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AULA 7 -TÉCNICAS DE CONFECÇÃO DAS RESTAURAÇÕES PROVISÓRIAS

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1) TÉCNICA DA FACETA: 
 Utilizamos os dentes de estoque (cartelinha) – 
formato variado, opções de cor, boa textura 
superficial; 
 Oferece excelente estética – diferença de 
coloração entre os terços (principalmente o 
terço incisal) / melhor acabamentos e polimento 
(por serem prensados em fabrica, são menos 
poroso e absorvem menos pigmentação); 
 Indicação: dentes anteriores (superior ou 
inferior). 
Seleção dos dentes: 
Toda empresa tem uma carta molde – são bastante 
utilizadas as medidas para selecionar os dentes de PT. 
O que devemos saber para seleção? 
1. Definir o formato (3 opções): ovoides, quadrados 
e triangulares.; 
2. Medir o dente homologo; 
Medidas dos dentes: o fabricante fornece > H1 (altura 
cervico incisal – coroa clínica) e L2 (largura médio distal). 
3. Buscar na carta molde um dente similar em 
tamanho (melhor: escolher um dente com maior 
largura mesio distal do que menor > se não vou 
precisar acrescentar); 
4. Escolha em relação a cor; 
Escala de cores: VITA x R.A. 
A1 61 
A2 62 
A3 65 
A3,5 66 
B2 67 
C1 69 
D2 77 
 81 
Sequencia técnica: 
1. Avaliar as medidas do dente homologo (cervico 
incisal e mésio distal) com régua milimetrada 
flexível; 
Transportamos essas medidas para a carta molde e 
buscamos um IC com as medidas mais próximas do 
dente que vai ser restaurado. 
2. Selecionar a cor; 
3. Avaliar o formato do dente homologo e 
espelhamos para o lado que iremos restaurar + 
avaliação do preparo (está bem nítido, com o 
término nítido e bem acabado?); 
4. Demarcar nas faces proximais as linhas de maior 
convexidade dessas faces (tudo que estiver para 
palatina dessa língua, vou desgastar – imenda do 
acrílico fica em uma região não aparente / 
segurança estética). 
Instrumental necessário: fresas, pontas de acabamento 
em cerâmica, acabamento em metal, acabamento resina 
acrílica. 
Preparo da faceta: 
1. Remover a face palatina e as proximais até a 
demarcação com a lapiseira – tanto no sentido 
cervico incisal como no mésio distal > transforma 
o dente de estoque em faceta; 
2. Desgastar a face interna de forma côncava 
(utilizar mais a ponta da fresa/ trabalhar com até 
metade da ponta – sempre devo ver aonde está 
tocando a minha ponta); 
3. Testar a faceta e fazer o ajuste cervico-incisal 
(altura) – contorno segue a margem gengival > 
desgastar na porção cervical para preservar as 
características estéticas do terço incisal (não 
precisamos adaptar); 
5. Ajustar o alinhamento vestibular e verificar o 
espaço interno para o material – começamos a 
detectar falhas no preparo / ajustes para 
encaixar adequadamente a faceta; 
P.S.: quanto menos mexer na face vestibular da faceta, 
melhor a estética. 
Escolha do material: 
Resina acrílica ativada quimicamente (RAAQ): 
 Monômero (liquido): metacrilato de metila, amina 
terciaria (ativador químico) e hidroquinona 
(inibidor) > volátil, odor característico e potencial 
alergênico (raro). 
 Polímero (pó): polimetacrilato metila 
(microesferas > quanto menor as esferas, 
melhor é o acabamento e o polimento), peróxido 
de benzoila (iniciador), pigmentos (óxidos 
metálicos), fibras. 
O que vamos precisar: 
11/05/2023 – Amanda Pollo. 
AULA 7 – TÉCNICAS DE CONFECÇÃO DAS RESTAURAÇÕES PROVISÓRIAS (PARTE 1). 
 Polímero e monômero; 
 Potes dappen de vidro ou silicone; 
 Pincel redondo pelo de marta nº0 e 1 – gaze; 
 Pincel chato + isolante (vaselina sólida); 
 Kit de acabamento e polimento (ponta esférica 
+ tronco cônica picotada 702 – texturização); 
 Lapiseira com grafite vermelho (não pigmenta); 
 Porta agulha /pinça mosquito. 
SEQUÊNCIA TÉCNICA: 
1. Isolar o preparo, dentes adjacentes e o tecido 
gengival (RA não fique aderida); 
Técnica de Nealon ou do “pincel”; 
- Umedecer o pincel no monômero 
(encostar só no acrílico); 
- Encostar o pincel no polímero e fazer 
movimentos circulares; 
- Agregar o pó até formar uma 
perola/bolinha. 
2. Umedecer a parte interna da faceta com 
monômero e acrescentar as pérolas até o 
completo preenchimento; 
3. Aguardar a perda do brilho superficial – 
momento de posicionar a faceta; 
4. Posicionar e alinhar a faceta preenchida; 
5. Acrescentar RA nas faces palatina e proximais – 
podemos acrescentar bastante na palatina 
(quem dá a forma é a fresa – não conseguimos 
esculpir igual em RC); 
6. Aumentar no sentido do longo eixo até a 
completa polimerização – evitar que fique fino; 
7. Movimentar no sentido do dente para não 
“grudar” – movimentos curtos; 
RA – durante a reação de polimerização, produz calor > 
é desconfortável. Quando fizemos a movimentação da 
peça, além de aliviar o desconforto, impede que a resina 
se contraia a ponto de ficar retida no preparo. 
8. Demarcar com grafite vermelho o contorno 
mais externo do termino cervical e desgastar os 
excessos; 
9. Aliviar internamente o terço cervical 
10. Testar a coroa provisória (vestibular); 
11. Testar a coroa provisória (palatina); 
Testar e checar a adaptação cervical, perfil de 
emergência, espaço para as papilas e contato proximal. 
REEMBASAMENTO: consiste no preenchimento de 
defeitos e falhas que ficaram no terço cervical da coroa. 
Para garantir bom selamento e adaptação no provisório. 
12. isolar novamente a área com vaselina 
13. Aplicar as pérolas de RA em todo o perímetro 
do termino cervical; 
14. Aguardar a perda de brilho superficial; 
15. Posicionar a coroa provisória e pressioná-la para 
a RA escoar para o interior do sulco gengival; 
16. Demarcar o contorno do término cervical; 
17. Desgastar os excessos externos; 
DESAJUSTE VERTICAL – preciso reembasar de novo 
(fendas, gap). 
DESAJUSTE HORIZONTAL – (sobrecontorno: preciso 
tirar (– tenho que ter topo a topo) da margem ou 
subcontorno – acrescento acrílico)). 
PROCESSOS FINAIS DA TÉCNICA: 
18. Refinar a adaptação, o contorno e a estética; 
19. Testar os contatos proximais e testar com o fio 
dental; 
20. Ajuste oclusal – deve ser feito com papel 
articular fino (contato prematuro - 
pericementite) em MIH; 
Dica: testar os contatos antes do provisório e quando 
colocamos, os toques devem ser os mesmos. 
21. Verificar a espessura da restauração provisória 
(espessimetro) 
22. Acabamento: borrachas abrasivas (a seco); 
23. Polimento: disco de pelo de cabra (a seco); 
24. Isolar externamente o terço cervical; 
CIMENTAÇÃO PROVISÓRIA: 
 Hidróxido de cálcio (pasta base, pasta 
catalisadora) – dentes vitais; 
 Oxido de zinco – sem eugenol (de preferencia). 
Características Hidróxido de 
cálcio 
Oxido de zinco 
(NE) 
Proteção e 
reparação 
pulpar 
Excelente Boa 
Resistência a 
tração 
Alta Média 
Capacidade 
retentiva 
Alta Media 
Tempo de 
trabalho 
Curto Longo 
Tempo de 
presa 
Rápido Lento 
Solubilidade Maior Menor 
 Ambos têm alta solubilidade quando comparados 
a cimentos definitivos. Se solubilizar, pode gerar 
sensibilidade pós operatória. 
MANIPULAÇÃO: 
 Tempo de espatulação do hidróxido de cálcio 
– extremamente curto; 
 Pasta-pasta: dispensa um volume igual das duas 
pastas e com uma espátula misturamos, até 
adquirir uma coloração homogênea e inserimos 
no provisório. 
TÉCNICA DA CIMENTAÇÃO PROVISÓRIA: 
1. Isolar o campo com rolos de algodão e sugador 
constante; 
2. Preparo e faceta – limpos e secos; 
3. Inserir o cimento provisório no terço cervical da 
restauração; 
4. Extravasamento do material – um pouco; 
5. Após o tempo de presa do cimento, 
removemos os excessos das faces livres com 
uma sonda e nas proximais com fio dental > se 
ficar resíduos nos sulcos – inflamação marginal 
da gengiva.

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