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Direito Administrativo

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DIREITO ADMINISTRATIVO: (ADEQUEI SENADO)
1. Conceitos e princípios. Estado. Governo. Administração Pública. Reformas administrativas.
 2. Organização da Administração. Entidades paraestatais e o Terceiro Setor. A Administração na Constituição de 1988.
3. Poderes e Deveres Administrativos: poder discricionário, poder regulamentar, poder hierárquico e disciplinar, poder de polícia. Uso e abuso de poder.
4. Atos Administrativos: conceito, requisitos, atributos, classificação, espécies, extinção, nulidades e revogação.
5. Agentes Públicos: disposições constitucionais, regime jurídico, Lei nº 8.112/1990, cargo público, provimento, investidura, estabilidade, acumulação, regime disciplinar e seguridade social.
6. Processo Administrativo Federal. Lei nº 9.784/1999.
7. Licitações e contratos administrativos: Lei nº 8.666/1993 e Lei nº 14.133/2021, conceito, princípios, contratação direta, modalidades, tipos e aspectos procedimentais. Pregão: Lei nº 10.520/2002, conceito, espécies, objeto, regulamentação e aspectos procedimentais.
8. Controle Interno e Externo da Administração.
9. Responsabilidade Civil do Estado.
10. Improbidade Administrativa.
11. Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011).
12. Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018).
13. Regime jurídico-administrativo na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (Lei nº 4.657/1942) e suas alterações
1. Conceitos e princípios. Estado. Governo. Administração Pública. Reformas administrativas.
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
 
Conceito de Estado: O conceito de Estado varia segundo o ângulo em que é considerado.
Do ponto de vista sociológico, é corporação territorial dotada de um poder de mando originário;
 
sob o aspecto político, é comunidade de homens, fixada sobre um território, com potestade superior de ação, de mando e de coerção;
 
sob o prisma constitucional, é pessoa jurídica territorial soberana..
Como ente personalizado, o Estado pode tanto atuar no campo do Direito Público, como no Direito Privado, mantendo sempre sua única personalidade de Direito Público, pois a teoria da dupla personalidade do Estado acha-se definitivamente superada.
 
Elementos do Estado (elementos constitutivos): O Estado é constituído de três elementos originários e indissociáveis:
Povo (é o componente humano do Estado);
 
Território (a sua base física);
 
Governo Soberano ( elemento condutor do Estado, que detém e exerce o poder absoluto de autodeterminação e auto-organização emanado do povo.
 
Conceito do Professor Dalmo de Abreu Dalari em sua obra “Teoria Geral do Estado”: “Ordem Jurídica dotada de soberania, que tem por função o bem estar de um determinado povo, dentro de um determinado território”.
 
Poderes do Estado: são o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, independentes e harmônicos entre si e com suas funções reciprocamente indelegáveis (CF, art. 2º). Esses poderes são imanentes e estruturais do Estado, a cada um deles correspondendo uma função que lhe é atribuída com prescipuidade.
 
Assim a função precípua do Legislativo é a elaboração da lei (função normativa);
 
a função precípua do Executivo é a conversão da lei em ato individual e concreto (função administrativa);
 
a função precípua do Judiciário é a aplicação coativa da lei aos litigantes (função judicial).
 
O que há, portanto, não é a separação de Poderes com divisão absoluta de funções, mas, sim, distribuição de três funções estatais precípuas entre órgãos independentes, mas harmônicos e coordenados no seu funcionamento, mesmo porque o podes estatal é uno e indivisível.
 
CESPE - O Estado brasileiro é um ente personalizado formado pelos elementos povo, território e governo soberano. (certo)
 CESPE – Organização político-administrativa são União, Estados e Municípios? Errado, tem o DF
CESPE – Empresa pública integra a administração pública estadual, mas não integra governo estadual? (certa)
FINALIDADE - realização do bem comum à sociedade, atender ao interesse público. 
Organização da Administração: é a estruturação legal das entidades e órgãos que iram desempenhar as funções, através de agentes públicos (pessoas físicas). Essa organização faz-se normalmente por lei, e excepcionalmente por decreto e normas inferiores, quando não exige a criação de cargos nem aumenta a despesa pública.
Cespe - Na esfera federal, a administração direta da União, no Poder Executivo, se compõe de órgãos de duas classes distintas: a Presidência da República e os ministérios.
Certo
I ndependentes ----- são os originários da Constituição - Ex.: Presidência da República, Tribunais Judiciários e Juízes singulares
A utônomos -------- são os localizados na cúpula da Administração, imediatamente abaixo dos órgãos independentes e diretamente subordinados a seus chefes Ex.: Ministérios, AGU, Secretarias Estaduais e Municipais
S uperiores. não gozam de autonomia administrativa nem financeira, que são atributos dos órgãos independentes e dos autônomos a que pertencem. Sua liberdade funcional restringe-se ao planejamento e soluções técnicas, dentro de sua área de competência, com responsabilidade pela execução, geralmente a cargo de seus órgãos subalternos. São exemplos: Gabinetes; Inspetorias-Gerais; Procuradorias Administrativas e Judiciais;
Subalternos - destinam-se a realização de serviços de rotina, tarefas de formalização de atos administrativos, com reduzido poder decisório e predominância de atribuições de execução, a exemplo das atividades-meios e atendimento ao público. São exemplos: Portarias; Seções de expediente
 
Governo e Administração: são termos que andam juntos e muitas vezes confundidos, embora expressem conceitos diversos nos vários aspectos em que se apresentam.
 
Governo, em sentido formal, é o conjunto de Poderes e órgãos constitucionais; em sentido material, é o complexo de funções estatais básicas; em sentido operacional, é a condução política dos negócios públicos. A constante do Governo é a sua expressão política de comando, de iniciativa, de fixação de objetivos do Estado e de manutenção da ordem jurídica vigente.
 
Administração Pública, em sentido formal, é o conjunto de órgãos instituídos para consecução dos objetivos do Governo; em sentido material, é o conjunto das funções necessárias aos serviços públicos em geral; em acepção operacional, é o desempenho perene e sistemático, legal e técnico, dos serviços próprios do Estado ou por ele assumidos em benefício da coletividade. A Administração não pratica atos de Governo; pratica, tão-somente, atos de execução, com maior ou menor autonomia funcional, segundo a competência do órgão e de seus agentes.
* Administração pública – conjunto de órgão dependentes, subordinados ao poder político (governo) organizados material, financeira e humanamente para a execução das decisões políticas.
É o instrumento que dispõe o Estado para por em prática as opções políticas do governo.
Cespe - administração pública inclui toda estrutura estatal cujo escopo seja, essencialmente, a realização de serviços que garantam a satisfação das necessidades coletivas, exercendo atividades normalmente vinculadas à lei ou à norma técnica, organizada de maneira hierarquizada, praticando atos de governo e atos de execução, estes de autonomia relativa, de acordo com as atribuições de cada órgão e seus agentes.
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
CESPE – na lei de licitação está explícito a eficiência? (errado, a única que falta.)
Cespe - A supremacia do interesse público sobre o interesse particular, embora consista em um princípio implícito na Constituição Federal de 1988, possui a mesma força dos princípios que estão explícitos no referido texto, como o princípio da moralidade e o princípio da legalidade
certo
*Administração pública tem seu fim no interesse público e princípios o LIMPE.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL
É o conjuntode Órgãos criados por meio de legislação própria, com o intuito de realizar serviços específicos, utilizando-se dos três Poderes independentes e autônomos, representados pelo Legislativo, Executivo e Judiciário. Esse conjunto é identificado por dois grandes grupos: o da Administração Direta e Indireta.
REGIME JURÍDICO—ADMINISTRATIVO: PRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO.
a) LEGALIDADE – Só pode agir na lei, não pode no vácuo
Todos os atos da Administração têm que estar em conformidade com os princípios legais.
Cespe - Em obediência ao princípio da legalidade, a vedação à
prática do nepotismo no âmbito da administração pública é
condicionada à edição de lei formal
Errado! Segundo o STF, a vedação ao nepotismo decorre diretamente de princípios constitucionais explícitos, como os princípios da impessoalidade, da moralidade administrativa e da igualdade, não se exigindo a edição de lei formal para coibir a sua prática
b) Impessoalidade – Se for pessoal ato é nulo, ou seja, nem revogável ele é.
cespe - Considerando os princípios constitucionais explícitos da administração pública, o STF estendeu a vedação da prática do nepotismo às sociedades de economia mista, embora elas sejam pessoas jurídicas de direito privado.
Certo!
Súmula Vinculante 13 - A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. 
CESPE - Se uma autoridade pública, ao dar publicidade a determinado programa de governo, fizer constar seu nome de modo a caracterizar promoção pessoal, então, nesse caso, haverá, pela autoridade, violação de preceito relacionado ao princípio da impessoalidade.
Certo
c) Moralidade – Sempre se supõe que seja moral (o contrário deve ser provado).
Esse postulado fundamental, que rege a atuação do Poder Público, confere substância e dá expressão a uma pauta de valores éticos sobre os quais se funda a ordem positiva do Estado
CESPE - O dever do administrador público de agir de forma ética e com boa-fé se refere ao seu dever de eficiência.
Errado. É moralidade.
CESPE – Moral é respeitada se agente cumpre a lei?
(errado, é legalidade).
CESPE – O princípio da moralidade não está previsto expressamente na Constituição Federal (CF) e a sua aplicação é feita com base em construção jurisprudencial.
(errado – art. 37 da CF tem os 5)
Cespe - Não configura ofensa ao princípio da moralidade a nomeação de esposa de magistrado, devidamente concursada, para função de confiança diretamente subordinada ao juiz cônjuge.
Errado!
- Neopostismo aplica: cargo em comissão, função gratificada, cargos de direção e acessoramento. 
- Neopotismo não aplica: cargos políticos (secretário de Estado e Minstro de Estado) e cargos de provimento efetivo decorrente de concurso público. 
 
d) Publicidade – não forma ato, é pré-requisito da moralidade e eficiência.
CESPE – Publicidade é elemento constitutivo do ato? (errado) COFIFOMOB
A publicidade não é elemento de formação do ato administrativo, e sim requisito de sua eficácia.
CESPE – Publicidade é requisito de moralidade e eficiência? (certo)
CESPE - O direito de petição é um dos instrumentos para a concretização do princípio da publicidade. 
certo
e) Eficiência - Atuar com presteza, racionalidade e com perfeição.
tal princípio que deve nortear a atuação da Administração Pública no sentido de produzir resultado de modo rápido e preciso de maneira que os resultados de suas ações satisfaçam, plenamente, as necessidades da população. Tal princípio refuta a lentidão, o descaso, a negligência e a omissão
Cespe - No âmbito da administração pública, a correlação entre meios e fins é uma expressão cujos sentido e alcance costumam ser diretamente associados ao princípio da eficiência. 
Errado
Meio X Fim = Razoabilidade Custo X Benefício = Eficiência.
Princípios explícitos (art. 2o, L8666/93, e L9794/99).
1 — Controle judicial. Todos os atos administrativos estão sujeitos ao controle do Poder Judiciário. Inafastabilidade da tutela jurisdicional (exceção: mérito administrativo.)
2 — Razoabilidade. Agir com o bom senso e com a razão. Evitar ações discricionárias e sem nexo com a realidade.
3 — Igualdade. Todos são iguais perante a administração.
4 — Supremacia do interesse público. O interesse da sociedade prevalece sobre o interesse particular.
5 — Especialidade. O princípio da especialidade reza que os órgãos e entidades da Administração devem cumprir o papel para os quais foram criadas, sendo vedadas as atividades estranhas à missão legalmente destinada a esses órgãos e entidades.
6 — Poder/dever. Quando a lei determina, não cabe ao agente decidir se vai ou não agir. Ao mesmo tempo que tem o poder, tem igualmente o dever de atuar, sob pena de cometer infrações administrativas e penais.
7 — Motivação. Todas as atuações administrativas devem ser devidamente fundamentadas.
8 — Continuidade. A regra é que o serviço público não pode ser interrompido, ainda que haja inadimplência do contratante, justamente por sua característica essencial.
9 — Proporcionalidade. Relacionado com o princípio da razoabilidade, a ação perpetrada deve ser condizente com a finalidade almejada. Por exemplo, na ocasião de prisão em flagrante, a violência somente deve ser utilizada quando houver agressão por parte do criminoso e não haver outra forma de contê—lo.
10 — Autotutela. A Administração Pública pode rever e anular seus próprios atos, sem a necessidade de se recorrer ao Poder Judiciário para tal.
11 — Indisponibilidade. Os administradores não podem, em nome da Administração Pública, renunciar aos interesses desta, justamente por serem da Administração Pública e também por estarem a serviço da coletividade, não sendo de titularidade de qualquer agente público.
12 — Segurança jurídica. Não pode haver atos inesperados passíveis de desestabilizar as relações jurídicas. Assim, verificar—se a proteção do direito adquirido, por exemplo, a produção de efeitos para particular ainda que se tenha declarado a nulidade de um ato administrativo considerado ilegal, ou ainda o reconhecimento da validade de atos praticados por servidor público que foi investido na função pública de forma ilegal. A prescrição também decorre do princípio da segurança jurídica, dentre outras situações.
fcc - A Administração Pública é informada por diversos princípios, que são proposições fundamentais, que condicionam todas as estruturações subsequentes. Nesse sentido, os prazos fixados para a Administração possa rever seus próprios atos, bem como a vedação à aplicação retroativa de nova interpretação da norma administrativa, são expressões da aplicação do princípio da Segurança jurídica 
certo
PRINCÍPIO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
1 — Planejamento. Estudo e determinação de metas e diretrizes que orientarão a ação governamental, através de um plano geral de governo, programas globais, setoriais e regionais de duração plurianual, de orçamento—programa anual e programação financeira de desembolso.
2 — Coordenação. Estabelece uma harmonia entre as atividades da Administração, submetendo—se ao planejamento no intuito de evitar desperdícios. Na administração superior, a coordenação compete a Casa Civil da presidência da República. Visa propiciar soluções integradas e em concordância com a política geral e setorial do Governo.
3 — Descentralização. Distribuição de competência a uma pessoa jurídica com personalidade própria, sem hierarquia, mas com controle e fiscalização.
4 — Desconcentração. Distribuição de serviço dentro de um mesmo ente personalizado, assim, não há distribuição a uma outra pessoa jurídica com personalidade própria. Há hierarquia.
5 — Delegação. Transferênciade atribuições decisórias aos subordinados, mediante ato que deve indicar a autoridade delegante, a autoridade delegada e o objeto de delegação. Possui caráter facultativo e transitório. Vale frisar que alguns atos não podem ser delegados, por exemplo: atos de natureza política, como sanção e veto de atos normativos, o poder de tributar, a edição de atos de caráter normativo e as decisões de recursos administrativos, e as matérias de competência exclusiva dos órgãos ou autoridades.
— Avocação: Ente superior atrai para si a atribuição de um órgão inferior.
6 — Controle. Reflete no controle de execução e normas específicas que são feitos pela chefia competente; o controle do atendimento das normas gerias reguladoras do exercício das atividades auxiliares, que são organizadas sob a forma de sistemas (pessoal, auditoria) realizada pelos órgãos próprios de cada sistema; e o controle de aplicação dos dinheiros públicos e o próprio sistema de contabilidade e auditoria realizado, em cada Ministério, pela respectiva Secretaria de Controle Interno.
ESTADO
Conceito: Estado entende-se um agrupamento de pessoas estabelecidas ou fixadas em um determinado território submetidas à autoridade de um poder soberano.
Elementos O POVO, TERRITÓRIO E A SOBERANIA
Poderes: Executivo (função administrativa), Legislativo (função legislativa) e Judiciário (função judicial).
1.0 - Os Poderes do Estado e as respectivas funções O Art. 2º, caput da CF/88 estabelece que os poderes da União são o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Trata-se da Teoria da Tripartição 
dos Poderes, defendida pelo iluminista Montesquieu, presente em todas as constituições republicanas do Brasil.
Cespe - Devido ao fato de regular toda a atividade estatal, o direito administrativo aplica-se aos atos típicos dos Poderes Legislativo e Judiciário.
Errado. Só atípica
CESPE - ao Congresso Nacional sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar, sustando, se for o caso, seus efeitos independentemente de prévia manifestação do Poder Judiciário. 
Certo!
CESPE - A constituição brasileira atribui a cada um dos Poderes do Estado funções típicas e exclusivas. (não são exclusivas, está errado). (há função normativa no judiciário etc...)!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
FUNÇÕES TÍPICAS E ATÍPICAS:
a) Órgão Legislativo:
a.1) Função típica: a atividade legiferante e a fiscalização contábil, financeira, orçamentária e patrimonial do Executivo;
a.2) Função atípica de natureza executiva: ao dispor sobre sua organização, provendo cargos, concedendo férias, licenças a servidores etc.;
a.3) Função atípica de natureza jurisdicional: o Senado julga o Presidente da República nos crimes de responsabilidade (art. 52, I).
b) Órgão Executivo:
b.1) Função típica: prática de atos de chefia de Estado, chefia de Governo e atos de administração;
b.2) Função atípica de natureza legislativa: o Presidente da República, por exemplo, adota medida provisória, com força de lei (art. 32);
b.3) Função atípica de natureza jurisdicional: o Executivo julga, apreciando defesas e recursos administrativos.
c) Órgão Judicial:
b.1) Função típica: julgar (função jurisdicional), dizendo o direito no caso concreto e dirimindo os conflitos que lhe são levados, quando da aplicação da lei;
b.2) Função atípica de natureza legislativa: regimento interno de seus Tribunais (art. 96, I, a);
b.3) Função atípica de natureza executiva: administra ao conceder licenças e férias aos magistrados e serventuários (art. 96, I, f).
Organização
Nossa Federação é composta pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, todos pessoas jurídicas de direito público interno, possuidores de autonomia política
*
n é soberania
 CESPE – Organização político-administrativa são União, Estados e Municípios? Errado, tem o DF
CESPE – Empresa pública integra a administração pública estadual, mas não integra governo estadual? (certa)
• Forma de Estado – federação — idéia que se contrapõe a Estado Unitário. O conceito da forma de Estado está ligado à idéia de repartição física de território.
O Estado unitário se caracteriza pela centralização política.
O Estado federado, ao contrário, se caracteriza pela descentralização política.
No regime federativo brasileiro, não existe relação de hierarquia ou subordinação. Existe autonomia.
• Forma de Governo – no Brasil é a República. Está relacionado com a idéia de instituição do Poder e a relação entre governantes e governados. A forma oposto à República é a Monarquia.
• Regime de Governo – presidencialista — como se relacionam os poderes do Estado (executivo, legislativo e o judiciário). Com destaque especial ao Executivo e Legislativo porque são eles que são eleitos pelo povo. No presidencialismo o Presidente da República é o chefe do Estado e do Governo. Outra forma de governo é o Parlamentarismo onde o chefe de Governo é o 1º Ministro e o chefe de Estado é o Presidente da República ou o Monarca. Vê-se, pois, que o parlamentarismo é admitido nas formas de governo República e Monarquia.
• Regime político – é o regime democrático. Podemos definir democracia pela frase mais conhecida: poder emana do povo, exercido pelo povo e em proveito do próprio povo.
Governo
Enquanto o Estado é nação politicamente organizada, o Governo traça as metas e as diretrizes do Estado por meio dos seus agentes políticos (Presidentes, Governadores, Senadores e etc.)
O Governo é quem conduz os negócios públicos, estabelecendo linhas-mestras de atuação. 
Não cabe à Administração Pública a prática de atos de governo, mas sim de atos administrativos próprios e ela é responsável pela execução desses atos. 
CESPE - Atualmente, Estado e governo são considerados sinônimos, visto que, em ambos, prevalece a finalidade do interesse público.
errado
SENTIDO OBJETIVO - o que faz
SENTIDO SUBJETIVO – quem faz
FORMAL = SUBJETIVO = ORGANICO
MATERIAL = OBJETIVO = FUNCIONAL
OPERACIONAL = Desempenho perene, sistemático, legal e técnico dos serviços próprios do Estado.
CESPE - Em sentido obj etivo, a admi nistração p ública se identifica com as pes soas jurídicas, os órgãos e os agentes públicos e, em sentido subjetivo , com a natur eza d a função admi nistrativ a 
desempenhada.
Errado.
Cespe - Sob o aspecto material, a administração representa o
desempenho perene, sistemático, legal e técnico dos serviços
próprios do Estado ou por ele assumidos em benefício da
Coletividade
Errado! Operacional
Cespe - A administração pública, em seu sentido material,
compreende as pessoas jurídicas, os órgãos e os agentes que
exercem função administrativa. Por outro lado, em seu
sentido formal, designa a natureza da atividade exercida por
esses entes.
errado
A DICA é: em sentido formal pense em “quem faz” (Poderes e órgãos) e no sentido material pense na “matéria feita”, no que “será feito” (as funções estatais). Já o sentido operacional é dinâmico, pois é a realização das operações públicas -
CESPE - Na sua acepção formal, entende-se governo como o conjunto de poderes e órgãos constitucionais.
Certo
2. Organização da Administração. Entidades paraestatais e o Terceiro Setor. A Administração na Constituição de 1988.
Entidades Paraestatais
As entidades paraestatais ou entes de cooperação não pertencem à Administração Pública, mas desempenham atividades de interesse do Estado, razão pela qual este incentiva suas atividades, muitas vezes com aportes orçamentários e cessão de pessoal. Como espécies deste gênero, temos os serviços sociais autônomos, as organizações sociais e as organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIPs).
O Terceiro Setor é constituído de organizações sem fins lucrativos, atuando nas lacunas deixadas pelos setores públicos e privados, buscando o bem-estar social da população. No caso, o Terceiro Setor não é nem público nem privado.
É correto afirmar que são exemplos de instituições do terceiro setor:
	 a) empresas doadoras, pessoas físicas e sociedades de economia mista.
	 b) entidades beneficentes, autarquias especiais e organizaçõesnão governamentais.
	 c) entidades beneficentes e organizações não governamentais.
	 d) sociedades de economia mista e empresas públicas.
	 e) organizações não governamentais e empresas públicas.
Letra C
CESPE - Com relação ao terceiro setor, Refere-se a instituições não estatais sem fins lucrativos, que desenvolvem atividades de interesse público.
Certo
3. Poderes e Deveres Administrativos: poder discricionário, poder regulamentar, poder hierárquico e disciplinar, poder de polícia. Uso e abuso de poder.
Os poderes surgem como instrumentos através dos quais o poder público vai perseguir seu interesse coletivo.
 CARACTERÍSTICAS
a) trata-se de um dever (poder-dever),
b) irrenunciáveis;
c) estão condicionados aos limites legais, inclusive quanto à regra de competência;
d) cabe responsabilização. I) quando o administrador se utiliza dos
poderes além dos limites permitidos por lei (ação) ou II) quando ele não utiliza
dos poderes quando deveria ter se utilizado (omissão). – Legislação: Lei
4898/65 – Abuso de Poder e Lei 8429/92 – Improbidade Administrativa.
CESPE - os poderes administrativos só podem ser renunciados pelos seus titulares específicos. (errado)
CESPE - O Poder Judiciário pode avaliar a legalidade dos atos administrativos, sejam eles vinculados ou discricionários.(certo)
Poder vinculado – à lei ( não pode no vácuo), agir sem existir a lei.
Não há liberdade para agir.
(Cespe – MJ 2013) Ato vinculado é aquele analisado apenas sob o aspecto da legalidade; o ato discricionário, por sua vez, é analisado sob o aspecto não só da legalidade, mas também do mérito.
Certo
(Cespe – Bacen 2013) A lei estabelece todos os critérios e condições de realização do ato vinculado, sem deixar qualquer margem de liberdade ao administrador.
Certo
CESPE - A concessão de diária é ato vinculado da administração pública.
Certo!
Poder discricionário - pode escolher, judiciário não pode interferir.
*age pelo CO (conveniência e oportunidade).
*precisa ser motivado (CESPE já caiu, precisa ser motivado)
Escolhe ato e o melhor momento
fgv - ao Poder Judiciário, em regra, não cabe juízo de valor sobre o mérito dos atos administrativos discricionários, podendo apenas invalidá-los por vício de legalidade
certo
CESPE - O fator limitador do ato administrativo discricionário é o critério da conveniência e oportunidade.
Errado. É a lei
CESPE - A discricionariedade administrativa decorre da ausência de lei para reger determinada situação. (ERRADO) Não pode fazer nada na ausência de lei.
CESPE - Não só a escolha do ato a ser praticado, como também a escolha do MELHOR MOMENTO para praticá-lo, revela hipótese de discricionariedade da administração. (CERTO).
CESPE - O poder discricionário confere ao administrador público total liberdade para prática do ato administrativo. (errado)
CESPE - Os poderes vinculados e discricionários se opõem entre si, quanto à liberdade da autoridade na prática de determinado ato
Discricionariedade e mérito são conceitos equivalentes, até mesmo para fins de controle judicial. (ERRADO).
Judiciário não pode intervir no mérito!! (ato discricionário)
(Cespe – TCDF 2012) O fator limitador do ato administrativo discricionário é o critério da conveniência e oportunidade.
Errado, é a lei.
I – Poder Hierárquico
 Hierarquia consiste em dar ordens, fiscalizar, coordenar, controlar, avocar (chamar pra si), anular (quando tem ilegalidade) e revogar (quando não é conveniente e/ou oportuno). Hierarquia e Disciplina não se misturam. A Disciplina é corolário, ou seja, conseqüência da Hierarquia. A hierarquia se manifesta na administração pública direta. Sob a indireta, a administração manifesta controle, e não hierarquia.
*Poder hierárquico não regulamenta nada.
CESPE - Com relação aos poderes administrativos, a prerrogativa da administração pública de editar atos normativos para ordenar a atuação de órgãos subordinados decorre do exercício do poder
Errado, é hierárquico. Falou em Subordinar, é hierárquico.
O superior pode dar ordens - autoriza a expedir determinações gerais para execução do trabalho.
Fiscalizar – inspeciona atividades dos órgãos e agentes.
AQUI ENTRA A DELEGAÇÃO
Delegar – só pode caso a lei preveja.
Lei 9784
       Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.
        Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.
        Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de competência dos órgãos colegiados aos respectivos presidentes.
        Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
        I - a edição de atos de caráter normativo;
        II - a decisão de recursos administrativos;
Cespe - Ato administrativo não vinculado de competência
exclusiva do governador de estado que venha a ser publicado
pelo secretário desse estado será considerado insanável,
independentemente do objeto
Certo! Nesse caso é competmência EXCLUSIVA!
        III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
        Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.
        § 1o O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada.
        § 2o O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.
        § 3o As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.
Avocar – só pode superior, do mesmo nível não pode.
Lei 9784/99 - Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.
CESPE - Para que haja a avocação não é necessária a presença de motivo relevante e justificativa prévia, pois esta decorre da relação de hierarquia existente na administração pública. (errado)
A avocação é o meio através do qual um órgão superior atrai para si a competência para cumprir determinado ato atribuído a outro inferior, e só será permitida em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados.
Rever atos dos subalternos – permite alterar ou suprimir as decisões dos inferiores. Revoga quando inconveniente e inoportuno e anula quando há vício jurídico.
(Cespe – SUFRAMA 2014) O poder hierárquico confere aos agentes superiores o poder para avocar e delegar competências
CERTO
. (Cespe – DPU 2015) A hierarquia é uma característica encontrada exclusivamente no exercício da função administrativa, que inexiste, portanto, nas funções legislativa e jurisdicional típicas.
certo
II – Poder disciplinar
É o poder da Administração de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração.
- Característica: discricionariedade: no sentido de que a administração não está vinculada a prévia definição da lei sobre a infração funcional e a respectiva sanção a ser aplicada. O art. 128 da Lei n. 8112/90 exige que antes de ser aplicada a sanção ao servidor devem ser analisados: a conduta do servidor, os seus antecedentes, a gravidade da situação e os danos gerados ao serviço público.
Se no dia da prova, aparecer uma questão perguntando se o Poder Disciplinar é vinculado ou discricionário? O que responder?
A instauração do processo disciplinar administrativo é VINCULADO.
CESPE - No âmbito do poder disciplinar, não se aplica o princípio da inexistência da infração sem prévia lei que a defina e apene.
Certo, não existe isso. Pode aplicar mesmo não tendo.Não se aplica ao poder disciplinar o princípio da pena específica que domina inteiramente o Direito Criminal Comum, ao afirmar a inexistência da infração penal sem prévia lei que a defina e apene; 
fcc - insere-se o poder disciplinar, que possui, como uma das suas manifestações, o poder-dever de apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos, comportando alguma margem de discricionariedade no que concerne à dosimetria das sanções.
certo
* Súmula vinculante n. 5, STF. Não viola CF, falta de defesa técnica por advogado no PAD.
Cuidado! se ficar provado que o servidor cometeu um ato ilegal ele deve ser punido( ato vinculado)
No direito administrativo não há necessidade de todas as infrações administrativas estarem
previamente definidas em lei, assim, prevalece o princípio da atipicidade.
Repreensão, multa, suspensão, destituição de função, demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade.
CESPE - CESPE - O diretor de determinada escola pública aplicou a uma de suas al unas a penalidade de suspensão, p or ela ter sido flagrada depredando o mobiliário da escola. Nessa situação hipotética, 
o ato do diretor da escola é exemplo d e exercício do poder disciplinar pela administração pública.
Certo!
CESPE – Instaurar PAF para averiguar carteirasso? (certo – é poder disciplinar)
CESPe – Multa do Estado à concessionária(é disciplinar – certo)
CESPE - Constitui manifestação do poder disciplinar da administração pública a aplicação de sanção a sociedade empresarial no âmbito de contrato administrativo.
certo
- A aplicação de sanção/penalidade à pessoa com vínculo anterior com a administração pública (Supremacia Especial) - Poder disciplinar;
- A aplicação de sanção/penalidade à pessoa sem vínculo anterior com a administração pública (Supremacia Geral) - Poder de Polícia;
(Cespe – PGE/BA 2014) A aplicação das penas de perda da função pública e de ressarcimento integral do dano em virtude da prática de ato de improbidade administrativa situa-se no âmbito do poder disciplinar da administração pública
ERRADO, improbidade é judicial.
CESPE - A aplicação de sanção administrativa contra concessionária de serviço público decorre do exercício do poder disciplinar.
Certo
III - Poder regulamentar
NAO CRIA NADA, SO COMPLEMENTA
PODER REGULAMENTAR É ATO NORMATIVO QUE CONTÊM DETERMINAÇÕES GERAIS E ABSTRATAS
Em matéria de poderes administrativos, o poder regulamentar tem como objeto a edição de atos administrativos normativos, os quais contêm determinações 
	gerais, incidindo sobre todos os fatos ou situações enquadradas nas hipóteses que abstratamente prevêem.
	B
	específicas, aplicáveis nas hipóteses delineadas e enumeradas em seus termos e correspondentes condições.
	que devem ser observadas em determinadas e específicas situações, observadas as regulamentações específicas.
	especificadas no próprio ato, mas cuja aplicabilidade depende da expedição de ato complementar.
	a serem aplicadas sempre que não for possível estabelecer critérios subjetivos para elucidar determinadas situações.
Letra A
CESPE -
O exercício do poder regulamentar e privativo do chefe do Poder Executivo da Uniao, dos estados, do DF e dos municípios.
Certo
Poder regulamentar é o poder dos Chefes de Executivo de explicar, de detalhar a lei para sua correta execução, ou de expedir decretos autônomos sobre matéria de sua competência ainda não disciplinada por lei. É um poder inerente e privativo do Chefe do Executivo. É, em razão disto, indelegável a qualquer subordinado.
Cespe - Considere que o TRE/AL editou resolução alterando o seu regimento interno. Essa resolução não pode ser considerada um ato que configure exercício de poder Regulamentar
certp
Certo!É consagrado pela doutrina o uso da expressão "poder regulamentar" para aludir aos atos administrativos normativos expedidos exclusivamente pelos chefes de Poder Executivo (decretos); quando deseja se referir a outros atos normativos, por exemplo, um regulamento administrativo, a doutrina tem dado preferência ao uso da expressão "poder normativo"
É simétrico (todos os executivos podem; Federal, Estadual....).
Confere o poder de explicitar a lei para sua correta execução ou de expedir decretos autônomos, sobre matéria de sua competência, ainda não disciplinada em lei.
CESPE - A administração, ao editar atos normativos, como resoluções e portarias, que criam normas estabelecedoras de limitações administrativas gerais, exerce o denominado poder regulamentar.
Errado, não cria.
CESPE – Atuação administrativa de complementar leis?
(caráter derivado – certo)
CESPE – Ato administrativo que exorbita poder regulamentar é anulado pelo Congresso? 
(errado). SUSTA
II-Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
 
V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa.
CESPE - José, chefe do setor de recursos humanos de determinado órgão público, editou ato disciplinando as regras para a participação de servidores em concurso de promoção.
A edição do referido ato é exemplo de exercício do poder regulamentar.
certo
Decreto – chefe do executivo (inferior à lei)
				Independente – completa a lei
	Regulamentar – explica a lei.
Regulamento – por decreto (explicar), eficácia externa
Regimento – eficácia interna
Resolução – Pode ter resolução individual (altas autoridades)
Eficácia interna e externa.
Deliberação – órgãos colegiados
Instrução normativa – Ministério ou órgão
CESPE - Os poderes de polícia e regulamentar podem se opor e/ou se equiparar, em cada caso, quer no tocante a seus destinatários (público interno e/ou externo) como no atinente à liberdade na sua formulação (em tese tais atos tanto podem conter aspectos vinculados e discricionários, como podem se dirigir a público interno e/ou externo da Administração). (certo)
Em regra, o exercício do poder regulamentar se materializa na edição de:
 Decretos e regulamentos, os chamados decretos de execução ou decretos regulamentares, que têm por objetivo definir procedimentos para a fiel execução das leis, nos termos do art. 84, IV da CF5 ; NAO PODE DELEGAR 
 Decretos autônomos, que têm como objetivo dispor sobre determinadas matérias de competência dos Chefes do Executivo, listadas no inciso VI do art. 84 da CF6 , as quais não são disciplinadas em lei PODE DELEGAR
(Cespe – SUFRAMA 2014) Poder regulamentar é o poder que a administração possui de editar leis, medidas provisórias, decretos e demais atos normativos para disciplinar a atividade dos particulares.
Errado, lei não pode.
(Cespe – TCU 2013) Se, ao editar um decreto de natureza regulamentar, a Presidência da República invadir a esfera de competência do Poder Legislativo, este poderá sustar o decreto presidencial sob a justificativa de que o decreto extrapolou os limites do poder de regulamentação.
 Comentário: A assertiva está correta, nos termos do art. 49, V da CF: Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa; Gabarito: Certo
IV – Poder de polícia
Conceito e exemplos do poder de polícia O poder de polícia foi previsto expressamente pelo art. 78 do Código Tributário Nacional: “considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes da concessão ou autorização do poder público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos”. 
De acordo com Maria Sylvia Di Pietro (Direito Administrativo, 2017), o poder de polícia é “a atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público”. Em resumo, o poder depolícia é o poder de que dispõe a administração pública para, na forma da lei, condicionar ou restringir o uso de bens, o exercício de direitos e a prática de atividades privadas, com vistas a proteger o interesse público (Celso Antônio Bandeira de Mello. Curso de Direito Administrativo, 2016). São exemplos do poder de polícia: licença para construir, autorização para porte de arma de fogo, imposição de multas administrativas, apreensão de mercadorias etc.
Ciclos ou fases do poder de polícia 
a) ordem de polícia: corresponde à legislação que estabelece os limites e os condicionamentos aos exercícios das atividades privadas e ao uso de bens; 
b) consentimento de polícia: se revela na anuência prévia da administração, quando exigida, para a prática de determinadas atividades privadas (licenças ou autorizações);
 c) fiscalização de polícia: atividade de verificação do adequado cumprimento das ordens de polícia ou das regras previstas no consentimento de polícia pelo particular; 
d) sanção de polícia: atuação administrativa coercitiva, na situação de se constatar o descumprimento de uma ordem de polícia ou dos requisitos e condições previstas no consentimento de polícia. 
Cespe - Pode ser delegado à particulares?
Não (stf)
fgv - Sobre a delegação do poder de polícia a uma sociedade de economia mista, a jurisprudência consolidada do Superior Tribunal de Justiça é no sentido de sua:
r: possibilidade em relação aos atos de consentimento e fiscalização, pois estão ligados ao poder de gestão do Estado, mas não pode ocorrer delegação dos atos de legislação e sanção, pois derivam do poder de coerção; 
CESPE - A polícia administrativa se expressa ora por atos vinculados, ora por atos discricionários. 
Certo
 -  DISCRICIONÁRIA = REGRA GERAL
 -  VINCULADA = LICENÇAS ADMINISTRATIVAS
CESPE - O objeto do poder de polícia administrativa é todo bem, direito ou atividade individual que possa afetar a coletividade ou pôr em risco a segurança nacional.
Certo
CESPE - A administração exerce o poder de polícia por meio de atos e operações materiais de aplicação da lei ao caso concreto, compreendendo medidas preventivas e repressivas. A edição, pelo Estado, de atos normativos de alcance geral não pode ser considerada meio adequado para o exercício do poder de polícia. (errado)
Distinção entre polícia administrativa e polícia judiciária 
a) quanto ao objeto de incidência: a polícia administrativa incide sobre bens, serviços ou atividades privadas; a polícia judiciária incide sobre pessoas; 
b) quanto às infrações: a polícia administrativa trata de infrações administrativas; a polícia judiciária, de infrações criminais; 
c) quanto aos órgãos competentes: a polícia administrativa é exercida por órgãos administrativos de caráter fiscalizador, integrantes dos mais diversos setores da administração; a polícia judiciária é realizada por corporações específicas (polícia civil e Polícia Federal). 
Características
A doutrina tem indicado três características do poder de polícia: discricionariedade/vinculado, auto-executoriedade e coercibilidade.
 A discricionariedade, como já vimos. se traduz na livre escolha, pela Administração, da oportunidade e conveniência de exercer o poder de polícia, bem como de aplicar as sanções e empregar os meios conducentes a atingir o fim colimado, que é a proteção de algum interesse público. Neste particular e desde que o ato de polícia administrativa se contenha nos limites legais, e a autoridade se mantenha na faixa de opção que lhe é atribuída, a discricionariedade é legítima. Por exemplo, se a lei permite a apreensão de mercadorias deterioradas e a sua inutilização pela autoridade sanitária, esta pode apreender e inutilizar os gêneros imprestáveis para a alimentação, sem nenhuma interferência de outro poder, inclusive do Judiciário, mas se a autoridade é incompetente para a prática do ato, ou se o praticou arbitrariamente sem prévia comprovação da imprestabilidade dos gêneros para sua destinação, ou se interdita o estabelecimento fora dos casos legais a sua conduta poderá ser impedida ou invalidada pela Justiça. No uso da liberdade legal de valoração das atividades policiadas e na graduação das sanções aplicáveis aos infratores é que reside a discricionariedade do poder de polícia.
A auto-executoriedade, ou seja, a faculdade de a Administração decidir e de executar diretamente a sua decisão através do ato de polícia, sem intervenção do .Judiciário é outro atributo do poder de polícia. Com efeito, no uso desse poder, a Administração impõe diretamente as medidas ou sanções de poIícia administrativa, necessárias à Contenção da atividade anti-social, que ela visa a obstar. Nem seria possível condicionar os atos de polícia à aprovação prévia de qualquer outro órgão ou Poder estranho à Administração. Se o particular se sentir agravado em seus direitos, sim, poderá reclamar pela via adequada, ao Judiciário, que só intervirá «a posteriori» para a correção de eventual ilegalidade administrativa ou fixação da indenização que for cabível. O que o princípio da auto-executoriedade autoriza é a prática do ato de polícia administrativa pela própria administração, independentemente de mandado judicial. Assim, por exemplo, quando a Prefeitura encontra uma edificação irregular ou oferecendo perigo à coletividade, ela embarga diretamente a obra e promove a sua demolição, se for o caso, por determinação própria, sem necessidade de ordem judicial para essa interdição e demolição.
CESPE - Todas as medidas de polícia administrativa são autoexecutórias, o que permite à administração pública promover, por si mesma, as suas decisões, sem necessidade de recorrer previamente ao Poder Judiciário.
Errado. Não são todas.
CESPE - A multa, como sanção resultante do exercício do poder de polícia administrativa, não possui a característica da autoexecutoriedade.
Certo
CESPE - As medidas de polícia administrativa são frequentemente autoexecutórias, podendo a administração pôr suas decisões em execução por si mesma, sem precisar recorrer previamente ao Poder Judiciário.
Certo
A coercibilidade, isto é, a imposição coativa das medidas adotadas pela Administração, constitui também atributo do poder de polícia. Realmente, todo ato de polícia é imperativo (obrigatório para o seu destinatário), admitindo até o emprego da força pública para o seu cumprimento, quando resistido pelo administrado. Não há ato de polícia facultativo para o particular, pois todos eles admitem a coerção estatal para torná-lo efetivo, e essa coerção também independe da autorização judicial. É a própria Administração que determina, e faz executar as medidas de força que se tornarem necessárias para a execução do ato ou aplicação da penalidade administrativa resultante do exercício do poder de polícia.
CESPE - A coercibilidade, uma característica do poder de polícia, evidencia-se no fato de a administração não depender da intervenção de outro poder para torná-lo efetivo.
errado
Conjunto de atribuições concedidas à administração para disciplinar e restringir, em favor do interesse público adequado, direitos e liberdade individuais.
O objeto do poder de polícia administrativa é todo bem, direito ou atividade
individual que possa afetar a coletividade ou pôr em risco a segurança
nacional.
- É discricionário (usa conveniência e oportunidade) e vinculado, ou sejam os 2. Excepcionalmente é vinculado (licença)
CESPE – conforme gravidade, escolhe a pena!
*É discricionário e vinculado. Discricionário quando da graduação das sanções aplicáveis aos infratores como por exemplo definir o valor de uma fiança e vinculado quando a lei estabelece que diante de determinados requisitos ter que adotar soluções previamentes estabelecidas, ou seja, avançou o sinal vermelho tem que ser multado.
- Auto-executável (não precisa do auxílio nem autorização do judiciário)
Ocorre que a auto-executoriedade nem sempre está em todos os atos de polícia, posto que as hipóteses de sua incidência são as seguintes:
-autorização expressa em lei;
-a medida administrativa faz-seurgente e necessária, a fim de que o interesse público não seja comprometido;
-inexistência de outra medida cabível pela qual a Administração atenda aos interesses da coletividade
CESPE Se a referida denegação (de um recurso de licitação que o cara perdeu) do recurso fosse impugnada judicialmente, ela perderia o seu caráter de auto-executoriedade. (ERRADO).
CESPE - O poder de polícia confere ao administrador público a possibilidade de condicionar e restringir o uso e o gozo de bens, atividades e direitos individuais. (certo)
CESPE - Ocorrido um dano ambiental em determinado município, em razão de ato praticado pela secretaria municipal de obras, o Ministério Público, por meio de promotor de justiça, ajuizou uma ação civil pública, requerendo ao Poder Judiciário a determinação da recomposição do dano. O magistrado determinou, então, em decisão liminar, que o município realizasse a recomposição da área degradada.
 -A atuação do Ministério Público está respaldada no poder de polícia da administração pública, que, no caso, foi executado pelo promotor de justiça. (errado)
CESPE - O fiscal de posturas de um município embargou determinada obra e autuou o responsável.
-> O fiscal de posturas praticou o ato no exercício do poder de polícia. (certo)
- Coercibilidade
Restringe a legalidade.(algo que é permitido)		Polícia combate a ilegalidade
Pode gerar tributos (taxas)
Todo órgão tem
Não é penal
Não é delegado à particular (concessão)
Licença – se atender a requisitos não pode negar
CESPE – em alguns casos, como licença, não há discricionalidade no poder de polícia? (certo)
Autorização – Discricionário
CESPE - Também os poderes administrativos, a exemplo do poder de polícia, podem ser delegados a particulares.
(errado)
2 - ( Prova: CESPE - 2013 - CNJ - Analista Judiciário - Área Judiciária /) Em relação a direito administrativo, julgue os itens subsequentes. O objeto do poder de polícia administrativa é todo bem, direito ou atividade individual que possa afetar a coletividade ou pôr em risco a segurança
nacional.
Certo
CESPE - A interdição de restaurante por autoridade administrativa de vigilância sanitária constitui exemplo de manifestação do exercício do poder de polícia.
certo
CESPE - O poder de polícia administrativo é uma atividade que se manifesta por meio de atos concretos em benefício do interesse público. Por conta disso, a administração pode delegar esse poder a pessoas da iniciativa privada não integrantes da administração pública.
Errado, particular não pode,mas é possível sua outorga a entidades de Direito Público da Administração Indireta, como as agências reguladoras
Cespe - A polícia administrativa propõe-se a restringir o exercício de atividades ilícitas e, em regra, tem caráter Preventivo.
Certo! O poder de polícia exercido pelo Estado pode ter duas áreas de atuação: a administrativa e a judiciária.
Segundo a professora Di Pietro: "A principal diferença que se costuma apontar entre as duas está no caráter preventivo da polícia administrativa e no repressivo da polícia judiciária. A primeira terá por objetivo impedir as ações antissociais, e a segunda, punir os infratores da lei penal."
Um exemplo de polícia administrativa são os requisitos para abertura de uma casa de shows em determinada
cidade.
 Uso e abuso de poder
Uso de poder – Utilização normal, pelos agente público, das prerrogativas que a lei lhes confere.
Os poderes são irrenunciáveis e devem ser exercidos pelos titulares, salvo previsão para delegação e avocação.
Cespe 2012 - Constitui abuso de autoridade o ato lesivo da honra ou do patrimônio de pessoa natural ou jurídica praticado com abuso ou desvio de poder ou sem competência legal. (certo)
Abuso de poder
A conduta abusiva pode ocorrer de duas formas:
CESPE - 51 O abuso de poder administrativo pode assumir tanto a forma comissiva quanto omissiva.
 Certo
CESPE -    Mauro editou portaria disciplinando regras de remoção no serviço público que beneficiaram, diretamente, amigos seus. A competência para a edição do referido ato normativo seria de Pedro, superior hierárquico de Mauro. Os servidores que se sentiram prejudicados com o resultado do concurso de remoção apresentaram recurso quinze dias após a data da publicação do resultado.
Mauro não agiu com abuso de poder.
Errado, abuso é o geralzao
CESPE - O abuso de poder pelos agentes públicos pode ocorrer tanto nos atos comissivos quanto nos omissivos.
Certo
Modalidades: 
a) Excesso de poder – age fora de sua competência
CESPE – Mandado de segurança (contra excesso) e ação popular (contra desvio) são instrumentos adequados à eventual invalidação de ato discricionário. (certo)
b) Desvio de poder – dentro da competencia, mas desvia do interesse public o
faz o que a lei não pede ou contra o interesse público. (já caiu)
CESPE - Rodrigo, tenente da PMDF, e sua namorada foram assistir a um filme que estava em cartaz. Rodrigo, que comprou apenas o ingresso de sua namorada, mostrou sua identidade
funcional e entrou sem pagar o ingresso.
-> Rodrigo agiu com desvio de poder, visto que se valeu de prerrogativa legal para atingir fim pessoal não amparado pelo ordenamento jurídico. (certo) (sem interesse público).
Cespe - A alteração da finalidade do ato administrativo expressa
na norma legal ou implícita no ordenamento da
administração caracteriza o desvio de poder
Certo
CESPE - ANAC 2012 - Caso fique comprovado que a multa administrativa foi imposta por agente da agência reguladora por motivo dissociado do interesse público, em razão de perseguição pessoal ao dono da empresa apenada, restará caracterizado desvio de poder. (certo)
CESPE – agente se afasta do interesse público, agiu com abuso de poder, modalidade desvio? (certo).
TRT 2013 - A conduta abusiva da administração pode ocorrer quando o servidor atua fora dos limites de sua competência ou quando, embora dentro de sua competência, ele se afasta do interesse público exigido legalmente. (certo)
(Analista - TRT/ 20a - 2011 - FCC) - João, Prefeito de determinado Município, realizou contratação direta de empresa, isto é, sem a realização do respectivo procedimento licitatório, fora das hipóteses legais que autorizam a dispensa de licitação. Referida conduta, para caracterizar ato ímprobo, previsto no artigo 10, da Lei 8429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa):
(a) exige obrigatoriamente enriquecimento ilícito de João;
(b) independe de ocorrência de lesão ao erário;
(c) exige ação apenas dolosa de João;
(d) independe de qualquer elemento subjetivo;
(e) exige ação dolosa ou culposa de João; (Alternativa CORRETA)
4. Atos Administrativos: conceito, requisitos, atributos, classificação, espécies, extinção, nulidades e revogação.
Ato administrativo
CONCEITO - ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria (Meireles).
Cespe - O conceito de ato administrativo não se confunde com o conceito legal de ato jurídico.
Errado! Ato administrativo é espécie de ato jurídico. Pois ato jurídico é toda manifestação de vontade destinada a criar, extinguir ou modificar direitos e obrigações.
Cespe - Todo ato praticado no exercício da função administrativa consiste em ato da administração.
Certo
- tem presunção relativa, não absoluta (cespe)
ATO COMPLEXO = 1 ato com 2 vontades (funde)
ATO COMPOSTO = 2 atos, 1 com vontade principal e outro acessório
Cespe - O ato composto é aquele que resulta de manifestação de dois ou mais órgãos, singulares ou colegiados, cuja vontade se funde para a formação de um único ato.
Errado. É complexo
Situação 1: Ato do PR (decreto) + ato do Ministro de Estado (referendo):................................ATO COMPLEXO (órgãos diversos);
Situação 2: Ato do servidor (dispensa) + ato da autoridade superior (homologação)..................ATO COMPOSTO (mesmo órgão).
 
FALOU EM HOMOLOGAÇÃO = COMPOSTO
cespe -Uma dispensa de licitação dependente de homologação por uma autoridade superior para produzir efeitos é ato composto. (C) 
fcc - Quando um determinado administrador público edita um ato administrativo, mas este só começa a produzir efeitos após ratificação ou homologação por outra autoridade, está-se diante de ato administrativo composto, pois embora já exista e seja válido, não é exequível antes da manifestação da segunda autoridade.
certo
Cespe - Atos compostos resultam da manifestação de dois ou mais órgãos, quando a vontade de um é instrumental em relação à do outro. Nesse caso, praticam-se dois atos: um principal e outro acessório
certo
Particular pode? Sim, (cartório)
(Cespe – MIN 2013) Quando o juiz de direito prolata uma sentença, nada mais faz do que praticar um ato administrativo.
Errado, é judicial.
(Cespe – TJDFT 2013) A designação de ato administrativo abrange toda atividade desempenhada pela administração. Comentário:
A questão está errada. Nem toda atividade desempenhada pela Administração se dá através da edição de atos administrativos. Como exemplo, pode-se citar a locação de imóveis (ato de direito privado)
(Cespe – ANATEL 2012) A formalização de contrato de abertura de contacorrente entre instituição financeira sociedade de economia mista e um particular enquadra-se no conceito de ato administrativo.
Errado. Comentário: A abertura de conta corrente pelos bancos públicos é feita mediante contrato, regido pelo direito privado.
CESPE - A sanção do presidente da República é qualificada como ato administrativo em sentido estrito, ou seja, é uma manifestação de vontade da administração pública no exercício de prerrogativas públicas, cujo fim imediato é a produção de efeitos jurídicos determinados.
Errado, é ato político (Sanção e veto são atos políticos )
CESPE - Ato praticado por usurpador de função pública é considerado ato irregular.
Errado, é inexistente.
Cespe – Concessionárias, PERMISSIONÁRIAS e autorizatárias podem fazer ato administrativo.
Certo, inclusive há MS contra corte de serviço.
REQUISITOS OU ELEMENTOS
Cespe - A competência — ou sujeito —, a finalidade, a forma, o
motivo e o objeto — ou conteúdo — são elementos que
integram os atos administrativos.
certo
 → COMPETÊNCIA: Sempre será VINCULADO
 → FINALIDADE: Sempre será VINCULADO
 → FORMA: Sempre será VINCULADO
 → MOTIVO: Será VINCULADO ou DISCRICIONÁRIO
 → OBJETO: Será VINCULADO ou DISCRICIONÁRIO
Cespe - A finalidade que um ato administrativo deve alcançar é determinada pela lei, inexistindo, nesse aspecto, liberdade de opção para a autoridade administrativa.
Certo
COFIFOMOB
a) Competência (feito por quem tem competência)
A competência Administrativa sendo um requisito de ordem pública, é intransferível e improrrogável pela vontade do interessado. Pode, entretanto, ser delegada e avocada, desde que o permitam as normas reguladoras da Administração.
Lei n° 9.784/99 Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como próprias, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.
CESPE - A competência é requisito de validade do ato administrativo e se constitui na exigência de que a autoridade, órgão ou entidade administrativa que pratique o ato tenha recebido da lei a atribuição necessária para praticá-lo. (certo)
CESPE - A competência, um dos requisitos do ato administrativo, é intransferível, sendo vedada a sua delegação.
Errado.
b) Finalidade (é o interesse público)
Outro requisito necessário ao ato administrativo é a finalidade, ou seja, o objetivo de interesse público a atingir, sempre para um fim público.
c) Forma (decreto, lei)
 É  o revestimento exteriorizador do ato. Enquanto a vontade dos particulares pode manifestar-se livremente, a da Administração exige  forma legal.  A forma normal é a escrita. Excepcionalmente existem :  (1) forma verbal : instruções  momentâneas de um superior hierárquico; (2) sinais convencionais : sinalização de trânsito.      
- A falta de motivação, quando obrigatória, é vício de forma, acarretando a nulidade do ato.
d) Motivo (o motivo pelo ato)
Cespe - os atos vinculados não dependem da existência de motivo ou motivação para serem editados, já que todos os aspectos constam da lei que o autorizou, enquanto que para os atos discricionários é indispensável.
Errado, vinculado também precisa.
CESPE - A finalidade corresponde ao requisito do ato administrativo que serve de fundamento para a sua prática.
Errado! É motivo! Finalidade é interesse público
Denomina-se motivação a exposição ou indicação por escrito dos fatos e dos
fundamentos jurídicos do ato (cf. art.50, caput, da Lei nº 9.784/99).
MOTIVO DETERMINANTE - Se ato é motivado (discricionário), ato só é valido de o motivo acontece .
CESPE – Motivos determinantes – Dá motivo, mas faz por outro(juiz pode anular o ato – certo)
CESPE - Considere que, no exercício do poder discricionário, determinada autoridade indique os motivos fáticos que justifiquem a realização do ato. Nessa situação, verificando-se posteriormente que tais motivos não existiram, o ato administrativo deverá ser invalidado.
certo
CESPE - Determinado servidor público teve seu pedido de férias negado pela chefia competente e, em que pese a possibilidade de indeferir a solicitação sem fundamentar sua decisão de forma expressa, a autoridade competente o fez, sob o fundamento de falta de pessoal na repartição. 
Nessa situação hipotética, caso o servidor consiga provar que, em verdade, havia excesso de servidores onde trabalha, o referido ato será inválido
Certo – motivos determinantes.
CESPE - Caso não haja obrigação legal de motivação de determinado ato administrativo, a administração não se vincula aos motivos que forem apresentados espontaneamente.
Errado
fcc - A aplicação da Teoria dos Motivos Determinantes, para fins de controle da atuação da Administração pública pelo Poder Judiciário,permite a anulação judicial de atos discricionários, quando identificada inexistência ou falsidade dos pressupostos de fato ou de direito declarados pela Administração para edição do ato. 
certo
fcc - A aplicação da Teoria dos Motivos Determinantes, para fins de controle da atuação da Administração pública pelo Poder Judiciário,  autoriza a revogação de atos administrativos quando verificado que a efetiva motivação do mesmo não foi o interesse público, mas sim o atingimento de fim ilícito ou imoral. 
Errado!  o poder judiciario pode anular atos vinculados ou discricionarios 
fcc - A aplicação da Teoria dos Motivos Determinantes, para fins de controle da atuação da Administração pública pelo Poder Judiciário, autoriza a revogação de atos administrativos quando verificado que a efetiva motivação do mesmo não foi o interesse público, mas sim o atingimento de fim ilícito ou imoral
errado. o poder judiciario não revoga ele somente anula atos 
fcc -A aplicação da Teoria dos Motivos Determinantes, para fins de controle da atuação da Administração pública pelo Poder Judiciário, permite a revisão do mérito do ato administrativo, com a avaliação das razões de conveniência e oportunidade que ensejaram a sua edição, salvo em relação aos discricionários. 
Errado. Não pode avaliar motivo, só legalidade.
ABIN 2008 - Não viola o princípio da motivação dos atos administrativos o ato da autoridade que, ao deliberar acerca de recurso administrativo, mantém decisão com base em parecer da consultoria jurídica, sem maiores considerações. (certo)
Cespe - Motivação, finalidade, competência, forma e objeto
constituem elementos obrigatórios do ato administrativo e
requisitos de validade da sua prática, de modo que a ausência
de qualquer um desses elementos implica a nulidade do ato
Praticado.
Errado, é motivo.
Fcc - a motivação é um elemento indispensável do ato administrativo, a ser valorado pelo administrador diante da necessidade do caso concreto e servindo como fundamento legal para a própria edição do ato.
ERRADO! É MOTIVO. Motivação não é elemento do ato administrativo. 
CESPE - O motivo é a justificativaescrita da ocorrência dos pressupostos jurídicos autorizadores da prática de determinado ato administrativo.
Errado. É motivação
Motivo é a situação subjetiva e psicológica que corresponde à vontade do agente público. 
Motivação é a exposição por escrito dos motivos.
e) Objeto
Cespe - O objeto do ato administrativo deve guardar estrita conformação com o que a lei determina.
certo
CESPE - A competência — ou sujeito —, a finalidade, a forma, o motivo e o objeto — ou conteúdo — são elementos que integram os atos administrativos.
Certo!
ATRIBUTOS
Estes atributos dos atos administrativos surgem em razão dos interesses que a Administração representa quando atua, estando algumas presentes em todos os atos administrativos e outros não.
 
ministrativos e outros não.
 
P- Presunção de legitimidade e veracidade dos atos administrativos;
A- Autoexecutoriedade;
T - ipicidade
I- Imperatividade
Macete : Os que começam com consoante estão presente em todos os atos administrativos.
Cespe - Presunção de legitimidade é atributo universal aplicável a todo ato administrativo.
certo
FCC - São imprescindíveis ao ato administrativo, dentre seus elementos e atributos,
	 A 
sujeito e autoexecutoriedade.
	 B 
finalidade e autoexecutoriedade.
	 C 
motivação e presunção de veracidade.
	 D 
presunção de veracidade e forma solene.
	 E 
objeto e presunção de veracidade.
LETRA e
F - a) sujeito e autoexecutoriedade.
[A autoexecutoriedade não está presente em todos os atos administrativos].
 
F - b) finalidade e autoexecutoriedade.
[A autoexecutoriedade não está presente em todos os atos administrativos].
 
F - c) motivação e presunção de veracidade.
[Motivação não é elemento do ato administrativo(o certo seria motivo)].
 
F - d) presunção de veracidade e forma solene.
[Nem todo ato tem forma solene. Alguns atos têm forma livre, podendo ser realizados até mesmo por comandos verbais ou gestuais].
 
V - e) objeto e presunção de veracidade.
[O objeto é elemento de todo ato administrativo, e a presunção de veracidade também está presente em todos os atos administrativos, uma vez que todos os atos presumem-se legítimos (praticados conforme a lei) e os seus fatos presumem-se verdadeiros].
a) Presunção de legitimidade (veracidade, validade ou legalidade): TODOS
Presunção de legitimidade é a presunção de que os atos administrativos são válidos, isto é, de acordo com a lei até que se prove o contrário. Trata-se de uma presunção relativa.  Ex: Certidão de óbito tem a presunção de validade até que se prove que o “de cujus” esta vivo.
CESPE - Há presunção de legitimidade e veracidade nos atos praticados pela administração durante processo de licitação.
Certo
CESPE - Os atos administrativos gozam da presunção de legitimidade, o que significa que são considerados válidos até que sobrevenha prova em contrário.
Certo
(Cespe – MMA/Ag. 2009) Pelo atributo da presunção de veracidade, presume-se que os atos administrativos estão em conformidade com a lei.
Errado, é presunção de legitimidade.
Presunção de veracidade = situação de fato - verídico
Presunção de legalidade = em conformidade com a lei - legal
Cespe - Os atos administrativos têm presunção de legitimidade e
Veracidade
certo
ATENÇÃO
CESPE - Em decorrência do atributo da presunção de legitimidade e do atributo da presunção de veracidade, presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela administração, tal como se
verifica nas certidões, nos atestados e nas declarações emitidas pela administração.
Errado! É só veracidade
Veracidade = presumem-se verdadeiros 
Legitimidade = conforme lei
(Cespe – TCDF 2014) A presunção de legitimidade é atributo de todos os atos da administração, inclusive os de direito privado, dada a prerrogativa inerente aos atos praticados pelos agentes integrantes da estrutura do Estado
certo
CESPE - Presunção de legitimidade é atributo universal aplicável a todo ato administrativo.
Certo
CESPE - Há presunção imediata de legalidade de todo ato administrativo editado por autoridade pública competente
Ceerto
b) - Auto-Executoriedade ou Executoriedade (ALGUNS)
executados diretamente, independentemente de autorização dos outros poderes. (CAIU) De acordo com a doutrina majoritária, o atributo da autoexecutoriedade não está presente em todos os atos administrativos, mas somente:
Quando a lei estabelecer. Ex. Contratos administrativos (retenção da caução quando houver prejuízo na prestação do serviço pelo particular).
Está presente apenas quando:
 expressamente prevista em lei (ex: poder de polícia; penalidades disciplinares). 
 tratar-se de medida urgente.(CAIU)
fcc - O atributo do ato administrativo que depende de expressa previsão legal ou se justifica diante de necessidade urgente denomina-se autoexecutoriedade. 
certo
 Não está presente quando envolve o patrimônio do particular (ex: cobrança de multa não paga; desconto de indenização ao erário nos vencimentos do servidor).
Cespe - A autoexecutoriedade é um atributo de todos os atos Administrativos
Errado. Multa. caso o administrado não concorde em pagá-la por vontade própria a cobrança só poderá ser feita pela via judicia
CESPE - Imperatividade é o atributo com base no qual o ato administrativo pode ser praticado pela própria administração sem a necessidade de intervenção do Poder Judiciário.
Errado, é autoexecutoriedade
(Cespe – Câmara dos Deputados 2012) Em decorrência da autoexecutoriedade, atributo dos atos administrativos, a administração pública pode, sem a necessidade de autorização judicial, interditar determinado estabelecimento comercial
certo
(Cespe – ICMbio 2014) A autoexecutoriedade dos atos administrativos ocorre nos casos em que é prevista em lei ou, ainda, quando é necessário adotar providências urgentes em relação a determinada questão de interesse público.
Certo (ATENÇÂO, Autoexecutavel não é em todos os atos)
c) Imperatividade (ALGUNS):
CESPE - A imperatividade é atributo presente apenas nos atos administrativos que imponham restrições de direitos, não se aplicando aos atos ampliativos de direitos.
Certo
Imperatividade é o poder que os atos administrativos possuem de impor obrigações unilateralmente aos administrados, independentemente da concordância destes. Ex: A luz vermelha no farol é um ato administrativo que obriga unilateralmente o motorista a parar, mesmo que ele não concorde.
 Está presente apenas nos atos que impõem obrigações ou restrições.
 Não está presente nos atos enunciativos (ex: certidão, parecer) e nos atos que conferem direitos (ex: licença ou autorização de bem público).
CESPE - Imperatividade é o atributo com base no qual o ato administrativo pode ser praticado pela própria administração sem a necessidade de intervenção do Poder Judiciário.
Errado, é autoexecutoriedade
CESPE -  Imperatividade é o atributo pelo qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independentemente de sua concordância.
GABARITO: CERTA.
Cespe - A imperatividade é atributo presente apenas nos atos administrativos que imponham restrições de direitos, não se aplicando aos atos ampliativos de direitos.
certo
D) tipicidade (TODOS)
previsto em lei
Cespe - Em decorrência do atributo da tipicidade, quando da prática de ato administrativo, devem-se observar figuras definidas previamente pela lei, o que garante aos administrados maior segurança jurídica
Cespe - O atributo da tipicidade do ato administrativo impede que a administração pratique atos sem previsão legal.
(C)certo
CLASSIFICAÇÃO
1) Atos gerais e individuais: Atos gerais ou regulamentares são aqueles expedidos sem destinatários determinados, com finalidade normativa, alcançando todos os sujeitos que se encontrem na mesma situação de fato abrangida por seus preceitos; são atos de comando abstrato e impessoal, por isso, revogáveis a qualquer tempo pela Administração, mas inatacáveis por via judiciária, a não ser pela representação de inconstitucionalidade; prevalecem sobre os atos individuais, ainda que provindos da mesma autoridade.
Atos individuais ou especiaissão todos aqueles que se dirigem a destinatários certos, criandolhes situação jurídica particular; são atos individuais os decretos de desapropriação, de nomeação, de exoneração, assim como as outorgas de licença, permissão e autorização; quando geram direito adquirido tornam-se irrevogáveis (STF, Súmula 473)
2) Atos internos e externos: Atos internos são os destinados a produzir efeitos no recesso das repartições administrativas, e por isso mesmo incidem, normalmente, sobre os órgãos e agentes da Administração que os expediram; não produzem efeitos em relação a estranhos; não dependem de publicação no órgão oficial para sua vigência.
Atos externos ou de efeitos externos, são todos aqueles que alcançam os administrados, os contratantes e, em certos casos, os próprios servidores, provendo sobre seus direitos, obrigações, negócios ou conduta perante a Administração; só entram em vigor ou execução depois de divulgados pelo órgão oficial, dado o interesse do público no seu conhecimento
3) Atos de Império, de Gestão e de Expediente: Atos de império ou de autoridade são todos aqueles que a Administração pratica usando de sua supremacia sobre o administrado ou servidor e lhes impõe obrigatório atendimento; são sempre unilaterais, expressando a vontade do Estado e seu poder de coerção.
Atos de gestão são os que a Administração pratica sem usar de sua supremacia sobre os destinatários; ocorre nos atos puramente de administração dos bens e serviços públicos e nos negociais com os particulares, que não exigem coerção sobre os interessados.
Atos de expediente são todos aqueles que se destinam a dar andamento aos processos e papéis que tramitam pelas repartições públicas, preparando-os para a decisão de mérito a ser proferida pela autoridade competente; são atos de rotina interna, sem caráter vinculante e sem forma especial.
4) Atos Vinculados e Discricionários:
Atos vinculados ou regrados são aquelas para os quais a lei estabelece os requisitos e condições de sua realização; as imposições legais absorvem a liberdade do administrador; sua ação fica adstrita aos pressupostos estabelecidos pela norma legal para a validade; impõe-se à Administração o dever de motivá-los, no sentido de evidenciar a conformação de sua prática com as exigências e requisitos legais que constituem pressupostos necessários de sua existência e validade; permitem ao Judiciário revê-los em todos os seus aspectos, porque em qualquer deles poderá revelar-se a infringência dos preceitos legais ou regulamentares que condicionam a sua prática.
Atos discricionários são os que a Administração pode praticar com liberdade de escolha de seu conteúdo, de seu destinatário, de sua conveniência, de sua oportunidade e do modo de sua realização; a discricionariedade não se manifesta no ato em si, mas no poder de a Administração praticá-lo pela maneira e nas condições que repute mais convenientes ao interesse público; a discricionariedade administrativa encontra fundamento e justificativa na complexidade e variedade dos problemas que o Poder Público tem que solucionar a cada passo e para os quais a lei, por mais casuística que fosse, não poderia prever todas as soluções, ou, pelo menos, a mais vantajosa para cada caso ocorrente; discricionários só podem ser os meios e modos de administrar, nunca os fins a atingir.
5) Atos constitutivos, declaratórios e enunciativos:
Atos constitutivos são aqueles que criam uma nova situação jurídica para o destinatário, ou que modificam ou extinguem a situação já existente. Ex: permissão, autorização, nomeação, revogação.
CESPE - Ato administrativo declaratório é aquele que implanta uma nova situação jurídica ou modifica ou extingue uma situação existente.
Errado.
Atos declaratórios são aqueles que apenas reconhecem um direito ou situação já existente, antes do ato.Ex: admissão, licença, homologação, anulação.
Atos enunciativos são os que apenas atestam ou reconhecem determinada situação de fato ou de direito. Enceram juízo, conhecimento ou opinião, e não manifestação de vontade produtora de efeitos jurídicos, motivo pelo qual alguns autores os classificariam como meros atos administrativos. Ex: certidões, atestados, pareceres, vistos.
6) Atos simples, complexos e compostos Atos simples são os que decorrem da manifestação de vontade de um único órgão, que pode ser simples ou colegiado. Ex: nomeação de ministro pelo Presidente da República.
Atos complexos são aqueles resultantes da conjugação de vontades de mais de um órgão, que se fundem para formar um ato único. Ex. decreto emanado Chefe do Executivo e referendado pelo Ministro de Estado.
Atos compostos são os que resultam da vontade de um único órgão mas, para se tornar eficaz, depende da verificação por parte de outro. Assim há dois atos, um principal e um acessório. O acessório pode ser pressuposto ou complementar do principal. Ex: atos que dependam de homologação, visto, aprovação.
Espécies
1) Atos Normativos: são aqueles que contém um comando geral do Executivo, visando à correta aplicação da lei; o objetivo imediato é explicitar a norma legal a ser observada pela Administração e pelos administrados, estabelecendo regras gerais e abstratas de conduta. Têm a mesma normatividade da lei e a ela se equiparam para fins de controle judicial; quando individualizam situações e impõe encargos específicos a administrados, podem ser atacados e invalidados direta e imediatamente por via judicial comum, ou por mandado de segurança.
Decretos: são atos administrativos da competência exclusiva dos Chefes do Executivo, destinados a prover situações gerais ou individuais, previstas de modo expresso, explícito ou implícito, pela legislação. Como ato administrativo, está sempre em situação inferior a lei, e por isso, não a pode contrariar. Pode conter regras gerais e abstratas que se dirigem a todas as pessoas que se encontrem na mesma situação (decreto geral ou normativo) ou pode dirigir-se a uma pessoa ou grupo de pessoas determinadas, constituindo-se, assim, num decreto de efeito concreto. Há duas modalidades de decreto geral: o independente ou autônomo (dispõe sobre matéria não regulada especificamente em lei) e o regulamentar ou de execução (visa a explicar a lei e facilitar sua execução). Ressalte-se que, a partir da CF/88, não mais se admite a edição de decretos autônomos, salvo nas hipóteses previstas no art. 84, VI, da Carta Magna.
Regulamentos: são atos administrativos, postos em vigência por decreto, para especificar os mandamentos da lei ou prover situações ainda não disciplinadas por lei; têm a missão de explicá-la (a lei) e de prover sobre minúcias não abrangidas pela norma geral; como ato inferior à lei, não pode contrariá-la ou ir além do que ela permite.
Instruções normativas: são atos administrativos expedidos pelos Ministros de Estado para a execução das leis, decretos e regulamentos (CF, art.87, § único, II).
Regimentos: são atos administrativos normativos de atuação interna, dado que se destinam a reger o funcionamento de órgãos colegiados e de corporações legislativas; só se dirigem aos que devem executar o serviço ou realizar a atividade funcional regimentada.
Resoluções: são atos administrativos normativos expedidos pelas altas autoridades do Executivo (que não o Chefe. Ex: Secretários de Estado) ou pelos presidentes de tribunais, órgãos legislativos e colegiados administrativos, para administrar matéria de sua competência específica. Podem possuir efeitos gerais ou individuais
Deliberações: são atos administrativos normativos ou decisórios emanados de órgãos colegiados. Quando normativas, são atos gerais; quando decisórias, atos individuais. Devem sempre obediência ao regulamento e ao regimento que houver para a organização e funcionamento do colegiado.
2) Atos Ordinatórios: são os que visam a disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta funcional de seus agentes. Emanam do poder hierárquico; só atuam no âmbito interno das repartições e só alcançam os servidores hierarquizados à chefia que os expediu. Dentre os atos ordinatórios

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