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2 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Sumário Geral Planos de Aulas MUNDO DO TRABALHO ........................................... 7 AULA 01: BEM VINDOS E BEM VINDAS ............................................... 9 AULA 02: Rito de Iniciação à Disciplina .............................................. 10 INTEGRAÇÃO.................................................................................. 15 AULA 01: Interdependência entre as pessoas no mundo corporativo ..... 15 Anexo I – ESCRAVOS DE JÓ .......................................................... 16 AULA 02: Prática De Estrutura Organizacional I: A Fábrica ................... 18 Anexo I ....................................................................................... 20 AULA 03: Prática De Estrutura Organizacional II: A Fábrica .................. 25 Anexo I - QUESTIONÁRIO: Como me Sinto em Relação à Equipe? ...... 27 AULA 04: Trabalho em grupo ............................................................ 29 Anexo I - Convivência ................................................................... 30 Convivência.................................................................................... 30 10 Dicas para Trabalhar em Grupo3 ................................................ 31 AULA 05: Negociação de Conflitos I ................................................... 37 Anexo I – Dinâmica Negociação de Sapatos ..................................... 39 AULA 06: Negociação de Conflitos II.................................................. 42 Realizar a atividade do Acampamento de Férias: ....................... 42 Aula 07 - Administrando o tempo ...................................................... 44 Anexo I – Administrando o Tempo .................................................. 45 Administrando o Tempo para uma Vida Mais Saudável e Feliz ............ 45 COMUNICAÇÃO ............................................................................... 52 AULA 01: A arte de conversar ........................................................... 52 Anexo I – A arte de conversar ....................................................... 54 AULA 02: Postura profissional ........................................................... 64 Anexo I – COMUNICAÇÃO Postura profissional ................................. 65 AULA 03: Exercício de Feedback ....................................................... 67 Anexo I – .................................................................................... 68 3 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Objetividade: capacidade de execução, resolução, exposição de problemas ou solução de forma prática. ............................................................ 70 AULA 04: Retórica e Oratória ............................................................ 76 Anexo I – Retórica & Oratória: essenciais na comunicação ................ 77 AULA 05: Retórica e Oratória ............................................................ 80 Anexo I – Etiqueta Digital: ............................................................ 81 AULA 06: Retórica e Oratória ............................................................ 84 Anexo I – Bingo ........................................................................... 85 Planos de Aulas Trabalho ............................................................... 87 AULA 01: Comportamentos e Atitudes Empreendedoras I .................... 89 Anexo I ....................................................................................... 91 Diferenças entre empreendedor e empresário ..................................... 91 AULA 02: Comportamentos e Atitudes Empreendedoras II ................... 93 AULA 03: OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO I ..................... 95 AULA 04: OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO II .................... 96 Anexo I – Roteiro para aplicação do exercício sugerido “5s ” .............. 98 AULA 05: OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO III ................. 101 AULA 06: OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO IV ................. 102 AULA 07: Arquivando Documentos .................................................. 103 OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO I ................................. 104 AULA 08: Métodos de Arquivamento ................................................ 110 ANEXO 01: MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO....................................... 111 AULA 09: OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO I ................... 113 AULA 10: SAÚDE E TRABALHO........................................................ 114 Anexo I - PERICULOSIDADE E INSALUBIDADE NO TRABALHO ............ 115 O que é periculosidade? ................................................................. 115 Como é feita a caracterização de periculosidade no trabalho? ............. 115 AULA 11: Ergonomia ..................................................................... 116 Anexo - ERGONOMIA ..................................................................... 117 AULA 12: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA ........... 120 AULA 13: DIREITOS E DEVERES DO EMPREGADOR E DO EMPREGADO 133 AULA 14: Carteira de Trabalho e Contrato de Experiência .................. 136 Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS .............................. 137 4 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 15: Jornada de Trabalho e Horas Extras .................................. 140 Anexo I – JORNADA DE TRABALHO ............................................... 142 AULA 16: Repouso Semanal, Trabalho Noturno e Salário.................... 146 Anexo I - REPOUSO SEMANAL, TRABALHO NOTURNO E SALÁRIO ..... 148 AULA 17: Décimo Terceiro Salário, Férias Remuneradas e Férias Coletivas .................................................................................................. 153 Anexo I – DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO, FÉRIAS REMUNERADAS E FÉRIAS COLETIVAS. ................................................................... 155 AULA 18: FGTS, INSS e PIS ........................................................... 158 Anexo I – ..................................................................................... 160 O INSS é responsável pelo pagamento dos benefícios: ...................... 161 AULA 19: Custo com Funcionário. O que é isso? ................................ 168 Anexo I – CUSTO COM FUNCIONÁRIO. O QUE É ISSO? ................... 170 AULA 20: PREPARAÇÃO PARA O FÓRUM – MUNDO DO TRABALHO II ... 173 AULA 21: História e Esclarecimentos da Previdência Social ................. 175 Anexo I – UM POUCO SOBRE A PREVIDÊNCIA SOCIAL ................... 177 AULA 22: Benefícios Previdenciários ................................................ 179 Anexo I - BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS .................................... 182 AULA 23: Aposentadorias e Auxílios - I ............................................ 186 Anexo I – APOSENTADORIA ......................................................... 188 AULA 24: Aposentadorias e Auxílios - II ........................................... 191 AULA 25: Gincana do Mundo do Trabalho ......................................... 193 Anexo I - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR – GINCANA ........ 195 AULA 26: PREPARAÇÃO PARA O FÓRUM – MUNDO DO TRABALHO III .. 201 AULA 27: PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO I - PROCESSO SELETIVO .................................................................................... 203 AULA 28: PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO I - PROCESSO SELETIVO .................................................................................... 206 Anexo I - MODELO DE CURRÍCULO ............................................... 208 AULA 29: PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO I - PROCESSO SELETIVO .................................................................................... 210 AULA 30: PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO: ENTREVISTA212 AULA 31: PREPARAÇÃO PARA O FÓRUM – MUNDO DO TRABALHO IV ... 214 AULA 32 - 35: FÓRUM SOBRE O MUNDO DO TRABALHO .................... 216 5 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 36: Encerramento e Reflexões ................................................ 217 Planos de Aulas de Ética e Cidadania ........................................... 219 AULA 01: Ética no Mundo do Trabalho ............................................. 221 Anexo 01 - ÉTICA NO MUNDO DO TRABALHO I .............................. 223 AULA 02: Ética na Prática............................................................... 225 Anexo 01 - ÉTICA NA PRÁTICA..................................................... 226 AULA 03: Ética no Mundo do Trabalho II .......................................... 228 Anexo 01 - ÉTICA NO MUNDO DO TRABALHO II ............................. 230 AULA 04: Direitos Legais em Relação aos Tipos de Assédio. ............... 232 Anexo 01 - ÉTICA NO MUNDO DO TRABALHO III ............................ 233 AULA 05: Júri Simulado I ............................................................... 235 Anexo 01 - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR ...................... 237 AULA 06: Júri Simulado II .............................................................. 239 Anexo 01 - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR ...................... 241 AULA 07: Relação Estado/Cidadão .................................................. 243 Anexo 01 - RELAÇÃO ESTADO/CIDADÃO ....................................... 244 AULA 08: Função Arrecadadora do Estado I ...................................... 246 Anexo 01 - FUNÇÃO ARRECADADORA DO ESTADO I ....................... 248 Anexo 02 - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR ...................... 249 AULA 09: Função Arrecadadora do Estado II .................................... 251 Anexo 01 - ELEMENTOS DA CONSTRUÇÃO DOS TRIBUTOS II .......... 252 Anexo 02 - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR ...................... 254 AULA 10: Tributos Municipais e Estaduais ........................................ 255 Anexo 01 - TRIBUTOS MUNICIPAIS .............................................. 257 Imposto Predial e Territorial Urbano ................................................ 257 AULA 11: Tributos Municipais e Estaduais ........................................ 260 AULA 12: Instrumentos de Arrecadação de Tributos .......................... 261 Anexo 01 - INSTRUMENTOS DE ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS ......... 262 AULA 13: Noções Básicas de Defesa do Consumidor .......................... 263 Anexo 01 - NOÇÕES BÁSICAS DE DEFESA DO CONSUMIDOR .......... 264 Anexo 02 - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR ...................... 265 Anexo 03 - Vivencia.................................................................... 266 AULA 14: Acessibilidade ................................................................. 270 6 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo 01 – ACESSIBILIDADE ...................................................... 272 Anexo 02 – MATERIAL DE APOIO AO PROFESSOR .......................... 273 AULA 15: Consumo Consciente I ..................................................... 274 Anexo 01 - Consumo Consciente .................................................. 275 AULA 16: Consumo Consciente II .................................................... 276 AULA 17: Responsabilidade Social I ................................................. 277 Anexo 01 - RESPONSABILIDADE SOCIAL ...................................... 278 AULA 18: Responsabilidade Social II ............................................... 279 AULA 19: Os Princípios da Cultura de Paz ......................................... 280 Anexo 01 - OS PRINCÍPIOS DE CULTURA DE PAZ ........................... 281 Anexo 02 - PRINCÍPIOS DA CULTURA DE PAZ ................................ 282 Planos de Aulas Projeto de Carreira ............................................. 283 AULA 01: Projeto de Carreira .......................................................... 285 AULA 02: Projeto de Carreira .......................................................... 287 Anexo 01 - O Sol - Vitor Kley ....................................................... 289 Anexo 02 - PLANO DE METAS GERAL ............................................ 290 AULA 03: Projeto de Carreira .......................................................... 291 Anexo 01 - PLANO DE CARREIRA ................................................. 293 AULA 04: Projeto de Carreira .......................................................... 295 Anexo 01 - PLANO DE CARREIRA ................................................. 296 AULA 05: Projeto de Carreira .......................................................... 302 Anexo 01 - COMO DEFINIR PRIORIDADES .................................... 303 AULA 06: Projeto de Carreira .......................................................... 306 AULA 07: CULMINÂNCIA ................................................................ 307 Anexo 01 - Tá Escrito - Revelação ................................................ 308 AULA 08: Quem acredita, sempre alcança! ....................................... 309 Anexo I ..................................................................................... 311 Planos de Aulas Encerramento..................................................... 316 AULA 01: Reflexões e Encerramento I ............................................. 318 AULA 02 e 03: Projeto de Carreira .................................................. 320 Anexo I ..................................................................................... 321 7 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Planos de Aulas MUNDO DO TRABALHO 8 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III MUNDO DO TRABALHO DISTRIBUIÇÃO DAS AULAS - 3º ANO Mundo do Trabalho CONTEÚDOS / AULAS CARGA HORÁRIA ACOLHIDA Aula 01: BEM VINDOS E BEM VINDAS! 50’ Aula 02: Rito de Iniciação à Disciplina 50’ INTEGRAÇÃO Aula 01: Interdependência entre as pessoas do mundo corporativo 50’ Aula 02: Prática De Estrutura Organizacional I: A Fábrica 50’ Aula 03: Prática De Estrutura Organizacional II: A Fábrica 50’ Aula 04: Trabalho em Grupo 50’ Aula 05: Negociação de Conflitos I 50’ Aula 07: Negociação de Conflitos II 50’ Aula 03: Administrando o tempo 50’ COMUNICAÇÃO Aula 01: A arte de conversar 50’ Aula 02: Postura profissional 50’ Aula 03: Exercício de Feedback 50’ Aula 04: Retórica e oratória 50’ Aula 05: Etiqueta digital 50’ Aula 06: Comunicação interrelacional 50’ CARGA HORÁRIA TOTAL 15h 9 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 01: BEM VINDOS E BEM VINDAS Aula 01 TEMA ACOLHIDA BEM VINDOS E BEM VINDAS OBJETIVO Acolher o grupo, criando um clima de boas vindas para os estudantes. Apresentar o Programa da disciplina de Mundo do Trabalho, estabelecendo conexões entre os itinerários a serem percorridos Gerar um clima de entusiasmo e integração entre os estudantes Tempo Atividades 120´ Receber os estudantes de forma alegre, com uma frase escrita na parede: “Sejam bem vindos e bem vindas.” Distribuir aleatoriamente cartões coloridos, com formas geométricas que formam pares. Colocar uma música alegre e pedir para buscarem os pares. Em pares, pedir para conversarem sobre suas expectativas para a disciplina. Anotar as expectativas Pedir às duplas para se apresentarem e fechar este momento trazendo uma mensagem de otimismo. 20’ Colocar um grande painel em uma das paredes e pedir aos jovens para colocarem palavras, frases, desenhos/ representações de aspectos que destacaram como vivências importantes nas disciplinas de Projeto de Vida e de Mundo do Trabalho. Pedir a alguns estudantes para compartilharem livremente e realizaros complementos, dizendo que darão continuidade ao que foi iniciado desde o primeiro ano do Ensino Médio. Apresentar de forma breve o itinerário da disciplina para o ano, em formato de linha do tempo: Acolhida – Integração – Comunicação- Trabalho – Ética e Cidadania – Projeto de Vida. Destacar alguns projetos gerais, como é o caso do Fórum sobre o Mundo do Trabalho e a elaboração do Projeto de Carreira Salientar que este é um ano importante, de finalização de uma etapa significativa da vida, o Ensino Médio. As disciplinas de Mundo do Trabalho e de Projeto de Vida tem esse objetivo maior, o de possibilitar uma reflexão sobre a vida ajudando-os nas escolhas assertivas. 10’ Colocar o painel no Centro da Sala e ler as expectativas trazidas no início da aula. Pedir que escolham uma música para representar a Tuma e que tenha a ver com os objetivos da disciplina. Cantar juntos a música da turma. MATERIAL NECESSÁRIO Folha de papel metro Pilot Linha do tempo com o itinerário da disciplina 10 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 02: Rito de Iniciação à Disciplina Figuras geométricas recortadas ao meio (na quantidade para todos os estudantes) ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR Estudar o programa da disciplina para tirar as dúvidas dos estudantes. Aula 02 TEMA ACOLHIDA Rito de Iniciação à Disciplina OBJETIVO Fazer uma conexão entre as competências socioemocionais e a disciplina “Mundo do trabalho” Levantar as expectativas dos estudantes em relação à disciplina no terceiro ano, enfocando os objetivos de prepará-los para fazer escolhas assertivas na direção da construção dos seus projetos de carreira. Tempo Atividades 10´ Receber os estudantes e convidando o grupo a ficar de pé; Colocar uma música pedindo para se deslocarem pela sala, cumprimentarem os colegas e se colocarem em círculo, de pé, pedindo para lerem e escolherem uma das características disponibilizadas no centro da sala: imaginativo, artístico, curioso, não convencional, amigável, sociável, autoconfiante, aventureiro, amável, tolerante, modesto, simpático, não teimoso, organizado, esforçado, responsável, eficiente, autônomo, disciplinado, preocupado, irritadiço, introspectivo, impulsivo, entre outras. Solicitar que relacionem as características escolhidas com as requisitadas pelo novo “mundo do trabalho”, identificando aquelas que precisam mais desenvolver enquanto futuros profissionais para o ingresso e permanência no mundo do trabalho; Pedir que as duplas voluntariamente mencionem as que mais se destacaram e as que mais precisam desenvolver; Relacionar ao final as características com a construção do Projeto de Carreira e com as expectativas levantadas na aula anterior. Convidar cada estudante a firmar um compromisso mais profundo com o desenvolvimento destas características durante o ano e com a elaboração do seu projeto de carreira. 35’ Desenvolvimento A corrente dos Desejos e Compromissos Entregar uma folha de papel A4 neon, pedindo para recortarem um quadrado perfeito; Solicitar que coloquem no centro do quadrado a respostas para as duas questões abaixo: O que eu quero levar da disciplina Mundo do Trabalho? 11 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Em que posso contribuir com o grupo? Convidar os participantes a produzirem uma dobradura em formato de coração, perguntando se alguém sabe fazer; Apresentar o vídeo “Passo a Passo da dobradura do Coração”, solicitando que cada um faça o seu, seguindo os passos propostos na mídia. Ao final, incentivar os estudantes a montar uma corrente dos desejos e dos compromissos, Fixando seus corações em um barbante (foto em anexo), formando uma cortina. Não esquecer de colocar seu nome no coração; Solicitar que voluntariamente compartilhem suas respostas; Refletir com a importância de estarem inteiros e com o coração em tudo o que será vivido e realizado, sabendo que, a partir do presente estão construindo o futuro. Informar que a corrente será desfeita no último dia de aula, para conferência dos resultados obtidos. 5’ Encerramento Contar a história dos dois irmãos; Comentar rapidamente sobre o desfecho das histórias a partir dos posicionamentos oti MATERIAL NECESSÁRIO Folha A4 neon Pilot Barbante Frases Tarjetas Caixa previamente preparada com frases que formam pares. Ex. 1. EU SOU UMA PANELA SEM TAMPA; 1. EU SOU A TAMPA DE SUA PANELA. Abaixo sugestões de frases - Anexo) Características socioemocionais escritas em tarjetas para disponibilização no centro da sala: imaginativo, artístico, curioso, não convencional, amigável, sociável, autoconfiante, aventureiro, amável, tolerante, modesto, simpático, não teimoso, organizado, esforçado, responsável, eficiente, autônomo, disciplinado, preocupado, irritadiço, introspectivo, impulsivo. Mídia com a dobradura do coração (se necessário): https://br.video.search.yahoo.com/search/video?fr=mcafee&p=passo+a+passo+dobradura+cora%C3%A7%C3%A3o#id=3&vid=0cfe45e32e3a176231b3501636356236&action=click ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR Estudar o programa da disciplina para tirar as dúvidas dos estudantes. Treinar o passo a passo da dobradura do coração: https://br.video.search.yahoo.com/search/video?fr=mcafee&p=passo+a+passo+dobradura+cora%C3%A7%C3%A3o#id=3&vid=0cfe45e32e3a176231b3501636356236&action=click https://br.video.search.yahoo.com/search/video?fr=mcafee&p=passo+a+passo+dobradura+cora%C3%A7%C3%A3o#id=3&vid=0cfe45e32e3a176231b3501636356236&action=click https://br.video.search.yahoo.com/search/video?fr=mcafee&p=passo+a+passo+dobradura+cora%C3%A7%C3%A3o#id=3&vid=0cfe45e32e3a176231b3501636356236&action=click 12 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Texto: Otimismo ou Pessimismo? Tem uma antiga anedota que conta à história de dois irmãos, duas crianças, um extremamente otimista e outro exageradamente pessimista. Viviam brigando. Tinham comportamentos estranhos. Onde um via coisas belas, outro só via coisas ruins. Os pais muito preocupados com as atitudes extremadas resolveram agir de uma forma incomum. No Natal compraram presentes diferentes e provocativos para seus filhos na esperança que ao abri-los, começassem a mudar suas visões sobre o mundo, a vida e as coisas. Ao pessimista deram uma bicicleta nova, último modelo, com tudo que uma criança gostaria. Ao abrir o pacote o pessimista exclamou: Que droga, uma bicicleta, já estou vendo a minha situação, vou cair, arranhar minhas pernas, quebrar os braços - oh vida ruim, vou parar num hospital, com aquelas enfermeiras chatas, todo mundo vai gastar dinheiro com médico, com remédios e posso até morrer e deixar todo mundo triste. Oh vida maldita! Ao otimista presentearam com uma lata de esterco de cavalo. O otimista ao abri-la arregalou os olhos e em intensa alegria exclamou: Oba! Maravilha! Ganhei um cavalo, onde ele está? E saiu a procura do equino. O pessimista nunca andou de bicicleta e o otimista deve estar procurando o cavalo até hoje. A piada, embora um pouco antiga, ajudou-me a refletir sobre essa dualidade tão salutar de otimismo e pessimismo. Ambos convivem dentro de nós e duvido que alguém por mais otimista que seja não tenha seus momentos de pessimismo e vice-versa. O pessimista tem uma tendência de jogar nas costas dos outros, das situações, dos fatos o destino de sua vida. Os pessimistas julgam-se o efeito das coisas e não as causas. Julgam que o destino, na maioria das vezes, depende das ações dos terceiros, enxergam pelos olhos da amargura e da feiura que sempre existem, existiram e existirão. Buscam fora de si uma alternativa para melhorar ou piorar ainda mais sua vida. Posso dizer com certeza que para os pessimistas nunca haverá o fundo do poço, sempretem um jeito de ser pior. Por outro lado o otimista vê com outros olhos, olhos do exageradamente belo, olhos de quem pensa que as coisas irão acontecer por mágica. É bem verdade que buscam dentro de si as razões para viver e são, na maioria das vezes, a causa e não o efeito das coisas. Entretanto ficam a esperar que algo grandioso e belo aconteça. Parece ser mais agradável conviver com otimistas do que com pessimistas. Chega um dia que cansa! Aos olhos de um pessimista tudo pode piorar ainda mais. O otimista tem uma tendência de enxergar beleza onde os outros jamais conseguirão ver nada e procura tirar aprendizados das piores situações... O pessimista sempre vê algo mais 13 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III terrível do que está acontecendo e jamais aprenderá algo novo, pois o novo pode ser ainda pior. A tendência é de um otimista é a de tentar construir relações saudáveis, visões de mundo, novas parcerias, novos empreendimentos. O pessimista procura necessariamente as relações doentias, os dilemas de destruição, carrega as suas cruzes e as dos outros, destrói ao invés de construir. Ambos escorregam nas tentativas. O pessimista pelo excesso de coisas ruins e o otimista pelo exagerado das visões de beleza. A maioria das pessoas que fizeram algo pelo desenvolvimento da humanidade não são e nem foram otimistas e nem pessimistas. Foram realistas. Os maiores filósofos do mundo, na sua esmagadora maioria, trouxeram nos seus ensinamentos otimismo, positivismo e renascença baseados numa realidade. Talvez seja aqui o momento de tão longo discurso perguntar será o empreendedor é um otimista ou um pessimista. Na verdade penso que é um realista. Enxerga o que é e não o que parece. Baseia suas ideias em fatos. Vê o belo onde ele realmente existe e evita as situações ruins, sem negar sua existência. Constrói uma missão, um ponto de vista, sobre uma base real e não nos achometros de que fulano ou sicrano vive bem ou mal. Cada um vive o que quer, escolhe assim ou assado, é 100% responsável pelos seus atos e pela sua vida. Somos causa e não efeito. Não há dúvidas que muitas coisas estão ruins no momento, mas sempre estarão para aqueles que na sua ânsia arrogante de vencer debates são capazes de indicar até a pobreza e a mesquinharia de seus próprios pensamentos. O imperfeito existe e sempre existirá, nunca seremos perfeitos, mas aos olhos do coração poderemos ser belos, apenas belos, simplesmente belos. E a partir desses momentos de enxergar o belo que lá existe traçarmos um novo rumo para a humanidade, para nós mesmos, sendo apenas egoístas, e não egocêntricos. Verdade é que o otimista é um egoísta, quer ser feliz a todo custo. Sendo feliz ensina e pode virar modelo. Verdade é que o pessimista é um egocêntrico, quer ver a sua desgraça se espalhar para todos. O otimista pode ser um grande amigo, às vezes chato, mas sempre um amigo. O pessimista nunca terá amigos, somente colegas (de infortúnio). Será um irremediável chato. Os mais inteligentes serão implacáveis inimigos. O realista está construindo um mundo melhor. Na nossa anedota inicial, podemos colocar um primo daqueles irmãos, que num ato de empreendedor, pega a bicicleta e sai pela rua feliz da vida, divertindo-se. Planta uma muda de árvore e coloca o esterco de cavalo para adubá-la. No futuro aquela muda recém-plantada se tornará uma frondosa árvore. Espero que com essa minha reflexão todos nós possamos parar e refletir o que estamos fazendo, o que poderemos fazer, o que é necessário fazer? São tantas as coisas ruins que vejo que às vezes sinto uma vontade danada de largar tudo. Correr até os braços da morte. Logo passa. Aí eu vejo um sorriso de uma criança, um beijo de um casal 14 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III enamorado, um aperto de mão, dois velhinhos abraçados passeando, um gari assoviando enquanto varre o chão e desisto, continuo persistindo. Vem aquela vontade danada e eu grito: QUERO MAIS É SER FELIZ. http://www.pensareweb.com.br/artigos/misterios_otimismo.htm Armando Ribeiro armando@pensareweb.com. Foto: NOSSOS DESEJOS E COMPROMISSOS (MUDAR O TÍTULO DO CARTAZ) 15 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III INTEGRAÇÃO AULA 01: Interdependência entre as pessoas no mundo corporativo Aula 01 TEMA INTEGRAÇÃO Interdependência entre as pessoas no mundo corporativo OBJETIVO Trabalhar com os estudantes o processo de formação e desenvolvimento de uma equipe. TEMPO ATIVIDADES 5’ Acolhida Explicar que o trabalho em “equipe” é importante para a vida e para o novo mundo do trabalho, lembrando que esse aspecto foi já vivenciado nos anos anteriores das disciplinas de Projeto de Vida e de Mundo do Trabalho. Estas atividades fazem parte do Tema “Integração” e terão algumas aulas para fortalecer essas habilidades; Pedir ao grupo que opine sobre este conceito. Solicitar que sentem no chão ou nas cadeiras, em círculo, para a aplicação da vivência. 25’ Desenvolvimento Realizar a Vivência: Escravos de Jó O professor aplica a vivência “Escravos de Jó” de acordo com a explicação anexa. Destinar 20 minutos para a realização da vivência e 05 minutos para reflexão. 20’ Encerramento Propor a leitura e reflexão do texto “Máquina de Escrever” (em anexo), MATERIAIS NECESSÁRIOS • Tampinhas, caixas de fósforos, bolinhas de papel ou tampas de garrafa pet para realizar a vivência “Escravos de Jó” • Texto “Máquina de escrever” 16 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo I – ESCRAVOS DE JÓ Vivência: ESCRAVOS DE JÓ Objetivo: • Trabalhar o processo de informação e desenvolvimento de uma equipe. • Tempo: 20 minutos • Material: Caixa de fósforos, tampinha de garrafa PET, tampas de caneta, bolinhas de papel ou bombons (uma para cada participante) Desenvolvimento: • Entregar a cada participante uma caixa de fósforos e verificar se o grupo sabe cantar a música “Escravos de Jó” e se conhecem o jogo. “Escravos de Jó Jogavam caxangá Tira, bota, deixa o Zambelê ficar Guerreiros com Guerreiros Fazem zig zig zá Guerreiros com Guerreiros Fazem Zig Zig Zá” • Solicitar que formem um círculo com todos os participantes sentados. Informar que a atividade consiste na passagem sequencial das caixas de fósforo para o companheiro da direita enquanto cantam a música, seguindo o ritmo. ATENÇÃO! • No “tira bota”, a mão com a caixa deverá ser levantada e recolocada na mesa e ai ficar enquanto cantam o verso “deixa o Zambelê ficar” e seguir adiante. • No “Zig Zig Zá”, ir e voltar com as caixas, antes de continuar. • O grupo terá 20’ para se organizar, treinar e fazer a apresentação que terá três momentos, em que o grupo deverá: - Cantar a música - Murmurar a música - Realizar a operação sem cantar, somente ouvindo a batida das caixas de fósforo. Observação: A equipe permanece unida até concluir a tarefa. Fechamento Colocar a vivência em discussão, abordando os seguintes aspectos: a) Como se sentiram ao desenvolver a vivência? b) Todos conheciam o objetivo da tarefa? c) Como o grupo se organizou para trabalhar? d) Como foi o desenrolar do trabalho? e) Houve dificuldades? Quais? Como tentaram resolver essas dificuldades? f) Foram apresentadas sugestões? Refletir sobre comunicação, compromisso com a equipe/ com o acerto do outro para que o trabalho ocorra bem, conhecimento dos papéis de cada um, sem necessidade de explicitação (a música na cabeça, sem cantar), harmonia, ritmo, identificação das lideranças, etc. Texto 17 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III MÁQUINA DE ESCREVER Xu txnho uma máquina dx xscrxvxr qux apxsar dx sxr antiga funciona muito bxm, com xxcxção dx uma única txcla. Das 42 txclas qux xlatxm, apxnas uma não funciona bxm, x como vocx podx vxr, isso faz uma xnormx difxrxnça. Muitas xmprxsas x xquipxs são como xsta máquina dx xscrxvxr; nxm todas as pxssoas “funcionam bxm”, nxm todos dão o mxlhor dx si, x com isso prxjudicam x compromxtxm o rxsultado do trabalho dx todos. Alguns atx pxnsam: “Minha participação não x tão importantx assim”, mas como vocx podx notar, isso não x vxrdadx; uma única “pxça” faz muita difxrxnça. Para qux uma xquipx possa trabalhar dx manxira xficixntx, x prxciso qux todos participxm dx manxira ativa, xquilibrada, conscixntx x rxsponsávxl, dando o mxlhor dx si, comxçando pxlo lídxr. Por isso, sx por algum motivo vocx um dia pxnsar qux sxu trabalho não x importantx para xquipx, ou mxsmo qux vocx x mais importantx do qux todas as outras pxssoas, lxmbrx-sx da vxlha máquina dx xscrxvxr. . Bem, agora eu voltei a usar o teclado do computador. Muitas organizações têm pessoas trabalhando em grupo e não em equipe, onde cada um se preocupa em realizar apenas sua tarefa e pronto. No trabalho em equipe, cada membro sabe o que os outros estão fazendo e sua importância para o sucesso da tarefa. Eles têm objetivos comuns e desenvolvem metas coletivas que tendem a ir além daquilo que foi determinado. Toda equipe é um grupo, porém nem todo grupo é uma equipe. Pessoas que vão ao teatro para assistir a uma peça, por exemplo, são um grupo. Elas não se conhecem, não interagem entre si, mas têm o mesmo objetivo: assistir à peça. Já equipe, por exemplo, é o elenco dessa peça de teatro, onde todos trabalham juntos para atingir uma meta específica, que é fazer um bom espetáculo para a plateia, seus clientes. Existe uma frase que resume muito bem o resultado do trabalho em equipe: Sozinhos, vamos mais rápido; porém juntos vamos mais longe, porque juntos somos mais fortes. 18 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 02: Prática De Estrutura Organizacional I: A Fábrica Aula 02 TEMA Prática De Estrutura Organizacional I: A Fábrica OBJETIVO Desenvolver a capacidade de trabalho em equipe; Identificar os diferentes níveis de liderança e influência dos participantes na tarefa e no grupo. Tempo Atividades 5´ Receber os estudantes com sala previamente organizada em círculo. Perguntar: O que vocês percebem ao olhar uma empresa? Como os setores funcionam? Lembrar que no segundo semestre do segundo ano puderam refletir sobre como os setores de uma empresa são interdependentes. Perguntar: “Quem lembra dessa aula? E o que pode destacar?” Destacar que retomaram essa reflexão na aula anterior, dizendo que terão a oportunidade de fortalecer ainda mais a capacidade de trabalhar em grupo; Convidar a turma para um desafio. “Vocês topam?” 20’ Desenvolvimento Realizar a “Vivência da Fábrica” (detalhamento anexo): Dividir a turma em dois grupos de forma aleatória; Informar sobre o cenário, contextualizando que os dois grupos pertencem a um grupo de pequenas empresas, fabricantes de enfeites para festas. Dizer: “As duas empresas receberam uma grande encomenda de produtos, onde estarão envolvidos os setores da empresa: marketing, produção e finanças. Contudo, só ganharão a concorrência se conseguirem entregar no prazo de 30’ pelo menos 10 unidades. Atenção: O cliente aceita receber dois produtos básicos, por exemplo: 5 barcos de papel e 5 cataventos. Abaixo, a lista dos produtos e suas especificações, solicitados pelo cliente: Barco de papel colorido, partindo de um retângulo de 20cm x 15cm; Cataventos de papel colorido, partindo de um quadrado de 15cm x 15cm; Correntes formadas por 5 elos de papel colorido; Bandeirinhas de papel colorido partindo de um retângulo de 20cm x 15cm. “ Apresentar as regras do jogo: Cada grupo (empresa) deve escolher os responsáveis pelas áreas de atividade. Presidência: 1pessoa Marketing: 3 pessoas Finanças: 2 pessoas 19 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Produção: os demais participantes do grupo Entrega das instruções para cada área (anexo). Definição do tempo máximo para a execução da atividade: 40’ para a produção e 5’ para a apresentação dos produtos ao cliente, na aula seguinte. Informação dos critérios de pontuação e diretrizes de cada empresa (anexo). O professor será o fornecedor e venderá a matéria-prima para a construção dos produtos, conforme tabela de preços (anexo). Iniciar o trabalho dos grupos. As peças serão recolhidas ao final da aula, para apresentação na aula seguinte. 40’ ENCERRAMENTO: Motivar o grupo para apresentar na próxima aula. Pedir a cada grupo para dizer uma palavra de motivação. MATERIAL NECESSÁRIO Material para a dinâmica da Fábrica: ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR Providenciar previamente qual o material necessário para a realização da Vivência. Recomendações para a condução da vivência Propor divisão aleatória dos participantes para a formação das empresas, utilizando alguma forma lúdica como números, cartões coloridos ou outras; Deixar a critério dos participantes a sua organização interna, para que estes tenham a liberdade de escolha com os papéis que se sentirem mais capazes de desempenhar, e também porque a forma como se organizam será analisada no processamento; Alguns participantes poderão sentir-se desestimulados a esse tipo de atividade lúdica, manual, reagindo negativamente ao desafio. Nesse caso, recomenda-se que essas pessoas sejam estimuladas a identificar papeis importantes e necessários para atingir os objetivos do grupo, e que possam não estar diretamente vinculados ao processo produtivo; Não intervir nas atividades do grupo e nem influenciar suas decisões, mesmo quando solicitado ou indagado sobre as possibilidades do grupo em formular esquemas/estratégias, apenas reforce as regras do jogo. 20 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo I Detalhamento da dinâmica “A FÁBRICA” (TRABALHO EM EQUIPE) Material necessário para 40 estudantes Produto QUANTIDADE Papel de presente – folha 10 Papel laminado – folha 03 Cartolina – folha 05 Palito de picolé – lotes de 15 unidades 15 Canetas hidrográficas - unidade 03 Pincel Atômico – unidade 03 Tesoura – unidade 03 Lápis – unidade 03 Borracha – unidade 03 Régua – unidade 03 Tubo de cola – unidade 03 Tachinhas – lotes de 15 unidades 15 a) Produtos solicitados pelo cliente: PRODUTOS SOLICITADOS PELO CLIENTE 1. Barco de papel colorido, partindo de um retângulo de 20cm x 15cm; 2. Cataventos de papel colorido, partindo de um quadrado de 15cm x 15cm; 3. Correntes formadas por 5 elos de papel colorido; 4. Bandeirinhas de papel colorido partindo de um retângulo de 20cm x 15cm. b) Critério de pontuação: CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO Para cada produto que passar pelo controle de qualidade: 10 pontos Meta mínima: 10 unidades de produtos Limite de produção: 30 unidades de produtos As empresas sobreviverão se conseguirem vender pelo menos a meta mínima (10 unidades de produtos), caso contrário abriremos falência. c) O professor assume o papel de fornecedor e expõe os materiais em uma mesa e a tabela de preço, de forma visível e de fácil acesso aos grupos. TABELA DE PREÇOS Produto Valor Papel de presente – folha 0,80 Papel laminado – folha 0,70 21 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Cartolina – folha 0,50 Palito de picolé – lotes de 15 unidades 0,70 Canetas hidrográficas - unidade 0,80 Pincel Atômico – unidade 1,20 Tesoura – unidade 2,50 Lápis – unidade 0,30 Borracha – unidade 0,20 Régua – unidade 0,50 Tubo de cola – unidade 0,80 Tachinhas – lotes de 15 unidades 0,50 E deve registrar o material adquirido por cada grupo, em tabela própria, conforme modeloa seguir: ENFEITES, FESTA & COMPANHIA Material adquirido EMPRESA: Produto Quantidade Valor TOTAL d) O professor solicita apresentação das pessoas das áreas específicas (marketing, financeiro e produção), distribui uma cópia de cada um dos informativos abaixo para cada equipe (marketing, financeiro e produção), e lê as instruções correspondentes para todos os participantes: INSTRUÇÕES PARA A ÁREA FINANCEIRA Situação: Não há estoque de matéria-prima na empresa. A área de produção fará pedidos de verbas para aquisição do material necessário à produção; Temos um capital de R$ 5,00 Competência da área: Aprovar ou não os pedidos de verba; Fixar preços dos produtos finais; Acompanhar os custos de produção; Sugerir estratégias de redução de custo. Custo do material de produção: 22 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Verificar lista de preços afixada na parede da sala. INSTRUÇÕES PARA A ÁREA DE PRODUÇÃO Situação: Vocês tem 35 minutos para produzir até 2 dos 4 produtos solicitados pelo cliente; Devem decidir, em grupo, quais os produtos a serem confeccionados; Estamos sem estoque básico de matéria-prima. Vocês devem solicitar verbas à área financeira. A área pode aprovar ou não. Competência da área: Organizar a produção; Requisitar verbas para aquisição do material. Custo do material de produção: Verificar lista de preços afixada na parede da sala. INSTRUÇÕES PARA A ÁREA DE MARKETING Situação: Nossa empresa está preocupada com o investimento de novos produtos no mercado. Necessitamos da área de marketing para captar sinais e orientar nossa produção. O papel da área é informar às demais áreas as tendências de mercado e criar um plano de marketing contendo: 1. Nome para nossa empresa; 2. Uma logomarca de impacto; 3. Um jingle (música promocional) para circular na mídia; 4. Um slogan (frase promocional) de apelo ao cliente. Competências da área: Verificar tendências de mercado; Divulgar às áreas afins as informações obtidas; Sugerir caminhos para a produção; Sugerir dois produtos básicos como carro-chefe. OBSERVAÇÃO: Todos os produtos devem ter a logomarca da empresa. 23 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III ESPECIFICAÇÕES PARA A ÁREA DE PRODUÇÃO 1. Barcos: - Devem ser de papel colorido; - O recorte deve ser perfeito; - Máximo 8 barcos de cada cor; - Limite de 4 barcos 2. Cataventos: - Devem ser de papel colorido; - Devem girar ao vento; - Máximo 6 de cada cor; - Quantidade ilimitada. 3. Corrente de elos: - Formada por cinco elos; - Quantidade limitada a 5. 4. Bandeirinhas (tipo festa junina): - Cada bandeirinha deverá ter duas cores; - Quantidade limitada a 5; 24 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III - O recorte e a colagem devem ser perfeitos. Observação: Todos os produtos devem ter a logomarca da empresa. Consultem a área de marketing. 25 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 03: Prática De Estrutura Organizacional II: A Fábrica Aula 03 TEMA PRÁTICA DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL II A Fábrica OBJETIVO Desenvolver a capacidade de trabalho em equipe; Identificar os diferentes níveis de liderança e a influência dos participantes na tarefa e no grupo. Tempo Atividades 5´ Receber os estudantes com sala previamente organizada em círculo, convidando as equipes para a realização das apresentações. Distribuir para as equipes os produtos finalizados na aula anterior. 40’ Desenvolvimento Dar tempo para a apresentação dos produtos (5 minutos para cada empresa); Solicitar a avaliação dos produtos, segundo critérios pactuados, e escolher a empresa que ganhará a concorrência; Distribuir tarjetas solicitando que escrevam individualmente “como me sinto com os resultados finais da atividade” Solicitar que coloquem as tarjetas no chão, ao centro do círculo; Explorar com o grupo os sentimentos expressos; Pedir para identificarem as facilidades e as dificuldades encontradas por cada equipe na execução da tarefa, através dos seguintes questionamentos: Como foi a escolha do líder e a distribuição das áreas? Definiram papéis? Quais os critérios? Houve a participação de todos? Houve planejamento? Como aconteceu? Houve comunicação entre as áreas? Todos sabiam das atribuições de cada área? Buscaram informações das outras áreas para realizar as tarefas? Houve auxílio dos participantes às outras áreas da empresa? Todos conheciam os critérios de qualidade do cliente? Sabiam qual a verba disponível pela empresa para aquisição de matéria- prima? Buscaram informações no mercado? Perceberam essas informações no ambiente? Administraram custos? Estudaram o preço de venda dos produtos? Sentiram necessidade de associar-se? Se o fizeram, como foi? Que vantagens obtiveram? Houve algum prejuízo nos resultados? Que resultados obtiveram individualmente? Pensam que poderia ter sido diferente se tivessem se associado? Como? 5 ENCERRAMENTO: Solicitar que respondam individualmente o questionário: “Como me Sinto em Relação à Equipe?”(Anexo) 26 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Pedir que façam uma reflexão individual dos aprendizados obtidos com a vivência, tendo por base o questionário respondido e as reflexões realizadas. MATERIAL NECESSÁRIO Texto – aula 1. Tarjetas coloridas Piloto Cópia dos questionário: Como me Sinto em Relação à Equipe? Produtos das empresas ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR Checar previamente qual o material necessário para a realização da Vivência. 27 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo I - QUESTIONÁRIO: Como me Sinto em Relação à Equipe? Atribua os graus 1,2,3 ou 4 às afirmativas a seguir, considerando sua atuação na equipe. Considere: (1) Nunca - (2) Raramente – (3) Algumas Vezes – (4) Frequentemente 1. Sou ouvido e compreendido ________ 2. Sou comprometido com as decisões tomadas pela equipe ________ 3. Percebo hostilidade entre pessoas ______ 4. Tenho a oportunidade de autoconhecimento _____ 5. Percebo uma disputa pela liderança _____ 6. Tenho a oportunidade de desenvolver características pessoais necessárias a um trabalho coletivo _____ 7. Tenho a oportunidade de aprender sobre outras pessoas _____ 8. Confio nos membros da equipe _____ 9. Sinto-me indiferente ao trabalho que está sendo realizado _____ 10. Odeio as informações, porque são incompletas ____ 11. Percebo as “panelinhas” que são formadas _____ 12. Vejo que os mal-entendidos são postos para baixo do tapete ____ 13. Aceito as diferenças pessoais e aprendo com elas _____ 14. Detesto ouvir bobagens _____ 15. Sei ouvir _____ 16. Sinto que minhas opiniões não são levadas em consideração _____ 17. Sei falar _____ 18. Sinto-me satisfeito _____ 19. Percebo que ninguém sabe o papel que lhe cabe _____ 20. Sinto-me desmotivado _____ Avaliação: a) Some os pontos das afirmativas 1,2,4,6,7,8,13,15,17 e 18 e divida o total por 10. b) B) Some os pontos das afirmativas 3,5,9,10,11,12,14,16,19 e 20 e divida o total por 10. Se, no primeiro grupo (A), você obteve entre 3 e 4, você pode considerar-se membro da equipe. Se, no segundo grupo (B), você obteve entre 3 e 4, precisa integrar-se mais à equipe. Reflita e depois relacione as atitudes práticas que você pode adotar como participante, para o sucesso do trabalho em equipe. ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________ 28 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 29 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 04: Trabalho em grupo Aula 04 TEMA INTEGRAÇÃO Trabalho em grupo OBJETIVO Trabalhar as boas relações como essenciais para a criação de um ambiente de convivência saudável. TEMPO ATIVIDADES 5’ Acolhida Recepcionar os estudantes com sala organizada em nove equipes. Dizer que o grupo vai conhecer dicas importantes para trabalhar em grupo. O professor faz as seguintes indagações: o Alguém já trabalhou em equipe? o É fácil ou difícil? Por quê? 15’ Desenvolvimento 1 Realizar a leitura expositiva do texto: Convivência. 10’ Desenvolvimento 2 Distribuir os fragmentos do texto, “10 Dicas para se Trabalhar em Grupo” e “Relacionamento Profissional Também Exige Esforço”, numerados para as equipes. Cada equipe deverá dialogar sobre o conteúdo e montar uma apresentação simples. A distribuição dos textos pode ser feita conforme sugestão em anexo. 20’ Encerramento Apresentação das equipes (em média 4 minutos por equipe). MATERIAIS NECESSÁRIOS Tarjetas com fragmentos dos textos “10 dicas para se trabalhar em grupo” e “Relacionamento profissional também exige esforço” Texto Convivência 30 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo I - Convivência Convivência1 “Certo jovem estava passando por um povoado e, aproximando-se de um ancião, perguntou-lhe: - Que tipo de pessoas vive neste lugar? - Que tipo de pessoas vive no lugar de onde você vem? – perguntou o ancião. - Ah! De onde venho, as pessoas são egoístas, desonestas e mal-intencionadas – replicou o rapaz – Estou satisfeito por ter deixado aquele lugar. E o velho respondeu: - Sinto dizer, mas encontrará o mesmo tipo de pessoas aqui. E o rapaz, desapontado, seguiu o seu caminho. Naquele mesmo dia, outro jovem que passava por ali abordou o ancião e perguntou-lhe: - Meu senhor, bom dia. Pode me dizer que tipo de pessoas vive por aqui? E o velho respondeu com a mesma pergunta: - Que tipo de pessoas vive no lugar de onde você vem? - Ah! Venho de um lugar onde as pessoas são amigas, honestas e hospitaleiras. Fiquei muito triste em deixá-las. - Que bom meu rapaz! O mesmo tipo de pessoas encontrará aqui!” No ambiente corporativo, você já deve ter percebido que algumas pessoas reclamam de tudo e de todos; nada está bom; tudo é culpa dos outros: da equipe, da empresa, do chefe, do governo, do clima, e assim vai. O interessante é que essas pessoas, com o tempo, mudam de departamento ou até de empresa, e no início tudo vai muito bem, contudo, com o passar do tempo, aos poucos, as coisas se tornam iguais ou piores do que eram antes, levando-as a se perguntar: “Poxa, o que aconteceu? Estava tudo tão bom no início. Porque as coisas ficaram ruins novamente?”. A resposta é simples: Porque essas pessoas mudam de ambiente, mas não mudam o seu jeito de enxergar as coisas, o seu modelo mental e, principalmente, não mudam o seu comportamento. O ser humano é um ser relacional. Nós existimos para conviver (“viver com”), contudo, construir um ambiente de trabalho agradável e trabalhar em equipe são os grandes desafios que encontramos em nosso dia a dia, não é mesmo? 1 Fonte: adaptado de texto disponível em http://www.blogdofabossi.com.br/2012/06/convivenciatrabalho-em-equipe/. Acesso em: 20/12/2012 31 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III No tocante ao trabalho em equipe, existem basicamente dois tipos de profissionais: os que influenciam e impactam o ambiente, e os que se deixam influenciar por ele. Pense bem: em qual desses dois grupos você se encaixa? Antes de reclamarmos da equipe, do ambiente de trabalho ou do clima organizacional, que tal fazer-nos algumas perguntas importantes: - Quanto eu contribuo para que o trabalho em equipe e o ambiente de trabalho sejam melhores? - Eu influencio o ambiente, ou me deixo influenciar por ele? - O que eu posso fazer para ajudar a melhorar o meu ambiente de trabalho? Se você deseja que as coisas melhorem, em vez de reclamar, faça a sua parte. Parafraseando o que disse Gandhi2: “Seja a mudança que você quer ver no mundo”, uma dica: “Seja a mudança que você quer ver em sua equipe e em seu ambiente de trabalho”. Comece a mudança por você. Só assim ele vai melhorar 10 Dicas para Trabalhar em Grupo3 Camila Micheletti Seja paciente - Nem sempre é fácil conciliar opiniões diversas, afinal "cada cabeça, uma sentença". Por isso é importante que você seja paciente e pense antes de falar. Procure expor os seus pontos de vista com moderação e ouça o que os outros têm a dizer. Respeite sempre os colegas, mesmo que não esteja de acordo com as opiniões deles. Aceite as ideias dos outros - Muitas vezes é difícil aceitar ideias novas ou admitir que não temos razão; mas é importante saber reconhecer que a ideia de um colega pode ser melhor do que a nossa. Afinal de contas, mais importante do que o nosso orgulho é o objetivo comum que o grupo pretende alcançar. Não critique os colegas - Podem surgir conflitos entre os colegas de grupo, mas é muito importante não deixar que isso interfira no trabalho. Avalie as ideias da pessoa, independentemente daquilo que achar dela. Critique as ideias, nunca a pessoa. Saiba dividir - Ao trabalhar em grupo, é importante dividir tarefas. Não parta do princípio de que é o único que pode e sabe realizar uma determinada tarefa. Se isso fosse verdade, o trabalho não seria "em grupo", seria individual, concorda? Partilhar responsabilidades e informação é fundamental para o sucesso da equipe. 32 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 2 Mahatma Gandhi (do sânscrito"Mahatma", "A Grande Alma") foi o idealizador e fundador do moderno Estadoindianoe o maior defensor do Satyagraha(princípio da não-agressão, forma nãoviolentade protesto) como um meio de revolução. O princípio do satyagraha, frequentemente traduzido como "o caminho da verdade" ou "a busca da verdade", também inspirou gerações de ativistasdemocráticose anti-racismo, incluindo Martin Luther King Jr.e Nelson Mandela. Freqüentemente Gandhi afirmava a simplicidade de seus valores, derivados da crença tradicional hindu: verdade (satya) e não-violência (ahimsa). Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mahatma_Gandhi. Acesso em: 10.01.2013. 3 Fonte: Texto disponível em http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/comportamento/290304dicas_trabalho_grupo.shtm. Acesso em 20.12.2012. Trabalhe - Não é por trabalhar em grupo que você deve relaxar nas suas obrigações. Dividir tarefas é uma coisa, deixar de trabalhar é outra completamente diferente. Colabore com a sua parte e verá o resultado no final. Seja participativo e solidário - Procure dar o melhor de si e ajude os seus colegas sempre que necessário. Da mesma forma, você não deverá se sentir constrangido quando também precisar de auxílio. Dialogue - Quando você se sentir desconfortável com alguma situação ou função que lhe tenha sido atribuída, é importante que explique o problema, para que seja possível alcançar uma solução que agrade a todos e não sobrecarregue ninguém. Planeje - Quando várias pessoas trabalham em conjunto, é natural que alguns se dispersem; por isso o planejamento e a organização são ferramentas importantes para que o trabalho de grupo seja eficiente e eficaz. É importante fazer o balanço entre as metas a que o grupo se propôs e o que conseguiu alcançarno tempo previsto. Aceite a ideia do erro - Quando todas as barreiras já foram ultrapassadas e o grupo é muito coeso e homogêneo, existe a possibilidade de se tornar resistente a mudanças e a opiniões discordantes. É importante que a equipe ouça opiniões externas e que aceite a ideia de que pode errar. Aproveite - afinal o trabalho em grupo acaba sendo uma boa oportunidade de conviver mais de perto com os seus colegas, conhecê-los melhor e também de aprender com eles. Boa sorte! Relacionamento Profissional Também Exige Esforço2 Stefi Maerker Entusiasmo: Uma pessoa feliz, simpática e com paixão pelo que faz transmite isso aos colegas e torna-se uma grande companhia. Contagia as pessoas com seu 2 Fonte: Texto disponível em http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/comportamento/140 403relacionamento_stefi.shtm. Acesso 20.12.2012. http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A2nscrito http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A2nscrito http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndia http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndia http://pt.wikipedia.org/wiki/Satyagraha http://pt.wikipedia.org/wiki/Satyagraha http://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%A3o-viol%C3%AAncia http://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%A3o-viol%C3%AAncia http://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%A3o-viol%C3%AAncia http://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%A3o-viol%C3%AAncia http://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%A3o-viol%C3%AAncia http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Satyagraha http://pt.wikipedia.org/wiki/Satyagraha http://pt.wikipedia.org/wiki/Satyagraha http://pt.wikipedia.org/wiki/Ativismo http://pt.wikipedia.org/wiki/Ativismo http://pt.wikipedia.org/wiki/Democracia http://pt.wikipedia.org/wiki/Democracia http://pt.wikipedia.org/wiki/Racistas http://pt.wikipedia.org/wiki/Racistas http://pt.wikipedia.org/wiki/Martin_Luther_King_Jr. http://pt.wikipedia.org/wiki/Martin_Luther_King_Jr. http://pt.wikipedia.org/wiki/Nelson_Mandela http://pt.wikipedia.org/wiki/Hindu%C3%ADsmo http://pt.wikipedia.org/wiki/Ainsa http://pt.wikipedia.org/wiki/Ainsa http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/comportamento/290304-dicas_trabalho_grupo.shtm.%20Acesso%20em%2020.12.2012 http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/comportamento/290304-dicas_trabalho_grupo.shtm.%20Acesso%20em%2020.12.2012 http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/comportamento/290304-dicas_trabalho_grupo.shtm.%20Acesso%20em%2020.12.2012 http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/comportamento/290304-dicas_trabalho_grupo.shtm.%20Acesso%20em%2020.12.2012 http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/comportamento/290304-dicas_trabalho_grupo.shtm.%20Acesso%20em%2020.12.2012 http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/comportamento/140403-relacionamento_stefi.shtm.%20Acesso%2020.12.2012 http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/comportamento/140403-relacionamento_stefi.shtm.%20Acesso%2020.12.2012 http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/comportamento/140403-relacionamento_stefi.shtm.%20Acesso%2020.12.2012 http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/comportamento/140403-relacionamento_stefi.shtm.%20Acesso%2020.12.2012 33 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III otimismo e influenciará o outro a agir da mesma forma, trazendo melhores resultados concretos para a empresa. Autoconsciência: É preciso conhecer-se bem e conhecer o outro, entender as suas razões e emoções para poder identificá-las nos outros e lidar com elas de forma positiva. Atitude positiva: Acreditar no que você faz é meio caminho andado para o sucesso. Quem tem energia positiva faz as coisas acontecerem e não se deixa desmotivar por pequenas adversidades. Comprometimento e lealdade: Você tem que ter admiração pela empresa e pelo companheiro de trabalho, caso contrário, a parceria não funciona. Comprometimento significa conhecer a fundo o negócio da empresa, o departamento, o chefe e sua forma de trabalho, podendo auxiliá-lo de forma proativa e com iniciativa, pensando no impensado e fazendo antes que algo seja dito. Assim como num casamento, esse item é crucial para a formação de uma base sólida para o relacionamento. Um “olho” para detalhes: Todo profissional deve ser detalhista e prover o chefe com o maior número de informações possíveis. A relação fica melhor quando este pode dar, em troca, informações significativas para uma atuação mais participativa e assertiva de sua equipe. Discrição e confiabilidade: Para haver transparência é necessário que haja a confiança de ambos os lados de que tudo o que é discutido no escritório é confidencial e diz respeito apenas a quem está envolvido no projeto. Comunicação aberta: Um canal de comunicação sincero, honesto, objetivo e claro é crucial para qualquer relacionamento, especialmente o profissional, onde tempo significa negócios e dinheiro. Humildade: Para saber ouvir, saber pedir ajuda e saber reconhecer seus próprios erros. Serenidade: Para ultrapassar períodos de estresse e tensão, de grande volume de trabalho e sobrecarga emocional em função de prazos e importância dos projetos. Professor, abaixo seguem os fragmentos textuais que serão distribuídos para as equipes conforme plano de aula. 10 dicas para trabalhar em grupo Camila Micheletti EQUIPE 1 Seja paciente - Nem sempre é fácil conciliar opiniões diversas, afinal "cada cabeça, uma sentença". Por isso é importante que você seja paciente e pense antes de falar. Procure expor os seus pontos de vista com moderação e ouça o que os outros têm a 34 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III dizer. Respeite sempre os colegas, mesmo que não esteja de acordo com as opiniões deles. Aceite as ideias dos outros - Muitas vezes é difícil aceitar ideias novas ou admitir que não temos razão; mas é importante saber reconhecer que a ideia de um colega pode ser melhor do que a nossa. Afinal de contas, mais importante do que o nosso orgulho é o objetivo comum que o grupo pretende alcançar. EQUIPE 2 Não critique os colegas - Podem surgir conflitos entre os colegas de grupo, mas é muito importante não deixar que isso interfira no trabalho. Avalie as ideias da pessoa, independentemente daquilo que achar dela. Critique as ideias, nunca a pessoa. Saiba dividir - Ao trabalhar em grupo, é importante dividir tarefas. Não parta do princípio de que é o único que pode e sabe realizar uma determinada tarefa. Se isso fosse verdade, o trabalho não seria "em grupo", seria individual, concorda? Partilhar responsabilidades e informação é fundamental para o sucesso da equipe. EQUIPE 3 Trabalhe - Não é por trabalhar em grupo que você deve relaxar nas suas obrigações. Dividir tarefas é uma coisa, deixar de trabalhar é outra completamente diferente. Colabore com a sua parte e verá o resultado no final. Seja participativo e solidário - Procure dar o melhor de si e ajude os seus colegas sempre que necessário. Da mesma forma, você não deverá se sentir constrangido quando também precisar de auxílio. EQUIPE 4 Dialogue - Quando você se sentir desconfortável com alguma situação ou função que lhe tenha sido atribuída, é importante que explique o problema, para que seja possível alcançar uma solução que agrade a todos e não sobrecarregue ninguém. Planeje - Quando várias pessoas trabalham em conjunto, é natural que alguns se dispersem; por isso o planejamento e a organização são ferramentas importantes para que o trabalho de grupo seja eficiente e eficaz. É importante fazer o balanço entre as metas a que o grupo se propôs e o que conseguiu alcançar no tempo previsto. 35 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III EQUIPE 5 Aceite a ideia do erro - Quando todas as barreiras já foram ultrapassadase o grupo é muito coeso e homogêneo, existe a possibilidade de se tornar resistente a mudanças e a opiniões discordantes. É importante que a equipe ouça opiniões externas e que aceite a ideia de que pode errar. Aproveite - afinal o trabalho em grupo acaba sendo uma boa oportunidade de conviver mais de perto com os seus colegas, conhecê-los melhor e também de aprender com eles. Boa sorte! Relacionamento profissional também exige esforço Stefi Maerker EQUIPE 6 Entusiasmo: Uma pessoa feliz, simpática e com paixão pelo que faz transmite isso aos colegas e torna-se uma grande companhia. Contagia as pessoas com seu otimismo e influenciará o outro a agir da mesma forma, trazendo melhores resultados concretos para a empresa. Autoconsciência: É preciso conhecer-se bem e conhecer o outro, entender as suas razões e emoções para poder identificá-las nos outros e lidar com elas de forma positiva. EQUIPE 7 Atitude positiva: Acreditar no que você faz é meio caminho andado para o sucesso. Quem tem energia positiva faz as coisas acontecerem e não se deixa desmotivar por pequenas adversidades. Comprometimento e lealdade: Você tem que ter admiração pela empresa e pelo companheiro de trabalho, caso contrário, a parceria não funciona. Comprometimento significa conhecer a fundo o negócio da empresa, o departamento, o chefe e sua forma de trabalho, podendo auxiliá-lo de forma proativa e com iniciativa, pensando no impensado e fazendo antes que algo seja dito. Assim como num casamento, esse item é crucial para a formação de uma base sólida para o relacionamento. EQUIPE 8 Um “olho” para detalhes: Todo profissional deve ser detalhista e prover o chefe com o maior número de informações possíveis. A relação fica melhor quando este 36 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III pode dar, em troca, informações significativas para uma atuação mais participativa e assertiva de sua equipe. Discrição e confiabilidade: Para haver transparência é necessário que haja a confiança de ambos os lados de que tudo que é discutido no escritório é confidencial e diz respeito apenas a quem está envolvido no projeto. EQUIPE 9 Comunicação aberta: Um canal de comunicação sincero, honesto, objetivo e claro é crucial para qualquer relacionamento, especialmente o profissional, onde tempo significa negócios e dinheiro. Humildade: Para saber ouvir, saber pedir ajuda e saber reconhecer seus próprios erros. Serenidade: Para ultrapassar períodos de estresse e tensão, de grande volume de trabalho e sobrecarga emocional em função de prazos e importância dos projetos. 37 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 05: Negociação de Conflitos I Aula 05 TEMA Negociação de Conflitos I OBJETIVO Exercitar a mediação de conflitos e a superação de DESAFIOS. Trabalhar a forma de relacionar-se com o outro diante de dificuldades. Tempo Atividades 5´ Acolhida Recepcionar os estudantes com sala organizada em círculo e com a palavra Conflito escrita no quadro. Perguntar: o O que significa conflito? o O que vem à cabeça de vocês quando escutam a palavra conflito? Fazer uma lista de associações que os alunos sugerem. Definir o conflito como sendo uma controvérsia ou desentendimento entre duas ou mais pessoas. Pedir alguns exemplos conhecidos pelos estudantes, para ilustrar o conceito. 40’ DESENVOLVIMENTO Realizar a atividade NEGOCIAÇÃO DOS SAPATOS: o Dividir o grupo em duplas, onde um será o comprador e o outro o vendedor de sapato. o Entregar um estudo de caso para cada participante (como material de suporte). o Explicar ao grupo que eles participarão de uma negociação e que deverão ler as informações contidas na folha distribuída. o Solicitar que os grupos definam as estratégias para a negociação (vendedor ou comprador). o Após definidas as estratégias, informar que terão 15 minutos para a negociação. o Pedir para que as duplas coloquem para o grande grupo como foi a negociação: Definiram objetivos? Qual estratégia cada um utilizou para negociar? Alguém ganhou? Quem? O que? Refletir sobre o que significa ganhar em uma negociação, apontando para aspectos como a flexibilidade, a ética, o aprendizado, o crescimento, a mudança de ponto de vista etc. 10’ ENCERRAMENTO 38 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Fazer uma rodada com os estudantes pedindo para completar a frase: “para melhorar minha capacidade de negociação eu preciso ...” MATERIAL NECESSÁRIO Textos com definição sobre papéis de comprador e vendedor (Anexo) ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR Estudar previamente o assunto. 39 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo I – Dinâmica Negociação de Sapatos Objetivo: Conhecer as características e fazes de uma negociação. Material: folhas do estudo de caso para as duplas. Tempo estimado: 35’ Desenvolvimento: Dividir o grupo em duplas, onde um será o comprador e o outro o vendedor de sapato. Entregar um estudo de caso para cada participante. Explicar ao grupo que eles participarão de uma negociação e que deverão ler as informações do seu papel (vendedor ou comprador) que receberam e devem definir as estratégias para a negociação. Quando todos estiverem prontos, informar que terão 15 minutos para a negociação. Processamento: Pedir para que as duplas coloquem para o grande grupo como foi a negociação. o Definiram objetivos? o Que estratégia cada um utilizou para negociar? o Alguém ganhou? Quem? O que? o Refletir sobre: o que é ganhar em uma negociação, flexibilidade, ética, etc. o Após a reflexão, trabalhar o texto sobre negociação fazendo ponte com a vivência. 40 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Estudo de Caso Personagem: Tomás, o COMPRADOR de sapatos Você é um comprador da Calçados Alta Moda, o maior varejista de calçados da cidade. Sua política é comprar de pequenos fabricantes locais de sapatos, dos quais há um grande número na área, porque são barateiros e flexíveis e frequentemente aparecem com modelos inovadores e diferentes. Ontem, recebeu o mostruário de sapatos de Carlos, um fabricante local de pequeno porte, que você não conhece pessoalmente, mas sabe que possui uma boa reputação. Carlos está bem interessado em vender para sua loja devido ao seu tamanho e prestígio. Os fabricantes locais dependem principalmente do mercado de exportação, e quando compradores estrangeiros vêm à cidade, frequentemente olham os mostruários das lojas para analisar o que vão comprar. Os sapatos do mostruário são bastante atrativos e bem feitos. A única crítica que recebem é que as solas e os saltos são cortados de chapas grandes, ao invés de pré-moldados. Você sabe que as solas e os saltos pré-moldados são importados e por consequência mais caros, além de não serem, na verdade, melhores que os cortados de chapas grandes. Entretanto, seus clientes querem ver a marca estrangeira e a borracha do solado, já que preferem produtos importados. Carlos está esperando para vê-lo. Ele solicitou que o recebesse através da carta que acompanhou o mostruário. Inclui também outras informações tais como: a cotação de R$ 25,00 o par. Vários tamanhos, pagamento contra entrega, pedido mínimo de 100 pares e entrega em duas semanas após o recebimento do pedido. Na verdade, você estaria disposto a pagar até R$ 30,00 o par, se tivesse solas pré- moldadas. Preferiria um crédito de 30 dias, devido aos sistemas de pagamento seguidos por sua empresa, mas estaria disposto a dizer uma exceção se Carlos insistir. Você está preocupado também com a demora da entrega, pois sabe que 100 pares desse sapato poderão ser vendidos em um dia, se forem bem aceitos. Mas se não puder repor seu estoque em duas semanas, a demanda poderá evaporar.Você quer reduzir o prazo de entrega para no máximo uma semana. Estudo de Caso Personagem: Carlos, o VENDEDOR de sapatos. Você possui uma pequena fábrica de sapatos e espera sua primeira venda ao Sr. Tomás comprador da Calçados Alta Modas, a maior e mais prestigiada loja da região. Está muito ansioso para obter um pedido, não apenas pelo volume de vendas que espera manter com o Sr. Tomás após iniciar os negócios com o mesmo, mas também porque sabe que muitos compradores estrangeiros observam os sapatos da Calçados Alta Moda, para decidir de que fabricantes comprarão. Você enviou ontem ao Sr. Tomás o mostruário de sua criação e solicitou que o recebesse. Incluiu também outras informações tais como: cotação de R$ 25,00 o 41 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III par, pagamento contra entrega, vários tamanhos, mínimo de 100 pares, entrega em duas semanas a contar do recebimento do pedido. O fluxo de caixa é essencial para sua empresa e você não poderá conceder créditos, pois precisa pagar seus empregados e comprar materiais. Se você pudesse ter certeza de que seria pago no momento da entrega, provavelmente entregaria o pedido ou mesmo até 2200 pares em uma semana ao invés de duas. Você observou que a grande maioria dos sapatos que são vendidos na Calçados Alta Moda possui solas e saltos pré-moldados, ao contrário do material cortado artesanalmente que você utiliza. As solas e os saltos pré-moldados estão disponíveis no local, mas custam R$ 2,50 a mais por par de sapatos e nem a durabilidade nem a aparência deles é diferente. Você sempre achou que fabricantes de sapatos que utilizavam essas solas e saltos pré-moldados eram preguiçosos ou demasiado incompetentes por não usarem um material que além de ser mais barato, é melhor. Você ouviu falar que o Sr. Tomás é um negociador irredutível, entretanto está confiante que o mostruário é atrativo e bem-feito. Você está muito nervoso com o encontro que se aproxima, porque nunca fez negócios com um comprador de uma loja tão grande quanto a Calçados Alta Moda. A maioria de suas vendas são para pequenos comerciantes locais que acumulam pedidos maiores para suprir o mercado externo, comprando de uma série de pequenos fabricantes como você. 42 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 06: Negociação de Conflitos II 3https://www.ibccoaching.com.br/portal/conheca-3-dinamicas-de-negociacao-para-testar-sua-equipe/pesquisa realizada em 24/07/2019. Aula 06 TEMA Negociação de Conflitos II OBJETIVO Identificar os tipos de negociação; Desenvolver a capacidade de realizar negociações simples Tempo Atividades 5´ Recepcionar os estudantes com sala organizada com 4 grupos. Informar que darão continuidade aos exercícios de negociação, visando o desenvolvimento desta capacidade. Perguntar: Vocês topam? 35’ Desenvolvimento Exercitando a Negociação: Realizar a atividade do Acampamento de Férias3: o Dividir o grupo em dois, entregando um papel e uma caneta para cada. o Informar que um integrante de cada time deve ficar responsável por escrever as informações necessárias com relação à atividade. o Informar que cada grupo precisa elaborar uma lista com artigos que comprariam, com uma verba de 20 mil reais, para levar a um acampamento de 10 dias na mata. O grupo é composto por 15 pessoas. o Dar 15 minutos para que possam discutir sobre o assunto. o Passando este tempo, informar que a verba foi cortada pela metade, ou seja, agora eles contam apenas com 10 mil reais para comprar os itens, para a mesma quantidade de dias e de pessoas. o Neste momento, os grupos precisam entrar em um acordo, uma vez que terão que fazer cortes na lista. E é exatamente esse ponto que o professor deve observar. Atenção: É importante analisar/ observar: o como os estudantes se comportam tanto antes quanto depois do corte da verba; o o que cada uma considera importante; de que maneira se posiciona na hora de defender suas ideias e de negociar ao observar que os materiais escolhidos estão sendo retirados https://www.ibccoaching.com.br/portal/conheca-3-dinamicas-de-negociacao-para-testar-sua-equipe/ 43 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III da lista inicial. É justamente neste ponto que desenvolve-se o poder de negociação. 20’ Encerramento: Em círculo, solicitar que voluntários avaliem as duas aulas sobre o tema. MATERIAL NECESSÁRIO Lápis papel e caneta e com um grupo que pode variar entre 10 a 30 pessoas. ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR Estudar previamente o assunto. 44 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Aula 07 - Administrando o tempo Aula 07 INTEGRAÇÃO Administrando o tempo Orientar os estudantes a: • Compreender o real valor do tempo. Saber utilizar e planejar o tempo. TEMPO ATIVIDADES 5’ Acolhida O professor realiza a chamada e organiza a sala em círculo. 10’ Desenvolvimento 1 O professor pergunta aos estudantes: • Quem já sentiu a sensação de o tempo passar mais rápido do que no dia anterior? • Isso ocorre devido a que? À organização (ou não) do tempo? • Alguém dessa turma costuma administrar seu tempo? • Alguém tem o costume de programar toda a semana? • Quem utiliza agenda diariamente, como norte do seu dia? 25’ Desenvolvimento 2 Propor uma leitura expositiva do texto: Administrando o Tempo para uma Vida Mais Saudável e Feliz (em anexo). Observação: Depois de cada tópico lido, o professor escreve no quadro a ideia central do tópico para que, depois da leitura do texto, o professor provoque novamente os estudantes, acerca do que foi abordado no texto. 45 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 10’ Encerramento Vivência: Administrando o tempo. Entregar uma folha para cada estudante (anexo 1) e solicitar que localizem e circulem a sequência numérica a partir do número 1(um) até onde conseguirem. Os estudantes tem 2 (dois) minutos. Logo em seguida, o professor entrega outra folha, uma para cada estudante (anexo 2) e solicita mais uma vez que eles façam o mesmo processo da folha anterior. Os estudantes tem 2 (dois) minutos para realizar a vivência. Quando o tempo do segundo comando terminar, o professor pergunta aos estudantes: • Qual a situação mais difícil? • Quais as principais dificuldades encontradas? • Como percebem a importância da organização nas duas folhas? • O que acontece quando se estabelece um padrão, para solucionar o desafio? O que isso tem a ver com nossa forma de organização de tempo? • E quais os principais aprendizados? MATERIAIS NECESSÁRIOS • Folhas impressas e recortadas – anexos 1 e 2 do material de apoio ao professor • Texto – Administrando o tempo Anexo I – Administrando o Tempo Administrando o Tempo para uma Vida Mais Saudável e Feliz4 A sociedade atual é bem diferente daquela em que nossos pais e avós viveram e não faz muito tempo que as coisas andaram mudando, estamos em uma fase de transição. Muitos hábitos foram modificados, muitas ideias foram revistas, reeditadas ou mesmo descartadas. O chefe de família, a esposa, o estudante e o profissional tiveram muito de suas características tradicionais alteradas e hoje acumulamos papéis sociais diversos, que exigem cada vez mais de nós. As exigências aumentaram, os compromissos aumentaram, mas o seu, o meu, o nosso tempo continua o mesmo. O dia só tem 24 horas e não há milagre que possa mudar isso. Para lidar de forma mais assertiva em relação ao seu tempo e torná-lo mais produtivo é preciso administrálo com sabedoria. E cabe somente a nós encontrarmos os nossos limites, o nosso equilíbrio. Administrar o 4Fonte: Texto disponível em Fonte: Disponívelem: http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/ge/sucesso/index.shtmAcesso em: 16.12.2012. http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/ge/sucesso/index.shtm http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/ge/sucesso/index.shtm 46 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III tempo é um comportamento, é uma atitude, é escolher adotar uma postura mais assertiva frente as suas tarefas rotineiras a fim de executá-las da melhor forma possível, focando no bem-estar biopsicossocial. As cobranças e exigências são muitas, mas é possível lidar com elas sem causar prejuízos a sua saúde. Duas atitudes devem ser encaradas com seriedade e compromisso: organização e disciplina. Essas duas palavrinhas quando se tornam atitudes promovem verdadeiras mudanças no nosso dia a dia e tornam nossa vida muito mais fácil. A seguir, confira algumas dicas que podem ajudar a administrar melhor o seu tempo: 1. Entenda como você utiliza o seu tempo É preciso saber quais são suas atividades e como você as distribui no decorrer do seu dia. Faça um levantamento das suas atividades rotineiras, quanto gasta com cada uma e analise se as atividades às quais você se dedica são realmente importantes e relevantes. Para tornar essa análise um pouco mais fácil, divida suas atividades em categorias: atividades urgentes e importantes. Atividades urgentes: Estão ligadas ao quesito tempo, aquilo que você deve fazer mais rápido, que tem prazo e necessita de uma resolução imediata. Geralmente, essas atividades se acumulam proporcionalmente às vezes que você negligencia as tarefas importantes. Atividades importantes: São aquelas que trazem resultados, influenciam em outras instâncias e têm mais tempo para serem executadas e que, por isso, acabam sendo deixadas de lado até que se tornem urgentes. Quanto mais você se concentra na resolução dessas situações, há menos urgências e mais tempo para outras tarefas serem executadas com qualidade. 2. Planeje-se Assim você prioriza aquilo que é importante, prevê problemas e soluções antecipadas para eles e não perde tempo com imprevistos. Tente planejar a sua semana, isso otimiza o seu tempo. 3. Delegue funções Livre-se do peso da autocobrança. Você não precisa guardar tudo para si, assumir todas as responsabilidades ou executar tudo sozinho para ser um bom profissional. Delegue funções, saiba reconhecer quando um colega consegue realizar uma tarefa melhor e mais rápido do que você e trabalhe em conjunto sempre que possível. Saber trabalhar em grupos, compartilhar, relacionar-se bem com seus colegas são competências muito valorizadas no mundo de hoje. 4. Use a tecnologia a seu favor Para não correr o risco de esquecer algo importante, anote tudo em algum instrumento de sua preferência (agenda, celular, tablet ou até mesmo um caderno). Assim, você vai ter sempre à mão, as informações que precisar, sem necessitar encher sua cabeça à toa e sem correr o risco de esquecer nada. Deixe de lado o preconceito com as ferramentas tecnológicas, aprenda a lidar com elas e verá como muitas tarefas serão simplificadas. 47 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 5. Limite seus horários e cumpra essas delimitações Hora do trabalho é hora do trabalho, hora do estudo é hora do estudo, hora de lazer é hora de lazer, ou seja, tenha bem definido o início e o fim de suas atividades e não permita interrupções, a menos que se trate de algo realmente importante. O ambiente de trabalho não é local para discutir com o cônjuge situações familiares ou perder tempo com e-mails engraçadinhos ou ligações sem propósito com amigos – concentre-se em suas tarefas. Nos momentos de descanso, em casa, não é hora de conferir balancetes e relatórios, checar e-mails, contatar clientes – concentre-se no seu bem-estar e na sua família. Quando se trabalha ou estuda demais, sua vida pessoal fica empobrecida, suas relações se desgastam e os conflitos aumentam. Quando se vive somente para a vida pessoal, você estagna, não evolui e não se desenvolve e torna-se facilmente substituível e defasado. Encontre o equilíbrio. Quando bem organizado, há tempo suficiente para executar todas as suas tarefas profissionais com qualidade e manter uma relação amistosa com seus entes queridos. 6. Adote um hobby Dedique tempo a algo que realmente traga prazer e satisfação e que faça você se desligar de todo o resto. Você precisa recarregar suas energias. Respeite os seus horários de descanso, durma, alimente-se com calma e de forma saudável, faça algum tipo de atividade física, preocupe-se com isso e leve a sério esses cuidados. Uma pessoa cansada e doente não produz nada satisfatoriamente. As horas a mais que você furta desses momentos de lazer e relaxamento para outras atividades não vão ajudar em nada, só vai parecer que você leva mais tempo que os outros para fazer a mesma coisa. 7. Organize seu ambiente de trabalho (arquivos, papéis, caixas) Deixe à mão tudo aquilo que usa frequentemente, identifique onde guarda cada coisa com etiquetas, torne as informações facilmente localizáveis por você e pelos outros, desfaça-se das coisas que não utiliza. Cheque os e-mails, leia e os responda já em um primeiro momento, não adie tarefas importantes. 8. Priorize o seu dia, todos os dias Não se antecipe ao calendário, controle sua ansiedade e tenha calma, realize hoje o que tem que ser realizado hoje. Faça uma lista com tudo aquilo que precisa fazer durante o dia, veja a duração de cada atividade e calcule se dá tempo de fazer tudo. Organize de acordo com a prioridade, ou seja, as mais difíceis e trabalhosas devem ser feitas primeiro por serem, geralmente, as mais importantes e, assim, havendo maior energia e disposição, você as realizará com mais eficiência. Depois, faça as mais fáceis e rápidas, assim, obterá maior sucesso na execução de sua lista. Importante: quando deixamos o pior ou mais difícil por último, geralmente não conseguimos concluir e deixamos para depois. Não perca o foco da lista. Recomendação importante: Respeite seus limites e exercite o bom senso! 48 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III ANEXO EXCLUSIVO PARA PROFESSOR: 49 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III ANEXO 2 50 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 51 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 52 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III COMUNICAÇÃO AULA 01: A arte de conversar 53 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Aula 01 COMUNICAÇÃO A arte de conversar Refletir sobre a importância de uma boa comunicação no mundo do trabalho. TEMPO ATIVIDADES 5’ Acolhida Acolher os estudantes organizando-os em seis equipes. Ressaltar que, para o trabalho em equipe e boa convivência humana, a comunicação é imprescindível. Perguntar: o Esse tema já foi trabalhado em outros momentos, o que ficou de mais forte? o Como vocês avaliam a comunicação da turma? Há fala? Escuta ativa e respeitosa? Acolher os comentários e convidar a turma para refletir sobre a arte de conversar. Perguntar: o Vocês gostam de conversar? 40’ Desenvolvimento Realizar a leitura expositiva do texto: A arte de conversar (serão lidas as partes grifadas do texto) - 15 minutos. Com a turma dividida, cada equipe fica responsável por uma parte (pedaço) de um boneco. O professor entrega as partes já recortadas com fragmentos do texto, para interpretação da equipe. Para que as equipes tenham uma visão geral da atividade, é importante que se leia o texto “A arte de conversar” marcado na cor cinza antes de iniciar o trabalho. 1 – Cabeça 2– Tronco 3– Braço esquerdo 4– Braço direito 5– Perna esquerda 6- Perna direita Preparação das apresentações - 10 minutos. As apresentações devem ser feitas na ordem listada acima. Apresentação por equipe - em média 3 minutos. 5’ Encerramento Solicitar uma breve reflexão do que se mostrou durante toda a atividade e o que aquele boneco vai mostrar dali em diante com todas as dicas. MATERIAIS NECESSÁRIOS • Imagens recortadas • Fragmentos do texto “A arte de conversar” 54 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo I – A arte de conversar A arte de conversar56 * Por Fabiano Caxito7 Quando pensamos em falar em público, logo nos vem à mente a imagem de um púlpito ou palco, uma tela e um projetor, slides e um microfone. Porém, a arte de falar em público é muito mais ampla. Em cada conversa, reunião ou telefonema, cada viagem que você faz durante seu dia de trabalho, você está exercitando a arte de falar, a arte de se comunicar. E da mesma forma que em uma apresentação para um grande público, você precisa saber se comunicar. Para captar o interesse de seu interlocutor, ou de sua plateia, sua mensagem deve ter clareza e objetividade. Tive um excelente professor na minha graduação. Ele é um profissional com uma história profissional fantástica: atuou como executivo de um grande banco em vários países do mundo. Conhecia muito de finanças e era competentíssimo. Porém, os alunos detestavam a sua aula por um simples motivo: poucos entendiam o que ele estava falando, porque sua linguagem era cheia de termos técnicos, construções rebuscadas e citações que só uma pessoa com ampla cultura entenderia. Já a falta de objetividade, com certeza você deve ter vivenciado. Sabe aquele seu amigo ou companheiro de trabalho que começa a falar de um assunto e termina em outro? Você o cumprimenta com um “bom dia” e ele começa a explicar todo o seu trajeto desde a casa até a empresa, e entra em detalhes sobre o barulho estranho que o carro fez e ai dispara a contar sobre a viagem que fez à praia, etc. E você ali, doido para arrumar uma desculpa para ir cuidar de sua vida. Será que sua comunicação tem sido clara e objetiva? Temos muita dificuldade em avaliar a forma como nos comunicamos. E raramente as outras pessoas nos alertam sobre os problemas e erros que cometemos ao falar. Para ser um bom comunicador, você precisa constantemente analisar sua comunicação cotidiana, sua forma de se expressar. Aqui vão algumas dicas para ajudá-lo: Conheça a ti mesmo Bons oradores desenvolvem um bom autoconhecimento e domínio de si, além de um profundo conhecimento do tema sobre o qual precisam falar. Planejam sua fala 5Fonte: Texto disponível em http://www.dicasprofissionais.com.br/a-arte-de-conversar/ Acesso: 6 .03.2013 7 Fabiano Caxito é consultor de empresas, professor e palestrante. Mestre em Administração Estratégica. Coordena os MBA´s em Gestão Comercial e Supply Chain Management e os cursos de Especialização em Logística das Operações Comerciais, Comércio Exterior e Gestão em Vendas da Universidade Cidade de São Paulo, instituição na qual atua também como professor e assessor acadêmico. 55 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III de forma a utilizar o ambiente e os recursos de que dispõem para exprimir suas ideias e convicções e atrair a atenção e o interesse do público. Utilizam a voz de forma ritmada, evitando o tom monocórdico, alterando a altura, intensidade vibração e o entusiasmo para enfatizar os pontos mais importantes do discurso, com um tom amigável e sem exagero. Conte “Causos” Outro ponto em comum em bons comunicadores é a capacidade de contar casos! Incluem exemplos vivos nas conversas, ou seja, pessoas de verdade fazendo coisas reais. “Vê Se Te Enxerga”! Ser modesto e despretensioso também é um aspecto chave para o sucesso na comunicação. Arrogância afasta as pessoas. Não tente, durante uma conversa, mostrar sua superioridade. Você tem um ponto de vista sobre um determinado assunto e a oportunidade de defendê-lo frente a uma pessoa, que pode concordar ou não com sua visão. Comungue! Comunicar e Comungar são palavras com origens semelhantes, e expressam a ideia de dividir, compartilhar, fazer junto. O entendimento daquilo que você defende depende dos conhecimentos de cada um. Assim, você deve falar com cada pessoa da forma que ela entende. O respeito deve ser total. Faça contato visual com a pessoa, mas tome cuidado com o olhar. Não se fixe nem fique pulando o olhar muito rapidamente, para não passar a impressão de que está perdido ou nervoso. Por outro lado, não fique olhando para cima ou para o nada, pois seu interlocutor o achará arrogante. Seja oportuno. Amarre suas observações ao jornal de hoje. Atualize constantemente seu material. Identifique como o tema de sua conversa é impactado pelas mais recentes notícias. Em seu cotidiano, você terá a oportunidade de entabular uma dezena de conversas. Alguns clientes gostam de um bate-papo, outros preferem o silêncio. Um bom comunicador conseguirá perceber estas características, e usar a habilidade de se comunicar para construir relacionamentos. E bons relacionamentos significam bons negócios. Conheça a ti mesmo Bons oradores desenvolvem um bom autoconhecimento e domínio de si, além de um profundo conhecimento do tema sobre o qual precisam falar. Planejam sua fala de forma a utilizar o ambiente e os recursos de que dispõem para exprimir suas ideias e convicções e atrair a atenção e o interesse do público. Utilizam a voz de forma ritmada, evitando o tom monocórdico, alterando a altura, intensidade vibração e o entusiasmo para enfatizar os pontos mais importantes do discurso, com um tom amigável e sem exagero. 56 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III “Vê Se Te Enxerga”! Ser modesto e despretensioso também é um aspecto chave para o sucesso na comunicação. Arrogância afasta as pessoas. Não tente, durante uma conversa, mostrar sua superioridade. Você tem um ponto de vista sobre um determinado assunto e a oportunidade de defendê-lo frente a uma pessoa, que pode concordar ou não com sua visão. 57 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Conte “Causos” Outro ponto em comum em bons comunicadores é a capacidade de contar casos! Incluem exemplos vivos nas conversas, ou seja, pessoas de verdade fazendo coisas reais. 58 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Já a falta de objetividade, com certeza você deve ter vivenciado. Sabe aquele seu amigo ou companheiro de trabalho que começa a falar de um assunto e termina em 59 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III outro? Você o cumprimenta com um “bom dia” e ele começa a explicar todo o seu trajeto desde a casa até a empresa, e entra em detalhes sobre o barulho estranho que o carro fez e ai dispara a contar sobre a viagem que fez à praia, etc. E você ali, doido para arrumar uma desculpa para ir cuidar de sua vida. Comungue! Comunicar e Comungar são palavras com origens semelhantes, e expressam a ideia de dividir, compartilhar, fazer junto. O entendimento daquilo que você defende 60 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III depende dos conhecimentos de cada um. Assim, você deve falar com cada pessoa da forma que ela entende. O respeito deve ser total. Faça contato visual com a pessoa, mas tome cuidado com o olhar. Não se fixe nem fique pulando o olhar muito rapidamente, para não passar a impressão de que está perdido ou nervoso. Por outro lado, não fique olhando para cima ou para o nada, pois seu interlocutor o achará arrogante. 61 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Seja oportuno. Amarre suas observações ao jornal de hoje. Atualize constantemente seu material. Identifique como o tema de sua conversaé impactado pelas mais recentes notícias. Em seu cotidiano, você terá a oportunidade de entabular uma dezena de conversas. Alguns clientes gostam de um bate-papo, outros preferem o silêncio. Um bom comunicador conseguirá perceber estas características, e usar a habilidade de se comunicar para construir relacionamentos. E bons relacionamentos significam bons negócios. 62 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 63 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 64 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 02: Postura profissional Aula 02 COMUNICAÇÃO Postura profissional • Refletir com o grupo acerca de uma boa postura, nas relações pessoais e profissionais. • Discutir com o grupo posturas já adotadas e outras a adotar. TEMPO ATIVIDADES 5’ Acolhida Acolher os estudantes com a sala organizada em círculo. Perguntar aos estudantes: O que é uma boa postura profissional para vocês? 35’ Desenvolvimento Promover leitura do texto: “Postura profissional”, abordando com exemplos os parágrafos do texto, buscando contextualizar e provocar os estudantes a dizer com quais informações eles mais se identificaram e por quê. Entregar a cada estudante uma folha e pedir para dobrá-la ao meio (pode ser uma folha A4 recortada ao meio). Na parte de cima, os estudantes listarão posturas profissionais positivas que eles consideram ter, e na parte de baixo, as posturas que ainda precisam melhorar. 10´ Encerramento Passar uma bola de papel, ao som de uma música. Quando a música parar, quem estiver com a bola na mão pede para o seu colega da direita compartilhar suas posturas. (esse comando só deve ser revelado quando a bola de papel parar) Na segunda rodada, quem estiver com a bola quando a música parar pede que o colega da esquerda compartilhe suas posturas. (esse comando só deve ser revelado quando a bola de papel parar) Na terceira rodada, quem estiver com a bola na mão quando a música parar compartilha suas posturas. (esse comando só deve ser revelado quando a bola de papel parar) MATERIAIS NECESSÁRIOS • Papel A4, 25 folhas: dividir ao meio e entregar para os estudantes. • Texto “Postura profissional” • Bola de papel 65 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo I – COMUNICAÇÃO Postura profissional8 A Postura Profissional é parceira da boa educação que recebemos desde cedo. Quando ouvimos a orientação de respeitar aos demais, sobre como nos comportarmos em público, de honrar compromissos e prezar por tudo aquilo que temos e conquistamos, nem imaginamos o quanto isso será empregado em nossa vida profissional. A Postura Profissional é algo totalmente decisivo na construção de uma carreira. Ela é importante tanto para quem ingressa em seu primeiro emprego, como para quem já está trabalhando há mais tempo. Assim, é de extrema importância que ocorra um ajuste entre você e a empresa na qual trabalha. Suas funções dentro da empresa devem estar alinhadas com o que a empresa realmente necessita e espera de seu trabalho. Vejamos algumas dicas sobre este tema: Seja parceiro da educação. Por mais óbvio que pareça, muitas pessoas deixam de dedicar atenção a este quesito, e apresentam um comportamento inaceitável para a organização; Pratique a autocrítica e tenha interesse pelo que faz. A preocupação constante em melhorar sempre e o interesse pela atividade desenvolvida são muito importantes para o crescimento profissional. Cumpra todas as tarefas. Isso não é somente uma questão de bom senso, mas também uma questão de compromisso profissional; Respeite os demais colegas de trabalho. Não é necessário gostar de ninguém, mas respeitar é obrigação de todos, não somente no trabalho, mas na vida. Por isso, respeite as diferenças, os limites e mantenha sempre a educação; Mantenha uma boa aparência. Não é necessário estar sempre elegante, pois saber se vestir significa saber usar a roupa certa no lugar certo. Por isso, devemos nos vestir de acordo com o local em que trabalhamos; Saiba lidar com as hierarquias. Mantenha o equilíbrio, tendo sempre respeito. Aceitar opiniões faz parte do trabalho em equipe, sabendo escutar, opinar e avaliar opiniões diferentes da sua. Ao expor suas ideias, faça com que as pessoas entendam seu ponto de vista, mas sem imposições; Seja pontual no trabalho. Cumpra o horário de trabalho, mantendo a pontualidade nos compromissos marcados. O sucesso de sua Carreira dependerá de objetivos a serem traçados por você, os quais deverão estar alinhados aos objetivos de sua empresa. Mas estes só poderão ser atingidos com Ética e Postura Profissional no seu dia a dia. 8 Fonte: Texto adaptado de original disponível em http://blog.rhios.com.br/2011/07/05/a- importanciada-etica-e-da-postura-profissional/. Data de acesso 13.11.2012 66 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 67 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 03: Exercício de Feedback Aula 03 TEMA Exercício de Feedback OBJETIVO Acolher a turma informando que, dando sequência ao trabalho voltado à comunicação, irão aprofundar o conceito de Feedback. Perguntar: o O que vocês conhecem o que sabem sobre feedback? o Qual a relação entre o feedback e o mundo corporativo? Informar que irão refletir sobre esse tema, convidando-os para formarem dois grupos. Tempo Atividades 5´ Receber os estudantes de forma alegre, com uma frase escrita na parede: “Sejam bem vindos e bem vindas.” Distribuir aleatoriamente cartões coloridos, com formas geométricas que formam pares. Colocar uma música alegre e pedir para buscarem os pares. Em pares, pedir para conversarem sobre suas expectativas para a disciplina. Anotar as expectativas Pedir às duplas para se apresentarem e fechar este momento trazendo uma mensagem de otimismo. 45’ Desenvolvimento Realizar a exposição dialogada sobre o exercício de feedback (anexo); Dividir grupos definindo um grupo de observação e outros para encenação de uma situação de feedback; Solicitar a apresentação dos grupos, Refletir sobre as apresentações: o O que sentiram ao dar e receber feedback? o O que foi mais fácil? o O que foi mais difícil? Pedir aos observadores para fazerem seus comentários. Refletir conjuntamente a importância do feedback e o desenvolvimento da capacidade de escuta e de acolhimento 5’ Realizar um círculo e pedir para cada estudante dizer o que ficou mais forte da aula do dia. MATERIAL NECESSÁRIO CONCEITO Feedback, em cartaz. 5 folhas de flipchart para a descrição das funções Canetas hidrográficas e/ou pincel atômico de cores variadas Fita crepe de 45mm ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR 68 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo I – FEEDBACK?!9 O QUE É FEEDBACK? Na verdade, este é um termo que vem da informática, e é traduzido para o Português como retroalimentação. Em Comunicação, ele é usado para definir a ação de reportar-se sobre um o resultado de um determinado trabalho, com vistas a melhorar na próxima vez que o mesmo trabalho for realizado. Assim como analisar os resultados de suas ações e dar um retorno objetivo, para influenciar seus próximos passos. Essa prática é muito importante no dia-a-dia do mundo do trabalho e será muito útil também para jovens, que estão iniciando a rotina de elaboração e apresentação dos projetos. DETALHAMENTO DA VIVÊNCIA – FEEDBACK Objetivo: Conscientizar os participantes para a importância do feedback na comunicação e consequente desenvolvimento profissional. Vivenciar a troca de feedback (dar e receber informação) Tempo: 40 minutos, aproximadamente. Ambiente: sala amplacom cadeiras móveis, permitindo a construção do cenário. Desenvolvimento: 1. O professor divide o grupo em 02 subgrupos. Um será o subgrupo da ação e o outro, o da observação. 2. O grupo da ação vai se reunir, separadamente, e preparar uma pequena simulação de uma entrevista, contendo: cena de chegada, contato inicial com o entrevistado, entrevista, agradecimentos finais. 3. Enquanto isso, o grupo de observação se reúne para analisar a “Folha de Observação” – o que vai ser observado e o que deve ser registrado. 9 Exercício elaborado e sistematizado pela equipe do Instituto Aliança para o Programa Com.Domínio Digital, 2011. Estudar previamente o tema. Colocar o conceito em cartaz, para utilização como suporte da discussão, se necessário. Ler o texto com detalhamento da atividade, anexo. 69 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 4. O grupo da ação encena a esquete e o grupo da observação observa o desempenho do primeiro grupo. Para cada pessoa do Grupo 1, deve haver uma pessoa do grupo 2. 5. Ao final, o grupo de observação analisa o desempenho/comportamento dos atores, dando feedback sobre o modo como se saíram na entrevista. 6. A cada apresentação das equipes, os estudantes se revezam, atuando alternadamente dos dois grupos. Assim, cada avaliação contribuirá para melhor a apresentação seguinte. Desfecho: É mostrada a importância do feedback, da observação construtiva, da comunicação positiva, bem como são ressaltados os cuidados necessários para uma boa entrevista. O professor solicita aos jovens comentários sobre a atividade. 70 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III FOLHA DE OBSERVAÇÃO: Critérios Exposição do objetivo: capacidade de apresentar o objetivo da entrevista de forma clara e concisa. Comunicação: tom de voz, prontidão nas respostas e transmissão de informações pedidas, clareza nas frases, correção das palavras, gestos. Sociabilidade: interação, cumprimentos formais (bom dia, boa tarde, como vai...), capacidade de estabelecer empatia. Objetividade: capacidade de execução, resolução, exposição de problemas ou solução de forma prática. Iniciativa: capacidade de empreender, resolver obstáculos que apareçam, enfrentar circunstancias inesperadas. Registro da Observação CRITÉRIOS PRIMEIRA ENCENAÇÃO SEGUNDA ENCENAÇÃO Exposição do objetivo Comunicação Sociabilidade Objetividade 71 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Iniciativa 72 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III INSTRUÇÕES GERAIS PARA O EXERCÍCIO Cada equipe receberá um roteiro com as informações necessárias para ensaiar e apresentar uma simulação de entrevista de pesquisa incluindo definição de papéis e: 1. abordagem; 2. apresentação do projeto; 3. explicação do trabalho; 4. realização da pesquisa (preenchimento do dicionário) 5. agradecimento e despedida. O instrumento da pesquisa é o questionário abaixo, que a equipe deverá usar na encenação. Atenção: o questionário deverá ser respondido pela equipe, com a colaboração do Professor, de acordo com o porte da empresa (microempresa ou empresa de pequeno, médio ou grande porte). PRIMEIRA SIMULAÇÃO - MICROEMPRESA Roteiro Ao criar a encenação, os participantes deverão considerar os seguintes pressupostos sobre a empresa fictícia a ser abordada: Acesso fácil. Dono da empresa/gerente de nível médio, com tempo para a entrevista. Local pequeno, só uma salinha e um pátio de estacionamento junto com a oficina mecânica. A entrevista corre normalmente, mas o gerente não sabe direito o grau de escolaridade dos funcionários – é preciso perguntar. SEGUNDA SIMULAÇÃO – EMPRESA DE MÉDIO PORTE Roteiro Ao criar a encenação, os participantes deverão considerar os seguintes pressupostos sobre a empresa fictícia a ser abordada: Acesso com grau médio de dificuldade. Dona da empresa nem sempre presente. Chefe de pessoal só pode dar as informações com autorização da dona da empresa. A empresa não tem informações completas sobre os empregados temporários. 73 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III TERCEIRA SIMULAÇÃO – EMPRESA DE GRANDE PORTE Roteiro Ao criar a encenação, os participantes deverão considerar os seguintes pressupostos sobre a empresa fictícia a ser abordada: Dificuldade de abordagem direta e necessidade de agendamento da entrevista; Existência de intermediário entre o Responsável pela empresa (Gerente, Diretor, Chefe de Recursos Humanos) e o entrevistador; Necessidade de maior detalhamento sobre os objetivos da pesquisa e maior poder de convencimento por parte do entrevistador; Possibilidade de recusa de atendimento na primeira tentativa. Possível pedido para conhecimento prévio do conteúdo do questionário. 74 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Texto de Apoio ao Professor: NEGOCIAÇÃO A negociação é a arte de envolver pessoas ou grupo de pessoas para conseguir atingir um determinado objetivo mediante um acordo entre as partes envolvidas. Em alguns casos, as pessoas envolvidas numa negociação pertencem a uma mesma comunidade, mas têm opiniões diferentes sobre os rumos e as finalidades do grupo a que pertencem. Ou podem até ter os mesmos objetivos, mas têm opiniões diferentes sobre a maneira de chegar até eles. Da mesma forma, podem pertencer a comunidades diferentes e podem ou não ter interesses divergentes. Em qualquer caso, negociar é a melhor forma de se chegar a uma solução que deixe TODOS satisfeitos. Características da Negociação O processo de negociação, em quaisquer circunstâncias, tem as seguintes características: As partes envolvidas devem ser encaradas como parceiras, e não como competidores. Ao final de cada processo de negociação, a sensação deve ser a de que ambas as partes ganharam. O resultado final de um processo de negociação deve ser sempre maior do que a soma das contribuições individuais. Um processo de negociação tem início muito antes do encontro entre os negociadores. Por esta razão obedeça às regras básicas: preparo, introdução, sondagem, aspiração, confirmação, fechamento e avaliação final. Ponha em prática a capacidade de ouvir. Parece uma recomendação óbvia, mas grande parte das pessoas, inclusive as que exercem papéis de liderança, apresenta dificuldade de ouvir e compreender as outras pessoas. Não se esqueça de que, para atingir um grande objetivo, pode ser interessante ceder em alguns pontos, sem, contudo deixar que fique a sensação de perda ou frustração. Resultado possível de uma negociação PERDE-PERDE Acontece quando nenhuma das partes envolvidas satisfaz suas necessidades ou desejos e ambas resistem em negociar novamente com a outra parte PERDE-GANHA ou GANHA- PERDE A diferença é só o lado da mesa em que você está: às vezes você é o vencedor, outra o perdedor. De qualquer forma, o perdedor se recusará a negociar novamente, pois sai com uma sensação desagradável. NENHUM RESULTADO Aqui nenhuma das partes ganhou ou perdeu. Mas você poderá desenvolver um clima positivo para uma negociação ganha- ganha, dependendo da forma como conduziu a negociação. GANHA-GANHA Neste caso, as necessidades e objetivos das partes são atendidos. Os dois saem ganhando. 75 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Por isso, você deve: Procurar sempre focalizar o objetivo central e estar aberto para analisar as possibilidades e os aspectos envolvidos nos dois lados. Conscientizar-se de que seu parceiro tem necessidades e desejos diferentes dos seus. Descubra o que você pode oferecer de importante para ele e o que ele possui ou pode fazer que é importante para você. Procurar dar à outra parte omáximo possível, dentro daquilo que ela quer ao menor custo para você, e procurar obter o que é mais importante para você ao menor custo para a outra parte. Buscar as informações necessárias para a tomada de decisão analisá-las e checá-las antes de decidir. Para isso, basta fazer as perguntas certas e, principalmente, saber ouvir. Fases da Negociação Definição: Primeiramente defina seu objetivo: tenha claro para você mesmo o que você quer com esta negociação. Determine, de maneira nítida, quais são seus interesses e seus desejos e também procure identificar quais os da contraparte (a pessoa ou grupo de pessoas com quem você vai negociar). Planejamento: Após esta definição, você entra na fase do planejamento. Isso envolve primeiro, a busca de informações que vão lhe permitir um diagnóstico da situação. Depois, na organização e análise dessas informações, você definirá qual tática vai usar na negociação. Assim, montadas as estratégias, você parte para a discussão, quando as partes negociam na busca de um acordo. Fechamento: Por último lembre-se da conformação e do fechamento do acordo: anote os detalhes da negociação e certifique-se de que o outro entendeu o resultado da mesma forma que você. Fonte: Apostila Líder Cidadão SEBRAE 76 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 04: Retórica e Oratória Aula 04 COMUNICAÇÃO Retórica e Oratória • Refletir com o grupo acerca da importância de uma boa comunicação. • Apresentar a diferença de retórica e oratória. TEMPO ATIVIDADES 5’ Acolhida Receber os estudantes com a sala organizada em círculo. Pedir aos estudantes que imaginem uma apresentação interessante, criativa e onde não percebem o tempo passar por ser tão boa. Em seguida o professor pergunta: o Vocês se sentem preparados para fazer uma apresentação que prenda a atenção da plateia? o Vocês sabem o que é oratória e retórica? Anotar principais ideias 40’ Desenvolvimento Formar 09 duplas ou trios; Distribuir os itens do texto anexo para cada dupla ou trio: o Oratória o Retórica o O discurso o A Dicção o Postura o Fisionomia o Vestuário o Gírias o Vício de Linguagem Pedir que leiam e deem um exemplo positivo e negativo. Podem se inspirar nos programas de humor. Fazer apresentações rápidas e curtas. 5’ Encerramento Avaliação do aprendizado. MATERIAIS NECESSÁRIOS • Kit multimídia (data-show e aparelho de áudio) • Slides • Tiras do texto recortada e distribuídas para as duplas ou trios 77 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo I – Retórica & Oratória: essenciais na comunicação Oratória A oratória trata da arte de se comunicar, e se utiliza de técnicas para melhorar a expressão verbal, principalmente quando esta acontece diante do público. Três pontos são cruciais na oratória: o que falar, como falar e para quem falar. Retórica Disciplina clássica que objetiva desenvolver a persuasão, a arte de convencer as pessoas através das palavras. A retórica é muito utilizada na linguagem publicitária para vender produtos e com isso torna-se ferramenta importantíssima para o mercado. O discurso É importante chamar a atenção para alguns pontos que dificultam as apresentações, mas que geralmente não conseguimos perceber. Temos o hábito de manter o foco em nossas apresentações? Desviamos o sentido do assunto proposto? Repetimos coisas que já foram ditas? Quanto a questão das informações no texto é preciso ter conhecimento prévio sobre o assunto e perceber o tipo de plateia que estará nos ouvindo, na intenção de adequar o nível de linguagem empregada ao discurso. Importante também analisar o tempo disponível para a explanação. 78 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III A Dicção Todos os sons da Língua Portuguesa são articulados na boca, portanto é preciso cuidar muito bem dela. Lembretes importantes: 1. Não comer “r” e “s” finais; 2. Não mudar as sílabas finais das palavras como: entrando – entrano; 3. Nunca falar com bala, chiclete ou similares na boca; 4. Evitar muita abertura da boca ao falar; 5. Corrigir falhas de dicção ou falhas anatômicas da boca; 6. Cuidado com o rotacismo: flauta – frauta. A troca do “L” pelo “R” e vice e versa. Postura O que fazer com braços e mãos numa locução pública? Qual a posição correta das pernas? Posso mover o pescoço? Cuidado com os vícios gestuais! Falar sentado ou em pé? Posso andar ou fico parado? Fisionomia O melhor é ser expressivo, sem exageros, portanto preste atenção em: 1. Eu arregalo demais os olhos quando estou falando? 2. Torço a boca, levanto as sobrancelhas? 3. Tenho movimentos repetitivos? Vestuário A melhor dica para o vestuário é o equilíbrio, por isso: 1. Nunca lance moda numa palestra; 2. Não use nada que desvie a atenção de você; 3.Use roupas adequadas, mas que sejam confortáveis. Vocabulário Eis aí um grande problema para os oradores. Para os que não têm o hábito de falar em público, esse é um dos pontos de insegurança. Alguns dizem: “não sei falar”, mas na verdade só não têm o costume de falar de forma mais elaborada. 79 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Gírias Evite o uso de gírias, principalmente quando elas aparecem em quase todas as frases, como: “tipo assim”. Elas podem ser um sinal de que você não tem um vocabulário variado ou pior, que está desconsiderando a plateias, dirigindo-se a ela por meio de gírias. Vícios de linguagem Não há nada que chame mais a atenção de uma plateia do que um vasto repertório de “né” e “tá” ditos pelos oradores. Palavras como certo, ok, tá, tudo bem, podem sim estar numa locução, mas devem ser evitadas. 80 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 05: Retórica e Oratória Aula 05 COMUNICAÇÃO Etiqueta digital Discutir a importância de uma boa conduta nas relações digitais TEMPO ATIVIDADES 5’ Acolhida • Acolher os estudantes com a sala organizada em círculo. • Retomar os principais aprendizados da aula anterior e perguntar: o Quais os principais meios de comunicação que vocês utilizam? o Será que utilizam da maneira certa ou adequada? 40’ Desenvolvimento • Distribuir uma tarjeta em branco para cada estudante, onde cada um deve responder as seguintes perguntas (essas perguntas o professor deve escrever no quadro): o Você utiliza redes sociais? o No momento da sua comunicação virtual, por e-mail ou rede social, você tem a preocupação com os conteúdos enviados e postados? o Na utilização das ferramentas digitais você já percebeu que não só seus amigos podem observar, mas também pessoas ligadas ao mundo do trabalho podem verificar suas postagens? o solicitar que reservem suas tarjetas por alguns minutos • Realizar a leitura dialogada do texto: Etiqueta Digital: Para não dar gafe – Na medida e no tom certo! (em anexo). • Realizar Vivência: Curti! Não Curti! ou Compartilha! : O professor faz a leitura de algumas situações apresentadas em anexo e solicita que os estudantes respondam se curtiram ou não, a situação apresentada. 5’ Encerramento • Ao final pede que os estudantes reflitam no que eles postam na web. • Informar aos estudantes as mudanças na Legislação, ressaltando que as pessoas são responsabilizadas pelas informações que são compartilhadas nas redes sociais, ampliando a responsabilidade de cada um(a) na criação e veiculação dos conteúdos. MATERIAIS NECESSÁRIOS • Placas personalizadas contendo as imagens • Tarjetas em branco (sugestão: folha de A4 dividida em 4) • Texto: Etiqueta Digital: Para não dar gafe – Na medida e no tom certo! 81 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO IIIAnexo I – Etiqueta Digital: Etiqueta Digital: Para não dar gafe – Na medida e no tom certo!27 Marcele Goes , consultora de imagem da Estilo Você se preocupa como está sua imagem nas redes sociais? E não estamos falando se a sua foto está bonita ou não. O ponto é outro. Todo o cuidado deve ser tomado já que ficamos a mercê da interpretação de textos e fotos. Por isso, é preciso ficar atento para que seus textos publicados ou enviados por e-mail não sejam mal interpretados e acabem destruindo suas relações. “Este é o ponto crítico que pode detonar a boa imagem tanto na vida pessoal quanto na profissional”, diz a especialista. 1 - Revise todos seus e-mails antes de enviar Tudo o que está escrito vira um documento que pode ser usado a favor ou contra alguém. Postagens em redes sociais, e-mails, torpedos, mensagens instantâneas, tudo isso é por escrito; leia e releia antes de pressionar a tecla “enviar”. 2 - Cuidado com erros de português Aparentar falta de domínio do idioma nativo diminui a credibilidade do profissional. Por isso use sempre o corretor ortográfico para evitar que palavras escritas erroneamente sigam adiante. Também é importante colocar em prática a nova ortografia e evitar erros de concordância. 3 - Seja cordial Esperamos sempre boa educação e gentileza, certo? Portanto, devemos dar o primeiro passo. Iniciar uma mensagem com saudações de bom dia, boa tarde, por favor e não esquecer do obrigada(o) é uma maneira de deixar a comunicação mais leve. 4 - Atenção às postagens indevidas Não faça postagens em páginas de redes sociais de pessoas ou empresas que você não conheça ou sem a autorização prévia. Muitas pessoas fazem isso na tentativa de usufruir dos contatos. 5 - Seja transparente Evite ao máximo usar cópia oculta em e-mails, seja transparente e jogue aberto. Um ótimo sinal de que uma mensagem pode ser duvidosa é a necessidade de escondê-la de alguém Matos para Revista Melhor Gestão de Pessoas Disponível em: http://opiniaorh.com/2012/11/27/etiqueta-digital-para-nao- dar-gafe-namedida-e-no-tom-certo/. Data de Acesso 07.12.2012 envolvido no processo. 6 - Ao negar, apresente uma sugestão Procure ser objetivo, principalmente ao se comunicar com diversas pessoas por e- mail. Não diga “não posso neste dia”, e sim “não posso e minhas opções de horário são A e B”. 7 - Coloque-se no lugar do outro Ao inserir fotos em redes sociais, certifique-se de que todo mundo está bem. Ninguém deve estar de olhos fechados ou com expressões faciais incompletas (como quando a pessoa está no meio de uma palavra e a imagem foi capturada). 82 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Pense sempre se você gostaria de uma foto sua daquela maneira, então não faça com os outros. 8 - Cuidado com postagens em redes sociais O perfil nas redes sociais funciona como um resumo da sua vida. Palavrões, palavras escritas incorretamente e fotos que deponham contra a imagem devem ser banidas. Ao escolher uma imagem, pense sempre que contatos importantes (pais, chefe, entrevistador de uma vaga de emprego) podem vê-la. Na dúvida, não faça. 9 - Menos é mais Nunca esqueça de que as redes sociais são abertas, as pessoas podem acessar, baixar fotos, fazer de tudo com as informações disponíveis. Por isso, ainda vale a pena guardar a intimidade para as comunicações presenciais, com amigos verdadeiros e mais chegados. ANEXO EXCLUSIVO AO PROFESSOR – AULA 08 – COMUNICAÇÃO Professor, abaixo seguem algumas situações sobre etiqueta digital. O objetivo é que os estudantes, a partir do que foi exposto em sala de aula, consigam fazer uma análise de ações corriqueiras que encontramos facilmente em redes sociais e na Internet. Situação 1 Mário passou o final de semana em um churrasco com os amigos, comemorando sua promoção no emprego. No domingo à noite, resolveu entrar em sua rede social. A primeira imagem que Mário resolveu compartilhar pelo cansaço do fim de semana continha uma frase e dizia: “Amanhã já é segunda?! Que pena!”. Vocês curtem ou não curtem? Situação 2 Nerih descobriu que o namorado estava paquerando com sua melhor amiga Johana e resolveu lavar roupa-suja por meio de postagens em seu perfil. Apelidos e xingamentos surgiam de todos os lados. Vocês curtem ou não curtem? Situação 3 Narah adora tirar várias fotos na frente do espelho do banheiro de sua casa assim que sai do banho para mostrar suas toalhas de grife. Vocês curtem ou não curtem? Situação 4 Lucas é um ativista que luta em defesa dos animais. Para ajudar as causas, Lucas costuma denunciar alguns maus tratos a animais e para isso utiliza algumas imagens de animais violentados e mutilados. Vocês curtem ou não curtem? Situação 5 Juquinha estava numa balada da cidade com os amigos. Eles resolveram contar quantas meninas ficaram durante a noite. Para não perder as contas, sempre que um ficava, os outros tiravam uma foto do momento. No dia seguinte, Juquinha postou todas as fotos na sua rede social para mostrar que a noite foi um sucesso. Vocês curtem ou não curtem? Situação 6 83 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Toinho completou dezoito anos e para comemorar resolveu ingerir bebidas alcoólicas. Como dizem por aí, “Toinho, encheu a lata!”. Fafá, amigo de Toinho que comprou um celular moderníssimo, resolveu registrar o vídeo de Toinho dançando muito louco e postou na rede social. Vocês curtem ou não curtem a exposição de Toinho? E a ação do Fafá? 84 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 06: Retórica e Oratória Aula 06 COMUNICAÇÃO Comunicação interrelacional Estimular a comunicação interna entre estudantes e o poder da argumentação. TEMPO ATIVIDADES 5’ Acolhida • Receber os estudantes com a sala em círculo, convidando os participantes a vivenciarem o “Bingo da Comunicação”. 30’ Desenvolvimento do Bingo da Comunicação: • Distribuir a cartela do bingo para cada estudante, conforme anexo. • Pedir para que os estudantes procurem entre si colegas para responder as questões, identificando e anotando aqueles que correspondem à característica citada no quadrado. (Na cartela do bingo não pode repetir o estudante que já foi encontrado). • O jogo termina assim que o primeiro estudante concluir todos os quadrados com os nomes dos participantes e gritar a palavra “BINGO”. • Todos se sentam e o professor pega a cartela do participante que terminou primeiro e vai chamando os estudantes que estão no quadrado (um de cada vez), para que eles expliquem (justifiquem) o que está no quadrado com os respectivos nomes. • Realizar a leitura expositiva do texto: O poder da argumentação (em anexo). 15’ Encerramento O professor pergunta aos estudantes: • Quais as principais dificuldades encontradas na vivência? • Será que no mundo do trabalho teremos dificuldades em nos comunicar com os outros? • O que mais gostaram na vivência? • Quais os principais aprendizados? MATERIAIS NECESSÁRIOS • Cartelas do bingo • Texto “O poder da argumentação” 85 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo I – Bingo B I N G 0 Você se sente pronto para ser um vencedor? Você se preocupa com a etiqueta digital? Você se considera uma pessoa criativa? Você Já vendeu algum objeto pessoal usado? Você Já falou em público esse mês? Você se considera uma pessoa gentil? Você sabe convencer as pessoas daquilo que você acredita? Você considera importante o tema comunicação para a sua formação profissional? Você já recebeu um prêmio ou um elogio em público? Você já elogiou pelo menos um colega esse mês? Você gosta de ler para melhorar sua comunicação? Você sabe como podemos utilizara comunicação no mundo do trabalho? Você sabe expor suas ideias de forma clara e objetiva? Você está sempre feliz, independente mente da situação? Alguém já disse que você sabe se comunicar bem? O poder da argumentação10 Convencer é levar uma pessoa a pensar como você. Em um mundo dominado por um novo mercado, um novo consumidor e uma nova política organizacional, é preciso antes de qualquer coisa saber argumentar. O novo consumidor não é mais facilmente persuadido ou convencido por uma simples propaganda, é preciso que se apresentem argumentos. Ele contesta, discute e procura informações, e não mais as aceita como verdade absoluta. O novo consumidor é mais conectado ao mundo, mais dinâmico e participativo. 10 Fonte: Disponível em http://informecorporativo.wordpress.com/2009/05/09/o-poder-da-argumentacao/ Referências Bibliográficas: ABREU, Antônio Suarez, A arte de argumentar. Cotia: Ateliê Editorial, 2006. 144p. Acesso: 06.03.2013 Antonio Suarez Abreu: graduado em Letras Neolatinas pela PUC de Campinas, especialização em Língua e Literatura Portuguesas pela Universidade Clássica de Lisboa, mestrado, doutorado e livre-docência em Linguística pela USP e pós- doutorado em linguistica pela UNICAMP. Atualmente, sou professor titular de Língua Portuguesa da UNESP, campus de Araraquara, e professor associado da Universidade de São Paulo. Atuo nas áreas de linguística cognitiva, gramática funcional e argumentação. 86 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Por esses motivos é que o profissional de hoje deve valorizar a capacidade de argumentação. Apesar de essa ser uma característica exigida em todas as áreas do conhecimento, para o profissional de comunicação ela é muito mais relevante. O processo de argumentação nos propicia a oportunidade de motivar pessoas, de vender ideias e produtos, de fechar negócios ou simplesmente melhorar o relacionamento pessoal. Por trás disso se encontra o sucesso de uma organização, que deve enxergar que o caminho mais fácil para obtê-lo é utilizar-se da comunicação e de profissionais qualificados que saibam expor a realidade organizacional de forma a conquistar seus públicos. A arte de argumentar é capaz de abrir fronteiras. É preciso ser transparente e honesto, para que não se confunda argumentação e manipulação, mas o mais importante é saber ouvir e interpretar, de forma a perceber as necessidades e anseios dos públicos ligados à sua organização. 87 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Planos de Aulas Trabalho 88 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III MUNDO DO TRABALHO DISTRIBUIÇÃO DAS AULAS - 3º ANO TRABALHO CONTEÚDOS / AULAS / CARGA HORÁRIA Aula 01: Comportamentos e Atitudes Empreendedoras I 50’ Aula 02: Comportamentos e Atitudes Empreendedoras II 50’ Aula 01: Os 5S na Vida e no Mundo do Trabalho I 50’ Aula 02: Os 5S na Vida e no Mundo do Trabalho II 50’ Aula 03: Os 5S na Vida e no Mundo do Trabalho III 50’ Aula 04: Os 5S na Vida e no Mundo do Trabalho IV 50’ Aula 05: Arquivando Documentos 50’ Aula 06: Métodos de Arquivamento 50’ Aula 07: Preparação para o Fórum sobre o Mundo do Trabalho I 50’ Aula 08: Saúde e Trabalho 50’ Aula 09: Ergonomia 50’ Aula 10: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA 50’ Aula 11: Direitos e Deveres do Empregado e do Empregador 50’ Aula 12: Carteira de Trabalho e Contrato de Experiência 50’ Aula 13: Jornada de Trabalho e Horas Extras 50’ Aula 14: Repouso Semanal, Trabalho Noturno e Salário 50’ Aula 15: Décimo Terceiro Salário, Férias Remuneradas e Férias Coletivas 50’ Aula 16: FGTS, INSS e PIS 50’ Aula 17: Custo com Funcionário. O Que é Isso? 50’ Aula 18: Preparação para o Fórum sobre o Mundo do Trabalho II 50’ Aula 19: História e Esclarecimentos da Previdência Social 50’ Aula 20: Benefícios Previdenciários 50’ Aula 21: Aposentadorias e Auxílios – I 50’ Aula 22: Aposentadorias e Auxílios - II 50’ Aula 23: Gincana Sobre o Mundo do Trabalho 50’ Aula 24: Preparação para o Fórum sobre o Mundo do Trabalho III 50’ Aula 25: Preparação para o Mundo do Trabalho I – Processo Seletivo 50’ Aula 26: Preparação para o Mundo do Trabalho I – Currículo 50’ Aula 27: Preparação para o Mundo do Trabalho II – Dinâmica de Grupo 50’ Aula 28: Preparação para o Mundo do Trabalho III – Entrevista 50’ Aula 29: Preparação para o Fórum sobre o Mundo do Trabalho III 50’ Aula 30 - 33: Fórum “Mundo do Trabalho” – É Hoje! (4 aulas) 50’ Aula 34: Encerramento e Reflexões 50’ CARGA HORÁRIA TOTAL 36h 89 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 01: Comportamentos e Atitudes Empreendedoras I Aula 01 TEMA COMPORTAMENTO E ATITUDE EMPREENDEDORA I OBJETIVO Entender o empreendedorismo como uma atitude frente à vida; Refletir sobre as características e comportamentos empreendedores. Tempo Atividades 5´ Receber os estudantes com a sala organizada em círculo e dizer que iniciarão um novo tema, que tem relação aos já trabalhados anteriormente: Integração e Comunicação. Este tema aprofundará aspectos relacionados ao Mundo do Trabalho. Informar que terão várias atividades interessantes, dentre elas a vivência dos 5 Sss, o conhecimento sobre direitos e deveres do empregado e do empregador, preparação para o mundo do trabalho e farão, ao final um Fórum sobre o Mundo do Trabalho. Dizer que iniciarão esse tema refletindo sobre o empreendedorismo, pedindo que digam o que entendem sobre este conceito por meio de uma Chuva de Ideias. Perguntar: o “Empreender é a mesma coisa que empresariar?” Dizer que os conceitos são relacionados e que terão a oportunidade de verificar que o empreendedorismo é, antes de tudo, uma atitude frente à vida. 40’ Desenvolvimento Dividir a turma em 5 grupos; Distribuir duas características do comportamento empreendedor para cada equipe, conforme abaixo e solicitar que realizem uma apresentação criativa, que pode envolver, encenação, cartazes, recortes e colagens, entre outros, que possa ilustrar o comportamento escolhido: o Equipe 01 – Busca de oportunidade, iniciativa e Persistência o Equipe 02 – Comprometimento e Exigência de qualidade e eficiência o Equipe 03 – Correr riscos calculados e Estabelecer metas o Equipe 04 – Busca de informações e Planejamento e monitoramento sistemático o Equipe 05 – Persuasão, rede de contatos, Independência e autoconfiança Registrar no flipchart as características, mesmo que elas se repitam. Apresentar o ppt – “As características do empreendedor”, com a 90 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III explanação sobre comportamento empreendedor, seguida de uma reflexão crítica sobre si mesmos em relação ao tema, fazendo as correlações com as apresentações dos grupos. Solicitar que reflitam sobre o tema para continuidade na próxima aula. 10’ Solicitar a dois ou mais estudantes para compartilharem com a turma se percebem a existência de alguma característica empreendedora. Ressaltar que estas características são importantes para a vida e para uma postura profissional proativa. MATERIAL NECESSÁRIO Equipamentos de multimídia (datashow, etc) PPT sobre as características empreendedoras Fita adesiva Flipchart ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR Estudar o tema e os textos com antecedência. 91 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo I Texto de Referência para Professores: Qual a diferença entre empreendedor e empresário?11 Empreendedor e empresário não são sinônimos. Muitos confundem e poucos veem as diferenças. Mas empreendedor e empresário têm papéis distintos e exigem competências diferentes. Ou seja, nem todo empreendedor é empresário,assim como nem todo empresário é um empreendedor. A confusão ocorre porque muitos desconhecem as características de um empreendedor e as de um empresário. Para muitos, empreendedor e empresário é quem abre um negócio. Abriu um negócio, pensam que é tudo a mesma coisa – o que definitivamente não é. Existem empreendedores que falham justamente por não serem empresários. Têm a ideia, abrem o negócio, mas faltam as competências necessárias para consolidar aquilo que criou. Agregar conhecimento sobre gestão pode ajudar a dar conta de levar o negócio adiante. O empresário, por sua vez, se falta capacidade de criar e inovar ainda pode procurar desenvolver características empreendedoras. Diferenças entre empreendedor e empresário Compreender quem é o empreendedor passa por entender o que é empreendedorismo. “É a capacidade de identificar problemas e oportunidades, desenvolver soluções e investir recursos na criação de algo positivo para a sociedade”. O empreendedor é a pessoa que sabe colocar tudo isso em prática. Pode ser abrindo um negócio ou concebendo um projeto. Exemplos de empreendedores de sucesso não faltam. Sua postura é focada na paixão por ter ideias, inovar e gerar riquezas e mudanças no cotidiano das pessoas. O empreendedor costuma ser identificado pelas seguintes características: – Tem iniciativa; – É persistente; – Planeja suas ações; – Tem autoconfiança; – É líder; – Age com coragem; – Preza pela eficiência; No caso do empresário, ele pode até possuir algumas das características do empreendedor. Mas suas competências estarão sempre voltadas para a perpetuação do negócio ou da empresa. Empresários abrem suas empresas, mas muitos compram ou herdam negócios prontos. E assim, optam por administrá-los sem grandes inovações, seguindo a risca a forma como era gerenciado. 11 https://blog.sebrae-sc.com.br/empreendedor-e-empresario/(PUBL IC ADO E M 13 DE JUNH O DE 2017 PO R D IE GO WA NDE R DE ME TR I O ) https://blog.sebrae-sc.com.br/o-que-e-empreendedorismo/ https://blog.sebrae-sc.com.br/empreendedores-de-sucesso/ https://blog.sebrae-sc.com.br/empreendedor-de-sucesso/ https://blog.sebrae-sc.com.br/empreendedor-e-empresario/ https://blog.sebrae-sc.com.br/empreendedor-e-empresario/ https://blog.sebrae-sc.com.br/empreendedor-e-empresario/ https://blog.sebrae-sc.com.br/author/demetrio/ 92 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Ao contrário do empreendedor, o empresário não é um realizador de novas ideias somando criatividade e imaginação. Ele dificilmente corre os riscos de um empreendedor. Importa ter uma visão mais concreta do que é ter e gerenciar um negócio. O empresário quer manter rotina financeira, gerenciar equipe ou aumentar vendas. Ou seja, empreendedor é paixão, empresário é profissão. Sociedade para somar competências As diferenças entre empreendedor e empresário podem atrapalhar um negócio. Um empreendedor pode ter dificuldades na gestão do dia-a-dia. E o empresário pode enfrentar problemas para inovar. O ideal é ser um empreendedor empresário ou vice-versa. Mas essas mesmas diferenças servem de motivação para a formação de sociedades. Empreendedor e empresário unem forças e somam competências para garantir uma gestão eficiente e manter o espírito inovador do negócio. O empreendedor passa a contar com o suporte de um sócio com visão empresarial. Isso ajuda a consolidar o negócio do ponto de vista gerencial. Já o empresário, ao buscar um sócio com visão empreendedora, agrega maior potencial de crescimento ao negócio. Inovação passa a ser parte do dia-a-dia. Com novas ideias surgem diferenciais onde antes havia apenas um processo quase burocrático de manutenção do negócio. Para formar uma sociedade, empreendedor e empresário precisam ser criteriosos. É importante analisar as características do candidato a sócio, suas competências e como aplicar isso na prática. Mas também tem que conferir afinidades e quais são os objetivos comuns. É como sempre se diz, sociedade é casamento. E tudo deve estar claro desde o começo para não haver desavenças e funcionar em prol do sucesso do negócio. https://blog.sebrae-sc.com.br/desenvolvimento-da-lideranca/ 93 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 02: Comportamentos e Atitudes Empreendedoras II Aula 02 TEMA COMPORTAMENTO E ATITUDE EMPREENDEDORAII OBJETIVO Conhecer os comportamentos empreendedores; Despertar atitudes empreendedoras para uma adequada postura profissional. Tempo Atividades 5´ Receber os estudantes com a sala organizada em círculo. Dizer que darão continuidade nesta aula às reflexões iniciadas na primeira aula sobre o Tema Trabalho, abordando as características empreendedoras. 40’ Desenvolvimento Apresentar a Mídia, pedindo que anotem em um papel ofício as características apresentadas no filme: https://www.youtube.com/watch?v=kpjwWSojRic Acolher os comentários e dividir o grupo em equipes, com pelas caracterísitcas, que deverão estar afixadas em locais diferentes da sala; Pedir que discutam nos grupos e tragam exemplos práticos de pessoas com as características empreendedoras. Terão 10 minutos para discussão e 3 minutos para apresentação de cada grupo. Complementar destacando algumas atitudes empreendedoras: o Exigência de qualidade: quando uma pessoa possui essa característica, ela não faz muito bem um produto na sua empresa apenas por ser exigência do consumidor ou porque seu concorrente faz melhor. Ela se auto exige qualidade em tudo o que faz, acreditando que pode fazer melhor. o Planejamento: A pessoa sabe que o planejamento contribui para um melhor gerenciamento das ações, podendo ter dois comportamentos: seguir cegamente ou rever o planejamento, quando considerar necessário. A pessoa que tem essa característica planeja tudo. Para passar as férias, organiza todas as etapas - o que vai fazer no primeiro dia e em todos os outros. Vai fazer um churrasco no final de semana, fica por conta dela listar tudo que precisa e quem irá fazer. o Busca de informações: A pessoa busca faz uma pesquisa sobre seu negócio, não somente quando surge uma necessidade. 10’ Colar previamente em seis cadeiras o sinal de “curti” e de “ não curti”. https://www.youtube.com/watch?v=kpjwWSojRic 94 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Pedir aos estudantes para olharem embaixo de suas cadeiras. Os que estiverem com uma pequena placa colada deverão avaliar a aula, conforme a indicação. MATERIAL NECESSÁRIO Equipamentos de multimídia (datashow, etc) Mídia: https://www.youtube.com/watch?v=kpjwWSojRic Cópias da placa de “Curtir” (03) e de “Não Curtir” (03), coladas embaixo das carteiras ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR Estudar os textos com antecedência. Preparação das tarjetas Preparação da avaliação (curtir e não curtir. https://www.youtube.com/watch?v=kpjwWSojRic 95 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 03: OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO I AULA 3 TEMA OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO I OBJETIVO Conhecer o programa 5s, sua história e significado TEMPO ATIVIDADES 10’ Acolhida: Acolher os estudantes informando que terão uma longa jornada para o aprofundamento das relações com o mundo do trabalho. Nesta trajetória percorrerão processos adotados no mundo corporativo, procedimentos e terão a oportunidade de aprofundar o conhecimento sobre os direitos e deveres. Pedir a alguns estudantes para recordarem os temas já trabalhados na disciplina no ano anterior, dentre eles, a História do Mundo do Trabalho, Setores da Economia, Setores da Sociedade. Acolher os comentários e incentivar os estudantes para os novos desafios. Dizer: Vamos começar partindo da nossa relação conosco.Provocar: o Você sabe o que tem em sua bolsa ou Mochila ? o Você realmente precisa de tudo o que tem em sua bolsa ou Mochila? o Como é a arrumação de seu quarto? Como estão suas gavetas? Anotar os comentários e deixá-los expostos em uma folha de flip shart. 30’ Desenvolvimento Convidar os estudantes a assistirem ao filme: 5S Ouvir os comentários e relacioná-los às anotações feitas sobre os comentários iniciais da aula; Sistematizar e reforçar os pontos abordados por meio de apresentação em Power point. Ressaltar a importância da aplicação do 5 Ss na vida, para que haja uma extensão ao mundo do trabalho (Anexo). 10’ Fechamento: Refletir sobre a aplicação e o impacto do 5S no seu dia a dia, provocando-os a trazer um exemplo concreto na próxima oficina. Dizer que podem iniciar com algo pequeno: a bolsa/ mochila; uma parte da sua casa etc. MATERIAL NECESSÁRIO Computador e Datashow Filme: 5S: https://www.bing.com/videos/search?q=5+s ORIENTAÇÕES 96 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III +na+toyota+portugu%c3%aas+youtube&& view=detail&mid=2062698ACF722191E6A02 062698ACF722191E6A0&rvsmid=84BA8B9C 7BF46DF7E90184BA8B9C7BF46DF7E901&FO RM=VDQVAP PDF – Programa 5S Leitura dos textos Leitura do material de apoio (“Método 5s” em PDF) AULA 04: OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO II AULA 4 TEMA OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO II OBJETIVO Conhecer e aprofundar os conceitos relacionados ao Método 5 Ss aplicados à vida cotidiana e no exercício do trabalho. TEMPO ATIVIDADES 15’ Acolhida: Receber os estudantes em um círculo e pedir a alguns voluntários para compartilhar as experiências pessoais que tiveram na aplicação do 5 Ss em alguma esfera da vida privada; Dar tempo para o compartilhamento das experiências. Perguntar: o Como se sentiram e o que aprenderam? Dizer que darão continuidade ao tema, aprofundando os conceitos que integram o Método. 30’ Desenvolvimento Afixar nas paredes da sala os cinco Sensos: SEIRI, SEITON, SEISO, SEIKETSU, SHITSUKE Dividir a turma em cinco equipes de acordo com os Sensos. Cada equipe deverá ficará responsável pela leitura do material e pela interpretação e preparação de uma apresentação de apenas um senso, utilizando como base o texto: “Os 5s”, Anexo. Informar que a apresentação ocorrerá na próxima aula e terá duração máxima de 3 minutos. 5’ Fechamento: Pedir a cada grupo para representar o seu senso com uma imagem. MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÕES 97 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Cópias do Roteiro para o “5s ” Leitura dos textos Leitura do material de apoio (“Método 5s” em PDF) 98 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo I – Roteiro para aplicação do exercício sugerido “5s ” Roteiro para aplicação do exercício sugerido “5s”12 1. SEIRI - SENSO DE UTILIZAÇÃO O objetivo é saber separar e classificar os objetos e dados úteis dos inúteis Identificar os objetos por ordem de importância: Os que são sempre usados Os que são quase sempre usados Os que são raramente usados, mas são necessários Os que são desnecessários Observe, por exemplo, a quantidade de canetas, de borrachas, que aulas o jovem teria naquele dia e quais os livros que estão na bolsa. 2. SEITON - SENSO DE ARRUMAÇÃO O objetivo é identificar e arrumar tudo, para que qualquer pessoa possa localizar facilmente o que precisa e a visualização seja facilitada. Separar material e identificar os locais para guardar: O que é usado sempre e quase sempre: Identificar os objetos que sempre são utilizados pelos jovens (canetas, borrachas, caderno, livros do dia, piloto para quadro e apagadores...) identificar qual seria o melhor lugar para estes na bolsa e na sala de aula de forma que estes estejam accessíveis. O que é usado ocasionalmente: identificar um local para estes objetos de maneira que não atrapalhe o rápido acesso aos objetos que são sempre ou quase sempre utilizados. O que é usado raramente, mas necessário: colocar separado, em local determinado que não atrapalhe a utilização dos outros materiais. 12Texto adaptado da apostila “Método 5S” produzido pela ANVISA. 99 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III O que for desnecessário: deve ser reformado, eliminado, pois ocupa espaço necessário e atrapalha o trabalho. 3. SEISO - SENSO DE LIMPEZA Cada pessoa deve saber a importância de estar em um ambiente limpo e dos benefícios de ambiente com a máxima limpeza possível. O ambiente limpo traduz qualidade e segurança. Promover a limpeza das bolsas, dos materiais e do ambiente de aula Verificar e providenciar a limpeza da banca que está sendo utilizada pelo jovem, se há desenhos, rabiscos, poeira, restos de borracha, papeis etc. Verificar a higiene do material escolar e da bolsa. Colocar cada objeto no local especificado no nível 3 (Seiton) 4. SEIKETSU - SENSO DE SAÚDE E HIGIENE O objetivo é manter um ambiente de trabalho sempre favorável a saúde e higiene. Também pode ser definido como Senso de Asseio e Integridade. Observar a higiene da sala e dos jovens Identificar se há algum item prejudicial à higiene na lixeira (lixo orgânico, restos de lixo, etc.) Identificar o nível de limpeza da sala e das bancas e se preciso providenciar a limpeza Verificar (conscientizar) quantos dos alunos estão com as unhas cortadas, roupas limpas, tênis, etc. Verificar se as bolsas precisam ser lavadas O pessoal deve ter consciência da importância desta fase, tomando um conjunto de medidas: • ter os três S's previamente implantados. 100 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III • eliminar as condições inseguras de trabalho, evitando acidentes ou manuseios perigosos (estiletes, materiais pontiagudos, etc) 5. SHITSUKE - SENSO DE AUTO-DISCIPLINA O objetivo aqui é fazer dessas atitudes um hábito, transformando os 5s's num modo de vida. É importante cumprir os procedimentos operacionais e os padrões éticos da instituição, sempre buscando a melhoria. A autodisciplina requer a consciência e um constante aperfeiçoamento de todos no ambiente de trabalho. A consciência da qualidade é essencial. Conscientizar o jovem da importância de manter o que foi conquistado com o programa 5s em minha sala: • Humanizar o local de trabalho numa convivência harmônica • Respeitar os colegas como pessoas e como profissionais • Colaborar, sempre que possível, com o trabalho do colega • Cumprir horários • Entregar documentos ou materiais requisitados no tempo hábil • Sempre colocar os objetos utilizados de volta ao seu local de origem • Verificar constantemente a limpeza e higienização pessoal, da sala e dos materiais utilizados Manter um controle sobre novos objetos a serem implementados no dia a dia do jovem na escola. 101 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 05: OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO III AULA 5 TEMA OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO III OBJETIVO Estimular a utilização do 5s na vida pessoal e no trabalho TEMPO ATIVIDADES 5’ Acolher os estudantes informando que deverão realizar as apresentações; Dar alguns minutos para as equipes se organizarem 40’ Desenvolvimento Solicitar que cada equipe faça a sua apresentação em no máximo 3 minutos cada. As apresentações ocorrerão conforme a ordem dos Sensos de Utilização, Arrumação, Limpeza, Saúde e Higiene, Auto-disciplina. Realizar a síntese final e provocar os estudantes a aplicarem o 5 Ss em algum espaço da escola Dar tempo para definirem o local e a data (pode ser a sala de aula, biblioteca, quadra etc). Cada equipe que estudou otema ficará responsável pela etapa de aplicação, mas pode contribuir com a outra. 5’ FECHAMENTO: Solicitar que um estudante por equipe fale da motivação da equipe para realização da tarefa. Informar que devem fotografar e fazer pequenos filmes durante a atividade. MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÕES Leitura dos textos Leitura do material de apoio (“Método 5s” em PDF) Professor alinhar a atividade com a coordenação da escola. 102 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 06: OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO IV OFICINA 6 TEMA OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO IV OBJETIVO Estimular a utilização do 5s na vida pessoal e no trabalho TEMPO ATIVIDADES 10’ Acolhida: Acolher os estudantes pedindo para se organizarem para a apresentação dos resultados da utilização do 5s na escola. 30’ Desenvolvimento Solicitar que façam o relato da experiência destacando: o que foi feito, onde, de que forma, o que aprenderam Pedir que apresentem fotos e os vídeos que fizeram Apresentar o vídeo “5S na Toyota” com o impacto da aplicação do 5S na rotina organizacional. 10’ Fechamento: Pedir que completem a frase: “Com estas aulas sobre 5 S, aprendi que ....” MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÕES Material solicitado pelos estudantes para a apresentação; Data show e computador Vídeo: 5S na Toyota: https://www.bing.com/videos/searc h?q=5+s+na+toyota+portugu%c3 %aas+youtube&view=detail&mid= 84BA8B9C7BF46DF7E90184BA8B9 C7BF46DF7E901&FORM=VIRE Leitura dos textos Leitura do material de apoio (“Método 5s” em PDF) Professor alinhar a atividade com a coordenação da escola. 103 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 07 Arquivando Documentos AULA 07 TEMA Trabalho Arquivando Documentos Objetivos Orientar os estudantes a agir com uma conduta compatível com o ambiente de trabalho. Apresentar ao grupo práticas administrativas que levam à eficiência através da padronização de sistemas e métodos de trabalho. TEMPO ATIVIDADE 10’ Acolhida Acolher os estudantes informando que, agora que já sabem a importância da organização, com a sequência de aulas sobre os 5 S, terão a oportunidade de aprender e exercitar várias práticas necessárias ao bom desempenho profissional; Pedir que destaquem aspectos já vivenciados na disciplina e colaboram para este fim; Perguntar como se sentem ao saber que a escola está inserindo no currículo atividades que tem esse objetivo; Acolher as respostas e convidar para uma atividade prática, voltada para o arquivamento e a organização dos seus documentos escolares, tais como: provas, boletins, entre outros. Pedir a quem já faz, falar um pouco como o faz. Perguntar: Vocês topam? Temos que começar a fazer fazendo... 40´ Desenvolvimento Propor a leitura coletiva do texto anexo “Arquivando Documentos”. Durante a leitura, fazer algumas paradas e pedir a voluntários para expressarem suas compreensões; Vivência: Bom de Mira: o Os estudantes de forma voluntária irão se disponibilizar para a realização da atividade. o Em uma caixa de sapato, contendo copos plásticos em seu interior, estarão disponibilizadas algumas questões e alguns comandos (dentro de cada copo), referentes à leitura do texto. o Com uma bola de gude (ou papel mesmo), os estudantes deverão lançar e acertar um dos copos contendo a questão. o Uma vez acertado o lance, o estudante deve retirar a orientação e seguir o comando. o Ver as questões em anexo no material de apoio ao professor. 5’ Encerramento Refletir com a turma a importância dos arquivos para as empresas e ressaltar os pontos importantes da aula. Perguntar a um estudante como se sentiu com a vivência e quais os seus principais aprendizados na aula. MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÕES 104 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO I ARQUIVANDO DOCUMENTOS 13 Chegou a hora de falarmos sobre organização e padronização de arquivos de documentos, tanto pessoais como de empresas. Qualquer que seja o porte da empresa é importante ter um sistema de arquivo de documentos que garanta o principal: encontrar um documento específico na hora que se precisa dele. Estabelecer um sistema de arquivamento que lhegaranta isso – esse é o desafio. Sabe aquela história de “eu sei que está aqui, em algum lugar...”, quando a gente precisa, com urgência, de uma certidão de nascimento, do comprovante do pagamento da conta de energia de outubro ou do histórico escolar que estão lhe pedindo para apresentar – qualquer que seja o motivo? Pois é! Depois que você fizer em sua casa o exercício dos 5S, vai ser possível ter uma ideia do quanto é fácil atender a qualquer pedido de documento quando se mantém um arquivo em ordem racional. Embora todas as empresas tenham determinados tipos de documentos cujo arquivamento deve obedecer a uma ordem lógica – documentos de constituição, livros obrigatórios, documentos contábeis, documentos fiscais, etc.–, outros documentos demandam uma análise antes de ser determinado o método de arquivamento apropriado a cada caso. O primeiro passo, então, para escolher e definir a melhor forma de organizar um arquivo empresarial é conhecer a natureza do negócio e as atividades daempresa. Senão, como adivinhar que papéis devem ser guardados, a frequência com que eles são consultados, por quanto tempo quais documentos deverão ser mantidos em arquivo? Então, para início de conversa, vamos definir: DOCUMENTO É qualquer suporte de informações. INFORMAÇÃO 13Texto adaptado de: Cynthia Roncaglio. Arquivo, gestão de documentos e informações. Material didático do instituto Denver – Rio de Janeiro,RJ , Rosa Lopez. Tarjetas com perguntas sobre o conteúdo Caixa de sapato Copos descartáveis Bolas de gude Cópias do texto: “Arquivando documentos” Realizar leitura do texto “Arquivando documentos” antecipadamente Preparar material para a vivência com antecedência. 105 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III São todos os dados organizados que são comunicados, que ajudam a explicar, demonstrar, comprovar, dar a conhecer uma realidade que se busca compreender, seja ela a vida de uma pessoa ou as atividades de uma empresa pública ou privada. DOCUMENTO DE ARQUIVO São documentos produzidos com finalidades específicas, para atender a várias demandas de informações, sejam de ordem burocrática, administrativa, legal, histórica, fiscal, cultural, científica, etc. A produção da maioria dos documentos atende primeiramente a necessidades burocráticas, administrativas e legais. Embora um documento não tenha importância em si mesmo, pode ser significativo no conjunto do qual faz parte. ARQUIVO É a guarda de documentos de forma a permitir acesso rápido e seguro. A classificação e a guarda dos documentos de arquivo devem ser feitas a partir de um método de arquivamento precisamente definido e registrado, levando em consideração a estrutura da empresa, suas funções e a natureza dos seus documentos. Os métodos mais comuns são os que classificam os documentos por assunto, seguidos de uma classificação secundária por ordem alfabética, cronológica ou geográfica. A partir desses conceitos básicos podemos resumir as atividades de um arquivista como receber, organizar, preservar e disponibilizar os documentos da instituição. A função de arquivista é importante e faz parte de praticamente todas as demais funções, pois os arquivos das empresas nem sempre são centralizados e então a responsabilidade pela classificação, ordenação e guarda dos documentos é compartilhada com todos os departamentos, que acabam definindo, por conta própria, o que é lixo e o que é documento.106 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Como deve ser um arquivo. Um arquivo, ativo ou morto, deve garantir: MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR – AULA 24 O professor deverá construir uma caixa com copos plásticos: - Selecionar uma caixa de sapato vazia e copos plásticos; - Dentro da caixa, colocar os copos plásticos com a boca para cima. Um ao lado do outro e colados ao fundo da caixa, de modo que fique uma superfície na caixa com várias aberturas; - Dentro dos copos plásticos, distribuir as fichas com as perguntas que seguem abaixo; Abaixo segue o modelo da caixa aberta vista de cima: O arquivamento de documentos pressupõe estágios: Arquivo vivo é formado por documentos que são consultados constantemente, referentes a assuntos em andamento. Arquivo inativo (morto) é formado por documentos relativos a assuntos encerrados, mas que ainda podem vir a ser eventualmente consultados e são importantes para comprovação de fatos ocorridos. Facilidade de arquivamento e localização dos documentos; Inviolabilidade; Facilidade de identificação de fraudes; Proteção contra fogo; Resistência à ação do tempo; Duplicidade de documentos importantes; Custo razoável; Ocupação de pequeno espaço; Capacidade de expansão. 107 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Perguntas da vivência: 1. Indicar um estudante para responder a seguinte questão: O que você acredita ser mais importante para a elaboração de um Sistema de Arquivos de documentos? Senso de Organização e de Padronização. 2. Solicite que o próximo estudante a arremessar a bolinha responda essa questão: Qual a importância de um Sistema de Arquivos de documentos para empresas? O Sistema de Arquivos auxilia o processo e busca de documentos dentro da empresa. Ele facilita a busca de documentos específicos, otimizando o tempo de procura, quando há urgente necessidade. 3. Indicar um estudante para arremessar a bolinha de costas. 4. Passe essa questão para um colega de sala: Por que é importante conhecer a natureza do negócio e as atividades realizadas na empresa, para a criação de um Sistema de Arquivamento eficaz? Porque essas informações servirão de guia para a construção do Sistema de Arquivamento. Com elas será possível definir quais papéis são importantes e devem ser guardados, com que frequência esses documentos são utilizados, por quanto tempo eles deverão ser mantidos no arquivo e etc. 5. Peça para que a segunda pessoa a arremessar a bolinha depois de você responda essa pergunta: A partir da leitura do texto, o que é documento? Documento pode ser entendido como qualquer suporte de informações. 6. Que felicidade! Responda a pergunta: O que é informação? 108 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III A informação é formada por todos os dados organizados de forma clara. Ela ajuda a explicar, demonstrar, comprovar, dar a conhecer uma dada realidade, seja formado por fragmentos da vida de uma pessoa, ou informações importantes sobre uma empresa ou organização. 7. Que felicidade! Responda a pergunta: O que são documentos de arquivos? São documentos produzidos com finalidades específicas, para atender a várias demandas de informações, sejam de ordem burocrática, legal, histórica, fiscal, cultural, científica etc. A produção da maioria dos documentos atende primeiramente a necessidades burocráticas, administrativas e legais. 8. Entregue a bolinha para o colega que senta ao seu lado direito para arremessar. 9. Com os olhos fechados, indique alguém para responder essa pergunta: O que é arquivo? É a guarda de documentos de forma a permitir acesso rápido e seguro. 10. Chame um colega para jogar “Par ou Ímpar”, quem ganhar deverá responder a essa pergunta: Quais são os métodos mais comuns para a classificação de documentos? Os métodos mais utilizados para a classificação de documentos são por assunto, ordem alfabética, cronológica ou geográfica. 11. Peça para que a próxima pessoa a arremessar a bolinha responda a pergunta: O processo de arquivamento de documentos é formado por duas fases: a do arquivo vivo e do arquivo inativo, ou morto. Diferencie-os. O arquivo vivo é formado pelos documentos que são consultados constantemente, e se referem assuntos em andamento. Já o arquivo inativo é formado por documentos relacionados às questões já encerradas, mas que ainda podem vir a ser consultadas e são importantes para comprovação de fatos ocorridos. 12. Passe a vez. 109 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 13. Massa! Responda a pergunta: Que benefícios um Sistema de Arquivamento de documentos deve garantir? Ele deve garantir facilidade de arquivamento e localização de documentos, inviolabilidade, facilidade de identificação de fraudes, proteção contra fogo, resistência à ação do tempo, duplicidade de documentos importantes, custo razoável, ocupação de pequenos espaços e a capacidade de expansão. 14. Indicar um estudante para em seu próximo arremesso, jogar a bolinha com os olhos vendados. 15. Entregue a bolinha para o colega que senta do seu lado esquerdo para o próximo arremesso. 16. Passe a vez. 17. Indicar um estudante para o próximo arremesso, jogar a bolinha com os olhos vendados. 18. Indicar um estudante para arremessar a bolinha de costas. 110 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 08: Métodos de Arquivamento AULA 08 TEMA trabalho Métodos de Arquivamento Objetivos Orientar os estudantes a agir com uma conduta compatível com o ambiente de trabalho. Apresentar ao grupo práticas administrativas que levam à eficiência através da padronização de sistemas e métodos de trabalho. TEMPO ATIVIDADE 5’ Acolhida Acolher os estudantes organizando-os em 07 equipes. 40’ Desenvolvimento Entregar a cada equipe um método de arquivamento, conforme consta no material do estudante e solicitar que leiam e preparem uma apresentação. Sugestão: O professor poderá entregar cartolinas, flipchart, pincéis, tintas, canetas e outros materiais que estimulem a criatividade dos estudantes em sala. Solicitar a apresentação das equipes (o professor deve estar bastante atento e pode intervir nas apresentações, se achar conveniente 5’ Encerramento Perguntar aos estudantes se eles conheciam as técnicas e se as consideram importantes para a realização do arquivamento de documentos. MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÃO Cartolinas Flipchart Pinceis Folhas Preparar o material da atividade com antecedência. Verificar, nas apresentações dos estudantes, o domínio do conteúdo proposto, postura de apresentação e organização do material desenvolvido (painéis). 111 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III ANEXO 01: MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO 14 Quando você define um método de arquivamento, pode escolher o tipo direto (vai diretamente ao local e pega o documento) ou indireto (faz um índice ou fichário que indica onde o documento está). Para simplificar, vamos indicar os principais métodos de arquivamento: POR NOME: POR ASSUNTO: 14 Fonte: Texto retirado do material Didático da Escola Social do Varejo, Tema Trabalho, pág.79. Você usa fichas separando os documentos pelas letras do alfabeto, usando rigorosa ordem alfabética, em uma pasta só ou, no caso de muitos documentos, uma pasta para cada letra. Vantagens: É direto, rápido, não precisa de índices, facilitando o arquivamento e a consulta. Qualquer pessoa compreende. Desvantagens: Se não for obedecida à ordem de arquivamento, é muito difícillocalizar o documento. O documento é arquivado de acordo com o assunto que o caracteriza. Para isso, é preciso fazer uma lista dos assuntos principais, a partir do tipo de atividade desenvolvida pela empresa. Pode ser necessário subdividir cada assunto principal em assuntos específicos. Depois, os assuntos básicos são classificados em ordem alfabética e os específicos são classificados em ordem alfabética em cada assunto principal. Vantagem: é mais fácil do que arquivar por nomes. Desvantagem: se você receber um documento que só pode ser arquivado por nome, esse nome passa a ser um “assunto”, classificado em ordem alfabética dentro da ordem dos assuntos. 112 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III GEOGRÁFICO: CRONOLÓGICO: NUMÉRICO: ARQUIVOS DIGITAIS: MICROFILMAGEM A base para este método é a divisão geográfica, isto é, em primeiro lugar é considerada a procedência do documento, levando-se em conta o endereço da pessoa ou da empresa que enviou o documento. É muito usado nos departamentos de vendas. Se o lugar for Estado, deverá ser subdividido em Cidades, depois em distritos, etc. A ordenação dos documentos é feita por data, que pode ser de emissão do documento, de fabricação do produto, de aquisição da mercadoria, de prazo de pagamento, de recepção ou vencimento. A Contabilidade, por exemplo, ordena os documentos por ordem cronológica, mantendo pastas para cada dia. Outro exemplo é o de controle de obrigações a pagar, em que promissórias, duplicatas, faturas, Documento de Arrecadação de Receitas Federais-DARFs e boletos bancários e contas de cobrança em geral são arquivados por dia de vencimento. É um método indireto e necessita de um índice ou fichário ordenado alfabeticamente, para arquivamento ou localização do documento. Um exemplo é o sistema de protocolo dos processos em repartições públicas. Para implantá-lo é preciso instituir um sistema que atribui um número para cada cliente, assunto ou empresa. Os documentos são então arquivados em pastas numeradas, das quais é feito um índice para consulta. A manutenção de arquivos digitais pode comportar qualquer desses métodos, mas o principal cuidado está em fazer constantes back-ups dos acervos, para garantir sua integridade e atualidade. Por esse método, usado para grandes arquivos, os documentos são fotografados por máquinas especiais (até 400 documentos por minuto) e organizados em filmes e podem ser consultados em monitores especiais. 113 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 09: OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO I AULA 09 tema trabalho PREPARAÇÃO PARA O FÓRUM – MUNDO DO TRABALHO I Objetivo Iniciar o planejamento do fórum sobre o mundo do trabalho com os estudantes TEMPO ATIVIDADE 10’ Acolhida Acolher os estudantes informando que hoje é um dia especial, voltado para a primeira preparação do Fórum sobre o Mundo do Trabalho. Ressaltar que este será um momento importante de compartilhamento dos aprendizados e também de aprofundamento de conhecimentos. Ouvir a opinião dos estudantes sobre o objetivo do Fórum e o direcionamento que gostariam de dar. Exemplificar: o “Vocês podem querer conhecer mais temas, como: o novo mundo do trabalho e suas exigências para as novas gerações, com foco na quarta revolução industrial; Outro tema pode ser o conhecimento das experiências de profissionais que já estão no mundo do trabalho; a nova reforma trabalhista: o que mudou e quais os impactos nos jovens que estão iniciando a vida profissional? 15’ Desenvolvimento 1 Dizer que o primeiro passo para a preparação de um evento é a definição do objetivo: O QUE FAZER? E O PARA QUE?Em outro momento poderão detalhar o COMO. Construir com o grupo um consenso, considerando as possibilidades gerais. 20’ Desenvolvimento 2 – EQUIPES DE TRABALHO Fixar previamente tarjetas nas paredes com nomes de algumas equipes de trabalho. Deixar uma tarjeta sem preenchimento, caso surja alguma proposta; Pedir aos estudantes que, pelas suas habilidades pessoais e desejos, escolham uma das equipes de trabalho; Dizer que cada equipe precisa funcionar bem. Para isso, cada um deve ter um papel definido e que haverá uma auto e heteroavaliação, ao final do processo. As equipes são: o Ambientação: preparar o espaço previamente. Verificar se precisará de alguma decoração. Arrumar cadeiras e paredes, se necessário. o Comunicação: Realizar os convites para os colegas da escola e público externo, se possível, em especial, as famílias. o Apresentações: Solicitar e revisar previamente as apresentações que serão feitas. Definir uma ordem de apresentação, se necessário. o Acolhimento: Receber os convidados de forma amistosa e direcioná-los ao local. Cuidar para que todos se sintam “bem vindos”. o Mestre de Cerimônia: Preparar e ensaiar as falas de abertura e de condução do evento. Direcionar as perguntas durante a apresentação, se necessário. As equipes terão a tarefa de organizar um cronograma de reuniões para detalhar os planejamentos das ações, sob supervisão do professor ou de alguém definido pela escola. Informar que na aula 18 farão uma apresentação dos desdobramentos que fizeram. 5’ Encerramento Cada equipe diz uma frase sobre o Fórum. Solicitar que tragam carteiras de trabalho para a próxima aula. MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÃO Pincel para quadro branco Texto Detalhamento da vivência Imprimir com antecedência os materiais da vivência 114 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 10: SAÚDE E TRABALHO AULA 10 TEMA trabalho Saúde e Trabalho Objetivo Apresentar ao grupo as diferenças entre atividades insalubres e perigosas. TEMPO ATIVIDADE 5’ Acolhida Receber os estudantes com a sala organizada em círculo, ressaltando que terão a oportunidade de refletir nesta e nas duas próximas aulas sobre a relação entre Saúde e Trabalho. Escrever no quadro a pergunta: “O que vocês sabem sobre atividades perigosas?”. Provocar: o Você trabalharia com fiação elétrica? Por quê? o E no posto de gasolina? Por quê? 20’ Desenvolvimento 1 Propor a leitura do texto “Periculosidade e Insalubridade no Mundo do Trabalho”, e em certo ponto solicitar para um estudante continuar a leitura, e novamente em certo ponto indica outro estudante para continuar a leitura. (Repetir essa ação até o final do texto) Ao final da leitura indicar alunos que não participaram da leitura para compartilhar com a turma o que compreenderam do texto. 20’ Desenvolvimento 2 Atividade: Relacionando tarjetas Separar o quadro em três partes e escrever atividades insalubres de um lado, atividades perigosas do outro e no canto do quadro, tarjetas com informações das atividades insalubres e perigosas juntamente com imagens representativas. Os estudantes devem levantar e escolher sua tarjeta para fazer a associação. Obs.: existem atividades que são insalubres eperigosas. Ao se deparar com algumas dessas atividades, o estudante deverá colar a tarjeta no meio. 5’ Encerramento Perguntar aos estudantes quais os principais aprendizados do dia. MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÕES Tarjetas Pincéis Fita adesiva Preparar o material da vivência com antecedência Realizar leitura do texto: “Periculosidade e Insalubridade no ambiente de trabalho” com antecedência 115 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo I - PERICULOSIDADE E INSALUBIDADE NO TRABALHO15 Periculosidade no trabalho: o que é? Muitas pessoas confundem periculosidade e insalubridade. Embora sejam conceitos semelhantes, os termos possuem significados diferentes e regras de aplicação de adicionais no trabalho. Neste artigo, explicaremos as diferenças de conceito! O que é periculosidade?Periculosidade no trabalho se refere à toda atividade que oferece risco direto à vida do colaborador, ou seja, o colaborador está exposto, diariamente, a situações que podem levá-lo à óbito. Outro ponto importante é que não é necessário que o colaborador fique exposto o dia todo às situações de perigo. Apenas alguns minutos já são suficientes para que uma atividade seja caracterizada como de alta periculosidade. Exemplos de periculosidade no trabalho envolvem os colaboradores que lidam com cabos e fios altamente energizados, com materiais inflamáveis ou explosivos. Como é feita a caracterização de periculosidade no trabalho? De acordo com a Norma Regulamentadora 16, criada pelo Ministério do Trabalho, “é responsabilidade do empregador a caracterização ou a descaracterização da periculosidade, mediante laudo técnico elaborado por Médico do Trabalho ou Engenheiro de Segurança do Trabalho. De acordo com a NR16, “São consideradas atividades ou operações perigosas as executadas com explosivos sujeitos a: 1. a) degradação química ou autocatalítica; 2. b) ação de agentes exteriores, tais como, calor, umidade, faíscas, fogo, fenômenos sísmicos, choque e atritos.” Periculosidade e insalubridade A diferença entre periculosidade e insalubridade é que, na insalubridade, o colaborador sofre danos progressivos, conforme o tempo na função. Esses danos estão, geralmente, ligados às condições de saúde e imunidade. Portanto, considera-se uma atividade insalubre aquela em que o colaborador é exposto a agentes que podem prejudicar sua saúde. 15Fonte: Adaptado: https://www.oitchau.com.br/blog/periculosidade-no-trabalho-o-que-e/ http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR16.pdf 116 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III São exemplos de atividade insalubre aquelas em que o colaborador deve ficar em ambientes com radiação, produtos químicos tóxicos, ruídos altos ou temperaturas excessivas (altas ou baixas). Em longo prazo, a exposição a essas situações que ultrapassam o limite de tolerância deterioram a saúde do colaborador, o que pode resultar em danos irreparáveis. Por esse motivo, o Ministério do Trabalho listou as atividades que configuram insalubridade na Norma Regulamentadora 15. AULA 11: Ergonomia AULA 11 TEMA TRABALHO Ergonomia OBJETIVOS Refletir com o grupo o significado deergonomia. Apresentar ao grupo quais atitudes as empresas podem adotar para proporcionar melhores condições de trabalho aos seus funcionários. TEMPO ATIVIDADE 5’ Acolhida Acolher os estudantes organizando-os em 05 equipes. Provocar o grupo a recordar as definições de atividades insalubres e perigosas vistas na aula anterior. Perguntar, então, aos estudantes se eles conhecem o termo Ergonomia. Anotar as contribuições e busca já dar “pistas” sobre o que este termo significa. 15’ Desenvolvimento 1 Apresentar o vídeo sobre Ergonomia. Ouvir as percepções dos estudantes sobre o vídeo. 25’ Desenvolvimento 2 Orientar as equipes a escolherem uma profissão relacionada aos cursos oferecidos na escola; Cada uma das equipes deverá listar as possíveis doenças que podem ser adquiridas ao executarem essa profissão, bem como a forma de evitarem essas doenças, segundo a ergonomia. Cada equipe deve apresentar para a turma as suas conclusões. 5’ Encerramento Solicitar que falem, em uma palavra, um cuidado que devem ter com a sua saúde, tendo por base os aprendizados sobre ergonomia adquiridos na aula. MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÕES Cópias do Texto sobre Ergonomia Mídia: https://www.bing.com/videos/search?q= youtube+ergonomia&&view=detail&mid =731DFE9ED4E568676B18731DFE9ED4 E568676B18&rvsmid=83FE519E2F0348C DD52C83FE519E2F0348CDD52C&FORM =VDMCNR Solicitar com antecedência o Kit multimídia Assistir ao vídeo com antecedência Realizar leitura do texto Ergonomia com antecedência. http://trabalho.gov.br/seguranca-e-saude-no-trabalho/normatizacao/normas-regulamentadoras/norma-regulamentadora-n-15-atividades-e-operacoes-insalubres 117 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo - ERGONOMIA Como está sua postura hoje dentro de sala de aula? Adequada? Aposto como alguns de vocês já se “ajeitaram” na carteira escolar. Mas será que vocês estão sentados na maneira realmente correta? A cadeira foi feita de uma maneira que proporcionasse uma melhor leitura e escrita? Bem, se você não sabia, existem profissionais que estudam quais são as melhores condições para a execução de um trabalho ou atividade. Estes profissionais são os Ergonomistas e seu objeto de estudo é a Ergonomia. Ergonomia é a disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema, e também é a profissão que aplica teoria, princípios, dados e métodos para projetar, a fim de aperfeiçoar o bem-estar humano e o desempenho geral de um sistema. Os “Ergonomistas” contribuem para o projeto e avaliação de tarefas, trabalhos, produtos, ambientes e sistemas, a fim de torná-los compatíveis com as necessidades, habilidades e limitações das pessoas. O médico italiano Bernardino Ramazzini (1633-1714) foi o primeiro a escrever sobre doenças e lesões relacionadas ao trabalho, em sua publicação de 1700 "De Morbis Artificum" (Doenças ocupacionais). Ramazzini foi discriminado por seus colegas médicos por visitar os locais de trabalho de seus pacientes a fim de identificar as causas de seus problemas. O termo ergonomia, derivado das palavras gregas ergon (trabalho) e nomos (lei natural) entraram para o vocabulário quando Wojciech Jastrzębowski o usou em um artigo em 1857. No século XIX, Frederick Winslow Taylor lançou seu livro "Administração Científica", com uma abordagem que buscava a melhor maneira de executar um trabalho e suas tarefas. Mediante aumento e redução do tamanho e peso de uma pá de carvão, até que a melhor relação fosse alcançada, Taylor triplicou a quantidade de carvão que os trabalhadores podiam carregar em um dia. Através de atividades percebidas e analisadas, como as feitas por Taylor, o homem podia criar melhores condições de trabalho que, por http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema 118 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III consequência, produziam mais produtos ou serviços com uma maior eficiência e eficácia. A Associação Internacional de Ergonomia divide a ergonomia em três domínios de especialização. São eles: Ergonomia Física: que lida com as respostas do corpo humano à carga física e psicológica. Tópicos relevantes incluem manipulação de materiais, arranjo físico de estações de trabalho, demandas do trabalho e fatores tais como repetição, vibração, força e postura estática, relacionada com lesões musculoesqueléticas. (Veja lesão por esforço repetitivo). Ergonomia Cognitiva: também conhecida como engenharia psicológica, refere-se aos processos mentais, tais como percepção, atenção, cognição, controle motor e armazenamento e recuperação de memória, como eles afetam as interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema. Tópicos relevantes incluem carga mental de trabalho, vigilância, tomada de decisão, desempenho de habilidades, erro humano, interação humano-computador e treinamento. Ergonomia Organizacional: ou macroergonomia, relaciona-se com a otimização dos sistemas sócio-técnicos, incluindo sua estrutura organizacional, políticas e processos. Tópicos relevantes incluem trabalho em turnos, programação de trabalho, satisfação no trabalho, teoria motivacional, supervisão, trabalho em equipe, trabalho à distância e ética. Fonte: WWW.google.com/images 119 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III A seguir, vamos conhecer alguns exemplos das áreas de atuação da ergonomia: No desenhode equipamentos e sistemas computadorizados, de modo a que sejam mais fáceis de utilizar e que haja menor probabilidade de ocorrência de erros durante a sua operação – particularmente importante nas salas de controle, onde existe uma elevada carga de stress. Na definição de tarefas de modo a que sejam eficientes e tenham em conta as necessidades humanas, tais como, pausas para descanso e turnos de trabalho sensíveis, bem como outros fatores, tais como recompensas intrínsecas do trabalho em si. No desenho de equipamentos e organização do trabalho de modo a melhorar a postura e aliviar a carga de trabalho no corpo, reduzindo assim as Lesões Músculo-Esqueléticas do Membro Superior e as Lesões resultantes de Trabalho Repetitivo. Na arquitetura da informação, de modo a que a interpretação e uso de guias, sinais, e telas seja mais fácil e sem ocorrência de erros. Na criação de ações de formação para que todos os aspectos do trabalho sejam compreendidos pelos trabalhadores. No desenho de equipamento militar e espacial – casos extremos de resistência do corpo humano. Na concepção de ambientes de trabalho, incluindo a iluminação e a temperatura ambiente, de modo a satisfazer as necessidades dos utilizadores e das tarefas executadas. Onde seja necessário, na concepção de equipamentos de proteção individual para o trabalho em ambientes hostis. 120 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 12: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA AULA 12 TEMA TRABALHO Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA OBJETIVOS Apresentar o significado da CIPA e qual o papel desta comissão. Apresentar os modos de prevenção adotados pela CIPA. TEMPO ATIVIDADE 10’ Acolhida Acolher os estudantes com a sala organizada em círculo. Dizer: “Dando sequência às reflexões sobre saúde e trabalho, perguntar: o O que vocês acham da segurança no trabalho? Já ouviram falar sobre isso? o Podem dar alguns exemplos que já tenham visto de trabalhadores que adotam práticas de segurança no trabalho e de outros que não adotam?” Acolher os comentários e fazer uma breve reflexão sobre o que representa a segurança no trabalho, ressaltando a importância dessa prática para a segurança do trabalhador e da empresa. Informar que as empresas precisam fazer uma comissão para este fim. Perguntar: “Vamos saber mais?” 15’ Desenvolvimento 1 Propor a leitura em conjunto e discussão do texto: “O que é CIPA?”. Fixar no quadro 08 tarjetas com perguntas sobre o conteúdo, escondendo com outra folha por cima, a imagem relacionada ao equipamento de proteção individual (Vide algumas perguntas sobre CIPA e as imagens no material de apoio ao professor). Sugestão: o professor premia o estudante que participar. 5’ Encerramento Estudantes em círculo, pedir para completar a frase: “Eu hoje sei que .... é importante para a segurança do trabalhador” (Pode exemplificar: Eu hoje sei que o uso do capacete em construção civil é importante para a segurança do trabalhador). Pedir aos estudantes para trazerem carteiras de trabalho na próxima aula. MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÕES Tarjetas Folhas A4 Imagens Impressas Cópias do texto “O que é CIPA?”/ Anexo. Preparar material para a vivência com antecedência. Realizar leitura prévia do texto “O que é CIPA?” 121 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III O que é a CIPA?16 A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) é um instrumento que os trabalhadores dispõem para tratar da prevenção de acidentes do trabalho, das condições do ambiente do trabalho e de todos os aspectos que afetam sua saúde e segurança. A CIPAsurgiu a partir da Revolução Industrial na Inglaterra, segunda metade do século XVIII, em decorrência da chegada das máquinas nas empresas e do aumento do número de acidentes e lesões, bem como da necessidade de um grupo que pudesse apresentar sugestões para corrigir possíveis riscos de acidentes no trabalho. A CIPA é composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o dimensionamento previsto, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos para setores econômicos específicos. O objetivo básico da CIPA é fazer com que empregadores e empregados trabalhem conjuntamente na tarefa de prevenir acidentes e melhorar a qualidade do ambiente de trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. A CIPA também tem por atribuição identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de risco, com a participação do maior número de trabalhadores. Surgimento no Brasil A CIPA nasceu em 1944, mais precisamente no dia 10 de Novembro, durante o governo Getúlio Vargas. Coube a ela dar os primeiros passos para a implantação da Segurança do Trabalho no Brasil.Em empresas estrangeiras que prestavam serviço no Brasil, já existia CIPA, como as de geração e distribuição de energia elétrica, Light and Power, em São Paulo e no Rio de 16Fonte: http://www.fop.unicamp.br/galeria/displayimage.php?album=31&pos=4. Data de acesso: 15/11/2012 Fonte: Google Imagens http://www.segurancadotrabalhonwn.com/search/label/CIPA http://segurancadotrabalhonwn.com/o-que-e-seguranca-do-trabalho/ http://segurancadotrabalhonwn.com/o-que-e-seguranca-do-trabalho/ 122 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Janeiro. Então, adotando esse modelo, nasceu a CIPA no Brasil. Para que serve a CIPA? O objetivo das ações da CIPA é “observar e relatar as condições de risco no ambiente de trabalho e solicitar medidas para reduzir até eliminar os riscos existentes e/ou neutralizar os mesmos”. Portanto sua missão é preservar a saúde e integridade física dos trabalhadores. Como a CIPA é formada? É formada por representantes dos empregadores e dos empregados de forma paritária, ou seja, partes iguais. Se existirem 03 empregados eleitos, existirão 03 designados pelo empregador. Quanto dura o mandato da CIPA? O mandato da CIPA tem duração de um ano. Como definir o número de membros da CIPA? O número de membros da CIPA é definido através da quantidade de funcionários da empresa, conforme previsto na Norma Regulamentadora – NR 5. Principais atribuições da CIPA • Discutir e ajudar na investigação dos acidentes ocorridos, na empresa e de trajeto; • Sugerir medidas de prevenção e neutralização dos riscos no ambiente de trabalho, que se julguem necessárias; • Promover a divulgação e zelar pela observância das normas de segurança do Ministério do Trabalho, como as normas de segurança da empresa; • Promover o interesse dos empregados pela preservação de acidentes e doenças ocupacionais, ser disseminador das questões de segurança; • Realizar inspeções de segurança na empresa, por causa de denúncia dos empregados, do empregador ou iniciativa própria. Relatar os riscos encontrados ao empregador e SESMT – SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO, para que tomem as medidas de correção necessárias; • Promover anualmente em conjunto com o SESMT (onde houver) a Semana Interna de Prevenção de Acidentes – SIPAT; • Participar anualmente em conjunto com a empresa, de campanhas de prevenção a Infecções Sexualmente Transmissíveis- ISTs/ Aids; 123 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III • Participar das reuniões ordinárias (mensais), e extraordinárias (quando houver caso de riscos eminente – risco de morte); Funcionário em período de experiência pode se candidatar a cargo de CIPA? Pode. Porém, já que o contrato de trabalho dele tem validade, por causa do período de experiência (no máximo 90 dias segundo a CLT), a estabilidade só o alcançará após esseprazo. Então, após concluir o período de experiência, o contrato de trabalho passará a ser por tempo indeterminado, e com isso ele passará a ter estabilidade como todos os membros eleitos. MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR Professor, abaixo seguem as perguntas que devem ser fixadas no quadro, conforme consta no desenvolvimento 2 deste plano da aula. Acrescentamos a cada uma das perguntas a sua respectiva resposta. Perguntas e Respostas sobre CIPA 1. Qual o significado da sigla CIPA? R: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. 2. Qual é o objetivo da CIPA? R: Observar e relatar condições de risco nos ambientes de trabalho e solicitar medidas para reduzir até eliminar os riscos existentes e/ou neutralizar os mesmos, discutir os acidentes ocorridos, encaminhando aos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança do Trabalho - SESMT e em Medicina do Trabalho e ao empregador o resultado da discussão, solicitando medidas que previnam acidentes semelhantes e, ainda, orientar os demais trabalhadores quanto à prevenção de acidentes. 3. Como será composta a representação na CIPA? R: Será composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com as proporções mínimas estabelecidas no quadro da Norma Reguladora - NR de nº 05. 4. Por quanto tempo deve durar o mandato dos membros da CIPA? 124 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III R: Terá a duração de 01(um) ano, permitida uma reeleição. 5. O que deve a CIPA fazer depois de discutir sobre o acidente na reunião extraordinária? R: Deve encaminhar ao SESMT e ao empregador o resultado dessa discussão e as solicitações de providências. 6. A quem cabe na empresa promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT? R: Compete a CIPA. 7. Como definir o número de membros da CIPA? R: O número de membros da CIPA é definido através da quantidade de funcionários da empresa, conforme previsto na Norma Regulamentadora – NR 5. 8. Os membros da CIPA podem ser despedidos da empresa? R: Não. Os cipeiros representantes dos empregados tem estabilidade no emprego desde a candidatura até um ano após o término do mandato. 125 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 126 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 127 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 128 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 129 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 130 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 131 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 132 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 133 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 13: DIREITOS E DEVERES DO EMPREGADOR E DO EMPREGADO AULA 13 TEMA DIREITOS E DEVERES DO EMPREGADOR E DO EMPREGADO OBJETIV O REFLETIR COM OS ESTUDANTES SOBRE OS DIREITOS E DEVERES DO EMPREGADOR E DO EMPREGADO TEMPO ATIVIDADES 10’ Acolher os estudantes informando que terão uma sequência de aulas onde terão a oportunidade de refletir sobre os direitos e os deveres do empregador e do empregado. Perguntar: o O que significa ter direitos? E ter deveres? o Como os direitos e os deveres se combinam na prática? Ressaltar a importância de cada um aliar os direitos e os deveres àquilo que deseja para a vida, para a sua realização pessoal, profissional e também ao projeto de nação. Lembrar que os Estatutos da Criança e do Adolescente e o da Juventude, colocam expressamente que estas pessoas são “sujeitos de direitos e de deveres”. O que significa isso? Anotar as respostas e acrescentar que sujeito é alguém que é ator(atriz) e autor(a) da sua própria história e da história da sua comunidade, do seu território. Refletir sobre direitos e deveres do empregador e do empregado, coloca nas mãos de cada ser as decisões sobre sua própria vida, sabendo do que é de direito e do que deve e do que pode ser feito. 35’ Assistir à Mídia: https://www.bing.com/videos/search?q=direitos+e+dever es+do+trabalhador+e+do+empregador+youtuve&qs=PF& cvid=16b19cba016b4dc5bd6e1457fc50972b&cc=BR&setla ng=pt- BR&PC=DCTS&ru=%2fsearch%3fq%3ddireitos%2be%2bd everes%2bdo%2btrabalhador%2be%2bdo%2bempregado r%2byoutuve%26form%3dEDGEAR%26qs%3dPF%26cvid %3d16b19cba016b4dc5bd6e1457fc50972b%26cc%3dBR %26setlang%3dpt- BR%26PC%3dDCTS&view=detail&mmscn=vwrc&mid=69A 3B5C1261FE7841E3969A3B5C1261FE7841E39&FORM=WR VORC 134 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Dividir a turma em grupos e sistematizar as informações do vídeo, fazendo um painel com recortes de jornais e de revistas, com os direitos e os deveres dos empregadores e dos empregados. 5’ Pedir para compartilhar duas situações de violação de direitos e duas situações garantia de direitos do trabalho. Ressaltar a importância da informação para a dignidade da pessoa. MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÕES ● Data show ● Computador ● Cartolinas ● Cola ● Revistas ● Mídia (Direitos e Deveres do Empregador e do Empregado): https://www.bing.com/videos/s earch?q=direitos+e+deveres+d o+trabalhador+e+do+emprega dor+youtuve&qs=PF&cvid=16b 19cba016b4dc5bd6e1457fc5097 2b&cc=BR&setlang=pt- BR&PC=DCTS&ru=%2fsearch% 3fq%3ddireitos%2be%2bdevere s%2bdo%2btrabalhador%2be% 2bdo%2bempregador%2byoutu ve%26form%3dEDGEAR%26qs %3dPF%26cvid%3d16b19cba01 6b4dc5bd6e1457fc50972b%26c c%3dBR%26setlang%3dpt- BR%26PC%3dDCTS&view=deta il&mmscn=vwrc&mid=69A3B5C 1261FE7841E3969A3B5C1261F E7841E39&FORM=WRVORC Professor precisa estudar sobre o assunto. Se possível, pode contar com a ajuda de algum profissional para realizar a reflexão com os estudantes. 135 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 14 TEMA TRABALHO Carteira de Trabalho e Contrato de Experiência OBJETI VOS Refletir com o grupo acerca da importância de ter a carteira de trabalho. Apresentar ao grupo especificações de um contrato de trabalho. TEMPO ATIVIDADE 5’ Acolhida Acolher os estudantes falando que terão uma sequência de aulas em que terão a oportunidade de aprofundar a relação empregador e empregado, com foco nos direitos e deveres de cada parte envolvida. Perguntar aos estudantes: o Alguém já ouviu falar em emprego formal? o Formalidade no emprego significa a carteira assinada. Quem possui carteira de trabalho?(Pedir que aqueles que trouxeram, mostrem suas carteiras) o O que a CTPS significa para cada um? Dizer que a aula de hoje tratará da importância da CTPS para o mundo do trabalho. 40’ Desenvolvimento 1 Propor a leitura do texto “Carteira de Trabalho e Contrato de Trabalho” da seguinte maneira: um voluntário inicia a leitura do texto enquanto o professor entrega uma bolinha de papel para outro estudante, e solicitar que passem essa bolinha entre si sem arremessá-la. Ao final do 1º parágrafo o professor deve solicitar que o estudante que estiver com a bolinha na mão compartilhe o que compreendeu da leitura, e indique um colega para continuá-la. (Repetir essa ação até o final do texto, parando parágrafo a parágrafo) Mostrar como se dá o preenchimento da carteira de trabalho com anotações feitas no quadro. Pedir que os estudantes acompanhem, com suas carteiras, e criem seu modelo utilizando uma folha de papel tamanho A4. 5’ Encerramento Solicitar que apresentem os modelos criados; Colar previamente 3 cartões embaixo das cadeiras, com cores diferentes: verde, amareloe vermelho. Pedir aos estudantes que estiverem sentados, avaliarem a aula, da seguinte forma: o Verde: um ponto que chamou a atenção e que deve seguir em frente; o Amarelo: Um sinal de alerta que foi despertado na aula; o Vermelho: O que precisam rever. MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÕES 136 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 14: Carteira de Trabalho e Contrato de Experiência Cópias do texto Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS Carteiras de Trabalho como modelo Carões verde, amarelo e vermelho afixados embaixo de carteiras. Estudar previamente o assunto da aula Realizar a leitura do texto complementar no material de suporte do professor 137 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS17 O que é? A Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) é documento obrigatório para qualquer cidadão que queira prestar serviços na indústria, comércio, agricultura, pecuária ou de natureza doméstica. Ela garante acesso a direitos trabalhistas, como seguro-desemprego, benefícios da Previdência Social e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Onde deve ser feita? Na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego SRTE/MTE, subdelegacia do trabalho ou posto de atendimento. Entre no site do Ministério da Economia, e saiba onde tirar a sua. Quando deve ser feita? Pode ser solicitada por pessoas a partir de 14 anos. A contratação de adolescentes entre 14 e 16 anos, só pode ser realizada via Lei de Aprendizagem e é de responsabilidade do empregador, que, quando solicitado, deverá comprovar a condição de “adolescente aprendiz”. O estrangeiro naturalizado brasileiro pode solicitar a emissão da Carteira de Trabalho. O procedimento é o mesmo exigido para brasileiros natos. Quanto custa? 17Fonte: adaptado de: http://www.guiadedireitos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=239:contrato- de-experiencia&catid=21:direitos-do-trabalhador. Data de Acesso: 05/12/2012. Desde 2008, a nova carteira de trabalho é emitida por meio de um sistema informatizado, que integra nacionalmente os dados de todos os trabalhadores do Brasil. Fonte: Google Imagens http://portal.mte.gov.br/portal-mte/ http://portal.mte.gov.br/portal-mte/ 138 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Não há cobrança de taxa para emissão da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). Documentos para emissão da CTPS: Emissão 1ª Via - Documentos necessários: 02 fotos 3x4, fundo branco, coloridas ou em preto e branco, iguais e recentes Comprovante de residência; CPF; Documentos que contenha as informações necessárias ao preenchimento da qualificação civil, como, por exemplo: • Carteira de Identidade; • Certificado de Reservista; • Carta Patente (no caso de militares); • Carteira de Identidade Militar; • Certificado de Dispensa de Incorporação; • Certidão de Nascimento; • Certidão de Casamento; ou qualquer outro documento oficial de identificação, desde que contenha todas as informações necessárias ao preenchimento da identificação do interessado. Emissão 2º via - Documentos necessários: 02 fotos 3x4, fundo branco, coloridas ou em preto e branco, iguais e recentes; Comprovante de residência; Documentos que contenham as informações necessárias ao preenchimento da qualificação civil. Obs.: É necessário o boletim de ocorrência caso a CTPS tenha sido perdida, extraviada ou furtada. CONTRATO DE EXPERIÊNCIA O que é? O contrato de experiência é feito para avaliar as aptidões pessoais e o desempenho profissional do trabalhador, bem como demonstrar as vantagens e condições de trabalho oferecidas pela empresa. 139 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Como funciona? O contrato de trabalho de experiência possui prazo máximo de 90 dias. Depois que se completa o prazo de experiência, o contrato de trabalho passa a ser, automaticamente, definitivo e de prazo indeterminado. O contrato de experiência pode compreender vários períodos (30, 45, 60 dias etc.). Entretanto, o período de experiência somente pode ser renovado uma única vez e desde que a soma dos períodos não seja superior ao prazo máximo de 90 dias (art. 451 CLT). Rescisão do contrato de experiência Caso a empresa não goste do trabalho apresentado pelo funcionário ela pode demiti-lo até o último dia previsto para o término do contrato. Quando a demissão ocorrer sem justa causa antes do final do período previsto de experiência, a empresa deve pagar metade daquilo que o trabalhador receberia até o final do contrato de experiência. Contudo, alguns contratos possuem uma cláusula que permite a rescisão antecipada. Nestes casos, a empresa deve pagar aviso prévio, 13º salário, férias proporcionais acrescidas de 1/3, além do FGTS, acrescidos de 40% (art. 479 CLT). Se, durante o período de experiência, o trabalhador achar que não é interessante permanecer no emprego, deve, na medida do possível, aguardar o último dia previsto para o encerramento do período de experiência. Agora, se não for possível esperar o término do contrato, a instituição poderá cobrar multa por rompimento do contrato antes do prazo. Isto é, o trabalhador deve pagar ao empregador 50% dos dias que faltarem para o seu término, que será descontado dos dias trabalhados e do 13º proporcional. Caso a diferença for negativa, a rescisão será zerada (art. 481 CLT). Fonte: Google Imagens 140 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 15: Jornada de Trabalho e Horas Extras AULA 15 TEMA TRABALHO Jornada de Trabalho e Horas Extras OBJETIVO Conhecer os direitos do(a) trabalhador(a) no que se refere à jornada de trabalho e horas extras. TEMPO ATIVIDADE 10’ Acolhida Acolher os estudantes com a sala organizada em círculo. Perguntar: o O que é uma jornada de trabalho? o De quantas horas é composta uma jornada de trabalho? o O que são horas extras? Convidar os estudantes a conhecerem sobre estes direitos dos(as) trabalhadores (as) convidando-os a participarem de um jogo durante a aula. 141 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 35’ Desenvolvimento 1 Dar 10 minutos para a leitura individualizada do texto: “Jornada de trabalho”, pedindo para terem uma atenção pois a leitura subsidiará o jogo; Realizar a Vivência: Cubo do conhecimento trabalhista 1: o Os lados do cubo devem ser enumerados de 1 a 6. o No quadro, o professor deve afixar com fita adesiva, envelopes também enumerados de 1 a 6 com conceitos e imagens relacionadas ao assunto da aula. o Na medida em que o cubo é jogado pelo estudante, a numeração que ficar para cima, indicará de qual envelope o estudante retirará alguma frase ou pergunta. o O estudante lê ou responde com a ajuda do professor. o O material a ser colocado nos envelopes está anexo. Nos envelopes também existirão algumas “pegadinhas” e não somente perguntas, conforme consta no material de apoio ao professor. 5’ Encerramento Convidar dois voluntários para avaliar a aula do dia. MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÕES Cubo preparado previamente com caixa de papelão, contendo 6 lados Papel para cobrir a caixa Envelopes Perguntas sobre o conteúdo Cópias do texto: Jornada de Trabalho (Anexo) Preparar o material para a vivência com antecedência Realizar a leitura prévia do texto: “Jornada de Trabalho” 142 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo I – JORNADA DE TRABALHO18 O que é? O tempo em que o empregado permanece em seu local de trabalho, ou à disposição de seu empregador, é considerado sua jornada de trabalho. A jornada estabelecida em lei pela Constituição Federal, em seuArt. 7º, estabelece oito horas diárias e 44 horas semanais. Este é o limite máximo para o trabalho normal. Algumas profissões, no entanto, têm cargas horárias diferenciadas, como telefonistas e os bancários, por exemplo, que trabalham seis horas por dia. Os cirurgiões-médicos, quatro horas diárias. Existem variações por categorias, como por exemplo, jornalistas, professores, empregada doméstica, motoristas, entre outros. Como pode ser prorrogada a jornada normal de trabalho? A jornada normal de trabalho somente poderá ser prorrogada em até duas horas, exceto nos casos de força maior ou necessidade imperiosa*. O que é hora extra? É o tempo trabalhado além da jornada normal pelo empregado, que não pode ser obrigado a cumpri-las, a não ser nos casos de necessidade imperiosa, quando há necessidade de se terminar um serviço já iniciado. Qual a remuneração da hora extra? O trabalhador que cumprir hora extra em sua jornada de trabalho deverá receber, no mínimo, 50% acima do valor da hora normal. Como acontece a reposição das horas não trabalhadas? Se a interrupção do trabalho na empresa foi resultante de causas acidentais ou força maior, por parte do trabalhador, é permitido que o empregador compense esta jornada de trabalho. não efetuada. 18 Fonte:Texto adaptado de: http://www.mte.gov.br/faleconosco/perguntas_respostas.asp Data de Acesso: 20/12/2012 Poderá ser dispensado do acréscimo de salário? Será dispensado do acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia. 143 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III *Necessidade imperiosa pode ser dividida em três grandes grupos: os serviços inadiáveis, força maior ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto ao empregador. Fonte: Google Imagens 144 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR – Horas extras Professor, abaixo seguem as perguntas que devem constar nos envelopes. Constam as respostas para servirem de apoio ao professor. Perguntas: O que se considera hora extra? Hora extra é aquela trabalhada além da jornada normal de cada empregado. O empregado pode recusar-se a trabalhar horas extras? Sim. A recusa é legítima, salvo em caso de força maior ou dentro de limites estritos, quando a necessidade for imperativa. Para que o empregador possa legitimamente exigir trabalho em horas extras suplementares, deverá haver acordo escrito entre as partes ou norma coletiva. Como pode ser prorrogada a jornada normal de trabalho? A jornada normal de trabalho somente poderá ser prorrogada em até duas horas, exceto nos casos de força maior ou necessidade imperiosa. De que forma deverá ser remunerada a hora extra? Por determinação constitucional (CF, art. 7º XVI), deverá ser paga no mínimo em 50% acima do valor da hora normal, percentual que poderá ser maior, por força de lei, de acordo ou sentença normativa. O que se considera jornada normal de trabalho? A jornada de trabalho normal será o espaço de tempo durante o qual o empregado deverá prestar serviço ou permanecer à disposição do empregador, com habitualidade, executadas as horas extraordinárias. Nos termos da CF, art. 7º XIII, sua duração deverá ser de até 8 horas diárias, e 44 horas semanais. A hora extra poderá ser dispensada do acréscimo de salário? Será dispensado do acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias. O que é jornada de trabalho? 145 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III O tempo em que o empregado permanece em seu local de trabalho, ou à disposição de seu empregador, é considerado sua jornada de trabalho. Como pode ser prorrogada a jornada normal de trabalho? A jornada normal de trabalho somente poderá ser prorrogada em até duas horas, exceto nos casos de força maior ou necessidade imperiosa. Passe o cubo para o terceiro estudante a sua direita. Passe o cubo para o quarto estudante a sua esquerda Vá ao centro da sala escolha dois colegas para tirar par ou ímpar, quem ganhar joga o cubo. Elabore uma frase com as palavras trabalho, horas e jornada. 146 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 16: Repouso Semanal, Trabalho Noturno e Salário. AULA 16 TEMA TRABALHO Repouso Semanal, Trabalho Noturno e Salário. 147 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III OBJETI VO Apresentar a turma informações referentes ao repouso semanal, trabalho noturno e salário. TEMPO ATIVIDADE 5’ Acolhida Iniciar a aula resgatando com os estudantes os principais direitos do empregado que foram vistos nas aulas anteriores, e pergunta: o O que vocês entendem por repouso semanal, trabalho noturno e salário? Anotar contribuições e informar que darão continuidade à discussão sobre os direitos do trabalhador, abordando nesta aula estes assuntos. 40’ Desenvolvimento Projetar o texto para leitura dialogada, solicitando a voluntários para ler cada parágrafo, abrindo espaço para esclarecimentos e discussões sobre as principais dúvidas sobre o assunto; Realizar a Vivência: Batalha Naval o Forma um quadro de 4 x 4 com folhas A4. o Cada folha esconde uma pergunta. o Solicitar a um voluntário para escolher um quadrante correspondente (escolhe uma linha e uma coluna). o Retirar a folha que cobre a pergunta e o estudante responde. o Caso necessário o professor complementa as informações dadas pelo estudante. o A vivência continua com todos os quadrantes. 5’ Encerramento Apresentar um painel aos estudantes com os direitos dos empregados e pedir aos estudantes para assinalarem os que já viram, fazendo uma pequena síntese; Mobilizar os estudantes para a próxima aula, quando terão a oportunidade de conversar sobre o Décimo Terceiro, Férias Remuneradas e Férias Coletivas. MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÕES Folhas Pinceis Tarjetas com perguntas Cópias do texto: REPOUSO SEMANAL, TRABALHO NOTURNO E SALÁRIO (Anexo) Painel com relação dos Direitos do Empregado, para acompanhamento pela turma. Estudar o conteúdo com antecedência Preparar o material para a vivência com antecedência. 148 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo I - REPOUSO SEMANAL, TRABALHO NOTURNO E SALÁRIO19 O que é: repouso semanal é uma medida sócio-recreativa que visa à recuperação física e mental do trabalhador. O repouso semanal é remunerado e pago pelo empregador. Quem tem direito: Todo trabalhador com carteira de trabalho assinada. Como funciona: Para cada período de 24 horas consecutivas, o trabalhador passa a ter direito ao repouso semanal remunerado que deve coincidir, preferencialmente, no todo ou em parte, com o domingo. Nos serviços que exigirem trabalho aos domingos (exceção feita aos elencos de teatro e similares), o descanso semanal deverá ser realizado em sistema de revezamento constante. Faltas injustificadas nos dias que antecedem ao repouso semanal não implicam na perda do direito a ele. Mas, neste caso perderá o direito à remuneração pelo dia de descanso semanal. Trabalho noturno O que é? É a jornada de trabalho que acontece entre as 22h de um dia até às 5h do dia seguinte, isso no caso de trabalho noturno urbano (vigias, porteiros, seguranças, motoristas de transporte público e trabalhadores de fábricas e indústrias). Como funciona? O funcionário é contratado em regimeCLT e recebe um adicional noturno, um acréscimo em seu salário de 20%. Só não tem direito a receber este extra quem trabalha em sistema de revezamento semanal ou quinzenal – profissionais, por exemplo, que trabalham à noite por uma semana, em sistema de plantão, alternando com trabalhos durante o dia. Quem pode executar o trabalho noturno? Qualquer um pode cumprir a jornada noturna. A única exceção são os adolescentes que já podem trabalhar e que, em hipótese alguma, podem 19Fontes: Ministério do Trabalho e Emprego, Banco Central do Brasil“Política de salário mínimo: efetividade, condicionantes e alternativas” Disponível em: http://www.brasilescola.com/economia/salario.htmhttp://www.brasil.gov.br/para/servicos/direitos-do- trabalhador/salario-minimohttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/292828/salario-in-natura - Acesso em: 10/12/2012 http://carep.mte.gov.br/sal_min/default.asp http://www4.bcb.gov.br/pec/series/port/metadados/mg659Ap.htm http://www4.bcb.gov.br/pec/series/port/metadados/mg659Ap.htm http://www2.senado.gov.br/bdsf/bitstream/id/834/4/R157-03.pdf 149 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III ser inscritos em jornadas noturnas ou serviços insalubres, independentemente do sexo. Salário O salário é a remuneração que um trabalhador recebe pelo serviço que ele executa, o valor deste salário é variável de acordo com o contrato firmado entre o empregador e o empregado. Existe um valor mínimo que deve ser pago para o funcionário, conforme as leis trabalhistas brasileiras ou de associações ou sindicatos que o empregado pertence. Salário in natura Também denominado salário-utilidade. Além do pagamento em dinheiro, compreendem-se no salário, para todos os efeitos legais, alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações in natura que a empresa, por força do contrato ou de costume, fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas. Salário mínimo O salário mínimo é um direito social do trabalhador urbano e rural e deve ser capaz de atender às necessidades vitais básicas do trabalhador e de sua família, como moradia, alimentação, educação, saúde, vestuário, higiene, transporte, lazer e Previdência Social. Nacionalmente unificado, o salário mínimo é reajustado periodicamente, de modo a preservar o poder aquisitivo do cidadão. Existem três maneiras que permitem que o salário seja pago: Por tempo de trabalho – o valor é fixo; Por produção - é variável e depende exclusivamente do funcionário; Por tarefa (comissão) – misto, o funcionário recebe um valor fixo + um valor por vendas, por exemplo. 150 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III O pagamento do salário mínimo é obrigatório a todo empregador que mantém funcionários com carga horária de 44 horas semanais e contrato formal de trabalho. Caso a carga horária seja superior, a empresa deverá pagar hora extra ao trabalhador. Obs.: No caso da lei de aprendizagem o salário é calculado proporcional a quantidade de horas trabalhadas. MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR Professor, abaixo seguem sugestões de perguntas a serem utilizadas para a batalha naval. 1. Como deve ser gozado o descanso semanal? Em princípio, o período deve ser de 24 horas consecutivas, que deverão coincidir, preferencialmente, no todo ou em parte, com o domingo (CF, art. 7º XIII). Nos serviços que exigem trabalho aos domingos (exceção feita aos elencos de teatro e congêneres), o descanso semanal deverá ser efetuado em sistema de revezamento, constante de escala mensalmente organizada e sujeita à fiscalização, necessitando de autorização prévia da autoridade competente em matéria de trabalho. 2. Em que consiste o repouso semanal remunerado? Repouso semanal é a folga a que tem direito o empregado, após determinado número de dias ou de horas de trabalho por semana, medida de caráter social e recreativa, visando à recuperação física e mental do trabalhador e a folga paga pelo empregador. 3. Se o empregado faltar, injustificadamente, em um dia dos seis dias que antecedem o descanso semanal, perderá o direito a ele? 151 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Não. O empregado continuará a ter o direito ao descanso, que é matéria de ordem social, perdendo, contudo, o direito à remuneração pelo dia de descanso semanal. 4. De que forma pode ser estabelecido o salário? O salário pode ser estabelecido por unidade de tempo - mensal, semanal, diário, por hora, por unidade de produção (ou de obra), por peça produzida, por comissão sobre venda ou por tarefa. 5. O que se entende por salário "in natura"? Salário in natura é aquele pago em utilidades, tais como transporte, alimentos, ou habitação, e não em dinheiro. 6. Prazo para que seja efetuado o pagamento do salário mensal? Quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser efetuado, o mais tardar até o 5º dia útil do mês seguinte ao vencido (CLT art. 459, §1º). 7. Qual o período considerado noturno, perante a legislação trabalhista? Para o trabalho urbano, considera-se noturno aquele realizado entre as 22 horas de um dia, e às 5 horas do dia seguinte; para o trabalho agrícola, entre 21 e 5 horas; para o trabalho pecuário, entre 20 e 4 horas. 8. Qual o valor do acréscimo à remuneração do trabalhador urbano, que realiza tarefa no período noturno? O acréscimo (chamado adicional noturno) é de 20%, exceto se executado em revezamento semanal ou quinzenal, percentagem que incide sobre quaisquer valores, tais como férias, 13º salário, FGTS, etc. 9. Pode a mulher trabalhar em horário noturno e em condições de insalubridade? 152 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Sim. Tendo a Constituição Federal - CF abolido a diferenciação entre homens e mulheres, é permitido, com determinadas restrições, o trabalho noturno e em condições de insalubridade. 10. Quem pode executar o trabalho noturno? Qualquer empregado pode fazer jornada noturna, desde que maior de idade. Qualquer um pode cumprir a jornada noturna. A única exceção são os menores de idade que, em hipótese alguma, podem ser inscritos em jornadas noturnas ou serviços insalubres, independentemente do sexo. 11. Como funciona o trabalho noturno? O funcionário é contratado em regime CLT e recebe um adicional noturno, um acréscimo em seu salário de 20%. Só não tem direito a receber este extra quem trabalha em sistema de revezamento semanal ou quinzenal – profissionais, por exemplo, que trabalham à noite por uma semana, em sistema de plantão, alternando com trabalhos durante o dia. 12. Passa a vez 13. Chame o colega que está sentado a sua direita para escolher um quadrante 14. Você ganhou parabéns! Passe a vez 15. Tiro na água 16. Você ganhou parabéns! Passe a vez 153 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 17: Décimo Terceiro Salário, Férias Remuneradas e Férias Coletivas 154 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 17 TEMA TRABALHO Décimo Terceiro Salário, Férias Remuneradas e Férias Coletivas OBJETIVO Compartilhar com o grupo os conhecimentos referentes ao décimo terceiro salário, férias remuneradas e férias coletivas. TEMPO ATIVIDADE 10’ Acolhida Acolher os estudantes informando que darão sequência às reflexões sobre os direitos dos empregados, com foco no Décimo Terceiro Salário, Férias Remuneradas e Férias Coletivas, assinalando no painel apresentado na aula anterior. Realizar uma roda de conversa sobre o conteúdo. É interessante o professor trazer casos para enriquecer a conversa com os estudantes: o Que exemplos concretosvocês têm de décimo terceiro salário, férias remuneradas e férias coletivas? Acolher os comentários e mobilizar os participantes a conhecerem mais sobre o assunto. 35’ Desenvolvimento Convidar a turma para a leitura coletiva do texto: “Décimo terceiro salário, férias remuneradas e férias coletivas Vivência: Cubo do conhecimento trabalhista 2 o Nos lados do cubo devem ser enumerados de 1 a 6. o No quadro branco o professor deve afixar com fita adesiva envelopes também enumerados de 1 a 6 com conceitos e imagens relacionadas ao assunto da aula. o Na medida em que o cubo é jogado pelo estudante, a numeração que ficar para cima, indicará de qual envelope o estudante retirará alguma frase ou pergunta. o O estudante lê ou responde com a ajuda do professor. O material a ser colocado nos envelopes está anexo. Nos envelopes também terão alguma “pegadinhas” e não somente perguntas, conforme consta no material de apoio ao professor. 5’ Encerramento Cada estudante fala em uma palavra o que essa aula representou para si Pedir para iniciarem a organização para a realização do “Fórum Sobre o Mundo do Trabalho”, que ocorrerá no final do Tema Trabalho e, dentre outras coisas, abordará a Reforma Trabalhista em vigor. MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÃO Caixa de papelão Papel para cobrir a caixa Envelopes Perguntas sobre o conteúdo Painel com a Relação dos Direitos dos Empregados Cópias do Texto: DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO, FÉRIAS REMUNERADAS E Preparar os materiais para a vivência com antecedência. 155 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo I – DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO, FÉRIAS REMUNERADAS E FÉRIAS COLETIVAS. O 13º salário é o nome mais conhecido da gratificação de Natal, instituída no Brasil em 1962, pela lei nº 4.090. É um salário extra, oferecido ao trabalhador no final de cada ano, calculado com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria do cidadão. O 13º salário está previsto na Constituição Federal de 1988 como um direito do trabalhador urbano e rural. No caso de trabalhador que não tenha completado um ano de serviço, o 13º salário é proporcional, calculado dividindo-se o valor da remuneração no mês de dezembro por 12 e multiplicando-se o resultado pelo número de meses trabalhados. Férias O direito a férias anuais remuneradas é garantido a todo trabalhador pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Esse período de descanso e lazer é concedido ao cidadão após um ano de vigência do contrato de trabalho. No caso de rescisão de contrato, o empregado que não tiver completado um ano de serviços prestados tem direito a receber o valor proporcional aos meses trabalhados. Pagamento O trabalhador que sair de férias deve receber seus rendimentos até dois dias antes do início do período de descanso. Além da remuneração normal, ele recebe um adicional no valor de um terço de seu salário. Duração O período de férias pode durar até 30 dias corridos, de acordo com o número de faltas não justificadas que o empregado apresentar. No entanto, o trabalhador que faltar sem justificativa por mais de 32 dias em um ano não tem direito a férias. Quem define quando será o período de férias é o empregador, mas nada impede que ele e o trabalhador cheguem a um acordo em relação à melhor data (dentro do prazo de um ano exigido por lei). O empregado deve ser avisado sobre o período de descanso e lazer com pelo menos dez dias de antecedência. O estudante menor de 18 anos que trabalha tem direito a tirar férias no mesmo período das férias escolares. FÉRIAS COLETIVAS 156 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Férias coletivas As férias coletivas são concedidas a todos os trabalhadores de uma empresa ao mesmo tempo. No caso de empregado que não tenha completado um ano de trabalho, as férias são proporcionais. Existe a possibilidade de dividir as férias em dois períodos, mas nenhum deles pode ter menos de dez dias de duração. O pagamento das férias coletivas corresponde ao número de dias concedidos mais o adicional de um terço sobre esse valor. MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR 1. Em que consiste o décimo terceiro salário? O décimo terceiro salário, direito garantido pela CF/88(art.7º VIII), consiste no pagamento ao empregado, de 1/12 da remuneração devida no mês de dezembro, por mês de serviço prestado ou fração de 15 dias. 2. O empregado tem direito a férias anuais e qual a remuneração? Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração (CLT art. 129). A CF/88 estipula em seu art. 7º XVII, remuneração de férias em valor superior, em pelo menos um terço, ao valor do salário normal. 3. Qual o período de férias anuais? O período de férias anuais deve ser de 30 dias corridos, se o trabalhador não tiver faltado injustificadamente mais de 5 vezes ao serviço. 4. Quem tem direito à fixação do período de férias? As férias são concedidas pelo empregador, e por ele fixadas durante o período subsequente de 12 meses após a aquisição do direito pelo empregado. A concessão de férias independe de pedido ou consentimento do trabalhador, pois é ato exclusivo do empregador. 5. Quando deverá ser efetuado o pagamento da remuneração das férias? O pagamento da remuneração deverá ser efetuado até 2 dias antes do início do período fixado pelo empregador, para as férias do empregado. 6. De que formas podem ser concedidas férias coletivas, numa empresa? Podem ser concedidas a todos os trabalhadores, a determinados estabelecimentos, ou somente a certos setores da empresa, para ser gozada em dois períodos anuais, nenhum deles inferior a 10 dias. 157 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 7. Como fica a situação dos empregados admitidos há menos de 12 meses, no caso de férias coletivas? Suas férias serão computadas proporcionalmente; ao término das férias, iniciar-se-á a contagem de novo período aquisitivo. 8. É possível o pagamento do abono de férias aos trabalhadores, no caso de férias coletivas? No caso de férias coletivas, o abono de férias deverá ser objeto de acordo entre o empregador e o sindicato da categoria. 9. Passe o dado para a segunda pessoa a sua esquerda. 10. Passe o dado para a terceira pessoa a sua direita. 11. Indique alguém para retirar uma tarjeta 12. Indique alguém para retirar outra tarjeta 158 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 18: FGTS, INSS e PIS AULA 18 TEMA TRABALHO FGTS, INSS e PIS 159 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III OBJETIVO Compartilhar com o grupo os benefícios sociais: Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, Instituto Nacional da Seguridade Social - INSS, e Programa de Integração Social – PIS. TEMPO ATIVIDADE 5’ Acolhida Acolher o grupo com uma chuva de ideias sobre todo o conteúdo de direitos e deveres do empregado e empregador, realizando uma abordagem geral do assunto. Perguntar: o Vocês conhecem o FGTS? E o INSS? E o PIS? Dizer que farão um bingo na aula de hoje sobre estes assuntos,e, para melhor preparação da turma, serão disponibilizados alguns minutos para uma leitura. 40’ Desenvolvimento Realizar leitura coletiva do texto: “FGTS, INSS E PIS”, solicitando voluntários para compartilhar sua compreensão da leitura com a turma. Vivência: Bingo o Distribuir aos estudantes uma cartela de bingo, conforme está no material de apoio, e falar que eles devem preencher a cartela o mais rápido possível. o Colocar uma condição: a cartela é feita de perguntas ao invés de números, e para respondê-la cada um(a) terá que pedir ajuda aos colegas, ou seja, para cada pergunta, outro estudante dará a resposta e ele deverá anotá-la juntamente com o nome do estudante que lhe ajudou. o Ressaltar a observação:Na cartela só pode ter apenas uma resposta por estudante. o O primeiro estudante que terminar o preenchimento da cartela deverá gritar “BINGO”, então todos param, e o professor solicitará que os estudantes sentem- se e comecem a conferir com a turma se cada resposta está correta, se estiver, esse estudante foi o vencedor. Se houver respostas erradas, o professor continua a vivência respondendo a questão errada e prossegue com as outras questões. 10’ Encerramento Distribuir uma tirinha de papel para os estudantes, contendo uma Missão: “Agora que você conhece mais sobre os direitos e deveres dos empregados e dos empregadores, compartilhe seu conhecimento com pelo menos uma pessoa” Mobilizar o grupo para a realização do Fórum Sobre o Mundo do Trabalho. Dizer que a aula seguinte é destinada para a primeira preparação do Fórum. MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÃO Perguntas sobre todos os conteúdos anteriores para a vivência do bingo Cartelas de bingo. Cópias do Texto: FGTS, INSS E PIS Preparar com antecedência os materiais da vivência Sensibilizar o grupo para a próxima aula, voltada para a preparação do Fórum sobre o Mundo do Trabalho. Articular com a equipe gestora possível data, se pode fazer algo para a escola em um horário mais alargado, etc. Se possível, convidar alguém da coordenação pedagógica ou da direção da escola, para ajudar nos encaminhamentos. 160 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo I – FGTS, INSS E PIS 20 O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) dá ao trabalhador proteção financeira em situações de dificuldade, como a demissão sem justa causa ou a ocorrência de doenças graves. O cidadão também pode usar o FGTS para formar um patrimônio a ser sacado, por exemplo, no momento da aquisição da casa própria ou para aposentadoria. O FGTS é um direito de todo trabalhador brasileiro com contrato de trabalho formal e de trabalhadores rurais, temporários, avulsos, e atletas profissionais. O funcionamento do sistema de FGTS começa com a abertura de uma conta na Caixa no nome do trabalhador, quando o empregador efetua o primeiro depósito, equivalente a 8% do salário pago ao empregado, acrescido de juros e atualização monetária. Esse percentual valerá também para os próximos depósitos, que deverão ser realizados no início de cada mês. No caso de rescisão de contrato, o empregador deve comunicar o ocorrido à 20 Fonte:texto adaptado de http://www.brasil.gov.br/para/servicos/direitos-do-trabalhador/fundo-de-garantia-do-tempo- de-servico-fgts O saque do FGTS pode ser feito por diversos motivos, como: 1. Demissão sem justa causa; 2. Término do contrato por prazo determinado; 3. Aposentadoria; 4. Quando o trabalhador ou seu dependente tiver câncer ou for portador do vírus HIV; 5. Para aquisição de moradia própria, liquidação ou amortização de dívida ou pagamento de parte das prestações de financiamento habitacional etc. http://www.brasil.gov.br/para/servicos/direitos-do-trabalhador/fundo-de-garantia-do-tempo-de-servico-fgts http://www.brasil.gov.br/para/servicos/direitos-do-trabalhador/fundo-de-garantia-do-tempo-de-servico-fgts 161 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Caixa; feito isso, o trabalhador poderá sacar o benefício em até cinco dias úteis. Nos demais casos, é o trabalhador quem deve solicitar o saque do FGTS. PIS O Programa de Integração Social (PIS) promove a integração do empregado com a empresa privada em que trabalha. Com o número de inscrição no PIS em mãos, o cidadão pode realizar consultas e saques dos benefícios sociais administrados pela Caixa. Onde deve ser feito? Qualquer agência da Caixa. Quando deve ser feito? Pelo empregador, no primeiro contrato com carteira assinada do trabalhador. Depois disso, o número do PIS estará na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). INSS O INSS é o Instituto Nacional do Seguro Social, mas você o conhece como “Previdência Social”, já que ele é o caixa da mesma, responsável pelas arrecadações das contribuições e pelo pagamento dos benefícios. A Previdência Social é um seguro público que tem como função garantir que as fontes de renda do trabalhador e de sua família sejam mantidas quando ele perde a capacidade de trabalhar por algum tempo (doença, acidente, maternidade) ou permanentemente (morte, invalidez e velhice). Se você trabalha com carteira assinada, automaticamente está filiado à Previdência Social. É um direito e um dever de todos os trabalhadores, já que é necessária uma contribuição mensal. Os autônomos e os trabalhadores temporários podem se inscrever também e pagar como contribuintes individuais. Estudantes, donas-de-casa e desempregados podem ser segurados e pagar como contribuintes facultativos. O INSS é responsável pelo pagamento dos benefícios: Auxílio-doença Auxílio-acidente Pensão por morte Aposentadoria Salário-maternidade Salário-família http://www.profissaoweb.com/2007/06/04/o-que-e-inss/ 162 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 163 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Vivência – Bingo Trabalhista Nome: Como conferir se os depósitos do FGTS estão sendo feitos? As contas do FGTS têm rendimento? O que é o décimo terceiro salário? O empregado tem direito a férias anuais e qual a remuneração? Qual o período de férias anuais? Quando o trabalhador ganha o direito a férias? De que forma pode ser estabelecido o salário? O que se entende por salário "in natura"? Qual o prazo para que seja efetuado o pagamento do salário mensal? Qual o período considerado noturno, perante a legislação trabalhista? O que se consideram horas extras? O empregado pode recusar-se a trabalhar horas extras? Como pode ser prorrogada a jornada normal de trabalho? De que forma deverá ser remunerada a hora extra? Qual foi o aprendizado mais importante para você? O que você espera das nossas aulas? http://www.caixa.gov.br/fgts/perguntas_frequentes.asp http://www.caixa.gov.br/fgts/perguntas_frequentes.asp http://www.caixa.gov.br/fgts/perguntas_frequentes.asp http://www.caixa.gov.br/fgts/perguntas_frequentes.asp http://www.caixa.gov.br/fgts/perguntas_frequentes.asp http://www.caixa.gov.br/fgts/perguntas_frequentes.asp http://www.caixa.gov.br/fgts/perguntas_frequentes.asp 164 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 165 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR Professor, abaixo a lista das perguntas presentes na cartela do bingo e suas respectivas respostas: 1. Como conferir se os depósitos estão sendo feitos? A partir do extrato do FGTS, que o trabalhador recebe em casa a cada 2 meses. Se não estiver recebendo o extrato, o trabalhador deverá informar seu endereço completo em uma agência da CAIXA, pelo site da CAIXA, na internet ou, ainda, pelo número do telefone 0800 726 01 01. 2. As contas do FGTS tem rendimento? Sim. Todo dia 10 recebem atualização monetária mensal. 3. Em que consiste o décimo terceiro salário? O décimo terceiro salário, direito garantido pela CF/88(art.7º, VIII), consiste no pagamento ao empregado, de 1/12 da remuneração devida no mês de dezembro, por mês de serviço prestado ou fração de 15 dias. 4. O empregado tem direito a férias anuais e qual a remuneração? Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração (CLT art. 129). A CF/88 estipula em seu art.7º, XVII, remuneração de férias em valor superior, em pelo menos um terço, ao valor do salário normal. 5. Qual o período de férias anuais? O período de férias anuais deve ser de 30 diascorridos, se o trabalhador não tiver faltado injustificadamente mais de 5 vezes ao serviço. 6. Quem tem direito à fixação do período de férias? As férias são concedidas pelo empregador, e por ele fixadas durante o período subsequente de 12 meses após a aquisição do direito pelo empregado. A concessão de férias independe de pedido ou consentimento do trabalhador, pois é ato exclusivo do empregador. 7. De que forma pode ser estabelecido o salário? O salário pode ser estabelecido por unidade de tempo - mensal, http://www.caixa.gov.br/fgts/perguntas_frequentes.asp http://www.caixa.gov.br/fgts/perguntas_frequentes.asp 166 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III semanal, diário, por hora, por unidade de produção (ou de obra), por peça produzida, por comissão sobre venda ou por tarefa. 8. O que se entende por salário "in natura"? Salário in natura é aquele pago em utilidades, tais como transporte, alimentos, ou habitação, e não em dinheiro. 9. Prazo para que seja efetuado o pagamento do salário mensal Quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser efetuado, o mais tardar até o 5º dia útil do mês seguinte ao vencido (CLT art. 459, §1º). 10.Qual o período considerado noturno, perante a legislação trabalhista? Para o trabalho urbano, considera-se noturno aquele realizado entre as 22 horas de um dia, e às 5 horas do dia seguinte; para o trabalho agrícola, entre 21 e 5 horas; para o trabalho pecuário, entre 20 e 4 horas. 11.O que se considera hora extra? Horas extras são aquelas trabalhadas além da jornada normal de cada empregado. 12.O empregado pode recusar-se a trabalhar horas extras? Sim. A recusa é legítima, salvo em caso de força maior ou dentro de limites estritos, quando a necessidade for imperativa. Para que o empregador possa legitimamente exigir trabalho em horas extras suplementares, deverá haver acordo escrito entre as partes ou norma coletiva. 13.Como pode ser prorrogada a jornada normal de trabalho? A jornada normal de trabalho somente poderá ser prorrogada em até duas horas, exceto nos casos de força maior ou necessidade imperiosa. 14.De que forma deverá ser remunerada a hora extra? Por determinação constitucional (CF, art. 7º, XVI), deverá ser paga no mínimo em 50% acima do valor da hora normal, percentual que poderá ser maior, por força de lei, de acordo ou sentença normativa. 15.Qual foi o aprendizado mais importante para você? 16.Como você espera utilizar as informações das nossas aulas em futuro próximo? 167 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 168 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 19: Custo com Funcionário. O que é isso? AULA TEMA TRABALHO Custo com Funcionário. O que é isso? 169 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 19 OBJETI VO Discutir o quanto custa um funcionário para a empresa. TEMPO ATIVIDADE 5’ Acolhida Receber os estudantes em círculo, perguntando: o O que a empresa paga ao empregado corresponde ao que ele recebe? Ouvir as respostas e dizer que o custo de um colaborador ou funcionário é diferente do que ele recebe. Ressaltar a importância do funcionário saber disso, seja para o acompanhamento dos pagamentos dos seus benefícios, seja, caso venha a trabalhar no setor pessoal, saber como se faz o cálculo. Convidar a turma a saber mais sobre o assunto, formando 6 equipes. 35’ Desenvolvimento 1 Propor a leitura do texto: “Custo com Funcionário. O que é isso?”, em equipe. Realizar a Vivência: Quanto custa o meu trabalho? o Entregar o texto para cada equipe, onde consta o detalhamento da vivência, com enfoque no objetivo que não é chegar a uma combinação correta, mas sim perceber o entendimento dos estudantes sobre o assunto da aula, que é o custo extra além do salário dos funcionários contratados. o Cada equipe deve fazer os cálculos e apresentar suas conclusões ao restante da turma, e o professor faz as devidas considerações. 5’ Encerramento Solicitar um representante de cada equipe para avaliar a aula em algumas palavras. MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÃO Pincel para quadro branco Texto Anexo: “Custo com Funcionário. O que é isso?”, Detalhamento da vivência Tarjeta Imprimir com antecedência os materiais da vivência Para realizar a vivência proposta, o professor deverá utilizar conhecimentos em matemática e raciocínio lógico, pois deverá calcular junto com os estudantes o custo médio de mão de obra do trabalhador brasileiro, baseado no texto que foi lido. 170 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo I – CUSTO COM FUNCIONÁRIO. O QUE É ISSO?21 Por: Antônio Ribeiro Soh O custo de um funcionário em regime de Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT são os encargos sociais estabelecidos por lei. Ao contratar um empregado, o empregador arca não só com seu salário mensal e outros benefícios, mas também agrega a esse novo colaborador um custo mensal em média de 80% a mais do valor do seu salário, variando ainda conforme o sindicato de classe, regime de apuração da Empresa e ramo de atividade. Exemplos de encargos: - 30 dias de férias anuais remuneradas - 1/3 de salário sobre férias - 13º Salário - Aviso Prévio - FGTS sobre salário mensal - FGTS sobre 13º Salário, Aviso Prévio e Férias - Multa de 40% sobre FGTS no caso de demissão do funcionário por parte da empresa contratante - Férias sobre Aviso Prévio - 13º salário sobre Aviso Prévio - 1/3 de salário de Férias sobre Aviso Prévio - FGTS sobre rescisão contratual (13º e Aviso Prévio) - INSS sobre Salário - INSS sobre Férias e 13º salário 21 Fontes:http://blog.opovo.com.br/correiotrabalhista/custo-com- funcionario-o-que-e-isso/ Acesso: 19.03.2013 Sebrae, Associação dos Advogados trabalhistas de São Paulo, Dieese, Ministério do Trabalho, Consolidação das Leis trabalhistas. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/empreendedor/contas-em-dia- 1/encargos-trabalhistas/print Data de acesso: 20/12/2012 Fonte: Google Imagens http://blog.opovo.com.br/correiotrabalhista/custo-com-funcionario-o-que-e-isso/ http://blog.opovo.com.br/correiotrabalhista/author/antonioribeiro 171 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III - Indenização de um dia de salário Vejamos um exemplo ao contratar um funcionário com salário mensal de R$ 1.200,00 Como as empresas calculam este custo: R$ Salário Mensal……………………………1.200,00 1/12 Férias……………………………………100,00 1/3 sobre férias……………………………….33,33 1/12 13º salário……………………………..100,00 1/12 aviso prévio…………………………..100,00 FGTS Mensal……………………………...……96,00 FGTS 13º / Férias / Aviso……….…………26,66 Multa 40% FGTS……………………..……….49,06 1/12 Férias sobre Aviso Prévio….……… 8,33 1/12 13º sobre Aviso………………………….8,33 1/3 s/ férias Aviso Prévio…………………….2,77 FGTS sobre Aviso Prévio……………..………0,66 INSS Empresa Férias e 13º……….……….64,86 INSS sobre salário…………………….……..333,60 TOTAL……………………………………...……2.123,60 Por conta deste custo adicional, que é considerado alto, muitas empresas acabam optando por contratos de prestação de serviços com seus funcionários mesmo sabendo das vantagens e desvantagens tanto para o empregado como para o empregador. Vale lembrar que ao terceirizar um serviço, não exime o empregador de sua total responsabilidade. 172 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Vivência: Quanto custa o meu trabalho? Você trabalha no setor de pessoal de uma empresa de serviços. Com o crescimento dos negócios, a empresa tem a necessidade de fazer novas contratações. Sua empresa possui em caixa uma quantia de R$15.000,00, para ser gasta com a contratação de novos funcionários. Então,baseado no texto lido anteriormente e na tabela com a necessidade de funcionários na empresa, o que você faria? Necessidade de Funcionário Funcionários Salário Quantidade ZELADOR R$ 700,00 2 PORTEIRO R$ 700,00 2 SEGURANÇA R$ 2.400,00 1 VIGIA NOTURNO R$ 1.500,00 1 MANOBRISTA R$ 500,00 3 GARÇOM R$ 750,00 4 AUX. ADMINSTRATIVO R$ 850,00 2 COPEIRA R$ 700,00 2 Então, qual a sua decisão sobre a contratação dos funcionários, quais deles vocês contratariam e por quê? 173 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 20: PREPARAÇÃO PARA O FÓRUM – MUNDO DO TRABALHO II AULA TEMA TRABALHO PREPARAÇÃO PARA O FÓRUM – MUNDO DO TRABALHO II 174 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 20 OBJETI VO Acompanhar o planejamento do fórum sobre o mundo do trabalho com os estudantes TEMPO ATIVIDADE 10’ Acolhida Acolher os estudantes informando que a aula será voltada para a preparação do Fórum sobre o Mundo do Trabalho. Compartilhar informes e encaminhamentos dados desde a última aula até o momento. 35’ Desenvolvimento Propor o aprofundamento da metodologia, considerando que a definição de: o Lugar: auditório da escola? o Data: considerar 4 horários? o Convidados: confirmação dos convidados ou participantes A metodologia pode ser: o apresentação dos palestrantes seguida de debate; o Estudantes estudarem os temas e realizarem uma espécie de “Roda Viva” com os convidados; o Adaptação da metodologia do Café Latino, com rodas de diálogo a partir de perguntas norteadoras em cada sala; o Outra proposição da escola. Pedir que as equipes se organizem e apresentem as propostas e avanços já obtidos. Destacar os pontos de convergência e colocar em discussão pontos a serem discutidos coletivamente. Celebrar com o grupo os avanços. Definir os encaminhamentos pactuados e agendar próximo encontro preparatório. 5’ Encerramento Pedir às equipes que digam uma frase de incentivo para a realização do Fórum. MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÃO Pincel Cartolina Flip 175 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 21: História e Esclarecimentos da Previdência Social AULA 21 TEMA TRABALHO História e Esclarecimentos da Previdência Social OBJETIVO S Conhecer o sistema previdenciário brasileiro e seus 176 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III benefícios. Analisar as possibilidades dadas para seguridade social do trabalhador. Conhecer a história da previdência social. TEMPO ATIVIDADE 10’ Acolhida Organizar a sala em círculo e receber os estudantes; Entregar uma folha de papel A4 para cada estudante e solicitar que eles tracem uma linha dividindo a folha em duas partes. Na primeira parte, os estudantes escrevem o que eles sabem sobre previdência social: o que é? Para que serve? Alguns casos envolvidos com previdência. Entre outros. 30’ Desenvolvimento 1 Convidar os estudantes para a leitura do texto “Um pouco sobre a previdência social”. O professor deve conduzir a leitura da seguinte maneira: o professor deve enumerar as estudantes de 1 a 5, e diz para todos ficarem em seus lugares, e deve dar os seguintes comandos: 1. Os estudantes com o Nº 01 – Devem levantar e sentar sempre que escutarem a palavra “Previdência”; 2. Os estudantes com o Nº 02 – Devem estalar os dedos levemente sempre que escutarem a palavra “Seguro”; 3. Os estudantes com o Nº 03 – Devem bater uma palma sempre que escutarem a palavra “Auxilio”; 4. Os estudantes com o Nº 04 – Devem bater o pé no chão sempre que escutarem a palavra “Social”; 5. Os estudantes com o Nº 05 – Devem falar “Mundo do Trabalho” sempre que escutarem a palavra “Aposentado”; 6. Toda vez que escutarem a palavra “Trabalhador” outro estudante deve dar continuidade a leitura. Ao final do jogo, reler com o grupo o texto inteiro, comentando por parágrafos. 10’ Encerramento Solicitar que todos retomem a folha distribuída no início da aula e escrevam o que eles aprenderam sobre Previdência Social na outra parte da folha. MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÕES Folhas de ofício Cópia do texto “Informações Básicas sobre Previdência Social I” Lápis/canetas Realizar a leitura do texto “Informações Básicas sobre Previdência Social I” com antecedência. Preparação dos materiais da vivência com antecedência. Observação: Importante o professor atualizar o texto de acordo com a aprovação da Reforma Previdenciária, em tramitação. 177 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo I – UM POUCO SOBRE A PREVIDÊNCIA SOCIAL 22 A Previdência Social funciona como um seguro que garante a renda do contribuinte e da sua família, quando o segurado fica impossibilitado para o trabalho. Ela ampara à trabalhadora, com o salário maternidade, após o parto ou adoção. Quando o contribuinte morre, a sua família tem direito à pensão. A pessoa maior de 16 anos pode se inscrever no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e garantir os benefícios da Previdência. Dentre eles está o auxílio-doença, pago ao trabalhador acometido por doença que, temporariamente, o incapacite para o trabalho. A aposentadoria é outro benefício a que tem direito, quando completa os requisitos da lei, ou seja, a idade e o mínimo de contribuições. Você já deve ter ouvido falar em Previdência Social, mas sabe por que ela foi criada e qual a sua importância para o trabalhador? E a respeito de aposentadoria e INSS? O que acontece com os trabalhadores quando perdem o emprego ou chegam à idade de se aposentar? Se não respondeu a todas as perguntas, não se preocupe. Em caso de acidente que deixe o trabalhador impossibilitado de exercer suas atividades profissionais, por um determinado período, ou que lhe cause invalidez ou mesmo o leve à morte, quais as providências que ele ou a sua família deve adotar, no que se refere às suas necessidades financeiras? A Previdência Social se preocupa em proteger o trabalhador não somente em caso de acidente, mas também quando se chega à idade avançada, as condições físicas o impossibilitam para o trabalho e ele não tem meios para a própria sobrevivência. Nas duas situações, é necessário que ele tenha contribuído regularmente para a Previdência Social. Assim, não terá problemas, porque receberá um benefício até que recupere as condições de voltar às suas atividades, ou se aposente, garantindo uma renda para a sua sobrevivência. Particularmente, no caso de mulheres que precisam parar de trabalhar em razão do parto, o salário maternidade assegura sua renda mensal por 120 dias23 . A Previdência Social também paga outros benefícios como a pensão e o auxílio reclusão, destinados à família quando o trabalhador morre ou é preso. Até o início do século passado, quando o trabalhador brasileiro ficava 22 Disponível em: http://www.mpas.gov.br/arquivos/office/3_111019-144810-757. Data de acesso: 15/12/2012. 23 Importante atualizar esta informação, pois a reforma da Previdência está em tramitação. 178 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III doente ou morria, sua família ficava desamparada. Surgia, assim, uma desestabilização familiar e uma situação de insegurança nas classes trabalhadoras. Diante de tal fato, os trabalhadores da Rede Ferroviária tomaram a iniciativa de fazer uma caixinha, que funcionava como uma espécie de seguro daquele trabalhador que contribuía corretamente. Esse seguro, nos momentos de necessidade, dava ao trabalhador ou à sua família o direito de receber uma ajuda mensal. Foi com base neste modelo que a Previdência Social foi criada: um sistema de proteção social que assegura o sustento do trabalhador e de sua família em casos de doença, acidente, gravidez, prisão, morteou idade avançada. Para integrar esse Sistema, a lei determina que todo trabalhador contribua mensalmente, de acordo com o salário que recebe. Essa contribuição é guardada pela Previdência Social para, em casos de necessidade do trabalhador, fazer o pagamento dos benefícios, seja por prazo determinado, durante o tempo em que o segurado fica doente, ou por prazo indeterminado, quando se aposenta. Toda pessoa que contribui é denominada segurado. Para que tenha direito à garantia de renda, o trabalhador deverá estar inscrito na Previdência Social. Você sabia que toda pessoa que trabalha para alguém é considerada empregado e que precisa ter sua carteira assinada, com todas as obrigações trabalhistas e a contribuição para o INSS, entre outras, em dia? É importante pensar no futuro e tomar alguns cuidados enquanto se está em plena capacidade produtiva, conquistando para si e para a sua família segurança e tranquilidade. É preciso se prevenir, pois como diziam os sábios de outrora, “um homem prevenido vale por dois”. Foi pensando em tudo isso que os trabalhadores lutaram pela conquista da Previdência Social como uma das formas de exercer a sua cidadania. Sim, a Previdência Social é uma conquista de TODOS os trabalhadores. 179 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 22: Benefícios Previdenciários AULA 22 TEMA TRABALHO Benefícios Previdenciários 180 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III OBJETI VO Apresentar os principais benefícios previdenciários brasileiros. TEMPO ATIVIDADE 5’ Acolhida Acolher os estudantes perguntando o que ficou de mais forte da aula anterior; Ouvir breves comentários e dizer que darão continuidade às discussões sobre os benefícios previdenciários. 20’ Desenvolvimento 1 Convidar o grupo para a leitura dialogada do texto: Benefícios Previdenciários 20’ Desenvolvimento 2 Realizar a Vivência: Tampinha premiada. o Providenciar 40 tampinhas de garrafa pet (deve corresponder à quantidade de estudantes na sala). O professor deve enumerar 10 tampinhas (de 1 a 10) relacionadas às perguntas do conteúdo estudado na aula. O restante das tampinhas são marcadas com símbolos (estrelas, “x”, ?...) que não tem nenhum valor para a atividade. As perguntas estão no anexo. o Todos os estudantes devem inicialmente ficar com uma tampinha (os estudantes podem estar em pé ou sentados em círculo) esperando os comandos do professor. o O professor executará seis comandos: 1 – será autorizada a circulação das tampinhas nas mãos dos estudantes no sentido horário. O professor ordena que pare e pede para quem pegou a tampinha com o número 1 responda a pergunta; 2 – pede que as tampinhas circulem novamente no sentido anti-horário. Para novamente e solicita que o estudante que está com a tampinha número 10 responda a pergunta. 3 - pede que as tampinhas circulem novamente no sentido horário. Para novamente e solicita que o estudante que está com a tampinha com o número 1 escolha um colega para responder. 4 - pede que as tampinhas circulem novamente no sentido anti-horário. Para novamente e solicita que o estudante que está com a tampinha número 5 escolha um colega para responder a pergunta do número 5. 5 - pede que as tampinhas circulem novamente no sentido horário. Para novamente e solicita que o estudante que está com a tampinha número 7 responda a pergunta. 6 - pede que as tampinhas circulem novamente no sentido horário. Para novamente e solicita que o estudante que está com a tampinha número 3 escolha um colega para responder a pergunta. 5’ Encerramento Solicitar a avaliação de três estudantes sobre o que foi trabalhado em sala. MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÃO 181 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Tarjetas com perguntas sobre o conteúdo da previdência social Tampinhas de garrafas Cópias do texto: Benefícios Previdenciários Preparar com antecedência o material para a vivência. 182 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo I - BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS24 Benefícios consistem em prestações pecuniárias (pagas em dinheiro) pagas pela Previdência Social aos segurados ou aos seus dependentes de forma a atender a cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; maternidade; salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; e pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes. PREVIDENCIÁRIOS Os benefícios previdenciários do Regime Geral de Previdência Social – RGPS, em sua maioria, dependem de período de carência. Abrangem as aposentadorias, as pensões por morte, os auxílios, o salário-família e o salário-maternidade. APOSENTADORIAS As aposentadorias são pagamentos mensais vitalícios, efetuados ao segurado por motivo de tempo de contribuição, idade, invalidez permanente ou trabalho exercido sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. PENSÃO POR MORTE A pensão por morte é devida ao(s) dependente(s) do segurado, aposentado ou não, que falece. O menor de idade que se emancipar ou completar 21 anos de idade, salvo se inválido; ou o inválido, caso cesse a sua invalidez. SALÁRIO-FAMÍLIA O salário-família é devido ao segurado empregado, exceto o doméstico, e ao trabalhador avulso, tanto na condição de ativo como na de aposentado por idade ou por invalidez e aos demais aposentados aos 65 anos de idade, se do sexo masculino, e aos 60 anos de idade, se do sexo feminino, ou, ainda, em gozo de auxílio-doença, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados, de até 14 anos de idade, ou de qualquer idade se inválido. SALÁRIO-MATERNIDADE O salário-maternidade é devido a todas as seguradas da Previdência Social durante 28 (vinte e oito) dias antes do parto e 91 (noventa e um) dias depois, pago diretamente pelo INSS no caso das seguradas trabalhadoras avulsas, empregada doméstica, contribuinte individual, especial e 24 Disponível em: http://www.brasil.gov.br/para/servicos/aposentadoria/previdencia-social. Data de Acesso: 15/12/2012 183 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III facultativa. Não é exigida carência para as seguradas empregadas, empregada doméstica e trabalhadora avulsa, sendo exigida a carência de dez contribuições mensais para as seguradas contribuintes individuais e facultativas. A segurada especial deverá comprovar o exercício de atividade rural nos últimos dez meses imediatamente anteriores ao requerimento do benefício, mesmo que de forma descontínua. ACIDENTÁRIOS O benefício acidentário é devido ao segurado acidentado, ou ao(s) seu(s) dependente(s), quando o acidente ocorre no exercício do trabalho, a serviço da empresa, equiparando-se a este a doença profissional ou do trabalho ou, ainda, quando sofrido no percurso entre a residência e o local de trabalho, provocando lesão corporal ou perturbação. ASSISTENCIAIS Os benefícios assistenciais são aqueles concedidos independentemente de contribuições efetuadas. São eles: renda mensal vitalícia, amparos assistenciais e pensão mensal vitalícia. Considera-se que uma família está incapacitada de prover a manutenção do inválido ou do idoso se a renda mensal familiar "per capita" for inferior a ¼ do salário mínimo. MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR 1. O que são benefícios previdenciários? R - Benefícios consistem em prestações pecuniárias pagas pela Previdência Social aos segurados ou aos seus dependentes. 2. O que são aposentadorias? R - As aposentadorias são pagamentos mensais vitalícios, efetuados ao segurado por motivo de tempo de contribuição, idade, invalidez permanente ou trabalho exercido sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. 3. O que é pensãopor morte? 184 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III R - A pensão por morte é devida ao(s) dependente(s) do segurado, aposentado ou não, que falece. O menor de idade que se emancipar ou completar 21 anos de idade, salvo se inválido; ou o inválido, caso cesse a sua invalidez. 4. O que é o salário Família? R - O salário família é pago ao segurado empregado, exceto o doméstico, e ao trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados, de até 14 anos de idade, ou de qualquer idade se inválido. 5. O que é salário maternidade? R - O salário maternidade é devido a todas as seguradas da Previdência Social durante 28 (vinte e oito) dias antes do parto e 91 (noventa e um) dias depois, pago diretamente pelo INSS. 6. O que é um benefício assistencial? R - Os benefícios assistenciais são aqueles concedidos independentemente de contribuições efetuadas. São eles: renda mensal vitalícia, amparos assistenciais e pensão mensal vitalícia. 7. Você conhece alguém que já solicitou algum beneficio do INSS? Qual o benefício? 8. Você sabe onde solicitar os benefícios do INSS? R – Através do telefone 135, nos balcões e postos de atendimentos do INSS e no site da Previdência Social. 9. O que você aprendeu após essa aula? 10. O que é um benefício acidentário? R - O benefício acidentário é devido ao segurado acidentado, ou ao(s) seu(s) dependente(s), quando o acidente ocorre no exercício do trabalho a 185 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III serviço da empresa, equiparando-se a este a doença profissional ou do trabalho ou, ainda, quando sofrido no percurso entre a residência e o local de trabalho, provocando lesão corporal ou perturbação. 186 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 23: Aposentadorias e Auxílios - I 187 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 23 TEMA TRABALHO Aposentadorias e Auxílios - I OBJETI VOS Conhecer o sistema previdenciário brasileiro e seus benefícios – aposentadorias e auxílios. Refletir sobre o processo de aposentadoria no Brasil. TEMPO ATIVIDADE 10’ Acolhida Receber os estudantes com sala previamente organizada em 05 equipes. Resgatar os conceitos e tópicos vistos na aula anterior sobre a Previdência Social e escrever as ideias centrais no quadro. 35’ Desenvolvimento 1 Distribuir um tema para cada equipe, conforme abaixo e solicitar que realizem uma apresentação criativa, que pode envolver, encenação, cartazes, recortes e colagens, entre outros, para explicar para o restante da turma o seu tema. o Equipe 01 – O que é uma aposentadoria? o Equipe 02 – Aposentadoria especial o Equipe 03 – Aposentadoria por invalidez o Equipe 04 – Aposentadoria por tempo de contribuição o Equipe 05 – O que são auxílios previdenciários? As equipes poderão realizarão a leitura dos textos referentes aos assuntos e complementarão com as mudanças aprovadas para a reforma previdenciária, abordando o que se mantém e o que mudou. Caso necessário, devem pedir apoio ao professor ou a um advogado conhecido. Observação: As apresentações ocorrerão na próxima aula 5’ Encerramento o Solicitar a dois ou mais estudantes para compartilharem com a turma seu sentimento para a próxima aula. MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÕES Cartolinas Pincéis Tintas Revistas e jornais Colas, fitas e tesouras. Textos Estudados Realizar com antecedência a leitura do texto “Aposentadoria Especial e Aposentadoria por Idade” Preparar o material da vivência com antecedência. OBSERVAÇÃO: IMPORTANTE ATUALIZAR ESTAS INFORMAÇÕES COM BASE NA REFORMA PREVIDENCIÁRIA A SER APROVADA E QUE ENCONTRA-SE EM TRAMITAÇÃO NO CONGRESSO NACIONAL. 188 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo I – APOSENTADORIA2526 A Previdência Social garante o sustento do trabalhador e de sua família nos casos em que ele esteja impedido de exercer suas atividades (por acidente, doença, maternidade etc.) ou durante a aposentadoria. Quem tem direito Todos os trabalhadores do País têm direito à aposentadoria. Para conceder o benefício, a Previdência Social dividiu os trabalhadores nas categorias: empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso e segurado especial. Contribuição As contribuições para a Previdência Social são arrecadadas mensalmente pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Essa renda acumulada mês a mês é usada para pagar os benefícios do segurado. O valor recolhido depende da remuneração recebida pelo trabalhador e de seu perfil de contribuinte. Solicitação de benefício Em alguns casos, a solicitação de um benefício só pode ser feita se o trabalhador tiver cumprido um número mínimo de contribuições mensais. Essa exigência é chamada de carência e varia conforme o benefício. Tipos de Aposentadoria Por idade A aposentadoria por idade é um benefício concedido a trabalhadores urbanos do sexo masculino, a partir de 65 anos, e do sexo feminino, a partir de 60 anos. Para trabalhadores rurais do sexo masculino, a idade mínima é 60 anos e, para os trabalhadores do sexo feminino, 55 anos. 25 Disponível em:http://www.mpas.gov.br/arquivos/office/3_111019-144810-757. http://www.previdencia.gov.br/conteudoDinamico.php?id=19 Disponível em:http://www.mpas.gov.br/arquivos/office/3_111019-144810-757. Data de acesso: 15/12/2012. 26OBSERVAÇÃO: IMPORTANTE ATUALIZAR ESTAS INFORMAÇÕES COM BASE NA REFORMA PREVIDENCIÁRIA A SER APROVADA E QUE ENCONTRA- SE EM TRAMITAÇÃO NO CONGRESSO NACIONAL. Tipos de aposentadoria Especial Por idade Por invalidez Por tempo de contribuição http://www.previdencia.gov.br/conteudoDinamico.php?id=19 189 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Além da idade mínima, é necessário que o cidadão tenha cumprido o tempo mínimo de contribuição (carência) para ter direito ao benefício. Trabalhadores urbanos inscritos na Previdência Social devem cumprir pelo menos 180 contribuições mensais. Especial A aposentadoria especial é um benefício concedido ao cidadão segurado que tenha trabalhado em condições prejudiciais à sua saúde ou à sua integridade física, como a exposição a agentes nocivos químicos ou biológicos. O interessado deve comprovar que esteve sujeito a essas condições, de modo habitual e permanente, durante o período exigido para a concessão do benefício (15, 20 ou 25 anos de contribuição). Por invalidez A aposentadoria por invalidez é concedida aos trabalhadores que forem considerados incapacitados para exercer suas atividades ou outro tipo de serviço que lhes garanta sustento. O motivo para a incapacidade pode ser doença ou acidente, e quem a define é a perícia médica da Previdência Social. O benefício deixa de ser concedido quando o trabalhador recupera a capacidade e volta a trabalhar. A aposentadoria por invalidez não é válida para quem, no momento em que se filiar à Previdência Social, já tiver doença ou lesão que geraria o benefício (a não ser que haja agravamento da enfermidade). AUXÍLIOS Os auxílios previdenciários são classificados em auxílio-doença, auxílio- reclusão e auxílio-acidente. 190 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III O Auxílio-doença tem caráter temporário e é devido ao segurado que fica incapacitado por motivo de doença. São três as espécies de auxílio- doença. O Auxílio-reclusão, é devido ao(s) dependente(s) do segurado detento ou recluso, desde que este não receba qualquer espécie de remuneração da empresa, nem esteja em gozo de auxílio-doença, aposentadoria ou abono de permanência em serviço ou tenha remuneração superior a R$ 810,18 (a partir de 10 de janeirode 2010). O Auxílio-acidente previdenciário, regulamentado pela Lei no 9.032/95 é devido ao segurado que, após a consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, sofra redução de capacidade funcional. 191 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 24: Aposentadorias e Auxílios - II AULA 24 TEMA TRABALHO Aposentadorias e Auxílios - II OBJETI VOS Conhecer o sistema previdenciário brasileiro e seus benefícios – aposentadorias e auxílios. Refletir sobre o processo de aposentadoria no Brasil. TEMPO ATIVIDADE 192 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 5’ Acolhida Realizar a chamada e organiza a sala em círculo. Essa aula é reservada para os estudantes realizarem as apresentações que foram preparadas na aula anterior 35’ Desenvolvimento 1 Apresentação das equipes. Observação: Caso sobre tempo após as apresentações, o professor deve realizar a leitura dos textos “Aposentadoria” e “Auxílio”, para fixar os conhecimentos adquiridos com as apresentações. 10’ Encerramento O professor pede que os estudantes façam uma reflexão do conteúdo explorado em sala e sobre a metodologia da vivência realizada. Informar aos estudantes que a próxima aula será no formato de uma gincana onde será feita uma revisão de todo conteúdo. MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÕES Kit Multimídia (Caso alguma estudante necessite) Caderno do Estudante Realizar com antecedência a leitura dos textos “Aposentadoria por Invalidez e por Tempo de Contribuição” e “Auxílio por Acidente e Reclusão”. Preparar com antecedência o material da vivência. 193 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 25: Gincana do Mundo do Trabalho AULA 25 TEMA TRABALHO Gincana do Mundo do Trabalho OBJETI VOS Orientar os estudantes a: Revisar o sistema previdenciário brasileiro e seus benefícios. Retomar os principais aspectos do direito do trabalhador. TEMPO ATIVIDADE 5’ Acolhida Realizar a chamada e dividir a turma em 08 equipes. Informar que os estudantes irão trabalhar todos os conteúdos abordados nas 194 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III últimas aulas do Mundo do Trabalho, em forma de uma gincana. Dar as orientações da gincana para a turma (Disponível no material de apoio ao professor) 15’ Desenvolvimento 1 Informar o conteúdo de cada equipe e iniciar o estudo dos conteúdos propostos na tabela anexo. 25’ Desenvolvimento 2 Realizar a gincana – o formato encontra-se descrito no material de apoio ao professor – “Orientações para a gincana”. 10’ Encerramento Solicitar que os estudantes falem um pouco das experiências que vivenciaram em sala de aula. Informar que a Gincana encerra um bloco de reflexões sobre os direitos e deveres do empregado e do empregador. Dizer que a próxima aula será voltada para os preparativos para o Fórum do Mundo do trabalho e na seguinte, serão realizadas aulas voltadas para a preparação para processos seletivos. Pedir que as equipes do Fórum preparem as atividades para a aula seguinte. MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÃO Textos trabalhados em sala e outros pesquisados pelos estudantes. Preparar o material da vivência com antecedência. 195 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo I - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR – GINCANA Instruções para a gincana A turma será dividida 08 equipes (método de contagem de 1 a 8) Tempo para divisão: 05 minutos Anexo: Cada equipe terá tópicos dos textos para estudo conforme tabela abaixo: O QUE VOCÊ COMPREENDEU SOBRE Grupo 1 Carteira de trabalho Contrato de experiência Grupo 2 Jornada de trabalho e horas extras Repouso semanal Grupo 3 Trabalho noturno Salário Grupo 4 13º salário Férias remuneradas Grupo 5 Férias coletivas FGTS Grupo 6 O que é previdência social? Trabalhador com previdência Grupo 7 Aposentadoria por idade Aposentadoria por invalidez Aposentadoria por tempo de contribuição Grupo 8 Aposentadoria especial Auxílio doença Auxílio acidente Após o momento de estudo das equipes, teremos uma nova divisão de modo a mesclar bastante as equipes - assim teremos estudantes que estudaram variados temas em todas as equipes. O professor divide novamente os grupos com a contagem de 1 a 5. 196 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Cada equipe sorteia suas 6 perguntas. Deve esperar o comando do professor para desenrolar a pergunta. Os estudantes não podem consultar nenhum material. Todas as equipes têm 10 minutos para conversar entre os membros e decidir qual a resposta. O professor disponibiliza uma folha para anotações. Ao terminar os 10 minutos todas as equipes tem que parar de responder e inicia-se o momento das respostas coletivas. O professor solicita que a equipe 1 inicie respondendo. Se a resposta for certa marca-se ponto, se for errada marca-se X, conforme quadro abaixo. Caso a equipe erre, o professor solicita que alguém responda, sem valer ponto, ou o próprio professor responde. A equipe tem no máximo 30 segundos para responder cada pergunta. O professor deverá desenhar no quadro, a tabela no formato abaixo, onde terá o controle da pontuação das equipes. Perguntas Equipe 1 Equipe 2 Equipe 3 Equipe 4 Equipe 5 01 02 X X 03 X X 04 X X X 05 X X X X 06 X X Total de acertos 04 02 04 03 04 Perguntas para Gincana – 197 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 1. O que se considera hora extra? Horas extras são aquelas trabalhadas além da jornada normal de cada empregado. 2. O empregado pode recusar-se a trabalhar horas extras? Sim. A recusa é legítima, salvo em caso de força maior ou dentro de limites estritos, quando a necessidade for imperativa. Para que o empregador possa legitimamente exigir trabalho em horas extras suplementares, deverá haver acordo escrito entre as partes ou norma coletiva. 3. Como pode ser prorrogada a jornada normal de trabalho? A jornada normal de trabalho somente poderá ser prorrogada em até duas horas, exceto nos casos de força maior ou necessidade imperiosa. 4. De que forma deverá ser remunerada a hora extra? Por determinação constitucional (CF, art. 7º, XVI), deverá ser paga no mínimo em 50% acima do valor da hora normal, percentual que poderá ser maior, por força de lei, de acordo ou sentença normativa. 5. O que se considera jornada normal de trabalho? A jornada de trabalho normal será o espaço de tempo durante o qual o empregado deverá prestar serviço ou permanecer à disposição do empregador, com habitualidade, executadas as horas extraordinárias. Nos termos da CF, art. 7º, XIII, sua duração deverá ser de até 8 horas diárias, e 44 horas semanais. 6. O que é jornada de trabalho? O tempo em que o empregado permanece em seu local de trabalho, ou à disposição de seu empregador, é considerado sua jornada de trabalho. 7. O que é contrato de experiência? O contrato de experiência é feito para avaliar as aptidões pessoais e o desempenho profissional do trabalhador, bem como demonstrar as vantagens e condições de trabalho oferecidas pela empresa. 8. Como deve ser gozado o descanso semanal? Em princípio, o período deve ser de 24 horas consecutivas, que deverão coincidir, preferencialmente CF, art. 7º, XIII, no todo ou em parte, com o domingo. Nos serviços que exigem trabalho aos domingos (exceção feita aos elencos de teatro e congêneres), o descanso semanal deverá ser efetuado em sistema de revezamento, constante de escala mensalmente organizada e sujeita à fiscalização, necessitando de autorização prévia da autoridade competente em matéria de trabalho. 9.Em que consiste o repouso semanal remunerado? Repouso semanal é a folga a que tem direito o empregado, após determinado número de dias ou de horas de trabalho por semana, 198 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III medida de caráter social e recreativa, visando a recuperação física e mental do trabalhador. A folga é paga pelo empregador. 10. Se o empregado faltar, injustificadamente, em um dia dos seis dias que antecedem o descanso semanal, perderá o direito a ele? Não. O empregado continuará a ter o direito ao descanso, que é matéria de ordem social, perdendo, contudo, o direito à remuneração pelo dia de descanso semanal. 11. De que forma pode ser estabelecido o salário? O salário pode ser estabelecido por unidade de tempo - mensal, semanal, diário, por hora, por unidade de produção (ou de obra), por peça produzida, por comissão sobre venda ou por tarefa. 12. O que se entende por salário "in natura"? Salário in natura é aquele pago em utilidades, tais como transporte, alimentos, ou habitação, e não em dinheiro. 13. Qual o prazo para que seja efetuado o pagamento do salário mensal? Quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser efetuado, o mais tardar até o 5º dia útil do mês seguinte ao vencido (CLT art. 459, §1º). 14. Qual o período considerado noturno, perante a legislação trabalhista? Para o trabalho urbano, considera-se noturno aquele realizado entre as 22 horas de um dia, e as 5 horas do dia seguinte; para o trabalho agrícola, entre 21 e 5 horas; para o trabalho pecuário, entre 20 e 4 horas. 15. Qual o valor do acréscimo à remuneração do trabalhador urbano, que realiza tarefa no período noturno? O acréscimo (chamado adicional noturno) é de 20%, exceto se executado em revezamento semanal ou quinzenal, percentagem que incide sobre quaisquer valores, tais como férias, 13º salário, FGTS, etc. 16. Pode a mulher trabalhar em horário noturno e em condições de insalubridade? Sim. Tendo a CF abolido a diferenciação entre homens e mulheres, é permitido, com determinadas restrições, o trabalho noturno e em condições de insalubridade. 17. Quem pode executar o trabalho noturno? Qualquer empregado pode fazer jornada noturna, desde que maior de idade. “Qualquer um pode cumprir a jornada noturna. A única exceção são os menores de idade que, em hipótese alguma, podem ser inscritos em jornadas noturnas ou serviços insalubres, independentemente do sexo”. 18. Como funciona o trabalho noturno? 199 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III O funcionário é contratado em regime CLT e recebe um adicional noturno, um acréscimo em seu salário de 20%. Só não tem direito a receber este extra quem trabalha em sistema de revezamento semanal ou quinzenal – profissionais, por exemplo, que trabalham à noite por uma semana, em sistema de plantão, alternando com trabalhos durante o dia. 19. Em que consiste o décimo terceiro salário? O décimo terceiro salário, direito garantido pela CF/88(art.7º, VIII), consiste no pagamento ao empregado, de 1/12 da remuneração devida no mês de dezembro, por mês de serviço prestado ou fração de 15 dias. 20. O empregado tem direito a férias anuais e qual a remuneração? Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração (CLT art. 129). A CF/88 estipula em seu art.7º,XVII, remuneração de férias em valor superior, em pelo menos um terço, ao valor do salário normal. 21. Qual o período de férias anuais? O período de férias anuais deve ser de 30 dias corridos, se o trabalhador não tiver faltado injustificadamente mais de 5 vezes ao serviço. 22. Quem tem direito à fixação do período de férias? As férias são concedidas pelo empregador, e por ele fixadas durante o período subsequente de 12 meses após a aquisição do direito pelo empregado. A concessão de férias independe de pedido ou consentimento do trabalhador, pois é ato exclusivo do empregador. 23. Quando deverá ser efetuado o pagamento da remuneração das férias? O pagamento da remuneração deverá ser efetuado até 2 dias antes do início do período fixado pelo empregador, para as férias do empregado. 24. De que formas podem ser concedidas férias coletivas, numa empresa? Podem ser concedidas a todos os trabalhadores, a determinados estabelecimentos, ou somente a certos setores da empresa, para serem gozadas em dois períodos anuais, nenhum deles inferior a 10 dias. 25. Como fica a situação dos empregados admitidos há menos de 12 meses, no caso de férias coletivas? Suas férias serão computadas proporcionalmente; ao término das férias, iniciar-se-á a contagem de novo período aquisitivo. 26. É possível o pagamento do abono de férias aos trabalhadores, no caso de férias coletivas? No caso de férias coletivas, o abono de férias deverá ser objeto de acordo entre o empregador e o sindicato da categoria. 200 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 27. O que são benefícios previdenciários? Benefícios consistem em prestações pecuniárias pagas pela Previdência Social aos segurados ou aos seus dependentes. 28. O que são aposentadorias? As aposentadorias são pagamentos mensais vitalícios, efetuados ao segurado por motivo de tempo de contribuição, idade, invalidez permanente ou trabalho exercido sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. 29. O que é pensão por morte? A pensão por morte é devida ao(s) dependente(s) do segurado, aposentado ou não, que falece. O menor que se emancipar ou completar 21 anos de idade, salvo se inválido; ou o inválido, caso cesse a sua invalidez. 30. O que é o salário Família? O salário-família é pago ao segurado empregado, exceto o doméstico, e ao trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados, de até 14 anos de idade, ou de qualquer idade, se inválido. 31. O que é salário maternidade? O salário-maternidade é devido a todas as seguradas da Previdência Social durante 28 (vinte e oito) dias antes do parto e 91 (noventa e um) dias depois, pago diretamente pelo INSS. 32. O que é um benefício acidentário? O benefício acidentário é devido ao segurado acidentado, ou ao(s) seu(s) dependente(s), quando o acidente ocorre no exercício do trabalho a serviço da empresa, equiparando-se a este a doença profissional ou do trabalho ou, ainda, quando sofrido no percurso entre a residência e o local de trabalho, provocando lesão corporal ou perturbação. 33. O que é um benefício assistencial? Os benefícios assistenciais são aqueles concedidos independentemente de contribuições efetuadas. São eles: renda mensal vitalícia, amparos assistenciais e pensão mensal vitalícia. 34. Onde solicitar os benefícios do INSS? Através do telefone 135, nos balcões e postos de atendimentos do INSS e no site da Previdência Social. 201 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 26: PREPARAÇÃO PARA O FÓRUM – MUNDO DO TRABALHO III AULA 26 TEMA TRABALHO PREPARAÇÃO PARA O FÓRUM – MUNDO DO TRABALHO III OBJETI Acompanhar o planejamento do fórum sobre o mundo do 202 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III VO trabalho com os estudantes TEMPO ATIVIDADE 10’ Acolhida Acolher os estudantes informando que a aula será voltada para a preparação do Fórum sobre o Mundo do Trabalho. Compartilhar informes e encaminhamentos dados desde a última aula até o momento. 35’ Desenvolvimento Propor o aprofundamento da metodologia, considerando que a definição de: o Lugar: auditório da escola? o Data: considerar 4 horários? o Convidados: confirmação dos convidados ou participantes A metodologia pode ser: o apresentação dos palestrantes seguida de debate; o Estudantes estudarem os temas e realizarem uma espécie de “Roda Viva” com os convidados; o Adaptação da metodologia doCafé Latino, com rodas de diálogo a partir de perguntas norteadoras em cada sala; o Outra proposição da escola. Pedir que as equipes se organizem e apresentem as propostas e avanços já obtidos. Destacar os pontos de convergência e colocar em discussão pontos a serem discutidos coletivamente. Celebrar com o grupo os avanços. Definir os encaminhamentos pactuados e agendar próximo encontro preparatório. 5’ Encerramento Pedir às equipes que digam uma frase de incentivo para a realização do Fórum. Informar que terão um ensaio geral antes da realização do Fórum. MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÃO Pincel Cartolina Flip 203 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 27: PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO I - PROCESSO SELETIVO AULA 27 TEMA PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO I - PROCESSO SELETIVO OBJETIV OS ● Apresentar para a turma as principais etapas que compõem um processo seletivo, relacionando-as à entrada no Mundo do Trabalho de jovens. TEMPO ATIVIDADE 5´ Acolhida Acolher os estudantes parabenizando e desafiando os estudantes para a realização do Fórum sobre o Mundo do Trabalho; Dizer que estão se aproximando do final do Tema Trabalho e que terão uma sequência de aulas voltadas para a preparação para o mundo do trabalho. Enfatizar a importância de ficar atento às mudanças e fazer as adequações necessárias. Lembrar que, no caso do jovem, que tem pouca experiência, é muito importante destacar os conhecimentos e ter um bom desempenho nas oportunidades de seleção que participarem. Convidar os estudantes a participarem ativamente das aulas. 30’ Desenvolvimento Atividade:Trabalhador, empresa e mercado de trabalho ● Dividir a turma em trios e deixar um estudante de fora. Em cada trio ficam duas pessoas, uma de frente para outra de mãos dadas, e a terceira pessoa no meio das duas. ● Aqueles que estão no meio das duas pessoas serão os TRABALHADORES. Os que estão de mãos dadas serão as EMPRESAS e aquele que sobrou deverá, após o comando, fazer parte de uma EMPRESA ou ser um TRABALHADOR. ● Colocar uma música animada e dar os seguintes comandos: o “TRABALHADOR”: os TRABALHADORES de cada trio deverão sair de suas empresas e procurar outra. Aquele estudante que estava de fora deve aproveitar para achar uma EMPRESA, deixando outro estudante de fora (no seu lugar). o “EMPRESA”: os estudantes que estão nos trios como EMPRESA devem deixar seus trabalhadores e procurar outros. Lembrando que deve sobrar uma pessoa. o “MERCADO DE TRABALHO”: todos os trios devem se desmanchar e formar novos trios (com novas EMPRESAS e novos TRABALHADORES), sempre deixando um estudante de fora. 204 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III ● Importante mesclar os comandos e repeti-los até que sinta que foi o suficiente para movimentar a turma. ● Refletir: o Como foi para vocês participar desta atividade? o Qual foi o sentimento de quem ficou de fora? o Foi fácil entrar nos trios? o Quais foram os principais desafios? o Que relação podemos fazer desta atividade com o mercado de trabalho? ● Reforçar que muitas vezes não é tão simples ingressar/ se recolocar no mercado de trabalho, portanto, além de muita perseverança, precisamos nos preparar para este momento. ● Lançar os seguintes questionamentos para o grupo: o Alguém aqui já participou de algum processo seletivo? o Conhece alguém que tenha participado? o Podem comentar rapidamente como foi (ou o que sabe) dessa experiência? ● Relembrar com a turma os assuntos trabalhados nas aulas de Mundo do Trabalho (Liderança, Marketing Pessoal, Direitos e Deveres) e perguntar: o Que relação estes assuntos têm com processo seletivo? ● Comentar que são questões muitos observadas e valorizadas em seleções de emprego. ● Destacar que o processo seletivo tem como principal objetivo identificar dentre os candidatos, aquele que mais se aproxima do perfil da vaga que a empresa está ofertando. ● Comentar que não existe uma “fórmula mágica” que garanta aprovação em uma seleção, afinal cada empresa tem suas exigências específicas e cada vaga tem suas particularidades. Portanto, a regra universal é: não demonstre ser alguém que você não é, porque em algum momento cairá em contradição e será eliminado imediatamente. 15´ Encerramento Entregar uma folha em branco para cada estudante e pedir que desenhe um símbolo que represente a entrada no mundo do trabalho. Após desenhar o símbolo, devem escrever uma palavra que traduza força, esperança e confiança na conquista de um lugar no mundo do trabalho; Em círculo, os estudantes compartilham seus desenhos e a palavra de força; Motivar os estudantes a desenvolverem a habilidade de apresentar os seus potenciais nas diversas etapas do processo seletivo. Informar que existem várias etapas nos processos seletivos e que as próximas aulas serão destinadas a trabalhar cada etapa. Pedir que estudem e analisem currículos, para elaboração na aula seguinte. MATERIAIS NECESSÁRIOS 205 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III ● Folhas de papel ● Lápis de cor ORIENTAÇÕES ● Estudar sobre processo seletivo. 206 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 28: PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO I - PROCESSO SELETIVO AULA 28 TEMA PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO II: CURRÍCULO OBJETIVOS ● Trabalhar a estruturação e elaboração de um currículo. TEMPO ATIVIDADE 20’ Acolhimento: ● Explicar que o processo seletivo é composto por várias etapas. o Alguém sabe dizer quais são? (Análise do currículo, apresentação do candidato, redação, testes, dinâmica de grupo, entrevista em grupo e individual). ● Informar que nem sempre os processos seletivos terão todas estas etapas, isso irá variar de acordo com a empresa e com a vaga. ● Informar que nesta aula eles buscarão abordar a elaboração do currículo.. ● Perguntar: o O que devo incluir no meu currículo? o Quem já elaborou o seu currículo? o Vocês sabem quais informações devemos incluir? ● Apresentar a mídia: https://www.youtube.com/watch?v=tW3I0XYJyE0) ● Realizar um painel e sistematizar, com a participação dos estudantes, o que deve e o que não deve conter no currículo. 40’ DESENVOLVIMENTO 1 Atividade: Meu primeiro currículo ● Dizer que, como já sabem “o que deve” e “o que não deve” incluir em seus currículos, eles partirão agora para a prática. ● Entregar o “Modelo de Currículo” (anexo) e uma folha de A4 para cada aluno e pedir para que façam um esboço de como deve ser o seu currículo. ● Circular pela sala observando as produções, auxiliando os alunos se necessário. (Sugestão: Se possível, utilizar o aplicativo de formatação de currículo, para celular. Ele pode ser trabalhado individualmente ou em grupos. Se for utilizar, orientar que baixem o aplicativo na aula anterior). ● Ao final, solicitar que 5 voluntários apresentem suas produções. ● Orientar que os alunos mantenham esse arquivo do currículo atualizado, inserindo cursos realizados, experiências, etc 10’ ENCERRAMENTO ● Parabenizar todo o grupo pela participação. Explicar que, muito em breve, eles passarão por momentos onde vivenciarão essas atividades. ● Enfatizar que o currículo é um documento aberto e uque deverá ser atualizado sempre. MATERIAIS NECESSÁRIOS ● Plaquinhas e tarjetas – Atividade “O que devo incluir no meu currículo” ● Modelo de currículo (cópias) ● Folhas de papel A4 ● Cartolina, canetinhas, lápis de cor, revistas https://www.youtube.com/watch?v=tW3I0XYJyE0 207 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III ● Mural – Atividade “Simulando uma entrevista” ORIENTAÇÕES ● Mídia com orientações sobre a elaboração de um currículo: “Como fazer um currículo de sucesso” – (Link https://www.youtube.com/watch?v=tW3I0XYJyE0) https://www.youtube.com/watch?v=tW3I0XYJyE0208 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo I - MODELO DE CURRÍCULO MODELO: Nome xx anos, solteiro/casado, brasileiro Rua???, nº ??? – Bairro??? Cidade – PE, CEP ??? Tel.: (81) ???? E-mail: ???? Objetivo Formação ✔ Nome da instituição formadora – nome da formação/curso – ano de conclusão/status – carga horária; Outras formações: ✔ Programa XXXX ORGANIZAÇÃO: XXXX Formação: XXXX Projeto: XXXX h...............................................................PERÍODO Status ( Concluído, em conclusão?). Experiências ✔ xxxxx 209 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Informações Complementares ✔ As formações de maior relevância, mas que não tem perfil direto da vaga devem ser expressas no item informações complementares. ✔ Experiência profissionais de caráter informal e/ou voluntária de maior relevância deve ser expressas no item informações complementares. 210 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 29: PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO I - PROCESSO SELETIVO AULA 29 TEMA PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO: DINÂMICA DE GRUPO OBJETIVO S ● Refletir sobre a importância da dinâmica de grupo no processo seletivo TEMPO ATIVIDADE 5’ Acolhimento Acolher os estudantes informando que hoje terão a oportunidade de refletir sobre a importância das dinâmicas de grupo nos processos seletivos. Perguntar: o Como se sentem realizando atividades vivenciais? o O que poderiam levar de aprendizados das aulas vivenciais para a experiência dos processos seletivos? 40’ Desenvolvimento ● Propor um trabalho relâmpago com os estudantes, dizendo que farão uma sequência de atividades de dinâmicas de grupo para uma empresa do setor do varejo. ● Dar alguns minutos para cada um se concentrar e convidá-los para a atividade. ● Grupo em círculo, pedir que cada um faça uma apresentação breve em 30 segundos. Marcar o tempo de cada candidato. ● Na sequência, demarcar o chão da sala com duas linhas paralelas e um espaço relativo entre elas, propondo um trabalho em grupo: Tem uma tarefa de atravessar um rio, que está infestado de jacarés, mas com algumas regras: o Não podem passar com os dois pés; o Não podem falar com palavras; o A tarefa só é cumprida se todos cumprirem. ● Após realizadas estas duas atividades, pedir que comentem as vivências: o O que foi fácil e o que foi difícil? o Como é realizá-las em um contexto de grupo e o que seria em um contexto de seleção? ● Comentar os aspectos observados pelos selecionadores ao utilizar a dinâmica de grupo, dentre eles: a empatia, a capacidade de trabalhar em grupo, a forma de apresentação pessoal (marketing pessoal), liderança etc. Ressaltar que é muito comum que as empresas coloquem casos concretos para identificar a capacidade de solucionar problemas ou de enfrentar desafios. ● Apresentar a mídia: https://www.youtube.com/watch?v=tW3I0XYJyE0) ● Acolher os comentários dos participantes e dizer que as etapas da seleção são combinadas. Cada uma tem um objetivo específico. 10’ Encerramento ● Pedir para completarem a frase: “Me sinto capaz de participar de processos seletivos porque ....” MATERIAIS NECESSÁRIOS ● Fita crepe para marcação do chão ● Computador ● Datashow e Mídia: https://www.youtube.com/watch?v=tW3I0XYJyE0) https://www.youtube.com/watch?v=tW3I0XYJyE0 https://www.youtube.com/watch?v=tW3I0XYJyE0 211 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III ORIENTAÇÕES ● Mídia com orientações sobre a dinâmica de grupo – (Link : https://www.youtube.com/watch?v=tW3I0XYJyE0) https://www.youtube.com/watch?v=tW3I0XYJyE0 212 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 30: PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO: ENTREVISTA AULA 30 TEMA PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO: ENTREVISTA OBJETIVOS ● Vivenciar com a turma algumas situações relacionadas a processos seletivos, com foco na entrevista. TEMPO ATIVIDADE 5’ Acolhimento: ● Receber os estudantes convidando-os a realizarem um processo de simulação de entrevistas de trabalho. 50’ DESENVOLVIMENTO 3 ● Dizer: “gostaria de parabenizar a todos os candidatos que chegaram até aqui, afinal já passaram por duas etapas importantes da seleção. Passaremos agora para uma 3ª e última etapa que é a entrevista”. (explicar que não trabalharão neste momento com a redação e matemática, que também integram os processos seletivos, assim como o teste de informática. ● Informar que este formato de entrevista foi adaptado para que possam trabalhar no coletivo, perguntas utilizadas em entrevistas individuais. Atividade: “Simulando uma entrevista” ● Convidar 08 jovens para serem voluntários. Dividir este grupo em dois: entrevistadores e entrevistados. Pedir para os entrevistadores criarem 2 empresas fictícias e 2 perfis de seleção, construindo um roteiro de perguntas. 02 jovens farão as mesmas perguntas aos candidatos, em locais simultâneos. ● Orientar aos 04 jovens que serão entrevistados que 02 irão juntos para a mesma empresa e um terá uma atitude adequada e outro, inadequada. ● Pedir para dar início às encenações, iniciando com uma empresa e depois a outra, cada uma com dois entrevistadores. ● Os estudantes que não participarem diretamente da encenação deverão integrar o grupo de observação. ● Ao final, perguntar ao grupo: o Como foi a experiência de ser entrevistado? o Como foi a experiência de entrevistas? o Quais as posturas adequadas e as inadequadas e por que? ● Reforçar que eles vivenciaram alguns exemplos de situações vivenciadas em processos seletivos, mas que provavelmente eles irão se deparar com outras quando forem para as empresas, de todo modo, os objetivos serão semelhantes: conhecer mais sobre o processo, que tem o objetivo de aprofundar e identificar o perfil do candidato. 10’ ENCERRAMENTO ● Realizar uma rodada com os estudantes de uma dica de processo seletivo que ficou marcante nesta sequência de aulas. ● Parabenizar todo o grupo pela participação. Explicar que, muito em breve, eles passarão por momentos em que essas atividades trabalhadas serão vividas e certamente as experiências servirão de aprendizados. ● Lembrar que a próxima aula será para o ensaio geral do Fórum do Mundo do Trabalho e que o Fórum consolidará todos os conhecimentos e saberes apreendidos. MATERIAIS NECESSÁRIOS 213 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III ● Kit encenação ORIENTAÇÕES 214 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 31: PREPARAÇÃO PARA O FÓRUM – MUNDO DO TRABALHO IV AULA 31 TEMA TRABALHO PREPARAÇÃO PARA O FÓRUM – MUNDO DO TRABALHO IV OBJETI VO Realizar o ensaio geral para o fórum sobre o mundo do trabalho com os estudantes TEMPO ATIVIDADE 5’ Acolhida Acolher os estudantes informando que a aula será voltada para a preparação final do Fórum sobre o Mundo do Trabalho e ensaio geral. Compartilhar informes e encaminhamentos dados desde a última aula até o momento. 215 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 40’ Desenvolvimento Retomar os objetivos do Fórum, ressaltando que será um ponto alto no processo de aprendizagem, quando terão a oportunidade de compartilhar conhecimentos. Repassar com os estudantes toda a sequência do Fórum. Conferir com todas as comissões o check list das atividades e dar os encaminhamentos. Fazer o ensaio dos mestres de cerimônia, verificar as perguntas que os estudantes prepararam para os convidados. 5’ Encerramento Realizar uma rodada de expectativas. MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÃO Pincel Cartolina Flip 216 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 32 - 35: FÓRUM SOBRE O MUNDO DO TRABALHO AULA 32-35 TEMA FÓRUM SOBRE O MUNDO DO TRABALHO OBJETIV OS ● Aproximar os estudantes do Moderno Mundodo Trabalho TEMPO ATIVIDADE Esta atividade será realizada de forma participativa, com envolvimento dos estudantes e sob a coordenação do Professor, com 04 aulas preparatórias. Indica-se que seja realizada no âmbito da Escola e ocupe um período de 04 aulas, aproveitando a riqueza da participação de profissionais atuantes no mercado de trabalho e de possíveis atores estratégicos. MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÕES 217 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 36: Encerramento e Reflexões AULA TEMA TRABALHO Encerramento e Reflexões 218 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 36 OBJETI VOS Refletir o conteúdo aprendido no Tema Trabalho. Avaliar e celebrarcom a turma a realização do Fórum sobre o Mundo do Trabalho. TEMPO ATIVIDADE 5’ Acolhida ● Sala ambientada previamente pelo professor, com frases dos alunos , convidados e com imagens de diversas atividades realizadas. 20’ Desenvolvimento 1 A emoção que sinto... ● Refletir com os estudantes a importância da realização do Fórum. Dizer que terão uma longa jornada na vida e no trabalho e ser capaz de fazer, de realizar, é algo muito importante; ● Pedir que completem a frase: “ a emoção que sinto em ter participado e realizado o Fórum é...” ● Distribuir fitas de papel e pedir que coloquem os pontos a melhorar ● Recolher as fitas e distribuí-las aleatoriamente, circulando a caixa ao som de uma música alegre. Quando a música parar, a pessoa retira o papel e faz o comentário; ● Sistematizar os aprendizados dizendo que o movimento que impulsiona a humanidade é feito de ação, reflexão e ação. 20’ Desenvolvimento 2 ● Distribuir uma folha de papel ofício e pedir que dobrem em 8 quadrados (ao meio primeiro e depois em 4 partes; ● Dizer que terão 10 minutos para fazer o máximo de entrevistas possível com os colegas. Em cada quadrante, deverão colocar o nome da pessoa e o que ela destaca do tema trabalho; ● Pedir para compartilharem as respostas, da seguinte maneira: quando um apresentar, todos os que coincidirem levanta as mãos. O seguinte vai complementando o que não foi dito e assim sucessivamente. 5’ Encerramento ● Encerrar com todos cantando juntos uma canção que fala de esperança, escolhida pelo grupo. MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÕES Caixa de som Músicas de apoio Folhas de papel coloridas A4 Fitas de papel Canetinhas ● Preparar a sala previamente com depoimentos e imagens. 219 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Planos de Aulasde Ética e Cidadania 220 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III MUNDO DO TRABALHO DISTRIBUIÇÃO DAS AULAS - 3º ANO ÉTICA E CIDADANIA CONTEÚDOS / AULAS / ÉTICA E CIDADANIA CARGA HORÁRIA Aula 1 - Ética no Mundo do Trabalho 50’ Aula 2 - Ética na Prática 50’ Aula 3 - Tipos de Assédio no Mundo do Trabalho 50’ Aula 4 - Direitos Legais em Relação aos Tipos de Assédio. 50’ Aula 5 - Júri Simulado I 50’ Aula 6 - Júri Simulado II 50’ Aula 7 - Relação Estado/Cidadão 50’ Aula 8 - Função Arrecadadora do Estado I 50’ Aula 9 - Função Arrecadadora do Estado II 50’ Aula 10 - Tributos Municipais e Estaduais 50’ Aula 11 - Tributos Municipais e Estaduais 50’ Aula 12 - Instrumentos de Arrecadação de Tributos 50’ Aula 13 - Noções Básicas de Defesa do Consumidor 50’ Aula 14 - Acessibilidade 50’ Aula 15 - Consumo Consciente I 50’ Aula 16 - Consumo Consciente II 50’ Aula 17 - Responsabilidade Social I 50’ Aula 18 - Responsabilidade Social II 50’ Aula 19 - Os Princípios da Cultura de Paz 50’ CARGA HORÁRIA TOTAL 19h 221 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 01: Ética no Mundo do Trabalho TEMA: Ética e Cidadania Ética no Mundo do Trabalho OBJETIVOS: Orientar os estudantes a: • Conhecer o significado de ética e de moral. • Estimular a adoção de princípios éticos que possam sedimentar a sua trajetória profissional. 15 Acolhida • Acolher os estudantes, informando-lhes sobre o Tema a ser abordado neste período, voltado para a ÉTICA E A CIDADANIA. • Solicitar voluntários para falar um pouco sobre a experiência com as reflexões da disciplina, com maior enfoque na parte relacionada ao mundo do trabalho • Do que mais lembram? o Que impactos as aulas tiveram em sua vida? o Que expectativas têm para esse ano? • Acolher e comentar as falas, apresentando o novo macro- tema, enfatizando a importância de discutir e de desenvolver posturas éticas na vida e no moderno Mundo do trabalho 30 Desenvolvimento 1 • Organizar a turma em seis equipes. • Apresentar o vídeo “O que é Ética?” http://www.youtube.com/watch?v=8MiLeWcXYYE • Provocar os estudantes com as seguintes perguntas: • Vocês já ouviram falar em ética? o Vocês se consideram éticos? o E o que entendem por moral? o Convidar os estudantes a realizarem a leitura do texto “Ética no Mundo do Trabalho I”, que consta no caderno do estudante. • Estimular a leitura entre os estudantes de cada parágrafo do texto. 5 Encerramento • Finalizar questionando a turma se o conceito básico de moral e ética foi compreendido, reforçando a importância da ética no ambiente de trabalho. RECURSOS: • Caderno do estudante • Vídeo “O que é Ética?” • Kit Multimídia ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR: • Realizar a leitura do texto “Ética no Mundo do Trabalho I” antecipadamente • Preparar o material da atividade com antecedência http://www.youtube.com/watch?v=8MiLeWcXYYE 222 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 223 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo 01 - ÉTICA NO MUNDO DO TRABALHO I27 TENTANDO ENTENDER O QUE É ÉTICA...28 Difícil não é fazer o que é certo, é descobrir o que é certo fazer." Robert Henry Srour Afinal, o que é ser ético? Até que ponto a gente acha que está agindo de maneira ética? E quando não estamos? Como saber? Um educador e filósofo brasileiro chamado Mario Sérgio Cortella, em um de seus mais recentes livros, faz essa provocação: “Existe alguém sem ética, posso falar que alguém não tem ética? Ou eu devo dizer que aquilo é antiético? Aquele que frauda o imposto, aquele que pratica corrupção, aquele que para o carro em fila dupla praticou um ato não ético ou antiético? Posso eu dizer que alguém não tem ética? Não. Por quê? Porque, se você tem princípios e valores para decidir, avaliar e julgar, então você está submetido ao campo da ética” Ainda segundo esse autor, não existe "falta de ética”, pois, o que, provavelmente queremos dizer é: "isto é antiético", ou seja é contrário a uma ética que esse grupo compartilha e aceita. “Posso dizer que um bandido tem ética? Posso. Ele tem princípios e valores para decidir, avaliar, julgar. O que eu posso dizer é que a ética que ele tem é contrária à minha e à sua. Existe algum tipo de ser humano que eu posso dizer que é aético? Sim, aquele que não puder decidir, avaliar, julgar. Por exemplo, o Imposto de Renda tem uma legislação que permite que seja seu dependente quem for incapaz: a criança ou o adolescente até determinada idade, uma pessoa com muita idade, pessoas com algum tipo de deficiência”. Mas, o que seria “Ética”, então? A ética está presente em todas as raças. Ela é um conjunto de regras, princípios ou maneira de pensar e expressar daquele determinado grupo. Por que a ética é necessária e importante? 27 Fonte: Texto adaptado. Disponível em: http://www.podium.pro.br/forum/6-Filosofia/158-%C3%89ticaMoral---A- Quest%C3%A3o-da-LIBERDADE.html. ACESSO 12.11.2012 28 Fonte: texto elaborado a partir das ideias centrais do filósofo Mario Cortella, no livro “Qual é a tua Obra? sintetizadas, no site: purareflexao.blogspot.com.br/2011/07/os-antieticos-e-os-aeticos-mario-sergio.html(acesso em 12/10/2012, às 9:00); e de fragmento da palestra de Wanda Engel, no simpósio sobre Educação Profissional no Ceará, ocorrido em Junho de 2012. 224 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III A ética tem sido o principal regulador do desenvolvimento histórico-cultural da humanidade. É impossível pensar em ética se a gente não pensar em convivência. Sem ética, ou seja, sem a referência a princípios humanitários fundamentais comuns a todos os povos, nações, religiões etc, a humanidade já teria se despedaçado até à auto-destruição. Segundo o educador Cortella, “a ética é o conjunto dos princípios e valores de alguém. Portanto, é muito mais do campo teórico. A moral é a prática, é o exercício das suas condutas. Eu tenho uma conduta no dia-a-dia, chama-se conduta moral. A ética são os princípios que orientam a minha conduta. Do ponto de vista teórico, ética e moral não são a mesma coisa. Estão conexas. Eu posso dizer que algo é imoral, mas não posso dizer que é aético. É imoral quando colide com determinados princípios que uma sociedade tem. Existem morais particulares, mas a ética é sempre de um grupo, sempre de uma estrutura maior, porque não existe razão para você ter princípios de conduta e valores se você vive só”! Mas, e em nosso dia-a-dia, como a ética se expressa em minhas condutas? Alguns fundamentos morais são praticamente “civilizatórios”, são básicos. É fácil falar em condutas inaceitáveis, como matar, roubar, destruir o patrimônio de outra pessoa... Mas e quando nos colocamos frente a situações como baixar músicas na internet, entrar no cinema com carteira falsificada ou comprar um DVD pirata? Que mal esses atos provocam em alguém? O que eles causam em mim e na sociedade da qual eu participo da construção? Segundo Wanda Engel, superintendente do Instituto Unibanco em 2012, Ética poderia ser resumida em 3 palavras: CORTESIA – significando tratar o outro como gostaria de ser tratado EMPATIA – refletindo a capacidade de alguém em se colocar no lugar do outro SOLIDARIEDADE – representando minha capacidade de fazer algo pelo outro. A ausência da capacidade de cortesia, empatia e solidariedade, resultaria em que? Vamos pensar um pouco sobre isso? 225 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 02: Ética na Prática TEMA: Ética e Cidadania Ética na Prática OBJETIVOS: • Mobilizar os estudantes para a adoção de princípios éticos que possam sedimentar suas trajetórias profissionais; • Trabalhar com o grupo as normas de conduta que regem as relações de trabalho. • Refletir sobre a os códigos de ética e de conduta das organizações sinalizando a adoção pelos colaboradores e parceiros. 5 Acolhida • Acolher a turma informando que na aula anterior puderam refletir sobre a Ética e a Moral em geral. Na aula de hoje, irão aprofundar sobre como estes conceitos se manifestam no mundo corporativo. • Perguntar aos estudantes se eles conhecem código de conduta de alguma empresa. Que aspectos integram o Código de Conduta? • Informar que irão refletir sobre esse tema, convidando-os para formarem cinco grupos. 20 Desenvolvimento 1 • Solicitar a leitura dialogada do texto “Ética na Prática”, sobre o código de ética da empresa Petrobrás. • Reforçar com os estudantes o porquê de tais condutas serem adotadas no código de ética de uma empresa. 20 Desenvolvimento 2 • Vivência: Construção do Código de Ética da Turma • Cada grupo fica responsável por criar códigos de conduta em seus respectivos tópicos: o No exercício da função de estudante; o No relacionamento com os colegas e professores; o Quanto a intimidações que configurem bullying; o Quanto ao patrimônio público; o Quanto a segurança e imagem da escola. • Informar que terão cerca de cinco minutos para conversar nas equipes e planejar sua apresentação, que terão duração de 3 minutos. 3 Encerramento • Recolher os tópicos, solicitando que grampeiem para devolução ao professor que irá verificar no planejamento e fixar, se for o caso, na próxima aula dentro da sala. RECURSOS: • Folhas em branco • Caderno do Estudante • Grampeador ORIENTAÇÕES • Realizar previamente a leitura do texto o texto “Ética na 226 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AO PROFESSOR: prática” • Preparar o material da atividade com antecedência Anexo 01 - ÉTICA NA PRÁTICA29 Não se pode separar o que a pessoa é no âmbito pessoal do seu comportamento profissional. Via de regra, sua bagagem de valores cultivados ao longo da sua existência, por influência do meio em que viveu ou por eleição própria, se estende para sua vida profissional. No mundo do trabalho, sob vários aspectos, a pessoa revela seus valores e seus princípios éticos. Uma empresa pode, entretanto, definir o que é exigido do seu corpo funcional, indicando sua ética empresarial e permitindo – ou não – tolerar de seus funcionários comportamento que seja divergente dos valores que a empresa tomou como seus. Veja a seguir o modelo de um código de ética: NO EXERCÍCIO DO CARGO OU FUNÇÃO • Buscar o melhor resultado global para a empresa, mantendo sempre uma atitude transparente, de respeito e colaboração com os colegas de trabalho, representantes dos empregados e os públicos de interesse. • Não usar cargo, função, atividade, facilidades, posição e influência com o fim de obter qualquer favorecimento para si ou para outrem. • Exercer suas atribuições com efetividade, eliminando situações que levem a erros ou a atrasos na prestação do serviço. • Respeitar a propriedade intelectual (Direitos autorais). NO RELACIONAMENTO COM GERENTES E COLEGAS • Reconhecer os méritos relativos aos trabalhos desenvolvidos por colegas ou gerentes. • Não prejudicar a reputação de colegas ou gerentes por meio de julgamentos preconceituosos, falso testemunho, informações não fundamentadas ou qualquer outro subterfúgio. • Estimular a manifestação de ideias e discussões em fóruns próprios. • Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e qualquer outra forma de discriminação. QUANTO A INTIMIDAÇÕES 29 Fonte: Texto adaptado. Disponível em: http://www.petrobras.com.br/pt/quem-somos/estrategia- corporativa/downloads/pdf/codigo-de-etica-sistema-petrobras.pdf. Data de acesso: 13.11.2012 227 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III • Não tolerar intimidações, ameaças ou assédios de qualquer tipo. • Não se submeter a situações de assédio moral e denunciar o assediador. • Respeitar a hierarquia, porém informar imediatamente a gerência superior qualquer comportamento irregular, desde que devidamente fundamentado. QUANTO AO PATRIMÔNIO, SEGURANÇA, SIGILO E IMAGEM DA EMPRESA. • Preservar o patrimônio da empresa (equipamentos, materiais, informações tecnológicas). • Utilizar o correio eletrônico para assuntos pertinentes ao seu trabalho, não disseminar mensagens que possuam conteúdos ilegais, pornográficos, racistas e de cunho religioso ou político. • Exigir um ambiente de trabalho adequado, visando à segurança, a higiene, a saúde e ao bem-estar. Suspender a realização de atividades, após tomar as medidas corretivas, caso haja situações em que a vida e/ou integridade física sua e/ou de seus colegas de trabalho se encontre em risco grave e iminente, comunicando o fato imediatamente ao seu superior hierárquico. 228 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 03: Ética no Mundo do Trabalho II TEMA: Ética e Cidadania Ética no Mundo do Trabalho II OBJETIVOS: Orientar os estudantes a: • Conhecer as diversas formas de assédio. • Diferenciar assédio moral e assédio sexual. 5 Acolhida • Acolher a turma perguntando aos estudantes se eles recordam o que é Ética,conforme o conceito visto na primeira aula do Tema. • Dividir o grupo em seis equipes. 40 Desenvolvimento 1 • Provocar os estudantes com as perguntas: o Vocês já ouviram falar de assédio? o Onde? • Observação: provavelmente os estudantes direcionem a falar sobre o assédio sofrido pelos artistas. Portanto, lembrar que existem diversas formas de assédio. Dar exemplos e diferenciar o assédio como uma prática de violência (moral ou sexual) da prática do assédio como circulado no senso comum, ex: “tal artista é assediado por seus fãs ao chegar no aeroporto”. • Refletir que, o assédio como violência causa dor emocional e muitas consequências para quem sofre, a exemplo de crise de ansiedade, depressão etc. • Convidar os estudantes para a leitura dialogada do texto “Ética no Mundo do Trabalho II” contido no caderno do estudante. • Pedir para 3 grupos falarem sobre o assédio moral e os outros três sobre o assédio sexual. 5 Encerramento • Solicitar a dois voluntários para falar dos aprendizados da aula e a outros dois voluntários para falar sobre um compromisso pessoal assumido em casos de assédio. RECURSOS: • Texto “Ética no Mundo do Trabalho II ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR: • Realizar a leitura do texto “Ética no Mundo do Trabalho II” Antecipadamente • Preparar o material para a atividade com antecedência. 229 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 230 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo 01 - ÉTICA NO MUNDO DO TRABALHO II Assédio30 Constantemente vemos na mídia discussões sobre o assédio. Primeiro, precisamos entender o significado desta palavra. Assédio significa cerco, sitiar algo ou alguém a fim de dominá-lo, tomar para si. No mundo do trabalho, encontramos alguns casos em que vemos funcionários, muitas vezes utilizando a cultura do poder, para conseguir algum proveito em cima de outros funcionários, seja por ocuparem cargos menores, ou então pela fragilidade apontada pelo companheiro de trabalho. A seguir, vamos conhecer os dois principais tipos de assédios registrados em locais de trabalho: o assédio moral e o assédio sexual. Assédio Moral As agressões oriundas do assédio moral são tão danosas para a autoestima do trabalhador que chegam a desequilibrá-lo emocionalmente de modo relevante. A ferida emocional pode permanecer como uma chaga para o restante de sua vida e/ou levá-lo a ferir-se ainda mais. Quando ainda no meio escolar, um exemplo bastante discutido é o assédio chamado Bullying, que se caracteriza em ridicularizar ou menosprezar um colega de escola por uma característica própria (física ou comportamental). Neste caso, observa-se uma mudança comportamental do colega, que por muitas vezes, desiste de estudar ou tem medo de frequentar a escola, trazendo sérias repercussões no seu desenvolvimento pessoal e profissional. Quando chegamos ao ambiente de trabalho, podemos nos deparar com pessoas que se sentem no direito de nos desestabilizar por características próprias ou ainda por se acharem no direito de cobrar tarefas delegadas que não condizem com a função correspondente, ou por pagar salários inferiores à realidade da função. Nestes casos, temos a apresentação do assédio moral. O funcionário que sofre assédio poderá se sentir coagido e deprimido em seu ambiente de trabalho. Quando o funcionário se certifica que houve a agressão do assédio, ainda que isoladamente seja pequena, pela repetição caracterizadora, percebe-se que gera danos muito maiores que uma grande agressão isolada, a qual ensejará é claro, uma reparação, mas que, por mais que seja vexatória e pública, revertendo-se em um dano moral, não será capaz de desestruturar a vítima, como o assédio moral o faz, a ponto de ela chegar a atentar contra sua própria vida. Assédio Sexual Assédio sexual é um tipo de coerção de caráter sexual praticada por uma pessoa em ambiente de trabalho ou acadêmico, independentemente de sua posição hierárquica em relação ao assediado e caracteriza-se por ameaças, insinuação de ameaças, flertes impróprios, sedução ou hostilidade contra o assediado. 30 Fonte: Adaptado de texto disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Ass%C3%A9dio_sexual, com contribuição de Rodrigo Prata sobre o conceito de “silêncio profissional” Acesso em: 12.11.2012 231 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III No Brasil o assédio está assim definido na lei número 10.224, de 15 de maio de 2001: "Constranger alguém com intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente de sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função." A Organização Internacional do Trabalho (OIT) define assédio sexual como “atos, insinuações, contatos físicos forçados, convites impertinentes, desde que apresentem uma das características a seguir: a) Ser uma condição clara para manter o emprego. b) Influir nas promoções da carreira do assediado. c) Prejudicar o rendimento profissional, humilhar, insultar ou intimidar a vítima. d) Ameaçar e fazer com que a vítima ceda, por medo de denunciar o abuso. e) Oferta de crescimento de vários tipos ou oferta que desfavorece as vítimas em meios acadêmicos e trabalhistas entre outros, e que no ato possa dar algo em troca, como possibilitar a intimidade para ser favorecido no trabalho.” Silêncio Profissional Por último e talvez o mais comum de se ver nas empresas é o silêncio profissional. Muitas pessoas o confundem com sigilo profissional, mas os dois são bem diferentes. O sigilo profissional é algo saudável e necessário em alguns cargos e funções da empresa. Geralmente os funcionários da gestão da empresa, como gerentes, coordenadores, presidentes, contadores possuem informações que não devem ser divulgadas com todos do capital humano da empresa, pois são informações consideradas sigilosas e que podem comprometer o funcionamento da empresa. No caso do silêncio profissional, um funcionário percebeu algum tipo de assédio com outro funcionário e preferiu ficar omisso, ou seja, em silêncio, por amizade com o assediador, ou até mesmo medo de represálias em relação ao colega de trabalho. 232 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 04: Direitos Legais em Relação aos Tipos de Assédio. TEMA: Ética e Cidadania Direitos Legais em Relação aos Tipos de Assédio. OBJETIVOS: • Compreender como agir diante uma situação de assédio no ambiente de trabalho. • Refletir sobre os direitos legais em relação a situação de assédio moral e/ou sexual. 5 Acolhida • Acolher os estudantes com a sala já organizada em círculo. • Retoma os principais pontos abordados na aula anterior, perguntando o que foi ficou de mais forte. 40 Desenvolvimento 1 • Perguntar aos estudantes: o O que vocês fariam caso passassem por uma situação de assédio moral? o Se fosse sexual? Vocês acham que possuem direitos na Justiça nestes casos? o Quem deve procurar? • Distribuir os recortes do texto “Ética no mundo do trabalho III” em 06 tarjetas, entregando uma delas para cada equipe. • Solicitar que cada equipe leia sua tarjeta e elabore uma apresentação/ esquete de 02 minutos de duração, caracterizando um tipo de assédio, apresentando a resolução da situação de acordo com a orientação contida na tarjeta que receberam. o Equipe 01 – Fale com o assediador o Equipe 02 – Fale com o chefe do chefe o Equipe 03 – Fale com o RH o Equipe 04 – Fale com o dono da empresa o Equipe 05 – Fale com a polícia o Equipe 06 – Fale com a Justiça • Realizar os comentários a partir das apresentações. Lembrar que muitas empresas já criaram canais de denúncias, previstos em seus códigos de Ética e de Conduta. 5 Encerramento • Formarum círculo com os estudantes e pedir que cada um(a), na sequência da roda, deixem uma mensagem com gestos para a prevenção e o enfrentamento de situações de assédio vividas no mundo do trabalho. RECURSOS: • Folhas de papel A4 (quantidade suficiente para pelo menos uma folha para cada estudante) • Cartolinas • Revistas • Pincéis • Kit “encenação” (adereços que possam ser utilizados na apresentação das equipes). • Tesouras. ORIENTAÇÕES • Estudar previamente o texto do caderno do estudante 233 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AO PROFESSOR: “Como agir em caso de assédio?” Anexo 01 - ÉTICA NO MUNDO DO TRABALHO III Como agir em caso de assédio? Fale com o assediador O primeiro passo para resolver uma situação de assédio moral é ter uma conversa franca com o suposto assediador. Ele pode não estar percebendo o assédio que pratica ou mesmo nem estar praticando o assédio, num possível caso de equivocada percepção por parte de quem o acusa. “Às vezes, o outro não tem consciência da sua influência sobre o funcionário e, quando ultrapassa o limite, tem que ser mostrado isso a ele”, diz Luiz Edmundo Rosa, diretor de educação da ABRH-Nacional. No caso de assediador ser um colega de trabalho, também o primeiro a fazer é procurar o respectivo chefe. Mas a psicóloga Maria do Carmo Célico, especializada em assédio moral no trabalho, alerta para a reação que o chefe pode ter. “Já houve casos em que a pessoa procurou o chefe e ele disse que ela estava louca, não aceitava mudanças e precisava rever seus conceitos”, diz Maria do Carmo. Fale com o chefe do chefe Procure o superior do seu chefe. Se o chefe é o assediador e a conversa franca com ele não funcionou, o superior dele deve, então, ser procurado pela vítima. “A hierarquia obriga que a sigamos, com todo o risco que eu possa ter. Mas o pior é não fazer nada”, diz o diretor de educação da ABRH-Nacional. Rosa cita a “hierarquia” porque, segundo ele, ir direto ao superior do chefe sem falar primeiro com este (o assediador), pode não ser uma boa saída. “Imagine se ele perguntar se você já falou com o seu chefe e você não falou. Vai te desarmar”, argumenta. Ele observa que, além do diálogo travado pessoalmente, é recomendado que a vítima oficialize seu pedido por providências por escrito, protocolando uma carta para o chefe. O documento poderá ser útil caso, mais tarde, a pessoa venha a acessar a Justiça. Fale com o RH Entre em contato com o RH da empresa. A psicóloga e consultora Maria do Carmo Célico afirma que é sempre importante tentar esgotar todas as possibilidades de solução dentro da própria empresa antes de se pensar em procurar a Justiça. Entrar em contato com o departamento de recursos humanos pode ser uma saída. E, caso a pessoa esteja tendo dores de cabeça, crises de choro, problemas digestivos, insônia, aumento da pressão arterial, palpitações e tremores sem qualquer justificativa, é o caso de procurar o departamento médico da empresa ou 234 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III um médico do trabalho conveniado. Pode ser que já se esteja doente em decorrência do assédio moral, e um profissional da saúde do trabalho pode diagnosticar isso. Fale com o dono da empresa Procure diretamente o dono ou presidente da empresa. Se no âmbito das chefias o caso não for solucionado, o dono da empresa ou seu presidente podem ser acionados. Isso, claro, em se tratando de uma empresa de menor porte, em que o funcionário tenha acesso facilitado ao executivo. Se a empresa for uma multinacional, por exemplo, a possibilidade é considerada por Rosa uma exceção, porém, mesmo assim, não descartável. Fale com a polícia Faça um boletim de ocorrência. Ainda antes de partir para o acionamento da Justiça, a polícia pode ser procurada para a confecção de um boletim de ocorrência. Pode ser, por exemplo, uma delegacia da mulher. “A polícia chama a pessoa acusada”, observa Rosa. E, a partir de uma conversa como esta, mais formal, o caso pode se resolver. Fale com a justiça Procure a Defensoria do Estado. Por fim, se nenhum dos esforços anteriores funcionarem a contento da vítima, esta deve reunir toda a documentação e provas que tiver contra o assediador para acioná-lo judicialmente. Se o assédio envolver discriminação, por exemplo, as defensorias públicas podem ser o canal. 235 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 05: Júri Simulado I TEMA: Ética e Cidadania Júri Simulado I OBJETIVOS: • Fortalecer o conceito de Assédio Moral, com aplicação prática, via estudo de caso; • Desenvolver a capacidade de argumentação e de comunicação dos estudantes. 5 Acolhida • Sala previamente organizada em formato de um Júri, contendo: lugar do Juiz, defesa, acusação, jurados, réu e plateia. • Iniciar a aula dizendo aos estudantes que, baseados nos princípios éticos, acontecerá a simulação de um júri em sala de aula. Perguntar: Vocês estão convidados a participar! Vamos? • Organizar a turma em três equipes, de acordo com a situação proposta para simular um júri: o Grupo 1 – Acusação; o Grupo 2 – Defesa; o Grupo 3 – Jurados. 40 Desenvolvimento Estudo de Caso: • Distribuir o mesmo caso para os três grupos. Importante redigir o caso previamente, colocando apenas o fato e não a resolução judicial. • Orientar que os grupos terão 10 minutos para o estudo do caso, distribuído em sala de aula. Pedir que cada ator se atenha a argumentos relativos à sua função no Júri. • Solicitar que, após o estudo do caso, as equipes da Acusação e da Defesa combinem suas estratégias para firmar suas posições. Devem também definir se um ou mais estudantes defenderão suas posições com argumentos definidos pela reunião entre eles. • Realizar o júri, com todos os participantes em seus locais. Os estudantes que não estiverem diretamente na encenação devem compor a plateia. O professor atua como juiz, monitorando o tempo, estabelecendo a ordem e a boa condução da atividade e profere a sentença, com a leitura da decisão dos jurados. • Após apresentação da acusação e da defesa, dar 5 minutos para os jurados tomarem a decisão e redigirem a sentença. • Após apresentação, perguntar: o Como se sentiram? o O que foi observado pela plateia? o Quais os aprendizados dessa experiência? • O professor apresenta o desfecho da situação real, 236 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III relacionando os aspectos abordados no caso com os estudados em sala. 5 Encerramento • Solicitar a avaliação da aula por cinco voluntários e mobilizar a turma para ao Júri Simulado II. RECURSOS: • Cópias do caso a ser estudado e realizado o Júri • Folhas em branco • Kit encenação com adereços para apresentações. ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR: • Ler com antecedência o caso sugerido para a aula. • Preparar o material da atividade com antecedência. 237 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo 01 - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR JURI SIMULADO I Professor, segue abaixo a matéria completa referente ao estudo de caso proposto para a aula. Na matéria completa encontra-se a finalização do caso apresentado. Se achar conveniente, ao fim da simulação e parecer do júri, apresentar a solução real dada. Lembramos ao professor de manter o sigilo para não expor as pessoas envolvidas no ocorrido. Fonte da matéria: http://www.prt21.mpt.gov.br/imprensa-noticias.php?noticia=193 Acesso: 13.11.2012 EMPRESA É CONDENADA POR ASSÉDIO MORAL CONTRA TRABALHADORES REABILITADOS E PAGARÁ INDENIZAÇÃO DE 250 MIL REAIS Multinacional permitia a humilhação de trabalhadores que retornavam ao serviço após licença médica por doença laboral Natal (RN), 02/06/2011 – O Ministério Público do Trabalho no RN obteve a condenaçãojudicial da TIM Celular S/A, em face do assédio moral praticado contra trabalhadores reabilitados. Investigação promovida pela Procuradora-Chefe, Izabel Christina Baptista Queiróz Ramos, apurou que os trabalhadores que retornavam de licença médica, após recuperação de doença do trabalho, eram destratados pelos seus superiores, sendo também impedidos de conviver com os demais colegas de trabalho. Testemunhas ouvidas em juízo apontaram a existência de “um quarto escuro” ou “quarto de castigo”, onde os trabalhadores eram postos e isolados do ambiente da empresa. Naquele local eles passavam horas sem que nenhuma atividade lhes fosse atribuída, e eram proibidos de falar de sua situação aos demais colegas de trabalho. Testemunhas disseram em juízo que além destes atos discriminatórios, ainda foram impedidos de realizar refeições no refeitório da empresa e ter acesso à internet e à rede interna de computadores da empresa. O tratamento vexatório era direcionado aos trabalhadores que foram vítimas de doenças ocupacionais, o que tornava ainda mais grave a situação discriminatória. A prática de assédio alcançou tal grau que, muitos deles, tinham medo de se submeter a tratamento para a cura de doença ocupacional, temendo serem perseguidos por seus superiores, constatou a investigação do MPT. Para a Procuradora Chefe, Izabel Christina Baptista Queiróz Ramos, a situação vivenciada na empresa criava um intolerável círculo vicioso: “O trabalhador adquiria a doença ocupacional, e, após recuperar-se da doença e gozar de licença acidentária, retornava às suas atividades para ser destratado por seus superiores até que, não suportando mais a pressão emocional, pedisse demissão. http://www.prt21.mpt.gov.br/imprensa-noticias.php?noticia=193 238 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Assim, todo o assédio tinha por objetivo retirar dos quadros, via demissão, o trabalhador que fora portador de doença laboral e estava em fase de reabilitação. Trata-se do esgotamento da mão de obra e sua substituição por um novo trabalhador, que sofrerá o mesmo processo de degradação, relata a Doutora Izabel Christina. Constatado o assédio, a juíza titular da 7ª Vara do Trabalho de Natal decidiu pela condenação da TIM Celular em indenização no valor de 250 mil reais, que serão revertidos ao Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT. A empresa também foi obrigada a cessar imediatamente os atos de discriminação e humilhação contra empregados reabilitados ou portadores de doenças ocupacionais, devendo incluí-los na rotina normal dos demais trabalhadores, com atribuição de função específica e acesso à rede de computadores, sob pena de multa diária de 5 mil reais por empregado atingido em caso de descumprimento da obrigação. A decisão representa um importante passo no combate à discriminação no ambiente de trabalho, e o valor da indenização serve de desestímulo a outras empresas que pretendam realizar a mesma forma de discriminação. A condenação foi dada nos autos da ação civil pública nº 8100-30.2011.5.21.00007 e teve por juíza relatora, a Dra. Joseane Dantas dos Santos. 239 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 06: Júri Simulado II TEMA: Ética e Cidadania Júri Simulado II OBJETIVOS: • Fortalecer o conceito de Assédio Moral, com aplicação prática, via estudo de caso; • Desenvolver a capacidade de argumentação e de comunicação dos estudantes. 5 Acolhida • Sala previamente organizada em formato de um Júri, contendo: lugar do Juiz, defesa, acusação, jurados, réu e plateia. • Iniciar a aula dizendo aos estudantes que, baseados nos princípios éticos, acontecerá a simulação de um júri em sala de aula. Perguntar: Vocês estão convidados a participar! Vamos? • Organizar a turma em três equipes, de acordo com a situação proposta para simular um júri: o Grupo 1 – Acusação; o Grupo 2 – Defesa; o Grupo 3 – Jurados. 20 Desenvolvimento 1 Estudo de Caso • Distribuir o mesmo caso para os três grupos. Importante redigir o caso previamente, colocando apenas o fato e não a resolução judicial. • Orientar que os grupos terão 10 minutos para o estudo do caso, distribuído em sala de aula. Pedir que cada ator se atenha a argumentos relativos à sua função no Júri. • Solicitar que, após o estudo do caso, as equipes da Acusação e da Defesa combinem suas estratégias para firmar suas posições. Devem também definir se um ou mais estudantes defenderão suas posições com argumentos definidos pela reunião entre eles. • Realizar o júri, com todos os participantes em seus locais. Os estudantes que não estiverem diretamente na encenação devem compor a plateia. O professor atua como juiz, monitorando o tempo, estabelecendo a ordem e a boa condução da atividade e profere a sentença, com a leitura da decisão dos jurados. • Após apresentação da acusação e da defesa, dar 5 minutos para os jurados tomarem a decisão e redigirem a sentença. • Após apresentação, perguntar: o Como se sentiram? o O que foi observado pela plateia? o Quais os aprendizados dessa experiência? • Observar se erros cometidos na atuação da aula anterior se repetiram desta vez. • Apresentar o desfecho da situação real, relacionando os 240 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III aspectos abordados no caso com os estudados em sala. 5 Encerramento • Pedir para completar a frase: “Minha dignidade é preservada quando....” RECURSOS: • Cópias do caso a ser estudado e realizado o Júri • Folhas em branco • Kit encenação com adereços para apresentações. ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR: • Ler com antecedência o caso proposto para a aula. • Preparar a redação do caso com antecedência para os estudantes. 241 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo 01 - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR JURI SIMULADO II Nesta aula, objetiva-se verificar, além da capacidade interpretativa acerca de assédio, a questão de aspectos da comunicação e de aprendizagem do aluno em relação à aula anterior. Após apresentação da simulação, verificar se os alunos internalizaram as próprias sugestões de comunicação trazidas por eles na última aula. Na matéria completa abaixo, encontra-se a finalização do caso apresentado. Se achar conveniente, ao fim da simulação e parecer do júri, apresentar a solução real dada. Lembramos ao professor de manter o sigilo para não expor as pessoas envolvidas no ocorrido. Fonte da matéria: http://www.tst.jus.br/noticias/-/asset_publisher/89Dk/content/id/2014145 Acesso: 13.11.2012 Distribuidora de bebidas é condenada por omissão em assédio moral entre colegas Um empregado da Atlântica News Distribuidora de Bebidas Ltda. que sofria humilhações de colegas no ambiente de trabalho em razão de sua aparência e sem oposição ou censura pelas chefias imediatas receberá indenização por assédio moral horizontal (colega X colega). Na inicial, o ajudante e auxiliar de depósito da empresa de bebidas afirmou que sofria com as atitudes constrangedoras de um gerente que, na presença de colegas, chamava-o de "vampiro", "thundercat" e "mutante", em razão de sua má formação dentária. A partir daí, os companheiros de trabalho também passaram a tratá-lo por aqueles apelidos e, por vezes, afirma ter ouvido comentários em tom de deboche quando ia ao banheiro, tais como "você é muito lindo para estar desfilando na empresa". Em defesa, a empresa negou qualquer ocorrência de comportamento impróprio dentro de suas instalações. A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho, ao examinar recurso, ratificou decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região (PB) quanto à ocorrência da lesão moral. O Regional registrou que, embora não se possa garantir que a empresa estimulava o assédio, ficou claro nos autos que houve omissão e até mesmo tolerânciapor parte dos seus representantes com as situações humilhantes e constrangedoras a que o reclamante era submetido. O relator do recurso, ministro Maurício Godinho Delgado, esclareceu que a hipótese é típica de assédio horizontal, ou seja, condutas ilícitas praticadas por colegas contra outro, capazes de afetar a autoestima e o respeito próprio da vítima. Considerou que se as agressões são rotineiras e feitas de forma generalizada, sem reação e punição pelas chefias, "o empregador se torna responsável pela indenização correspondente", considerando que tem o dever do exercício do poder disciplinar na relação de emprego. http://www.tst.jus.br/noticias/-/asset_publisher/89Dk/content/id/2014145 242 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III (Cristina Gimenes/CF) Processo: AIRR-29000-59.2011.5.13.006 243 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 07: Relação Estado/Cidadão TEMA: Ética e Cidadania Relação Estado/Cidadão OBJETIVOS: • Refletir com os estudantes sobre o conceito de Cidadania; • Discutir sobre as responsabilidades sociais do cidadão; 5 Acolhida • Acolher os estudantes com a sala previamente organizada em círculo. • Provocar os estudantes com as seguintes questões: o Você se considera um cidadão? o O que você faz que o torna um cidadão? o Cite 3 direitos que você tem como cidadão perante o Estado. o E agora, 3 deveres? 40 Desenvolvimento • Distribuir uma folha de papel ofício e pedir que dobrem em 3 partes, na vertical. • Convidar os estudantes para assistirem ao vídeo “Educação Fiscal”, produzido pela Fundação Padre Anchiet31 (aproximadamente 20 min) • http://www.youtube.com/watch?v=l4DIf8nnnxE • Pedir que escrevam 1 ideia marcante aborada pelo vídeo; • Solicitar que circulem pela sala e se agrupem, em pé,com os/as colegas que tiveram ideias similares; • Cada grupo deve compartilhar suas percepções, escolhendo uma das pessoas para comunicá-la ao grupão. 5 Encerramento • Pedir a cinco voluntários que completem a frase: “Hoje compreendi que ....” RECURSOS: • Kit Multimídia ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR: • Realizar a leitura do texto “Relação Estado/Cidadão” • Assistir ao vídeo “Educação Fiscal” com antecedência • Preparar com antecedência o material da atividade. 31 Acesso em 06/12/2013. http://www.youtube.com/watch?v=l4DIf8nnnxE 244 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo 01 - RELAÇÃO ESTADO/CIDADÃO32 A relação Estado/Cidadão está essencialmente, embasada em acordos prescritos, onde cada um, Estado e cidadão, têm conhecimento de seus direitos e obrigações. Esses acordos, quando não respeitados, geram uma série de sanções e punições, também previamente prescritas que se denominam de Leis. Todos esses acordos, Leis, normas disciplinares, de comportamento coletivo e individual fazem parte, na verdade, de um pacto de convivência entre Estado e cidadão, Estado - sociedade, sociedade - indivíduo, chamado Constituição. E essa constituição, para ter legitimidade, precisa efetivamente da participação social, o que significa o desenvolvimento de democracia constitucional. Viver em sociedade implica obedecer a um conjunto de regras e direitos instituídos, a que chamamos cidadania. Podemos dizer que o conceito de Cidadania é o que envolve a relação entre direitos e deveres dos indivíduos perante o Estado. Enquanto o Estado tem o dever de assegurar os direitos dos seus cidadãos, estes também têm o dever para com o Estado, mas também para com os outros cidadãos. Como atualmente vivemos numa Democracia, o cidadão tem o dever de eleger os membros do Estado através do seu voto e são estes que o representam e certificam os seus direitos. O Estado que nos representa deverá assegurar os cuidados básicos de saúde, educação e habitação dos seus cidadãos. Os cidadãos, por sua vez também têm deveres a cumprir, tal como o respeito pelas leis instituídas pelo seu Estado, que podem ser, por exemplo, pagar impostos, respeitar os direitos sociais de outras pessoas, cumprir a lei, entre outros. FUNÇÕES DO ESTADO • GARANTIR OS DIREITOS COLETIVOS • ORDENAR AS RELAÇÕES DE TRABALHO E EMPREGO • ORGANIZAR O ESPAÇO TERRITORIAL TERRESTRE, AÉREO E MARÍTIMO • DAR BASE DE SUSTENTAÇÃO PARA AS TRANSAÇÕES FINANCEIRAS, PATRIMONIAIS, COMERCIAIS E DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS. Todas as pessoas têm direitos e deveres reconhecidos e protegidos pela Constituição: • Princípio da igualdade 32 Fonte: texto adaptado de: 1. Secretaria da Fazenda – Estado do Piauí Disponível em: http://www.sefaz.pi.gov.br/arquivos/educfiscal/relacao_estado_cidadao.pdf.Data de acesso: 21.11.2012 2. A relação Estado/Cidadão e Cidadão/Estado – Ministério da Educação/Agrupamento de escolas EçadeQueirós 245 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III • Direito à vida e à integridade pessoal • Direito ao ensino • Liberdade de expressão e informação • Direito à liberdade e à segurança • Liberdade de consciência, de religião e de culto • Saúde • Direito ao voto • Habitação e urbanismo • Família, casamento e filiação Deveres do Estado perante os cidadãos: • Manter a segurança da população através do poder militar e policial • Impor a justiça e definir as leis do país • Estabelecer impostos para cobrar e administrar os recursos públicos • Garantir os direitos individuais e coletivos • Organizar as relações de trabalho e do emprego • Promover o bem-estar social • Assegurar renda mínima, alimentação, saúde e educação do cidadão. • Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem racial, sexual, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Concluindo: se todos nós realizássemos na prática estes direitos e deveres que compõem nossa constituição, com certeza teríamos uma sociedade mais saudável e consequentemente viveríamos todos melhor. 246 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 08: Função Arrecadadora do Estado I TEMA: Ética e Cidadania Função Arrecadadora do Estado I OBJETIVOS: • Refletir com os estudantes sobre os meios de arrecadação do estado. • Discutir sobre os principais tipos de tributos. 10 Acolhida • Acolher a turma destacando os conceitos de Estado, Sociedade e Governo, discutido na aula anterior. 15 Desenvolvimento 1 • Solicitar a realização de leitura coletiva do texto: Função arrecadadora do Estado I. Constante no Anexo. 20 Desenvolvimento 2 • Escrever no quadro as palavras: TRIBUTO, IMPOSTO, TAXA E CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA; • Distribuir entre os estudantes aleatoriamente, balões de encher, contendo as tarjetas propostas (anexo), e pedir que os encham. • Solicitar que passem os balões ao som de uma música alegre, devendo parar e estourar o balão, quando o professor parar a música. Cada um deve ler a tarjeta que está no balão e relacioná-la com um dos itens expostos no quadro. • Realizar os comentários e verificar se houve uma ordenação correta das tarjetas. Sugestão: Se não for possível usar os balões de encher, o professor pode utilizar outros materiais, tais como: caixas de fósforos, copos plásticos, entre outros. 5 Encerramento • Pedir a três voluntários para fazer uma avaliação da aula. RECURSOS: • Cópias do Texto: FUNÇÃO ARRECADADORA DO ESTADO I33 • Balões de encher • Tarjetas impressas/escritas ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR: • Estudar o texto “Função arrecadadora do Estado I” com antecedência • Preparar o material da atividade com antecedência 33 Fonte: Portal da Educação Fiscal – Secretaria de Estado da Receita/Governo da Paraíba. Disponível em: http://www.receita.pb.gov.br/edufiscal/edu_02.htm.Data de acesso: 22.11.2012 247 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 248 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo 01 - FUNÇÃO ARRECADADORA DO ESTADO I34 O QUE É TRIBUTO? O conceito de tributo está previsto no Código Tributário Nacional: "Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, paga em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada". Logo, examinando o conceito legal de tributo, concluímos que é toda contribuição em dinheiro, paga pelo cidadão através de lei que o criou, para atender às atividades fins do Estado, isto é, realizar o bem comum. TIPOS DE TRIBUTOS Os tributos dividem-se em: 1. Impostos 2. Taxas 3. Contribuição de melhoria IMPOSTOS É uma contribuição em dinheiro, arrecadada pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, para atender às necessidades públicas, sem obrigatoriedade de retribuição direta àquele que paga. A seguir, exemplos de imposto: 1. Impostos Federais (IR) 2. Impostos Estaduais (ICMS) 3. Impostos Municipais (IPTU) TAXAS Taxa é um tributo vinculado à atuação do Estado. É pago por um serviço que já utilizamos ou está à nossa disposição e que gera despesas para o Poder Público. Ex.: taxa de iluminação, coleta de lixo, licença para funcionamento, solicitação de carteira de identidade, etc. CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA É a espécie tributária que tem por fato gerador a atuação imediatamente referida ao contribuinte. Entre a atividade estatal e a obrigação do sujeito passivo existe um elemento intermediário que é a valorização do imóvel, ou seja, é um tributo pago pelo proprietário que teve o seu imóvel valorizado pela construção de obras públicas. Ex.: calçamento de uma rua. 34Fonte: Portal da Educação Fiscal – Secretaria de Estado da Receita/Governo da Paraíba. Disponível em: http://www.receita.pb.gov.br/edufiscal/edu_02.htm. Data de acesso: 22.11.2012 249 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo 02 - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR VIVÊNCIA: Professor, a vivência desta aula consiste em um trabalho com balões e com as tarjetas. No quadro, o professor irá escrever as quatro palavras-chave: tributos, impostos, taxas e contribuição de melhoria. Colocar as tarjetas dentro de cada balão com um dos tópicos: Tarjetas referentes a TRIBUTOS: • É toda prestação pecuniária compulsória, paga em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. • Dividem-se em: taxas, impostos e contribuição de melhoria. Tarjetas referentes a IMPOSTOS: • É uma contribuição em dinheiro, arrecadada pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, para atender às necessidades públicas, sem obrigatoriedade de retribuição direta àquele que paga. • São alguns exemplos: IPVA, ICMS, IPTU Tarjetas referentes a TAXAS: • É um tributo vinculado à atuação do Estado. É pago por um serviço que já utilizamos ou está à nossa disposição e que gera despesas para o Poder Público. • São alguns exemplos: taxa de iluminação, coleta de lixo, licença para funcionamento, solicitação de carteira de identidade. Tarjetas referentes a CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA: • É a espécie tributária que tem por fato gerador a atuação imediatamente referida ao contribuinte. Entre a atividade estatal e a obrigação do sujeito passivo existe um elemento intermediário que é a valorização do imóvel, ou seja, é um tributo pago pelo proprietário que teve o seu imóvel valorizado pela construção de obras públicas. • Um exemplo é a utilização deste tributo para realizar o calçamento de uma rua. Abaixo, segue o modelo das tarjetas em tamanho de fonte para impressão: É toda prestação pecuniária compulsória, paga em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Dividem-se em: taxas, impostos e contribuição de melhoria. É uma contribuição em dinheiro, arrecadada pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, para atender às necessidades públicas, sem obrigatoriedade de retribuição direta àquele que paga. 250 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III São alguns exemplos: IPVA, ICMS, IPTU É um tributo vinculado à atuação do Estado. É pago por um serviço que já utilizamos ou está à nossa disposição e que gera despesas para o Poder Público. São alguns exemplos: taxa de iluminação, coleta de lixo, licença para funcionamento, solicitação de carteira de identidade. Um exemplo é a utilização deste tributo para realizar o calçamento de uma rua. É a espécie tributária que tem por fato gerador a atuação imediatamente referida ao contribuinte. Entre a atividade estatal e a obrigação do sujeito passivo existe um elemento intermediário que é a valorização do imóvel, ou seja, é um tributo pago pelo proprietário que teve o seu imóvel valorizado pela construção de obras públicas. 251 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 09: Função Arrecadadora do Estado II TEMA: Ética e Cidadania Função Arrecadadora do Estado II OBJETIVOS: • Refletir com o grupo a importância da arrecadação de tributos na perspectiva da cidadania. 5 Acolhida • Acolher a turma com a sala organizada em círculo e perguntar: o Vocês sabem como é composto um tributo? o Como é calculado o valor de um tributo? 20 Desenvolvimento 1 • Distribuir as cópias do Texto: “Elementos da construção dos tributos” (Anexo); • Convidar os estudantes para a leitura dialogada do texto; • Solicitar ao final de cada parágrafo, que um estudante compartilhe com a turma a sua compreensão. 20 Desenvolvimento 2 Vivência: Jogo da Memória: • Montar um painel 4X4 no quadro com folhas e esconder debaixo de cada uma, e aleatoriamente, as palavras chaves e suas definições; • Orientar os estudantes a escolherem duas folhas e, como no jogo da memória, caso ele acerte a combinação, as duas folhas ficam descobertas, caso ele erre a combinação as duas folhas voltam a ficar cobertas e outro estudante faz sua tentativa. (Repetir até descobrir todas as figuras) • Observação: O professor pode levar o painel do jogo da memória, já montado em uma cartolina para ganhar tempo. 5 Encerramento • Refletir com os estudantes sobre o valor das alíquotas, se estão altas ou baixas, e sobre a quantidade de dinheiro arrecadada pelo Governo. • Perguntar e ouvir alguns comentários sobre: “vocês percebem o retorno dos impostos em suas respectivas finalidades?” RECURSOS: • Cópias do texto Elementos da construção dos tributos” (Anexo); • Jogo da velha previamente preparado. ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR: • Estudar o texto “Elementos da construção dos tributos” • Ou pesquisar valores e alíquotas para a atividade proposta em anexo no desenvolvimento 2 252 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo 01 - ELEMENTOS DA CONSTRUÇÃO DOS TRIBUTOS II35 Como vimos na aula anterior, os tributos são elementos fundamentais para a manutenção de obrigações diretas do Estado e surgem a partir das contribuições dos cidadãos. Contudo, todo tributo é construído em cima de alguns elementos básicos, definidos por lei. Alguns destes elementos são: Fator Gerador • Fator Gerador da obrigação Tributária é um evento, previsto em lei, que, no momento de sua ocorrência, faz surgir a obrigação de pagar tributo ou de fazer algo no interesse da arrecadação ou da fiscalização de tributo. • Alguns exemplos: o Circulação de mercadorias é fator gerador de ICMS; o Ser proprietário de automóvel é fatorgerador de IPVA; Base de Cálculo • A base de cálculo é o valor sobre o qual é calculado o imposto. • Por exemplo: o Para o ICMS, a base de cálculo é o valor da mercadoria; o Para o IPVA, a base de cálculo é o valor venal do veículo, ou seja, o valor de venda do veículo. Alíquota Alíquota é o percentual (%) ou valor fixo que será aplicado sobre a base de cálculo, para o cálculo do valor de um tributo. A alíquota será um percentual quando a base de cálculo for um valor econômico, e será um valor quando a base de cálculo for uma unidade não monetária. De acordo com as suas características, a alíquota pode ser classificada em: • Fixa – quantia determinada para todos os contribuintes • Variável – estipulada de acordo com a base de cálculo. Geralmente é progressiva (ou seja, alíquota é positivamente proporcional à base de cálculo). • Ex.: A alíquota do IPVA, no estado do Ceará, é de 2,5% da base de cálculo Lançamento É o procedimento que faz nascer o crédito tributário. É atividade privativa da administração. Quando declarado pelo contribuinte, fica sujeito a homologação. 35Fonte: Texto construído e adaptado. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/. Data de acesso: 22.11.2012 às 10h15. 253 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III • Ex.: É dar existência a cobrança do IPVA a um cidadão que acaba de comprar o seu veículo. 254 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo 02 - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR Fator Gerador Fator Gerador da obrigação Tributária é um evento, previsto em lei, que, no momento de sua ocorrência, faz surgir a obrigação de pagar tributo ou de fazer algo no interesse da arrecadação ou da fiscalização de tributo. Base de Cálculo É o valor sobre o qual é calculado o imposto. Alíquota É o percentual (%) ou valor fixo que será aplicado sobre a base de cálculo para o cálculo do valor de um tributo. A alíquota será um percentual quando a base de cálculo for um valor econômico, e será um valor quando a base de cálculo for uma unidade não monetária. Lançamento É o procedimento que faz nascer o crédito tributário. É atividade privativa da administração. Quando declarado pelo contribuinte, fica sujeito a homologação. Impostos É uma contribuição em dinheiro, arrecadada pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, para atender às necessidades públicas, sem obrigatoriedade de retribuição direta àquele que paga. Taxas É um tributo vinculado à atuação do Estado. É pago por um serviço que já utilizamos ou está à nossa disposição e que gera despesas para o Poder Público. Contribuição de Melhoria É a espécie tributária que tem por fato gerador a atuação imediatamente referida ao contribuinte. Entre a atividade estatal e a obrigação do sujeito passivo existe um elemento intermediário que é a valorização do imóvel, ou seja, é um tributo pago pelo proprietário que teve o seu imóvel valorizado pela construção de obras públicas. São exemplos de impostos: IPVA; IPTU; ICMS; ISS. 255 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 10: Tributos Municipais e Estaduais TEMA: Ética e Cidadania Tributos Municipais e Estaduais OBJETIVOS: • Trabalhar os principais tributos municipais e estaduais, nomenclaturas e siglas; • Refletir sobre o direcionamento dos tributos municipais e estaduais. 5 Acolhida • Acolher o grupo organizando a sala em 06 equipes. 40 Desenvolvimento 1 • Provocar os estudantes com as seguintes perguntas: • Todo ano, os pais de vocês precisam pagar alguns impostos ao Governo. Vocês se lembram de algum imposto? • Alguém paga ao Governo pelo espaço que reside? • Alguém sabe como se chama esse tributo? • Solicitar a leitura do texto pelas equipes sobre: “Tributos Municipais/ Tributos Estaduais”; • Pedir que elaborem uma apresentação para a próxima aula, sobre os impostos municipais e estaduais, distribuídos da seguinte maneira: o Equipe 01 – ITBI o Equipe 02 – IPTU o Equipe 03 – ISS o Equipe 04 – ICMS o Equipe 05 – IPVA o Equipe 06 – TAXAS 5 Encerramento • Pedir que cada equipe diga uma frase motivadora, em formato de “grito de guerra”, que prepare para a aula seguinte. RECURSOS: • Cópias do Texto: “Tributos Municipais/ Tributos Estaduais” • Pincéis • Cartolinas • Folhas • Tesouras • Colas • Revistas ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR: • Leitura prévia do texto “Tributos Municipais/ Tributos Estaduais” • Preparar os materiais para a atividade com antecedência 256 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 257 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo 01 - TRIBUTOS MUNICIPAIS Rodrigo Adler Prata Freire Você já se questionou de onde sua cidade retira verba (dinheiro) para executar tantas obras públicas? Como se paga aquela empresa de asfalto? De onde sai o dinheiro para pagamento dos enfermeiros, médicos e demais funcionários do Hospital do seu distrito? Como é financiada a iluminação pública? E a coleta seletiva de lixo? Como você já pode imaginar das aulas anteriores, essa verba é originada daqueles diversos tributos que nós cidadãos pagamos sempre que temos um fator gerador em nosso nome. Estes tributos são valores recolhidos pela Prefeitura de cada cidade do Brasil. Cabe, então, aos senhores ou as senhoras prefeitas de cada município destinar os valores arrecadados aos seus pontos de aplicação, como diz a lei local. Todo ano, os prefeitos das cidades organizam o chamado plano de diretrizes orçamentárias, estabelecendo como será feito o repasse dos valores arrecadados dos cidadãos, de maneira que o sistema consiga funcionar durante todo o ano. Na aula de hoje, vamos conhecer os principais tributos municipais, que fazem parte da maioria dos municípios brasileiros. Lembramos que alguns tributos específicos só existem em uma determinada cidade, uma vez que estes tributos são criados por leis votadas na Câmara de Vereadores, que é autônoma em cada município do Brasil. Os principais tributos municipais cobrados pelos municípios no Brasil são: • ISS (ou ISSQN) • ITBI • IPTU • Contribuições de Melhoria • Taxas de Alvará/Licenciamento • Taxa de Coleta de Lixo. Acompanhe agora na tabela, a descrição dos quatro principais tributos municipais: P R I N C I P A I S T R I B U T O S M U N I C I P A I S TRIBUTO ITBI Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis IPTU Imposto Predial e Territorial Urbano ISS Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza TAXAS 258 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III CONTRIBUINTE O valor de venda do imóvel O proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, o seu possuidor a qualquer título, o titular do direito de usufruto, de uso ou habitação, o compromissário comprador, o comodatário ou credor anticrético Pessoas físicas ou jurídicas prestadoras de serviços As taxas são geradas pela utilização efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição, ou pelo exercício regular do poder de polícia FATO GERADOR Transmissão, a qualquer título, da propriedade ou domínio útil ou direito sobre bens imóveis por natureza ou acessão física A propriedade, o domínio útil, a posse do bem imóvel por natureza ou acessão física Prestação de serviços constantes da lista do anexo único da Lei Complementar nº 14/2003 BASE DE CÁLCULO Preço de mercado do bem imóvel, considerando, inclusive as benfeitorias Valor do veículo Preço do serviço, mais material empregado(*) ALÍQUOTA 2% 0,6 a 2%, dependendo do imóvel. Varia de acordo com o tipo de serviço ou de contribuinte PERIODICIDADEQuando da transmissão Anual Anualmente ou a cada prestação de serviço VENCIMENTO 30 de janeiro OBSERVAÇÕES São isentos: Servidor Público Municipal (ativo e inativo) Viúva (o) e filho (menor ou inválido) de Servidor Público Municipal Ex-Combatente da 2ª Guerra Mundial (viúva e herdeiro menor) Isentos: servidores público- municipais, órfãos, viúva pobre, ex- combatentes e outros. Imunes: partidos políticos, associações, União, Estado, Município e Templos. (*) Salvo no caso dos serviços de construção civil, caso em que podem ser deduzidos os materiais empregados na obra Os prestadores de serviço são obrigados a emitir os seguintes documentos fiscais, de acordo com a atividade exercida: nota fiscal de serviço; cupom fiscal; bilhete de ingresso; recibo de retenção de ISSQN. TRIBUTOS ESTADUAIS 259 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Agora que você conhece os tributos municipais, que tal conhecer os tributos que são da responsabilidade de arrecadação e manuseio dos Governos Estaduais? A seguir, segue uma tabela com os três principais tributos da esfera Estadual: T R I B U T O S E S T A D U A I S TRIBUTO ICMS Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação IPVA Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores ITD Imposto de Transmissão Causa Mortis e por Doação CONTRIBUINTE Quem paga: toda pessoa que consome o bem ou serviço sujeito ao ICMS. Quem recolhe: o comerciante, o industrial ou o prestador do serviço. Toda pessoa que possua um veículo automotor - seja automóvel, motocicleta, aeronave ou embarcações O adquirente do bem ou direito sobre imóvel, títulos, créditos, ações, quotas, valores, e outros bens móveis de qualquer natureza FATO GERADOR Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação Propriedade de Veículos Automotores A transmissão do bem ou direito BASE DE CÁLCULO Valor do produto ou serviço tributado. Valor do veículo O valor do bem ALÍQUOTA Seletiva, em função da essencialidade dos produtos ou serviços Ver alíquota do Estado para cada tipo de veículo. 4% PERIODICIDADE Mensal Anual A cada transmissão VENCIMENTO 04/fevereiro Lavratura da transmissão 260 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 11: Tributos Municipais e Estaduais TEMA: Ética e Cidadania Tributos Municipais e Estaduais OBJETIVOS: • Identificar o nível de apropriação do grupo, acerca dos tributos municipais e estaduais. 5 Acolhida • Acolher a turma informando que essa aula é destinada para a apresentação das equipes da atividade proposta na aula passada. 40 Desenvolvimento • Iniciar a apresentação das equipes, em 6 minutos; • Realizar os complementos necessários. 5 Encerramento • Solicitar a um membro de cada equipe para falarem sobre as apresentações. • Pedir que tragam notas fiscais e cupom fiscal de compras para a próxima aula RECURSOS: • Texto de suporte da aula 10. • Kit Multimídia (Caso os alunos necessitem) ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR: • Preparar o material da vivencia com antecedência. • Fazer o exercício de análise dos cupons e de notas fiscais para a próxima aula. Preparar material com antecedência. 261 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 12: Instrumentos de Arrecadação de Tributos TEMA: Ética e Cidadania Instrumentos de Arrecadação de Tributos OBJETIVOS: • Compartilhar com os estudantes as formas de arrecadação desenvolvidas pelas esferas públicas. • Apresentar ao grupo as diferenças entre cupom e nota fiscal. • Refletir sobre a importância de solicitação de cupom ou nota fiscal no ato de compras para ampliação do retorno social. 5 Acolhida • Acolher os/as estudantes perguntando: • Vocês costumam pedir a nota ou o cupom fiscal quando realizam uma compra? • Qual a importância do cupom e da nota fiscal? • Acolher as respostas e informar que a aula de hoje é voltada para este tema. 35 Desenvolvimento 1 • Convidar os estudantes para realizarem a leitura dialogada do texto “Instrumentos de arrecadação de tributos” anexo. • Dividir o grupo em dois: Nota Fiscal e Cupom Fiscal. • Entregar uma cartolina a cada grupo e pedir para colocaram os elementos que constam em cada um desses instrumentos, analisando as notas ou cupons fiscais trazidos de casa. O professor deve levar alguns. • Solicitar que os grupos façam as apresentações. • Fazer as correlações e destacar os pontos que especificam cada um dos documentos. • Ressaltar a importância da solicitação destes documentos no ato da compra, pois com o recolhimento dos impostos é importante para a ampliação da arrecadação do Estado e para o retorno em serviços como Educação, Saúde, Assistência Social e outros serviços. 10 Encerramento • Pedir a sete estudantes para completarem a frase: “Eu não sabia que .... e agora sei que ...” RECURSOS: • Material de leitura • Cópias de Nota Fiscal e de Cupom Fiscal ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR: • Realizar a leitura prévia do texto “Instrumentos de arrecadação de tributos”, contido no caderno do estudante • Imprimir e confeccionar as tarjetas para a atividade proposta no desenvolvimento 2 deste plano. • Estudar o Código de Defesa do Consumidor para a próxima aula. 262 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo 01 - INSTRUMENTOS DE ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS Para que os Governos de todas as esferas (municipais, estaduais e federais) possam cobrar os tributos incumbidos a eles, é necessário o surgimento de um documento que comprove a existência do fator gerador. Estes são mais conhecidos no mundo tributário como os instrumentos de arrecadação de impostos. Os instrumentos de arrecadação de impostos mais conhecidos são: cupom fiscal e nota fiscal. São por meio desses instrumentos que o Governo consegue arrecadar os valores impostos por lei e fazer todas as aplicações que já vimos nas aulas anteriores. Vamos agora conhecer cada um desses instrumentos. O que é nota fiscal? 36 Uma nota fiscal é um documento que serve para mostrar as informações de transação comercial. E que só pode ser emitida por um sistema emissor. Essas informações são compostas com dados do estabelecimento, descrição do produto vendido, data, horário, valor e tipo de pagamento. Além disso, devem estar em evidência os impostos e tributos de cada mercadoria e informações que identifiquem o cliente. Normalmente, este processo é feito através de um software de gestão, como o da SAIPOS. Fique atento quanto a isso, pois existem dois tipos de notas fiscais: a Nota fiscal do Consumidor Eletrônica (NFC-e) e a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). A NFC-e é como um comprovante de venda destinada ao consumidor final. Enquanto a NF-e abrange outras situações. Ela pega desde a parte de operações de compra e venda, até a parte de devolução para fornecedor, transferência ou exportação de mercadorias. Elementos essenciais 1. Identificação do emissor, incluindo razão social, endereço, CNPJ e Inscrição Estadual 2. Data da emissão 3. Número de ordem 4. Identificação do destinatário 5. Especificação da mercadoria 6. Cálculo e destaque do imposto 7. Valor total da nota 8. Selo fiscal 9. Gráfica autorizada responsável 10. pela impressão do documento O que é cupom fiscal? O cupom fiscal tem um papel um pouco diferente da nota fiscal. Este é emitido pelo Emissor de Cupom Fiscal e nele é informado os dados de operação comercial. O cupom fiscal é responsável por comprovar a transação entre a empresae o consumidor final. É indispensável a presença dele em qualquer estabelecimento pois é importante para o fisco. Serve como base para analisar pagamentos de impostos e tributos de produtos. Assim como a nota fiscal, também existe uma versão eletrônica do cupom fiscal. 36 Adaptado https://blog.saipos.com/diferenca-entre-cupom-fiscal-e-nota-fiscal/ Acesso em 20/07/2019 263 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 13: Noções Básicas de Defesa do Consumidor TEMA: Ética e Cidadania Noções Básicas de Defesa do Consumidor OBJETIVOS: • Apresentar o Código de Defesa do Consumidor. • Levar o grupo a compreender os direitos básicos do consumidor. 5 Acolhida • Acolher os estudantes em círculo perguntando se já passaram por algum problema de venda em lojas ou na aquisição de produtos defeituosos. • Solicitar para contarem como foi a situação e se houve solução. • Questionar: Vocês conhecem o Código de Defesa do Consumidor? 40 Desenvolvimento • Solicitar que realizem a leitura dialogada do texto “Noções básicas de defesa do consumidor”, anexo; • Realizar a Vivência: Fitas situacionais: • Distribuir aleatoriamente as fitas contendo algumas situações previstas no Código de Defesa do Consumidor entre os estudantes. • Dizer: “veremos a situação A” e solicitar que o estudante que contém a fita 1A diga para a turma o que contém na fita. • Pedir para a turma tentar solucionar o problema; • Solicitar que o estudante com a fita 2A leia a sua. • Fazer o mesmo procedimento com todas as situações propostas no material de apoio ao professor. • 5 Encerramento • Pedir a cinco adolescentes para responder: “Das situações discutidas, fiquei surpreso(a) com...” RECURSOS: • Cópia do texto “Noções básicas de defesa do consumidor” para cada estudante • Fitas situacionais ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR: • Estudar previamente o texto “Noções básicas de defesa do consumidor” • Preparar as fitas situacionais propostas no material de apoio ao professor 264 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo 01 - NOÇÕES BÁSICAS DE DEFESA DO CONSUMIDOR37 Todos nós passamos diariamente por transações de compras e vendas, seja para atender uma necessidade fisiológica nossa, como quando compramos um alimento, seja para atender uma necessidade de autoestima, quando compramos uma roupa nova. Enfim, sempre procuramos atender nossas necessidades. Os processos de compra e venda podem acontecer de duas maneiras distintas hoje no mercado: no varejo ou no atacado. Dentro do processo de compra e venda existirão algumas nomenclaturas básicas trazidas pela legislação vigente. As principais são: • Produto: é toda mercadoria colocada à venda no mercado. Pode ser durável, quando não desaparece com o uso (exemplo: eletrodoméstico), ou não durável, quando acaba com o uso (exemplo: alimentos). • Serviço: é qualquer atividade fornecida mediante remuneração, como corte de cabelo, conserto de carro, serviço de seguro, entre outros. Assim como os produtos, os serviços também podem ser duráveis e não duráveis. • Consumidor: é qualquer pessoa física ou jurídica que compra um produto ou contrata um serviço, para satisfazer suas necessidades enquanto destinatário final. Observação: a legislação também considera consumidor a vítima de produtos defeituosos, mesmo que não os tenha adquirido (art. 17, CDC). • Fornecedor: é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, que oferece produtos ou serviços para os consumidores. Como você pôde perceber, dentro do processo de compra e venda existem os chamados “consumidores”. Quantas vezes você não já ouviu falar de casos na sua casa, na escola ou entre amigos de alguém que realizou uma compra de um produto defeituoso? Ou então de um produto que, na loja, prometia fazer alguma função, mas que na verdade não fazia? Problemas na relação de compras e vendas são bem comuns. Por isso, a fim de mediar tais situações-problema, foi aprovado o chamado Código de Defesa do Consumidor (CDC). Este código assegura a todos (seja consumidor ou fornecedor) seus direitos e deveres perante a legislação regulamentadora. O Código de Defesa do Consumidor é um conjunto de normas que visam à proteção aos direitos do consumidor, bem como o disciplinamento das relações e as responsabilidades entre o fornecedor (fabricante de produtos ou prestação de serviços) e o consumidor final, estabelecendo padrões de conduta, prazos e penalidades. Nas principais localidades brasileiras, encontram-se órgãos competentes de assistência para esclarecimentos, encaminhamentos e orientação jurídica ao consumidor, conhecidos como PROCON, órgão de proteção ao consumidor. 37 Fonte: Texto adaptado. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes- permanentes/cdc/outros/cartilhas-diversas/Cartilha-Jovem-Consumidor-com-lei-do-Codigo-2006-1.pdf. Data de acesso: 7.11.2012 às 9h10. 265 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo 02 - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR Vamos agora conhecer quais são os direitos básicos do consumidor estabelecidos pelo artigo 6º da lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. SÃO DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR ESTABELECIDOS PELO ARTIGO 6º DA LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990 Art. 6º - são direitos básicos do consumidor: I. a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos; II. a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas à liberdade de escolha e a igualdade nas contratações; III. a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem; IV. a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços; V. a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas; VI. a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos; VII. o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados; VIII. a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências; IX. (Vetado); X. a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral. 266 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo 03 - Vivencia Fitas situacionais O professor irá distribuir aleatoriamente as fitas contendo algumas situações (abaixo) previstas no Código de Defesa do Consumidor entre os estudantes. Em seguida, o professor diz: veremos a situação A. Então, o professor solicita que o estudante que contém a fita 1A diga para a turma o que contém na fita. Após a turma tentar solucionar o problema, o estudante com a fita 2A deverá ler a sua. Realizar o procedimento com todas as situações propostas no material de apoio ao professor. Observação: abaixo segue as fitas com o tamanho adequado de impressão. SITUAÇÃO A 1A – Ocorrendo defeito de fabricação (vício de qualidade), o fornecedor tem 30 dias para corrigi-lo. Findo esse prazo,o que pode o consumidor exigir? 2A – O consumidor pode exigir a troca do produto, a restituição da quantia paga ou o abatimento proporcional ao preço SITUAÇÃO B 1B – Qual o prazo para o consumidor reclamar de vícios de fácil constatação em produtos e serviços? 2B - O consumidor terá 30 dias para reclamar defeitos nos produtos ou serviços não duráveis (como exemplo, alimentos, lavagem de roupa em lavanderia) e 90 dias para produtos ou serviços duráveis (como exemplo, eletrodomésticos, pintura de um carro). SITUAÇÃO C 1C – Qual a garantia legal de um produto durável? 2C – Todo produto durável terá garantia legal de 90 dias, que será somada a garantia do fabricante. SITUAÇÃO D 1D – O que é considerada publicidade enganosa para o Código de Defesa do Consumidor? 267 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 2D – É aquela que contém informações falsas sobre o produto ou serviço, no que diz respeito às características, quantidade, preço, propriedade ou quando omitir dados essenciais, levando, assim, o consumidor ao erro. SITUAÇÃO E 1E – O que é considerada publicidade abusiva para o Código de Defesa do 268 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Consumidor? 2E – É aquela que gera discriminação, provoca violência, explora o medo e a superstição, aproveita a falta de experiência da criança, desrespeita valores ambientais, induzindo ao comportamento prejudicial à saúde e à segurança do consumidor. SITUAÇÃO F 1F – Em caso do não pagamento em dia do valor cobrado, qual deve ser o percentual de multa cobrado? 2F – As multas por dívidas não poderão ser superior a 2% sobre o valor da prestação. SITUAÇÃO G 1G – O consumidor poderá ser cobrado em seu local de trabalho? 2G – O consumidor não poderá ser constrangido, ameaçado ou ridicularizado na cobrança de débitos. O Código não permite que o consumidor sem motivo justo, desenvolva atividade de cobrança junto ao consumidor em seu local de trabalho. É crime ameaçar, expor ao ridículo, ou, injustificadamente, interferir no trabalho ou lazer do consumidor para cobrar uma dívida. SITUAÇÃO H 1H – O que deve conter todo contrato assinado pelo consumidor? 2H – O contrato deve conter letra em tamanho que possibilite leitura fácil, linguagem simples, cláusulas destacadas quando houver limites ao direito do consumidor. SITUAÇÃO I 1I - O que se define por contrato de adesão segundo o Código de Defesa do Consumidor? 2I – É aquele previamente elaborado pelo fornecedor e entregue ao consumidor. Assim sendo, o consumidor não tem a possibilidade de discutir as cláusulas ou regras do contrato, que foram redigidas pelo fornecedor. Tal contrato passa a vigorar entre as partes, a partir da assinatura do consumidor. SITUAÇÃO J 269 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 1J – É permitido ao fornecedor a autorização para a venda casada de produtos, como, por exemplo, uma padaria só vender pão se o cliente comprar junto um litro de leite? 2J – Segundo o Código de Defesa do Consumidor, é considera prática abusiva a venda casada (condicionada) de produtos. 270 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 14: Acessibilidade TEMA: Ética e Cidadania Acessibilidade OBJETIVOS: • Refletir com os estudantes a acessibilidade como direito. • Levar o grupo a identificar as formas de acessibilidade praticadas nas empresas. 5 Acolhida • Acolher os estudantes informando que o dia de hoje é reservado à reflexão da situação das pessoas com deficiência. • Perguntar: o “ Como vocês percebem os colegas com deficiência na escola?” o “E em outras situações do cotidiano, por exemplo, nos pontos de ônibus” • Acolher as respostas, convidando-os a aprofundar o tema. 20 Desenvolvimento 1 Enfrentando deficiências: • Pedir que doze voluntários venham à frente; • Colocar faixas nos seus olhos de seis voluntários de forma que fiquem vendados. Outros seis estudantes ficarão na responsabilidade de orientar os estudantes vendados para que eles consigam chegar ao outro lado da sala, passando pelos obstáculos, sem se machucar. Ver descrição da atividade no material de apoio ao professor. • Refletir com a turma: o Quais os sentimentos experimentados pelos voluntários com olhos vendados? O que foi fácil e o que foi desafiador? o Como foi a experiência dos que orientaram o caminho dos que estavam com olhos vendados? O que foi fácil e o que foi desafiador? o Quais as percepções dos que observaram? o Quais os aprendizados dessa experiência? • Concluir a reflexão fazendo um paralelo com a situação das pessoas que lidam diariamente com inúmeros desafios para se locomover por falta de acessibilidade, chamando a atenção de que TODOS SÃO CIDADÃOS E CIDADÃS e tem o mesmo direito. A acessibilidade é um direito garantido em Lei e é preciso que tenhamos um exercício constante de empatia. 20 Desenvolvimento 2 271 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III • Convidar os alunos para a leitura do texto “Acessibilidade”, constante no Anexo. 5 Encerramento • Solicitar a três estudantes voluntários (ou indicados pelo professor) falem sobre a aula do dia e relacionem com os aspectos de cidadania. RECURSOS: • 6 faixas/vendas para olhos • Texto sobre Acessibilidade, anexo. ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR: • Construir seis vendas para olhos antecipadamente • O Professor deve analisar o perfil da turma para fazer esta aula. Ex: se tiver deficientes visuais na turma, verificar a adequação de realizar a atividade como prevista ou fazer adaptações com substituição da vivência. O importante é a discussão do tema, enquanto um direito. • Leitura prévia do texto “Acessibilidade” 272 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo 01 – ACESSIBILIDADE Acessibilidade significa não apenas permitir que pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população, visando a sua adaptação e locomoção, eliminando as barreiras. Na arquitetura e no urbanismo, a acessibilidade tem sido uma preocupação constante nas últimas décadas. Atualmente estão em andamento obras e serviços de adequação do espaço urbano e dos edifícios às necessidades de inclusão de toda a população, visando a eliminar os obstáculos existentes ao acesso, e incorporando essas pessoas ao convívio social, possibilitando o ir e vir. Em informática, programas que provêm acessibilidade são ferramentas ou conjuntos de ferramentas que permitem que pessoas com deficiência (as mais variadas) se utilizem dos recursos que o computador oferece. Essas ferramentas podem constituir telas/monitores para deficientes visuais, teclados virtuais para pessoas com deficiência motora ou com dificuldades de coordenação motora, e sintetizadores de voz para pessoas com problemas de fala. Muito se pode fazer para eliminar as barreiras arquitetônicas. O texto abaixo foi extraído da cartilha "O que todos precisam saber sobre barreiras arquitetônicas", publicada pelo Governo do Estado de São Paulo (1994). • Muitas pessoas deficientes poderiam ir ao cinema, prestar vestibular, assistir aos jogos do seu time de futebol, trabalhar, viajar, se os espaços fossem adequados a elas. • As mulheres gestantes poderiam ir de ônibus ao trabalho, ou ao médico, se os degraus não fossem altos demais. • Um homem acidentado poderia abrir a sua padaria, como fazia todos os dias, atravessando a rua com o uso de muletas, se as guias fossem rebaixadas. • Um senhor idoso poderia passear pela praça para encontrar seus amigos, usando bengala, se, em lugar dos degraus, ali existissemrampas de acesso. • Pessoas cegas poderiam andar livre e seguramente pelas calçadas, se houvesse sinalização para detectarem os obstáculos. • Cadeirantes poderiam usar os sanitários de forma independente, se as portas tivessem dimensões que permitissem sua passagem. • Cadeirantes também poderiam usar os orelhões, se estes ficassem na altura adequada. • Pessoas que usam muletas poderiam andar livremente pelas ruas, se o tempo do sinal fosse mais prolongado. É importante tomarmos consciência de que deficientes têm DIREITO DE ESTAR E ACESSAR os locais que desejarem. 273 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo 02 – MATERIAL DE APOIO AO PROFESSOR Vivência: Enfrentando deficiências Objetivo: - Mostrar aos estudantes as dificuldades enfrentadas diariamente pelos deficientes físicos, em decorrência da ausência de acessibilidade de muitas estruturas físicas (prédios, estabelecimentos, pontos de venda, entre outros) e de como isto pode influenciar na presença e na participação ativa da pessoa com deficiência física na sociedade. Metodologia: - O professor deverá selecionar seis alunos para usarem vendas em seus olhos; - O professor deverá espalhar algumas carteiras de modo aleatório na sala dentro do percurso que os estudantes vendados terão que percorrer; - Outros seis estudantes selecionados pelo professor ficarão no ponto de chegada dentro da própria sala, fornecendo as instruções para que o seu respectivo parceiro possa desviar das barreiras no caminho a ser percorrido; - Os demais estudantes devem fazer um pequeno ruído (bater um dedo na mesa da carteira) de modo a criar os ruídos produzidos no dia-a-dia; Conclusão: Algumas sugestões que podem ser utilizadas pelo professor para término da vivência: Aos vendados e aos instrutores (de forma separada): - Foi fácil percorrer o caminho? Por quê? - Diante da dificuldade, como vocês se sentiram? Aos demais estudantes: - Vocês conseguem relacionar isto com a realidade de deficientes? Falem mais. 274 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 15: Consumo Consciente I TEMA: Ética e Cidadania Consumo Consciente I OBJETIVOS: • Sensibilizar a turma quanto ao consumo responsável e consciente. • Provocar os estudantes a realizarem reflexões quanto ao seu papel de consumidor/cidadão. 10 Acolhida • Acolher a turma com sala organizada em seis equipes, em formato de meia lua. • Perguntar: o Vocês gostam de comprar? o Compram realmente o que precisam ou compram por impulso 15 Desenvolvimento 1 • O professor apresenta o filme: Ilha das flores • http://www.youtube.com/watch?v=Hh6ra-18mY8 20 Desenvolvimento 2 • Após o término do filme iniciar com os estudantes a discussão do filme, com base no roteiro: o O que chamou a atenção? o Qual a principal mensagem do filme para você? o Quais os principais elementos de destaque? o Quais as contradições que vocês ressaltariam? o Comentem essas duas colocações do narrador: o “O que coloca os seres humanos depois dos porcos na prioridade por alimento é o fato de não terem dinheiro, nem dono”. o “O ser humano se diferencia dos outros animais pelo telencéfalo altamente desenvolvido, pelo polegar opositor e por ser livre...”. 5 Encerramento • Solicitar que os estudantes façam o fechamento da aula fazendo uma breve reflexão do que foi visto na aula do dia. Observação: Informar aos estudantes que a próxima aula será realizada no laboratório. RECURSOS: • Equipamento de multimídia ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR: • Estudar o plano de aula e o texto de suporte, anexo. • Assistir ao filme “A ilha das flores” com antecedência • Reservar o equipamento de multimídia http://www.youtube.com/watch?v=Hh6ra-18mY8 275 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III Anexo 01 - Consumo Consciente38 Conceito O conceito de consumo consciente não envolve apenas o que, mas também como e de quem você consome e qual será o destino de seu descarte. Pouco adianta usar sacolas retornáveis de uma empresa que não toma o devido cuidado em seu processo de produção; ou comprar alimentos orgânicos de um produtor que não registra devidamente seus funcionários, e utiliza-se de mão de obra infantil ou escrava. Há diversas abordagens sobre a definição de consumo consciente. De maneira geral, todas elas passam pela prática de consumir produtos com consciência de seus impactos e voltados à sustentabilidade. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), por exemplo, indica que a utilização de bens e serviços precisa cumprir com necessidades básicas e proporcionar melhor qualidade de vida. Ao mesmo tempo, o produto ou serviço deve minimizar o uso de recursos naturais, materiais tóxicos, diminuir a emissão de poluentes e a geração de resíduos. Para o Ministério do Meio Ambiente, o consumo consciente é uma contribuição voluntária, cotidiana e solidária do cidadão para garantir a sustentabilidade da vida no planeta. É ampliar os impactos positivos e diminuir os negativos causados pelo consumo dos cidadãos no meio ambiente, na economia e nas relações sociais. Conceito semelhante ao do Ministério tem o Instituto Akatu, organização não governamental que tem o consumo consciente como principal bandeira em suas ações mobilizadoras: “consumir de forma consciente é levar em consideração os impactos ambientais e sociais da produção, uso e descarte de produtos e serviços”. Consumidor consciente Você já parou para pensar se o seu consumo é feito de maneira consciente? Se você respondeu sim a esta pergunta, saiba que refletir sobre o assunto é o primeiro passo para a mudança de comportamento. “A primeira coisa é pensar nos meus hábitos de consumo. Eu fecho a torneira quando escovo os dentes? Tomo banho demorado? Apago as luzes de ambientes não ocupados? Desligo eletrodomésticos não usados? Planejo as minhas compras de supermercado? Planejo as minhas compras de roupas? Tenho atitude de parar para pensar antes do impulso do consumo?”, ensina a diretora executiva do Akatu, Ana Milheim. Repensar, reduzir, reutilizar e reciclar integram o conjunto de “R”s que ajudam na reflexão sobre a mudança de comportamento: repense o seu consumo, reduza o que você vai consumir, reutilize o que você consumiu e recicle o que já foi utilizado. 38 Fonte: Adaptação http://www.brasil.gov.br/consumoconsciente/o-que-e-consumo-consciente/conceito Acesso: 19/09/2013 276 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III AULA 16: Consumo Consciente II TEMA: Ética e Cidadania Consumo Consciente II OBJETIVOS: • Sensibilizar a turma quanto ao consumo responsável e consciente. • Provocar os estudantes a realizarem reflexões quanto ao seu papel de consumidor/cidadão. 10 Acolhida O professor leva os estudantes ao laboratório • O professor pergunta aos estudantes: • Vocês lembram a aula passada? • O mercado consumidor é negativo? • O consumo sem culpa é o consumo que cabe no meu bolso? • O que é consumo consciente? 10 Desenvolvimento 1 • Apresentação do vídeo: O futuro que queremos. • https://www.youtube.com/watch?v=dr5dueiANhI 10 Desenvolvimento 2 • Após o término do vídeo o professor inicia com os estudantes a reflexão do que eles perceberam de atitudes relacionadas ao consumo consciente que já fazem parte do dia a dia. 10 Desenvolvimento 3 • O professor informa aos estudantes que eles agora irão fazer um teste on-line: Teste do consumidor consciente. • http://veja.abril.com.br/multimidia/infograficos/teste-do- consumidor-consciente • O professor deixa em aberto 5 minutos para os estudantes comentarem os resultados dos testes. 10 Encerramento • O professor solicita aos estudantes que falem quais