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4 CARACTERIZAÇÃO DA HAS Caracterizada pela elevação persistente da pressão arterial (PA), ou seja, PA sistólica (PAS) maior ou igual a 140 mmHg e/ou PA diastólica (PAD) maior ou igual a 90 mmHg. DEFINIÇÃO Hipertensão arterial (HA) é definida como uma entidade multigênica, de etiologia múltipla, de fisiopatogênica multifatorial. FATORES DE RISCO Obesidade, sedentarismo, tabagismo, inatividade física e hábitos alimentares inadequados, com ingestão de álcool, sal e gordura, estão no topo dos principais fatores de risco que sensibilizam o organismo a desenvolver a doença. INVESTIGAÇÃO CLINÍCA Deve ter como objetivo identificar a etiologia da HAS, verificar o grau de comprometimento dos órgãos-alvo e identificar outros fatores de risco associados que possam influir no prognóstico e na orientação terapêutica. Os principais fatores de risco são: história família, sexo masculino, idade >45 anos para homens e > 55 anos para as mulheres, HA, diabete, dislipidemias, obesidade, tabagismo, sedentarismo e estresse. DEFINIÇÃO Necrose do músculo cardíaco causada por isquemia prolongada que pode ser por vasoespasmo e/ou trombose sobre uma placa aterosclerótica. O trombo ocorre sobre uma placa aterosclerótica, complexa e irregular, geralmente fissurada ou ulcerada, levando a um estreitamento luminal da coronária, que reduz o fluxo sanguíneo para o miocárdio e, consequentemente, a oferta de oxigênio. MORTALIDADE A maioria das mortes por IAM ocorrem fora do ambiente hospitalar, uma vez que a maior parte delas acontecem nas primeiras horas de manifestação dos sintomas. ENERGIA O aporte de 20 a 30 kcal/kg de peso/dia, de forma prática, atinge as necessidades na maioria dos casos. LIPÍDIOS A quantidade de gordura da dieta deve ser de 25 a 35% do VCT. Deve -se priorizar a oferta de PUFA e MUFA, sendo 10% e 20% do VCT, respectivamente. CARBOIDRATOS A recomendação de carboidratos em geral varia de 50 a 55% da ingestão energética total, priorizando os carboidratos integrais com baixa carga glicêmica. SÓDIO Recomenda-se a ingestão de até 6g de cloreto de sódio de cozinha, que corresponde a 2 g/dia de sódio. FIBRAS Incluir de 20 a 30 g de fibras alimentares solúveis e insolúveis por dia na dieta para facilitar o trânsito intestinal e aumentar o volume fecal. A recomendação hídrica deverá ser de 30 mL/kg/peso. 8 9 9 A ingestão de carnes vermelha e processada aumenta o risco de câncer colorretal, enquanto o uso de bebidas alcóolicas está relacionado com o aumento dos cânceres de boca, faringe, laringe, esôfago, colorretal e mama. GORDURA CORPORAL Manter o peso corporal dentro dos limites normais de IMC e evitar o ganho de peso e aumentos da CC. ALIMENTOS CALÓRICOS Consumir raramente alimentos com alta densidade energética (225 a 275kcal/100g), evitar bebidas açucaradas e alimentos fast-foods. ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL Consumir pelo menos 5 porções (400g) de verduras e frutas variadas, cereais pouco processados e/ou leguminosas em todas as refeições, limitar alimentos processados. ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL Consumir menos de 500g de carne vermelha por semana, incluindo pouca ou nenhuma quantidade de carne processada. 10 10 O excesso de gordura corporal está relacionado com o aumento do risco de câncer de esôfago, pâncreas, vesícula biliar, colorretal, mama, endométrio e rins. BEBIDAS ALCOÓLICAS Evitar, mas se forem consumidas, o consumo deve ser limitado a 2 doses/dia para homens e 1 doce/dia para mulheres, AMAMENTAÇÃO Amamentar exclusivamente as crianças com leite materno até os 6 meses de vida. PRESERVAÇÃO, PROCESSAMENTO E PREPARO Evitar alimentos salgados ou preservados em sal, limitar a ingestão de sal em menos de 6g/dia (2,4g de sódio) e não consumir cereais e grãos mofados. SUPLEMENTOS ALIMENTARES As necessidades nutricionais devem ser alcançadas pela alimentação, estes não são recomendados para a prevenção de câncer. A assistência nutricional ao paciente oncológico deve ser individualizada e incluir a triagem, a avaliação, o cálculo das necessidades e a terapia nutricional até o seguimento ambulatorial. OBJETIVOS Prevenir ou reverter o declínio do estado nutricional, evitar caquexia e melhorar o balanço nitrogenado. MÉTODOS DE TRIAGEM São exemplos: nutritional risk screening (NRS, 2002), a avaliação subjetiva global (ASG), a ASG-PPP e o índice de prognóstico nutricional (IPN). AVALIAÇÃO DE GORDURA São exemplos: bioimpedância elétrica (BIA), a tomografia computadorizada (TC) e a densitometria (DEXA). TRIAGEM NUTRICIONAL Em pacientes com triagem anormal, recomenda-se avaliação objetiva e quantitativa da ingestão nutricional, sintomas de impacto nutricional, massa muscular, desempenho físico e grau de inflamação sistêmica. AVALIAÇÃO Para detectar distúrbios nutricionais em estágio inicial, recomenda-se avaliar regularmente a ingestão nutricional, a mudança de peso e o IMC. O grau e a prevalência da desnutrição dependem do tipo, localização e do estágio do tumor, dos órgãos envolvidos, dos tipos de terapia antitumoral utilizadas e da resposta do paciente. SÍNDROME ANOREXIA-CAQUEXIA Processo de desnutrição associado a anorexia, produção de citocinas, aumento do gasto energético, ativação de estado inflamatório, hipoalbuminemia e perda grave de peso. DEFINIÇÃO Síndrome multifatorial caracterizada pela perda de massa muscular que não pode ser revertida com suporte nutricional convencional e acarreta progressiva disfunção orgânica. FISIOPATOLOGIA Balanço nitrogenado e proteico negativo, associado a redução da ingestão alimentar (anorexia) e alterações metabólicas (hipermetabolismo). PRÉ-CAQUEXIA: Perda de peso < 5%, com presença de anorexia e alterações metabólicas. CAQUEXIA: Perda de peso > 5%, IMC < 20 ou sarcopenia + perda de peso > 2% , com diminuição da ingestão e inflamação sistêmica. CAQUEXIA REFRATÁRIA: Catabolismo e ausência de resposta à terapia anticâncer. Expectativa de vida < 3 meses. ESTÁGIOS 13 14
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