prova de direito tributario - presencial

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05/08/2023, 19:46 Aluno AVA
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Disciplina: 101337 - DIREITO TRIBUTÁRIO
Abaixo estão as questões e as alternativas que você selecionou:
QUESTÃO 1
Com relação ao imposto sobre produtos industrializados (IPI), assinale a alternativa correta.
a )
O IPI não é exemplo de tributo com função extrafiscal.
b )
Segundo o princípio da seletividade, quanto maior o porte do fabricante, maior a alíquota do imposto.
c )
As alíquotas do IPI podem ser alteradas por ato do Poder Executivo, nas condições e nos limites
estabelecidos em Lei.
d )
O IPI se submete aos princípios da generalidade e da universalidade.
e )
O IPI pode incidir sobre qualquer operação com produtos industrializados, inclusive exportações.
Ver justificativa da resposta
Justificativa
O imposto sobre produtos industrializados (IPI) é um imposto de competência privativa da União, que incide
sobre operações de industrialização, mas não alcança suas operações de exportação. Observa os princípios da
seletividade e da não cumulatividade, e não se sujeita aos princípios da progressividade, generalidade,
universalidade e uniformidade. Possui caráter extrafiscal, na medida em que serve de mecanismo a serviço
da política industrial e de câmbio. Segundo o princípio da seletividade, quanto mais essencial o produto,
menor a incidência do imposto. Portanto, não tem relação com o porte do contribuinte.
QUESTÃO 2
Com relação à responsabilidade tributária e de acordo com o disposto no Código Tributário Nacional,
escolha a alternativa correta.
a )
É atribuída ao sócio-gerente a responsabilização pessoal da dissolução de sociedade limitada em débito com
o fisco, mesmo quando ele não tenha cometido nenhum excesso ou ato ilícito.
b )
O arrematante de imóvel em execução fiscal responde pelos débitos tributários anteriores à compra, caso
alertado pelo edital do leilão sobre os débitos e pela transferência da responsabilidade ao eventual
arrematante.
c )
É sujeito passivo, na forma de contribuinte, aquele a quem a lei atribui responsabilidade, independentemente
de ser ou não titular da situação tributada.
d )
A responsabilidade pelos créditos devidos por uma empresa não pode, em hipótese alguma, ser de
empregados que trabalham nela.
e )
A responsabilidade tributária é sempre decorrente de ato ilícito cometido por terceiros.
Ver justificativa da resposta
Justificativa
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Na aquisição em hasta pública, em regra, o arrematante não responde por tributos anteriores (Código
Tributário Nacional, art. 130, parágrafo único). O sócio-gerente só responde pessoalmente se cometer ilícito
ou excesso de poderes (art. 135, inciso III). Nem sempre a responsabilidade de terceiros é decorrente de
infração. De acordo com o artigo 134, por exemplo, a transmissão ocorre sem haver infração. O sujeito
passivo que responde por força da lei, independentemente de ser o titular da relação, é chamado de
responsável tributário, e não de contribuinte. Os empregados podem ser responsabilizados se agirem com
infração ou com excesso de poderes (art. 135, inciso II).
QUESTÃO 3
Muitos negócios e atividades do interesse dos contribuintes dependem de sua regularidade fiscal, cuja
comprovação, em regra, é efetuada com base em um documento que pode ser denominado certidão de
regularidade fiscal. A respeito desse assunto, assinale a alternativa correta.
a )
Podem ser realizadas operações de crédito que envolvam a utilização de recursos públicos sem a
comprovação de regularidade ou consulta ao CADIN.
b )
Por se tratar de emergência de grande relevância, a recuperação judicial de uma empresa em dificuldades não
depende de comprovação de regularidade fiscal.
c )
A participação de uma empresa em uma licitação pública depende da apresentação de certidão de
regularidade fiscal.
d )
A sentença de julgamento de partilha ou adjudicação será proferida sem prova da quitação de todos os
tributos relativos aos bens do espólio, ou às suas rendas, se o inventariante assinar o termo de compromisso
no sentido de quitar os débitos no prazo de 30 dias.
e )
A pessoa jurídica em débito com o sistema de seguridade social pode fazer contratos com o poder público,
mas não pode receber benefícios fiscais.
Ver justificativa da resposta
Justificativa
Para participar de licitações públicas ou poder firmar contratos com o poder público, é necessário comprovar
a regularidade fiscal (Código Tributário Nacional - CTN, art. 193). A pessoa jurídica que esteja devendo para
a seguridade não pode fazer contratos com o poder público, nem receber benefícios fiscais (Constituição
Federal, art. 195, § 3º). A sentença de julgamento de partilha ou adjudicação em inventário depende de
certidão, e o termo de compromisso do inventariante não é o suficiente, a menos que signifique parcelamento
ou outra forma de suspensão do crédito (CTN, art. 192). As operações de crédito com recursos públicos
dependem de prévia comprovação de regularidade fiscal ou consulta ao CADIN (Lei 10.522 de 2002). A
concessão de recuperação judicial depende da apresentação da prova de quitação de todos os tributos ou de
certidão de regularidade fiscal equivalente (CTN, art. 191-A).
QUESTÃO 4
De acordo com as normas do Código Tributário Nacional relativas à capacidade tributária passiva e ao
domicílio tributário, assinale a alternativa correta.
a )
A disposição contratual, repassando a obrigação sobre tributos do contribuinte a terceiros, não tem influência
perante o fisco e nem altera seus direitos.
b )
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Um sujeito passivo estrangeiro, que não tem domicílio no Brasil, não pode ser responsabilizado por tributos,
mesmo que tenha realizado fatos geradores.
c )
Se um contribuinte devedor de tributos enlouquece e é interditado pela justiça, a responsabilidade é
transferida para o curador nomeado pelo juiz para representá-lo.
d )
Se um contribuinte for autuado pela Receita Federal, é dever dela intimá-lo no endereço de sua residência,
mesmo que o contribuinte forneça outro em seu cadastro do CPF.
e )
Se o contribuinte for menor de idade e proprietário de imóveis recebidos por herança, ele só será obrigado a
pagar o IPTU quando adquirir a maioridade civil.
Ver justificativa da resposta
Justificativa
As convenções particulares, como contratos e escrituras públicas, não têm poder para exonerar o sujeito
passivo de suas obrigações. Portanto, o contribuinte deve responder por suas obrigações perante o fisco, mas
pode reaver seus prejuízos se executado o respectivo contrato perante o terceiro com quem contratou.
Menores de idade, pessoa desprovida de sensatez ou qualquer pessoa que esteja privada do exercício de suas
atividades civis, comerciais ou profissionais permanecem como sujeitos passivos, não havendo, a princípio,
transferência da responsabilidade a seus representantes. Quanto ao domicílio, se o contribuinte indicou
endereço em seu CPF, a intimação deve ser direcionada para esse endereço, e não para sua residência, pois o
domicílio é, em primeiro lugar, eleito pelo contribuinte. A residência é usada na hipótese de o endereço de
eleição não estar viável. Mesmo que o contribuinte não tenha domicílio eleito no Brasil, caso do estrangeiro
não residente, o fisco pode considerar como tal o local do fato gerador, ou da situação dos bens tributados.
QUESTÃO 5
A respeito da ação de execução fiscal, é correto afirmar que:
a )
o município pode criar e aplicar lei local sobre suas próprias ações judiciais exacionais.
b )
ela é uma espécie de ação exacional, que se destina a promover a cobrança judicial do crédito tributário
regularmente inscrito em dívida ativa.
c )
se o devedor tiver falência decretada, o fisco não pode ajuizar execução fiscal, devendo promover a
habilitação de seu crédito com a ação de falência.
d )
somente a dívida ativatributária pode ser cobrada por intermédio dessa ação.
e )
o devedor é citado para contestar e, ao final da fase instrutória, o juiz profere sentença de conhecimento,
definindo se o crédito é ou não devido.
Ver justificativa da resposta
Justificativa
A execução fiscal é uma espécie de medida judicial exacional, pois se destina a proteger os interesses do
fisco contra os devedores. A legislação em que a disciplina é exclusivamente federal atualmente é
representada pela Lei n. 6.830 de 1980. Os municípios e estados não podem legislar sobre esse assunto,
adotando a legislação federal. A execução fiscal permite cobrar tanto a dívida tributária quanto a não
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tributária. Em execução fiscal, o devedor é citado para pagar ou nomear bens à penhora. Em regra, não cabe
instrução probatória durante a execução ou contestação do réu; e a sentença é de extinção da execução, e não
de conhecimento, uma vez que o crédito já é representado por título executivo extrajudicial (certidão de
dívida ativa), a qual instrui a petição inicial. Se o devedor tiver falência decretada, a Fazenda Pública cobrará
o crédito por execução fiscal, sendo dispensada de promover habilitação com os autos de falência (Código
Tributário Nacional, art. 187; Lei de Execução Fiscal, art. 29).
QUESTÃO 6
Juan é um cidadão boliviano em residência irregular no Brasil e recebe rendimentos de trabalho sem
qualquer registro ou vínculo oficial. Também não possui inscrição no CPF ou outro registro de autoridades
brasileiras. A Receita descobriu, após algumas pesquisas, o endereço da residência de Juan. Com base nessa
hipótese, assinale a alternativa correta, levando em conta o que diz o Código Tributário Nacional.
a )
Por não possuir CPF nem residência permanente no Brasil, a Receita deve intimar Juan por edital para que
responda ao auto de infração.
b )
O domicílio fiscal de Juan é considerado o local da ocorrência do fato gerador - seu local de trabalho.
c )
Por ser estrangeiro, Juan não pode ser alcançado pelos tributos brasileiros.
d )
Por ser estrangeiro irregular, os rendimentos recebidos por Juan por seu trabalho são ilícitos e, portanto, não
podem ser tributados, em face do princípio do fruto da árvore envenenada.
e )
A Receita pode exigir o imposto de renda por intermédio de auto de infração, sendo que Juan deve ser
intimado pessoalmente em seu domicílio fiscal - o endereço da residência localizado pela autoridade.
Ver justificativa da resposta
Justificativa
O fato de Juan não ser estrangeiro em situação regular no país ou de seus rendimentos serem ilícitos ou
lícitos é irrelevante. Há responsabilidade tributária e incidência dos tributos sobre a situação em questão,
conforme os artigos 118 e 126, inciso II, do Código Tributário Nacional (CTN). Portanto, não cabe no
Direito Tributário a aplicação do princípio do fruto da árvore proibida, em que a prova obtida de fonte ilícita
é imprestável para uso nos processos. Por não ter CPF, Juan não elegeu seu domicílio na Receita Federal ou
qualquer outra autoridade fiscal. Assim, de acordo com o artigo 127 do CTN, sendo ele pessoa física, seu
domicílio fiscal e local apto à realização de intimações oficiais, como lançamento de ofício, é o endereço de
sua residência.
QUESTÃO 7
Quanto às contribuições especiais, também chamadas de contribuições parafiscais, assinale a alternativa
correta.
a )
Todos os entes federativos podem instituir contribuições especiais.
b )
As contribuições especiais só podem ser instituídas por lei complementar.
c )
As contribuições para os Conselhos Profissionais não têm natureza tributária.
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d )
A contribuição de iluminação pública será instituída exclusivamente pela União, e o produto da arrecadação
é repassado aos municípios.
e )
As contribuições especiais são tributos destinados a arrecadar recursos para áreas específicas.
Ver justificativa da resposta
Justificativa
As contribuições especiais, também conhecidas como contribuições parafiscais, são tributos instituídos para
financiar áreas específicas, tais como o setor social, a seguridade social, a intervenção estatal na economia, o
regulamento de profissões, a iluminação pública etc. Podem ser instituídas, em regra, por lei ordinária ou
medida provisória. A lei complementar só é exigida em caso específico, como novas fontes de financiamento
à Seguridade Social. Em regra, as contribuições são federais, mas existem contribuições dos Estados (para a
previdência de seus próprios servidores) e dos municípios (de iluminação pública e para a previdência de
seus próprios servidores). A contribuição de iluminação pública depende de instituição por lei municipal, não
sendo de competência da União.
QUESTÃO 8
Com relação à Administração Tributária, escolha a alternativa correta.
a )
Pode ser exercida por servidores públicos transferidos de outros setores e não tem o direito a recursos
financeiros específicos.
b )
Tem o poder e o dever de fiscalizar o cumprimento da legislação tributária. Também pode investigar e
identificar o patrimônio, o rendimento e as atividades dos contribuintes.
c )
É um órgão integrante do Poder Judiciário.
d )
Conta com um único órgão nacional, que exerce funções em nome da União, dos estados e dos municípios e
é administrado pelo Senado Federal.
e )
Aplica-se a ela o princípio da não vinculação de receita de impostos a órgãos, fundos ou despesas.
Ver justificativa da resposta
Justificativa
A Administração Tributária tem o poder e o dever de fiscalização do cumprimento das obrigações tributárias
(Constituição Federal - CF, art. 145, § 1º). Ela é composta de órgãos integrantes do Poder Executivo e é
desempenhada por servidores de carreiras específicas. Além disso, possui direito à vinculação de receitas,
representando exceção ao princípio da não vinculação de impostos (CF, art. 167, inciso IV). Cada ente
federativo tem uma Administração Tributária própria, não existindo um órgão nacional unificado para todos
os entes. O Senado Federal efetua o monitoramento e a fiscalização geral da Administração Tributária, não
lhe cabendo as funções de comando.
QUESTÃO 9
Com relação aos sujeitos ativo e passivo da relação tributária, assinale a alternativa correta.
a )
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O sujeito ativo, em regra, será a pessoa jurídica de direito público que possua a atribuição dada pelo
ordenamento para exigir a obrigação e zelar pelo seu cumprimento.
b )
Só pode ser sujeito ativo a pessoa que tenha estabelecido legislação sobre o tributo.
c )
O sujeito ativo será sempre o local onde o pagamento do tributo for realizado.
d )
A obrigação acessória, por não ser instituída em lei, não tem sujeito passivo.
e )
É sujeito passivo na forma de contribuinte aquele a quem a lei atribui responsabilidade, independentemente
de ser ou não titular da situação tributada.
Ver justificativa da resposta
Justificativa
Numa relação tributária, existem o sujeito ativo (quem cobra) e o sujeito passivo (quem satisfaz). O sujeito
ativo, em regra, será uma pessoa jurídica de direito público, com atribuição de cobrar e fiscalizar o tributo,
segundo as normas do ordenamento. Esse sujeito pode ser o próprio ente que normatiza o tributo ou outra
pessoa a quem o poder seja delegado. O local de pagamento não influi a sujeição ativa; por isso, por
exemplo, o sujeito ativo pode ser a Receita Federal (União), enquanto o local de pagamento pode ser um
banco privado. Os sujeitos passivos ocorrem tanto nas obrigações principais quanto nas acessórias,
independentemente de serem previstas ou não em lei. Na obrigação principal, há dois tipos de sujeitos
passivos: contribuintes, quando são titulares das operações que configuram o fato gerador, ou seja,
participamdela pessoalmente; e responsáveis, quando não são titulares, mas a lei lhes impõe a obrigação de
pagamento.
QUESTÃO 10
Acerca dos princípios da legalidade e tipicidade tributária, assinale a alternativa correta.
a )
Somente a lei ordinária pode instituir ou aumentar tributos conforme preceitua o princípio da legalidade.
b )
Segundo a Constituição, as isenções do ICMS são instituídas por lei complementar nacional.
c )
A mera atualização monetária da base de cálculo é matéria reservada à lei ordinária, de acordo com o
princípio da tipicidade tributária.
d )
De acordo com o princípio da legalidade tributária, em regra, somente leis podem instituir ou aumentar
tributos.
e )
O IRPF e o IPTU podem ter suas alíquotas modificadas por ato do Poder Executivo Federal.
Ver justificativa da resposta
Justificativa
O princípio da legalidade tributária é um dos princípios explícitos, previsto no inciso I do artigo 150 da
Constituição. Ele estabelece que somente mediante processo legislativo é possível gerar normas que
instituem ou aumentam tributos. Esse princípio apresenta algumas exceções, como: alteração de alíquotas do
II, IE, IPI e IOF; isenções do ICMS, fruto de deliberação conjunta dos estados e não de lei complementar;
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instituição de obrigações acessórias. O princípio da tipicidade é consequência e extensão do princípio da
legalidade e é representado pelo artigo 97 do CTN. Segundo ele, algumas matérias relativas a tributos são
reservadas às normas jurídicas aprovadas pelo Legislativo, sendo vedada sua disciplina por atos do Poder
Executivo. Por sua vez, a atualização monetária da base de cálculo não é considerada como majoração e,
portanto, não é de disciplina restrita a normas legislativas, podendo ser disciplinada por atos do Poder
Executivo.
QUESTÃO 11
Quanto à capacidade tributária ativa, assinale a alternativa correta.
a )
Autarquias não podem exercer capacidade tributária ativa.
b )
Parafiscalidade é a situação em que um ente federativo exerce, por conta própria, a capacidade ativa.
c )
Sub-rogação é a transmissão da capacidade passiva de uma pessoa a outra, por força de desmembramento
territorial.
d )
A capacidade tributária ativa é indelegável.
e )
Responsável por arrecadar, fiscalizar tributos, executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas.
Ver justificativa da resposta
Justificativa
A capacidade tributária ativa é uma forma do exercício do poder de tributar, que envolve atos concretos e
individuais de aplicação da legislação para fins de exigir e cobrar tributos. Ela envolve fiscalização,
arrecadação, execução de decisões e atos administrativos. Pode ser exercida pelos entes federativos e pelas
demais pessoas jurídicas de direito público, como autarquias. Em caso de desmembramento territorial, a
capacidade ativa é transmitida de uma pessoa para outra, resultante do processo de desmembramento.
QUESTÃO 12
Assinale a alternativa correta de acordo com o Código Tributário Nacional a respeito dos privilégios do
crédito tributário em caso de falência.
a )
Concorrendo multa tributária e créditos subordinados, terão preferência os créditos relativos a multas.
b )
São créditos concursais, por exemplo, dívidas de IPTU vencidas após a decisão judicial que declara a
falência da empresa e instaura o processo.
c )
Hipoteca concedida pela massa falida sobre imóvel não prefere aos créditos tributários.
d )
Em caso de falência, os créditos trabalhistas têm preferência sobre os créditos tributários, independentemente
de seu valor.
e )
O crédito tributário sempre será enquadrado como crédito extraconcursal, gozando de preferência sobre os
demais.
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Ver justificativa da resposta
Justificativa
Em caso de falência, a multa tributária prefere apenas aos créditos subordinados (Código Tributário Nacional
- CTN, art. 186, parágrafo único, inciso III). O crédito tributário e a multa tributária são considerados
créditos concursais, e não extraconcursais. A hipoteca, por se tratar de crédito derivado de ônus real, prefere
ao crédito tributário até o limite do valor do bem gravado (CTN, art. 186, § único, I). Os créditos que surgem
no curso do processo de falência, ou após a sentença de decretação da falência, são considerados
extraconcursais, e não concursais. A lei pode estabelecer limites e condições para a preferência dos créditos
decorrentes da legislação do trabalho (CTN, art. 186, § único, inciso II).
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