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REI DOS RESUMOSREI DOS RESUMOSREI DOS RESUMOS 
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Olá, tudo bem?
Gostaríamos de te agradecer por adquirir um material do @reidosresumos_ O nosso
material é feito com amor para te ajudar a alcançar o seus objetivos nos estudos.
Esperamos que você goste e que se sinta bem ao estudar.
Este conteúdo destina-se exclusivamente a exibição privada. É proibida toda forma de
reprodução, distribuição ou comercialização do conteúdo.
 
Qualquer meio de compartilhamento, seja por google drive, torrent, mega, whatsapp, redes
sociais ou quaisquer outros meios se classificam como ato de pirataria, conforme o art. 184 do
Código Penal.
 
Caso haja pirataria do material, o cliente registrado no produto estará sujeito a responder
criminalmente, conforme o artigo 184 do Código Penal com pena de 3 meses a 4 anos de
reclusão ou multa de até 10x o valor do produto adquirido (segundo o artigo 102 da Lei nº
9.610)
Entretanto, acreditamos que você é uma pessoa de bem que está buscando se capacitar
através dos estudos e que jamais faria uma coisa dessa não é? A equipe Rei dos
Resumos agradece a compreensão e deseja a você um ótimo estudo.
 
 
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Princípios dos cuidados paliativos......................................................................................................... 01
Avaliação do paciente sob cuidados paliativos.........................................................………………...... 02
Comunicação em cuidados paliativos...................................................................................……………..03
Dor...................................................................................................................................................................... 04
Dor II..............................................................................................................................................…...................05
Dor neuropática....................................................…………………………...........................................................06
Náusea e vômito......................................................................…......................................................................07
Constipação...................................................................................................................................................... 08
Obstrução intestinal maligna......................................................................................................................09
Caquexia..................................................................................................…………………..…….............................10
Depressão...............................................................………….….……….................................................................11
Ansiedade..............................................................................................…................................................…….…12
Delirium.....................................................................................................………………………………….................13
Agitação terminal.............................................................................................................................................14
Hipersecreção respiratória.......................................................................................…………………….……....15
Crise convulsiva........................................................................................………………………….…......……........16
Soluços.......................................................................………….………………...........................................................17
Tosse..................................................................................……………………..………................................................18
Cuidados paliativos em pacientes com HIV/AIDS...................................................................................19
Hipodermóclise............................................................................……………....……………..................................20
Papel do médico na equipe de cuidados paliativos...........................…………......…………......................21
Papel do enfermeiro na equipe de cuidados paliativos......................…………………….........................22
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Papel do psicólogo na equipe de cuidados paliativos.........................................................................23
Papel do assistente social na equipe de cuidados paliativos.................................………………...... 24
Papel do farmacêutico na equipe de cuidados paliativos...............................................……………..25
Papel da nutricionista na equipe de cuidados paliativos..................................................................26
Papel do fisioterapeuta na equipe de cuidados paliativos..............................................…...............27
Papel do fonoaudiólogo na equipe de cuidados paliativos................................................................28
Papel do terapeuta ocupacional na equipe de cuidados paliativos................................................29
Ação prática do profissional de cuidados paliativos no domicílio................................................. 30
Cuidados com feridas e curativos I.............................................................................................................31
Cuidados com feridas e curativos II............................................................................................................32
Cuidados com feridas e curativos III...........................................................................................................33
Cuidados com feridas e curativos IV...........................................................................................................34
Cuidados com ostomias...................................................................................................................................35
Higiene e conforto..............................................................................................................................................36
Providências práticas para toda a família...........................................................…………………….……....37
As ultimas 48 horas de vida.........................……………………………………………………....…….…......……........38
Suporte a paciente e família na fase final da doença.....…………...........................................................39
Aspectos particulares e ritos de passagem nas diferentes religiões………..………............................40
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Segundo a definição da OMS, revista em 2002,
Cuidado Paliativo é “uma abordagem que
promove a qualidade de vida de pacientes e
seus familiares, que enfrentam doenças que
ameacem a continuidade da vida, por meio da
prevenção e do alívio do sofrimento. Requer
identificação precoce, avaliação e tratamento
da dor e outros problemas de natureza física,
psicossocial e espiritual”.
CONCEITOS:CONCEITOS:
Melhorar a qualidade de vida e
influenciar positivamente o curso
da doença
Princípios dosPrincípios dos
CuidadosCuidados
PaliativosPaliativos
01
Promover o alívio da dor e de outros
sintomas desagradáveis
Afirmar a vida e considerar a morte
um processo normal da vida
Integrar os aspectos psicológicos e
espirituais no cuidado ao paciente
Não acelerar nem adiar a morte
Oferecer um sistema de suporte
que possibilite ao paciente viver
tão ativamente quanto possível
até o momento da sua morte
Oferecer sistema de suporte para
auxiliar os familiares durante a
doença do paciente e o luto
Oferecer abordagem
multiprofissional para focar as
necessidades dos pacientes e seus
familiares, incluindo
acompanhamento no luto
Iniciar o maisprecocemente possível o Cuidado Paliativo,
juntamente com outras medidas de prolongamento da vida,
como quimioterapia e radioterapia, e incluir todas as
investigações necessárias para melhor compreender e
controlar situações clínicas estressantes
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 Câncer de mama – outubro/1998 – mastectomia +
radioterapia + quimioterapia; 
• metástase óssea – maio/2007 – radioterapia; 
• metástases pulmonar e pleural – setembro/2008 –
quimioterapia, pleurodese; 
• metástase para o sistema nervoso central (SNC) atual –
neurocirurgia + radioterapia finalizada há uma semana; 
• trombose venosa profunda de membro inferior direito (MID)
– janeiro/2009 – anticoagulantes; 
• outros: hipertensão leve, controlada.
EXEMPLO:
Avaliação doAvaliação do
paciente sobpaciente sob
Cuidados PaliativosCuidados Paliativos
Dados biográficos:
Maria de Fátima, 56 anos, casada por 25 anos e
divorciada há cinco. Três filhas (29, 25 e 20
anos) e duas netas (5 e 3 anos). Professora do
ensino fundamental aposentada há dois anos,
gosta de cozinhar e cuidar das netas. Nasceu em
Minas, mora na Aclimação com as duas filhas
mais novas, é católica praticante e muito
religiosa. Sabe de sua doença e da gravidade,
mas tem fé na possibilidade de cura. 
EXEMPLO:
Plano de cuidados
Cronologia da doença atual e tratamentos
realizados
Cronologia da doença atual e tratamentos
realizados.
Em seguida, a sequência de diagnósticos
secundários à doença de base, com época e
tratamentos.
Registrar também outras complicações
relacionadas com o quadro principal e os
diagnósticos não-relacionados com a doença
em questão ou preexistentes.
02
• nome e forma como gosta de ser chamado; 
• sexo e idade; 
• estado marital, filhos e netos, se os tiver; 
• trabalho que realizou por mais tempo ou com o
qual mais se identificou; 
• local de nascimento e região de moradia; 
• com quem mora e por quem é cuidado a maior
parte do tempo; 
• religião e crenças; 
• o que gosta de fazer; 
• o que sabe sobre sua doença e o quanto quer saber
Exemplo:
• manter curativos
das feridas com
metronidazol tópico;
• vigiar capacidade
de deglutição;
• vigiar sintomas de
hipercalcemia;
• ter atenção à filha
mais nova e às netas;
• providenciar
isenção de transporte
para a filha
cuidadora.
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Segundo a definição da OMS, revista em 2002,
Cuidado Paliativo é “uma abordagem que
promove a qualidade de vida de pacientes e
seus familiares, que enfrentam doenças que
ameacem a continuidade da vida, por meio da
prevenção e do alívio do sofrimento. Requer
identificação precoce, avaliação e tratamento
da dor e outros problemas de natureza física,
psicossocial e espiritual”.
03
Comunicação emComunicação em
Cuidados PaliativosCuidados Paliativos 
Sentido da comunicação em Cuidados
Paliativos:
O que precisamos entender sobre comunicação?
Para os pacientes sob Cuidados Paliativos, a
comunicação interpessoal e o relacionamento
humano são ressignificados, representando a
essência do cuidado que sustenta fé e esperança
nos momentos mais difíceis que são enfrentados
O paciente sob Cuidados Paliativos deseja ser
compreendido como um ser humano que sofre
porque, além da dor física, possui conflitos
existenciais e necessidades que os fármacos ou os
aparelhos de alta tecnologia não podem suprir. 
Independente da área de formação básica ou da categoria
profissional, os profissionais da saúde têm como base de seu
trabalho as relações humanas e, por isso, precisam
aprimorar suas habilidades de comunicação
Precisam até mesmo saber o momento de calar, substituindo
a frase por um toque afetivo ou potencializar o efeito de um
ansiolítico com um bom par de ouvidos, estando mais
próximo e acessível às reais necessidades dos pacientes.
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DORDOR
Avaliação inicial
Tipos da dor:
Estrategicamente, devem-se identificar quatro
aspectos básicos na evolução: 
A causa da dor; 
O mecanismo da dor; 
Os fatores não-físicos envolvidos com a expressão de
dor; 
A discriminação detalhada da dor – localização,
duração, irradiação, fatores temporais, de
agravamento e alívio, impactos no sono e na
capacidade funcional e intensidade
Evolução da dor:
04
Colher a história e realizar exame físico completo
Elucidar local e irradiação, natureza, duração,
frequência, intensidade, efeitos no sono e humor,
fatores de exacerbação, fatores espirituais e
psicológicos da dor.
Identificar possíveis causas e excluir qualquer
emergência que requeira manejo específico
(exemplos: compressão medular, obstrução
intestinal e fratura óssea).
Valorizar aspectos emocionais, como depressão,
luto, raiva, ansiedade 
Explicar ao paciente e familiares a causa da dor e o
plano de tratamento 
Manejo da dor:
Identificar e tratar a causa da dor quando possível; 
Medidas não-farmacológicas; 
Medidas farmacológicas.
Implica a consideração de três aspectos, que podem estar
combinados: 
Nociceptiva
Somática
Visceral
Neuropática
Disestésica
Lancinante
Subtipo: 
1.
2.
Subtipo: 
1.
2.
Controle da dor
Evolução da dor; 
Explicação da causa; 
Manejo terapêutico; 
Monitorização do tratamento; 
Atenção aos detalhes.
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DOR: Dor Visceral
CARACTERÍSTICA: Dor surda, mal localizada
DESCRIÇÃO: -Constipação – laxativos, supositórios
DOR: Dor Óssea
CARACTERÍSTICA: Bem localizada, piora com
movimento, fragilidade local. Excluir fratura, se a
dor for aguda
DESCRIÇÃO: -AINES (Ibuprofeno 400mg 3x/dia com
inibidor de bomba de prótons) 
DOR: Dor Neuropática
CARACTERÍSTICA: Dor em pontada, queimação,
choque ou formigamento. 
DESCRIÇÃO: -Antidepressivos tricíclicos, 
DOR: Dor Muscular
CARACTERÍSTICA: Espasmo, aperto ou rigidez, dor
DESCRIÇÃO: AINES, Relaxante muscular
-Cólica abdominal – anticolinérgicos (brometo de
hioscina 20mg VO ou SC 4x/dia) 
-Irritação gástrica – considerar antiácido ou inibidor de
bomba de prótons 
-Ascite – considerar drenagem, diuréticos e
quimioterapia em caso de malignidade 
-Considerar radioterapia, corticoides e pamidronato
intravenoso (90mg em 500ml de solução salina 0.9%,
infusão por 90min) para dor por doença metastática
-Anticonvulsivantes, -Emplastro de Lidocaína,
DOR IIDOR II
Diferentes tipos de dor e
estratégias de manejo:
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DOR NEUROPÁTICADOR NEUROPÁTICA
Definição: 
MANEJO NÃO FARMACOLÓGICO:
Descrever os sintomas associados à dor neuropática,
sendo os mais comuns: queimação, formigamento,
agulhamento e dormência 
Avaliar sintomas concomitantes: dificuldade para
dormir ou sonolência, fadiga, depressão, ansiedade,
dificuldade em concentração e apetite diminuído
Considerar o uso da Escala de Rastreio de Dor
Neuropática
Confirmar a sensação alterada na área da dor e
comparar as respostas com a área contralateral ou
adjacente não dolorosa do corpo. 
AVALIAÇÃO INICIAL:
06
A dor neuropática é proveniente de uma lesão ou
disfunção do sistema nervoso central ou periférico.
Pode ser episódica, aguda ou crônica e, em geral,
persiste por longo tempo após evento provocador. É
comumente encontrada em conjunto com outros
tipos de dor e seu manejo é bastante complexo, visto
que tende a responder mal aos analgésicos usuais
Analgésicos adjuvantes: opioides têm algum efeito na dor neuropática,
mas muitos pacientes precisam de analgésicos adjuvantes. 
Adjuvantes de 1ª linha: 
Adjuvantes alternativos da 2ª linha:
Associação de adjuvantes: a combinação de opioides e adjuvantes para
dor neuropática é uma boa opção. 
Adesivo de Lidocaína 5% ou Lidocaína gel 5%
MANEJO FARMACOLÓGICO:
-O Antidepressivos (exemplo: Amitriptilina) 
-O Anticonvulsivantes(exemplos: Gabapentina ou Pregabalina).
-Duloxetina o Venlafaxina.
Sugere-se: 
Fisioterapia 
TENS 
Acupuntura 
Suporte psicológico e de orientação 
Tratamentos complementares (massagem, reflexologia,
arteterapia, musicoterapia, meditação, entre outros)
Pode estar relacionada a: 
 Desaferentação (decorrente de algum tipo de lesão
no sistema somatossensorial em qualquer ponto ao
longo do seu percurso até o sistema nervoso
central) o Doenças como câncer, esclerose múltipla,
neuralgia pós-herpética, neuropatia diabética,
meralgia parestésica, entre outros. o Tratamento
ou cirurgia (exemplos: dor neuropática pós-
operatória ou neuropatia periférica induzida por
quimioterapia)
Provocada por: 
Lesões centrais (exemplos: AVC, metástases ou
tumores) o Lesões periféricas (exemplo: dor
fantasma)
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Avaliação inicial
Antieméticos mais utilizados na prática médica:
MANEJO FARMACOLÓGICO:
Definir a causa e tratá-la quando possível
Inicialmente, deve-se prescrever um
antiemético de primeira linha, associado a um
de segunda ou de terceira linha SN e avaliar a
resposta a cada 24h até atingir o controle (ver
tabelas abaixo) 
A associação de mais de um antiemético pode
ser apropriada 
Tentar evitar a prescrição de procinéticos
Atentar para desidratação e hipocalemia,
complicações comuns do vômito. Nesses casos,
evitar o uso de AINES, iECA e diuréticos
07
Intensidade, duração, frequência, volume e qualidade 
Fatores de alívio e exacerbação 
Hábito intestinal 
Medicações em uso
Sinais de desidratação, sepse e toxicidade por drogas 
Avaliar sistema nervoso central 
Proceder exame físico abdominal completo
Função renal e eletrólitos 
Cácio e glicemia 
Marcadores hepáticos e pancreáticos
Hemograma 
Rx de abdome agudo (se houver suspeita)
Investigar na anamnese:
Avaliar no exame físico:
Exames complementares:
MANEJO NÃO FARMACOLÓGICO
Realizar pequenas refeições e em intervalos menores, em
ambientes calmos e arejados 
Não obrigar o paciente a comer o que ele não tolera 
Ofertar alimentos que sejam de preferência do paciente 
Se possível, evitar que o paciente deite logo após as refeições. 
Evitar preparações em temperaturas extremas, preferindo
alimentos à temperatura ambiente ou frios 
Evitar ingestão de líquidos durante as refeições 
Recomendar de oito a dez copos de líquido entre as refeições para
evitar desidratação. 
Regularizar hábito intestinal
Garantir boa higiene oral 
Fornecer acupuntura e apoio psicológico
NÁUSEA E VÔMITONÁUSEA E VÔMITO
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CONSTIPAÇÃOCONSTIPAÇÃO
Avaliação inicial
MANEJO FARMACOLÓGICO: 
Adicionar um banco para elevar os joelhos no momento da
evacuação de fezes (facilita o relaxamento esfincteriano) 
Garantir uma boa ingesta de fluidos (dois litros por dia, se possível) e
revisar a dieta 
Assegurar que o paciente tenha privacidade e acesso ao banheiro 
Reeducação do hábito intestinal - pacientes são estimulados a
evacuar no mesmo horário e evitar inibir o desejo
Ingestão de 30g/dia de fibras é recomendado de forma gradual para
evitar o aumento do processo fermentativo com produção excessiva
de gases, distensão e desconforto abdominal em pacientes com
motilidade intestinal preservada e alta ingestão de fluidos (mais de
dois litros por dia)
 Estimular atividade física 
08
Dor abdominal 
Tenesmo 
Náusea e vômito 
Anorexia 
Flatulência
Exame físico: distensão abdominal, massa palpável,
dor mediante palpação, toque retal ou estomal,
presença dehalitose 
Exame complementar: raio-x abdominal, cálcio
sérico, hemograma, glicemia, T4, TSH
Anamnese: 
Exame físico e complementar: 
Sinais de alerta:
Enterorragia 
Dor intensa abdominal 
Perda de peso 
Anorexia 
Tenesmo 
Febre 
>50 anos
Hábito intestinal atual e comparar com o habitual do
paciente (frequência, consistência, facilidade de
passagem, tenesmo, sangramento) 
Se há o uso de laxativos prévios e se houve efetividade
no alívio dos sintomas
São sinais de alerta para considerar colonoscopia:
Além disso, deve-se avaliar: 
MANEJO NÃO FARMACOLÓGICO:
O uso de laxantes retais está indicado quando: 
Impactação fecal. Nesse caso, o tratamento é
feito de acordo com o tipo de fezes. Se:
Amolecidas: supositório de glicerina 
Endurecidas: enema glicerinado 
Uma opção para tratamento de constipação
severa quando comprovadamente causada por
opioides é o uso de Metilnaltrexone na dose de
0,15 mg/kg SC 
Tratamento Retal:
Constipação severa por opioides 
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Avaliação inicial
Fatores de risco para complicações relacionadas
à procedimentos cirúrgicos:
MANEJO NÃO FARMACOLÓGICO :
Manter o paciente em jejum absoluto (NPO), sobretudo no período
agudo 
Após o período agudo, pode-se oferecer cubos de gelo ou pequenas
quantidades de comida ou bebida conforme aceitação
Cuidados frequentes com a boca são essenciais – umidificar mucosa
oral, utilizar enxaguantes bucais, escovar os dentes 
Evitar o uso exacerbado de antieméticos – sedação pode aumentar o
risco de aspiração
Considerar hidratação IV ou SC para pacientes desidratados que não
estejam na iminência da morte para desidratação e hipocalemia,
complicações comuns do vômito. Nesses casos, evitar o uso de AINES,
iECA e diuréticos
Considere o uso de sonda nasogástrica (SNG) para alívio inicial dos
vômitos ou se refratariedade às medidas farmacológicas. 
09
A obstrução intestinal maligna normalmente se associa à
sobrevida limitada (média de 10 semanas). O objetivo do
tratamento deve ser oferecer qualidade de vida ao paciente e o
envolvimento multiprofissional é essencial para garantir esse
objetivo. 
Deve-se realizar exame de imagem (raio-x, TC abdominal com
contraste oral e endovenoso) e exame retal para excluir
impactação fecal. 
Observação:
Intervenções cirúrgicas devem ser discutidas
levando em consideração as vontades pessoais do
paciente, o tipo de procedimento indicado e o índice
de desempenho do paciente. Mesmo procedimentos
simples (como ostomias percutâneas), intervenções
endoscópicas ou ressecções multiviscerais podem se
tornar fúteis e aumentar a mortalidade e
morbidade.
Câncer intra-abdominal difuso, com mais de um ponto de
obstrução.
Massa intra-abdominal difusa e palpável 
Ascite volumosa
Doença metastática extra-abdominal, mesmo que
assintomática 
Pacientes frágeis, idosos com performance reduzida ou
desnutridos 
Radioterapia abdominal ou pélvica prévia 
Obstrução intestinal múltipla em intestino delgado
MANEJO FARMACOLÓGICO:
OBSTRUÇÃOOBSTRUÇÃO
INTESTINAL MALIGNAINTESTINAL MALIGNA
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CAQUEXIACAQUEXIA 
Avaliação inicial
CLASSIFICAÇÃO DA CAQUEXIA:
Inicialmente deve-se realizar:
Antropometria (peso, altura e presença de edema)
Determinação da massa magra
Avaliação da força muscular
Exames laboratoriais: Pelo menos hemoglobina, albumina
sérica e PCR.
10
A caquexia é uma síndrome multifatorial, na qual há perda
contínua de massa muscular (com perda ou não de massa
gorda), não podendo ser totalmente revertida pela terapia
nutricional convencional, conduzindo ao comprometimento
funcional progressivo do organismo.dovenoso) e exame retal
para excluir impactação fecal. 
Uma ferramenta inicial bastante útil para avaliar o risco
nutricional do paciente é aplicar o ASGPPP para todo paciente
com relato de perda de peso. 
ASG PPP:
É a avaliação subjetiva Global Produzida pelo
Próprio Paciente (asG-PPP) permite uma rápida
avaliação do estado nutricional, identificação de
sintomas de impacto nutricional, facilitando a
implementação da terapia nutricional adequada
Pré-caquexia:
Caquexia:
Caquexia Refratária:
Definida pela perda de peso <5% + anorexia + alterações
metabólicas 
Definida por um dositens a seguir: 
-> Perda de peso >5% 
-> IMC <20 e perda de peso >2% 
-> Sarcopenia perda de peso >2% + redução da ingestão alimentar/
inflamação sistêmica 
Definida pelo catabolismo não responsivo ao tratamento contra o
câncer + baixo escore de desempenho + expectativa de vida < 3
meses 
MANEJO :
O manejo é realizado de acordo com a classificação:
-> Pré-caquexia: Monitoração e intervenção
nutricional 
-> Caquexia: Tratamento multimodal de acordo com
o fator desencadeante principal (com priorização
dos fatores contribuintes reversíveis)
-> Caquexia Refratária: Alívio dos sintomas, suporte
psicossocial e discussão ética sobre terapia
nutricional
MANEJO NÃO FARMACOLÓGICO:
Explicar para pacientes e familiares que a redução da
ingesta pode ser consequência do processo natural da
doença
Fornecer refeições com pequenas porções, priorizando
os desejos do paciente
Preferir alimentos fáceis de mastigar, evitando
alimentos secos, duros, picantes ou ácidos 
Tentar não falar sobre comida o tempo todo e envolver
o paciente no contexto social da alimentação 
Estimular exercício físico e o uso de técnicas de
relaxamento 
MANEJO FARMACOLÓGICO:
 Indicação de suporte nutricional
Estimulantes do apetite
Corticoides
Progestógenos
Procinéticos
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O diagnóstico e manejo da depressão em cuidados paliativos são
complicados devido ao impacto físico e psicossocial das doenças
avançadas. 
Além disso, sintomas somáticos, como fadiga, perda de peso e
hiporexia, podem mimetizar sintomas depressivos, dificultando
a determinação se tais sintomas são devidos a depressão ou
secundários a uma doença avançada.
Avaliação inicial
MANEJO NÃO FARMACOLÓGICO:
11
Segundo o DSM-V, o diagnóstico de depressão é
baseado na presença de cinco ou mais dos seguintes
sintomas por no mínimo duas semanas que não
sejam causa de efeitos fisiológicos de substância ou
condição médica:
Humor deprimido 
Acentuada diminuição do interesse ou prazer em
todas ou quase todas atividades 
Perda ou ganho significativo de peso sem estar
fazendo dieta ou até mesmo redução ou aumento do
apetite 
Insônia ou hipersonia
Agitação ou retardo psicomotor 
Fadiga ou perda de energia 
Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva 
Capacidade diminuída de se concentrar 
Pensamentos recorrentes de morte na maior parte
do dia e quase todos os dias.
Independentemente da terapia escolhida, é fundamental que a
intervenção tenha como foco tanto o paciente quanto o familiar e
envolva o fornecimento de informações atualizadas sobre o estado
de saúde, evolução da doença e tratamentos disponíveis de maneira
sensível e empática. 
--> Psicoterapia de suporte individual ou em grupo, hipnoterapia,
terapia cognitivo comportamental, terapia de resolução de
problemas, terapia existencial e grupo de autoajuda, além de
educação de paciente e familiar 
--> O controle adequado da dor contribui significativamente para a
melhora dos sintomas depressivos
MANEJO FARMACOLÓGICO:
DEPRESSÃODEPRESSÃO
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O impacto da ansiedade e depressão não consiste apenas no
estresse psicológico, mas refletese também na qualidade de
vida, aderência ao tratamento e na maneira pela qual o
paciente lida com a progressão da doença, podendo amplificar
dores e outros sintomas, além de causar angústia e preocupação
aos familiares e amigos. 
Portanto, inicialmente, é preciso explorar as preocupações do
paciente e o efeito delas sobre o indivíduo como um todo. Na
maioria dos casos, uma conversa com a equipe de saúde é
extremamente benéfica. 
ANSIEDADEANSIEDADE
Avaliação inicial
MANEJO NÃO FARMACOLÓGICO:
Principais causas da ansiedade em pacientes no fim
da vida:
Perda de controle, autoestima e independência 
Efeitos diretos ou indiretos da doença terminal 
Falta de conhecimento sobre a doença 
Sintomas não tratados ou descontrolados 
Exacerbação de condições preexistentes como falha
cardíaca ou respiratória iminente 
Delirium / depressão 
Medo da morte
A abordagem desse paciente deve ser individualizada e,
portanto, deve-se considerar como opções: 
--> Psicoterapia
--> Terapia comportamental
--> Técnicas de relaxamento 
--> Acupuntura 
--> Musicoterapia 
--> Cuidado espiritual 
--> Grupos de suporte e encaminhamento para suporte
especializado 
MANEJO FARMACOLÓGICO:O impacto da ansiedade e depressão não consiste
apenas no estresse psicológico, mas refletese
também na qualidade de vida, aderência ao
tratamento e na maneira pela qual o paciente lida
com a progressão da doença, podendo amplificar
dores e outros sintomas, além de causar angústia
e preocupação aos familiares e amigos. 
Portanto, inicialmente, é preciso explorar as
preocupações do paciente e o efeito delas sobre o
indivíduo como um todo. 
Na maioria dos casos, uma conversa com a equipe
de saúde é extremamente benéfica. 
Avaliação inicial
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Delirium é uma síndrome psiquiátrica de etiologia orgânica,
caracterizada por desorganização transitória das funções
cognitivas provocada por alterações no metabolismo cerebral. 
Caracteriza-se por início agudo, curso flutuante, distúrbios de
consciência, atenção, orientação, memória, pensamento,
percepção e comportamento, culminando em declínio funcional
progressivo e agravando o estresse de familiares e cuidadores
DELIRIUMDELIRIUM 
Avaliação inicial
MANEJO NÃO FARMACOLÓGICO:
Tipos:
Hiperativo: 
Hipoativo: 
Misto: 
Paciente encontra-se agitado, agressivo e hiperalerta,
sendo comum a presença de ilusões e alucinações.
Paciente encontra-se sonolento, hipoalerta e geralmente
com retardo no funcionamento motor, olhar fixo e
apatia.
Paciente oscila hiperatividade e hipoatividade durante o
mesmo dia
Promover ambiente confortável para o paciente
Avaliar se o paciente utiliza óculos ou aparelho auditivo e garantir o
acesso aos mesmos.
Oriente periodicamente o paciente quanto ao horário, dia do mês e
semana 
Manter o quarto do paciente com um número limitado de funcionários e
visitas mas é importante garantir a presença de familiares 
Se possível, evitar acordar o paciente para realizar procedimentos ou
administrar medicações
Explique para paciente e familiares a causa dos sintomas e
comportamentos e como será o planejamento para tratar a condição
médica de base e controle da dor
Durante o período em que o paciente estiver apresentando indicadores
sugestivos de delirium, deve-se avaliar a real necessidade de incluir uma
dieta.
MANEJO FARMACOLÓGICO:
Medicamento provocador/exacerbador de
delirium: suspende-se o fármaco 
Trauma ou sinal neurológico focal: realiza-se TC
de crânio
Infecção identificada: inicia-se antibiótico e/ou
medidas de suporte
Rigidez de nuca e febre inexplicada: realiza-se
punção do LCR 
Sem etiologia identificada: realiza-se exames
complementares (considerar dosagem de
vitamina B12, ácido fólico, TSH, EEG, RM de
crânio, entre outros)
MANEJO INICIAL DO DELIRIUM:
Haloperidol VO, IV, SC, IM
Clorpromazina VO, IV, SC, IM
Olanzapina VO, IM
Quetiapina VO 
Risperidona VO
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Causas possivelmente reversíveis: dor, retenção
urinária, constipação, efeito colateral de alguma
medicação, aumento da pressão intracraniana,
convulsões, desarranjo bioquímico, angústia
Causas:
Importante:
Manejo:
Tornar o ambiente calmo e seguro
(almofadas, grade/proteção de cama,
cuidado 1:1, presença de familiares) 
Contatar equipe de cuidados paliativos para
aconselhamento 
Considerar uso de bomba de infusão para um controle
mais contínuo de sintomas
Observação:
Leve: Clorpromazina 200-400mg em 24h em bomba de
infusão 
Moderada: Midazolam 0,02 - 0,1mg/kg/h (aprox. entre 30-
150 mg em 24h) em bomba de infusão 
Alternativa: Midazolam 2,5 - 5mg SC ou IV SN de hora emhora se bomba de infusão não for disponível 
Intensa: Midazolam 150mg em 24h + Clorpromazina 200-
400mg em 24 (máx. de 1000mg/dia de Clorpromazina)
Medicações:
Se desejar sedação profunda, considerar
Levomepromazina 12,5-25mg
Nas últimas horas e dias de vida a agitação terminal normalmente é uma manifestação visível
do culminar da falência multiorgânica associados a outros fatores irreversíveis. 
AGITAÇÃO TERMINALAGITAÇÃO TERMINAL
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Avaliar possíveis causas, como, por exemplo, falência cardíaca e
infecções respiratórias 
O acúmulo de secreções nos últimos dias de vida são comuns
devido a problemas de deglutição, a redução da mobilidade e a
dismotilidade ciliar. Frequentemente a situação é
extremamente desconfortável para os familiares por ouvirem
os sons produzidos pelo paciente
HIPERSECREÇÃOHIPERSECREÇÃO
RESPIRATÓRIARESPIRATÓRIA
Avaliação inicial MANEJO NÃO FARMACOLÓGICO:
Tipos:
Hiperativo: 
Hipoativo: 
Misto: 
Paciente encontra-se agitado, agressivo e hiperalerta,
sendo comum a presença de ilusões e alucinações.
Paciente encontra-se sonolento, hipoalerta e geralmente
com retardo no funcionamento motor, olhar fixo e
apatia.
Paciente oscila hiperatividade e hipoatividade durante o
mesmo dia
Elevar decúbito. Reposicionar o paciente de 3 a 4
horas de modo confortável favorecendo a
mobilização de secreções e facilitando a respiração e
deglutição. 
Realizar higiene oral e da prótese dentária, se
houver, para facilitar a deglutição ou diminuir a
quantidade de secreção em cavidade oral. 
Pesar a real necessidade de aspiração das vias
aéreas já que se trata de um procedimento doloroso,
causando desconforto. 
Se estiver recebendo fluido intravenoso verificar se
não está exacerbando a situação
MANEJO FARMACOLÓGICO:
Prescrever um anticolinérgico que irá diminuir a produção de
secreção, porém não será capaz de aumentar a eliminação
Butilbrometo de Escopolamina (Hioscina): 10-20mg até 4x/dia SC ou IV
quando necessário (max. 120mg/dia) 
Colírio de Atropina: pingar 2 gotas na cavidade oral a cada 6-12h
(conforme resposta) 
Em pacientes que estejam nas últimas horas de vida com grande
desconforto pelo acúmulo de secreção, considere sedação paliativa a
partir de outros medicamentos com maior efeito anticolinérgico,
como, por exemplo, a clorpromazina (é mais eficiente para diminuir
secreções e mais indicada que o haloperidol nas últimas horas de
vida). 
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Inicialmente deve-se excluir outras causas de perda de
consciência ou movimento anormal de membro ou face (p. ex.
episódio vasovagal, hipotensão postural, arritmia,
hipoglicemia, doença cerebral, efeito extrapiramidal por
antagonista de dopamina, intoxicações exógenas - álcool) •
Descobrir se o paciente já teve convulsões prévias 
Verificar se o paciente faz uso regular e correto de
anticonvulsivantes. Além disso, devese descartar as possíveis
interações medicamentosas (p. ex. corticosteróides reduzem o
efeito de carbamazepina e fenitoína) 
Avaliação inicial
Manejo agudo da crise convulsiva:
Manejo:
Exames de admissão: glicemia, hemograma e
plaquetas, ureia, creatinina, sódio, potássio, cálcio,
magnésio, fosfato, gasometria arterial, TGO, TGP,
GGT, FA, bilirrubinas totais e frações, proteína total
e frações, TP (TAP), KTTP (PTT), ECG, CK total (ou
aldolase) 
Em casos especiais: TC de crânio, análise do líquor,
níveis séricos de anticonvulsivante
Procurar aconselhamento com neurologista -
opções incluem iniciar doses de Lamotrigina
25mg 2x ao dia ou valproato sódico 200mg 3x ao
dia. Para infusões subcutâneas utilizar
midazolam 20-60mg em 24h.
Tratamento de manutenção:
CRISE CONVULSIVACRISE CONVULSIVA
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Entender que soluços que duram mais de 48 horas
são comuns em pacientes com doença avançada e
podem ser exaustantes e significativos para o
estresse 
Definir a causa. As mais comuns são estasia
gástrica e distensão abdominal. Porém, podem ser
também devido a refluxo gastroesofágico,
infecções, distúrbios metabólicos (uremia,
hipercalcemia ou hipomagnesemia), irritação do
nervo frênico, tumores pressionando cápsula
diafragmática, entre outras 
Como o soluço geralmente cessa
espontaneamente, o tratamento só deve ser feito
em casos de persistência
SOLUÇOSSOLUÇOS
Avaliação inicial
MANEJO NÃO FARMACOLÓGICO:
Beber água gelada ou engolir gelo batido 
Respirar dentro de um saco de papel (especialmente se o paciente
estiver hiperventilando) ou “segurar” a respiração 
Coçar o palato mole para estimular a nasofaringe 
Lidocaína gel + 1 colher de sopa de açúcar diluído em um pouco de
suco de limão ou laranja 
Realizar acupuntura 
MANEJO FARMACOLÓGICO:
O tratamento para o soluço deve ser revisto após 3 dias
do início. Caso haja pouca ou nenhuma melhora do
quadro, deve-se aumentar a dose ou associar outras
medicações. Se for associado à: 
Distensão Gástrica: Metoclopramida 10mg 4x/dia VO se
distensão gástrica 
Refluxo gastro-esofágico: tratar com inibidor de bomba
de próton (IBP) e antiácidos associados à simeticona 
Distensão abdominal: Simeticona 40 a 125mg até 4x/dia 
Compressão/irritação tumoral: Dexametasona 4 - 8mg
pela manhã pode reduzir. Se não houver melhora em
uma semana, interrompa o uso 
Opções que devem ser consideradas em casos
refratários: --> o Baclofeno 5mg - 20mg 2x ou 3x/dia
(evitar interrupção abrupta) --> o Haloperidol 1 - 2mg
3x/dia, sendo a dose de manutenção 1- 3mg antes de
dormir --> o Clorpromazina 25 - 50mg 3-4x/dia (pode
provocar sedação considerável) --> o Levomepromazina
3 - 6mg VO antes de dormir (evitar se hipotensão) --> o
Nifedipina 5 - 20mg VO 3X/dia (evitar se hipotensão)
O quadro de soluço intenso pode gerar estresse e
desconforto. 
Devem ser pesquisadas causas do sintoma para tratamento
da causa básica. 
Exemplos de afecções que promovem soluço são: uremia,
irritação muscular do diafragma, dos nervos vago e frênico
e doenças do sistema nervoso central. Se não for possível
tratar a causa básica, instituir tratamento dos sintomas 
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Codeína xarope (15mg/5ml) 5ml – 10ml 4x/dia SN ou
Morfina 2mg 4 ou 6x/dia VO para virgens de
opióides (se paciente muito debilitado ou idoso,
recomenda-se de 3 a 4x/dia. 
Para os pacientes que já fazem uso de morfina, deve-
se utilizar a dose de morfina estabelecida como SN
para alívio da tosse (máximo: 6 doses/dia) 
TOSSETOSSE
TOSSE SECA TOSSE PRODUTIVA:
Mucolíticos (p. ex. Carbocisteína) associado à
nebulização com soro fisiológico 0.9% 2.5 - 5ml SN
costuma ser uma boa estratégia. Interromper o
mucolítico se não obter benefício em 1 mês de uso
 Se estridor estiver presente, uma boa opção é dexametasona 16mg VO ou SC ou prednisolona 60mg VO (nesse
caso, recomenda-se a procura de um especialista). 
Tratar infecção se apropriado. 
Observação:
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19
A AIDS é uma doença infecciosa conhecida desde
1981 causada pelo vírus da imunodeficiência
humana (HIV), cuja principal característica é uma
imunossupressão progressiva, ocasionando
principalmente destruição de linfócitos CD4+
tornando o paciente suscetível a infecções e tumores
oportunistas.
Conceitos:
Principais sofrimentos e abordagens dos
pacientes com HIV/AIDS em Cuidados Paliativos:
Físicos: cefaleias, neuropatias, ulcerações genitais, orais 
e esofágicas, dor abdominal, dores osteomusculares. 
Psíquicos e sociais: incerteza da expectativa de vida,
desfiguração, perda da capacidade física, doença de
longa duração com exaustão psicológica, interferência
direta na sexualidade, com risco de contaminação de
outraspessoas, idade jovem, alto índice de uso de drogas
ilícitas, estigma social, problemas financeiros, múltiplas
mortes na família, alto índice de desestruturação
familiar.
Espirituais: medos, sentimentos de perdas, vivência de
culpa, desespero, desejo de morrer e vontade de viver.
 Os pacientes em geral são mais jovens que os portadores de câncer; 
A doença é multissistêmica, com muitos diagnósticos simultâneos; 
Há necessidade de uso de vários medicamentos (o paciente com AIDS em cuidados domiciliares faz uso, em média, de
33 comprimidos por dia)(20); 175 
Ocorrem repentinas e dramáticas mudanças na condição clínica, gerando dificuldade em identificar a “fase
terminal”; 
Há grandes e dinâmicas mudanças nos padrões de tratamento, exigindo atualização constante da equipe de saúde; 
O paciente geralmente tem plena consciência a respeito da doença e do seu prognóstico; 
Há maior índice de sofrimento psíquico quando em comparação com pacientes com câncer(22); 
Há grande isolamento, estigma e falta de compaixão da sociedade pelo paciente e sua família; 
É comum a falta de estrutura e de suportes familiar e social; pode haver múltiplas mortes na família; alto índice de
luto complicado; 
Falta de experiência dos médicos em Cuidados Paliativos com esses pacientes. Com tudo isso, faz-se necessário
treinamento específico para lidar com Cuidados Paliativos nessa população.
Particularidades a serem consideradas em pacientes com AIDS
e que podem ser responsáveis pelo aumento do seu sofrimento:
O luto na AIDS:
Os familiares ou cuidadores de pacientes com AIDS têm
vários fatores de risco para luto complicado que devem
ser abordados profilaticamente durante o curso da
doença.
EX: múltiplas mortes na família, alto índice de
desagregação familiar, cuidadores idosos, , doentes ou
cuidadores contaminados, preconceito e falta de apoio
da sociedade com relação aos sobreviventes, alto índice
de enlutados também usuários de drogas ilícitas e com
comorbidades psiquiátricas e falta de recursos
financeiros.
Isso gera elevado índice de sintomas depressivos,
ansiedade e estresse pós-traumático
Cuidados PaliativosCuidados Paliativos
em pacientes comem pacientes com
HIV/AIDSHIV/AIDS
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20
A hipodermóclise é a administração de drogas e
fluidos pela via subcutânea, que possibilita a
infusão de analgésicos, soluções e outros fármacos. 
Conceitos:
Dispositivos utilizados para punção:
Tem dificuldade para engolir ou tomar medicação oral com segurança. 
Está com náusea ou vômito 
Tem obstrução intestinal 
Está muito obnubilado para tomar os comprimidos ou inconsciente o Requer múltiplas injeções subcutâneas
Útil quando: 
Drogas para infusão mais utilizadas (tabela para
bomba de infusão contínua subcutânea):
HIPODERMÓCLISEHIPODERMÓCLISE
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O médico tem toda sua formação acadêmica voltada
para diagnóstico e tratamento de doenças. Quando
encontra um paciente necessitado de Cuidados
Paliativos, de modo que o foco deixa de ser a doença
e passa a ser o doente nos seus âmbitos físico,
psicológico, social e espiritual, ele obrigatoriamente
tem de rever seus conceitos de saber e aprender a
trabalhar em equipe.
I:
Por melhor que sejam os conhecimentos
técnicos do médico, ele, sozinho, não
consegue suprir todas as necessidades que
o cuidado integral de um paciente e de sua
família exige. 
II:
Para que o trabalho em equipe dê os frutos que dele se esperam, é
importante que cada um de seus integrantes tenha bons
conhecimentos sobre sua área, além de saber trabalhar com os
outros profissionais das diferentes especialidades. 
A chave para o sucesso é a comunicação, que vai além das
facilidades ou dificuldades interpessoais ou de áreas afins, mas que
avança para um planejamento terapêutico realizado por toda a
equipe.
III:
Historicamente as equipes de saúde se
organizam de forma hierarquizada, em
que os diferentes profissionais têm seus
trabalhos reconhecidos socialmente de
forma diferente, mesmo dentro da própria
equipe
IV:
Dentro da sua especificidade, o
profissional deve realizar os diagnósticos
clínicos, conhecer a doença, sua história
natural, os tratamentos já realizados e
qual a evolução esperada para aquele
paciente naquele momento. 
Se necessário for, deve entrar em contato
com as outras especialidades médicas, que
já trataram ou ainda estejam tratando o
doente, para discutir uma conduta
específica.
V:
A responsabilidade de propor tratamentos,
medicamentosos ou não, que tragam alívio nos sintomas
desconfortáveis é do médico. 
Mas talvez a principal tarefa do médico em uma equipe de
Cuidados Paliativos seja coordenar a comunicação entre
os profissionais envolvidos, o paciente e sua família, que
esperam ouvir do médico informações sobre diagnóstico e
prognóstico da doença. 
VI:
É muito importante que o médico se
comunique de forma eficaz com a
equipe, para que todos os
profissionais, ao serem questionados
pelo paciente e pela família, tenham
a mesma postura e falem a “mesma
língua”.
VII:
Agindo dessa forma, o
médico vai funcionar
como elemento
facilitador para que
toda a equipe trabalhe e
ajude o paciente a
exercer sua autonomia.
Papel do médico naPapel do médico na
equipe de Cuidadosequipe de Cuidados
PaliativosPaliativos
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O processo do cuidar que está inserido na prática
profissional do enfermeiro faz interface com todos
os membros da equipe de saúde, com a família, com
a comunidade e também com o ambiente onde ele
executa seu trabalho. Ele está obrigatoriamente
introduzido numa relação direta, processual,
dialógica, interativa e subjetiva inerente ao cuidado
da vida humana
I:
A atuação desse profissional compreende tarefas e relações que vão desde
a interação com cada cliente até articulações mais complexas, com
familiares, equipe de saúde multiprofissional e institucional, e permeia
diferentes faces do processo de cuidado, desde a entrada até a saída do
paciente, seja pela alta hospitalar, seja pelo óbito.
II:
Especificamente no âmbito dos Cuidados Paliativos, o enfermeiro
exerce seu papel desenvolvendo ações práticas e gerenciais em
maior consonância com toda a equipe de saúde, cujos profissionais,
nesse momento tão específico do tratamento terapêutico,
convergem seus discursos para a estrutura do cuidado ante a
estrutura da cura. Tem-se então um ambiente genuíno para a
prática da enfermagem fundamental.
III:
Nesse espaço clínico, o enfermeiro deverá ocupar
seu espaço profissional junto à equipe
multiprofissional, desenvolvendo as habilidades
clínicas inerentes ao controle dos sinais e sintomas
e à comunicação genuína para agregar as ações dos
diversos profissionais em função do benefício do
paciente, de sua família e também da instituição.
IV:
Por analogia, infere-se que o enfermeiro
que atua ou atuará nessa área não
precisará de maiores competências
clínicas nem experiência em lidar com
equipe multiprofissional. De uma forma
muito mais inconsciente do que
consciente, a desvalorização social do
paciente dito “terminal” é transferida
para a enfermeira que dele cuida
V:
Trata-se de um desafio a ser vencido com esforços sinceros, pois o
déficit de conhecimento é realidade também junto a outros
profissionais da equipe de saúde. Para esse verdadeiro problema
que causa entraves na qualidade dos cuidados à saúde, os
programas de educação acadêmica e de técnicas médicas precisam
unir forças para implementar o ensino e o ambiente em que as
práticas da saúde são desenvolvidas.
VI:
Por isso é que as competências clínica e
relacional do enfermeiro recebe
destaque nos Cuidados Paliativos.
Adicionamente, tanto para a equipe,
quanto para o paciente e para a
instituição, é necessário que o
profissional tenha habilidades de
comunicação, postoque asseguram o
melhor desenvolvimento de suas
práticas clínicas.
VII:
Papel do enfermeiroPapel do enfermeiro
na equipe de Cuidadosna equipe de Cuidados
PaliativosPaliativos
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Paralelamente é imprescindível conhecer os
princípios dos Cuidados Paliativos. O trabalho em
equipe é um deles e pressupõe que o psicólogo
desenvolva a habilidade de comunicar-se com
profissionais de outras áreas do conhecimento.
I:
Para se colocar em condição de participar de trocas efetivas com
profissionais de outros saberes, é necessário que o psicólogo procure
ter clareza sobre as possibilidades e os limites do seu campo de
trabalho, evitando tomar para si modelos estranhos à sua prática (o
modelo médico ou o religioso, por exemplo). 
É desejável, então, que o psicólogo identifique o seu objeto de estudo
e intervenção, reconhecendo o campo epistemológico em que se situa
sua prática. 
II:
A experiência indica que a qualidade da relação entre o
doente e seu(s) cuidador(es) pode ser benéfica ou
interferir negativamente nos processos de adoecimento,
morte e luto. É por esse motivo que em Cuidados
Paliativos a atenção à família do doente é outro aspecto
norteador das ações da equipe. 
Note-se que a atenção à família requer do psicólogo a
capacidade de manejar situações grupais.
O psicólogo estimula doente e família a pensar e falar
livremente sobre sua situação. Desse modo, procura
legitimar seu sofrimento e contribuir para a elaboração
das experiências de adoecimento, processo de morte e
luto.
Atenção à família:
Para identificar possíveis demandas de trabalho junto à equipe, é
fundamental que o psicólogo mantenha canais de comunicação
(formalizados e/ou informais) sempre abertos com os diferentes
profissionais em interação no serviço (auxiliares de enfermagem,
médicos, enfermeiros, assistente social, capelão etc.).
 
Atenção à equipe:
Trabalhando em Cuidados Paliativos, o
psicólogo poderá sentir-se impelido a
retroceder, entendendo que não há o que ele
possa oferecer.
 Em outros casos, poderá desejar ocupar a
posição de um protetor que restaura as
seguranças perdidas. Mas a situação ideal é
aquela em que ele cria sentidos para a prática
dentro dos limites (e possibilidades) de seu
campo de conhecimento.
III:
Papel do psicólogoPapel do psicólogo
na equipe de Cuidadosna equipe de Cuidados
PaliativosPaliativos
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No que se refere à perspectiva social, busca-se
primeiramente conhecer família, paciente e
cuidadores. É necessário traçar um perfil
socioeconômico com informações que serão
fundamentais na condução do caso. 
Assim, é importante reconhecer a família com quem
manteremos contato, como ela exatamente é
(família real) e não como gostaríamos que fosse
(família ideal)
I:
Nem sempre os vínculos foram formados de maneira satisfatória,
nem sempre aquele que está morrendo “é amado por todos”, nem
sempre a família tem condições adequadas de cuidar (financeiras,
emocionais e/ou organizacionais) e nem sempre o paciente quer ser
cuidado de forma, segundo nossa avaliação, necessária e ideal.
II:
Por isso é fundamental que o profissional do serviço social
saiba a maneira e o tempo certos de colher informações ou o
momento adequado de só ouvir e acolher. 
Com relação à avaliação socioeconômica, algumas
informações são fundamentais e devem ser obtidas na
primeira abordagem: composição familiar, local de moradia,
renda, religião, formação, profissão e situação empregatícia
do paciente.
IV:
Com relação à avaliação socioeconômica,
algumas informações são fundamentais e
devem ser obtidas na primeira
abordagem: composição familiar, local de
moradia, renda, religião, formação,
profissão e situação empregatícia do
paciente. 
V:
 É necessário que o assistente social saiba criar a sua rede
intrainstitucional, no intuito de bem atender aos pacientes e na
certeza de que um único serviço também não é capaz de solucionar
todas as demandas dos que necessitam de cuidado, mesmo estando
esse inserido em uma grande instituição.
VI:
É específico do assistente social o conhecimento e a
abordagem sobre a realidade socioeconômica da
família, bem como sobre os aspectos culturais que
compõem esse universo. Assim, a decodificação
dessa realidade para a equipe de trabalho constitui-
se em uma de suas principais atribuições. Esse
profissional torna-se o interlocutor entre
paciente/família e equipe nas questões apontadas,
que são fundamentais para se alcançar os objetivos
almejados em Cuidados Paliativos: morte digna e
cuidado aos que ficam.
VII:
Conhecer e compreender essa família em seus limites e
possibilidades é o primeiro passo para um atendimento adequado;
para tanto a escuta e o acolhimento são ações imprescindíveis,
assim como o reconhecimento do momento adequado para a
abordagem. Não ouviremos tudo em uma primeira entrevista e não
perceberemos muito em uma primeira abordagem.
III:
Papel do assistentePapel do assistente
social na equipe desocial na equipe de
Cuidados PaliativosCuidados Paliativos 
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O farmacêutico clínico, conjuntamente com a equipe
interdisciplinar, busca trazer alívio e conforto,
voltados às demandas do tratamento
farmacológico, ao paciente sob Cuidados Paliativos.
Papel doPapel do
farmacêuticofarmacêutico
clínico na equipe declínico na equipe de
Cuidados PaliativosCuidados Paliativos
I:
A terapêutica farmacológica deve ser monitorada de maneira
preventiva com relação aos problemas relacionados com os
medicamentos e, por fim, implementar a farmacoterapia por meio
das preparações magistrais, viabilizando a utilização de alguns
medicamentos, indisponíveis no mercado comercial.
III:
O tratamento farmacológico do paciente em
Cuidados Paliativos representa um braço das ações
possíveis e indicadas em sinergia com outras
medidas não-farmacológicas, atuando
conjuntamente com os esforços de todos os
profissionais envolvidos com o trabalho referente
aos cuidados no final da vida.
IV:
A necessidade da utilização dos
medicamentos está fundamentalmente
pautada no sofrimento físico dos doentes
em decorrência da progressão da doença,
manifestada através de distintas
caracterizações da dor física, levando ao
comprometimento social, emocional e,
sobretudo, limitando o indivíduo no
exercício de suas atividades.
V:
O uso de opioides constitui-se um instrumento de alívio e conforto
aos pacientes nessa fase, mas por vezes encontra barreiras com
relação aos mitos que acometem profissionais, desde prescrição,
dispensação e administração até dúvidas que povoam paciente e
família.
VI:
A atenção farmacêutica humanizada é um
ponto central que deve ser seguido pelo
profissional que faz parte da equipe
responsável pelo cuidado paliativo.
Quando se fala em cuidados paliativos, a
humanização vai além de um método, e se
torna a base de todo um tratamento.
Portanto, o farmacêutico deve estar
preparado para fazer sua parte junto com os
colegas e com o enfermo. 
VII:
A assistência farmacêutica em Cuidados Paliativos está
principalmente focada em informar sobre as disponibilidades
dos medicamentos aos demais membros da equipe, com
relação às possibilidades farmacotécnicas e aos aspectos
legais, bem como aos pacientes e familiares, quanto ao uso e
ao armazenamento corretos dos medicamentos.
II:
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O ato de se alimentar é muito mais que um processo
de fornecer calorias e nutrientes aos indivíduos; está
diretamente relacionado com os aspectos
emocionais, socioculturais, religiosos e as
experiências vividas ao longo da vida.
Papel daPapel da
nutricionista nanutricionista na
equipe de Cuidadosequipe de Cuidados
PaliativosPaliativosI:
Devido à baixa ingestão de alimentos, os pacientes podem
apresentar perda de peso, depleção dos tecidos magro e adiposo e
síndrome anorexia-caquexia
III:
pleção dos tecidos magro e adiposo e síndrome anorexia-
caquexia. É muito difícil para os familiares entenderem que o
doente está morrendo em função da doença de base e não pela
falta de alimentação e hidratação. Os objetivos do tratamento
devem ser a promoção da qualidade de vida, o alívio do
sofrimento e a minimização do estresse. É fundamental que os
desejos e as necessidades do paciente sejam atendidos.
IV:
Na nutrição em Cuidados Paliativos é
importante respeitar os princípios da
bioética, dando autonomia ao indivíduo
no que se refere a liberação, suspensão ou
não-indicação da alimentação por via oral
(VO) ou alternativa (sonda ou ostomia),
evitando-se muitas vezes o tratamento
fútil e, consequentemente, reduzindo o seu
sofrimento
V:
O nutricionista, dentro de uma unidade de Cuidados Paliativos,
deve conhecer o prognóstico da doença e a expectativa de vida do
indivíduo, quais os sintomas apresentados, o grau de
reversibilidade da desnutrição e, dentro desses aspectos, junto com
paciente, familiar e equipe, discutir qual terapia nutricional é mais
indicada, avaliando os riscos e benefícios.
VI:
O objetivo da terapia nutricional vai
variar de acordo com a fase de
progressão da doença: 
• fase inicial: manter ou recuperar o
estado nutricional e evitar a progressão
da doença; 
• fase terminal: promover sensação de
bem-estar e conforto, qualidade de vida
e alívio dos sintomas
VII:
Os pacientes sob Cuidados Paliativos possuem menos apetite,
consomem os alimentos em menor quantidade, têm menos sede e,
muitas vezes, acabam recusando a alimentação em função de
sintomas como dor, náuseas, vômitos, obstipação, diarreia, entre
outros. Além disso, sofrem perda do paladar e têm os processos de
deglutição, digestão, absorção e excreção alterados. Por esses
motivos a família se preocupa, pois o indivíduo começa a recusar os
alimentos.
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O fisioterapeuta, a partir de sua avaliação, vai
estabelecer um programa de tratamento adequado
com utilização de recursos, técnicas e exercícios,
objetivando, por meio de abordagem
multiprofissional e interdisciplinar, alívio de
sofrimento, dor e outros sintomas estressantes;
além de oferecer suporte para que os pacientes
vivam o mais ativamente possível, com impacto
sobre a qualidade de vida, com dignidade e conforto;
além de oferecer suporte para ajudar os familiares
na assistência ao paciente, no enfrentamento da
doença e no luto.
I:
Objetivos: manter a amplitude de movimento, aquisição de posturas
confortáveis, favorecendo respiração e outras funções fisiológicas,
propiciar a higienização e evitar complicações como úlceras por
pressão, edema em membros e dor.
Pacientes totalmente dependentes:
Objetivo: manutenção de suas capacidades de
locomoção, autocuidado e funcionalidade.
• Objetivo: manutenção ou melhora de sua
capacidade funcional. 
Potencialização de mecanismos
protetores, como proteção mioarticular e
facilitação de ganhos motores.
Monitoramento de déficits potenciais
para perdas funcionais, como déficits
sensoriais, musculares e articulares; 
Pacientes
independentes, porém
vulneráveis:
Ao prestar assistência ao paciente pediátrico, devemos lembrar
que, além de possuir características diferentes dos adultos, a
criança ainda se encontra em processos de aprendizagem e
amadurecimentos físico, emocional, cognitivo, social e espiritual, o
que influencia o surgimento de sintomas multidimensionais.
A avaliação de sintomas é o primeiro passo para que se desenvolva
um planejamento terapêutico.
Antes da escolha de qualquer recurso, é obrigatória a avaliação
criteriosa das necessidades específicas de cada criança
O paciente pediátrico:
É papel do fisioterapeuta instituir um
plano de assistência que ajude o
paciente a se desenvolver o mais
ativamente possível, facilitando a
adaptação ao progressivo 233 desgaste
físico e às suas implicações emocionais,
sociais e espirituais, até a chegada de
sua morte.
Importante: 
Papel doPapel do
fisioterapeuta nafisioterapeuta na
equipe de Cuidadosequipe de Cuidados
PaliativosPaliativos 
Pacientes dependentes, porém com capacidade de
deambulação:
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Observa-se que, na fase avançada, 60% dos pacientes com
câncer apresentam alterações orais como xerostomia (boca
seca), sendo possível sugerir uso de salivas artificiais, dieta
baixa em açúcares, uso diário de flúor para prevenção de
cáries e chicletes sem açúcar(2); redução da higiene oral;
estomatites; candidíase; mucosites; ulcerações; halitoses;
alteração de paladar; hipersalivação, utilizando em muitos
casos butilescopolamina gel para diminuir o acúmulo de
sialorreia, principalmente em laringe.
Papel doPapel do
fonoaudiólogo nafonoaudiólogo na
equipe de Cuidadosequipe de Cuidados
PaliativosPaliativos
I:
Esses sintomas são decorrentes de
medicações, quimioterapia, radioterapia
e quadros de imunodepressão. Com o
tempo, podem ocorrer alterações de
deglutição (disfagia), náuseas e vômitos,
odinofagia, anorexia, desidratação,
alteração do nível de consciência e
alterações de comunicação
Esses aspectos estão intimamente
vinculados à fonoaudiologia, seja no
início ou no fim da evolução da doença. 
III:
Dessa forma, deve-se atuar garantindo o alívio do sintoma e dando suporte
para paciente e familiares, lembrando-se das diretrizes dos Cuidados
Paliativos. 
Diante desses sintomas, o profissional tem o papel de manter a deglutição
segura e possível por via oral (VO), por meio de adequações de postura,
manobras, garantir consistência adequada do alimento, oferecendo pequenas
quantidades várias vezes, mas com qualidade, garantindo a apresentação e o
tamanho do prato para minimizar a sensação de fracasso em torno da
alimentação 
IV:
Quando a disfagia se intensifica, evidenciando alguns sintomas que
tornam a via oral insegura, faz-se necessário, em muitos casos,
estabelecer uma via alternativa (sonda nasoenteral, gastrostomia ou
jejunostomia).
V:
É importante lembrar que todas as possibilidades têm o intuito de
garantir o alívio dos sintomas, aumentando o conforto, a qualidade
de vida e diminuindo o sofrimento, a fim de proporcionar
satisfação, prazer e segurança para o paciente e seus familiares.
VI:
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A vida é um grande conjunto de ações e fazeres dependente da
história dos sujeitos e de seus meios social e cultural. Entretanto, a
doença e a internação trazem muitas rupturas: dor e outros
sintomas podem aparecer e as atividades do cotidiano são
interrompidas. 
Limitações também estão presentes e, consequentemente, o
tratamento passa a ocupar grande parte da rotina e das
preocupações (tanto para os pacientes como para seus familiares).
29
“Terapia Ocupacional é um campo de conhecimento e de
intervenção em saúde, em educação e na esfera social, que
reúne tecnologias orientadas para a emancipação e
autonomia de pessoas que, por diversas razões ligadas a
problemáticas específicas (físicas, mentais, sensoriais,
sociais), apresentam – temporária ou definitivamente –
limitações funcionais e/ou dificuldades na inserção e
participação na vida social” (Universidade de São Paulo [USP]).
I:
II
A intervenção em terapia ocupacional é fundamental, pois, ainda que o cotidiano esteja muito limitado, sem a
possibilidade de escolhas e/ou fazeres, a vida não pode perder seu sentido. Em toda a sua atuação, o terapeuta ocupacional
busca criar possibilidades de ampliação da autonomia e das possibilidades do fazer, compreendendo as atividades como
possibilitadoras de experiências de potência, permitindo o resgate de capacidades remanescentes, bem como a criaçãode
projetos a serem realizados.
 Toda intervenção está voltada para a permanência de atividades significativas no cotidiano do paciente e de sua família.
IV:
O cuidado a famílias e cuidadores é parte
integrante e fundamental na assistência
terapêutica ocupacional. O principal objetivo é
orientar o cuidador acerca dos estímulos
positivos ao paciente e treiná-lo para que seja
um facilitador da independência nas atividades
da vida diária (AVDs). 
A escuta e o acolhimento a demandas próprias
do familiar também têm espaço na intervenção
terapêutica ocupacional.
V:
Porém, mesmo nesse contexto de limitações inerentes ao processo de
adoecimento, e segundo os princípios dos Cuidados Paliativos, deve-
se prover um sistema de apoio e ajuda para que o paciente viva tão
ativamente quanto possível até sua morte.
III:
Papel do terapeutaPapel do terapeuta
ocupacional naocupacional na
equipe de Cuidadosequipe de Cuidados
PaliativosPaliativos
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30
A internação domiciliar compreende o conjunto de
atividades prestadas no domicílio a indivíduos
clinicamente estáveis que exijam intensidade de
cuidados de menor complexidade que no ambiente
hospitalar.
I:
A internação domiciliar proporciona assistência humanizada e
integral (contribuindo para a otimização dos leitos hospitalares)
reintegra o paciente em seus núcleos familiar e de apoio por meio de
maior aproximação da equipe de saúde com a família e promovendo
educação em saúde. 
Com relação ao idoso, a internação domiciliar preserva ao máximo
sua autonomia, buscando a recuperação de sua independência
funcional
III:
A internação domiciliar pode servir de “elo” entre o nível
hospitalar e a atenção básica, fortalecendo o sistema e,
particularmente, as estratégias de saúde da família,
reconhecendo as competências de cada instância. 
O estabelecimento de responsabilidade compartilhada entre
níveis distintos da rede de serviços de saúde torna-se
imprescindível, a fim de garantir a continuidade indispensável ao
atendimento das necessidades de grupos vulneráveis, como os
portadores de incapacidade funcional em processos de
adoecimento
IV:
A atenção referente aos Cuidados Paliativos requer
coordenação entre os sistemas de saúde, principalmente de
internação hospitalar, em que se encontra a maioria dos
pacientes com neoplasias em estágio avançado, e o sistema
de atenção domiciliar, permitindo, assim, a continuidade
dos cuidados e mantendo o acolhimento de pacientes e
familiares em ambiente domiciliar
V:
Equipe de atenção domiciliar e Cuidados Paliativos bem preparada
oferece condições para o alívio de sobrecarga dos cuidadores,
estabelecendo cumplicidade e vínculos muitas vezes ausentes em
ambiente hospitalar. Essa relação pode ser decisiva para que tais
situações sejam enfrentadas da melhor maneira possível, tanto
pelo paciente quanto pelo cuidador
VI:
Em abril de 2002 foi sancionada pelo Ministério da
Saúde (MS) a Lei no 10.424, como subsistema da Lei
no 8.080, que estabelece, no âmbito do Sistema Único
de Saúde (SUS), assistência e internação domiciliar. 
Esta lei inclui procedimentos médicos, de
enfermagem, fisioterapêuticos, psicológicos e de
assistência social, necessários ao cuidado integral
dos usuários em seu domicílio, por equipe exclusiva
para este fim
II:
Ação prática doAção prática do
profissional de Cuidadosprofissional de Cuidados
Paliativos no domicílioPaliativos no domicílio
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As feridas oncológicas são formadas pela infiltração
das células malignas do tumor nas estruturas da
pele. 
Ocorre quebra da integridade do tegumento em
decorrência da proliferação celular descontrolada
que o processo de oncogênese induz, levando à
formação de uma ferida evolutivamente exofítica
Conceito:
Podem ocorrer por extensão do tumor primário, ou, ainda, por
uma metástase; implantação acidental de células na pele
durante um procedimento cirúrgico ou diagnóstico; ou invasão
de linfonodos próximos ao tumor primário
Obs:
As feridas oncológicas se classificam:
• quanto à localização e à topografia;
• quanto à origem: 
• quanto à aparência: 
• quanto ao estadiamento 
– primária: origina-se no local do tumor primário; 
– metastática: tem como origem um local de metástase; 
– fungosa: aparência fungosa, semelhante à couve-flor; 
– ulcerativa: forma crateras; 
– fungosa maligna ulcerativa: apresenta ambos os aspectos;
Classificação:
• progressão rápida e inviabilidade de
cicatrização; 
• hemorragias; 
• odor fétido; 
• exsudato abundante; 
• alto risco para infecção; 
• alto risco para miíase; 
• presença de necrose tecidual; 
• dor; 
• prurido; 
•agressão do tecido saudável perilesional.
Características:
Alguns tratamentos não-específicos são sugeridos para o controle
das feridas oncológicas: 
• radioterapia: destrói células tumorais; diminui o tamanho da
lesão, o exsudato e o sangramento; 
• quimioterapia: reduz o tumor e melhora a dor; 
• hormonoterapia: diminui a maior parte dos sintomas, quando
indicada; 
• laser: reduz a dor e a necrose tissular.
Condutas:
A conduta terapêutica deve ser ajustada às
características da lesão, obedecendo aos
princípios de cuidados com feridas. 
A meta principal dessas condutas deixa de ser
a cicatrização , que é improvável, e passa a
focar: 
a) o conforto do paciente com relação à
ferida; 
b) a prevenção e o controle dos sintomas
locais.
Importante:
Cuidados com feridas eCuidados com feridas e
curativos icurativos i
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Estão relacionadas com o crescimento da rede
neovascular na região do tumor, associada muitas
vezes à presença de tecido friável, o que favorece o
rompimento de vasos.
Os principais sítios de sangramento são: • feridas
cutâneas (notadamente lesões de cabeça e pescoço);
• cavidade oral, • útero/vagina; • sangramentos
gástricos.
Hemorragias:
Manter o meio úmido, evitando a aderência de gazes ao sítio ou à superfície e
às bordas da lesão.
Retirar coberturas de curativo cuidadosamente.
Evitar a abrasão do leito da ferida, quando potencialmente sangrante,
durante o procedimento de curativo
Na medida do possível, manter o local da ferida livre de compressões
mecânicas; 
Restringir os desbridamentos àqueles casos em que o benefício ao paciente
seja maior que o risco de hemorragia, e apenas quando houver recursos
disponíveis para controlá-la.
Prevenção:
Avaliar intensidade, origem e causa do sangramento;
Aplicar pressão diretamente sobre os vasos sangrantes com o
amparo de gazes ou compressas;
A aplicação tópica de soro fisiológico gelado realiza hemostasia,
principalmente em pequenos sangramentos;
Considerar a aplicação tópica de adrenalina, pela sua ação
vasoconstritora;
Avaliar a possibilidade de iniciar antifibrinolítico sistêmico;
Em hemorragias grandes ou frequentes, considerar a coleta de
exames laboratoriais com vistas a hemotransfusões.
Tratamento:
É considerado o sintoma mais castigador das
feridas oncológicas em decorrência da sensação de
enojamento imputada ao paciente.
Ocorre devido à colonização bacteriana,
principalmente de anaeróbias, no sítio da ferida. 
As principais causas são a presença de necrose,
exsudato abundante associado a curativos de baixa
absorção, oclusão dos vasos sanguíneos locais e a
consequente redução de oxigênio.
Odor fétido:
Controlar o exsudato; 
Considerar o risco/benefício de desbridamento.
Prevenção:
A avaliação deve ser realizada diariamente. 
Devem-se sempre levar em conta os relatos e
as queixas do paciente, da família e dos
cuidadores. 
No caso de internação em enfermarias
conjuntas (mais de um paciente por
enfermaria), o relato dos outros pacientes e
acompanhantes também é importante.
Tratamento:
Cuidados com feridas eCuidados com feridas e
curativos iicurativos ii
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A monitoração do exsudato diminui o odor, aumenta
o conforto e melhora a autoestima do paciente. 
O controle da infecção local e da quantidade de
tecido necrótico pode diminuir o exsudato da ferida
em alguns casos.
Exsudato:
Aplicar curativos absortivos, conforme a quantidade de
exsudato. Indica-se gel de alginato de cálcio com
carboximetilcelulose, ou a placa seca de alginato de cálcio, no
leito da lesão. 
Deve-se evitar o contato do alginato de cálcio com as bordas
íntegras da ferida; 
cobrir com gazes ou coxins (curativo secundário); 
manter a placa de alginato na lesão por no máximo 24 horas; 
trocar o curativo secundário sempre que necessário; 
na ausência de qualquer apresentação de alginato de cálcio,
utilizar coberturas primária e secundária com gazes ou coxins,
trocando-os sempre que se mostrarem saturados de secreção; 
 é importante avaliar aumento na frequência de trocas. 
Deve-se ter cuidado com sangramento nesses casos; 
em caso de secreção purulenta em grande quantidade,
principalmente quando associada a odor fétido, considerar a
utilização de antibiótico sistêmico, de acordo com os protocolos
institucionais e com as indicações para odor grau III.
Tratamento:
É uma dermatozoonose causada pela presença de
larvas de insetos, mais comumente moscas, em
órgãos e tecidos humanos.
 Pode ser classificada, pela localização, em cutânea,
subcutânea e cavitária .
Miíase
Controle ambiental: utilização de sistemas de
condicionamento de ar; instalação de telas protetoras em
portas e janelas nos locais de exposição ao ar ambiente;
protocolos e ações adequados de limpeza e higiene da
unidade;
controle do odor e do exsudato da ferida; 
na presença de ostomias, orientar a proteção do orifício com
gaze ou outro tecido fino, ou com bolsas apropriadas para
esse fim, no caso de risco de exposição aos insetos.
Prevenção:
Utilizar antiparasitário por via oral (VO). 
Recomenda-se ivermectina 6 mg, um comprimido por VO/30 kg de peso,
em dose única; 
limpeza rigorosa da ferida; 
retirada mecânica das larvas, quando possível. 
Atenção ao risco de sangramento; 
troca de curativos com maior frequência, até que haja controle de odor
e exsudato e a certeza de que todas as larvas foram eliminadas; 
detectar possível infecção secundária e necessidade de
antibioticoterapia sistêmica.
Tratamento:
Cuidados com feridas eCuidados com feridas e
curativos iiIcurativos iiI
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A dor pode estar localizada na própria ferida oncológica, ou aparecer
em decorrência dessa. 
Está relacionada com os seguintes fatores: • infiltração do tumor em
áreas inervadas; • compressão de tecidos e nervos devido ao
crescimento do tumor; • necrose tecidual localizada como resultado
da invasão tumoral; • exposição de terminações nervosas no local da
lesão; • procedimentos invasivos de diagnóstico e tratamento;
realização de técnicas de curativo inadequadas; • instalação de
curativos compressivos ou inadequados no local; • complicações
ocasionadas pelo próprio tratamento, como infecções e inflamação
tecidual; • incapacidade de movimento ou alinhamento corporal
inadequado determinados pela presença da ferida oncológica.
Dor:
• Monitorar a dor. Recomenda-se a escala visual analógica (EVA); 
• realizar analgesia prévia ao procedimento de curativos: 30 minutos em analgesia VO ou subcutânea
(SC); 5 minutos para a via endovenosa (EV); início imediato para a via tópica; 
• irrigar o curativo com soro fisiológico a 0,9% antes da retirada do mesmo. Removê-lo delicadamente,
com atenção às expressões de dor do paciente; 
• empregar técnica cautelosa, sem abrasão mecânica do leito ulcerado; 
• considerar a necessidade de aplicação de gel anestésico sobre o leito da ferida. Recomenda-se lidocaína
gel a 4%; 
• utilizar coberturas que mantenham a umidade no leito da ferida; 
• comunicar e discutir com a equipe os casos de sofrimento álgico que fogem ao controle da conduta
preconizada.
Prevenção e tratamento:
Algumas classificações e escalas de dor consideram
o relato de prurido um grau de dor. 
A dor e o prurido na ferida oncológica possuem
várias causas em comum. Em alguns casos, a falta
de proteção à pele íntegra perilesional pode levar a
irritação e consequente prurido
Prurido:
Investigar alergias prévias do paciente; 
Pesquisar se a causa do prurido é decorrente de alergia aos
produtos utilizados no curativo ou à fita adesiva. Nesse
último caso, utilizar fita hipoalergênica microporosa;
Controlar o exsudato (que é potencialmente agressivo à pele
íntegra); 
Considerar o uso de dexametasona pomada a 0,1% no local
referido, ou a necessidade de terapia sistêmica nos casos
mais persistentes.
Prevenção e tratamento:
Cuidados com feridas eCuidados com feridas e
curativos iVcurativos iV
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Neoplasias; 
Traumas abdominais;
Doenças inflamatórias; 
Doenças congênitas.
Causas:
Apoio psicológico; 
Demarcação; 
Preparação da área para cirurgia; 
Conhecimento da indicação do dispositivo; 
Realização de teste de sensibilidade com o dispositivo indicado.
Principais cuidados no pré-operatório:
Visualizar efluentes; 
Não exercer pressão abdominal; 
Primeira troca deve ser realizada pela
equipe de enfermagem, com higiene
criteriosa; 
Realizar o corte do dispositivo (bolsa
coletora) do tamanho exato do estoma.
Pós-operatório imediato:
Alimentação: 
Gastrostomia – procedimento cirúrgico ou percutâneo que consiste na
confecção de uma fístula entre o estômago e o exterior através da parede
abdominal com colocação de um cateter;
 jejunostomia – inserção de um cateter com 20 a 30cm no duodeno-jejuno
com finalidade descompressiva ou para alimentação, sendo a indicação
mais usada.
Tipos de ostomias:
Colostomia – procedimento que promove desvio do trânsito
intestinal, mediante a construção de um ânus artificial na
parede abdominal, permitindo a eliminação de fezes e gazes; 
Ileostomia – esteriorização do íleo terminal, geralmente no
quadrante inferior direito do abdome, para desvio do trânsito
intestinal ou como porção terminal do tubo digestivo; 
Urostomia – intervenção cirúrgica que consiste em desviar o
curso normal da via urinária. 
Eliminação:
 Observar cor (vermelho-vivo), brilho, umidade, presença de muco, tamanho e forma,
fazer a higiene do estoma durante o banho com água e sabão, sem esfregá-lo. 
Nunca usar substâncias agressivas à pele, como álcool, mertiolate, benzina, colônia,
pomadas ou cremes, benjoim, pois podem favorecer o ressecamento da pele e o
processo alérgico; 
Tomar cuidado com insetos, que podem ter acesso ao estoma; 
Evitar roupas apertadas e com elástico; 
Caso ocorra alguma alteração, procurar serviço médico. 
Sugerir que regularmente se esvazie e se limpe a bolsa, para maiores segurança e
conforto nos momentos mais íntimos.
Cuidados com o estoma:
Dependendo da etiologia da doença, o cirurgião indica a realização
de uma ostomia temporária ou definitiva.
• Hérnia
• Isquemia e necrose
• Sangramento ou hemorragia
• Edema
• Estenose
• Prolapso
Complicações em ostomias:
Cuidado com ostomiasCuidado com ostomias
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36
A execução do banho de aspersão demanda que o paciente
tenha grau de sustentação corpórea condizente com as
estruturas físicas do ambiente. 
Por exemplo: barras de sustentação, tapetes antiderrapantes,
suporte para frascos de soros, entre outros acessórios que
possam facilitar a permanência do paciente sob o chuveiro em
posição ortostática.
O banho de aspersão também possibilita que a higienização do
couro cabeludo seja realizada com mais praticidade e conforto
para o paciente.
Banho de aspersão:
A higiene do couro cabeludo promove maior conforto

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