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1 FUNÇÃO CARDÍACA Prof. Ms. Eli Meneses Bioquímica Laboratorial Para diagnosticar um infarto do miocárdio, duas das condições abaixo devem estar presentes: - Dor forte no peito, alterações do ECG, liberação de enzimas cardíacas As enzimas cardíacas são: - Creatina quinase (CK ou CC); - Aspartato Aminotransferase (AST); antigo TGO - Lactato Desidrogenase (LDH) Dois altetas: Coração e Espermatozóides Coração: Metabolismo aeróbico AS DOENÇAS CARDIOVASCULARES Doença das artérias coronárias. Infarto Agudo do Miocárdio Angina do Peito. Síndrome coronariana aguda. Aneurisma da aorta. Arritmias. Doença cardíaca congênita. Insuficiência cardíaca. Doença cardíaca reumática. FATORES DE RISCO Hipercolesterolemia Hipertensão Diabetes –75% morrem por doença Cardiovascular Sedentarismo Dieta Fumo Obesidade Álcool http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCPixuMWx8McCFQMMkAod1yQGbQ&url=http://pt.dreamstime.com/foto-de-stock-royalty-free-sistema-cardiovascular-image5970075&psig=AFQjCNFXUXaJIABiQ2R_oCjBPEgChQra5w&ust=1442108946268666 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCPixuMWx8McCFQMMkAod1yQGbQ&url=http://pt.dreamstime.com/foto-de-stock-royalty-free-sistema-cardiovascular-image5970075&psig=AFQjCNFXUXaJIABiQ2R_oCjBPEgChQra5w&ust=1442108946268666 2 From Risk Factors to Structural Heart Disease: The Role of Inflammation Fatores de risco para doença cardíaca estrutural: O papel da inflamação atividade inflamatória crônica de baixo grau Condições crônicas - Aterosclerose - Doença crônica do rim - Doença de obstrução pulmonar crônica Fatores não modificáveis - Fatores genéticos - Envelhecimento - Menopausa - Andropausa ATIVIDADE FÍSICA Treinamento de adaptação para um fenótipo muscular "saudável" Europen Heart Journal (2014) 35, 3258-3266 DISFUNCÕES E LESÕES MITOCONDRIAIS EM DANOS CARDÍACOS INDUZIDOS À HIPERTENSÃO Sistemas bioenergéticos da creatina quinase: papel fisiológico de síntese de fosfato de creatina na regulação da função das células cardíacas Sem creatina não há Transporte de ATP no músculo As células dos idosos tem menos Ácido Fólico comparado com os indivíduos mais jovens 3 Perfil bioquímico das enzimas cardíacas no pós-infarto Creatina Quinase (CK) Enzimas presentes nos músculos esqueléticos e miocárdio 3-isoformas : CK-MM, músculos esqueléticos CK-MB, miocárdio CK-BB, predomina no cérebro, pulmões Creatinoquinase (CK- CPK) Valores elevados são encontrados: Infarto agudo do miocárdio Miosites Distrofia muscular Exercício intenso Doença vascular cerebral Convulsões Alcoolismo crônico Creatina Quinase (CK) no infarto - pico em 24 h (10 a 20 vezes o valor normal) - retorna ao normal em 48 horas. Indicações para Dosagem: •Dosagem em soro ou plasma (EDTA ou Heparina); •Deve ser solicitada em caráter de urgência, quando se suspeita de IAM recente e ainda possibilita a detecção de um segundo enfarte, difícil de ser diagnosticado no ECG; •Evitar exposição à luz; •Não usar amostras hemolisadas; •Atividade enzimática estável entre 2-8oC por 7 dias. Lactato Desidrogenase - LDH Enzima que intervém no catabolismo anaeróbico da GLICOSE 5-Isoformas : LDH1, LDH2, LDH3, LDH4 e LDH5; LDH1 – Predomina no miocárdio e hemáceas. Lactato Desidrogenase - LDH Enzima que intervém no catabolismo anaeróbico da GLICOSE 5-Isoformas : LDH1 e LDH2 – Coração e Hemáceas LDH3 – Pulmão, Linfócitos, Baço e Pâncreas LDH4 e LDH5 – Fígado e Musc. Esquelético 4 Lactato Desidrogenase no Infarto - aparece entre 10 e 24 horas - pico em três dias - permanece aumentada por até 10 dias pós-infarto Indicações para Dosagem: •Dosagem em soro (EDTA ou Heparina); •Separar o soro até 1 hora após a coleta; •Não usar amostras hemolisadas; •Atividade enzimática estável entre 15-25oC por 4 dias; •Valores de Bilirrubina acima de 10mg/dL produzem resultados falsamente elevados. Desidrogenase Láctica Valores elevados LDH total: Anemia megaloblástica Carcinoma Infarto do miocárdio e pulmonar, cirrose Leucemia Hepatite aguda Icterícias obstrutivas Doenças do parênquima renal Aspartato Amino Transferase no Infarto - início de aparecimento a partir da 6a hora - pico em 24 a 48 horas - aumentada até 4 a 5 dias CUIDADO: - Elevações moderadas ocorrem na presença de embolias pulmonares, enfarte renais. - O diagnóstico desta dosagem deve estar associado à CK- MB e LDH Aspartato Amino Transferase - AST Enzima presente em muitos tecidos, Maior quantidade no fígado e miocárdio • Indicações para Dosagem: • Dosagem em soro ou plasma (EDTA); • Atividade enzimática estável entre 2-8oC por 4 dias; • O alcoolismo crônico aumenta a atividade da AST em 18 a 100%; • Esteróides anabólicos, aspirina, clorotiazina, também podem provocar aumento da atividade da AST. • Valores de bilirrubina, hemoglobina e triglicérides maiores que 19mg/dL, 90 mg/dL e 750mg/dL, respectivamente, produzem resultados falsamente elevados. MIOGLOBINA – Detectável de 1-2 h após o infarto. Indicado na triagem de pacientes com dor no peito. TROPONINA – As troponinas cardíacas I e T são marcadores específicos para o Infarto Agudo Miocárdio. São liberadas após 3 a 12h depois do infarto, permanecendo elevadas por muito mais tempo. OUTROS INDICADORES BIOQUÍMICOS 5 OUTROS INDICADORES BIOQUÍMICOS Troponina é um complexo de três proteínas que participam do processo de contração muscular no músculo esquelético e cardíaco, mas não no músculo liso. Existem três tipos de troponinas: Troponina C - liga-se fortemente aos íons de Cálcio (Ca2+) Troponina T - grande afinidade para a tropomiosina. Troponina I - cobre o sítio ativo da actina, onde esta e a miosina interagem. Troponina C - liga-se fortemente aos íons de Cálcio (Ca2+) Troponina T - grande afinidade para a tropomiosina Troponina I – cobre o sítio ativo da actina, onde ela e a miosina interagem. OUTROS INDICADORES BIOQUÍMICOS É uma proteína constituinte das células dos músculos esquelético e cardíaco. Proteína liberada para a circulação precocemente após lesão isquêmica da fibra miocárdica. Concentrações elevadas são observadas 1 a 2 horas após o início da dor, atingindo o pico em 12 horas e, em geral, normalizando 24 horas após um episódio único. Mioglobina OUTROS INDICADORES BIOQUÍMICOS Necrose do tecido cardíaco devido à obstrução coronariana é acompanhada por níveis elevados de troponinas cardíacas no sangue T E X T O O infarto do miocárdio (IM) ou trombose coronariana é uma das principais causas de morbidade e mortalidade nos adultos. O IM é usualmente diagnosticado por: história de dor aguda, alterações no eletrocardiograma e liberação de enzimas cardíacas. Freqüentemente episódios de dor toráxica que irradiam para o flanco esquerdo podem ter outras causas e as alterações no eletrocardiograma podem desaparecer nas primeiras 24h após o infarto. Sendo assim, as alterações bioquímicas são parâmetros fundamentais para o diagnóstico e fornecem informações da gravidade da lesão cardíaca (quanto maior a extensão da lesão maior a concentração de enzimas liberadas) e do período no qual o infarto se estabeleceu. É importante observar que algumas das enzimas que se alteram no infarto possuem isoenzimas e portanto podem aparecer aumentadas na circulação em lesões de outros tecidos que não o cardíaco. 1-) Identifique as enzimas que estão alteradas no IAM ? 6 2-) Identifique quais delas possuem isoenzimas e qual o nome da isoenzima que ocorre no músculo cardíaco. Dê exemplos de outras situações além do infarto nas quais outras isoenzimas poderiam estar aumentadas. 3-) Qual a diferença entre creatina quinase (CK) e creatina- quinase MB ? 4-) Qual das enzimas vistas hoje, teria seu valor profundamente aumentado caso o soro estivesse hemolisado podendo dar um resultadofalsamente sugestivo de infarto ? 5-) Qual destas enzimas tem seu valor elevado após aplicação de injeção intramuscular e portanto deve-se ter o cuidado de fazer a coleta de sangue para determinação enzimática antes da aplicação de qualquer medicamento pela via intramuscular ?
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