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CADERNO PEDAGÓGICO
1º AO 6º ANO
RODA DE LEITURA
GERÊNCIA DE LEITURA
1º AO 6º ANO
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA
2023
GERÊNCIA DE LE ITURA
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CÍRCULO DE LEITURA
Olá, professor!
Neste material, antes das sugestões de atividades propostas para cada 
ano de escolaridade, anexamos um quadro com as habilidades a serem 
trabalhadas em conjunto com os professores de sua escola, durante os 
Bimestres. Acreditamos na importância de tais informações estarem mais 
acessíveis à sua prática. Assim, ao construir seu planejamento ou plano 
de ação, você poderá visualizar e destacar com mais facilidade as habili-
dades desenvolvidas e trabalhadas.
Gostaríamos muito de estreitar nossa interação. Assim, ao final deste ca-
derno, há um espaço reservado para trocarmos ideias, experiências e 
para serem relatadas outras habilidades específicas, referentes à BNCC, 
que foram trabalhadas por você durante o desenvolvimento das ativida-
des propostas. Queremos enriquecer cada vez mais este material com as 
suas contribuições. Vamos construir juntos!
Atenciosamente,
Coordenadoria de Ensino Fundamental
Gerência de Leitura
É com imensa alegria que trazemos esta novidade para você: o 
Caderno Pedagógico Roda e Círculo de Leitura, a fim de orientar, 
formar e auxiliá-lo na prática pedagógica junto aos estudantes da Rede 
Municipal Carioca.
Sabemos que você é quem mais conhece os estudantes, e possui 
experiência e formação para realizar um trabalho de excelência. Por isso, 
o objetivo deste material é ser um ponto de partida para novas ideias 
e práticas leitoras. Sua utilização não precisa acontecer de forma linear 
e suas contribuições para o material serão muito bem-vindas. Então, 
deixe a sua criatividade fluir e acrescente suas ideias!
Nas primeiras páginas deste caderno você encontrará algumas dire-
trizes teóricas e metodológicas que permeiam a práxis das Salas de 
Leitura, trazendo habilidades presentes na Base Nacional Comum 
Curricular (BNCC). Contamos com sua parceria para acrescentar ou-
tras habilidades trabalhadas por vocês.
Este caderno também contém sugestões de atividades com diferentes 
gêneros textuais, levando em conta a transversalidade dos processos de 
aprendizagem. Nesse sentido, acreditamos que seu repertório, sua tra-
jetória profissional e seu diferencial sejam de grande valor para alcan-
çarmos nossos objetivos. Nosso desejo é que você seja o protagonista 
desse processo, junto com seus estudantes.
CARLA ANDREA DIAS CELESTINO 
SAULO MARCOS ALBUQUERQUE ARAUJO JUNIOR 
FABIANA DE OLIVEIRA CABRAL PEREIRA 
GISELE MACHADO AZEVEDO
COORDENADORIA DE ENSINO FUNDAMENTAL
MARIZE DE SOUZA CELESTINO
MARTHA ROCHA GUIMARÃES
GERÊNCIA DE LEITURA
MARIZE DE SOUZA CELESTINO
MARTHA ROCHA GUIMARÃES
MARCIA ROMUALDO DA SILVA LEVY
REVISÃO TÉCNICA E ORTOGRÁFICA
ALDENIRA MOTA DO NASCIMENTO
ANA CAROLINA SALEM BELLO
ELAINE ALVES E SANTOS
FABIANA FLORÊNCIO DOS SANTOS
FÁTIMA REGINA DOS SANTOS FRANÇA
GISELE MACHADO AZEVEDO
GUSTAVO OLIVEIRA DE CASTRO
JAN CARLOS DA SILVA
JANAÍNA DE SOUZA DO NASCIMENTO
LILIAN DE SOUZA WENDORFF FRITZ JACQUES
LUCÍLIA DE JESUS LOPES
NÁDIA JOSÉ ZIADE
ROSIANE NASCIMENTO SILVA FERREIRA DE SOUZA
ROSA NOGUEIRA
VALÉRIA MONTEIRO PREZA
VANESSA PEEIRA CIRINO RODRIGUES
ELABORAÇÃO E REVISÃO ORTOGRÁFICA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
EDUARDO PAES
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
RENAN FERREIRINHA CARNEIRO
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
ADRIANO CARNEIRO GIGLIO
SUBSECRETARIA DE ENSINO
MULTIRIO
PAULO ROBERTO MIRANDA
PRESIDÊNCIA
ROSÂNGELA DE FÁTIMA DIAS
DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO 
E FINANÇAS
EDUARDO GUEDES 
DIRETORIA DE MÍDIA E EDUCAÇÃO
SIMONE MONTEIRO
ASSESSORIA DE ARTICULAÇÃO 
PEDAGÓGICA
MARCELO SALERNO
ALOYSIO NEVES
ELIZA RIZO
DANIEL NOGUEIRA
TATIANA VIDAL
ANTÔNIO CHACAR
FRATA SOARES
ANDRÉ LEÃO
EDUARDO DUVAL
NÚCLEO DE ARTES GRÁFICAS 
E ANIMAÇÃO
IMPRESSÃO
ZIT GRÁFICA E EDITORA
IMPRESSÃO
CONTATOS E/SUBE – GERÊNCIA DE LEITURA
Telefones: 2976-2318 / 2976-2319
smeleitura@rioeduca.net
SUMÁRIO
COMPONENTES CURRICULARES
Introdução • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 07
Roda de leitura / Círculo de Leitura • • • • • • • • • • • • • 10
Estratégias de Leitura • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 14
Oficina de Leitura • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 18
Objetivos gerais dos referidos componentes curriculares • • • • • 20
Eixos das áreas de linguagem • • • • • • • • • • • • • • • • 21
Roda de Leitura • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 26
Estrutura geral • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 30
Círculo de Leitura • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •222
Estrutura geral • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 225
1º ANO
Habilidades do 1° ano • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 32
A lagarta comilona • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 34
O pássaro sem cor • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 39
Os pássaros e os medos • • • • • • • • • • • • • • • • • • 43
O urso rabugento • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 48
Bom dia, todas as cores • • • • • • • • • • • • • • • • • • 55
A ovelha rosa da dona Rosa • • • • • • • • • • • • • • • • • 60
Rápido como um gafanhoto • • • • • • • • • • • • • • • • 65
A cor de Caroline • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 69
2º ANO
Habilidades do 2° ano • • • • • • • • • • • • • • • • • • 76
A verdadeira história de Chapeuzinho Vermelho • • • • • • • • • 78
O Grúfalo • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 85
Bento vento, Bia ventania • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 90
O lobo voltou! • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 95
A fantástica máquina dos bichos • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 100
João e o pé de feijão • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 105
3º ANO
Habilidades do 3° ano • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 111
A teia das águas • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 113
Bruxa, bruxa, venha a minha festa • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 118
O carteiro chegou • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 125
Os cacarecos do seu Maneco • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 131
Ou isto ou aquilo • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 136
Jabuti sabido e macaco metido • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 141
4º ANO
Habilidades do 4° ano • • • • • • • • • • • • • • • • • • 147
Kiriku e a feiticeira • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 149
Contos africanos para crianças brasileiras • • • • • • • • • • • 155
Pequenodicionário poético-humorístico ilustrado • • • • • • • • 161
Nina África • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 167
Ponto de tecer poesia • • • • • • • • • • • • • • • • • • 175
5º ANO
Habilidades do 5° ano • • • • • • • • • • • • • • • • • • 180
Viagem ao centro da terra • • • • • • • • • • • • • • • • • 182
Rosalina: a pesquisadora de homens • • • • • • • • • • • • • 188
Mitos, contos e lendas • • • • • • • • • • • • • • • • • • 195
Cante lá que eu canto cá • • • • • • • • • • • • • • • • • 201
O rei preto de Ouro Peto • • • • • • • • • • • • • • • • 209
Bisa Bia, Bisa Bel • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 214
6º ANO
Habilidades do 6° ano • • • • • • • • • • • • • • • • • • 227
Carmen, a grande pequena notável • • • • • • • • • • • • •229
Para gostar de ler – crônicas 4 • • • • • • • • • • • • • • • 235
HQ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 241
Contos indígenas brasileiros • • • • • • • • • • • • • • • 250
VAMOS CONVERSAR? • • • • • • • • • • • • • • • • • • 257
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • • • • • • • • • • • • • • •258
SUMÁRIO
DOCUMENTO ORIENTADOR
Introdução Objetivos Eixos da Área de 
Linguagens
Roda de
Leitura
Estratégias
de Leitura
Estratégias de 
Aprendizagem
Círculo de 
Leitura
Práticas
de Leitura
6
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 7
Introdução
As transformações sociais pelas quais passamos, resultantes dos atu-
ais processos de globalização, somados ao surgimento de novas tec-
nologias de comunicacão e informação, modificaram profundamente 
nossa forma de ser e de nos relacionar. “De uma sociedade tipográfica 
(a partir do séc. XIV), que se baseava preferencialmente no uso da 
linguagem verbal reproduzida em mídias impressas, como livros, 
jornais,revistas,tablóides, informativos etc., 
passamos para uma sociedade tipográfica 
digital pós-moderna cuja produção de senti-
do assenta-se em usos complexos e variados 
de modos semióticos, tais como fala, gestos, 
olhar, etc., processo este que potencializa a 
construção de significados em sala de aula” 
(MENDONÇA et al, 2018).
Com base nesse pressuposto, apresentamos 
este documento com o objetivo de ampliar o 
repertório textual e ser fio condutor do tra-
balho desenvolvido nas escolas públicas mu-
nicipais do Rio de Janeiro, nos componentes 
curriculares: Círculo de Leitura e Roda de 
Leitura. 
Para tanto, faremos uso da metodologia de Círculos de Leitura, 
defendida por COSSON (2014) e YUNES (1999). Ambos autores 
propõem o ensino sistematizado da leitura dos diversos gêne-
ros textuais literários canônicos (como os clássicos) e contem-
porâneos como contos, crônicas, poemas, romances, fábulas 
etc., com o apoio de outros gêneros, tais como: anúncios pu-
blicitários, charges, tirinhas, cartazes, cordel, letras de música, 
filmes etc.
O ato de ler auxilia no desenvolvimento das habilidades de 
produção textual e análise linguística do texto. Quando o 
estudante adquire o hábito de leitura, amplia-se o seu horizon-
te cultural, pois tende a favorecer a interpretação de textos 
(literários e não literários), uma vez que o uso de recursos e 
estratégias discursivas passam a compor o universo linguístico 
do leitor. Dessa forma, o estudante torna-se sujeito-leitor ativo 
e interferente na leitura e, consequentemente, na escrita pro-
tagonizada por ele.
8 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
É neste contexto que remetemos o mediador/professor para o 
papel da mediação, a fim de desenvolver a concepção de um 
leitor proficiente que requer uma aprendizagem complemen-
tada em um processo de ensino que vai para além da escola. 
Cabe ao professor negociar para poder ensinar as estratégias 
de leitura. Convém frisar, “todas as atividades escolares das 
quais o texto participa precisam ter sentido, para que o texto 
resguarde seu significado maior” (LAJOLO, 1997, p. 62).
Para tal desafio, o professor deve fomentar o modelo de estra-
tégias de leitura, oportunizar ao aluno a interação com o texto, 
firmar-se numa interlocução (entre leitor e autor) ativa e pro-
dutiva. Assim, “para elaboração de uma hipótese de leitura é 
necessário ativar o conhecimento prévio do leitor sobre o as-
sunto até que este se torne um sujeito-leitor mais experiente, 
ou seja, até que sua leitura se torne uma atividade consciente, 
reflexiva e intencional” (KLEIMAN, 2001, p. 56).
No discorrer deste documento, indicamos as capacidades de 
leitura Rojo (2004) que fundamentarão o desenvolvimento das 
estratégias de aprendizagem, partindo da literatura e gêne-
ros textuais. Assim como indicamos estratégias de leitura e 
oficinas de leitura, segundo Girotto e Souza (2010). Este é um 
documento orientador do trabalho de leitura, que colabora de 
forma efetiva na construção do sujeito-leitor.
Ratificamos, por fim, a importância e a busca da proficiência 
em leitura e escrita dos nossos estudantes, com ênfase na lei-
tura do texto literário e dos textos não literários. As indicações 
de livros, atividades e as experiências propostas são suges-
tões e, portanto, podem ser utilizadas de maneira ampla, em 
diferentes turmas. As estratégias apresentadas podem mul-
tiplicar as possibilidades de abordagem da leitura no ensino 
fundamental. Para tanto, é necessário um diálogo entre a Ge-
rência de Leitura (GEL) e os professores de sala de leitura e/ou 
regentes de tais componentes.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 9
LEITURA COMO PRÁTICA 
ESCOLAR (RODA DE 
LEITURA E CÍRCULO DE 
LEITURA)
COMPREENDER AS 
CAPACIDADES DE 
LEITURA
OFICINA DE LEITURA 
(DESENVOLVIMENTO 
DAS ESTRATÉGIAS E 
ATIVAÇÃO DAS ATIVIDADES 
COGNITIVAS)
UTILIZAR ESTRATÉGIAS 
DE LEITURA (ANTES, 
DURANTE E/OU DEPOIS 
DA LEITURA)
ATIVIDADES COGNITIVAS 
ATIVADAS PELAS 
ESTRATÉGIAS
A leitura como geradora de aprendizagens significativas
10 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
Roda de Leitura e
Círculo de Leitura LEITURA COMO PRÁTICA ESCOLAR (RODA DE LEI-
TURA E CÍRCULO DE LEITURA)
RODA DE LEITURA CÍRCULO DE LEITURA
 • Componente pertencente à matriz curricular dos anos iniciais do 
Ensino Fundamental.
 • A Roda de Leitura não é simplesmente organizar os alunos em 
círculo para eles lerem juntos. Vai muito além da organização. O 
professor responsável deve organizar a atividade, a seleção das 
leituras que serão realizadas, funcionando como um mediador 
para contribuir com as questões abordadas.
 • Roda de Leitura pressupõe intencionalidade de aprendizagem, 
encantamento pelas palavras, pelos textos lidos e, acima de tudo, 
o prazer em ler.
 • Componente pertencente à matriz curricular dos anos finais do 
Ensino Fundamental.
 • O Círculo de Leitura deve fortalecer o protagonismo juvenil e 
auxiliar no desenvolvimento de habilidades de leitura e escrita 
dos mais variados gêneros literários, assim como as competências 
gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), através da 
socialização de escolhas, leituras, escutas, comentários e efeitos 
que as obras produzem nos leitores.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 11
Conheça os gostos
Pesquisar junto aos alunos suas preferências de leitura é um passo impor-
tante e que pode ajudar na construção do planejamento do trabalho. Saber 
quais os gêneros preferidos ajuda a fazer escolhas mais confortáveis, em um 
primeiro momento, e também aponta quais estilos precisam ser apresenta-
dos e mais trabalhados com cada grupo.
Faça propaganda
Um bom recurso para aguçar a curiosidade para a leitura pode serreprodu-
zir a forma de chamar a atenção para um próximo programa (como fazem 
as emissoras de TV em suas propagandas), assim como, exibir pequenos 
trechos dos livros, imagens e perguntas com curiosidades.
Conheça bem o livro
Ter um roteiro definido do trabalho ajuda a otimizar o tempo e a evitar sur-
presas desagradáveis. Por isso, é importante saber do que se trata a história 
e as palavras que podem ser desconhecidas pela turma.
Leia livros teóricos
Livros que abordam metodologias para desenvolver projetos, que tratam 
do panorama da leitura no Brasil, que conversam sobre como fazer a media-
ção da leitura, entre outros, são importantes e enriquecedores da prática 
do mediador de leitura.
Seja um leitor
Um  passo  fundamental  para  pensarmos  a  formação  do  aluno-leitor,  mui-
to mais importante que orientar, aconselhar e apontar a direção, é ensinar 
pelo exemplo. Cada professor deve  se autoavaliar em  relação à  sua pró-
pria  prática  leitora  e  estabelecer  metas  para  ampliação  desse  hábi-
to. Qual foi sua última leitura? Foi uma leitura formativa ou por prazer e frui-
ção? Quantos livros você leu no ano que passou?
Faça festas literárias
Convide escritores, ilustradores, editoras. Organize o espaço com literatu-
ra variada, atingindo assim os mais diferentes gostos. 
Um momento importante, e até meio mágico (encantador) para os alunos, 
é quando recebem  autores e  ilustradores para conversar sobre sua 
experiência nas diferentes fases da vida, seus interesses, sua caminhada até 
se tornarem profissionais, escritores de suas narrativas. Essa aproximação 
com o autor/ilustrador transforma a visão dos estudantes sobre as histórias 
e seu potencial em ser um escritor.
Cartazes interessantes com sinopses curiosas
E se tudo que você pensa que sabe sobre o Lobo Mau for um terrível enga-
no? Quer tirar a prova? Leia: A verdadeira história dos três porquinhos.
Crie momentos diferentes e impactantes para a leitura
Que tal receber os alunos para um piquenique literário? Ou enfeitar a árvo-
re do quintal da escola com livros presos por elásticos? Ou quem sabe pen-
durá-los em algumas portas como se fossem cortinas? A leitura não preci-
sa ficar restrita ao espaço da sala.
12 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
Capacidades leitoras
Para desenvolver o ato de ler de forma competente, é necessário que o 
aluno, aqui considerado sujeito-leitor, faça uso de algumas capacidades 
leitoras apontadas por Roxane Rojo (2004). Para a autora, essas capacida-
des são: de decodificação, de compreensão, de apreciação (e provável 
réplica) do sujeito-leitor em relação ao texto. 
Capacidades de decodificação compreendem o conhecimento das con-
venções gráficas – que regem a escrita, atendo-se aos conhecimentos 
que envolvem a compreensão da orientação da escrita, a função da seg-
mentação dos espaços em branco entre as palavras e a pontuação – e 
suas relações, isto é, capacidades aprendidas e consolidadas durante o 
processo de alfabetização; as capacidades de compreensão relacionam-
-se com a sequência de capacidades que envolvem o ato de ler, isto é, 
o antes, o durante e o depois da leitura. Com isso, exploram-se a com-
preensão global, a localização de informações explícitas, a inferência de 
informações implícitas e as capacidades de apreciação; mencionam uma 
sequência de capacidades que (já) envolvem a interação do leitor com 
o texto, assumindo uma posição de sujeito-leitor. Isto é dialogar com o 
texto, concordando ou não (com o que está sendo dito), praticar um ato 
de interlocução com o texto. Assim, por exemplo, durante o ato de ler, o 
aluno (sujeito-leitor) pode deixar-se levar pela leitura e apreciar o belo na 
forma da linguagem.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 13
CAPACIDADES DE LEITURA
TIPO DE CAPACIDADES CAPACIDADES
Capacidades de decodificação
Englobam o conhecimento das convenções gráficas e suas relações, isto 
é, capacidades consolidadas no período de alfabetização. 
Compreender diferenças entre escritas e outras formas gráficas.
Conhecer o alfabeto.
Compreender a natureza alfabética do sistema de escrita.
Ler, reconhecendo globalmente palavras escritas.
Ampliar “a sacada” do olhar para porções maiores de texto, 
desenvolvendo maior fluência e rapidez na leitura.
Capacidades de compreensão
Referem-se à sequência de capacidades que 
envolvem o antes, o durante e o depois da leitura.
Ativação de conhecimentos prévios.
Antecipação ou predição de conteúdos ou propriedades dos textos.
Checagem de hipóteses.
Redução de informações semânticas.
Localização ou cópia de informações.
Construção de informações a partir de comparação de trechos do texto.
Generalização.
Produção de inferências locais.
Produção de inferências globais.
Capacidades de apreciação e réplica do leitor 
em relação ao texto (interpretação, interação).
Referem-se a uma sequência de capacidades que 
envolvem a interação do aluno (sujeito-leitor) com 
o texto, assumindo uma posição na leitura. 
Recuperação do contexto de produção do texto.
Definição das finalidades da atividade de leitura.
Definição das finalidades presumidas do texto.
Percepção de relações de intertextualidade.
Percepção de relações de interdiscursividade.
Percepção de outras linguagens.
Elaboração de apreciações estéticas ou afetivas.
Elaboração de apreciações relativas a valores éticos e/ou políticos.
Compreender as capacidades de leitura
14 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
Os professores de Roda de Leitura e de Círculo de Leitura devem ter clareza 
da importância e da necessidade de ensinar um conjunto de estratégias 
de leitura, de situações nas quais as crianças possam ampliar seu entendi-
mento, bem como possam adquirir e ativar o seu conhecimento de mundo, 
linguístico e textual, a partir do que estão lendo (Kleiman 1989).
Quanto ao trabalho com estratégias de leitura, Girotto e Souza (2010) 
afirmam:
Entre o repertório de estratégias de compreensão – fazer cone-
xões, inferências, visualizações, questionamentos, sumarizações 
e síntese – há uma estratégia essencial, a de ativar o conhecimen-
to prévio, em que ficam evidentes 
todas as demais estratégias, tais 
como: a previsão, a interlocução, 
o questionamento, a indagação. 
Os norte-americanos chamam-na 
de estratégia-mãe ou estratégia 
guarda-chuva, pois agrega todas 
as demais (GIRROTO; SOUZA, 2010, 
p. 65).
Estratégias de Leitura
A seguir, você encontrará atividades que servirão como base para trabalhar 
estratégias de leitura essenciais na formação do bom leitor, que podem ser 
utilizadas nos anos finais do ensino fundamental.
Essas estratégias são:
Conhecimento 
Prévio
Sumarização
Conexões
Perguntas 
ao texto
Inferência
Síntese
Visualização
Orientamos o uso de tais estratégias para que os alunos possam melhorar a 
compreensão do que leem e não apenas decodificarem o texto. Tais estra-
tégias poderão ser dinamizadas sem uma ordem específica. Mas ao ensinar 
(para os alunos, sujeitos-leitores) tais mecanismos, o professor agirá didática 
e sensivelmente, explicando-os conforme surgem no decorrer da leitura do 
texto (SOUZA; COSSON, 2012).
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 15
O conhecimento prévio – condição primeira para com-
preensão do texto – é basilar para as demais estratégias 
de leitura, porque o sujeito-leitor dificilmente consegui-
rá entender o que está lendo sem pensar, isto é, sem 
estabelecer relação com aquilo que já conhece. Klei-
man (2002), ao comentar isso, também afirma que “a 
compreensão de um texto é um processo que se carac-
teriza pela utilização de conhecimento prévio: o leitor utiliza na leitura o que 
ele já sabe, o conhecimento adquirido ao longo de sua vida” (p. 13). Nesse 
sentido, a leitura conduz o sujeito-leitor a trazer do seu passado de lem-
branças conhecimentos significativos, relevantes à compreensão do texto 
propriamente dito. 
Na estratégia conexão, intensifica-se o conhecimen-
to prévio para estabelecer compreensão, conectando 
o texto lido com o conhecimento quejá traz consigo, 
num constante processo de construção de significado. 
Segundo Souza et al., três são os tipos de possíveis co-
nexões: o texto-texto, com fusões que se realizam do 
texto (que está sendo lido) com outros textos com os quais teve contato; 
o texto-leitor, em que o aluno, nosso sujeito-leitor, faz uso de trechos do 
texto lido e os associa aos fatos de seu cotidiano; texto-mundo, num pro-
cesso de associar o texto com fatos de contextos sociais, ou seja, fatos da 
cidade, de seu entorno, e acontecimentos que ocorrem no mundo (2010, 
p. 68). A conexão ainda tem por base o pressuposto: estimular os alunos a 
conectar seu conhecimento de mundo com novas leituras, o que exigirá do 
sujeito-leitor a habilidade de compreender o texto como um todo e assim 
relacionar ideias das partes com outros textos.
Compreende ação do sujeito-leitor em fazer uso do que 
já se constitui como seus conhecimentos prévios (pró-
prio do aluno), “aliados às dicas do texto, para comple-
tar os espaços deixados em aberto” (VÁGULA 2016, p. 
191). Por tais indícios textuais, ele passa a deduzir sequ-
ências dos fatos e significados não conhecidos. As infe-
rências podem ser elaboradas de diferentes tipos, como 
interpretação(ções), hipótese(es), previsão(ões) e conclusão(ões) (GIROTTO; 
SOUZA, 2010, p. 138). Qual será o final deste romance? Que sugestões podem 
surgir para resolução de determinado conflito (p. 82)? Qual é o significado de 
determinada palavra desconhecida pelo aluno (p. 78)? O que poderá aconte-
cer com o/a personagem (antes que o mesmo esteja explícito no texto a ser 
lido ) (p. 80–82)?. “Formular hipóteses, fazer previsões, tudo isso exige correr 
riscos, pois, por definição, não envolvem a exatidão daquilo que se previu ou 
formulou” (SOLÉ, 1998, p. 108).
Estratégias
Conhecimento 
Prévio
Conexão
Inferência
16 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
A visualização é uma estratégia de leitura que está vin-
culada à inferência, pois se concretiza quando leitores 
inferem e elaboram significados através da criação de 
imagens (mentais) e cenários em suas mentes. Por se-
rem inteiramente pessoais, essas visualizações intensi-
ficam a experiência com a leitura, tornando-se um ato 
muito mais prazeroso, gerando um forte engajamento na prática literária. 
Isso se dá porque quando visualizam determinadas imagens, os sujeitos-
-leitores, passam a se interessar mais; pensam e entendem melhor a infor-
mação compreendida no texto (GIROTTO; SOUZA, 2010, p. 85).
Essa estratégia auxilia os sujeitos-leitores a percebe-
rem as pistas contidas no texto, ensejando o raciocí-
nio. Ao fazerem perguntas ao texto, os alunos passam 
a ter uma compreensão mais significativa do texto. As 
questões podem ser respondidas com base no próprio 
texto ou no conhecimento do leitor. Nesse sentido, os 
alunos podem aprender com o texto. Solé, ao falar sobre as relações entre 
as perguntas e as respostas que podem surgir a partir de um determinado 
texto, aduz: perguntas de resposta literal, perguntas para pensar e buscar, 
perguntas de elaboração pessoal (1998, p. 156).
Embora difícil, a sumarização é a estratégia de selecio-
nar o que de fato é importante, relevante, no texto. As 
autoras Harvey e Goudvis (2008) (apud SOUZA, 2010), 
esclarecem que os sujeitos-leitores devem parar a cada 
página, a fim de pensar sobre o que está sendo lido, 
antes de avançar na leitura. Refletir sobre o que é rele-
vante e pormenorizar informações contribui para produção de significados, 
o que é fundamental para a compreensão da leitura.
A estratégia da síntese, definida como o processo de 
atribuição de sentido, com reconstrução textual de 
acordo com o entendimento pessoal de cada leitor. 
Essa ocorre quando o sujeito-leitor articula o que está 
lendo com impressões pessoais, isto é, reconstitui o 
próprio texto e elenca as informações que considera 
essenciais. “Ensinar a resumir – selecionar os fatos, ordenar eventos, para-
frasear e escolher o que é importante – como um processo de síntese, é 
fundamental para a formação do leitor autônomo” (GIROTTO; SOUZA, 2010, 
p. 104).
Visualização
Sumarização
Perguntas 
ao texto
Síntese
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 17
Atividades cognitivas ativadas
Solé (1998), com base em Palincsar e Brown 
(1984), descreve seis atividades cognitivas 
que devem ser ativadas mediante as estraté-
gias para compreender o que se lê:
A promoção do uso das estratégias de leitura pelos alunos, ocorrem durante a mesma, ou seja, pode ocorrer antes, depois e/ou durante a realização da leitura.
Antes da leitura: 
estabelecer os 
objetivos da leitura 
e/ou revisitar seus 
conhecimentos 
prévios.
Depois da leitura: 
permite recapitular 
o conteúdo, resumi-
lo e ampliar seus 
conhecimentos.
Durante a leitura: permite 
estabelecer inferências, rever 
e comprovar a compreensão 
e tomar decisões quando 
houver equívocos ou lacunas na 
compreensão.
1 Compreender os propósitos implícitos e explícitos da leitura; 
2 Ativar os conhecimentos prévios relevantes para o conteúdo em 
questão;
3 Dirigir a atenção ao fundamental em detrimento do trivial; 
4 Avaliar a consistência interna do conteúdo e sua compatibilidade 
com o conhecimento prévio e o “sentido comum”;
5 Comprovar se a compreensão ocorre mediante a revisão e 
recapitulação periódica e a autointerrogação;
6 Elaborar e provar inferências de interpretações, hipóteses, previsões 
e conclusões.
A partir dessas atividades cognitivas, Solé (1998) propõe o uso de 
estratégias que devem e podem ser mobilizadas antes, durante e 
depois da leitura.
18 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
Oficina de Leitura
As autoras Girotto e Souza (2010) sugerem uma oficina de leitura como procedimento que favorece o ensino das estratégias de compreensão, estruturado 
em “minilições”, que possibilitará aos alunos pensarem sobre o que estão lendo. Tem-se como visão geral, que para compreender um texto “o leitor deve 
interagir com ele, pensar sobre ele, questioná-lo e sintetizá-lo.” (FLARE, 2002, p. c.IV). Deve acontecer a partir de aulas previamente planejadas, e ter por 
objetivo o desenvolvimento e o aprendizado do leitor, através de vivências e experiências de leituras. As oficinas de leitura podem acontecer organizadas 
nos seguintes momentos:
Aula 
Introdutória
Partilha 
em grupo Avaliação
Prática 
Guiada
Leitura 
Independente
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 19
Aula Introdutória
Política Guiada / 
Leitura 
Independente
Partilha em Grupo 
e Avaliação
Professor, explique aos alunos a estratégia escolhida para ser ensinada; modele como usá-la efetivamente. Apresente 
aos alunos um filme do que se passa em sua mente no momento da leitura. 
O aluno deverá utilizar, em leitura individual, a estratégia modelada por você. Para tanto, proponha a leitura de um 
texto ou dê a ele a possibilidade de escolha, apresentando uma atividade na qual ele registre seus pensamentos ao 
utilizar a estratégia em questão.
Este é o momento de compartilhar os sentidos elaborados por cada um, no qual os sujeitos-leitores deverão perceber 
e destacar uma ou diferentes possibilidades de compreensão dos textos. Para ajudá-lo, é interessante questionar: o 
quê, para quê, como e em que momento os sujeitos-leitores fizeram uso das estratégias. Por ser ainda uma proposta 
avaliativa, peça que os alunos façam considerações sobre a utilidade da oficina, por meio de “cartazes sínteses”, “fichas 
avaliativas”, entre outros.
Fonte: Girotto e Souza, 2010, p.63
20 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
Objetivos Gerais dos Referidos 
Componentes Curriculares
 • Promover a leitura em todos os segmentos da escola.
 • Inserção dos alunos no mundo da leitura significativa, proporcionando 
situações diversificadas de leitura (e escrita).
 • Incentivar e facilitar o acesso à leitura.
 • Conhecer vários gêneros textuais.
 • Proporcionar o desenvolvimento das competências, habilidades e 
criatividade.
 • Despertar o prazer da leitura e aguçar o potencial cognitivoe criativo do 
aluno.
 • Possibilitar o acesso aos diversos tipos de leitura na escola, buscando 
efetivar, enquanto processo, a leitura e a escrita.
 • Estimular o desejo de novas leituras.
 • Possibilitar a vivência de emoções, o exercício da fantasia e da 
imaginação.
 • Possibilitar produções orais, escritas e em outras linguagens.
 • Proporcionar através da leitura, a oportunidade de ampliação dos 
horizontes pessoais e culturais.
 • Diversificar as sugestões para o trabalho com literatura junto aos alunos.
 • Ampliar repertórios de leituras.
 • Estimular a leitura e a produção de textos por parte dos alunos.
 • Enriquecer o projeto pedagógico das escolas. 
 • Diversificar a prática pedagógica. 
 • Envolver a Comunidade Escolar em ações de fomento à leitura. 
 • Reconhecer os diferentes tipos de textos e linguagens, como forma de 
manifestação artística e cultural. 
 • Estimular o contato e a reflexão a partir de diferentes linguagens.
 • Diversificar a prática pedagógica, por meio do estímulo à sensibilidade e 
à criatividade.
 • Promover o enriquecimento cultural e intelectual da comunidade escolar, 
criando o hábito e o prazer de ler, escrever, pesquisar e interpretar. 
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 21
Eixos da área 
de linguagens
ORALIDADE
ANÁLISE 
LINGUÍSTICA LEITURA
ESCRITA
22 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
ORALIDADE
Compreende a produção de textos orais, considerando as diferenças entre língua falada e escrita 
e as formas próprias de composição do discurso oral (com ou sem contato face a face). Além de 
explorar a variação linguística de acordo com a diversidade de práticas orais de uso da linguagem, 
identifica as características de diferentes gêneros textuais orais, que organizam determinadas ativi-
dades humanas, como também sinais paralinguísticos e cinésicos (entonação da voz, gestos, pos-
tura, expressão facial). 
Como prática social, o trabalho com a oralidade vai além da fala cotidiana. Faz-se necessário a me-
diação do professor a fim de favorecer o desenvolvimento da capacidade de expor, argumentar, 
criticar e defender um ponto de vista. 
Os gêneros discursivos orais constroem-se na interação comunicativa (interlocução) e são fenôme-
nos sociocomunicativos. Estão presentes em várias atividades da comunicação humana, desde os 
gêneros simples, como a conversa em ambiente familiar, aos gêneros complexos, como o debate. 
Já os gêneros textuais, além de “fenômenos históricos, profundamente vinculados à vida cultural 
e social”, formam um conjunto de textos que possuem características específicas, como: estrutura, 
linguagem e temática. Esses gêneros cumprem “funções comunicativas, cognitivas e institucionais”. 
(MARCUSCHI, s.d, p. 01)
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) caracterizam assim os gêneros: 
– Conteúdo temático: relativo ao tema; – Construção composicional: relativo à estrutura; – Estilo: 
relativo à linguagem. (1998, p. 23). Dentre a infinidade de gêneros textuais, destacamos: Anúncio pu-
blicitário, artigo científico, bilhete, carta, conto, crônica, diário, narratividade, enígma, romance etc.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 23
LEITURA
A leitura, por ser um ato social, amplia a visão de mundo através da interlocução texto 
e autor (sujeitos sociais). Essa interação entre o sujeito-leitor e autor, texto e contexto, 
baseia-se numa interlocução em que o primeiro, em presença do texto, deve exercer um 
papel ativo, reflexivo e produtivo, que lhe propiciará a produção de sentidos. 
Como uma prática social e discursiva, a leitura envolve atividades de uso e reflexão, 
orientada por condições de produção, o que possibilita a reelaboração dos gêneros, 
apreciação e valorações estéticas, éticas, políticas. A prática também permite aos sujei-
tos-leitores analisar os textos e estabelecer relações de intertextualidade e interdiscursi-
vidade. As capacidades envolvidas no ato de ler perpassam à ativação de conhecimentos 
prévios, à apreciação e identificação de informações, às inferências, à réplica e à sintese. 
Tal “proposta assume a centralidade do texto como unidade de trabalho e as perspec-
tivas enunciativo-discursivas na abordagem, de forma a sempre relacionar os textos a 
seus contextos de produção e o desenvolvimento de habilidades ao uso significativo da 
linguagem em atividades de leitura, escuta [...]”. Cabe, então, “proporcionar aos estu-
dantes experiências que contribuam para a ampliação dos letramentos, de forma a pos-
sibilitar a participação significativa e crítica” (BRASIL, 2018, p. 65–68) 
24 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
ESCRITA
As duas dimensões da língua, segundo a BNCC, são: a oral e a escrita. A aprendizagem 
se dá através do percurso entre elas. 
Ao ser categorizada como uma dimensão da língua, a escrita deve ser ensinada 
levando-se em conta sua relação com a oralidade, que tem início no período da 
alfabetização, e seguirá ao longo da educação básica, pontuando os usos sociais 
dessas duas dimensões.
A escrita, durante os anos iniciais do ensino fundamental, relaciona-se ao sistema 
alfabético, etapa em que se concebe a aprendizagem das letras, oportunizando a 
alfabetização, a qual, por sua vez, servirá de subsídio para o desenvolvimento de 
outras linguagens, como: digital, arquitetônica, matemática, científica, o braile, a 
língua de sinais, a mímica, os gestos, a fotografia, a corporal, os emoticons, etc.
Ao avançar nos anos de escolaridade, as atividades em torno do eixo escrita se tornam 
um pouco mais complexas, em comparação ao que se desenvolveu nos primeiros 
anos do ensino fundamental. As atividades de escrita progridem da aprendizagem do 
sistema alfabético para a escrita de textos, isso porque os conhecimentos linguísticos 
e gramaticais contribuem para o desenvolvimento da habilidade de escrita dos alunos.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 25
ANÁLISE LINGUÍSTICA
Articulada aos demais eixos, sistematiza a alfabetização. Conduz os alunos e alunas a refletir, 
“particularmente nos dois primeiros anos (1º e 2º anos), e desenvolve-se, ao longo dos três 
anos seguintes, a observação das regularidades e a análise do funcionamento da língua e 
de outras linguagens e seus efeitos nos discursos”. A BNCC, ainda neste eixo, explicita uma 
determinada concepção. A saber: [...] envolve o conhecimento sobre a língua, sobre a norma-
padrão e sobre as outras semioses, que se desenvolve transversalmente aos dois eixos – leitura/
escuta e produção oral, escrita e multissemiótica – o que envolve análise textual, gramatical, 
lexical, fonológica e das materialidades das outras semioses. [...] Envolve os procedimentos 
e estratégias (metas) cognitivas de análise e avaliação consciente, durante os processos de 
leitura e de produção de textos (orais, escritos e multissemióticos), das materialidades dos 
textos, responsáveis por seus efeitos de sentido, seja no que se refere às formas de composição 
dos textos, determinadas pelos gêneros (orais, escritos e multissemióticos) e pela situação de 
produção, seja no que se refere aos estilos adotados nos textos, com forte impacto nos efeitos 
de sentido (p. 76). 
Ao trabalhar uma produção de texto, é possível, por exemplo, realizar entrevistas (oral) com 
registros (escrita), ler textos modelares do mesmo gênero (leitura) e transformar a entrevista 
em texto escrito (análise linguística). A BNCC aponta também a necessidade de ensinar as 
especificidades de cada prática de linguagem nas mídias digitais (websites, redes sociais, 
podcasts, etc.). Neste caso, o professor deve fazer um uso pedagógico da tecnologia e estimular 
a visão crítica dos alunos em torno da utilização daquelas ferramentas digitais, considerando 
também os princípios éticos, estéticos e políticos.
26 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
Roda de Leitura
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CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 27
Através das Rodas de Leitura, as crianças têm a possibilidade de explorarvários 
livros, conhecer muitas histórias e principalmente escolher suas leituras. Ter seu 
espaço de voz, falar sobre suas emoções, sensações, trocar impressões com as 
outras crianças, além de promover a capacidade reflexiva e crítica, enriquecendo o 
vocabulário, aumentando a riqueza de ideias, ajudando na desinibição, facilitando 
a comunicação e a interação social entre crianças e professores. 
Os professores têm papel fundamental, enquanto mediadores de leitura, sendo 
responsáveis por despertar o gosto pela leitura literária, proporcionando elementos 
de ligação entre as crianças e os livros, pois estes ampliam o potencial imaginativo 
da criança, tornando-a mais criativa. 
A Roda de Leitura destaca-se como uma fonte enriquecedora de aprendizagem, 
possibilidade de socialização entre as crianças, através de uma leitura compartilhada, 
seguida de uma conversa sobre o texto lido por todos, pois cada um pode expor 
seu ponto de vista. Características de oralidade como entonação da voz, ênfases 
e pausas nas leituras compartilhadas dos textos podem ser observadas, além de 
permitir o trabalho com todos os gêneros literários. 
Em uma Roda de Leitura é possível perceber motivações, sentimentos e objetivos 
dos autores. O mediador possibilita um trabalho de interpretação, reflexão, 
compreensão e crítica, dando vida e significado ao texto lido em grupo. Em cada texto que lê, o sujeito-leitor aumenta seu acervo 
podendo fazer novas leituras de si mesmo, do outro e do 
mundo. […] A dimensão da leitura enquanto experiência 
está justamente na possibilidade de ir além do momento 
em que se realiza, podendo desempenhar importante 
papel na formação.
CORSINO, 2010, p. 9.
28 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
Roda de Leitura
Sendo assim, os professores têm papel fundamental, enquanto mediadores 
de leitura, sendo responsáveis por despertar o gosto pela leitura literária, 
proporcionando elementos de ligação entre as crianças e os livros, pois 
estes ampliam o potencial imaginativo da criança, tornando-a mais criativa. 
Orientadas pela concepção de leitura como compreensão e interação 
entre texto e leitor, as atividades poderão ser organizadas, de forma a 
desenvolver habilidades de leitura: 
 ▷ antes – permitindo situar o leitor diante da leitura, instigando-o a 
assumir papel ativo no processo; 
 ▷ durante – permitindo construir uma interpretação que auxilie na 
resolução de problemas; 
 ▷ depois da leitura – predispondo-se a unificar as etapas anteriores de 
forma concreta (SOLÉ, 1998).
Assim, apresentamos algumas sugestões globais que permitirão múltiplas 
adaptações, fomentando o estabelecimento entre as relações das 
experiências pessoais (como: inquietações e expectativas) com o que se lê, 
promovendo, ainda, uma assimilação prazerosa das histórias propostas.
SOLÉ, Isabel; SCHILLING, Cláudia. Estratégias de leitura. 6ª ed. Porte Alegre: Artes Médicas, 1998.
Dicas
Com o desenvolvimento e 
continuidade das rodas, os 
alunos também podem ser 
previamente indicados para 
conduzirem a leitura.
O mediador pode 
propor que os alunos 
escolham o título a ser 
contemplado na roda, 
dentre a especificidade de 
cada turma ou ano de 
escolaridade.
O mediador deve 
conhecer o texto e se 
preparar para a leitura, 
trazendo para a roda, 
informações sobre a obra que 
será lida em grupo, sobre o 
autor e o gênero literário.
O ambiente deve ser 
organizado de forma que 
propicie o acolhimento. A 
disposição dos alunos deve 
ser pensada de forma que 
facilite a interação e a leitura 
compartilhada.
É essencial a realização 
do levantamento do 
conhecimento prévio, 
possibilitando a relação do 
aluno com o tema que será 
abordado.
Propiciar a 
antecipação do 
tema ou ideia principal 
como: título, subtítulo, 
e observação das 
imagens. 
Oferecer variedade de 
gêneros literários para 
contemplar diferentes leituras 
(clássicos, ficção, romance, 
quadrinhos), contemplando a 
diversidade cultural.
Levar os alunos a 
criarem resenhas de 
livros lidos nas rodas, 
em diferentes formatos 
(vídeos curtos, podcasts, 
cartazes, etc.).
Oferecer leitura em 
diferentes suportes, que 
possibilitem a inclusão, como: 
audiolivro, em Braille, e-books, 
impressão ampliada para atender 
as diferentes especificidades 
dos leitores.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 29
Ano de 
Escolaridade
Habilidades BNCC
Habilidades do
Curriculo Carioca
Literatura
Eixos da área de 
linguagens
Objetos de 
Conhecimento/
Objetivos de 
Aprendizagem
Estratégias de 
Aprendizagem
30 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
ESTRUTURA GERAL
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 31
RODA DE 
LEITURA
1º ANO
32 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
 HABILIDADES · 1º ANO
EIXO HABILIDADES – 1º e 2º BIMESTRES
ORALIDADE 
E ANÁLISE 
LINGUÍSTICA
Reconhecer e nomear as letras do alfabeto a partir do próprio nome e dos nomes dos colegas de turma.
Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas em atividades com diferentes gêneros textuais. 
Expressar em interações orais em sala de aula seus sentimentos e opiniões, argumentando e questionando, respeitando os turnos de 
fala e a opinião dos outros. 
Reconhecer o próprio nome, utilizando-o como referência para identificar outras palavras.
Reconhecer oralmente, em diferentes textos, a palavra como unidade gráfica.
Identificar relações fonema/grafema nas diversas atividades orais.
Perceber o espaçamento entre palavras em textos escritos, a partir da mediação docente, em rodas de conversa.
Reconhecer, a partir da leitura do professor, informações explícitas em diferentes gêneros textuais, com mediação.
Organizar oralmente textos a partir do critério começo, meio e fim.
LEITURA E 
ANÁLISE 
LINGUÍSTICA
Diferenciar as letras do alfabeto de outros sinais gráficos em diferentes gêneros textuais.
Perceber, em textos em versos, a presença de ritmo e aliterações.
Identificar e ler palavras a partir de diferentes gêneros textuais.
Identificar a finalidade de diferentes textos pelo reconhecimento do suporte, do gênero e das características gráficas.
Localizar informações explícitas, literalmente expressas no texto.
Ler diferentes textos identificando seus usos sociais/contextuais (com ou sem mediação do professor).
Reconhecer e utilizar a direção da escrita em situações de leitura e escrita de textos.
Identificar sílabas de palavras lidas em atividades com diferentes gêneros textuais.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 33
EIXO HABILIDADES – 1º e 2º BIMESTRES
LEITURA E 
ANÁLISE 
LINGUÍSTICA
Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido.
Antecipar o assunto de um texto com base no título, subtítulo e imagem.
Identificar relações fonema/grafema em diferentes textos.
Identificar a existência de espaço separando uma palavra de outra.
ESCRITA E 
ANÁLISE 
LINGUÍSTICA
Escrever o próprio nome, utilizando-o como referência para ler e registrar outras palavras.
Escrever palavras.
Nomear e utilizar as letras do alfabeto na escrita do próprio nome.
Elaborar coletivamente produções textuais a partir de histórias lidas ou ouvidas, assumindo diferentes papéis (professor como escriba/
aluno como escritor).
Produzir textos, individual e coletivamente, com uma sequência lógico-temporal (início, meio, fim).
Identificar relações fonema/grafema em diferentes textos, reconhecendo que alterações na escrita dos grafemas provocam alterações 
na composição e significado da palavra.
Utilizar, em situações de leitura e de escrita de textos, a direção da escrita.
Escrever textos curtos, tendo em vista as condições de produção (finalidade, gênero e interlocutor).
34 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 1 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
Vamos começar? O que você acha de dar início às 
atividades lendo em voz alta a história?
Sugestão de perguntas para interpretação da história em 
sala de aula:
 ▷ A história fala sobre quem?
 ▷ O que ela mais queria?
 ▷ E o que ela mais fazia?
 ▷ Conseguiu descobrir qual era o segredo da borboleta?SINOPSE
A lagarta quer muito voar.Mas tudo o que ela faz 
é comer e mastigar as folhas de um arbusto de 
amora. Até que a borboleta chega com um sorriso 
misterioso, pois sabe de algo que a lagarta não 
sabe! Qual será o segredo?
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 35
1º ANO TEMPO PREVISTO: 6 TEMPOS / 3 ENCONTROS
Objetos de 
Conhecimento
Estratégia de leitura.
Compreensão em leitura.
Formas de composição de narrativas.
Construção do sistema alfabético.
Construção do sistema alfabético e da ortografia.
Habilidades BNCC (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF12LP09) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, slogans, anúncios publicitários e textos de 
campanhas de conscientização destinados ao público infantil, dentre outros gêneros do campo publicitário, considerando a situação 
comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF01LP26) Identificar elementos de uma narrativa lida ou escutada, incluindo personagens, enredo, tempo e espaço.
(EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala.
(EF01LP07) Identificar fonemas e sua representação por letras.
Habilidades Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas em atividades com diferentes gêneros textuais.
Identificar relações fonema/grafema nas diversas atividades orais. Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido. Localizar informa-
ções explícitas, literalmente expressas no texto.
Eixos da 
Linguagem
Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos.
Literatura Título: A lagarta comilona.
Autor: Eric Carle.
Ilustrador: Eric Carle.
36 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 1 
ATIVIDADES SUGERIDAS
SUGESTÃO 1
Registre de modo coletivo, em um blocão/cartolina/papel pardo/ 
caderno a história contada, usando o relato de cada aluno.
SUGESTÃO 2
Você pode também montar, em grupo ou individual, cartões com nome 
dos personagens do livro e os ciclos da vida da borboleta. Além disso, 
pode recortar de jornais e revistas diversas letras soltas e, logo após, 
montar as palavras colando as letras recortadas.
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Além dos nomes, os alunos poderão 
montar pedaços de sílabas para a es-
crita de muitas outras palavras. 
Segue exemplo: (MONTA PALAVRA)
(A atividade em questão servirá 
para montar um banco de con-
sulta das palavras e que também 
pode ser utilizado para sistema-
tizar o que foi trabalhado a partir 
de diversos livros).
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 37
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SUGESTÃO 3
Atividade com fichas e massinha.
Os alunos poderão representar o ciclo da vida 
da borboleta com massinha ou desenho e no-
mear cada um usando as fichas do banco de 
palavras.
Essa atividade pode ser feita logo após a re-
escrita da história, permitindo que as crianças 
consultem o blocão para realizar a montagem 
das palavras, ou pode ser proposta como fe-
chamento dos trabalhos relacionados ao livro. 
Depois de ter explorado bastante as palavras 
ao longo da semana (ou do período de tempo 
que durar o trabalho com o tema), as crianças 
podem ser desafiadas a montarem as palavras 
sem consultar o banco, pois já terão tido bas-
tante contato e familiaridade com elas.
38 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 1 
ATIVIDADES SUGERIDAS
SUGESTÃO 4
Para que os alunos vivenciem o ciclo de vida da lagarta na prática, sugerimos que a turma monte um terrário que servirá de observação à transformação 
e você, professor, poderá registrar todo o processo em um diário que terá seu nome escolhido através de uma votação.
Segue um exemplo:
( ) DIÁRIO VIVO.
( ) DIÁRIO DE UMA LAGARTA.
( ) DIÁRIO DA METAMORFOSE.
Entre outros nomes sugeridos pelos 
próprios alunos da turma.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 39
LIVRO 2
SINOPSE
Você já imaginou um pássaro sem cor? Pois 
esta é a história do nosso amiguinho, mas não 
é uma história triste, é uma verdadeira lição de 
solidariedade e cidadania. 
40 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 2
1º ANO TEMPO PREVISTO: 2 TEMPOS / 1 ENCONTRO
Objetos de 
Conhecimento
Estratégia de leitura.
Compreensão em leitura.
Formas de composição de narrativas.
Construção do sistema alfabético.
Construção do sistema alfabético e da ortografia.
Habilidades BNCC (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF01LP26) Identificar elementos de uma narrativa lida ou escutada, incluindo personagens, enredo, tempo e espaço.
(EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala.
(EF01LP07) Identificar fonemas e sua representação por letras.
Habilidades Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas em atividades com diferentes gêneros textuais.
Identificar relações fonema/grafema nas diversas atividades orais. Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido. 
Localizar informações explícitas, literalmente expressas no texto.
Eixos da 
Linguagem
Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos.
Literatura Título: O pássaro sem cor.
Autor: Luís Norberto Pascoal e Isabela Pascoal Becker.
Ilustrador: Pierre Trabbold.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 41
LIVRO 2 
ATIVIDADES SUGERIDAS
SUGESTÃO 1
Sugerimos apresentar o livro através de uma contação. Caso 
prefira, pode exibir o vídeo abaixo.
https://youtu.be/0wLrGWOgL98
Você pode perguntar para os alunos qual foi a transformação 
que aconteceu com o pássaro para que ele ficasse colorido, 
levando-os a refletirem sobre a importância de ter empatia e 
respeito pelos amigos. 
A partir dessa reflexão, os alunos podem ser estimulados a 
pensarem em uma situação em que tenham se sentido como 
o pássaro sem cor, quando os outros 
animais riram por ele ser diferente. 
SUGESTÃO 2
Numere as imagens de acordo com a ordem em que elas 
aparecem na história.
42 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 2 
ATIVIDADES SUGERIDAS
SUGESTÃO 3
Complete os nomes das cores, observando os desenhos e pintando as sílabas que estão faltando. 
VER__
DE LA
RO__
TO SA
A___
ZULTAR
AMARE__
LO DO
VERME___
LHOLI
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 43
LIVRO 3
SINOPSE
O Pássaro sem cor, grande clássico da Fundação Educar, está de vol-
ta em uma nova aventura! Dessa vez, a missão dele é falar de algo 
que pode ser bem desafiador: o medo. O medo pode paralisar a 
gente, não é? Numa tarde nublada, enquanto voava sobre a floresta, 
ele ouviu alguém chorando. O que será que aconteceu?
44 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 3
1º ANO TEMPO PREVISTO: 4 TEMPOS / 2 ENCONTROS 
Objetos de 
Conhecimento
Estratégia de leitura.
Compreensão em leitura.
Formas de composição de narrativas.
Construção do sistema alfabético.
Construção do sistema alfabético e da ortografia.
Habilidades BNCC (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF01LP26) Identificar elementos de uma narrativa lida ou escutada, incluindo personagens, enredo, tempo e espaço.
(EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala.
(EF01LP07) Identificar fonemas e sua representação por letras.
Habilidades Expressar em interações orais em sala de aula, seus sentimentos e opiniões, argumentando e questionando, respeitando os turnos de 
fala e a opinião dos outros.
Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas em atividades com diferentes gêneros textuais.
Identificar relações fonema/grafema nas diversas atividades orais. Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido. Localizar informa-
ções explícitas, literalmente expressas no texto.
Eixos da 
Linguagem
Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos.
Literatura Título: O pássaro e os medos.
Autor: Luís Norberto Pascoal e Isabela Pascoal Becker.
Ilustrador: PiereTrabbold.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 45
LIVRO 3 
ATIVIDADES SUGERIDAS
SUGESTÃO 1
Bingo das palavras
Materiais: Cartelas variadas com palavras da história; bolinhas de papel para marcação 
do bingo ou fichinhas de papel; saco com cartões com as palavras do conto.
Orientações: O professor ou um aluno vai sortear as palavras do bingo. As outras crian-
ças devem escolher uma cartela. O professor/aluno sorteia um cartão com uma ima-
gem e fala a palavra para os colegas. Os demais devem verificar se tem esta palavra 
em suas cartelas e marcar usando as bolinhas ou fichinhas de papel. O jogo encerra 
quando um dos colegas marcar todas as palavras de sua cartela.
Exemplo de cartela
Vídeo contação e aula 
sobre a história.
https://youtu.be/ 
vnZ5_Y-Wq1g
ONÇA COELHO LOBO-GUARÁ PÁSSARO
46 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 3 
ATIVIDADES SUGERIDAS
SUGESTÃO 2
Associe cada personagem da história ao medo que sentia.
ONÇA
1
COELHO
2
LOBO-GUARÁ
3
PÁSSARO
4
ESCURO FICAR 
SOZINHO
RAIOS 
E TROVÕES
PULAR E CAIR
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 47
SUGESTÃO 3
 E você, tem medo de quê? Liste com as crianças os medos de cada um no quadro ou em um cartaz.
Em outro cartaz escreva as ideias 
das crianças sobre como enfrentar 
os medos.
http://1.bp.blogspot.com/-8w6Jz4WEcBw/Tgu_t3FnahI/AAAAAAAABuQ/i2Xg_fILC-o/s1600/Digitalizar0001.jpg
48 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 4 
SINOPSE
Num dia de chuva e vento, uma zebra, um alce, um leão e uma ovelha 
procuravam um lugar para brincar – e achavam que tinham encontrado 
o local ideal numa caverna seca e quentinha. Mas eis que a caverna já 
conta com um inquilino e ele não quer saber de companhia!
Como será que os quatro amigos vão acabar com a rabugice do urso?
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 49
1º ANO TEMPO PREVISTO: 6 TEMPOS / 3 ENCONTROS
Objetos de 
Conhecimento
Estratégia de leitura.
Compreensão em leitura.
Formas de composição de narrativas.
Construção do sistema alfabético.
Construção do sistema alfabético e da ortografia.
Escrita autônoma e compartilhada.
Habilidades BNCC (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala.
(EF01LP07) Identificar fonemas e sua representação por letras.
(EF01LP17) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, listas, agendas, calendários, avisos, convi-
tes, receitas.
(EF01LP26) Identificar elementos de uma narrativa lida ou escutada, incluindo personagens, enredo, tempo e espaço.
Habilidades Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas em atividades com diferentes gêneros textuais.
Identificar relações fonema/grafema nas diversas atividades orais. Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido. Localizar informa-
ções explícitas, literalmente expressas no texto.
Eixos da 
Linguagem
Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos.
Literatura Título: O urso rabugento.
Autor: Nick Bland.
Ilustrador: Nick Bland.
50 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 4 
ATIVIDADES SUGERIDAS
Vamos iniciar a aula lendo a 
história em alta voz?
E o que você acha de utilizar o 
vídeo abaixo como recurso
https://youtu.be/3DmoU2ziKEM
Após a leitura da história, você 
pode convidar as crianças a pensa-
rem o motivo pelo qual o urso es-
tava rabugento e o que os outros 
animais resolveram fazer para aju-
dá-lo. Poderá também perguntar 
aos alunos o que os deixam mal-
-humorados e o que pode ser feito 
para que fiquem bem, lembrando 
que todas as pessoas são especiais 
e podem ajudar. 
SUGESTÃO 1
Propor que os alunos joguem o dado com o objetivo de listar as características de cada 
personagem. Você pode criar o registro num blocão e os alunos fornecerem as informa-
ções do personagem sorteado e quando cair no ponto de interrogação, irão falar caracte-
rísticas próprias.
URSO
 ▷ MAL-HUMORADO
 ▷ DORMINHOCO
 ▷ GRANDE
OVELHA
 ▷ LÃ QUENTINHA
 ▷ CORAJOSA
 ▷ GENTIL
ALUNO
 ▷
 ▷
 ▷
 ▷
 ▷
 ▷
 ▷
 ▷
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 51
Corte nas linhas cheias e dobre nas 
linhas tracejadas.
?
52 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
PÁGINA DE RECORTE
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 53
LIVRO 4 
ATIVIDADES SUGERIDAS
SUGESTÃO 2
Sugira o seguinte desafio:
A chuva fez a maior confusão e embaralhou os nomes dos personagens. 
Será que você consegue desembaralhar?
CE AL
SO UR LHA O VE
BRA ZE LEÃO
54 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 4 
ATIVIDADES SUGERIDAS
SUGESTÃO 3
Construa um jogo da memória, onde os alunos poderão desenhar os personagens do livro em uma ficha e na outra escrever a letra inicial do nome de cada 
personagem. Assim que estiver pronto, cada um terá o seu jogo. Depois é só brincar e praticar bastante. Segue exemplo abaixo:
L
https://boracolorir.com.br/desenhos-de-leao-para-colorir/
Z U
https://br.pinterest.com/pin/705517097884920937/ https://www.supercoloring.com/pt/desenhos-para-colorir/urso
O A
https://i.pinimg.com/736x/0e/5e/a0/0e5ea0e0e17d243b8a5b14d8573283aa.jpg https://colorindo.org/wp-content/uploads/2022/08/alce-4.jpg
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 55
LIVRO 5
SINOPSE
Um camaleão muito simpático vivia mudando de opinião, isto é, de cor. 
Se encontrava o sabiá-laranjeira, logo ele ficava dourado. Se encontrava 
o louva-a-deus, ficava verde também. Mudava de cor como quem troca 
de roupa. Parecia um arco-íris ambulante. E fazia isso para agradar 
os outros. Mas os outros eram muito diferentes, e ele não conseguia 
agradar todo mundo, porque, como ele matutou sozinho em casa: 
– Por mais que a gente se esforce, 
Não pode agradar a todos. 
Alguns gostam de farofa. 
Outros preferem farelo... 
Uns querem comer maçã. 
Outros preferem marmelo... 
Tem quem goste de sapato. 
Tem quem goste de chinelo... 
E se não fossem os gostos, 
Que seria do amarelo?
Foi aí que o camaleão tomou uma decisão.
56 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 5
1º ANO TEMPO PREVISTO: 4 TEMPOS / 2 ENCONTROS 
Objetos de 
Conhecimento
Estratégia de leitura.
Compreensão em leitura.
Formas de composição de narrativas.
Construção do sistema alfabético.
Construção do sistema alfabético e da ortografia.
Escrita autônoma e compartilhada.
Habilidades BNCC (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala.
(EF01LP07) Identificar fonemas e sua representação por letras.
(EF01LP17) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, listas, agendas, calendários, avisos, convi-
tes, receitas.
(EF01LP26) Identificar elementos de uma narrativa lida ou escutada, incluindo personagens, enredo, tempo e espaço.
Habilidades Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas em atividades com diferentes gêneros textuais.
Identificar relações fonema/grafema nas diversas atividades orais. Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido. Localizar informa-
ções explícitas, literalmente expressas no texto. 
Eixos da 
Linguagem
Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos.
Literatura Título: Bom-dia, todas as cores!
Autor: Ruth Rocha.
Ilustrador: Madalena Elek.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 57
LIVRO 5 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
SUGESTÃO 1
Para começar, podemos ler a história para os alunos e de-
pois perguntar quais foram as cores responsáveis pelas 
transformações do camaleão. Para esse momento, você 
pode ainda, se possível, imprimir a imagem de um cama-
leão, colocar embaixo de uma folha de acetato e fazer o 
desenho do camaleão no acetato com uma caneta per-
manente.
Dessa forma, cada vez que a professora colocar uma folha 
colorida atrás do camaleão, ele mudará de cor.
As folhas coloridas poderão ser pintadas pelos próprios 
alunos com tinta guache. As crianças poderão partir das 
cores básicas (vermelho, a amarelo e azul) e misturar para 
encontrar as outras cores.
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p
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58 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 5 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
SUGESTÃO 2 – ASSOCIAÇÃO DE LETRAS E CORES
Outra sugestão é imprimir ou desenhar algumas letras vazadas e pedir para os alunos colorirem da cor que inicia com aquela letra.
SUGESTÃO 3 – NOMES E CORES
Proponha que os alunos percebam se seu nome começa ou 
termina com alguma cor.
Depois de identificar, o aluno deverá escrever.
RR
AA
LL
VV
NOME ROBERTO
COR ROSA
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 59
SUGESTÃO 4 – JOGO POR DENTRO DO TEXTO
Para o jogo, é necessário produzir previamente seis fichas com a numeração do dado no verso. A criança joga o dado e tira a ficha correspondente. Ela poderá 
ler e responder oralmente a pergunta. Também é preciso produzir um dado grande de papel ou usar um que já possua.
SUGESTÕES DE PERGUNTA
 ▷ Por que o camaleão sempre mudava de cor 
quando algum outro animal pedia?
 ▷ Qual era a cor preferida do camaleão?
 ▷ Qual a cor que o sabiá-laranjeira pediu que o 
camaleão se transformasse?
https://1.bp.blogspot.com/-AJR0W77SBXE/XwTW5ALqK8I/AAAAAAAAKe8/oEVAyoRoTucrvxOAeG6i-gPkvA5tU3SswCK4BGAsYHg/s3508/cubo.jpg
60 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 6
SINOPSE
Somos todos importantes e todos nós temos características próprias que precisam 
ser respeitadas. Este livro nos estimula a viver em harmonia com todas as pessoas 
independentemente das diferenças. 
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 61
1º ANO TEMPO PREVISTO: 4 TEMPOS / 2 ENCONTROS 
Objetos de 
Conhecimento
Estratégia de leitura.
Compreensão em leitura.
Formas de composição de narrativas.
Construção do sistema alfabético.
Construção do sistema alfabético e da ortografia.
Escrita autônoma e compartilhada.
Habilidades BNCC (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala.
(EF01LP07) Identificar fonemas e sua representação por letras.
(EF01LP17) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, listas, agendas, calendários, avisos, convi-
tes, receitas.
(EF01LP26) Identificar elementos de uma narrativa lida ou escutada, incluindo personagens, enredo, tempo e espaço.
Habilidades Expor, oralmente, ideias a respeito dos fatos, relatos e narrativas ouvidas.
Ler palavras formadas por sílabas canônicas. Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido. Localizar informações explícitas, literal-
mente expressas no texto.
Eixos da 
Linguagem
Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos.
Literatura Título: A ovelha rosa da Dona Rosa.
Autor: Donaldo Buchweitz.
Ilustrador: Lie Nobusa.
62 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 6 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
SUGESTÃO 1
Após a leitura da história, você poderá fazer uma atividade trabalhando as vogais.
Os animais da fazenda comeram as vogais das palavras. Pergunte: 
- Você pode ajudar a encontrar? Depois ligue o nome do animal à sua imagem.
 V L H 
G L N H 
V C 
C V L 
P T 
P R C 
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 63
SUGESTÃO 2
Que tal produzir um jogo do alfabeto?
Você precisará de uma caixa de ovos grande e vazia, círculos de papel e um 
pregador de roupa com 2 palitos de sorvete colados para que aumentem a 
pinça. Também poderá desenhar uma letra em cada círculo, formando duas 
sequências alfabéticas. Uma das sequências do alfabeto deverá ser colada 
em tampinhas de garrafa pet, a outra deverá ser colada na caixa de ovo, sen-
do uma em cada nicho.
A galinha foi a primeira a ajudar a ovelha. Agora está 
na hora de nós a ajudarmos também. 
A caixa de ovos está cheia de letras. Vamos encontrar 
os pares de cada letra?
Nesse momento, pode colocar as tampinhas em um saco surpresa. Um dos 
alunos sorteia e coloca em cima da mesa. Com a pinça, ele deve levar a tam-
pinha até a letra correspondente. Então pergunte: 
Você conhece alguma palavra que inicie com essa letra?
 No livro tem alguma palavra que comece com essa letra?
64 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
SUGESTÃO 3
Ao olhar pelo viés das competências socioemocionais, 
quais temas podem ser abordados, com os estudantes, 
através dessa leitura?
Na história, as ovelhas riam da ovelha rosa e não que-
riam brincar com ela, por ela ser diferente. Para estimu-
lar a reflexão, pergunte:
- Como vocês acham que ela se sentia?
- Você já se sentiu rejeitado/excluído por ser diferente?
LIVRO 6 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
A galinha foi falar com a ovelha quando percebeu que ela estava triste.
O que você acha sobre a atitude dela?
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 65
LIVRO 7
SINOPSE
É um livro que faz comparações entre opostos, através da associação 
de determinadas características da personalidade humana a imagens de 
bichos. Abrindo este livro, a criança com certeza vai se reconhecer em uma, 
duas ou até mesmo em todas as páginas.
66 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 7
1º ANO TEMPO PREVISTO: 4 TEMPOS / 2 ENCONTROS 
Objetos de 
Conhecimento
Estratégia de leitura.
Compreensão em leitura.
Formas de composição de narrativas.
Construção do sistema alfabético.
Construção do sistema alfabético e da ortografia.
Escrita autônoma e compartilhada.
Habilidades BNCC (EF01LP02) Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de forma alfabética – 
usando letras/grafemas que representem.
(EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala.
(EF01LP15) Agrupar palavras pelo critério de aproximação de significado (sinonímia) e separar palavras pelo critério de oposição de 
significado (antonímia) fonemas.
Habilidades Escrever o próprio nome utilizando-o como referência para ler e registrar outras palavras.
Ler palavras formadas por sílabas canônicas. Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido. Localizar informações explícitas, 
literalmente expressas no texto.
Eixos da 
Linguagem
Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos.
Literatura Título: Rápido como um gafanhoto.
Autor: Audrey Wood.
Ilustrador: Don Wood.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 67
LIVRO 7 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
SUGESTÃO 1
Após a leitura da história, você pode listar 
com as crianças os opostos presentes no 
livro e outros que eles conheçam.
RÁPIDO LENTO
PEQUENO GRANDE
TRISTE FELIZ
BOM MAU
FRIO QUENTE
FRÁGIL FORTE
BARULHENTO QUIETO
CORAJOSO MEDROSO
Com a lista pronta, você poderá pedir que 
os alunos procurem em jornais ou revistas 
imagens que passem a ideia da cada pa-
lavra.
SUGESTÃO 2 – JOGO DOS OPOSTOS
Com as figuras selecionadas, a professora poderá produzir um jogo com as cartas contendo a imagem 
e o nome. Dessa forma o aluno vai virando e precisa encontrar o oposto.
RÁPIDO LENTO
https://img.freepik.com/vetores-premium/corredor-
-esporte-homem-personagem-correr-rapido-ilustracao-
-dos-desenhos-animados_133260–2282.jpg?w=900
https://img.freepik.com/fotos-premium/caracol-do-
-bosque-ou-caracol-de-labios-castanhos-sem-bandas-
-escuras-cepaea-nemoralis-na-frente-do-fundo-bran-
co_191971–23937.jpg?w=1380
68 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 7 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
SUGESTÃO 3
Outra sugestão é perguntar para cada aluno se ele se identificou com alguma das comparações feitas na história. Cada um pode, inclusive, inventar uma nova 
comparação com outro bicho. Nesse momento, se possível, você poderá imprimir fotos de cada aluno e pedir que as crianças juntem a frase que identifica o 
amigo à foto de cada um.
Exemplo: 
Ana é tímida como 
um caracol. 
Pedro é rápido como 
um guepardo.
Ana é tímida 
como um 
caracol.
Pedro é rápido 
como um 
guepardo.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 69
LIVRO 8
SINOPSE
Quantas cores cabem na pergunta “Me 
empresta o lápis cor de pele?”. Em A cor 
de Coraline, o ilustrador, designer gráfico 
e escritor Alexandre Rampazo passeia pelas 
inúmeras possibilidades contidasnuma 
caixa de lápis de cor e na imaginação infantil 
a partir da pergunta de um colega para a 
pequena Coraline, e mostra que o mundo 
é mais colorido – e diverso – do que nos 
acostumamos a pensar. Com texto curto 
e bem-humorado e ilustrações graciosas, 
o livro aborda o tema da diversidade de 
forma lúdica para os pequenos.
70 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 8
1º ANO TEMPO PREVISTO: 6 TEMPOS / 3 ENCONTROS
Objetos de 
Conhecimento
Estratégia de leitura.
Compreensão em leitura.
Formas de composição de narrativas.
Construção do sistema alfabético.
Construção do sistema alfabético e da ortografia.
Escrita autônoma e compartilhada.
Habilidades BNCC (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF01LP26) Identificar elementos de uma narrativa lida ou escutada, incluindo personagens, enredo, tempo e espaço.
(EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala.
(EF01LP07) Identificar fonemas e sua representação por letras.
(EF01LP02) Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de forma alfabética – usando letras/grafemas que representem.
(EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala.
(EF01LP15) Agrupar palavras pelo critério de aproximação de significado (sinonímia) e separar palavras pelo critério de oposição de 
significado (antonímia) fonemas.
Habilidades Nomear e utilizar as letras do alfabeto na escrita do próprio nome.
Identificar relações fonema/grafema nas diversas atividades orais. Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido. Expressar em 
interações orais em sala de aula seus sentimentos e opiniões, argumentando e questionando, respeitando os turnos de fala e a opinião 
dos outros.
Eixos da 
Linguagem
Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos.
Literatura Título: A cor de Coraline.
Autor: Alexandre Rampazo.
Ilustrador: Alexandre Rampazo.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 71
LIVRO 8 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
É hora de apresentar a história! Isso pode ser feito através da contação 
ou através da exibição do vídeo abaixo.
https://www.youtube.com/watch?v=F8VxnHcpgqs 
Depois da leitura do livro, você poderá fazer alguns questionamentos para 
a turma:
Já usou essa expressão: lápis cor de pele?
Por que no nosso país existem pessoas com cores de pele tão diversas?
SUGESTÃO 1 – MITANDO O PERSONAGEM
O que acha de relembrar algumas situações que a Coraline imaginou e 
pedir que os alunos imitem o personagem que mais gostaram?
 Marciano verde.
 Peixinhos dourados nadando.
 Pessoas lilases fazendo coração com as mãos.
 Um mundo com pessoas com vergonha ou com raiva todas vermelhas.
 Habitantes de Netuno de cor azul.
72 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 8 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
SUGESTÃO 2 – IDENTIDADE
 ▷ Cada criança pode ser convidada a se olhar bem 
no espelho, percebendo suas características: cor 
de pele, formato do rosto e do nariz, sobrancelhas, 
cabelo e olhos. 
 ▷ Depois de uma observação atenta, os alunos 
podem desenhar o seu autorretrato e escrever seu 
nome.
 ▷ Se possível, você pode ainda disponibilizar uma 
caixa de lápis com cores de pele.
 ▷ Depois, o aluno poderá apresentar seu desenho 
para a turma e falar suas características.
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CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 73
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SUGESTÃO 3 – ESCRITA NA AREIA
 ▷ Proponha agora uma brincadeira com cores e letras.
 ▷ Você poderá mostrar uma letra e perguntar aos alunos que cores iniciam com 
aquela letra.
 ▷ Em seguida, o aluno deverá escrever a letra na caixa de areia com o dedo.
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74 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 8 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
SUGESTÃO 4 – DICA DE MÚSICA 
É hora de apresentar a música abaixo, perguntando aos alunos se 
existe alguma relação com a história que estavam lendo.
De toda cor: 
https://youtu.be/RAWUa3uuk6w
Passarinho de toda cor
Gente de toda cor
Amarelo, rosa e azul
Me aceita como eu sou
Eu sou amarelo claro
Sou meio errado
Pra lidar com amor
No mundo tem tantas cores
São tantos sabores
Me aceita como eu sou.
Depois da conversa, poderá deixar as crianças dançarem a música brincando 
com papel celofane colorido, enquanto dançam ao som da música.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 75
RODA DE 
LEITURA
2º ANO
76 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
 HABILIDADES · 2º ANO
EIXO HABILIDADES – 1º e 2º BIMESTRES
ORALIDADE 
E ANÁLISE 
LINGUÍSTICA
Reconhecer e nomear as letras do alfabeto a partir do próprio nome e dos nomes dos colegas de turma.
Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas em atividades com diferentes gêneros textuais.
Reconhecer o próprio nome utilizando-o como referência para identificar outras palavras.
Reconhecer, a partir da leitura do professor, informações explícitas em diferentes gêneros textuais, com mediação.
Inferir, a partir da leitura do professor, informações implícitas em diferentes gêneros textuais, com mediação.
Expressar, em interações orais, em sala de aula, seus sentimentos e opiniões, argumentando e questionando, respeitando os turnos de 
fala e a opinião dos outros.
Explorar coletivamente o assunto de um texto com base no título, subtítulo e imagem.
Organizar oralmente textos a partir do critério começo, meio e fim.
Expor, oralmente, ideias a respeito dos fatos, relatos e narrativas ouvidas.
Reconhecer oralmente, em diferentes textos, a palavra como unidade gráfica.
Perceber o espaçamento entre palavras em textos escritos, a partir da mediação docente, em rodas de conversa.
LEITURA E 
ANÁLISE 
LINGUÍSTICA
Diferenciar as letras do alfabeto de outros sinais gráficos, em diferentes gêneros textuais.
Reconhecer diferentes tipos de letras em textos de diferentes gêneros e suporte textuais.
Identificar sílabas de palavras lidas em atividades com diferentes gêneros textuais.
Identificar e ler palavras a partir de diferentes gêneros textuais.
Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido.
Antecipar o assunto de um texto com base no título, subtítulo e imagem.
Localizar informações explícitas, literalmente expressas no texto.
Identificar a finalidade de diferentes textos pelo reconhecimento do suporte, do gênero e das características gráficas.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 77
EIXO HABILIDADES – 1º e 2º BIMESTRES
LEITURA 
E ANÁLISE 
LINGUÍSTICA
Ler diferentes textos identificando, seus usos sociais/contextuais.
Identificar em textos em versos, a presença de ritmo e aliterações.
ESCRITA E 
ANÁLISE 
LINGUÍSTICA
Planejar, individual e coletivamente, a produção de textos escritos, tendo como critérios: a finalidade, o gênero e o interlocutor.
Utilizar, em situações de leitura e de escrita de textos, a direção da escrita.
Nomear e utilizar as letras do alfabeto na escrita do próprio nome.
Elaborar coletivamente produções textuais a partir de histórias lidas ou ouvidas, assumindo diferentes papéis (professor como escriba/
aluno como escritor).
Produzir textos, individual e coletivamente, com uma sequência lógico-temporal (início, meio, fim).
Escrever o próprio nome, utilizando-o como referência para ler e registrar outras palavras.
Escrever textos curtos, tendo em vista as condições de produção (finalidade, gênero e interlocutor).
78 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 1
SINOPSE
Então, você pensa que conhece a história 
da Chapeuzinho Vermelho? 
Às vezes, as coisas não são como parecem 
ser. Quando o lobo escreve à Chapeuzinho 
Vermelho pedindo que o ensine a ser 
bom, ela fica eufórica. Mas, assim que 
o lobo, agora bonzinho, torna-se uma 
celebridade, chapeuzinho vermelho, 
ciumenta, decide fazer alguma coisa. Uma 
variedade de papéis e de novas texturas 
complementa esta divertidahistória!
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 79
2º ANO TEMPO PREVISTO: 6 TEMPOS / 3 ENCONTROS 
Objetos de 
Conhecimento
Estratégia de leitura.
Compreensão em leitura.
Formas de composição de narrativas.
Construção do sistema alfabético.
Construção do sistema alfabético e da ortografia.
Escrita autônoma e compartilhada.
Habilidades BNCC (EF02LP01) Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de palavras conhecidas ou com estruturas silábicas já dominadas, letras maiúsculas 
em início de frases e em substantivos próprios, segmentação entre as palavras, ponto final, ponto de interrogação e ponto de exclamação.
(EF02LP13) Planejar e produzir bilhetes e cartas, em meio impresso e/ou digital, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, 
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
(EF02LP16) Identificar e reproduzir, em bilhetes, recados, avisos, cartas, e-mails, receitas (modo de fazer), relatos (digitais ou impressos), 
a formatação e a diagramação específica de cada um desses gêneros.
(EF02LP18) Planejar e produzir cartazes e folhetos para divulgar eventos da escola ou da comunidade, utilizando linguagem persuasiva 
e elementos textuais e visuais (tamanho da letra, leiaute, imagens) adequados ao gênero, considerando a situação comunicativa e o 
tema/assunto do texto.
(EF02LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, textos literários, de gêneros variados, desenvolvendo o gosto pela leitura.
Habilidades Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas em atividades com diferentes gêneros textuais.
Inferir, a partir da leitura do professor, informações implícitas em diferentes gêneros textuais, com mediação.
Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido.
Escrever textos curtos, tendo em vista as condições de produção (finalidade, gênero e interlocutor).
Eixos da 
Linguagem
Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Escrita.
Literatura Título: A verdadeira história de chapeuzinho vermelho.
Autor: Agnese Barizzi.
Ilustrador: Sandro Natalini.
80 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 1 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM Sugestões de atividades e perguntas para interpretação 
da história em sala de aula.
Que tal iniciar a aula perguntando se os alunos conhecem essa versão da 
história e em seguida iniciar a leitura em voz alta?
SUGESTÃO 1
Na história, “A verdadeira história de cha-
peuzinho vermelho” notamos diferentes 
maneiras de comunicação entre os perso-
nagens. Pergunte: – Vocês saberiam dizer 
algumas delas? 
Após a fala dos alunos, você pode pontuar 
e explicar os diferentes gêneros textuais 
presentes na história como carta, cardá-
pio, reportagem, jornal e convite.
SUGESTÃO 2
Qual a forma de comunicação (gênero textual) apresentada quando:
A) O lobo pediu ajuda para a chapeuzinho? 
CARTA CARDÁPIO JORNAL CONVITE REPORTAGEM 
 B) Chapeuzinho ajudou na reeducação alimentar do lobo? 
CARTA CARDÁPIO JORNAL CONVITE REPORTAGEM 
 C) O lobo foi entrevistado? 
CARTA CARDÁPIO JORNAL CONVITE REPORTAGEM 
 D) Diversas notícias sobre o lobo foram divulgadas? 
CARTA CARDÁPIO JORNAL CONVITE REPORTAGEM 
 E) Chapeuzinho chamou o lobo para uma festa? 
CARTA CARDÁPIO JORNAL CONVITE REPORTAGEM 
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 81
SUGESTÃO 3
Reproduza no quadro/blocão a carta feita pelo lobo e 
proponha à turma que juntos sinalizem os erros orto-
gráficos apresentados e refaçam a mesma, utilizando 
a escrita de acordo com a norma culta.
C
A
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O
M
82 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 1 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
SUGESTÃO 4
Chapeuzinho montou um novo cardápio para o lobo. E você, já reparou o cardápio da sua escola? Qual a sua refeição preferida?
Que tal montar um jogo da memória com os alimentos preferidos da turma?
Os alunos podem 
confeccionar as cartas do 
jogo individualmente.
CENOURA CENOURA
BETERRABA BETERRABA
W
W
W
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A
N
VA
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O
M
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 83
SUGESTÃO 5
O jornal da Floresta é composto de inúmeras informações 
sobre o lobo. Tem reportagem, anúncio, pesquisa de opi-
nião, piadas, entre outras. Já pensou que interessante seria 
montar um jornal coletivo? E se nesse jornal tivessem suges-
tões de leitura de histórias com lobo? Uma pesquisa de opi-
nião com a porcentagem das histórias conhecidas/preferi-
das? Piadas e charadas sobre os personagens?
http://emefgeraldacv.blogspot.com/2014/04/a-verdadeira-historia-de-chapeuzinho.htmlhttps://img.freepik.com/vetores-premium/ilustracao-
-dos-desenhos-animados-do-simbolo-de-referencia-
-uma-mao-humana-segura-o-livro-e-aponte-para-icone-
-no-estilo-colorido-moderno_253349–225.jpg?w=900
84 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 1 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
SUGESTÃO 6
Sugira aos alunos a criação de um convi-
te para o lançamento do jornal criado pela 
turma. Cada aluno poderá inclusive, convi-
dar um amigo de outra turma. 
Lembre-se que para confeccionar um 
convite é preciso:
Saudação inicial e destinatário;
Informações do evento – data, hora, local;
Despedida e assinatura.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 85
LIVRO 2
SINOPSE
Usando de astúcia e imaginação, um ratinho vai criando um monstro terrível e assustador, 
o Grúfalo, e diverte-se espantando seus predadores. Mas qual não é o seu espanto ao ver 
sua imaginação personificada à sua frente. O Grúfalo, de Julia Donaldson, é uma divertida 
fábula sobre os poderes da nossa imaginação. As bonitas ilustrações, de Axel Scheffler, 
complementam a graça do texto e convidam a acompanharmos o ratinho em seu passeio 
pela floresta. 
86 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 2
2º ANO TEMPO PREVISTO: 6 TEMPOS / 3 ENCONTROS 
Objetos de 
Conhecimento
Construção do sistema alfabético/Convenções da escrita.
Escrita autônoma e compartilhada.
Forma de composição do texto.
Habilidades BNCC (EF02LP01) Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de palavras conhecidas ou com estruturas silábicas já dominadas, letras maiúsculas 
em início de frases e em substantivos próprios, segmentação entre as palavras, ponto final, ponto de interrogação e ponto de exclamação.
(EF02LP13) Planejar e produzir bilhetes e cartas, em meio impresso e/ou digital, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, 
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
(EF02LP16) Identificar e reproduzir, em bilhetes, recados, avisos, cartas, e-mails, receitas (modo de fazer), relatos (digitais ou impressos), 
a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros.
(EF02LP18) Planejar e produzir cartazes e folhetos para divulgar eventos da escola ou da comunidade, utilizando linguagem persuasiva 
e elementos textuais e visuais (tamanho da letra, leiaute, imagens) adequados ao gênero, considerando a situação comunicativa e o 
tema/assunto do texto.
(EF02LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, textos literários, de gêneros variados, desenvolvendo o gosto pela leitura.
Habilidades Inferir, a partir da leitura do professor, informações implícitas em diferentes gêneros textuais, com mediação.
Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido.
Eixos da 
Linguagem
Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Escrita.
Literatura Título: O Grúfalo.
Autor: Julia Donaldson.
Ilustrador: Alex Scheffler.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 87
LIVRO 2 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
Para começar, mostre a capa do livro antes de dizer o nome 
da história, com a intenção de aguçar a curiosidade dos 
alunos. 
Possíveis questionamentos:
 ▷ Você conhece esse personagem?
 ▷ Já viu em outra história?
 ▷ Sentiu medo?
 ▷ Você acha que ele é o vilão ou mocinho da história?
Após a fala dos alunos, que tal fazer a contação da história 
e assim perguntar novamente 
se as impressões continuam 
as mesmas?
SUGESTÃO 1
Caso seja possível, imprima as partes do corpo do Grúfalo e esconda pela sala para que os 
alunos encontrem e as fixemem uma silhueta previamente colada na parede ou quadro.
Depois disso, pergunte os nomes das partes do corpo e suas características para os alu-
nos, escrevendo-as junto com eles.
Em seguida, chame a atenção dos alunos para o som das palavras e assim percebam as 
rimas. Será que eles conseguem pensar em outras palavras que tenham a mesma sono-
ridade? Para fixação e percepção visual, é importante que seja feito o registro escrito.
PERNAS OSSUDAS PATAS PELUDAS VERRUGA CABELUDA
OSSUDA CABELUDA PELUDA NARIGUDA
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88 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 2 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
SUGESTÃO 2
Algumas palavras falam um pouco sobre um personagem ou objeto. Na 
história, o autor usa algumas dessas palavras para descrever e qualificar 
algo ou alguém. O desafio é encontrar outros adjetivos no texto e per-
guntar para a turma se eles concordam ou não com o que foi colocado. 
Caso discordem, qual outro adjetivo poderiam usar?
Exemplo:
O autor fala que a raposa é boba, você concorda? Caso discorde, o que 
você acha que ela é?
Outros adjetivos:
RATINHO MIMOSO
ÁRVORE FRONDOSA
FLORESTA ESCURA
PRESAS INCRÍVEIS
SUGESTÃO 3
Você pode orientar uma pesquisa de algumas palavras no dicionário.
Sugestões de palavras:
FRONDOSA
BRANDURA
APETITOSO
MIMOSO
MANSINHO
ESPANTOSO
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 89
SUGESTÃO 4
A partir do personagem-título do livro, apresente outras palavras com o mesmo som e pergunte para as crianças qual semelhança eles percebem entre elas.
GR
GRÚFALO GRUTA
GRAÇA TIGRE
Depois disso, desafie as crianças a falarem esses dois trava-línguas:
CAIXA DE GRAXA GROSSA DE GRAÇA.
TRÊS PRATOS DE TRIGO PARA TRÊS TIGRES TRISTES.
90 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 3
SINOPSE
A mente aberta, como uma janela, deixa a brisa trazer 
diversas histórias para dentro. Nessa brisa, Bento e 
Bia viajam e vivem grandes aventuras que sempre 
imaginaram ao ouvir as histórias contadas por sua 
mãe. O livro Bento Vento, Bia Ventania convida a todos 
deixarem a imaginação voar com essa história lúdica, 
cheia de movimento, que busca despertar o gosto da 
leitura nos pequenos.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 91
2º ANO TEMPO PREVISTO: 4 TEMPOS / 2 ENCONTROS 
Objetos de 
Conhecimento
Construção do sistema alfabético/Convenções da escrita.
Escrita autônoma e compartilhada.
Forma de composição do texto.
Formação do leitor literário.
Habilidades BNCC (EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos literários lidos pelo professor.
(EF02LP07) Escrever palavras, frases, textos curtos nas formas imprensa e cursiva.
(EF02LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, textos literários, de gêneros variados, desenvolvendo o gosto pela leitura.
Habilidades Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas em atividades com diferentes gêneros textuais.
Expor, oralmente, ideias a respeito dos fatos, relatos e narrativas ouvidas.
Escrever palavras.
Eixos da 
Linguagem
Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Escrita.
Literatura Título: Bento Vento, Bia Ventania.
Autor: Danielle Fritzen.
Ilustrador: Nando Santos.
92 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 3 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
Após a leitura da história, sugerimos alguns questionamentos:
Vocês já escutaram alguma história que fizeram vocês viajarem sem sair do 
lugar, assim como Bento Vento e Bia Ventania? Como foi? Queriam retornar 
à realidade?
SUGESTÃO 1
Poderá ser sugerido ainda o reconto da história a partir da ideia do livro, 
com cada aluno inventando uma aventura diferente. Você, professor, re-
gistrará as novas ideias e os alunos criarão ilustrações, formando assim um 
livro. 
SUGESTÃO 2
Propor que os alunos escrevam os nomes encontrados na história, a partir 
das letras embaralhadas pelo forte sopro de vento.
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68
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 93
SUGESTÃO 3
Você pode sugerir que os alunos tragam imagens que representem aventuras/passeios/vivências em família para a confecção de um mural. Cada aluno irá 
montar a sua janela, grafando o nome do local.
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94 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 4
SINOPSE
A notícia saiu nos jornais da floresta: O Lobo voltou! E 
todos ficaram muito preocupados. Todos quem? Ah, 
aqueles nossos velhos conhecidos que passaram por 
maus momentos por causa do lobo mau. Por exemplo, 
os três porquinhos, a Chapeuzinho Vermelho, o 
cordeiro... Hum, e agora? O que eles vão fazer com a 
volta dessa terrível ameaça? É o que nos conta o livro 
O Lobo voltou!, escrito e ilustrado pelo Geoffroy de 
Pennart, com tradução da Gilda de Aquino e editado 
pela Brinque-Book.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 95
2º ANO TEMPO PREVISTO: 4 TEMPOS / 2 ENCONTROS
Objetos de 
Conhecimento
Construção do sistema alfabético/Convenções da escrita.
Escrita autônoma e compartilhada.
Forma de composição do texto.
Formação do leitor literário.
Habilidades BNCC (EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, ilustrando, quando for o caso, 
em suporte adequado, manual ou digital.
(EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas de edição de texto, para editar e publicar os textos produzidos, explorando os 
recursos multissemióticos disponíveis.
Habilidades Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas em atividades com diferentes gêneros textuais.
Inferir, a partir da leitura do professor, informações implícitas em diferentes gêneros textuais, com mediação.
Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido.
Escrever textos curtos, tendo em vista as condições de produção (finalidade, gênero e interlocutor).
Eixos da 
Linguagem
Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Escrita.
Literatura Título: O Lobo Voltou!
Autor: Geoffroy de Pennart.
Ilustrador: Geoffroy de Pennart.
96 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 4 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
SUGESTÃO 1
Após a leitura mediada da história, sugerimos que pergunte aos alunos se eles sabem de qual história veio cada personagem. 
Três porquinhos Chapeuzinho vermelho O coelho e o lobo
Pedro e o lobo O lobo e o cordeiro O lobo e os sete cabritinhos
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 97
SUGESTÃO 2 – LEITURA NO ROLO DE PAPEL
Você poderá produzir alguns rolinhos com palavras presentes no livro. 
Os alunos podem formar e ler as palavras girando o rolinho menor. 
SUGESTÕES DE PALAVRAS
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98 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 4 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
SUGESTÃO 3 – JORNAL ESCOLAR
É interessante fornecer alguns jornais impressos para que os alunos manu-
seiem, familiarizem-se e falem sobre o que eles percebem.
A partir daí, poderão iniciar a construção de um Jornal da Escola, com notícias, 
entrevistas, anúncios, curiosidades e outras colunas que os alunos quiserem 
inventar.
Poderá distribuir as crianças em grupos. Cada grupo ficará responsável por 
pensar em algo para acrescentar na sessão do jornal.
TUTORIAIS PARA CRIAÇÃO DE UM JORNAL ESCOLAR
https://youtu.be/VDBZjG7hgAM
https://youtu.be/-xokP6mEmEE
https://www.flipsnack.com/bp/templates/newspapers/school
1 2 3
CADERNO PEDAGÓGICO
RODADE LEITURA 99
SUGESTÃO 4 – TEATRO
Vamos fazer uma representação teatral dos alunos, baseada na história?
Cada aluno irá representar um personagem da história. Depois de definir os personagens, você poderá propor a representação, atuando como narradora. As 
crianças poderão improvisar as falas para contar a história.
APRESENTAÇÃO TEATRAL
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100 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 5
SINOPSE
Os amigos Macacote e Porco Pança 
faziam na floresta a maior lambança. 
Eles tiveram como filhos Zé Mico 
e Pancinha, uma dupla de arteiros 
de primeira linha, que contam suas 
aventuras neste livro.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 101
2º ANO TEMPO PREVISTO: 6 TEMPOS / 3 ENCONTROS 
Objetos de 
Conhecimento
Construção do sistema alfabético/Convenções da escrita.
Escrita autônoma e compartilhada.
Forma de composição do texto.
Formação do leitor literário.
Habilidades BNCC (EF02LP01) Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de palavras conhecidas ou com estruturas silábicas já dominadas, letras 
maiúsculas em início de frases e em substantivos próprios, segmentação entre as palavras, ponto final, ponto de interrogação e ponto 
de exclamação.
(EF02LP13) Planejar e produzir bilhetes e cartas, em meio impresso e/ou digital, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, 
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
(EF02LP16) Identificar e reproduzir, em bilhetes, recados, avisos, cartas, e-mails, receitas (modo de fazer), relatos (digitais ou impressos), 
a formatação e a diagramação específica de cada um desses gêneros.
(EF02LP18) Planejar e produzir cartazes e folhetos para divulgar eventos da escola ou da comunidade, utilizando linguagem persuasiva 
e elementos textuais e visuais (tamanho da letra, leiaute, imagens) adequados ao gênero, considerando a situação comunicativa e o 
tema/assunto do texto.
(EF02LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, textos literários, de gêneros variados, desenvolvendo o gosto pela leitura.
Habilidades Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas em atividades com diferentes gêneros textuais.
Inferir, a partir da leitura do professor, informações implícitas em diferentes gêneros textuais, com mediação.
Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido.
Escrever textos curtos, tendo em vista as condições de produção (finalidade, gênero e interlocutor).
Eixos da 
Linguagem
Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Escrita.
Literatura Título: A fantástica máquina dos bichos.
Autor: Ruth Rocha.
Ilustrador: Jean Claude R. Alphen.
102 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 5 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
SUGESTÃO 1
Ao terminar a leitura da história, que tal fazer uma brincadeira misturando os bichos?
Outra sugestão é pegar imagens com o nome de alguns bichos e colocar em um saco surpresa. 
O aluno irá sortear dois bichos e inventar o nome a partir da junção dos 2 ou 3 nomes.
GIRAFA+ BORBOLETA = GIRALETA
GATO + ONÇA + ELEFANTE = GAÇAFANTE
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 103
SUGESTÃO 2
Vamos produzir uma máquina de palavras? 
A atividade ajudará as crianças a construírem palavras de uma maneira lúdica. 
A criança sorteia uma imagem e forma a palavra com o material que poderá ser 
produzido a partir do vídeo.
COLUNAS DA MÁQUINA
https://drive.google.com/file/d/1W1XcfXJVzH4vxqL
EhWXESGb5bWcZSjxw/view
ALFABETO MÓVEL – MÁQUINA DE PALAVRAS 
https://youtu.be/jBcnYCW3nnk
104 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 5 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
SUGESTÃO 3
Então, nessa dinâmica, você pode pedir para os 
alunos imaginarem como seria a máquina que 
eles construíram e para o quê ela serviria? Eles 
podem desenhar e dar um nome para a máquina, 
escrevendo embaixo do desenho. Caso queira, 
disponibilize sucata para que os alunos produzam 
aquilo que desenharam.
SUGESTÃO 4
Complete as palavras com as letras que faltam.
N
R
C
R
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 105
LIVRO 6
SINOPSE
“Conta de novo!” Quem 
conhece as crianças, sabe: 
quando gostam de uma história, 
querem que ela seja repetida 
tantas vezes quantas houver 
alguém disposto a ler ou 
contá-la novamente. Esta série 
reúne alguns dos mais populares 
contos de fadas, recontados 
por Ruth Rocha de maneira 
simples, mas encantadora, de 
forma que as crianças bem 
pequenas possam acompanhar 
a narrativa. As bonitas 
ilustrações e o formato grande 
do livro criam um clima especial, 
envolvendo ouvintes e leitores 
no mundo mágico criado por 
estas histórias.
106 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 6
2º ANO TEMPO PREVISTO: 6 TEMPOS / 3 ENCONTROS 
Objetos de 
Conhecimento
Construção do sistema alfabético/Convenções da escrita.
Escrita autônoma e compartilhada.
Forma de composição do texto.
Formação do leitor literário.
Habilidades BNCC (EF02LP01) Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de palavras conhecidas ou com estruturas silábicas já dominadas, letras 
maiúsculas em início de frases e em substantivos próprios, segmentação entre as palavras, ponto final, ponto de interrogação e ponto 
de exclamação.
(EF02LP13) Planejar e produzir bilhetes e cartas, em meio impresso e/ou digital, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, 
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
(EF02LP16) Identificar e reproduzir, em bilhetes, recados, avisos, cartas, e-mails, receitas (modo de fazer), relatos (digitais ou impressos), 
a formatação e a diagramação específica de cada um desses gêneros.
(EF02LP18) Planejar e produzir cartazes e folhetos para divulgar eventos da escola ou da comunidade, utilizando linguagem persuasiva 
e elementos textuais e visuais (tamanho da letra, leiaute, imagens) adequados ao gênero, considerando a situação comunicativa e o 
tema/assunto do texto.
(EF02LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, textos literários, de gêneros variados, desenvolvendo o gosto pela leitura.
Habilidades Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas em atividades com diferentes gêneros textuais.
Inferir, a partir da leitura do professor, informações implícitas em diferentes gêneros textuais, com mediação.
Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido.
Escrever textos curtos, tendo em vista as condições de produção (finalidade, gênero e interlocutor).
Eixos da 
Linguagem
Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Escrita.
Literatura Título: João e o pé de feijão.
Autor: Ruth Rocha.
Ilustrador: Elisabeth Teixeira.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 107
LIVRO 6 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
SUGESTÃO 1
Depois de fazer a leitura da história, você pode propor um exercício pedindo que as crianças completem as frases.
João e o pé de feijão | Rioeduca na TV 
Sala de Leitura – 2º Ano
https://youtu.be/eCrftQubMCA
108 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 6 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
SUGESTÃO 2
Aqui você pode explicar para os alunos que algumas palavras têm 
quase o mesmo significado que outras.
A partir daí, proponha uma atividade para identificar qual frase tem o 
mesmo sentido.
SUGESTÃO 3
Vamos plantar um pé de feijão? Proponha que cada um faça um diário 
acompanhando o seu crescimento.
 ANOTAÇÕES DESENHO 
1º DIA 
3º DIA 
5º DIA 
7º DIA 
15º DIA 
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 109
DICA DE MÚSICA
Pé de Feijão | ZiS Boa Noite | Canção para Crianças
https://youtu.be/nOI0vfN4vn0
110 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
RODA DE 
LEITURA
3º ANO
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 111
 HABILIDADES · 3º ANO
EIXO HABILIDADES – 1º e 2º BIMESTRES
ORALIDADE 
E ANÁLISE 
LINGUÍSTICA
Valorizar a oralidade como fonte de acesso a conhecimentos e à fruição.
Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas em atividades com diferentes gêneros textuais.
Identificar, em diferentes gêneros textuais, a representação de unidades sonoras em palavras que possuem mais de uma correspon-
dência.
Reconhecer, a partir da leitura do professor, informações explícitas em diferentesgêneros textuais, com mediação.
Estabelecer oralmente relação de causa e consequência em textos verbais, com mediação do professor.
Inferir, a partir da leitura do professor, informações implícitas em diferentes gêneros textuais, com mediação.
Inferir informações implícitas em diferentes gêneros textuais, com mediação do professor, nas situações de interação oral.
Reconhecer, oralmente, informações explícitas em um texto ouvido.
Explorar, oralmente, a finalidade de diferentes textos pelo reconhecimento do suporte, do gênero e das características gráficas.
Explorar, coletivamente, o assunto de um texto com base no título, subtítulo e imagem.
LEITURA E 
ANÁLISE 
LINGUÍSTICA
Antecipar o assunto de um texto com base no título, subtítulo e imagem.
Estabelecer relação de causa e consequência em textos verbais e não verbais, com a mediação do professor.
Estabelecer relação de causa e consequência em textos verbais, com mediação do professor.
Identificar a finalidade de diferentes textos pelo reconhecimento do suporte, do gênero e das características gráficas.
Identificar diferentes recursos gráficos presentes em textos de diferentes gêneros.
Identificar e ler palavras em atividades com diferentes gêneros textuais.
Identificar em textos em versos, a presença de ritmo e aliterações.
Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido.
Identificar os elementos que compõem a narrativa, como tempo, espaço e personagem.
Identificar sílabas de palavras lidas em atividades com diferentes gêneros textuais.
112 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
 HABILIDADES · 3º ANO
EIXO HABILIDADES – 1º e 2º BIMESTRES
LEITURA 
E ANÁLISE 
LINGUÍSTICA
Inferir, em diferentes gêneros textuais, informações implícitas, seguindo as pistas fornecidas pelo texto como um todo, com a mediação 
do professor.
Ler diferentes textos, identificando seus usos sociais/contextuais.
Ler e interpretar seus próprios textos com a mediação dos pares e do professor.
Localizar informações explícitas, literalmente expressas no texto.
ESCRITA 
E ANÁLISE 
LINGUÍSTICA
Planejar, individual e coletivamente, a produção de textos escritos, adequando-os à finalidade, ao gênero e ao interlocutor.
Produzir textos de acordo com as condições de produção (finalidade, gênero, interlocutor), utilizando recursos gráficos.
Produzir textos, individual e coletivamente, com uma sequência lógico-temporal (início, meio, fim).
Revisar coletivamente a produção de textos escritos tendo como critérios: a finalidade, o gênero e o interlocutor.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 113
LIVRO 1
SINOPSE
As poetisas Roseana Murray, Bia Hetzel e o 
ilustrador Daniel Gnatalli nos pedem uma 
pausa no corre-corre da vida e nos emprestam 
uma lupa mágica para repararmos melhor 
na teia da vida da qual fazemos parte: De 
onde vem a água da chuva? Zoé, o que é? 
Quem é o melhor amigo do golfinho? Coral 
é planta, pedra ou bicho? A natureza sempre 
surpreende e, ao mergulhar neste livro, você 
sairá transformado, eternamente atento aos 
segredos da terra, do céu ou do mar. Todos a 
bordo! O barco da poesia vai zarpar!
114 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 1
3º ANO TEMPO PREVISTO: 6 TEMPOS / 3 ENCONTROS 
Objetos de 
Conhecimento
Construção do sistema alfabético/Convenções da escrita.
Escrita autônoma e compartilhada.
Forma de composição do texto.
Formação do leitor literário.
Habilidades BNCC (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.
(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas de concordância 
nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em enumerações) e pontuação do 
discurso direto, quando for o caso.
(EF03LP12) Ler e compreender, com autonomia, cartas pessoais e diários, com expressão de sentimentos e opiniões, dentre outros 
gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero carta e considerando a situação comunicativa e o tema/
assunto do texto.
(EF03LP24) Ler/ouvir e compreender, com autonomia, relatos de observações e de pesquisas em fontes de informações, considerando 
a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
Habilidades Reconhecer oralmente, informações explícitas em um texto ouvido. 
Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido.
Inferir, em diferentes gêneros textuais, informações implícitas, seguindo as pistas fornecidas pelo texto como um todo, com a mediação 
do professor.
Eixos da 
Linguagem
Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Escrita.
Literatura Título: A teia das águas.
Autor: Roseana Murray e Bia Hetzel.
Ilustrador: Daniel Gnattali.
(Cada aluno do 3º ano receberá o livro para uso em 2023).
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 115
LIVRO 1 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM Sugestões de atividades e perguntas para interpretação 
da história.
SUGESTÃO 1
Você pode iniciar a aula apresentando imagens da Baía de Guana-
bara e questionar se já ouviram falar, se já foram lá e se fica perto 
da escola.
Em seguida, apresente o livro A Teia das águas para a turma, pro-
pondo a construção coletiva de uma teia, na qual, a cada poema 
lido por você, os alunos irão destacar a ideia central e registrar em 
um único cartão a ser fixado na teia.
Sugerimos a utilização de um bambolê e barbante para a constru-
ção da teia.
DESMATAMENTO
SERES MARINHOS
MANGUE
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116 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
SUGESTÃO 2
Alguns textos do livro são escritos em forma de rima. A partir de algumas 
palavras extraídas do livro, a turma deve escrever um pequeno poeminha. 
Os alunos podem ficar livres para criarem outras rimas também.
Sugestões de palavras:
Floresta Perdida: passarinho/ninho/fininho
Nos braços das marés: mar/dar/brincar
Guanabara: marinheiro/janeiro/estrangeiro
LIVRO 1 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
SUGESTÃO 3
Nesse momento, você pode colocar uma bacia contendo água e vários 
objetos que contaminam as águas dos rios, mares e lagoas, como sacos 
plásticos, canudos e cotonetes, levando os alunos a refletirem sobre como 
a ação humana afeta a vida na água (ODS 14). Os alunos deverão limpar a 
água e pensar em uma ação para contribuir com a conscientização da co-
munidade escolar.
Orientações importantes para os estudantes na hora 
de confeccionar um cartaz:
1) O cartaz tem o objetivo de transmitir uma mensagem, comunicar.
2) Precisa estar apresentável e ser interessante para chamar a atenção.
3) O título precisa estar centralizado e estar com letra de forma grande.
4) Precisa ter texto objetivo e ilustrações (desenhos ou figuras).
5) Os textos e as ilustrações precisam estar bem distribuídos, por isso é im-
portante escrever as frases que aparecerão no cartaz, antes de colá-los.
6) Separe as ilustrações e disponha em cima da cartolina, antes de colar.
Quer saber mais sobre ODS? 
http://www.multirio.rj.gov.br/
index.php/reportagens/17131-a-
-d%C3%A9cada-do-oceano-2021-
-2030-por-que-e-como-falar-
-sobre-a-cultura-oce%C3%A2nica-
-na-escola
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 117
Uma boa ideia para que o cartaz alcance o maior número de leitores é analisar onde o 
mesmo será fixado. Deve-se optar por locais de ampla circulação de pessoas.
Os cartazes são grafados com letras maiores, tendo em vista despertar a atenção do 
leitor, e possuem um discurso breve, compreensível e intencional.
Normalmente o texto é confeccionado no modo imperativo (exprime uma ordem, aviso, 
convite, alerta), afirmativo ou negativo.
Uma outra opção é exibir o vídeo abaixo que aborda o tema.
https://youtu.be/aw6di8n3A10
VERBAL
PROIBIDO
ESTACIONAR
NÃO-VERBAL
MULTIMODAL
118 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 2
SINOPSE
Uma garota pede que toda sorte de seres 
assustadores apareçam à sua festa. E lá 
vão: bruxa, gato, espantalho, coruja, árvore, 
duende, dragão, pirata, tubarão, cobra, 
unicórnio, fantasma, babuíno, lobo e, epa!
Chapeuzinho Vermelho?CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 119
3º ANO TEMPO PREVISTO: 6 TEMPOS / 3 ENCONTROS 
Objetos de 
Conhecimento
Compreensão em leitura.
Construção do sistema alfabético/Convenções da escrita.
Habilidades BNCC (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.
(EF03LP03) Ler e escrever corretamente palavras com os dígrafos lh, nh, ch.
(EF03LP13) Planejar e produzir cartas pessoais e diários, com expressão de sentimentos e opiniões, dentre outros gêneros do campo 
da vida cotidiana, de acordo com as convenções dos gêneros carta e diário e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto 
do texto.
Habilidades Reconhecer oralmente, informações explícitas em um texto ouvido. 
Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido.
Inferir, em diferentes gêneros textuais, informações implícitas, seguindo as pistas fornecidas pelo texto como um todo, com a mediação 
do professor.
Produzir textos de acordo com as condições de produção (finalidade, gênero, interlocutor), utilizando recursos gráficos.
Eixos da 
Linguagem
Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Escrita.
Literatura Título: Bruxa, bruxa, venha à minha festa.
Autor: Arden Druce.
Ilustrador: Pat Ludlow.
120 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 2 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
Você pode começar o encontro mostrando para os alunos a 
capa do livro e perguntando se eles imaginam qual o assunto. 
A partir daí, pode começar a leitura do título do livro e propor 
uma leitura interativa como o próprio livro propõe. 
As crianças iniciam com a frase:
— Bruxa, Bruxa, por favor venha à minha festa.
E você fala:
— Obrigada, irei sim, se você convidar o gato.
Crianças:
— Gato, gato, por favor venha à 
minha festa.
SUGESTÃO 1
As palavras das frases abaixo estão misturadas. Vamos colocar na ordem?
festa. Gato, gato, minha venha à por favor
convidar Obrigado, você coruja. irei se sim, a
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 121
SUGESTÃO 2
CAÇA PALAVRAS
Bruxa, bruxa, venha à minha festa!
A menina queria convidar a bruxa para a sua festa de
aniversário, mas para isso ela tinha que convidar ...
Ache todos os convidados da festa no caça palavras abaixo!
E A W C H A P E U Z I N H O V E L T
N C H F M S O P T A W O T I A T E M
O A T R Y F N I E L A E S R M P N V
N I C S E N L F D V F R T O P R S F
R E R E L T O Q D R A G Ã O I A N T
S S I O I O B D M E N I N A R S H E
L T A B O T O E E T T H I H O H A E
S R N R V F M H I G A T O N D O T O
A W Ç U H L A A E E S K A R O H W S
N R A X T T U I T A M S F L L V L G
H R S A R I D O N H A A A O M D O T
N H D O I E R N I D T R W O N T R I
BRUXA CHAPEUZINHO CRIANÇAS DRAGÃO FANTASMA
GATO LOBO MAU MENINA VAMPIRO
Bruxa, bruxa, venha
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122 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 2 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
SUGESTÃO 3 – JOGO DAS PALAVRAS
Para esse jogo, você precisará de 2 dados: 1 
com cores e outro com números. 
Como fazer o dado para o jogo
https://www.youtube.com/
watch?v=ZK7cXkCQWiY
Você poderá produzir um tabuleiro feito com carto-
lina: com colunas, cores e números. Nas outras casas 
pode ir colocando palavras que se relacionam com a 
história. Os alunos poderão contribuir com essa con-
fecção lembrando algumas palavras.
Com o tabuleiro pronto, cada aluno joga os 2 dados 
e vai encontrar a palavra correspondente e ler para a 
turma.
1 BRUXA DUENDE OGRO TUBARÃO CRIANÇAS GATO
2
3
4
5
6
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 123
SUGESTÃO 4 – CONVITE
Depois de explicar para os alunos os elementos de um 
convite, você pode produzir, com eles, um convite para 
uma festa de forma coletiva.
Depois disso, cada aluno poderá escrever o seu próprio 
convite.
QUEM CONVIDA
OBJETIVO
DATA E HORÁRIO
ENDEREÇO
124 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 2 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
SUGESTÃO 5 – BRINCADEIRA
Em roda, você pode propor uma brincadeira onde cada um convida o próximo 
amigo para ir à festa, repetindo a mesma estrutura do texto do livro.
Exemplo:
PROFESSORA
— Ana, Ana, por favor venha à minha festa.
ANA
— Obrigada, irei sim, se você convidar o João.
PROFESSORA
— João, João, por favor venha à minha festa.
JOÃO
— Obrigada, irei sim, se você convidar o Alberto.
(A dinâmica se repete até que todos na roda tenham sido chamados).
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CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 125
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LIVRO 3
SINOPSE
Assim como todo mundo, os contos de fadas 
gostam de mandar e receber cartas. João, 
por exemplo, mal tem tempo de agradecer 
o gigante pelas ótimas férias que sua galinha 
de ovos de ouro lhe proporcionou. Cachinhos 
Dourados aproveita para se desculpar com 
a família Urso por ter causado confusão na 
casa. E o que seria da bruxa sem o catálogo 
de ofertas do Empório da Bruxaria, que esse 
mês oferece uma promoção especial de 
mistura para a torta Menino Fofo? Por isso, 
quando o carteiro chega é sempre uma festa, 
e todo mundo o convida para entrar. Mas 
às vezes – especialmente em caso de Lobo 
Mau – ele prefere recusar o chazinho e “dar 
no pé” o mais rápido possível. O livro, que é 
todo contado em rimas, vem cheio de cartas 
de verdade, postais, livrinhos e convites, com 
envelope e tudo.
126 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 3
3º ANO TEMPO PREVISTO: 6 TEMPOS / 3 ENCONTROS 
Objetos de 
Conhecimento
Compreensão em leitura.
Construção do sistema alfabético/Convenções da escrita.
Habilidades BNCC (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.
(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas de concordância 
nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em enumerações) e pontuação do 
discurso direto, quando for o caso.
(EF03LP21) Produzir anúncios publicitários, textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil, observando os 
recursos de persuasão utilizados nos textos publicitários e de propaganda (cores, imagens, slogan, escolha de palavras, jogo de 
palavras, tamanho e tipo de letras, diagramação).
Habilidades Reconhecer, oralmente, informações explícitas em um texto ouvido. 
Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido.
Inferir, em diferentes gêneros textuais, informações implícitas, seguindo as pistas fornecidas pelo texto como um todo, com a mediação 
do professor.
Produzir textos de acordo com as condições de produção (finalidade, gênero, interlocutor), utilizando recursos gráficos.
Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas em atividades com diferentes gêneros textuais.
Eixos da 
Linguagem
Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos. Escrita.
Literatura Título: O carteiro chegou.
Autor: Allan Ahlberg.
Ilustrador: Janet Ahlberg.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 127
LIVRO 3 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
Você pode iniciar perguntando aos alunos o que o carteiro entrega e 
registrar as falas das crianças no quadro ou em outro suporte que pre-
ferir. Depois disso, já pode começar a leitura do livro, identificando aos 
poucos o tipo de cada correspondência presente nas histórias.
SUGESTÃO 1
Outra dica é trazer exemplos de cada tipo de correspondência, para que 
os alunos manuseiem e fixem em umacartolina.
Os alunos poderão nomear cada um dos gêneros, entendendo a estrutu-
ra de cada correspondência.
https://i.pinimg.com/originals/75/9f/58/759f58fb33569fe3cab632f783753582.jpg
CARTA REMETENTE DESTINATÁRIO OBJETIVO GÊNERO TEXTUAL
Carta 1
Cachinhos 
Dourados
Sr. e Sra. Urso
– Pedido de desculpas 
por ter comido o 
mingau do ursinho.
– Carta de pedido de 
desculpas.
Carta 2
Empório da 
Bruxaria
Bruxa malvada da 
floresta
 – Venda de artigos para 
bruxas.
– Panfleto de propaganda.
Carta 3 Joãozinho Gigante
– Envio de notícias sobre 
a viagem de Joãozinho 
ao Rio de Janeiro.
– Cartão postal.
Carta 4
Púlbio Publicano 
Publicações
Cinderela
– Comunicado de 
publicação de um livro 
comemorativo pelo 
casamento de Cinderela 
e o Príncipe;
– Envio do exemplar do 
livro comemorativo.
– Carta de comunicação de 
publicação de livro;
– Contos de fadas.
Carta 5
Adviges Adegas 
& Advagos 
Advogados
Lobo Mau
– Comunicado de 
despejo.
– Carta de comunicado de 
despejo.
Carta 6
Chapeuzinho 
Vermelho
Cachinhos Dourados
– Felicitação pelo 
aniversário.
– Cartão de aniversário.
Quadro 3. Elementos parciais do contexto de produção do livro O carteiro chegou (2007).
128 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
JOGO DE TABULEIRO 
PARA IMPRESSÃO:
https://casulopedagogico.com.br/wp-content/uploads/ 
2021/06/jogo-de-tabuleiro-para-impressao.pdf
LIVRO 3 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
SUGESTÃO 2 – JOGO DE TABULEIRO
Além do tabuleiro, você precisará de 
um dado e objetos como tampinhas ou 
pequenos bonequinhos para represen-
tar os grupos.
Após fazer as dinâmicas propostas no 
próprio tabuleiro, observe que algumas 
casas têm o desenho de um envelope. 
Cada vez que a criança parar em uma 
dessas casas, deverá escolher um en-
velope previamente preparado pela 
professora, com atividades dentro – po-
dem ser atividades que façam sentido 
naquele contexto, como palavras/frases 
para leitura ou pequenos desafios.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 129
SUGESTÕES PARA ATIVIDADES DO ENVELOPE.
ENVELOPE 1
Coloque os personagens na ordem que o carteiro fez a entrega.
ENVELOPE 3
QUADRO SÍNTESE DAS CARTAS
ENVELOPE 2
Escreva o nome dos personagens da história. Você pode 
colocar um personagem em cada envelope.
130 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 3 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
SUGESTÃO 3 – BRINCADEIRA DE CARTEIRO
Produção de correspondências e envelopes
Professor, que tal propor uma brincadeira de carteiro? Para a brincadeira, é neces-
sário produzir uma caixa de correios, que deve ser colocada na escola. 
Os alunos podem escrever correspondências para pessoas da escola (alunos e 
funcionários), considerando o objetivo e definindo a partir daí o gênero textual a 
ser utilizado. Os alunos podem consultar o quadro com as referências trazidas no 
primeiro encontro para lembrar a estrutura da correspondência utilizada. 
Uma vez por semana, uma criança poderá ser sorteada para fazer o papel do car-
teiro, recolhendo as cartas da caixa e entregando para os destinatários.
Dentro dessa atividade você também pode propor a confecção dos envelopes 
pelos alunos. 
Correio na Escola
CURIOSIDADE
Antigamente, a chegada do carteiro era motivo de festa. As pesso-
as ficavam no portão esperando  e se alegravam quando o carteiro 
chegava. Com a internet, tudo mudou na comunicação. As pesso-
as pararam de se comunicar tanto por cartas. As correspondên-
cias ficaram principalmente para cobranças e encomendas que 
aumentaram em função da compra e venda on-line.
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CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 131
LIVRO 4 
SINOPSE
A história fala de um velhinho aposentado que tinha um carro todo incrementado 
e vivia recolhendo coisas para reciclar e doar para a criançada do bairro. É uma 
bela história contada em versos que nos ensina sobre o valor da Amizade e 
importância da União de todos.
132 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
3º ANO TEMPO PREVISTO: 6 TEMPOS / 3 ENCONTROS
Objetos de 
Conhecimento
Compreensão em leitura.
Construção do sistema alfabético/Convenções da escrita.
Habilidades 
BNCC
(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.
(EF35LP23) Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, aliterações e diferentes modos de divisão dos versos, 
estrofes e refrões e seu efeito de sentido.
Habilidades Reconhecer oralmente, informações explícitas em um texto ouvido. 
Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido.
Inferir, em diferentes gêneros textuais, informações implícitas, seguindo as pistas fornecidas pelo texto como um todo, com a me-
diação do professor.
Produzir textos de acordo com as condições de produção (finalidade, gênero, interlocutor), utilizando recursos gráficos.
Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas em atividades com diferentes gêneros textuais.
Eixos da 
Linguagem
Oralidade.
Leitura de textos.
Conhecimentos linguísticos.
Escrita.
Literatura Título:  Os cacarecos do Seu Maneco.
Autor: Denise Almeida da Silva.
Ilustrador: Denise Costa.
LIVRO 4 
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 133
LIVRO 4 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
SUGESTÃO 1
DESAFIO DAS RIMAS
Após a leitura da história, você poderá fazer um desafio de rimas. 
Mostre uma ficha com uma palavra presente no livro e algumas 
opções para que o aluno descubra qual delas rima. ARMÁRIO RIMA COM?
PETECA
AQUÁRIO
GARRAFA
Exemplo:
134 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 4 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
SUGESTÃO 2
QUADRINHAS POPULARES
As quadrinhas são ferramentas 
muito potentes para a fala e a 
alfabetização. São textos que têm 4 versos, 
cada um com 7 sílabas.  Com isso, eles têm uma 
rítmica que faz com que a gente quase cantarole. 
Mas lembre-se que só contamos até a sílaba 
tônica. As rimas estarão no segundo e 
no quarto verso.
As crianças podem escrever uma ou mais quadrinhas, 
de forma coletiva ou individual, usando o banco de 
rimas levantado na primeira atividade.
Batatinha quando nasce 
Se esparrama pelo chão 
Menininha quando dorme 
Põe a mão no coração
Cajueiro pequenino 
Carregadinho de flor 
Eu também sou pequenino 
Carregadinho de amor
Fale com as crianças sobre as 
quadrinhas populares, mostrando 
algumas conhecidas.
DICA DE MÚSICA:
Outra sugestão é apresentar a música popular Eu morava na 
areia, sereia, pois nela, as quadrinhas são recortadas pelo refrão. 
https://youtu.be/ubaZ8xIXc1I
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 135
SUGESTÃO 3
Vamos  ajudar  o Seu Maneco? Que  tal  produzir 
novos objetos com coisas que iriam para o lixo? 
Você vai precisar de:
 ▷ 1 rolo de papel toalha ou 2 rolos de papel 
higiênico
 ▷ 1 rolo de papel filme
 ▷ Canetinha
 ▷ Tesoura
Corte o rolo de papel toalha ou papel higiê-
nico em pedaços e faça dobras para que ele 
fique em um formato quadrado.
Em cada face escreva uma palavra e coloque no rolo de papel toalha.
Assim, a criança poderá formar frases ou a professora 
poderá fazer um ditado com algumas palavras ou fra-
ses presentes no livro.
136 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 5 
SINOPSE
A autora convida as crianças a se aproximarem da poesia, 
brinca com as palavras, explora a sonoridade, o ritmo, as 
rimas e a musicalidade. Cecília Meireles resgata o universo 
infantil permeado por perguntas imprevisíveis, monólogos, 
comparações incomuns, fantasia e imaginação. Ela cria um 
universo encantador, a partir de recursos que o gênero e a 
língua lhe proporcionam.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 137
3º ANO TEMPO PREVISTO: 6 TEMPOS / 3 ENCONTROS
Objetos de 
Conhecimento
Compreensão em leitura.
Construção do sistema alfabético/Convenções da escrita.
Habilidades 
BNCC
(EF01LP26) Identificar elementos de uma narrativa lida ou escutada, incluindo personagens, enredo, tempo e espaço.
Habilidades Reconhecer oralmente, informações explícitas em um textoouvido. 
Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido.
Inferir, em diferentes gêneros textuais, informações implícitas, seguindo as pistas fornecidas pelo texto como um todo, com a 
mediação do professor.
Produzir textos de acordo com as condições de produção (finalidade, gênero, interlocutor), utilizando recursos gráficos.
Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas em atividades com diferentes gêneros textuais.
Eixos da 
Linguagem
Oralidade.
Leitura de textos.
Conhecimentos linguísticos.
Escrita.
Literatura Título:  Ou isto ou aquilo.
Autor: Cecília Meireles.
Ilustrador: Odilon Moraes.
138 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 5 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
SUGESTÃO 1
Antes de apresentar o livro, você pode 
explicar para as crianças o que é poesia.
SUGESTÃO 1
Outra sugestão é começar a leitura do livro 
pelo poema que dá nome ao livro: Ou Isto 
ou Aquilo.
Depois da leitura, peça aos alunos que com-
pletem o poema. Para essa dinâmica, você 
pode separar o poema em partes e distribuir 
uma parte para cada grupo de alunos.
2 vídeos para falar sobre poesia: 
O que é poesia? Poema para brincar 
de José Paulo Paes
https://youtu.be/11gDljNri2c
História para Crianças - Poesia 
(Infantil) Os Mambous
https://youtu.be/7PxoFHrW1yk
anel sol chuva
Ou se tem e não se tem sol,
ou se tem e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o
ou se põe o anel e não se calça a luva!
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 139
SUGESTÃO 3
CRUZADINHA
A seguir, produza fichas com número de um lado e pistas da 
palavra do outro.
A criança ou grupo de crianças sorteiam um número e tentam 
completar a cruzadinha.
Sugestão de palavras para a cruzadinha.
Caso queira usar outras palavras, poderá entrar 
no link abaixo ou em outro de sua preferência.
https://www.educolorir.com/ 
crosswordgenerator.php
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A
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L
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O
V
A
1
2
3
4 5 6
7
Marina
Mariana
140 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
SUGESTÃO 4
Outra proposta é ler o poema “As duas velhinhas”, sugerindo aos alunos uma dinâmica de per-
gunta e resposta, onde, a cada frase que você recite, as crianças falem:     
- Marina e Mariana.
A primeira coisa que deve chamar a atenção das crianças, são as palavras que eles falam e pos-
suem a primeira letra maiúscula.
Em seguida, poderá perguntar qual a única diferença entre os dois nomes próprios.
Depois disso, peça que os alunos escrevam o seu nome e o nome de um amigo da sala, como 
no poema.
Com os papéis escritos, a professora poderá recomeçar a leitura do poema, substituindo os no-
mes da Marina e Mariana pelos nomes das crianças, conforme estão escritos no papel.
LIVRO 5 
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 141
LIVRO 6 
SINOPSE
Em Jabuti sabido e macaco metido, Ana Maria Machado 
revisita as tradições orais brasileiras enriquecidas pelo 
traço de Raul Gastão. Estão presentes na narrativa os 
jogos de adivinhação, a mitologia indígena e a simbologia 
dos animais da fauna nativa.
142 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 6 
3º ANO TEMPO PREVISTO: 6 TEMPOS / 3 ENCONTROS
Objetos de 
Conhecimento
Compreensão em leitura.
Construção do sistema alfabético/Convenções da escrita.
Habilidades 
BNCC
(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.
(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas de concor-
dância nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em enumerações) e pontu-
ação do discurso direto, quando for o caso.
(EF03LP21) Produzir anúncios publicitários, textos de campanhas de conscientização destinados ao público infantil, observando os 
recursos de persuasão utilizados nos textos publicitários e de propaganda (cores, imagens, slogan, escolha de palavras, jogo de 
palavras, tamanho e tipo de letras, diagramação).
Habilidades Reconhecer, oralmente, informações explícitas em um texto ouvido. 
Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido.
Inferir, em diferentes gêneros textuais, informações implícitas, seguindo as pistas fornecidas pelo texto como um todo, com a me-
diação do professor.
Produzir textos de acordo com as condições de produção (finalidade, gênero, interlocutor), utilizando recursos gráficos.
Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas em atividades com diferentes gêneros textuais.
Eixos da 
Linguagem
Oralidade.
Leitura de textos.
Conhecimentos linguísticos.
Escrita.
Literatura Título: Jabuti sabido e macaco metido.
Autor: Ana Maria Machado.
Ilustrador: Raul Gastão.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 143
LIVRO 6 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
SUGESTÃO 1
É hora de iniciar a contação da história! Quando chegar o mo-
mento do concurso, você pode perguntar para os alunos quem 
eles imaginam que vai ganhar. Faça uma votação e depois siga 
para revelar o final da história.
SUGESTÃO 2
LISTA
Você pode produzir, com os alunos, uma lista de bichos e frutas.
BICHOS FRUTAS
144 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 6 
SUGESTÃO 3 - SOLETRANDO EM DUPLAS
Você pode formar duplas e pedir a cada aluno que escolha uma fruta ou 
um animal para que o outro amigo soletre.
SUGESTÃO 4 - ADIVINHAS
Nesse momento, sugerimos fazer um concurso de adivinhas, em grupo. 
Um integrante de cada grupo sorteia uma ficha, com a pergunta elaborada 
previamente pela professora. O aluno que sorteou lê em voz alta para os 
outros e todos tentam descobrir.
ALGUMAS IDEIAS 
DE ADIVINHAS: O que é, o que é? 
Tem cabeça e tem 
dente, nem é bicho 
nem é gente.
ALHO.
O que é, o que é? 
Corre em pé e 
corre deitado.
CHUVA.
O que é, o que é? 
Feito para andar 
e não anda.
RUA.
O que é, o que é? 
Dá muitas voltas 
e não sai do lugar.
RELÓGIO.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 145
Banana, bananeira 
Goiaba, goiabeira 
Laranja, laranjeira 
Maçã, macieira 
Mamão, mamoeiro 
Abacate, abacateiro 
Limão, limoeiro 
Tomate, tomateiro
DICA DE MÚSICA: POMAR
Caju, cajueiro 
Umbu, umbuzeiro 
Manga, mangueira 
Pêra, pereira 
Amora, amoreira
Pitanga, pitangueira 
Figo, figueira 
Mexerica, mexeriqueira
Açaí, açaizeiro 
Falando em jabuti e macaco, que 
tal conhecer também a história 
A onça, o macaco e o jabuti?
https://youtu.be/Ex19ZvAOuF4
https://www.youtube.com/watch?v=kfinwr3A9fg
Sapoti, sapotizeiro 
Mangaba, mangabeira 
Uva, parreira 
Coco, coqueiro 
Ingá, ingazeiro 
Jambo, jambeiro 
Jabuticaba, jabuticabeira
146 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
RODA DE 
LEITURA
4º ANO
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 147
 HABILIDADES · 4º ANO
EIXO HABILIDADES - 1º e 2º BIMESTRES
ORALIDADE 
E ANÁLISE 
LINGUÍSTICA
Valorizar a oralidade como fonte de acesso a conhecimentos e à fruição.
Identificar informações implícitas em situações de interação oral (fazer inferências de sentido).
Explorar, oralmente, a finalidade de diferentes textos pelo reconhecimento do suporte, do gênero e das características gráficas.
Explorar, coletivamente, o assunto de um texto com base no título, subtítulo e imagem.
Narrar fatos expressando noções de temporalidade e causalidade.
Antecipar o assunto de um texto com base no título, subtítulo e imagem.
Identificar a finalidade de diferentes textos pelo reconhecimento do suporte, do gênero e das características gráficas.
LEITURA E 
ANÁLISE 
LINGUÍSTICA
Identificar o assunto de um texto.
Identificar os elementos que compõem a narrativa, como tempo, espaço e personagem.
Inferir em diferentes gêneros textuais, informações implícitas, seguindo as pistas fornecidas pelo texto, como um todo, com media-
ção do professor.
Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.).
Ler com fluência textos de diferentes gêneros discursivos.
Ler e interpretar seus próprios textos.
Localizar informações explícitas, literalmente expressas no texto.
148 CADERNOPEDAGÓGICORODA DE LEITURA
EIXO HABILIDADES - 1º e 2º BIMESTRES
LEITURA E 
ANÁLISE 
LINGUÍSTICA
Reconhecer recursos coesivos (palavras ou expressões utilizadas para ligar as partes do texto ou para evitar repetição desnecessá-
ria) em textos lidos individual e coletivamente.
Antecipar o assunto de um texto com base no título, subtítulo e imagem.
Distinguir os sinais de pontuação em atividades com diferentes gêneros textuais.
Estabelecer relação de causa e consequência em textos verbais e não verbais com a mediação do professor.
Estabelecer relações entre as partes de um texto, identificando repetições e substituições que contribuem para sua continuidade 
(substantivos, pronomes, palavras e/ou expressões mais gerais e mais específicas).
Identificar a finalidade de diferentes textos pelo reconhecimento do suporte, do gênero e das características gráficas.
ESCRITA E 
ANÁLISE 
LINGUÍSTICA
Planejar, individual e coletivamente, a produção de textos escritos tendo como critérios: a finalidade, o gênero e o interlocutor.
Produzir textos individual e coletivamente, com uma sequência lógico-temporal (início, meio, fim, passado, presente e futuro), ob-
servando os elementos que compõem a narrativa.
Revisar coletivamente a produção de textos escritos tendo como critérios: a finalidade, o gênero e o interlocutor.
 HABILIDADES · 4º ANO
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 149
SINOPSE
Kiriku,  nascido na África Subsaariana,  é tão pequeno que não chega aos 
joelhos da mãe. Embora pequeno, ele terá de enfrentar uma terrível e malvada 
feiticeira, que, dentre tantas maldosas ações, engoliu os homens da aldeia de 
kiriku e secou a fonte de água que atendia a toda comunidade. Será que o 
pequeno kiriku irá se aventurar em busca dos pertences da sua aldeia? É o que 
vamos ver. A história concebe a criança de forma inteligente e corajosa, além 
de protagonista, e a ela oferece um modo de vida que é diferente do seu.
Ao menos 41% da população, de mais de 1,2 bilhão 
de pessoas, vivem na região urbana e a renda per 
capita é de US$ 925 e a esperança de vida ao nas-
cer é de 56 anos. Disponível em: 
https://www.todamateria.com.br/africa-subsaariana/
África Subsaariana  é o termo político-geográfico aplicado para 
descrever os países do continente africano localizados na região 
ao sul do deserto do Saara. É uma das regiões mais pobres do 
mundo com altos índices de mortalidade infantil, analfabetismo e 
baixa expectativa de vida.
LIVRO 1
150 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
4º ANO TEMPO PREVISTO: 3 TEMPOS / 2 1/2 ENCONTROS
Objetos de 
Conhecimento
Construção do sistema alfabético/Convenções da escrita.
Escrita autônoma e compartilhada.
Forma de composição do texto.
Formação do leitor literário.
Habilidades 
BNCC
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclareci-
mentos sempre que necessário.
(EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguísticos) observados na fala, como direção do olhar, riso, gestos, 
movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), expressão corporal, tom de voz.
(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar informações, apresentar opini-
ões, informar, relatar experiências etc.).
Habilidades Reconhecer oralmente, informações explícitas em um texto ouvido.  
Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido. 
Inferir, em diferentes gêneros textuais, informações implícitas, seguindo as pistas fornecidas pelo texto como um todo, com a me-
diação do professor.
Eixos da 
Linguagem
Oralidade.
Leitura de textos.
Conhecimentos linguísticos.
Literatura Kiriku e a feiticeira. 
Autor: Michel Ocelot.
Ilustrador: Michel Ocelot.
LIVRO 1 
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 151
Roda de Leitura
Que tal iniciar lendo a história em alta voz ou pedindo a um dos 
alunos que faça a leitura para todos, em voz alta? Esse estilo de 
leitura ajuda o aluno a perceber a fluência da leitura e o familia-
riza com a mesma, reconhecendo os sons e as entonações. Em 
seguida, sugerimos as seguintes perguntas: 
Alguém aqui sabe o que é povo ou etnia? Alguém pode dizer 
algo sobre as diferenças étnico-raciais. A partir dessas duas 
perguntas ratificamos a importância das leis: no 10.639/2003 e, 
posteriormente, a Lei no 11.645/2008, que torna obrigatório o 
estudo da história e cultura indígena e afro-brasileira nos esta-
belecimentos de ensino fundamental e médio.
152 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 1 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
Propomos, para esta aula, estratégias que 
se relacionam com: 
 ▷ Exposição dialogada;
 ▷ Trabalhos em grupo.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
SUGESTÃO 1
Solicite que cada turma observe com atenção 
a capa do livro Kiriku e a feiticeira e responda 
aos questionamentos: 
O que vocês veem?  
O que os personagens têm de diferente uns dos outros?  
Observação: Ao longo da contação, é possível ver inúmeras  referências à cultura, 
como as vestimentas, a musicalidade e a relação com a natureza.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 153
SUGESTÃO 2 - Proposta para o trabalho individual
 
a - Destaque quais características do povo africano, que aparecem no livro, que se relacionam com a nossa cultura: 
( ) Alegria  ( ) Roupas coloridas  ( )  Dançantes  ( ) Aldeias  ( ) Músicas  
( ) Tristeza
b - Kiriku pergunta sempre: 
( ) Como destruir Karabá?  
( ) Por que Karabá é malvada?
( ) Onde está o ouro que Karabá tomou da aldeia?
c - O Velho sábio, e avô de Kiriku, diz - para o pequeno - que Karabá é malvada porque: 
( ) Só pensa no ouro.
( ) Está sofrendo.
( ) Tem prazer da maldade.
d - Quantas vezes Kiriku salvou as crianças? 
(  ) 3  (  ) 2   (  ) 1
154 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 1 
Peça para os alunos fazerem um desenho que exprima as características da popula-
ção da aldeia e que deixem uma mensagem escrita para o valente Kiriku, já que ele 
precisará enfrentar a feiticeira Karabá. Neste momento, você pode orientá-los a fim 
de que os registros zelem pelo respeito à diversidade.
SUGESTÃO 3
Proposta para o trabalho em grupo
Nesta próxima etapa, peça para que os alunos exponham seus 
desenhos no mural na sala. Para isso, reúna e registre fotos dos 
alunos e suas produções. 
Que tal propor uma frase que sintetize a proposta da aula? 
Se necessário, faça o registro no quadro.
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Exemplo de proposta de mural:
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 155
LIVRO 2 
SINOPSE
Pesquisa do autor sobre o universo da literatura tradicional do 
continente africano renderam esses dois contos de animais: a 
eterna luta entre o gato e o rato - Amigos, mas não para sempre 
(conta uma versão divertida da inimizade entre o rato e o gato) 
- e o porquê de os jabutis terem os cascos rachados. Com 
eles, as crianças podem entender melhor nossa pluralidade e a 
diversidade cultural.
156 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 2 
4º ANO TEMPO PREVISTO: 4 TEMPOS / 2 ENCONTROS
Objetos de 
Conhecimento
Construção do sistema alfabético/Convenções da escrita.
Escrita autônoma e compartilhada.
Forma de composição do texto.
Formação do leitor literário.
Habilidades 
BNCC
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclareci-
mentos sempre que necessário.
(EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguísticos) observados na fala, como direção do olhar, riso, gestos, 
movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), expressão corporal, tom de voz.
(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comunicativos (solicitar informações, apresentar opini-
ões, informar, relatar experiênciasetc.).
Habilidades Reconhecer oralmente, informações explícitas em um texto ouvido.  
Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido. 
Inferir, em diferentes gêneros textuais, informações implícitas, seguindo as pistas fornecidas pelo texto como um todo, com a me-
diação do professor.
Eixos da 
Linguagem
Oralidade.
Leitura de textos.
Conhecimentos linguísticos.
Literatura Kiriku e a feiticeira. 
Autor: Michel Ocelot.
Ilustrador: Michel Ocelot.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 157
Roda de Leitura
Esta aula poderá ser iniciada com a leitura do conto: "Amigos, mas não para sem-
pre", em voz alta. Caso você ache necessário, experimente guiar a turma por meio 
de uma segunda leitura do texto. E pare ao longo da leitura para questionar para 
que as crianças interajam e mostrem o que compreenderam da história. 
A partir disso, ratificamos a importância das leis no 10.639/2003 e, posteriormente, 
no 11.645/2008, que torna obrigatório o estudo da história e cultura indígena e 
afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio.
158 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 2 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
SUGESTÃO 1
 
Propomos, para esta aula, estratégias que se relacionam com:
 ▷ Exposição dialogada;
 ▷ Roda de conversa.
A mediação.
 A história se passa em Uganda, no coração da África. Naquela 
época o gato e o rato eram amigos, viviam juntos. E planta-
vam, colhiam e armazenavam os produtos de seu trabalho em 
pequenos celeiros.
Observação: 
Na tradição oral africana, são muito comuns contos que ex-
plicam a origem ou o porquê das coisas, são os chamados 
contos etiológicos.
SUGESTÃO 2 – Conversas sobre o texto
 
Converse com as crianças a respeito da estrutura do conto, 
apresentando-o como um texto curto oriundo dos gêneros 
narrativos ficcionais. Caracteriza-se por apresentar poucos 
personagens, com ações, tempo e espaços curtos. 
“O termo conto deriva do latim comentum, in. (invenção, 
ficção, plano, projeto) ligado ao v. Conteor, eris (olhar 
atentamente para, contemplar, ver, divisar). Narração oral 
ou escrita (verdadeira ou fabulosa); obra literária de fic-
ção, narração sintética e monocrônica de um fato da vida” 
(FERREIRA, 1986, p. 302).
O conto (o professor definirá qual dos dois) pode desta-
car: “Quais são os personagens envolvidos na história?”; 
o momento em que se passa a ação, atentando para qual 
é essa expressão e a mensagem possível do conto para o 
sujeito-leitor. 
   
SUGESTÃO 3 – Lista de palavras: 
 
Com base nesta imagem, você pode propor aos alunos que  pesqui-
sem no dicionário as palavras: país e continente. Após isso, converse com 
as crianças a respeito das diferenças entre país e continente.     
Para saber um pouco mais: 
“A ÁFRICA é um dos seis continentes do mun-
do, sendo o terceiro maior em extensão terri-
torial. Com mais de um bilhão de habitantes, 
o continente é o segundo mais populoso en-
tre os demais". Veja mais sobre "África" em: 
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/
africa-continente.htm. Acesso 21 de nov. 2022 
ht
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s:
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53
57
3
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 159
SUGESTÃO 4 
Pesquisa: comidas de origem africana
 
O conto Amigos, mas não para sempre 
apresenta um alimento de origem africana.  
Que tal, a partir desse assunto, conversar 
com seus alunos sobre outros alimentos que 
se popularizaram no Brasil por meio dos afro-
-descendentes? 
Propomos uma pesquisa sobre uma receita de origem 
africana. A mais conhecida é a feijoada. Esse é um bom mo-
mento para pedir às crianças que escrevam os ingredien-
tes e o modo de prepará-la. Mãos à obra! Se quiser, pode 
pedir para os alunos que façam ilustrações sobre a receita 
pesquisada.
Você sabia?
Para saber mais sobre a Feijoada, clique 
que no link: https://www.youtube.com/
watch?v=LGabuTTRb1g
160 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 2
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 161
LIVRO 3
SINOPSE
Há muita poesia escondida nas palavras. Elias José 
revela algumas e mostra a capacidade que as palavras 
têm de sugerir emoções e sensações, de fazer rir, sentir 
e pensar. O resultado é um gostoso aprendizado.
162 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
4º ANO TEMPO PREVISTO: 9 TEMPOS / 4 1/2 ENCONTROS
Objetos de 
Conhecimento
Formação de leitor.
Compreensão.
Estratégia de leitura.
Habilidades 
BNCC
(EF35LP28) Declamar poemas, com entonação, postura e interpretação adequadas. 
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a escrita de palavras, especialmente no caso de palavras com rela-
ções irregulares fonema-grafema. 
Habilidades Valorizar a oralidade como fonte de acesso a conhecimentos e à fruição.
Reconhecer os elementos estruturais de texto em versos (verso, estrofe, rima, ritmo etc.).
Eixos da 
Linguagem
Oralidade.
Leitura de textos.
Conhecimentos linguísticos.
Literatura Título:  Pequeno dicionário poético-humorístico ilustrado.
Autor: Elias José.
Ilustrador: Elisabeth Teixeira.
LIVRO 3
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 163
Roda de Leitura
O ponto de partida é sempre você,  professor-leitor, com um conhecimento amplo do 
acervo da literatura. Assim, propomos que inicie a aula lendo a história em voz alta ou 
pedindo a uma das crianças que faça a leitura para todos. Esse estilo de leitura ajuda o 
aluno a perceber a fluência da leitura e o familiariza com a mesma, reconhecendo os sons 
e as entonações.
Para saber mais:  A leitura em voz alta, feita pelos adultos, é lembrada continuamente, 
pela maioria das pessoas, como uma de suas primeiras associações agradáveis com a 
leitura. Ler para os alunos é um dos métodos mais efetivos para criar leitores capazes, os 
quais continuam optando por ler durante a vida.
“[...] a leitura em voz alta pressupõe a partilha de palavras, figuras, ideias, pontos de 
vista, rimas e ritmos; por meio dela compartilhamos a dor e o consolo, a esperança e o 
medo das grandes questões que são parte de nossa vida.” 
Fonte de pesquisa: 
https://revista.fct.unesp.br/index.php/Nuances/
article/download/4128/pdf_1/18600.
164 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 3 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
Propomos para esta aula  estratégias que se relacionam com:   
Exposição dialogada / trabalhos em grupo
SUGESTÃO 1
 
Antes de iniciar a roda e apresentar o livro de poesias do Elias José, você 
pode apresentar um dicionário a fim de destacar a objetividade do pró-
prio material. Em seguida, localizar e pesquisar o significado da palavra 
poesia (no dicionário), sem deixar de atentar para a ordem alfabética en-
tre os verbetes, facilitando assim a pesquisa.  
O verbete de dicionário é um texto objetivo que informa o leitor sobre o 
significado de uma palavra. Eles são organizados segundo a ORDEM AL-
FABÉTICA e contêm subdivisões. Os elementos presentes em um verbete 
são: entrada; definição; origem; finalidade; exemplo; informações históri-
cas; classificações gramaticais; fonte de pesquisa. 
E por tocar neste tema – poesia –, convidamos o professor para acessar 
o canal “Sala de Leitura Virtual SME Carioca” e assistir a aula sobre o 
gênero poesia com a professora Aline Scalercio. 
Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=qgnogMwMMl8. 
SUGESTÃO 2
 
Diante do significado da palavra poesia, selecione uma ou mais poe-
sias para serem lidas em voz alta, ressaltando a sonoridade do texto 
(entonação) e o significado poético (sentido conotativo) e divertido 
das palavras.
Proponha a construção de um dicionário poético, onde os alunos re-
ceberão uma ficha, criarão definições para as palavras, explorando 
seus múltiplos sentidos.
Rosa
É o vermelho... 
mas muito devagar.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 165
SUGESTÃO 3
 
Recentemente, os saraus literários voltaram a florescer em diversos 
espaços por todo o país. Com essa inspiração e aproveitando o gosto 
pela brincadeira com palavras e rimas, que tal organizar um sarau 
com sua turma?
 ▷ Um bom jeito de começar é ler ou declamar um ou maispoemas 
para a turma e, em seguida, conversar sobre esses poemas e sobre 
outros que eles conheçam.
 ▷ Você pode pedir aos alunos que pesquisem o que é um sarau, 
como se organiza, além de pesquisarem poemas e trazer os que 
mais lhes agradarem para compartilhar com o grupo.
 ▷ Nos encontros seguintes, é interessante trazer poemas de estilos e 
autores variados para apresentar aos alunos. Você pode declamar 
ou trazer áudios e vídeos de pessoas experientes declamando. 
 ▷ Caso conheçam poetas locais ou pessoas da comunidade que 
desempenham esse tipo de atividade, será muito enriquecedor 
convidá-los para se apresentar à turma.
166 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
Estimule os alunos a declamarem os poemas selecionados por eles. Nessas aulas, é 
importante garantir um tempo para comentários: "- Por que escolheram determinado 
poema, o que sabem sobre o autor, o que acham do estilo do poema, a comparação 
com outros poemas ou estilos conhecidos pela turma até agora". 
LIVRO 3 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
Vale a pena conferir:  acesse o  link  http://www.multirio.rj.gov.br/
index.php/reportagens/11615-primavera-po%C3%A9tica-na-e-m-
-dr-m%C3%A1rio-augusto-teixeira-de-freitas  e veja um sarau  literá-
rio organizado pela E.M. Dr. Mário Augusto Teixeira de Freitas. 
SUGESTÃO 4
 
Intertextualidade com o livro Mania de explica-
ção, de Adriana Falcão. 
É possível mostrar o livro fazendo uma dinâmica na 
qual cada criança leia um verbete do dicionário e 
pode criar outro significado para a palavra do livro. 
 ▷ A ideia de se apresentar publicamente pode intimidar 
alguns alunos. Para garantir que eles se saiam bem nessa 
empreitada, é preciso ensaiar com a turma e conversar 
sobre suas atuações para que se aperfeiçoem pouco a 
pouco e  se sintam mais à vontade com a exibição no 
dia do sarau. 
 ▷ O grupo deverá divulgar o evento e enviar os convites 
com pelo menos uma semana de antecedência. 
No dia do sarau, o espaço deve estar preparado, 
conforme o que tenham combinado, de modo que seja 
aconchegante e agradável para os convidados e os 
“artistas”. É interessante decorar o local com poemas 
ilustrados pelos alunos ou outras obras artísticas. 
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 167
LIVRO 4
SINOPSE
Neste livro, como o próprio subtítulo diz, 
encontramos diversos contos de uma 
África Menina, para ninar gente de todas as 
idades. É uma pequena coletânea de contos 
da cultura africana. Nele, leremos sobre o 
surgimento das estrelas, da brisa e até como 
foi a primeira chuva. São histórias que falam de 
ancestralidade, e trazem de muito longe lendas 
mágicas de encantamento e mistérios.
168 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
4º ANO TEMPO PREVISTO: 8 TEMPOS / 4 ENCONTROS
Objetos de 
Conhecimento
Formação de leitor.
Compreensão.
Estratégia de leitura.
Habilidades 
BNCC
(EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com autonomia e fluência, textos curtos com nível de 
textualidade adequado.
(EF04LP03) Localizar palavras no dicionário para esclarecer significados, reconhecendo o significado mais plausível para o contexto 
que deu origem à consulta.  
Habilidades Reconhecer o assunto de um texto lido.
Reconhecer efeitos de sentido decorrentes do uso ou função da pontuação e de outras notações.
Eixos da 
Linguagem
Oralidade.
Leitura de textos.
Conhecimentos linguísticos.
Literatura Título:  Nina África.
Autor: Lenice Gomes.
Ilustrador: Maurício Veneza.
Conto utilizado: Furos no céu https://www.youtube.com/watch?v=gKIYdpg8zQE
LIVRO 4
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 169
Roda de Leitura
Esta aula poderá ser iniciada com o professor lendo o conto 
"Furos no Céu" em voz alta. Se necessário, experimente guiar a 
turma por meio de uma segunda leitura do texto. Pare periodi-
camente e faça perguntas para que os alunos possam interagir e 
mostrar que compreenderam pontos da história. 
A partir disso, ratificamos a importância das leis no 10.639/2003 e, 
posteriormente, no 11.645/2008, que torna obrigatório o estudo 
da história e cultura indígena e afro-brasileira nos estabelecimen-
tos de ensino fundamental e médio.
170 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 4 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
Propomos para esta aula  estratégias que se relacionam com:   
Exposição dialogada / trabalhos em grupo
SUGESTÃO 1
 
Mediação do livro a partir da leitura do conto: "Furos no 
céu". Nesta obra,  observam-se elementos africanos, 
tais como, aldeia, tambores e danças. A principal men-
sagem do conto é narrar a forma como nasceram as 
estrelas do céu, os “pontinhos luminosos no azul, para 
iluminar a África”.
Observação: Na tradição oral africana, são muito comuns 
contos que explicam a origem ou o porquê das coisas. 
São os chamados contos etiológicos.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 171
SUGESTÃO 2
 
1. Que tal formar uma roda a fim de conversar sobre o conto?
a - O  que você sabe sobre África?
b - Você conhece algum de seus costumes, comidas, músi-
cas ou danças típicas?
c - Ao destacar a vida na aldeia, tambores e danças, perce-
bemos alguma semelhança com o Brasil?
2. Lista de palavras: 
Os personagens do 
conto são elemen-
tos indispensáveis 
que dinamizam a 
história. Quais ele-
mentos da natureza 
são apresentados 
como personagens 
na situação inicial 
de “Furos no céu”?
“Uma das mulheres, entusiasmada com a conversa, levantou a mão do pilão com 
tanta força e tão alto, que fez um furo no céu” e em seguida começou a chover. 
Você sabe como se forma chuva?
Divirtam-se realizando o 
Experimento da chuva.
EXPERIMENTO DA CHUVA https://www.
youtube.com/
watch?v=dizkNMD3nrk 
SUGESTÃO 3
 
No conto, “duas mulheres pegaram seus pilões para 
amassarem milhos no quintal de casa”. 
Você já viu um pilão? Que tal levar um pilão até à sala 
para os alunos manusearem? Pode ser bem divertido!
Deixamos aqui um link de vídeo do uso do pilão:
Vale a pena conferir: acesse o 
link https://www.youtube.com/
watch?v=uWTFYaD1jUg e veja 
como se usa o pilão.
172 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
SUGESTÃO 4
 
Organizar rodas inspiradas na circularidade, tão presente na cultura africana e falar 
sobre o conceito do UBUNTU.
“Sou porque nós somos.”
Na África, a felicidade é concebida como aquilo que faz bem a toda coletividade 
ou ao outro. E quem é o meu outro? “São meus orixás, ancestrais, minha  família, 
minha aldeia, os elementos não humanos e não divinos, como a nossa roça, nossos 
rios, nossas florestas, nossas rochas”.
No Brasil, a noção do Ubuntu chega com os escravizados africanos a partir do século 
XVI. Estes trouxeram a sua cultura nos seus corpos, e ela foi reinventada a partir do 
novo contexto da escravidão. Por isso, falar de Ubuntu no Brasil é falar de solidarie-
dade e resistência. 
LIVRO 4
“Uma das mulheres, entusiasmada com a conver-
sa, levantou a mão do pilão com tanta força e 
tão alto, que fez um furo no céu” e em seguida 
começou a chover. 
Você sabe como se forma a chuva?
SUGESTÃO 5 
 
CARTÕES INFORMATIVOS SOBRE A ÁFRICA 
Preparar cartões com imagens, palavras e textos relacionadas à África, passar uma caixa na 
roda, onde os alunos farão a leitura dos cartões. Essa é uma forma de conhecer um pouco 
mais do continente através de alguns elementos que o caracterizam e algumas curiosidades. 
SUGESTÃO 6
 
Representações culturais relacionadas à herança africana.
Apresentar a canção africana “FUNGA ALAFIA”. Essa é 
uma canção de boas-vindas.
Nessa música, o significado está nos gestos mais do que 
nas palavras.
 
 
Letra da música
FUNGA ALAFIA, AXE, AXE (4x)
Significado dos gestos:
 ▷ Colocar as mãos na cabeça e estender para frente - 
os meus pensamentos estão prontos para te receber.
 ▷ Colocar as mãos na boca e estender para frente - as 
minhas palavras são de acolhimento.
 ▷ Colocar as mãos no coração e estender para frente - 
o meu coração tem sentimentos doces.
 ▷ Passar as mãos pelos braços - eu não tenho "cartas 
na manga", não vou te enganar.
https://youtu.be/yFCNwkpcbeg
https://youtu.be/IcF64hna8oACADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 173
174 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 4
SUGESTÃO 7
 
Fazer  uma  roda  de  conversa  sobre  notícias  relaciona-
das com preconceito e racismo.
As crianças poderão ser questionadas sobre o significado 
dessas palavras, assim como seus conhecimentos prévios 
sobre o assunto.
A partir da leitura de algumas notícias relacionadas com o 
tema, eles poderão ser instigados a pensar formas de com-
bater o racismo e o preconceito na escola.
CAMPANHA DA UNICEF: POR UMA INFÂNCIA SEM RACISMO
https://www.unicef.org/brazil/por-uma-infancia-sem-racismo
https://www.multirio.rj.gov.br/index.php/
videos/16117-precisamos-falar-sobre-racismo 
http://www.multirio.rj.gov.br/assista/index.
php/398-onde-voce-esconde-seu-racismo
Material para estudo, reflexão e prática do mediador
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 175
LIVRO 5 
SINOPSE
Esse livro apresenta 25 poesias de 
Sylvia Orthof, que tratam do próprio 
ato da criação. A organização se 
dá a partir do fazer literário e das 
metáforas que se entrelaçam e são 
construídas como uma atividade 
delicada.  Ao elaborar cada verso, a 
autora se inspirou em  Penélope, 
personagem da mitologia grega. 
Sylvia se compara à personagem em 
seu trabalho, tecendo  seus versos 
com uma agulha mágica.
176 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
1º ANO TEMPO PREVISTO: 8-10 TEMPOS / 4-5 ENCONTROS
Objetos de 
Conhecimento
Formação de leitor.
Estratégia de leitura.
Compreensão em leitura.
Habilidades 
BNCC
(EF04LP03) Localizar palavras no dicionário para esclarecer significados, reconhecendo o significado mais plausível para o contexto 
que deu origem à consulta. 
Habilidades Reconhecer o assunto de um texto lido.
Reconhecer efeitos de sentido decorrentes do uso ou função da pontuação e de outras notações.
Eixos da 
Linguagem
Oralidade.
Leitura de textos.
Conhecimentos linguísticos.
Literatura Título: Ponto de tecer poesia.
Autor: Sylvia Orthof.
Ilustrador: Tatiana Paiva.
LIVRO 5
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 177
SUGESTÃO 1
O que é poesia?
Que tal aprender uma poesia para explicar o que é poesia?
https://youtu.be/11gDljNri2c
SUGESTÃO 2
Quem foi Sylvia Orthof?
https://www.youtube.com/watch?v=X-f8vN3T_VA 
Que tal trazer outros livros da autora que as crianças já tenham tido con-
tado e contar um pouco sobre como ela começou a escrever?
178 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
SUGESTÃO 3
 
PESCA POEMAS
Selecionar poesias de Sylvia Orthof e outros poetas. 
Colocar em “peixes de papel” que serão pescados e lidos pelos alunos. 
A ideia é que as crianças cultivem o interesse pela poesia.
SUGESTÃO 4
 
DICIONÁRIO DE RIMAS 
Criar, coletivamente, um dicionário de rimas a partir das rimas en-
contradas nos livros e propor novas palavras com a mesma rima. 
SUGESTÃO 5
 
SARAU POÉTICO 
Os alunos poderão organizar junto com você um sarau poético. 
Cada  criança ou grupo de crianças poderá escolher seu poema ou 
música favorita para recitar ou cantar. Afinal música também é poesia.
A musicalidade da poesia auxiliam na memorização das poesias.
Essa ação poderá ser presencial e/ou ser feita em vídeo. 
As crianças poderão usar adereços e fantasias e até produzirem um ce-
nário para esse evento.
Esse tipo de experiência costuma ser muito bom para aproximar as 
famílias da escola.
LIVRO 5
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 179
RODA DE 
LEITURA
5º ANO
180 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
 HABILIDADES · 5º ANO
EIXO HABILIDADES - 1º e 2º BIMESTRES
ORALIDADE 
E ANÁLISE 
LINGUÍSTICA
Atuar com interesse e atenção nas conversas.
Apresentar-se, dirigindo-se com gentileza e respeito a seu(s) interlocutor(es), com a necessária desenvoltura articulatória na fala, 
fazendo uso, se necessário, dos gestos como recurso expressivo.
Participar de situações de interação oral com desenvoltura e autonomia.
Reconhecer informações explícitas em situações de interação oral.
Rejeitar qualquer atitude discriminatória a modos de falar, atuando de forma colaborativa em conversas.
Utilizar a linguagem adequada à situação de interação.
LEITURA E 
ANÁLISE 
LINGUÍSTICA
Identificar a finalidade (função social) de um texto e seu público-alvo.
Identificar as relações de causa e consequência.
Inferir o sentido de uma palavra ou expressão no texto.
Antecipar o assunto de um texto com base no título, subtítulo e imagem.
Distinguir um fato de uma opinião.
Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições e/ou substituições que contribuem para sua continuidade.
Identificar a finalidade de diferentes textos pelo reconhecimento do suporte, do gênero e das características gráficas.
Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
Identificar o assunto e o tema (assunto principal) de um texto.
Identificar relações lógico-discursivas entre partes de um texto, marcadas por recursos coesivos articuladores de relações de senti-
do (tempo, lugar, causa, dúvida, comparação, conclusão etc.).
Inferir informações implícitas, seguindo as pistas fornecidas pelo texto como um todo.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 181
EIXO HABILIDADES - 1º e 2º BIMESTRES
LEITURA E 
ANÁLISE 
LINGUÍSTICA
Interpretar recursos gráficos não verbais, relacionando-os a outras informações apresentadas em textos e entendendo a combinação 
desses elementos na construção da mensagem como um todo.
Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.).
Ler com fluência textos de diferentes gêneros discursivos.
Localizar informações explícitas, literalmente expressas no texto.
Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das con-
dições em que foram produzidos e daquelas em que serão recebidos.
Reconhecer estrutura da narrativa: situação inicial; complicação (conflito gerador e clímax); desfecho.
Reconhecer o efeito de humor.
Reconhecer os elementos estruturais de texto em versos (verso, estrofe, rima, ritmo etc.).
Relacionar assunto de textos lidos a seu conhecimento de mundo.
Comparar textos, estabelecendo relações entre eles (assunto e estrutura).
ESCRITA E 
ANÁLISE 
LINGUÍSTICA
Produzir textos, individual e coletivamente, de acordo com as condições de produção (finalidade, gênero, interlocutor), utilizando 
recursos gráficos suplementares (distribuição espacial, margem, letra maiúscula).
Empregar adequadamente os sinais de pontuação, inclusive como marcas de expressividade.
Empregar as convenções de escrita de diálogo (discurso direto).
Produzir textos, individual e coletivamente, com uma sequência lógico-temporal (início, meio e fim; presente, passado, futuro).
Revisar coletivamente a produção de textos escritos tendo como critérios: a finalidade, o gênero e o interlocutor.
182 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
SINOPSE
Ao decifrar o enigma de um velho pergaminho, o 
professor Lidenbrock e seu sobrinho, o jovem Axel, 
deparam-se com um fascinante desafio: a possibilidade 
de chegar ao centro da Terra seguindo o relato de um 
cientista do século XII. Vencida a resistência do rapaz 
— que considerou a ideia “pura imaginação” —, os 
dois partem para o vulcão Sneffels, na remota ilha da 
Islândia, onde deveria ser iniciada a expedição. Nas 
entranhas do adormecido vulcão, Lidenbrock, Axel 
e o guia local penetram em uma viagem através dos 
tempos, permeando universos há muito extintos e 
outros que só a imaginação pode criar. Nessa jornada 
rumo ao desconhecido, o francês Júlio Verne expõe 
um dos aspectos mais interessantes de sua obra: a 
combinação da liberdade criativa com a exatidão da 
ciência. Além da história fabulosa — rica em detalhes 
— e de seu impressionante embasamento teórico, a 
narrativa é bem-humorada e repleta de acontecimentos 
surpreendentes, que fazem de Viagem ao Centro da 
Terra um clássico da literatura universal.
LIVRO 1 
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 183
5º ANO TEMPO PREVISTO: 6 TEMPOS / 3 ENCONTROSObjetos de 
Conhecimento
Estratégia de leitura.
Relato oral/Registro formal e informal.
Formação do leitor literário.
Habilidades 
BNCC
(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de encan-
tamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da fun-
ção social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o 
gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra 
(índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação 
das hipóteses realizadas.
Habilidades Reconhecer efeito de humor ou de ironia em um texto.
Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
Eixos da 
Linguagem
Oralidade.
Leitura de textos.
Conhecimentos linguísticos.
Literatura Título: Viagem ao centro da Terra.
Autor: Júlio Verne.
Ilustrador: Weberson Santiago.
Adaptação Walcyr Carrasco.
184 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
Roda de Leitura
Para início de conversa: 
A obra Viagem ao Centro da Terra é situada em 1863, na cidade de Hamburgo, retratando os 
eventos narrados por Axel, sobrinho do extraordinário professor Otto Lidenbrock. A obra literária 
de Júlio Verne é conhecida como Viagens Extraordinárias. Você pode conversar com os estu-
dantes a respeito da vida do famoso autor francês e das ideias científicas presentes na ficção. 
Você pode iniciar lendo o trecho da história, em voz alta, ou pedindo a uma das crianças que 
faça a leitura para todos. Esse estilo de leitura ajuda o aluno a perceber a fluência do que está 
sendo lido e o familiariza com a mesma, reconhecendo os sons e as entonações.
Leia, a seguir, um trecho do romance de aventura Viagem ao Centro da Terra, de Júlio Verne.  
Até agora, falamos sobre vários tipos de viagens. Qual seria a motivação para a viagem reali-
zada pelas personagens?
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 185
SUGESTÃO1
INICIE COM A SEGUINTE QUESTÃO:
QUEM É JÚLIO VERNE, O AUTOR DO LIVRO?
LIVRO 1
Jules Gabriel Verne, conhecido popularmente como 
Júlio Verne, foi um importante escritor francês do sé-
culo XIX. Nasceu na cidade de Nantes em 8 de feve-
reiro de 1828 e faleceu em 24 de março de 1905 na 
cidade de Amiens (França). Ganhou grande destaque 
no cenário literário internacional através de suas no-
velas de aventuras que fizeram e ainda fazem muito 
sucesso. O estilo literário de Júlio Verne fez um gran-
de sucesso na segunda metade do século XIX, pois 
a literatura se expandia e a vontade em conhecer lu-
gares exóticos era muito grande. Sua obra é marcada 
por doses de ficção científica, aventuras em locais 
extraordinários e aspectos culturais de povos e pes-
soas reais e imaginárias.
https://www.ebiografia.com/julio_verne/
186 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
SUGESTÃO 2
 
É possível fazer uma viagem ao centro da Terra? Mas o que é a Terra? O 
nosso planeta pertence ao Sistema Solar junto a outros sete planetas. 
Querido professor, você pode mostrar aos alunos um globo terrestre 
para apontar as diversas informações suscitadas aqui.
O que há no centro da Terra? Será que a Terra é feita de camadas 
como a cebola?
Que tal fazermos uma viagem virtual através de 
uma atividade manual? Vamos construir a Terra 
de modo a compreendermos tais camadas utili-
zando massinha de modelar.
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Utilize o link abaixo para assistir ao vídeo.  
É bem simples! 
https://www.youtube.com/watch?v=FTJ5sW3hl7k 
LIVRO 1
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 187
SUGESTÃO 3
 
Nossa próxima proposta de atividade é criar um momento de conversa com os 
alunos: o que você levaria para uma incrível viagem ao centro da Terra?
Eles podem fechar os olhos e, ao som da música sugerida, imaginar essa viagem. 
Como fariam esse traslado? Logo, proponha a feitura de uma lista de tudo o que 
levariam em sua bagagem na viagem ao centro da Terra.
Você também pode indicar o filme clássico sobre o livro de Júlio 
Verne, Viagem ao Centro da Terra. E o seguinte desenho animado:
188 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
SINOPSE
O ano de 1991 foi muito importante para a pesquisa das 
baleias-jubartes no Brasil. Em Abrolhos, a baleia Rosalina, 
que já havia sido observada em outros anos, foi avistada 
pela terceira vez, comprovando que a região era a mais 
importante área de reprodução e cria da espécie no 
Atlântico sul ocidental. No Rio de Janeiro, uma baleia que 
havia encalhado foi salva — primeiro caso conhecido 
desse tipo de salvamento na América do Sul —, agitando 
a população. A partir destes fatos, em 1994, Bia Hetzel 
resolveu escrever um texto que informasse sobre a 
presença das jubartes em nossas águas e ao mesmo tempo 
divertisse os leitores. Assim nasceu um sucesso. Além de 
ter conquistado dezenas de milhares de leitores, Rosalina 
recebeu em 2005, na categoria “Autor Revelação”, o Prêmio 
Jabuti, da CBL, e a Menção Altamente Recomendável 
da FNLIJ. Com seu texto delicioso e lindas ilustrações, 
Rosalina se tornou um clássico por trazer questões e 
valores cada vez mais atuais e importantes. Que as novas 
gerações possam mergulhar nessa história e encontrar a 
famosa baleia, que continua a visitar os mares brasileiros 
em pleno século XXI!
LIVRO 2 
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 189
https://www.hypeness.com.br/2021/02/baleias-jubarte-vivem-
-inseguranca-alimentar-em-nova-crise-provocada-por-emergen-
cia-climatica/
https://s2.glbimg.com/NWy0Fy 
AatuuAIxN9dIxznx6Q7Js=/0x0:854x480/ 
924x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/ 
v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/ 
internal_photos/bs/2017/p/d/HNcIGRTsOXl-
ZEWyBdj1A/pesquisa-baleias-11-08-2017.jpeg
SINOPSE
Todos os anos, as imensas baleias jubarte saem das águas geladas 
da Antártida, onde se alimentam, e nadam milhares de quilômetros 
em busca das águas quentes de Abrolhos, no Sul da Bahia, para se 
reproduzirem. Os pesquisadores do Espírito Santo estão na rota 
dessas gigantes, por isso têm feito expedições no litoral capixaba 
para monitorar e estudar a passagem desses animais.
Baleias jubarte dão show para 
pesquisadores no mar do ES.
Fonte: 
https://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/baleias-jubarte-dao-
-show-para-pesquisadores-no-mar-do-es.ghtml
190 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
5º ANO TEMPO PREVISTO: 6 TEMPOS / 3 ENCONTROS
Objetos de 
Conhecimento
Estratégia de leitura.
Compreensão.
Formação do leitor literário.
Habilidades 
BNCC
(EF05LP04A) Diferenciar, na leitura de textos, vírgula, ponto e vírgula, dois-pontos.
(EF05LP19) Argumentar oralmente sobre acontecimentos de interesse social, com base em conhecimentos sobre fatos divulgados 
em TV, rádio, mídia impressa e digital, respeitando pontos de vista diferentes.
Habilidades Reconhecer o sentido das relações lógico-discursivas em um texto.
Reconhecer as relações entre partes de um texto, identificando os recursos coesivos que contribuem para a sua continuidade.
Eixos da 
Linguagem
Leitura/escuta.
Análise linguística/semiótica (reflexão sobre a língua, normas-padrão e sistema de escrita).
Literatura Título: Rosalina: a pesquisadora de homens.
Autor: Bia Hetzel.
Ilustrador: Graça Lima.
LIVRO 2 
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 191
Propomos que a aula seja iniciada com o professor lendo a notícia em voz alta ou pedindo a um dos 
alunos que faça a leitura para todos.
Caso seja necessário, experimente guiar a turma por meio de uma segunda leitura do texto. Pare pe-
riodicamente e faça perguntas para que as crianças possam interagir e mostrar que compreenderam 
feixes da notícia.
Conversem juntos sobre as diversas espécies debaleia, tamanho, peso, reprodução e curiosidades.
OUÇA O CANTO DAS JUBARTES BRASILEIRAS
https://www.youtube.com/watch?v=eBSvl_gxO60
Roda de Leitura
Propomos, para esta aula, estratégias que se relacio-
nam com:
 ▷ Exposição dialogada;
 ▷ Roda de conversa.
SUGESTÃO 1
 
Que tal reunir seus alunos para elaborarem uma no-
tícia sobre algo importante que aconteceu ou acon-
tecerá na escola? 
Por exemplo, uma feira pedagógica, exposição ou as 
avaliações bimestrais.
Feita a escolha, pesquisem sobre o tema e discuta 
com seus alunos. Mais adiante, organize o texto se-
gundo a estrutura básica dos textos jornalísticos: tí-
tulos, lide e corpo da notícia.
Para este momento, sugerimos dar ênfase ao uso da 
pontuação. 
192 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 2
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 193
FATO 
OPINIÃO 
FAKE
SUGESTÃO 1 
 ▷ Você pode iniciar a aula explicando os conceitos de “fato” 
e de fake.
 ▷ Peça aos alunos para criarem placas com as palavras “fato 
e fake”.
 ▷ Em seguida, apresente notícias reais e falsas veiculadas nos 
meios de comunicação. (Também podem ser criadas pelo 
professor.)
 ▷ Leia o texto da notícia para os alunos e ao final peça que 
eles pensem e levantem a placa de “fato” ou fake.
 ▷ Após anunciar a resposta analise a notícia junto com os 
alunos.
Que tal brincar de fato ou fake?
FATO FAKE
w
w
w
.p
ng
w
in
g
.c
om
 
Vale a pena conferir: acesse o link 
https://www.youtube.com/watch?v=pTRRZikcmqc 
com uma aula sobre fato, opinião e fake.
Roda de Leitura
FATO, OPINIÃO OU FAKE?
5º ANO
FATO 
OPINIÃO 
FAKE
194 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
Vale a pena conferir: acesse o link 
https://www.youtube.com/watch?v=pTRRZikcmqc 
e assista um tutorial sobre a ferramenta Padlet.
SUGESTÃO 3
 
O trabalho com jornais, além de ampliar o universo dos alunos, ajuda a formar leitores com-
petentes e torna as suas aulas mais interessantes.
 ▷ Uma forma de promover o diálogo e o debate entre os alunos é fazer um jornal mural. 
Esse jornal pode consistir em um grande cartaz pregado em uma parede da sala de aula 
ou em um local estratégico da escola ou até ser mesmo virtual.
 ▷ Junto com os alunos, escolha um tema que seja pertinente à comunidade escolar. Por 
exemplo, calendário de eventos escolares e comunitários, avaliações, reuniões de 
responsáveis, livros em destaque na sala de leitura.
 ▷ Convide os alunos a se organizarem em equipes editoriais que discutirão as 
responsabilidades de cada um, a divisão de tarefas, o cronograma, a periodicidade, as 
seções, e a publicação.
 ▷ Você pode criar um jornal virtual colaborativo utilizando a ferramenta Padlet.
PRODUÇÃO DE UM JORNAL MURAL
LIVRO 2
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 195
LIVRO 3
SINOPSE
Dentre as narrativas apresentadas no referido livro, você 
conhecerá um tal Pedro Malasartes. Ele é um matuto 
esperto, que adora aplicar pequenos golpes para se dar 
bem. Vamos ler agora uma de suas peripécias?
196 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 2
5º ANO TEMPO PREVISTO: 5 TEMPOS / 2 1/2 ENCONTROS
Objetos de 
Conhecimento
Estratégia de leitura.
Relato oral/Registro formal e informal.
Formação do leitor literário.
Habilidades 
BNCC
(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de encan-
tamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade. 
(F15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor e, mais tarde, de maneira autônoma, tex-
tos narrativos de maior porte como contos (populares, de fadas, acumulativos, de assombração etc.) e crônicas.
Habilidades Reconhecer efeito de humor ou de ironia em um texto.
Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
Eixos da 
Linguagem
Oralidade.
Leitura de textos.
Conhecimentos linguísticos. 
Literatura Título:  Mitos, contos e lendas da América Latina.
Autor: Ruth Guimarães e outros.
Tradutor:  Arnaldo Bonsch. 
Ilustrador: Clocchiatti Constanza.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 197
 ▷ Na sala de leitura, 
procure junto com 
os alunos, buscar 
outras obras sobre 
o personagem 
Pedro Malasartes. 
Dê um tempo para 
que os alunos 
leiam partes dos 
livros e depois 
façam uma troca. Ao final, peça para que cada um fale o que mais 
chamou a sua atenção nas histórias.
Roda de Leitura
Propomos, para esta aula, estratégias que se relacionem com: 
 ▷ Exposição dialogada. 
 ▷ Trabalhos em grupo.
SUGESTÃO 1
 ▷ Leve os alunos a conhecerem um pouco 
mais sobre o famoso personagem Pedro 
Malasartes, clicando no link a seguir 
 
https://www.youtube.com/watch?v=XdLUJyJoS4Q  
A escolha do livro para esta aula justifica-se por entendermos que os con-
tos, mitos e lendas procedentes da literatura oral podem contribuir para 
ampliar o conhecimento dos alunos, pois apresentam temas significati-
vos, que encantam, fazem refletir, e carregam em si informações históricas, 
sociológicas e psicológicas.
Como nas demais aulas, o ponto de 
partida é sempre você e o seu conhe-
cimento do acervo literário. A partir 
disso, propomos que você inicie a 
aula lendo o conto popular “Sopa de 
pedra” em voz alta ou pedir a uma 
das crianças que leia para todos. 
Esse estilo de leitura ajuda o aluno a 
perceber a fluência da leitura e o fa-
miliariza com a mesma, reconhecen-
do os sons e as entonações.
Você pode indagar: O que significa, 
para você, ser um “cara danado de 
esperto?” (p. 21). 
198 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
SUGESTÃO 3
 
GLOSSÁRIO DA TURMA
 ▷ Na história Sopa de pedra, encontramos diversas palavras incomuns aos alunos. 
Que tal fazer um glossário da turma com elas.
 ▷ Abaixo deixaremos palavras do conto sugerido nesta aula, que talvez sejam 
incomuns aos alunos, mas o ideal seria “junto com a turma” descobrir esses termos.
SUGESTÃO 2
 
Vamos treinar a produção de um conto? Para facilitar 
seu aprendizado, você terá apenas de dar continuida-
de ao conto já iniciado “Sopa de pedra”. Pense no que 
pode acontecer para melhorar a história.
Um glossário é uma lista alfabética de termos de um determinado domínio de 
conhecimento com a definição destes termos. Tradicionalmente, um glossário 
aparece no final de um livro e inclui termos citados que o livro introduz ao 
leitor ou são incomuns.
Deixe claro para o alunos que a sua produção deverá:
 ▷ Conter uma linguagem compreensível ao leitor. 
 ▷ Considerar o título para escrever sua história. 
 ▷ Dar continuidade à história iniciada.
 ▷ Ao terminar oferecer uma solução para o problema 
apresentado.
Obs: Professor, caso pre-
fira faça uma produção 
coletiva em que você será 
o escriba.
ARRANCHANDO
AVARENTO
ATIÇANDO
CHARRETEIRO
ESPIANDO 
FUMEGANDO
INCRÉDULA
MATUTANDO
LIVRO 3
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 199
Para enriquecer a sua aula sugeri-
mos o vídeo https://www.youtube.
com/watch?v=YlgvWrYPdfQ&t=4s
SUGESTÃO  4
 
Identificando humor e ironia no conto Sopa de pedra.
 ▷ Pergunte aos alunos o que é HUMOR e peça que eles digam o que 
entendem por essa palavra.
 ▷ Indague sobre os textos humorísticos que eles conhecem e vá fazendo 
uma lista no quadro ou numa cartolina com os gêneros que eles 
ditarem (ex: piadas, tirinhas, charges, programas de TV e na WEB.)
Descubra se eles sabem 
qual o objetivo dos textos 
humorísticos. É provável que 
eles digam algo como: 
“divertir”, “fazer graça”.
Explique o objetivo do humor.
 ▷ Ao se certificar de que os alunos compreenderam o que 
é humor e ironia, divida-os em grupos. 
Nas entrelinhas: humor e ironia Tempo de Estudar
Língua Portuguesa - 5º ano
200 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
 ▷ Peça para os alunos identificarem o humor nos trechos do texto.
 ▷ Retire do conto “Sopa de pedras” trechos que contenham humor e ironia, em seguida distribua aos grupos.
 ▷ Cada grupo dirá em voz alta onde se encontra o humor ou a ironia no texto.
 ▷ Analisem juntos o que pode ser humor e ironia.
“ - Querem apostar que pra mim 
ela vaidar uma porção de coisas, e 
de boa vontade?
- Tu tá doido! - disseram todos.
 - Aquela velha avarenta não dá 
nem risada!”
“- Ué, moço, não vai comer as 
pedras? - Tá doida! - respondeu 
o Malasartes. - Eu lá tenho dente 
de ferro pra comer pedra? E tra-
tou de se mandar o mais depres-
sa que pôde.”
“A velha olhando as pedras, olhando 
pro Pedro. E ele atiçando o fogo, e a 
panela fervendo. A velha meio incré-
dula, meio acreditando...
-Essa sopa é gostosa? Perguntou ela.”
“-Hum, a sopa tá cheirando 
bem! Será que as pedras 
já amoleceram.”
LIVRO 3
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 201
LIVRO 4
SINOPSE
As poesias de Patativa do Assaré representam o que há de mais puro 
na expressão do “mundo do sertão”. Algumas são escritas no que o 
próprio autor qualifica de linguagem cabocla, o linguajar da rude 
gente sertaneja, tão crivado de erros, mutilações e acréscimos, de 
permutas e transposições que os vocábulos, com frequência, parecem 
desfigurar-se completamente. Mas, no dizer de Arraes de Alencar, tais 
adulterações constituem uma fonte inesgotável de ensinamentos no 
estudo do idioma, na apreensão de sua índole, mostrando-lhe o gênio e 
as tendências, em toda a liberdade, em toda a sua natural desenvoltura.
202 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 4
5º ANO TEMPO PREVISTO: 6 TEMPOS / 3 ENCONTROS
Objetos de 
Conhecimento
Formação de leitor.
Compreensão. 
Estratégia de leitura.
Habilidades 
BNCC
(EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com autonomia e fluência, textos curtos com nível de 
textualidade adequado. 
(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global. 
Habilidades Reconhecer o sentido das relações lógico-discursivas em um texto.
Reconhecer as relações entre partes de um texto, identificando os recursos coesivos que contribuem para a sua continuidade.
Eixos da 
Linguagem
Oralidade.
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma).
Literatura Título:  Cante lá que eu canto cá: filosofia de um trovador nordestino.
Autor: Patativa do Assaré.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 203
Roda de Leitura
GLOSSÁRIO 
 
Literatura de cordel: é um tipo de poema po-
pular, originalmente oral, e depois impresso em 
folhas rústicas ou outra qualidade de papel, ex-
postos para a venda, penduradas em cordas. 
Repentista: poeta popular que faz  improviso a 
partir do mote; ele recita espontaneamente um 
poema e forma de repente. 
 Xilogravura: é uma técnica de gravura que se uti-
liza uma madeira para  reproduzir uma imagem. 
É um processo muito parecido com um carimbo. 
Propomos que você inicie lendo o cordel de 
Patativa do Assaré, “ Coisas do Rio de Janeiro”.
Se considerar necessário, experimente guiar a 
turma por meio de uma segunda leitura do tex-
to e faça perguntas para que as crianças pos-
sam interagir e mostrar que compreenderam 
o texto.
Comece a aula com uma problematização ins-
tigando os alunos a falarem sobre os seus co-
nhecimentos prévios acerca da Literatura de 
Cordel. Para tal, você pode fazer perguntas 
como “Vocês sabem o que é cordel?”; “Vocês 
já ouviram um cordel?”; “Conhecem algum 
cordelista?”; “Já ouviram falar de Patativa do 
Assaré?”; “Sabem quais são os temas tratados 
nos cordéis da literatura brasileira?”. 
204 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 4 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
Propomos, para esta aula, estra-
tégias que se relacionem com:
 ▷ Exposição dialogada;
 ▷ Roda de conversa.
O LUGAR ONDE VIVO
Oh, meu amado lugar, 
Como é bonito te ver 
Contemplar tuas terras 
E o aconchego perceber! 
Agora através destes versos 
Vou te fazer conhecer!
Aqui tem um ar puro, 
Que vale a pena respirar. 
O ruim é que falta emprego, 
Pra alguns adultos trabalhar! 
Mas não falta o sorriso, 
Dessa gente do meu lugar!
Moro no meio do sertão, 
Mas barragem tem pra pescar.Aqui 
as estradas são de barro, 
Mas nela a gente pode brincar. 
O povo não tem muito dinheiro, 
Mas um bom sorriso sabe dar.
O meu lugar é bem simples, 
De  José Luiz, aluno vencedor em 1º 
lugar na categoria Poema do estado 
do Ceará em 2019 na OLP Escreven-
do o Futuro – São Gonçalo do Ama-
rante, juntamente com a professora 
Roberta Sousa.
Mas aqui tem um museu! 
Onde guarda suas histórias, 
Que o tempo envelheceu. 
Tem até casa de farinha 
Que o sustento nos deu.
Quando olho pro passado, 
Vejo que não era diferente. 
Casinha simples e pequena 
Que abrigava muita gente. 
Embora o pouco que tinha, 
Todos viviam contentes! 
Todo dia no meu sertão, 
Vou pra escola e aprendo. 
Ouço bem meus professores 
Seus conselhos compreendo, 
Que estudar é necessário 
Pois mudar o mundo pretendo. 
O meu lugar para mim 
É o melhor espaço que há, 
Tem muitas dificuldades, 
Um calor que é de amargar,  
Mas meu povo do sertão 
Com tudo isso sabe lidar.
Vou concluindo meus versos 
Pois tenho que terminar, 
Mas nesta última estrofe 
Uma mensagem tem que ficar 
Que não precisa ser rico 
Pra felicidade encontrar. 
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 205
 ▷ Já sabemos que os textos exercem uma função social 
específica, isto é, nascem nas dinâmicas interativas em que 
sujeitos constroem sentidos. A partir do que foi lido, discuta 
com a turma a especificidade do gênero do texto. É poesia, 
é cantiga, é um relato, ou será que é um cordel? 
 ▷ Peça a turma para reler o texto e busque focalizar o verso: 
“Embora  o pouco que tinha, todos viviam contentes”. 
[Pergunte agora se podemos substituir a palavra em 
destaque, sem alterar seu sentido original, por: “Apesar 
do”. Que tal aproveitar o instante para criar frases com as 
expressões referidas?]
 ▷ O eu lírico é a voz poética que expressa emoções, sentimentos, 
pensamentos, opiniões em uma poesia. Converse com a turma 
a respeito do tema principal, isto é, das lembranças e belezas 
do meu lugar.
 ▷ Após este momento de problematização, você pode propor 
aos alunos que registrem em um cartaz intitulado “O lugar 
onde vivo”, o que veem de belo em seu bairro. Eles podem 
se inspirar no cordel do aluno José Luiz.
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206 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
Aprendendo sobre literatura de cordel
Para essa etapa, sugerimos 
que promova a exibição do 
vídeo recomendado no link 
ao lado.
 ▷ No final da exibição, peça que os alunos es-
crevam palavras-chaves e frases significativas 
sobre o que aprenderam a partir do vídeo e 
montem nuvem de palavras, exibindo a pro-
dução dos alunos. 
 ▷ Caso seja possível, leve-os à sala de infor-
mática e peça-os que se dividam em duplas 
e procurem em sites de pesquisas, diferen-
tes  cordéis, além de pesquisarem sobre fa-
mosos cordelistas brasileiros,  destacando a 
importância de Patativa do Assaré. Professor, 
se não houver sala de informática na escola, 
sugerimos que leve-os para pesquisar na bi-
blioteca, na sala de leitura ou proponha que 
a pesquisa seja feita em casa.
https://www.youtube.com/
watch?v=dEMYRY8zPfM 
MATERIAIS DIGITAIS PARA AJUDAR NA PESQUISA.
Use post-it ou pedacinhos de papéis coloridos.
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Coletânea de cordéis Biografia de Patativa do Assaré
https://quindim.com.br/blog/literatura-
-de-cordel-infantil/
http://diasdesousa.com.br/diasmelhores/
index.php/institucionaldiasdesousa/127-a-
-historia-de-patativa-do-assare 
https://www.baixelivros.com.br/ 
biblioteca/literatura-de-cordel 
https://www.ebiografia.com/ 
patativa_assare/ 
LIVRO 4
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 207
Nesta etapa, convide seus alunos a produzir um cordel cole-
tivo, cujo tema deverá ter uma relevância social. Traga para a 
sala jornais e artigos atuais que falem sobre os problemas que 
o seu município enfrenta na atualidade.
Discuta com os alunos qual a abordagem eles darão ao cordel. 
A princípio, peça que se dividam em grupos e elaborem uma 
estrofe a partir de um problema vivenciado pela cidade (Ex.: 
qualidade da educação, saúde pública, transporte, corrupção, 
saneamento básico, violência,drogas etc.).
Em seguida, você se colocará como escriba e, no quadro, co-
meçará a registrar o cordel da turma a partir das colocações 
dos alunos. Incentive-os a adequarem o texto, a melhorarem 
as rimas, a fazerem substituições, a aperfeiçoarem o que pro-
duziram nos grupos. Você será um mediador, portanto, deve 
auxiliá-los, sem que sua opinião prevaleça.
Ao terminarem, peça para os alunos que relerem o cordel mais uma vez e façam as mudanças necessárias. Solicite 
que um aluno faça a cópia do cordel para que a mesmo seja publicada no mural da escola, juntamente, com as fotos 
de todas as etapas do trabalho. Retorne ao cartaz sobre as aprendizagens construídas sobre a literatura de cordel e 
registre, junto aos alunos, as considerações finais.
Xilogravura é a técnica de gravura na qual se utiliza madeira como matriz e possibilita a 
reprodução da imagem gravada sobre o papel ou outro suporte adequado. É um processo 
muito parecido com um carimbo.
 ▷ Enfatize que xilogravura é uma técnica empregada no folheto de cordel.
 ▷ Oriente seus alunos a forrarem o chão da sala, cobrindo todo o espaço que será ocupado 
pelos estudantes e forneça os materiais para serem utilizados de forma coletiva.
Exposição de xilogravura
Assista ao vídeo: Xilogravura no museu do folclore
 ▷ Peça para os estudantes levarem bandejas de isopor para a es-
cola. Quando tiver a quantidade certa, peça para eles riscarem o 
fundo da bandeja com um lápis ou caneta esferográfica.
 ▷ Enfatize que na produção que farão, a bandeja de isopor substitui 
a madeira e a caneta esferográfica substitui a goiva.
 ▷ A técnica utilizada para fazer as xilogravuras será como a do ví-
deo ao lado.
 ▷ Nesta última etapa, sugerimos organizar uma exposição na es-
cola com a produção das xilogravuras. Você poderá organizá-las 
de modo que fiquem penduradas em um varal para que todos 
possam vê-las.
Técnica semelhante a xilogravura
https://www.youtube.com/
watch?v=oKVW7B-16tw
https://www.youtube.com/
watch?v=gWQc0FbksSk
208 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 4
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 209
LIVRO 5
SINOPSE
A autora Sylvia Orthof conta a história do O rei preto de Ouro Preto, que foi um rei que 
veio para o Brasil escravizado. 
Essa história fala, principalmente, do sonho de liberdade de todos os africanos 
escravizados. Além disso, a autora exalta aqueles que lutaram por todo o tempo, para 
não deixarem de sonhar  e até, finalmente, conseguirem a tão sonhada liberdade. Indo 
mais além, a escritora permite que a criança reflita a respeito da opressão, do 
preconceito e de outras formas de desvalorização da vida que ainda existem no mundo.
210 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
5º ANO TEMPO PREVISTO: 5 TEMPOS / 2 1/2 ENCONTROS
Objetos de 
Conhecimento
Formação de leitor.
Compreensão. 
Estratégia de leitura.
Habilidades 
BNCC
(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global. 
Habilidades Apresentar opinião sobre assuntos significativos. 
Rejeitar qualquer atitude discriminatória a modos de falar, atuando de forma colaborativa em conversas. 
Ler com fluência textos de diferentes gêneros discursivos. 
Eixos da 
Linguagem
Oralidade.
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma).
Literatura Título:  O rei preto de Ouro Preto.
Autor: Sylvia Orthof.
Ilustrador: Rogério Borges.
LIVRO 5
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 211
Roda de Leitura
Propomos que aula seja iniciada com o professor mostrando a capa 
do livro, analisando as imagens, títulos etc.
Em seguida, mostre a seguinte lista para a turma:
Após a leitura, peça para analisarem a lista de nomes de ho-
mens negros brasileiros que tiveram muita importância na luta 
pelos direitos dos afrodescendentes e pergunte qual deles o 
aluno acha que Sylvia Orthof fala no livro que você vai ler e o 
porquê? 
Em seguida, leia integralmente o livro com a intenção de fazer 
a turma conhecer a história e prestar a atenção na maneira 
como a autora constrói o seu tex-
to. Depois escolha um trecho e 
faça uma leitura dramatizada para 
a classe.
Ao terminar, faça um momento de 
troca de ideias e de experiências 
sobre o livro.
 Zumbi
 João Cândido
 Cosme Bento das Chagas
 Chico Rei
 Luís Gama
 José do Patrocínio 
 Luís Gonzaga
 Manoel Faustino Santos Lira
 Lima Barreto
 Antônio Pereira Rebouças Filho
 André Rebouças 
212 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 5 
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
SUGESTÃO 1
 
Sugerimos que o professor leve o aluno a conhecer  a música 
Chico Rei, de Martinho da Vila (álbum: Martinho da Vila: Sam-
bas Enredos de Todos os Tempos Acadêmicos do Salgueiro 
1964) e compare com as informações  contidas no texto de 
Sylvia Orthof.
SUGESTÃO 2
 
Que tal conhecer a Mina de Chico Rei em Ouro Preto?
Trecho da música Chico Rei
Vivia no litoral africano
Uma régia tribo ordeira
Cujo rei era símbolo
De uma terra laboriosa e hospitaleira
Um dia, essa tranquilidade sucumbiu
Quando os portugueses invadiram
Capturando homens
Para fazê-los escravos no Brasil.
 https://youtu.be/0L-JOlofgso 
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 213
SUGESTÃO 3
 
Separe a turma em grupos e peça-os para pesquisar so-
bre a vida dos brasileiros negros listados na atividade de 
pré-leitura. 
Sugerimos que a pesquisa seja feita na sala de leitura, 
biblioteca ou se for possível na sala de informática.
SUGESTÃO 4
 
Após a pesquisa, cada grupo poderá apresentar, oralmente, 
o que descobriu, ou até fazer essa exposição oral falando em 
primeira pessoa como se fosse o próprio personagem.
Os alunos poderão criar hipóteses sobre como a personalida-
de em questão falava, andava e gesticulava.
214 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LIVRO 6
SINOPSE
Um livro de extraordinária beleza, contando a história de uma me-
nina  que, no convívio imaginário com sua bisavó e sua bisneta, 
aprende a conviver consigo mesma. Três tempos e três vivências 
que se cruzam e se completam numa só pessoa, a menina Isabel. 
O diálogo de Isabel - ou melhor, de Bel - com sua avó - Bisa Bia - 
e, depois, com sua futura bisneta é uma mistura encantadora do 
real e do imaginário, levando o leitor a perceber as mudanças no 
papel da mulher na sociedade. Esse diálogo fica ainda mais diver-
tido quando surge uma terceira “voz”: a Neta Beta, uma menina 
do futuro, que fala de muitas mudanças que ainda estão por vir. 
Este livro, um clássico da literatura para crianças, está agora numa 
edição atualizada, mais moderna, mas preservando todas as carac-
terísticas da edição original. Com vocês, essas três personagens 
que são uma só: Bisa Bia, Bel e Neta Beta, vivendo três gerações e 
um único sonho: a liberdade.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 215
5º ANO TEMPO PREVISTO: 5 TEMPOS / 2 ½ ENCONTROS 
Objetos de 
Conhecimento
Formação de leitor.
Compreensão. 
Estratégia de leitura.
Habilidades BNCC (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global. 
(EF05LP12) Planejar e produzir, com autonomia, textos instrucionais de regras de jogo, dentre outros gêneros do campo da vida coti-
diana, de acordo com as convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.
(EF35LP25) Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia, utilizando detalhes descritivos, sequências de eventos e imagens apropria-
das para sustentar o sentido do texto, e marcadores de tempo, espaço e de fala de personagens.
Habilidades 
da Priorização 
Curricular
Participar de situações de interação oral com desenvoltura e autonomia.
Identificar relações lógico-discursivas entre partes de um texto, marcadas por recursos coesivos articuladores de relações de sentido 
(tempo, lugar, causa, dúvida, comparação, conclusão etc.).
Eixos da 
Linguagem
Oralidade. Leitura/escuta (compartilhada e autônoma).
Literatura Título:  Bisa Bia, Bisa Bel.
Autor: Ana Maria Machado.
Ilustrador: Regina Yolanda.
Roda de Leitura
216 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
LEITURA DO LIVRO: Bisa Bia, Bisa Bel (Ana Maria Machado)
Iniciar a Roda mostrandouma foto antiga, amarelada de uma menina ou menino, pode ser o início 
da apresentação da história. Na história de Ana Maria Machado, Isabel encontra uma foto antiga de 
sua bisavó e convive com a história daquela menina que é a Bisa. 
IDEIAS DE PERGUNTAS PARA A FICHA DE ENTREVISTA
• Quando você pensa na sua infância, qual foi a pessoa que mais marcou e por qual motivo?
• Como que vocês costumavam comemorar eventos importantes, como aniversário ou casamento?
• Qual foi o melhor presente que você já recebeu na sua infância?
• Quando você era criança, o que queira ser quando crescesse?
• Quais foram os principais valores e princípios com os quais você cresceu?
• Qual era a sua comida preferida quando você era pequeno?
• Como você aprendeu a andar de bicicleta?
• Se você pudesse fazer uma pergunta para um antepassado seu, o que e para  quem você 
perguntaria?
• Existe alguém dos seus antepassados que você gostaria de ter encontrado?
• Qual é a sua lembrança preferida?
SUGESTÃO 1
ENTREVISTA COM A FAMÍLIA
Fazer uma roda de conversa sobre as histó-
rias    das famílias, propiciar que  os  alunos 
falem de  suas  lembranças  e vivências.    Pre-
parar uma ficha  de entrevista com  os alu-
nos  para que  eles possam preencher  com 
pessoas da família e trazerem de volta para a 
escola.   As crianças também poderão trazer 
fotos ou desenhos feitos a  partir das fotos 
para compartilhar com o grupo.
Roda de Leitura
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 217
SUGESTÃO 3
BATE-PAPO
Se possível, convidar alguém da comunidade escolar para participar de um momento em  roda 
de conversa ou contar algo interessante para os alunos sobre o lugar onde a escola fica situa-
da, sobre as modificações que ocorreram, algum fato curioso. 
Essa experiência pode ser registrada em vídeo para ficar como memória da escola.
SUGESTÃO 2
LIVRO DE MEMÓRIAS
Produção de livros de memórias, de regis-
tros recolhidos pelos alunos.
Esse álbum também pode incluir pessoas es-
peciais que moram em cada um.
218 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
SUGESTÃO 4
CÁPSULA DO TEMPO
Construir uma cápsula do tempo com memórias da turma para que 
seja aberta no final do ano ou no ano seguinte.
• Como seria bom relembrar esse momento nos próximos anos! 
• O que você quer deixar guardado no tempo? 
• O que você quer dizer para você mesmo nos próximos anos?
VOCÊ VAI PRECISAR DE:
• Uma caixa ou recipiente para ser a cápsula do tempo;
• Objetos significativos;
• Uma foto da turma;
• Um brinquedo que quando pequeno costumava usar, mas não usa mais;
• Uma notícia de jornal;
• Uma roupa ou objeto que comunique algo sobre esse momento.
Roda de Leitura
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 219
SUGESTÃO 5
ESCREVENDO CARTAS
Hoje em dia, as crianças têm pouca intimidade com as cartas que fo-
ram sendo substituídas pelas mensagens digitais enviadas via inter-
net. Por isso, talvez seja importante falar para elas como era a comu-
nicação antes do advento da internet e da alegria que era quando 
o carteiro chegava. 
• Escrever carta para algum antepassado ou  para um descenden-
te imaginário. 
• Produzir o envelope com as crianças também, mostrando o local 
do destinatário e remetente. 
• Mostrar para os alunos as partes que compõe uma carta: 
1. DATA 
2. SAUDAÇÃO 
3. CORPO DA CARTA  
4. DESPEDIDA 
SUGESTÃO 6
LISTAS
Fazer Listas de coisas do tempo de Bisa 
Bia e outra dos dias de hoje.
220 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
DICA DE MÚSICA
Ler, ler, ler (do espetáculo teatral Bisa Bia, Bisa Bel)
https://youtu.be/ZdcLzESBpAU
DICA DE VÍDEO
Dona Cristina perdeu a memória
https://vimeo.com/240478265
DICA DE LIVRO
Guilherme Augusto Araújo Fernandes
https://youtu.be/s0RoAvkvFJs
Círculo de Leitura
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 221
LETRA DA MÚSICA ESPETÁCULO “BISA BIA, BISA BEL”
(Marcelo Rezende)
Ler, ler, ler essas letras no papel, imaginar
A cabeça desenha o que a gente quiser ver
Refazer nesse palco bem aqui 
Também será um bom lugar pra essa história acontecer
Transformar as palavras, as formas, os sons e com você, as histó-
rias que a gente lê
Tudo pode ser tão diferente
Juntos podemos jogar um jogo de experimentar
Novos jeitos, tantas coisas, quantas peças pra encaixar 
O importante é começar
222 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
O estreitamento  do  espaço  da leitura literária e não literária nas nossas 
unidades escolares e, consequentemente, nas práticas leitoras das crianças 
e dos jovens é uma das finalidades do Círculo de Leitura (CL). Segundo 
Cosson (2012), além disso, é uma prática pedagógica de compartilhamento 
entre leitores, que oportuniza tanto a aprendizagem da leitura quanto o de-
senvolvimento integral do aluno como cidadão crítico e consciente, tendo-
-se em vista que o CL é realizado de forma colaborativa e solidária.
O ler ouvir compartilhar cria uma experiência única, algo que acontece fre-
quentemente durante o círculo, com os alunos e professores envolvidos, 
pois as falas, as sensações e as impressões causadas por cada troca não se 
repetem; estamos, constantemente, sujeitos à influência de tudo o que nos 
cerca: nossas vivências pessoais, nossos problemas, nossas conquistas e 
nosso ânimo.
A  leitura, dentro dos círculos,  empodera e possibilita a 
transformação. Entre as múltiplas possibilidades que o círculo 
de leitura oferece, podemos destacar: 
• A discussão de uma mesma obra em diferentes linguagens 
e suportes, contribuindo para formação do leitor literário na 
educação básica.
• O trabalho em equipe, dando ênfase à cooperação, à 
flexibilidade e ao diálogo.
• A valorização da leitura literária como experiência estética.
• O incentivo ao hábito de leitura, à produção de diversos 
tipos de textos, articulando linguagens, como a literatura, 
a poesia, a análise das mídias, a dramatização de histórias. 
Desta forma, o aluno dialoga com o livro literário, o filme, 
a poesia e o teatro, o que está também intimamente 
relacionado ao desenvolvimento do protagonismo juvenil.
• Possibilita aos alunos uma atividade de leitura literária sem 
finalidade moral ou metalinguística.
Círculo de Leitura
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 223
Pontos importantes devem ser observados na execução do círculo, após 
ser apresentado aos alunos:
a) seleção das obras: a seleção das obras a serem lidas deve ser comparti-
lhada entre o professor e os alunos;
b) formação de grupos: os grupos devem ser temporários, ou seja, a cada 
obra lida deve ocorrer o rodízio entre os alunos do grupo;
c) cronograma: deve ser estabelecido com dias específicos e horários, às 
obras mais extensas se destina um bimestre, às mais curtas, um mês;
d) encontros, propriamente ditos: um recurso do Círculo de Literatura pro-
posto por Daniels (2002) é a miniaula à qual é destinado o tempo de 10 
a 15 minutos para o docente  fazer esclarecimentos quanto à obra, re-
gistros, observações pertinentes. Ao final da leitura, dedica-se uma aula 
inteira aos comentários sobre a obra, que podem contemplar apresen-
tação oral, recomendação  do livro ou até elaboração de um produto 
especial como uma árvore genealógica das personagens, interpretação 
de texto por meio de encenação, dança, canção e criação de textos pa-
ralelos;
e) avaliação: para o registro e sistematização das  leituras realizadas no 
Círculo, sugerimos a utilização dos diários de leitura e as fichas de fun-
ção com seus alunos, contribuições de Daniels (2002) citadas por Cos-
son (2014) em seu livro Círculos de leitura e letramento literário.
224 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
CONECTOR
Liga a obra ou o trecho lido 
com a vida, com o momento.
QUESTIONADOR
Prepara perguntas sobre a obra 
para os colegas, normalmente 
de cunho analítico
DICIONARISTA
Escolhe palavras consideradas 
difíceis ou relevantes para a 
leitura do texto.
PERFILADOR
Traça um perfil das personagens 
mais interessantes.
PESQUISADOR
Busca informações 
contextuais que são 
relevantes para o texto.
ILUSTRADOR
Traz imagens para 
ilustrar o texto.
CENÓGRAFO
Descreveas 
principais cenas.
ILUSTRADOR
Traz imagens para 
ilustrar o texto.
ILUMINADOR DE PASSAGENS
Escolhe uma passagem para explicar ao grupo, seja 
porque é bonita, porque é difícil de ser entendida ou 
porque é essencial para a compreensão do texto.
Trabalho em equipe! Mãos à obra!
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 225
Ano de 
Escolaridade
Habilidades
Curriculares
Objetos de 
Conhecimento
Objetivos de 
Aprendizagem
Habilidades 
BNCC
Eixos da área 
de linguagens
Estratégias de 
Aprendizagem
Literatura
Seguiremos com as sugestões de planos de aula, distribuídos por ano de es-
colaridade, sempre respeitando a estrutura acima, facilitando a práxis do pro-
fessor no seu planejar cotidiano, partindo das experiências de aprendizagem.
Estrutura Geral
226 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
RODA DE 
LEITURA
6º ANO
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 227
EIXO HABILIDADES - 1º e 2º BIMESTRES
ORALIDADE 
E ANÁLISE 
LINGUÍSTICA
Apresentar opinião sobre assuntos significativos.
Atuar com interesse e atenção nas conversas.
Identificar informações implícitas em situações de interação oral (fazer inferências de sentido).
Realizar exposições orais de assuntos, de forma fluente, expressiva e com sequência lógica, coerente.
Reconhecer informações explicitas em situações de interação oral.
LEITURA E ANÁLISE 
LINGUÍSTICA
Comparar textos, estabelecendo relações entre eles (assunto/tema e estrutura).
Compreender textos não verbais e multimodais, tais como: fotos, gráficos, tabelas, tirinhas, propagandas etc.
Construir diferentes hipóteses de leitura.
Distinguir um fato de uma opinião.
Explicar as pistas linguísticas que causam o humor do texto.
Identificar a finalidade (função social) de um texto e seu público-alvo.
Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
Identificar o assunto e o tema (assunto principal) de um texto.
Identificar relações lógico-discursivas entre partes de um texto, marcadas por recursos coesivos articuladores de relações de 
sentido (tempo, lugar, causa, dúvida, comparação, conclusão).
Inferir informações implícitas, seguindo as pistas fornecidas pelo texto como um todo.
Inferir o sentido de uma palavra ou expressão no texto. 
Interpretar recursos gráficos não verbais, relacionando-os a outras informações apresentadas em textos e entendendo a 
combinação desses elementos na construção da mensagem como um todo.
Habilidades
6º Ano
228 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
EIXO HABILIDADES - 1º e 2º BIMESTRES
LEITURA E ANÁLISE 
LINGUÍSTICA
Localizar informações explícitas, literalmente expressas no texto.
Reconhecer as diferentes partes de uma notícia título (ou manchete), subtítulo, lide, corpo da notícia.
Reconhecer diferentes formas de tratar auma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função 
das condições em que foram produzidos e daquelas em que serão recebidos.
Reconhecer estrutura da narrativa: situação inicial; complicação (conflito gerador e clímax); desfecho.
Reconhecer os elementos da narrativa: narrador (foco narrativo); personagem (principal e secundários, protagonista e 
antagonista) e suas características físicas e psicológicas; tempo/espaço da narrativa; aspectos descritivos do tempo/espaço 
da narrativa.
Reconhecer os elementos estruturais da narrativa: situação inicial; complicação (conflito gerador e clímax); desfecho.
Estabelecer relações entre as partes de um texto, identificando repetições e substituições que contribuem para a sua 
continuidade (substantivos, pronomes, palavras e/ou expressões mais gerais e mais específicas).
Identificar as relações de causa e consequência. Reconhecer as estruturas de textos em prosa e em verso (parágrafos, 
períodos, orações, estrofes, versos).
ESCRITA E ANÁLISE 
LINGUÍSTICA
Empregar, na produção de textos de base narrativa, elementos da narrativa, tais como: narrador (foco narrativo); personagem 
(principal e secundários) e suas características físicas e psicológicas; tempo/espaço da narrativa.
Planejar a escrita do texto, adequada ao interlocutor e aos objetivos da comunicação, levando-se em conta: a finalidade, a 
circulação, o suporte, a linguagem, o gênero, o tema e o assunto. 
Produzir textos com linguagem, estrutura e elementos próprios dos textos em versos (verso, estrofe, rima, ritmo etc.). 
Produzir textos de base narrativa com a estrutura adequada: situação inicial; complicação (conflito gerador e clímax); 
desfecho. 
Produzir textos, individual e coletivamente, com uma sequência lógico-temporal (início, meio e fim; presente, passado, futuro).
Habilidades
6º Ano
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 229
Sinopse de Carmen: a grande pequena notável
Carmen Miranda foi a brasileira mais famosa do mundo em 
seu tempo. Conquistou os quatro cantos do planeta can-
tando e dançando. Virou um dos maiores símbolos do nos-
so país. Até hoje, poucas pessoas são tão imitadas quanto 
ela. E essa história começou há mais de 100 anos!
Livro 1 – Carmen: 
a grande pequena notável
230 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
6º ANO TEMPO PREVISTO: 6 TEMPOS / 3 ENCONTROS 
Objetos de 
Conhecimento
• Identificar o assunto de um texto lido ou ouvido.
• Inferir, em diferentes gêneros textuais, informações implícitas, seguindo as pistas fornecidas pelo texto como um todo, com 
a mediação do professor.
Habilidades BNCC
• (EF67LP03) Comparar informações sobre um mesmo fato, divulgadas em diferentes veículos e mídias, analisando e avaliando 
a confiabilidade.
• (EF67LP04) Distinguir, em segmentos descontínuos de textos, fato da opinião enunciada em relação a esse mesmo fato.
Habilidades • Distinguir um fato da opinião.
Eixos da 
Linguagem
• Oralidade.
• Leitura de textos. 
• Conhecimentos linguísticos. 
Literatura
• Título:  Carmen: a grande pequena notável.
• Autor: Heloisa Seixas / Julia Romeu.
• Ilustrador: Graça Lima.
Livro 1 – Carmen: 
a grande pequena notável
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 231
Carmen: a grande pequena notável
O ponto de partida é sempre o professor-leitor, com um conhecimento am-
plo do acervo literário. Professor, inicie a aula lendo o livro em voz alta ou 
pedindo a uma das crianças que faça a leitura para todos. Esse estilo de 
leitura ajuda o aluno a perceber a fluência da leitura e o familiariza com a 
mesma, reconhecendo os sons e as entonações.
232 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
Sugestão de sequência de atividades
Fato é um acontecimento, uma ocorrência, aquilo que 
acontece em decorrência de eventos exteriores.
A opinião é um ponto de vista a respeito de um fato. Ela não 
é, portanto, um fato. Trata-se de um julgamento pessoal, de 
um pensamento em relação a algo, é uma maneira de pensar.
Leve os alunos a compreenderem os conceitos de FATO e OPINIÃO.
Dinâmica Fato ou Opinião
Orientações: 
Apresente o slide com trechos do livro Carmen: a grande pequena no-
tável aos seus alunos e peça para que identifiquem se cada trecho é fato 
ou opinião. Prepare plaquinhas e promova a participação dos seus alunos. 
Para cada frase, o slide seguinte é o gabarito. Seus alunos vão se divertir 
e aprender.
Acesse a dinâmica com o link ao lado.
Dinâmica Fato ou Opinião
https://drive.google.com/drive/u/0/folders/1kL
nYLRMHaPbtVLAgu4PzlvzYfYPoB_1C 
https://www.multirio.rj.gov.br/index.php/
videos/15205-fato-ou-opini%C3%A3o 
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 233
Campeonato de trava-línguas
Trava-línguas é um conjunto de palavras  formando uma fra-
se de difícil articulação, em virtude da existência de sons que 
exigem movimentos seguidos da  língua, que normalmente 
não são utilizados no cotidiano.
Os trava-línguas, além de aperfeiçoadores da pronúncia, ser-
vem para divertir e provocar disputa entre amigos. São em-
baraçosos, provocam risos e alegram.
• Para iniciar, vamos fazer um Círculo de Leitura falando sobre a história do 
trava-língua.
• Em seguida, separe-os em duplas e peça para que eles treinem o trava-
-língua entre eles antes de começarem.
• Vamos começar a disputa.Fica no jogo quem não errar o trava-línguas! 
• No final, restarão apenas dois alunos e o que falar sem errar será o 
vencedor!
No livro, Carmen: a grande 
pequena notável, as autoras 
mencionam que Carmem se 
especializou em cantar mú-
sicas engraçadas, com letras 
que mais pareciam um trava-
-língua. 
Sugerimos a organização de um campeo-
nato de trava-línguas com o grupo e regis-
tro em vídeo para assistirem posteriormen-
te. Ah! Compartilhe esse registro conosco 
através dos nossos contatos (p. 257). 
Depois da exibição do vídeo acima para os alunos, faça-os per-
ceber que a letra é um trava-língua.
Que tal realizar um campeonato de trava-línguas com a turma?
https://www.youtube.com/
watch?v=6-o6WljMUnA 
Livro 1 – Carmen: 
a grande pequena notável
234 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
Criação de paródia
A paródia consiste na recriação de um texto, conservando-se 
a ideia central do hipertexto (texto de referência), mas atri-
buindo a ele efeitos mais sarcásticos, humorísticos e críticos. 
Podemos dizer que a paródia é um exercício de intertextua-
lidade cujo objetivo é levar o leitor a fazer uma reflexão críti-
ca a respeito do que acontece na sociedade.
• Explique a eles que para fazer uma boa paródia será preciso formar frases 
que se encaixem direitinho na composição verdadeira, como no exemplo 
acima.
• Você pode sugerir que os alunos façam paródias das músicas de Carmen 
Miranda, mas antes, é importante que eles conheçam a letra e a melodia 
da canção.
• Separe os alunos em grupos ou em duplas e distribua cópias da letra da 
música. Nesse momento, você pode colocar a música para todos ouvirem 
e cantarem juntos.
• Explique à turma que uma paródia pode ter apelo cômico, mas o humor 
não precisa ser o requisito principal.
• Peça para os grupos ou duplas criarem as suas paródias.
• Hora de cantar: cada grupo ou dupla apresentará a sua paródia. Nessa 
hora, vale bater palmas, improvisar com instrumentos musicais. É permiti-
do usar e abusar da criatividade.
Professor, as crianças naturalmente gostam de criar paródias, que tal apro-
veitar a oportunidade para desenvolver a oralidade e a escrita dos seus 
alunos?
Clique no link abaixo e acesse o vídeo e a letra da canção    
O que é que baiana tem.
https://www.letras.mus.br/carmen-miranda/259221/ 
http://blogdivertudo.blogspot.com/
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 235
Livro 2 – Crônicas 4
Sinopse
O cronista está sempre atento aos detalhes. Nada passa em branco, e 
qualquer fato vira história para ler, reler e compartilhar. Uma aula sobre os 
animais, uma reunião de condomínio, o encontro inesperado com um ami-
go. Acompanhe o olhar poético e bem-humorado de Rubem Braga, Carlos 
Drummond de Andrade, Fernando Sabino e Paulo Mendes Campos. Eles re-
latam curiosos episódios do cotidiano e, ao final do livro, contam como se 
tornaram escritores. Quando a série Para Gostar de Ler, na década de 1970, 
esses cronistas foram convidados a participar dos cinco primeiros volumes. 
Para selecionar as crônicas, eles contaram com a opinião de cerca de mil es-
tudantes, com o objetivo de: despertar o prazer da leitura com bons textos 
que dialogam com o jovem brasileiro.
236 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
Pergunte: “A leitura desse gênero textual despertou em vocês sentimentos ou emoções? Quais? 
Qual é o assunto da crônica? A professora amava os animais? Por quê? Como vocês confirmam sua 
resposta?”
Explique a fala do aluno Ricardo: “Entendi, a gente deve amar, respeitar, pelar e comer os animais, 
e aproveitar bem o pelo, o couro e os ossos.” Por que o aluno Ricardo chegou a essa conclusão? 
Considerando que todo texto tem intenção(ões), qual(is) a(s) intenção(ões) possível /possíveis 
nessa crônica?
Essas questões têm o objetivo de trabalhar as seguintes estratégias de leitura: o levantamento e 
a checagem de hipóteses, a localização de informações explícitas e a inferência de informações 
implícitas e o posicionamento dos alunos frente ao que leram.
Por fim, após ouvir as respostas dos alunos, o professor poderá fazer um resumo coletivo do tex-
to. No contexto dos anos iniciais, o docente atua como escriba, enquanto os alunos sintetizam, 
oralmente, a narrativa.
Outras sugestões seriam: a dramatização da crônica; o resumo ilustrado; a produção de cartazes 
em prol da defesa dos animais; a criação de um “estatuto dos animais” etc. Enfim, a temática 
poderia ser explorada de diversas maneiras, a depender dos propósitos do professor e do nível 
da turma.
Em síntese, essas e outras capacidades (de decodificação, compreensão e interação) e estraté-
gias (cognitivas e metacognitivas) poderiam ser exploradas a partir da referida crônica.
Além disso, outros componentes do currículo poderiam complementar o aprofundamento da 
temática suscitada pelo texto. No entanto, é preciso que o docente tenha domínio desses conhe-
cimentos e se disponha a colocá-los em prática.
FONTE: SOUZA, Maria Genilda Santos De et al.. Estratégias de leitura nos anos iniciais do ensino fundamental: ferramentas 
para o letramento. Anais IV CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <https://editorarealize.com.
br/artigo/visualizar/36873>. 
Trabalhando com o texto...
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 237
6º ANO TEMPO PREVISTO: 4 TEMPOS / 2 ENCONTROS 
Objetos de 
Conhecimento
Formação de leitor.
Compreensão. 
Estratégia de leitura.
Habilidades BNCC
(EF69LP46) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/recepção de obras literárias/manifestações  artísticas, 
como de rodas de leitura, clubes de leitura, eventos de contação de histórias, de leituras dramáticas, de  apresentações 
teatrais, musicais e de filmes, cineclubes, festivais de vídeo, saraus, slams, canais de booktubers, redes sociais temáticas (de 
leitores, de cinéfilos, de música etc.), dentre outros, tecendo, quando possível,  comentários de ordem estética e afetiva e 
justificando suas apreciações, escrevendo comentários e resenhas para jornais, blogs e redes sociais e utilizando formas de 
expressão das culturas juvenis, tais como, vlogs e podcasts culturais (literatura, cinema, teatro, música), playlists comentadas, 
fanfics, fanzines, e-zines, fanvideos, fanclipes, posts em fanpages, trailer honesto, vídeo-minuto, dentre outras possibilidades 
de práticas de apreciação e de manifestação da cultura de “fans”.
Habilidades
Reconhecer efeitos de sentido decorrentes do uso ou função da pontuação e de outras notações. Estabelecer relação causa/
consequência entre partes e elementos do texto.
Eixos da 
Linguagem
Oralidade. Leitura de textos. Conhecimentos linguísticos.
Escrita.
Literatura
Título:  Para gostar de Ler: crônicas, volume 4.
‘Autores: Rubem Braga, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Sabino e Paulo Mendes Campos.
Livro 2 – Crônicas 4
238 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
No tópico abaixo, a partir da crônica Da utilidade dos animais, de Car-
los Drummond de Andrade, sugerimos algumas estratégias que podem ser 
trabalhadas em uma aula de leitura, nos anos iniciais e no 6º ano do Ensi-
no Fundamental. É importante salientar, que o gênero crônica, em geral, é 
apresentado aos alunos nos anos finais do Ensino Fundamental. No entanto, 
defendemos que diversos gêneros podem (e precisam) ser trabalhados nos 
primeiros anos escolares. Cabe, então, ao professor adequá-los à turma e 
aos seus propósitos pedagógicos.
Inicialmente, é preciso explicar aos alunos os objetivos da aula: ler um tex-
to humorístico que nos ajudará a refletir sobre alguns assuntos do cotidia-
no e a desenvolver a compreensão leitora. A fim de provocar o interesse 
dos alunos, fazê-los levantar hipóteses e ativar seus conhecimentos prévios, 
pode-se apresentar o título do texto, Da utilidade dos animais, e perguntar: 
Que utilidades têm os animais para os seres humanos? Como devemos tra-
tar os animais? É crime abandonar animais? E maltratá-los? Em nosso país, 
existe alguma lei que protege os animais? Onde vocês acham que essa crô-
nica foi publicada? Com qualpropósito?
Em seguida, sugerimos que seja apresentado aos alunos o suporte textu-
al onde a crônica foi publicada: a coletânea Para gostar de ler: crônicas, 
volume 4. Pode-se explicar o que é uma coletânea, mostrar as ilustrações, 
apontar que essa contém vinte histórias (crônicas), de quatro consagrados 
autores brasileiros: Rubem Braga, Carlos Drummond de Andrade, Fernando 
Sabino e Paulo Mendes Campos (apontar onde aparecem os nomes dos 
autores). É interessante informar também que, em geral, as crônicas são 
publicadas em jornais.
Da utilidade dos animais
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 239
Posteriormente, seus autores podem escolher algumas e publicá-las em livros. 
Mostrar que, nessa coletânea, as crônicas foram reunidas de acordo com o as-
sunto (mostrar o índice e explicar sua função), que a crônica escolhida para a 
leitura encontra-se na seção “Utilidades” e foi escrita por Carlos Drummond de 
Andrade.
Antes da leitura, pode-se perguntar aos alunos se eles sabem o que é um cronis-
ta, o que ele faz e onde, geralmente, trabalha. É interessante também indagá-los 
se conhecem Carlos Drummond de Andrade, se já ouviram algum poema ou 
crônica dele (pode-se dar alguns exemplos de títulos). Como sugestão,  para 
conhecer um pouco da história desse autor, de sua formação, de seu estilo, etc. 
, pode-se apresentar um vídeo curto sobre sua biografia e, ao final, perguntar-
-lhes o que eles mais gostaram no vídeo e que informação(ões) lhes chamaram 
mais a atenção. Por fim, o professor pode fazer um apanhado dos principais da-
dos sobre a vida e obra do autor. Com isso, o docente está, ao mesmo tempo, 
resumindo os conhecimentos partilhados no vídeo e apresentando um modelo 
de como fazer uma síntese. Essas informações sobre as condições de produção 
da crônica contribuem também para a construção do(s) sentido(s) da mesma.
Depois disso, o professor pode explicar que a crônica apresenta um diálogo 
entre uma professora e seus alunos, em um contexto de sala de aula. O assunto 
da aula é a utilidade de alguns animais. Tendo em vista que os animais apresen-
tados no texto (iaque, texugo, canguru, vicunha, zebra, pinguim, javali, castor, 
rinoceronte, tartaruga-marinha, biguá) não são muito conhecidos, é interessan-
te mostrar as imagens dos mesmos e perguntar, por exemplo, seu nome e sua 
principal utilidade. Esse diálogo ajudará o professor a verificar que conhecimen-
tos prévios os alunos já possuem sobre esses animais.
Faça a leitura oral da crônica. Ao passo que vai citando o 
nome dos animais, poderá mostrar a imagem dos mesmos, 
tornando a leitura mais interessante e dinâmica. Após a leitura 
da crônica, pode-se perguntar: Como vocês imaginam o lu-
gar onde a história aconteceu? Quais são os personagens da 
crônica? No início da crônica, como a professora é caracteri-
zada? Como vocês a caracterizam? Por que o texto foi cons-
truído em forma de diálogo? O que chamou mais a atenção 
de vocês na leitura?
Livro 2 – Crônicas 4
240 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
O uso de outras linguagens favorece novas aprendizagens e desperta a 
curiosidade e o interesse dos alunos.
O curta-metragem dialoga diretamente com a crônica e pode ser assistido 
antes da leitura e das inferências ou depois, dependendo da mediação que 
o professor irá utilizar, assim como as experiências de aprendizagem que 
planeja.
https://www.youtube.com/watch?v=zMwveNtKu7o
(Tempo do vídeo: 9’44)
Professor, atualmente, temos vários movimentos em defesa dos 
animais, converse sobre o assunto com seus estudantes. Essa ati-
vidade é uma oportunidade para desenvolver o senso crítico, a 
oralidade e a capacidade de argumentação. 
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 241
Livro 3 – HQ
Sinopse
Calvin e seu amigo imaginário Haroldo (Hobbes, no 
original em inglês) são dois famosos personagens dos 
quadrinhos. Haroldo é um tigre de pelúcia que ganha 
vida quando Calvin está sozinho e volta a ser brinquedo 
quando outras pessoas estão presentes.
Fonte: DELMANTO, Dileta; CARVALHO, Lais de B. Português: conexão e uso. 6o ano. Manual do professor led. Saraiva: São 
Paulo, 2018. p. 80.
242 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
6º ANO TEMPO PREVISTO: 6 TEMPOS / 3 ENCONTROS 
Objetos de 
Conhecimento
Relação entre textos.
Construção da textualidade.
Figuras de linguagem.
Produção de textos orais.
Oralização.
Habilidades 
BNCC
(EF67LP27) Analisar, entre os textos literários e entre esses e outras manifestações artísticas (como cinema, teatro, música, artes visuais e 
midiáticas), referências explícitas ou implícitas a outros textos, quanto aos temas, personagens e recursos literários e semióticos.
(EF69LP55X) Reconhecer, considerando a situação comunicativa, as variedades de língua falada, o conceito de norma-padrão e 
preconceito linguístico.
(EF67LP30A) Criar narrativas ficcionais, tais como contos populares, contos de suspense, mistério, terror, humor, narrativas de enigma, 
crônicas, histórias em quadrinhos, dentre outros, que utilizem cenários e personagens realistas ou de fantasia, observando os elementos da 
estrutura narrativa próprios ao gênero pretendido, tais como enredo, personagens, tempo, espaço, narrador.
(EF69LP53A) Ler em voz alta textos literários diversos - como contos de amor, de humor, de suspense, de terror; crônicas líricas, 
humorísticas, críticas; bem como leituras orais capituladas (compartilhadas ou não com o professor) de livros de maior extensão, como 
romances, narrativas de enigma, narrativas de aventura, literatura infantojuvenil.
Habilidades
Inferir informações em textos.
Reconhecer o sentido das relações lógico-discursivas em um texto.
Eixos da 
Linguagem
Leitura.
Produção de textos. 
Oralidade.
Análise linguística/semiótica.
Literatura
• Título: Português: conexão e uso (Manual do Professor) - p. 146.
• Autor: Dileta Delmanto / Laiz B. de Carvalho.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 243
Vamos iniciar a aula lendo o conto em voz alta ou pedindo a um dos alunos 
ou a uma das alunas que faça a leitura para todos.
Se necessário, experimente guiar a turma por meio de uma segunda leitura 
em voz alta do texto. Pare periodicamente e faça perguntas para que os 
alunos possam interagir e mostrar que compreenderam pontos da história.
A) CONTEXTUALIZAÇÃO:
Propomos para esta aula trabalhar com o gênero textual “His-
tória em quadrinhos”, com a finalidade de ampliar o contato 
dos alunos com manifestações literárias diversas, de modo 
que possam compreendê-las e fruí-las, contribuindo para a 
formação do leitor literário.
Você sabia?
No Brasil, em 1905, surgiu a revista semanal O Tico-Tico, con-
siderada a primeira revista em quadrinhos do nosso país. O 
nome Tico-Tico vinha do agitado passarinho com o mesmo 
nome. A revista foi influenciada pela publicação francesa La 
Semaine de Suzette e teve uma tiragem inicial de 11 mil exem-
plares.
Fonte:
https://plenarinho.leg.br/index.php/2018/01/o-tico-tico-pri-
meira-revista-em-quadrinhos-brasil/#:~:text=Aqui%20no%20
Brasil%2C%20foi%20em,inicial%20de%2011%20mil%20
exemplares
Livro 3 – HQ
244 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
Os quadrinhos também são 
chamados de gibi, comics, comi-
cbook, arte sequencial, historie-
ta, banda desenhada, mangá, 
entre outros. Possui muitas ca-
ras e formatos. As histórias em 
quadrinhos são formadas pelo 
cruzamento de dois conjuntos 
distintos: literatura e imagem.
Propomos conversar com as crianças sobre o gênero “Histó-
ria em quadrinhos”, apresentando suas características e seus 
recursos verbais e não verbais.  Para enriquecer esta aula, que 
tal acessar a videoaula: O mundo das HQs | Rioeduca na TV - 
Carioca II, disponível em:
 https://www.youtube.com/watch?v=MgZpe6kcEsA
Logo depois, apresentar através do projetor multimídia a HQ 
de Calvin e Haroldo, e comentar sobre os recursos utilizados 
para a produção do texto. Peça aos estudantes, um por vez, 
que façam a leitura em voz alta. Mencione, também, as carac-
terísticas de uma onomatopeia e sua função na HQ .
Sabendo mais: As onomatopeiassão figuras de linguagem 
que procuram reproduzir por escrito   um som da natureza ou 
de um objeto, por meio da repetição de fonemas ou sílabas. 
Por exemplo: hahaha, chuá, buá, atchim, tic tac, etc.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 245
Conversando sobre o texto HQ:  
a - Já vimos que as histórias em quadrinhos apresentam uma narra-
tiva, ou seja, contam uma história com começo, meio e fim. Na HQ 
lida pela turma, que história é narrada?
b - Sabemos que uma história em quadrinhos pode ser identificada 
por um título ou pelo nome dos personagens que surgem nela. Em 
qual dos dois casos a história lida se encaixa?
Releia o primeiro quadrinho da HQ e responda.
a - Você percebeu que o Calvin busca um elemento de compara-
ção para o ar que respira. Quais recursos no balão de fala confir-
mam essa busca do personagem? 
b - Pelo cenário no quadrinho e pela expressão de Calvin, que ex-
pectativa você tem a respeito da comparação que será feita pelo 
personagem sobre o cheiro do ar? 
c - Volte à HQ e compare as expressões faciais dos personagens 
no primeiro e no segundo quadrinhos. De que modo a mudança 
entre elas (personagens) contribui para criar o humor da história? 
d - Releia o quinto, o sexto e o sétimo quadrinhos da HQ e obser-
ve as onomatopeias reproduzidas. Que sons estão representados 
nesses quadrinhos?
e - No sexto quadrinho, que efeito a sobreposição ou repetição 
do desenho dos personagens cria para o desenrolar da narrativa? 
Explique sua resposta.
Livro 3 – HQ
246 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
• Vamos preparar os equipamentos, buscando vários elementos sonoros. Por 
exemplo, sino, tampa de panela, violão, apito, canudo de papelão, cho-
calho ou colheres de madeira e de metal e até mesmo a palma das mãos.
• A turma inteira fica de costas e uma pessoa fica responsável por escolher 
um objeto e fazer um som. 
• Terão que adivinhar de onde veio o som e com qual material foi feito.
Brincando com os sons e se divertindo com as onomatopeias
Era uma vez, um som que passava tão rápido, mas tão rápido, 
que ninguém sabia bem o que era, de onde vinha e para onde 
estava indo. Era vupt para cá e vupt para lá e ficavam todos 
confusos, olhando de um lado para o outro. Um conto bem 
humorado e muito curioso, que reúne imaginação e investi-
gação científica na mesma página.
Sugestão literária:
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 247
Apresentar para os alunos o Quadrinhos Guia 
Prático, em: 
https://www.multirio.rj.gov.br/index.php/
series/serie/3445-quadrinhos-guia-pratico
O texto
O diálogo entre texto e desenho nas histórias em quadrinhos.
Letreiramento
O traçado das letras e sua relação com o texto e o desenho.
Enquadramento
O enquadramento da imagem interfere diretamente no en-
tendimento da narrativa.
https://www.multirio.rj.gov.br/index.php/videos/1631-o-texto 
(Tempo do Vídeo - 1’51)
https://www.multirio.rj.gov.br/index.php/videos/1633-letreira-
mento (Tempo do Vídeo - 2’04) 
https://www.multirio.rj.gov.br/index.php/videos/1632-en-
quadramento (Tempo do Vídeo - 1’53)
Livro 3 – HQ
 Arquivo disponível em PDF
Os vídeos apresentam os principais 
passos para o desenvolvimento de 
uma história em quadrinhos: uso de 
balões e letras, tempo de narrativa, 
tipo de texto e enquadramento.
248 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
Timing
Recursos de linguagem usados para representar o tempo e o 
ritmo da narrativa.
O balão
O papel do balão na construção das histórias em quadrinhos.
https://www.multirio.rj.gov.br/index.php/videos/1630-ti-
ming (Tempo do Vídeo - 1’24)
https://www.multirio.rj.gov.br/index.php/videos/1629-o-ba-
lao (Tempo do Vídeo - 1’21)
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 249
Professor, após o Círculo de Leitura sobre os elemen-
tos que compõem as histórias em quadrinhos, ajude 
os alunos a reconhecerem a estrutura dos quadri-
nhos. Em seguida, oriente-os a fazer o texto descriti-
vo, como sugere a proposta.
 Se eu fosse um personagem de história em quadrinhos, eu seria...
Escreva sobre o personagem que você gostaria de ser.
Livro 3 – HQ
250 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
Livro 4 – Contos
Indígenas Brasileiros
Sinopse
Na apresentação do livro Contos indígenas brasileiros, publicado em 2004, 
o autor Daniel Munduruku afirmou: “O Brasil é o país da diversidade cultural 
e linguística. Aqui em nossas terras, convivem mais de 250 povos diferentes, 
falando 180 línguas e dialetos, morando em todos os estados desse imenso 
país. São mais de 750 mil pessoas, segundo os últimos dados do IBGE, que 
buscam manter acesas as chamas de sua tradição e o equilíbrio de suas 
próprias vidas.”
Os oito contos selecionados pelo autor, a partir de um critério linguístico, 
têm a intenção de retratar, através de seus mitos - o roubo do fogo, a ori-
gem do fumo, depois do dilúvio, entre outros -, a caminhada de alguns de 
nossos povos indígenas do norte ao sul do país - Guarani, Karajá, Mundu-
ruku, Tukano, entre outros. A leitura dessas histórias dá às crianças uma rica 
visão de nossa herança cultural.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 251
6º ANO TEMPO PREVISTO: 16 TEMPOS / 8 ENCONTROS 
Objetos de 
Conhecimento
Relação entre textos.
Oralização.
Habilidades BNCC
(EF69LP44) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões de mundo, em textos literários, 
reconhecendo nesses textos formas de estabelecer múltiplos olhares sobre as identidades, sociedades e culturas, 
considerando a autoria e o contexto social e histórico de sua produção.
(EF69LP49) Mostrar-se interessado e envolvido pela leitura de livros de literatura e por outras produções culturais do campo, 
assim como receptivo a textos que rompam com seu universo de expectativas, que representem um desafio em relação às 
suas possibilidades atuais e suas experiências anteriores de leitura, apoiando-se nas marcas linguísticas, em seu conhecimento 
sobre os gêneros e temática, nas orientações dadas pelo professor.
Habilidades
Inferir informações em textos.
Reconhecer o sentido das relações lógico-discursivas em um texto.
Eixos da 
Linguagem
Leitura.
Produção de textos. 
Oralidade.
Análise linguística/semiótica.
Literatura
Título: Contos Indígenas Brasileiros.
Autor: Daniel Munduruku.
Ilustrador: Rogério Borges.
252 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
Estratégias de Aprendizagem:
Contar, Criar e Recriar histórias com Daniel Munduruku
“O Brasil é o país da diversidade cultural 
e linguística. Aqui em nossas terras, convi-
vem mais de 250 povos diferentes, falando 
180 línguas e dialetos, morando em todos 
os estados desse imenso país. São mais de 
750 mil pessoas, segundo os últimos dados 
do IBGE, que buscam manter acesas as 
chamas de sua tradição e o equilíbrio de 
suas próprias vidas.” (Daniel Munduruku)
Projeto a ser desenvolvido com alunos do sexto ano do ensino funda-
mental, durante um bimestre, com contos indígenas brasileiros de Daniel 
Munduruku. Abrange práticas de leitura oral compartilhada, círculos de 
leitura, reconto, momento em que o leitor conta as histórias a outros 
leitores e o registro dos contos. Contribui para o desenvolvimento da 
linguagem oral e escrita dos alunos. 
Daniel Munduruku é paraense, pai de três filhos. Escreve para as crianças 
perceberem que os povos indígenas foram importantes para a construção 
da identidade nacional. Autor de mais de 50 livros, para crianças e jovens. 
Alguns deles foram premiados no Brasil e no exterior.
O livro Contos Indígenas Brasileiros possui oito contos selecionados pelo 
autor, a partir de um critério linguístico; têm a intenção de retratar, através 
de seus mitos - “O roubo do fogo”, “A origem do fumo”, “Depois do dilúvio”, 
entre outros -, a caminhada de alguns de nossos povos indígenas do norte 
ao sul do país - Guarani, Karajá, Munduruku, Tukano etc. 
As crianças gostam de ouvir e contar histórias. No espaço educacional a prá-
tica de contação de histórias deve ser realizada durante todo o tempo, prin-
cipalmente nos anos iniciais do ensino fundamental. Para Benjamim(1994), é 
pela narrativa que as pessoas intercambiam experiências, quando contam sua 
história a outro, quando narram fatos de sua vida, oralmente, ou por escrito, 
quando deixam para seus pares rastros de sua experiência no mundo. 
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CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 253
Sugestões de abordagem, em relação às histórias: 
A) O que Rairu encontrou quando chegou ao centro da Terra? 
B) Como Karú-Sakaibê transformou a grande nação 
Munduruku em um povo forte e poderoso? 
C) Qual o plano de Nhanderequeí para roubar o fogo dos 
urubus? 
D) Qual a causa de a cobra mudar de pele sempre que as 
estações do ano mudam?
E) Qual o motivo de o sol andar tão devagar? 
F) Qual o motivo de a onça ter tanto medo de trovoada?
O projeto é de suma importância, traz a leitura de contos indígenas brasilei-
ros, de forma significativa para os alunos. Acolhe, escuta, considera os dis-
cursos e falas dos alunos, permite que eles vivenciem e troquem, em várias 
atividades, de leitura literária. Oportuniza a produção de linguagem, tanto 
oral como escrita. Segundo Daniel Munduruku “A leitura dessas histórias dá 
às crianças uma rica visão de nossa herança cultural.”
A vivência de contar, recontar e criar contos indígenas contribui para que os 
alunos construam conhecimento sobre a cultura indígena, se desenvolvam 
como leitores e mediadores de leitura. Para Reyes (2012), lemos literatura 
para conversar com o mundo, estranhá-lo ou reconhecê-lo. Lemos para nos 
afetarmos, nos encontrarmos com o outro, atribuirmos sentidos àquilo que 
faz parte de nossas vidas e lemos para buscar respostas às eternas inquie-
tações humanas.
O projeto “Contar, Criar e Recriar histórias” com Daniel Munduruku prevê 
conhecimentos que podem auxiliar no trabalho com os contos indígenas, 
como: elementos da narrativa, contos, história e cultura dos indígenas bra-
sileiros, entre outros. Deve acontecer em três fases: 1) a partir do contato 
com contos indígenas, especificamente os de Daniel Munduruku, 2) serão 
desenvolvidos vários círculos de leitura com diversos tipos de contação, 
3) com atividades em que os alunos possam soltar a imaginação e recontar 
as histórias.
Livro 4 – Contos
Indígenas Brasileiros
254 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
Benjamin traz questões para pensar a escola como um possível 
contexto para se narrar, tanto experiências acontecidas quanto 
histórias inventadas. De acordo com a perspectiva do filósofo, 
a narrativa potencializa o imaginário da criança, atua sobre sua 
subjetividade e contribui para que ela não apenas reproduza 
a cultura a sua volta, mas possa recriá-la. (TRAVASSOS, 2013)
Círculo de Leitura
Após vários círculos de leitura de contos indígenas de Daniel Munduruku e en-
volvimento dos alunos com as narrativas, devem ser desenvolvidas atividades 
de reconto. Os alunos recontarão os contos, a princípio para os colegas de 
turma, depois para a outra turma de 6º ano do ensino fundamental da unidade 
escolar.  O encantamento tomará conta dos alunos que se sentirão importantes 
e valorizados. 
No desenvolvimento de cada atividade, o conto selecionado será o mais queri-
do, escolhido pelos alunos, que já terão estabelecido relações com a narrativa 
escolhida, escuta em diversos momentos. A princípio, os alunos que deseja-
rem, contarão o conto escolhido, do jeitinho que ficar em sua memória, para 
todos os colegas. 
Após esta fase, os alunos começarão a criar um final diferente para os contos 
que já apresentarem familiaridade. A cada aula, os alunos vão recontar os con-
tos oralmente para os colegas. 
Propomos a escrita dos recontos das histórias de Daniel Munduruku que foram 
colocados em exposição na sala. Em seguida, com a apropriação da linguagem 
oral e escrita, os alunos criarão seus contos. O projeto tem como proposta final 
a produção de um livro de contos indígenas.
Com o livro de contos pronto, deve ser organizada uma tarde de autógrafos. As 
crianças poderão autografar e presentear as famílias e toda a comunidade es-
colar. Os alunos se apropriarão das estruturas estáveis do gênero textual conto, 
a ponto de construírem autonomia de escrita ao reescrever e escrever contos.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 255
Para refletir...
De acordo com Sepúlveda e Teberosky (2016), “as crianças aprendem lin-
guagem a partir da linguagem que escutam, ou seja, das palavras, expres-
sões e formas de comunicação usadas pelos seus interlocutores” (p. 65). 
Porém, as autoras ressaltam: “as crianças não aprendem somente escu-
tando, elas precisam participar de situações comunicativas significativas 
e ter oportunidades frequentes de usar e produzir linguagem” (idem, p. 65).
Cada um carrega consigo uma sacola para onde vão os personagens das 
histórias que ouvimos! Só poderão sair de lá quando aquele conto for re-
contado... (A sacola de couro - conto popular)
(…) fui vítima do sistema ocidental de ensino e aprendi a manipular a me-
mória usando a escrita e tornando-me, assim, um redator da memória oral 
da gente indígena, o que faz de mim um escritor. Meu amigo Ailton Krenak 
prefere me chamar de escrevinhador das memórias, título que muito me 
honra. (MUNDURUKU, 2010, p.66).
Para saber mais sobre o autor e 
sua obra:
https://danielmundurukuoficial.
com.br/quem-sou
https://youtu.be/8D4RF2CqR68
(Tempo de vídeo - 9’40)
Livro 4 – Contos
Indígenas Brasileiros
256 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
Literatura Indígena
https://www.youtube.com/ 
watch?v=ixkX2e_aDQQ
(Tempo do vídeo - 4’38)
https://www.multirio.rj.gov.br/index.php/
reportagens/15557-cinema-ind%C3%ADgena-no-brasil-e-as-
-tens%C3%B5es-entre-o-passado-e-o-presente
https://www.youtube.com/watch?v=maZLixWP4Yw
(Tempo de vídeo - 10’39)
O cinema indígena no Brasil e as tensões entre passado e 
presente
Márcia Kambeba - culturas indígenas
Márcia Kambeba, escritora de origem Omágua Kambeba, no 
Amazonas, cresceu em uma aldeia do povo Ticuna e reside 
hoje no Pará. Aos 8 anos, ela se mudou para a cidade, porém 
visitava a aldeia com frequência. Nessas visitas pôde obser-
var o aumento gradativo do contato da civilização branca 
com a cultura daquele povo, que ainda mantém sua tradição 
oral. Ela também fala sobre alguns trabalhos de preservação 
da cultura.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 257
VAMOS CONVERSAR?
Professor, fale com a 
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258 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
REFERÊNCIAS 
BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília: MEC/
CONSED/UNDIME, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.
gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso 23 de nov. 
2022 
COSSON, R. Letramento literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 
2012. 
______. Círculos de leitura e letramento literário. São Paulo: Contexto, 2014. 
DELMANTO, Dileta; CARVALHO, Laís de B. Português: conexão e uso: 6º ano: 
manual do professor. 1ed. Saraiva: São Paulo, 2018.
GUIMARÃES, João Luiz . Vupt. Rio de Janeiro: Editora do Brasil, 2022.
GIROTTO, Cyntia e SOUZA, Renata. Estratégias de leitura: para ensinar 
alunos a compreenderem o que lêem. In: SOUZA, Renata (org.) Ler e 
compreender: estratégias de leitura. Campinas, Mercado de Letras, 2010. 
KLEIMAN, A. B.; MORAES, S. E. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes 
nos projetos da escola. Campinas: Mercado de Letras, 2001. 
KLEIMAN, A.; Texto e leitor — aspectos cognitivos da leitura. Campinas: 
Pontes, 2002. 
LAJOLO, Marisa. O texto não é pretexto. In: ZILBERMAN, Regina (Org.). 
Leitura em crise na escola: as alternativas do professor. 11ª ed. Porto Alegre:Mercado Aberto, 1993. 
MENDONÇA, Ismael Lopes. Tipografia para além da relação instrumental: 
a mediação cultural manifesta pelo caderno especial “Planeta seca”. 
Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/ies/article/
view/38198/21831. Acesso 22 de nov. 2022 
ROJO, Roxane. Letramento e capacidades de leitura para a cidadania. 
2004. Disponível em: http://arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2013121153
a8f1155045828c12733b68e/Letramento_e_capacidade_de_leitura_pra_
cidadania_2004.pdf. Acesso 22 de nov. 2022. 
SEIXAS, Heloísa. ROMEU, Júlia. Carmen: a grande pequena notável. Editora: 
Edições de janeiro, 2014. 
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. 
SOUZA, Renata Junqueira de; COSSON, Rildo. letramento literário: uma 
proposta para a sala de aula. Acervo Digital da Unesp. 2011. Disponível em: 
<https://acervodigital.unesp.br/handle/123456789/40143?locale=pt_BR> 
Acesso 23 de nov. 2022 
VAGULA, Vania Kelen Belão. Andersen e o ensino de estratégias de leitura: 
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em: https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/137899/vagula_
vkb_dr_prud.pdf?sequence=3&isAllowed=y. Acesso 22 de nov. 2022 
YUNES, Eliana. Círculos de leitura: teorizando a prática. In: Leitura: teoria & 
prática, nº. 33. Porto Alegre: Mercado Aberto, Campinas: ALB, 1999.
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 259
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260 CADERNO PEDAGÓGICORODA DE LEITURA
Material Rioeduca – 1º ao 5º ano!
1º Ano
4º Ano
2º Ano
5º Ano
3º Ano
CADERNO PEDAGÓGICO
RODA DE LEITURA 261
Material Rioeduca – 6º ao 9º ano!
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