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Fluxo De Materiais

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@laismazzini 
 
Fluxo De Materiais 
O fluxo de materiais é essencial dentro de um processo produtivo, pois define o caminho do 
produto desde a matéria-prima até a disponibilização para a venda e distribuição. 
Processo é definido pela norma NBR ISO 9000:2000 como um conjunto de atividades inter-
relacionadas ou interativas que transforma insumos (entradas) em produtos (saídas), ou seja, 
dentro do contexto de fluxo de materiais (produção), são as atividades necessárias e que 
resultarão no produto ou serviço a ser comercializado. 
A ISO (International Organization for Standardization) é uma Organização Internacional para 
Normalização, e as normas da família ISO 9000 visam os sistemas de gestão da qualidade. NBR 
é a sigla de Norma Brasileira aprovada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) 
Processos mais complexos podem exigir uma decomposição, apresentando uma hierarquia, 
conforme Figura. 
 
Os macroprocessos geralmente demonstram a empresa como um todo ou o negócio principal 
da empresa (core business ou core competence). Os processos são os conjuntos de atividades-
chave; estas são desmembradas até o nível de tarefa, ou atividades que executam uma parte 
específica do trabalho. Veja um exemplo, na Figura 2.5, para uma padaria. 
Mapear o processo, ou fluxo, é essencial para um novo processo/ produto, para entender e 
planejar sua realização. Mas o mapeamento também é utilizado para melhoria dos 
processos/produtos atuais de uma organização. 
Ferramentas para mapear os fluxos/processos: 
A primeira ferramenta é o SIPOC, que é utilizada para explicar como um processo funciona de 
maneira macro, sendo seu nome relativo às iniciais de cinco palavras em inglês: Supplier 
(fornecedores), Inputs (entradas), Process (processos), Outputs (saídas) e Customer (Clientes). 
@laismazzini 
 
 
Recomenda-se que, em uma folha de papel, divida-se cinco colunas, descrevendo as siglas, e 
iniciando a descrição pelas entradas e clientes (identificando suas necessidades). 
Sequencialmente, deve-se preencher as demais colunas, da direita para a esquerda, sendo que 
na coluna Processo devem ser descritas pelo menos as cinco etapas principais do processo, ou 
subprocesso, a ser mapeado. Para entradas, deve-se conter todas as variáveis/necessidades 
para realizar a produção e seus respectivos fornecedores. 
Para detalhar o processo podemos utilizar o fluxograma, que é uma representação gráfica 
através de simbologia padrão. Normalmente, o fluxograma vertical possui um formulário 
padrão no qual são escritas as atividades que compõem o processo. 
 
Cada símbolo tem um significado específico, conforme demonstrado na Figura 2.8. 
Apresentando informações mais detalhadas referente a um processo, incluindo as operações 
produtivas, inspeções, transportes, armazenagens, estocagem e esperas ou demoras. 
@laismazzini 
 
 
Para a confecção do fluxograma vertical, recomenda-se que primeiramente sejam listadas 
todas as atividades do processo (como uma receita a ser seguida, mas demonstrando a 
situação real), depois analise cada umas das atividades e atribua uma simbologia, e por último 
interligue as atividades através de linhas. Sempre que possível, elimine ou diminua as 
atividades que não sejam operações. 
Em algumas situações, o fluxograma tem sua interpretação melhorada se representado sobre 
um desenho do leiaute do processo, ou mesmo sobre o desenho da planta da empresa. Essa 
técnica é conhecida como mapofluxograma. 
No contexto de fluxo de materiais é preciso, além de saber mapear os processos, saber quais 
as estratégias podem ser adotadas. 
O sistema (ou produção) Puxado (pull) tem como princípio o início da execução da 
produção/operação a partir dos pedidos dos clientes. Um restaurante à la carte (pedido pelo 
cardápio) é um bom exemplo desse sistema, pois a produção da comida só ocorre a partir da 
efetivação do pedido junto ao cliente.O sistema (ou produção) empurrado (push) tem a 
execução da operação antecipada aos pedidos dos clientes, operando-se com uma previsão da 
demanda. Exemplo de um sistema assim é um buffet ou restaurante self-service, que se 
programa (e produz) de acordo com a necessidade de comida para um determinado período 
e/ou estimativa. Essa escolha de sistema se refletirá principalmente em relação ao estoque e 
tempo de produção. 
Estoque em excesso é dinheiro parado, no entanto, a falta de produto pode gerar parada de 
produção, perdas de vendas e do próprio cliente. Por isso é importante pensar no tipo de 
produto, de negócio e estratégia empresarial, pois esses fatores serão decisivos na escolha do 
@laismazzini 
 
sistema puxado ou empurrado. Esses sistemas podem ainda ser classificados ou subdivididos 
por ambiente de produção, ficando mais evidente o posicionamento dos estoques. 
Veja os tipos de classificação, as características e exemplos desses sistemas de produção. 
 
Na Figura é ilustrado o posicionamento do estoque. Podemos verificar que o sistema de 
produção impacta não apenas na localização, mas também no tipo de estoque. 
 
 
 
Referência: Gestão da produção - Leonardo Ferreira.

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