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REI DOS RESUMOSREI DOS RESUMOSREI DOS RESUMOS Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com Olá, tudo bem? Gostaríamos de te agradecer por adquirir um material do @reidosresumos_ O nosso material é feito com amor para te ajudar a alcançar o seus objetivos nos estudos. Esperamos que você goste e que se sinta bem ao estudar. Este conteúdo destina-se exclusivamente a exibição privada. É proibida toda forma de reprodução, distribuição ou comercialização do conteúdo. Qualquer meio de compartilhamento, seja por google drive, torrent, mega, whatsapp, redes sociais ou quaisquer outros meios se classificam como ato de pirataria, conforme o art. 184 do Código Penal. 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Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com Princípios dos cuidados paliativos......................................................................................................... 01 Avaliação do paciente sob cuidados paliativos.........................................................………………...... 02 Comunicação em cuidados paliativos...................................................................................……………..03 Dor...................................................................................................................................................................... 04 Dor II..............................................................................................................................................…...................05 Dor neuropática....................................................…………………………...........................................................06 Náusea e vômito......................................................................…......................................................................07 Constipação...................................................................................................................................................... 08 Obstrução intestinal maligna......................................................................................................................09 Caquexia..................................................................................................…………………..…….............................10 Depressão...............................................................………….….……….................................................................11 Ansiedade..............................................................................................…................................................…….…12 Delirium.....................................................................................................………………………………….................13 Agitação terminal.............................................................................................................................................14 Hipersecreção respiratória.......................................................................................…………………….……....15 Crise convulsiva........................................................................................………………………….…......……........16 Soluços.......................................................................………….………………...........................................................17 Tosse..................................................................................……………………..………................................................18 Cuidados paliativos em pacientes com HIV/AIDS...................................................................................19 Hipodermóclise............................................................................……………....……………..................................20 Papel do médico na equipe de cuidados paliativos...........................…………......…………......................21 Papel do enfermeiro na equipe de cuidados paliativos......................…………………….........................22 Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com Papel do psicólogo na equipe de cuidados paliativos.........................................................................23 Papel do assistente social na equipe de cuidados paliativos.................................………………...... 24 Papel do farmacêutico na equipe de cuidados paliativos...............................................……………..25 Papel da nutricionista na equipe de cuidados paliativos..................................................................26 Papel do fisioterapeuta na equipe de cuidados paliativos..............................................…...............27 Papel do fonoaudiólogo na equipe de cuidados paliativos................................................................28 Papel do terapeuta ocupacional na equipe de cuidados paliativos................................................29 Ação prática do profissional de cuidados paliativos no domicílio................................................. 30 Cuidados com feridas e curativos I.............................................................................................................31 Cuidados com feridas e curativos II............................................................................................................32 Cuidados com feridas e curativos III...........................................................................................................33 Cuidados com feridas e curativos IV...........................................................................................................34 Cuidados com ostomias...................................................................................................................................35 Higiene e conforto..............................................................................................................................................36 Providências práticas para toda a família...........................................................…………………….……....37 As ultimas 48 horas de vida.........................……………………………………………………....…….…......……........38 Suporte a paciente e família na fase final da doença.....…………...........................................................39 Aspectos particulares e ritos de passagem nas diferentes religiões………..………............................40 Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com Segundo a definição da OMS, revista em 2002, Cuidado Paliativo é “uma abordagem que promove a qualidade de vida de pacientes e seus familiares, que enfrentam doenças que ameacem a continuidade da vida, por meio da prevenção e do alívio do sofrimento. Requer identificação precoce, avaliação e tratamento da dor e outros problemas de natureza física, psicossocial e espiritual”. CONCEITOS:CONCEITOS: Melhorar a qualidade de vida e influenciar positivamente o curso da doença Princípios dosPrincípios dos CuidadosCuidados PaliativosPaliativos 01 Promover o alívio da dor e de outros sintomas desagradáveis Afirmar a vida e considerar a morte um processo normal da vida Integrar os aspectos psicológicos e espirituais no cuidado ao paciente Não acelerar nem adiar a morte Oferecer um sistema de suporte que possibilite ao paciente viver tão ativamente quanto possível até o momento da sua morte Oferecer sistema de suporte para auxiliar os familiares durante a doença do paciente e o luto Oferecer abordagem multiprofissional para focar as necessidades dos pacientes e seus familiares, incluindo acompanhamento no luto Iniciar o maisprecocemente possível o Cuidado Paliativo, juntamente com outras medidas de prolongamento da vida, como quimioterapia e radioterapia, e incluir todas as investigações necessárias para melhor compreender e controlar situações clínicas estressantes Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com Câncer de mama – outubro/1998 – mastectomia + radioterapia + quimioterapia; • metástase óssea – maio/2007 – radioterapia; • metástases pulmonar e pleural – setembro/2008 – quimioterapia, pleurodese; • metástase para o sistema nervoso central (SNC) atual – neurocirurgia + radioterapia finalizada há uma semana; • trombose venosa profunda de membro inferior direito (MID) – janeiro/2009 – anticoagulantes; • outros: hipertensão leve, controlada. EXEMPLO: Avaliação doAvaliação do paciente sobpaciente sob Cuidados PaliativosCuidados Paliativos Dados biográficos: Maria de Fátima, 56 anos, casada por 25 anos e divorciada há cinco. Três filhas (29, 25 e 20 anos) e duas netas (5 e 3 anos). Professora do ensino fundamental aposentada há dois anos, gosta de cozinhar e cuidar das netas. Nasceu em Minas, mora na Aclimação com as duas filhas mais novas, é católica praticante e muito religiosa. Sabe de sua doença e da gravidade, mas tem fé na possibilidade de cura. EXEMPLO: Plano de cuidados Cronologia da doença atual e tratamentos realizados Cronologia da doença atual e tratamentos realizados. Em seguida, a sequência de diagnósticos secundários à doença de base, com época e tratamentos. Registrar também outras complicações relacionadas com o quadro principal e os diagnósticos não-relacionados com a doença em questão ou preexistentes. 02 • nome e forma como gosta de ser chamado; • sexo e idade; • estado marital, filhos e netos, se os tiver; • trabalho que realizou por mais tempo ou com o qual mais se identificou; • local de nascimento e região de moradia; • com quem mora e por quem é cuidado a maior parte do tempo; • religião e crenças; • o que gosta de fazer; • o que sabe sobre sua doença e o quanto quer saber Exemplo: • manter curativos das feridas com metronidazol tópico; • vigiar capacidade de deglutição; • vigiar sintomas de hipercalcemia; • ter atenção à filha mais nova e às netas; • providenciar isenção de transporte para a filha cuidadora. Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com Segundo a definição da OMS, revista em 2002, Cuidado Paliativo é “uma abordagem que promove a qualidade de vida de pacientes e seus familiares, que enfrentam doenças que ameacem a continuidade da vida, por meio da prevenção e do alívio do sofrimento. Requer identificação precoce, avaliação e tratamento da dor e outros problemas de natureza física, psicossocial e espiritual”. 03 Comunicação emComunicação em Cuidados PaliativosCuidados Paliativos Sentido da comunicação em Cuidados Paliativos: O que precisamos entender sobre comunicação? Para os pacientes sob Cuidados Paliativos, a comunicação interpessoal e o relacionamento humano são ressignificados, representando a essência do cuidado que sustenta fé e esperança nos momentos mais difíceis que são enfrentados O paciente sob Cuidados Paliativos deseja ser compreendido como um ser humano que sofre porque, além da dor física, possui conflitos existenciais e necessidades que os fármacos ou os aparelhos de alta tecnologia não podem suprir. Independente da área de formação básica ou da categoria profissional, os profissionais da saúde têm como base de seu trabalho as relações humanas e, por isso, precisam aprimorar suas habilidades de comunicação Precisam até mesmo saber o momento de calar, substituindo a frase por um toque afetivo ou potencializar o efeito de um ansiolítico com um bom par de ouvidos, estando mais próximo e acessível às reais necessidades dos pacientes. Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com DORDOR Avaliação inicial Tipos da dor: Estrategicamente, devem-se identificar quatro aspectos básicos na evolução: A causa da dor; O mecanismo da dor; Os fatores não-físicos envolvidos com a expressão de dor; A discriminação detalhada da dor – localização, duração, irradiação, fatores temporais, de agravamento e alívio, impactos no sono e na capacidade funcional e intensidade Evolução da dor: 04 Colher a história e realizar exame físico completo Elucidar local e irradiação, natureza, duração, frequência, intensidade, efeitos no sono e humor, fatores de exacerbação, fatores espirituais e psicológicos da dor. Identificar possíveis causas e excluir qualquer emergência que requeira manejo específico (exemplos: compressão medular, obstrução intestinal e fratura óssea). Valorizar aspectos emocionais, como depressão, luto, raiva, ansiedade Explicar ao paciente e familiares a causa da dor e o plano de tratamento Manejo da dor: Identificar e tratar a causa da dor quando possível; Medidas não-farmacológicas; Medidas farmacológicas. Implica a consideração de três aspectos, que podem estar combinados: Nociceptiva Somática Visceral Neuropática Disestésica Lancinante Subtipo: 1. 2. Subtipo: 1. 2. Controle da dor Evolução da dor; Explicação da causa; Manejo terapêutico; Monitorização do tratamento; Atenção aos detalhes. Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com DOR: Dor Visceral CARACTERÍSTICA: Dor surda, mal localizada DESCRIÇÃO: -Constipação – laxativos, supositórios DOR: Dor Óssea CARACTERÍSTICA: Bem localizada, piora com movimento, fragilidade local. Excluir fratura, se a dor for aguda DESCRIÇÃO: -AINES (Ibuprofeno 400mg 3x/dia com inibidor de bomba de prótons) DOR: Dor Neuropática CARACTERÍSTICA: Dor em pontada, queimação, choque ou formigamento. DESCRIÇÃO: -Antidepressivos tricíclicos, DOR: Dor Muscular CARACTERÍSTICA: Espasmo, aperto ou rigidez, dor DESCRIÇÃO: AINES, Relaxante muscular -Cólica abdominal – anticolinérgicos (brometo de hioscina 20mg VO ou SC 4x/dia) -Irritação gástrica – considerar antiácido ou inibidor de bomba de prótons -Ascite – considerar drenagem, diuréticos e quimioterapia em caso de malignidade -Considerar radioterapia, corticoides e pamidronato intravenoso (90mg em 500ml de solução salina 0.9%, infusão por 90min) para dor por doença metastática -Anticonvulsivantes, -Emplastro de Lidocaína, DOR IIDOR II Diferentes tipos de dor e estratégias de manejo: 05Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com DOR NEUROPÁTICADOR NEUROPÁTICA Definição: MANEJO NÃO FARMACOLÓGICO: Descrever os sintomas associados à dor neuropática, sendo os mais comuns: queimação, formigamento, agulhamento e dormência Avaliar sintomas concomitantes: dificuldade para dormir ou sonolência, fadiga, depressão, ansiedade, dificuldade em concentração e apetite diminuído Considerar o uso da Escala de Rastreio de Dor Neuropática Confirmar a sensação alterada na área da dor e comparar as respostas com a área contralateral ou adjacente não dolorosa do corpo. AVALIAÇÃO INICIAL: 06 A dor neuropática é proveniente de uma lesão ou disfunção do sistema nervoso central ou periférico. Pode ser episódica, aguda ou crônica e, em geral, persiste por longo tempo após evento provocador. É comumente encontrada em conjunto com outros tipos de dor e seu manejo é bastante complexo, visto que tende a responder mal aos analgésicos usuais Analgésicos adjuvantes: opioides têm algum efeito na dor neuropática, mas muitos pacientes precisam de analgésicos adjuvantes. Adjuvantes de 1ª linha: Adjuvantes alternativos da 2ª linha: Associação de adjuvantes: a combinação de opioides e adjuvantes para dor neuropática é uma boa opção. Adesivo de Lidocaína 5% ou Lidocaína gel 5% MANEJO FARMACOLÓGICO: -O Antidepressivos (exemplo: Amitriptilina) -O Anticonvulsivantes(exemplos: Gabapentina ou Pregabalina). -Duloxetina o Venlafaxina. Sugere-se: Fisioterapia TENS Acupuntura Suporte psicológico e de orientação Tratamentos complementares (massagem, reflexologia, arteterapia, musicoterapia, meditação, entre outros) Pode estar relacionada a: Desaferentação (decorrente de algum tipo de lesão no sistema somatossensorial em qualquer ponto ao longo do seu percurso até o sistema nervoso central) o Doenças como câncer, esclerose múltipla, neuralgia pós-herpética, neuropatia diabética, meralgia parestésica, entre outros. o Tratamento ou cirurgia (exemplos: dor neuropática pós- operatória ou neuropatia periférica induzida por quimioterapia) Provocada por: Lesões centrais (exemplos: AVC, metástases ou tumores) o Lesões periféricas (exemplo: dor fantasma) Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com Avaliação inicial Antieméticos mais utilizados na prática médica: MANEJO FARMACOLÓGICO: Definir a causa e tratá-la quando possível Inicialmente, deve-se prescrever um antiemético de primeira linha, associado a um de segunda ou de terceira linha SN e avaliar a resposta a cada 24h até atingir o controle (ver tabelas abaixo) A associação de mais de um antiemético pode ser apropriada Tentar evitar a prescrição de procinéticos Atentar para desidratação e hipocalemia, complicações comuns do vômito. Nesses casos, evitar o uso de AINES, iECA e diuréticos 07 Intensidade, duração, frequência, volume e qualidade Fatores de alívio e exacerbação Hábito intestinal Medicações em uso Sinais de desidratação, sepse e toxicidade por drogas Avaliar sistema nervoso central Proceder exame físico abdominal completo Função renal e eletrólitos Cácio e glicemia Marcadores hepáticos e pancreáticos Hemograma Rx de abdome agudo (se houver suspeita) Investigar na anamnese: Avaliar no exame físico: Exames complementares: MANEJO NÃO FARMACOLÓGICO Realizar pequenas refeições e em intervalos menores, em ambientes calmos e arejados Não obrigar o paciente a comer o que ele não tolera Ofertar alimentos que sejam de preferência do paciente Se possível, evitar que o paciente deite logo após as refeições. Evitar preparações em temperaturas extremas, preferindo alimentos à temperatura ambiente ou frios Evitar ingestão de líquidos durante as refeições Recomendar de oito a dez copos de líquido entre as refeições para evitar desidratação. Regularizar hábito intestinal Garantir boa higiene oral Fornecer acupuntura e apoio psicológico NÁUSEA E VÔMITONÁUSEA E VÔMITO Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com CONSTIPAÇÃOCONSTIPAÇÃO Avaliação inicial MANEJO FARMACOLÓGICO: Adicionar um banco para elevar os joelhos no momento da evacuação de fezes (facilita o relaxamento esfincteriano) Garantir uma boa ingesta de fluidos (dois litros por dia, se possível) e revisar a dieta Assegurar que o paciente tenha privacidade e acesso ao banheiro Reeducação do hábito intestinal - pacientes são estimulados a evacuar no mesmo horário e evitar inibir o desejo Ingestão de 30g/dia de fibras é recomendado de forma gradual para evitar o aumento do processo fermentativo com produção excessiva de gases, distensão e desconforto abdominal em pacientes com motilidade intestinal preservada e alta ingestão de fluidos (mais de dois litros por dia) Estimular atividade física 08 Dor abdominal Tenesmo Náusea e vômito Anorexia Flatulência Exame físico: distensão abdominal, massa palpável, dor mediante palpação, toque retal ou estomal, presença dehalitose Exame complementar: raio-x abdominal, cálcio sérico, hemograma, glicemia, T4, TSH Anamnese: Exame físico e complementar: Sinais de alerta: Enterorragia Dor intensa abdominal Perda de peso Anorexia Tenesmo Febre >50 anos Hábito intestinal atual e comparar com o habitual do paciente (frequência, consistência, facilidade de passagem, tenesmo, sangramento) Se há o uso de laxativos prévios e se houve efetividade no alívio dos sintomas São sinais de alerta para considerar colonoscopia: Além disso, deve-se avaliar: MANEJO NÃO FARMACOLÓGICO: O uso de laxantes retais está indicado quando: Impactação fecal. Nesse caso, o tratamento é feito de acordo com o tipo de fezes. Se: Amolecidas: supositório de glicerina Endurecidas: enema glicerinado Uma opção para tratamento de constipação severa quando comprovadamente causada por opioides é o uso de Metilnaltrexone na dose de 0,15 mg/kg SC Tratamento Retal: Constipação severa por opioides Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com Avaliação inicial Fatores de risco para complicações relacionadas à procedimentos cirúrgicos: MANEJO NÃO FARMACOLÓGICO : Manter o paciente em jejum absoluto (NPO), sobretudo no período agudo Após o período agudo, pode-se oferecer cubos de gelo ou pequenas quantidades de comida ou bebida conforme aceitação Cuidados frequentes com a boca são essenciais – umidificar mucosa oral, utilizar enxaguantes bucais, escovar os dentes Evitar o uso exacerbado de antieméticos – sedação pode aumentar o risco de aspiração Considerar hidratação IV ou SC para pacientes desidratados que não estejam na iminência da morte para desidratação e hipocalemia, complicações comuns do vômito. Nesses casos, evitar o uso de AINES, iECA e diuréticos Considere o uso de sonda nasogástrica (SNG) para alívio inicial dos vômitos ou se refratariedade às medidas farmacológicas. 09 A obstrução intestinal maligna normalmente se associa à sobrevida limitada (média de 10 semanas). O objetivo do tratamento deve ser oferecer qualidade de vida ao paciente e o envolvimento multiprofissional é essencial para garantir esse objetivo. Deve-se realizar exame de imagem (raio-x, TC abdominal com contraste oral e endovenoso) e exame retal para excluir impactação fecal. Observação: Intervenções cirúrgicas devem ser discutidas levando em consideração as vontades pessoais do paciente, o tipo de procedimento indicado e o índice de desempenho do paciente. Mesmo procedimentos simples (como ostomias percutâneas), intervenções endoscópicas ou ressecções multiviscerais podem se tornar fúteis e aumentar a mortalidade e morbidade. Câncer intra-abdominal difuso, com mais de um ponto de obstrução. Massa intra-abdominal difusa e palpável Ascite volumosa Doença metastática extra-abdominal, mesmo que assintomática Pacientes frágeis, idosos com performance reduzida ou desnutridos Radioterapia abdominal ou pélvica prévia Obstrução intestinal múltipla em intestino delgado MANEJO FARMACOLÓGICO: OBSTRUÇÃOOBSTRUÇÃO INTESTINAL MALIGNAINTESTINAL MALIGNA Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com CAQUEXIACAQUEXIA Avaliação inicial CLASSIFICAÇÃO DA CAQUEXIA: Inicialmente deve-se realizar: Antropometria (peso, altura e presença de edema) Determinação da massa magra Avaliação da força muscular Exames laboratoriais: Pelo menos hemoglobina, albumina sérica e PCR. 10 A caquexia é uma síndrome multifatorial, na qual há perda contínua de massa muscular (com perda ou não de massa gorda), não podendo ser totalmente revertida pela terapia nutricional convencional, conduzindo ao comprometimento funcional progressivo do organismo.dovenoso) e exame retal para excluir impactação fecal. Uma ferramenta inicial bastante útil para avaliar o risco nutricional do paciente é aplicar o ASGPPP para todo paciente com relato de perda de peso. ASG PPP: É a avaliação subjetiva Global Produzida pelo Próprio Paciente (asG-PPP) permite uma rápida avaliação do estado nutricional, identificação de sintomas de impacto nutricional, facilitando a implementação da terapia nutricional adequada Pré-caquexia: Caquexia: Caquexia Refratária: Definida pela perda de peso <5% + anorexia + alterações metabólicas Definida por um dositens a seguir: -> Perda de peso >5% -> IMC <20 e perda de peso >2% -> Sarcopenia perda de peso >2% + redução da ingestão alimentar/ inflamação sistêmica Definida pelo catabolismo não responsivo ao tratamento contra o câncer + baixo escore de desempenho + expectativa de vida < 3 meses MANEJO : O manejo é realizado de acordo com a classificação: -> Pré-caquexia: Monitoração e intervenção nutricional -> Caquexia: Tratamento multimodal de acordo com o fator desencadeante principal (com priorização dos fatores contribuintes reversíveis) -> Caquexia Refratária: Alívio dos sintomas, suporte psicossocial e discussão ética sobre terapia nutricional MANEJO NÃO FARMACOLÓGICO: Explicar para pacientes e familiares que a redução da ingesta pode ser consequência do processo natural da doença Fornecer refeições com pequenas porções, priorizando os desejos do paciente Preferir alimentos fáceis de mastigar, evitando alimentos secos, duros, picantes ou ácidos Tentar não falar sobre comida o tempo todo e envolver o paciente no contexto social da alimentação Estimular exercício físico e o uso de técnicas de relaxamento MANEJO FARMACOLÓGICO: Indicação de suporte nutricional Estimulantes do apetite Corticoides Progestógenos Procinéticos Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com O diagnóstico e manejo da depressão em cuidados paliativos são complicados devido ao impacto físico e psicossocial das doenças avançadas. Além disso, sintomas somáticos, como fadiga, perda de peso e hiporexia, podem mimetizar sintomas depressivos, dificultando a determinação se tais sintomas são devidos a depressão ou secundários a uma doença avançada. Avaliação inicial MANEJO NÃO FARMACOLÓGICO: 11 Segundo o DSM-V, o diagnóstico de depressão é baseado na presença de cinco ou mais dos seguintes sintomas por no mínimo duas semanas que não sejam causa de efeitos fisiológicos de substância ou condição médica: Humor deprimido Acentuada diminuição do interesse ou prazer em todas ou quase todas atividades Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta ou até mesmo redução ou aumento do apetite Insônia ou hipersonia Agitação ou retardo psicomotor Fadiga ou perda de energia Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva Capacidade diminuída de se concentrar Pensamentos recorrentes de morte na maior parte do dia e quase todos os dias. Independentemente da terapia escolhida, é fundamental que a intervenção tenha como foco tanto o paciente quanto o familiar e envolva o fornecimento de informações atualizadas sobre o estado de saúde, evolução da doença e tratamentos disponíveis de maneira sensível e empática. --> Psicoterapia de suporte individual ou em grupo, hipnoterapia, terapia cognitivo comportamental, terapia de resolução de problemas, terapia existencial e grupo de autoajuda, além de educação de paciente e familiar --> O controle adequado da dor contribui significativamente para a melhora dos sintomas depressivos MANEJO FARMACOLÓGICO: DEPRESSÃODEPRESSÃO Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com 12 O impacto da ansiedade e depressão não consiste apenas no estresse psicológico, mas refletese também na qualidade de vida, aderência ao tratamento e na maneira pela qual o paciente lida com a progressão da doença, podendo amplificar dores e outros sintomas, além de causar angústia e preocupação aos familiares e amigos. Portanto, inicialmente, é preciso explorar as preocupações do paciente e o efeito delas sobre o indivíduo como um todo. Na maioria dos casos, uma conversa com a equipe de saúde é extremamente benéfica. ANSIEDADEANSIEDADE Avaliação inicial MANEJO NÃO FARMACOLÓGICO: Principais causas da ansiedade em pacientes no fim da vida: Perda de controle, autoestima e independência Efeitos diretos ou indiretos da doença terminal Falta de conhecimento sobre a doença Sintomas não tratados ou descontrolados Exacerbação de condições preexistentes como falha cardíaca ou respiratória iminente Delirium / depressão Medo da morte A abordagem desse paciente deve ser individualizada e, portanto, deve-se considerar como opções: --> Psicoterapia --> Terapia comportamental --> Técnicas de relaxamento --> Acupuntura --> Musicoterapia --> Cuidado espiritual --> Grupos de suporte e encaminhamento para suporte especializado MANEJO FARMACOLÓGICO:O impacto da ansiedade e depressão não consiste apenas no estresse psicológico, mas refletese também na qualidade de vida, aderência ao tratamento e na maneira pela qual o paciente lida com a progressão da doença, podendo amplificar dores e outros sintomas, além de causar angústia e preocupação aos familiares e amigos. Portanto, inicialmente, é preciso explorar as preocupações do paciente e o efeito delas sobre o indivíduo como um todo. Na maioria dos casos, uma conversa com a equipe de saúde é extremamente benéfica. Avaliação inicial Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com 13 Delirium é uma síndrome psiquiátrica de etiologia orgânica, caracterizada por desorganização transitória das funções cognitivas provocada por alterações no metabolismo cerebral. Caracteriza-se por início agudo, curso flutuante, distúrbios de consciência, atenção, orientação, memória, pensamento, percepção e comportamento, culminando em declínio funcional progressivo e agravando o estresse de familiares e cuidadores DELIRIUMDELIRIUM Avaliação inicial MANEJO NÃO FARMACOLÓGICO: Tipos: Hiperativo: Hipoativo: Misto: Paciente encontra-se agitado, agressivo e hiperalerta, sendo comum a presença de ilusões e alucinações. Paciente encontra-se sonolento, hipoalerta e geralmente com retardo no funcionamento motor, olhar fixo e apatia. Paciente oscila hiperatividade e hipoatividade durante o mesmo dia Promover ambiente confortável para o paciente Avaliar se o paciente utiliza óculos ou aparelho auditivo e garantir o acesso aos mesmos. Oriente periodicamente o paciente quanto ao horário, dia do mês e semana Manter o quarto do paciente com um número limitado de funcionários e visitas mas é importante garantir a presença de familiares Se possível, evitar acordar o paciente para realizar procedimentos ou administrar medicações Explique para paciente e familiares a causa dos sintomas e comportamentos e como será o planejamento para tratar a condição médica de base e controle da dor Durante o período em que o paciente estiver apresentando indicadores sugestivos de delirium, deve-se avaliar a real necessidade de incluir uma dieta. MANEJO FARMACOLÓGICO: Medicamento provocador/exacerbador de delirium: suspende-se o fármaco Trauma ou sinal neurológico focal: realiza-se TC de crânio Infecção identificada: inicia-se antibiótico e/ou medidas de suporte Rigidez de nuca e febre inexplicada: realiza-se punção do LCR Sem etiologia identificada: realiza-se exames complementares (considerar dosagem de vitamina B12, ácido fólico, TSH, EEG, RM de crânio, entre outros) MANEJO INICIAL DO DELIRIUM: Haloperidol VO, IV, SC, IM Clorpromazina VO, IV, SC, IM Olanzapina VO, IM Quetiapina VO Risperidona VO Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com 14 Causas possivelmente reversíveis: dor, retenção urinária, constipação, efeito colateral de alguma medicação, aumento da pressão intracraniana, convulsões, desarranjo bioquímico, angústia Causas: Importante: Manejo: Tornar o ambiente calmo e seguro (almofadas, grade/proteção de cama, cuidado 1:1, presença de familiares) Contatar equipe de cuidados paliativos para aconselhamento Considerar uso de bomba de infusão para um controle mais contínuo de sintomas Observação: Leve: Clorpromazina 200-400mg em 24h em bomba de infusão Moderada: Midazolam 0,02 - 0,1mg/kg/h (aprox. entre 30- 150 mg em 24h) em bomba de infusão Alternativa: Midazolam 2,5 - 5mg SC ou IV SN de hora emhora se bomba de infusão não for disponível Intensa: Midazolam 150mg em 24h + Clorpromazina 200- 400mg em 24 (máx. de 1000mg/dia de Clorpromazina) Medicações: Se desejar sedação profunda, considerar Levomepromazina 12,5-25mg Nas últimas horas e dias de vida a agitação terminal normalmente é uma manifestação visível do culminar da falência multiorgânica associados a outros fatores irreversíveis. AGITAÇÃO TERMINALAGITAÇÃO TERMINAL Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com 15 Avaliar possíveis causas, como, por exemplo, falência cardíaca e infecções respiratórias O acúmulo de secreções nos últimos dias de vida são comuns devido a problemas de deglutição, a redução da mobilidade e a dismotilidade ciliar. Frequentemente a situação é extremamente desconfortável para os familiares por ouvirem os sons produzidos pelo paciente HIPERSECREÇÃOHIPERSECREÇÃO RESPIRATÓRIARESPIRATÓRIA Avaliação inicial MANEJO NÃO FARMACOLÓGICO: Tipos: Hiperativo: Hipoativo: Misto: Paciente encontra-se agitado, agressivo e hiperalerta, sendo comum a presença de ilusões e alucinações. Paciente encontra-se sonolento, hipoalerta e geralmente com retardo no funcionamento motor, olhar fixo e apatia. Paciente oscila hiperatividade e hipoatividade durante o mesmo dia Elevar decúbito. Reposicionar o paciente de 3 a 4 horas de modo confortável favorecendo a mobilização de secreções e facilitando a respiração e deglutição. Realizar higiene oral e da prótese dentária, se houver, para facilitar a deglutição ou diminuir a quantidade de secreção em cavidade oral. Pesar a real necessidade de aspiração das vias aéreas já que se trata de um procedimento doloroso, causando desconforto. Se estiver recebendo fluido intravenoso verificar se não está exacerbando a situação MANEJO FARMACOLÓGICO: Prescrever um anticolinérgico que irá diminuir a produção de secreção, porém não será capaz de aumentar a eliminação Butilbrometo de Escopolamina (Hioscina): 10-20mg até 4x/dia SC ou IV quando necessário (max. 120mg/dia) Colírio de Atropina: pingar 2 gotas na cavidade oral a cada 6-12h (conforme resposta) Em pacientes que estejam nas últimas horas de vida com grande desconforto pelo acúmulo de secreção, considere sedação paliativa a partir de outros medicamentos com maior efeito anticolinérgico, como, por exemplo, a clorpromazina (é mais eficiente para diminuir secreções e mais indicada que o haloperidol nas últimas horas de vida). Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com 16 Inicialmente deve-se excluir outras causas de perda de consciência ou movimento anormal de membro ou face (p. ex. episódio vasovagal, hipotensão postural, arritmia, hipoglicemia, doença cerebral, efeito extrapiramidal por antagonista de dopamina, intoxicações exógenas - álcool) • Descobrir se o paciente já teve convulsões prévias Verificar se o paciente faz uso regular e correto de anticonvulsivantes. Além disso, devese descartar as possíveis interações medicamentosas (p. ex. corticosteróides reduzem o efeito de carbamazepina e fenitoína) Avaliação inicial Manejo agudo da crise convulsiva: Manejo: Exames de admissão: glicemia, hemograma e plaquetas, ureia, creatinina, sódio, potássio, cálcio, magnésio, fosfato, gasometria arterial, TGO, TGP, GGT, FA, bilirrubinas totais e frações, proteína total e frações, TP (TAP), KTTP (PTT), ECG, CK total (ou aldolase) Em casos especiais: TC de crânio, análise do líquor, níveis séricos de anticonvulsivante Procurar aconselhamento com neurologista - opções incluem iniciar doses de Lamotrigina 25mg 2x ao dia ou valproato sódico 200mg 3x ao dia. Para infusões subcutâneas utilizar midazolam 20-60mg em 24h. Tratamento de manutenção: CRISE CONVULSIVACRISE CONVULSIVA Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com 17 Entender que soluços que duram mais de 48 horas são comuns em pacientes com doença avançada e podem ser exaustantes e significativos para o estresse Definir a causa. As mais comuns são estasia gástrica e distensão abdominal. Porém, podem ser também devido a refluxo gastroesofágico, infecções, distúrbios metabólicos (uremia, hipercalcemia ou hipomagnesemia), irritação do nervo frênico, tumores pressionando cápsula diafragmática, entre outras Como o soluço geralmente cessa espontaneamente, o tratamento só deve ser feito em casos de persistência SOLUÇOSSOLUÇOS Avaliação inicial MANEJO NÃO FARMACOLÓGICO: Beber água gelada ou engolir gelo batido Respirar dentro de um saco de papel (especialmente se o paciente estiver hiperventilando) ou “segurar” a respiração Coçar o palato mole para estimular a nasofaringe Lidocaína gel + 1 colher de sopa de açúcar diluído em um pouco de suco de limão ou laranja Realizar acupuntura MANEJO FARMACOLÓGICO: O tratamento para o soluço deve ser revisto após 3 dias do início. Caso haja pouca ou nenhuma melhora do quadro, deve-se aumentar a dose ou associar outras medicações. Se for associado à: Distensão Gástrica: Metoclopramida 10mg 4x/dia VO se distensão gástrica Refluxo gastro-esofágico: tratar com inibidor de bomba de próton (IBP) e antiácidos associados à simeticona Distensão abdominal: Simeticona 40 a 125mg até 4x/dia Compressão/irritação tumoral: Dexametasona 4 - 8mg pela manhã pode reduzir. Se não houver melhora em uma semana, interrompa o uso Opções que devem ser consideradas em casos refratários: --> o Baclofeno 5mg - 20mg 2x ou 3x/dia (evitar interrupção abrupta) --> o Haloperidol 1 - 2mg 3x/dia, sendo a dose de manutenção 1- 3mg antes de dormir --> o Clorpromazina 25 - 50mg 3-4x/dia (pode provocar sedação considerável) --> o Levomepromazina 3 - 6mg VO antes de dormir (evitar se hipotensão) --> o Nifedipina 5 - 20mg VO 3X/dia (evitar se hipotensão) O quadro de soluço intenso pode gerar estresse e desconforto. Devem ser pesquisadas causas do sintoma para tratamento da causa básica. Exemplos de afecções que promovem soluço são: uremia, irritação muscular do diafragma, dos nervos vago e frênico e doenças do sistema nervoso central. Se não for possível tratar a causa básica, instituir tratamento dos sintomas Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com 18 Codeína xarope (15mg/5ml) 5ml – 10ml 4x/dia SN ou Morfina 2mg 4 ou 6x/dia VO para virgens de opióides (se paciente muito debilitado ou idoso, recomenda-se de 3 a 4x/dia. Para os pacientes que já fazem uso de morfina, deve- se utilizar a dose de morfina estabelecida como SN para alívio da tosse (máximo: 6 doses/dia) TOSSETOSSE TOSSE SECA TOSSE PRODUTIVA: Mucolíticos (p. ex. Carbocisteína) associado à nebulização com soro fisiológico 0.9% 2.5 - 5ml SN costuma ser uma boa estratégia. Interromper o mucolítico se não obter benefício em 1 mês de uso Se estridor estiver presente, uma boa opção é dexametasona 16mg VO ou SC ou prednisolona 60mg VO (nesse caso, recomenda-se a procura de um especialista). Tratar infecção se apropriado. Observação: Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com 19 A AIDS é uma doença infecciosa conhecida desde 1981 causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), cuja principal característica é uma imunossupressão progressiva, ocasionando principalmente destruição de linfócitos CD4+ tornando o paciente suscetível a infecções e tumores oportunistas. Conceitos: Principais sofrimentos e abordagens dos pacientes com HIV/AIDS em Cuidados Paliativos: Físicos: cefaleias, neuropatias, ulcerações genitais, orais e esofágicas, dor abdominal, dores osteomusculares. Psíquicos e sociais: incerteza da expectativa de vida, desfiguração, perda da capacidade física, doença de longa duração com exaustão psicológica, interferência direta na sexualidade, com risco de contaminação de outraspessoas, idade jovem, alto índice de uso de drogas ilícitas, estigma social, problemas financeiros, múltiplas mortes na família, alto índice de desestruturação familiar. Espirituais: medos, sentimentos de perdas, vivência de culpa, desespero, desejo de morrer e vontade de viver. Os pacientes em geral são mais jovens que os portadores de câncer; A doença é multissistêmica, com muitos diagnósticos simultâneos; Há necessidade de uso de vários medicamentos (o paciente com AIDS em cuidados domiciliares faz uso, em média, de 33 comprimidos por dia)(20); 175 Ocorrem repentinas e dramáticas mudanças na condição clínica, gerando dificuldade em identificar a “fase terminal”; Há grandes e dinâmicas mudanças nos padrões de tratamento, exigindo atualização constante da equipe de saúde; O paciente geralmente tem plena consciência a respeito da doença e do seu prognóstico; Há maior índice de sofrimento psíquico quando em comparação com pacientes com câncer(22); Há grande isolamento, estigma e falta de compaixão da sociedade pelo paciente e sua família; É comum a falta de estrutura e de suportes familiar e social; pode haver múltiplas mortes na família; alto índice de luto complicado; Falta de experiência dos médicos em Cuidados Paliativos com esses pacientes. Com tudo isso, faz-se necessário treinamento específico para lidar com Cuidados Paliativos nessa população. Particularidades a serem consideradas em pacientes com AIDS e que podem ser responsáveis pelo aumento do seu sofrimento: O luto na AIDS: Os familiares ou cuidadores de pacientes com AIDS têm vários fatores de risco para luto complicado que devem ser abordados profilaticamente durante o curso da doença. EX: múltiplas mortes na família, alto índice de desagregação familiar, cuidadores idosos, , doentes ou cuidadores contaminados, preconceito e falta de apoio da sociedade com relação aos sobreviventes, alto índice de enlutados também usuários de drogas ilícitas e com comorbidades psiquiátricas e falta de recursos financeiros. Isso gera elevado índice de sintomas depressivos, ansiedade e estresse pós-traumático Cuidados PaliativosCuidados Paliativos em pacientes comem pacientes com HIV/AIDSHIV/AIDS Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com 20 A hipodermóclise é a administração de drogas e fluidos pela via subcutânea, que possibilita a infusão de analgésicos, soluções e outros fármacos. Conceitos: Dispositivos utilizados para punção: Tem dificuldade para engolir ou tomar medicação oral com segurança. Está com náusea ou vômito Tem obstrução intestinal Está muito obnubilado para tomar os comprimidos ou inconsciente o Requer múltiplas injeções subcutâneas Útil quando: Drogas para infusão mais utilizadas (tabela para bomba de infusão contínua subcutânea): HIPODERMÓCLISEHIPODERMÓCLISE Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com 21 O médico tem toda sua formação acadêmica voltada para diagnóstico e tratamento de doenças. Quando encontra um paciente necessitado de Cuidados Paliativos, de modo que o foco deixa de ser a doença e passa a ser o doente nos seus âmbitos físico, psicológico, social e espiritual, ele obrigatoriamente tem de rever seus conceitos de saber e aprender a trabalhar em equipe. I: Por melhor que sejam os conhecimentos técnicos do médico, ele, sozinho, não consegue suprir todas as necessidades que o cuidado integral de um paciente e de sua família exige. II: Para que o trabalho em equipe dê os frutos que dele se esperam, é importante que cada um de seus integrantes tenha bons conhecimentos sobre sua área, além de saber trabalhar com os outros profissionais das diferentes especialidades. A chave para o sucesso é a comunicação, que vai além das facilidades ou dificuldades interpessoais ou de áreas afins, mas que avança para um planejamento terapêutico realizado por toda a equipe. III: Historicamente as equipes de saúde se organizam de forma hierarquizada, em que os diferentes profissionais têm seus trabalhos reconhecidos socialmente de forma diferente, mesmo dentro da própria equipe IV: Dentro da sua especificidade, o profissional deve realizar os diagnósticos clínicos, conhecer a doença, sua história natural, os tratamentos já realizados e qual a evolução esperada para aquele paciente naquele momento. Se necessário for, deve entrar em contato com as outras especialidades médicas, que já trataram ou ainda estejam tratando o doente, para discutir uma conduta específica. V: A responsabilidade de propor tratamentos, medicamentosos ou não, que tragam alívio nos sintomas desconfortáveis é do médico. Mas talvez a principal tarefa do médico em uma equipe de Cuidados Paliativos seja coordenar a comunicação entre os profissionais envolvidos, o paciente e sua família, que esperam ouvir do médico informações sobre diagnóstico e prognóstico da doença. VI: É muito importante que o médico se comunique de forma eficaz com a equipe, para que todos os profissionais, ao serem questionados pelo paciente e pela família, tenham a mesma postura e falem a “mesma língua”. VII: Agindo dessa forma, o médico vai funcionar como elemento facilitador para que toda a equipe trabalhe e ajude o paciente a exercer sua autonomia. Papel do médico naPapel do médico na equipe de Cuidadosequipe de Cuidados PaliativosPaliativos Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com 22 O processo do cuidar que está inserido na prática profissional do enfermeiro faz interface com todos os membros da equipe de saúde, com a família, com a comunidade e também com o ambiente onde ele executa seu trabalho. Ele está obrigatoriamente introduzido numa relação direta, processual, dialógica, interativa e subjetiva inerente ao cuidado da vida humana I: A atuação desse profissional compreende tarefas e relações que vão desde a interação com cada cliente até articulações mais complexas, com familiares, equipe de saúde multiprofissional e institucional, e permeia diferentes faces do processo de cuidado, desde a entrada até a saída do paciente, seja pela alta hospitalar, seja pelo óbito. II: Especificamente no âmbito dos Cuidados Paliativos, o enfermeiro exerce seu papel desenvolvendo ações práticas e gerenciais em maior consonância com toda a equipe de saúde, cujos profissionais, nesse momento tão específico do tratamento terapêutico, convergem seus discursos para a estrutura do cuidado ante a estrutura da cura. Tem-se então um ambiente genuíno para a prática da enfermagem fundamental. III: Nesse espaço clínico, o enfermeiro deverá ocupar seu espaço profissional junto à equipe multiprofissional, desenvolvendo as habilidades clínicas inerentes ao controle dos sinais e sintomas e à comunicação genuína para agregar as ações dos diversos profissionais em função do benefício do paciente, de sua família e também da instituição. IV: Por analogia, infere-se que o enfermeiro que atua ou atuará nessa área não precisará de maiores competências clínicas nem experiência em lidar com equipe multiprofissional. De uma forma muito mais inconsciente do que consciente, a desvalorização social do paciente dito “terminal” é transferida para a enfermeira que dele cuida V: Trata-se de um desafio a ser vencido com esforços sinceros, pois o déficit de conhecimento é realidade também junto a outros profissionais da equipe de saúde. Para esse verdadeiro problema que causa entraves na qualidade dos cuidados à saúde, os programas de educação acadêmica e de técnicas médicas precisam unir forças para implementar o ensino e o ambiente em que as práticas da saúde são desenvolvidas. VI: Por isso é que as competências clínica e relacional do enfermeiro recebe destaque nos Cuidados Paliativos. Adicionamente, tanto para a equipe, quanto para o paciente e para a instituição, é necessário que o profissional tenha habilidades de comunicação, postoque asseguram o melhor desenvolvimento de suas práticas clínicas. VII: Papel do enfermeiroPapel do enfermeiro na equipe de Cuidadosna equipe de Cuidados PaliativosPaliativos Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com 23 Paralelamente é imprescindível conhecer os princípios dos Cuidados Paliativos. O trabalho em equipe é um deles e pressupõe que o psicólogo desenvolva a habilidade de comunicar-se com profissionais de outras áreas do conhecimento. I: Para se colocar em condição de participar de trocas efetivas com profissionais de outros saberes, é necessário que o psicólogo procure ter clareza sobre as possibilidades e os limites do seu campo de trabalho, evitando tomar para si modelos estranhos à sua prática (o modelo médico ou o religioso, por exemplo). É desejável, então, que o psicólogo identifique o seu objeto de estudo e intervenção, reconhecendo o campo epistemológico em que se situa sua prática. II: A experiência indica que a qualidade da relação entre o doente e seu(s) cuidador(es) pode ser benéfica ou interferir negativamente nos processos de adoecimento, morte e luto. É por esse motivo que em Cuidados Paliativos a atenção à família do doente é outro aspecto norteador das ações da equipe. Note-se que a atenção à família requer do psicólogo a capacidade de manejar situações grupais. O psicólogo estimula doente e família a pensar e falar livremente sobre sua situação. Desse modo, procura legitimar seu sofrimento e contribuir para a elaboração das experiências de adoecimento, processo de morte e luto. Atenção à família: Para identificar possíveis demandas de trabalho junto à equipe, é fundamental que o psicólogo mantenha canais de comunicação (formalizados e/ou informais) sempre abertos com os diferentes profissionais em interação no serviço (auxiliares de enfermagem, médicos, enfermeiros, assistente social, capelão etc.). Atenção à equipe: Trabalhando em Cuidados Paliativos, o psicólogo poderá sentir-se impelido a retroceder, entendendo que não há o que ele possa oferecer. Em outros casos, poderá desejar ocupar a posição de um protetor que restaura as seguranças perdidas. Mas a situação ideal é aquela em que ele cria sentidos para a prática dentro dos limites (e possibilidades) de seu campo de conhecimento. III: Papel do psicólogoPapel do psicólogo na equipe de Cuidadosna equipe de Cuidados PaliativosPaliativos Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com 24 No que se refere à perspectiva social, busca-se primeiramente conhecer família, paciente e cuidadores. É necessário traçar um perfil socioeconômico com informações que serão fundamentais na condução do caso. Assim, é importante reconhecer a família com quem manteremos contato, como ela exatamente é (família real) e não como gostaríamos que fosse (família ideal) I: Nem sempre os vínculos foram formados de maneira satisfatória, nem sempre aquele que está morrendo “é amado por todos”, nem sempre a família tem condições adequadas de cuidar (financeiras, emocionais e/ou organizacionais) e nem sempre o paciente quer ser cuidado de forma, segundo nossa avaliação, necessária e ideal. II: Por isso é fundamental que o profissional do serviço social saiba a maneira e o tempo certos de colher informações ou o momento adequado de só ouvir e acolher. Com relação à avaliação socioeconômica, algumas informações são fundamentais e devem ser obtidas na primeira abordagem: composição familiar, local de moradia, renda, religião, formação, profissão e situação empregatícia do paciente. IV: Com relação à avaliação socioeconômica, algumas informações são fundamentais e devem ser obtidas na primeira abordagem: composição familiar, local de moradia, renda, religião, formação, profissão e situação empregatícia do paciente. V: É necessário que o assistente social saiba criar a sua rede intrainstitucional, no intuito de bem atender aos pacientes e na certeza de que um único serviço também não é capaz de solucionar todas as demandas dos que necessitam de cuidado, mesmo estando esse inserido em uma grande instituição. VI: É específico do assistente social o conhecimento e a abordagem sobre a realidade socioeconômica da família, bem como sobre os aspectos culturais que compõem esse universo. Assim, a decodificação dessa realidade para a equipe de trabalho constitui- se em uma de suas principais atribuições. Esse profissional torna-se o interlocutor entre paciente/família e equipe nas questões apontadas, que são fundamentais para se alcançar os objetivos almejados em Cuidados Paliativos: morte digna e cuidado aos que ficam. VII: Conhecer e compreender essa família em seus limites e possibilidades é o primeiro passo para um atendimento adequado; para tanto a escuta e o acolhimento são ações imprescindíveis, assim como o reconhecimento do momento adequado para a abordagem. Não ouviremos tudo em uma primeira entrevista e não perceberemos muito em uma primeira abordagem. III: Papel do assistentePapel do assistente social na equipe desocial na equipe de Cuidados PaliativosCuidados Paliativos Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com 25 O farmacêutico clínico, conjuntamente com a equipe interdisciplinar, busca trazer alívio e conforto, voltados às demandas do tratamento farmacológico, ao paciente sob Cuidados Paliativos. Papel doPapel do farmacêuticofarmacêutico clínico na equipe declínico na equipe de Cuidados PaliativosCuidados Paliativos I: A terapêutica farmacológica deve ser monitorada de maneira preventiva com relação aos problemas relacionados com os medicamentos e, por fim, implementar a farmacoterapia por meio das preparações magistrais, viabilizando a utilização de alguns medicamentos, indisponíveis no mercado comercial. III: O tratamento farmacológico do paciente em Cuidados Paliativos representa um braço das ações possíveis e indicadas em sinergia com outras medidas não-farmacológicas, atuando conjuntamente com os esforços de todos os profissionais envolvidos com o trabalho referente aos cuidados no final da vida. IV: A necessidade da utilização dos medicamentos está fundamentalmente pautada no sofrimento físico dos doentes em decorrência da progressão da doença, manifestada através de distintas caracterizações da dor física, levando ao comprometimento social, emocional e, sobretudo, limitando o indivíduo no exercício de suas atividades. V: O uso de opioides constitui-se um instrumento de alívio e conforto aos pacientes nessa fase, mas por vezes encontra barreiras com relação aos mitos que acometem profissionais, desde prescrição, dispensação e administração até dúvidas que povoam paciente e família. VI: A atenção farmacêutica humanizada é um ponto central que deve ser seguido pelo profissional que faz parte da equipe responsável pelo cuidado paliativo. Quando se fala em cuidados paliativos, a humanização vai além de um método, e se torna a base de todo um tratamento. Portanto, o farmacêutico deve estar preparado para fazer sua parte junto com os colegas e com o enfermo. VII: A assistência farmacêutica em Cuidados Paliativos está principalmente focada em informar sobre as disponibilidades dos medicamentos aos demais membros da equipe, com relação às possibilidades farmacotécnicas e aos aspectos legais, bem como aos pacientes e familiares, quanto ao uso e ao armazenamento corretos dos medicamentos. II: Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com 26 O ato de se alimentar é muito mais que um processo de fornecer calorias e nutrientes aos indivíduos; está diretamente relacionado com os aspectos emocionais, socioculturais, religiosos e as experiências vividas ao longo da vida. Papel daPapel da nutricionista nanutricionista na equipe de Cuidadosequipe de Cuidados PaliativosPaliativosI: Devido à baixa ingestão de alimentos, os pacientes podem apresentar perda de peso, depleção dos tecidos magro e adiposo e síndrome anorexia-caquexia III: pleção dos tecidos magro e adiposo e síndrome anorexia- caquexia. É muito difícil para os familiares entenderem que o doente está morrendo em função da doença de base e não pela falta de alimentação e hidratação. Os objetivos do tratamento devem ser a promoção da qualidade de vida, o alívio do sofrimento e a minimização do estresse. É fundamental que os desejos e as necessidades do paciente sejam atendidos. IV: Na nutrição em Cuidados Paliativos é importante respeitar os princípios da bioética, dando autonomia ao indivíduo no que se refere a liberação, suspensão ou não-indicação da alimentação por via oral (VO) ou alternativa (sonda ou ostomia), evitando-se muitas vezes o tratamento fútil e, consequentemente, reduzindo o seu sofrimento V: O nutricionista, dentro de uma unidade de Cuidados Paliativos, deve conhecer o prognóstico da doença e a expectativa de vida do indivíduo, quais os sintomas apresentados, o grau de reversibilidade da desnutrição e, dentro desses aspectos, junto com paciente, familiar e equipe, discutir qual terapia nutricional é mais indicada, avaliando os riscos e benefícios. VI: O objetivo da terapia nutricional vai variar de acordo com a fase de progressão da doença: • fase inicial: manter ou recuperar o estado nutricional e evitar a progressão da doença; • fase terminal: promover sensação de bem-estar e conforto, qualidade de vida e alívio dos sintomas VII: Os pacientes sob Cuidados Paliativos possuem menos apetite, consomem os alimentos em menor quantidade, têm menos sede e, muitas vezes, acabam recusando a alimentação em função de sintomas como dor, náuseas, vômitos, obstipação, diarreia, entre outros. Além disso, sofrem perda do paladar e têm os processos de deglutição, digestão, absorção e excreção alterados. Por esses motivos a família se preocupa, pois o indivíduo começa a recusar os alimentos. II: Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com 27 O fisioterapeuta, a partir de sua avaliação, vai estabelecer um programa de tratamento adequado com utilização de recursos, técnicas e exercícios, objetivando, por meio de abordagem multiprofissional e interdisciplinar, alívio de sofrimento, dor e outros sintomas estressantes; além de oferecer suporte para que os pacientes vivam o mais ativamente possível, com impacto sobre a qualidade de vida, com dignidade e conforto; além de oferecer suporte para ajudar os familiares na assistência ao paciente, no enfrentamento da doença e no luto. I: Objetivos: manter a amplitude de movimento, aquisição de posturas confortáveis, favorecendo respiração e outras funções fisiológicas, propiciar a higienização e evitar complicações como úlceras por pressão, edema em membros e dor. Pacientes totalmente dependentes: Objetivo: manutenção de suas capacidades de locomoção, autocuidado e funcionalidade. • Objetivo: manutenção ou melhora de sua capacidade funcional. Potencialização de mecanismos protetores, como proteção mioarticular e facilitação de ganhos motores. Monitoramento de déficits potenciais para perdas funcionais, como déficits sensoriais, musculares e articulares; Pacientes independentes, porém vulneráveis: Ao prestar assistência ao paciente pediátrico, devemos lembrar que, além de possuir características diferentes dos adultos, a criança ainda se encontra em processos de aprendizagem e amadurecimentos físico, emocional, cognitivo, social e espiritual, o que influencia o surgimento de sintomas multidimensionais. A avaliação de sintomas é o primeiro passo para que se desenvolva um planejamento terapêutico. Antes da escolha de qualquer recurso, é obrigatória a avaliação criteriosa das necessidades específicas de cada criança O paciente pediátrico: É papel do fisioterapeuta instituir um plano de assistência que ajude o paciente a se desenvolver o mais ativamente possível, facilitando a adaptação ao progressivo 233 desgaste físico e às suas implicações emocionais, sociais e espirituais, até a chegada de sua morte. Importante: Papel doPapel do fisioterapeuta nafisioterapeuta na equipe de Cuidadosequipe de Cuidados PaliativosPaliativos Pacientes dependentes, porém com capacidade de deambulação: Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com 28 Observa-se que, na fase avançada, 60% dos pacientes com câncer apresentam alterações orais como xerostomia (boca seca), sendo possível sugerir uso de salivas artificiais, dieta baixa em açúcares, uso diário de flúor para prevenção de cáries e chicletes sem açúcar(2); redução da higiene oral; estomatites; candidíase; mucosites; ulcerações; halitoses; alteração de paladar; hipersalivação, utilizando em muitos casos butilescopolamina gel para diminuir o acúmulo de sialorreia, principalmente em laringe. Papel doPapel do fonoaudiólogo nafonoaudiólogo na equipe de Cuidadosequipe de Cuidados PaliativosPaliativos I: Esses sintomas são decorrentes de medicações, quimioterapia, radioterapia e quadros de imunodepressão. Com o tempo, podem ocorrer alterações de deglutição (disfagia), náuseas e vômitos, odinofagia, anorexia, desidratação, alteração do nível de consciência e alterações de comunicação Esses aspectos estão intimamente vinculados à fonoaudiologia, seja no início ou no fim da evolução da doença. III: Dessa forma, deve-se atuar garantindo o alívio do sintoma e dando suporte para paciente e familiares, lembrando-se das diretrizes dos Cuidados Paliativos. Diante desses sintomas, o profissional tem o papel de manter a deglutição segura e possível por via oral (VO), por meio de adequações de postura, manobras, garantir consistência adequada do alimento, oferecendo pequenas quantidades várias vezes, mas com qualidade, garantindo a apresentação e o tamanho do prato para minimizar a sensação de fracasso em torno da alimentação IV: Quando a disfagia se intensifica, evidenciando alguns sintomas que tornam a via oral insegura, faz-se necessário, em muitos casos, estabelecer uma via alternativa (sonda nasoenteral, gastrostomia ou jejunostomia). V: É importante lembrar que todas as possibilidades têm o intuito de garantir o alívio dos sintomas, aumentando o conforto, a qualidade de vida e diminuindo o sofrimento, a fim de proporcionar satisfação, prazer e segurança para o paciente e seus familiares. VI: Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com A vida é um grande conjunto de ações e fazeres dependente da história dos sujeitos e de seus meios social e cultural. Entretanto, a doença e a internação trazem muitas rupturas: dor e outros sintomas podem aparecer e as atividades do cotidiano são interrompidas. Limitações também estão presentes e, consequentemente, o tratamento passa a ocupar grande parte da rotina e das preocupações (tanto para os pacientes como para seus familiares). 29 “Terapia Ocupacional é um campo de conhecimento e de intervenção em saúde, em educação e na esfera social, que reúne tecnologias orientadas para a emancipação e autonomia de pessoas que, por diversas razões ligadas a problemáticas específicas (físicas, mentais, sensoriais, sociais), apresentam – temporária ou definitivamente – limitações funcionais e/ou dificuldades na inserção e participação na vida social” (Universidade de São Paulo [USP]). I: II A intervenção em terapia ocupacional é fundamental, pois, ainda que o cotidiano esteja muito limitado, sem a possibilidade de escolhas e/ou fazeres, a vida não pode perder seu sentido. Em toda a sua atuação, o terapeuta ocupacional busca criar possibilidades de ampliação da autonomia e das possibilidades do fazer, compreendendo as atividades como possibilitadoras de experiências de potência, permitindo o resgate de capacidades remanescentes, bem como a criaçãode projetos a serem realizados. Toda intervenção está voltada para a permanência de atividades significativas no cotidiano do paciente e de sua família. IV: O cuidado a famílias e cuidadores é parte integrante e fundamental na assistência terapêutica ocupacional. O principal objetivo é orientar o cuidador acerca dos estímulos positivos ao paciente e treiná-lo para que seja um facilitador da independência nas atividades da vida diária (AVDs). A escuta e o acolhimento a demandas próprias do familiar também têm espaço na intervenção terapêutica ocupacional. V: Porém, mesmo nesse contexto de limitações inerentes ao processo de adoecimento, e segundo os princípios dos Cuidados Paliativos, deve- se prover um sistema de apoio e ajuda para que o paciente viva tão ativamente quanto possível até sua morte. III: Papel do terapeutaPapel do terapeuta ocupacional naocupacional na equipe de Cuidadosequipe de Cuidados PaliativosPaliativos Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com 30 A internação domiciliar compreende o conjunto de atividades prestadas no domicílio a indivíduos clinicamente estáveis que exijam intensidade de cuidados de menor complexidade que no ambiente hospitalar. I: A internação domiciliar proporciona assistência humanizada e integral (contribuindo para a otimização dos leitos hospitalares) reintegra o paciente em seus núcleos familiar e de apoio por meio de maior aproximação da equipe de saúde com a família e promovendo educação em saúde. Com relação ao idoso, a internação domiciliar preserva ao máximo sua autonomia, buscando a recuperação de sua independência funcional III: A internação domiciliar pode servir de “elo” entre o nível hospitalar e a atenção básica, fortalecendo o sistema e, particularmente, as estratégias de saúde da família, reconhecendo as competências de cada instância. O estabelecimento de responsabilidade compartilhada entre níveis distintos da rede de serviços de saúde torna-se imprescindível, a fim de garantir a continuidade indispensável ao atendimento das necessidades de grupos vulneráveis, como os portadores de incapacidade funcional em processos de adoecimento IV: A atenção referente aos Cuidados Paliativos requer coordenação entre os sistemas de saúde, principalmente de internação hospitalar, em que se encontra a maioria dos pacientes com neoplasias em estágio avançado, e o sistema de atenção domiciliar, permitindo, assim, a continuidade dos cuidados e mantendo o acolhimento de pacientes e familiares em ambiente domiciliar V: Equipe de atenção domiciliar e Cuidados Paliativos bem preparada oferece condições para o alívio de sobrecarga dos cuidadores, estabelecendo cumplicidade e vínculos muitas vezes ausentes em ambiente hospitalar. Essa relação pode ser decisiva para que tais situações sejam enfrentadas da melhor maneira possível, tanto pelo paciente quanto pelo cuidador VI: Em abril de 2002 foi sancionada pelo Ministério da Saúde (MS) a Lei no 10.424, como subsistema da Lei no 8.080, que estabelece, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), assistência e internação domiciliar. Esta lei inclui procedimentos médicos, de enfermagem, fisioterapêuticos, psicológicos e de assistência social, necessários ao cuidado integral dos usuários em seu domicílio, por equipe exclusiva para este fim II: Ação prática doAção prática do profissional de Cuidadosprofissional de Cuidados Paliativos no domicílioPaliativos no domicílio Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com 31 As feridas oncológicas são formadas pela infiltração das células malignas do tumor nas estruturas da pele. Ocorre quebra da integridade do tegumento em decorrência da proliferação celular descontrolada que o processo de oncogênese induz, levando à formação de uma ferida evolutivamente exofítica Conceito: Podem ocorrer por extensão do tumor primário, ou, ainda, por uma metástase; implantação acidental de células na pele durante um procedimento cirúrgico ou diagnóstico; ou invasão de linfonodos próximos ao tumor primário Obs: As feridas oncológicas se classificam: • quanto à localização e à topografia; • quanto à origem: • quanto à aparência: • quanto ao estadiamento – primária: origina-se no local do tumor primário; – metastática: tem como origem um local de metástase; – fungosa: aparência fungosa, semelhante à couve-flor; – ulcerativa: forma crateras; – fungosa maligna ulcerativa: apresenta ambos os aspectos; Classificação: • progressão rápida e inviabilidade de cicatrização; • hemorragias; • odor fétido; • exsudato abundante; • alto risco para infecção; • alto risco para miíase; • presença de necrose tecidual; • dor; • prurido; •agressão do tecido saudável perilesional. Características: Alguns tratamentos não-específicos são sugeridos para o controle das feridas oncológicas: • radioterapia: destrói células tumorais; diminui o tamanho da lesão, o exsudato e o sangramento; • quimioterapia: reduz o tumor e melhora a dor; • hormonoterapia: diminui a maior parte dos sintomas, quando indicada; • laser: reduz a dor e a necrose tissular. Condutas: A conduta terapêutica deve ser ajustada às características da lesão, obedecendo aos princípios de cuidados com feridas. A meta principal dessas condutas deixa de ser a cicatrização , que é improvável, e passa a focar: a) o conforto do paciente com relação à ferida; b) a prevenção e o controle dos sintomas locais. Importante: Cuidados com feridas eCuidados com feridas e curativos icurativos i Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com 32 Estão relacionadas com o crescimento da rede neovascular na região do tumor, associada muitas vezes à presença de tecido friável, o que favorece o rompimento de vasos. Os principais sítios de sangramento são: • feridas cutâneas (notadamente lesões de cabeça e pescoço); • cavidade oral, • útero/vagina; • sangramentos gástricos. Hemorragias: Manter o meio úmido, evitando a aderência de gazes ao sítio ou à superfície e às bordas da lesão. Retirar coberturas de curativo cuidadosamente. Evitar a abrasão do leito da ferida, quando potencialmente sangrante, durante o procedimento de curativo Na medida do possível, manter o local da ferida livre de compressões mecânicas; Restringir os desbridamentos àqueles casos em que o benefício ao paciente seja maior que o risco de hemorragia, e apenas quando houver recursos disponíveis para controlá-la. Prevenção: Avaliar intensidade, origem e causa do sangramento; Aplicar pressão diretamente sobre os vasos sangrantes com o amparo de gazes ou compressas; A aplicação tópica de soro fisiológico gelado realiza hemostasia, principalmente em pequenos sangramentos; Considerar a aplicação tópica de adrenalina, pela sua ação vasoconstritora; Avaliar a possibilidade de iniciar antifibrinolítico sistêmico; Em hemorragias grandes ou frequentes, considerar a coleta de exames laboratoriais com vistas a hemotransfusões. Tratamento: É considerado o sintoma mais castigador das feridas oncológicas em decorrência da sensação de enojamento imputada ao paciente. Ocorre devido à colonização bacteriana, principalmente de anaeróbias, no sítio da ferida. As principais causas são a presença de necrose, exsudato abundante associado a curativos de baixa absorção, oclusão dos vasos sanguíneos locais e a consequente redução de oxigênio. Odor fétido: Controlar o exsudato; Considerar o risco/benefício de desbridamento. Prevenção: A avaliação deve ser realizada diariamente. Devem-se sempre levar em conta os relatos e as queixas do paciente, da família e dos cuidadores. No caso de internação em enfermarias conjuntas (mais de um paciente por enfermaria), o relato dos outros pacientes e acompanhantes também é importante. Tratamento: Cuidados com feridas eCuidados com feridas e curativos iicurativos ii Rei dos Resumos ©Todos os direitos reservados Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com 33 A monitoração do exsudato diminui o odor, aumenta o conforto e melhora a autoestima do paciente. O controle da infecção local e da quantidade de tecido necrótico pode diminuir o exsudato da ferida em alguns casos. Exsudato: Aplicar curativos absortivos, conforme a quantidade de exsudato. Indica-se gel de alginato de cálcio com carboximetilcelulose, ou a placa seca de alginato de cálcio, no leito da lesão. Deve-se evitar o contato do alginato de cálcio com as bordas íntegras da ferida; cobrir com gazes ou coxins (curativo secundário); manter a placa de alginato na lesão por no máximo 24 horas; trocar o curativo secundário sempre que necessário; na ausência de qualquer apresentação de alginato de cálcio, utilizar coberturas primária e secundária com gazes ou coxins, trocando-os sempre que se mostrarem saturados de secreção; é importante avaliar aumento na frequência de trocas. Deve-se ter cuidado com sangramento nesses casos; em caso de secreção purulenta em grande quantidade, principalmente quando associada a odor fétido, considerar a utilização de antibiótico sistêmico, de acordo com os protocolos institucionais e com as indicações para odor grau III. Tratamento: É uma dermatozoonose causada pela presença de larvas de insetos, mais comumente moscas, em órgãos e tecidos humanos. Pode ser classificada, pela localização, em cutânea, subcutânea e cavitária . Miíase Controle ambiental: utilização de sistemas de condicionamento de ar; instalação de telas protetoras em portas e janelas nos locais de exposição ao ar ambiente; protocolos e ações adequados de limpeza e higiene da unidade; controle do odor e do exsudato da ferida; na presença de ostomias, orientar a proteção do orifício com gaze ou outro tecido fino, ou com bolsas apropriadas para esse fim, no caso de risco de exposição aos insetos. Prevenção: Utilizar antiparasitário por via oral (VO). Recomenda-se ivermectina 6 mg, um comprimido por VO/30 kg de peso, em dose única; limpeza rigorosa da ferida; retirada mecânica das larvas, quando possível. Atenção ao risco de sangramento; troca de curativos com maior frequência, até que haja controle de odor e exsudato e a certeza de que todas as larvas foram eliminadas; detectar possível infecção secundária e necessidade de antibioticoterapia sistêmica. Tratamento: Cuidados com feridas eCuidados com feridas e curativos iiIcurativos iiI Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com 34 A dor pode estar localizada na própria ferida oncológica, ou aparecer em decorrência dessa. Está relacionada com os seguintes fatores: • infiltração do tumor em áreas inervadas; • compressão de tecidos e nervos devido ao crescimento do tumor; • necrose tecidual localizada como resultado da invasão tumoral; • exposição de terminações nervosas no local da lesão; • procedimentos invasivos de diagnóstico e tratamento; realização de técnicas de curativo inadequadas; • instalação de curativos compressivos ou inadequados no local; • complicações ocasionadas pelo próprio tratamento, como infecções e inflamação tecidual; • incapacidade de movimento ou alinhamento corporal inadequado determinados pela presença da ferida oncológica. Dor: • Monitorar a dor. Recomenda-se a escala visual analógica (EVA); • realizar analgesia prévia ao procedimento de curativos: 30 minutos em analgesia VO ou subcutânea (SC); 5 minutos para a via endovenosa (EV); início imediato para a via tópica; • irrigar o curativo com soro fisiológico a 0,9% antes da retirada do mesmo. Removê-lo delicadamente, com atenção às expressões de dor do paciente; • empregar técnica cautelosa, sem abrasão mecânica do leito ulcerado; • considerar a necessidade de aplicação de gel anestésico sobre o leito da ferida. Recomenda-se lidocaína gel a 4%; • utilizar coberturas que mantenham a umidade no leito da ferida; • comunicar e discutir com a equipe os casos de sofrimento álgico que fogem ao controle da conduta preconizada. Prevenção e tratamento: Algumas classificações e escalas de dor consideram o relato de prurido um grau de dor. A dor e o prurido na ferida oncológica possuem várias causas em comum. Em alguns casos, a falta de proteção à pele íntegra perilesional pode levar a irritação e consequente prurido Prurido: Investigar alergias prévias do paciente; Pesquisar se a causa do prurido é decorrente de alergia aos produtos utilizados no curativo ou à fita adesiva. Nesse último caso, utilizar fita hipoalergênica microporosa; Controlar o exsudato (que é potencialmente agressivo à pele íntegra); Considerar o uso de dexametasona pomada a 0,1% no local referido, ou a necessidade de terapia sistêmica nos casos mais persistentes. Prevenção e tratamento: Cuidados com feridas eCuidados com feridas e curativos iVcurativos iV Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com 35 Neoplasias; Traumas abdominais; Doenças inflamatórias; Doenças congênitas. Causas: Apoio psicológico; Demarcação; Preparação da área para cirurgia; Conhecimento da indicação do dispositivo; Realização de teste de sensibilidade com o dispositivo indicado. Principais cuidados no pré-operatório: Visualizar efluentes; Não exercer pressão abdominal; Primeira troca deve ser realizada pela equipe de enfermagem, com higiene criteriosa; Realizar o corte do dispositivo (bolsa coletora) do tamanho exato do estoma. Pós-operatório imediato: Alimentação: Gastrostomia – procedimento cirúrgico ou percutâneo que consiste na confecção de uma fístula entre o estômago e o exterior através da parede abdominal com colocação de um cateter; jejunostomia – inserção de um cateter com 20 a 30cm no duodeno-jejuno com finalidade descompressiva ou para alimentação, sendo a indicação mais usada. Tipos de ostomias: Colostomia – procedimento que promove desvio do trânsito intestinal, mediante a construção de um ânus artificial na parede abdominal, permitindo a eliminação de fezes e gazes; Ileostomia – esteriorização do íleo terminal, geralmente no quadrante inferior direito do abdome, para desvio do trânsito intestinal ou como porção terminal do tubo digestivo; Urostomia – intervenção cirúrgica que consiste em desviar o curso normal da via urinária. Eliminação: Observar cor (vermelho-vivo), brilho, umidade, presença de muco, tamanho e forma, fazer a higiene do estoma durante o banho com água e sabão, sem esfregá-lo. Nunca usar substâncias agressivas à pele, como álcool, mertiolate, benzina, colônia, pomadas ou cremes, benjoim, pois podem favorecer o ressecamento da pele e o processo alérgico; Tomar cuidado com insetos, que podem ter acesso ao estoma; Evitar roupas apertadas e com elástico; Caso ocorra alguma alteração, procurar serviço médico. Sugerir que regularmente se esvazie e se limpe a bolsa, para maiores segurança e conforto nos momentos mais íntimos. Cuidados com o estoma: Dependendo da etiologia da doença, o cirurgião indica a realização de uma ostomia temporária ou definitiva. • Hérnia • Isquemia e necrose • Sangramento ou hemorragia • Edema • Estenose • Prolapso Complicações em ostomias: Cuidado com ostomiasCuidado com ostomias Rei dos Resumos © Todos os direitos reservados Licenciado para - João A lves - 70834849291 - P rotegido por E duzz.com 36 A execução do banho de aspersão demanda que o paciente tenha grau de sustentação corpórea condizente com as estruturas físicas do ambiente. Por exemplo: barras de sustentação, tapetes antiderrapantes, suporte para frascos de soros, entre outros acessórios que possam facilitar a permanência do paciente sob o chuveiro em posição ortostática. O banho de aspersão também possibilita que a higienização do couro cabeludo seja realizada com mais praticidade e conforto para o paciente. Banho de aspersão: A higiene do couro cabeludo promove maior conforto
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