Buscar

RESUMO: Enzimologia Clínica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 Alan Paz | UFFS- Medicina 
Resumo: Enzimologia Clínica 
Princípios Gerais: 
Definição: As enzimas, na maioria das vezes, são proteínas, e 
precursoras do aumento da velocidade da reação química, logo são 
catalisadores químicos especiais, de origem biológica. 
Características principais: 
1- Elevado grau de especificidade sobre seus substratos. 
2- Não são consumidas no processo de acelerar a reação. 
3- Aceleram as reações em ambos os sentidos. 
Fatores que influenciam na velocidade das reações enzimáticas: 
1- Concentração de íons H+ (influencia o ph ). 
2- Temperatura. 
3- Concentração de substrato. 
4- Concentração de coenzima. 
5- Tempo de reação (ação de ativadores ou inibidores) 
Classificação das enzimas: 
Oxidorredutases: Catalisam reações de oxi-redução. Transferem 
elétrons de um doador para um receptor. Ex: Lactato Desidrogenase 
Transferases: Catalisam a transferência de C, N ou P. Ex: AST, ALT E 
GGT. 
Hidrolases: Catalisam a clivagem das ligações adicionando água. Ex: 
CHE, ALP. 
Liases: Catalisam a clivagem de C-C, C-S e C-N. Ex: Aldolase. 
Isomerases: fazem a interconversão de dois isômeros. Catalisam 
rearranjos intramoleculares. Ex: GLICOSE 6P-ISOMERASE / glicose -
6P -> frutose 6-P 
Ligases: Unem 2 moléculas após o rompimento de um laço 
pirofosfato no ATP ou ligação semelhante (une 2 moléculas). Ex: 
PIRUVATO- CARBOXILASE 
 
UNIDADES DA ATIVIDADE CATALÍTICA 
Resultados de uma dosagem enzimática expressos em unidades de 
atividade,, e não em unidade de concentração ( g/L ou mol/L ). 
UNIDADE INTERNACIONAL: Corresponde à quantidade de enzima 
que catalisa a transformação de um micromol de substrato por 
minuto em condições ótimas de concentração de substrato, de ph e a 
 
2 Alan Paz | UFFS- Medicina 
uma temperatura definida. Em Líquidos biológicos os resultados são 
expressos em U/L ou mU/mL. 
 
IMPORTÂNCIA CLINICA 
As atividades enzimáticas são de suma importância para um 
diagnóstico e controle da evolução das doenças cardíacas, hepáticas 
e pancreáticas. 
OBJETIVOS E PROPÓSITOS DO DIAGNOSTICO ENZIMÁTICO 
1- Localização dos órgãos lesados: enzimas-guias. 
2- Proporção da lesão (se é aguda ou não): dependendo do grau de 
elevação das enzimas. 
 
3 Alan Paz | UFFS- Medicina 
3- Grau de severidade: relação entre enzimas e isoenzimas 
citoplasmáticas e mitocondriais. 
4- Antiguidade da lesão: 
-Processos agudos: relação entre enzimas com meia-vida curta e 
longa. 
-Processos crônicos: relação entre enzimas cujas atividade 
diminuiu nas lesões crônicas e as que persistem alteradas. 
 5- DIAGNOSTICO DA MOLÉSTIA: através do perfil enzimático. 
PERFIL ENZIMÁTICO: constitui-se no total das atividades das enzimas séricas, 
determinadas simultaneamente para obter benefícios práticos. 
O estudo do perfil enzimático permite analisar: A origem das enzimas; A 
extensão da lesão; A taxa de progressão da lesão; O estágio do processo 
patológico; O tipo de lesão. 
Extensão da lesão: muitas enzimas (soro) são intracelulares e são liberadas no 
espaço extracelular – aumento da permeabilidade das células nas quais essas 
enzimas exercem normalmente suas funções. Mais provável que enzimas 
intracelulares, provenham de células vivas do que de células necróticas. 
Lesão LEVE: apenas as enzimas que se localizam no citoplasma serão liberadas. 
Lesão GRAVE: Aparecem no plasma, enzimas mitocondriais. 
Estágio da lesão: 
1- FASE AGUDA: aumento de atividade das enzimas de vida curta. 
2- FASE CRÔNICA: aumento da atividade de enzimas de vida longa. 
*O comprometimento de vários órgãos, em um processo patológico 
manifesta-se pela superposição dos perfis enzimáticos destes órgãos no 
soro. 
Homeostasia: 
Metabolismo normal: Grande número de enzimas são liberadas pelas células 
durante o metabolismo normal. São normalmente intracelulares e não tem 
função fisiológica no plasma. Indivíduos saudáveis -> Os níveis destas enzimas 
são constantes e representam um equilíbrio no qual a velocidade de liberação 
das células ao plasma é equilibrada por uma velocidade igual de remoção. 
Metabolismo patológico: 1- Atividade Enzimática elevada + Aumento de 
enzimas intracelulares pode indicar uma lesão tecidual. 2- Doenças que causam 
lesão tecidual aumentam a liberação de enzimas intracelulares no plasma. 3- 
Normalmente as membranas das células são impermeáveis. Alterações nas 
membranas por processos patológicos, diminuem sua retenção e aumentam a 
atividade enzimática. 4- O número de células lesadas é proporcional à lesão, 
aumentando a concentração no plasma. 
 
4 Alan Paz | UFFS- Medicina 
DISTRIBUIÇÃO DAS ENZIMAS NO ESPAÇO INTRA E EXTRACELULAR 
As enzimas encontram-se nas células ligadas à determinadas estruturas 
(mitocôndrias) ou encontram-se no líquido celular (citosol). 
Enzimas UNIloculares: ALT (citosol); LD (citosol); GLD (mitocôndria). 
Enzimas Biloculares: AST (mitocôndria + citosol); MDH(mitocôndria +citosol). 
 
DISTRIBUIÇÃO DAS ENZIMAS NOS ÓRGÃOS 
Para muitas enzimas, há uma diferença de atividade tão grande entre os órgãos 
que nos casos mais extremos, ocorre em um grau elevado de atividade em um 
único órgão, havendo apenas vestígios nos restantes. 
Exemplo: 
Somente atividade no FÍGADO: - SORBITOL-DESIDROGENASE (SDH) 
 - FRUTOSE- 1 FOSFAOALDOLASE 
Atividade considerável no músculo esquelético: CREATINOQUINASE (CK) 
 
ISOENZIMAS: São enzimas de função idêntica, que são típicas de um tecido, 
órgão ou organela. Não são proteínas idênticas, pois exibem diferenças em 
suas propriedades físicas, bioquímicas e em especial imunológicas. 
TIPOS DE ENZIMAS: 
1- Amilase ( AMS): É uma hidrolase que catalisa o desdobramento do amido 
e glicogênio, liberando moléculas de glicose. A amilase sérica é secretada 
pelas glândulas salivares e pancreáticas. A atividade enzimática é 
também encontrada no músculo esquelético, intestino delgado, 
testículos, ovários, trompas, pulmão e tecido adiposo. 
CORRELAÇÃO CLÍNICA : Dosagem de amilase no soro e urina é usada no 
diagnostico da pancreatite aguda. Aumento da atividade não é especifica pois 
em outros tecidos também eleva-se os níveis desta enzima. O aumento nos 
 
5 Alan Paz | UFFS- Medicina 
níveis de amilase e concomitantemente o da concentração enzimática na urina 
por 7-10 dias. Outras desordens com ocorrência de hiperamilasemia incluem 
lesões das glândulas salivares como no caso da caxumba, cirurgia maxilofacial 
ou em distúrbios intra-abdominais como ulcera perfurada, apendicite, 
colecistite, obstrução intestinal, etc. 
2- Lipase (LPS): São enzimas que catalisam a hidrólise dos ésteres de 
glicerol e ácidos graxos. -> O pâncreas é o principal órgão secretor de 
lipase, que também é encontrada na mucosa gástrica, células intestinais, 
leucócitos, tecido adiposo, língua e leite. 
CORRELAÇÃO CLÍNICA: Dosagem de lipase sérica é mais específico que a 
amilase para o diagnostico da pancreatite aguda. O aumento da lipase é 
paralelo àquele da amilase. Níveis elevados são também encontrados em outras 
condições intra-abdominais, como úlceras gástricas perfuradas, obstrução 
intestinais e colecistite aguda. A obstrução do ducto pancreático por calculo ou 
carcinoma de pâncreas pode elevar a atividade da lipase sérica, dependendo da 
localização da obstrução e a quantidade do tecido funcionante. 
 
3- Aminotransferases (transaminases): Aspartato Aminotransferase 
(AST)/Transaminase Glutâmico oxalacética (TGO/GOT). Alanina 
Aminotransferase (ALT)/Transaminase Glutâmico Pirúvica(TGP/GPT). 
 
 
 
6 Alan Paz | UFFS- Medicina 
CORRELAÇAO CLÍNICA: As aminotransferases estão amplamente distribuídas 
nos tecidos humanos. As atividades mais elevadas de AST (GOT) encontram-se 
no coração, fígado, músculo esquelético, rins, com pequenas quantidades no 
pâncreas, baço e eritrócitos. A ALT (GPT) encontra-se principalmente no fígado 
e no rim. 
 - ALT/GPT:Enzima unilocular -> Citoplasmática. 
 - AST/GOT: Enzima bilocular -> Citoplasmática e mitocondrial. 
Desordens hepatocelulares agudas: elevação da AST e ALT: 
 |- Hepatite virótica (geralmente ALT > AST) 
 |- Cirrose hepática (geralmente AST > ALT) 
 |- Dermatomiosite/Distrofia muscular (geralmente AST > ALT) 
Insuficiência cardíaca congestiva, embolia pulmonar, pancreatite aguda, 
esmagamento muscular, enfermidade hemolítica: AST elevado. 
 
4- Creatinoquinase (CK): Catalisa a fosforilação reversível da creatina pela 
adenosina trifosfato (ATP) com a formação da creatina fosfato. 
 
A CK está ligada com a geração de ATP nos sistemas contráteis ou de 
transporte. Sua função fisiológica ocorre predominantemente nas células 
musculares, onde está envolvida no armazenamento de creatina fosfato. 
Encontra-se amplamente distribuída nos tecidos com atividade mais 
elevada no musculo esquelético, cérebro e miocárdio. Quantidades 
menores estão na tireóide, placenta, bexiga, trato gastrointestinal, útero, 
rim, pulmão, próstata, baço, fígado e pâncreas. A CK consiste num 
dímero composto de duas subunidades: (B-cérebro e M-Muscular) que 
são separadas em três moléculas distintas, dando origem as isoenzimas. 
 
7 Alan Paz | UFFS- Medicina 
 
CORRELAÇÃO CLÍNICA: Os níveis séricos estão frequentemente elevados 
nas lesões do musculo esquelético e miocárdio. A atividade da CK é um 
indicador sensível no infarto agudo do miocárdio e distrofia muscular. As 
atividades elevadas da CK são encontradas nas desordens do SNC, como 
o AVC, degeneração e choque. A liberação enzimática para a circulação 
periférica ocorre por lesão da BHE(barreira hemato encefálica). 
 
5- Fosfatases: São hidrolases com diferentes pH de ação. 
Entre 4,6 – 6,0 : Fosfatase ÁCIDA (ACP): próstata, plaquetas, eritrócitos 
e leucócitos. 
Entre 8,6 – 10,0: Fosfatase ALCALINA (ALP): mucosa intestinal, 
endotélio, pulmões, vias iliares, med. Óssea, placenta, osteoblastos e 
hepatócitos. 
 
ALCALINA (ALP): Enzima relativamente inespecífica que catalisa a 
hidrólise do grupo fosfato terminal de vários fosfomonoésteres em Ph 
alcalino, portanto é capaz de reagir com diferentes substratos. 
Amplamente distribuídas nos tecidos humanos, mucosa intestinal, fígado 
(canalículos biliares), túbulos renais, baço, ossos (osteoblastos) e 
placenta. 
 
CORRELAÇÃO CLÍNICA: Os níveis elevados da ALP estão correlacionados 
com desordens hepatobiliares e ósseas. Aumento em várias 
deformidades ósseas (osteólise). Atividades bastantes aumentadas estão 
 
8 Alan Paz | UFFS- Medicina 
presentes no CA osteogênico. Pequenos e moderados aumentos são 
registrados no primeiro trimestre de gravidez, esta fosfatase é de origem 
placentária. 
 
ÁCIDA (ACP): É um grupo de fosfatases que exigem atividade máxima 
ao redor do pH 5,0 e catalisam a hidrolise de monoéster ortofosfórico, 
produzindo um álcool e um grupo fosfato. A atividade desta enzima é 
encontrada na próstata, ossos, fígado, baço, rins, eritrócitos e plaquetas. 
A dosagem de fosfatase ácida é usada no diagnóstico e monitorização do 
câncer prostático, mas caiu em desuso pela maior sensibilidade do PSA. 
 
CORRELAÇÃO CLÍNICA: Diagnóstico e a monitorização do câncer 
prostático (conjuntamente com o PSA). As medidas da fosfatase ácida 
total são técnicas relativamente pouco sensíveis e detectam níveis 
elevados na maioria dos casos, somente quando o tumor está 
metastizado. 
 
 
6- Lactato Desidrogenase (LD): é uma oxi-redutse que atua na via 
glicolítica. A LD está presente no citoplasma de todas as células do 
organismo. Atividade mais elevada são encontradas no coração, fígado, 
músculo esquelético, rins e eritrócitos. 
 
 
FÍGADO -> Maior quantidade de LD5 e menor de LD1 
CORAÇÃO -> Maior quantidade de LD1 e menor de LD2 
 
CORRELAÇAO CLÍNICA: Devido a sua ampla distribuição encontra-se 
aumentada em várias condições patológicas como cardíacas, hepáticas, renais, 
hematológicas e outros. 
 
9 Alan Paz | UFFS- Medicina 
Há níveis aumentados: Nas anemias hemolíticas agudas e crônicas. Nas 
desordens hepáticas como hepatite virótica, cirrose e icterícia obstrutiva. 
Desordens no músculo esquelético e algumas leucemias. 
7- Alfa-Hidroxibutirato Desidrogenase (Alfa-HBDH): Utilizada como medida 
indireta da lactato desidrogenase, subfrações 1 e 2. Após o infarto do 
miocárdio esta enzima tem um pico em 12-24h, voltando ao normal após 
14 dias, aproximadamente. 
8- Glutamato Desidrogenase (GLD): Envolvida no processo de desaminação 
oxidativa. Esta é uma enzima unilocular (mitocondrial) das células 
hepáticas, cardíacas e renais (ciclo da ureia – remoção da amônia). 
CORRELAÇÃO CLÍNICA: É hepatoespecifica e é liberada na destruição 
mitocondrial quando há necrose celular. Seus níveis séricos encontram-se 
elevados na colestase (obstrução do ducto biliar). 
9- Gama-Glutamiltransferase (GGT): Esta enzima catalisa a transferência do 
grupo gama-glutamil de peptídeos e outros compostos para outros 
peptídeos, aminoácidos e água. É encontrada predominantemente no 
fígado, rins, próstata e pâncreas. É uma enzima unilocular localizando-se 
nos microssomas hepáticos e nas vias biliares. 
CORRELAÇÃO CLÍNICA: Sua atividade está elevada em todas as formas de 
desordens hepatobiliares (maiores aumentos nos casos de obstrução biliar intra 
ou extra-hepáticas). Moderados aumentos na hepatite infecciosa e na cirrose. 
Sua determinação é um indicador de alcoolismo. Níveis elevados são 
encontrados na pancreatite aguda, diabetes mellitus, infarto do miocárdio e 
câncer prostático. 
10- Colinesterase (CHE) ou Pseudocolinesterase (sCHE): Dosada nas 
intoxicações por pesticidas e organofosforados. 
CORRELAÇÃO CLÍNICA: Níveis elevados encontram-se nas doenças 
hepatocelulares, infecções agudas, infarto do miocárdio, distrofia muscular, 
embolismo pulmonar, desnutrição. 
 
“ENZIMAS-GUIAS” PARA DIAGNÓSTICO CLÍNICO * 
PANCREOPATIAS: AMS e LPS. 
1. Pancreatite aguda: AMS alta no soro. 
 Tardia: AMS na urina, *LPS no soro 
 Acompanhamento: AMS na urina, LPS no soro. 
CARDIOPATIAS: 
1. Diagnótico: CK-MK, AST. 
2. Acompanhamento: LD1, Alfa-HBDH. 
 
10 Alan Paz | UFFS- Medicina 
HEPATOPATIAS: 
1. Diagnóstico: ALT, AST, ALP. 
2. Acompanhamento: GGT (alcoólica ou não), *GLD. 
 
 
➔ CARDIOPATIAS 
 
Tríade clássica para confirmação diagnostica IAM (segundo OMS): 
1. Dor no peito: Pré-Cordial. 
2. Alterações eletrocardiográficas. 
3. Elevações das enzimas cardioespecíficas. 
Infarto agudo do miocárdio (IAM) deve ser diferenciado da angina 
pectoris, embolia pulmonar e insuficiência cardíaca congestiva. Nem 
todos os pacientes apresentam os mesmo sintomas. Infartos silenciosos 
ocorrem em 20% dos casos ( assintomático/sem diagnostico). 
Dificuldades no diagnostico de IAM: 
Os homens são os mais acometidos, porém 33% dos casos são com 
mulheres e merecem atenção. Grande incidência acima de 65 anos. 25% 
não apresentam dor pré-cordial. 35% não relatam dor em forma de 
pressão. 40% Não exibem sudorese. + de 50% não tem histórico 
cardíaco. 
Testes não-enzimáticos para IAM: 
MIOGLOBINA: É uma heme proteína de 17,700 daltons encontrada no 
músculo cardíaco e esquelético. Lesões celulares durante IAM liberam 
mioglobina na circulação. Teste bastante sensível, pois níveis elevados 
podem ser detectados a partir de 60 a 120 minutos após o IAM. Os 
níveis séricos retornam à normalidade em torno de 24 horas após IAM. 
TROPONINAS: São proteínas que atuam na regulação do complexo de 
contração do musculo estriado. Existem 3 tipos: 
Troponina 1 (Subunidade inibitória). 
Troponina C (Subunidade de transporte que se liga a 4 ions Ca++ 
regulando a contração). 
Troponina T (Subunidade que se liga ao complexo da tropomiosina no 
filamento). 
Interesse Clínico: isoformas específicas do coração -> Troponinas T e I. 
TROPONINA T (cTnT):útil no diagnostico da IAM, sendo detectável a 
partir de 4-6 horas após o IAM. Pico e 12 horas – volta ao normal após 7 
 
11 Alan Paz | UFFS- Medicina 
dias. Não especifico para miocárdio, podendo ser encontrada em outros 
tecidos (renais crônicos, diabéticos com comprometimento renal e em 
lesões do musculo esquelético, paciente com pneumonia). A maioria dos 
teste disponíveis fornece resultados qualitativos. 
TROPONINA I (cTnI): Níveis séricos começam a se elevar 4 a 6 horas 
após inicio da sintomatologia. Pico máximo em 12 horas – permanece 
elevado por 7 dias. SENSIBILIDADE ABSOLUTA PARA DETECTAR IAM.

Outros materiais