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1) TÉCNICA DA FACETA: Utilizamos os dentes de estoque (cartelinha) – formato variado, opções de cor, boa textura superficial; Oferece excelente estética – diferença de coloração entre os terços (principalmente o terço incisal) / melhor acabamentos e polimento (por serem prensados em fabrica, são menos poroso e absorvem menos pigmentação); Indicação: dentes anteriores (superior ou inferior). Seleção dos dentes: Toda empresa tem uma carta molde – são bastante utilizadas as medidas para selecionar os dentes de PT. O que devemos saber para seleção? 1. Definir o formato (3 opções): ovoides, quadrados e triangulares.; 2. Medir o dente homologo; Medidas dos dentes: o fabricante fornece > H1 (altura cervico incisal – coroa clínica) e L2 (largura médio distal). 3. Buscar na carta molde um dente similar em tamanho (melhor: escolher um dente com maior largura mesio distal do que menor > se não vou precisar acrescentar); 4. Escolha em relação a cor; Escala de cores: VITA x R.A. A1 61 A2 62 A3 65 A3,5 66 B2 67 C1 69 D2 77 81 Sequencia técnica: 1. Avaliar as medidas do dente homologo (cervico incisal e mésio distal) com régua milimetrada flexível; Transportamos essas medidas para a carta molde e buscamos um IC com as medidas mais próximas do dente que vai ser restaurado. 2. Selecionar a cor; 3. Avaliar o formato do dente homologo e espelhamos para o lado que iremos restaurar + avaliação do preparo (está bem nítido, com o término nítido e bem acabado?); 4. Demarcar nas faces proximais as linhas de maior convexidade dessas faces (tudo que estiver para palatina dessa língua, vou desgastar – imenda do acrílico fica em uma região não aparente / segurança estética). Instrumental necessário: fresas, pontas de acabamento em cerâmica, acabamento em metal, acabamento resina acrílica. Preparo da faceta: 1. Remover a face palatina e as proximais até a demarcação com a lapiseira – tanto no sentido cervico incisal como no mésio distal > transforma o dente de estoque em faceta; 2. Desgastar a face interna de forma côncava (utilizar mais a ponta da fresa/ trabalhar com até metade da ponta – sempre devo ver aonde está tocando a minha ponta); 3. Testar a faceta e fazer o ajuste cervico-incisal (altura) – contorno segue a margem gengival > desgastar na porção cervical para preservar as características estéticas do terço incisal (não precisamos adaptar); 5. Ajustar o alinhamento vestibular e verificar o espaço interno para o material – começamos a detectar falhas no preparo / ajustes para encaixar adequadamente a faceta; P.S.: quanto menos mexer na face vestibular da faceta, melhor a estética. Escolha do material: Resina acrílica ativada quimicamente (RAAQ): Monômero (liquido): metacrilato de metila, amina terciaria (ativador químico) e hidroquinona (inibidor) > volátil, odor característico e potencial alergênico (raro). Polímero (pó): polimetacrilato metila (microesferas > quanto menor as esferas, melhor é o acabamento e o polimento), peróxido de benzoila (iniciador), pigmentos (óxidos metálicos), fibras. O que vamos precisar: 11/05/2023 – Amanda Pollo. AULA 7 – TÉCNICAS DE CONFECÇÃO DAS RESTAURAÇÕES PROVISÓRIAS (PARTE 1). Polímero e monômero; Potes dappen de vidro ou silicone; Pincel redondo pelo de marta nº0 e 1 – gaze; Pincel chato + isolante (vaselina sólida); Kit de acabamento e polimento (ponta esférica + tronco cônica picotada 702 – texturização); Lapiseira com grafite vermelho (não pigmenta); Porta agulha /pinça mosquito. SEQUÊNCIA TÉCNICA: 1. Isolar o preparo, dentes adjacentes e o tecido gengival (RA não fique aderida); Técnica de Nealon ou do “pincel”; - Umedecer o pincel no monômero (encostar só no acrílico); - Encostar o pincel no polímero e fazer movimentos circulares; - Agregar o pó até formar uma perola/bolinha. 2. Umedecer a parte interna da faceta com monômero e acrescentar as pérolas até o completo preenchimento; 3. Aguardar a perda do brilho superficial – momento de posicionar a faceta; 4. Posicionar e alinhar a faceta preenchida; 5. Acrescentar RA nas faces palatina e proximais – podemos acrescentar bastante na palatina (quem dá a forma é a fresa – não conseguimos esculpir igual em RC); 6. Aumentar no sentido do longo eixo até a completa polimerização – evitar que fique fino; 7. Movimentar no sentido do dente para não “grudar” – movimentos curtos; RA – durante a reação de polimerização, produz calor > é desconfortável. Quando fizemos a movimentação da peça, além de aliviar o desconforto, impede que a resina se contraia a ponto de ficar retida no preparo. 8. Demarcar com grafite vermelho o contorno mais externo do termino cervical e desgastar os excessos; 9. Aliviar internamente o terço cervical 10. Testar a coroa provisória (vestibular); 11. Testar a coroa provisória (palatina); Testar e checar a adaptação cervical, perfil de emergência, espaço para as papilas e contato proximal. REEMBASAMENTO: consiste no preenchimento de defeitos e falhas que ficaram no terço cervical da coroa. Para garantir bom selamento e adaptação no provisório. 12. isolar novamente a área com vaselina 13. Aplicar as pérolas de RA em todo o perímetro do termino cervical; 14. Aguardar a perda de brilho superficial; 15. Posicionar a coroa provisória e pressioná-la para a RA escoar para o interior do sulco gengival; 16. Demarcar o contorno do término cervical; 17. Desgastar os excessos externos; DESAJUSTE VERTICAL – preciso reembasar de novo (fendas, gap). DESAJUSTE HORIZONTAL – (sobrecontorno: preciso tirar (– tenho que ter topo a topo) da margem ou subcontorno – acrescento acrílico)). PROCESSOS FINAIS DA TÉCNICA: 18. Refinar a adaptação, o contorno e a estética; 19. Testar os contatos proximais e testar com o fio dental; 20. Ajuste oclusal – deve ser feito com papel articular fino (contato prematuro - pericementite) em MIH; Dica: testar os contatos antes do provisório e quando colocamos, os toques devem ser os mesmos. 21. Verificar a espessura da restauração provisória (espessimetro) 22. Acabamento: borrachas abrasivas (a seco); 23. Polimento: disco de pelo de cabra (a seco); 24. Isolar externamente o terço cervical; CIMENTAÇÃO PROVISÓRIA: Hidróxido de cálcio (pasta base, pasta catalisadora) – dentes vitais; Oxido de zinco – sem eugenol (de preferencia). Características Hidróxido de cálcio Oxido de zinco (NE) Proteção e reparação pulpar Excelente Boa Resistência a tração Alta Média Capacidade retentiva Alta Media Tempo de trabalho Curto Longo Tempo de presa Rápido Lento Solubilidade Maior Menor Ambos têm alta solubilidade quando comparados a cimentos definitivos. Se solubilizar, pode gerar sensibilidade pós operatória. MANIPULAÇÃO: Tempo de espatulação do hidróxido de cálcio – extremamente curto; Pasta-pasta: dispensa um volume igual das duas pastas e com uma espátula misturamos, até adquirir uma coloração homogênea e inserimos no provisório. TÉCNICA DA CIMENTAÇÃO PROVISÓRIA: 1. Isolar o campo com rolos de algodão e sugador constante; 2. Preparo e faceta – limpos e secos; 3. Inserir o cimento provisório no terço cervical da restauração; 4. Extravasamento do material – um pouco; 5. Após o tempo de presa do cimento, removemos os excessos das faces livres com uma sonda e nas proximais com fio dental > se ficar resíduos nos sulcos – inflamação marginal da gengiva.
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