. ▷ Peça aos alunos para criarem placas com as palavras “fato e fake”. ▷ Em seguida, apresente notícias reais e falsas veiculadas nos meios de comunicação. (Também podem ser criadas pelo professor.) ▷ Leia o texto da notícia para os alunos e ao final peça que eles pensem e levantem a placa de “fato” ou fake. ▷ Após anunciar a resposta analise a notícia junto com os alunos. Que tal brincar de fato ou fake? FATO FAKE w w w .p ng w in g .c om Vale a pena conferir: acesse o link https://www.youtube.com/watch?v=pTRRZikcmqc com uma aula sobre fato, opinião e fake. Roda de Leitura FATO, OPINIÃO OU FAKE? 5º ANO FATO OPINIÃO FAKE 194 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA Vale a pena conferir: acesse o link https://www.youtube.com/watch?v=pTRRZikcmqc e assista um tutorial sobre a ferramenta Padlet. SUGESTÃO 3 O trabalho com jornais, além de ampliar o universo dos alunos, ajuda a formar leitores com- petentes e torna as suas aulas mais interessantes. ▷ Uma forma de promover o diálogo e o debate entre os alunos é fazer um jornal mural. Esse jornal pode consistir em um grande cartaz pregado em uma parede da sala de aula ou em um local estratégico da escola ou até ser mesmo virtual. ▷ Junto com os alunos, escolha um tema que seja pertinente à comunidade escolar. Por exemplo, calendário de eventos escolares e comunitários, avaliações, reuniões de responsáveis, livros em destaque na sala de leitura. ▷ Convide os alunos a se organizarem em equipes editoriais que discutirão as responsabilidades de cada um, a divisão de tarefas, o cronograma, a periodicidade, as seções, e a publicação. ▷ Você pode criar um jornal virtual colaborativo utilizando a ferramenta Padlet. PRODUÇÃO DE UM JORNAL MURAL LIVRO 2 CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 195 LIVRO 3 SINOPSE Dentre as narrativas apresentadas no referido livro, você conhecerá um tal Pedro Malasartes. Ele é um matuto esperto, que adora aplicar pequenos golpes para se dar bem. Vamos ler agora uma de suas peripécias? 196 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 2 5º ANO TEMPO PREVISTO: 5 TEMPOS / 2 1/2 ENCONTROS Objetos de Conhecimento Estratégia de leitura. Relato oral/Registro formal e informal. Formação do leitor literário. Habilidades BNCC (EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de encan- tamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade. (F15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor e, mais tarde, de maneira autônoma, tex- tos narrativos de maior porte como contos (populares, de fadas, acumulativos, de assombração etc.) e crônicas. Habilidades Reconhecer efeito de humor ou de ironia em um texto. Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto. Eixos da Linguagem Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Literatura Título: Mitos, contos e lendas da América Latina. Autor: Ruth Guimarães e outros. Tradutor: Arnaldo Bonsch. Ilustrador: Clocchiatti Constanza. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 197 ▷ Na sala de leitura, procure junto com os alunos, buscar outras obras sobre o personagem Pedro Malasartes. Dê um tempo para que os alunos leiam partes dos livros e depois façam uma troca. Ao final, peça para que cada um fale o que mais chamou a sua atenção nas histórias. Roda de Leitura Propomos, para esta aula, estratégias que se relacionem com: ▷ Exposição dialogada. ▷ Trabalhos em grupo. SUGESTÃO 1 ▷ Leve os alunos a conhecerem um pouco mais sobre o famoso personagem Pedro Malasartes, clicando no link a seguir https://www.youtube.com/watch?v=XdLUJyJoS4Q A escolha do livro para esta aula justifica-se por entendermos que os con- tos, mitos e lendas procedentes da literatura oral podem contribuir para ampliar o conhecimento dos alunos, pois apresentam temas significati- vos, que encantam, fazem refletir, e carregam em si informações históricas, sociológicas e psicológicas. Como nas demais aulas, o ponto de partida é sempre você e o seu conhe- cimento do acervo literário. A partir disso, propomos que você inicie a aula lendo o conto popular “Sopa de pedra” em voz alta ou pedir a uma das crianças que leia para todos. Esse estilo de leitura ajuda o aluno a perceber a fluência da leitura e o fa- miliariza com a mesma, reconhecen- do os sons e as entonações. Você pode indagar: O que significa, para você, ser um “cara danado de esperto?” (p. 21). 198 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA SUGESTÃO 3 GLOSSÁRIO DA TURMA ▷ Na história Sopa de pedra, encontramos diversas palavras incomuns aos alunos. Que tal fazer um glossário da turma com elas. ▷ Abaixo deixaremos palavras do conto sugerido nesta aula, que talvez sejam incomuns aos alunos, mas o ideal seria “junto com a turma” descobrir esses termos. SUGESTÃO 2 Vamos treinar a produção de um conto? Para facilitar seu aprendizado, você terá apenas de dar continuida- de ao conto já iniciado “Sopa de pedra”. Pense no que pode acontecer para melhorar a história. Um glossário é uma lista alfabética de termos de um determinado domínio de conhecimento com a definição destes termos. Tradicionalmente, um glossário aparece no final de um livro e inclui termos citados que o livro introduz ao leitor ou são incomuns. Deixe claro para o alunos que a sua produção deverá: ▷ Conter uma linguagem compreensível ao leitor. ▷ Considerar o título para escrever sua história. ▷ Dar continuidade à história iniciada. ▷ Ao terminar oferecer uma solução para o problema apresentado. Obs: Professor, caso pre- fira faça uma produção coletiva em que você será o escriba. ARRANCHANDO AVARENTO ATIÇANDO CHARRETEIRO ESPIANDO FUMEGANDO INCRÉDULA MATUTANDO LIVRO 3 CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 199 Para enriquecer a sua aula sugeri- mos o vídeo https://www.youtube. com/watch?v=YlgvWrYPdfQ&t=4s SUGESTÃO 4 Identificando humor e ironia no conto Sopa de pedra. ▷ Pergunte aos alunos o que é HUMOR e peça que eles digam o que entendem por essa palavra. ▷ Indague sobre os textos humorísticos que eles conhecem e vá fazendo uma lista no quadro ou numa cartolina com os gêneros que eles ditarem (ex: piadas, tirinhas, charges, programas de TV e na WEB.) Descubra se eles sabem qual o objetivo dos textos humorísticos. É provável que eles digam algo como: “divertir”, “fazer graça”. Explique o objetivo do humor. ▷ Ao se certificar de que os alunos compreenderam o que é humor e ironia, divida-os em grupos. Nas entrelinhas: humor e ironia Tempo de Estudar Língua Portuguesa - 5º ano 200 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA ▷ Peça para os alunos identificarem o humor nos trechos do texto. ▷ Retire do conto “Sopa de pedras” trechos que contenham humor e ironia, em seguida distribua aos grupos. ▷ Cada grupo dirá em voz alta onde se encontra o humor ou a ironia no texto. ▷ Analisem juntos o que pode ser humor e ironia. “ - Querem apostar que pra mim ela vaidar uma porção de coisas, e de boa vontade? - Tu tá doido! - disseram todos. - Aquela velha avarenta não dá nem risada!” “- Ué, moço, não vai comer as pedras? - Tá doida! - respondeu o Malasartes. - Eu lá tenho dente de ferro pra comer pedra? E tra- tou de se mandar o mais depres- sa que pôde.” “A velha olhando as pedras, olhando pro Pedro. E ele atiçando o fogo, e a panela fervendo. A velha meio incré- dula, meio acreditando... -Essa sopa é gostosa? Perguntou ela.” “-Hum, a sopa tá cheirando bem! Será que as pedras já amoleceram.” LIVRO 3 CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 201 LIVRO 4 SINOPSE As poesias de Patativa do Assaré representam o que há de mais puro na expressão do “mundo do sertão”. Algumas são escritas no que o próprio autor qualifica de linguagem cabocla, o linguajar da rude gente sertaneja, tão crivado de erros, mutilações e acréscimos, de permutas e transposições que os vocábulos, com frequência, parecem desfigurar-se completamente. Mas, no dizer de Arraes de Alencar, tais adulterações constituem uma fonte inesgotável de ensinamentos no estudo do idioma, na apreensão de sua índole, mostrando-lhe o gênio e as tendências, em toda a liberdade, em toda a sua natural desenvoltura. 202 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 4 5º ANO TEMPO PREVISTO: 6 TEMPOS / 3 ENCONTROS Objetos de Conhecimento Formação de leitor. Compreensão. Estratégia de leitura. Habilidades BNCC (EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com autonomia e fluência, textos curtos com nível de textualidade adequado. (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global. Habilidades Reconhecer o sentido das relações lógico-discursivas em um texto. Reconhecer as relações entre partes de um texto, identificando os recursos coesivos que contribuem para a sua continuidade. Eixos da Linguagem Oralidade. Leitura/escuta (compartilhada e autônoma). Literatura Título: Cante lá que eu canto cá: filosofia de um trovador nordestino. Autor: Patativa do Assaré. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 203 Roda de Leitura GLOSSÁRIO Literatura de cordel: é um tipo de poema po- pular, originalmente oral, e depois impresso em folhas rústicas ou outra qualidade de papel, ex- postos para a venda, penduradas em cordas. Repentista: poeta popular que faz improviso a partir do mote; ele recita espontaneamente um poema e forma de repente. Xilogravura: é uma técnica de gravura que se uti- liza uma madeira para reproduzir uma imagem. É um processo muito parecido com um carimbo. Propomos que você inicie lendo o cordel de Patativa do Assaré, “ Coisas do Rio de Janeiro”. Se considerar necessário, experimente guiar a turma por meio de uma segunda leitura do tex- to e faça perguntas para que as crianças pos- sam interagir e mostrar que compreenderam o texto. Comece a aula com uma problematização ins- tigando os alunos a falarem sobre os seus co- nhecimentos prévios acerca da Literatura de Cordel. Para tal, você pode fazer perguntas como “Vocês sabem o que é cordel?”; “Vocês já ouviram um cordel?”; “Conhecem algum cordelista?”; “Já ouviram falar de Patativa do Assaré?”; “Sabem quais são os temas tratados nos cordéis da literatura brasileira?”. 204 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 4 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM Propomos, para esta aula, estra- tégias que se relacionem com: ▷ Exposição dialogada; ▷ Roda de conversa. O LUGAR ONDE VIVO Oh, meu amado lugar, Como é bonito te ver Contemplar tuas terras E o aconchego perceber! Agora através destes versos Vou te fazer conhecer! Aqui tem um ar puro, Que vale a pena respirar. O ruim é que falta emprego, Pra alguns adultos trabalhar! Mas não falta o sorriso, Dessa gente do meu lugar! Moro no meio do sertão, Mas barragem tem pra pescar.Aqui as estradas são de barro, Mas nela a gente pode brincar. O povo não tem muito dinheiro, Mas um bom sorriso sabe dar. O meu lugar é bem simples, De José Luiz, aluno vencedor em 1º lugar na categoria Poema do estado do Ceará em 2019 na OLP Escreven- do o Futuro – São Gonçalo do Ama- rante, juntamente com a professora Roberta Sousa. Mas aqui tem um museu! Onde guarda suas histórias, Que o tempo envelheceu. Tem até casa de farinha Que o sustento nos deu. Quando olho pro passado, Vejo que não era diferente. Casinha simples e pequena Que abrigava muita gente. Embora o pouco que tinha, Todos viviam contentes! Todo dia no meu sertão, Vou pra escola e aprendo. Ouço bem meus professores Seus conselhos compreendo, Que estudar é necessário Pois mudar o mundo pretendo. O meu lugar para mim É o melhor espaço que há, Tem muitas dificuldades, Um calor que é de amargar, Mas meu povo do sertão Com tudo isso sabe lidar. Vou concluindo meus versos Pois tenho que terminar, Mas nesta última estrofe Uma mensagem tem que ficar Que não precisa ser rico Pra felicidade encontrar. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 205 ▷ Já sabemos que os textos exercem uma função social específica, isto é, nascem nas dinâmicas interativas em que sujeitos constroem sentidos. A partir do que foi lido, discuta com a turma a especificidade do gênero do texto. É poesia, é cantiga, é um relato, ou será que é um cordel? ▷ Peça a turma para reler o texto e busque focalizar o verso: “Embora o pouco que tinha, todos viviam contentes”. [Pergunte agora se podemos substituir a palavra em destaque, sem alterar seu sentido original, por: “Apesar do”. Que tal aproveitar o instante para criar frases com as expressões referidas?] ▷ O eu lírico é a voz poética que expressa emoções, sentimentos, pensamentos, opiniões em uma poesia. Converse com a turma a respeito do tema principal, isto é, das lembranças e belezas do meu lugar. ▷ Após este momento de problematização, você pode propor aos alunos que registrem em um cartaz intitulado “O lugar onde vivo”, o que veem de belo em seu bairro. Eles podem se inspirar no cordel do aluno José Luiz. Fi le :L ite ra tu ra d e co rd el .jp g - W ik im ed ia C om m on s 206 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA Aprendendo sobre literatura de cordel Para essa etapa, sugerimos que promova a exibição do vídeo recomendado no link ao lado. ▷ No final da exibição, peça que os alunos es- crevam palavras-chaves e frases significativas sobre o que aprenderam a partir do vídeo e montem nuvem de palavras, exibindo a pro- dução dos alunos. ▷ Caso seja possível, leve-os à sala de infor- mática e peça-os que se dividam em duplas e procurem em sites de pesquisas, diferen- tes cordéis, além de pesquisarem sobre fa- mosos cordelistas brasileiros, destacando a importância de Patativa do Assaré. Professor, se não houver sala de informática na escola, sugerimos que leve-os para pesquisar na bi- blioteca, na sala de leitura ou proponha que a pesquisa seja feita em casa. https://www.youtube.com/ watch?v=dEMYRY8zPfM MATERIAIS DIGITAIS PARA AJUDAR NA PESQUISA. Use post-it ou pedacinhos de papéis coloridos. W ik im ed ia C om m on s Coletânea de cordéis Biografia de Patativa do Assaré https://quindim.com.br/blog/literatura- -de-cordel-infantil/ http://diasdesousa.com.br/diasmelhores/ index.php/institucionaldiasdesousa/127-a- -historia-de-patativa-do-assare https://www.baixelivros.com.br/ biblioteca/literatura-de-cordel https://www.ebiografia.com/ patativa_assare/ LIVRO 4 CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 207 Nesta etapa, convide seus alunos a produzir um cordel cole- tivo, cujo tema deverá ter uma relevância social. Traga para a sala jornais e artigos atuais que falem sobre os problemas que o seu município enfrenta na atualidade. Discuta com os alunos qual a abordagem eles darão ao cordel. A princípio, peça que se dividam em grupos e elaborem uma estrofe a partir de um problema vivenciado pela cidade (Ex.: qualidade da educação, saúde pública, transporte, corrupção, saneamento básico, violência,drogas etc.). Em seguida, você se colocará como escriba e, no quadro, co- meçará a registrar o cordel da turma a partir das colocações dos alunos. Incentive-os a adequarem o texto, a melhorarem as rimas, a fazerem substituições, a aperfeiçoarem o que pro- duziram nos grupos. Você será um mediador, portanto, deve auxiliá-los, sem que sua opinião prevaleça. Ao terminarem, peça para os alunos que relerem o cordel mais uma vez e façam as mudanças necessárias. Solicite que um aluno faça a cópia do cordel para que a mesmo seja publicada no mural da escola, juntamente, com as fotos de todas as etapas do trabalho. Retorne ao cartaz sobre as aprendizagens construídas sobre a literatura de cordel e registre, junto aos alunos, as considerações finais. Xilogravura é a técnica de gravura na qual se utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre o papel ou outro suporte adequado. É um processo muito parecido com um carimbo. ▷ Enfatize que xilogravura é uma técnica empregada no folheto de cordel. ▷ Oriente seus alunos a forrarem o chão da sala, cobrindo todo o espaço que será ocupado pelos estudantes e forneça os materiais para serem utilizados de forma coletiva. Exposição de xilogravura Assista ao vídeo: Xilogravura no museu do folclore ▷ Peça para os estudantes levarem bandejas de isopor para a es- cola. Quando tiver a quantidade certa, peça para eles riscarem o fundo da bandeja com um lápis ou caneta esferográfica. ▷ Enfatize que na produção que farão, a bandeja de isopor substitui a madeira e a caneta esferográfica substitui a goiva. ▷ A técnica utilizada para fazer as xilogravuras será como a do ví- deo ao lado. ▷ Nesta última etapa, sugerimos organizar uma exposição na es- cola com a produção das xilogravuras. Você poderá organizá-las de modo que fiquem penduradas em um varal para que todos possam vê-las. Técnica semelhante a xilogravura https://www.youtube.com/ watch?v=oKVW7B-16tw https://www.youtube.com/ watch?v=gWQc0FbksSk 208 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 4 CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 209 LIVRO 5 SINOPSE A autora Sylvia Orthof conta a história do O rei preto de Ouro Preto, que foi um rei que veio para o Brasil escravizado. Essa história fala, principalmente, do sonho de liberdade de todos os africanos escravizados. Além disso, a autora exalta aqueles que lutaram por todo o tempo, para não deixarem de sonhar e até, finalmente, conseguirem a tão sonhada liberdade. Indo mais além, a escritora permite que a criança reflita a respeito da opressão, do preconceito e de outras formas de desvalorização da vida que ainda existem no mundo. 210 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA 5º ANO TEMPO PREVISTO: 5 TEMPOS / 2 1/2 ENCONTROS Objetos de Conhecimento Formação de leitor. Compreensão. Estratégia de leitura. Habilidades BNCC (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global. Habilidades Apresentar opinião sobre assuntos significativos. Rejeitar qualquer atitude discriminatória a modos de falar, atuando de forma colaborativa em conversas. Ler com fluência textos de diferentes gêneros discursivos. Eixos da Linguagem Oralidade. Leitura/escuta (compartilhada e autônoma). Literatura Título: O rei preto de Ouro Preto. Autor: Sylvia Orthof. Ilustrador: Rogério Borges. LIVRO 5 CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 211 Roda de Leitura Propomos que aula seja iniciada com o professor mostrando a capa do livro, analisando as imagens, títulos etc. Em seguida, mostre a seguinte lista para a turma: Após a leitura, peça para analisarem a lista de nomes de ho- mens negros brasileiros que tiveram muita importância na luta pelos direitos dos afrodescendentes e pergunte qual deles o aluno acha que Sylvia Orthof fala no livro que você vai ler e o porquê? Em seguida, leia integralmente o livro com a intenção de fazer a turma conhecer a história e prestar a atenção na maneira como a autora constrói o seu tex- to. Depois escolha um trecho e faça uma leitura dramatizada para a classe. Ao terminar, faça um momento de troca de ideias e de experiências sobre o livro. Zumbi João Cândido Cosme Bento das Chagas Chico Rei Luís Gama José do Patrocínio Luís Gonzaga Manoel Faustino Santos Lira Lima Barreto Antônio Pereira Rebouças Filho André Rebouças 212 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 5 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM SUGESTÃO 1 Sugerimos que o professor leve o aluno a conhecer a música Chico Rei, de Martinho da Vila (álbum: Martinho da Vila: Sam- bas Enredos de Todos os Tempos Acadêmicos do Salgueiro 1964) e compare com as informações contidas no texto de Sylvia Orthof. SUGESTÃO 2 Que tal conhecer a Mina de Chico Rei em Ouro Preto? Trecho da música Chico Rei Vivia no litoral africano Uma régia tribo ordeira Cujo rei era símbolo De uma terra laboriosa e hospitaleira Um dia, essa tranquilidade sucumbiu Quando os portugueses invadiram Capturando homens Para fazê-los escravos no Brasil. https://youtu.be/0L-JOlofgso CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 213 SUGESTÃO 3 Separe a turma em grupos e peça-os para pesquisar so- bre a vida dos brasileiros negros listados na atividade de pré-leitura. Sugerimos que a pesquisa seja feita na sala de leitura, biblioteca ou se for possível na sala de informática. SUGESTÃO 4 Após a pesquisa, cada grupo poderá apresentar, oralmente, o que descobriu, ou até fazer essa exposição oral falando em primeira pessoa como se fosse o próprio personagem. Os alunos poderão criar hipóteses sobre como a personalida- de em questão falava, andava e gesticulava. 214 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LIVRO 6 SINOPSE Um livro de extraordinária beleza, contando a história de uma me- nina que, no convívio imaginário com sua bisavó e sua bisneta, aprende a conviver consigo mesma. Três tempos e três vivências que se cruzam e se completam numa só pessoa, a menina Isabel. O diálogo de Isabel - ou melhor, de Bel - com sua avó - Bisa Bia - e, depois, com sua futura bisneta é uma mistura encantadora do real e do imaginário, levando o leitor a perceber as mudanças no papel da mulher na sociedade. Esse diálogo fica ainda mais diver- tido quando surge uma terceira “voz”: a Neta Beta, uma menina do futuro, que fala de muitas mudanças que ainda estão por vir. Este livro, um clássico da literatura para crianças, está agora numa edição atualizada, mais moderna, mas preservando todas as carac- terísticas da edição original. Com vocês, essas três personagens que são uma só: Bisa Bia, Bel e Neta Beta, vivendo três gerações e um único sonho: a liberdade. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 215 5º ANO TEMPO PREVISTO: 5 TEMPOS / 2 ½ ENCONTROS Objetos de Conhecimento Formação de leitor. Compreensão. Estratégia de leitura. Habilidades BNCC (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global. (EF05LP12) Planejar e produzir, com autonomia, textos instrucionais de regras de jogo, dentre outros gêneros do campo da vida coti- diana, de acordo com as convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto. (EF35LP25) Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia, utilizando detalhes descritivos, sequências de eventos e imagens apropria- das para sustentar o sentido do texto, e marcadores de tempo, espaço e de fala de personagens. Habilidades da Priorização Curricular Participar de situações de interação oral com desenvoltura e autonomia. Identificar relações lógico-discursivas entre partes de um texto, marcadas por recursos coesivos articuladores de relações de sentido (tempo, lugar, causa, dúvida, comparação, conclusão etc.). Eixos da Linguagem Oralidade. Leitura/escuta (compartilhada e autônoma). Literatura Título: Bisa Bia, Bisa Bel. Autor: Ana Maria Machado. Ilustrador: Regina Yolanda. Roda de Leitura 216 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA LEITURA DO LIVRO: Bisa Bia, Bisa Bel (Ana Maria Machado) Iniciar a Roda mostrandouma foto antiga, amarelada de uma menina ou menino, pode ser o início da apresentação da história. Na história de Ana Maria Machado, Isabel encontra uma foto antiga de sua bisavó e convive com a história daquela menina que é a Bisa. IDEIAS DE PERGUNTAS PARA A FICHA DE ENTREVISTA • Quando você pensa na sua infância, qual foi a pessoa que mais marcou e por qual motivo? • Como que vocês costumavam comemorar eventos importantes, como aniversário ou casamento? • Qual foi o melhor presente que você já recebeu na sua infância? • Quando você era criança, o que queira ser quando crescesse? • Quais foram os principais valores e princípios com os quais você cresceu? • Qual era a sua comida preferida quando você era pequeno? • Como você aprendeu a andar de bicicleta? • Se você pudesse fazer uma pergunta para um antepassado seu, o que e para quem você perguntaria? • Existe alguém dos seus antepassados que você gostaria de ter encontrado? • Qual é a sua lembrança preferida? SUGESTÃO 1 ENTREVISTA COM A FAMÍLIA Fazer uma roda de conversa sobre as histó- rias das famílias, propiciar que os alunos falem de suas lembranças e vivências. Pre- parar uma ficha de entrevista com os alu- nos para que eles possam preencher com pessoas da família e trazerem de volta para a escola. As crianças também poderão trazer fotos ou desenhos feitos a partir das fotos para compartilhar com o grupo. Roda de Leitura CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 217 SUGESTÃO 3 BATE-PAPO Se possível, convidar alguém da comunidade escolar para participar de um momento em roda de conversa ou contar algo interessante para os alunos sobre o lugar onde a escola fica situa- da, sobre as modificações que ocorreram, algum fato curioso. Essa experiência pode ser registrada em vídeo para ficar como memória da escola. SUGESTÃO 2 LIVRO DE MEMÓRIAS Produção de livros de memórias, de regis- tros recolhidos pelos alunos. Esse álbum também pode incluir pessoas es- peciais que moram em cada um. 218 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA SUGESTÃO 4 CÁPSULA DO TEMPO Construir uma cápsula do tempo com memórias da turma para que seja aberta no final do ano ou no ano seguinte. • Como seria bom relembrar esse momento nos próximos anos! • O que você quer deixar guardado no tempo? • O que você quer dizer para você mesmo nos próximos anos? VOCÊ VAI PRECISAR DE: • Uma caixa ou recipiente para ser a cápsula do tempo; • Objetos significativos; • Uma foto da turma; • Um brinquedo que quando pequeno costumava usar, mas não usa mais; • Uma notícia de jornal; • Uma roupa ou objeto que comunique algo sobre esse momento. Roda de Leitura CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 219 SUGESTÃO 5 ESCREVENDO CARTAS Hoje em dia, as crianças têm pouca intimidade com as cartas que fo- ram sendo substituídas pelas mensagens digitais enviadas via inter- net. Por isso, talvez seja importante falar para elas como era a comu- nicação antes do advento da internet e da alegria que era quando o carteiro chegava. • Escrever carta para algum antepassado ou para um descenden- te imaginário. • Produzir o envelope com as crianças também, mostrando o local do destinatário e remetente. • Mostrar para os alunos as partes que compõe uma carta: 1. DATA 2. SAUDAÇÃO 3. CORPO DA CARTA 4. DESPEDIDA SUGESTÃO 6 LISTAS Fazer Listas de coisas do tempo de Bisa Bia e outra dos dias de hoje. 220 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA DICA DE MÚSICA Ler, ler, ler (do espetáculo teatral Bisa Bia, Bisa Bel) https://youtu.be/ZdcLzESBpAU DICA DE VÍDEO Dona Cristina perdeu a memória https://vimeo.com/240478265 DICA DE LIVRO Guilherme Augusto Araújo Fernandes https://youtu.be/s0RoAvkvFJs Círculo de Leitura CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 221 LETRA DA MÚSICA ESPETÁCULO “BISA BIA, BISA BEL” (Marcelo Rezende) Ler, ler, ler essas letras no papel, imaginar A cabeça desenha o que a gente quiser ver Refazer nesse palco bem aqui Também será um bom lugar pra essa história acontecer Transformar as palavras, as formas, os sons e com você, as histó- rias que a gente lê Tudo pode ser tão diferente Juntos podemos jogar um jogo de experimentar Novos jeitos, tantas coisas, quantas peças pra encaixar O importante é começar 222 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA O estreitamento do espaço da leitura literária e não literária nas nossas unidades escolares e, consequentemente, nas práticas leitoras das crianças e dos jovens é uma das finalidades do Círculo de Leitura (CL). Segundo Cosson (2012), além disso, é uma prática pedagógica de compartilhamento entre leitores, que oportuniza tanto a aprendizagem da leitura quanto o de- senvolvimento integral do aluno como cidadão crítico e consciente, tendo- -se em vista que o CL é realizado de forma colaborativa e solidária. O ler ouvir compartilhar cria uma experiência única, algo que acontece fre- quentemente durante o círculo, com os alunos e professores envolvidos, pois as falas, as sensações e as impressões causadas por cada troca não se repetem; estamos, constantemente, sujeitos à influência de tudo o que nos cerca: nossas vivências pessoais, nossos problemas, nossas conquistas e nosso ânimo. A leitura, dentro dos círculos, empodera e possibilita a transformação. Entre as múltiplas possibilidades que o círculo de leitura oferece, podemos destacar: • A discussão de uma mesma obra em diferentes linguagens e suportes, contribuindo para formação do leitor literário na educação básica. • O trabalho em equipe, dando ênfase à cooperação, à flexibilidade e ao diálogo. • A valorização da leitura literária como experiência estética. • O incentivo ao hábito de leitura, à produção de diversos tipos de textos, articulando linguagens, como a literatura, a poesia, a análise das mídias, a dramatização de histórias. Desta forma, o aluno dialoga com o livro literário, o filme, a poesia e o teatro, o que está também intimamente relacionado ao desenvolvimento do protagonismo juvenil. • Possibilita aos alunos uma atividade de leitura literária sem finalidade moral ou metalinguística. Círculo de Leitura CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 223 Pontos importantes devem ser observados na execução do círculo, após ser apresentado aos alunos: a) seleção das obras: a seleção das obras a serem lidas deve ser comparti- lhada entre o professor e os alunos; b) formação de grupos: os grupos devem ser temporários, ou seja, a cada obra lida deve ocorrer o rodízio entre os alunos do grupo; c) cronograma: deve ser estabelecido com dias específicos e horários, às obras mais extensas se destina um bimestre, às mais curtas, um mês; d) encontros, propriamente ditos: um recurso do Círculo de Literatura pro- posto por Daniels (2002) é a miniaula à qual é destinado o tempo de 10 a 15 minutos para o docente fazer esclarecimentos quanto à obra, re- gistros, observações pertinentes. Ao final da leitura, dedica-se uma aula inteira aos comentários sobre a obra, que podem contemplar apresen- tação oral, recomendação do livro ou até elaboração de um produto especial como uma árvore genealógica das personagens, interpretação de texto por meio de encenação, dança, canção e criação de textos pa- ralelos; e) avaliação: para o registro e sistematização das leituras realizadas no Círculo, sugerimos a utilização dos diários de leitura e as fichas de fun- ção com seus alunos, contribuições de Daniels (2002) citadas por Cos- son (2014) em seu livro Círculos de leitura e letramento literário. 224 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA CONECTOR Liga a obra ou o trecho lido com a vida, com o momento. QUESTIONADOR Prepara perguntas sobre a obra para os colegas, normalmente de cunho analítico DICIONARISTA Escolhe palavras consideradas difíceis ou relevantes para a leitura do texto. PERFILADOR Traça um perfil das personagens mais interessantes. PESQUISADOR Busca informações contextuais que são relevantes para o texto. ILUSTRADOR Traz imagens para ilustrar o texto. CENÓGRAFO Descreveas principais cenas. ILUSTRADOR Traz imagens para ilustrar o texto. ILUMINADOR DE PASSAGENS Escolhe uma passagem para explicar ao grupo, seja porque é bonita, porque é difícil de ser entendida ou porque é essencial para a compreensão do texto. Trabalho em equipe! Mãos à obra! CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 225 Ano de Escolaridade Habilidades Curriculares Objetos de Conhecimento Objetivos de Aprendizagem Habilidades BNCC Eixos da área de linguagens Estratégias de Aprendizagem Literatura Seguiremos com as sugestões de planos de aula, distribuídos por ano de es- colaridade, sempre respeitando a estrutura acima, facilitando a práxis do pro- fessor no seu planejar cotidiano, partindo das experiências de aprendizagem. Estrutura Geral 226 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA RODA DE LEITURA 6º ANO CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 227 EIXO HABILIDADES - 1º e 2º BIMESTRES ORALIDADE E ANÁLISE LINGUÍSTICA Apresentar opinião sobre assuntos significativos. Atuar com interesse e atenção nas conversas. Identificar informações implícitas em situações de interação oral (fazer inferências de sentido). Realizar exposições orais de assuntos, de forma fluente, expressiva e com sequência lógica, coerente. Reconhecer informações explicitas em situações de interação oral. LEITURA E ANÁLISE LINGUÍSTICA Comparar textos, estabelecendo relações entre eles (assunto/tema e estrutura). Compreender textos não verbais e multimodais, tais como: fotos, gráficos, tabelas, tirinhas, propagandas etc. Construir diferentes hipóteses de leitura. Distinguir um fato de uma opinião. Explicar as pistas linguísticas que causam o humor do texto. Identificar a finalidade (função social) de um texto e seu público-alvo. Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto. Identificar o assunto e o tema (assunto principal) de um texto. Identificar relações lógico-discursivas entre partes de um texto, marcadas por recursos coesivos articuladores de relações de sentido (tempo, lugar, causa, dúvida, comparação, conclusão). Inferir informações implícitas, seguindo as pistas fornecidas pelo texto como um todo. Inferir o sentido de uma palavra ou expressão no texto. Interpretar recursos gráficos não verbais, relacionando-os a outras informações apresentadas em textos e entendendo a combinação desses elementos na construção da mensagem como um todo. Habilidades 6º Ano 228 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA EIXO HABILIDADES - 1º e 2º BIMESTRES LEITURA E ANÁLISE LINGUÍSTICA Localizar informações explícitas, literalmente expressas no texto. Reconhecer as diferentes partes de uma notícia título (ou manchete), subtítulo, lide, corpo da notícia. Reconhecer diferentes formas de tratar auma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que foram produzidos e daquelas em que serão recebidos. Reconhecer estrutura da narrativa: situação inicial; complicação (conflito gerador e clímax); desfecho. Reconhecer os elementos da narrativa: narrador (foco narrativo); personagem (principal e secundários, protagonista e antagonista) e suas características físicas e psicológicas; tempo/espaço da narrativa; aspectos descritivos do tempo/espaço da narrativa. Reconhecer os elementos estruturais da narrativa: situação inicial; complicação (conflito gerador e clímax); desfecho. Estabelecer relações entre as partes de um texto, identificando repetições e substituições que contribuem para a sua continuidade (substantivos, pronomes, palavras e/ou expressões mais gerais e mais específicas). Identificar as relações de causa e consequência. Reconhecer as estruturas de textos em prosa e em verso (parágrafos, períodos, orações, estrofes, versos). ESCRITA E ANÁLISE LINGUÍSTICA Empregar, na produção de textos de base narrativa, elementos da narrativa, tais como: narrador (foco narrativo); personagem (principal e secundários) e suas características físicas e psicológicas; tempo/espaço da narrativa. Planejar a escrita do texto, adequada ao interlocutor e aos objetivos da comunicação, levando-se em conta: a finalidade, a circulação, o suporte, a linguagem, o gênero, o tema e o assunto. Produzir textos com linguagem, estrutura e elementos próprios dos textos em versos (verso, estrofe, rima, ritmo etc.). Produzir textos de base narrativa com a estrutura adequada: situação inicial; complicação (conflito gerador e clímax); desfecho. Produzir textos, individual e coletivamente, com uma sequência lógico-temporal (início, meio e fim; presente, passado, futuro). Habilidades 6º Ano CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 229 Sinopse de Carmen: a grande pequena notável Carmen Miranda foi a brasileira mais famosa do mundo em seu tempo. Conquistou os quatro cantos do planeta can- tando e dançando. Virou um dos maiores símbolos do nos- so país. Até hoje, poucas pessoas são tão imitadas quanto ela. E essa história começou há mais de 100 anos! Livro 1 – Carmen: a grande pequena notável 230 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA 6º ANO TEMPO PREVISTO: 6 TEMPOS / 3 ENCONTROS Objetos de Conhecimento • Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido. • Inferir, em diferentes gêneros textuais, informações implícitas, seguindo as pistas fornecidas pelo texto como um todo, com a mediação do professor. Habilidades BNCC • (EF67LP03) Comparar informações sobre um mesmo fato, divulgadas em diferentes veículos e mídias, analisando e avaliando a confiabilidade. • (EF67LP04) Distinguir, em segmentos descontínuos de textos, fato da opinião enunciada em relação a esse mesmo fato. Habilidades • Distinguir um fato da opinião. Eixos da Linguagem • Oralidade. • Leitura de textos. • Conhecimentos linguísticos. Literatura • Título: Carmen: a grande pequena notável. • Autor: Heloisa Seixas / Julia Romeu. • Ilustrador: Graça Lima. Livro 1 – Carmen: a grande pequena notável CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 231 Carmen: a grande pequena notável O ponto de partida é sempre o professor-leitor, com um conhecimento am- plo do acervo literário. Professor, inicie a aula lendo o livro em voz alta ou pedindo a uma das crianças que faça a leitura para todos. Esse estilo de leitura ajuda o aluno a perceber a fluência da leitura e o familiariza com a mesma, reconhecendo os sons e as entonações. 232 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA Sugestão de sequência de atividades Fato é um acontecimento, uma ocorrência, aquilo que acontece em decorrência de eventos exteriores. A opinião é um ponto de vista a respeito de um fato. Ela não é, portanto, um fato. Trata-se de um julgamento pessoal, de um pensamento em relação a algo, é uma maneira de pensar. Leve os alunos a compreenderem os conceitos de FATO e OPINIÃO. Dinâmica Fato ou Opinião Orientações: Apresente o slide com trechos do livro Carmen: a grande pequena no- tável aos seus alunos e peça para que identifiquem se cada trecho é fato ou opinião. Prepare plaquinhas e promova a participação dos seus alunos. Para cada frase, o slide seguinte é o gabarito. Seus alunos vão se divertir e aprender. Acesse a dinâmica com o link ao lado. Dinâmica Fato ou Opinião https://drive.google.com/drive/u/0/folders/1kL nYLRMHaPbtVLAgu4PzlvzYfYPoB_1C https://www.multirio.rj.gov.br/index.php/ videos/15205-fato-ou-opini%C3%A3o CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 233 Campeonato de trava-línguas Trava-línguas é um conjunto de palavras formando uma fra- se de difícil articulação, em virtude da existência de sons que exigem movimentos seguidos da língua, que normalmente não são utilizados no cotidiano. Os trava-línguas, além de aperfeiçoadores da pronúncia, ser- vem para divertir e provocar disputa entre amigos. São em- baraçosos, provocam risos e alegram. • Para iniciar, vamos fazer um Círculo de Leitura falando sobre a história do trava-língua. • Em seguida, separe-os em duplas e peça para que eles treinem o trava- -língua entre eles antes de começarem. • Vamos começar a disputa.Fica no jogo quem não errar o trava-línguas! • No final, restarão apenas dois alunos e o que falar sem errar será o vencedor! No livro, Carmen: a grande pequena notável, as autoras mencionam que Carmem se especializou em cantar mú- sicas engraçadas, com letras que mais pareciam um trava- -língua. Sugerimos a organização de um campeo- nato de trava-línguas com o grupo e regis- tro em vídeo para assistirem posteriormen- te. Ah! Compartilhe esse registro conosco através dos nossos contatos (p. 257). Depois da exibição do vídeo acima para os alunos, faça-os per- ceber que a letra é um trava-língua. Que tal realizar um campeonato de trava-línguas com a turma? https://www.youtube.com/ watch?v=6-o6WljMUnA Livro 1 – Carmen: a grande pequena notável 234 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA Criação de paródia A paródia consiste na recriação de um texto, conservando-se a ideia central do hipertexto (texto de referência), mas atri- buindo a ele efeitos mais sarcásticos, humorísticos e críticos. Podemos dizer que a paródia é um exercício de intertextua- lidade cujo objetivo é levar o leitor a fazer uma reflexão críti- ca a respeito do que acontece na sociedade. • Explique a eles que para fazer uma boa paródia será preciso formar frases que se encaixem direitinho na composição verdadeira, como no exemplo acima. • Você pode sugerir que os alunos façam paródias das músicas de Carmen Miranda, mas antes, é importante que eles conheçam a letra e a melodia da canção. • Separe os alunos em grupos ou em duplas e distribua cópias da letra da música. Nesse momento, você pode colocar a música para todos ouvirem e cantarem juntos. • Explique à turma que uma paródia pode ter apelo cômico, mas o humor não precisa ser o requisito principal. • Peça para os grupos ou duplas criarem as suas paródias. • Hora de cantar: cada grupo ou dupla apresentará a sua paródia. Nessa hora, vale bater palmas, improvisar com instrumentos musicais. É permiti- do usar e abusar da criatividade. Professor, as crianças naturalmente gostam de criar paródias, que tal apro- veitar a oportunidade para desenvolver a oralidade e a escrita dos seus alunos? Clique no link abaixo e acesse o vídeo e a letra da canção O que é que baiana tem. https://www.letras.mus.br/carmen-miranda/259221/ http://blogdivertudo.blogspot.com/ CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 235 Livro 2 – Crônicas 4 Sinopse O cronista está sempre atento aos detalhes. Nada passa em branco, e qualquer fato vira história para ler, reler e compartilhar. Uma aula sobre os animais, uma reunião de condomínio, o encontro inesperado com um ami- go. Acompanhe o olhar poético e bem-humorado de Rubem Braga, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Sabino e Paulo Mendes Campos. Eles re- latam curiosos episódios do cotidiano e, ao final do livro, contam como se tornaram escritores. Quando a série Para Gostar de Ler, na década de 1970, esses cronistas foram convidados a participar dos cinco primeiros volumes. Para selecionar as crônicas, eles contaram com a opinião de cerca de mil es- tudantes, com o objetivo de: despertar o prazer da leitura com bons textos que dialogam com o jovem brasileiro. 236 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA Pergunte: “A leitura desse gênero textual despertou em vocês sentimentos ou emoções? Quais? Qual é o assunto da crônica? A professora amava os animais? Por quê? Como vocês confirmam sua resposta?” Explique a fala do aluno Ricardo: “Entendi, a gente deve amar, respeitar, pelar e comer os animais, e aproveitar bem o pelo, o couro e os ossos.” Por que o aluno Ricardo chegou a essa conclusão? Considerando que todo texto tem intenção(ões), qual(is) a(s) intenção(ões) possível /possíveis nessa crônica? Essas questões têm o objetivo de trabalhar as seguintes estratégias de leitura: o levantamento e a checagem de hipóteses, a localização de informações explícitas e a inferência de informações implícitas e o posicionamento dos alunos frente ao que leram. Por fim, após ouvir as respostas dos alunos, o professor poderá fazer um resumo coletivo do tex- to. No contexto dos anos iniciais, o docente atua como escriba, enquanto os alunos sintetizam, oralmente, a narrativa. Outras sugestões seriam: a dramatização da crônica; o resumo ilustrado; a produção de cartazes em prol da defesa dos animais; a criação de um “estatuto dos animais” etc. Enfim, a temática poderia ser explorada de diversas maneiras, a depender dos propósitos do professor e do nível da turma. Em síntese, essas e outras capacidades (de decodificação, compreensão e interação) e estraté- gias (cognitivas e metacognitivas) poderiam ser exploradas a partir da referida crônica. Além disso, outros componentes do currículo poderiam complementar o aprofundamento da temática suscitada pelo texto. No entanto, é preciso que o docente tenha domínio desses conhe- cimentos e se disponha a colocá-los em prática. FONTE: SOUZA, Maria Genilda Santos De et al.. Estratégias de leitura nos anos iniciais do ensino fundamental: ferramentas para o letramento. Anais IV CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <https://editorarealize.com. br/artigo/visualizar/36873>. Trabalhando com o texto... CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 237 6º ANO TEMPO PREVISTO: 4 TEMPOS / 2 ENCONTROS Objetos de Conhecimento Formação de leitor. Compreensão. Estratégia de leitura. Habilidades BNCC (EF69LP46) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/recepção de obras literárias/manifestações artísticas, como de rodas de leitura, clubes de leitura, eventos de contação de histórias, de leituras dramáticas, de apresentações teatrais, musicais e de filmes, cineclubes, festivais de vídeo, saraus, slams, canais de booktubers, redes sociais temáticas (de leitores, de cinéfilos, de música etc.), dentre outros, tecendo, quando possível, comentários de ordem estética e afetiva e justificando suas apreciações, escrevendo comentários e resenhas para jornais, blogs e redes sociais e utilizando formas de expressão das culturas juvenis, tais como, vlogs e podcasts culturais (literatura, cinema, teatro, música), playlists comentadas, fanfics, fanzines, e-zines, fanvideos, fanclipes, posts em fanpages, trailer honesto, vídeo-minuto, dentre outras possibilidades de práticas de apreciação e de manifestação da cultura de “fans”. Habilidades Reconhecer efeitos de sentido decorrentes do uso ou função da pontuação e de outras notações. Estabelecer relação causa/ consequência entre partes e elementos do texto. Eixos da Linguagem Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Escrita. Literatura Título: Para gostar de Ler: crônicas, volume 4. ‘Autores: Rubem Braga, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Sabino e Paulo Mendes Campos. Livro 2 – Crônicas 4 238 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA No tópico abaixo, a partir da crônica Da utilidade dos animais, de Car- los Drummond de Andrade, sugerimos algumas estratégias que podem ser trabalhadas em uma aula de leitura, nos anos iniciais e no 6º ano do Ensi- no Fundamental. É importante salientar, que o gênero crônica, em geral, é apresentado aos alunos nos anos finais do Ensino Fundamental. No entanto, defendemos que diversos gêneros podem (e precisam) ser trabalhados nos primeiros anos escolares. Cabe, então, ao professor adequá-los à turma e aos seus propósitos pedagógicos. Inicialmente, é preciso explicar aos alunos os objetivos da aula: ler um tex- to humorístico que nos ajudará a refletir sobre alguns assuntos do cotidia- no e a desenvolver a compreensão leitora. A fim de provocar o interesse dos alunos, fazê-los levantar hipóteses e ativar seus conhecimentos prévios, pode-se apresentar o título do texto, Da utilidade dos animais, e perguntar: Que utilidades têm os animais para os seres humanos? Como devemos tra- tar os animais? É crime abandonar animais? E maltratá-los? Em nosso país, existe alguma lei que protege os animais? Onde vocês acham que essa crô- nica foi publicada? Com qualpropósito? Em seguida, sugerimos que seja apresentado aos alunos o suporte textu- al onde a crônica foi publicada: a coletânea Para gostar de ler: crônicas, volume 4. Pode-se explicar o que é uma coletânea, mostrar as ilustrações, apontar que essa contém vinte histórias (crônicas), de quatro consagrados autores brasileiros: Rubem Braga, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Sabino e Paulo Mendes Campos (apontar onde aparecem os nomes dos autores). É interessante informar também que, em geral, as crônicas são publicadas em jornais. Da utilidade dos animais CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 239 Posteriormente, seus autores podem escolher algumas e publicá-las em livros. Mostrar que, nessa coletânea, as crônicas foram reunidas de acordo com o as- sunto (mostrar o índice e explicar sua função), que a crônica escolhida para a leitura encontra-se na seção “Utilidades” e foi escrita por Carlos Drummond de Andrade. Antes da leitura, pode-se perguntar aos alunos se eles sabem o que é um cronis- ta, o que ele faz e onde, geralmente, trabalha. É interessante também indagá-los se conhecem Carlos Drummond de Andrade, se já ouviram algum poema ou crônica dele (pode-se dar alguns exemplos de títulos). Como sugestão, para conhecer um pouco da história desse autor, de sua formação, de seu estilo, etc. , pode-se apresentar um vídeo curto sobre sua biografia e, ao final, perguntar- -lhes o que eles mais gostaram no vídeo e que informação(ões) lhes chamaram mais a atenção. Por fim, o professor pode fazer um apanhado dos principais da- dos sobre a vida e obra do autor. Com isso, o docente está, ao mesmo tempo, resumindo os conhecimentos partilhados no vídeo e apresentando um modelo de como fazer uma síntese. Essas informações sobre as condições de produção da crônica contribuem também para a construção do(s) sentido(s) da mesma. Depois disso, o professor pode explicar que a crônica apresenta um diálogo entre uma professora e seus alunos, em um contexto de sala de aula. O assunto da aula é a utilidade de alguns animais. Tendo em vista que os animais apresen- tados no texto (iaque, texugo, canguru, vicunha, zebra, pinguim, javali, castor, rinoceronte, tartaruga-marinha, biguá) não são muito conhecidos, é interessan- te mostrar as imagens dos mesmos e perguntar, por exemplo, seu nome e sua principal utilidade. Esse diálogo ajudará o professor a verificar que conhecimen- tos prévios os alunos já possuem sobre esses animais. Faça a leitura oral da crônica. Ao passo que vai citando o nome dos animais, poderá mostrar a imagem dos mesmos, tornando a leitura mais interessante e dinâmica. Após a leitura da crônica, pode-se perguntar: Como vocês imaginam o lu- gar onde a história aconteceu? Quais são os personagens da crônica? No início da crônica, como a professora é caracteri- zada? Como vocês a caracterizam? Por que o texto foi cons- truído em forma de diálogo? O que chamou mais a atenção de vocês na leitura? Livro 2 – Crônicas 4 240 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA O uso de outras linguagens favorece novas aprendizagens e desperta a curiosidade e o interesse dos alunos. O curta-metragem dialoga diretamente com a crônica e pode ser assistido antes da leitura e das inferências ou depois, dependendo da mediação que o professor irá utilizar, assim como as experiências de aprendizagem que planeja. https://www.youtube.com/watch?v=zMwveNtKu7o (Tempo do vídeo: 9’44) Professor, atualmente, temos vários movimentos em defesa dos animais, converse sobre o assunto com seus estudantes. Essa ati- vidade é uma oportunidade para desenvolver o senso crítico, a oralidade e a capacidade de argumentação. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 241 Livro 3 – HQ Sinopse Calvin e seu amigo imaginário Haroldo (Hobbes, no original em inglês) são dois famosos personagens dos quadrinhos. Haroldo é um tigre de pelúcia que ganha vida quando Calvin está sozinho e volta a ser brinquedo quando outras pessoas estão presentes. Fonte: DELMANTO, Dileta; CARVALHO, Lais de B. Português: conexão e uso. 6o ano. Manual do professor led. Saraiva: São Paulo, 2018. p. 80. 242 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA 6º ANO TEMPO PREVISTO: 6 TEMPOS / 3 ENCONTROS Objetos de Conhecimento Relação entre textos. Construção da textualidade. Figuras de linguagem. Produção de textos orais. Oralização. Habilidades BNCC (EF67LP27) Analisar, entre os textos literários e entre esses e outras manifestações artísticas (como cinema, teatro, música, artes visuais e midiáticas), referências explícitas ou implícitas a outros textos, quanto aos temas, personagens e recursos literários e semióticos. (EF69LP55X) Reconhecer, considerando a situação comunicativa, as variedades de língua falada, o conceito de norma-padrão e preconceito linguístico. (EF67LP30A) Criar narrativas ficcionais, tais como contos populares, contos de suspense, mistério, terror, humor, narrativas de enigma, crônicas, histórias em quadrinhos, dentre outros, que utilizem cenários e personagens realistas ou de fantasia, observando os elementos da estrutura narrativa próprios ao gênero pretendido, tais como enredo, personagens, tempo, espaço, narrador. (EF69LP53A) Ler em voz alta textos literários diversos - como contos de amor, de humor, de suspense, de terror; crônicas líricas, humorísticas, críticas; bem como leituras orais capituladas (compartilhadas ou não com o professor) de livros de maior extensão, como romances, narrativas de enigma, narrativas de aventura, literatura infantojuvenil. Habilidades Inferir informações em textos. Reconhecer o sentido das relações lógico-discursivas em um texto. Eixos da Linguagem Leitura. Produção de textos. Oralidade. Análise linguística/semiótica. Literatura • Título: Português: conexão e uso (Manual do Professor) - p. 146. • Autor: Dileta Delmanto / Laiz B. de Carvalho. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 243 Vamos iniciar a aula lendo o conto em voz alta ou pedindo a um dos alunos ou a uma das alunas que faça a leitura para todos. Se necessário, experimente guiar a turma por meio de uma segunda leitura em voz alta do texto. Pare periodicamente e faça perguntas para que os alunos possam interagir e mostrar que compreenderam pontos da história. A) CONTEXTUALIZAÇÃO: Propomos para esta aula trabalhar com o gênero textual “His- tória em quadrinhos”, com a finalidade de ampliar o contato dos alunos com manifestações literárias diversas, de modo que possam compreendê-las e fruí-las, contribuindo para a formação do leitor literário. Você sabia? No Brasil, em 1905, surgiu a revista semanal O Tico-Tico, con- siderada a primeira revista em quadrinhos do nosso país. O nome Tico-Tico vinha do agitado passarinho com o mesmo nome. A revista foi influenciada pela publicação francesa La Semaine de Suzette e teve uma tiragem inicial de 11 mil exem- plares. Fonte: https://plenarinho.leg.br/index.php/2018/01/o-tico-tico-pri- meira-revista-em-quadrinhos-brasil/#:~:text=Aqui%20no%20 Brasil%2C%20foi%20em,inicial%20de%2011%20mil%20 exemplares Livro 3 – HQ 244 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA Os quadrinhos também são chamados de gibi, comics, comi- cbook, arte sequencial, historie- ta, banda desenhada, mangá, entre outros. Possui muitas ca- ras e formatos. As histórias em quadrinhos são formadas pelo cruzamento de dois conjuntos distintos: literatura e imagem. Propomos conversar com as crianças sobre o gênero “Histó- ria em quadrinhos”, apresentando suas características e seus recursos verbais e não verbais. Para enriquecer esta aula, que tal acessar a videoaula: O mundo das HQs | Rioeduca na TV - Carioca II, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=MgZpe6kcEsA Logo depois, apresentar através do projetor multimídia a HQ de Calvin e Haroldo, e comentar sobre os recursos utilizados para a produção do texto. Peça aos estudantes, um por vez, que façam a leitura em voz alta. Mencione, também, as carac- terísticas de uma onomatopeia e sua função na HQ . Sabendo mais: As onomatopeiassão figuras de linguagem que procuram reproduzir por escrito um som da natureza ou de um objeto, por meio da repetição de fonemas ou sílabas. Por exemplo: hahaha, chuá, buá, atchim, tic tac, etc. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 245 Conversando sobre o texto HQ: a - Já vimos que as histórias em quadrinhos apresentam uma narra- tiva, ou seja, contam uma história com começo, meio e fim. Na HQ lida pela turma, que história é narrada? b - Sabemos que uma história em quadrinhos pode ser identificada por um título ou pelo nome dos personagens que surgem nela. Em qual dos dois casos a história lida se encaixa? Releia o primeiro quadrinho da HQ e responda. a - Você percebeu que o Calvin busca um elemento de compara- ção para o ar que respira. Quais recursos no balão de fala confir- mam essa busca do personagem? b - Pelo cenário no quadrinho e pela expressão de Calvin, que ex- pectativa você tem a respeito da comparação que será feita pelo personagem sobre o cheiro do ar? c - Volte à HQ e compare as expressões faciais dos personagens no primeiro e no segundo quadrinhos. De que modo a mudança entre elas (personagens) contribui para criar o humor da história? d - Releia o quinto, o sexto e o sétimo quadrinhos da HQ e obser- ve as onomatopeias reproduzidas. Que sons estão representados nesses quadrinhos? e - No sexto quadrinho, que efeito a sobreposição ou repetição do desenho dos personagens cria para o desenrolar da narrativa? Explique sua resposta. Livro 3 – HQ 246 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA • Vamos preparar os equipamentos, buscando vários elementos sonoros. Por exemplo, sino, tampa de panela, violão, apito, canudo de papelão, cho- calho ou colheres de madeira e de metal e até mesmo a palma das mãos. • A turma inteira fica de costas e uma pessoa fica responsável por escolher um objeto e fazer um som. • Terão que adivinhar de onde veio o som e com qual material foi feito. Brincando com os sons e se divertindo com as onomatopeias Era uma vez, um som que passava tão rápido, mas tão rápido, que ninguém sabia bem o que era, de onde vinha e para onde estava indo. Era vupt para cá e vupt para lá e ficavam todos confusos, olhando de um lado para o outro. Um conto bem humorado e muito curioso, que reúne imaginação e investi- gação científica na mesma página. Sugestão literária: CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 247 Apresentar para os alunos o Quadrinhos Guia Prático, em: https://www.multirio.rj.gov.br/index.php/ series/serie/3445-quadrinhos-guia-pratico O texto O diálogo entre texto e desenho nas histórias em quadrinhos. Letreiramento O traçado das letras e sua relação com o texto e o desenho. Enquadramento O enquadramento da imagem interfere diretamente no en- tendimento da narrativa. https://www.multirio.rj.gov.br/index.php/videos/1631-o-texto (Tempo do Vídeo - 1’51) https://www.multirio.rj.gov.br/index.php/videos/1633-letreira- mento (Tempo do Vídeo - 2’04) https://www.multirio.rj.gov.br/index.php/videos/1632-en- quadramento (Tempo do Vídeo - 1’53) Livro 3 – HQ Arquivo disponível em PDF Os vídeos apresentam os principais passos para o desenvolvimento de uma história em quadrinhos: uso de balões e letras, tempo de narrativa, tipo de texto e enquadramento. 248 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA Timing Recursos de linguagem usados para representar o tempo e o ritmo da narrativa. O balão O papel do balão na construção das histórias em quadrinhos. https://www.multirio.rj.gov.br/index.php/videos/1630-ti- ming (Tempo do Vídeo - 1’24) https://www.multirio.rj.gov.br/index.php/videos/1629-o-ba- lao (Tempo do Vídeo - 1’21) CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 249 Professor, após o Círculo de Leitura sobre os elemen- tos que compõem as histórias em quadrinhos, ajude os alunos a reconhecerem a estrutura dos quadri- nhos. Em seguida, oriente-os a fazer o texto descriti- vo, como sugere a proposta. Se eu fosse um personagem de história em quadrinhos, eu seria... Escreva sobre o personagem que você gostaria de ser. Livro 3 – HQ 250 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA Livro 4 – Contos Indígenas Brasileiros Sinopse Na apresentação do livro Contos indígenas brasileiros, publicado em 2004, o autor Daniel Munduruku afirmou: “O Brasil é o país da diversidade cultural e linguística. Aqui em nossas terras, convivem mais de 250 povos diferentes, falando 180 línguas e dialetos, morando em todos os estados desse imenso país. São mais de 750 mil pessoas, segundo os últimos dados do IBGE, que buscam manter acesas as chamas de sua tradição e o equilíbrio de suas próprias vidas.” Os oito contos selecionados pelo autor, a partir de um critério linguístico, têm a intenção de retratar, através de seus mitos - o roubo do fogo, a ori- gem do fumo, depois do dilúvio, entre outros -, a caminhada de alguns de nossos povos indígenas do norte ao sul do país - Guarani, Karajá, Mundu- ruku, Tukano, entre outros. A leitura dessas histórias dá às crianças uma rica visão de nossa herança cultural. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 251 6º ANO TEMPO PREVISTO: 16 TEMPOS / 8 ENCONTROS Objetos de Conhecimento Relação entre textos. Oralização. Habilidades BNCC (EF69LP44) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões de mundo, em textos literários, reconhecendo nesses textos formas de estabelecer múltiplos olhares sobre as identidades, sociedades e culturas, considerando a autoria e o contexto social e histórico de sua produção. (EF69LP49) Mostrar-se interessado e envolvido pela leitura de livros de literatura e por outras produções culturais do campo, assim como receptivo a textos que rompam com seu universo de expectativas, que representem um desafio em relação às suas possibilidades atuais e suas experiências anteriores de leitura, apoiando-se nas marcas linguísticas, em seu conhecimento sobre os gêneros e temática, nas orientações dadas pelo professor. Habilidades Inferir informações em textos. Reconhecer o sentido das relações lógico-discursivas em um texto. Eixos da Linguagem Leitura. Produção de textos. Oralidade. Análise linguística/semiótica. Literatura Título: Contos Indígenas Brasileiros. Autor: Daniel Munduruku. Ilustrador: Rogério Borges. 252 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA Estratégias de Aprendizagem: Contar, Criar e Recriar histórias com Daniel Munduruku “O Brasil é o país da diversidade cultural e linguística. Aqui em nossas terras, convi- vem mais de 250 povos diferentes, falando 180 línguas e dialetos, morando em todos os estados desse imenso país. São mais de 750 mil pessoas, segundo os últimos dados do IBGE, que buscam manter acesas as chamas de sua tradição e o equilíbrio de suas próprias vidas.” (Daniel Munduruku) Projeto a ser desenvolvido com alunos do sexto ano do ensino funda- mental, durante um bimestre, com contos indígenas brasileiros de Daniel Munduruku. Abrange práticas de leitura oral compartilhada, círculos de leitura, reconto, momento em que o leitor conta as histórias a outros leitores e o registro dos contos. Contribui para o desenvolvimento da linguagem oral e escrita dos alunos. Daniel Munduruku é paraense, pai de três filhos. Escreve para as crianças perceberem que os povos indígenas foram importantes para a construção da identidade nacional. Autor de mais de 50 livros, para crianças e jovens. Alguns deles foram premiados no Brasil e no exterior. O livro Contos Indígenas Brasileiros possui oito contos selecionados pelo autor, a partir de um critério linguístico; têm a intenção de retratar, através de seus mitos - “O roubo do fogo”, “A origem do fumo”, “Depois do dilúvio”, entre outros -, a caminhada de alguns de nossos povos indígenas do norte ao sul do país - Guarani, Karajá, Munduruku, Tukano etc. As crianças gostam de ouvir e contar histórias. No espaço educacional a prá- tica de contação de histórias deve ser realizada durante todo o tempo, prin- cipalmente nos anos iniciais do ensino fundamental. Para Benjamim(1994), é pela narrativa que as pessoas intercambiam experiências, quando contam sua história a outro, quando narram fatos de sua vida, oralmente, ou por escrito, quando deixam para seus pares rastros de sua experiência no mundo. ht tp s: // co m m on s.w ik im ed ia .o rg /w ik i/ Fi le :D an ie l_ M un du ru ku ,_ G % C 3% B6 te bo rg _B oo k_ Fa ir_ 20 14 _2 .jp g CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 253 Sugestões de abordagem, em relação às histórias: A) O que Rairu encontrou quando chegou ao centro da Terra? B) Como Karú-Sakaibê transformou a grande nação Munduruku em um povo forte e poderoso? C) Qual o plano de Nhanderequeí para roubar o fogo dos urubus? D) Qual a causa de a cobra mudar de pele sempre que as estações do ano mudam? E) Qual o motivo de o sol andar tão devagar? F) Qual o motivo de a onça ter tanto medo de trovoada? O projeto é de suma importância, traz a leitura de contos indígenas brasilei- ros, de forma significativa para os alunos. Acolhe, escuta, considera os dis- cursos e falas dos alunos, permite que eles vivenciem e troquem, em várias atividades, de leitura literária. Oportuniza a produção de linguagem, tanto oral como escrita. Segundo Daniel Munduruku “A leitura dessas histórias dá às crianças uma rica visão de nossa herança cultural.” A vivência de contar, recontar e criar contos indígenas contribui para que os alunos construam conhecimento sobre a cultura indígena, se desenvolvam como leitores e mediadores de leitura. Para Reyes (2012), lemos literatura para conversar com o mundo, estranhá-lo ou reconhecê-lo. Lemos para nos afetarmos, nos encontrarmos com o outro, atribuirmos sentidos àquilo que faz parte de nossas vidas e lemos para buscar respostas às eternas inquie- tações humanas. O projeto “Contar, Criar e Recriar histórias” com Daniel Munduruku prevê conhecimentos que podem auxiliar no trabalho com os contos indígenas, como: elementos da narrativa, contos, história e cultura dos indígenas bra- sileiros, entre outros. Deve acontecer em três fases: 1) a partir do contato com contos indígenas, especificamente os de Daniel Munduruku, 2) serão desenvolvidos vários círculos de leitura com diversos tipos de contação, 3) com atividades em que os alunos possam soltar a imaginação e recontar as histórias. Livro 4 – Contos Indígenas Brasileiros 254 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA Benjamin traz questões para pensar a escola como um possível contexto para se narrar, tanto experiências acontecidas quanto histórias inventadas. De acordo com a perspectiva do filósofo, a narrativa potencializa o imaginário da criança, atua sobre sua subjetividade e contribui para que ela não apenas reproduza a cultura a sua volta, mas possa recriá-la. (TRAVASSOS, 2013) Círculo de Leitura Após vários círculos de leitura de contos indígenas de Daniel Munduruku e en- volvimento dos alunos com as narrativas, devem ser desenvolvidas atividades de reconto. Os alunos recontarão os contos, a princípio para os colegas de turma, depois para a outra turma de 6º ano do ensino fundamental da unidade escolar. O encantamento tomará conta dos alunos que se sentirão importantes e valorizados. No desenvolvimento de cada atividade, o conto selecionado será o mais queri- do, escolhido pelos alunos, que já terão estabelecido relações com a narrativa escolhida, escuta em diversos momentos. A princípio, os alunos que deseja- rem, contarão o conto escolhido, do jeitinho que ficar em sua memória, para todos os colegas. Após esta fase, os alunos começarão a criar um final diferente para os contos que já apresentarem familiaridade. A cada aula, os alunos vão recontar os con- tos oralmente para os colegas. Propomos a escrita dos recontos das histórias de Daniel Munduruku que foram colocados em exposição na sala. Em seguida, com a apropriação da linguagem oral e escrita, os alunos criarão seus contos. O projeto tem como proposta final a produção de um livro de contos indígenas. Com o livro de contos pronto, deve ser organizada uma tarde de autógrafos. As crianças poderão autografar e presentear as famílias e toda a comunidade es- colar. Os alunos se apropriarão das estruturas estáveis do gênero textual conto, a ponto de construírem autonomia de escrita ao reescrever e escrever contos. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 255 Para refletir... De acordo com Sepúlveda e Teberosky (2016), “as crianças aprendem lin- guagem a partir da linguagem que escutam, ou seja, das palavras, expres- sões e formas de comunicação usadas pelos seus interlocutores” (p. 65). Porém, as autoras ressaltam: “as crianças não aprendem somente escu- tando, elas precisam participar de situações comunicativas significativas e ter oportunidades frequentes de usar e produzir linguagem” (idem, p. 65). Cada um carrega consigo uma sacola para onde vão os personagens das histórias que ouvimos! Só poderão sair de lá quando aquele conto for re- contado... (A sacola de couro - conto popular) (…) fui vítima do sistema ocidental de ensino e aprendi a manipular a me- mória usando a escrita e tornando-me, assim, um redator da memória oral da gente indígena, o que faz de mim um escritor. Meu amigo Ailton Krenak prefere me chamar de escrevinhador das memórias, título que muito me honra. (MUNDURUKU, 2010, p.66). Para saber mais sobre o autor e sua obra: https://danielmundurukuoficial. com.br/quem-sou https://youtu.be/8D4RF2CqR68 (Tempo de vídeo - 9’40) Livro 4 – Contos Indígenas Brasileiros 256 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA Literatura Indígena https://www.youtube.com/ watch?v=ixkX2e_aDQQ (Tempo do vídeo - 4’38) https://www.multirio.rj.gov.br/index.php/ reportagens/15557-cinema-ind%C3%ADgena-no-brasil-e-as- -tens%C3%B5es-entre-o-passado-e-o-presente https://www.youtube.com/watch?v=maZLixWP4Yw (Tempo de vídeo - 10’39) O cinema indígena no Brasil e as tensões entre passado e presente Márcia Kambeba - culturas indígenas Márcia Kambeba, escritora de origem Omágua Kambeba, no Amazonas, cresceu em uma aldeia do povo Ticuna e reside hoje no Pará. Aos 8 anos, ela se mudou para a cidade, porém visitava a aldeia com frequência. Nessas visitas pôde obser- var o aumento gradativo do contato da civilização branca com a cultura daquele povo, que ainda mantém sua tradição oral. Ela também fala sobre alguns trabalhos de preservação da cultura. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 257 VAMOS CONVERSAR? Professor, fale com a nossa equipe! Registre aqui, suas ideias, experiências e outras habilidades, referentes à BNCC, que você encontrou. https://bityli.com/LBLik +Ideias Multisseriadas & Multilinguagens QUEREMOS OUVIR VOCÊ! ASSIM PODEREMOS INSPIRAR MAIS PESSOAS COM SUAS IDEIAS. A CORRENTE CRIATIVA NÃO PODE PARAR! 258 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília: MEC/ CONSED/UNDIME, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec. gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso 23 de nov. 2022 COSSON, R. Letramento literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2012. ______. Círculos de leitura e letramento literário. São Paulo: Contexto, 2014. DELMANTO, Dileta; CARVALHO, Laís de B. Português: conexão e uso: 6º ano: manual do professor. 1ed. 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In: Leitura: teoria & prática, nº. 33. Porto Alegre: Mercado Aberto, Campinas: ALB, 1999. CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 259 Nossos contatos! @riodeleitores_smecarioca www.instagram.com/riodeleitores_smecarioca/ @SaladeLeituraSMECarioca https://www.youtube.com/@SaladeLeituraSMECarioca (21)2976-2318/2976-2319 smeleitura@rioeduca.net 260 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA Material Rioeduca – 1º ao 5º ano! 1º Ano 4º Ano 2º Ano 5º Ano 3º Ano CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 261 Material Rioeduca – 6º ao 9º ano! 6º Ano 8º Ano 7º Ano 9º Ano 262 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA Professor, este espaço é todo seu! Faça seu registro! CADERNO PEDAGÓGICO 1º AO 6º ANO RODA DE LEITURA GERÊNCIA DE LEITURA 1º AO 6º ANO CADERNO PEDAGÓGICO RODA DE LEITURA 2023 GERÊNCIA DE LE ITURA C A D E R N O P E D A G Ó G IC O R O D A D E L E IT U R A 1 O A O 6 O A N O CÍRCULO DE LEITURA