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UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA UNIVAP “Paciente renal hemodialítico e cuidados da equipe de enfermagem” JESSICA CONTI LIMA São Jose dos Campos 2019 UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA UNIVAP “Paciente renal hemodialítico e cuidados da equipe de enfermagem” JESSICA CONTI LIMA São Jose dos Campos 2019 Trabalho apresentado pela aluna Jéssica Conti Lima, para obtenção do Título de Especialização em Cuidados Críticos em Cardiologia, para a Universidade do Vale do Paraíba, sob a orientação do Prof. Carlos André Villas Bôas. SUMÁRIO INTRODUÇÃO .........................................................................................................................5 MÉTODO ...................................................................................................................................7 RESULTADOS .........................................................................................................................8 DISCUSSÃO .............................................................................................................................9 CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 12 BIBLIOGRAFIA. .................................................................................................................... 13 ANEXOS................................................................................................................................. 17 OBJETIVOS O estudo terá como objetivo resumir os conhecimentos que foram produzidos em estudos sobre pacientes renais hemodialíticos e cuidados da equipe de enfermagem realizados nestes. Esta revisão da literatura, será realizada nas principais bibliotecas virtuais, como SCOPUS, LILACS e CINAHL. Os cuidados da equipe de enfermagem serão qualificados conforme domínios NANDA-I, os artigos considerados são de 2009 a 2012, com prevalência com métodos descritivos com evidência de nível VI. Mediante disto, identificar os cuidados da equipe de enfermagem com o doente crônico renal, direcionando ao autocuidado, orientação familiar, dieta alimentar e a métodos para prevenir infecções, portanto, conhecer os principais cuidados, fornecendo subsídios a equipe de enfermagem na elaboração do um plano atenção e cuidado singular e voltado aos doentes crônico renal. 5 INTRODUÇÃO A insuficiência renal(IR) é uma enfermidade frequente entre portadores de doenças graves, especialmente naqueles internados em Unidade de Tratamento Intensivos (UTI). A IR é um dos principais fatores no aumento das taxas de óbitos, ressaltando que o paciente que sofre agressão renal pode desenvolver uma insuficiência renal aguda(IRA), caso a lesão tenha sido muito grave e não ocorrendo a recuperação completa da sua função, a enfermidade pode transformar-se em uma insuficiência renal crônica (IRC), no qual a partir de então passara por sessões de diálise. A IRC consiste em uma lesão renal e perda irreversível da função dos rins a nível glomerular, tubular e endócrina, está filtração glomerular diminui, chegando a 50% do nível normal, em sua fase mais avançada, a fase terminal, os rins já não conseguem manter a normalidade fisiológica do paciente, agravando-se e ocorrendo manifestações clínicas e laboratoriais, tornando notório o diagnóstico, por caracterizar distúrbios hidroeletrolíticos, anemia, anorexia, metabólico, hormonais e o retardo do crescimento pondero-estatural(13). Para diagnosticar ou identificar os possíveis doentes, muitos apresentam proteinúria, hematúria, presença de microalbuminúria e a redução do ritmo de filtração glomerular, com base no exame laboratorial clearance de creatinina sérica(3). A diferença que mais prevalece entre a IRA e a IRC, é que no segundo caso, é permanente a perda da função renal ocorrendo normalmente de forma gradativa e no primeiro caso, o problema ocorrer bruscamente e normalmente por um período menor a três meses, havendo recuperação total da função renal depois disso. O tratamento da IRC tem principal forma a hemodiálise, procedimento onde simula um processo fisiológico, como a da filtração glomerular, baseado no mecanismo de difusão, onde pacientes permanecem conectados a equipamento para a realização da hemodiálise por um tempo de três a quatro horas, por três dias semanalmente, porém, o paciente com IRC ira se deparar com inúmeros problemas que causarão mudanças no seu dia a dia, como restrições e o comprometimento de sua qualidade de vida, vivenciando condições particulares, passando a necessitar terapias de hemodiálise, restrição ao consumo de líquidos e um rigoroso monitoramento alimentar(20). 6 Hemodiálise é o tratamento que os pacientes enfrentam no último processo da insuficiência renal crônica (IRC). No Brasil, epidemiológicamente falando a cronicidade doença renal revela que pacientes que realizam diálise vem significativamente aumentando nos últimos anos, em 2009 constatou-se que aproximadamente 78.000 pacientes faziam diálise, com 8% de novos casos ao ano na qual os gastos em programas de transplante renal e de diálise acima de R$ 1 bilhão por ano(19). Diante disso, é extremamente importante que a equipe enfermagem esteja sempre presente durante o processo da hemodiálise, administrando, coordenando e identificando todas as carências do doente, e também, educar os familiares e próprio, referente a patologia, complicações, fornecendo as referidas informações sobre o tratamento, com aspectos psicológicos e técnicos(15). Desta maneira, é fundamental que a equipe de enfermagem permaneça presente durante as terapias de hemodiálise, para identificar as carências de todos os paciente, coordenar e o mais importante educar os familiares e o próprio doente sobre a enfermidade, possíveis complicações e plano terapêutico, no quesito técnicos e psicológico. O enfermeiro traz arte do cuidar que é a essência, a ponto fundamental de sua profissão, portanto, este trabalho tem como objetivo esclarecer conhecimentos produzidos nos artigos sobre pacientes hemodialíticos e cuidados da equipe de enfermagem. 7 MÉTODO Foi realizada uma revisão da literatura integrativa, analisando significativamente os artigos relevantes sobre o tema, levando a buscar conclusões gerais sobre assunto, e identificando novos estudos e as necessidades de solucionar os problemas do doente. O desenvolvimento do estudo passou por cinco diferentes processos: identificar a questão da pesquisa; buscar na literatura referências sobre o tema; avaliar e analisar os dados e a apresentação das conclusões, e assim conhecer novas técnicas e as necessidades para solucionar os problemas do doente. A principal questão do presente trabalho foi identificar os cuidados e ações do enfermeiro nos pacientes hemodialíticos. Toda busca aconteceu em fevereiro de 2019 nos banco de dados das Bibliotecas Virtuais em Saúde. Os critérios para incluir o artigo foi: artigos completos disponíveis, nas bibliotecas virtuais voltadas para saúde; em língua portuguesa e inglesa, que de alguma maneira abordasse os cuidados da equipe de enfermagem com doentes renais crônico em hemodiálise que respondesse a tema deste estudo. A amostra dos artigos presentes foram categorizados até março de 2019, com intenção de proporcionar uma revisão sobre o objeto a ser estudado, e critérios para excluir foi: textos editoriais. Para a extrair os dados, a busca realizada foi através de um protocolo, baseada no tema da trabalho, como objetivos,bases dos dados, com descritores utilizados e possíveis sinonímias em inglês e o cruzamento dos artigos. Logo após aplicar os padrões de inclusão e de exclusão, chegou a uma amostragem de cinco artigos, sendo três SCOPUS, um LILACS e um CINAHL. Com a obtenção dos dados, criou-se uma tabela com ano da publicação, nome do artigo, nível de evidência, os objetivos do estudo referente aos cuidados da equipe enfermagem com o doente crônico renal em hemodiálise. Finalmente, os artigos foram categorizados de conforme os cuidados da equipe de enfermagem, reagrupados segundo os domínios NANDA Internacional (NANDA-I): Promoção à saúde, segurança e proteção, atividade e repouso, papeis e relacionamentos e nutrição, contanto com a análise, conclusão e julgamento desta autora. 8 RESULTADOS Entre os artigos selecionadas foram publicados entre 2009 a 2012, diante disso, mesmo não havendo um corte temporal para selecionar os artigos, a literatura apresentou estudos atuais nesta temática. Os estudos foram realizados na Austrália (1), Estados Unidos da América (1) Noruega (1), e maior parte no Brasil (2). Prevaleceu estudos descritivos(6), caracterizados em nível VI, de acordo com a classificação de Melnyk e Fineout- Oveholt (2005) com evidências derivadas de forma descritiva ou qualitativa. Estudo com esta natureza não oferece a melhor evidência para guiar-se e tonando uma decisão clínica, contudo, fornece dados relevantes sobre o tema em questão. (Figura 1). Os grupos foram categorizados conforme o tema sobre os cuidados da equipe de enfermagem com o doente renal crônico em tratamento hemodialítico, compreendido com os artigos selecionados, que foram agrupados e ordenados pelos domínios NANDA-I(8). Salienta-se que alguns estudos objetivou além de uma categoria (Tabela2). 9 DISCUSSÃO A promover à segurança, proteção e a saúde, congregou o maior relevância, no total de cinco artigos para cada domínio. A promoção a saúde representou um amplo sistema de dimensões biopsicológicos e consequências multifatoriais, que o foco no cuidado é a principal componente para a manutenção do controle quanto a qualidade de vida. A questão segurança e proteção exprime fragilidade do paciente que realiza à hemodiálise(10,19). Nesta análise, os cuidados relacionados ao domínio promoção a saúde é voltado para a identificação das características dos familiares e do próprio paciente aos problemas atuais e futuros relacionados com patologia renal de forma crônica. A carência de autocuidado é notada quando o mesmo passar acreditar estar limitado para a viabilizar seu próprio autocuidado sistemático, ou seja, quando capacidades de autocuidado do doente são insuficientes para atender os processos terapêuticos, neste caso, a equipe de enfermagem provedor do cuidado(18,21). A equipe de enfermagem é responsável por tornar o local mais confortável e apropriado para os cuidados pessoais, para isto preparar cuidadosamente a terapia da hemodiálise, gerenciar o equipamento, fluidos e obviamente todos sinais vitais(1). O domínio segurança e proteção, se define como o paciente estar longe do perigo, da lesão física ou algum tipo de danos causados ao seu sistema imunológico(14). Neste sentido, a equipe de enfermagem tem de estar atento ao ambiente em que o doente esteja encontra-se favorável e mostrando-o conforto, tranquilidade e segurança. Devido à venopunção, leucopenia, anemia e outras doenças crônicas relacionadas, como a diabetes e hipertensão arterial, o doente está passível ao risco de infecção. Por este motivo, a equipe de enfermagem tem de sempre utilizar boas técnicas para a punção, e a atenção com a utilização do equipamento de hemodiálise, avaliando a taxa da filtração, com a intenção de prevenir possíveis infecções. Ainda neste pensamento, gerenciar desde a sua chegada até a sua alta, avaliar frequentemente curativos, exames laboratoriais e possíveis manifestações corporais, assim promovendo a proteção e segurança dos doentes com IRC(4). 10 O fato de ser cronicamente doente pode gerar sentimentos melancólicos que variam falta de motivação, autoestima baixa e culpa, para seguir com as rotinas diárias no que se diz atividades físicas(7). A atividade/repouso, terceiro domínio, tratar-se da conservação e produção, do equilíbrio ou gastos de recursos energéticos, por isso faz a necessidade que o doente possa estabeleça um tempo significativo para o descanso(14). Para conseguir um bom estado de vigília, o paciente necessita de uma média de sete a oito horas de sono diariamente, contudo este tempo muitas vezes não é pertinente nos pacientes crônicos com doença renal. Quanto mais tempo que o doente faz hemodiálise, consequentemente será a propensão de que mesmo desenvolva algum transtorno do sono(9). Diante posto, percebe-se a importância que a equipe de enfermagem estabeleça com o doente e familiares, rotinas que o possibilite a restabelecer uma padronização do sono, e proporcionando durante a terapia um local agradável, confortável e tranquilo, deste modo sentindo-se acomodado e seguro enquanto realiza as seções. No quesito Papéis e Relacionamentos, está presente o diagnóstico relativo ao papel do cuidador, família e desenvolvimento de funções sociais(14). Nesta categoria foi relacionado dois artigos que adotaram os cuidados da equipe de enfermagem como, educar os familiares referente a enfermidade e as limitações; criar vínculos e informações sobre a rotina terapêutica nos aspectos técnicos e psicológicos da patologia(8,15). O doente em tratamento, não apenas um ser individual é membro de um grupo, isto é, um segmento familiar, porque quando doente ou hospitalizado, o equilíbrio de toda família sofre alteração, tornando-se necessário compreender às necessidades deste grupo familiar, porém, o elo paciente-enfermagem-família é muito importante, este bom convívio permite que estabeleça e exista respeito e confiança(5). Quando a equipe de enfermagem aproxima-se dos familiares do paciente pode sanar suas dúvidas, além disso, pode possibilitar trocar informações e conhecimentos de maneira recíproca sobre o doente, promovendo um melhor resultado a terapêutica por parte do paciente, sendo assim uma melhora significante na qualidade de vida e consolidação dos laços familiares(8,15). Devido o contato prolongado, este relacionamento interpessoal da equipe de enfermagem com o doente, pode favorecer a terapêutica, possibilitando facilmente a 11 confiança entre doente e equipe de enfermagem, atenuando de certa maneira este processo da hemodiálise(15,16). No que se refere o nutrição, o doente crônico renal vivencia inúmeros problemas por cauda da rígida restrição alimentar e hídrica. É extremamente importante acompanhar e avaliar o estado nutricional dos acometidos, sendo que estes pacientes estarão sujeitos a inúmeras Inter-condições relacionadas como por exemplo a anorexia, disfunções gastrointestinais, síndrome urêmica, alterações e complicações metabólicas. No início da diálise, nota-se uma melhoria do condição nutricional do doente, por reduzir sintomas urêmicos e estabelecer uma dieta mais equilibrada com melhores condições nutricionais, ainda não afastando a ameaça de desnutrição(2,17). Em razão disso, a introdução de uma alimentação mais equilibrada favorece ambiguamente recuperação quanto a manutenção do estado nutricional, portanto orientar o doente quanto a melhor alimentação que está e não está autorizado a consumir, e a importância do mesmo respeitar a necessidade diária ingestão hídrica é relevante para que não haja futuras complicações em relação à retenção de metabólitos e outros líquidos(2,12-17). A principal ação da equipe de enfermagem é averiguar se o doente segue corretamente a dieta pré-estabelecida, de maneira que caracterize a qualidade de vida antes e depois da diálise.A atualização do prontuário do doente faz com que possa comparar sua evolução semanal do peso, além de estar atento ao seu quadro de evacuação intestinal(12). Desta forma, a convivência diária com o doente em tratamento da IRC, pode favorecer uma inter-relação do cuidador com ser cuidado. Permitindo que o conhecimento da equipe de enfermagem possa minimizar as principais ocorrências e problemas pela cronicidade da IRC, visando estratégias que possa beneficiar o doente a encarar a doença. Deste modo, fica evidentemente a importância das ações da equipe de enfermagem na adaptação e promoção da saúde do doente, devido às inúmeras limitações, alterações e o tratamento da doença que ocasiona na vida deste. 12 CONCLUSÃO Este trabalho consistiu em apresentar as principais intervenções da equipe de enfermagem para o doente renal crônico em tratamento de hemodiálise, de maneira que possa prevenir infecções, promover o autocuidado, orientar familiares e o próprio paciente, monitorar a alimentação e a necessidade do ambiente confortável. Diante dos resultados, nota-se que as ações da equipe enfermagem prestada aos pacientes, correlaciona aos domínios da NANDA-I como foi mostra na tabela 2. Todas as intervenções da equipe de enfermagem assinaladas para este tipo de doente, e as relações com os domínios da NANDA-I permitiu relacionar as necessidades que geralmente são mais encontradas nestes casos, onde será tratado um plano com os cuidados que levem um melhor resultado, e proporcionar uma interligação entre o paciente/enfermeiro/família, oportunidade para levar a continuidade dos cuidados da equipe de enfermagem, contribuindo e contemplando um excelente processo de recuperação do doente. Portanto, os estudos permitiram direcionar as ações mais comuns nas instituições de hemodiálise, destacando as necessidades que acometem frequen- temente todos os pacientes ICR, de certa maneira contribuindo para direcionar determinados cuidados conforme cada paciente com os domínios da NANDA-I. Conforme os resultados, nota-se que há uma grande limitação em estudos descritivos com referências nas intervenções da equipe de enfermagem juntamente com os domínios da NANDA-I, estimulando assim, a criação de estudos inovadores com maiores índices de níveis de evidência referente ao paciente hemodialítico e os cuidados da equipe de enfermagem. 13 BIBLIOGRAFIA. 1. Baldwin I, Fealy N. Enfermagem na Reposição de Terapias Renais na Unidade de Terapia Intensiva: História, Educação e de Protocolo Revisão. Blood Purif. 2009; 27(2):174-81. 2. Barros A, D’avila OD, Poli-de-Figueiredo CE, Costa BE, Antonello IC. O estado nutricional avaliado pela bioimpedância multifrequencial não associado à qualidade de vida ou sintomas depressivos em pacientes em hemodiálise.Ther Apher Dial. 2011; 15(1):58-65. 3. Bregman R, Bastos MG. Doença renal crônica: Grave e frequente, mas também tratável e prevênível. Revista Assoc. Med. Bras. 2010; 56(2):248-53. 4. 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Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2003. cap. 36, p. 649-60 17 ANEXOS Tabela 1 Tabela I – Classificação dos artigos selecionados quanto ao ano publicado, título, objetivo e tipo de método. ANEXOS. ANO TÍTULO NÍVEL DE EVIDÊNCIA OBJETIVO MÉTODO A 2012 Crianças e adolescentes renais crônicos em espaço educativo-terapêutico: subsídios para o cuidado cultural de enfermagem. VI Compreender como crianças e adolescentes com doença renal crônica vivenciam o adoecimento e a terapêutica, e descrever as ações do cuidado educativo-terapêutico no enfoque da enfermagem transcultural. Qualitativo Etnográfico B 2010 Cuidar permanência: enfermagem 24 horas, nossa maneira de cuidar. VI Descrever situações de cuidado entre integrantes da equipe e clientela; caracterizar demandas de cuidados da clientela e analisar dimensões do cuidado nas interações entre integrantesda equipe e sua clientela. Descritivo C 2010 Crianças em tratamento dialítico: a assistência pelo enfermeiro. VI Analisar a assistência do enfermeiro à criança em tratamento dialítico. Descritivo D 2009 Qualidade de vida e tratamento hemodialítico: avaliação do portador de insuficiência renal crônica. VI Avaliar a qualidade de vida dos portadores de doença renal crônica em tratamento hemodialítico, por meio do instrumento Kidney Disease and Quality of Life Short Form. Descritivo Exploratório E 2009 Cuidado de enfermagem para clientela em hemodiálise: suas dimensões instrumentais e expressivas. VI Descrever situações de cuidado entre integrantes da equipe e clientela; caracterizar demandas de cuidados da clientela e analisar dimensões do cuidado nas interações entre integrantes da equipe e sua clientela. Qualitativo 18 DOMÍNIO NANDA-I ARTIGOS* PROMOÇÃO DA SAÚDE C - D - E Orientar a redução de atividade muscular para reduzir a produção metabólica de resíduos. Orientar o paciente e seus familiares informações necessárias sobre a adesão do tratamento . Ouvir o paciente atentamente quanto aos seus anseios esclarecendo eventuais dúvidas. Incentivar o paciente a criar metas assim melhorando sua qualidade de vida. Incentivar o paciente e familiares a participarem no processo saúde -doença Encorajar o autocuidado do paciente. Proporcionar a toma de decisões entre paciente/família/enfermeiro. Manter uma comunicação verbal mais adequada possível. Manter diálogo e compartilhar conhecimentos e informações sobre atividades físicas e intelectuais. Estimular o autocuidado. SEGURANÇA E PROTEÇÃO A - B Evitar infecção com cuidados a máquina. Preparar o paciente e a máquina adequadamente. Avaliar diariamente resultados individuais dos pacientes. Realizar troca de curativos. Gerenciar todo o tratamento da admissão a alta. Avaliar a ultrafiltração. Monitorizar todos os sinais vitais. Observar as manifestações corporais de todos os tipos. Atentar para sinais de hipotensão intradialítica. ATIVIDADE/REPOUSO C Proporcionar durante as sessões um tempo de descanso Manter o paciente confortavelmente instalado. Proporcionar condições que possa melhorar do sono. PAPÉIS E RELACIONAMENTO C - D Orientar os familiares sobre as implicações da doença. Estimular um vínculo interpessoal e terapêutico. Informar sobre o tratamento, aspectos psicológicos e técnicos da doença. NUTRIÇÃO B Controlar a dieta cuidadosamente. Observar o peso afim de detectar ganho de peso entre uma sessão e outra. Incentivar a eliminação de resíduos via trato gastrointestinal Orientar o paciente referente à restrição alimentar e hídrica. *Conforme realizado na Tabela I Tabela II – Cuidados da Equipe de Enfermagem de acordo com as categorias que estabelece os domínios da NANDA-I.
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