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DEFINIÇÃO Apresentação do conceito de processos de negócios, seus tipos e exemplos, do BPM (Business Process Management), do ciclo de vida do BPM e das técnicas de mapeamento de processos (BPMN). PROPÓSITO Compreender os fundamentos da gestão de processos, a utilização do BPM (Business Process Management), as etapas do ciclo de vida do BPM e a aplicação das técnicas de mapeamento de processos (BPMN). OBJETIVOS MÓDULO 1 Identificar os fundamentos da gestão de processos e o BPM (Business Process Management) MÓDULO 2 Compreender as seis fases do ciclo de vida do BPM MÓDULO 3 Reconhecer as técnicas de mapeamento de processos BPMN (Business Process Model and Notation) INTRODUÇÃO Gestão de processos é a arte e a ciência de supervisionar como as atividades são realizadas em uma organização para garantir resultados consistentes, entregar valor ao cliente e obter vantagem competitiva sustentável. O gerenciamento de processos de negócios é importante para conhecer e melhorar as operações da empresa. Esses conhecimentos nos auxiliam a reduzir custos, oferecer um melhor controle dos fluxos de trabalho, identificar deficiências operacionais e fornecer informações para tomar melhores decisões de negócios. Neste tema, vamos aprender os fundamentos da gestão de processos e como o BPM lida de forma eficiente com o desafio da melhoria do desempenho organizacional, além de contribuir para o aumento da competitividade das empresas por meio do mapeamento, gerenciamento e monitoramento dos processos de negócios. Neste vídeo, o professor Antônio Augusto Gonçalves irá apresentar tópicos importantes sobre os fundamentos da gestão de processos. Fonte: SpicyTruffel / Shutterstock MÓDULO 1 Identificar os fundamentos da gestão de processos e o BPM (Business Process Management) CONCEITOS DA GESTÃO DE PROCESSOS Os processos de negócios representam um ativo estratégico das corporações. Eles têm impacto direto na gestão de produtos e serviços; definem tarefas, cargos e responsabilidades e, com isso, estruturam o trabalho de todos os funcionários. Também integram sistemas, dados e recursos dentro e entre organizações, e qualquer falha pode causar graves problemas nas operações das empresas. Os processos determinam o potencial de uma organização para se adaptar a novas situações do mercado e para atender a um número cada vez maior de requisitos de diferentes grupos de interesses (governo, comunidade, fornecedores, clientes). Além disso, influenciam o potencial de receita e a base de custos de uma organização. Apesar dos processos serem estratégicos nas operações de uma organização, só foram utilizados de forma efetiva na tomada de decisões gerenciais nas últimas décadas. Um conjunto abrangente de técnicas, ferramentas e métodos foi desenvolvido para dar suporte a todas as etapas do ciclo de vida dos processos de negócios. Contribuições relevantes foram feitas por diversas disciplinas, como Engenharia de Produção, Gestão de Operações, Gerenciamento de Qualidade, Gerenciamento de Capital Humano, Governança Corporativa, Gerenciamento de Fluxo de Trabalho e Engenharia de Sistemas. Segundo Davenport (2005), os processos de negócios podem ser definidos como um conjunto de atividades estruturadas destinadas à produção de bens e serviços composto por atividades de trabalho ordenadas no tempo e no espaço, com início, fim, entradas e saídas claramente definidos. Fonte:Shutterstock Fonte: Bacho / Shutterstock Enquanto a estrutura hierárquica é geralmente uma visão fragmentada e estanque das responsabilidades e das relações de subordinação, a estrutura de processo é uma visão dinâmica da forma como a organização produz valor. Existem três tipos de processos: PRIMÁRIOS OU ESSENCIAIS Dizem respeito às principais atividades realizadas pela organização e entregam valor diretamente ao cliente. Geralmente extrapolam a fronteira das organizações, tendo contato direto com o cliente e uma visão completa da cadeia de valor. Na indústria têxtil, responsável por fabricar peças de vestuários, um dos principais processos de negócio é receber pedidos pelos diversos canais de vendas (comércio eletrônico, lojas físicas, centrais de vendas). Outro processo importante é a fabricação das roupas para atender aos pedidos de compra e à distribuição para as lojas físicas. APOIO OU SUPORTE Sustentam os processos essenciais da organização. A empresa conta com esses processos para apoiar e executar atividades importantes do negócio. São processos relacionados à gestão de tecnologia de informação, suprimentos, gestão de pessoas, financeiro, governança corporativa etc. Embora não sejam os processos que a empresa executa para obter lucro, eles apoiam os processos de negócios mais importantes. Geralmente são processos internos formalmente estabelecidos, sem contato com o cliente e que não entregam valor diretamente, sendo fundamentais, porém, para as operações da empresa. Um exemplo é o processo de controle de qualidade para medir e avaliar a qualidade de produtos e serviços prestados de acordo com as especificações técnicas. O controle de qualidade busca monitorar e garantir a qualidade e a consistência dos processos de produção, bem como se os insumos que compõem o produto atendem aos requisitos do mercado. GERENCIAIS Coordenam as atividades dos processos primários e de suporte; buscam a eficácia e a eficiência da empresa; medem, monitoram e controlam e não entregam valor ao cliente diretamente. Os processos de gerenciamento são focados em planejar e projetar o futuro das operações da empresa. Um exemplo de processo de gerenciamento pode ser o diretor de marketing planejando como melhor organizar o tempo e a energia da equipe para o lançamento de uma campanha de vendas. O resultado do processo é a elaboração de um projeto, definindo escopo, recursos, prazos, custos e atividades da campanha de vendas. EXEMPLOS DE PROCESSOS Toda organização, seja governamental, sem fins lucrativos ou uma empresa privada, precisa gerenciar vários processos. Exemplos típicos de processos que podem ser encontrados na maioria das organizações incluem: COMPRAS Inicia quando uma área ou um colaborador dentro da organização determina que um produto ou um serviço precisa ser comprado e termina quando o produto ou serviço for entregue e pago. Um processo de compras inclui atividades como obter cotações, aprovar a compra, selecionar o fornecedor, emitir o pedido de compra, receber a mercadoria (ou consumir o serviço) e verificar o pagamento da fatura. LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO É o típico processo executado por um fornecedor, que inicia quando um cliente envia um pedido para comprar um produto ou um serviço e termina quando o produto ou o serviço em questão for entregue ao cliente, o qual executa o pagamento correspondente. Um processo de distribuição inclui atividades relacionadas à verificação do pedido de compra, à remessa (no caso de produtos físicos), à entrega, ao faturamento e à comprovação de pagamento. APROVAÇÃO (ALVARÁS E LICENÇAS) Começa quando um empresário ou um cidadão solicita um alvará e termina quando o alvará ou a licença em questão é concedido ou negado. Esse tipo de processo é comum em organizações governamentais como, por exemplo, quando um cidadão solicita uma licença ou um alvará para a construção ou quando um empresário solicita uma permissão para abrir uma empresa (bar, loja ou restaurante). ATENDIMENTO A CLIENTES Tem início quando um cliente comunica um problema ou uma reclamação relacionada a defeitos de um produto ou a um serviço prestado. O processo continua até o cliente, o fornecedor, ou preferencialmente os dois, concordarem que o problema foi resolvido. ATENDIMENTO EM EMERGÊNCIAS Neste processo, os pacientes, chegando ao hospital, são encaminhados para um setor de triagem, onde são avaliados por um profissional capacitado em qualificar o risco e a gravidade de cada caso. Essa etapa tem o objetivo de identificar sinais e sintomas indicadoresde urgência no atendimento médico. Para garantir a prioridade de atendimento, é utilizada uma metodologia internacional para classificação de risco por meio do uso de pulseiras coloridas as quais indicam a gravidade e a prioridade de atendimento. A maneira como os processos são projetados e executados afetam tanto a qualidade dos produtos quanto o nível de serviço que os clientes percebem e a eficiência com a qual os serviços são entregues. Uma organização pode ter um desempenho superior a outras que oferecem os mesmos tipos de produtos e serviços se tiver processos melhores e executá-los de forma mais eficiente. Isso vale não apenas para os processos primários, voltados para atender às necessidades dos clientes, como também para os processos de apoio ou suporte, como processos de compras e faturamento, os quais são projetados com o objetivo de atender às necessidades internas da organização. EXEMPLO: PROCESSO DE ALUGUEL DE MÁQUINAS 1 POSSIBLIDADES DE RESULTADOS A execução de um processo pode levar a um ou a vários resultados. Nesse cenário, o processo de aluguel de novas máquinas para aumentar a produção de uma indústria de vestuários resulta em novas máquinas sendo utilizadas pelo cliente, bem como no pagamento do aluguel ao fornecedor das máquinas. Idealmente, o resultado dessa transação deve agregar valor a todos os atores envolvidos no processo, que neste exemplo são o cliente e o fornecedor. Em alguns casos, esse valor não é atingido ou é apenas parcialmente alcançado. A DEVOLUÇÃO DE MÁQUINAS Quando as máquinas são devolvidas por não serem adequadas, nenhum valor é agregado, nem pelo cliente (que não aumentou a produção da sua indústria), nem pelo fornecedor (o qual não recebeu pelo aluguel). Isso corresponde a um resultado negativo, em oposição ao resultado positivo esperado para agregar valor a todos os atores envolvidos. 2 3 ATORES DO PROCESSO Um processo envolve vários atores: indivíduos, governo, comunidade, organizações privadas, sistemas de informações, objetos físicos (máquinas, materiais, produtos, documentos em papel) e dados (documentos e registros eletrônicos). O exemplo do processo de aluguel de máquinas envolve profissionais (engenheiros de produção) e organizações (clientes e fornecedores de máquinas). O processo também envolve objetos físicos (máquinas alugadas), documentos eletrônicos (solicitações de aluguel, faturas) e registros eletrônicos (registros de utilização das máquinas). O PAPEL DO CLIENTE Entre os atores de um processo, aquele que consome o resultado do processo desempenha um papel especial, como é o caso do cliente. No processo de aluguel, o cliente é o engenheiro de produção que utiliza a máquina alugada. O engenheiro pode ficar insatisfeito se o resultado do processo for negativo ou se a execução estiver atrasada. Existem situações em que pode haver vários clientes em um processo. 4 5 DESAFIOS DAS PRÁTICAS GERENCIAIS As organizações públicas e privadas estão sob constante pressão para a melhoria de desempenho de forma transparente por meio do monitoramento e do controle de resultados. As práticas gerenciais de mercado servem como referência para os projetos de mudanças estratégicas do setor governamental. Entretanto, algumas das estruturas típicas de governo, como burocracia, hierarquias rígidas e intervenções políticas e ideológicas, são barreiras para uma gestão de processos mais eficiente. BPM (BUSINESS PROCESS MANAGEMENT) O BPM é o modo como uma organização aborda seus processos. Ele define não apenas as etapas a serem seguidas ao melhorar ou criar um processo, mas também quem será responsável por alcançar os ganhos esperados. Entender os conceitos é fundamental para um ótimo projeto de BPM. Outra questão importante são as técnicas e as ferramentas que devemos utilizar. Podemos ter o melhor BPM, mas se a tecnologia não suportar as ações estratégicas, elas serão inúteis. Às vezes, o desenvolvimento de uma metodologia sem as ferramentas adequadas deixa a empresa sem condições de evoluir. O que as experiências de diferentes profissionais que utilizam o BPM podem nos acrescentar? Gestores de negócios Interessaram-se pelo BPM devido ao seu potencial de implementar melhorias no desempenho organizacional e na qualidade de produtos e serviços. Os engenheiros de produção identificam o BPM como uma oportunidade de aplicar técnicas de otimização e melhoria de qualidade tanto na manufatura quanto na gestão de serviços. Analistas de Tecnologia da Informação (TI) Apreciam o fato de o BPM fornecer uma padronização aos modelos de processos os quais podem ser compartilhados, facilitando a comunicação com as diferentes áreas de negócios. Além disso, a automação de processos de negócios permite que os analistas de TI implementem e monitorem os sistemas de informações de maneira alinhada com a visão dos gestores de negócios acerca da organização. Em outras palavras, o BPM serve para integrar diferentes áreas de negócios. Fonte:Shutterstock Fonte: NicoElNino / Shutterstock A modelagem dos processos de negócios é uma oportunidade notável para alcançar uma compreensão conjunta do funcionamento interno de uma empresa. Segundo Volkner (2004), o BPM oferece um conjunto de técnicas de modelagem para o design, o gerenciamento e o monitoramento de processos de negócios. O BPM fornece uma análise completa dos processos, mostrando sua ordem lógica e suas dependências, cujo objetivo é gerar determinados resultados. Ele é usado principalmente para descobrir discrepâncias em um processo a fim de realizar ações de melhoria. O BPM LIDA DE FORMA EFICIENTE COM O DESAFIO DA MELHORIA DO DESEMPENHO DOS PROCESSOS DE NEGÓCIOS ORGANIZACIONAIS E TEM CONTRIBUÍDO PARA O AUMENTO DA COMPETITIVIDADE E DA TRANSPARÊNCIA DO AMBIENTE ORGANIZACIONAL NA MEDIDA EM QUE AUMENTA A NECESSIDADE DE OFERTA DE VALOR AO CLIENTE E DA SATISFAÇÃO DOS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DAS INSTITUIÇÕES. (TRKMAN, 2010) Kohlbacher (2010) ressalta que diversos motivos levam as instituições a buscarem a aplicação do BPM, dependendo da sua estrutura organizacional e do seu grau de maturidade na gestão de processos. Dentre eles, pode-se destacar a necessidade de reduzir os custos, aumentar a produtividade, controlar os processos e obter uma maior compreensão sobre as atividades da organização. Segundo Harmon (2010), o BPM tem origem em três abordagens: O BPM é a convergência de teorias da administração como: Além disso, o BPM fornece conceitos, métodos, técnicas e ferramentas que cobrem todas as fases da gestão de um processo: planejar, executar, monitorar e controlar. A qualidade dos produtos e serviços oferecidos pelas empresas é, cada vez mais, um diferencial necessário para se obter vantagem competitiva. Para isso, a eficácia dos processos se mostra como fator determinante no desenvolvimento do negócio. O objetivo de utilizar BPM é garantir que os processos de negócios produzam resultados positivos e agreguem valor à organização e a seus clientes. Medir o valor entregue por um processo é uma etapa crucial no BPM, afinal, “se você não pode medir, não pode gerenciar”, conforme ressaltou Peter Drucker (1909-2005), considerado o pai da administração moderna. Portanto, antes de começar a analisar qualquer processo em detalhes, é importante definir as medidas de desempenho do processo (também chamadas de métricas de desempenho do processo) que serão usadas para determinar se um processo está em "boa forma" ou em “mau estado". Fonte:Shutterstock BPM (Business Process Management). Fonte: PureSolution /Shutterstock Um bom gestor não é aquele que tem apenas uma visão superficial do processo. Inovações requerem um envolvimento profundo com a gestão de processos a fim de identificar os pontos fortes e as oportunidades de melhoria. Depois que uma equipe de BPM identifica quais processos serão analisados e quais medidas de desempenho devem ser utilizadas, a próxima etapa é entender o processo de negócios em detalhes.Essa é a fase de descoberta do processo. Normalmente, um dos resultados dessa etapa são um ou vários modelos de processos como estão (AS IS). Esses modelos de processo na situação atual devem refletir o entendimento das pessoas da organização sobre como o trabalho é feito atualmente. Os modelos de processos visam facilitar a comunicação entre as partes interessadas e envolvidas em uma iniciativa de BPM. Portanto, eles precisam ser fáceis de entender. Em princípio, pode-se modelar um processo de negócios por meio de descrições narrativas. Entretanto, elas são difíceis de serem interpretadas adequadamente devido à ambiguidade inerente ao texto em formato livre. Fonte:Shutterstock Fonte: NicoElNino / Shutterstock ATENÇÃO É prática comum usar diagramas para modelar processos de negócios, pois permitem compreender mais facilmente o processo. Além disso, se o diagrama for feito usando uma notação conhecida e entendida por todas as partes interessadas, há menos espaço para qualquer mal-entendido. Esses diagramas ainda podem ser complementados com descrições textuais. Geralmente, analistas documentam processos usando uma combinação de diagramas e texto, conforme você irá observar no módulo 3. Para finalizar este módulo, o professor Antônio Augusto Gonçalves irá reforçar alguns conceitos sobre o BPM e apresentar exemplos práticos de empresas e marcas que o utilizam. VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. PROCESSO PODE SER CONCEITUADO COMO UM CONJUNTO DE MEIOS ARTICULADOS DE FORMA ORGANIZADA PARA ALCANÇAR OS RESULTADOS PRETENDIDOS E, NESSE CONTEXTO, UMA DAS CLASSIFICAÇÕES POSSÍVEIS É A CATEGORIZAÇÃO DOS PROCESSOS COMO: A) Gerenciais, que são os processos internos os quais geram entregas dentro da organização. B) Primários, que resultam na entrega de bens e serviços, agregando valor ao cliente final. C) Suporte, que são de apoio externo à organização. D) Macroprocessos, que consolidam as atividades de caráter gerencial. 2. A IMPLEMENTAÇÃO DO BPM (BUSINESS PROCESS MANAGEMENT) LIDA COM O DESAFIO DE: A) Definição de uma estrutura hierárquica rígida. B) Implantação de novas disciplinas, entre as quais o gerenciamento de portfólio de projetos. C) Contratação de consultorias especializadas para mapear processos, reduzindo a influência dos profissionais da instituição. D) Melhoria do desempenho dos processos de negócios organizacionais, contribuindo para o aumento da competitividade e da transparência do ambiente organizacional. GABARITO 1. Processo pode ser conceituado como um conjunto de meios articulados de forma organizada para alcançar os resultados pretendidos e, nesse contexto, uma das classificações possíveis é a categorização dos processos como: A alternativa "B " está correta. Os processos primários dizem respeito às principais atividades realizadas pela organização. Eles entregam valor diretamente ao cliente. Geralmente extrapolam a fronteira das organizações, tendo contato direto com o cliente e uma visão completa da cadeia de valor. 2. A implementação do BPM (Business Process Management) lida com o desafio de: A alternativa "D " está correta. O BPM busca o aprimoramento de um processo de negócios de ponta a ponta, analisando a situação atual, modelando como ele funciona em diferentes cenários, executando melhorias, monitorando o processo aprimorado e otimizando continuamente se possível com automação. Ele busca a melhoria dos processos de negócios organizacionais produzindo resultados positivos que agreguem valor à organização e a seus clientes. MÓDULO 2 Compreender as seis fases do ciclo de vida do BPM FASES DO CICLO DE VIDA DO BPM O ciclo de vida do BPM ajuda a entender o papel da tecnologia no BPM. A tecnologia, especialmente a tecnologia da informação (TI), é um instrumento fundamental para melhorar os processos de negócios. Os especialistas em TI, como analistas de sistemas e programadores, geralmente desempenham um papel significativo nas iniciativas de BPM. No entanto, para atingir o máximo de eficácia, eles devem estar cientes de que a tecnologia é apenas um instrumento para gerenciar e executar processos. Os analistas de sistemas precisam trabalhar em conjunto com os analistas de processos a fim de entender quais são os principais problemas que afetam determinado processo e como melhor lidar com eles, seja por meio de automação ou por outras técnicas de melhoria de processos. Por essa razão, o ciclo de vida do BPM deve ser visto como circular: a saída da fase de monitoração retorna às fases de análise e refinamento do processo. Em resumo, podemos visualizar o BPM como um ciclo contínuo, compreendendo as seguintes fases: Ciclo BPM A seguir, detalharemos cada uma das fases do BPM: ESTRATÉGIAS E PLANEJAMENTO DO PROCESSO Nesta fase, os processos relevantes para a empresa são identificados, delimitados e inter- relacionados. O resultado da identificação é um processo novo ou atualizado. A estratégia fornece uma visão geral dos processos em uma organização e seus relacionamentos. Essa abordagem é usada para selecionar qual processo ou conjunto gerenciar durante as demais fases do ciclo de vida. Tipicamente, a identificação do processo é feita em conjunto com a identificação da medida de desempenho. A grande maioria, se não todas, das atividades organizacionais relevantes são consideradas como processos que ultrapassam os limites tradicionais das organizações. A conquista de uma cultura BPM depende muito do alinhamento total às metas corporativas e dos esforços de todos os funcionários em agregar valor ao cliente final. Fonte:Shutterstock Fonte: Rawpixel.com / Shutterstock Fonte:Shutterstock Fonte: NicoElNino / Shutterstock ANÁLISE DOS PROCESSOS DE NEGÓCIO Nesta fase, os problemas associados ao processo são identificados, documentados e, sempre que possível, quantificados usando medidas de desempenho. O resultado desta fase é um conjunto estruturado de problemas e oportunidades de melhoria. Essas questões são priorizadas com base em seu impacto potencial e no esforço necessário para resolvê-las. A análise de processos envolve uma compreensão dos processos de negócio, incluindo a eficiência e a eficácia dos processos. A decomposição dos componentes e atributos do processo, técnicas analíticas e padrões dos processos é realizada. O uso de modelos de processos e de outra documentação para validar e entender os processos atuais e futuros também é explorado. DESENHO E MODELAGEM DOS PROCESSOS DE NEGÓCIOS Um modelo é uma abstração da realidade e pode ser caracterizado por três propriedades: Mapeamento Inicialmente, elaborar um modelo implica o mapeamento de um fenômeno do mundo real, como, por exemplo, um edifício residencial que será construído e cuja aparência pode ser modelada por meio de uma maquete. O modelo considera apenas os aspectos relevantes do objeto de interesse, desconsiderando certos detalhes que não são importantes. A maquete do edifício abstrai os materiais com que ele será construído. O modelo serve a um propósito específico, o qual determina os aspectos da realidade a serem omitidos na modelagem. Sem esse objetivo específico, não temos indicação do que omitir. Mapeamento Inicialmente, elaborar um modelo implica o mapeamento de um fenômeno do mundo real, como, por exemplo, um edifício residencial que será construído e cuja aparência pode ser modelada por meio de uma maquete. O modelo considera apenas os aspectos relevantes do objeto de interesse, desconsiderando certos detalhes que não são importantes. A maquete do edifício abstrai os materiais com que ele será construído. O modelo serve a um propósito específico, o qual determina os aspectos da realidade a serem omitidos na modelagem. Sem esse objetivo específico, não temos indicação do que omitir. Abstração A maquete serve para ilustrar como será a aparência do edifício. Portanto, não considera aspectos como o sistema elétrico ou as instalações hidráulicas. Então, podemos dizer que um modeloé uma forma de abstrair a realidade com o objetivo de considerar só os aspectos relevantes do processo a ser analisado. Abstração A maquete serve para ilustrar como será a aparência do edifício. Portanto, não considera aspectos como o sistema elétrico ou as instalações hidráulicas. Então, podemos dizer que um modelo é uma forma de abstrair a realidade com o objetivo de considerar só os aspectos relevantes do processo a ser analisado. Objetivo Antes de começar a modelar um processo, é fundamental entender por que o estamos modelando. Os modelos que produzirmos terão abordagens bem diferentes dependendo da sua finalidade. Existem muitas razões para modelar um processo. O primeiro motivo é entender o processo e compartilhar nossa compreensão com as pessoas envolvidas. Os funcionários normalmente realizam atividades bastante especializadas em um processo, mas dificilmente são confrontados com toda a sua complexidade. Logo, modelos de processo nos ajudam a entender melhor o processo e a identificar e prevenir problemas. Objetivo Antes de começar a modelar um processo, é fundamental entender por que o estamos modelando. Os modelos que produzirmos terão abordagens bem diferentes dependendo da sua finalidade. Existem muitas razões para modelar um processo. O primeiro motivo é entender o processo e compartilhar nossa compreensão com as pessoas envolvidas. Os funcionários normalmente realizam atividades bastante especializadas em um processo, mas dificilmente são confrontados com toda a sua complexidade. Logo, modelos de processo nos ajudam a entender melhor o processo e a identificar e prevenir problemas. Quando se modela um processo de negócios, é necessário definir o objetivo específico e o público-alvo para o qual se está criando o modelo. Existem dois objetivos principais para a modelagem de processos: 1) DESIGN ORGANIZACIONAL Modelos para design organizacional são de natureza conceitual, construídos por analistas de processos e usados para facilitar o entendimento e a comunicação durante a análise de processos do ciclo de vida do BPM. Eles também são usados como base para o redesenho. Esses modelos precisam ser intuitivos o suficiente para serem compreendidos pelas diferentes partes interessadas no BPM, incluindo gerentes, proprietários de processos, analistas de negócios e outros atores envolvidos. Devido a esse requisito, os modelos conceituais de processos não devem conter detalhes de implementação relacionados à TI, como definições de tipos de dados, bases de dados ou interfaces de sistema. 2) DESIGN DO SISTEMA DE APLICATIVOS Por outro lado, os modelos de processo para o design de aplicativos são orientados à TI. Eles são produzidos por áreas técnicas, como analistas de sistemas, arquitetos de soluções ou desenvolvedores de software, para fins de automação de processos, e contêm detalhes de implementação para serem usados como projetos para desenvolvimento de software ou para serem implantados em um BPMS (Business Process Management System). Esses modelos são chamados modelos de processos executáveis. IMPLEMENTAÇÃO DO PROCESSO Nesta fase, as mudanças necessárias para passar da situação atual do processo (AS IS) para o processo redesenhado (TO BE) são implementadas. A implementação abrange dois aspectos: Clique nas etapas a seguir. GERENCIAMENTO DE MUDANÇAS ORGANIZACIONAIS Refere-se ao conjunto de atividades necessárias para mudar a maneira de trabalhar de todos os atores envolvidos no processo. AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS javascript:void(0) javascript:void(0) Refere-se ao desenvolvimento e à implantação de novos sistemas de informações (ou atualização de versões aprimoradas dos sistemas de informações existentes) que suportam o futuro processo. A transformação de processos aborda mudanças neles, as quais são discutidas no contexto do ciclo de vida do processo de negócio. Várias técnicas de melhoria, redesenho e reengenharia dos processos são utilizadas juntamente com as tarefas associadas à implementação da mudança dos processos. CONTROLE E MONITORAÇÃO DO PROCESSO Dados relevantes são coletados e medidas de desempenho são analisadas para determinar o desempenho do processo implementado. Para muitas atividades de gerenciamento relacionadas ao BPM, é necessária uma medição precisa do funcionamento do processo de negócios. Slack (1999) cita quatro indicadores de desempenho os quais são fundamentais nos processos de negócios: Tempo Custo Qualidade Flexibilidade Toda organização busca processos ágeis, flexíveis, melhores e com um custo reduzido. Cada uma dessas quatro dimensões podem ser refinadas em diferentes medidas de desempenho do processo (também conhecidas como indicadores-chave de desempenho ou KPIs). Uma medida de desempenho do processo é uma variável a qual pode ser determinada sem ambiguidade para um processo de negócios supondo que os dados para calcular essa medida estejam disponíveis. REFINAMENTO DO PROCESSO O objetivo desta fase é identificar mudanças no processo capazes de auxiliar a resolução dos problemas identificados na fase anterior e permitir que a organização atinja seus objetivos de desempenho. Para esse fim, as várias opções de alteração são analisadas e comparadas em termos das medidas de desempenho escolhidas. Portanto, o refinamento e a análise de processos andam juntos. À medida que novas opções de alteração são propostas, elas são analisadas usando técnicas de análise de processos. Eventualmente, as opções de mudança mais promissoras são destacadas e combinadas em um processo redesenhado. A saída desta fase é normalmente um futuro modelo de processo (TO BE). Fonte:Shutterstock Fonte: Rawpixel.com / Shutterstock Neste vídeo, o professor Antônio Augusto Gonçalves irá exemplificar as fases do ciclo BPM e apresentar as diferenças entre elas. CULTURA DE BPM A cultura do BPM é uma abordagem que utiliza técnicas e ferramentas modernas, envolvimento e colaboração das pessoas, buscando a melhor forma de atender aos requisitos dos clientes: Os processos de negócios são as atividades críticas e abrangentes de design, fabricação, marketing, inovação, vendas e outros que devem agregar valor aos clientes finais. O BPM também inclui atividades as quais se referem ao gerenciamento da qualidade do fornecedor e à solução de problemas. O BPM garante a introdução de boas práticas por meio de gestão de informações valiosas do relacionamento com os clientes. O gerenciamento de processos é realizado por meio da medição do desempenho com metas de melhoria e da medição de indicadores-chaves de eficiência / eficácia em termos de qualidade, agilidade, confiabilidade, custos etc. O BPM conta com uma metodologia sistemática sustentada por técnicas de solução de problemas para fortalecer os processos, reforçar as ligações entre várias funções e garantir o alcance do desempenho ideal. O ciclo de vida do BPM engloba uma variedade de métodos e ferramentas para analisar, melhorar e gerenciar os processos de negócios de uma organização. Embora essas técnicas sejam importantes, o sucesso do BPM depende de muitos outros fatores. É importante que as iniciativas de BPM estejam alinhadas aos objetivos estratégicos da organização (alinhamento estratégico). Também é fundamental que os papéis e as responsabilidades nas iniciativas de BPM sejam claramente definidos e que os sistemas, as convenções e os indicadores de desempenho garantam a condução das iniciativas de BPM de maneira consistente (governança). Finalmente, é essencial desenvolver uma cultura organizacional que responda às necessidades de gestão de mudanças nos processos de negócios e valorize as pessoas e o conhecimento da instituição. VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. QUAL DAS ETAPAS ABAIXO NÃO CORRESPONDE AO CICLO DE VIDA DO BPM? A) Análise dos processos de negócios. B) Desenho e modelagem do processo. C) Redução dos níveis hierárquicos. D) Implementação do processo. 2. NA ETAPA DE REFINAMENTO DOSPROCESSOS: A) Os problemas associados ao processo são identificados. B) Os processos relevantes para a empresa são identificados. C) Dados relevantes são coletados e medidas de desempenho são analisadas. D) São definidas mudanças no processo que ajudam a resolver os problemas identificados. GABARITO 1. Qual das etapas abaixo não corresponde ao ciclo de vida do BPM? A alternativa "C " está correta. O ciclo BPM engloba o planejamento e a análise de processos, a modelagem, a execução, o monitoramento e a otimização. As seis etapas do ciclo de vida são: planejamento e estratégia; análise de processos de negócio; desenho e modelagem; implementação de processos; monitoramento e controle; refinamento dos processos. 2. Na etapa de refinamento dos processos: A alternativa "D " está correta. O objetivo da fase de refinamento do processo é identificar mudanças no processo as quais ajudariam a resolver os problemas identificados na fase de monitoramento e permitir que a organização atinja seus objetivos de desempenho. Para esse fim, várias opções de alteração são analisadas e comparadas em termos das medidas de desempenho escolhidas. MÓDULO 3 Reconhecer as técnicas de mapeamento de processos BPMN (Business Process Model and Notation) MAPEAMENTO DE PROCESSOS Existem muitas técnicas para modelar processos de negócios em diagramas. A mais antiga e conhecida é o fluxograma. Na sua forma básica, os fluxogramas consistem em retângulos, que representam atividades, e losangos, os quais representam pontos no processo em que uma decisão é tomada. O modelo de processo esquemático geralmente consiste em dois tipos de nó: Clique nas etapas a seguir. ATIVIDADE Descrevem unidades de trabalho que podem ser realizadas por indivíduos, aplicativos de computador, ou uma combinação dos dois. AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS Capturam o fluxo de execução entre atividades. Um terceiro tipo importante de elemento nos modelos de processo são os nós de eventos. Um nó de evento identifica algo que pode acontecer no processo, requerendo uma reação, como, por exemplo, a chegada de uma mensagem de um cliente pedindo para aumentar ou cancelar seu pedido de compra. javascript:void(0) javascript:void(0) Fonte:Shutterstock Símbolos básicos do fluxograma. Atualmente, existe um padrão amplamente utilizado para a modelagem de processos, conhecido como Modelo de Processo e Notação (BPMN). A versão mais recente é o BPMN 2.0. Foi lançado como padrão pelo Object Management Group (OMG) em 2011. No BPMN, as atividades são representadas como retângulos arredondados. Os nós de controle (chamados gateways) são representados usando formas de losango. As atividades e os nós de controle são conectados por meio de arcos (chamados de fluxos) os quais determinam a ordem em que o processo é executado. Fonte:Shutterstock Elementos da notação BPMN. Fonte: Amarilla e Iarozinski (2018) O BPMN (Business Process Model and Notation) é uma notação gráfica que tem por objetivo prover uma gramática de símbolos para mapear, de maneira padrão, todos os processos de negócio de uma organização. Desde sua disponibilização formal em 2004, o BPMN tem sido amplamente utilizado em organizações do mundo inteiro. Atualmente, há uma grande oferta de ferramentas de mapeamento de processos (gratuitas e licenciadas) com suporte à notação. Devido à sua grande aceitação, o BPMN está ajudando a disseminar conceitos relacionados a processos de negócios. SAIBA MAIS A notação BPMN foi elaborada pela BPMI (Business Process Management Initiative), que mais tarde se associou a outra entidade, a Object Management Group (OMG), a qual reúne vários países em formato colaborativo. Fundada em 1989, a OMG é a mantenedora desse modelo de diagrama (BPMN). Desse modo, com um padrão codificado preestabelecido e válido mundialmente, passou a ser viável e até simples diagramar processos de maneira universal. Profissionais de diversas nacionalidades conseguem entender a dinâmica de um fluxo operacional por meio desses símbolos. Para que toda essa rede funcione de maneira eficiente, existe uma documentação oficial que atribui significado para cada ícone, bem como as condições de uso. O grande potencial do BPMN para a representação de processos está no fato de ele propor um conjunto simplificado de elementos (atividades, eventos, gateways, conectores), podendo ser derivado para atender às situações específicas de negócio, a fim de adquirir profundidade técnica à medida que é preparado para a implementação. Na prática, trata-se de um conjunto de regras e convenções que determina como os modelos de processos de negócios devem ser desenhados. Seu principal objetivo é oferecer uma notação com interface padronizada e amigável para ser compreendida por todos os usuários envolvidos, desde os analistas de negócios até os analistas de sistemas. SÍMBOLOS BPMN O objetivo da notação BPMN é criar mecanismos simples para o desenvolvimento de modelos de processos de negócios EVENTOS Eventos são representados por círculos vazados para permitir a sinalização que identificará os gatilhos ou os resultados. Os tipos de eventos são: início, intermediário e final. EVENTOS DE INÍCIO O evento de início identifica o ponto de partida de um processo. Fonte:Shutterstock Os eventos acontecem durante o curso do processo de negócio, afetando seu fluxo, e normalmente têm uma causa que provoca o seu início. Fonte:Shutterstock A mensagem de início significa que o processo só será iniciado quando houver o recebimento de alguma mensagem via e-mail, documento etc. Fonte:Shutterstock O temporizador ou timer indica que o processo só será iniciado quando um tempo específico ou ciclo ocorrerem. Exemplo: o processo pode ser ajustado para iniciar-se sempre às sextas feiras, às 10h. Fonte:Shutterstock O sinal de início será utilizado quando houver uma comunicação, seja ela entre os níveis do processo, entre os pools ou entre os diagramas. A regra de início, também chamada de condicional, é utilizada para iniciar um processo quando uma condição verdadeira for cumprida. Fonte:Shutterstock Eventos de Início. Fonte: OMG Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal EVENTOS INTERMEDIÁRIOS Os eventos intermediários podem afetar a execução de um processo e são utilizados para desviar o fluxo normal (fluxos de exceção) ou impor restrições entre outros processos. Fonte:Shutterstock Para dar continuidade ao fluxo em determinado ponto do processo, haverá o recebimento ou o envio de uma mensagem. O temporizador determina que, quando ocorrer esse evento, o Fonte:Shutterstock processo deverá aguardar a data ou o ciclo previamente definidos. Fonte:Shutterstock A regra indica que, quando ocorrer esse evento no meio do fluxo, o processo deverá aguardar a condição previamente estabelecida se cumprir. O link conecta as atividades de um mesmo processo, buscando deixar o diagrama mais limpo. A seta escura indica o envio do link e a clara indica o recebimento. Fonte:Shutterstock Fonte:Shutterstock A compensação é utilizada quando o processo tiver que passar por um retorno de uma condição anterior. Eventos Intermediários. Fonte: OMG Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal EVENTOS DE FIM Este tipo de evento determina como e quando o processo termina. Nos momentos de finalização de um processo, é possível que ocorra o envio de mensagens para outros processos. A mensagem de fim indica que uma Fonte:Shutterstock mensagem será enviada no fim do processo. Fonte:Shutterstock A exceção no fim indica que um erro será criado com o processo. Esse evento informa que é necessária uma ação para finalizar o processo. Exemplo: a atividade de finalização de um pedido no comércio eletrônico requer o cadastro do usuário. Fonte:Shutterstock Fonte:Shutterstock Esse evento mostra que no final da atividade será enviado um sinal a um ou mais eventos.Para o múltiplo de fim, existem várias consequências no fim do processo. Fonte:Shutterstock Fonte:Shutterstock O evento terminativo indica que todas as atividades do processo deverão ser imediatamente finalizadas. Eventos de Fim. Fonte: OMG Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal PONTOS DE DECISÃO (GATEWAYS) Eventos são representados por círculos vazados para permitir a sinalização que identificará os gatilhos ou os resultados. Os tipos de eventos são: início, intermediário e final. Gateways são elementos-chave na modelagem de processos de negócio, pois permitem descrever não apenas o evento normal do processo – em que as atividades acontecem sempre da mesma maneira ou na mesma sequência –, mas também prever possíveis exceções conhecidas do negócio, ou beneficiar a duração do processo por meio da paralelização de atividades. O gateway é conectado ao fluxo mediante setas de fluxo de sequência e é representado visualmente por um losango. O símbolo interno do losango identifica a interpretação lógica representada. Fonte:Shutterstock Uma decisão é usada para definir que rumo o fluxo vai seguir e para controlar as suas ramificações nos fluxos de sequência. A forma gráfica é um losango. Fonte:Shutterstock Para esse gateway, existe uma decisão e só um dos caminhos pode ser escolhido. Um dos caminhos deve ser o padrão, sendo ele o último a ser considerado. Antes do gateway deve haver uma atividade que forneça dados para a tomada de decisão. Fonte:Shutterstock Assim como o gateway baseado em dados, neste só há um caminho a ser escolhido. Fonte:Shutterstock É utilizado quando não há decisão a ser tomada, e todos os caminhos devem ser seguidos simultaneamente. Define uma condição de fluxo inclusiva, podendo haver uma combinação dos caminhos criados a partir do gateway, de acordo com a informação a ser verificada. Este gateway Fonte:Shutterstock funciona como um “e/ou”, já que o caminho a ser seguido pode ser um e/ou outro, de acordo com as informações e com a lógica do negócio. Pontos de Decisão. Fonte: OMG Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal TAREFAS (ATIVIDADES) A tarefa é o nível mais granular de um processo. Ela será executada por uma pessoa ou um sistema e deve ser sinalizada. Fonte:Shutterstock Atividade: trabalho que a organização realiza. Uma atividade pode conter uma ou mais tarefas em níveis mais detalhados. Tipos de atividades: processos, subprocessos e tarefas. Fonte:Shutterstock Tarefa executada manualmente sem o suporte de nenhuma outra aplicação ou software. Fonte:Shutterstock É uma tarefa típica executada por uma pessoa com o apoio de uma aplicação de software. Atividade que ocorre automaticamente, ligada a algum tipo de serviço, sem necessidade de interferência humana. Fonte:Shutterstock Fonte:Shutterstock Envio de mensagem a um participante externo. Recebimento de mensagem de um participante externo. Fonte:Shutterstock Fonte:Shutterstock Indica que uma atividade deverá ser repetida até que uma condição estabelecida anteriormente seja cumprida. Indica que uma atividade contém outras atividades. O subprocesso é dependente do processo, mas possui fluxo próprio. Fonte:Shutterstock Tarefas/Atividades. Fonte: OMG Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal PISCINA (POOL) Uma piscina representa os participantes fundamentais em um processo. A piscina deve ter o nome do processo. Fonte:Shutterstock Piscina. Fonte: OMG RAIAS (LANES): As raias dentro de uma piscina mostram as atividades e os fluxos para determinado papel ou participante, definindo quem é responsável pelas diferentes partes do processo. As raias são geralmente representadas por longos retângulos verticais ou horizontais, ou por simples linhas ou barras. Cada raia equivale a uma função específica ou a uma parte interessada na execução do trabalho. O trabalho evolui de atividade para atividade, seguindo o caminho do fluxo do processo. Fonte:Shutterstock Raias (Lanes) Fonte: OMG EXEMPLO DE MODELO BPMN A figura a seguir fornece um modelo que representa um fragmento inicial do processo de atendimento a hóspedes em um hotel até o ponto em que o hóspede entra no quarto ou vai embora devido à indisponibilidade de quartos. Esse modelo de processo mostra dois pontos de decisão: Clique nas etapas a seguir. PONTO DE DECISÃO 1 O processo segue um dos dois caminhos, dependendo se a reserva do hotel está correta ou não. PONTO DE DECISÃO 2 O processo verifica se a disponibilidade de quartos é positiva ou negativa. javascript:void(0) javascript:void(0) O modelo também mostra os participantes envolvidos nesse fragmento do processo, ou seja, o cliente e o funcionário do hotel. Cada um deles é mostrado como uma faixa separada, contendo as atividades realizadas pelo participante em questão. Fonte:Shutterstock Exemplo de modelo BPMN (Processo check-in de hóspedes no hotel). Fonte: OMG Clique nas etapas a seguir. CAPTURA EM ALTO NÍVEL DE ABSTRAÇÃO O modelo do processo é capturado em um alto nível de abstração. Geralmente é utilizado para fornecer um resumo do que acontece nesse processo. Em alguns casos, o modelo precisa de mais detalhes para ser útil. A definição de que detalhes adicionais devem ser incluídos em um modelo depende de sua finalidade. Usualmente, os modelos de processo têm o objetivo de documentar como a organização trabalha. Nesse caso, as principais características dos modelos de um processo são simplicidade e facilidade de entendimento. IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DE PROBLEMAS Depois de entender a situação atual do processo em detalhes, o próximo passo é identificar e analisar os problemas nesse processo. Modificar um processo não é tarefa simples. Os funcionários estão acostumados a trabalhar de certa maneira e costumam resistir a mudanças. Além disso, se a mudança implica modificar os sistemas de informação subjacentes ao processo, ela pode ser onerosa ou exigir modificações não apenas na organização que coordena o processo, mas também em outras organizações. AJUSTES javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) Podem ser necessários ajustes no processo de negócios implementado. Para esse fim, o processo precisa ser monitorado. Os analistas devem examinar os dados coletados, monitorando o processo para identificar os ajustes necessários. Essas atividades são referentes à fase de monitoramento do processo. ATENÇÃO A falta de monitoramento e melhoria contínua de um processo leva à sua degradação. Como Hammer (2015) ressaltou, todo bom processo acaba se tornando um processo ruim, a menos que seja continuamente adaptado e aprimorado para acompanhar o cenário em constante mudança das necessidades dos clientes, da tecnologia e da concorrência. Neste vídeo, veremos um processo mapeado na notação BPMN com auxílio do software Bizagi. Fonte: Song_about_summer / Shutterstock VERIFICANDO O APRENDIZADO A NOTAÇÃO BPMN É RICA EM ELEMENTOS DE REPRESENTAÇÃO, TORNANDO POSSÍVEL MODELAR PROCESSOS MAIS COMPLEXOS. PARA REPRESENTAR UM PONTO DE DECISÃO, UTILIZA-SE: A) Círculo. B) Retângulo. C) Losango. D) Paralelogramo. 2. SOBRE O BPMN, É CORRETO AFIRMAR: A) É um software responsável pela automação do gerenciamento de processos de negócio. B) É uma notação gráfica que tem por objetivo mapear, de maneira padrão, todos os processos de negócio de uma organização. C) Trata-se de uma notação padrão para o desenho de fluxogramas em processos de negócios. D) Ferramenta utilizada para gerar diagramas da UML, usando maneiras e lógicas diferentes. GABARITO A notação BPMN é rica em elementos de representação, tornando possível modelar processos mais complexos. Para representar um ponto de decisão, utiliza-se: A alternativa "C " está correta. Os pontos de decisão (gateways) são os elementos de BPMN utilizados para controlar iteraçõesdo fluxo, criando caminhos alternativos ou paralelos no mapeamento do processo ou unificando fluxos para continuação de uma mesma sequência de atividades. O ponto de decisão é representado visualmente por um losango. 2. Sobre o BPMN, é correto afirmar: A alternativa "B " está correta. O BPMN (Business Process Model and Notation) é uma notação gráfica que tem por objetivo prover uma notação de símbolos para mapear, de maneira padrão, todos os processos de negócio de uma organização. Essa notação foi criada e aprimorada pela Business Process Management Initiative, a qual posteriormente se uniu à Object Management Group (OMG), uma associação internacional aberta e sem fins lucrativos, fundada em 1989. CONCLUSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste tema, aprendemos que gerenciar processos se refere à maneira como as empresas se esforçam constantemente, buscando excelência, e como elas estimulam a inovação e a criatividade para melhoria e otimização de processos. O BPM é a maneira pela qual as principais atividades são gerenciadas continuamente e aprimoradas para oferecer altos padrões de qualidade de produtos e de serviços. Se o seu objetivo é melhorar o desempenho nos estudos e na sua área de atuação profissional, os conhecimentos teóricos e práticos abordados nestes módulos poderão agregar muito valor. Agora, o professor Antônio Augusto Gonçalves encerra o tema falando sobre os fundamentos da gestão de processos. AVALIAÇÃO DO TEMA: REFERÊNCIAS AMARILLA, R. S. D.; IAROZINSKI N.A. Análise comparativa dos principais processos de negócio de empresas do subsetor de edificações da construção civil. In: Gestão & Produção, v. 25, n. 2, p.269-283, 2018. DAVENPORT, T. H. The coming commoditization of process. In: Harvard Business Review, v. 83, n. 6, p. 100-108, 2005 HAMMER. M. What is business process management? In: VOM BROCKE, J.; ROSEMANN, M. Handbook on business process management 1 – introduction, methods, and information systems, 2. ed. Springer, Heidelberg, 2015. HARMON, P. The scope and evolution of Business Process Management. In: VOM BROCKE, J.; ROSEMANN, M. Handbook on Business Process Management. Heidelberg: Springer, 2010. KOHLBACHER, M. The effects of process orientation: a literature review. In: Business Process Management Journal, v. 16, n. 1, p. 135-152, 2010. SLACK, N. et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999. EXPLORE+ Procure vídeos sobre BPM em seu site de busca. Ver várias explicações e casos práticos pode ajudar a compreender e a aplicar essa valiosa técnica. Sugerimos navegar no site da ABPMP Brasil para conhecer o BPM CBOK e identificar os temas em destaque sobre o BPM no Brasil. Conheça as obras de Thomas H. Davenport, em especial, seus conteúdos sobre gestão de processos e inovação. Existem vários softwares e aplicativos para mapeamento de processos utilizando a notação BPMN; pesquise. CONTEUDISTA Antônio Augusto Gonçalves CURRÍCULO LATTES javascript:void(0); < DEFINIÇÃO Introdução às metodologias SOA e BPM. Relação entre ambas. Apresentação das seguintes ferramentas de gestão: Brainstorming, Gráfico de Pareto e Diagrama de Ishikawa. PROPÓSITO Compreender a importância de uma estrutura de tecnologia baseada em serviços no atendimento ao gerenciamento do processo de negócio, além de algumas das ferramentas mais usadas na gestão em processos. OBJETIVOS MÓDULO 1 Identificar as metodologias SOA e BPM MÓDULO 2 Listar as ferramentas de gestão INTRODUÇÃO Se gerenciar processos constitui a forma pela qual bens e serviços são produzidos nas organizações, a maneira como esse gerenciamento é feito pode gerar um impacto positivo ou negativo em uma empresa. Por isso, a aplicação de conceitos e técnicas do gerenciamento de procedimentos de manufatura nos processos de negócios propiciou o surgimento, por volta do ano 2000, do business process management (BPM). O BPM – sigla que, em português, significa gerenciamento de processos de negócios – trata justamente desses diferentes tipos de processos. Certos fatores obrigam as empresas a adotar softwares no gerenciamento deles e a pensar em estruturas flexíveis de componentes de um sistema de informação que esteja baseado em uma arquitetura orientada a serviços (SOA, sigla para service oriented architecture services). Para isso, os gestores devem conhecer as duas metodologias, entendendo suas particularidades e vantagens no gerenciamento de processos, bem como as características de algumas ferramentas a serem empregadas nele. FATORES Globalização, complexidade das organizações e das suas cadeias de suprimento, necessidade de inovação em produtos e serviços, exigência de responsabilidade social e javascript:void(0) evolução das tecnologias de informação (TI). Fonte:Pixabay MÓDULO 1 Identificar as metodologias SOA e BPM METODOLOGIA SOA Nascida no início dos anos 2000, a arquitetura orientada a serviços (SOA) é um estilo de arquitetura utilizado na concepção de aplicações de softwares por intermédio de serviços que podem ser usados na web, ou seja, os chamados web services. Observemos uma representação desta metodologia na figura a seguir: WEB SERVICES Componentes de softwares distintos e independentes que trocam dados entre si podem ser entendidos como um web service. javascript:void(0) Fonte: (ERL, 2004) Representação lógica de uma arquitetura orientada a serviços Um serviço opera como a implementação de uma funcionalidade de negócio altamente definida, podendo ser usado em diferentes aplicações ou processos de negócios por vários clientes. Resumidamente, é possível verificar que, na SOA, os serviços constituem pequenos módulos de software. Segundo Lapolli e demais autores (2017), uma arquitetura de software como a SOA trata da estrutura a ser empregada nas diversas aplicações possíveis em uma organização, ou seja, ela define um vocabulário para os componentes e as restrições relativas à maneira como eles devem ser combinados. No passado, era comum os aplicativos de negócios serem escritos em grandes blocos fortemente acoplados entre si, o que gerava problemas como demora e complexidade nos ajustes deles. EXEMPLO Aplicativos escritos em linguagem de programação orientada para assuntos comerciais correntes como o COBOL (sigla para a expressão em inglês common business oriented language). Atualmente, há arquiteturas cujos componentes possuem um acoplamento fraco entre si, como é o caso da SOA. Isso é considerado ideal, pois blocos menores, menos complexos e projetados em camadas com pouca dependência uma da outra permitem mais agilidade e flexibilidade na realização de testes, ajustes e melhoramentos. Imaginemos a construção de um automóvel: Fonte: randomwinner/Pixabay Ele pode ser construído como um carro de corrida, cujo único objetivo é vencer provas de automobilismo. OU Fonte: Free-Photos/Pixabay Um veículo de passeio deve ser mais versátil, podendo, por isso, ter vários propósitos. EXEMPLO Transporte da família, uso limitado ao deslocamento entre casa e trabalho e obtenção de rendimentos em sua utilização como um táxi. Dependendo do tipo de automóvel escolhido, você pode decidir a maneira como ele será construído: Fonte: randomwinner/Pixabay No caso do carro de corrida, será necessário o desenvolvimento de peças personalizadas a custos mais elevados, atendendo, por conta disso, um número mais restrito de clientes. Fonte: Free-Photos/Pixabay Já um veículo de passeio poderá ser produzido com peças padronizadas facilmente encontradas e manuseadas no mercado. Essa facilidade obviamente propicia o atendimento de muitos clientes. A arquitetura para os serviços na web obedece à mesma lógica de raciocínio empregada na construção do automóvel. Se a de três camadas tiver um acoplamento forte, ela será como a construção do carro de corrida; no entanto, se a SOA for fraca, equivalerá a um automóvel de passeio. Por isso, nesses casos, devemos utilizar dois tipos dearquitetura: TIPOS DE ARQUITETURA Fonte: randomwinner/Pixabay ARQUITETURA DE TRÊS CAMADAS (3TA) Carro de corrida (acoplamento forte) Fonte: Free-Photos/Pixabay SOA Carro de passeio (acoplamento fraco) A arquitetura de três camadas é dividida da seguinte maneira: CAMADA DE APRESENTAÇÃO CAMADA DE NEGÓCIOS CAMADA DE DADOS Execução das operações determinadas no computador do cliente. Fase em que o processamento é executado, sendo ele um nível intermediário. Quando há o armazenamento e a recuperação das informações, constituindo o nível mais baixo da estrutura. A camada de dados mantém os dados neutros das outras camadas. Para conseguirmos ilustrar essas três camadas, analisaremos a figura a seguir: Fonte:Autor Exemplo de arquitetura de 3TA Na SOA, a camada de apresentação é separada, enquanto as outras duas são divididas em programas com funcionalidades específicas, podendo ainda ser combinadas de várias maneiras. Seus módulos ou componentes de software são autônomos, independentes e organizados de acordo com os processos de negócios. Dessa forma, é possível criar rapidamente diferentes produtos com custos e esforços menores. Listaremos agora as principais vantagens no uso da SOA para as organizações: REUTILIZAÇÃO DOS SERVIÇOS Os programas podem ser usados mais de uma vez e por mais de um consumidor. FACILIDADE NA MANUTENÇÃO DOS SERVIÇOS Os programas são completos e independentes, o que não gera pausas no andamento da organização e do próprio negócio. ACESSIBILIDADE A QUALQUER SOLICITANTE DO SERVIÇO Os consumidores podem acessá-lo em qualquer momento. APLICÁVEL EM DIFERENTES ORGANIZAÇÕES COM NÍVEIS DISTINTOS DE COMPLEXIDADE A arquitetura SOA utiliza aplicações menores e de complexidade reduzida - nas quais a capacidade dos serviços é executada com êxito – em diferentes servidores. Isso permite uma maior escalabilidade e disponibilidade de serviço a organizações com níveis diferentes de atividade e complexidade. AUMENTO DA PRODUTIVIDADE Melhorias e ajustes nos processos – e, por conseguinte, nos serviços – são realizados mais facilmente. Os sistemas de uma arquitetura de software tradicional não foram projetados para estar integrados. Por conta disso, é necessário haver plataformas e linguagens específicas para o seu acesso com acoplamento forte e dependentes entre si. Já na SOA, os diversos sistemas e aplicativos são compartilhados e acessados de forma independente, pois existe uma camada de integração entre eles: Fonte: Bakhtiar Zein / Shutterstock Arquitetura SOA Neste vídeo, nosso especialista lista as principais vantagens da SOA, fala sobre sua implementação em processos e aponta as principais diferenças entre este tipo de arquitetura e a considerada tradicional. METODOLOGIA BPM A Association of Business Management Professional (ABPMP), que, em português, significa a associação de profissionais de gerenciamento de processos de negócios, oferece a seguinte definição para a metodologia BPM: autor/shutterstock Para entendermos melhor os meandros do BPM, apresentaremos agora o business process management suite or system (BPMS) ou, em português, sistema de gestão de processos de negócios. Ferramenta de apoio de TI, o BPMS oferece um suporte na realização de atividades importantes do ciclo de vida do gerenciamento de processos de negócios em diversas fases: MODELAGEM INICIAL MONITORAMENTO SIMULAÇÃO MELHORIAS EXECUÇÃO Para efeito de comparação, podemos considerar os seguintes postulados: Disciplina Análise de custos Planilha eletrônica (ferramenta para a disciplina) BPM metodologia BPMS EM OUTRAS PALAVRAS, AS FERRAMENTAS DE BPMS BUSCAM AUTOMATIZAR OS PROCESSOS DE NEGÓCIOS DE UMA ORGANIZAÇÃO PARA ELA PODER TOMAR RÁPIDAS DECISÕES ALINHADAS COM A ESTRATÉGIA DO NEGÓCIO. O BPM tem sua estrutura organizada por processo conforme ilustra o esquema abaixo, ou seja, a gestão dele não é hierarquizada por departamentos de forma verticalizada como a de uma estrutura funcional. Pelo contrário: ela é maleável e horizontalizada, permitindo uma combinação de vários departamentos com o propósito de interligar as atividades necessárias para a entrega de resultados consistentes e alinhados aos objetivos estratégicos da organização. Marketing Produção Financeira Recursos Humanos Estrutura por processo SEM UMA ESTRUTURA POR PROCESSOS, NÃO É POSSÍVEL PENSAR EM BPM. TAMPOUCO SE CONSEGUE, CONSEQUENTEMENTE, UTILIZAR O BPMS, O QUAL, ALIÁS, TAMBÉM SERVE COMO UMA CAMADA PARA A REALIZAÇÃO DA INTEGRAÇÃO ENTRE SISTEMAS, PERMITINDO QUE O USUÁRIO GERENCIE POR COMPLETO O PROCESSO DE NEGÓCIO. RELEMBRANDO Como vimos anteriormente, a SOA é uma abordagem tecnológica que deve atender a um negócio ou ao processo dele. Já o gerenciamento de processos de negócios – ou seja, o BPM – se refere à modelagem, à implementação e ao monitoramento dos processos que utilizam vários serviços para realizá-los. O BPM se transforma em BPMS quando é empregado em ambientes integrados de softwares, tendo o ciclo de vida dos processos de negócio automatizados. ATENÇÃO Pelo fato de o BPM e a SOA possuírem muitos benefícios em comum, eles são usualmente confundidos; no entanto, como pudemos constatar nas definições apresentadas, eles não são a mesma coisa. A combinação de BPM e SOA traz resultados muito mais significativos que a utilização deles de forma isolada, pois este tipo de metodologia reduz a lacuna entre a análise de negócio e o desenvolvimento de TI. Isso permite que os processos de negócios e de dados sejam considerados e projetados ao mesmo tempos. Podemos constatar nesta figura a relação entre BPM e SOA quando ambos operam em uma mesma plataforma: Fonte: (Adaptado de BEHARA, 2006) Relação entre BPM e SOA As vantagens dessa aliança estão listadas a seguir: COMPETITIVIDADE DIVERSIDADE SEGURANÇA CONHECIMENTO ORGANIZACIONAL As organizações apresentam um bom desempenho do negócio em ambientes dinâmicos e globalizados. É possível utilizar vários sistemas diferentes executados em plataformas e base de dados distintos. Ela é maior para a realização dos negócios. A criação, a utilização e a troca do conhecimento são favorecidos pela relação entre BPM e SOA. Com a adoção da arquitetura flexível promovida pela SOA, o BPM tem o potencial de aglutinar pessoas, processos e tecnologia, promovendo, assim, uma melhora no desempenho e, por consequência, no alcance dos objetivos estratégicos de uma organização. VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. SOBRE AS VANTAGENS NO USO DA SOA EM RELAÇÃO A OUTRAS ARQUITETURAS, PODEMOS AFIRMAR QUE: A) A SOA se adequa melhor a sistemas homogêneos. B) Diferentes colaboradores podem utilizar diversos serviços distintos ao mesmo tempo. C) Pode-se utilizar uma grande quantidade de serviços com complexidades diferentes em apenas um tipo de organização. D) O uso de web services com outros programas aumenta a produtividade sem haver a necessidade de que os processos de negócios sejam bem definidos. 2. A RELAÇÃO ENTRE BPM E SOA POSSUI VÁRIAS VANTAGENS. IDENTIFIQUE A ALTERNATIVA ABAIXO QUE NÃO REPRESENTA ESSA RELAÇÃO: A) A utilização do BPM e SOA sob uma mesma estrutura gera uma cultura de gestão flexível, possibilitando que a organização responda rapidamente às mudanças. B) A gestão do conhecimento é potencializada com a utilização da SOA e BPM. C) Por contar com uma estrutura flexível, a SOA não permite vários sistemas diferentes sendo executados em plataformas e bases de dados distintos. D) Os negócios são realizados com mais segurança quando a SOA e o BPM são empregados em conjunto. GABARITO 1. Sobre as vantagens no uso da SOA em relação a outras arquiteturas, podemos afirmar que: A alternativa "B " está correta. Por ter processos de negócios bem definidos, a SOA permite que vários sistemas diferentes atuem de forma autônoma, atendendo, assim, muitos colaboradores ao mesmo tempo e em organizações distintas. A possibilidade de realizar várias combinaçõesoferece às organizações a chance de ajustar e melhorar seus processos, ganhando em produtividade. 2. A relação entre BPM e SOA possui várias vantagens. Identifique a alternativa abaixo que não representa essa relação: A alternativa "C " está correta. A relação entre BPM e SOA possui as seguintes vantagens: as organizações apresentam um bom desempenho do negócio em ambientes globalizados; vários usuários podem utilizar muitos sistemas diferentes completos; a segurança do negócio é aumentada, pois não existe uma interrupção dos processos; e, por fim, registra-se um aumento do conhecimento organizacional. MÓDULO 2 Listar as ferramentas de gestão ETAPAS DO GERENCIAMENTO DE PROCESSOS A utilização de ferramentas de gestão é um fator indispensável no gerenciamento de processos. Conforme indica a figura a seguir, ele pode ser dividido em quatro etapas: Fonte: (adaptado de SLACK et al., 2013) Modelo de gerenciamento de operações e processos Dirigir: Entendimento de processos e operações alinhados com o objetivo estratégico da empresa. Projetar: Desenho e análise de processos, produtos e serviços. Entregar: Planejamento e controle dos processos e operações. Desenvolver: Busca pelo melhoramento dos processos. Tomemos como exemplo um fabricante de brinquedos eletrônicos em franca expansão: A empresa Kids Toys vem registrando um crescimento impressionante ao longo dos seus cinco anos de existência. Ela conta atualmente com uma equipe de 15 colaboradores em tempo integral e outros 12 atuando de forma independente. Seu faturamento anual já está na casa dos nove milhões de reais. Seus gestores, porém, perceberam que o gerenciamento da organização precisava evoluir. Isso lhes exigia tanto uma nova cultura organizacional quanto uma forma diferente de organizar e administrar os seus processos. Fonte: Gorodenkoff/Shutterstock Desse modo, eles resolveram contratar uma empresa de consultoria para auxiliá-los nessa nova empreitada. Após realizar um diagnóstico prévio da organização, ela apresentou um relatório no qual constavam as quatro etapas necessárias para um gerenciamento de processos eficiente e eficaz: ETAPA 1: DIRIGIR Conduz uma compreensão geral dos processos e das operações em relação aos seguintes objetivos estratégicos da organização: No que ela espera se transformar em longo prazo; Em quais mercados pretende atuar; Prevê a evolução da capacidade de produção; Projeta os recursos ao longo deste período. ETAPA 2: PROJETAR Modela produtos, serviços e processos de acordo com o alinhamento estratégico definido na etapa anterior. ETAPA 3: ENTREGAR Coloca em prática os itens modelados na fase anterior, realizando-se, para isso, o monitoramento e o controle deles em diversas etapas da produção (desde o fornecedor até o cliente final). ETAPA 4: DESENVOLVER Verifica o desempenho do processo, realizando ajustes e melhoras sempre que eles forem necessários. ALGUMAS FERRAMENTAS DE GESTÃO Não importa em que etapa do gerenciamento de processos o gestor se encontre: sempre haverá algum problema ou desafio a ser superado. Essa realidade justifica o surgimento de ferramentas para auxiliá-lo nas tomadas de decisão com o propósito de dirimir tais problemas. MAS COMO PODEMOS SABER POR ONDE COMEÇAR A ATACAR ESSES PROBLEMAS OU DESAFIOS? Talvez não haja muitos percalços a serem enfrentados, mas, se eles não o forem, alguns deles já serão o suficiente para causar impactos diferentes no processo. Por isso, é imprescindível separar uma quantidade de recursos, como tempo, dinheiro e pessoas, para o enfrentamento desses desafios. Tendo isso em vista, apontaremos três ferramentas importantes no processo de gestão: 1. GRÁFICO DE PARETO O economista Vilfredo Pareto desenvolveu esta ferramenta para garantir a utilização dos recursos apontados de maneira assertiva. O Gráfico de Pareto, afinal, consegue identificar os fatores mais significativos em uma avaliação. Seu estudo alcançou a famosa proporção 80/20: originalmente, ela representava 80% da riqueza mundial concentrada nas mãos de 20% da população. Verificou-se, em seguida, que tal proporção também podia servir como base analítica para as mais diversas situações. javascript:void(0) VILFREDO PARETO Economista e cientista político, o francês Vilfredo Pareto (1848-1923) foi um dos responsáveis pela teoria da curva de indiferença em Microeconomia. Fonte: (Wikipedia) Vilfredo Pareto EXEMPLO Gestão de estoque, relação de produtos mais vendidos e problemas de qualidade dentro de um processo fabril. Pensemos agora em uma empresa com resultados nada satisfatórios. Por conta disso, foi solicitado ao setor de recursos humanos que fizesse um levantamento com os colaboradores dela a fim de identificar os fatores responsáveis pelo mau desempenho apresentado. Os resultados obtidos estão representados na tabela a seguir: Motivos Frequência Falta de processos 170 Retrabalho 125 Sobrecarga de tarefas 65 Equipe desmotivada 60 Programas obsoletos 38 Falta de equipamentos 30 Falta de comando 20 Outros 15 Total 523 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal Resultados obtidos com a pesquisa Podemos gerar o Gráfico de Pareto a partir da tabela apresentada. Verifiquemos que as barras estão organizadas de forma decrescente, indo da esquerda para a direita. Existe ainda uma linha indicando o percentual acumulado do que está representado nas barras. Ela também vai da esquerda para a direita, aumentando gradualmente até chegar a 100%: Gráfico de Pareto Listaremos as representações dos itens que constam neste gráfico: CADA BARRA Um motivo do mau resultado da empresa. EIXO ESQUERDO Frequência do motivo. EIXO DIREITO Percentual acumulado do total da soma dos motivos. A partir da análise dos dados do Gráfico de Pareto, podemos concluir o seguinte: SE A EMPRESA CONCENTRAR SEUS RECURSOS E ESFORÇOS NOS DOIS MOTIVOS PRINCIPAIS (FALTA DE PROCESSOS E RETRABALHO), ELA CONSEGUIRÁ MELHORAR O SEU DESEMPENHO EM MAIS DE 50%, POIS AMBOS REPRESENTAM 56,41% DE TODOS OS PROBLEMAS INDICADOS. javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) 2. DIAGRAMA DE ISHIKAWA Após o emprego do Gráfico de Pareto, é a vez de utilizar o Diagrama de Ishikawa na identificação organizada das possíveis causas do problema encontrado. VOCÊ SABIA Ele também é conhecido como diagrama de causa e efeito ou diagrama espinha de peixe (devido a seu formato ser parecido com o da espinha do animal). Normalmente, a construção desse diagrama é feita por um grupo de pessoas em um processo criativo denominado Brainstorming (de cujas características falaremos mais adiante). Ela tem início na centralização da descrição do problema escolhido, o que corresponderia à cabeça do peixe. Em seguida, suas ramificações são criadas: semelhantes à espinha dorsal dele, elas representam as possíveis causas – partindo da mais geral para a mais específica – do problema. Fonte:Shutterstock Na figura a seguir, temos um exemplo do diagrama espinha de peixe: Diagrama espinha de peixe Qualquer classificação capaz de englobar todas as possíveis causas a serem tratadas pode ser utilizada. No entanto, sugerimos o emprego dos seguintes itens como fatores principais: autor/shutterstock Materiais autor/shutterstock Método autor/shutterstock Máquinas autor/shutterstock Medição autor/shutterstock Pessoas autor/shutterstock Ambiente Suponhamos que uma pizzaria tenha identificado um problema na qualidade da massa de sua pizza. Neste exemplo, o diagrama espinha de peixe fica estruturado da seguinte forma. Exemplo do diagrama espinha de peixe Neste vídeo, nosso especialista aborda a importância da utilização das ferramentas de gestão no gerenciamento de processos, além de evidenciar a melhor aplicabilidade para cada situação. 3. BRAINSTORMINGCriado por Alex Osborn na década de 1940, o processo de Brainstorming é uma técnica usada na tomada de decisão em grupos para seus participantes poderem desenvolver ideias criativas. javascript:void(0) ALEX OSBORN Com seis livros publicados, o norte-americano Alex Osborn (1888-1966) foi um publicitário de destaque no seu meio profissional, tendo participado de campanhas, entre outros exemplos, da General Eletric e da Chrysler. Fonte:portalldoheroi Sua utilização possui algumas premissas básicas relativas a: PARTICIPANTES Não podem criticar nem rejeitar qualquer ideia sugerida por outro colega, devendo estar de mente aberta para o processo. OBJETIVO Deve-se conseguir o maior número possível de ideias dentro do tempo determinado. Existem algumas variações na aplicação do Brainstorming. Apresentaremos três delas a seguir: javascript:void(0) javascript:void(0) PARTICIPAÇÃO DE UM MODERADOR Originalmente, usava-se um quadro branco ou uma folha de papel no processo. Todos os participantes iam falando, enquanto um moderador anotava as ideias apresentadas. PROCESSO SEM MODERADOR O método anterior causava um certo desconforto para as pessoas mais tímidas. Desse modo, optou-se por uma estratégia mais simples: oferecer uma folha em branco para cada participante anotar as suas ideias sem haver a participação do moderador. Depois, ele poderia recolhê-las e fazer a compilação delas. SCAMPER Abordagem sugerida por Alex Faickney Osborn em 1953 e desenvolvida por Bob Eberle 18 anos depois, o método SCAMPER é um acrônimo cujas letras indicam sete ações a serem tomadas: S Substitute (substituto) C Combine (combinar) A Adapt (adaptar) M Modify (modificar) P Put to another use (pôr em outro uso) E Eliminate (eliminar) R Reverse (reverter) Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal Explicaremos a seguir o significado dos itens expostos na tabela acima: VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. QUAL FERRAMENTA É USADA PARA IDENTIFICAR AS MUITAS CAUSAS POSSÍVEIS DE UM DETERMINADO PROBLEMA? A) Lean B) Diagrama de dispersão C) Diagrama de Ishikawa D) Brainstorming 2. COM A PANDEMIA CAUSADA PELA COVID-19, A MODA S.A. ENFRENTA UM DESAFIO ENORME FRENTE À QUEDA EXPRESSIVA DE SEU FATURAMENTO. PRECISANDO REPENSAR O PRÓPRIO MODELO DE NEGÓCIO, SEUS GESTORES RESOLVERAM RENEGOCIAR COM OS FORNECEDORES PARA REESTRUTURAR A REDE DE SUPRIMENTOS DELES. COM BASE NO QUE FOI ESTUDADO SOBRE O MODELO DE GERENCIAMENTO DE OPERAÇÕES E PROCESSOS, A QUE ETAPA SE REFERE A AÇÃO TOMADA PELOS GESTORES DA MODA S.A.? A) Dirigir B) Desenvolver C) Entregar D) Projetar GABARITO 1. Qual ferramenta é usada para identificar as muitas causas possíveis de um determinado problema? A alternativa "C " está correta. O Diagrama de Ishikawa, também conhecido como diagrama de causa e efeito, é empregado na identificação organizada das possíveis causas de um problema. Durante o seu processo, uma técnica criativa para o levantamento das possíveis causas é usada: o Brainstorming. Lean se refere a uma cultura voltada para redução e eliminação de desperdícios; nela, uma série de ferramentas é utilizada para se alcançar tal propósito. Já o diagrama de dispersão é utilizado quando se deseja comparar duas variáveis diferentes e encontrar uma relação de causa e efeito. 2. Com a pandemia causada pela Covid-19, a Moda S.A. enfrenta um desafio enorme frente à queda expressiva de seu faturamento. Precisando repensar o próprio modelo de negócio, seus gestores resolveram renegociar com os fornecedores para reestruturar a rede de suprimentos deles. Com base no que foi estudado sobre o modelo de gerenciamento de operações e processos, a que etapa se refere a ação tomada pelos gestores da Moda S.A.? A alternativa "D " está correta. De acordo com o modelo de gerenciamento de operações e processos de Slack, os gestores devem determinar a forma e o modelo apropriados para a realização de produtos, serviços e processos da empresas somente após o entendimento do propósito estratégico da organização. Nesta fase, são realizadas ações como a projeção da rede de suprimentos e a análise do projeto de processo. CONCLUSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS Aprendemos neste tema que gerenciar processos compõe a maneira como bens e serviços são produzidos em uma organização. Além disso, verificamos que, devido à complexidade dos mercados, das organizações e de suas cadeias de suprimento, as empresas necessitam de metodologias capazes de conferir um suporte a essas demandas. Em seguida, apresentamos a metodologia SOA e indicamos sua relação com outra, a BPM, já que ela constitui uma alternativa vantajosa para as organizações. Para os gestores, é fundamental dominar essas metodologias, pois elas podem ser aplicadas em qualquer tamanho e estrutura organizacional, além de agregarem valor ao negócio. Por fim, pudemos conhecer algumas ferramentas de gestão. AVALIAÇÃO DO TEMA: REFERÊNCIAS ASSOCIATION OF BUSINESS MANAGEMENT PROFESSIONAL. BPM CBOK version 3.0: guia para o gerenciamento de processos de negócio corpo comum de conhecimento. v. 3. 1. ed. Brasil: ABPMP International, 2013. BEHARA, G. BPM and SOA: a strategic alliance. In: BP trends. 2006. p. 1–7. CUNHA, M. X. C. et al. O uso da arquitetura SOA como estratégia de integração de sistemas de informação em uma instituição pública de ensino. In: Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia (SEGeT). 2008. ERL, T. Service oriented architecture: a field guide to integrating XML and web services. 1. ed. New Jersey: Prentice Hall, 2004. LAPOLLI, P. C. et al. BPM and SOA: uma aliança estratégica de integração de sistemas de informação para a promoção da gestão do conhecimento organizacional. In: VII Congresso Internacional de Conhecimento e Inovação. 2017. POURMIRZA, S. et al. BPMS-RA: a novel reference architecture for business process management systems. In: ACM transactions on internet technology. v. 19. n. 1. Publicado em: 1 fev. 2019. SLACK, N. et al. Gerenciamento de operações e de processos - princípios e práticas de impacto estratégico. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. TURBAN, E.; VOLONINO, L. Tecnologia da informação para gestão: em busca do melhor desempenho estratégico e operacional. 8. ed. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. EXPLORE+ Conheça a página da ABPMP. Além de saber mais sobre BPM, você poderá ter acesso a alguns certificados necessários para quem pretende atuar na área. Pesquise no YouTube para assistir a vídeos sobre os seguintes temas: SOA, BPM, Diagrama de Ishikawa, Gráfico de Pareto e Brainstorming. É possível encontrar uma grande quantidade de exemplos e materiais a respeito. Pesquise as páginas sobre Gartner e IDC para conhecer a indicação e o ranking de soluções em TI. CONTEUDISTA Fernando Celso Garcia da Silveira CURRÍCULO LATTES javascript:void(0); DEFINIÇÃO Filosofia Lean e modelo Six Sigma. Discussão dos modelos de gestão de processos com a abordagem de suas etapas e de seu gerenciamento. Exame da fase de acompanhamento da gestão do processo e dos riscos. PROPÓSITO Compreender a importância de uma melhoria contínua na gestão de processos, assim como a logística do gerenciamento e do acompanhamento deles, além da forma de gerenciamento dos riscos na gestão em processos. OBJETIVOS MÓDULO 1 Descrever a filosofia Lean e sua conexão com o modelo Six Sigma MÓDULO 2 Identificar os modelos de gestão de processos MÓDULO 3 Reconhecer as fases de acompanhamento e gerenciamento de riscos da gestão de processos MÓDULO 1 Descrever a filosofia Lean e sua conexão com o modelo Six Sigma FILOSOFIA LEAN Lean X Six Sigma. 1. DEFINIÇÕES A gestão de processo é, segundo Slack e demais autores (2013), a maneira como os recursos são administrados para a produção de bens ou serviços a fim de atender às necessidades do cliente. Nesta definição considerada clássica, serão considerados recursos todos os insumos ou entradas que forem utilizados na transformação de bens ou serviços.
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