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2 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
Sumário Geral 
Planos de Aulas MUNDO DO TRABALHO ........................................... 7 
AULA 01: BEM VINDOS E BEM VINDAS ............................................... 9 
AULA 02: Rito de Iniciação à Disciplina .............................................. 10 
INTEGRAÇÃO.................................................................................. 15 
AULA 01: Interdependência entre as pessoas no mundo corporativo ..... 15 
Anexo I – ESCRAVOS DE JÓ .......................................................... 16 
AULA 02: Prática De Estrutura Organizacional I: A Fábrica ................... 18 
Anexo I ....................................................................................... 20 
AULA 03: Prática De Estrutura Organizacional II: A Fábrica .................. 25 
Anexo I - QUESTIONÁRIO: Como me Sinto em Relação à Equipe? ...... 27 
AULA 04: Trabalho em grupo ............................................................ 29 
Anexo I - Convivência ................................................................... 30 
Convivência.................................................................................... 30 
10 Dicas para Trabalhar em Grupo3 ................................................ 31 
AULA 05: Negociação de Conflitos I ................................................... 37 
Anexo I – Dinâmica Negociação de Sapatos ..................................... 39 
AULA 06: Negociação de Conflitos II.................................................. 42 
 Realizar a atividade do Acampamento de Férias: ....................... 42 
Aula 07 - Administrando o tempo ...................................................... 44 
Anexo I – Administrando o Tempo .................................................. 45 
Administrando o Tempo para uma Vida Mais Saudável e Feliz ............ 45 
COMUNICAÇÃO ............................................................................... 52 
AULA 01: A arte de conversar ........................................................... 52 
Anexo I – A arte de conversar ....................................................... 54 
AULA 02: Postura profissional ........................................................... 64 
Anexo I – COMUNICAÇÃO Postura profissional ................................. 65 
AULA 03: Exercício de Feedback ....................................................... 67 
Anexo I – .................................................................................... 68 
 
 
3 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
Objetividade: capacidade de execução, resolução, exposição de problemas 
ou solução de forma prática. ............................................................ 70 
AULA 04: Retórica e Oratória ............................................................ 76 
Anexo I – Retórica & Oratória: essenciais na comunicação ................ 77 
AULA 05: Retórica e Oratória ............................................................ 80 
Anexo I – Etiqueta Digital: ............................................................ 81 
AULA 06: Retórica e Oratória ............................................................ 84 
Anexo I – Bingo ........................................................................... 85 
Planos de Aulas Trabalho ............................................................... 87 
AULA 01: Comportamentos e Atitudes Empreendedoras I .................... 89 
Anexo I ....................................................................................... 91 
Diferenças entre empreendedor e empresário ..................................... 91 
AULA 02: Comportamentos e Atitudes Empreendedoras II ................... 93 
AULA 03: OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO I ..................... 95 
AULA 04: OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO II .................... 96 
Anexo I – Roteiro para aplicação do exercício sugerido “5s ” .............. 98 
AULA 05: OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO III ................. 101 
AULA 06: OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO IV ................. 102 
AULA 07: Arquivando Documentos .................................................. 103 
OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO I ................................. 104 
AULA 08: Métodos de Arquivamento ................................................ 110 
ANEXO 01: MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO....................................... 111 
AULA 09: OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO I ................... 113 
AULA 10: SAÚDE E TRABALHO........................................................ 114 
Anexo I - PERICULOSIDADE E INSALUBIDADE NO TRABALHO ............ 115 
O que é periculosidade? ................................................................. 115 
Como é feita a caracterização de periculosidade no trabalho? ............. 115 
AULA 11: Ergonomia ..................................................................... 116 
Anexo - ERGONOMIA ..................................................................... 117 
AULA 12: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA ........... 120 
AULA 13: DIREITOS E DEVERES DO EMPREGADOR E DO EMPREGADO 133 
AULA 14: Carteira de Trabalho e Contrato de Experiência .................. 136 
Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS .............................. 137 
 
 
4 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
AULA 15: Jornada de Trabalho e Horas Extras .................................. 140 
Anexo I – JORNADA DE TRABALHO ............................................... 142 
AULA 16: Repouso Semanal, Trabalho Noturno e Salário.................... 146 
Anexo I - REPOUSO SEMANAL, TRABALHO NOTURNO E SALÁRIO ..... 148 
AULA 17: Décimo Terceiro Salário, Férias Remuneradas e Férias Coletivas
 .................................................................................................. 153 
Anexo I – DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO, FÉRIAS REMUNERADAS E 
FÉRIAS COLETIVAS. ................................................................... 155 
AULA 18: FGTS, INSS e PIS ........................................................... 158 
Anexo I – ..................................................................................... 160 
O INSS é responsável pelo pagamento dos benefícios: ...................... 161 
AULA 19: Custo com Funcionário. O que é isso? ................................ 168 
Anexo I – CUSTO COM FUNCIONÁRIO. O QUE É ISSO? ................... 170 
AULA 20: PREPARAÇÃO PARA O FÓRUM – MUNDO DO TRABALHO II ... 173 
AULA 21: História e Esclarecimentos da Previdência Social ................. 175 
Anexo I – UM POUCO SOBRE A PREVIDÊNCIA SOCIAL ................... 177 
AULA 22: Benefícios Previdenciários ................................................ 179 
Anexo I - BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS .................................... 182 
AULA 23: Aposentadorias e Auxílios - I ............................................ 186 
Anexo I – APOSENTADORIA ......................................................... 188 
AULA 24: Aposentadorias e Auxílios - II ........................................... 191 
AULA 25: Gincana do Mundo do Trabalho ......................................... 193 
Anexo I - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR – GINCANA ........ 195 
AULA 26: PREPARAÇÃO PARA O FÓRUM – MUNDO DO TRABALHO III .. 201 
AULA 27: PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO I - PROCESSO 
SELETIVO .................................................................................... 203 
AULA 28: PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO I - PROCESSO 
SELETIVO .................................................................................... 206 
Anexo I - MODELO DE CURRÍCULO ............................................... 208 
AULA 29: PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO I - PROCESSO 
SELETIVO .................................................................................... 210 
AULA 30: PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO: ENTREVISTA212 
AULA 31: PREPARAÇÃO PARA O FÓRUM – MUNDO DO TRABALHO IV ... 214 
AULA 32 - 35: FÓRUM SOBRE O MUNDO DO TRABALHO .................... 216 
 
 
5 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
AULA 36: Encerramento e Reflexões ................................................ 217 
Planos de Aulas de Ética e Cidadania ........................................... 219 
AULA 01: Ética no Mundo do Trabalho ............................................. 221 
Anexo 01 - ÉTICA NO MUNDO DO TRABALHO I .............................. 223 
AULA 02: Ética na Prática............................................................... 225 
Anexo 01 - ÉTICA NA PRÁTICA..................................................... 226 
AULA 03: Ética no Mundo do Trabalho II .......................................... 228 
Anexo 01 - ÉTICA NO MUNDO DO TRABALHO II ............................. 230 
AULA 04: Direitos Legais em Relação aos Tipos de Assédio. ............... 232 
Anexo 01 - ÉTICA NO MUNDO DO TRABALHO III ............................ 233 
AULA 05: Júri Simulado I ............................................................... 235 
Anexo 01 - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR ...................... 237 
AULA 06: Júri Simulado II .............................................................. 239 
Anexo 01 - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR ...................... 241 
AULA 07: Relação Estado/Cidadão .................................................. 243 
Anexo 01 - RELAÇÃO ESTADO/CIDADÃO ....................................... 244 
AULA 08: Função Arrecadadora do Estado I ...................................... 246 
Anexo 01 - FUNÇÃO ARRECADADORA DO ESTADO I ....................... 248 
Anexo 02 - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR ...................... 249 
AULA 09: Função Arrecadadora do Estado II .................................... 251 
Anexo 01 - ELEMENTOS DA CONSTRUÇÃO DOS TRIBUTOS II .......... 252 
Anexo 02 - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR ...................... 254 
AULA 10: Tributos Municipais e Estaduais ........................................ 255 
Anexo 01 - TRIBUTOS MUNICIPAIS .............................................. 257 
Imposto Predial e Territorial Urbano ................................................ 257 
AULA 11: Tributos Municipais e Estaduais ........................................ 260 
AULA 12: Instrumentos de Arrecadação de Tributos .......................... 261 
Anexo 01 - INSTRUMENTOS DE ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS ......... 262 
AULA 13: Noções Básicas de Defesa do Consumidor .......................... 263 
Anexo 01 - NOÇÕES BÁSICAS DE DEFESA DO CONSUMIDOR .......... 264 
Anexo 02 - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR ...................... 265 
Anexo 03 - Vivencia.................................................................... 266 
AULA 14: Acessibilidade ................................................................. 270 
 
 
6 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
Anexo 01 – ACESSIBILIDADE ...................................................... 272 
Anexo 02 – MATERIAL DE APOIO AO PROFESSOR .......................... 273 
AULA 15: Consumo Consciente I ..................................................... 274 
Anexo 01 - Consumo Consciente .................................................. 275 
AULA 16: Consumo Consciente II .................................................... 276 
AULA 17: Responsabilidade Social I ................................................. 277 
Anexo 01 - RESPONSABILIDADE SOCIAL ...................................... 278 
AULA 18: Responsabilidade Social II ............................................... 279 
AULA 19: Os Princípios da Cultura de Paz ......................................... 280 
Anexo 01 - OS PRINCÍPIOS DE CULTURA DE PAZ ........................... 281 
Anexo 02 - PRINCÍPIOS DA CULTURA DE PAZ ................................ 282 
Planos de Aulas Projeto de Carreira ............................................. 283 
AULA 01: Projeto de Carreira .......................................................... 285 
AULA 02: Projeto de Carreira .......................................................... 287 
Anexo 01 - O Sol - Vitor Kley ....................................................... 289 
Anexo 02 - PLANO DE METAS GERAL ............................................ 290 
AULA 03: Projeto de Carreira .......................................................... 291 
Anexo 01 - PLANO DE CARREIRA ................................................. 293 
AULA 04: Projeto de Carreira .......................................................... 295 
Anexo 01 - PLANO DE CARREIRA ................................................. 296 
AULA 05: Projeto de Carreira .......................................................... 302 
Anexo 01 - COMO DEFINIR PRIORIDADES .................................... 303 
AULA 06: Projeto de Carreira .......................................................... 306 
AULA 07: CULMINÂNCIA ................................................................ 307 
Anexo 01 - Tá Escrito - Revelação ................................................ 308 
AULA 08: Quem acredita, sempre alcança! ....................................... 309 
Anexo I ..................................................................................... 311 
Planos de Aulas Encerramento..................................................... 316 
AULA 01: Reflexões e Encerramento I ............................................. 318 
AULA 02 e 03: Projeto de Carreira .................................................. 320 
Anexo I ..................................................................................... 321 
 
 
 
 
7 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Planos de Aulas 
MUNDO DO TRABALHO 
 
 
 
8 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
MUNDO DO TRABALHO 
DISTRIBUIÇÃO DAS AULAS - 3º ANO 
Mundo do Trabalho 
 
 
CONTEÚDOS / AULAS 
CARGA 
HORÁRIA 
ACOLHIDA 
Aula 01: BEM VINDOS E BEM VINDAS! 50’ 
Aula 02: Rito de Iniciação à Disciplina 50’ 
INTEGRAÇÃO 
Aula 01: Interdependência entre as pessoas do 
mundo corporativo 
50’ 
Aula 02: Prática De Estrutura Organizacional I: A 
Fábrica 
50’ 
Aula 03: Prática De Estrutura Organizacional II: A 
Fábrica 
50’ 
Aula 04: Trabalho em Grupo 50’ 
Aula 05: Negociação de Conflitos I 50’ 
Aula 07: Negociação de Conflitos II 50’ 
Aula 03: Administrando o tempo 50’ 
COMUNICAÇÃO 
Aula 01: A arte de conversar 50’ 
Aula 02: Postura profissional 50’ 
Aula 03: Exercício de Feedback 50’ 
Aula 04: Retórica e oratória 50’ 
Aula 05: Etiqueta digital 50’ 
Aula 06: Comunicação interrelacional 50’ 
CARGA HORÁRIA TOTAL 
15h 
 
 
 
 
 
9 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 01: BEM VINDOS E BEM VINDAS 
Aula 01 TEMA ACOLHIDA 
BEM VINDOS E BEM VINDAS 
OBJETIVO  Acolher o grupo, criando um clima de boas vindas para 
os estudantes. 
 Apresentar o Programa da disciplina de Mundo do 
Trabalho, estabelecendo conexões entre os itinerários 
a serem percorridos 
 Gerar um clima de entusiasmo e integração entre os 
estudantes 
Tempo Atividades 
120´  Receber os estudantes de forma alegre, com uma frase escrita na 
parede: “Sejam bem vindos e bem vindas.” 
 Distribuir aleatoriamente cartões coloridos, com formas geométricas 
que formam pares. 
 Colocar uma música alegre e pedir para buscarem os pares. 
 Em pares, pedir para conversarem sobre suas expectativas para a 
disciplina. Anotar as expectativas 
 Pedir às duplas para se apresentarem e fechar este momento trazendo 
uma mensagem de otimismo. 
20’  Colocar um grande painel em uma das paredes e pedir aos jovens para 
colocarem palavras, frases, desenhos/ representações de aspectos que 
destacaram como vivências importantes nas disciplinas de Projeto de 
Vida e de Mundo do Trabalho. 
 Pedir a alguns estudantes para compartilharem livremente e realizaros 
complementos, dizendo que darão continuidade ao que foi iniciado 
desde o primeiro ano do Ensino Médio. 
 Apresentar de forma breve o itinerário da disciplina para o ano, em 
formato de linha do tempo: Acolhida – Integração – Comunicação- 
Trabalho – Ética e Cidadania – Projeto de Vida. 
 Destacar alguns projetos gerais, como é o caso do Fórum sobre o Mundo 
do Trabalho e a elaboração do Projeto de Carreira 
 Salientar que este é um ano importante, de finalização de uma etapa 
significativa da vida, o Ensino Médio. As disciplinas de Mundo do 
Trabalho e de Projeto de Vida tem esse objetivo maior, o de possibilitar 
uma reflexão sobre a vida ajudando-os nas escolhas assertivas. 
10’  Colocar o painel no Centro da Sala e ler as expectativas trazidas no 
início da aula. 
 Pedir que escolham uma música para representar a Tuma e que tenha a 
ver com os objetivos da disciplina. 
 Cantar juntos a música da turma. 
MATERIAL NECESSÁRIO 
 Folha de papel metro 
 Pilot 
 Linha do tempo com o itinerário da disciplina 
 
 
10 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 02: Rito de Iniciação à Disciplina 
 Figuras geométricas recortadas ao meio (na quantidade para todos os 
estudantes) 
ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR 
 Estudar o programa da disciplina para tirar as dúvidas dos estudantes. 
Aula 02 TEMA ACOLHIDA 
Rito de Iniciação à Disciplina 
OBJETIVO  Fazer uma conexão entre as competências 
socioemocionais e a disciplina “Mundo do trabalho” 
 Levantar as expectativas dos estudantes em relação à 
disciplina no terceiro ano, enfocando os objetivos de 
prepará-los para fazer escolhas assertivas na direção 
da construção dos seus projetos de carreira. 
Tempo Atividades 
10´  Receber os estudantes e convidando o grupo a ficar de pé; 
 Colocar uma música pedindo para se deslocarem pela sala, 
cumprimentarem os colegas e se colocarem em círculo, de pé, 
pedindo para lerem e escolherem uma das características 
disponibilizadas no centro da sala: imaginativo, artístico, curioso, 
não convencional, amigável, sociável, autoconfiante, aventureiro, 
amável, tolerante, modesto, simpático, não teimoso, organizado, 
esforçado, responsável, eficiente, autônomo, disciplinado, 
preocupado, irritadiço, introspectivo, impulsivo, entre outras. 
 Solicitar que relacionem as características escolhidas com as 
requisitadas pelo novo “mundo do trabalho”, identificando aquelas 
que precisam mais desenvolver enquanto futuros profissionais para o 
ingresso e permanência no mundo do trabalho; 
 Pedir que as duplas voluntariamente mencionem as que mais se 
destacaram e as que mais precisam desenvolver; 
 Relacionar ao final as características com a construção do Projeto de 
Carreira e com as expectativas levantadas na aula anterior. 
 Convidar cada estudante a firmar um compromisso mais profundo 
com o desenvolvimento destas características durante o ano e com a 
elaboração do seu projeto de carreira. 
35’ Desenvolvimento 
 
 A corrente dos Desejos e Compromissos 
 
 Entregar uma folha de papel A4 neon, pedindo para recortarem um 
quadrado perfeito; 
 Solicitar que coloquem no centro do quadrado a respostas para as duas 
questões abaixo: 
 O que eu quero levar da disciplina Mundo do Trabalho? 
 
 
11 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 Em que posso contribuir com o grupo? 
 Convidar os participantes a produzirem uma dobradura em formato de 
coração, perguntando se alguém sabe fazer; 
 Apresentar o vídeo “Passo a Passo da dobradura do Coração”, 
solicitando que cada um faça o seu, seguindo os passos propostos na 
mídia. 
 Ao final, incentivar os estudantes a montar uma corrente dos desejos e 
dos compromissos, Fixando seus corações em um barbante (foto em 
anexo), formando uma cortina. Não esquecer de colocar seu nome no 
coração; 
 Solicitar que voluntariamente compartilhem suas respostas; 
 Refletir com a importância de estarem inteiros e com o coração em 
tudo o que será vivido e realizado, sabendo que, a partir do presente 
estão construindo o futuro. 
 Informar que a corrente será desfeita no último dia de aula, para 
conferência dos resultados obtidos. 
 
5’  Encerramento 
 
 Contar a história dos dois irmãos; 
 Comentar rapidamente sobre o desfecho das histórias a partir dos 
posicionamentos oti 
 
MATERIAL NECESSÁRIO 
 Folha A4 neon 
 Pilot 
 Barbante 
 Frases 
 Tarjetas 
 Caixa previamente preparada com frases que formam pares. Ex. 1. EU SOU 
UMA PANELA SEM TAMPA; 1. EU SOU A TAMPA DE SUA PANELA. Abaixo 
sugestões de frases - Anexo) 
 Características socioemocionais escritas em tarjetas para disponibilização no 
centro da sala: imaginativo, artístico, curioso, não convencional, amigável, 
sociável, autoconfiante, aventureiro, amável, tolerante, modesto, simpático, 
não teimoso, organizado, esforçado, responsável, eficiente, autônomo, 
disciplinado, preocupado, irritadiço, introspectivo, impulsivo. 
 Mídia com a dobradura do coração (se necessário): 
 https://br.video.search.yahoo.com/search/video?fr=mcafee&p=passo+a+passo+dobradura+cora%C3%A7%C3%A3o#id=3&vid=0cfe45e32e3a176231b3501636356236&action=click 
 
ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR 
 Estudar o programa da disciplina para tirar as dúvidas dos estudantes. 
 Treinar o passo a passo da dobradura do coração: 
 https://br.video.search.yahoo.com/search/video?fr=mcafee&p=passo+a+passo+dobradura+cora%C3%A7%C3%A3o#id=3&vid=0cfe45e32e3a176231b3501636356236&action=click 
https://br.video.search.yahoo.com/search/video?fr=mcafee&p=passo+a+passo+dobradura+cora%C3%A7%C3%A3o#id=3&vid=0cfe45e32e3a176231b3501636356236&action=click
https://br.video.search.yahoo.com/search/video?fr=mcafee&p=passo+a+passo+dobradura+cora%C3%A7%C3%A3o#id=3&vid=0cfe45e32e3a176231b3501636356236&action=click
 
 
12 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
Texto: Otimismo ou Pessimismo? 
Tem uma antiga anedota que conta à história de dois irmãos, duas crianças, um 
extremamente otimista e outro exageradamente pessimista. Viviam brigando. 
Tinham comportamentos estranhos. Onde um via coisas belas, outro só via coisas 
ruins. 
 
Os pais muito preocupados com as atitudes extremadas resolveram agir de uma 
forma incomum. No Natal compraram presentes diferentes e provocativos para 
seus filhos na esperança que ao abri-los, começassem a mudar suas visões sobre o 
mundo, a vida e as coisas. 
 
Ao pessimista deram uma bicicleta nova, último modelo, com tudo que uma criança 
gostaria. Ao abrir o pacote o pessimista exclamou: Que droga, uma bicicleta, já 
estou vendo a minha situação, vou cair, arranhar minhas pernas, quebrar os braços 
- oh vida ruim, vou parar num hospital, com aquelas enfermeiras chatas, todo 
mundo vai gastar dinheiro com médico, com remédios e posso até morrer e deixar 
todo mundo triste. Oh vida maldita! 
Ao otimista presentearam com uma lata de esterco de cavalo. O otimista ao abri-la 
arregalou os olhos e em intensa alegria exclamou: Oba! Maravilha! Ganhei um 
cavalo, onde ele está? E saiu a procura do equino. 
O pessimista nunca andou de bicicleta e o otimista deve estar procurando o cavalo 
até hoje. 
A piada, embora um pouco antiga, ajudou-me a refletir sobre essa dualidade tão 
salutar de otimismo e pessimismo. Ambos convivem dentro de nós e duvido que 
alguém por mais otimista que seja não tenha seus momentos de pessimismo e 
vice-versa. 
O pessimista tem uma tendência de jogar nas costas dos outros, das situações, dos 
fatos o destino de sua vida. Os pessimistas julgam-se o efeito das coisas e não as 
causas. Julgam que o destino, na maioria das vezes, depende das ações dos 
terceiros, enxergam pelos olhos da amargura e da feiura que sempre existem, 
existiram e existirão. Buscam fora de si uma alternativa para melhorar ou piorar 
ainda mais sua vida. Posso dizer com certeza que para os pessimistas nunca haverá 
o fundo do poço, sempretem um jeito de ser pior. 
Por outro lado o otimista vê com outros olhos, olhos do exageradamente belo, 
olhos de quem pensa que as coisas irão acontecer por mágica. É bem verdade que 
buscam dentro de si as razões para viver e são, na maioria das vezes, a causa e 
não o efeito das coisas. Entretanto ficam a esperar que algo grandioso e belo 
aconteça. Parece ser mais agradável conviver com otimistas do que com 
pessimistas. Chega um dia que cansa! 
Aos olhos de um pessimista tudo pode piorar ainda mais. O otimista tem uma 
tendência de enxergar beleza onde os outros jamais conseguirão ver nada e 
procura tirar aprendizados das piores situações... O pessimista sempre vê algo mais 
 
 
13 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
terrível do que está acontecendo e jamais aprenderá algo novo, pois o novo pode 
ser ainda pior. A tendência é de um otimista é a de tentar construir relações 
saudáveis, visões de mundo, novas parcerias, novos empreendimentos. O 
pessimista procura necessariamente as relações doentias, os dilemas de destruição, 
carrega as suas cruzes e as dos outros, destrói ao invés de construir. 
Ambos escorregam nas tentativas. O pessimista pelo excesso de coisas ruins e o 
otimista pelo exagerado das visões de beleza. 
A maioria das pessoas que fizeram algo pelo desenvolvimento da humanidade não 
são e nem foram otimistas e nem pessimistas. Foram realistas. Os maiores filósofos 
do mundo, na sua esmagadora maioria, trouxeram nos seus ensinamentos 
otimismo, positivismo e renascença baseados numa realidade. 
Talvez seja aqui o momento de tão longo discurso perguntar será o empreendedor 
é um otimista ou um pessimista. 
Na verdade penso que é um realista. Enxerga o que é e não o que parece. Baseia 
suas ideias em fatos. Vê o belo onde ele realmente existe e evita as situações ruins, 
sem negar sua existência. Constrói uma missão, um ponto de vista, sobre uma 
base real e não nos achometros de que fulano ou sicrano vive bem ou mal. Cada 
um vive o que quer, escolhe assim ou assado, é 100% responsável pelos seus atos 
e pela sua vida. Somos causa e não efeito. 
Não há dúvidas que muitas coisas estão ruins no momento, mas sempre estarão 
para aqueles que na sua ânsia arrogante de vencer debates são capazes de indicar 
até a pobreza e a mesquinharia de seus próprios pensamentos. O imperfeito existe 
e sempre existirá, nunca seremos perfeitos, mas aos olhos do coração poderemos 
ser belos, apenas belos, simplesmente belos. E a partir desses momentos de 
enxergar o belo que lá existe traçarmos um novo rumo para a humanidade, para 
nós mesmos, sendo apenas egoístas, e não egocêntricos. 
Verdade é que o otimista é um egoísta, quer ser feliz a todo custo. Sendo feliz 
ensina e pode virar modelo. Verdade é que o pessimista é um egocêntrico, quer ver 
a sua desgraça se espalhar para todos. O otimista pode ser um grande amigo, às 
vezes chato, mas sempre um amigo. O pessimista nunca terá amigos, somente 
colegas (de infortúnio). Será um irremediável chato. Os mais inteligentes serão 
implacáveis inimigos. 
O realista está construindo um mundo melhor. 
Na nossa anedota inicial, podemos colocar um primo daqueles irmãos, que num ato 
de empreendedor, pega a bicicleta e sai pela rua feliz da vida, divertindo-se. Planta 
uma muda de árvore e coloca o esterco de cavalo para adubá-la. No futuro aquela 
muda recém-plantada se tornará uma frondosa árvore. 
Espero que com essa minha reflexão todos nós possamos parar e refletir o que 
estamos fazendo, o que poderemos fazer, o que é necessário fazer? São tantas as 
coisas ruins que vejo que às vezes sinto uma vontade danada de largar tudo. 
Correr até os braços da morte. 
Logo passa. Aí eu vejo um sorriso de uma criança, um beijo de um casal 
 
 
14 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
enamorado, um aperto de mão, dois velhinhos abraçados passeando, um gari 
assoviando enquanto varre o chão e desisto, continuo persistindo. Vem aquela 
vontade danada e eu grito: QUERO MAIS É SER FELIZ. 
 
http://www.pensareweb.com.br/artigos/misterios_otimismo.htm 
Armando Ribeiro 
armando@pensareweb.com. 
 
Foto: 
NOSSOS DESEJOS E COMPROMISSOS (MUDAR O TÍTULO DO CARTAZ) 
 
 
 
 
15 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
 
INTEGRAÇÃO 
AULA 01: Interdependência entre as pessoas no mundo 
corporativo 
Aula 01 TEMA INTEGRAÇÃO 
Interdependência entre as pessoas no mundo 
corporativo 
OBJETIVO Trabalhar com os estudantes o processo de 
formação e desenvolvimento de uma equipe. 
TEMPO ATIVIDADES 
5’ Acolhida 
 Explicar que o trabalho em “equipe” é importante para a vida 
e para o novo mundo do trabalho, lembrando que esse 
aspecto foi já vivenciado nos anos anteriores das disciplinas 
de Projeto de Vida e de Mundo do Trabalho. 
 Estas atividades fazem parte do Tema “Integração” e terão 
algumas aulas para fortalecer essas habilidades; 
 Pedir ao grupo que opine sobre este conceito. 
 Solicitar que sentem no chão ou nas cadeiras, em círculo, 
para a aplicação da vivência. 
 
25’ Desenvolvimento 
 Realizar a Vivência: Escravos de Jó 
O professor aplica a vivência “Escravos de Jó” de acordo com a 
explicação anexa. 
 Destinar 20 minutos para a realização da vivência e 05 
minutos para reflexão. 
 
20’ Encerramento 
 Propor a leitura e reflexão do texto “Máquina de Escrever” 
(em anexo), 
MATERIAIS NECESSÁRIOS 
• Tampinhas, caixas de fósforos, bolinhas de papel ou tampas de garrafa pet para 
realizar a vivência “Escravos de Jó” 
• Texto “Máquina de escrever” 
 
 
 
 
16 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Anexo I – ESCRAVOS DE JÓ 
Vivência: ESCRAVOS DE JÓ 
 
Objetivo: 
• Trabalhar o processo de informação e desenvolvimento de uma equipe. 
• Tempo: 20 minutos 
• Material: Caixa de fósforos, tampinha de garrafa PET, tampas de caneta, 
bolinhas de papel ou bombons (uma para cada participante) 
 
Desenvolvimento: 
• Entregar a cada participante uma caixa de fósforos e verificar se o grupo 
sabe cantar a música “Escravos de Jó” e se conhecem o jogo. 
“Escravos de Jó 
Jogavam caxangá 
Tira, bota, deixa o Zambelê ficar 
Guerreiros com Guerreiros 
Fazem zig zig zá 
Guerreiros com Guerreiros Fazem Zig Zig Zá” 
• Solicitar que formem um círculo com todos os participantes sentados. 
Informar que a atividade consiste na passagem sequencial das caixas de fósforo 
para o companheiro da direita enquanto cantam a música, seguindo o ritmo. 
 
ATENÇÃO! 
• No “tira bota”, a mão com a caixa deverá ser levantada e recolocada na 
mesa e ai ficar enquanto cantam o verso “deixa o Zambelê ficar” e seguir adiante. 
• No “Zig Zig Zá”, ir e voltar com as caixas, antes de continuar. 
• O grupo terá 20’ para se organizar, treinar e fazer a apresentação que terá 
três momentos, em que o grupo deverá: 
- Cantar a música 
- Murmurar a música 
- Realizar a operação sem cantar, somente ouvindo a batida das caixas de 
fósforo. Observação: A equipe permanece unida até concluir a tarefa. 
 
Fechamento 
Colocar a vivência em discussão, abordando os seguintes aspectos: 
a) Como se sentiram ao desenvolver a vivência? 
b) Todos conheciam o objetivo da tarefa? 
c) Como o grupo se organizou para trabalhar? 
d) Como foi o desenrolar do trabalho? 
e) Houve dificuldades? Quais? Como tentaram resolver essas dificuldades? 
f) Foram apresentadas sugestões? 
Refletir sobre comunicação, compromisso com a equipe/ com o acerto do outro 
para que o trabalho ocorra bem, conhecimento dos papéis de cada um, sem 
necessidade de explicitação (a música na cabeça, sem cantar), harmonia, ritmo, 
identificação das lideranças, etc. 
Texto 
 
 
17 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
MÁQUINA DE ESCREVER 
 
Xu txnho uma máquina dx xscrxvxr qux apxsar dx sxr antiga funciona muito bxm, 
com xxcxção dx uma única txcla. Das 42 txclas qux xlatxm, apxnas uma não 
funciona bxm, x como vocx podx vxr, isso faz uma xnormx difxrxnça. 
Muitas xmprxsas x xquipxs são como xsta máquina dx xscrxvxr; nxm todas as 
pxssoas “funcionam bxm”, nxm todos dão o mxlhor dx si, x com isso prxjudicam x 
compromxtxm o rxsultado do trabalho dx todos. Alguns atx pxnsam: “Minha 
participação não x tão importantx assim”, mas como vocx podx notar, isso não x 
vxrdadx; uma única “pxça” faz muita difxrxnça. Para qux uma xquipx possa 
trabalhar dx manxira xficixntx, x prxciso qux todos participxm dx manxira ativa, 
xquilibrada, conscixntx x rxsponsávxl, dando o mxlhor dx si, comxçando pxlo lídxr. 
Por isso, sx por algum motivo vocx um dia pxnsar qux sxu trabalho não x 
importantx para xquipx, ou mxsmo qux vocx x mais importantx do qux todas as 
outras pxssoas, lxmbrx-sx da vxlha máquina dx xscrxvxr. 
. 
Bem, agora eu voltei a usar o teclado do computador. 
 
Muitas organizações têm pessoas trabalhando em grupo e não em equipe, onde 
cada um se preocupa em realizar apenas sua tarefa e pronto. No trabalho em 
equipe, cada membro sabe o que os outros estão fazendo e sua importância para o 
sucesso da tarefa. Eles têm objetivos comuns e desenvolvem metas coletivas que 
tendem a ir além daquilo que foi determinado. 
 
Toda equipe é um grupo, porém nem todo grupo é uma equipe. Pessoas que vão ao 
teatro para assistir a uma peça, por exemplo, são um grupo. Elas não se 
conhecem, não interagem entre si, mas têm o mesmo objetivo: assistir à peça. Já 
equipe, por exemplo, é o elenco dessa peça de teatro, onde todos trabalham juntos 
para atingir uma meta específica, que é fazer um bom espetáculo para a plateia, 
seus clientes. 
 
Existe uma frase que resume muito bem o resultado do trabalho em equipe: 
Sozinhos, vamos mais rápido; porém juntos vamos mais longe, porque juntos 
somos mais fortes. 
 
 
18 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 02: Prática De Estrutura Organizacional I: A Fábrica 
Aula 02 TEMA Prática De Estrutura Organizacional I: A Fábrica 
OBJETIVO  Desenvolver a capacidade de trabalho em equipe; 
 Identificar os diferentes níveis de liderança e influência 
dos participantes na tarefa e no grupo. 
Tempo Atividades 
5´  Receber os estudantes com sala previamente organizada em círculo. 
 Perguntar: 
 O que vocês percebem ao olhar uma empresa? 
 Como os setores funcionam? 
 Lembrar que no segundo semestre do segundo ano puderam refletir 
sobre como os setores de uma empresa são interdependentes. 
Perguntar: “Quem lembra dessa aula? E o que pode destacar?” 
 Destacar que retomaram essa reflexão na aula anterior, dizendo que 
terão a oportunidade de fortalecer ainda mais a capacidade de 
trabalhar em grupo; 
 Convidar a turma para um desafio. “Vocês topam?” 
20’ Desenvolvimento 
 
 Realizar a “Vivência da Fábrica” (detalhamento anexo): 
 Dividir a turma em dois grupos de forma aleatória; 
 Informar sobre o cenário, contextualizando que os dois grupos 
pertencem a um grupo de pequenas empresas, fabricantes de enfeites 
para festas. 
 Dizer: “As duas empresas receberam uma grande encomenda de 
produtos, onde estarão envolvidos os setores da empresa: marketing, 
produção e finanças. Contudo, só ganharão a concorrência se 
conseguirem entregar no prazo de 30’ pelo menos 10 unidades. 
Atenção: O cliente aceita receber dois produtos básicos, por exemplo: 5 
barcos de papel e 5 cataventos. Abaixo, a lista dos produtos e suas 
especificações, solicitados pelo cliente: 
 
 Barco de papel colorido, partindo de um retângulo de 20cm x 15cm; 
 Cataventos de papel colorido, partindo de um quadrado de 15cm x 
15cm; 
 Correntes formadas por 5 elos de papel colorido; 
 Bandeirinhas de papel colorido partindo de um retângulo de 20cm x 
15cm. “ 
 
 Apresentar as regras do jogo: 
 Cada grupo (empresa) deve escolher os responsáveis pelas áreas de 
atividade. 
 Presidência: 1pessoa 
 Marketing: 3 pessoas 
 Finanças: 2 pessoas 
 
 
19 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 Produção: os demais participantes do grupo 
 
 Entrega das instruções para cada área (anexo). 
 Definição do tempo máximo para a execução da atividade: 40’ para a 
produção e 5’ para a apresentação dos produtos ao cliente, na aula 
seguinte. 
 Informação dos critérios de pontuação e diretrizes de cada empresa 
(anexo). 
 O professor será o fornecedor e venderá a matéria-prima para a 
construção dos produtos, conforme tabela de preços (anexo). 
 Iniciar o trabalho dos grupos. As peças serão recolhidas ao final da aula, 
para apresentação na aula seguinte. 
 
40’  ENCERRAMENTO: 
 Motivar o grupo para apresentar na próxima aula. 
 Pedir a cada grupo para dizer uma palavra de motivação. 
MATERIAL NECESSÁRIO 
 Material para a dinâmica da Fábrica: 
ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR 
 Providenciar previamente qual o material necessário para a realização da 
Vivência. 
 
Recomendações para a condução da vivência 
 
 Propor divisão aleatória dos participantes para a formação das empresas, 
utilizando alguma forma lúdica como números, cartões coloridos ou outras; 
 Deixar a critério dos participantes a sua organização interna, para que estes 
tenham a liberdade de escolha com os papéis que se sentirem mais capazes 
de desempenhar, e também porque a forma como se organizam será 
analisada no processamento; 
 Alguns participantes poderão sentir-se desestimulados a esse tipo de 
atividade lúdica, manual, reagindo negativamente ao desafio. Nesse caso, 
recomenda-se que essas pessoas sejam estimuladas a identificar papeis 
importantes e necessários para atingir os objetivos do grupo, e que possam 
não estar diretamente vinculados ao processo produtivo; 
 Não intervir nas atividades do grupo e nem influenciar suas decisões, 
mesmo quando solicitado ou indagado sobre as possibilidades do grupo em 
formular esquemas/estratégias, apenas reforce as regras do jogo. 
 
 
20 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Anexo I 
Detalhamento da dinâmica “A FÁBRICA” (TRABALHO EM EQUIPE) 
 
Material necessário para 40 estudantes 
Produto QUANTIDADE 
Papel de presente – folha 10 
Papel laminado – folha 03 
Cartolina – folha 05 
Palito de picolé – lotes de 15 unidades 15 
Canetas hidrográficas - unidade 03 
Pincel Atômico – unidade 03 
Tesoura – unidade 03 
Lápis – unidade 03 
Borracha – unidade 03 
Régua – unidade 03 
Tubo de cola – unidade 03 
Tachinhas – lotes de 15 unidades 15 
 
 
a) Produtos solicitados pelo cliente: 
 
PRODUTOS SOLICITADOS PELO CLIENTE 
 
1. Barco de papel colorido, partindo de um retângulo de 20cm x 15cm; 
2. Cataventos de papel colorido, partindo de um quadrado de 15cm x 15cm; 
3. Correntes formadas por 5 elos de papel colorido; 
4. Bandeirinhas de papel colorido partindo de um retângulo de 20cm x 15cm. 
 
b) Critério de pontuação: 
 
CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO 
 
 Para cada produto que passar pelo controle de qualidade: 10 pontos 
 Meta mínima: 10 unidades de produtos 
 Limite de produção: 30 unidades de produtos 
As empresas sobreviverão se conseguirem vender pelo menos a meta mínima (10 
unidades de produtos), caso contrário abriremos falência. 
 
c) O professor assume o papel de fornecedor e expõe os materiais em uma 
mesa e a tabela de preço, de forma visível e de fácil acesso aos grupos. 
 
TABELA DE PREÇOS 
Produto Valor 
Papel de presente – folha 0,80 
Papel laminado – folha 0,70 
 
 
21 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
Cartolina – folha 0,50 
Palito de picolé – lotes de 15 unidades 0,70 
Canetas hidrográficas - unidade 0,80 
Pincel Atômico – unidade 1,20 
Tesoura – unidade 2,50 
Lápis – unidade 0,30 
Borracha – unidade 0,20 
Régua – unidade 0,50 
Tubo de cola – unidade 0,80 
Tachinhas – lotes de 15 unidades 0,50 
 
 
E deve registrar o material adquirido por cada grupo, em tabela própria, conforme 
modeloa seguir: 
 
ENFEITES, FESTA & COMPANHIA 
Material adquirido 
EMPRESA: 
Produto Quantidade Valor 
 
 
 
 
 
 
TOTAL 
 
 
 
d) O professor solicita apresentação das pessoas das áreas específicas 
(marketing, financeiro e produção), distribui uma cópia de cada um dos 
informativos abaixo para cada equipe (marketing, financeiro e produção), e 
lê as instruções correspondentes para todos os participantes: 
 
 
INSTRUÇÕES PARA A ÁREA FINANCEIRA 
Situação: 
 Não há estoque de matéria-prima na empresa. A área de produção fará 
pedidos de verbas para aquisição do material necessário à produção; 
 Temos um capital de R$ 5,00 
Competência da área: 
 Aprovar ou não os pedidos de verba; 
 Fixar preços dos produtos finais; 
 Acompanhar os custos de produção; 
 Sugerir estratégias de redução de custo. 
Custo do material de produção: 
 
 
22 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 Verificar lista de preços afixada na parede da sala. 
 
INSTRUÇÕES PARA A ÁREA DE PRODUÇÃO 
Situação: 
 Vocês tem 35 minutos para produzir até 2 dos 4 produtos solicitados pelo 
cliente; 
 Devem decidir, em grupo, quais os produtos a serem confeccionados; 
 Estamos sem estoque básico de matéria-prima. Vocês devem solicitar 
verbas à área financeira. A área pode aprovar ou não. 
Competência da área: 
 Organizar a produção; 
 Requisitar verbas para aquisição do material. 
 
Custo do material de produção: 
 Verificar lista de preços afixada na parede da sala. 
INSTRUÇÕES PARA A ÁREA DE MARKETING 
Situação: 
 Nossa empresa está preocupada com o investimento de novos produtos 
no mercado. 
 Necessitamos da área de marketing para captar sinais e orientar nossa 
produção. 
 O papel da área é informar às demais áreas as tendências de mercado e 
criar um plano de marketing contendo: 
 
1. Nome para nossa empresa; 
2. Uma logomarca de impacto; 
3. Um jingle (música promocional) para circular na mídia; 
4. Um slogan (frase promocional) de apelo ao cliente. 
Competências da área: 
 Verificar tendências de mercado; 
 Divulgar às áreas afins as informações obtidas; 
 Sugerir caminhos para a produção; 
 Sugerir dois produtos básicos como carro-chefe. 
OBSERVAÇÃO: 
Todos os produtos devem ter a logomarca da empresa. 
 
 
 
23 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
ESPECIFICAÇÕES PARA A ÁREA DE PRODUÇÃO 
 
1. Barcos: 
- Devem ser de papel colorido; 
- O recorte deve ser perfeito; 
- Máximo 8 barcos de cada cor; 
- Limite de 4 barcos 
 
2. Cataventos: 
- Devem ser de papel colorido; 
- Devem girar ao vento; 
- Máximo 6 de cada cor; 
- Quantidade ilimitada. 
 
3. Corrente de elos: 
- Formada por cinco elos; 
- Quantidade limitada a 5. 
 
4. Bandeirinhas (tipo festa junina): 
- Cada bandeirinha deverá ter duas cores; 
- Quantidade limitada a 5; 
 
 
24 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
- O recorte e a colagem devem ser perfeitos. 
 
Observação: 
 Todos os produtos devem ter a logomarca da empresa. Consultem a área 
de marketing. 
 
 
 
25 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 03: Prática De Estrutura Organizacional II: A Fábrica 
Aula 03 TEMA PRÁTICA DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL II 
A Fábrica 
OBJETIVO  Desenvolver a capacidade de trabalho em equipe; 
 Identificar os diferentes níveis de liderança e a 
influência dos participantes na tarefa e no grupo. 
Tempo Atividades 
5´  Receber os estudantes com sala previamente organizada em círculo, 
convidando as equipes para a realização das apresentações. 
 Distribuir para as equipes os produtos finalizados na aula anterior. 
40’ Desenvolvimento 
 Dar tempo para a apresentação dos produtos (5 minutos para cada 
empresa); 
 Solicitar a avaliação dos produtos, segundo critérios pactuados, e 
escolher a empresa que ganhará a concorrência; 
 Distribuir tarjetas solicitando que escrevam individualmente “como me 
sinto com os resultados finais da atividade” 
 Solicitar que coloquem as tarjetas no chão, ao centro do círculo; 
 Explorar com o grupo os sentimentos expressos; 
 Pedir para identificarem as facilidades e as dificuldades encontradas por 
cada equipe na execução da tarefa, através dos seguintes 
questionamentos: 
 Como foi a escolha do líder e a distribuição das áreas? 
 Definiram papéis? Quais os critérios? 
 Houve a participação de todos? 
 Houve planejamento? Como aconteceu? 
 Houve comunicação entre as áreas? 
 Todos sabiam das atribuições de cada área? 
 Buscaram informações das outras áreas para realizar as tarefas? 
 Houve auxílio dos participantes às outras áreas da empresa? 
 Todos conheciam os critérios de qualidade do cliente? 
 Sabiam qual a verba disponível pela empresa para aquisição de matéria-
prima? 
 Buscaram informações no mercado? 
 Perceberam essas informações no ambiente? 
 Administraram custos? 
 Estudaram o preço de venda dos produtos? 
 Sentiram necessidade de associar-se? Se o fizeram, como foi? 
 Que vantagens obtiveram? 
 Houve algum prejuízo nos resultados? 
 Que resultados obtiveram individualmente? 
 Pensam que poderia ter sido diferente se tivessem se associado? Como? 
 
5 ENCERRAMENTO: 
 Solicitar que respondam individualmente o questionário: “Como me 
Sinto em Relação à Equipe?”(Anexo) 
 
 
26 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 Pedir que façam uma reflexão individual dos aprendizados obtidos 
com a vivência, tendo por base o questionário respondido e as 
reflexões realizadas. 
 
MATERIAL NECESSÁRIO 
 Texto – aula 1. 
 Tarjetas coloridas 
 Piloto 
 Cópia dos questionário: Como me Sinto em Relação à Equipe? 
 Produtos das empresas 
ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR 
 Checar previamente qual o material necessário para a realização da 
Vivência. 
 
 
27 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Anexo I - QUESTIONÁRIO: Como me Sinto em Relação à 
Equipe? 
 
Atribua os graus 1,2,3 ou 4 às afirmativas a seguir, considerando sua atuação na 
equipe. 
Considere: (1) Nunca - (2) Raramente – (3) Algumas Vezes – (4) Frequentemente 
 
1. Sou ouvido e compreendido ________ 
2. Sou comprometido com as decisões tomadas pela equipe ________ 
3. Percebo hostilidade entre pessoas ______ 
4. Tenho a oportunidade de autoconhecimento _____ 
5. Percebo uma disputa pela liderança _____ 
6. Tenho a oportunidade de desenvolver características pessoais necessárias a 
um trabalho coletivo _____ 
7. Tenho a oportunidade de aprender sobre outras pessoas _____ 
8. Confio nos membros da equipe _____ 
9. Sinto-me indiferente ao trabalho que está sendo realizado _____ 
10. Odeio as informações, porque são incompletas ____ 
11. Percebo as “panelinhas” que são formadas _____ 
12. Vejo que os mal-entendidos são postos para baixo do tapete ____ 
13. Aceito as diferenças pessoais e aprendo com elas _____ 
14. Detesto ouvir bobagens _____ 
15. Sei ouvir _____ 
16. Sinto que minhas opiniões não são levadas em consideração _____ 
17. Sei falar _____ 
18. Sinto-me satisfeito _____ 
19. Percebo que ninguém sabe o papel que lhe cabe _____ 
20. Sinto-me desmotivado _____ 
 
Avaliação: 
a) Some os pontos das afirmativas 1,2,4,6,7,8,13,15,17 e 18 e divida o total 
por 10. 
b) B) Some os pontos das afirmativas 3,5,9,10,11,12,14,16,19 e 20 e divida o 
total por 10. 
Se, no primeiro grupo (A), você obteve entre 3 e 4, você pode considerar-se 
membro da equipe. 
Se, no segundo grupo (B), você obteve entre 3 e 4, precisa integrar-se mais à 
equipe. 
Reflita e depois relacione as atitudes práticas que você pode adotar como 
participante, para o sucesso do trabalho em equipe. 
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________ 
 
 
28 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
 
 
 
29 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
AULA 04: Trabalho em grupo 
Aula 04 TEMA INTEGRAÇÃO 
Trabalho em grupo 
OBJETIVO Trabalhar as boas relações como essenciais para 
a criação de um ambiente de convivência 
saudável. 
TEMPO ATIVIDADES 
5’ Acolhida 
 Recepcionar os estudantes com sala organizada em nove 
equipes. 
 Dizer que o grupo vai conhecer dicas importantes para 
trabalhar em grupo. 
 O professor faz as seguintes indagações: 
o Alguém já trabalhou em equipe? 
o É fácil ou difícil? Por quê? 
 
15’ Desenvolvimento 1 
 Realizar a leitura expositiva do texto: Convivência. 
 
10’ Desenvolvimento 2 
 Distribuir os fragmentos do texto, “10 Dicas para se 
Trabalhar em Grupo” e “Relacionamento Profissional 
Também Exige Esforço”, numerados para as equipes. 
Cada equipe deverá dialogar sobre o conteúdo e montar 
uma apresentação simples. A distribuição dos textos 
pode ser feita conforme sugestão em anexo. 
 
20’ Encerramento 
Apresentação das equipes (em média 4 minutos por equipe). 
 
MATERIAIS NECESSÁRIOS 
Tarjetas com fragmentos dos textos “10 dicas para se trabalhar em 
grupo” e “Relacionamento profissional também exige esforço” Texto 
Convivência 
 
 
 
 
30 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Anexo I - Convivência 
Convivência1 
“Certo jovem estava passando por um povoado e, aproximando-se de um ancião, 
perguntou-lhe: 
- Que tipo de pessoas vive neste lugar? 
- Que tipo de pessoas vive no lugar de onde você vem? – 
perguntou o ancião. - Ah! De onde venho, as pessoas são 
egoístas, desonestas e mal-intencionadas – replicou o rapaz 
– Estou satisfeito por ter deixado aquele lugar. 
E o velho respondeu: 
- Sinto dizer, mas encontrará o mesmo tipo de pessoas aqui. 
E o rapaz, desapontado, seguiu o seu caminho. 
Naquele mesmo dia, outro jovem que passava por ali 
abordou o ancião e perguntou-lhe: 
- Meu senhor, bom dia. Pode me dizer que tipo de pessoas 
vive por aqui? 
E o velho respondeu com a mesma pergunta: 
- Que tipo de pessoas vive no lugar de onde você vem? 
- Ah! Venho de um lugar onde as pessoas são amigas, honestas e hospitaleiras. Fiquei 
muito triste em deixá-las. 
- Que bom meu rapaz! O mesmo tipo de pessoas encontrará aqui!” 
 
No ambiente corporativo, você já deve ter percebido que algumas pessoas reclamam 
de tudo e de todos; nada está bom; tudo é culpa dos outros: da equipe, da empresa, 
do chefe, do governo, do clima, e assim vai. O interessante é que essas pessoas, 
com o tempo, mudam de departamento ou até de empresa, e no início tudo vai 
muito bem, contudo, com o passar do tempo, aos poucos, as coisas se tornam iguais 
ou piores do que eram antes, levando-as a se perguntar: “Poxa, o que aconteceu? 
Estava tudo tão bom no início. Porque as coisas ficaram ruins novamente?”. 
 
A resposta é simples: Porque essas pessoas mudam de ambiente, mas não mudam o 
seu jeito de enxergar as coisas, o seu modelo mental e, principalmente, não mudam 
o seu comportamento. 
 
O ser humano é um ser relacional. Nós existimos para conviver (“viver com”), 
contudo, construir um ambiente de trabalho agradável e trabalhar em equipe são os 
grandes desafios que encontramos em nosso dia a dia, não é mesmo? 
 
 
1 Fonte: adaptado de texto disponível em 
http://www.blogdofabossi.com.br/2012/06/convivenciatrabalho-em-equipe/. Acesso em: 
20/12/2012 
 
 
 
31 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
No tocante ao trabalho em equipe, existem basicamente dois tipos de profissionais: 
os que influenciam e impactam o ambiente, e os que se deixam influenciar por ele. 
Pense bem: em qual desses dois grupos você se encaixa? 
 
Antes de reclamarmos da equipe, do ambiente de trabalho ou do clima 
organizacional, que tal fazer-nos algumas perguntas importantes: 
 
- Quanto eu contribuo para que o trabalho em equipe e o ambiente de trabalho sejam 
melhores? 
- Eu influencio o ambiente, ou me deixo influenciar por ele? 
- O que eu posso fazer para ajudar a melhorar o meu ambiente de trabalho? 
Se você deseja que as coisas melhorem, em vez de reclamar, faça a sua parte. 
Parafraseando o que disse Gandhi2: “Seja a mudança que você quer ver no mundo”, 
uma dica: 
 
“Seja a mudança que você quer ver em sua equipe e em seu ambiente de trabalho”. 
Comece a mudança por você. Só assim ele vai melhorar 
 
 
10 Dicas para Trabalhar em Grupo3 
Camila Micheletti 
Seja paciente - Nem sempre é fácil conciliar opiniões diversas, afinal "cada cabeça, 
uma sentença". Por isso é importante que você seja paciente e pense antes de falar. 
Procure expor os seus pontos de vista com moderação e ouça o que os outros têm a 
dizer. Respeite sempre os colegas, mesmo que não esteja de acordo com as opiniões 
deles. 
Aceite as ideias dos outros - Muitas vezes é difícil aceitar ideias novas ou admitir 
que não temos razão; mas é importante saber reconhecer que a ideia de um colega 
pode ser melhor do que a nossa. Afinal de contas, mais importante do que o nosso 
orgulho é o objetivo comum que o grupo pretende alcançar. 
Não critique os colegas - Podem surgir conflitos entre os 
colegas de grupo, mas é muito importante não deixar que isso 
interfira no trabalho. Avalie as ideias da pessoa, 
independentemente daquilo que achar dela. Critique as ideias, 
nunca a pessoa. 
Saiba dividir - Ao trabalhar em grupo, é importante dividir 
tarefas. Não parta do princípio de que é o único que pode e 
sabe realizar uma determinada tarefa. Se isso fosse verdade, o trabalho não seria 
"em grupo", seria individual, concorda? Partilhar responsabilidades e informação é 
fundamental para o sucesso da equipe. 
 
 
 
32 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
2 
Mahatma Gandhi (do sânscrito"Mahatma", "A Grande Alma") foi o idealizador e fundador do moderno Estadoindianoe o 
maior defensor do Satyagraha(princípio da não-agressão, forma nãoviolentade protesto) como um meio de revolução. O 
princípio do satyagraha, frequentemente traduzido como "o caminho da verdade" ou "a busca da verdade", também 
inspirou gerações de ativistasdemocráticose anti-racismo, incluindo Martin Luther King Jr.e Nelson Mandela. 
Freqüentemente Gandhi afirmava a simplicidade de seus valores, derivados da crença tradicional hindu: verdade (satya) 
e não-violência (ahimsa). 
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mahatma_Gandhi. Acesso em: 10.01.2013. 
 3 
 Fonte: Texto disponível em 
http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/comportamento/290304dicas_trabalho_grupo.shtm. Acesso em 
20.12.2012. 
Trabalhe - Não é por trabalhar em grupo que você deve relaxar nas suas 
obrigações. Dividir tarefas é uma coisa, deixar de trabalhar é outra completamente 
diferente. Colabore com a sua parte e verá o resultado no final. 
Seja participativo e solidário - Procure dar o melhor de si e ajude os seus colegas 
sempre que necessário. Da mesma forma, você não deverá se sentir constrangido 
quando também precisar de auxílio. 
Dialogue - Quando você se sentir desconfortável com alguma situação ou função 
que lhe tenha sido atribuída, é importante que explique o problema, para que seja 
possível alcançar uma solução que agrade a todos e não sobrecarregue ninguém. 
Planeje - Quando várias pessoas trabalham em conjunto, é natural que alguns se 
dispersem; por isso o planejamento e a organização são ferramentas importantes 
para que o trabalho de grupo seja eficiente e eficaz. É importante fazer o balanço 
entre as metas a que o grupo se propôs e o que conseguiu alcançarno tempo 
previsto. 
Aceite a ideia do erro - Quando todas as barreiras já foram ultrapassadas e o 
grupo é muito coeso e homogêneo, existe a possibilidade de se tornar resistente a 
mudanças e a opiniões discordantes. É importante que a equipe ouça opiniões 
externas e que aceite a ideia de que pode errar. 
Aproveite - afinal o trabalho em grupo acaba sendo uma boa oportunidade de 
conviver mais de perto com os seus colegas, conhecê-los melhor e também de 
aprender com eles. Boa sorte! 
 
 
Relacionamento Profissional Também Exige Esforço2 
Stefi Maerker 
 Entusiasmo: Uma pessoa feliz, simpática e com paixão pelo que faz transmite isso 
aos colegas e torna-se uma grande companhia. Contagia as pessoas com seu 
 
2 Fonte: Texto disponível em 
http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/comportamento/140
403relacionamento_stefi.shtm. Acesso 20.12.2012. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A2nscrito
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A2nscrito
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndia
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Satyagraha
http://pt.wikipedia.org/wiki/Satyagraha
http://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%A3o-viol%C3%AAncia
http://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%A3o-viol%C3%AAncia
http://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%A3o-viol%C3%AAncia
http://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%A3o-viol%C3%AAncia
http://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%A3o-viol%C3%AAncia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Satyagraha
http://pt.wikipedia.org/wiki/Satyagraha
http://pt.wikipedia.org/wiki/Satyagraha
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ativismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ativismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Democracia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Democracia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Racistas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Racistas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Martin_Luther_King_Jr.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Martin_Luther_King_Jr.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nelson_Mandela
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hindu%C3%ADsmo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ainsa
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ainsa
http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/comportamento/290304-dicas_trabalho_grupo.shtm.%20Acesso%20em%2020.12.2012
http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/comportamento/290304-dicas_trabalho_grupo.shtm.%20Acesso%20em%2020.12.2012
http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/comportamento/290304-dicas_trabalho_grupo.shtm.%20Acesso%20em%2020.12.2012
http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/comportamento/290304-dicas_trabalho_grupo.shtm.%20Acesso%20em%2020.12.2012
http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/comportamento/290304-dicas_trabalho_grupo.shtm.%20Acesso%20em%2020.12.2012
http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/comportamento/140403-relacionamento_stefi.shtm.%20Acesso%2020.12.2012
http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/comportamento/140403-relacionamento_stefi.shtm.%20Acesso%2020.12.2012
http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/comportamento/140403-relacionamento_stefi.shtm.%20Acesso%2020.12.2012
http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/comportamento/140403-relacionamento_stefi.shtm.%20Acesso%2020.12.2012
 
 
33 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
otimismo e influenciará o outro a agir da mesma forma, trazendo melhores 
resultados concretos para a empresa. 
 Autoconsciência: É preciso conhecer-se bem e conhecer o outro, entender as suas 
razões e emoções para poder identificá-las nos outros e lidar com elas de forma 
positiva. 
 Atitude positiva: Acreditar no que você faz é meio caminho andado para o sucesso. 
Quem tem energia positiva faz as coisas acontecerem e não se deixa desmotivar por 
pequenas adversidades. 
 Comprometimento e lealdade: Você tem que ter admiração pela empresa e pelo 
companheiro de trabalho, caso contrário, a parceria não funciona. Comprometimento 
significa conhecer a fundo o negócio da empresa, o departamento, o chefe e sua 
forma de trabalho, podendo auxiliá-lo de forma proativa e com iniciativa, pensando 
no impensado e fazendo antes que algo seja dito. Assim como num casamento, esse 
item é crucial para a formação de uma base sólida para o relacionamento. 
 Um “olho” para detalhes: Todo profissional deve ser detalhista e prover o chefe 
com o maior número de informações possíveis. A relação fica melhor quando este 
pode dar, em troca, informações significativas para uma atuação mais participativa e 
assertiva de sua equipe. 
 Discrição e confiabilidade: Para haver transparência é necessário que haja a 
confiança de ambos os lados de que tudo o que é discutido no escritório é 
confidencial e diz respeito apenas a quem está envolvido no projeto. 
 Comunicação aberta: Um canal de comunicação sincero, honesto, objetivo e claro 
é crucial para qualquer relacionamento, especialmente o profissional, onde tempo 
significa negócios e dinheiro. 
 Humildade: Para saber ouvir, saber pedir ajuda e saber reconhecer seus próprios 
erros. 
 Serenidade: Para ultrapassar períodos de estresse e tensão, de grande volume de 
trabalho e sobrecarga emocional em função de prazos e importância dos projetos. 
 Professor, abaixo seguem os fragmentos textuais que serão distribuídos 
para as equipes conforme plano de aula. 
10 dicas para trabalhar em grupo 
Camila Micheletti 
EQUIPE 1 
Seja paciente - Nem sempre é fácil conciliar opiniões diversas, afinal "cada cabeça, 
uma sentença". Por isso é importante que você seja paciente e pense antes de falar. 
Procure expor os seus pontos de vista com moderação e ouça o que os outros têm a 
 
 
34 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
dizer. Respeite sempre os colegas, mesmo que não esteja de acordo com as opiniões 
deles. 
Aceite as ideias dos outros - Muitas vezes é difícil aceitar ideias novas ou admitir 
que não temos razão; mas é importante saber reconhecer que a ideia de um colega 
pode ser melhor do que a nossa. Afinal de contas, mais importante do que o nosso 
orgulho é o objetivo comum que o grupo pretende alcançar. 
EQUIPE 2 
Não critique os colegas - Podem surgir conflitos entre os colegas de grupo, mas é 
muito importante não deixar que isso interfira no trabalho. Avalie as ideias da 
pessoa, independentemente daquilo que achar dela. Critique as ideias, nunca a 
pessoa. 
Saiba dividir - Ao trabalhar em grupo, é importante dividir tarefas. Não parta do 
princípio de que é o único que pode e sabe realizar uma determinada tarefa. Se isso 
fosse verdade, o trabalho não seria "em grupo", seria individual, concorda? Partilhar 
responsabilidades e informação é fundamental para o sucesso da equipe. 
 
EQUIPE 3 
Trabalhe - Não é por trabalhar em grupo que você deve relaxar nas suas 
obrigações. Dividir tarefas é uma coisa, deixar de trabalhar é outra completamente 
diferente. Colabore com a sua parte e verá o resultado no final. 
Seja participativo e solidário - Procure dar o melhor de si e ajude os seus colegas 
sempre que necessário. Da mesma forma, você não deverá se sentir constrangido 
quando também precisar de auxílio. 
 
EQUIPE 4 
Dialogue - Quando você se sentir desconfortável com alguma situação ou função 
que lhe tenha sido atribuída, é importante que explique o problema, para que seja 
possível alcançar uma solução que agrade a todos e não sobrecarregue ninguém. 
Planeje - Quando várias pessoas trabalham em conjunto, é natural que alguns se 
dispersem; por isso o planejamento e a organização são ferramentas importantes 
para que o trabalho de grupo seja eficiente e eficaz. É importante fazer o balanço 
entre as metas a que o grupo se propôs e o que conseguiu alcançar no tempo 
previsto. 
 
 
 
35 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
EQUIPE 5 
Aceite a ideia do erro - Quando todas as barreiras já foram ultrapassadase o 
grupo é muito coeso e homogêneo, existe a possibilidade de se tornar resistente a 
mudanças e a opiniões discordantes. É importante que a equipe ouça opiniões 
externas e que aceite a ideia de que pode errar. 
Aproveite - afinal o trabalho em grupo acaba sendo uma boa oportunidade de 
conviver mais de perto com os seus colegas, conhecê-los melhor e também de 
aprender com eles. Boa sorte! 
 
Relacionamento profissional também exige esforço 
Stefi Maerker 
 
EQUIPE 6 
Entusiasmo: Uma pessoa feliz, simpática e com paixão pelo que faz transmite isso 
aos colegas e torna-se uma grande companhia. Contagia as pessoas com seu 
otimismo e influenciará o outro a agir da mesma forma, trazendo melhores 
resultados concretos para a empresa. 
Autoconsciência: É preciso conhecer-se bem e conhecer o outro, entender as suas 
razões e emoções para poder identificá-las nos outros e lidar com elas de forma 
positiva. 
 
EQUIPE 7 
Atitude positiva: Acreditar no que você faz é meio caminho andado para o sucesso. 
Quem tem energia positiva faz as coisas acontecerem e não se deixa desmotivar por 
pequenas adversidades. 
Comprometimento e lealdade: Você tem que ter admiração pela empresa e pelo 
companheiro de trabalho, caso contrário, a parceria não funciona. Comprometimento 
significa conhecer a fundo o negócio da empresa, o departamento, o chefe e sua 
forma de trabalho, podendo auxiliá-lo de forma proativa e com iniciativa, pensando 
no impensado e fazendo antes que algo seja dito. Assim como num casamento, esse 
item é crucial para a formação de uma base sólida para o relacionamento. 
 
EQUIPE 8 
Um “olho” para detalhes: Todo profissional deve ser detalhista e prover o chefe 
com o maior número de informações possíveis. A relação fica melhor quando este 
 
 
36 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
pode dar, em troca, informações significativas para uma atuação mais participativa e 
assertiva de sua equipe. 
Discrição e confiabilidade: Para haver transparência é necessário que haja a 
confiança de ambos os lados de que tudo que é discutido no escritório é confidencial 
e diz respeito apenas a quem está envolvido no projeto. 
 
EQUIPE 9 
Comunicação aberta: Um canal de comunicação sincero, honesto, objetivo e claro 
é crucial para qualquer relacionamento, especialmente o profissional, onde tempo 
significa negócios e dinheiro. 
Humildade: Para saber ouvir, saber pedir ajuda e saber reconhecer seus próprios 
erros. 
Serenidade: Para ultrapassar períodos de estresse e tensão, de grande volume de 
trabalho e sobrecarga emocional em função de prazos e importância dos projetos. 
 
 
37 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 05: Negociação de Conflitos I 
Aula 05 TEMA Negociação de Conflitos I 
OBJETIVO  Exercitar a mediação de conflitos e a superação de 
DESAFIOS. 
 Trabalhar a forma de relacionar-se com o outro diante 
de dificuldades. 
Tempo Atividades 
5´ Acolhida 
 Recepcionar os estudantes com sala organizada em círculo e com a 
palavra Conflito escrita no quadro. 
 Perguntar: 
o O que significa conflito? 
o O que vem à cabeça de vocês quando escutam a palavra 
conflito? 
 Fazer uma lista de associações que os alunos sugerem. 
 Definir o conflito como sendo uma controvérsia ou 
desentendimento entre duas ou mais pessoas. 
 Pedir alguns exemplos conhecidos pelos estudantes, para ilustrar 
o conceito. 
 
40’ 
DESENVOLVIMENTO 
 
 Realizar a atividade NEGOCIAÇÃO DOS SAPATOS: 
 
o Dividir o grupo em duplas, onde um será o comprador e o outro 
o vendedor de sapato. 
o Entregar um estudo de caso para cada participante (como 
material de suporte). 
o Explicar ao grupo que eles participarão de uma negociação e que 
deverão ler as informações contidas na folha distribuída. 
o Solicitar que os grupos definam as estratégias para a 
negociação (vendedor ou comprador). 
o Após definidas as estratégias, informar que terão 15 minutos 
para a negociação. 
o Pedir para que as duplas coloquem para o grande grupo como 
foi a negociação: 
 Definiram objetivos? 
 Qual estratégia cada um utilizou para negociar? 
 Alguém ganhou? Quem? O que? 
 Refletir sobre o que significa ganhar em uma negociação, apontando 
para aspectos como a flexibilidade, a ética, o aprendizado, o 
crescimento, a mudança de ponto de vista etc. 
10’ 
ENCERRAMENTO 
 
 
38 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 Fazer uma rodada com os estudantes pedindo para 
completar a frase: “para melhorar minha capacidade de negociação 
eu preciso ...” 
 
MATERIAL NECESSÁRIO 
 Textos com definição sobre papéis de comprador e vendedor (Anexo) 
ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR 
 Estudar previamente o assunto. 
 
 
39 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Anexo I – Dinâmica Negociação de Sapatos 
Objetivo: Conhecer as características e fazes de uma negociação. 
Material: folhas do estudo de caso para as duplas. 
Tempo estimado: 35’ 
 
Desenvolvimento: 
 Dividir o grupo em duplas, onde um será o comprador e o outro o vendedor 
de sapato. 
 Entregar um estudo de caso para cada participante. 
 Explicar ao grupo que eles participarão de uma negociação e que deverão ler 
as informações do seu papel (vendedor ou comprador) que receberam e 
devem definir as estratégias para a negociação. 
 Quando todos estiverem prontos, informar que terão 15 minutos para a 
negociação. 
 
Processamento: 
 Pedir para que as duplas coloquem para o grande grupo como foi a 
negociação. 
o Definiram objetivos? 
o Que estratégia cada um utilizou para negociar? 
o Alguém ganhou? Quem? O que? 
o Refletir sobre: o que é ganhar em uma negociação, flexibilidade, 
ética, etc. 
o Após a reflexão, trabalhar o texto sobre negociação fazendo ponte 
com a vivência. 
 
 
40 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
Estudo de Caso 
Personagem: Tomás, o COMPRADOR de sapatos 
Você é um comprador da Calçados Alta Moda, o maior varejista de calçados da 
cidade. Sua política é comprar de pequenos fabricantes locais de sapatos, dos quais 
há um grande número na área, porque são barateiros e flexíveis e frequentemente 
aparecem com modelos inovadores e diferentes. 
Ontem, recebeu o mostruário de sapatos de Carlos, um fabricante local de pequeno 
porte, que você não conhece pessoalmente, mas sabe que possui uma boa 
reputação. Carlos está bem interessado em vender para sua loja devido ao seu 
tamanho e prestígio. Os fabricantes locais dependem principalmente do mercado de 
exportação, e quando compradores estrangeiros vêm à cidade, frequentemente 
olham os mostruários das lojas para analisar o que vão comprar. 
Os sapatos do mostruário são bastante atrativos e bem feitos. A única crítica que 
recebem é que as solas e os saltos são cortados de chapas grandes, ao invés de 
pré-moldados. Você sabe que as solas e os saltos pré-moldados são importados e 
por consequência mais caros, além de não serem, na verdade, melhores que os 
cortados de chapas grandes. Entretanto, seus clientes querem ver a marca 
estrangeira e a borracha do solado, já que preferem produtos importados. 
Carlos está esperando para vê-lo. Ele solicitou que o recebesse através da carta 
que acompanhou o mostruário. Inclui também outras informações tais como: a 
cotação de R$ 25,00 o par. Vários tamanhos, pagamento contra entrega, pedido 
mínimo de 100 pares e entrega em duas semanas após o recebimento do pedido. 
Na verdade, você estaria disposto a pagar até R$ 30,00 o par, se tivesse solas pré-
moldadas. Preferiria um crédito de 30 dias, devido aos sistemas de pagamento 
seguidos por sua empresa, mas estaria disposto a dizer uma exceção se Carlos 
insistir. 
Você está preocupado também com a demora da entrega, pois sabe que 100 pares 
desse sapato poderão ser vendidos em um dia, se forem bem aceitos. Mas se não 
puder repor seu estoque em duas semanas, a demanda poderá evaporar.Você quer 
reduzir o prazo de entrega para no máximo uma semana. 
 
Estudo de Caso 
Personagem: Carlos, o VENDEDOR de sapatos. 
Você possui uma pequena fábrica de sapatos e espera sua primeira venda ao Sr. 
Tomás comprador da Calçados Alta Modas, a maior e mais prestigiada loja da 
região. Está muito ansioso para obter um pedido, não apenas pelo volume de 
vendas que espera manter com o Sr. Tomás após iniciar os negócios com o 
mesmo, mas também porque sabe que muitos compradores estrangeiros observam 
os sapatos da Calçados Alta Moda, para decidir de que fabricantes comprarão. 
Você enviou ontem ao Sr. Tomás o mostruário de sua criação e solicitou que o 
recebesse. Incluiu também outras informações tais como: cotação de R$ 25,00 o 
 
 
41 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
par, pagamento contra entrega, vários tamanhos, mínimo de 100 pares, entrega 
em duas semanas a contar do recebimento do pedido. 
O fluxo de caixa é essencial para sua empresa e você não poderá conceder 
créditos, pois precisa pagar seus empregados e comprar materiais. Se você 
pudesse ter certeza de que seria pago no momento da entrega, provavelmente 
entregaria o pedido ou mesmo até 2200 pares em uma semana ao invés de duas. 
Você observou que a grande maioria dos sapatos que são vendidos na Calçados 
Alta Moda possui solas e saltos pré-moldados, ao contrário do material cortado 
artesanalmente que você utiliza. As solas e os saltos pré-moldados estão 
disponíveis no local, mas custam R$ 2,50 a mais por par de sapatos e nem a 
durabilidade nem a aparência deles é diferente. Você sempre achou que fabricantes 
de sapatos que utilizavam essas solas e saltos pré-moldados eram preguiçosos ou 
demasiado incompetentes por não usarem um material que além de ser mais 
barato, é melhor. 
Você ouviu falar que o Sr. Tomás é um negociador irredutível, entretanto está 
confiante que o mostruário é atrativo e bem-feito. Você está muito nervoso com o 
encontro que se aproxima, porque nunca fez negócios com um comprador de uma 
loja tão grande quanto a Calçados Alta Moda. A maioria de suas vendas são para 
pequenos comerciantes locais que acumulam pedidos maiores para suprir o 
mercado externo, comprando de uma série de pequenos fabricantes como você. 
 
 
 
 
 
 
42 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
AULA 06: Negociação de Conflitos II 
 
3https://www.ibccoaching.com.br/portal/conheca-3-dinamicas-de-negociacao-para-testar-sua-equipe/pesquisa realizada em 
24/07/2019. 
Aula 06 TEMA Negociação de Conflitos II 
OBJETIVO  Identificar os tipos de negociação; 
 Desenvolver a capacidade de realizar negociações 
simples 
Tempo Atividades 
5´  Recepcionar os estudantes com sala organizada com 4 grupos. 
 Informar que darão continuidade aos exercícios de negociação, 
visando o desenvolvimento desta capacidade. 
 Perguntar: Vocês topam? 
 
35’ Desenvolvimento 
 
Exercitando a Negociação: 
 
 Realizar a atividade do Acampamento de Férias3: 
o Dividir o grupo em dois, entregando um papel e uma caneta 
para cada. 
o Informar que um integrante de cada time deve ficar 
responsável por escrever as informações necessárias com 
relação à atividade. 
o Informar que cada grupo precisa elaborar uma lista com 
artigos que comprariam, com uma verba de 20 mil reais, para 
levar a um acampamento de 10 dias na mata. O grupo é 
composto por 15 pessoas. 
o Dar 15 minutos para que possam discutir sobre o assunto. 
o Passando este tempo, informar que a verba foi cortada pela 
metade, ou seja, agora eles contam apenas com 10 mil reais 
para comprar os itens, para a mesma quantidade de dias e de 
pessoas. 
o Neste momento, os grupos precisam entrar em um acordo, 
uma vez que terão que fazer cortes na lista. E é exatamente 
esse ponto que o professor deve observar. 
Atenção: É importante analisar/ observar: 
o como os estudantes se comportam tanto antes quanto depois do 
corte da verba; 
o o que cada uma considera importante; 
 de que maneira se posiciona na hora de defender suas ideias e de 
negociar ao observar que os materiais escolhidos estão sendo retirados 
https://www.ibccoaching.com.br/portal/conheca-3-dinamicas-de-negociacao-para-testar-sua-equipe/
 
 
43 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
da lista inicial. É justamente neste ponto que desenvolve-se o poder de 
negociação. 
20’ Encerramento: 
 Em círculo, solicitar que voluntários avaliem as duas aulas sobre o 
tema. 
 
MATERIAL NECESSÁRIO 
 Lápis 
 papel e caneta e com um grupo que pode variar entre 10 a 30 pessoas. 
 
ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR 
 Estudar previamente o assunto. 
 
 
44 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
Aula 07 - Administrando o tempo 
Aula 07 INTEGRAÇÃO 
Administrando o tempo 
Orientar os estudantes a: 
• Compreender o real valor do tempo. 
Saber utilizar e planejar o tempo. 
TEMPO ATIVIDADES 
5’ Acolhida 
O professor realiza a chamada e organiza a sala em círculo. 
10’ Desenvolvimento 1 
O professor pergunta aos estudantes: 
• Quem já sentiu a sensação de o tempo passar mais rápido do 
que no dia anterior? 
• Isso ocorre devido a que? À organização (ou não) do tempo? 
• Alguém dessa turma costuma administrar seu tempo? 
• Alguém tem o costume de programar toda a semana? 
• Quem utiliza agenda diariamente, como norte do seu dia? 
25’ Desenvolvimento 2 
 Propor uma leitura expositiva do texto: Administrando o 
Tempo para uma Vida Mais Saudável e Feliz (em anexo). 
 
Observação: Depois de cada tópico lido, o professor escreve no 
quadro a ideia central do tópico para que, depois da leitura do texto, 
o professor provoque novamente os estudantes, acerca do que foi 
abordado no texto. 
 
 
 
45 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
10’ Encerramento 
Vivência: Administrando o tempo. 
 Entregar uma folha para cada estudante (anexo 1) e solicitar 
que localizem e circulem a sequência numérica a partir do 
número 1(um) até onde conseguirem. Os estudantes tem 2 
(dois) minutos. Logo em seguida, o professor entrega outra 
folha, uma para cada estudante (anexo 2) e solicita mais uma 
vez que eles façam o mesmo processo da folha anterior. Os 
estudantes tem 2 (dois) minutos para realizar a vivência. 
 
Quando o tempo do segundo comando terminar, o professor pergunta 
aos estudantes: 
• Qual a situação mais difícil? 
• Quais as principais dificuldades encontradas? 
• Como percebem a importância da organização nas duas 
folhas? 
• O que acontece quando se estabelece um padrão, para 
solucionar o desafio? O que isso tem a ver com nossa forma de 
organização de tempo? 
• E quais os principais aprendizados? 
MATERIAIS NECESSÁRIOS 
• Folhas impressas e recortadas – anexos 1 e 2 do material de apoio ao professor 
• Texto – Administrando o tempo 
 
 
Anexo I – Administrando o Tempo 
Administrando o Tempo para uma Vida Mais Saudável e Feliz4 
A sociedade atual é bem diferente daquela em que nossos pais 
e avós viveram e não faz muito tempo que as coisas andaram 
mudando, estamos em uma fase de transição. Muitos hábitos 
foram modificados, muitas ideias foram revistas, reeditadas ou 
mesmo descartadas. O chefe de família, a esposa, o estudante 
e o profissional tiveram muito de suas características 
tradicionais alteradas e hoje acumulamos papéis sociais 
diversos, que exigem cada vez mais de nós. 
As exigências aumentaram, os compromissos aumentaram, mas 
o seu, o meu, o nosso tempo continua o mesmo. O dia só tem 24 horas e não há 
milagre que possa mudar isso. Para lidar de forma mais assertiva em relação ao 
seu tempo e torná-lo mais produtivo é preciso administrálo com sabedoria. E cabe 
somente a nós encontrarmos os nossos limites, o nosso equilíbrio. Administrar o 
 
4Fonte: Texto disponível em Fonte: Disponívelem: 
http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/ge/sucesso/index.shtmAcesso em: 
16.12.2012. 
 
http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/ge/sucesso/index.shtm
http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/ge/sucesso/index.shtm
 
 
46 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
tempo é um comportamento, é uma atitude, é escolher adotar uma postura mais 
assertiva frente as suas tarefas rotineiras a fim de executá-las da melhor forma 
possível, focando no bem-estar biopsicossocial. 
As cobranças e exigências são muitas, mas é possível lidar com elas sem causar 
prejuízos a sua saúde. Duas atitudes devem ser encaradas com seriedade e 
compromisso: organização e disciplina. Essas duas palavrinhas quando se 
tornam atitudes promovem verdadeiras mudanças no nosso dia a dia e tornam 
nossa vida muito mais fácil. 
A seguir, confira algumas dicas que podem ajudar a administrar melhor o seu 
tempo: 
1. Entenda como você utiliza o seu tempo 
É preciso saber quais são suas atividades e como você as distribui no decorrer do 
seu dia. Faça um levantamento das suas atividades rotineiras, quanto gasta com 
cada uma e analise se as atividades às quais você se dedica são realmente 
importantes e relevantes. Para tornar essa análise um pouco mais fácil, divida suas 
atividades em categorias: atividades urgentes e importantes. 
Atividades urgentes: Estão ligadas ao quesito tempo, aquilo que você deve fazer 
mais rápido, que tem prazo e necessita de uma resolução imediata. Geralmente, 
essas atividades se acumulam proporcionalmente às vezes que você negligencia as 
tarefas importantes. 
Atividades importantes: São aquelas que trazem resultados, influenciam em 
outras instâncias e têm mais tempo para serem executadas e que, por isso, 
acabam sendo deixadas de lado até que se tornem urgentes. Quanto mais você se 
concentra na resolução dessas situações, há menos urgências e mais tempo para 
outras tarefas serem executadas com qualidade. 
2. Planeje-se 
Assim você prioriza aquilo que é importante, prevê problemas e soluções 
antecipadas para eles e não perde tempo com imprevistos. Tente planejar a sua 
semana, isso otimiza o seu tempo. 
3. Delegue funções 
Livre-se do peso da autocobrança. Você não precisa guardar tudo para si, assumir 
todas as responsabilidades ou executar tudo sozinho para ser um bom profissional. 
Delegue funções, saiba reconhecer quando um colega consegue realizar uma tarefa 
melhor e mais rápido do que você e trabalhe em conjunto sempre que possível. 
Saber trabalhar em grupos, compartilhar, relacionar-se bem com seus colegas são 
competências muito valorizadas no mundo de hoje. 
4. Use a tecnologia a seu favor 
Para não correr o risco de esquecer algo importante, anote tudo em algum 
instrumento de sua preferência (agenda, celular, tablet ou até mesmo um 
caderno). Assim, você vai ter sempre à mão, as informações que precisar, sem 
necessitar encher sua cabeça à toa e sem correr o risco de esquecer nada. Deixe de 
lado o preconceito com as ferramentas tecnológicas, aprenda a lidar com elas e 
verá como muitas tarefas serão simplificadas. 
 
 
47 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
5. Limite seus horários e cumpra essas delimitações 
Hora do trabalho é hora do trabalho, hora do estudo é hora do estudo, hora de 
lazer é hora de lazer, ou seja, tenha bem definido o início e o fim de suas 
atividades e não permita interrupções, a menos que se trate de algo realmente 
importante. 
O ambiente de trabalho não é local para discutir com o cônjuge situações familiares 
ou perder tempo com e-mails engraçadinhos ou ligações sem propósito com amigos 
– concentre-se em suas tarefas. Nos momentos de descanso, em casa, não é hora 
de conferir balancetes e relatórios, checar e-mails, contatar clientes – concentre-se 
no seu bem-estar e na sua família. 
Quando se trabalha ou estuda demais, sua vida pessoal fica empobrecida, suas 
relações se desgastam e os conflitos aumentam. Quando se vive somente para a 
vida pessoal, você estagna, não evolui e não se desenvolve e torna-se facilmente 
substituível e defasado. Encontre o equilíbrio. Quando bem organizado, há tempo 
suficiente para executar todas as suas tarefas profissionais com qualidade e manter 
uma relação amistosa com seus entes queridos. 
6. Adote um hobby 
Dedique tempo a algo que realmente traga prazer e satisfação e que faça você se 
desligar de todo o resto. Você precisa recarregar suas energias. Respeite os seus 
horários de descanso, durma, alimente-se com calma e de forma saudável, faça 
algum tipo de atividade física, preocupe-se com isso e leve a sério esses cuidados. 
Uma pessoa cansada e doente não produz nada satisfatoriamente. As horas a mais 
que você furta desses momentos de lazer e relaxamento para outras atividades não 
vão ajudar em nada, só vai parecer que você leva mais tempo que os outros para 
fazer a mesma coisa. 
7. Organize seu ambiente de trabalho (arquivos, papéis, caixas) 
Deixe à mão tudo aquilo que usa frequentemente, identifique onde guarda cada 
coisa com etiquetas, torne as informações facilmente localizáveis por você e pelos 
outros, desfaça-se das coisas que não utiliza. Cheque os e-mails, leia e os responda 
já em um primeiro momento, não adie tarefas importantes. 
8. Priorize o seu dia, todos os dias 
Não se antecipe ao calendário, controle sua ansiedade e tenha calma, realize hoje o 
que tem que ser realizado hoje. Faça uma lista com tudo aquilo que precisa fazer 
durante o dia, veja a duração de cada atividade e calcule se dá tempo de fazer 
tudo. Organize de acordo com a prioridade, ou seja, as mais difíceis e trabalhosas 
devem ser feitas primeiro por serem, geralmente, as mais importantes e, assim, 
havendo maior energia e disposição, você as realizará com mais eficiência. Depois, 
faça as mais fáceis e rápidas, assim, obterá maior sucesso na execução de sua 
lista. 
Importante: quando deixamos o pior ou mais difícil por último, geralmente não 
conseguimos concluir e deixamos para depois. Não perca o foco da lista. 
Recomendação importante: Respeite seus limites e exercite o bom senso! 
 
 
 
48 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
ANEXO EXCLUSIVO PARA PROFESSOR: 
 
 
 
49 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
ANEXO 2 
 
 
50 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
 
51 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
52 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
COMUNICAÇÃO 
AULA 01: A arte de conversar 
 
 
53 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
Aula 01 COMUNICAÇÃO 
A arte de conversar 
Refletir sobre a importância de uma boa comunicação no 
mundo do trabalho. 
TEMPO ATIVIDADES 
5’ Acolhida 
 Acolher os estudantes organizando-os em seis equipes. 
 Ressaltar que, para o trabalho em equipe e boa 
convivência humana, a comunicação é imprescindível. 
 Perguntar: 
o Esse tema já foi trabalhado em outros momentos, 
o que ficou de mais forte? 
o Como vocês avaliam a comunicação da turma? Há 
fala? Escuta ativa e respeitosa? 
 Acolher os comentários e convidar a turma para refletir 
sobre a arte de conversar. Perguntar: 
o Vocês gostam de conversar? 
 40’ Desenvolvimento 
 Realizar a leitura expositiva do texto: A arte de 
conversar (serão lidas as partes grifadas do texto) - 15 
minutos. 
 Com a turma dividida, cada equipe fica responsável por 
uma parte (pedaço) de um boneco. 
 O professor entrega as partes já recortadas com 
fragmentos do texto, para interpretação da equipe. Para 
que as equipes tenham uma visão geral da atividade, é 
importante que se leia o texto “A arte de conversar” 
marcado na cor cinza antes de iniciar o trabalho. 
1 – Cabeça 
2– Tronco 
3– Braço esquerdo 
4– Braço direito 
5– Perna esquerda 
6- Perna direita 
Preparação das apresentações - 10 minutos. 
 As apresentações devem ser feitas na ordem listada 
acima. 
 Apresentação por equipe - em média 3 minutos. 
5’ Encerramento 
 Solicitar uma breve reflexão do que se mostrou durante 
toda a atividade e o que aquele boneco vai mostrar dali 
em diante com todas as dicas. 
MATERIAIS NECESSÁRIOS 
• Imagens recortadas 
• Fragmentos do texto “A arte de conversar” 
 
 
54 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
Anexo I – A arte de conversar 
A arte de conversar56 
* Por Fabiano Caxito7 
Quando pensamos em falar em público, logo nos vem à mente a imagem de um 
púlpito ou palco, uma tela e um projetor, slides e um microfone. 
Porém, a arte de falar em público é muito mais ampla. Em cada conversa, reunião 
ou telefonema, cada viagem que você faz durante seu dia de trabalho, você está 
exercitando a arte de falar, a arte de se comunicar. E da mesma forma que em 
uma apresentação para um grande público, você precisa saber se comunicar. 
Para captar o interesse de seu interlocutor, ou de sua plateia, sua mensagem deve 
ter clareza e objetividade. 
Tive um excelente professor na minha graduação. Ele é um profissional com uma 
história profissional fantástica: atuou como executivo de um grande banco em 
vários países do mundo. Conhecia muito de finanças e era competentíssimo. 
Porém, os alunos detestavam a sua aula por um simples motivo: poucos entendiam 
o que ele estava falando, porque sua linguagem era cheia de termos técnicos, 
construções rebuscadas e citações que só uma pessoa com ampla cultura 
entenderia. 
Já a falta de objetividade, com certeza você deve ter vivenciado. Sabe aquele seu 
amigo ou companheiro de trabalho que começa a falar de um assunto e termina em 
outro? Você o cumprimenta com um “bom dia” e ele começa a explicar todo o seu 
trajeto desde a casa até a empresa, e entra em detalhes sobre o barulho estranho 
que o carro fez e ai dispara a contar sobre a viagem que fez à praia, etc. E você ali, 
doido para arrumar uma desculpa para ir cuidar de sua vida. 
Será que sua comunicação tem sido clara e objetiva? Temos muita dificuldade em 
avaliar a forma como nos comunicamos. E raramente as outras pessoas nos 
alertam sobre os problemas e erros que cometemos ao falar. 
Para ser um bom comunicador, você precisa constantemente analisar sua 
comunicação cotidiana, sua forma de se expressar. Aqui vão algumas dicas para 
ajudá-lo: 
 
Conheça a ti mesmo 
Bons oradores desenvolvem um bom autoconhecimento e domínio de si, além de 
um profundo conhecimento do tema sobre o qual precisam falar. Planejam sua fala 
 
5Fonte: Texto disponível em http://www.dicasprofissionais.com.br/a-arte-de-conversar/ Acesso: 
6 .03.2013 
 
7 Fabiano Caxito é consultor de empresas, professor e palestrante. Mestre em Administração Estratégica. Coordena os MBA´s em Gestão Comercial e 
Supply Chain Management e os cursos de Especialização em Logística das Operações Comerciais, Comércio Exterior e Gestão em Vendas da 
Universidade Cidade de São Paulo, instituição na qual atua também como professor e assessor acadêmico. 
 
 
 
55 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
de forma a utilizar o ambiente e os recursos de que dispõem para exprimir suas 
ideias e convicções e atrair a atenção e o interesse do público. 
Utilizam a voz de forma ritmada, evitando o tom monocórdico, alterando a altura, 
intensidade vibração e o entusiasmo para enfatizar os pontos mais importantes do 
discurso, com um tom amigável e sem exagero. 
Conte “Causos” 
Outro ponto em comum em bons comunicadores é a capacidade de contar casos! 
Incluem exemplos vivos nas conversas, ou seja, pessoas de verdade fazendo coisas 
reais. 
“Vê Se Te Enxerga”! 
Ser modesto e despretensioso também é um aspecto chave para o sucesso na 
comunicação. Arrogância afasta as pessoas. Não tente, durante uma conversa, 
mostrar sua superioridade. Você tem um ponto de vista sobre um determinado 
assunto e a oportunidade de defendê-lo frente a uma pessoa, que pode concordar 
ou não com sua visão. 
Comungue! 
Comunicar e Comungar são palavras com origens semelhantes, e expressam a ideia 
de dividir, compartilhar, fazer junto. O entendimento daquilo que você defende 
depende dos conhecimentos de cada um. Assim, você deve falar com cada pessoa 
da forma que ela entende. O respeito deve ser total. 
Faça contato visual com a pessoa, mas tome cuidado com o olhar. Não se fixe nem 
fique pulando o olhar muito rapidamente, para não passar a impressão de que está 
perdido ou nervoso. Por outro lado, não fique olhando para cima ou para o nada, 
pois seu interlocutor o achará arrogante. 
Seja oportuno. Amarre suas observações ao jornal de hoje. Atualize 
constantemente seu material. Identifique como o tema de sua conversa é 
impactado pelas mais recentes notícias. 
Em seu cotidiano, você terá a oportunidade de entabular uma dezena de conversas. 
Alguns clientes gostam de um bate-papo, outros preferem o silêncio. Um bom 
comunicador conseguirá perceber estas características, e usar a habilidade de se 
comunicar para construir relacionamentos. E bons relacionamentos significam bons 
negócios. 
 
Conheça a ti mesmo 
Bons oradores desenvolvem um bom autoconhecimento e domínio de si, além de 
um profundo conhecimento do tema sobre o qual precisam falar. Planejam sua fala 
de forma a utilizar o ambiente e os recursos de que dispõem para exprimir suas 
ideias e convicções e atrair a atenção e o interesse do público. 
Utilizam a voz de forma ritmada, evitando o tom monocórdico, alterando a altura, 
intensidade vibração e o entusiasmo para enfatizar os pontos mais importantes do 
discurso, com um tom amigável e sem exagero. 
 
 
56 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
“Vê Se Te Enxerga”! 
Ser modesto e despretensioso também é um aspecto chave para o sucesso na 
comunicação. Arrogância afasta as pessoas. Não tente, durante uma conversa, 
mostrar sua superioridade. Você tem um ponto de vista sobre um determinado 
assunto e a oportunidade de defendê-lo frente a uma pessoa, que pode concordar 
ou não com sua visão. 
 
 
57 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Conte “Causos” 
Outro ponto em comum em bons comunicadores é a capacidade de contar casos! 
Incluem exemplos vivos nas conversas, ou seja, pessoas de verdade fazendo coisas 
reais. 
 
 
58 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
 
Já a falta de objetividade, com certeza você deve ter vivenciado. Sabe aquele seu 
amigo ou companheiro de trabalho que começa a falar de um assunto e termina em 
 
 
59 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
outro? Você o cumprimenta com um “bom dia” e ele começa a explicar todo o seu 
trajeto desde a casa até a empresa, e entra em detalhes sobre o barulho estranho 
que o carro fez e ai dispara a contar sobre a viagem que fez à praia, etc. E você ali, 
doido para arrumar uma desculpa para ir cuidar de sua vida. 
 
 
Comungue! 
Comunicar e Comungar são palavras com origens semelhantes, e expressam a ideia 
de dividir, compartilhar, fazer junto. O entendimento daquilo que você defende 
 
 
60 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
depende dos conhecimentos de cada um. Assim, você deve falar com cada pessoa 
da forma que ela entende. O respeito deve ser total. 
Faça contato visual com a pessoa, mas tome cuidado com o olhar. Não se fixe nem 
fique pulando o olhar muito rapidamente, para não passar a impressão de que está 
perdido ou nervoso. Por outro lado, não fique olhando para cima ou para o nada, 
pois seu interlocutor o achará arrogante. 
 
 
 
 
 
 
61 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
Seja oportuno. Amarre suas observações ao jornal de hoje. Atualize 
constantemente seu material. Identifique como o tema de sua conversaé 
impactado pelas mais recentes notícias. 
Em seu cotidiano, você terá a oportunidade de entabular uma dezena de conversas. 
Alguns clientes gostam de um bate-papo, outros preferem o silêncio. Um bom 
comunicador conseguirá perceber estas características, e usar a habilidade de se 
comunicar para construir relacionamentos. E bons relacionamentos significam bons 
negócios. 
 
 
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63 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
64 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 02: Postura profissional 
Aula 02 
COMUNICAÇÃO 
Postura profissional 
• Refletir com o grupo acerca de uma boa postura, nas 
relações pessoais e profissionais. 
• Discutir com o grupo posturas já adotadas e outras a 
adotar. 
TEMPO ATIVIDADES 
5’ Acolhida 
 Acolher os estudantes com a sala organizada em círculo. 
 Perguntar aos estudantes: 
 O que é uma boa postura profissional para vocês? 
35’ Desenvolvimento 
 Promover leitura do texto: “Postura profissional”, 
abordando com exemplos os parágrafos do texto, 
buscando contextualizar e provocar os estudantes a 
dizer com quais informações eles mais se identificaram e 
por quê. 
 Entregar a cada estudante uma folha e pedir para 
dobrá-la ao meio (pode ser uma folha A4 recortada ao 
meio). Na parte de cima, os estudantes listarão posturas 
profissionais positivas que eles consideram ter, e na 
parte de baixo, as posturas que ainda precisam 
melhorar. 
10´ Encerramento 
 Passar uma bola de papel, ao som de uma música. 
Quando a música parar, quem estiver com a bola na 
mão pede para o seu colega da direita compartilhar 
suas posturas. (esse comando só deve ser revelado 
quando a bola de papel parar) 
 Na segunda rodada, quem estiver com a bola quando 
a música parar pede que o colega da esquerda 
compartilhe suas posturas. (esse comando só deve 
ser revelado quando a bola de papel parar) 
 Na terceira rodada, quem estiver com a bola na mão 
quando a música parar compartilha suas posturas. 
(esse comando só deve ser revelado quando a bola de 
papel parar) 
MATERIAIS NECESSÁRIOS 
• Papel A4, 25 folhas: dividir ao meio e entregar para os estudantes. 
• Texto “Postura profissional” 
• Bola de papel 
 
 
 
65 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Anexo I – COMUNICAÇÃO Postura profissional8 
A Postura Profissional é parceira da boa educação que recebemos desde cedo. 
Quando ouvimos a orientação de respeitar aos demais, sobre como nos 
comportarmos em público, de honrar compromissos e prezar por tudo aquilo que 
temos e conquistamos, nem imaginamos o quanto isso será empregado em nossa 
vida profissional. 
A Postura Profissional é algo totalmente decisivo na construção de uma carreira. Ela 
é importante tanto para quem ingressa em seu primeiro emprego, como para quem 
já está trabalhando há mais tempo. 
Assim, é de extrema importância que ocorra um ajuste entre você e a empresa na 
qual trabalha. Suas funções dentro da empresa devem estar alinhadas com o que a 
empresa realmente necessita e espera de seu trabalho. 
Vejamos algumas dicas sobre este tema: 
 Seja parceiro da educação. Por mais óbvio que pareça, muitas pessoas 
deixam de dedicar atenção a este quesito, e apresentam um comportamento 
inaceitável para a organização; 
 Pratique a autocrítica e tenha interesse pelo que faz. A preocupação 
constante em melhorar sempre e o interesse pela atividade desenvolvida são muito 
importantes para o crescimento profissional. Cumpra todas as tarefas. Isso não é 
somente uma questão de bom senso, mas também uma questão de compromisso 
profissional; 
 Respeite os demais colegas de trabalho. Não é necessário gostar de 
ninguém, mas respeitar é obrigação de todos, não somente no trabalho, mas na 
vida. Por isso, respeite as diferenças, os limites e mantenha sempre a educação; 
 Mantenha uma boa aparência. Não é necessário estar sempre elegante, pois 
saber se vestir significa saber usar a roupa certa no lugar certo. Por isso, devemos 
nos vestir de acordo com o local em que trabalhamos; 
 Saiba lidar com as hierarquias. Mantenha o equilíbrio, tendo sempre 
respeito. Aceitar opiniões faz parte do trabalho em equipe, sabendo escutar, opinar 
e avaliar opiniões diferentes da sua. Ao expor suas ideias, faça com que as pessoas 
entendam seu ponto de vista, mas sem imposições; 
 Seja pontual no trabalho. Cumpra o horário de trabalho, mantendo a 
pontualidade nos compromissos marcados. 
O sucesso de sua Carreira dependerá de objetivos a serem traçados por você, os 
quais deverão estar alinhados aos objetivos de sua empresa. Mas estes só poderão 
ser atingidos com Ética e Postura Profissional no seu dia a dia. 
 
8 Fonte: Texto adaptado de original disponível em http://blog.rhios.com.br/2011/07/05/a-
importanciada-etica-e-da-postura-profissional/. Data de acesso 13.11.2012 
 
 
66 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
67 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 03: Exercício de Feedback 
Aula 03 TEMA Exercício de Feedback 
OBJETIVO  Acolher a turma informando que, dando sequência ao 
trabalho voltado à comunicação, irão aprofundar o 
conceito de Feedback. 
 Perguntar: 
o O que vocês conhecem o que sabem sobre 
feedback? 
o Qual a relação entre o feedback e o mundo 
corporativo? 
 Informar que irão refletir sobre esse tema, convidando-os 
para formarem dois grupos. 
Tempo Atividades 
5´  Receber os estudantes de forma alegre, com uma frase escrita na 
parede: “Sejam bem vindos e bem vindas.” 
 Distribuir aleatoriamente cartões coloridos, com formas geométricas 
que formam pares. 
 Colocar uma música alegre e pedir para buscarem os pares. 
 Em pares, pedir para conversarem sobre suas expectativas para a 
disciplina. Anotar as expectativas 
 Pedir às duplas para se apresentarem e fechar este momento trazendo 
uma mensagem de otimismo. 
45’ Desenvolvimento 
 Realizar a exposição dialogada sobre o exercício de feedback (anexo); 
 Dividir grupos definindo um grupo de observação e outros para 
encenação de uma situação de feedback; 
 Solicitar a apresentação dos grupos, 
 Refletir sobre as apresentações: 
o O que sentiram ao dar e receber feedback? 
o O que foi mais fácil? 
o O que foi mais difícil? 
 Pedir aos observadores para fazerem seus comentários. 
 Refletir conjuntamente a importância do feedback e o desenvolvimento 
da capacidade de escuta e de acolhimento 
5’  Realizar um círculo e pedir para cada estudante dizer o que ficou 
mais forte da aula do dia. 
 
MATERIAL NECESSÁRIO 
 CONCEITO Feedback, em cartaz. 
 5 folhas de flipchart para a descrição das funções 
 Canetas hidrográficas e/ou pincel atômico de cores variadas 
 Fita crepe de 45mm 
 
ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR 
 
 
68 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
 
Anexo I – 
FEEDBACK?!9 
O QUE É FEEDBACK? 
Na verdade, este é um termo que vem da informática, e é traduzido para o 
Português como retroalimentação. Em Comunicação, ele é usado para definir a 
ação de reportar-se sobre um o resultado de um determinado trabalho, com vistas 
a melhorar na próxima vez que o mesmo trabalho for realizado. Assim como 
analisar os resultados de suas ações e dar um retorno objetivo, para influenciar 
seus próximos passos. 
Essa prática é muito importante no dia-a-dia do mundo do trabalho e será muito 
útil também para jovens, que estão iniciando a rotina de elaboração e apresentação 
dos projetos. 
 
DETALHAMENTO DA VIVÊNCIA – FEEDBACK 
 
Objetivo: Conscientizar os participantes para a importância do feedback na 
comunicação e consequente desenvolvimento profissional. Vivenciar a 
troca de feedback (dar e receber informação) 
Tempo: 40 minutos, aproximadamente. 
Ambiente: sala amplacom cadeiras móveis, permitindo a construção do cenário. 
 
Desenvolvimento: 
1. O professor divide o grupo em 02 subgrupos. Um será o subgrupo da ação e 
o outro, o da observação. 
2. O grupo da ação vai se reunir, separadamente, e preparar uma pequena 
simulação de uma entrevista, contendo: cena de chegada, contato inicial 
com o entrevistado, entrevista, agradecimentos finais. 
3. Enquanto isso, o grupo de observação se reúne para analisar a “Folha de 
Observação” – o que vai ser observado e o que deve ser registrado. 
 
9 Exercício elaborado e sistematizado pela equipe do Instituto Aliança para o Programa Com.Domínio 
Digital, 2011. 
 Estudar previamente o tema. 
 Colocar o conceito em cartaz, para utilização como suporte da discussão, se 
necessário. 
 Ler o texto com detalhamento da atividade, anexo. 
 
 
69 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
4. O grupo da ação encena a esquete e o grupo da observação observa o 
desempenho do primeiro grupo. Para cada pessoa do Grupo 1, deve haver 
uma pessoa do grupo 2. 
5. Ao final, o grupo de observação analisa o desempenho/comportamento dos 
atores, dando feedback sobre o modo como se saíram na entrevista. 
6. A cada apresentação das equipes, os estudantes se revezam, atuando 
alternadamente dos dois grupos. Assim, cada avaliação contribuirá para 
melhor a apresentação seguinte. 
 
 
Desfecho: 
É mostrada a importância do feedback, da observação construtiva, da comunicação 
positiva, bem como são ressaltados os cuidados necessários para uma boa 
entrevista. 
O professor solicita aos jovens comentários sobre a atividade. 
 
 
70 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
FOLHA DE OBSERVAÇÃO: 
Critérios 
Exposição do objetivo: capacidade de apresentar o objetivo da entrevista de 
forma clara e concisa. 
Comunicação: tom de voz, prontidão nas respostas e transmissão de informações 
pedidas, clareza nas frases, correção das palavras, gestos. 
Sociabilidade: interação, cumprimentos formais (bom dia, boa tarde, como vai...), 
capacidade de estabelecer empatia. 
Objetividade: capacidade de execução, resolução, exposição de problemas ou 
solução de forma prática. 
Iniciativa: capacidade de empreender, resolver obstáculos que apareçam, 
enfrentar circunstancias inesperadas. 
 
Registro da Observação 
CRITÉRIOS PRIMEIRA ENCENAÇÃO SEGUNDA ENCENAÇÃO 
Exposição do 
objetivo 
 
Comunicação 
 
Sociabilidade 
 
Objetividade 
 
 
 
71 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
Iniciativa 
 
 
 
 
72 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
INSTRUÇÕES GERAIS PARA O EXERCÍCIO 
 
Cada equipe receberá um roteiro com as informações necessárias para ensaiar e 
apresentar uma simulação de entrevista de pesquisa incluindo definição de 
papéis e: 
1. abordagem; 
2. apresentação do projeto; 
3. explicação do trabalho; 
4. realização da pesquisa (preenchimento do dicionário) 
5. agradecimento e despedida. 
 
O instrumento da pesquisa é o questionário abaixo, que a equipe deverá usar na 
encenação. Atenção: o questionário deverá ser respondido pela equipe, com 
a colaboração do Professor, de acordo com o porte da empresa 
(microempresa ou empresa de pequeno, médio ou grande porte). 
 
PRIMEIRA SIMULAÇÃO - MICROEMPRESA 
 
Roteiro 
Ao criar a encenação, os participantes deverão considerar os seguintes 
pressupostos sobre a empresa fictícia a ser abordada: 
 Acesso fácil. 
 Dono da empresa/gerente de nível médio, com tempo para a entrevista. 
 Local pequeno, só uma salinha e um pátio de estacionamento junto com a 
oficina mecânica. 
 A entrevista corre normalmente, mas o gerente não sabe direito o grau de 
escolaridade dos funcionários – é preciso perguntar. 
 
SEGUNDA SIMULAÇÃO – EMPRESA DE MÉDIO PORTE 
 
Roteiro 
Ao criar a encenação, os participantes deverão considerar os seguintes 
pressupostos sobre a empresa fictícia a ser abordada: 
 Acesso com grau médio de dificuldade. 
 Dona da empresa nem sempre presente. 
 Chefe de pessoal só pode dar as informações com autorização da dona da 
empresa. 
 A empresa não tem informações completas sobre os empregados temporários. 
 
 
 
73 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
TERCEIRA SIMULAÇÃO – EMPRESA DE GRANDE PORTE 
Roteiro 
 Ao criar a encenação, os participantes deverão considerar os seguintes 
pressupostos sobre a empresa fictícia a ser abordada: 
 Dificuldade de abordagem direta e necessidade de agendamento da entrevista; 
 Existência de intermediário entre o Responsável pela empresa (Gerente, Diretor, 
Chefe de Recursos Humanos) e o entrevistador; 
 Necessidade de maior detalhamento sobre os objetivos da pesquisa e maior 
poder de convencimento por parte do entrevistador; 
 Possibilidade de recusa de atendimento na primeira tentativa. 
 Possível pedido para conhecimento prévio do conteúdo do questionário. 
 
 
 
 
 
74 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
Texto de Apoio ao Professor: NEGOCIAÇÃO 
A negociação é a arte de envolver pessoas ou grupo de pessoas para conseguir 
atingir um determinado objetivo mediante um acordo entre as partes envolvidas. 
Em alguns casos, as pessoas envolvidas numa negociação pertencem a uma 
mesma comunidade, mas têm opiniões diferentes sobre os rumos e as finalidades 
do grupo a que pertencem. Ou podem até ter os mesmos objetivos, mas têm 
opiniões diferentes sobre a maneira de chegar até eles. Da mesma forma, podem 
pertencer a comunidades diferentes e podem ou não ter interesses divergentes. Em 
qualquer caso, negociar é a melhor forma de se chegar a uma solução que deixe 
TODOS satisfeitos. 
Características da Negociação 
 O processo de negociação, em quaisquer circunstâncias, tem as seguintes 
características: 
 As partes envolvidas devem ser encaradas como parceiras, e não como 
competidores. 
 Ao final de cada processo de negociação, a sensação deve ser a de que 
ambas as partes ganharam. 
 O resultado final de um processo de negociação deve ser sempre maior do 
que a soma das contribuições individuais. 
 Um processo de negociação tem início muito antes do encontro entre os 
negociadores. Por esta razão obedeça às regras básicas: preparo, 
introdução, sondagem, aspiração, confirmação, fechamento e avaliação 
final. 
 Ponha em prática a capacidade de ouvir. Parece uma recomendação óbvia, 
mas grande parte das pessoas, inclusive as que exercem papéis de 
liderança, apresenta dificuldade de ouvir e compreender as outras pessoas. 
 Não se esqueça de que, para atingir um grande objetivo, pode ser 
interessante ceder em alguns pontos, sem, contudo deixar que fique a 
sensação de perda ou frustração. 
 
Resultado possível de uma negociação 
PERDE-PERDE Acontece quando nenhuma das partes envolvidas satisfaz 
suas necessidades ou desejos e ambas resistem em negociar 
novamente com a outra parte 
PERDE-GANHA 
ou GANHA-
PERDE 
A diferença é só o lado da mesa em que você está: às vezes 
você é o vencedor, outra o perdedor. De qualquer forma, o 
perdedor se recusará a negociar novamente, pois sai com 
uma sensação desagradável. 
NENHUM 
RESULTADO 
Aqui nenhuma das partes ganhou ou perdeu. Mas você poderá 
desenvolver um clima positivo para uma negociação ganha-
ganha, dependendo da forma como conduziu a negociação. 
GANHA-GANHA Neste caso, as necessidades e objetivos das partes são 
atendidos. Os dois saem ganhando. 
 
 
 
75 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
Por isso, você deve: 
 Procurar sempre focalizar o objetivo central e estar aberto para analisar as 
possibilidades e os aspectos envolvidos nos dois lados. 
 Conscientizar-se de que seu parceiro tem necessidades e desejos diferentes 
dos seus. Descubra o que você pode oferecer de importante para ele e o 
que ele possui ou pode fazer que é importante para você. 
 Procurar dar à outra parte omáximo possível, dentro daquilo que ela quer 
ao menor custo para você, e procurar obter o que é mais importante para 
você ao menor custo para a outra parte. 
 Buscar as informações necessárias para a tomada de decisão analisá-las e 
checá-las antes de decidir. Para isso, basta fazer as perguntas certas e, 
principalmente, saber ouvir. 
 
Fases da Negociação 
 
Definição: Primeiramente defina seu objetivo: tenha claro para você mesmo o que 
você quer com esta negociação. Determine, de maneira nítida, quais são seus 
interesses e seus desejos e também procure identificar quais os da contraparte (a 
pessoa ou grupo de pessoas com quem você vai negociar). 
 
Planejamento: Após esta definição, você entra na fase do planejamento. Isso 
envolve primeiro, a busca de informações que vão lhe permitir um diagnóstico da 
situação. Depois, na organização e análise dessas informações, você definirá qual 
tática vai usar na negociação. Assim, montadas as estratégias, você parte para a 
discussão, quando as partes negociam na busca de um acordo. 
Fechamento: Por último lembre-se da conformação e do fechamento do acordo: 
anote os detalhes da negociação e certifique-se de que o outro entendeu o 
resultado da mesma forma que você. 
 
Fonte: Apostila Líder Cidadão SEBRAE 
 
 
 
76 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 04: Retórica e Oratória 
Aula 04 COMUNICAÇÃO 
Retórica e Oratória 
• Refletir com o grupo acerca da importância de uma boa 
comunicação. 
• Apresentar a diferença de retórica e oratória. 
TEMPO ATIVIDADES 
 5’ Acolhida 
 Receber os estudantes com a sala organizada em círculo. 
 
 Pedir aos estudantes que imaginem uma apresentação 
interessante, criativa e onde não percebem o tempo 
passar por ser tão boa. Em seguida o professor 
pergunta: 
o Vocês se sentem preparados para fazer uma 
apresentação que prenda a atenção da plateia? 
o Vocês sabem o que é oratória e retórica? 
 Anotar principais ideias 
40’ Desenvolvimento 
 Formar 09 duplas ou trios; 
 Distribuir os itens do texto anexo para cada dupla ou 
trio: 
o Oratória 
o Retórica 
o O discurso 
o A Dicção 
o Postura 
o Fisionomia 
o Vestuário 
o Gírias 
o Vício de Linguagem 
 Pedir que leiam e deem um exemplo positivo e negativo. 
Podem se inspirar nos programas de humor. 
 Fazer apresentações rápidas e curtas. 
 
5’ Encerramento 
Avaliação do aprendizado. 
 
MATERIAIS NECESSÁRIOS 
• Kit multimídia (data-show e aparelho de áudio) 
• Slides 
• Tiras do texto recortada e distribuídas para as duplas ou trios 
 
 
 
77 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Anexo I – Retórica & Oratória: essenciais na comunicação 
Oratória 
A oratória trata da arte de se comunicar, e se utiliza de técnicas para melhorar a 
expressão verbal, principalmente quando esta acontece diante do público. Três 
pontos são cruciais na oratória: o que falar, como falar e para quem falar. 
 
Retórica 
Disciplina clássica que objetiva desenvolver a persuasão, a arte de convencer as 
pessoas através das palavras. A retórica é muito utilizada na linguagem publicitária 
para vender produtos e com isso torna-se ferramenta importantíssima para o 
mercado. 
 O discurso 
É importante chamar a atenção para alguns pontos que dificultam as apresentações, 
mas que geralmente não conseguimos perceber. Temos o hábito de manter o foco 
em nossas apresentações? Desviamos o sentido do assunto proposto? Repetimos 
coisas que já foram ditas? 
 
 
Quanto a questão das informações no texto é preciso ter 
conhecimento prévio sobre o assunto e perceber o tipo de plateia que estará nos 
ouvindo, na intenção de adequar o nível de linguagem empregada ao discurso. 
Importante também analisar o tempo disponível para a explanação. 
 
 
 
78 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
A Dicção 
Todos os sons da Língua Portuguesa são articulados na boca, portanto é preciso 
cuidar muito bem dela. 
Lembretes importantes: 
1. Não comer “r” e “s” finais; 
2. Não mudar as sílabas finais das palavras como: entrando – entrano; 
3. Nunca falar com bala, chiclete ou similares na boca; 
4. Evitar muita abertura da boca ao falar; 
5. Corrigir falhas de dicção ou falhas anatômicas da boca; 
6. Cuidado com o rotacismo: flauta – frauta. A troca do “L” pelo “R” e vice e 
versa. 
Postura 
O que fazer com braços e mãos numa locução pública? Qual a posição correta 
das pernas? Posso mover o pescoço? Cuidado com os vícios gestuais! Falar 
sentado ou em pé? Posso andar ou fico parado? 
 
Fisionomia 
O melhor é ser expressivo, sem exageros, portanto preste atenção 
em: 
1. Eu arregalo demais os olhos quando estou falando? 
2. Torço a boca, levanto as sobrancelhas? 
3. Tenho movimentos repetitivos? 
 
Vestuário 
A melhor dica para o vestuário é o equilíbrio, por isso: 
1. Nunca lance moda numa palestra; 
2. Não use nada que desvie a atenção de você; 3.Use roupas 
adequadas, mas que sejam confortáveis. 
 
 Vocabulário 
Eis aí um grande problema para os oradores. Para os que não têm o 
hábito de falar em público, esse é um dos pontos de insegurança. Alguns dizem: 
“não sei falar”, mas na verdade só não têm o costume de falar de forma mais 
elaborada. 
 
 
 
79 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
Gírias 
Evite o uso de gírias, principalmente quando elas aparecem em quase todas as 
frases, como: “tipo assim”. Elas podem ser um sinal de que você não tem um 
vocabulário variado ou pior, que está desconsiderando a plateias, dirigindo-se a ela 
por meio de gírias. 
 
Vícios de linguagem 
Não há nada que chame mais a atenção de uma plateia do que um vasto repertório 
de “né” e “tá” ditos pelos oradores. Palavras como certo, ok, tá, tudo bem, podem 
sim estar numa locução, mas devem ser evitadas. 
 
 
 
80 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
AULA 05: Retórica e Oratória 
Aula 05 COMUNICAÇÃO 
Etiqueta digital 
Discutir a importância de uma boa conduta nas relações 
digitais 
TEMPO ATIVIDADES 
5’ Acolhida 
• Acolher os estudantes com a sala organizada em círculo. 
• Retomar os principais aprendizados da aula anterior e 
perguntar: 
o Quais os principais meios de comunicação que vocês 
utilizam? 
o Será que utilizam da maneira certa ou adequada? 
40’ Desenvolvimento 
• Distribuir uma tarjeta em branco para cada estudante, 
onde cada um deve responder as seguintes perguntas 
(essas perguntas o professor deve escrever no quadro): 
o Você utiliza redes sociais? 
o No momento da sua comunicação virtual, por e-mail 
ou rede social, você tem a preocupação com os 
conteúdos enviados e postados? 
o Na utilização das ferramentas digitais você já 
percebeu que não só seus amigos podem observar, 
mas também pessoas ligadas ao mundo do trabalho 
podem verificar suas postagens? 
o solicitar que reservem suas tarjetas por alguns 
minutos 
• Realizar a leitura dialogada do texto: Etiqueta Digital: 
Para não dar gafe – Na medida e no tom certo! (em 
anexo). 
• Realizar Vivência: Curti! Não Curti! ou Compartilha! : 
O professor faz a leitura de algumas situações 
apresentadas em anexo e solicita que os estudantes 
respondam se curtiram ou não, a situação apresentada. 
 
5’ Encerramento 
• Ao final pede que os estudantes reflitam no que eles 
postam na web. 
• Informar aos estudantes as mudanças na Legislação, 
ressaltando que as pessoas são responsabilizadas pelas 
informações que são compartilhadas nas redes sociais, 
ampliando a responsabilidade de cada um(a) na criação e 
veiculação dos conteúdos. 
MATERIAIS NECESSÁRIOS 
• Placas personalizadas contendo as imagens 
• Tarjetas em branco (sugestão: folha de A4 dividida em 4) 
• Texto: Etiqueta Digital: Para não dar gafe – Na medida e no tom certo! 
 
 
81 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO IIIAnexo I – Etiqueta Digital: 
Etiqueta Digital: Para não dar gafe – Na medida e no tom certo!27 
Marcele Goes , consultora de imagem da Estilo 
 
Você se preocupa como está sua imagem nas redes sociais? E não estamos falando 
se a sua foto está bonita ou não. O ponto é outro. 
Todo o cuidado deve ser tomado já que ficamos a mercê da interpretação de textos 
e fotos. Por isso, é preciso ficar atento para que seus textos publicados ou enviados 
por e-mail não sejam mal interpretados e acabem destruindo suas relações. “Este é 
o ponto crítico que pode detonar a boa imagem tanto na vida pessoal quanto na 
profissional”, diz a especialista. 
1 - Revise todos seus e-mails antes de enviar 
Tudo o que está escrito vira um documento que pode ser usado a favor ou contra 
alguém. Postagens em redes sociais, e-mails, torpedos, mensagens instantâneas, 
tudo isso é por escrito; leia e releia antes de pressionar a tecla “enviar”. 
2 - Cuidado com erros de português 
Aparentar falta de domínio do idioma nativo diminui a credibilidade do profissional. 
Por isso use sempre o corretor ortográfico para evitar que palavras escritas 
erroneamente sigam adiante. Também é importante colocar em prática a nova 
ortografia e evitar erros de concordância. 
3 - Seja cordial 
Esperamos sempre boa educação e gentileza, certo? Portanto, devemos dar o 
primeiro passo. Iniciar uma mensagem com saudações de bom dia, boa tarde, por 
favor e não esquecer do obrigada(o) é uma maneira de deixar a comunicação mais 
leve. 
4 - Atenção às postagens indevidas 
Não faça postagens em páginas de redes sociais de pessoas ou empresas que você 
não conheça ou sem a autorização prévia. Muitas pessoas fazem isso na tentativa 
de usufruir dos contatos. 
5 - Seja transparente 
Evite ao máximo usar cópia oculta em e-mails, seja transparente e jogue aberto. 
Um ótimo sinal de que uma mensagem pode ser duvidosa é a necessidade de 
escondê-la de alguém 
 
Matos para Revista Melhor Gestão de Pessoas 
Disponível em: http://opiniaorh.com/2012/11/27/etiqueta-digital-para-nao-
dar-gafe-namedida-e-no-tom-certo/. Data de Acesso 07.12.2012 
envolvido no processo. 
 
6 - Ao negar, apresente uma sugestão 
Procure ser objetivo, principalmente ao se comunicar com diversas pessoas por e-
mail. Não diga “não posso neste dia”, e sim “não posso e minhas opções de horário 
são A e B”. 
7 - Coloque-se no lugar do outro 
Ao inserir fotos em redes sociais, certifique-se de que todo mundo está bem. 
Ninguém deve estar de olhos fechados ou com expressões faciais incompletas 
(como quando a pessoa está no meio de uma palavra e a imagem foi capturada). 
 
 
82 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
Pense sempre se você gostaria de uma foto sua daquela maneira, então não faça 
com os outros. 
8 - Cuidado com postagens em redes sociais 
O perfil nas redes sociais funciona como um resumo da sua vida. Palavrões, 
palavras escritas incorretamente e fotos que deponham contra a imagem devem 
ser banidas. Ao escolher uma imagem, pense sempre que contatos importantes 
(pais, chefe, entrevistador de uma vaga de emprego) podem vê-la. Na dúvida, não 
faça. 
9 - Menos é mais 
Nunca esqueça de que as redes sociais são abertas, as pessoas podem acessar, 
baixar fotos, fazer de tudo com as informações disponíveis. Por isso, ainda vale a 
pena guardar a intimidade para as comunicações presenciais, com amigos 
verdadeiros e mais chegados. 
 
 
ANEXO EXCLUSIVO AO PROFESSOR – AULA 08 – COMUNICAÇÃO 
Professor, abaixo seguem algumas situações sobre etiqueta digital. O objetivo é 
que os estudantes, a partir do que foi exposto em sala de aula, consigam fazer uma 
análise de ações corriqueiras que encontramos facilmente em redes sociais e na 
Internet. 
Situação 1 
Mário passou o final de semana em um churrasco com os amigos, comemorando 
sua promoção no emprego. No domingo à noite, resolveu entrar em sua rede 
social. A primeira imagem que Mário resolveu compartilhar pelo cansaço do fim de 
semana continha uma frase e dizia: “Amanhã já é segunda?! Que pena!”. Vocês 
curtem ou não curtem? 
 
Situação 2 
Nerih descobriu que o namorado estava paquerando com sua melhor amiga Johana 
e resolveu lavar roupa-suja por meio de postagens em seu perfil. Apelidos e 
xingamentos surgiam de todos os lados. Vocês curtem ou não curtem? 
 
Situação 3 
Narah adora tirar várias fotos na frente do espelho do banheiro de sua casa assim 
que sai do banho para mostrar suas toalhas de grife. Vocês curtem ou não curtem? 
 
Situação 4 
Lucas é um ativista que luta em defesa dos animais. Para ajudar as causas, Lucas 
costuma denunciar alguns maus tratos a animais e para isso utiliza algumas 
imagens de animais violentados e mutilados. Vocês curtem ou não curtem? 
 
Situação 5 
Juquinha estava numa balada da cidade com os amigos. Eles resolveram contar 
quantas meninas ficaram durante a noite. Para não perder as contas, sempre que 
um ficava, os outros tiravam uma foto do momento. No dia seguinte, Juquinha 
postou todas as fotos na sua rede social para mostrar que a noite foi um sucesso. 
Vocês curtem ou não curtem? 
 
Situação 6 
 
 
83 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
Toinho completou dezoito anos e para comemorar resolveu ingerir bebidas 
alcoólicas. Como dizem por aí, “Toinho, encheu a lata!”. Fafá, amigo de Toinho que 
comprou um celular moderníssimo, resolveu registrar o vídeo de Toinho dançando 
muito louco e postou na rede social. Vocês curtem ou não curtem a exposição de 
Toinho? E a ação do Fafá? 
 
 
84 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 06: Retórica e Oratória 
Aula 06 COMUNICAÇÃO 
Comunicação interrelacional 
Estimular a comunicação interna entre estudantes e o 
poder da argumentação. 
TEMPO ATIVIDADES 
5’ Acolhida 
• Receber os estudantes com a sala em círculo, 
convidando os participantes a vivenciarem o “Bingo da 
Comunicação”. 
 
30’ Desenvolvimento do 
Bingo da 
Comunicação: 
• Distribuir a cartela do bingo para cada estudante, 
conforme anexo. 
• Pedir para que os estudantes procurem entre si colegas 
para responder as questões, identificando e anotando aqueles 
que correspondem à característica citada no quadrado. (Na 
cartela do bingo não pode repetir o estudante que já foi 
encontrado). 
• O jogo termina assim que o primeiro estudante concluir 
todos os quadrados com os nomes dos participantes e gritar a 
palavra “BINGO”. 
• Todos se sentam e o professor pega a cartela do 
participante que terminou primeiro e vai chamando os 
estudantes que estão no quadrado (um de cada vez), para que 
eles expliquem (justifiquem) o que está no quadrado com os 
respectivos nomes. 
• Realizar a leitura expositiva do texto: O poder da 
argumentação (em anexo). 
15’ Encerramento 
O professor pergunta aos estudantes: 
• Quais as principais dificuldades encontradas na vivência? 
• Será que no mundo do trabalho teremos dificuldades em 
nos comunicar com os outros? 
• O que mais gostaram na vivência? 
• Quais os principais aprendizados? 
MATERIAIS NECESSÁRIOS 
• Cartelas do bingo 
• Texto “O poder da argumentação” 
 
 
 
85 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Anexo I – Bingo 
B I N G 0 
Você se sente pronto 
para ser um 
vencedor? 
Você se preocupa 
com a etiqueta 
digital? 
Você se considera 
uma pessoa 
criativa? 
Você Já 
vendeu 
algum objeto 
pessoal 
usado? 
Você Já 
 falou 
 em 
público esse 
mês? 
Você se considera 
uma pessoa gentil? 
Você sabe 
convencer as 
pessoas 
 daquilo 
 que você 
acredita? 
Você considera 
importante o tema 
comunicação para 
a sua formação 
profissional? 
Você já 
recebeu um 
prêmio ou um 
elogio em 
público? 
Você já elogiou 
pelo menos um 
colega esse 
mês? 
Você gosta de ler 
para melhorar 
 sua 
comunicação? 
Você sabe como 
podemos utilizara 
comunicação no 
mundo do 
trabalho? 
Você sabe expor 
suas ideias de 
forma clara e 
objetiva? 
Você está sempre 
feliz, 
independente
mente da 
situação? 
Alguém já disse 
que você sabe 
se comunicar 
bem? 
 
O poder da argumentação10 
Convencer é levar uma pessoa a pensar como você. 
Em um mundo dominado por um novo mercado, um novo consumidor e 
uma nova política organizacional, é preciso antes de qualquer coisa saber 
argumentar. O novo consumidor não é mais facilmente persuadido ou 
convencido por uma simples propaganda, é preciso que se apresentem 
argumentos. Ele contesta, discute e procura informações, e não mais as 
aceita como verdade absoluta. 
O novo consumidor é mais conectado ao mundo, mais dinâmico e 
participativo. 
 
10
Fonte: Disponível em http://informecorporativo.wordpress.com/2009/05/09/o-poder-da-argumentacao/ 
Referências Bibliográficas: ABREU, Antônio Suarez, A arte de argumentar. Cotia: Ateliê Editorial, 2006. 144p. Acesso: 
06.03.2013 
Antonio Suarez Abreu: graduado em Letras Neolatinas pela PUC de Campinas, especialização em Língua e Literatura 
Portuguesas pela Universidade Clássica de Lisboa, mestrado, doutorado e livre-docência em Linguística pela USP e pós-
doutorado em linguistica pela UNICAMP. Atualmente, sou professor titular de Língua Portuguesa da UNESP, campus de 
Araraquara, e professor associado da Universidade de São Paulo. Atuo nas áreas de linguística cognitiva, gramática 
funcional e argumentação. 
 
 
86 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
Por esses motivos é que o profissional de hoje deve valorizar a capacidade 
de argumentação. Apesar de essa ser uma característica exigida em todas 
as áreas do conhecimento, para o profissional de comunicação ela é muito 
mais relevante. O processo de argumentação nos propicia a oportunidade 
de motivar pessoas, de vender ideias e produtos, de fechar negócios ou 
simplesmente melhorar o relacionamento pessoal. Por trás disso se 
encontra o sucesso de uma organização, que deve enxergar que o caminho 
mais fácil para obtê-lo é utilizar-se da comunicação e de profissionais 
qualificados que saibam expor a realidade organizacional de forma a 
conquistar seus públicos. 
A arte de argumentar é capaz de abrir fronteiras. É preciso ser transparente 
e honesto, para que não se confunda argumentação e manipulação, mas o 
mais importante é saber ouvir e interpretar, de forma a perceber as 
necessidades e anseios dos públicos ligados à sua organização. 
 
 
 
 
 
 
 
87 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
 
 
 
 
Planos de Aulas 
Trabalho 
 
 
88 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
MUNDO DO TRABALHO 
DISTRIBUIÇÃO DAS AULAS - 3º ANO 
TRABALHO 
CONTEÚDOS / AULAS / 
CARGA 
HORÁRIA 
Aula 01: Comportamentos e Atitudes Empreendedoras I 50’ 
Aula 02: Comportamentos e Atitudes Empreendedoras II 50’ 
Aula 01: Os 5S na Vida e no Mundo do Trabalho I 50’ 
Aula 02: Os 5S na Vida e no Mundo do Trabalho II 50’ 
Aula 03: Os 5S na Vida e no Mundo do Trabalho III 50’ 
Aula 04: Os 5S na Vida e no Mundo do Trabalho IV 50’ 
Aula 05: Arquivando Documentos 50’ 
Aula 06: Métodos de Arquivamento 50’ 
Aula 07: Preparação para o Fórum sobre o Mundo do Trabalho I 50’ 
Aula 08: Saúde e Trabalho 50’ 
Aula 09: Ergonomia 50’ 
Aula 10: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA 50’ 
Aula 11: Direitos e Deveres do Empregado e do Empregador 50’ 
Aula 12: Carteira de Trabalho e Contrato de Experiência 50’ 
Aula 13: Jornada de Trabalho e Horas Extras 50’ 
Aula 14: Repouso Semanal, Trabalho Noturno e Salário 50’ 
Aula 15: Décimo Terceiro Salário, Férias Remuneradas e Férias 
Coletivas 
50’ 
Aula 16: FGTS, INSS e PIS 50’ 
Aula 17: Custo com Funcionário. O Que é Isso? 50’ 
Aula 18: Preparação para o Fórum sobre o Mundo do Trabalho II 50’ 
Aula 19: História e Esclarecimentos da Previdência Social 50’ 
Aula 20: Benefícios Previdenciários 50’ 
Aula 21: Aposentadorias e Auxílios – I 50’ 
Aula 22: Aposentadorias e Auxílios - II 50’ 
Aula 23: Gincana Sobre o Mundo do Trabalho 50’ 
Aula 24: Preparação para o Fórum sobre o Mundo do Trabalho III 50’ 
Aula 25: Preparação para o Mundo do Trabalho I – Processo 
Seletivo 
50’ 
Aula 26: Preparação para o Mundo do Trabalho I – Currículo 50’ 
Aula 27: Preparação para o Mundo do Trabalho II – Dinâmica de 
Grupo 
50’ 
Aula 28: Preparação para o Mundo do Trabalho III – Entrevista 50’ 
Aula 29: Preparação para o Fórum sobre o Mundo do Trabalho III 50’ 
Aula 30 - 33: Fórum “Mundo do Trabalho” – É Hoje! (4 aulas) 50’ 
Aula 34: Encerramento e Reflexões 50’ 
CARGA HORÁRIA TOTAL 36h 
 
 
89 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
 
AULA 01: Comportamentos e Atitudes Empreendedoras I 
Aula 01 TEMA COMPORTAMENTO E ATITUDE 
EMPREENDEDORA I 
OBJETIVO  Entender o empreendedorismo como uma atitude 
frente à vida; 
 Refletir sobre as características e comportamentos 
empreendedores. 
Tempo Atividades 
5´  Receber os estudantes com a sala organizada em círculo e dizer que 
iniciarão um novo tema, que tem relação aos já trabalhados 
anteriormente: Integração e Comunicação. 
 Este tema aprofundará aspectos relacionados ao Mundo do Trabalho. 
Informar que terão várias atividades interessantes, dentre elas a 
vivência dos 5 Sss, o conhecimento sobre direitos e deveres do 
empregado e do empregador, preparação para o mundo do trabalho 
e farão, ao final um Fórum sobre o Mundo do Trabalho. 
 Dizer que iniciarão esse tema refletindo sobre o 
empreendedorismo, pedindo que digam o que entendem sobre 
este conceito por meio de uma Chuva de Ideias. 
 Perguntar: 
o “Empreender é a mesma coisa que empresariar?” 
 Dizer que os conceitos são relacionados e que terão a oportunidade 
de verificar que o empreendedorismo é, antes de tudo, uma atitude 
frente à vida. 
 
40’ Desenvolvimento 
 Dividir a turma em 5 grupos; 
 Distribuir duas características do comportamento 
empreendedor para cada equipe, conforme abaixo e solicitar que 
realizem uma apresentação criativa, que pode envolver, encenação, 
cartazes, recortes e colagens, entre outros, que possa ilustrar o 
comportamento escolhido: 
o Equipe 01 – Busca de oportunidade, iniciativa e Persistência 
o Equipe 02 – Comprometimento e Exigência de qualidade e 
eficiência 
o Equipe 03 – Correr riscos calculados e Estabelecer metas 
o Equipe 04 – Busca de informações e Planejamento e 
monitoramento sistemático 
o Equipe 05 – Persuasão, rede de contatos, Independência e 
autoconfiança 
 
 Registrar no flipchart as características, mesmo que elas se repitam. 
 Apresentar o ppt – “As características do empreendedor”, com a 
 
 
90 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
explanação sobre comportamento empreendedor, seguida de uma 
reflexão crítica sobre si mesmos em relação ao tema, fazendo as 
correlações com as apresentações dos grupos. 
 Solicitar que reflitam sobre o tema para continuidade na próxima 
aula. 
 
10’  Solicitar a dois ou mais estudantes para compartilharem com a turma 
se percebem a existência de alguma característica empreendedora. 
 Ressaltar que estas características são importantes para a vida e para 
uma postura profissional proativa. 
MATERIAL NECESSÁRIO 
 Equipamentos de multimídia (datashow, etc) 
 PPT sobre as características empreendedoras 
 Fita adesiva 
 Flipchart 
 
ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR 
 Estudar o tema e os textos com antecedência. 
 
 
 
91 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Anexo I 
Texto de Referência para Professores: Qual a diferença entre 
empreendedor e empresário?11 
Empreendedor e empresário não são sinônimos. Muitos confundem e poucos veem 
as diferenças. Mas empreendedor e empresário têm papéis distintos e exigem 
competências diferentes. Ou seja, nem todo empreendedor é empresário,assim 
como nem todo empresário é um empreendedor. A confusão ocorre porque muitos 
desconhecem as características de um empreendedor e as de um empresário. Para 
muitos, empreendedor e empresário é quem abre um negócio. Abriu um negócio, 
pensam que é tudo a mesma coisa – o que definitivamente não é. 
Existem empreendedores que falham justamente por não serem empresários. Têm 
a ideia, abrem o negócio, mas faltam as competências necessárias para consolidar 
aquilo que criou. Agregar conhecimento sobre gestão pode ajudar a dar conta de 
levar o negócio adiante. O empresário, por sua vez, se falta capacidade de criar e 
inovar ainda pode procurar desenvolver características empreendedoras. 
Diferenças entre empreendedor e empresário 
Compreender quem é o empreendedor passa por entender o que 
é empreendedorismo. “É a capacidade de identificar problemas e oportunidades, 
desenvolver soluções e investir recursos na criação de algo positivo para a 
sociedade”. O empreendedor é a pessoa que sabe colocar tudo isso em prática. 
Pode ser abrindo um negócio ou concebendo um projeto. Exemplos 
de empreendedores de sucesso não faltam. Sua postura é focada na paixão por 
ter ideias, inovar e gerar riquezas e mudanças no cotidiano das pessoas. 
O empreendedor costuma ser identificado pelas seguintes características: 
– Tem iniciativa; 
– É persistente; 
– Planeja suas ações; 
– Tem autoconfiança; 
– É líder; 
– Age com coragem; 
– Preza pela eficiência; 
 
No caso do empresário, ele pode até possuir algumas das características do 
empreendedor. Mas suas competências estarão sempre voltadas para a 
perpetuação do negócio ou da empresa. Empresários abrem suas empresas, mas 
muitos compram ou herdam negócios prontos. E assim, optam por administrá-los 
sem grandes inovações, seguindo a risca a forma como era gerenciado. 
 
11
https://blog.sebrae-sc.com.br/empreendedor-e-empresario/(PUBL IC ADO E M 13 DE JUNH O DE 
2017 PO R D IE GO WA NDE R DE ME TR I O ) 
 
https://blog.sebrae-sc.com.br/o-que-e-empreendedorismo/
https://blog.sebrae-sc.com.br/empreendedores-de-sucesso/
https://blog.sebrae-sc.com.br/empreendedor-de-sucesso/
https://blog.sebrae-sc.com.br/empreendedor-e-empresario/
https://blog.sebrae-sc.com.br/empreendedor-e-empresario/
https://blog.sebrae-sc.com.br/empreendedor-e-empresario/
https://blog.sebrae-sc.com.br/author/demetrio/
 
 
92 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
Ao contrário do empreendedor, o empresário não é um realizador de novas ideias 
somando criatividade e imaginação. Ele dificilmente corre os riscos de um 
empreendedor. Importa ter uma visão mais concreta do que é ter e gerenciar um 
negócio. O empresário quer manter rotina financeira, gerenciar equipe ou 
aumentar vendas. Ou seja, empreendedor é paixão, empresário é profissão. 
Sociedade para somar competências 
As diferenças entre empreendedor e empresário podem atrapalhar um negócio. Um 
empreendedor pode ter dificuldades na gestão do dia-a-dia. E o empresário pode 
enfrentar problemas para inovar. O ideal é ser um empreendedor empresário ou 
vice-versa. Mas essas mesmas diferenças servem de motivação para a formação de 
sociedades. 
Empreendedor e empresário unem forças e somam competências para garantir 
uma gestão eficiente e manter o espírito inovador do negócio. O empreendedor 
passa a contar com o suporte de um sócio com visão empresarial. Isso ajuda a 
consolidar o negócio do ponto de vista gerencial. Já o empresário, ao buscar um 
sócio com visão empreendedora, agrega maior potencial de crescimento ao 
negócio. Inovação passa a ser parte do dia-a-dia. Com novas ideias surgem 
diferenciais onde antes havia apenas um processo quase burocrático de 
manutenção do negócio. 
Para formar uma sociedade, empreendedor e empresário precisam ser criteriosos. É 
importante analisar as características do candidato a sócio, suas competências e 
como aplicar isso na prática. Mas também tem que conferir afinidades e quais são 
os objetivos comuns. É como sempre se diz, sociedade é casamento. E tudo deve 
estar claro desde o começo para não haver desavenças e funcionar em prol do 
sucesso do negócio. 
https://blog.sebrae-sc.com.br/desenvolvimento-da-lideranca/
 
 
93 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 02: Comportamentos e Atitudes Empreendedoras II 
Aula 02 TEMA COMPORTAMENTO E ATITUDE EMPREENDEDORAII 
OBJETIVO  Conhecer os comportamentos empreendedores; 
 Despertar atitudes empreendedoras para uma 
adequada postura profissional. 
Tempo Atividades 
5´  Receber os estudantes com a sala organizada em círculo. 
 Dizer que darão continuidade nesta aula às reflexões iniciadas na 
primeira aula sobre o Tema Trabalho, abordando as características 
empreendedoras. 
 
40’ Desenvolvimento 
 Apresentar a Mídia, pedindo que anotem em um papel ofício as 
características apresentadas no filme: 
https://www.youtube.com/watch?v=kpjwWSojRic 
 
 Acolher os comentários e dividir o grupo em equipes, com pelas 
caracterísitcas, que deverão estar afixadas em locais diferentes da 
sala; 
 
 Pedir que discutam nos grupos e tragam exemplos práticos de 
pessoas com as características empreendedoras. Terão 10 minutos 
para discussão e 3 minutos para apresentação de cada grupo. 
 
 Complementar destacando algumas atitudes empreendedoras: 
o Exigência de qualidade: quando uma pessoa possui essa
 característica, ela não faz muito bem um produto na sua 
empresa apenas por ser exigência do consumidor ou porque seu 
concorrente faz melhor. Ela se auto exige qualidade em tudo o que 
faz, acreditando que pode fazer melhor. 
 
o Planejamento: A pessoa sabe que o planejamento contribui para 
um melhor gerenciamento das ações, podendo ter dois 
comportamentos: seguir cegamente ou rever o planejamento, 
quando considerar necessário. A pessoa que tem essa característica 
planeja tudo. Para passar as férias, organiza todas as etapas - o que 
vai fazer no primeiro dia e em todos os outros. Vai fazer um 
churrasco no final de semana, fica por conta dela listar tudo que 
precisa e quem irá fazer. 
 
o Busca de informações: A pessoa busca faz uma pesquisa sobre seu 
negócio, não somente quando surge uma necessidade. 
 
10’  Colar previamente em seis cadeiras o sinal de “curti” e de “ não 
curti”. 
https://www.youtube.com/watch?v=kpjwWSojRic
 
 
94 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 Pedir aos estudantes para olharem embaixo de suas cadeiras. 
 Os que estiverem com uma pequena placa colada deverão avaliar a 
aula, conforme a indicação. 
MATERIAL NECESSÁRIO 
 Equipamentos de multimídia (datashow, etc) 
 Mídia: 
https://www.youtube.com/watch?v=kpjwWSojRic 
 
 Cópias da placa de “Curtir” (03) e de “Não Curtir” (03), coladas embaixo 
das carteiras 
ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR 
 Estudar os textos com antecedência. 
 Preparação das tarjetas 
 Preparação da avaliação (curtir e não curtir. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=kpjwWSojRic
 
 
95 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 03: OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO I 
AULA 
3 
TEMA OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO I 
OBJETIVO  Conhecer o programa 5s, sua história e 
significado 
 
TEMPO ATIVIDADES 
10’ Acolhida: 
 
 Acolher os estudantes informando que terão uma longa 
jornada para o aprofundamento das relações com o mundo 
do trabalho. Nesta trajetória percorrerão processos 
adotados no mundo corporativo, procedimentos e terão a 
oportunidade de aprofundar o conhecimento sobre os 
direitos e deveres. 
 Pedir a alguns estudantes para recordarem os temas já 
trabalhados na disciplina no ano anterior, dentre eles, a 
História do Mundo do Trabalho, Setores da Economia, 
Setores da Sociedade. 
 Acolher os comentários e incentivar os estudantes para os 
novos desafios. 
 Dizer: Vamos começar partindo da nossa relação conosco.Provocar: 
o Você sabe o que tem em sua bolsa ou Mochila ? 
o Você realmente precisa de tudo o que tem em sua 
bolsa ou Mochila? 
o Como é a arrumação de seu quarto? Como estão 
suas gavetas? 
 Anotar os comentários e deixá-los expostos em uma folha 
de flip shart. 
30’ Desenvolvimento 
 Convidar os estudantes a assistirem ao filme: 5S 
 Ouvir os comentários e relacioná-los às anotações feitas 
sobre os comentários iniciais da aula; 
 Sistematizar e reforçar os pontos abordados por meio de 
apresentação em Power point. 
 Ressaltar a importância da aplicação do 5 Ss na vida, para 
que haja uma extensão ao mundo do trabalho (Anexo). 
 
10’ Fechamento: 
 Refletir sobre a aplicação e o impacto do 5S no seu dia a 
dia, provocando-os a trazer um exemplo concreto na 
próxima oficina. 
 Dizer que podem iniciar com algo pequeno: a bolsa/ 
mochila; uma parte da sua casa etc. 
MATERIAL NECESSÁRIO 
 Computador e Datashow 
 Filme: 5S: 
https://www.bing.com/videos/search?q=5+s
ORIENTAÇÕES 
 
 
 
 
96 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
+na+toyota+portugu%c3%aas+youtube&&
view=detail&mid=2062698ACF722191E6A02
062698ACF722191E6A0&rvsmid=84BA8B9C
7BF46DF7E90184BA8B9C7BF46DF7E901&FO
RM=VDQVAP 
 PDF – Programa 5S 
 
 Leitura dos textos Leitura do 
material de apoio (“Método 5s” em 
PDF) 
 
AULA 04: OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO II 
AULA 
4 
TEMA OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO II 
OBJETIVO  Conhecer e aprofundar os conceitos 
relacionados ao Método 5 Ss aplicados à 
vida cotidiana e no exercício do trabalho. 
 
TEMPO ATIVIDADES 
15’ Acolhida: 
 Receber os estudantes em um círculo e pedir a alguns 
voluntários para compartilhar as experiências pessoais que 
tiveram na aplicação do 5 Ss em alguma esfera da vida 
privada; 
 Dar tempo para o compartilhamento das experiências. 
Perguntar: 
o Como se sentiram e o que aprenderam? 
 Dizer que darão continuidade ao tema, aprofundando os 
conceitos que integram o Método. 
30’ Desenvolvimento 
 
 Afixar nas paredes da sala os cinco Sensos: SEIRI, 
SEITON, SEISO, SEIKETSU, SHITSUKE 
 Dividir a turma em cinco equipes de acordo com os 
Sensos. 
 Cada equipe deverá ficará responsável pela leitura do 
material e pela interpretação e preparação de uma 
apresentação de apenas um senso, utilizando como base o 
texto: “Os 5s”, Anexo. 
 Informar que a apresentação ocorrerá na próxima aula e 
terá duração máxima de 3 minutos. 
 
5’ Fechamento: 
 Pedir a cada grupo para representar o seu senso com uma 
imagem. 
MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÕES 
 
 
97 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 Cópias do Roteiro para o “5s ”  Leitura dos textos 
 Leitura do material de apoio 
(“Método 5s” em PDF) 
 
 
 
98 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Anexo I – Roteiro para aplicação do exercício sugerido “5s ” 
Roteiro para aplicação do exercício sugerido “5s”12 
 
1. SEIRI - SENSO DE UTILIZAÇÃO 
 
O objetivo é saber separar e classificar os objetos e dados úteis dos inúteis 
 
Identificar os objetos por ordem de importância: 
 Os que são sempre usados 
 Os que são quase sempre usados 
 Os que são raramente usados, mas são necessários 
 Os que são desnecessários 
 
Observe, por exemplo, a quantidade de canetas, de borrachas, que aulas o 
jovem teria naquele dia e quais os livros que estão na bolsa. 
 
 
2. SEITON - SENSO DE ARRUMAÇÃO 
 
O objetivo é identificar e arrumar tudo, para que qualquer pessoa possa 
localizar facilmente o que precisa e a visualização seja facilitada. 
 
Separar material e identificar os locais para guardar: 
 O que é usado sempre e quase sempre: Identificar os objetos que sempre 
são utilizados pelos jovens (canetas, borrachas, caderno, livros do dia, piloto 
para quadro e apagadores...) identificar qual seria o melhor lugar para estes 
na bolsa e na sala de aula de forma que estes estejam accessíveis. 
 O que é usado ocasionalmente: identificar um local para estes objetos de 
maneira que não atrapalhe o rápido acesso aos objetos que são sempre ou 
quase sempre utilizados. 
 O que é usado raramente, mas necessário: colocar separado, em local 
determinado que não atrapalhe a utilização dos outros materiais. 
 
12Texto adaptado da apostila “Método 5S” produzido pela ANVISA. 
 
 
99 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 O que for desnecessário: deve ser reformado, eliminado, pois ocupa espaço 
necessário e atrapalha o trabalho. 
 
3. SEISO - SENSO DE LIMPEZA 
 
Cada pessoa deve saber a importância de estar em um ambiente limpo e 
dos 
benefícios de ambiente com a máxima limpeza possível. O ambiente limpo 
traduz qualidade e segurança. 
 
Promover a limpeza das bolsas, dos materiais e do ambiente de aula 
 Verificar e providenciar a limpeza da banca que está sendo utilizada pelo 
jovem, se há desenhos, rabiscos, poeira, restos de borracha, papeis etc. 
 Verificar a higiene do material escolar e da bolsa. 
 Colocar cada objeto no local especificado no nível 3 (Seiton) 
 
 
 
4. SEIKETSU - SENSO DE SAÚDE E HIGIENE 
 
O objetivo é manter um ambiente de trabalho sempre favorável a saúde e 
higiene. Também pode ser definido como Senso de Asseio e Integridade. 
 
Observar a higiene da sala e dos jovens 
 Identificar se há algum item prejudicial à higiene na lixeira (lixo orgânico, 
restos de lixo, etc.) 
 Identificar o nível de limpeza da sala e das bancas e se preciso providenciar 
a limpeza 
 Verificar (conscientizar) quantos dos alunos estão com as unhas cortadas, 
roupas limpas, tênis, etc. 
 Verificar se as bolsas precisam ser lavadas 
 
O pessoal deve ter consciência da importância desta fase, tomando um 
conjunto de medidas: 
 
• ter os três S's previamente implantados. 
 
 
100 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
• eliminar as condições inseguras de trabalho, evitando acidentes ou 
manuseios perigosos (estiletes, materiais pontiagudos, etc) 
 
5. SHITSUKE - SENSO DE AUTO-DISCIPLINA 
 
O objetivo aqui é fazer dessas atitudes um hábito, transformando os 5s's 
num modo de vida. É importante cumprir os procedimentos operacionais e 
os padrões éticos da instituição, sempre buscando a melhoria. A 
autodisciplina requer a consciência e um constante aperfeiçoamento de 
todos no ambiente de trabalho. A consciência da qualidade é essencial. 
 
Conscientizar o jovem da importância de manter o que foi conquistado com 
o programa 5s em minha sala: 
• Humanizar o local de trabalho numa convivência harmônica 
• Respeitar os colegas como pessoas e como profissionais 
• Colaborar, sempre que possível, com o trabalho do colega 
• Cumprir horários 
• Entregar documentos ou materiais requisitados no tempo hábil 
• Sempre colocar os objetos utilizados de volta ao seu local de origem 
• Verificar constantemente a limpeza e higienização pessoal, da sala e dos 
materiais utilizados 
 
Manter um controle sobre novos objetos a serem implementados no dia a 
dia do jovem na escola. 
 
 
101 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 05: OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO III 
AULA 
5 
TEMA OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO 
III 
OBJETIVO  Estimular a utilização do 5s na vida pessoal 
e no trabalho 
TEMPO ATIVIDADES 
5’  Acolher os estudantes informando que deverão realizar as 
apresentações; 
 Dar alguns minutos para as equipes se organizarem 
40’ Desenvolvimento 
 Solicitar que cada equipe faça a sua apresentação em no 
máximo 3 minutos cada. As apresentações ocorrerão 
conforme a ordem dos Sensos de Utilização, Arrumação, 
Limpeza, Saúde e Higiene, Auto-disciplina. 
 Realizar a síntese final e provocar os estudantes a 
aplicarem o 5 Ss em algum espaço da escola 
 Dar tempo para definirem o local e a data (pode ser a sala 
de aula, biblioteca, quadra etc). Cada equipe que estudou 
otema ficará responsável pela etapa de aplicação, mas 
pode contribuir com a outra. 
 
5’ FECHAMENTO: 
 Solicitar que um estudante por equipe fale da motivação 
da equipe para realização da tarefa. 
 Informar que devem fotografar e fazer pequenos filmes 
durante a atividade. 
MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÕES 
  Leitura dos textos 
 Leitura do material de apoio 
(“Método 5s” em PDF) 
 Professor alinhar a atividade com a 
coordenação da escola. 
 
 
102 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 06: OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO IV 
OFICINA 
6 
TEMA OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO 
IV 
OBJETIVO  Estimular a utilização do 5s na vida pessoal 
e no trabalho 
TEMPO ATIVIDADES 
10’ Acolhida: 
 Acolher os estudantes pedindo para se organizarem para a 
apresentação dos resultados da utilização do 5s na escola. 
 
30’ Desenvolvimento 
 Solicitar que façam o relato da experiência destacando: o 
que foi feito, onde, de que forma, o que aprenderam 
 Pedir que apresentem fotos e os vídeos que fizeram 
 Apresentar o vídeo “5S na Toyota” com o impacto da 
aplicação do 5S na rotina organizacional. 
10’ Fechamento: 
 Pedir que completem a frase: “Com estas aulas sobre 5 S, 
aprendi que ....” 
MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÕES 
 Material solicitado pelos 
estudantes para a 
apresentação; 
 Data show e computador 
 Vídeo: 5S na Toyota: 
https://www.bing.com/videos/searc
h?q=5+s+na+toyota+portugu%c3
%aas+youtube&view=detail&mid=
84BA8B9C7BF46DF7E90184BA8B9
C7BF46DF7E901&FORM=VIRE 
 Leitura dos textos 
 Leitura do material de apoio 
(“Método 5s” em PDF) 
 Professor alinhar a atividade com a 
coordenação da escola. 
 
 
103 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
AULA 07 Arquivando Documentos 
AULA 07 
 
 
TEMA Trabalho 
Arquivando Documentos 
Objetivos 
 Orientar os estudantes a agir com uma conduta compatível com 
o ambiente de trabalho. 
 Apresentar ao grupo práticas administrativas que levam à 
eficiência através da padronização de sistemas e métodos de 
trabalho. 
TEMPO ATIVIDADE 
10’ Acolhida 
 Acolher os estudantes informando que, agora que já sabem a importância da 
organização, com a sequência de aulas sobre os 5 S, terão a oportunidade 
de aprender e exercitar várias práticas necessárias ao bom desempenho 
profissional; 
 Pedir que destaquem aspectos já vivenciados na disciplina e colaboram para 
este fim; 
 Perguntar como se sentem ao saber que a escola está inserindo no currículo 
atividades que tem esse objetivo; 
 Acolher as respostas e convidar para uma atividade prática, voltada para o 
arquivamento e a organização dos seus documentos escolares, tais como: 
provas, boletins, entre outros. 
 Pedir a quem já faz, falar um pouco como o faz. 
 Perguntar: Vocês topam? Temos que começar a fazer fazendo... 
40´ Desenvolvimento 
 Propor a leitura coletiva do texto anexo “Arquivando Documentos”. Durante a 
leitura, fazer algumas paradas e pedir a voluntários para expressarem suas 
compreensões; 
 Vivência: Bom de Mira: 
o Os estudantes de forma voluntária irão se disponibilizar para a 
realização da atividade. 
o Em uma caixa de sapato, contendo copos plásticos em seu interior, 
estarão disponibilizadas algumas questões e alguns comandos (dentro 
de cada copo), referentes à leitura do texto. 
o Com uma bola de gude (ou papel mesmo), os estudantes deverão 
lançar e acertar um dos copos contendo a questão. 
o Uma vez acertado o lance, o estudante deve retirar a orientação e 
seguir o comando. 
o Ver as questões em anexo no material de apoio ao professor. 
 
5’ Encerramento 
 Refletir com a turma a importância dos arquivos para as empresas e 
ressaltar os pontos importantes da aula. 
 Perguntar a um estudante como se sentiu com a vivência e quais os seus 
principais aprendizados na aula. 
 
MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÕES 
 
 
104 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO I 
ARQUIVANDO DOCUMENTOS 13 
Chegou a hora de falarmos sobre organização e padronização de 
arquivos de documentos, tanto pessoais como de empresas. Qualquer 
que seja o porte da empresa é importante ter um sistema de arquivo de 
documentos que garanta o principal: encontrar um documento específico na 
hora que se precisa dele. Estabelecer um sistema de arquivamento que 
lhegaranta isso – esse é o desafio. 
Sabe aquela história de “eu sei que está aqui, em algum lugar...”, quando a 
gente precisa, com urgência, de uma certidão de nascimento, do 
comprovante do pagamento da conta de energia de outubro ou do histórico 
escolar que estão lhe pedindo para apresentar – qualquer que seja o 
motivo? Pois é! Depois que você fizer em sua casa o exercício dos 5S, vai 
ser possível ter uma ideia do quanto é fácil atender a qualquer pedido de 
documento quando se mantém um arquivo em ordem racional. 
Embora todas as empresas tenham determinados tipos de documentos cujo 
arquivamento deve obedecer a uma ordem lógica – documentos de 
constituição, livros obrigatórios, documentos contábeis, documentos fiscais, 
etc.–, outros documentos demandam uma análise antes de ser determinado 
o método de arquivamento apropriado a cada caso. 
O primeiro passo, então, para escolher e definir a melhor forma de 
organizar um arquivo empresarial é conhecer a natureza do negócio e as 
atividades daempresa. Senão, como adivinhar que papéis devem ser 
guardados, a frequência com que eles são consultados, por quanto tempo 
quais documentos deverão ser mantidos em arquivo? 
Então, para início de conversa, vamos definir: 
DOCUMENTO 
É qualquer suporte de informações. 
INFORMAÇÃO 
 
13Texto adaptado de: Cynthia Roncaglio. Arquivo, gestão de documentos e 
informações. Material didático do instituto Denver – Rio de Janeiro,RJ , Rosa Lopez. 
 Tarjetas com perguntas sobre o conteúdo 
 Caixa de sapato 
 Copos descartáveis 
 Bolas de gude 
 Cópias do texto: “Arquivando 
documentos” 
 Realizar leitura do texto “Arquivando 
documentos” antecipadamente 
 Preparar material para a vivência com 
antecedência. 
 
 
105 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
São todos os dados organizados que são comunicados, que ajudam a 
explicar, demonstrar, comprovar, dar a conhecer uma realidade que se 
busca compreender, seja ela a vida de uma pessoa ou as atividades de uma 
empresa pública ou privada. 
DOCUMENTO DE ARQUIVO 
São documentos produzidos com finalidades específicas, para atender a 
várias demandas de informações, sejam de ordem burocrática, 
administrativa, legal, histórica, fiscal, cultural, científica, etc. A produção da 
maioria dos documentos atende primeiramente a necessidades burocráticas, 
administrativas e legais. Embora um documento não tenha importância em 
si mesmo, pode ser significativo no conjunto do qual faz parte. 
ARQUIVO 
É a guarda de documentos de forma a permitir acesso rápido e seguro. A 
classificação e a guarda dos documentos de arquivo devem ser feitas a 
partir de um método de arquivamento precisamente definido e registrado, 
levando em consideração a estrutura da empresa, suas funções e a 
natureza dos seus documentos. Os métodos mais comuns são os que 
classificam os documentos por assunto, seguidos de uma classificação 
secundária por ordem alfabética, cronológica ou geográfica. 
A partir desses conceitos básicos podemos resumir as atividades de um 
arquivista como receber, organizar, preservar e disponibilizar os 
documentos da instituição. A função de arquivista é importante e faz parte 
de praticamente todas as demais funções, pois os arquivos das empresas 
nem sempre são centralizados e então a responsabilidade pela classificação, 
ordenação e guarda dos documentos é compartilhada com todos os 
departamentos, que acabam definindo, por conta própria, o que é lixo e o 
que é documento.106 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
Como deve ser um arquivo. Um arquivo, ativo ou morto, deve garantir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR – AULA 24 
O professor deverá construir uma caixa com copos plásticos: 
- Selecionar uma caixa de sapato vazia e copos plásticos; 
- Dentro da caixa, colocar os copos plásticos com a boca para cima. Um ao 
lado do outro e colados ao fundo da caixa, de modo que fique uma 
superfície na caixa com várias aberturas; 
- Dentro dos copos plásticos, distribuir as fichas com as perguntas que 
seguem abaixo; 
Abaixo segue o modelo da caixa aberta vista de cima: 
 
 
 
 
 
O arquivamento de documentos pressupõe estágios: 
Arquivo vivo é formado por documentos que são consultados 
constantemente, referentes a assuntos em andamento. 
Arquivo inativo (morto) é formado por documentos relativos a assuntos 
encerrados, mas que ainda podem vir a ser eventualmente consultados e são 
importantes para comprovação de fatos ocorridos. 
 Facilidade de arquivamento e localização dos 
documentos; 
 Inviolabilidade; 
 Facilidade de identificação de fraudes; 
 Proteção contra fogo; 
 Resistência à ação do tempo; 
 Duplicidade de documentos importantes; 
 Custo razoável; 
 Ocupação de pequeno espaço; 
 Capacidade de expansão. 
 
 
 
107 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
 
Perguntas da vivência: 
1. Indicar um estudante para responder a seguinte questão: O que você 
acredita ser mais importante para a elaboração de um Sistema de Arquivos 
de documentos? 
Senso de Organização e de Padronização. 
 
2. Solicite que o próximo estudante a arremessar a bolinha responda essa 
questão: Qual a importância de um Sistema de Arquivos de documentos 
para empresas? 
O Sistema de Arquivos auxilia o processo e busca de documentos dentro da 
empresa. Ele facilita a busca de documentos específicos, otimizando o 
tempo de procura, quando há urgente necessidade. 
 
3. Indicar um estudante para arremessar a bolinha de costas. 
 
4. Passe essa questão para um colega de sala: Por que é importante 
conhecer a natureza do negócio e as atividades realizadas na empresa, para 
a criação de um Sistema de Arquivamento eficaz? 
Porque essas informações servirão de guia para a construção do Sistema de 
Arquivamento. Com elas será possível definir quais papéis são importantes 
e devem ser guardados, com que frequência esses documentos são 
utilizados, por quanto tempo eles deverão ser mantidos no arquivo e etc. 
 
5. Peça para que a segunda pessoa a arremessar a bolinha depois de você 
responda essa pergunta: A partir da leitura do texto, o que é documento? 
Documento pode ser entendido como qualquer suporte de informações. 
 
 
6. Que felicidade! Responda a pergunta: O que é informação? 
 
 
108 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
A informação é formada por todos os dados organizados de forma clara. Ela 
ajuda a explicar, demonstrar, comprovar, dar a conhecer uma dada 
realidade, seja formado por fragmentos da vida de uma pessoa, ou 
informações importantes sobre uma empresa ou organização. 
 
7. Que felicidade! Responda a pergunta: O que são documentos de 
arquivos? 
São documentos produzidos com finalidades específicas, para atender a 
várias demandas de informações, sejam de ordem burocrática, legal, 
histórica, fiscal, cultural, científica etc. A produção da maioria dos 
documentos atende primeiramente a necessidades burocráticas, 
administrativas e legais. 
 
8. Entregue a bolinha para o colega que senta ao seu lado direito para 
arremessar. 
 
9. Com os olhos fechados, indique alguém para responder essa pergunta: O 
que é arquivo? 
É a guarda de documentos de forma a permitir acesso rápido e seguro. 
 
10. Chame um colega para jogar “Par ou Ímpar”, quem ganhar deverá 
responder a essa pergunta: Quais são os métodos mais comuns para a 
classificação de documentos? 
Os métodos mais utilizados para a classificação de documentos são por 
assunto, ordem alfabética, cronológica ou geográfica. 
 
11. Peça para que a próxima pessoa a arremessar a bolinha responda a 
pergunta: O processo de arquivamento de documentos é formado por duas 
fases: a do arquivo vivo e do arquivo inativo, ou morto. Diferencie-os. 
O arquivo vivo é formado pelos documentos que são consultados 
constantemente, e se referem assuntos em andamento. Já o arquivo inativo 
é formado por documentos relacionados às questões já encerradas, mas 
que ainda podem vir a ser consultadas e são importantes para comprovação 
de fatos ocorridos. 
12. Passe a vez. 
 
 
109 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
13. Massa! Responda a pergunta: Que benefícios um Sistema de 
Arquivamento de documentos deve garantir? 
Ele deve garantir facilidade de arquivamento e localização de documentos, 
inviolabilidade, facilidade de identificação de fraudes, proteção contra fogo, 
resistência à ação do tempo, duplicidade de documentos importantes, custo 
razoável, ocupação de pequenos espaços e a capacidade de expansão. 
 
14. Indicar um estudante para em seu próximo arremesso, jogar a bolinha 
com os olhos vendados. 
 
15. Entregue a bolinha para o colega que senta do seu lado esquerdo para o 
próximo arremesso. 
 
16. Passe a vez. 
 
17. Indicar um estudante para o próximo arremesso, jogar a bolinha com os 
olhos vendados. 
 
18. Indicar um estudante para arremessar a bolinha de costas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
110 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
AULA 08: Métodos de Arquivamento 
AULA 08 
 
TEMA trabalho 
Métodos de Arquivamento 
Objetivos 
 Orientar os estudantes a agir com uma conduta compatível 
com o ambiente de trabalho. 
 Apresentar ao grupo práticas administrativas que levam à 
eficiência através da padronização de sistemas e métodos de 
trabalho. 
TEMPO ATIVIDADE 
 5’ Acolhida 
 Acolher os estudantes organizando-os em 07 equipes. 
40’ Desenvolvimento 
 Entregar a cada equipe um método de arquivamento, conforme consta no 
material do estudante e solicitar que leiam e preparem uma apresentação. 
Sugestão: O professor poderá entregar cartolinas, flipchart, pincéis, tintas, 
canetas e outros materiais que estimulem a criatividade dos estudantes em 
sala. 
 Solicitar a apresentação das equipes (o professor deve estar bastante atento e 
pode intervir nas apresentações, se achar conveniente 
5’ Encerramento 
 Perguntar aos estudantes se eles conheciam as técnicas e se as consideram 
importantes para a realização do arquivamento de documentos. 
 
MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÃO 
 Cartolinas 
 Flipchart 
 Pinceis 
 Folhas 
 
 Preparar o material da atividade com 
antecedência. 
 Verificar, nas apresentações dos 
estudantes, o domínio do conteúdo 
proposto, postura de apresentação e 
organização do material desenvolvido 
(painéis). 
 
 
 
111 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
ANEXO 01: MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO 
MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO 14 
Quando você define um método de arquivamento, pode escolher o tipo 
direto (vai diretamente ao local e pega o documento) ou indireto (faz um 
índice ou fichário que indica onde o documento está). 
Para simplificar, vamos indicar os principais métodos de arquivamento: 
POR NOME: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POR ASSUNTO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 Fonte: Texto retirado do material Didático da Escola Social do Varejo, Tema 
Trabalho, pág.79. 
Você usa fichas separando os documentos pelas letras do alfabeto, 
usando rigorosa ordem alfabética, em uma pasta só ou, no caso de 
muitos documentos, uma pasta para cada letra. 
Vantagens: É direto, rápido, não precisa de índices, facilitando o 
arquivamento e a consulta. Qualquer pessoa compreende. 
Desvantagens: Se não for obedecida à ordem de arquivamento, é muito 
difícillocalizar o documento. 
 
O documento é arquivado de acordo com o assunto que o caracteriza. 
Para isso, é preciso fazer uma lista dos assuntos principais, a partir do 
tipo de atividade desenvolvida pela empresa. Pode ser necessário 
subdividir cada assunto principal em assuntos específicos. Depois, os 
assuntos básicos são classificados em ordem alfabética e os específicos 
são classificados em ordem alfabética em cada assunto principal. 
Vantagem: é mais fácil do que arquivar por nomes. 
Desvantagem: se você receber um documento que só pode ser 
arquivado por nome, esse nome passa a ser um “assunto”, classificado 
em ordem alfabética dentro da ordem dos assuntos. 
 
 
 
112 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
GEOGRÁFICO: 
 
 
 
 
 
CRONOLÓGICO: 
 
 
 
 
 
 
 
NUMÉRICO: 
 
 
 
 
 
ARQUIVOS DIGITAIS: 
 
 
 
MICROFILMAGEM 
 
 
 
A base para este método é a divisão geográfica, isto é, em primeiro lugar 
é considerada a procedência do documento, levando-se em conta o 
endereço da pessoa ou da empresa que enviou o documento. É muito 
usado nos departamentos de vendas. Se o lugar for Estado, deverá ser 
subdividido em Cidades, depois em distritos, etc. 
A ordenação dos documentos é feita por data, que pode ser de emissão 
do documento, de fabricação do produto, de aquisição da mercadoria, de 
prazo de pagamento, de recepção ou vencimento. A Contabilidade, por 
exemplo, ordena os documentos por ordem cronológica, mantendo pastas 
para cada dia. Outro exemplo é o de controle de obrigações a pagar, em 
que promissórias, duplicatas, faturas, Documento de Arrecadação de 
Receitas Federais-DARFs e boletos bancários e contas de cobrança em 
geral são arquivados por dia de vencimento. 
 
É um método indireto e necessita de um índice ou fichário ordenado 
alfabeticamente, para arquivamento ou localização do documento. Um 
exemplo é o sistema de protocolo dos processos em repartições públicas. 
Para implantá-lo é preciso instituir um sistema que atribui um número para 
cada cliente, assunto ou empresa. Os documentos são então arquivados 
em pastas numeradas, das quais é feito um índice para consulta. 
A manutenção de arquivos digitais pode comportar qualquer desses 
métodos, mas o principal cuidado está em fazer constantes back-ups dos 
acervos, para garantir sua integridade e atualidade. 
Por esse método, usado para grandes arquivos, os documentos são 
fotografados por máquinas especiais (até 400 documentos por minuto) e 
organizados em filmes e podem ser consultados em monitores especiais. 
 
 
 
113 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 09: OS 5S NA VIDA E NO MUNDO DO TRABALHO I 
AULA 
09 
 
tema trabalho 
PREPARAÇÃO PARA O FÓRUM – MUNDO DO TRABALHO I 
Objetivo  Iniciar o planejamento do fórum sobre o mundo do trabalho com os 
estudantes 
TEMPO ATIVIDADE 
10’ Acolhida 
 Acolher os estudantes informando que hoje é um dia especial, voltado para a primeira 
preparação do Fórum sobre o Mundo do Trabalho. 
 Ressaltar que este será um momento importante de compartilhamento dos aprendizados 
e também de aprofundamento de conhecimentos. 
 Ouvir a opinião dos estudantes sobre o objetivo do Fórum e o direcionamento que 
gostariam de dar. Exemplificar: 
o “Vocês podem querer conhecer mais temas, como: o novo mundo do trabalho e 
suas exigências para as novas gerações, com foco na quarta revolução 
industrial; Outro tema pode ser o conhecimento das experiências de profissionais 
que já estão no mundo do trabalho; a nova reforma trabalhista: o que mudou e 
quais os impactos nos jovens que estão iniciando a vida profissional? 
15’ Desenvolvimento 1 
 Dizer que o primeiro passo para a preparação de um evento é a definição do objetivo: O 
QUE FAZER? E O PARA QUE?Em outro momento poderão detalhar o COMO. 
 Construir com o grupo um consenso, considerando as possibilidades gerais. 
20’ Desenvolvimento 2 – EQUIPES DE TRABALHO 
 Fixar previamente tarjetas nas paredes com nomes de algumas equipes de trabalho. 
Deixar uma tarjeta sem preenchimento, caso surja alguma proposta; 
 Pedir aos estudantes que, pelas suas habilidades pessoais e desejos, escolham uma das 
equipes de trabalho; 
 Dizer que cada equipe precisa funcionar bem. Para isso, cada um deve ter um papel 
definido e que haverá uma auto e heteroavaliação, ao final do processo. 
 As equipes são: 
o Ambientação: preparar o espaço previamente. Verificar se precisará de alguma 
decoração. Arrumar cadeiras e paredes, se necessário. 
o Comunicação: Realizar os convites para os colegas da escola e público externo, 
se possível, em especial, as famílias. 
o Apresentações: Solicitar e revisar previamente as apresentações que serão 
feitas. Definir uma ordem de apresentação, se necessário. 
o Acolhimento: Receber os convidados de forma amistosa e direcioná-los ao local. 
Cuidar para que todos se sintam “bem vindos”. 
o Mestre de Cerimônia: Preparar e ensaiar as falas de abertura e de condução do 
evento. Direcionar as perguntas durante a apresentação, se necessário. 
 As equipes terão a tarefa de organizar um cronograma de reuniões para detalhar os 
planejamentos das ações, sob supervisão do professor ou de alguém definido pela 
escola. 
 Informar que na aula 18 farão uma apresentação dos desdobramentos que fizeram. 
5’ Encerramento 
 Cada equipe diz uma frase sobre o Fórum. 
 Solicitar que tragam carteiras de trabalho para a próxima aula. 
MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÃO 
 Pincel para quadro branco 
 Texto 
 Detalhamento da vivência 
 Imprimir com antecedência os materiais da 
vivência 
 
 
114 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 10: SAÚDE E TRABALHO 
AULA 
10 
 
TEMA trabalho 
Saúde e Trabalho 
Objetivo  Apresentar ao grupo as diferenças entre atividades insalubres e 
perigosas. 
 
TEMPO ATIVIDADE 
5’ Acolhida 
 Receber os estudantes com a sala organizada em círculo, ressaltando que terão 
a oportunidade de refletir nesta e nas duas próximas aulas sobre a relação entre 
Saúde e Trabalho. 
 Escrever no quadro a pergunta: “O que vocês sabem sobre atividades 
perigosas?”. Provocar: 
o Você trabalharia com fiação elétrica? Por quê? 
o E no posto de gasolina? Por quê? 
 
20’ Desenvolvimento 1 
 Propor a leitura do texto “Periculosidade e Insalubridade no Mundo do Trabalho”, 
e em certo ponto solicitar para um estudante continuar a leitura, e novamente 
em certo ponto indica outro estudante para continuar a leitura. (Repetir essa 
ação até o final do texto) 
 Ao final da leitura indicar alunos que não participaram da leitura para 
compartilhar com a turma o que compreenderam do texto. 
 
20’ Desenvolvimento 2 
Atividade: Relacionando tarjetas 
 Separar o quadro em três partes e escrever atividades insalubres de um lado, 
atividades perigosas do outro e no canto do quadro, tarjetas com informações 
das atividades insalubres e perigosas juntamente com imagens representativas. 
 Os estudantes devem levantar e escolher sua tarjeta para fazer a associação. 
Obs.: existem atividades que são insalubres eperigosas. Ao se deparar com 
algumas dessas atividades, o estudante deverá colar a tarjeta no meio. 
5’ Encerramento 
 Perguntar aos estudantes quais os principais aprendizados do dia. 
MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÕES 
 Tarjetas 
 Pincéis 
 Fita adesiva 
 Preparar o material da vivência com 
antecedência 
 Realizar leitura do texto: “Periculosidade 
e Insalubridade no ambiente de 
trabalho” com antecedência 
 
 
115 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Anexo I - PERICULOSIDADE E INSALUBIDADE NO TRABALHO15 
Periculosidade no trabalho: o que é? 
Muitas pessoas confundem periculosidade e insalubridade. Embora sejam conceitos 
semelhantes, os termos possuem significados diferentes e regras de aplicação de 
adicionais no trabalho. Neste artigo, explicaremos as diferenças de conceito! 
O que é periculosidade?Periculosidade no trabalho se refere à toda atividade que oferece risco direto à vida 
do colaborador, ou seja, o colaborador está exposto, diariamente, a situações que 
podem levá-lo à óbito. 
Outro ponto importante é que não é necessário que o colaborador fique exposto o 
dia todo às situações de perigo. Apenas alguns minutos já são suficientes para que 
uma atividade seja caracterizada como de alta periculosidade. 
Exemplos de periculosidade no trabalho envolvem os colaboradores que lidam com 
cabos e fios altamente energizados, com materiais inflamáveis ou explosivos. 
Como é feita a caracterização de periculosidade no trabalho? 
De acordo com a Norma Regulamentadora 16, criada pelo Ministério do Trabalho, 
“é responsabilidade do empregador a caracterização ou a descaracterização da 
periculosidade, mediante laudo técnico elaborado por Médico do Trabalho ou 
Engenheiro de Segurança do Trabalho. 
De acordo com a NR16, “São consideradas atividades ou operações perigosas as 
executadas com explosivos sujeitos a: 
1. a) degradação química ou autocatalítica; 
2. b) ação de agentes exteriores, tais como, calor, umidade, faíscas, fogo, 
fenômenos sísmicos, choque e atritos.” 
 
Periculosidade e insalubridade 
A diferença entre periculosidade e insalubridade é que, na insalubridade, o 
colaborador sofre danos progressivos, conforme o tempo na função. Esses 
danos estão, geralmente, ligados às condições de saúde e imunidade. 
Portanto, considera-se uma atividade insalubre aquela em que o 
colaborador é exposto a agentes que podem prejudicar sua saúde. 
 
15Fonte: Adaptado: https://www.oitchau.com.br/blog/periculosidade-no-trabalho-o-que-e/ 
http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR16.pdf
 
 
116 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
São exemplos de atividade insalubre aquelas em que o colaborador deve 
ficar em ambientes com radiação, produtos químicos tóxicos, ruídos altos ou 
temperaturas excessivas (altas ou baixas). 
Em longo prazo, a exposição a essas situações que ultrapassam o limite de 
tolerância deterioram a saúde do colaborador, o que pode resultar em danos 
irreparáveis. Por esse motivo, o Ministério do Trabalho listou as atividades que 
configuram insalubridade na Norma Regulamentadora 15. 
 
AULA 11: Ergonomia 
AULA 
11 
 
TEMA TRABALHO 
Ergonomia 
OBJETIVOS  Refletir com o grupo o significado deergonomia. 
 Apresentar ao grupo quais atitudes as empresas podem 
adotar para proporcionar melhores condições de trabalho 
aos seus funcionários. 
TEMPO ATIVIDADE 
5’ Acolhida 
 Acolher os estudantes organizando-os em 05 equipes. 
 Provocar o grupo a recordar as definições de atividades insalubres e perigosas 
vistas na aula anterior. 
 Perguntar, então, aos estudantes se eles conhecem o termo Ergonomia. 
 Anotar as contribuições e busca já dar “pistas” sobre o que este termo significa. 
15’ Desenvolvimento 1 
 
 Apresentar o vídeo sobre Ergonomia. 
 Ouvir as percepções dos estudantes sobre o vídeo. 
25’ Desenvolvimento 2 
 Orientar as equipes a escolherem uma profissão relacionada aos cursos 
oferecidos na escola; 
 Cada uma das equipes deverá listar as possíveis doenças que podem ser 
adquiridas ao executarem essa profissão, bem como a forma de evitarem 
essas doenças, segundo a ergonomia. 
 Cada equipe deve apresentar para a turma as suas conclusões. 
 
5’ Encerramento 
 Solicitar que falem, em uma palavra, um cuidado que devem ter com a 
sua saúde, tendo por base os aprendizados sobre ergonomia adquiridos 
na aula. 
MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÕES 
 Cópias do Texto sobre Ergonomia 
 Mídia: 
https://www.bing.com/videos/search?q=
youtube+ergonomia&&view=detail&mid
=731DFE9ED4E568676B18731DFE9ED4
E568676B18&rvsmid=83FE519E2F0348C
DD52C83FE519E2F0348CDD52C&FORM
=VDMCNR 
 Solicitar com antecedência o Kit 
multimídia 
 Assistir ao vídeo com antecedência 
 Realizar leitura do texto Ergonomia com 
antecedência. 
http://trabalho.gov.br/seguranca-e-saude-no-trabalho/normatizacao/normas-regulamentadoras/norma-regulamentadora-n-15-atividades-e-operacoes-insalubres
 
 
117 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Anexo - ERGONOMIA 
Como está sua postura hoje dentro de sala de aula? Adequada? Aposto como 
alguns de vocês já se “ajeitaram” na carteira escolar. Mas será que vocês 
estão sentados na maneira realmente correta? A cadeira foi feita de uma 
maneira que proporcionasse uma melhor leitura e escrita? 
 
Bem, se você não sabia, existem profissionais que estudam quais são as 
melhores condições para a execução de um trabalho ou atividade. Estes 
profissionais são os Ergonomistas e seu objeto de estudo é a Ergonomia. 
 
Ergonomia é a disciplina científica relacionada ao entendimento das 
interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema, e 
também é a profissão que aplica teoria, princípios, dados e métodos para 
projetar, a fim de aperfeiçoar o bem-estar humano e o desempenho geral de 
um sistema. 
 
Os “Ergonomistas” contribuem para o projeto e avaliação de tarefas, 
trabalhos, produtos, ambientes e sistemas, a fim de torná-los compatíveis 
com as necessidades, habilidades e limitações das pessoas. 
 
O médico italiano Bernardino Ramazzini (1633-1714) foi o primeiro a 
escrever sobre doenças e lesões relacionadas ao trabalho, em sua publicação 
de 1700 "De Morbis Artificum" (Doenças ocupacionais). Ramazzini foi 
discriminado por seus colegas médicos por visitar os locais de trabalho de 
seus pacientes a fim de identificar as causas de seus problemas. O termo 
ergonomia, derivado das palavras gregas ergon (trabalho) e nomos (lei 
natural) entraram para o vocabulário quando Wojciech Jastrzębowski o usou 
em um artigo em 1857. 
 
No século XIX, Frederick Winslow Taylor lançou seu livro "Administração 
Científica", com uma abordagem que buscava a melhor maneira de executar 
um trabalho e suas tarefas. Mediante aumento e redução do tamanho e peso 
de uma pá de carvão, até que a melhor relação fosse alcançada, Taylor 
triplicou a quantidade de carvão que os trabalhadores podiam carregar em 
um dia. Através de atividades percebidas e analisadas, como as feitas por 
Taylor, o homem podia criar melhores condições de trabalho que, por 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema
 
 
118 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
consequência, produziam mais produtos ou serviços com uma maior 
eficiência e eficácia. 
 
 
 
A Associação Internacional de Ergonomia divide a ergonomia em três 
domínios de especialização. São eles: 
 Ergonomia Física: que lida com as respostas do corpo humano à 
carga física e psicológica. Tópicos relevantes incluem manipulação de 
materiais, arranjo físico de estações de trabalho, demandas do 
trabalho e fatores tais como repetição, vibração, força e postura 
estática, relacionada com lesões musculoesqueléticas. (Veja lesão por 
esforço repetitivo). 
 Ergonomia Cognitiva: também conhecida como engenharia 
psicológica, refere-se aos processos mentais, tais como percepção, 
atenção, cognição, controle motor e armazenamento e recuperação 
de memória, como eles afetam as interações entre seres humanos e 
outros elementos de um sistema. Tópicos relevantes incluem carga 
mental de trabalho, vigilância, tomada de decisão, desempenho de 
habilidades, erro humano, interação humano-computador e 
treinamento. 
 Ergonomia Organizacional: ou macroergonomia, relaciona-se com 
a otimização dos sistemas sócio-técnicos, incluindo sua estrutura 
organizacional, políticas e processos. Tópicos relevantes incluem 
trabalho em turnos, programação de trabalho, satisfação no trabalho, 
teoria motivacional, supervisão, trabalho em equipe, trabalho à 
distância e ética. 
 
Fonte: WWW.google.com/images 
 
 
119 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
A seguir, vamos conhecer alguns exemplos das áreas de atuação da 
ergonomia: 
 
 No desenhode equipamentos e sistemas computadorizados, de 
modo a que sejam mais fáceis de utilizar e que haja menor 
probabilidade de ocorrência de erros durante a sua operação – 
particularmente importante nas salas de controle, onde existe uma 
elevada carga de stress. 
 
 Na definição de tarefas de modo a que sejam eficientes e tenham em 
conta as necessidades humanas, tais como, pausas para descanso e 
turnos de trabalho sensíveis, bem como outros fatores, tais como 
recompensas intrínsecas do trabalho em si. 
 
 No desenho de equipamentos e organização do trabalho de modo 
a melhorar a postura e aliviar a carga de trabalho no corpo, reduzindo 
assim as Lesões Músculo-Esqueléticas do Membro Superior e as Lesões 
resultantes de Trabalho Repetitivo. 
 
 Na arquitetura da informação, de modo a que a interpretação e uso 
de guias, sinais, e telas seja mais fácil e sem ocorrência de erros. 
 
 Na criação de ações de formação para que todos os aspectos do 
trabalho sejam compreendidos pelos trabalhadores. 
 
 No desenho de equipamento militar e espacial – casos extremos de 
resistência do corpo humano. 
 
 Na concepção de ambientes de trabalho, incluindo a iluminação e a 
temperatura ambiente, de modo a satisfazer as necessidades dos 
utilizadores e das tarefas executadas. Onde seja necessário, na 
concepção de equipamentos de proteção individual para o trabalho em 
ambientes hostis. 
 
 
120 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 12: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA 
AULA 
12 
 
TEMA TRABALHO 
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA 
OBJETIVOS 
 Apresentar o significado da CIPA e qual o papel desta comissão. 
 Apresentar os modos de prevenção adotados pela CIPA. 
TEMPO ATIVIDADE 
10’ Acolhida 
 Acolher os estudantes com a sala organizada em círculo. 
 Dizer: “Dando sequência às reflexões sobre saúde e trabalho, perguntar: 
 
o O que vocês acham da segurança no trabalho? Já ouviram falar sobre isso? 
 
o Podem dar alguns exemplos que já tenham visto de trabalhadores que 
adotam práticas de segurança no trabalho e de outros que não adotam?” 
 
 
 Acolher os comentários e fazer uma breve reflexão sobre o que representa a 
segurança no trabalho, ressaltando a importância dessa prática para a segurança do 
trabalhador e da empresa. Informar que as empresas precisam fazer uma comissão 
para este fim. Perguntar: “Vamos saber mais?” 
 
15’ Desenvolvimento 1 
 Propor a leitura em conjunto e discussão do texto: “O que é 
CIPA?”. 
 Fixar no quadro 08 tarjetas com perguntas sobre o conteúdo, 
escondendo com outra folha por cima, a imagem relacionada ao equipamento de 
proteção individual (Vide algumas perguntas sobre CIPA e as imagens no material de 
apoio ao professor). 
Sugestão: o professor premia o estudante que participar. 
5’ 
Encerramento 
 Estudantes em círculo, pedir para completar a frase: “Eu hoje sei 
que .... é importante para a segurança do trabalhador” (Pode exemplificar: Eu hoje 
sei que o uso do capacete em construção civil é importante para a segurança do 
trabalhador). 
 Pedir aos estudantes para trazerem carteiras de trabalho na 
próxima aula. 
MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÕES 
 Tarjetas 
 Folhas A4 
 Imagens Impressas 
 Cópias do texto “O que é CIPA?”/ Anexo. 
 Preparar material para a vivência com 
antecedência. 
 Realizar leitura prévia do texto “O que é 
CIPA?” 
 
 
121 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
O que é a CIPA?16 
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) é um instrumento 
que os trabalhadores dispõem para tratar da prevenção de acidentes do 
trabalho, das condições do ambiente do trabalho e de todos os aspectos que 
afetam sua saúde e segurança. 
A CIPAsurgiu a partir da Revolução Industrial na Inglaterra, segunda 
metade do século XVIII, em decorrência da chegada das máquinas nas 
empresas e do aumento do número de acidentes e lesões, bem como da 
necessidade de um grupo que pudesse apresentar sugestões para corrigir 
possíveis riscos de acidentes no trabalho. 
A CIPA é composta de representantes do empregador e dos empregados, de 
acordo com o dimensionamento previsto, ressalvadas as alterações 
disciplinadas em atos normativos para setores econômicos específicos. 
O objetivo básico da CIPA é fazer com que empregadores e empregados 
trabalhem conjuntamente na tarefa de prevenir acidentes e melhorar a 
qualidade do ambiente de trabalho, de modo a tornar compatível 
permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da 
saúde do trabalhador. 
A CIPA também tem por atribuição identificar os riscos do processo de 
trabalho e elaborar o mapa de risco, com a participação do maior número 
de trabalhadores. 
Surgimento no Brasil 
A CIPA nasceu em 1944, mais precisamente no dia 10 de 
Novembro, durante o governo Getúlio Vargas. Coube a ela 
dar os primeiros passos para a implantação da Segurança do 
Trabalho no Brasil.Em empresas estrangeiras que prestavam 
serviço no Brasil, já existia CIPA, como as de geração e 
distribuição de energia elétrica, Light and Power, em São Paulo e no Rio de 
 
16Fonte: 
http://www.fop.unicamp.br/galeria/displayimage.php?album=31&pos=4. 
Data de acesso: 15/11/2012 
 
Fonte: Google 
Imagens 
http://www.segurancadotrabalhonwn.com/search/label/CIPA
http://segurancadotrabalhonwn.com/o-que-e-seguranca-do-trabalho/
http://segurancadotrabalhonwn.com/o-que-e-seguranca-do-trabalho/
 
 
122 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
Janeiro. Então, adotando esse modelo, nasceu a CIPA no Brasil. 
Para que serve a CIPA? 
O objetivo das ações da CIPA é “observar e relatar as condições de 
risco no ambiente de trabalho e 
solicitar medidas para reduzir até eliminar os riscos existentes e/ou 
neutralizar os mesmos”. Portanto sua missão é preservar a saúde e 
integridade física dos trabalhadores. 
Como a CIPA é formada? 
É formada por representantes dos empregadores e dos empregados de 
forma paritária, ou seja, partes iguais. Se existirem 03 empregados eleitos, 
existirão 03 designados pelo empregador. 
Quanto dura o mandato da CIPA? 
O mandato da CIPA tem duração de um ano. 
Como definir o número de membros da CIPA? 
O número de membros da CIPA é definido através da quantidade de 
funcionários da empresa, conforme previsto na Norma Regulamentadora – 
NR 5. 
 
Principais atribuições da CIPA 
• Discutir e ajudar na investigação dos acidentes ocorridos, na empresa e 
de trajeto; 
• Sugerir medidas de prevenção e neutralização dos riscos no ambiente de 
trabalho, que se julguem necessárias; 
• Promover a divulgação e zelar pela observância das normas de 
segurança do Ministério do Trabalho, como as normas de segurança da 
empresa; 
• Promover o interesse dos empregados pela preservação de acidentes e 
doenças ocupacionais, ser disseminador das questões de segurança; 
• Realizar inspeções de segurança na empresa, por causa de denúncia dos 
empregados, do empregador ou iniciativa própria. Relatar os riscos 
encontrados ao empregador e SESMT – SERVIÇO ESPECIALIZADO EM 
ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO, para que 
tomem as medidas de correção necessárias; 
• Promover anualmente em conjunto com o SESMT (onde houver) a 
Semana Interna de Prevenção de Acidentes – SIPAT; 
• Participar anualmente em conjunto com a empresa, de campanhas de 
prevenção a Infecções Sexualmente Transmissíveis- ISTs/ Aids; 
 
 
123 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
• Participar das reuniões ordinárias (mensais), e extraordinárias (quando 
houver caso de riscos eminente – risco de morte); 
 
 
Funcionário em período de experiência pode se candidatar a cargo 
de CIPA? 
 
Pode. Porém, já que o contrato de trabalho dele tem validade, por causa do 
período de experiência (no máximo 90 dias segundo a CLT), a estabilidade 
só o alcançará após esseprazo. Então, após concluir o período de 
experiência, o contrato de trabalho passará a ser por tempo indeterminado, 
e com isso ele passará a ter estabilidade como todos os membros eleitos. 
 
MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR 
 
Professor, abaixo seguem as perguntas que devem ser fixadas no quadro, 
conforme consta no desenvolvimento 2 deste plano da aula. Acrescentamos 
a cada uma das perguntas a sua respectiva resposta. 
Perguntas e Respostas sobre CIPA 
1. Qual o significado da sigla CIPA? 
R: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. 
2. Qual é o objetivo da CIPA? 
R: Observar e relatar condições de risco nos ambientes de trabalho e 
solicitar medidas para reduzir até eliminar os riscos existentes e/ou 
neutralizar os mesmos, discutir os acidentes ocorridos, encaminhando aos 
Serviços Especializados em Engenharia de Segurança do Trabalho - SESMT 
e em Medicina do Trabalho e ao empregador o resultado da discussão, 
solicitando medidas que previnam acidentes semelhantes e, ainda, orientar 
os demais trabalhadores quanto à prevenção de acidentes. 
3. Como será composta a representação na CIPA? 
R: Será composta de representantes do empregador e dos empregados, de 
acordo com as proporções mínimas estabelecidas no quadro da Norma 
Reguladora - NR de nº 05. 
4. Por quanto tempo deve durar o mandato dos membros da CIPA? 
 
 
124 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
R: Terá a duração de 01(um) ano, permitida uma reeleição. 
5. O que deve a CIPA fazer depois de discutir sobre o acidente na 
reunião extraordinária? 
R: Deve encaminhar ao SESMT e ao empregador o resultado dessa 
discussão e as solicitações de providências. 
6. A quem cabe na empresa promover, anualmente, em conjunto 
com o SESMT, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do 
Trabalho - SIPAT? 
R: Compete a CIPA. 
7. Como definir o número de membros da CIPA? 
R: O número de membros da CIPA é definido através da quantidade de 
funcionários da empresa, conforme previsto na Norma Regulamentadora – 
NR 5. 
 
8. Os membros da CIPA podem ser despedidos da empresa? 
R: Não. Os cipeiros representantes dos empregados tem estabilidade no 
emprego desde a candidatura até um ano após o término do mandato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
125 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
126 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
127 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
128 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
129 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
130 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
131 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
 
 
 
 
 
132 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
 
133 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 13: DIREITOS E DEVERES DO EMPREGADOR E DO 
EMPREGADO 
AULA 
13 
TEMA DIREITOS E DEVERES DO EMPREGADOR E DO 
EMPREGADO 
OBJETIV
O 
 REFLETIR COM OS ESTUDANTES SOBRE OS 
DIREITOS E DEVERES DO EMPREGADOR E 
DO EMPREGADO 
TEMPO ATIVIDADES 
10’  Acolher os estudantes informando que terão uma 
sequência de aulas onde terão a oportunidade de refletir 
sobre os direitos e os deveres do empregador e do 
empregado. 
 Perguntar: 
o O que significa ter direitos? E ter deveres? 
o Como os direitos e os deveres se combinam na 
prática? 
 Ressaltar a importância de cada um aliar os direitos e os 
deveres àquilo que deseja para a vida, para a sua 
realização pessoal, profissional e também ao projeto de 
nação. 
 Lembrar que os Estatutos da Criança e do Adolescente e o 
da Juventude, colocam expressamente que estas pessoas 
são “sujeitos de direitos e de deveres”. O que significa 
isso? 
 Anotar as respostas e acrescentar que sujeito é alguém 
que é ator(atriz) e autor(a) da sua própria história e da 
história da sua comunidade, do seu território. Refletir 
sobre direitos e deveres do empregador e do empregado, 
coloca nas mãos de cada ser as decisões sobre sua própria 
vida, sabendo do que é de direito e do que deve e do que 
pode ser feito. 
35’  Assistir à Mídia: 
https://www.bing.com/videos/search?q=direitos+e+dever
es+do+trabalhador+e+do+empregador+youtuve&qs=PF&
cvid=16b19cba016b4dc5bd6e1457fc50972b&cc=BR&setla
ng=pt-
BR&PC=DCTS&ru=%2fsearch%3fq%3ddireitos%2be%2bd
everes%2bdo%2btrabalhador%2be%2bdo%2bempregado
r%2byoutuve%26form%3dEDGEAR%26qs%3dPF%26cvid
%3d16b19cba016b4dc5bd6e1457fc50972b%26cc%3dBR
%26setlang%3dpt-
BR%26PC%3dDCTS&view=detail&mmscn=vwrc&mid=69A
3B5C1261FE7841E3969A3B5C1261FE7841E39&FORM=WR
VORC 
 
 
134 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 Dividir a turma em grupos e sistematizar as informações 
do vídeo, fazendo um painel com recortes de jornais e de 
revistas, com os direitos e os deveres dos empregadores e 
dos empregados. 
 
5’  Pedir para compartilhar duas situações de violação de 
direitos e duas situações garantia de direitos do trabalho. 
 Ressaltar a importância da informação para a dignidade da 
pessoa. 
MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÕES 
● Data show 
● Computador 
● Cartolinas 
● Cola 
● Revistas 
● Mídia (Direitos e Deveres do 
Empregador e do Empregado): 
https://www.bing.com/videos/s
earch?q=direitos+e+deveres+d
o+trabalhador+e+do+emprega
dor+youtuve&qs=PF&cvid=16b
19cba016b4dc5bd6e1457fc5097
2b&cc=BR&setlang=pt-
BR&PC=DCTS&ru=%2fsearch%
3fq%3ddireitos%2be%2bdevere
s%2bdo%2btrabalhador%2be%
2bdo%2bempregador%2byoutu
ve%26form%3dEDGEAR%26qs
%3dPF%26cvid%3d16b19cba01
6b4dc5bd6e1457fc50972b%26c
c%3dBR%26setlang%3dpt-
BR%26PC%3dDCTS&view=deta
il&mmscn=vwrc&mid=69A3B5C
1261FE7841E3969A3B5C1261F
E7841E39&FORM=WRVORC 
 Professor precisa estudar sobre o 
assunto. Se possível, pode contar 
com a ajuda de algum profissional 
para realizar a reflexão com os 
estudantes. 
 
 
 
135 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
AULA 14 TEMA TRABALHO 
 Carteira de Trabalho e Contrato de Experiência 
OBJETI
VOS 
 Refletir com o grupo acerca da importância de ter a carteira 
de trabalho. 
 Apresentar ao grupo especificações de um contrato de 
trabalho. 
TEMPO ATIVIDADE 
5’ Acolhida 
 Acolher os estudantes falando que terão uma sequência de aulas em que terão a 
oportunidade de aprofundar a relação empregador e empregado, com foco nos 
direitos e deveres de cada parte envolvida. 
 Perguntar aos estudantes: 
o Alguém já ouviu falar em emprego formal? 
o Formalidade no emprego significa a carteira assinada. Quem possui 
carteira de trabalho?(Pedir que aqueles que trouxeram, mostrem 
suas carteiras) 
o O que a CTPS significa para cada um? 
 Dizer que a aula de hoje tratará da importância da CTPS para o mundo do 
trabalho. 
 
40’ Desenvolvimento 1 
 Propor a leitura do texto “Carteira de Trabalho e Contrato de Trabalho” da 
seguinte maneira: um voluntário inicia a leitura do texto enquanto o 
professor entrega uma bolinha de papel para outro estudante, e solicitar 
que passem essa bolinha entre si sem arremessá-la. Ao final do 1º 
parágrafo o professor deve solicitar que o estudante que estiver com a 
bolinha na mão compartilhe o que compreendeu da leitura, e indique um 
colega para continuá-la. (Repetir essa ação até o final do texto, parando 
parágrafo a parágrafo) 
 Mostrar como se dá o preenchimento da carteira de trabalho com anotações 
feitas no quadro. 
 Pedir que os estudantes acompanhem, com suas carteiras, e criem seu 
modelo utilizando uma folha de papel tamanho A4. 
5’ 
Encerramento 
 Solicitar que apresentem os modelos criados; 
 Colar previamente 3 cartões embaixo das cadeiras, com cores diferentes: 
verde, amareloe vermelho. Pedir aos estudantes que estiverem sentados, 
avaliarem a aula, da seguinte forma: 
o Verde: um ponto que chamou a atenção e que deve seguir em 
frente; 
o Amarelo: Um sinal de alerta que foi despertado na aula; 
o Vermelho: O que precisam rever. 
 
MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÕES 
 
 
136 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
AULA 14: Carteira de Trabalho e Contrato de Experiência 
 Cópias do texto Carteira de Trabalho e 
Previdência Social - CTPS 
 Carteiras de Trabalho como modelo 
 Carões verde, amarelo e vermelho 
afixados embaixo de carteiras. 
 Estudar previamente o assunto da 
aula 
 Realizar a leitura do texto 
complementar no material de 
suporte do professor 
 
 
137 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Carteira de Trabalho e Previdência 
Social - CTPS17 
 
O que é? 
A Carteira de Trabalho e Previdência Social 
(CTPS) é documento obrigatório para 
qualquer cidadão que queira prestar 
serviços na indústria, comércio, agricultura, 
pecuária ou de natureza doméstica. Ela 
garante acesso a direitos trabalhistas, como seguro-desemprego, benefícios 
da Previdência Social e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). 
 
 
 
 
Onde deve ser feita? 
Na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego SRTE/MTE, 
subdelegacia do trabalho ou posto de atendimento. Entre no site do 
Ministério da Economia, e saiba onde tirar a sua. 
Quando deve ser feita? 
Pode ser solicitada por pessoas a partir de 14 anos. A contratação de 
adolescentes entre 14 e 16 anos, só pode ser realizada via Lei de 
Aprendizagem e é de responsabilidade do empregador, que, quando 
solicitado, deverá comprovar a condição de “adolescente aprendiz”. O 
estrangeiro naturalizado brasileiro pode solicitar a emissão da Carteira de 
Trabalho. O procedimento é o mesmo exigido para brasileiros natos. 
 Quanto custa? 
 
17Fonte: adaptado de: http://www.guiadedireitos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=239:contrato-
de-experiencia&catid=21:direitos-do-trabalhador. Data de Acesso: 05/12/2012. 
Desde 2008, a nova carteira de trabalho é emitida por 
meio de um sistema informatizado, que integra 
nacionalmente os dados de todos os trabalhadores do 
Brasil. 
Fonte: Google 
Imagens 
http://portal.mte.gov.br/portal-mte/
http://portal.mte.gov.br/portal-mte/
 
 
138 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
Não há cobrança de taxa para emissão da Carteira de Trabalho e 
Previdência Social (CTPS). 
Documentos para emissão da CTPS: 
Emissão 1ª Via - Documentos necessários: 
 02 fotos 3x4, fundo branco, coloridas ou em preto e branco, iguais e 
recentes 
 Comprovante de residência; 
 CPF; 
 Documentos que contenha as informações necessárias ao preenchimento 
da qualificação civil, como, por exemplo: 
• Carteira de Identidade; 
• Certificado de Reservista; 
• Carta Patente (no caso de militares); 
• Carteira de Identidade Militar; 
• Certificado de Dispensa de Incorporação; 
• Certidão de Nascimento; 
• Certidão de Casamento; ou qualquer outro documento oficial 
de identificação, desde que contenha todas as informações 
necessárias ao preenchimento da identificação do interessado. 
Emissão 2º via - Documentos necessários: 
 02 fotos 3x4, fundo branco, coloridas ou em preto e branco, iguais e 
recentes; 
 Comprovante de residência; 
 Documentos que contenham as informações necessárias ao 
preenchimento da qualificação civil. 
Obs.: É necessário o boletim de ocorrência caso a CTPS tenha sido 
perdida, extraviada ou furtada. 
 
CONTRATO DE EXPERIÊNCIA 
O que é? O contrato de experiência é feito para avaliar as aptidões 
pessoais e o desempenho profissional do trabalhador, bem como 
demonstrar as vantagens e condições de trabalho oferecidas pela empresa. 
 
 
139 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Como funciona? O contrato de trabalho de experiência 
possui prazo máximo de 90 dias. Depois que se completa 
o prazo de experiência, o contrato de trabalho passa a 
ser, automaticamente, definitivo e de prazo 
indeterminado. O contrato de experiência pode 
compreender vários períodos (30, 45, 60 dias etc.). 
Entretanto, o período de experiência somente pode ser 
renovado uma única vez e desde que a soma dos 
períodos não seja superior ao prazo máximo de 90 dias (art. 451 CLT). 
 
Rescisão do contrato de experiência 
Caso a empresa não goste do trabalho apresentado pelo funcionário ela 
pode demiti-lo até o último dia previsto para o término do contrato. Quando 
a demissão ocorrer sem justa causa antes do final do período previsto de 
experiência, a empresa deve pagar metade daquilo que o trabalhador 
receberia até o final do contrato de experiência. Contudo, alguns contratos 
possuem uma cláusula que permite a rescisão antecipada. Nestes casos, a 
empresa deve pagar aviso prévio, 13º salário, férias proporcionais 
acrescidas de 1/3, além do FGTS, acrescidos de 40% (art. 479 CLT). Se, 
durante o período de experiência, o trabalhador achar que não é 
interessante permanecer no emprego, deve, na medida do possível, 
aguardar o último dia previsto para o encerramento do período de 
experiência. 
Agora, se não for possível esperar o término do contrato, a instituição 
poderá cobrar multa por rompimento do contrato antes do prazo. Isto é, o 
trabalhador deve pagar ao empregador 50% dos dias que faltarem para o 
seu término, que será descontado dos dias trabalhados e do 13º 
proporcional. Caso a diferença for negativa, a rescisão será zerada (art. 481 
CLT). 
 
 
Fonte: Google 
Imagens 
 
 
140 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 15: Jornada de Trabalho e Horas Extras 
AULA 
15 
 
TEMA TRABALHO 
Jornada de Trabalho e Horas Extras 
OBJETIVO  Conhecer os direitos do(a) trabalhador(a) no que se refere à jornada de 
trabalho e horas extras. 
TEMPO ATIVIDADE 
10’ Acolhida 
 Acolher os estudantes com a sala organizada em círculo. 
 Perguntar: 
o O que é uma jornada de trabalho? 
o De quantas horas é composta uma jornada de trabalho? 
o O que são horas extras? 
 Convidar os estudantes a conhecerem sobre estes direitos dos(as) trabalhadores (as) 
convidando-os a participarem de um jogo durante a aula. 
 
 
 
141 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
35’ Desenvolvimento 1 
 Dar 10 minutos para a leitura individualizada do texto: “Jornada de trabalho”, pedindo 
para terem uma atenção pois a leitura subsidiará o jogo; 
 Realizar a Vivência: Cubo do conhecimento trabalhista 1: 
o Os lados do cubo devem ser enumerados de 1 a 6. 
o No quadro, o professor deve afixar com fita adesiva, envelopes também 
enumerados de 1 a 6 com conceitos e imagens relacionadas ao assunto da aula. 
o Na medida em que o cubo é jogado pelo estudante, a numeração que ficar para 
cima, indicará de qual envelope o estudante retirará alguma frase ou pergunta. 
o O estudante lê ou responde com a ajuda do professor. 
o O material a ser colocado nos envelopes está anexo. Nos envelopes também 
existirão algumas “pegadinhas” e não somente perguntas, conforme consta no 
material de apoio ao professor. 
5’ 
Encerramento 
 Convidar dois voluntários para avaliar a aula do dia. 
MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÕES 
 Cubo preparado previamente com caixa de 
papelão, contendo 6 lados 
 Papel para cobrir a caixa 
 Envelopes 
 Perguntas sobre o conteúdo 
 Cópias do texto: Jornada de Trabalho (Anexo) 
 Preparar o material para a vivência com 
antecedência 
 Realizar a leitura prévia do texto: “Jornada 
de Trabalho” 
 
 
142 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Anexo I – JORNADA DE TRABALHO18 
O que é? 
O tempo em que o empregado permanece em seu local de trabalho, ou à 
disposição de seu empregador, é considerado sua jornada de trabalho. A 
jornada estabelecida em lei pela Constituição Federal, em seuArt. 7º, 
estabelece oito horas diárias e 44 horas semanais. Este é o limite máximo 
para o trabalho normal. 
Algumas profissões, no entanto, têm cargas horárias diferenciadas, como 
telefonistas e os bancários, por exemplo, que trabalham seis horas por dia. 
Os cirurgiões-médicos, quatro horas diárias. Existem variações por 
categorias, como por exemplo, jornalistas, professores, empregada 
doméstica, motoristas, entre outros. 
Como pode ser prorrogada a jornada normal de trabalho? 
A jornada normal de trabalho somente poderá ser prorrogada em até duas 
horas, exceto nos casos de força maior ou necessidade imperiosa*. 
O que é hora extra? 
É o tempo trabalhado além da jornada normal pelo empregado, que não 
pode ser obrigado a cumpri-las, a não ser nos casos de necessidade 
imperiosa, quando há necessidade de se terminar um serviço já iniciado. 
Qual a remuneração da hora extra? 
O trabalhador que cumprir hora extra em sua jornada de trabalho deverá 
receber, no mínimo, 50% acima do valor da hora normal. 
Como acontece a reposição das horas não trabalhadas? 
Se a interrupção do trabalho na empresa foi resultante de causas acidentais 
ou força maior, por parte do trabalhador, é permitido que o empregador 
compense esta jornada de trabalho. 
não efetuada. 
 
 
 
 
 
18
 Fonte:Texto adaptado de: http://www.mte.gov.br/faleconosco/perguntas_respostas.asp Data de 
Acesso: 20/12/2012 
Poderá ser dispensado do acréscimo de salário? Será 
dispensado do acréscimo de salário se, por força de acordo ou 
convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia 
for compensado pela correspondente diminuição em outro dia. 
 
 
 
 
143 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
 
 
*Necessidade imperiosa pode ser dividida em três grandes grupos: os 
serviços inadiáveis, força maior ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo 
manifesto ao empregador. 
Fonte: Google 
Imagens 
 
 
144 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR – Horas extras 
Professor, abaixo seguem as perguntas que devem constar nos envelopes. 
Constam as respostas para servirem de apoio ao professor. 
Perguntas: 
O que se considera hora extra? 
Hora extra é aquela trabalhada além da jornada normal de cada 
empregado. 
O empregado pode recusar-se a trabalhar horas extras? 
Sim. A recusa é legítima, salvo em caso de força maior ou dentro de limites 
estritos, quando a necessidade for imperativa. Para que o empregador 
possa legitimamente exigir trabalho em horas extras suplementares, deverá 
haver acordo escrito entre as partes ou norma coletiva. 
Como pode ser prorrogada a jornada normal de trabalho? 
A jornada normal de trabalho somente poderá ser prorrogada em até duas 
horas, exceto nos casos de força maior ou necessidade imperiosa. 
De que forma deverá ser remunerada a hora extra? 
Por determinação constitucional (CF, art. 7º XVI), deverá ser paga no 
mínimo em 50% acima do valor da hora normal, percentual que poderá ser 
maior, por força de lei, de acordo ou sentença normativa. 
O que se considera jornada normal de trabalho? 
A jornada de trabalho normal será o espaço de tempo durante o qual o 
empregado deverá prestar serviço ou permanecer à disposição do 
empregador, com habitualidade, executadas as horas extraordinárias. Nos 
termos da CF, art. 7º XIII, sua duração deverá ser de até 8 horas diárias, e 
44 horas semanais. 
A hora extra poderá ser dispensada do acréscimo de salário? 
Será dispensado do acréscimo de salário se, por força de acordo ou 
convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for 
compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que 
não exceda, no período de um ano, à soma das jornadas semanais de 
trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas 
diárias. 
O que é jornada de trabalho? 
 
 
 
145 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
O tempo em que o empregado permanece em seu local de trabalho, ou à 
disposição de seu empregador, é considerado sua jornada de trabalho. 
 
Como pode ser prorrogada a jornada normal de trabalho? 
 
A jornada normal de trabalho somente poderá ser prorrogada em até duas 
horas, exceto nos casos de força maior ou necessidade imperiosa. 
 
Passe o cubo para o terceiro estudante a sua direita. 
Passe o cubo para o quarto estudante a sua esquerda 
Vá ao centro da sala escolha dois colegas para tirar par ou ímpar, 
quem ganhar joga o cubo. 
 Elabore uma frase com as palavras trabalho, horas e jornada. 
 
 
 
146 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
AULA 16: Repouso Semanal, Trabalho Noturno e Salário. 
 
AULA 
16 
 
TEMA TRABALHO 
Repouso Semanal, Trabalho Noturno e Salário. 
 
 
147 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
OBJETI
VO 
 Apresentar a turma informações referentes ao repouso 
semanal, trabalho noturno e salário. 
TEMPO ATIVIDADE 
5’ Acolhida 
 
 Iniciar a aula resgatando com os estudantes os principais direitos do 
empregado que foram vistos nas aulas anteriores, e pergunta: 
o O que vocês entendem por repouso semanal, trabalho noturno e 
salário? 
 Anotar contribuições e informar que darão continuidade à discussão 
sobre os direitos do trabalhador, abordando nesta aula estes assuntos. 
40’ Desenvolvimento 
 Projetar o texto para leitura dialogada, solicitando a voluntários para ler 
cada parágrafo, abrindo espaço para esclarecimentos e discussões 
sobre as principais dúvidas sobre o assunto; 
 Realizar a Vivência: Batalha Naval 
o Forma um quadro de 4 x 4 com folhas A4. 
o Cada folha esconde uma pergunta. 
o Solicitar a um voluntário para escolher um quadrante 
correspondente (escolhe uma linha e uma coluna). 
o Retirar a folha que cobre a pergunta e o estudante responde. 
o Caso necessário o professor complementa as informações dadas 
pelo estudante. 
o A vivência continua com todos os quadrantes. 
 
5’ 
Encerramento 
 Apresentar um painel aos estudantes com os direitos dos empregados e 
pedir aos estudantes para assinalarem os que já viram, fazendo uma 
pequena síntese; 
 Mobilizar os estudantes para a próxima aula, quando terão a 
oportunidade de conversar sobre o Décimo Terceiro, Férias 
Remuneradas e Férias Coletivas. 
MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÕES 
 Folhas 
 Pinceis 
 Tarjetas com perguntas 
 Cópias do texto: REPOUSO SEMANAL, 
TRABALHO NOTURNO E SALÁRIO 
(Anexo) 
 Painel com relação dos Direitos do 
Empregado, para acompanhamento pela 
turma. 
 Estudar o conteúdo com antecedência 
 Preparar o material para a vivência com 
antecedência. 
 
 
148 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Anexo I - REPOUSO SEMANAL, TRABALHO NOTURNO E 
SALÁRIO19 
O que é: repouso semanal é uma medida sócio-recreativa que visa à 
recuperação física e mental do trabalhador. O repouso semanal é 
remunerado e pago pelo empregador. 
 
Quem tem direito: Todo trabalhador com carteira de trabalho assinada. 
 
Como funciona: Para cada período de 24 horas consecutivas, o 
trabalhador passa a ter direito ao repouso semanal remunerado que deve 
coincidir, preferencialmente, no todo ou em parte, com o domingo. 
Nos serviços que exigirem trabalho aos domingos (exceção feita aos elencos 
de teatro e similares), o descanso semanal deverá ser realizado em sistema 
de revezamento constante. 
Faltas injustificadas nos dias que antecedem ao repouso semanal não 
implicam na perda do direito a ele. Mas, neste caso perderá o direito à 
remuneração pelo dia de descanso semanal. 
Trabalho noturno 
O que é? 
É a jornada de trabalho que acontece entre as 22h de um dia até às 5h do 
dia seguinte, isso no caso de trabalho noturno urbano (vigias, porteiros, 
seguranças, motoristas de transporte público e trabalhadores de fábricas e 
indústrias). 
Como funciona? 
O funcionário é contratado em regimeCLT e recebe um adicional noturno, 
um acréscimo em seu salário de 20%. Só não tem direito a receber este 
extra quem trabalha em sistema de revezamento semanal ou quinzenal – 
profissionais, por exemplo, que trabalham à noite por uma semana, em 
sistema de plantão, alternando com trabalhos durante o dia. 
Quem pode executar o trabalho noturno? 
Qualquer um pode cumprir a jornada noturna. A única exceção são os 
adolescentes que já podem trabalhar e que, em hipótese alguma, podem 
 
19Fontes: Ministério do Trabalho e Emprego, Banco Central do Brasil“Política de salário mínimo: efetividade, 
condicionantes e alternativas” Disponível em: 
http://www.brasilescola.com/economia/salario.htmhttp://www.brasil.gov.br/para/servicos/direitos-do-
trabalhador/salario-minimohttp://www.jusbrasil.com.br/topicos/292828/salario-in-natura - Acesso em: 10/12/2012 
 
http://carep.mte.gov.br/sal_min/default.asp
http://www4.bcb.gov.br/pec/series/port/metadados/mg659Ap.htm
http://www4.bcb.gov.br/pec/series/port/metadados/mg659Ap.htm
http://www2.senado.gov.br/bdsf/bitstream/id/834/4/R157-03.pdf
 
 
149 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
ser inscritos em jornadas noturnas ou serviços insalubres, 
independentemente do sexo. 
Salário 
O salário é a remuneração que um trabalhador recebe pelo serviço que ele 
executa, o valor deste salário é variável de acordo com o contrato firmado 
entre o empregador e o empregado. 
Existe um valor mínimo que deve ser pago para o funcionário, conforme as 
leis trabalhistas brasileiras ou de associações ou sindicatos que o 
empregado pertence. 
 
 
 
 
 
 
 
Salário in natura 
Também denominado salário-utilidade. Além do pagamento em dinheiro, 
compreendem-se no salário, para todos os efeitos legais, alimentação, 
habitação, vestuário ou outras prestações in natura que a empresa, por 
força do contrato ou de costume, fornecer habitualmente ao empregado. 
Em caso algum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou 
drogas nocivas. 
Salário mínimo 
O salário mínimo é um direito social do trabalhador urbano e rural e deve 
ser capaz de atender às necessidades vitais básicas do trabalhador e de sua 
família, como moradia, alimentação, educação, saúde, vestuário, higiene, 
transporte, lazer e Previdência Social. 
Nacionalmente unificado, o salário mínimo é reajustado periodicamente, de 
modo a preservar o poder aquisitivo do cidadão. 
Existem três maneiras que permitem que o salário seja pago: 
 Por tempo de trabalho – o valor é fixo; 
 Por produção - é variável e depende exclusivamente do funcionário; 
 Por tarefa (comissão) – misto, o funcionário recebe um valor fixo + um valor por 
vendas, por exemplo. 
 
 
150 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
O pagamento do salário mínimo é obrigatório a todo empregador que 
mantém funcionários com carga horária de 44 horas semanais e contrato 
formal de trabalho. Caso a carga horária seja superior, a empresa deverá 
pagar hora extra ao trabalhador. 
Obs.: No caso da lei de aprendizagem o salário é calculado proporcional a 
quantidade de horas trabalhadas. 
 
 
 
MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR 
 
Professor, abaixo seguem sugestões de perguntas a serem utilizadas para a 
batalha naval. 
 
1. Como deve ser gozado o descanso semanal? 
 
Em princípio, o período deve ser de 24 horas consecutivas, que 
deverão coincidir, preferencialmente, no todo ou em parte, com o 
domingo (CF, art. 7º XIII). Nos serviços que exigem trabalho aos 
domingos (exceção feita aos elencos de teatro e congêneres), o 
descanso semanal deverá ser efetuado em sistema de revezamento, 
constante de escala mensalmente organizada e sujeita à fiscalização, 
necessitando de autorização prévia da autoridade competente em 
matéria de trabalho. 
 
 
2. Em que consiste o repouso semanal remunerado? 
 
Repouso semanal é a folga a que tem direito o empregado, após 
determinado número de dias ou de horas de trabalho por semana, 
medida de caráter social e recreativa, visando à recuperação física e 
mental do trabalhador e a folga paga pelo empregador. 
 
 
3. Se o empregado faltar, injustificadamente, em um dia dos seis 
dias que antecedem o descanso semanal, perderá o direito a 
ele? 
 
 
 
151 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
Não. O empregado continuará a ter o direito ao descanso, que é 
matéria de ordem social, perdendo, contudo, o direito à remuneração 
pelo dia de descanso semanal. 
 
4. De que forma pode ser estabelecido o salário? 
 
O salário pode ser estabelecido por unidade de tempo - mensal, 
semanal, diário, por hora, por unidade de produção (ou de obra), por 
peça produzida, por comissão sobre venda ou por tarefa. 
 
5. O que se entende por salário "in natura"? 
 
Salário in natura é aquele pago em utilidades, tais como transporte, 
alimentos, ou habitação, e não em dinheiro. 
 
6. Prazo para que seja efetuado o pagamento do salário mensal? 
 
Quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser 
efetuado, o mais tardar até o 5º dia útil do mês seguinte ao vencido 
(CLT art. 459, §1º). 
 
7. Qual o período considerado noturno, perante a legislação 
trabalhista? 
 
Para o trabalho urbano, considera-se noturno aquele realizado entre as 
22 horas de um dia, e às 5 horas do dia seguinte; para o trabalho 
agrícola, entre 21 e 5 horas; para o trabalho pecuário, entre 20 e 4 
horas. 
 
 
8. Qual o valor do acréscimo à remuneração do trabalhador 
urbano, que realiza tarefa no período noturno? 
 
 
O acréscimo (chamado adicional noturno) é de 20%, exceto se 
executado em revezamento semanal ou quinzenal, percentagem que 
incide sobre quaisquer valores, tais como férias, 13º salário, FGTS, 
etc. 
 
 
9. Pode a mulher trabalhar em horário noturno e em condições de 
insalubridade? 
 
 
 
152 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
Sim. Tendo a Constituição Federal - CF abolido a diferenciação entre 
homens e mulheres, é permitido, com determinadas restrições, o 
trabalho noturno e em condições de insalubridade. 
 
 
10. Quem pode executar o trabalho noturno? 
 
 
Qualquer empregado pode fazer jornada noturna, desde que maior de 
idade. Qualquer um pode cumprir a jornada noturna. A única exceção 
são os menores de idade que, em hipótese alguma, podem ser 
inscritos em jornadas noturnas ou serviços insalubres, 
independentemente do sexo. 
 
 
11. Como funciona o trabalho noturno? 
 
 
O funcionário é contratado em regime CLT e recebe um adicional 
noturno, um acréscimo em seu salário de 20%. Só não tem direito a 
receber este extra quem trabalha em sistema de revezamento semanal 
ou quinzenal – profissionais, por exemplo, que trabalham à noite por 
uma semana, em sistema de plantão, alternando com trabalhos 
durante o dia. 
 
 
 
12. Passa a vez 
 
13. Chame o colega que está sentado a sua direita para escolher 
um quadrante 
 
14. Você ganhou parabéns! Passe a vez 
 
15. Tiro na água 
 
16. Você ganhou parabéns! Passe a vez 
 
 
 
153 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 17: Décimo Terceiro Salário, Férias Remuneradas e 
Férias Coletivas 
 
 
154 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
AULA 
17 
 
TEMA TRABALHO 
Décimo Terceiro Salário, Férias Remuneradas e Férias Coletivas 
OBJETIVO  Compartilhar com o grupo os conhecimentos referentes ao 
décimo terceiro salário, férias remuneradas e férias 
coletivas. 
TEMPO ATIVIDADE 
 10’ Acolhida 
 Acolher os estudantes informando que darão sequência às reflexões sobre 
os direitos dos empregados, com foco no Décimo Terceiro Salário, Férias 
Remuneradas e Férias Coletivas, assinalando no painel apresentado na 
aula anterior. 
 Realizar uma roda de conversa sobre o conteúdo. É interessante o 
professor trazer casos para enriquecer a conversa com os estudantes: 
o Que exemplos concretosvocês têm de décimo terceiro salário, 
férias remuneradas e férias coletivas? 
 Acolher os comentários e mobilizar os participantes a conhecerem mais 
sobre o assunto. 
35’ Desenvolvimento 
 Convidar a turma para a leitura coletiva do texto: “Décimo terceiro salário, 
férias remuneradas e férias coletivas 
 Vivência: Cubo do conhecimento trabalhista 2 
o Nos lados do cubo devem ser enumerados de 1 a 6. 
o No quadro branco o professor deve afixar com fita adesiva 
envelopes também enumerados de 1 a 6 com conceitos e imagens 
relacionadas ao assunto da aula. 
o Na medida em que o cubo é jogado pelo estudante, a numeração 
que ficar para cima, indicará de qual envelope o estudante retirará 
alguma frase ou pergunta. 
o O estudante lê ou responde com a ajuda do professor. O material 
a ser colocado nos envelopes está anexo. Nos envelopes também 
terão alguma “pegadinhas” e não somente perguntas, conforme 
consta no material de apoio ao professor. 
5’ 
Encerramento 
 Cada estudante fala em uma palavra o que essa aula representou para si 
 Pedir para iniciarem a organização para a realização do “Fórum Sobre o 
Mundo do Trabalho”, que ocorrerá no final do Tema Trabalho e, dentre 
outras coisas, abordará a Reforma Trabalhista em vigor. 
MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÃO 
 Caixa de papelão 
 Papel para cobrir a caixa 
 Envelopes 
 Perguntas sobre o conteúdo 
 Painel com a Relação dos Direitos dos 
Empregados 
 Cópias do Texto: DÉCIMO TERCEIRO 
SALÁRIO, FÉRIAS REMUNERADAS E 
 Preparar os materiais para a vivência 
com antecedência. 
 
 
155 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
Anexo I – DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO, FÉRIAS 
REMUNERADAS E FÉRIAS COLETIVAS. 
O 13º salário é o nome mais conhecido da gratificação de Natal, instituída 
no Brasil em 1962, pela lei nº 4.090. É um salário extra, oferecido ao 
trabalhador no final de cada ano, calculado com base na remuneração 
integral ou no valor da aposentadoria do cidadão. O 13º salário está 
previsto na Constituição Federal de 1988 como um direito do trabalhador 
urbano e rural. 
No caso de trabalhador que não tenha completado um ano de serviço, o 13º 
salário é proporcional, calculado dividindo-se o valor da remuneração no 
mês de dezembro por 12 e multiplicando-se o resultado pelo número de 
meses trabalhados. 
Férias 
O direito a férias anuais remuneradas é garantido a todo trabalhador pela 
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Esse período de descanso e lazer 
é concedido ao cidadão após um ano de vigência do contrato de trabalho. 
No caso de rescisão de contrato, o empregado que não tiver completado um 
ano de serviços prestados tem direito a receber o valor proporcional aos 
meses trabalhados. 
Pagamento 
O trabalhador que sair de férias deve receber seus rendimentos até dois 
dias antes do início do período de descanso. Além da remuneração normal, 
ele recebe um adicional no valor de um terço de seu salário. 
Duração 
O período de férias pode durar até 30 dias corridos, de acordo com o 
número de faltas não justificadas que o empregado apresentar. No entanto, 
o trabalhador que faltar sem justificativa por mais de 32 dias em um ano 
não tem direito a férias. 
Quem define quando será o período de férias é o empregador, mas nada 
impede que ele e o trabalhador cheguem a um acordo em relação à melhor 
data (dentro do prazo de um ano exigido por lei). O empregado deve ser 
avisado sobre o período de descanso e lazer com pelo menos dez dias de 
antecedência. O estudante menor de 18 anos que trabalha tem direito a 
tirar férias no mesmo período das férias escolares. 
FÉRIAS COLETIVAS 
 
 
156 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
Férias coletivas 
As férias coletivas são concedidas a todos os trabalhadores de uma empresa 
ao mesmo tempo. No caso de empregado que não tenha completado um 
ano de trabalho, as férias são proporcionais. Existe a possibilidade de dividir 
as férias em dois períodos, mas nenhum deles pode ter menos de dez dias 
de duração. O pagamento das férias coletivas corresponde ao número de 
dias concedidos mais o adicional de um terço sobre esse valor. 
 
MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR 
 
1. Em que consiste o décimo terceiro salário? 
O décimo terceiro salário, direito garantido pela CF/88(art.7º VIII), consiste 
no pagamento ao empregado, de 1/12 da remuneração devida no mês de 
dezembro, por mês de serviço prestado ou fração de 15 dias. 
 
2. O empregado tem direito a férias anuais e qual a remuneração? 
Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, 
sem prejuízo da remuneração (CLT art. 129). A CF/88 estipula em seu art. 
7º XVII, remuneração de férias em valor superior, em pelo menos um terço, 
ao valor do salário normal. 
 
3. Qual o período de férias anuais? 
O período de férias anuais deve ser de 30 dias corridos, se o trabalhador 
não tiver faltado injustificadamente mais de 5 vezes ao serviço. 
 
4. Quem tem direito à fixação do período de férias? 
As férias são concedidas pelo empregador, e por ele fixadas durante o 
período subsequente de 12 meses após a aquisição do direito pelo 
empregado. A concessão de férias independe de pedido ou consentimento 
do trabalhador, pois é ato exclusivo do empregador. 
 
5. Quando deverá ser efetuado o pagamento da remuneração das 
férias? 
O pagamento da remuneração deverá ser efetuado até 2 dias antes do 
início do período fixado pelo empregador, para as férias do empregado. 
 
6. De que formas podem ser concedidas férias coletivas, numa 
empresa? 
Podem ser concedidas a todos os trabalhadores, a determinados 
estabelecimentos, ou somente a certos setores da empresa, para ser 
gozada em dois períodos anuais, nenhum deles inferior a 10 dias. 
 
 
 
157 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
7. Como fica a situação dos empregados admitidos há menos de 12 
meses, no caso de férias coletivas? 
Suas férias serão computadas proporcionalmente; ao término das férias, 
iniciar-se-á a contagem de novo período aquisitivo. 
 
 
8. É possível o pagamento do abono de férias aos trabalhadores, no 
caso de férias coletivas? 
No caso de férias coletivas, o abono de férias deverá ser objeto de acordo 
entre o empregador e o sindicato da categoria. 
 
 
9. Passe o dado para a segunda pessoa a sua esquerda. 
 
10. Passe o dado para a terceira pessoa a sua direita. 
 
11. Indique alguém para retirar uma tarjeta 
 
12. Indique alguém para retirar outra tarjeta 
 
 
158 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 18: FGTS, INSS e PIS 
 
AULA 
18 
 
TEMA TRABALHO 
FGTS, INSS e PIS 
 
 
159 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
OBJETIVO  Compartilhar com o grupo os benefícios sociais: Fundo de Garantia do 
Tempo de Serviço - FGTS, Instituto Nacional da Seguridade Social - INSS, 
e Programa de Integração Social – PIS. 
TEMPO ATIVIDADE 
5’ Acolhida 
 Acolher o grupo com uma chuva de ideias sobre todo o conteúdo de direitos e deveres do 
empregado e empregador, realizando uma abordagem geral do assunto. 
 Perguntar: 
o Vocês conhecem o FGTS? E o INSS? E o PIS? 
 Dizer que farão um bingo na aula de hoje sobre estes assuntos,e, para melhor preparação 
da turma, serão disponibilizados alguns minutos para uma leitura. 
40’ Desenvolvimento 
 Realizar leitura coletiva do texto: “FGTS, INSS E PIS”, solicitando voluntários para 
compartilhar sua compreensão da leitura com a turma. 
 Vivência: Bingo 
o Distribuir aos estudantes uma cartela de bingo, conforme está no material de 
apoio, e falar que eles devem preencher a cartela o mais rápido possível. 
o Colocar uma condição: a cartela é feita de perguntas ao invés de números, e 
para respondê-la cada um(a) terá que pedir ajuda aos colegas, ou seja, para 
cada pergunta, outro estudante dará a resposta e ele deverá anotá-la 
juntamente com o nome do estudante que lhe ajudou. 
o Ressaltar a observação:Na cartela só pode ter apenas uma resposta por 
estudante. 
o O primeiro estudante que terminar o preenchimento da cartela deverá gritar 
“BINGO”, então todos param, e o professor solicitará que os estudantes sentem-
se e comecem a conferir com a turma se cada resposta está correta, se estiver, 
esse estudante foi o vencedor. Se houver respostas erradas, o professor 
continua a vivência respondendo a questão errada e prossegue com as outras 
questões. 
 
10’ 
Encerramento 
 Distribuir uma tirinha de papel para os estudantes, contendo uma Missão: “Agora que você 
conhece mais sobre os direitos e deveres dos empregados e dos empregadores, 
compartilhe seu conhecimento com pelo menos uma pessoa” 
 Mobilizar o grupo para a realização do Fórum Sobre o Mundo do Trabalho. Dizer que a aula 
seguinte é destinada para a primeira preparação do Fórum. 
MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÃO 
 Perguntas sobre todos os conteúdos anteriores 
para a vivência do bingo 
 Cartelas de bingo. 
 Cópias do Texto: FGTS, INSS E PIS 
 Preparar com antecedência os materiais da 
vivência 
 Sensibilizar o grupo para a próxima aula, voltada 
para a preparação do Fórum sobre o Mundo do 
Trabalho. Articular com a equipe gestora possível 
data, se pode fazer algo para a escola em um 
horário mais alargado, etc. 
 Se possível, convidar alguém da coordenação 
pedagógica ou da direção da escola, para ajudar 
nos encaminhamentos. 
 
 
 
160 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Anexo I – 
 
FGTS, INSS E PIS 20 
 
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) dá ao trabalhador 
proteção financeira em situações de dificuldade, como a demissão sem justa 
causa ou a ocorrência de doenças graves. O cidadão também pode usar o 
FGTS para formar um patrimônio a ser sacado, por exemplo, no momento 
da aquisição da casa própria ou para aposentadoria. 
O FGTS é um direito de todo trabalhador brasileiro com contrato de trabalho 
formal e de trabalhadores rurais, temporários, avulsos, e atletas 
profissionais. 
O funcionamento do sistema de FGTS começa com a abertura de uma conta 
na Caixa no nome do trabalhador, quando o empregador efetua o primeiro 
depósito, equivalente a 8% do salário pago ao empregado, acrescido de 
juros e atualização monetária. Esse percentual valerá também para os 
próximos depósitos, que deverão ser realizados no início de cada mês. 
 
No caso de rescisão de contrato, o empregador deve comunicar o ocorrido à 
 
20
Fonte:texto adaptado de http://www.brasil.gov.br/para/servicos/direitos-do-trabalhador/fundo-de-garantia-do-tempo-
de-servico-fgts 
 
O saque do FGTS pode ser feito por diversos motivos, como: 
1. Demissão sem justa causa; 
2. Término do contrato por prazo determinado; 
3. Aposentadoria; 
4. Quando o trabalhador ou seu dependente tiver câncer ou for portador do vírus 
HIV; 
5. Para aquisição de moradia própria, liquidação ou amortização de dívida ou 
pagamento de parte das prestações de financiamento habitacional etc. 
http://www.brasil.gov.br/para/servicos/direitos-do-trabalhador/fundo-de-garantia-do-tempo-de-servico-fgts
http://www.brasil.gov.br/para/servicos/direitos-do-trabalhador/fundo-de-garantia-do-tempo-de-servico-fgts
 
 
161 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
Caixa; feito isso, o trabalhador poderá sacar o benefício em até cinco dias 
úteis. Nos demais casos, é o trabalhador quem deve solicitar o saque do 
FGTS. 
PIS 
O Programa de Integração Social (PIS) promove a integração do empregado 
com a empresa privada em que trabalha. Com o número de inscrição no PIS 
em mãos, o cidadão pode realizar consultas e saques dos benefícios sociais 
administrados pela Caixa. 
Onde deve ser feito? 
Qualquer agência da Caixa. 
 
Quando deve ser feito? 
Pelo empregador, no primeiro contrato com carteira assinada do 
trabalhador. Depois disso, o número do PIS estará na Carteira de Trabalho 
e Previdência Social (CTPS). 
INSS 
O INSS é o Instituto Nacional do Seguro Social, mas você o conhece 
como “Previdência Social”, já que ele é o caixa da mesma, responsável 
pelas arrecadações das contribuições e pelo pagamento dos benefícios. 
A Previdência Social é um seguro público que tem como função garantir que 
as fontes de renda do trabalhador e de sua família sejam mantidas quando 
ele perde a capacidade de trabalhar por algum tempo (doença, acidente, 
maternidade) ou permanentemente (morte, invalidez e velhice). 
Se você trabalha com carteira assinada, automaticamente está filiado à 
Previdência Social. É um direito e um dever de todos os trabalhadores, já 
que é necessária uma contribuição mensal. Os autônomos e os 
trabalhadores temporários podem se inscrever também e pagar como 
contribuintes individuais. Estudantes, donas-de-casa e desempregados 
podem ser segurados e pagar como contribuintes facultativos. 
O INSS é responsável pelo pagamento dos benefícios: 
  Auxílio-doença 
 Auxílio-acidente 
 Pensão por morte 
 Aposentadoria 
 Salário-maternidade 
 Salário-família 
http://www.profissaoweb.com/2007/06/04/o-que-e-inss/
 
 
162 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
 
163 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
Vivência – Bingo Trabalhista 
Nome: 
Como conferir se 
os depósitos do 
FGTS estão sendo 
feitos? 
 
 
 
 
 As contas do 
FGTS têm 
rendimento? 
 
O que é o décimo 
terceiro salário? 
 
O empregado tem 
direito a férias 
anuais e qual a 
remuneração? 
 
Qual o período de 
férias anuais? 
 
 
 
Quando o 
trabalhador ganha 
o direito a férias? 
 
De que forma 
pode ser 
estabelecido o 
salário? 
 
O que se entende 
por salário "in 
natura"? 
 
Qual o prazo para 
que seja efetuado 
o pagamento do 
salário mensal? 
 
 
 
Qual o período 
considerado 
noturno, perante 
a legislação 
trabalhista? 
 
O que se 
consideram horas 
extras? 
 
O empregado pode 
recusar-se a 
trabalhar horas 
extras? 
 
Como pode ser 
prorrogada a 
jornada normal de 
trabalho? 
 
 
 
 
De que forma 
deverá ser 
remunerada a 
hora extra? 
 
Qual foi o 
aprendizado mais 
importante para 
você? 
 
O que você espera 
das nossas aulas? 
 
http://www.caixa.gov.br/fgts/perguntas_frequentes.asp
http://www.caixa.gov.br/fgts/perguntas_frequentes.asp
http://www.caixa.gov.br/fgts/perguntas_frequentes.asp
http://www.caixa.gov.br/fgts/perguntas_frequentes.asp
http://www.caixa.gov.br/fgts/perguntas_frequentes.asp
http://www.caixa.gov.br/fgts/perguntas_frequentes.asp
http://www.caixa.gov.br/fgts/perguntas_frequentes.asp
 
 
164 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
 
165 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR 
Professor, abaixo a lista das perguntas presentes na cartela do bingo e suas 
respectivas respostas: 
1. Como conferir se os depósitos estão sendo feitos? 
 
A partir do extrato do FGTS, que o trabalhador recebe em casa a cada 2 
meses. Se não estiver recebendo o extrato, o trabalhador deverá 
informar seu endereço completo em uma agência da CAIXA, pelo site da 
CAIXA, na internet ou, ainda, pelo número do telefone 0800 726 01 01. 
 
2. As contas do FGTS tem rendimento? 
 
Sim. Todo dia 10 recebem atualização monetária mensal. 
 
3. Em que consiste o décimo terceiro salário? 
 
O décimo terceiro salário, direito garantido pela CF/88(art.7º, VIII), 
consiste no pagamento ao empregado, de 1/12 da remuneração devida 
no mês de dezembro, por mês de serviço prestado ou fração de 15 dias. 
 
4. O empregado tem direito a férias anuais e qual a remuneração? 
 
Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de 
férias, sem prejuízo da remuneração (CLT art. 129). A CF/88 estipula 
em seu art.7º, XVII, remuneração de férias em valor superior, em pelo 
menos um terço, ao valor do salário normal. 
 
5. Qual o período de férias anuais? 
 
O período de férias anuais deve ser de 30 diascorridos, se o 
trabalhador não tiver faltado injustificadamente mais de 5 vezes ao 
serviço. 
 
6. Quem tem direito à fixação do período de férias? 
 
As férias são concedidas pelo empregador, e por ele fixadas durante o 
período subsequente de 12 meses após a aquisição do direito pelo 
empregado. A concessão de férias independe de pedido ou 
consentimento do trabalhador, pois é ato exclusivo do empregador. 
 
7. De que forma pode ser estabelecido o salário? 
 
O salário pode ser estabelecido por unidade de tempo - mensal, 
http://www.caixa.gov.br/fgts/perguntas_frequentes.asp
http://www.caixa.gov.br/fgts/perguntas_frequentes.asp
 
 
166 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
semanal, diário, por hora, por unidade de produção (ou de obra), por 
peça produzida, por comissão sobre venda ou por tarefa. 
 
8. O que se entende por salário "in natura"? 
 
Salário in natura é aquele pago em utilidades, tais como transporte, 
alimentos, ou habitação, e não em dinheiro. 
 
9. Prazo para que seja efetuado o pagamento do salário mensal 
 
Quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser 
efetuado, o mais tardar até o 5º dia útil do mês seguinte ao vencido 
(CLT art. 459, §1º). 
 
10.Qual o período considerado noturno, perante a legislação 
trabalhista? 
 
Para o trabalho urbano, considera-se noturno aquele realizado entre as 
22 horas de um dia, e às 5 horas do dia seguinte; para o trabalho 
agrícola, entre 21 e 5 horas; para o trabalho pecuário, entre 20 e 4 
horas. 
11.O que se considera hora extra? 
Horas extras são aquelas trabalhadas além da jornada normal de cada 
empregado. 
12.O empregado pode recusar-se a trabalhar horas extras? 
Sim. A recusa é legítima, salvo em caso de força maior ou dentro de 
limites estritos, quando a necessidade for imperativa. Para que o 
empregador possa legitimamente exigir trabalho em horas extras 
suplementares, deverá haver acordo escrito entre as partes ou norma 
coletiva. 
13.Como pode ser prorrogada a jornada normal de trabalho? 
A jornada normal de trabalho somente poderá ser prorrogada em até 
duas horas, exceto nos casos de força maior ou necessidade imperiosa. 
14.De que forma deverá ser remunerada a hora extra? 
Por determinação constitucional (CF, art. 7º, XVI), deverá ser paga no 
mínimo em 50% acima do valor da hora normal, percentual que poderá 
ser maior, por força de lei, de acordo ou sentença normativa. 
15.Qual foi o aprendizado mais importante para você? 
 
16.Como você espera utilizar as informações das nossas aulas em 
futuro próximo? 
 
 
167 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
 
168 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 19: Custo com Funcionário. O que é isso? 
 
AULA 
TEMA TRABALHO 
Custo com Funcionário. O que é isso? 
 
 
169 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
19 
 
OBJETI
VO 
 Discutir o quanto custa um funcionário para a empresa. 
TEMPO ATIVIDADE 
5’ Acolhida 
 Receber os estudantes em círculo, perguntando: 
o O que a empresa paga ao empregado corresponde ao que ele recebe? 
 Ouvir as respostas e dizer que o custo de um colaborador ou funcionário é 
diferente do que ele recebe. Ressaltar a importância do funcionário saber disso, 
seja para o acompanhamento dos pagamentos dos seus benefícios, seja, caso 
venha a trabalhar no setor pessoal, saber como se faz o cálculo. 
 Convidar a turma a saber mais sobre o assunto, formando 6 equipes. 
 
35’ Desenvolvimento 1 
 Propor a leitura do texto: “Custo com Funcionário. O que é isso?”, em equipe. 
 Realizar a Vivência: Quanto custa o meu trabalho? 
o Entregar o texto para cada equipe, onde consta o detalhamento da 
vivência, com enfoque no objetivo que não é chegar a uma combinação 
correta, mas sim perceber o entendimento dos estudantes sobre o 
assunto da aula, que é o custo extra além do salário dos funcionários 
contratados. 
o Cada equipe deve fazer os cálculos e apresentar suas conclusões ao 
restante da turma, e o professor faz as devidas considerações. 
 
5’ Encerramento 
 Solicitar um representante de cada equipe para avaliar a aula em algumas 
palavras. 
MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÃO 
 Pincel para quadro branco 
 Texto Anexo: “Custo com Funcionário. O 
que é isso?”, 
 Detalhamento da vivência 
 Tarjeta 
 Imprimir com antecedência os materiais 
da vivência 
 Para realizar a vivência proposta, o 
professor deverá utilizar conhecimentos 
em matemática e raciocínio lógico, pois 
deverá calcular junto com os estudantes 
o custo médio de mão de obra do 
trabalhador brasileiro, baseado no texto 
que foi lido. 
 
 
 
170 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Anexo I – CUSTO COM FUNCIONÁRIO. O QUE É ISSO?21 
Por: Antônio Ribeiro Soh 
O custo de um funcionário em regime de Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT 
são os encargos sociais estabelecidos por lei. Ao contratar um empregado, o 
empregador arca não só com seu salário mensal e outros benefícios, mas também 
agrega a esse novo colaborador um custo mensal em 
média de 80% a mais do valor do seu salário, variando 
ainda conforme o sindicato de classe, regime de apuração 
da Empresa e ramo de atividade. 
 
Exemplos de encargos: 
 
- 30 dias de férias anuais remuneradas 
- 1/3 de salário sobre férias 
- 13º Salário 
- Aviso Prévio 
- FGTS sobre salário mensal 
- FGTS sobre 13º Salário, Aviso Prévio e Férias 
- Multa de 40% sobre FGTS no caso de demissão do funcionário por parte da 
empresa contratante 
- Férias sobre Aviso Prévio 
- 13º salário sobre Aviso Prévio 
- 1/3 de salário de Férias sobre Aviso Prévio 
- FGTS sobre rescisão contratual (13º e Aviso Prévio) 
- INSS sobre Salário 
- INSS sobre Férias e 13º salário 
 
21 Fontes:http://blog.opovo.com.br/correiotrabalhista/custo-com-
funcionario-o-que-e-isso/ Acesso: 19.03.2013 
Sebrae, Associação dos Advogados trabalhistas de São Paulo, Dieese, 
Ministério do Trabalho, Consolidação das Leis trabalhistas. 
Disponível em: http://www.brasil.gov.br/empreendedor/contas-em-dia-
1/encargos-trabalhistas/print 
Data de acesso: 20/12/2012 
 
Fonte: Google 
Imagens 
http://blog.opovo.com.br/correiotrabalhista/custo-com-funcionario-o-que-e-isso/
http://blog.opovo.com.br/correiotrabalhista/author/antonioribeiro
 
 
171 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
- Indenização de um dia de salário 
 
Vejamos um exemplo ao contratar um funcionário com salário mensal de R$ 
1.200,00 
Como as empresas calculam este custo: 
 
R$ 
Salário Mensal……………………………1.200,00 
 1/12 Férias……………………………………100,00 
 1/3 sobre férias……………………………….33,33 
 1/12 13º salário……………………………..100,00 
 1/12 aviso prévio…………………………..100,00 
 FGTS Mensal……………………………...……96,00 
 FGTS 13º / Férias / Aviso……….…………26,66 
 Multa 40% FGTS……………………..……….49,06 
 1/12 Férias sobre Aviso Prévio….……… 8,33 
 1/12 13º sobre Aviso………………………….8,33 
 1/3 s/ férias Aviso Prévio…………………….2,77 
 FGTS sobre Aviso Prévio……………..………0,66 
 INSS Empresa Férias e 
13º……….……….64,86 
 INSS sobre 
salário…………………….……..333,60 
 TOTAL……………………………………...……2.123,60 
 
Por conta deste custo adicional, que é considerado alto, muitas empresas 
acabam optando por contratos de prestação de serviços com seus 
funcionários mesmo sabendo das vantagens e desvantagens tanto para o 
empregado como para o empregador. Vale lembrar que ao terceirizar um 
serviço, não exime o empregador de sua total responsabilidade. 
 
 
172 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Vivência: Quanto custa o meu trabalho? 
Você trabalha no setor de pessoal de uma empresa de serviços. Com o 
crescimento dos negócios, a empresa tem a necessidade de fazer novas 
contratações. Sua empresa possui em caixa uma quantia de R$15.000,00, 
para ser gasta com a contratação de novos funcionários. Então,baseado no 
texto lido anteriormente e na tabela com a necessidade de funcionários na 
empresa, o que você faria? 
 
Necessidade de Funcionário 
Funcionários Salário Quantidade 
ZELADOR R$ 700,00 2 
PORTEIRO R$ 700,00 2 
SEGURANÇA R$ 2.400,00 1 
VIGIA NOTURNO R$ 1.500,00 1 
MANOBRISTA R$ 500,00 3 
GARÇOM R$ 750,00 4 
AUX. ADMINSTRATIVO R$ 850,00 2 
COPEIRA R$ 700,00 2 
 
Então, qual a sua decisão sobre a contratação dos funcionários, quais deles 
vocês contratariam e por quê? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
173 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
AULA 20: PREPARAÇÃO PARA O FÓRUM – MUNDO DO 
TRABALHO II 
 
AULA 
TEMA TRABALHO 
PREPARAÇÃO PARA O FÓRUM – MUNDO DO TRABALHO II 
 
 
174 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
20 
 
OBJETI
VO 
 Acompanhar o planejamento do fórum sobre o mundo do 
trabalho com os estudantes 
TEMPO ATIVIDADE 
10’ Acolhida 
 Acolher os estudantes informando que a aula será voltada para a 
preparação do Fórum sobre o Mundo do Trabalho. 
 Compartilhar informes e encaminhamentos dados desde a última aula até 
o momento. 
35’ Desenvolvimento 
 Propor o aprofundamento da metodologia, considerando que a definição 
de: 
o Lugar: auditório da escola? 
o Data: considerar 4 horários? 
o Convidados: confirmação dos convidados ou participantes 
 A metodologia pode ser: 
o apresentação dos palestrantes seguida de debate; 
o Estudantes estudarem os temas e realizarem uma espécie de 
“Roda Viva” com os convidados; 
o Adaptação da metodologia do Café Latino, com rodas de diálogo a 
partir de perguntas norteadoras em cada sala; 
o Outra proposição da escola. 
 
 Pedir que as equipes se organizem e apresentem as propostas e avanços 
já obtidos. 
 Destacar os pontos de convergência e colocar em discussão pontos a 
serem discutidos coletivamente. 
 Celebrar com o grupo os avanços. 
 Definir os encaminhamentos pactuados e agendar próximo encontro 
preparatório. 
5’ Encerramento 
 Pedir às equipes que digam uma frase de incentivo para a realização do 
Fórum. 
 
MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÃO 
 Pincel 
 Cartolina Flip 
 
 
 
175 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 21: História e Esclarecimentos da Previdência Social 
 
AULA 
21 
 
TEMA TRABALHO 
História e Esclarecimentos da Previdência Social 
OBJETIVO
S 
 
 Conhecer o sistema previdenciário brasileiro e seus 
 
 
176 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
benefícios. 
 Analisar as possibilidades dadas para seguridade social do 
trabalhador. 
 Conhecer a história da previdência social. 
TEMPO ATIVIDADE 
10’ Acolhida 
 Organizar a sala em círculo e receber os estudantes; 
 Entregar uma folha de papel A4 para cada estudante e solicitar que eles tracem 
uma linha dividindo a folha em duas partes. Na primeira parte, os estudantes 
escrevem o que eles sabem sobre previdência social: o que é? Para que serve? 
Alguns casos envolvidos com previdência. Entre outros. 
 
 
30’ 
Desenvolvimento 1 
 Convidar os estudantes para a leitura do texto “Um pouco 
sobre a previdência social”. O professor deve conduzir a leitura da seguinte 
maneira: o professor deve enumerar as estudantes de 1 a 5, e diz para todos 
ficarem em seus lugares, e deve dar os seguintes comandos: 
1. Os estudantes com o Nº 01 – Devem levantar e sentar sempre 
que escutarem a palavra “Previdência”; 
2. Os estudantes com o Nº 02 – Devem estalar os dedos levemente 
sempre que escutarem a palavra “Seguro”; 
3. Os estudantes com o Nº 03 – Devem bater uma palma sempre 
que escutarem a palavra “Auxilio”; 
4. Os estudantes com o Nº 04 – Devem bater o pé no chão sempre 
que escutarem a palavra “Social”; 
5. Os estudantes com o Nº 05 – Devem falar “Mundo do Trabalho” 
sempre que escutarem a palavra “Aposentado”; 
6. Toda vez que escutarem a palavra “Trabalhador” outro estudante 
deve dar continuidade a leitura. 
 Ao final do jogo, reler com o grupo o texto inteiro, 
comentando por parágrafos. 
10’ 
Encerramento 
 Solicitar que todos retomem a folha distribuída no início da aula e escrevam o 
que eles aprenderam sobre Previdência Social na outra parte da folha. 
MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÕES 
 Folhas de ofício 
 Cópia do texto “Informações Básicas 
sobre Previdência Social I” 
 Lápis/canetas 
 Realizar a leitura do texto “Informações 
Básicas sobre Previdência Social I” com 
antecedência. 
 Preparação dos materiais da vivência 
com antecedência. 
 Observação: Importante o professor 
atualizar o texto de acordo com a 
aprovação da Reforma 
Previdenciária, em tramitação. 
 
 
177 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
Anexo I – UM POUCO SOBRE A PREVIDÊNCIA SOCIAL 22 
 
A Previdência Social funciona como um seguro que garante a renda do 
contribuinte e da sua família, quando o segurado fica impossibilitado para o 
trabalho. Ela ampara à trabalhadora, com o salário maternidade, após o 
parto ou adoção. Quando o contribuinte morre, a sua família tem direito à 
pensão. 
A pessoa maior de 16 anos pode se inscrever no Instituto Nacional do 
Seguro Social (INSS) e garantir os benefícios da Previdência. 
Dentre eles está o auxílio-doença, pago ao trabalhador acometido por 
doença que, temporariamente, o incapacite para o trabalho. A 
aposentadoria é outro benefício a que tem direito, quando completa os 
requisitos da lei, ou seja, a idade e o mínimo de contribuições. 
Você já deve ter ouvido falar em Previdência Social, mas sabe por que ela 
foi criada e qual a sua importância para o trabalhador? E a respeito de 
aposentadoria e INSS? O que acontece com os trabalhadores quando 
perdem o emprego ou chegam à idade de se aposentar? 
Se não respondeu a todas as perguntas, não se preocupe. 
Em caso de acidente que deixe o trabalhador impossibilitado de exercer 
suas atividades profissionais, por um determinado período, ou que lhe 
cause invalidez ou mesmo o leve à morte, quais as providências que ele ou 
a sua família deve adotar, no que se refere às suas necessidades 
financeiras? 
A Previdência Social se preocupa em proteger o trabalhador não somente 
em caso de acidente, mas também quando se chega à idade avançada, as 
condições físicas o impossibilitam para o trabalho e ele não tem meios para 
a própria sobrevivência. 
Nas duas situações, é necessário que ele tenha contribuído regularmente 
para a Previdência Social. Assim, não terá problemas, porque receberá um 
benefício até que recupere as condições de voltar às suas atividades, ou se 
aposente, garantindo uma renda para a sua sobrevivência. 
Particularmente, no caso de mulheres que precisam parar de trabalhar em 
razão do parto, o salário maternidade assegura sua renda mensal por 120 
dias23 . A Previdência Social também paga outros benefícios como a pensão 
e o auxílio reclusão, destinados à família quando o trabalhador morre ou é 
preso. Até o início do século passado, quando o trabalhador brasileiro ficava 
 
22
Disponível em: http://www.mpas.gov.br/arquivos/office/3_111019-144810-757. Data de acesso: 15/12/2012. 
23
Importante atualizar esta informação, pois a reforma da Previdência está em tramitação. 
 
 
178 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
doente ou morria, sua família ficava desamparada. Surgia, assim, uma 
desestabilização familiar e uma situação de insegurança nas classes 
trabalhadoras. 
Diante de tal fato, os trabalhadores da Rede Ferroviária tomaram a 
iniciativa de fazer uma caixinha, que funcionava como uma espécie de 
seguro daquele trabalhador que contribuía corretamente. Esse seguro, nos 
momentos de necessidade, dava ao trabalhador ou à sua família o direito de 
receber uma ajuda mensal. Foi com base neste modelo que a Previdência 
Social foi criada: um sistema de proteção social que assegura o sustento do 
trabalhador e de sua família em casos de doença, acidente, gravidez, 
prisão, morteou idade avançada. 
Para integrar esse Sistema, a lei determina que todo trabalhador contribua 
mensalmente, de acordo com o salário que recebe. Essa contribuição é 
guardada pela Previdência Social para, em casos de necessidade do 
trabalhador, fazer o pagamento dos benefícios, seja por prazo determinado, 
durante o tempo em que o segurado fica doente, ou por prazo 
indeterminado, quando se aposenta. Toda pessoa que contribui é 
denominada segurado. Para que tenha direito à garantia de renda, o 
trabalhador deverá estar inscrito na Previdência Social. 
Você sabia que toda pessoa que trabalha para alguém é considerada 
empregado e que precisa ter sua carteira assinada, com todas as 
obrigações trabalhistas e a contribuição para o INSS, entre outras, em dia? 
É importante pensar no futuro e tomar alguns cuidados enquanto se está 
em plena capacidade produtiva, conquistando para si e para a sua família 
segurança e tranquilidade. É preciso se prevenir, pois como diziam os 
sábios de outrora, “um homem prevenido vale por dois”. 
Foi pensando em tudo isso que os trabalhadores lutaram pela conquista da 
Previdência Social como uma das formas de exercer a sua cidadania. Sim, a 
Previdência Social é uma conquista de TODOS os trabalhadores. 
 
 
179 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 22: Benefícios Previdenciários 
AULA 
22 
 
TEMA TRABALHO 
Benefícios Previdenciários 
 
 
180 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
OBJETI
VO 
 Apresentar os principais benefícios previdenciários 
brasileiros. 
TEMPO ATIVIDADE 
5’ Acolhida 
 Acolher os estudantes perguntando o que ficou de mais forte da aula anterior; 
 Ouvir breves comentários e dizer que darão continuidade às discussões sobre os 
benefícios previdenciários. 
20’ Desenvolvimento 1 
 Convidar o grupo para a leitura dialogada do texto: Benefícios 
Previdenciários 
20’ 
Desenvolvimento 2 
 Realizar a Vivência: Tampinha premiada. 
o Providenciar 40 tampinhas de garrafa pet (deve corresponder à 
quantidade de estudantes na sala). O professor deve enumerar 10 
tampinhas (de 1 a 10) relacionadas às perguntas do conteúdo estudado 
na aula. O restante das tampinhas são marcadas com símbolos (estrelas, 
“x”, ?...) que não tem nenhum valor para a atividade. As perguntas 
estão no anexo. 
o Todos os estudantes devem inicialmente ficar com uma tampinha (os 
estudantes podem estar em pé ou sentados em círculo) esperando os 
comandos do professor. 
o O professor executará seis comandos: 
1 – será autorizada a circulação das tampinhas nas mãos dos estudantes no 
sentido horário. O professor ordena que pare e pede para quem pegou a 
tampinha com o número 1 responda a pergunta; 
2 – pede que as tampinhas circulem novamente no sentido anti-horário. Para 
novamente e solicita que o estudante que está com a tampinha número 10 
responda a pergunta. 
3 - pede que as tampinhas circulem novamente no sentido horário. Para 
novamente e solicita que o estudante que está com a tampinha com o número 
1 escolha um colega para responder. 
4 - pede que as tampinhas circulem novamente no sentido anti-horário. Para 
novamente e solicita que o estudante que está com a tampinha número 5 
escolha um colega para responder a pergunta do número 5. 
5 - pede que as tampinhas circulem novamente no sentido horário. Para 
novamente e solicita que o estudante que está com a tampinha número 7 
responda a pergunta. 
6 - pede que as tampinhas circulem novamente no sentido horário. Para 
novamente e solicita que o estudante que está com a tampinha número 3 
escolha um colega para responder a pergunta. 
5’ 
Encerramento 
 Solicitar a avaliação de três estudantes sobre o que foi trabalhado em sala. 
 
MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÃO 
 
 
181 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 Tarjetas com perguntas sobre o 
conteúdo da previdência social 
 Tampinhas de garrafas 
 Cópias do texto: Benefícios 
Previdenciários 
 Preparar com antecedência o material 
para a vivência. 
 
 
182 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Anexo I - BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS24 
Benefícios consistem em prestações pecuniárias (pagas em dinheiro) pagas 
pela Previdência Social aos segurados ou aos seus dependentes de forma a 
atender a cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade 
avançada; maternidade; salário-família e auxílio-reclusão para os 
dependentes dos segurados de baixa renda; e pensão por morte do 
segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes. 
PREVIDENCIÁRIOS 
Os benefícios previdenciários do Regime Geral de Previdência Social – 
RGPS, em sua maioria, dependem de período de carência. Abrangem as 
aposentadorias, as pensões por morte, os auxílios, o salário-família e o 
salário-maternidade. 
APOSENTADORIAS 
As aposentadorias são pagamentos mensais vitalícios, efetuados ao 
segurado por motivo de tempo de contribuição, idade, invalidez permanente 
ou trabalho exercido sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a 
integridade física. 
PENSÃO POR MORTE 
A pensão por morte é devida ao(s) dependente(s) do segurado, aposentado 
ou não, que falece. O menor de idade que se emancipar ou completar 21 
anos de idade, salvo se inválido; ou o inválido, caso cesse a sua invalidez. 
 SALÁRIO-FAMÍLIA 
O salário-família é devido ao segurado empregado, exceto o doméstico, e 
ao trabalhador avulso, tanto na condição de ativo como na de aposentado 
por idade ou por invalidez e aos demais aposentados aos 65 anos de idade, 
se do sexo masculino, e aos 60 anos de idade, se do sexo feminino, ou, 
ainda, em gozo de auxílio-doença, na proporção do respectivo número de 
filhos ou equiparados, de até 14 anos de idade, ou de qualquer idade se 
inválido. 
SALÁRIO-MATERNIDADE 
O salário-maternidade é devido a todas as seguradas da Previdência Social 
durante 28 (vinte e oito) dias antes do parto e 91 (noventa e um) dias 
depois, pago diretamente pelo INSS no caso das seguradas trabalhadoras 
avulsas, empregada doméstica, contribuinte individual, especial e 
 
24 Disponível em: http://www.brasil.gov.br/para/servicos/aposentadoria/previdencia-social. Data de 
Acesso: 15/12/2012 
 
 
183 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
facultativa. Não é exigida carência para as seguradas empregadas, 
empregada doméstica e trabalhadora avulsa, sendo exigida a carência de 
dez contribuições mensais para as seguradas contribuintes individuais e 
facultativas. A segurada especial deverá comprovar o exercício de atividade 
rural nos últimos dez meses imediatamente anteriores ao requerimento do 
benefício, mesmo que de forma descontínua. 
ACIDENTÁRIOS 
O benefício acidentário é devido ao segurado acidentado, ou ao(s) seu(s) 
dependente(s), quando o acidente ocorre no exercício do trabalho, a serviço 
da empresa, equiparando-se a este a doença profissional ou do trabalho ou, 
ainda, quando sofrido no percurso entre a residência e o local de trabalho, 
provocando lesão corporal ou perturbação. 
ASSISTENCIAIS 
Os benefícios assistenciais são aqueles concedidos independentemente de 
contribuições efetuadas. São eles: renda mensal vitalícia, amparos 
assistenciais e pensão mensal vitalícia. 
Considera-se que uma família está incapacitada de prover a manutenção do 
inválido ou do idoso se a renda mensal familiar "per capita" for inferior a ¼ 
do salário mínimo. 
 
MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR 
1. O que são benefícios previdenciários? 
 
R - Benefícios consistem em prestações pecuniárias pagas pela Previdência 
Social aos segurados ou aos seus dependentes. 
2. O que são aposentadorias? 
 
R - As aposentadorias são pagamentos mensais vitalícios, efetuados ao 
segurado por motivo de tempo de contribuição, idade, invalidez permanente 
ou trabalho exercido sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a 
integridade física. 
 
3. O que é pensãopor morte? 
 
 
 
184 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
R - A pensão por morte é devida ao(s) dependente(s) do segurado, 
aposentado ou não, que falece. O menor de idade que se emancipar ou 
completar 21 anos de idade, salvo se inválido; ou o inválido, caso cesse a 
sua invalidez. 
 
4. O que é o salário Família? 
 
R - O salário família é pago ao segurado empregado, exceto o doméstico, e 
ao trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de filhos ou 
equiparados, de até 14 anos de idade, ou de qualquer idade se inválido. 
5. O que é salário maternidade? 
 
R - O salário maternidade é devido a todas as seguradas da Previdência 
Social durante 28 (vinte e oito) dias antes do parto e 91 (noventa e um) 
dias depois, pago diretamente pelo INSS. 
6. O que é um benefício assistencial? 
 
R - Os benefícios assistenciais são aqueles concedidos independentemente 
de contribuições efetuadas. São eles: renda mensal vitalícia, amparos 
assistenciais e pensão mensal vitalícia. 
7. Você conhece alguém que já solicitou algum beneficio do INSS? Qual 
o benefício? 
 
8. Você sabe onde solicitar os benefícios do INSS? 
 
R – Através do telefone 135, nos balcões e postos de atendimentos do INSS 
e no site da Previdência Social. 
9. O que você aprendeu após essa aula? 
 
10. O que é um benefício acidentário? 
 
R - O benefício acidentário é devido ao segurado acidentado, ou ao(s) 
seu(s) dependente(s), quando o acidente ocorre no exercício do trabalho a 
 
 
185 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
serviço da empresa, equiparando-se a este a doença profissional ou do 
trabalho ou, ainda, quando sofrido no percurso entre a residência e o local 
de trabalho, provocando lesão corporal ou perturbação. 
 
 
186 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 23: Aposentadorias e Auxílios - I 
 
 
187 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
AULA 
23 
 
TEMA TRABALHO 
Aposentadorias e Auxílios - I 
OBJETI
VOS 
 
 Conhecer o sistema previdenciário brasileiro e seus 
benefícios – aposentadorias e auxílios. 
 Refletir sobre o processo de aposentadoria no Brasil. 
 
TEMPO ATIVIDADE 
10’ Acolhida 
 Receber os estudantes com sala previamente organizada em 05 equipes. 
 Resgatar os conceitos e tópicos vistos na aula anterior sobre a Previdência 
Social e escrever as ideias centrais no quadro. 
 
35’ Desenvolvimento 1 
 Distribuir um tema para cada equipe, conforme abaixo e 
solicitar que realizem uma apresentação criativa, que pode envolver, 
encenação, cartazes, recortes e colagens, entre outros, para explicar para o 
restante da turma o seu tema. 
o Equipe 01 – O que é uma aposentadoria? 
o Equipe 02 – Aposentadoria especial 
o Equipe 03 – Aposentadoria por invalidez 
o Equipe 04 – Aposentadoria por tempo de contribuição 
o Equipe 05 – O que são auxílios previdenciários? 
 As equipes poderão realizarão a leitura dos textos referentes 
aos assuntos e complementarão com as mudanças aprovadas para a reforma 
previdenciária, abordando o que se mantém e o que mudou. Caso necessário, 
devem pedir apoio ao professor ou a um advogado conhecido. 
 Observação: As apresentações ocorrerão na próxima aula 
5’ 
Encerramento 
o Solicitar a dois ou mais estudantes para compartilharem com a turma seu 
sentimento para a próxima aula. 
MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÕES 
 Cartolinas 
 Pincéis 
 Tintas 
 Revistas e jornais 
 Colas, fitas e tesouras. 
 Textos Estudados 
 Realizar com antecedência a leitura do 
texto “Aposentadoria Especial e 
Aposentadoria por Idade” 
 Preparar o material da vivência com 
antecedência. 
 OBSERVAÇÃO: IMPORTANTE 
ATUALIZAR ESTAS INFORMAÇÕES 
COM BASE NA REFORMA 
PREVIDENCIÁRIA A SER APROVADA 
E QUE ENCONTRA-SE EM 
TRAMITAÇÃO NO CONGRESSO 
NACIONAL. 
 
 
188 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Anexo I – APOSENTADORIA2526 
 A Previdência Social 
garante o sustento do trabalhador e de 
sua família nos casos em que ele esteja 
impedido de exercer suas atividades (por 
acidente, doença, maternidade etc.) ou 
durante a aposentadoria. 
 
Quem tem direito 
Todos os trabalhadores do País têm direito à aposentadoria. Para conceder 
o benefício, a Previdência Social dividiu os trabalhadores nas categorias: 
empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso e segurado especial. 
Contribuição 
As contribuições para a Previdência Social são arrecadadas mensalmente 
pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Essa renda acumulada mês 
a mês é usada para pagar os benefícios do segurado. O valor recolhido 
depende da remuneração recebida pelo trabalhador e de seu perfil de 
contribuinte. 
Solicitação de benefício 
Em alguns casos, a solicitação de um benefício só pode ser feita se o 
trabalhador tiver cumprido um número mínimo de contribuições mensais. 
Essa exigência é chamada de carência e varia conforme o benefício. 
Tipos de Aposentadoria 
Por idade 
A aposentadoria por idade é um benefício concedido a trabalhadores 
urbanos do sexo masculino, a partir de 65 anos, e do sexo feminino, a 
partir de 60 anos. Para trabalhadores rurais do sexo masculino, a idade 
mínima é 60 anos e, para os trabalhadores do sexo feminino, 55 anos. 
 
25 Disponível em:http://www.mpas.gov.br/arquivos/office/3_111019-144810-757. 
http://www.previdencia.gov.br/conteudoDinamico.php?id=19 
Disponível em:http://www.mpas.gov.br/arquivos/office/3_111019-144810-757. 
Data de acesso: 15/12/2012. 
26OBSERVAÇÃO: IMPORTANTE ATUALIZAR ESTAS INFORMAÇÕES COM BASE NA REFORMA PREVIDENCIÁRIA A SER APROVADA E QUE ENCONTRA-
SE EM TRAMITAÇÃO NO CONGRESSO NACIONAL. 
Tipos de aposentadoria 
 Especial 
 Por idade 
 Por invalidez 
 Por tempo de contribuição 
http://www.previdencia.gov.br/conteudoDinamico.php?id=19
 
 
189 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
Além da idade mínima, é necessário que o cidadão tenha cumprido o tempo 
mínimo de contribuição (carência) para ter direito ao benefício. 
Trabalhadores urbanos inscritos na Previdência Social devem cumprir pelo 
menos 180 contribuições mensais. 
Especial 
A aposentadoria especial é um benefício concedido ao cidadão segurado que 
tenha trabalhado em condições prejudiciais à sua saúde ou à sua 
integridade física, como a exposição a agentes nocivos químicos ou 
biológicos. O interessado deve comprovar que esteve sujeito a essas 
condições, de modo habitual e permanente, durante o período exigido para 
a concessão do benefício (15, 20 ou 25 anos de contribuição). 
Por invalidez 
A aposentadoria por invalidez é concedida aos trabalhadores que forem 
considerados incapacitados para exercer suas atividades ou outro tipo de 
serviço que lhes garanta sustento. O motivo para a incapacidade pode ser 
doença ou acidente, e quem a define é a perícia médica da Previdência 
Social. O benefício deixa de ser concedido quando o trabalhador recupera a 
capacidade e volta a trabalhar. 
A aposentadoria por invalidez não é válida para quem, no momento em que 
se filiar à Previdência Social, já tiver doença ou lesão que geraria o 
benefício (a não ser que haja agravamento da enfermidade). 
AUXÍLIOS 
Os auxílios previdenciários são classificados em auxílio-doença, auxílio-
reclusão e auxílio-acidente. 
 
 
190 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
O Auxílio-doença tem caráter temporário e é devido ao segurado que 
fica incapacitado por motivo de doença. São três as espécies de auxílio-
doença. 
O Auxílio-reclusão, é devido ao(s) dependente(s) do segurado detento 
ou recluso, desde que este não receba qualquer espécie de remuneração 
da empresa, nem esteja em gozo de auxílio-doença, aposentadoria ou 
abono de permanência em serviço ou tenha remuneração superior a R$ 
810,18 (a partir de 10 de janeirode 2010). 
O Auxílio-acidente previdenciário, regulamentado pela Lei no 9.032/95 
é devido ao segurado que, após a consolidação das lesões decorrentes de 
acidente de qualquer natureza, sofra redução de capacidade funcional. 
 
 
191 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 24: Aposentadorias e Auxílios - II 
 
 
AULA 
24 
 
TEMA TRABALHO 
Aposentadorias e Auxílios - II 
OBJETI
VOS 
 Conhecer o sistema previdenciário brasileiro e seus 
benefícios – aposentadorias e auxílios. 
 Refletir sobre o processo de aposentadoria no Brasil. 
 
TEMPO ATIVIDADE 
 
 
192 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
5’ Acolhida 
 Realizar a chamada e organiza a sala em círculo. 
 Essa aula é reservada para os estudantes realizarem as apresentações 
que foram preparadas na aula anterior 
 
35’ Desenvolvimento 1 
 Apresentação das equipes. 
 Observação: Caso sobre tempo após as apresentações, o professor deve 
realizar a leitura dos textos “Aposentadoria” e “Auxílio”, para fixar os 
conhecimentos adquiridos com as apresentações. 
 
10’ Encerramento 
 O professor pede que os estudantes façam uma reflexão do conteúdo 
explorado em sala e sobre a metodologia da vivência realizada. 
 Informar aos estudantes que a próxima aula será no formato de uma gincana 
onde será feita uma revisão de todo conteúdo. 
 
MATERIAIS NECESSÁRIOS ORIENTAÇÕES 
 Kit Multimídia (Caso alguma estudante 
necessite) 
 Caderno do Estudante 
 
 Realizar com antecedência a leitura 
dos textos “Aposentadoria por 
Invalidez e por Tempo de 
Contribuição” e “Auxílio por Acidente 
e Reclusão”. 
 Preparar com antecedência o 
material da vivência. 
 
 
193 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 25: Gincana do Mundo do Trabalho 
 
AULA 
25 
 
TEMA TRABALHO 
Gincana do Mundo do Trabalho 
OBJETI
VOS 
Orientar os estudantes a: 
 Revisar o sistema previdenciário brasileiro e seus benefícios. 
 Retomar os principais aspectos do direito do trabalhador. 
TEMPO ATIVIDADE 
5’ Acolhida 
 Realizar a chamada e dividir a turma em 08 equipes. 
 Informar que os estudantes irão trabalhar todos os conteúdos abordados nas 
 
 
194 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
 
últimas aulas do Mundo do Trabalho, em forma de uma gincana. 
 Dar as orientações da gincana para a turma (Disponível no material de 
apoio ao professor) 
15’ Desenvolvimento 1 
 Informar o conteúdo de cada equipe e iniciar o estudo dos conteúdos propostos 
na tabela anexo. 
25’ 
Desenvolvimento 2 
 Realizar a gincana – o formato encontra-se descrito no material de apoio ao 
professor – “Orientações para a gincana”. 
10’ 
Encerramento 
 Solicitar que os estudantes falem um pouco das experiências que vivenciaram 
em sala de aula. 
 Informar que a Gincana encerra um bloco de reflexões sobre os direitos e 
deveres do empregado e do empregador. Dizer que a próxima aula será voltada 
para os preparativos para o Fórum do Mundo do trabalho e na seguinte, serão 
realizadas aulas voltadas para a preparação para processos seletivos. 
 Pedir que as equipes do Fórum preparem as atividades para a aula seguinte. 
MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÃO 
 Textos trabalhados em sala e outros 
pesquisados pelos estudantes. 
 Preparar o material da vivência com 
antecedência. 
 
 
195 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Anexo I - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR – GINCANA 
 
Instruções para a gincana 
 
A turma será dividida 08 equipes (método de contagem de 1 a 8) 
Tempo para divisão: 05 minutos 
 
Anexo: Cada equipe terá tópicos dos textos para estudo conforme 
tabela abaixo: 
O QUE VOCÊ COMPREENDEU SOBRE 
Grupo 
1 
 Carteira de trabalho 
 Contrato de experiência 
Grupo 
2 
 Jornada de trabalho e horas extras 
 Repouso semanal 
Grupo 
3 
 Trabalho noturno 
 Salário 
Grupo 
4 
 13º salário 
 Férias remuneradas 
Grupo 
5 
 Férias coletivas 
 FGTS 
Grupo 
6 
 O que é previdência social? 
 Trabalhador com previdência 
Grupo 
7 
 Aposentadoria por idade 
 Aposentadoria por invalidez 
 Aposentadoria por tempo de contribuição 
Grupo 
8 
 Aposentadoria especial 
 Auxílio doença 
 Auxílio acidente 
 
Após o momento de estudo das equipes, teremos uma nova divisão de 
modo a mesclar bastante as equipes - assim teremos estudantes que 
estudaram variados temas em todas as equipes. O professor divide 
novamente os grupos com a contagem de 1 a 5. 
 
 
196 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Cada equipe sorteia suas 6 perguntas. Deve esperar o comando do 
professor para desenrolar a pergunta. Os estudantes não podem consultar 
nenhum material. Todas as equipes têm 10 minutos para conversar entre os 
membros e decidir qual a resposta. O professor disponibiliza uma folha para 
anotações. 
 
Ao terminar os 10 minutos todas as equipes tem que parar de responder e 
inicia-se o momento das respostas coletivas. 
 
O professor solicita que a equipe 1 inicie respondendo. Se a resposta for 
certa marca-se ponto, se for errada marca-se X, conforme quadro abaixo. 
Caso a equipe erre, o professor solicita que alguém responda, sem valer 
ponto, ou o próprio professor responde. A equipe tem no máximo 30 
segundos para responder cada pergunta. 
 
 
O professor deverá desenhar no quadro, a tabela no formato abaixo, onde 
terá o controle da pontuação das equipes. 
 
 
Perguntas Equipe 1 Equipe 2 Equipe 3 Equipe 4 Equipe 5 
01      
02  X   X 
03 X   X  
04  X X X  
05 X X X  X 
06  X  X  
Total de 
acertos 
04 02 04 03 04 
 
Perguntas para Gincana – 
 
 
 
197 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
1. O que se considera hora extra? 
Horas extras são aquelas trabalhadas além da jornada normal de 
cada empregado. 
2. O empregado pode recusar-se a trabalhar horas extras? 
Sim. A recusa é legítima, salvo em caso de força maior ou dentro de 
limites estritos, quando a necessidade for imperativa. Para que o 
empregador possa legitimamente exigir trabalho em horas extras 
suplementares, deverá haver acordo escrito entre as partes ou norma 
coletiva. 
3. Como pode ser prorrogada a jornada normal de trabalho? 
A jornada normal de trabalho somente poderá ser prorrogada em até 
duas horas, exceto nos casos de força maior ou necessidade 
imperiosa. 
4. De que forma deverá ser remunerada a hora extra? 
Por determinação constitucional (CF, art. 7º, XVI), deverá ser paga 
no mínimo em 50% acima do valor da hora normal, percentual que 
poderá ser maior, por força de lei, de acordo ou sentença normativa. 
5. O que se considera jornada normal de trabalho? 
A jornada de trabalho normal será o espaço de tempo durante o qual 
o empregado deverá prestar serviço ou permanecer à disposição do 
empregador, com habitualidade, executadas as horas extraordinárias. 
Nos termos da CF, art. 7º, XIII, sua duração deverá ser de até 8 
horas diárias, e 44 horas semanais. 
6. O que é jornada de trabalho? 
O tempo em que o empregado permanece em seu local de trabalho, 
ou à disposição de seu empregador, é considerado sua jornada de 
trabalho. 
7. O que é contrato de experiência? 
O contrato de experiência é feito para avaliar as aptidões pessoais e o 
desempenho profissional do trabalhador, bem como demonstrar as 
vantagens e condições de trabalho oferecidas pela empresa. 
8. Como deve ser gozado o descanso semanal? 
Em princípio, o período deve ser de 24 horas consecutivas, que 
deverão coincidir, preferencialmente CF, art. 7º, XIII, no todo ou em 
parte, com o domingo. Nos serviços que exigem trabalho aos 
domingos (exceção feita aos elencos de teatro e congêneres), o 
descanso semanal deverá ser efetuado em sistema de revezamento, 
constante de escala mensalmente organizada e sujeita à fiscalização, 
necessitando de autorização prévia da autoridade competente em 
matéria de trabalho. 
9.Em que consiste o repouso semanal remunerado? 
Repouso semanal é a folga a que tem direito o empregado, após 
determinado número de dias ou de horas de trabalho por semana, 
 
 
198 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
medida de caráter social e recreativa, visando a recuperação física e 
mental do trabalhador. A folga é paga pelo empregador. 
10. Se o empregado faltar, injustificadamente, em um dia 
dos seis dias que antecedem o descanso semanal, perderá o 
direito a ele? 
Não. O empregado continuará a ter o direito ao descanso, que é 
matéria de ordem social, perdendo, contudo, o direito à remuneração 
pelo dia de descanso semanal. 
11. De que forma pode ser estabelecido o salário? 
O salário pode ser estabelecido por unidade de tempo - mensal, 
semanal, diário, por hora, por unidade de produção (ou de obra), por 
peça produzida, por comissão sobre venda ou por tarefa. 
12. O que se entende por salário "in natura"? 
Salário in natura é aquele pago em utilidades, tais como transporte, 
alimentos, ou habitação, e não em dinheiro. 
13. Qual o prazo para que seja efetuado o pagamento do 
salário mensal? 
Quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser 
efetuado, o mais tardar até o 5º dia útil do mês seguinte ao vencido 
(CLT art. 459, §1º). 
14. Qual o período considerado noturno, perante a legislação 
trabalhista? 
Para o trabalho urbano, considera-se noturno aquele realizado entre 
as 22 horas de um dia, e as 5 horas do dia seguinte; para o trabalho 
agrícola, entre 21 e 5 horas; para o trabalho pecuário, entre 20 e 4 
horas. 
15. Qual o valor do acréscimo à remuneração do trabalhador 
urbano, que realiza tarefa no período noturno? 
O acréscimo (chamado adicional noturno) é de 20%, exceto se 
executado em revezamento semanal ou quinzenal, percentagem que 
incide sobre quaisquer valores, tais como férias, 13º salário, FGTS, 
etc. 
16. Pode a mulher trabalhar em horário noturno e em 
condições de insalubridade? 
Sim. Tendo a CF abolido a diferenciação entre homens e mulheres, é 
permitido, com determinadas restrições, o trabalho noturno e em 
condições de insalubridade. 
17. Quem pode executar o trabalho noturno? 
Qualquer empregado pode fazer jornada noturna, desde que maior 
de idade. “Qualquer um pode cumprir a jornada noturna. A única 
exceção são os menores de idade que, em hipótese alguma, podem 
ser inscritos em jornadas noturnas ou serviços insalubres, 
independentemente do sexo”. 
18. Como funciona o trabalho noturno? 
 
 
199 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
O funcionário é contratado em regime CLT e recebe um adicional 
noturno, um acréscimo em seu salário de 20%. Só não tem direito a 
receber este extra quem trabalha em sistema de revezamento 
semanal ou quinzenal – profissionais, por exemplo, que trabalham à 
noite por uma semana, em sistema de plantão, alternando com 
trabalhos durante o dia. 
19. Em que consiste o décimo terceiro salário? 
O décimo terceiro salário, direito garantido pela CF/88(art.7º, VIII), 
consiste no pagamento ao empregado, de 1/12 da remuneração 
devida no mês de dezembro, por mês de serviço prestado ou fração 
de 15 dias. 
20. O empregado tem direito a férias anuais e qual a 
remuneração? 
Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de 
férias, sem prejuízo da remuneração (CLT art. 129). A CF/88 estipula 
em seu art.7º,XVII, remuneração de férias em valor superior, em 
pelo menos um terço, ao valor do salário normal. 
21. Qual o período de férias anuais? 
O período de férias anuais deve ser de 30 dias corridos, se o 
trabalhador não tiver faltado injustificadamente mais de 5 vezes ao 
serviço. 
22. Quem tem direito à fixação do período de férias? 
As férias são concedidas pelo empregador, e por ele fixadas durante 
o período subsequente de 12 meses após a aquisição do direito pelo 
empregado. A concessão de férias independe de pedido ou 
consentimento do trabalhador, pois é ato exclusivo do empregador. 
23. Quando deverá ser efetuado o pagamento da 
remuneração das férias? 
O pagamento da remuneração deverá ser efetuado até 2 dias antes 
do início do período fixado pelo empregador, para as férias do 
empregado. 
24. De que formas podem ser concedidas férias coletivas, 
numa empresa? 
Podem ser concedidas a todos os trabalhadores, a determinados 
estabelecimentos, ou somente a certos setores da empresa, para 
serem gozadas em dois períodos anuais, nenhum deles inferior a 10 
dias. 
25. Como fica a situação dos empregados admitidos há 
menos de 12 meses, no caso de férias coletivas? 
Suas férias serão computadas proporcionalmente; ao término das 
férias, iniciar-se-á a contagem de novo período aquisitivo. 
26. É possível o pagamento do abono de férias aos 
trabalhadores, no caso de férias coletivas? 
No caso de férias coletivas, o abono de férias deverá ser objeto de 
acordo entre o empregador e o sindicato da categoria. 
 
 
200 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
27. O que são benefícios previdenciários? 
Benefícios consistem em prestações pecuniárias pagas pela 
Previdência Social aos segurados ou aos seus dependentes. 
28. O que são aposentadorias? 
As aposentadorias são pagamentos mensais vitalícios, efetuados ao 
segurado por motivo de tempo de contribuição, idade, invalidez 
permanente ou trabalho exercido sob condições especiais que 
prejudiquem a saúde ou a integridade física. 
29. O que é pensão por morte? 
A pensão por morte é devida ao(s) dependente(s) do segurado, 
aposentado ou não, que falece. O menor que se emancipar ou 
completar 21 anos de idade, salvo se inválido; ou o inválido, caso 
cesse a sua invalidez. 
30. O que é o salário Família? 
O salário-família é pago ao segurado empregado, exceto o doméstico, 
e ao trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de filhos 
ou equiparados, de até 14 anos de idade, ou de qualquer idade, se 
inválido. 
31. O que é salário maternidade? 
O salário-maternidade é devido a todas as seguradas da Previdência 
Social durante 28 (vinte e oito) dias antes do parto e 91 (noventa e 
um) dias depois, pago diretamente pelo INSS. 
32. O que é um benefício acidentário? 
O benefício acidentário é devido ao segurado acidentado, ou ao(s) 
seu(s) dependente(s), quando o acidente ocorre no exercício do 
trabalho a serviço da empresa, equiparando-se a este a doença 
profissional ou do trabalho ou, ainda, quando sofrido no percurso 
entre a residência e o local de trabalho, provocando lesão corporal ou 
perturbação. 
33. O que é um benefício assistencial? 
Os benefícios assistenciais são aqueles concedidos 
independentemente de contribuições efetuadas. São eles: renda 
mensal vitalícia, amparos assistenciais e pensão mensal vitalícia. 
34. Onde solicitar os benefícios do INSS? 
Através do telefone 135, nos balcões e postos de atendimentos do INSS e 
no site da Previdência Social. 
 
 
 
201 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 26: PREPARAÇÃO PARA O FÓRUM – MUNDO DO 
TRABALHO III 
 
AULA 
26 
 
TEMA TRABALHO 
PREPARAÇÃO PARA O FÓRUM – MUNDO DO TRABALHO III 
OBJETI  Acompanhar o planejamento do fórum sobre o mundo do 
 
 
202 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
VO trabalho com os estudantes 
TEMPO ATIVIDADE 
10’ Acolhida 
 Acolher os estudantes informando que a aula será voltada para a 
preparação do Fórum sobre o Mundo do Trabalho. 
 Compartilhar informes e encaminhamentos dados desde a última aula até 
o momento. 
35’ Desenvolvimento 
 Propor o aprofundamento da metodologia, considerando que a definição 
de: 
o Lugar: auditório da escola? 
o Data: considerar 4 horários? 
o Convidados: confirmação dos convidados ou participantes 
 A metodologia pode ser: 
o apresentação dos palestrantes seguida de debate; 
o Estudantes estudarem os temas e realizarem uma espécie de 
“Roda Viva” com os convidados; 
o Adaptação da metodologia doCafé Latino, com rodas de diálogo a 
partir de perguntas norteadoras em cada sala; 
o Outra proposição da escola. 
 Pedir que as equipes se organizem e apresentem as propostas e avanços 
já obtidos. 
 Destacar os pontos de convergência e colocar em discussão pontos a 
serem discutidos coletivamente. 
 Celebrar com o grupo os avanços. 
 Definir os encaminhamentos pactuados e agendar próximo encontro 
preparatório. 
5’ Encerramento 
 Pedir às equipes que digam uma frase de incentivo para a realização do 
Fórum. 
 Informar que terão um ensaio geral antes da realização do Fórum. 
 
MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÃO 
 Pincel 
 Cartolina Flip 
 
 
 
203 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 27: PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO I - 
PROCESSO SELETIVO 
 
AULA 
27 
TEMA PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO I - 
PROCESSO SELETIVO 
OBJETIV
OS 
● Apresentar para a turma as principais etapas que 
compõem um processo seletivo, relacionando-as à 
entrada no Mundo do Trabalho de jovens. 
 
TEMPO ATIVIDADE 
5´ Acolhida 
 Acolher os estudantes parabenizando e desafiando os estudantes 
para a realização do Fórum sobre o Mundo do Trabalho; 
 Dizer que estão se aproximando do final do Tema Trabalho e que 
terão uma sequência de aulas voltadas para a preparação para o 
mundo do trabalho. 
 Enfatizar a importância de ficar atento às mudanças e fazer as 
adequações necessárias. Lembrar que, no caso do jovem, que tem 
pouca experiência, é muito importante destacar os conhecimentos 
e ter um bom desempenho nas oportunidades de seleção que 
participarem. 
 Convidar os estudantes a participarem ativamente das aulas. 
30’ Desenvolvimento 
Atividade:Trabalhador, empresa e mercado de trabalho 
● Dividir a turma em trios e deixar um estudante de fora. Em cada 
trio ficam duas pessoas, uma de frente para outra de mãos dadas, 
e a terceira pessoa no meio das duas. 
● Aqueles que estão no meio das duas pessoas serão os 
TRABALHADORES. Os que estão de mãos dadas serão as 
EMPRESAS e aquele que sobrou deverá, após o comando, fazer 
parte de uma EMPRESA ou ser um TRABALHADOR. 
● Colocar uma música animada e dar os seguintes comandos: 
o “TRABALHADOR”: os TRABALHADORES de cada trio 
deverão sair de suas empresas e procurar outra. Aquele 
estudante que estava de fora deve aproveitar para achar 
uma EMPRESA, deixando outro estudante de fora (no seu 
lugar). 
o “EMPRESA”: os estudantes que estão nos trios como 
EMPRESA devem deixar seus trabalhadores e procurar 
outros. Lembrando que deve sobrar uma pessoa. 
o “MERCADO DE TRABALHO”: todos os trios devem se 
desmanchar e formar novos trios (com novas EMPRESAS e 
novos TRABALHADORES), sempre deixando um estudante de 
fora. 
 
 
204 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
● Importante mesclar os comandos e repeti-los até que sinta que foi 
o suficiente para movimentar a turma. 
● Refletir: 
o Como foi para vocês participar desta atividade? 
o Qual foi o sentimento de quem ficou de fora? 
o Foi fácil entrar nos trios? 
o Quais foram os principais desafios? 
o Que relação podemos fazer desta atividade com o mercado 
de trabalho? 
● Reforçar que muitas vezes não é tão simples ingressar/ se 
recolocar no mercado de trabalho, portanto, além de muita 
perseverança, precisamos nos preparar para este momento. 
● Lançar os seguintes questionamentos para o grupo: 
o Alguém aqui já participou de algum processo seletivo? 
o Conhece alguém que tenha participado? 
o Podem comentar rapidamente como foi (ou o que sabe) 
dessa experiência? 
● Relembrar com a turma os assuntos trabalhados nas aulas de 
Mundo do Trabalho (Liderança, Marketing Pessoal, Direitos e 
Deveres) e perguntar: 
o Que relação estes assuntos têm com processo seletivo? 
● Comentar que são questões muitos observadas e valorizadas em 
seleções de emprego. 
● Destacar que o processo seletivo tem como principal objetivo 
identificar dentre os candidatos, aquele que mais se aproxima do 
perfil da vaga que a empresa está ofertando. 
● Comentar que não existe uma “fórmula mágica” que garanta 
aprovação em uma seleção, afinal cada empresa tem suas 
exigências específicas e cada vaga tem suas particularidades. 
Portanto, a regra universal é: não demonstre ser alguém que você 
não é, porque em algum momento cairá em contradição e será 
eliminado imediatamente. 
15´ Encerramento 
 Entregar uma folha em branco para cada estudante e pedir que 
desenhe um símbolo que represente a entrada no mundo do 
trabalho. 
 Após desenhar o símbolo, devem escrever uma palavra que traduza 
força, esperança e confiança na conquista de um lugar no mundo 
do trabalho; 
 Em círculo, os estudantes compartilham seus desenhos e a palavra 
de força; 
 Motivar os estudantes a desenvolverem a habilidade de apresentar 
os seus potenciais nas diversas etapas do processo seletivo. 
 Informar que existem várias etapas nos processos seletivos e que 
as próximas aulas serão destinadas a trabalhar cada etapa. Pedir 
que estudem e analisem currículos, para elaboração na aula 
seguinte. 
MATERIAIS NECESSÁRIOS 
 
 
205 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
● Folhas de papel 
● Lápis de cor 
ORIENTAÇÕES 
● Estudar sobre processo seletivo. 
 
 
206 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 28: PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO I - 
PROCESSO SELETIVO 
 
AULA 
28 
TEMA PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO II: 
CURRÍCULO 
OBJETIVOS ● Trabalhar a estruturação e elaboração de um currículo. 
 
TEMPO ATIVIDADE 
20’ Acolhimento: 
● Explicar que o processo seletivo é composto por várias etapas. 
o Alguém sabe dizer quais são? (Análise do currículo, apresentação do 
candidato, redação, testes, dinâmica de grupo, entrevista em grupo e 
individual). 
● Informar que nem sempre os processos seletivos terão todas estas etapas, isso 
irá variar de acordo com a empresa e com a vaga. 
● Informar que nesta aula eles buscarão abordar a elaboração do currículo.. 
● Perguntar: 
o O que devo incluir no meu currículo? 
o Quem já elaborou o seu currículo? 
o Vocês sabem quais informações devemos incluir? 
● Apresentar a mídia: https://www.youtube.com/watch?v=tW3I0XYJyE0) 
● Realizar um painel e sistematizar, com a participação dos estudantes, o 
que deve e o que não deve conter no currículo. 
 
40’ DESENVOLVIMENTO 1 
Atividade: Meu primeiro currículo 
● Dizer que, como já sabem “o que deve” e “o que não deve” incluir em seus 
currículos, eles partirão agora para a prática. 
● Entregar o “Modelo de Currículo” (anexo) e uma folha de A4 para cada aluno e 
pedir para que façam um esboço de como deve ser o seu currículo. 
● Circular pela sala observando as produções, auxiliando os alunos se necessário. 
(Sugestão: Se possível, utilizar o aplicativo de formatação de currículo, para 
celular. Ele pode ser trabalhado individualmente ou em grupos. Se for utilizar, 
orientar que baixem o aplicativo na aula anterior). 
● Ao final, solicitar que 5 voluntários apresentem suas produções. 
● Orientar que os alunos mantenham esse arquivo do currículo atualizado, 
inserindo cursos realizados, experiências, etc 
10’ ENCERRAMENTO 
● Parabenizar todo o grupo pela participação. Explicar que, muito em breve, eles 
passarão por momentos onde vivenciarão essas atividades. 
● Enfatizar que o currículo é um documento aberto e uque deverá ser atualizado 
sempre. 
MATERIAIS NECESSÁRIOS 
● Plaquinhas e tarjetas – Atividade “O que devo incluir no meu currículo” 
● Modelo de currículo (cópias) 
● Folhas de papel A4 
● Cartolina, canetinhas, lápis de cor, revistas 
https://www.youtube.com/watch?v=tW3I0XYJyE0
 
 
207 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
● Mural – Atividade “Simulando uma entrevista” 
ORIENTAÇÕES 
● Mídia com orientações sobre a elaboração de um currículo: “Como fazer um currículo de 
sucesso” – (Link https://www.youtube.com/watch?v=tW3I0XYJyE0) 
https://www.youtube.com/watch?v=tW3I0XYJyE0208 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Anexo I - MODELO DE CURRÍCULO 
 
MODELO: 
Nome 
xx anos, solteiro/casado, brasileiro 
Rua???, nº ??? – Bairro??? 
Cidade – PE, CEP ??? 
Tel.: (81) ???? 
E-mail: ???? 
 
Objetivo 
 
Formação 
✔ Nome da instituição formadora – nome da formação/curso – ano de 
conclusão/status – carga horária; 
 
 
Outras formações: 
✔ Programa XXXX 
ORGANIZAÇÃO: XXXX 
Formação: XXXX 
Projeto: XXXX 
h...............................................................PERÍODO 
Status ( Concluído, em conclusão?). 
 
Experiências 
✔ xxxxx 
 
 
209 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
Informações Complementares 
 
✔ As formações de maior relevância, mas que não tem perfil direto da vaga devem ser 
expressas no item informações complementares. 
✔ Experiência profissionais de caráter informal e/ou voluntária de maior relevância deve 
ser expressas no item informações complementares. 
 
 
210 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 29: PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO I - 
PROCESSO SELETIVO 
 
AULA 
29 
TEMA PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO: DINÂMICA DE 
GRUPO 
OBJETIVO
S 
● Refletir sobre a importância da dinâmica de grupo no processo 
seletivo 
TEMPO ATIVIDADE 
5’ Acolhimento 
 Acolher os estudantes informando que hoje terão a oportunidade de refletir 
sobre a importância das dinâmicas de grupo nos processos seletivos. 
 Perguntar: 
o Como se sentem realizando atividades vivenciais? 
o O que poderiam levar de aprendizados das aulas vivenciais para a 
experiência dos processos seletivos? 
40’ Desenvolvimento 
● Propor um trabalho relâmpago com os estudantes, dizendo que farão uma 
sequência de atividades de dinâmicas de grupo para uma empresa do setor do 
varejo. 
● Dar alguns minutos para cada um se concentrar e convidá-los para a atividade. 
● Grupo em círculo, pedir que cada um faça uma apresentação breve em 30 
segundos. Marcar o tempo de cada candidato. 
● Na sequência, demarcar o chão da sala com duas linhas paralelas e um espaço 
relativo entre elas, propondo um trabalho em grupo: Tem uma tarefa de 
atravessar um rio, que está infestado de jacarés, mas com algumas regras: 
o Não podem passar com os dois pés; 
o Não podem falar com palavras; 
o A tarefa só é cumprida se todos cumprirem. 
● Após realizadas estas duas atividades, pedir que comentem as vivências: 
o O que foi fácil e o que foi difícil? 
o Como é realizá-las em um contexto de grupo e o que seria em um 
contexto de seleção? 
● Comentar os aspectos observados pelos selecionadores ao utilizar a dinâmica de 
grupo, dentre eles: a empatia, a capacidade de trabalhar em grupo, a forma de 
apresentação pessoal (marketing pessoal), liderança etc. Ressaltar que é muito 
comum que as empresas coloquem casos concretos para identificar a capacidade 
de solucionar problemas ou de enfrentar desafios. 
● Apresentar a mídia: https://www.youtube.com/watch?v=tW3I0XYJyE0) 
● Acolher os comentários dos participantes e dizer que as etapas da seleção são 
combinadas. Cada uma tem um objetivo específico. 
10’ Encerramento 
● Pedir para completarem a frase: “Me sinto capaz de participar de processos 
seletivos porque ....” 
 
MATERIAIS NECESSÁRIOS 
● Fita crepe para marcação do chão 
● Computador 
● Datashow e Mídia: https://www.youtube.com/watch?v=tW3I0XYJyE0) 
https://www.youtube.com/watch?v=tW3I0XYJyE0
https://www.youtube.com/watch?v=tW3I0XYJyE0
 
 
211 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
ORIENTAÇÕES 
● Mídia com orientações sobre a dinâmica de grupo – (Link : 
https://www.youtube.com/watch?v=tW3I0XYJyE0) 
 
https://www.youtube.com/watch?v=tW3I0XYJyE0
 
 
212 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 30: PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO: 
ENTREVISTA 
AULA 
30 
TEMA PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO: ENTREVISTA 
OBJETIVOS ● Vivenciar com a turma algumas situações relacionadas a 
processos seletivos, com foco na entrevista. 
TEMPO ATIVIDADE 
5’ Acolhimento: 
● Receber os estudantes convidando-os a realizarem um processo de 
simulação de entrevistas de trabalho. 
50’ DESENVOLVIMENTO 3 
● Dizer: “gostaria de parabenizar a todos os candidatos que chegaram até aqui, 
afinal já passaram por duas etapas importantes da seleção. Passaremos agora 
para uma 3ª e última etapa que é a entrevista”. (explicar que não trabalharão 
neste momento com a redação e matemática, que também integram os 
processos seletivos, assim como o teste de informática. 
● Informar que este formato de entrevista foi adaptado para que possam trabalhar 
no coletivo, perguntas utilizadas em entrevistas individuais. 
 
Atividade: “Simulando uma entrevista” 
● Convidar 08 jovens para serem voluntários. Dividir este grupo em dois: 
entrevistadores e entrevistados. Pedir para os entrevistadores criarem 2 
empresas fictícias e 2 perfis de seleção, construindo um roteiro de perguntas. 02 
jovens farão as mesmas perguntas aos candidatos, em locais simultâneos. 
● Orientar aos 04 jovens que serão entrevistados que 02 irão juntos para a mesma 
empresa e um terá uma atitude adequada e outro, inadequada. 
● Pedir para dar início às encenações, iniciando com uma empresa e depois a 
outra, cada uma com dois entrevistadores. 
● Os estudantes que não participarem diretamente da encenação deverão integrar 
o grupo de observação. 
● Ao final, perguntar ao grupo: 
o Como foi a experiência de ser entrevistado? 
o Como foi a experiência de entrevistas? 
o Quais as posturas adequadas e as inadequadas e por que? 
● Reforçar que eles vivenciaram alguns exemplos de situações vivenciadas em 
processos seletivos, mas que provavelmente eles irão se deparar com outras 
quando forem para as empresas, de todo modo, os objetivos serão semelhantes: 
conhecer mais sobre o processo, que tem o objetivo de aprofundar e identificar o 
perfil do candidato. 
10’ ENCERRAMENTO 
● Realizar uma rodada com os estudantes de uma dica de processo seletivo que 
ficou marcante nesta sequência de aulas. 
● Parabenizar todo o grupo pela participação. Explicar que, muito em breve, eles 
passarão por momentos em que essas atividades trabalhadas serão vividas e 
certamente as experiências servirão de aprendizados. 
● Lembrar que a próxima aula será para o ensaio geral do Fórum do Mundo do 
Trabalho e que o Fórum consolidará todos os conhecimentos e saberes 
apreendidos. 
MATERIAIS NECESSÁRIOS 
 
 
213 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
● Kit encenação 
ORIENTAÇÕES 
 
 
 
214 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 31: PREPARAÇÃO PARA O FÓRUM – MUNDO DO 
TRABALHO IV 
 
AULA 
31 
 
TEMA TRABALHO 
PREPARAÇÃO PARA O FÓRUM – MUNDO DO TRABALHO IV 
OBJETI
VO 
 Realizar o ensaio geral para o fórum sobre o mundo do 
trabalho com os estudantes 
TEMPO ATIVIDADE 
5’ Acolhida 
 Acolher os estudantes informando que a aula será voltada para a 
preparação final do Fórum sobre o Mundo do Trabalho e ensaio geral. 
 Compartilhar informes e encaminhamentos dados desde a última aula até 
o momento. 
 
 
215 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
40’ Desenvolvimento 
 Retomar os objetivos do Fórum, ressaltando que será um ponto alto no 
processo de aprendizagem, quando terão a oportunidade de compartilhar 
conhecimentos. 
 Repassar com os estudantes toda a sequência do Fórum. 
 Conferir com todas as comissões o check list das atividades e dar os 
encaminhamentos. 
 Fazer o ensaio dos mestres de cerimônia, verificar as perguntas que os 
estudantes prepararam para os convidados. 
5’ Encerramento 
 Realizar uma rodada de expectativas. 
 
MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÃO 
 Pincel 
 Cartolina Flip 
 
 
 
216 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 32 - 35: FÓRUM SOBRE O MUNDO DO TRABALHO 
 
AULA 
32-35 
TEMA FÓRUM SOBRE O MUNDO DO TRABALHO 
OBJETIV
OS 
● Aproximar os estudantes do Moderno Mundodo 
Trabalho 
TEMPO ATIVIDADE 
 Esta atividade será realizada de forma participativa, com 
envolvimento dos estudantes e sob a coordenação do 
Professor, com 04 aulas preparatórias. 
Indica-se que seja realizada no âmbito da Escola e ocupe um 
período de 04 aulas, aproveitando a riqueza da participação 
de profissionais atuantes no mercado de trabalho e de 
possíveis atores estratégicos. 
 
MATERIAIS NECESSÁRIOS 
 
ORIENTAÇÕES 
 
 
 
217 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 36: Encerramento e Reflexões 
 
AULA 
TEMA TRABALHO 
Encerramento e Reflexões 
 
 
218 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
36 
 
OBJETI
VOS 
 Refletir o conteúdo aprendido no Tema Trabalho. 
 Avaliar e celebrarcom a turma a realização do Fórum sobre o 
Mundo do Trabalho. 
TEMPO ATIVIDADE 
5’ Acolhida 
● Sala ambientada previamente pelo professor, com frases dos alunos , 
convidados e com imagens de diversas atividades realizadas. 
 
20’ Desenvolvimento 1 
A emoção que sinto... 
● Refletir com os estudantes a importância da realização do Fórum. Dizer que 
terão uma longa jornada na vida e no trabalho e ser capaz de fazer, de realizar, 
é algo muito importante; 
● Pedir que completem a frase: “ a emoção que sinto em ter participado e 
realizado o Fórum é...” 
● Distribuir fitas de papel e pedir que coloquem os pontos a melhorar 
● Recolher as fitas e distribuí-las aleatoriamente, circulando a caixa ao som de 
uma música alegre. Quando a música parar, a pessoa retira o papel e faz o 
comentário; 
● Sistematizar os aprendizados dizendo que o movimento que impulsiona a 
humanidade é feito de ação, reflexão e ação. 
 
20’ 
Desenvolvimento 2 
● Distribuir uma folha de papel ofício e pedir que dobrem em 8 quadrados (ao 
meio primeiro e depois em 4 partes; 
● Dizer que terão 10 minutos para fazer o máximo de entrevistas possível com 
os colegas. Em cada quadrante, deverão colocar o nome da pessoa e o que 
ela destaca do tema trabalho; 
● Pedir para compartilharem as respostas, da seguinte maneira: quando um 
apresentar, todos os que coincidirem levanta as mãos. O seguinte vai 
complementando o que não foi dito e assim sucessivamente. 
 
5’ 
Encerramento 
● Encerrar com todos cantando juntos uma canção que fala de esperança, 
escolhida pelo grupo. 
 
MATERIAL NECESSÁRIO ORIENTAÇÕES 
 Caixa de som 
 Músicas de apoio 
 Folhas de papel coloridas A4 
 Fitas de papel 
 Canetinhas 
 
● Preparar a sala previamente com 
depoimentos e imagens. 
 
 
219 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
 
 
 
 
Planos de Aulasde 
Ética e Cidadania 
 
 
220 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
 
MUNDO DO TRABALHO 
DISTRIBUIÇÃO DAS AULAS - 3º ANO 
ÉTICA E CIDADANIA 
 
CONTEÚDOS / AULAS / ÉTICA E CIDADANIA 
CARGA 
HORÁRIA 
Aula 1 - Ética no Mundo do Trabalho 50’ 
Aula 2 - Ética na Prática 50’ 
Aula 3 - Tipos de Assédio no Mundo do Trabalho 50’ 
Aula 4 - Direitos Legais em Relação aos Tipos de Assédio. 50’ 
Aula 5 - Júri Simulado I 50’ 
Aula 6 - Júri Simulado II 50’ 
Aula 7 - Relação Estado/Cidadão 50’ 
Aula 8 - Função Arrecadadora do Estado I 50’ 
Aula 9 - Função Arrecadadora do Estado II 50’ 
Aula 10 - Tributos Municipais e Estaduais 50’ 
Aula 11 - Tributos Municipais e Estaduais 50’ 
Aula 12 - Instrumentos de Arrecadação de Tributos 50’ 
Aula 13 - Noções Básicas de Defesa do Consumidor 50’ 
Aula 14 - Acessibilidade 50’ 
Aula 15 - Consumo Consciente I 50’ 
Aula 16 - Consumo Consciente II 50’ 
Aula 17 - Responsabilidade Social I 50’ 
Aula 18 - Responsabilidade Social II 50’ 
Aula 19 - Os Princípios da Cultura de Paz 50’ 
CARGA HORÁRIA TOTAL 19h 
 
 
 
 
 
221 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 01: Ética no Mundo do Trabalho 
TEMA: Ética e Cidadania 
Ética no Mundo do Trabalho 
OBJETIVOS: Orientar os estudantes a: 
• Conhecer o significado de ética e de moral. 
• Estimular a adoção de princípios éticos que possam 
sedimentar a sua trajetória profissional. 
 
15 
 
Acolhida 
• Acolher os estudantes, informando-lhes sobre o Tema a ser 
abordado neste período, voltado para a ÉTICA E A 
CIDADANIA. 
• Solicitar voluntários para falar um pouco sobre a experiência 
com as reflexões da disciplina, com maior enfoque na parte 
relacionada ao mundo do trabalho 
• Do que mais lembram? 
o Que impactos as aulas tiveram em sua vida? 
o Que expectativas têm para esse ano? 
• Acolher e comentar as falas, apresentando o novo macro-
tema, enfatizando a importância de discutir e de 
desenvolver posturas éticas na vida e no moderno Mundo do 
trabalho 
 
30 
 
Desenvolvimento 1 
• Organizar a turma em seis equipes. 
• Apresentar o vídeo “O que é Ética?” 
http://www.youtube.com/watch?v=8MiLeWcXYYE 
 
• Provocar os estudantes com as seguintes perguntas: 
• Vocês já ouviram falar em ética? 
o Vocês se consideram éticos? 
o E o que entendem por moral? 
o Convidar os estudantes a realizarem a leitura do texto 
“Ética no Mundo do Trabalho I”, que consta no caderno 
do estudante. 
• Estimular a leitura entre os estudantes de cada parágrafo do 
texto. 
5 
 
Encerramento 
• Finalizar questionando a turma se o conceito básico de 
moral e ética foi compreendido, reforçando a importância da 
ética no ambiente de trabalho. 
RECURSOS: 
 
 
• Caderno do estudante 
• Vídeo “O que é Ética?” 
• Kit Multimídia 
ORIENTAÇÕES 
AO 
PROFESSOR: 
 
• Realizar a leitura do texto “Ética no Mundo do Trabalho I” 
antecipadamente 
• Preparar o material da atividade com antecedência 
http://www.youtube.com/watch?v=8MiLeWcXYYE
 
 
222 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
 
 
223 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Anexo 01 - ÉTICA NO MUNDO DO TRABALHO I27 
 
TENTANDO ENTENDER O QUE É ÉTICA...28 
Difícil não é fazer o que é certo, 
 é descobrir o que é certo fazer." 
Robert Henry Srour 
 
Afinal, o que é ser ético? Até que ponto a gente acha que está agindo de maneira 
ética? E quando não estamos? Como saber? 
Um educador e filósofo brasileiro chamado Mario Sérgio Cortella, em um de seus 
mais recentes livros, faz essa provocação: 
“Existe alguém sem ética, posso falar que alguém não tem ética? Ou eu 
devo dizer que aquilo é antiético? 
Aquele que frauda o imposto, aquele que pratica corrupção, aquele que para 
o carro em fila dupla praticou um ato não ético ou antiético? 
Posso eu dizer que alguém não tem ética? Não. Por quê? Porque, se você 
tem princípios e valores para decidir, avaliar e julgar, então você está 
submetido ao campo da ética” 
Ainda segundo esse autor, não existe "falta de ética”, pois, o que, provavelmente 
queremos dizer é: "isto é antiético", ou seja é contrário a uma ética que esse grupo 
compartilha e aceita. 
“Posso dizer que um bandido tem ética? Posso. Ele tem princípios e valores 
para decidir, avaliar, julgar. O que eu posso dizer é que a ética que ele tem 
é contrária à minha e à sua. 
Existe algum tipo de ser humano que eu posso dizer que é aético? Sim, 
aquele que não puder decidir, avaliar, julgar. Por exemplo, o Imposto de 
Renda tem uma legislação que permite que seja seu dependente quem for 
incapaz: a criança ou o adolescente até determinada idade, uma pessoa com 
muita idade, pessoas com algum tipo de deficiência”. 
Mas, o que seria “Ética”, então? A ética está presente em todas as raças. Ela é um 
conjunto de regras, princípios ou maneira de pensar e expressar daquele 
determinado grupo. 
Por que a ética é necessária e importante? 
 
27 Fonte: Texto adaptado. Disponível em: http://www.podium.pro.br/forum/6-Filosofia/158-%C3%89ticaMoral---A-
Quest%C3%A3o-da-LIBERDADE.html. ACESSO 12.11.2012 
28
Fonte: texto elaborado a partir das ideias centrais do filósofo Mario Cortella, no livro “Qual é a tua Obra? sintetizadas, 
no site: purareflexao.blogspot.com.br/2011/07/os-antieticos-e-os-aeticos-mario-sergio.html(acesso em 12/10/2012, 
às 9:00); e de fragmento da palestra de Wanda Engel, no simpósio sobre Educação Profissional no Ceará, ocorrido em 
Junho de 2012. 
 
 
224 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
A ética tem sido o principal regulador do desenvolvimento histórico-cultural da 
humanidade. É impossível pensar em ética se a gente não pensar em convivência. 
Sem ética, ou seja, sem a referência a princípios humanitários fundamentais 
comuns a todos os povos, nações, religiões etc, a humanidade já teria se 
despedaçado até à auto-destruição. 
Segundo o educador Cortella, “a ética é o conjunto dos princípios e valores de 
alguém. Portanto, é muito mais do campo teórico. A moral é a prática, é o exercício 
das suas condutas. Eu tenho uma conduta no dia-a-dia, chama-se conduta moral. A 
ética são os princípios que orientam a minha conduta. 
Do ponto de vista teórico, ética e moral não são a mesma coisa. Estão conexas. Eu 
posso dizer que algo é imoral, mas não posso dizer que é aético. É imoral quando 
colide com determinados princípios que uma sociedade tem. Existem morais 
particulares, mas a ética é sempre de um grupo, sempre de uma estrutura maior, 
porque não existe razão para você ter princípios de conduta e valores se você vive 
só”! 
Mas, e em nosso dia-a-dia, como a ética se expressa em minhas condutas? 
Alguns fundamentos morais são praticamente “civilizatórios”, são básicos. É fácil 
falar em condutas inaceitáveis, como matar, roubar, destruir o patrimônio de outra 
pessoa... Mas e quando nos colocamos frente a situações como baixar músicas na 
internet, entrar no cinema com carteira falsificada ou comprar um DVD pirata? Que 
mal esses atos provocam em alguém? O que eles causam em mim e na sociedade 
da qual eu participo da construção? 
Segundo Wanda Engel, superintendente do Instituto Unibanco em 2012, Ética 
poderia ser resumida em 3 palavras: 
CORTESIA – significando tratar o outro como gostaria de ser tratado 
EMPATIA – refletindo a capacidade de alguém em se colocar no lugar do outro 
SOLIDARIEDADE – representando minha capacidade de fazer algo pelo outro. 
A ausência da capacidade de cortesia, empatia e solidariedade, resultaria em que? 
Vamos pensar um pouco sobre isso? 
 
 
 
225 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 02: Ética na Prática 
TEMA: Ética e Cidadania 
Ética na Prática 
OBJETIVOS: • Mobilizar os estudantes para a adoção de princípios éticos 
que possam sedimentar suas trajetórias profissionais; 
• Trabalhar com o grupo as normas de conduta que regem as 
relações de trabalho. 
• Refletir sobre a os códigos de ética e de conduta das 
organizações sinalizando a adoção pelos colaboradores e 
parceiros. 
 
5 
 
Acolhida 
• Acolher a turma informando que na aula anterior puderam 
refletir sobre a Ética e a Moral em geral. Na aula de hoje, 
irão aprofundar sobre como estes conceitos se manifestam 
no mundo corporativo. 
• Perguntar aos estudantes se eles conhecem código de 
conduta de alguma empresa. Que aspectos integram o 
Código de Conduta? 
• Informar que irão refletir sobre esse tema, convidando-os 
para formarem cinco grupos. 
 
20 
 
Desenvolvimento 1 
• Solicitar a leitura dialogada do texto “Ética na Prática”, sobre 
o código de ética da empresa Petrobrás. 
• Reforçar com os estudantes o porquê de tais condutas 
serem adotadas no código de ética de uma empresa. 
20 
 
Desenvolvimento 2 
• Vivência: Construção do Código de Ética da Turma 
• Cada grupo fica responsável por criar códigos de conduta em 
seus respectivos tópicos: 
o No exercício da função de estudante; 
o No relacionamento com os colegas e professores; 
o Quanto a intimidações que configurem bullying; 
o Quanto ao patrimônio público; 
o Quanto a segurança e imagem da escola. 
 
• Informar que terão cerca de cinco minutos para 
conversar nas equipes e planejar sua apresentação, 
que terão duração de 3 minutos. 
3 
 
Encerramento 
• Recolher os tópicos, solicitando que grampeiem para 
devolução ao professor que irá verificar no planejamento e 
fixar, se for o caso, na próxima aula dentro da sala. 
 
RECURSOS: 
 
 
• Folhas em branco 
• Caderno do Estudante 
• Grampeador 
ORIENTAÇÕES • Realizar previamente a leitura do texto o texto “Ética na 
 
 
226 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
AO 
PROFESSOR: 
 
 
prática” 
• Preparar o material da atividade com antecedência 
 
Anexo 01 - ÉTICA NA PRÁTICA29 
 
Não se pode separar o que a pessoa é no âmbito pessoal do seu comportamento 
profissional. Via de regra, sua bagagem de valores cultivados ao longo da sua 
existência, por influência do meio em que viveu ou por eleição própria, se estende 
para sua vida profissional. 
No mundo do trabalho, sob vários aspectos, a pessoa revela seus valores e seus 
princípios éticos. Uma empresa pode, entretanto, definir o que é exigido do seu 
corpo funcional, indicando sua ética empresarial e permitindo – ou não – tolerar de 
seus funcionários comportamento que seja divergente dos valores que a empresa 
tomou como seus. 
Veja a seguir o modelo de um código de ética: 
NO EXERCÍCIO DO CARGO OU FUNÇÃO 
• Buscar o melhor resultado global para a empresa, mantendo sempre uma 
atitude transparente, de respeito e colaboração com os colegas de trabalho, 
representantes dos empregados e os públicos de interesse. 
• Não usar cargo, função, atividade, facilidades, posição e influência com o fim 
de obter qualquer favorecimento para si ou para outrem. 
• Exercer suas atribuições com efetividade, eliminando situações que levem a 
erros ou a atrasos na prestação do serviço. 
• Respeitar a propriedade intelectual (Direitos autorais). 
 
NO RELACIONAMENTO COM GERENTES E COLEGAS 
• Reconhecer os méritos relativos aos trabalhos desenvolvidos por colegas ou 
gerentes. 
• Não prejudicar a reputação de colegas ou gerentes por meio de julgamentos 
preconceituosos, falso testemunho, informações não fundamentadas ou 
qualquer outro subterfúgio. 
• Estimular a manifestação de ideias e discussões em fóruns próprios. 
• Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, 
idade e qualquer outra forma de discriminação. 
 
QUANTO A INTIMIDAÇÕES 
 
29
Fonte: Texto adaptado. Disponível em: http://www.petrobras.com.br/pt/quem-somos/estrategia-
corporativa/downloads/pdf/codigo-de-etica-sistema-petrobras.pdf. Data de acesso: 13.11.2012 
 
 
227 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
• Não tolerar intimidações, ameaças ou assédios de qualquer tipo. 
• Não se submeter a situações de assédio moral e denunciar o assediador. 
• Respeitar a hierarquia, porém informar imediatamente a gerência superior 
qualquer comportamento irregular, desde que devidamente fundamentado. 
 
QUANTO AO PATRIMÔNIO, SEGURANÇA, SIGILO E IMAGEM DA EMPRESA. 
• Preservar o patrimônio da empresa (equipamentos, materiais, informações 
tecnológicas). 
• Utilizar o correio eletrônico para assuntos pertinentes ao seu trabalho, não 
disseminar mensagens que possuam conteúdos ilegais, pornográficos, 
racistas e de cunho religioso ou político. 
• Exigir um ambiente de trabalho adequado, visando à segurança, a higiene, a 
saúde e ao bem-estar. 
Suspender a realização de atividades, após tomar as medidas corretivas, 
caso haja situações em que a vida e/ou integridade física sua e/ou de 
seus colegas de trabalho se encontre em risco grave e iminente, 
comunicando o fato imediatamente ao seu superior hierárquico. 
 
 
 
 
228 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 03: Ética no Mundo do Trabalho II 
TEMA: Ética e Cidadania 
Ética no Mundo do Trabalho II 
OBJETIVOS: Orientar os estudantes a: 
• Conhecer as diversas formas de assédio. 
• Diferenciar assédio moral e assédio sexual. 
 
5 
 
Acolhida 
• Acolher a turma perguntando aos estudantes se eles 
recordam o que é Ética,conforme o conceito visto na 
primeira aula do Tema. 
• Dividir o grupo em seis equipes. 
 
40 
 
Desenvolvimento 1 
• Provocar os estudantes com as perguntas: 
o Vocês já ouviram falar de assédio? 
o Onde? 
• Observação: provavelmente os estudantes direcionem a 
falar sobre o assédio sofrido pelos artistas. Portanto, 
lembrar que existem diversas formas de assédio. Dar 
exemplos e diferenciar o assédio como uma prática de 
violência (moral ou sexual) da prática do assédio como 
circulado no senso comum, ex: “tal artista é assediado por 
seus fãs ao chegar no aeroporto”. 
 
• Refletir que, o assédio como violência causa dor emocional e 
muitas consequências para quem sofre, a exemplo de crise 
de ansiedade, depressão etc. 
 
• Convidar os estudantes para a leitura dialogada do texto 
“Ética no Mundo do Trabalho II” contido no caderno do 
estudante. 
 
• Pedir para 3 grupos falarem sobre o assédio moral e os 
outros três sobre o assédio sexual. 
 
5 
 
Encerramento 
• Solicitar a dois voluntários para falar dos aprendizados da 
aula e a outros dois voluntários para falar sobre um 
compromisso pessoal assumido em casos de assédio. 
RECURSOS: 
 
 
• Texto “Ética no Mundo do Trabalho II 
ORIENTAÇÕES 
AO 
PROFESSOR: 
 
 
• Realizar a leitura do texto “Ética no Mundo do Trabalho II” 
Antecipadamente 
• Preparar o material para a atividade com antecedência. 
 
 
 
229 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
 
230 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Anexo 01 - ÉTICA NO MUNDO DO TRABALHO II 
Assédio30 
Constantemente vemos na mídia discussões sobre o assédio. Primeiro, precisamos 
entender o significado desta palavra. Assédio significa cerco, sitiar algo ou alguém a 
fim de dominá-lo, tomar para si. No mundo do trabalho, encontramos alguns casos 
em que vemos funcionários, muitas vezes utilizando a cultura do poder, para 
conseguir algum proveito em cima de outros funcionários, seja por ocuparem 
cargos menores, ou então pela fragilidade apontada pelo companheiro de trabalho. 
A seguir, vamos conhecer os dois principais tipos de assédios registrados em locais 
de trabalho: o assédio moral e o assédio sexual. 
Assédio Moral 
As agressões oriundas do assédio moral são tão danosas para a autoestima do 
trabalhador que chegam a desequilibrá-lo emocionalmente de modo relevante. A 
ferida emocional pode permanecer como uma chaga para o restante de sua vida 
e/ou levá-lo a ferir-se ainda mais. 
Quando ainda no meio escolar, um exemplo bastante discutido é o assédio 
chamado Bullying, que se caracteriza em ridicularizar ou menosprezar um colega de 
escola por uma característica própria (física ou comportamental). Neste caso, 
observa-se uma mudança comportamental do colega, que por muitas vezes, desiste 
de estudar ou tem medo de frequentar a escola, trazendo sérias repercussões no 
seu desenvolvimento pessoal e profissional. 
Quando chegamos ao ambiente de trabalho, podemos nos deparar com pessoas 
que se sentem no direito de nos desestabilizar por características próprias ou ainda 
por se acharem no direito de cobrar tarefas delegadas que não condizem com a 
função correspondente, ou por pagar salários inferiores à realidade da função. 
Nestes casos, temos a apresentação do assédio moral. 
O funcionário que sofre assédio poderá se sentir coagido e deprimido em seu 
ambiente de trabalho. Quando o funcionário se certifica que houve a agressão do 
assédio, ainda que isoladamente seja pequena, pela repetição caracterizadora, 
percebe-se que gera danos muito maiores que uma grande agressão isolada, a qual 
ensejará é claro, uma reparação, mas que, por mais que seja vexatória e pública, 
revertendo-se em um dano moral, não será capaz de desestruturar a vítima, como 
o assédio moral o faz, a ponto de ela chegar a atentar contra sua própria vida. 
Assédio Sexual 
Assédio sexual é um tipo de coerção de caráter sexual praticada por uma pessoa 
em ambiente de trabalho ou acadêmico, independentemente de sua posição 
hierárquica em relação ao assediado e caracteriza-se por ameaças, insinuação de 
ameaças, flertes impróprios, sedução ou hostilidade contra o assediado. 
 
30
Fonte: Adaptado de texto disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Ass%C3%A9dio_sexual, com contribuição de 
Rodrigo Prata sobre o conceito de “silêncio profissional” Acesso em: 12.11.2012 
 
 
231 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
No Brasil o assédio está assim definido na lei número 10.224, de 15 de maio de 
2001: "Constranger alguém com intuito de obter vantagem ou favorecimento 
sexual, prevalecendo-se o agente de sua condição de superior hierárquico ou 
ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função." 
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) define assédio sexual como “atos, 
insinuações, contatos físicos forçados, convites impertinentes, desde que 
apresentem uma das características a seguir: 
a) Ser uma condição clara para manter o emprego. 
b) Influir nas promoções da carreira do assediado. 
c) Prejudicar o rendimento profissional, humilhar, insultar ou intimidar a vítima. 
d) Ameaçar e fazer com que a vítima ceda, por medo de denunciar o abuso. 
e) Oferta de crescimento de vários tipos ou oferta que desfavorece as vítimas em 
meios acadêmicos e trabalhistas entre outros, e que no ato possa dar algo em 
troca, como possibilitar a intimidade para ser favorecido no trabalho.” 
Silêncio Profissional 
Por último e talvez o mais comum de se ver nas empresas é o silêncio profissional. 
Muitas pessoas o confundem com sigilo profissional, mas os dois são bem 
diferentes. O sigilo profissional é algo saudável e necessário em alguns cargos e 
funções da empresa. Geralmente os funcionários da gestão da empresa, como 
gerentes, coordenadores, presidentes, contadores possuem informações que não 
devem ser divulgadas com todos do capital humano da empresa, pois são 
informações consideradas sigilosas e que podem comprometer o funcionamento da 
empresa. 
No caso do silêncio profissional, um funcionário percebeu algum tipo de assédio 
com outro funcionário e preferiu ficar omisso, ou seja, em silêncio, por amizade 
com o assediador, ou até mesmo medo de represálias em relação ao colega de 
trabalho. 
 
 
 
 
 
 
232 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 04: Direitos Legais em Relação aos Tipos de Assédio. 
TEMA: Ética e Cidadania 
Direitos Legais em Relação aos Tipos de Assédio. 
OBJETIVOS: • Compreender como agir diante uma situação de assédio no 
ambiente de trabalho. 
• Refletir sobre os direitos legais em relação a situação de 
assédio moral e/ou sexual. 
 
5 
 
Acolhida 
• Acolher os estudantes com a sala já organizada em círculo. 
• Retoma os principais pontos abordados na aula anterior, 
perguntando o que foi ficou de mais forte. 
 
40 
 
Desenvolvimento 1 
• Perguntar aos estudantes: 
o O que vocês fariam caso passassem por uma situação de 
assédio moral? 
o Se fosse sexual? Vocês acham que possuem direitos na 
Justiça nestes casos? 
o Quem deve procurar? 
• Distribuir os recortes do texto “Ética no mundo do trabalho 
III” em 06 tarjetas, entregando uma delas para cada equipe. 
• Solicitar que cada equipe leia sua tarjeta e elabore uma 
apresentação/ esquete de 02 minutos de duração, 
caracterizando um tipo de assédio, apresentando a 
resolução da situação de acordo com a orientação contida na 
tarjeta que receberam. 
o Equipe 01 – Fale com o assediador 
o Equipe 02 – Fale com o chefe do chefe 
o Equipe 03 – Fale com o RH 
o Equipe 04 – Fale com o dono da empresa 
o Equipe 05 – Fale com a polícia 
o Equipe 06 – Fale com a Justiça 
• Realizar os comentários a partir das apresentações. Lembrar 
que muitas empresas já criaram canais de denúncias, 
previstos em seus códigos de Ética e de Conduta. 
5 
 
Encerramento 
• Formarum círculo com os estudantes e pedir que cada 
um(a), na sequência da roda, deixem uma mensagem com 
gestos para a prevenção e o enfrentamento de situações de 
assédio vividas no mundo do trabalho. 
RECURSOS: 
 
 
• Folhas de papel A4 (quantidade suficiente para pelo menos 
uma folha para cada estudante) 
• Cartolinas 
• Revistas 
• Pincéis 
• Kit “encenação” (adereços que possam ser utilizados na 
apresentação das equipes). 
• Tesouras. 
ORIENTAÇÕES • Estudar previamente o texto do caderno do estudante 
 
 
233 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
AO 
PROFESSOR: 
 
 
“Como agir em caso de assédio?” 
 
Anexo 01 - ÉTICA NO MUNDO DO TRABALHO III 
Como agir em caso de assédio? 
Fale com o assediador 
O primeiro passo para resolver uma situação de assédio moral é ter uma conversa 
franca com o suposto assediador. Ele pode não estar percebendo o assédio que 
pratica ou mesmo nem estar praticando o assédio, num possível caso de 
equivocada percepção por parte de quem o acusa. 
“Às vezes, o outro não tem consciência da sua influência sobre o funcionário e, 
quando ultrapassa o limite, tem que ser mostrado isso a ele”, diz Luiz Edmundo 
Rosa, diretor de educação da ABRH-Nacional. 
No caso de assediador ser um colega de trabalho, também o primeiro a fazer é 
procurar o respectivo chefe. Mas a psicóloga Maria do Carmo Célico, especializada 
em assédio moral no trabalho, alerta para a reação que o chefe pode ter. 
“Já houve casos em que a pessoa procurou o chefe e ele disse que ela estava louca, 
não aceitava mudanças e precisava rever seus conceitos”, diz Maria do Carmo. 
Fale com o chefe do chefe 
Procure o superior do seu chefe. Se o chefe é o assediador e a conversa franca com 
ele não funcionou, o superior dele deve, então, ser procurado pela vítima. “A 
hierarquia obriga que a sigamos, com todo o risco que eu possa ter. Mas o pior é 
não fazer nada”, diz o diretor de educação da ABRH-Nacional. 
Rosa cita a “hierarquia” porque, segundo ele, ir direto ao superior do chefe sem 
falar primeiro com este (o assediador), pode não ser uma boa saída. “Imagine se 
ele perguntar se você já falou com o seu chefe e você não falou. Vai te desarmar”, 
argumenta. Ele observa que, além do diálogo travado pessoalmente, é 
recomendado que a vítima oficialize seu pedido por providências por escrito, 
protocolando uma carta para o chefe. O documento poderá ser útil caso, mais 
tarde, a pessoa venha a acessar a Justiça. 
Fale com o RH 
Entre em contato com o RH da empresa. A psicóloga e consultora Maria do Carmo 
Célico afirma que é sempre importante tentar esgotar todas as possibilidades de 
solução dentro da própria empresa antes de se pensar em procurar a Justiça. 
Entrar em contato com o departamento de recursos humanos pode ser uma saída. 
E, caso a pessoa esteja tendo dores de cabeça, crises de choro, problemas 
digestivos, insônia, aumento da pressão arterial, palpitações e tremores sem 
qualquer justificativa, é o caso de procurar o departamento médico da empresa ou 
 
 
234 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
um médico do trabalho conveniado. Pode ser que já se esteja doente em 
decorrência do assédio moral, e um profissional da saúde do trabalho pode 
diagnosticar isso. 
Fale com o dono da empresa 
Procure diretamente o dono ou presidente da empresa. Se no âmbito das chefias o 
caso não for solucionado, o dono da empresa ou seu presidente podem ser 
acionados. Isso, claro, em se tratando de uma empresa de menor porte, em que o 
funcionário tenha acesso facilitado ao executivo. Se a empresa for uma 
multinacional, por exemplo, a possibilidade é considerada por Rosa uma exceção, 
porém, mesmo assim, não descartável. 
Fale com a polícia 
Faça um boletim de ocorrência. Ainda antes de partir para o acionamento da 
Justiça, a polícia pode ser procurada para a confecção de um boletim de ocorrência. 
Pode ser, por exemplo, uma delegacia da mulher. “A polícia chama a pessoa 
acusada”, observa Rosa. E, a partir de uma conversa como esta, mais formal, o 
caso pode se resolver. 
Fale com a justiça 
Procure a Defensoria do Estado. Por fim, se nenhum dos esforços anteriores 
funcionarem a contento da vítima, esta deve reunir toda a documentação e provas 
que tiver contra o assediador para acioná-lo judicialmente. Se o assédio envolver 
discriminação, por exemplo, as defensorias públicas podem ser o canal. 
 
 
 
235 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 05: Júri Simulado I 
TEMA: Ética e Cidadania 
Júri Simulado I 
OBJETIVOS: • Fortalecer o conceito de Assédio Moral, com aplicação 
prática, via estudo de caso; 
• Desenvolver a capacidade de argumentação e de 
comunicação dos estudantes. 
 
 
5 
 
Acolhida 
• Sala previamente organizada em formato de um Júri, 
contendo: lugar do Juiz, defesa, acusação, jurados, réu e 
plateia. 
• Iniciar a aula dizendo aos estudantes que, baseados nos 
princípios éticos, acontecerá a simulação de um júri em sala 
de aula. Perguntar: Vocês estão convidados a participar! 
Vamos? 
• Organizar a turma em três equipes, de acordo com a 
situação proposta para simular um júri: 
o Grupo 1 – Acusação; 
o Grupo 2 – Defesa; 
o Grupo 3 – Jurados. 
 
 
40 
 
Desenvolvimento 
Estudo de Caso: 
• Distribuir o mesmo caso para os três grupos. Importante 
redigir o caso previamente, colocando apenas o fato e não a 
resolução judicial. 
• Orientar que os grupos terão 10 minutos para o estudo do 
caso, distribuído em sala de aula. Pedir que cada ator se 
atenha a argumentos relativos à sua função no Júri. 
• Solicitar que, após o estudo do caso, as equipes da 
Acusação e da Defesa combinem suas estratégias para 
firmar suas posições. Devem também definir se um ou mais 
estudantes defenderão suas posições com argumentos 
definidos pela reunião entre eles. 
• Realizar o júri, com todos os participantes em seus locais. 
Os estudantes que não estiverem diretamente na encenação 
devem compor a plateia. O professor atua como juiz, 
monitorando o tempo, estabelecendo a ordem e a boa 
condução da atividade e profere a sentença, com a leitura 
da decisão dos jurados. 
• Após apresentação da acusação e da defesa, dar 5 minutos 
para os jurados tomarem a decisão e redigirem a sentença. 
• Após apresentação, perguntar: 
o Como se sentiram? 
o O que foi observado pela plateia? 
o Quais os aprendizados dessa experiência? 
• O professor apresenta o desfecho da situação real, 
 
 
236 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
relacionando os aspectos abordados no caso com os 
estudados em sala. 
 
5 
 
Encerramento 
• Solicitar a avaliação da aula por cinco voluntários e mobilizar 
a turma para ao Júri Simulado II. 
 
RECURSOS: 
 
 
• Cópias do caso a ser estudado e realizado o Júri 
• Folhas em branco 
• Kit encenação com adereços para apresentações. 
ORIENTAÇÕES 
AO 
PROFESSOR: 
 
 
• Ler com antecedência o caso sugerido para a aula. 
• Preparar o material da atividade com antecedência. 
 
 
 
 
237 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Anexo 01 - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR 
JURI SIMULADO I 
Professor, segue abaixo a matéria completa referente ao estudo de caso proposto 
para a aula. Na matéria completa encontra-se a finalização do caso apresentado. 
Se achar conveniente, ao fim da simulação e parecer do júri, apresentar a solução 
real dada. Lembramos ao professor de manter o sigilo para não expor as pessoas 
envolvidas no ocorrido. 
Fonte da matéria: 
http://www.prt21.mpt.gov.br/imprensa-noticias.php?noticia=193 
Acesso: 13.11.2012 
EMPRESA É CONDENADA POR ASSÉDIO MORAL CONTRA TRABALHADORES 
REABILITADOS E PAGARÁ INDENIZAÇÃO DE 250 MIL REAIS 
Multinacional permitia a humilhação de trabalhadores que retornavam ao serviço 
após licença médica por doença laboral 
Natal (RN), 02/06/2011 – O Ministério Público do Trabalho no RN obteve a 
condenaçãojudicial da TIM Celular S/A, em face do assédio moral praticado contra 
trabalhadores reabilitados. 
Investigação promovida pela Procuradora-Chefe, Izabel Christina Baptista Queiróz 
Ramos, apurou que os trabalhadores que retornavam de licença médica, após 
recuperação de doença do trabalho, eram destratados pelos seus superiores, sendo 
também impedidos de conviver com os demais colegas de trabalho. 
Testemunhas ouvidas em juízo apontaram a existência de “um quarto escuro” ou 
“quarto de castigo”, onde os trabalhadores eram postos e isolados do ambiente da 
empresa. Naquele local eles passavam horas sem que nenhuma atividade lhes 
fosse atribuída, e eram proibidos de falar de sua situação aos demais colegas de 
trabalho. Testemunhas disseram em juízo que além destes atos discriminatórios, 
ainda foram impedidos de realizar refeições no refeitório da empresa e ter acesso à 
internet e à rede interna de computadores da empresa. 
O tratamento vexatório era direcionado aos trabalhadores que foram vítimas de 
doenças ocupacionais, o que tornava ainda mais grave a situação discriminatória. 
A prática de assédio alcançou tal grau que, muitos deles, tinham medo de se 
submeter a tratamento para a cura de doença ocupacional, temendo serem 
perseguidos por seus superiores, constatou a investigação do MPT. 
Para a Procuradora Chefe, Izabel Christina Baptista Queiróz Ramos, a situação 
vivenciada na empresa criava um intolerável círculo vicioso: “O trabalhador adquiria 
a doença ocupacional, e, após recuperar-se da doença e gozar de licença 
acidentária, retornava às suas atividades para ser destratado por seus superiores 
até que, não suportando mais a pressão emocional, pedisse demissão. 
http://www.prt21.mpt.gov.br/imprensa-noticias.php?noticia=193
 
 
238 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
Assim, todo o assédio tinha por objetivo retirar dos quadros, via demissão, o 
trabalhador que fora portador de doença laboral e estava em fase de reabilitação. 
Trata-se do esgotamento da mão de obra e sua substituição por um novo 
trabalhador, que sofrerá o mesmo processo de degradação, relata a Doutora Izabel 
Christina. 
Constatado o assédio, a juíza titular da 7ª Vara do Trabalho de Natal decidiu pela 
condenação da TIM Celular em indenização no valor de 250 mil reais, que serão 
revertidos ao Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT. 
A empresa também foi obrigada a cessar imediatamente os atos de discriminação e 
humilhação contra empregados reabilitados ou portadores de doenças ocupacionais, 
devendo incluí-los na rotina normal dos demais trabalhadores, com atribuição de 
função específica e acesso à rede de computadores, sob pena de multa diária de 5 
mil reais por empregado atingido em caso de descumprimento da obrigação. 
A decisão representa um importante passo no combate à discriminação no 
ambiente de trabalho, e o valor da indenização serve de desestímulo a outras 
empresas que pretendam realizar a mesma forma de discriminação. 
A condenação foi dada nos autos da ação civil pública nº 8100-30.2011.5.21.00007 
e teve por juíza relatora, a Dra. Joseane Dantas dos Santos.
 
 
239 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 06: Júri Simulado II 
TEMA: Ética e Cidadania 
Júri Simulado II 
OBJETIVOS: • Fortalecer o conceito de Assédio Moral, com aplicação 
prática, via estudo de caso; 
• Desenvolver a capacidade de argumentação e de 
comunicação dos estudantes. 
 
5 
 
Acolhida 
• Sala previamente organizada em formato de um Júri, 
contendo: lugar do Juiz, defesa, acusação, jurados, réu e 
plateia. 
• Iniciar a aula dizendo aos estudantes que, baseados nos 
princípios éticos, acontecerá a simulação de um júri em sala 
de aula. Perguntar: Vocês estão convidados a participar! 
Vamos? 
• Organizar a turma em três equipes, de acordo com a 
situação proposta para simular um júri: 
o Grupo 1 – Acusação; 
o Grupo 2 – Defesa; 
o Grupo 3 – Jurados. 
 
 
20 
 
Desenvolvimento 1 
Estudo de Caso 
• Distribuir o mesmo caso para os três grupos. Importante 
redigir o caso previamente, colocando apenas o fato e não a 
resolução judicial. 
• Orientar que os grupos terão 10 minutos para o estudo do 
caso, distribuído em sala de aula. Pedir que cada ator se 
atenha a argumentos relativos à sua função no Júri. 
• Solicitar que, após o estudo do caso, as equipes da 
Acusação e da Defesa combinem suas estratégias para 
firmar suas posições. Devem também definir se um ou mais 
estudantes defenderão suas posições com argumentos 
definidos pela reunião entre eles. 
• Realizar o júri, com todos os participantes em seus locais. 
Os estudantes que não estiverem diretamente na encenação 
devem compor a plateia. O professor atua como juiz, 
monitorando o tempo, estabelecendo a ordem e a boa 
condução da atividade e profere a sentença, com a leitura 
da decisão dos jurados. 
• Após apresentação da acusação e da defesa, dar 5 minutos 
para os jurados tomarem a decisão e redigirem a sentença. 
• Após apresentação, perguntar: 
o Como se sentiram? 
o O que foi observado pela plateia? 
o Quais os aprendizados dessa experiência? 
• Observar se erros cometidos na atuação da aula anterior se 
repetiram desta vez. 
• Apresentar o desfecho da situação real, relacionando os 
 
 
240 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
aspectos abordados no caso com os estudados em sala. 
 
5 
 
Encerramento 
• Pedir para completar a frase: “Minha dignidade é preservada 
quando....” 
 
RECURSOS: 
 
 
• Cópias do caso a ser estudado e realizado o Júri 
• Folhas em branco 
• Kit encenação com adereços para apresentações. 
ORIENTAÇÕES 
AO 
PROFESSOR: 
 
 
• Ler com antecedência o caso proposto para a aula. 
• Preparar a redação do caso com antecedência para os 
estudantes. 
 
 
 
 
241 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Anexo 01 - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR 
JURI SIMULADO II 
Nesta aula, objetiva-se verificar, além da capacidade interpretativa acerca de 
assédio, a questão de aspectos da comunicação e de aprendizagem do aluno em 
relação à aula anterior. Após apresentação da simulação, verificar se os alunos 
internalizaram as próprias sugestões de comunicação trazidas por eles na última 
aula. 
Na matéria completa abaixo, encontra-se a finalização do caso apresentado. Se 
achar conveniente, ao fim da simulação e parecer do júri, apresentar a solução real 
dada. Lembramos ao professor de manter o sigilo para não expor as pessoas 
envolvidas no ocorrido. 
Fonte da matéria: 
http://www.tst.jus.br/noticias/-/asset_publisher/89Dk/content/id/2014145 
Acesso: 13.11.2012 
Distribuidora de bebidas é condenada por omissão em assédio moral entre colegas 
Um empregado da Atlântica News Distribuidora de Bebidas Ltda. que sofria 
humilhações de colegas no ambiente de trabalho em razão de sua aparência e sem 
oposição ou censura pelas chefias imediatas receberá indenização por assédio 
moral horizontal (colega X colega). 
Na inicial, o ajudante e auxiliar de depósito da empresa de bebidas afirmou que 
sofria com as atitudes constrangedoras de um gerente que, na presença de 
colegas, chamava-o de "vampiro", "thundercat" e "mutante", em razão de sua má 
formação dentária. A partir daí, os companheiros de trabalho também passaram a 
tratá-lo por aqueles apelidos e, por vezes, afirma ter ouvido comentários em tom 
de deboche quando ia ao banheiro, tais como "você é muito lindo para estar 
desfilando na empresa". Em defesa, a empresa negou qualquer ocorrência de 
comportamento impróprio dentro de suas instalações. 
A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho, ao examinar recurso, ratificou 
decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região (PB) quanto à ocorrência 
da lesão moral. O Regional registrou que, embora não se possa garantir que a 
empresa estimulava o assédio, ficou claro nos autos que houve omissão e até 
mesmo tolerânciapor parte dos seus representantes com as situações humilhantes 
e constrangedoras a que o reclamante era submetido. 
O relator do recurso, ministro Maurício Godinho Delgado, esclareceu que a hipótese 
é típica de assédio horizontal, ou seja, condutas ilícitas praticadas por colegas 
contra outro, capazes de afetar a autoestima e o respeito próprio da vítima. 
Considerou que se as agressões são rotineiras e feitas de forma generalizada, sem 
reação e punição pelas chefias, "o empregador se torna responsável pela 
indenização correspondente", considerando que tem o dever do exercício do poder 
disciplinar na relação de emprego. 
http://www.tst.jus.br/noticias/-/asset_publisher/89Dk/content/id/2014145
 
 
242 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
(Cristina Gimenes/CF) 
Processo: AIRR-29000-59.2011.5.13.006
 
 
243 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 07: Relação Estado/Cidadão 
TEMA: Ética e Cidadania 
Relação Estado/Cidadão 
OBJETIVOS: • Refletir com os estudantes sobre o conceito de Cidadania; 
• Discutir sobre as responsabilidades sociais do cidadão; 
 
5 
 
Acolhida 
• Acolher os estudantes com a sala previamente organizada 
em círculo. 
• Provocar os estudantes com as seguintes questões: 
o Você se considera um cidadão? 
o O que você faz que o torna um cidadão? 
o Cite 3 direitos que você tem como cidadão perante o 
Estado. 
o E agora, 3 deveres? 
 
40 
 
Desenvolvimento 
• Distribuir uma folha de papel ofício e pedir que dobrem em 3 
partes, na vertical. 
• Convidar os estudantes para assistirem ao vídeo “Educação 
Fiscal”, produzido pela Fundação Padre Anchiet31 
(aproximadamente 20 min) 
• http://www.youtube.com/watch?v=l4DIf8nnnxE 
• Pedir que escrevam 1 ideia marcante aborada pelo vídeo; 
• Solicitar que circulem pela sala e se agrupem, em pé,com 
os/as colegas que tiveram ideias similares; 
• Cada grupo deve compartilhar suas percepções, escolhendo 
uma das pessoas para comunicá-la ao grupão. 
5 
 
Encerramento 
• Pedir a cinco voluntários que completem a frase: “Hoje 
compreendi que ....” 
RECURSOS: 
 
 
• Kit Multimídia 
ORIENTAÇÕES 
AO 
PROFESSOR: 
 
 
• Realizar a leitura do texto “Relação Estado/Cidadão” 
• Assistir ao vídeo “Educação Fiscal” com antecedência 
• Preparar com antecedência o material da atividade. 
 
 
 
31
Acesso em 06/12/2013. 
http://www.youtube.com/watch?v=l4DIf8nnnxE
 
 
244 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Anexo 01 - RELAÇÃO ESTADO/CIDADÃO32 
 
A relação Estado/Cidadão está essencialmente, embasada em acordos prescritos, 
onde cada um, Estado e cidadão, têm conhecimento de seus direitos e obrigações. 
Esses acordos, quando não respeitados, geram uma série de sanções e punições, 
também previamente prescritas que se denominam de Leis. Todos esses acordos, 
Leis, normas disciplinares, de comportamento coletivo e individual fazem parte, na 
verdade, de um pacto de convivência entre Estado e cidadão, Estado - sociedade, 
sociedade - indivíduo, chamado Constituição. E essa constituição, para ter 
legitimidade, precisa efetivamente da participação social, o que significa o 
desenvolvimento de democracia constitucional. 
Viver em sociedade implica obedecer a um conjunto de regras e direitos instituídos, 
a que chamamos cidadania. Podemos dizer que o conceito de Cidadania é o que 
envolve a relação entre direitos e deveres dos indivíduos perante o Estado. 
Enquanto o Estado tem o dever de assegurar os direitos dos seus cidadãos, estes 
também têm o dever para com o Estado, mas também para com os outros 
cidadãos. 
Como atualmente vivemos numa Democracia, o cidadão tem o dever de eleger os 
membros do Estado através do seu voto e são estes que o representam e certificam 
os seus direitos. 
O Estado que nos representa deverá assegurar os cuidados básicos de saúde, 
educação e habitação dos seus cidadãos. Os cidadãos, por sua vez também têm 
deveres a cumprir, tal como o respeito pelas leis instituídas pelo seu Estado, que 
podem ser, por exemplo, pagar impostos, respeitar os direitos sociais de outras 
pessoas, cumprir a lei, entre outros. 
 
FUNÇÕES DO ESTADO 
• GARANTIR OS DIREITOS COLETIVOS 
• ORDENAR AS RELAÇÕES DE TRABALHO E EMPREGO 
• ORGANIZAR O ESPAÇO TERRITORIAL TERRESTRE, AÉREO E MARÍTIMO 
• DAR BASE DE SUSTENTAÇÃO PARA AS TRANSAÇÕES FINANCEIRAS, 
PATRIMONIAIS, COMERCIAIS E DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS. 
 
Todas as pessoas têm direitos e deveres reconhecidos e protegidos pela 
Constituição: 
• Princípio da igualdade 
 
32
Fonte: texto adaptado de: 
1. Secretaria da Fazenda – Estado do Piauí Disponível em: 
http://www.sefaz.pi.gov.br/arquivos/educfiscal/relacao_estado_cidadao.pdf.Data de acesso: 21.11.2012 
2. A relação Estado/Cidadão e Cidadão/Estado – Ministério da Educação/Agrupamento de escolas EçadeQueirós 
 
 
245 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
• Direito à vida e à integridade pessoal 
• Direito ao ensino 
• Liberdade de expressão e informação 
• Direito à liberdade e à segurança 
• Liberdade de consciência, de religião e de culto 
• Saúde 
• Direito ao voto 
• Habitação e urbanismo 
• Família, casamento e filiação 
 
Deveres do Estado perante os cidadãos: 
• Manter a segurança da população através do poder militar e policial 
• Impor a justiça e definir as leis do país 
• Estabelecer impostos para cobrar e administrar os recursos públicos 
• Garantir os direitos individuais e coletivos 
• Organizar as relações de trabalho e do emprego 
• Promover o bem-estar social 
• Assegurar renda mínima, alimentação, saúde e educação do cidadão. 
• Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem racial, sexual, idade 
e quaisquer outras formas de discriminação. 
 
Concluindo: se todos nós realizássemos na prática estes direitos e deveres que 
compõem nossa constituição, com certeza teríamos uma sociedade mais saudável e 
consequentemente viveríamos todos melhor. 
 
 
246 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 08: Função Arrecadadora do Estado I 
TEMA: Ética e Cidadania 
Função Arrecadadora do Estado I 
OBJETIVOS: • Refletir com os estudantes sobre os meios de arrecadação 
do estado. 
• Discutir sobre os principais tipos de tributos. 
 
 
10 
 
Acolhida 
• Acolher a turma destacando os conceitos de Estado, 
Sociedade e Governo, discutido na aula anterior. 
 
15 
 
Desenvolvimento 1 
• Solicitar a realização de leitura coletiva do texto: Função 
arrecadadora do Estado I. Constante no Anexo. 
 
20 
 
Desenvolvimento 2 
• Escrever no quadro as palavras: TRIBUTO, IMPOSTO, TAXA 
E CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA; 
• Distribuir entre os estudantes aleatoriamente, balões de 
encher, contendo as tarjetas propostas (anexo), e pedir que 
os encham. 
• Solicitar que passem os balões ao som de uma música 
alegre, devendo parar e estourar o balão, quando o 
professor parar a música. Cada um deve ler a tarjeta que 
está no balão e relacioná-la com um dos itens expostos no 
quadro. 
• Realizar os comentários e verificar se houve uma ordenação 
correta das tarjetas. 
 
Sugestão: Se não for possível usar os balões de encher, o professor 
pode utilizar outros materiais, tais como: caixas de fósforos, copos 
plásticos, entre outros. 
5 
 
Encerramento 
• Pedir a três voluntários para fazer uma avaliação da aula. 
 
RECURSOS: 
 
 
• Cópias do Texto: FUNÇÃO ARRECADADORA DO ESTADO I33 
• Balões de encher 
• Tarjetas impressas/escritas 
ORIENTAÇÕES 
AO 
PROFESSOR: 
 
 
• Estudar o texto “Função arrecadadora do Estado I” com 
antecedência 
• Preparar o material da atividade com antecedência 
 
 
33
Fonte: Portal da Educação Fiscal – Secretaria de Estado da Receita/Governo da Paraíba. Disponível em: 
http://www.receita.pb.gov.br/edufiscal/edu_02.htm.Data de acesso: 22.11.2012 
 
 
247 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
 
248 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Anexo 01 - FUNÇÃO ARRECADADORA DO ESTADO I34 
O QUE É TRIBUTO? 
O conceito de tributo está previsto no Código Tributário Nacional: "Tributo é toda 
prestação pecuniária compulsória, paga em moeda ou cujo valor nela se possa 
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada 
mediante atividade administrativa plenamente vinculada". 
Logo, examinando o conceito legal de tributo, concluímos que é toda contribuição 
em dinheiro, paga pelo cidadão através de lei que o criou, para atender às 
atividades fins do Estado, isto é, realizar o bem comum. 
TIPOS DE TRIBUTOS 
Os tributos dividem-se em: 
1. Impostos 
2. Taxas 
3. Contribuição de melhoria 
IMPOSTOS 
É uma contribuição em dinheiro, arrecadada pela União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios, para atender às necessidades públicas, sem obrigatoriedade de 
retribuição direta àquele que paga. 
A seguir, exemplos de imposto: 
1. Impostos Federais (IR) 
2. Impostos Estaduais (ICMS) 
3. Impostos Municipais (IPTU) 
TAXAS 
Taxa é um tributo vinculado à atuação do Estado. É pago por um serviço que já 
utilizamos ou está à nossa disposição e que gera despesas para o Poder Público. 
Ex.: taxa de iluminação, coleta de lixo, licença para funcionamento, solicitação de 
carteira de identidade, etc. 
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA 
É a espécie tributária que tem por fato gerador a atuação imediatamente referida 
ao contribuinte. Entre a atividade estatal e a obrigação do sujeito passivo existe um 
elemento intermediário que é a valorização do imóvel, ou seja, é um tributo pago 
pelo proprietário que teve o seu imóvel valorizado pela construção de obras 
públicas. Ex.: calçamento de uma rua. 
 
34Fonte: Portal da Educação Fiscal – Secretaria de Estado da Receita/Governo da 
Paraíba. Disponível em: http://www.receita.pb.gov.br/edufiscal/edu_02.htm. Data 
de acesso: 22.11.2012 
 
 
249 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Anexo 02 - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR 
VIVÊNCIA: 
Professor, a vivência desta aula consiste em um trabalho com balões e com as 
tarjetas. No quadro, o professor irá escrever as quatro palavras-chave: tributos, 
impostos, taxas e contribuição de melhoria. 
Colocar as tarjetas dentro de cada balão com um dos tópicos: 
Tarjetas referentes a TRIBUTOS: 
• É toda prestação pecuniária compulsória, paga em moeda ou cujo valor nela 
se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e 
cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. 
• Dividem-se em: taxas, impostos e contribuição de melhoria. 
Tarjetas referentes a IMPOSTOS: 
• É uma contribuição em dinheiro, arrecadada pela União, Estados, Distrito 
Federal e Municípios, para atender às necessidades públicas, sem 
obrigatoriedade de retribuição direta àquele que paga. 
• São alguns exemplos: IPVA, ICMS, IPTU 
Tarjetas referentes a TAXAS: 
• É um tributo vinculado à atuação do Estado. É pago por um serviço que já 
utilizamos ou está à nossa disposição e que gera despesas para o Poder 
Público. 
• São alguns exemplos: taxa de iluminação, coleta de lixo, licença para 
funcionamento, solicitação de carteira de identidade. 
Tarjetas referentes a CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA: 
• É a espécie tributária que tem por fato gerador a atuação imediatamente 
referida ao contribuinte. Entre a atividade estatal e a obrigação do sujeito 
passivo existe um elemento intermediário que é a valorização do imóvel, ou 
seja, é um tributo pago pelo proprietário que teve o seu imóvel valorizado 
pela construção de obras públicas. 
• Um exemplo é a utilização deste tributo para realizar o calçamento de uma 
rua. 
Abaixo, segue o modelo das tarjetas em tamanho de fonte para impressão: 
É toda prestação pecuniária compulsória, paga em moeda ou cujo valor nela se 
possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada 
mediante atividade administrativa plenamente vinculada. 
Dividem-se em: taxas, impostos e contribuição de melhoria. 
É uma contribuição em dinheiro, arrecadada pela União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios, para atender às necessidades públicas, sem obrigatoriedade de 
retribuição direta àquele que paga. 
 
 
250 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
São alguns exemplos: IPVA, ICMS, IPTU 
É um tributo vinculado à atuação do Estado. É pago por um serviço que já 
utilizamos ou está à nossa disposição e que gera despesas para o Poder Público. 
 
São alguns exemplos: taxa de iluminação, coleta de lixo, licença para 
funcionamento, solicitação de carteira de identidade. 
Um exemplo é a utilização deste tributo para realizar o calçamento de uma rua. 
É a espécie tributária que tem por fato gerador a atuação imediatamente referida 
ao contribuinte. Entre a atividade estatal e a obrigação do sujeito passivo existe um 
elemento intermediário que é a valorização do imóvel, ou seja, é um tributo pago 
pelo proprietário que teve o seu imóvel valorizado pela construção de obras 
públicas. 
 
 
 
251 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 09: Função Arrecadadora do Estado II 
TEMA: Ética e Cidadania 
Função Arrecadadora do Estado II 
OBJETIVOS: • Refletir com o grupo a importância da arrecadação de 
tributos na perspectiva da cidadania. 
 
 
5 
 
Acolhida 
• Acolher a turma com a sala organizada em círculo e 
perguntar: 
o Vocês sabem como é composto um tributo? 
o Como é calculado o valor de um tributo? 
 
20 
 
Desenvolvimento 1 
• Distribuir as cópias do Texto: “Elementos da construção dos 
tributos” (Anexo); 
• Convidar os estudantes para a leitura dialogada do texto; 
• Solicitar ao final de cada parágrafo, que um estudante 
compartilhe com a turma a sua compreensão. 
 
20 
 
Desenvolvimento 2 
Vivência: Jogo da Memória: 
• Montar um painel 4X4 no quadro com folhas e esconder 
debaixo de cada uma, e aleatoriamente, as palavras chaves 
e suas definições; 
• Orientar os estudantes a escolherem duas folhas e, como no 
jogo da memória, caso ele acerte a combinação, as duas 
folhas ficam descobertas, caso ele erre a combinação as 
duas folhas voltam a ficar cobertas e outro estudante faz 
sua tentativa. (Repetir até descobrir todas as figuras) 
• Observação: O professor pode levar o painel do jogo da 
memória, já montado em uma cartolina para ganhar tempo. 
5 
 
Encerramento 
• Refletir com os estudantes sobre o valor das alíquotas, se 
estão altas ou baixas, e sobre a quantidade de dinheiro 
arrecadada pelo Governo. 
• Perguntar e ouvir alguns comentários sobre: “vocês 
percebem o retorno dos impostos em suas respectivas 
finalidades?” 
RECURSOS: 
 
 
• Cópias do texto Elementos da construção dos tributos” 
(Anexo); 
• Jogo da velha previamente preparado. 
ORIENTAÇÕES 
AO 
PROFESSOR: 
 
 
• Estudar o texto “Elementos da construção dos tributos” 
• Ou pesquisar valores e alíquotas para a atividade proposta 
em anexo no desenvolvimento 2 
 
 
 
 
252 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Anexo 01 - ELEMENTOS DA CONSTRUÇÃO DOS TRIBUTOS II35 
Como vimos na aula anterior, os tributos são elementos fundamentais para a 
manutenção de obrigações diretas do Estado e surgem a partir das contribuições 
dos cidadãos. Contudo, todo tributo é construído em cima de alguns elementos 
básicos, definidos por lei. Alguns destes elementos são: 
 
Fator Gerador 
• Fator Gerador da obrigação Tributária é um evento, previsto em lei, que, 
no momento de sua ocorrência, faz surgir a obrigação de pagar tributo 
ou de fazer algo no interesse da arrecadação ou da fiscalização de 
tributo. 
• Alguns exemplos: 
o Circulação de mercadorias é fator gerador de ICMS; 
o Ser proprietário de automóvel é fatorgerador de IPVA; 
Base de Cálculo 
• A base de cálculo é o valor sobre o qual é calculado o imposto. 
• Por exemplo: 
o Para o ICMS, a base de cálculo é o valor da mercadoria; 
o Para o IPVA, a base de cálculo é o valor venal do veículo, ou seja, o 
valor de venda do veículo. 
Alíquota 
Alíquota é o percentual (%) ou valor fixo que será aplicado sobre a base de cálculo, 
para o cálculo do valor de um tributo. A alíquota será um percentual quando a base 
de cálculo for um valor econômico, e será um valor quando a base de cálculo for 
uma unidade não monetária. 
De acordo com as suas características, a alíquota pode ser classificada em: 
• Fixa – quantia determinada para todos os contribuintes 
• Variável – estipulada de acordo com a base de cálculo. Geralmente é 
progressiva (ou seja, alíquota é positivamente proporcional à base de 
cálculo). 
• Ex.: A alíquota do IPVA, no estado do Ceará, é de 2,5% da base de 
cálculo 
Lançamento 
É o procedimento que faz nascer o crédito tributário. É atividade privativa da 
administração. Quando declarado pelo contribuinte, fica sujeito a homologação. 
 
35Fonte: Texto construído e adaptado. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/. Data de acesso: 
22.11.2012 às 10h15. 
 
 
253 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
• Ex.: É dar existência a cobrança do IPVA a um cidadão que acaba de 
comprar o seu veículo. 
 
 
 
254 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Anexo 02 - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR 
 
Fator Gerador 
Fator Gerador da obrigação Tributária é um evento, previsto em lei, que, no 
momento de sua ocorrência, faz surgir a obrigação de pagar tributo ou de fazer 
algo no interesse da arrecadação ou da fiscalização de tributo. 
Base de Cálculo 
É o valor sobre o qual é calculado o imposto. 
Alíquota 
É o percentual (%) ou valor fixo que será aplicado sobre a base de cálculo para o 
cálculo do valor de um tributo. A alíquota será um percentual quando a base de 
cálculo for um valor econômico, e será um valor quando a base de cálculo for uma 
unidade não monetária. 
Lançamento 
É o procedimento que faz nascer o crédito tributário. É atividade privativa da 
administração. Quando declarado pelo contribuinte, fica sujeito a homologação. 
Impostos 
É uma contribuição em dinheiro, arrecadada pela União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios, para atender às necessidades públicas, sem obrigatoriedade de 
retribuição direta àquele que paga. 
Taxas 
É um tributo vinculado à atuação do Estado. É pago por um serviço que já 
utilizamos ou está à nossa disposição e que gera despesas para o Poder Público. 
Contribuição de Melhoria 
É a espécie tributária que tem por fato gerador a atuação imediatamente referida 
ao contribuinte. Entre a atividade estatal e a obrigação do sujeito passivo existe um 
elemento intermediário que é a valorização do imóvel, ou seja, é um tributo pago 
pelo proprietário que teve o seu imóvel valorizado pela construção de obras 
públicas. 
São exemplos de impostos: IPVA; IPTU; ICMS; ISS.
 
 
255 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
AULA 10: Tributos Municipais e Estaduais 
TEMA: Ética e Cidadania 
Tributos Municipais e Estaduais 
OBJETIVOS: • Trabalhar os principais tributos municipais e estaduais, 
nomenclaturas e siglas; 
• Refletir sobre o direcionamento dos tributos municipais e 
estaduais. 
 
5 
 
Acolhida 
• Acolher o grupo organizando a sala em 06 equipes. 
 
 
40 
 
Desenvolvimento 1 
• Provocar os estudantes com as seguintes perguntas: 
• Todo ano, os pais de vocês precisam pagar alguns impostos 
ao Governo. Vocês se lembram de algum imposto? 
• Alguém paga ao Governo pelo espaço que reside? 
• Alguém sabe como se chama esse tributo? 
• Solicitar a leitura do texto pelas equipes sobre: “Tributos 
Municipais/ Tributos Estaduais”; 
• Pedir que elaborem uma apresentação para a próxima aula, 
sobre os impostos municipais e estaduais, distribuídos da 
seguinte maneira: 
o Equipe 01 – ITBI 
o Equipe 02 – IPTU 
o Equipe 03 – ISS 
o Equipe 04 – ICMS 
o Equipe 05 – IPVA 
o Equipe 06 – TAXAS 
5 
 
Encerramento 
• Pedir que cada equipe diga uma frase motivadora, em 
formato de “grito de guerra”, que prepare para a aula 
seguinte. 
RECURSOS: 
 
 
• Cópias do Texto: “Tributos Municipais/ Tributos Estaduais” 
• Pincéis 
• Cartolinas 
• Folhas 
• Tesouras 
• Colas 
• Revistas 
 
ORIENTAÇÕES 
AO 
PROFESSOR: 
 
 
• Leitura prévia do texto “Tributos Municipais/ Tributos 
Estaduais” 
• Preparar os materiais para a atividade com antecedência 
 
 
 
256 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
 
257 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Anexo 01 - TRIBUTOS MUNICIPAIS 
Rodrigo Adler Prata Freire 
Você já se questionou de onde sua cidade retira verba (dinheiro) para executar 
tantas obras públicas? Como se paga aquela empresa de asfalto? De onde sai o 
dinheiro para pagamento dos enfermeiros, médicos e demais funcionários do 
Hospital do seu distrito? Como é financiada a iluminação pública? E a coleta seletiva 
de lixo? 
Como você já pode imaginar das aulas anteriores, essa verba é originada daqueles 
diversos tributos que nós cidadãos pagamos sempre que temos um fator gerador 
em nosso nome. 
Estes tributos são valores recolhidos pela Prefeitura de cada cidade do Brasil. Cabe, 
então, aos senhores ou as senhoras prefeitas de cada município destinar os valores 
arrecadados aos seus pontos de aplicação, como diz a lei local. 
Todo ano, os prefeitos das cidades organizam o chamado plano de diretrizes 
orçamentárias, estabelecendo como será feito o repasse dos valores arrecadados 
dos cidadãos, de maneira que o sistema consiga funcionar durante todo o ano. 
Na aula de hoje, vamos conhecer os principais tributos municipais, que fazem parte 
da maioria dos municípios brasileiros. Lembramos que alguns tributos específicos só 
existem em uma determinada cidade, uma vez que estes tributos são criados por 
leis votadas na Câmara de Vereadores, que é autônoma em cada município do 
Brasil. 
 Os principais tributos municipais cobrados pelos municípios no Brasil são: 
• ISS (ou ISSQN) 
• ITBI 
• IPTU 
• Contribuições de Melhoria 
• Taxas de Alvará/Licenciamento 
• Taxa de Coleta de Lixo. 
Acompanhe agora na tabela, a descrição dos quatro principais tributos 
municipais: 
P
R
I
N
C
I
P
A
I
S
 
T
R
I
B
U
T
O
S
 
M
U
N
I
C
I
P
A
I
S
 
TRIBUTO ITBI 
Imposto sobre a 
Transmissão de 
Bens Imóveis 
IPTU 
Imposto Predial e 
Territorial Urbano 
ISS 
Imposto Sobre Serviços 
de Qualquer Natureza 
TAXAS 
 
 
258 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
CONTRIBUINTE O valor de venda do 
imóvel 
O proprietário do 
imóvel, o titular 
do seu domínio 
útil, o seu 
possuidor a 
qualquer título, o 
titular do direito 
de usufruto, de 
uso ou habitação, 
o compromissário 
comprador, o 
comodatário ou 
credor anticrético 
Pessoas físicas ou 
jurídicas prestadoras de 
serviços 
As taxas são 
geradas pela 
utilização 
efetiva ou 
potencial, de 
serviço 
público 
específico e 
divisível, 
prestado ao 
contribuinte 
ou posto à 
sua 
disposição, 
ou pelo 
exercício 
regular do 
poder de 
polícia 
FATO GERADOR Transmissão, a 
qualquer título, da 
propriedade ou 
domínio útil ou 
direito sobre bens 
imóveis por natureza 
ou acessão física 
A propriedade, o 
domínio útil, a 
posse do bem 
imóvel por 
natureza ou 
acessão física 
Prestação de serviços 
constantes da lista do 
anexo único da Lei 
Complementar nº 
14/2003 
BASE DE 
CÁLCULO 
Preço de mercado do 
bem imóvel, 
considerando, 
inclusive as 
benfeitorias 
Valor do veículo Preço do serviço, mais 
material empregado(*) 
ALÍQUOTA 2% 0,6 a 2%, 
dependendo do 
imóvel. 
Varia de acordo com o 
tipo de serviço ou de 
contribuinte 
PERIODICIDADEQuando da 
transmissão 
Anual Anualmente ou a cada 
prestação de serviço 
VENCIMENTO 30 de janeiro 
OBSERVAÇÕES São isentos: 
 Servidor Público 
Municipal (ativo e 
inativo) 
 Viúva (o) e filho 
(menor ou 
inválido) de 
Servidor Público 
Municipal 
 Ex-Combatente 
da 2ª Guerra 
Mundial (viúva e 
herdeiro menor) 
Isentos: 
servidores 
público-
municipais, 
órfãos, viúva 
pobre, ex-
combatentes e 
outros. 
Imunes: partidos 
políticos, 
associações, 
União, Estado, 
Município e 
Templos. 
(*) Salvo no caso dos 
serviços de construção 
civil, caso em que 
podem ser deduzidos os 
materiais empregados 
na obra 
Os prestadores de 
serviço são obrigados a 
emitir os seguintes 
documentos fiscais, de 
acordo com a atividade 
exercida: nota fiscal de 
serviço; cupom fiscal; 
bilhete de ingresso; 
recibo de retenção de 
ISSQN. 
 
TRIBUTOS ESTADUAIS 
 
 
259 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
Agora que você conhece os tributos municipais, que tal conhecer os tributos que 
são da responsabilidade de arrecadação e manuseio dos Governos Estaduais? A 
seguir, segue uma tabela com os três principais tributos da esfera Estadual: 
 
T
R
I
B
U
T
O
S
 E
S
T
A
D
U
A
I
S
 
TRIBUTO ICMS 
Imposto sobre 
Operações 
Relativas à 
Circulação de 
Mercadorias e sobre 
Prestações de 
Serviços de 
Transporte 
Interestadual e 
Intermunicipal e de 
Comunicação 
IPVA 
 
Imposto sobre a 
Propriedade de 
Veículos 
Automotores 
ITD 
 
Imposto de 
Transmissão Causa 
Mortis e por 
Doação 
CONTRIBUINTE Quem paga: toda 
pessoa que 
consome o bem ou 
serviço sujeito ao 
ICMS. 
Quem recolhe: o 
comerciante, o 
industrial ou o 
prestador do 
serviço. 
Toda pessoa que 
possua um veículo 
automotor - seja 
automóvel, 
motocicleta, 
aeronave ou 
embarcações 
O adquirente do 
bem ou direito 
sobre imóvel, 
títulos, créditos, 
ações, quotas, 
valores, e outros 
bens móveis de 
qualquer natureza 
FATO GERADOR Circulação de 
Mercadorias e sobre 
Prestações de 
Serviços de 
Transporte 
Interestadual e 
Intermunicipal e de 
Comunicação 
Propriedade de 
Veículos 
Automotores 
A transmissão do 
bem ou direito 
BASE DE CÁLCULO Valor do produto ou 
serviço tributado. 
Valor do veículo O valor do bem 
ALÍQUOTA Seletiva, em função 
da essencialidade 
dos produtos ou 
serviços 
Ver alíquota do 
Estado para cada 
tipo de veículo. 
4% 
PERIODICIDADE Mensal Anual A cada 
transmissão 
VENCIMENTO 04/fevereiro Lavratura da 
transmissão 
 
 
260 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 11: Tributos Municipais e Estaduais 
TEMA: Ética e Cidadania 
Tributos Municipais e Estaduais 
OBJETIVOS: • Identificar o nível de apropriação do grupo, acerca dos 
tributos municipais e estaduais. 
 
 
5 
 
Acolhida 
• Acolher a turma informando que essa aula é destinada para 
a apresentação das equipes da atividade proposta na aula 
passada. 
 
40 
 
Desenvolvimento 
• Iniciar a apresentação das equipes, em 6 minutos; 
• Realizar os complementos necessários. 
5 
 
Encerramento 
• Solicitar a um membro de cada equipe para falarem sobre 
as apresentações. 
• Pedir que tragam notas fiscais e cupom fiscal de compras 
para a próxima aula 
RECURSOS: 
 
 
• Texto de suporte da aula 10. 
• Kit Multimídia (Caso os alunos necessitem) 
ORIENTAÇÕES 
AO 
PROFESSOR: 
 
 
• Preparar o material da vivencia com antecedência. 
• Fazer o exercício de análise dos cupons e de notas fiscais 
para a próxima aula. Preparar material com antecedência. 
 
 
 
 
261 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 12: Instrumentos de Arrecadação de Tributos 
TEMA: Ética e Cidadania 
Instrumentos de Arrecadação de Tributos 
OBJETIVOS: • Compartilhar com os estudantes as formas de arrecadação 
desenvolvidas pelas esferas públicas. 
• Apresentar ao grupo as diferenças entre cupom e nota fiscal. 
• Refletir sobre a importância de solicitação de cupom ou nota 
fiscal no ato de compras para ampliação do retorno social. 
 
 
5 
 
Acolhida 
• Acolher os/as estudantes perguntando: 
• Vocês costumam pedir a nota ou o cupom fiscal quando 
realizam uma compra? 
• Qual a importância do cupom e da nota fiscal? 
• Acolher as respostas e informar que a aula de hoje é voltada 
para este tema. 
 
35 
 
Desenvolvimento 1 
• Convidar os estudantes para realizarem a leitura dialogada 
do texto “Instrumentos de arrecadação de tributos” anexo. 
• Dividir o grupo em dois: Nota Fiscal e Cupom Fiscal. 
• Entregar uma cartolina a cada grupo e pedir para colocaram 
os elementos que constam em cada um desses 
instrumentos, analisando as notas ou cupons fiscais trazidos 
de casa. O professor deve levar alguns. 
• Solicitar que os grupos façam as apresentações. 
• Fazer as correlações e destacar os pontos que especificam 
cada um dos documentos. 
• Ressaltar a importância da solicitação destes documentos no 
ato da compra, pois com o recolhimento dos impostos é 
importante para a ampliação da arrecadação do Estado e 
para o retorno em serviços como Educação, Saúde, 
Assistência Social e outros serviços. 
10 
 
Encerramento 
• Pedir a sete estudantes para completarem a frase: “Eu não 
sabia que .... e agora sei que ...” 
RECURSOS: 
 
 
• Material de leitura 
• Cópias de Nota Fiscal e de Cupom Fiscal 
ORIENTAÇÕES 
AO 
PROFESSOR: 
 
 
• Realizar a leitura prévia do texto “Instrumentos de 
arrecadação de tributos”, contido no caderno do estudante 
• Imprimir e confeccionar as tarjetas para a atividade 
proposta no desenvolvimento 2 deste plano. 
• Estudar o Código de Defesa do Consumidor para a próxima 
aula. 
 
 
 
 
262 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Anexo 01 - INSTRUMENTOS DE ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS 
Para que os Governos de todas as esferas (municipais, estaduais e federais) 
possam cobrar os tributos incumbidos a eles, é necessário o surgimento de um 
documento que comprove a existência do fator gerador. Estes são mais conhecidos 
no mundo tributário como os instrumentos de arrecadação de impostos. 
Os instrumentos de arrecadação de impostos mais conhecidos são: cupom fiscal e 
nota fiscal. São por meio desses instrumentos que o Governo consegue arrecadar 
os valores impostos por lei e fazer todas as aplicações que já vimos nas aulas 
anteriores. Vamos agora conhecer cada um desses instrumentos. 
 
O que é nota fiscal? 36 
Uma nota fiscal é um documento que serve para mostrar as informações de 
transação comercial. E que só pode ser emitida por um sistema emissor. 
Essas informações são compostas com dados do estabelecimento, descrição do 
produto vendido, data, horário, valor e tipo de pagamento. 
Além disso, devem estar em evidência os impostos e tributos de cada mercadoria e 
informações que identifiquem o cliente. 
Normalmente, este processo é feito através de um software de gestão, como o da 
SAIPOS. 
Fique atento quanto a isso, pois existem dois tipos de notas fiscais: a Nota fiscal do 
Consumidor Eletrônica (NFC-e) e a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). 
A NFC-e é como um comprovante de venda destinada ao consumidor final. 
Enquanto a NF-e abrange outras situações. Ela pega desde a parte de operações de 
compra e venda, até a parte de devolução para fornecedor, transferência ou 
exportação de mercadorias. 
 
Elementos essenciais 
1. Identificação do emissor, incluindo razão social, endereço, CNPJ e Inscrição 
Estadual 
2. Data da emissão 
3. Número de ordem 
4. Identificação do destinatário 
5. Especificação da mercadoria 
6. Cálculo e destaque do imposto 
7. Valor total da nota 
8. Selo fiscal 
9. Gráfica autorizada responsável 
10. pela impressão do documento 
 
O que é cupom fiscal? 
O cupom fiscal tem um papel um pouco diferente da nota fiscal. Este é emitido pelo 
Emissor de Cupom Fiscal e nele é informado os dados de operação comercial. 
O cupom fiscal é responsável por comprovar a transação entre a empresae o 
consumidor final. 
É indispensável a presença dele em qualquer estabelecimento pois é importante 
para o fisco. Serve como base para analisar pagamentos de impostos e tributos de 
produtos. 
Assim como a nota fiscal, também existe uma versão eletrônica do cupom fiscal.
 
36
Adaptado https://blog.saipos.com/diferenca-entre-cupom-fiscal-e-nota-fiscal/ Acesso em 20/07/2019 
 
 
263 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 13: Noções Básicas de Defesa do Consumidor 
TEMA: Ética e Cidadania 
Noções Básicas de Defesa do Consumidor 
OBJETIVOS: • Apresentar o Código de Defesa do Consumidor. 
• Levar o grupo a compreender os direitos básicos do 
consumidor. 
 
5 
 
Acolhida 
• Acolher os estudantes em círculo perguntando se já 
passaram por algum problema de venda em lojas ou na 
aquisição de produtos defeituosos. 
• Solicitar para contarem como foi a situação e se houve 
solução. 
• Questionar: Vocês conhecem o Código de Defesa do 
Consumidor? 
 
40 
 
Desenvolvimento 
• Solicitar que realizem a leitura dialogada do texto “Noções 
básicas de defesa do consumidor”, anexo; 
• Realizar a Vivência: Fitas situacionais: 
• Distribuir aleatoriamente as fitas contendo algumas 
situações previstas no Código de Defesa do Consumidor 
entre os estudantes. 
• Dizer: “veremos a situação A” e solicitar que o estudante 
que contém a fita 1A diga para a turma o que contém na 
fita. 
• Pedir para a turma tentar solucionar o problema; 
• Solicitar que o estudante com a fita 2A leia a sua. 
• Fazer o mesmo procedimento com todas as situações 
propostas no material de apoio ao professor. 
• 
5 
 
Encerramento 
• Pedir a cinco adolescentes para responder: “Das situações 
discutidas, fiquei surpreso(a) com...” 
 
RECURSOS: 
 
 
• Cópia do texto “Noções básicas de defesa do consumidor” 
para cada estudante 
• Fitas situacionais 
 
ORIENTAÇÕES 
AO 
PROFESSOR: 
 
 
• Estudar previamente o texto “Noções básicas de defesa do 
consumidor” 
• Preparar as fitas situacionais propostas no material de apoio 
ao professor 
 
 
 
 
264 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Anexo 01 - NOÇÕES BÁSICAS DE DEFESA DO CONSUMIDOR37 
Todos nós passamos diariamente por transações de compras e vendas, seja para 
atender uma necessidade fisiológica nossa, como quando compramos um alimento, 
seja para atender uma necessidade de autoestima, quando compramos uma roupa 
nova. Enfim, sempre procuramos atender nossas necessidades. Os processos de 
compra e venda podem acontecer de duas maneiras distintas hoje no mercado: no 
varejo ou no atacado. 
Dentro do processo de compra e venda existirão algumas nomenclaturas básicas 
trazidas pela legislação vigente. As principais são: 
• Produto: é toda mercadoria colocada à venda no mercado. Pode ser durável, 
quando não desaparece com o uso (exemplo: eletrodoméstico), ou não 
durável, quando acaba com o uso (exemplo: alimentos). 
• Serviço: é qualquer atividade fornecida mediante remuneração, como corte 
de cabelo, conserto de carro, serviço de seguro, entre outros. Assim como 
os produtos, os serviços também podem ser duráveis e não duráveis. 
• Consumidor: é qualquer pessoa física ou jurídica que compra um produto ou 
contrata um serviço, para satisfazer suas necessidades enquanto 
destinatário final. Observação: a legislação também considera consumidor a 
vítima de produtos defeituosos, mesmo que não os tenha adquirido (art. 17, 
CDC). 
• Fornecedor: é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou 
estrangeira, que oferece produtos ou serviços para os consumidores. 
Como você pôde perceber, dentro do processo de compra e venda existem os 
chamados “consumidores”. Quantas vezes você não já ouviu falar de casos na sua 
casa, na escola ou entre amigos de alguém que realizou uma compra de um 
produto defeituoso? Ou então de um produto que, na loja, prometia fazer alguma 
função, mas que na verdade não fazia? Problemas na relação de compras e vendas 
são bem comuns. Por isso, a fim de mediar tais situações-problema, foi aprovado o 
chamado Código de Defesa do Consumidor (CDC). 
Este código assegura a todos (seja consumidor ou fornecedor) seus direitos e 
deveres perante a legislação regulamentadora. 
O Código de Defesa do Consumidor é um conjunto de normas que visam à proteção 
aos direitos do consumidor, bem como o disciplinamento das relações e as 
responsabilidades entre o fornecedor (fabricante de produtos ou prestação de 
serviços) e o consumidor final, estabelecendo padrões de conduta, prazos e 
penalidades. Nas principais localidades brasileiras, encontram-se órgãos 
competentes de assistência para esclarecimentos, encaminhamentos e orientação 
jurídica ao consumidor, conhecidos como PROCON, órgão de proteção ao 
consumidor. 
 
37
Fonte: Texto adaptado. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-
permanentes/cdc/outros/cartilhas-diversas/Cartilha-Jovem-Consumidor-com-lei-do-Codigo-2006-1.pdf. Data de acesso: 
7.11.2012 às 9h10. 
 
 
265 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
Anexo 02 - MATERIAL DE SUPORTE DO PROFESSOR 
Vamos agora conhecer quais são os direitos básicos do consumidor estabelecidos 
pelo artigo 6º da lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. 
 
SÃO DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR ESTABELECIDOS PELO ARTIGO 6º DA 
LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990 
Art. 6º - são direitos básicos do consumidor: 
I. a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por 
práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou 
nocivos; 
II. a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e 
serviços, asseguradas à liberdade de escolha e a igualdade nas 
contratações; 
III. a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com 
especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade 
e preço, bem como sobre os riscos que apresentem; 
IV. a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais 
coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou 
impostas no fornecimento de produtos e serviços; 
V. a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações 
desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as 
tornem excessivamente onerosas; 
VI. a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, 
coletivos e difusos; 
VII. o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou 
reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, 
assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados; 
VIII. a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da 
prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for 
verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras 
ordinárias de experiências; 
IX. (Vetado); 
X. a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral. 
 
 
266 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Anexo 03 - Vivencia 
Fitas situacionais 
O professor irá distribuir aleatoriamente as fitas contendo algumas situações 
(abaixo) previstas no Código de Defesa do Consumidor entre os estudantes. Em 
seguida, o professor diz: veremos a situação A. Então, o professor solicita que o 
estudante que contém a fita 1A diga para a turma o que contém na fita. Após a 
turma tentar solucionar o problema, o estudante com a fita 2A deverá ler a sua. 
Realizar o procedimento com todas as situações propostas no material de apoio ao 
professor. 
Observação: abaixo segue as fitas com o tamanho adequado de impressão. 
 
SITUAÇÃO A 
1A – Ocorrendo defeito de fabricação (vício de qualidade), o fornecedor tem 30 dias 
para corrigi-lo. Findo esse prazo,o que pode o consumidor exigir? 
2A – O consumidor pode exigir a troca do produto, a restituição da quantia paga ou 
o abatimento proporcional ao preço 
 
SITUAÇÃO B 
1B – Qual o prazo para o consumidor reclamar de vícios de fácil constatação em 
produtos e serviços? 
2B - O consumidor terá 30 dias para reclamar defeitos nos produtos ou serviços 
não duráveis (como exemplo, alimentos, lavagem de roupa em lavanderia) e 90 
dias para produtos ou serviços duráveis (como exemplo, eletrodomésticos, pintura 
de um carro). 
 
SITUAÇÃO C 
1C – Qual a garantia legal de um produto durável? 
2C – Todo produto durável terá garantia legal de 90 dias, que será somada a 
garantia do fabricante. 
 
SITUAÇÃO D 
1D – O que é considerada publicidade enganosa para o Código de Defesa do 
Consumidor? 
 
 
267 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
2D – É aquela que contém informações falsas sobre o produto ou serviço, no que 
diz respeito às características, quantidade, preço, propriedade ou quando omitir 
dados essenciais, levando, assim, o consumidor ao erro. 
 
SITUAÇÃO E 
1E – O que é considerada publicidade abusiva para o Código de Defesa do 
 
 
268 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
Consumidor? 
2E – É aquela que gera discriminação, provoca violência, explora o medo e a 
superstição, aproveita a falta de experiência da criança, desrespeita valores 
ambientais, induzindo ao comportamento prejudicial à saúde e à segurança do 
consumidor. 
 
SITUAÇÃO F 
1F – Em caso do não pagamento em dia do valor cobrado, qual deve ser o 
percentual de multa cobrado? 
2F – As multas por dívidas não poderão ser superior a 2% sobre o valor da 
prestação. 
 
SITUAÇÃO G 
1G – O consumidor poderá ser cobrado em seu local de trabalho? 
2G – O consumidor não poderá ser constrangido, ameaçado ou ridicularizado na 
cobrança de débitos. O Código não permite que o consumidor sem motivo justo, 
desenvolva atividade de cobrança junto ao consumidor em seu local de trabalho. É 
crime ameaçar, expor ao ridículo, ou, injustificadamente, interferir no trabalho ou 
lazer do consumidor para cobrar uma dívida. 
 
SITUAÇÃO H 
1H – O que deve conter todo contrato assinado pelo consumidor? 
2H – O contrato deve conter letra em tamanho que possibilite leitura fácil, 
linguagem simples, cláusulas destacadas quando houver limites ao direito do 
consumidor. 
 
SITUAÇÃO I 
1I - O que se define por contrato de adesão segundo o Código de Defesa do 
Consumidor? 
2I – É aquele previamente elaborado pelo fornecedor e entregue ao consumidor. 
Assim sendo, o consumidor não tem a possibilidade de discutir as cláusulas ou 
regras do contrato, que foram redigidas pelo fornecedor. Tal contrato passa a 
vigorar entre as partes, a partir da assinatura do consumidor. 
 
SITUAÇÃO J 
 
 
269 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
1J – É permitido ao fornecedor a autorização para a venda casada de produtos, 
como, por exemplo, uma padaria só vender pão se o cliente comprar junto um litro 
de leite? 
2J – Segundo o Código de Defesa do Consumidor, é considera prática abusiva a 
venda casada (condicionada) de produtos.
 
 
270 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
AULA 14: Acessibilidade 
TEMA: Ética e Cidadania 
Acessibilidade 
OBJETIVOS: • Refletir com os estudantes a acessibilidade como direito. 
• Levar o grupo a identificar as formas de acessibilidade 
praticadas nas empresas. 
 
 
5 
 
Acolhida 
• Acolher os estudantes informando que o dia de hoje é 
reservado à reflexão da situação das pessoas com 
deficiência. 
• Perguntar: 
o “ Como vocês percebem os colegas com deficiência na 
escola?” 
o “E em outras situações do cotidiano, por exemplo, nos 
pontos de ônibus” 
• Acolher as respostas, convidando-os a aprofundar o tema. 
 
 
20 
 
Desenvolvimento 1 
 
Enfrentando deficiências: 
• Pedir que doze voluntários venham à frente; 
• Colocar faixas nos seus olhos de seis voluntários de forma 
que fiquem vendados. Outros seis estudantes ficarão na 
responsabilidade de orientar os estudantes vendados para 
que eles consigam chegar ao outro lado da sala, passando 
pelos obstáculos, sem se machucar. Ver descrição da 
atividade no material de apoio ao professor. 
• Refletir com a turma: 
o Quais os sentimentos experimentados pelos voluntários 
com olhos vendados? O que foi fácil e o que foi 
desafiador? 
o Como foi a experiência dos que orientaram o caminho 
dos que estavam com olhos vendados? O que foi fácil e o 
que foi desafiador? 
o Quais as percepções dos que observaram? 
o Quais os aprendizados dessa experiência? 
• Concluir a reflexão fazendo um paralelo com a situação das 
pessoas que lidam diariamente com inúmeros desafios para 
se locomover por falta de acessibilidade, chamando a 
atenção de que TODOS SÃO CIDADÃOS E CIDADÃS e tem o 
mesmo direito. A acessibilidade é um direito garantido em 
Lei e é preciso que tenhamos um exercício constante de 
empatia. 
 
20 Desenvolvimento 2 
 
 
271 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
 
• Convidar os alunos para a leitura do texto “Acessibilidade”, 
constante no Anexo. 
 
5 
 
Encerramento 
• Solicitar a três estudantes voluntários (ou indicados pelo 
professor) falem sobre a aula do dia e relacionem com os 
aspectos de cidadania. 
 
RECURSOS: 
 
 
• 6 faixas/vendas para olhos 
• Texto sobre Acessibilidade, anexo. 
ORIENTAÇÕES 
AO 
PROFESSOR: 
 
 
• Construir seis vendas para olhos antecipadamente 
• O Professor deve analisar o perfil da turma para fazer esta 
aula. Ex: se tiver deficientes visuais na turma, verificar a 
adequação de realizar a atividade como prevista ou fazer 
adaptações com substituição da vivência. O importante é a 
discussão do tema, enquanto um direito. 
• Leitura prévia do texto “Acessibilidade” 
 
 
 
 
272 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Anexo 01 – ACESSIBILIDADE 
Acessibilidade significa não apenas permitir que pessoas com deficiências ou 
mobilidade reduzida participem de atividades que incluem o uso de produtos, 
serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as 
parcelas presentes em uma determinada população, visando a sua adaptação e 
locomoção, eliminando as barreiras. 
Na arquitetura e no urbanismo, a acessibilidade tem sido uma preocupação 
constante nas últimas décadas. Atualmente estão em andamento obras e serviços 
de adequação do espaço urbano e dos edifícios às necessidades de inclusão de toda 
a população, visando a eliminar os obstáculos existentes ao acesso, e incorporando 
essas pessoas ao convívio social, possibilitando o ir e vir. 
Em informática, programas que provêm acessibilidade são ferramentas ou 
conjuntos de ferramentas que permitem que pessoas com deficiência (as mais 
variadas) se utilizem dos recursos que o computador oferece. Essas ferramentas 
podem constituir telas/monitores para deficientes visuais, teclados virtuais para 
pessoas com deficiência motora ou com dificuldades de coordenação motora, e 
sintetizadores de voz para pessoas com problemas de fala. 
Muito se pode fazer para eliminar as barreiras arquitetônicas. O texto abaixo foi 
extraído da cartilha "O que todos precisam saber sobre barreiras arquitetônicas", 
publicada pelo Governo do Estado de São Paulo (1994). 
• Muitas pessoas deficientes poderiam ir ao cinema, prestar vestibular, assistir 
aos jogos do seu time de futebol, trabalhar, viajar, se os espaços fossem 
adequados a elas. 
• As mulheres gestantes poderiam ir de ônibus ao trabalho, ou ao médico, se 
os degraus não fossem altos demais. 
• Um homem acidentado poderia abrir a sua padaria, como fazia todos os 
dias, atravessando a rua com o uso de muletas, se as guias fossem 
rebaixadas. 
• Um senhor idoso poderia passear pela praça para encontrar seus amigos, 
usando bengala, se, em lugar dos degraus, ali existissemrampas de acesso. 
• Pessoas cegas poderiam andar livre e seguramente pelas calçadas, se 
houvesse sinalização para detectarem os obstáculos. 
• Cadeirantes poderiam usar os sanitários de forma independente, se as 
portas tivessem dimensões que permitissem sua passagem. 
• Cadeirantes também poderiam usar os orelhões, se estes ficassem na altura 
adequada. 
• Pessoas que usam muletas poderiam andar livremente pelas ruas, se o 
tempo do sinal fosse mais prolongado. 
 
É importante tomarmos consciência de que deficientes têm DIREITO DE ESTAR E 
ACESSAR os locais que desejarem. 
 
 
273 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Anexo 02 – MATERIAL DE APOIO AO PROFESSOR 
Vivência: Enfrentando deficiências 
Objetivo: 
- Mostrar aos estudantes as dificuldades enfrentadas diariamente pelos deficientes 
físicos, em decorrência da ausência de acessibilidade de muitas estruturas físicas 
(prédios, estabelecimentos, pontos de venda, entre outros) e de como isto pode 
influenciar na presença e na participação ativa da pessoa com deficiência física na 
sociedade. 
 
Metodologia: 
- O professor deverá selecionar seis alunos para usarem vendas em seus olhos; 
- O professor deverá espalhar algumas carteiras de modo aleatório na sala dentro 
do percurso que os estudantes vendados terão que percorrer; 
- Outros seis estudantes selecionados pelo professor ficarão no ponto de chegada 
dentro da própria sala, fornecendo as instruções para que o seu respectivo parceiro 
possa desviar das barreiras no caminho a ser percorrido; 
- Os demais estudantes devem fazer um pequeno ruído (bater um dedo na mesa da 
carteira) de modo a criar os ruídos produzidos no dia-a-dia; 
 
Conclusão: 
Algumas sugestões que podem ser utilizadas pelo professor para término da 
vivência: 
Aos vendados e aos instrutores (de forma separada): 
- Foi fácil percorrer o caminho? Por quê? 
- Diante da dificuldade, como vocês se sentiram? 
Aos demais estudantes: 
- Vocês conseguem relacionar isto com a realidade de deficientes? Falem mais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
274 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
AULA 15: Consumo Consciente I 
TEMA: Ética e Cidadania 
Consumo Consciente I 
OBJETIVOS: • Sensibilizar a turma quanto ao consumo responsável e 
consciente. 
• Provocar os estudantes a realizarem reflexões quanto ao seu 
papel de consumidor/cidadão. 
 
10 
 
Acolhida 
• Acolher a turma com sala organizada em seis equipes, em 
formato de meia lua. 
• Perguntar: 
o Vocês gostam de comprar? 
o Compram realmente o que precisam ou compram por 
impulso 
 
15 
 
Desenvolvimento 1 
• O professor apresenta o filme: Ilha das flores 
• http://www.youtube.com/watch?v=Hh6ra-18mY8 
20 
 
Desenvolvimento 2 
• Após o término do filme iniciar com os estudantes a 
discussão do filme, com base no roteiro: 
o O que chamou a atenção? 
o Qual a principal mensagem do filme para você? 
o Quais os principais elementos de destaque? 
o Quais as contradições que vocês ressaltariam? 
o Comentem essas duas colocações do narrador: 
 
o “O que coloca os seres humanos depois dos porcos na 
prioridade por alimento é o fato de não terem dinheiro, 
nem dono”. 
o “O ser humano se diferencia dos outros animais pelo 
telencéfalo altamente desenvolvido, pelo polegar 
opositor e por ser livre...”. 
5 
 
Encerramento 
• Solicitar que os estudantes façam o fechamento da aula 
fazendo uma breve reflexão do que foi visto na aula do dia. 
 
Observação: Informar aos estudantes que a próxima aula será 
realizada no laboratório. 
RECURSOS: 
 
 
• Equipamento de multimídia 
ORIENTAÇÕES 
AO 
PROFESSOR: 
 
 
• Estudar o plano de aula e o texto de suporte, anexo. 
• Assistir ao filme “A ilha das flores” com antecedência 
• Reservar o equipamento de multimídia 
 
 
http://www.youtube.com/watch?v=Hh6ra-18mY8
 
 
275 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
Anexo 01 - Consumo Consciente38 
Conceito 
O conceito de consumo consciente não envolve apenas o que, mas também como e 
de quem você consome e qual será o destino de seu descarte. Pouco adianta usar 
sacolas retornáveis de uma empresa que não toma o devido cuidado em seu 
processo de produção; ou comprar alimentos orgânicos de um produtor que não 
registra devidamente seus funcionários, e utiliza-se de mão de obra infantil ou 
escrava. 
Há diversas abordagens sobre a definição de consumo consciente. De maneira 
geral, todas elas passam pela prática de consumir produtos com consciência de 
seus impactos e voltados à sustentabilidade. 
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), por exemplo, 
indica que a utilização de bens e serviços precisa cumprir com necessidades básicas 
e proporcionar melhor qualidade de vida. Ao mesmo tempo, o produto ou serviço 
deve minimizar o uso de recursos naturais, materiais tóxicos, diminuir a emissão de 
poluentes e a geração de resíduos. 
Para o Ministério do Meio Ambiente, o consumo consciente é uma contribuição 
voluntária, cotidiana e solidária do cidadão para garantir a sustentabilidade da vida 
no planeta. É ampliar os impactos positivos e diminuir os negativos causados pelo 
consumo dos cidadãos no meio ambiente, na economia e nas relações sociais. 
Conceito semelhante ao do Ministério tem o Instituto Akatu, organização não 
governamental que tem o consumo consciente como principal bandeira em suas 
ações mobilizadoras: “consumir de forma consciente é levar em consideração os 
impactos ambientais e sociais da produção, uso e descarte de produtos e serviços”. 
Consumidor consciente 
Você já parou para pensar se o seu consumo é feito de maneira consciente? Se 
você respondeu sim a esta pergunta, saiba que refletir sobre o assunto é o primeiro 
passo para a mudança de comportamento. 
 “A primeira coisa é pensar nos meus hábitos de consumo. Eu fecho a torneira 
quando escovo os dentes? Tomo banho demorado? Apago as luzes de ambientes 
não ocupados? Desligo eletrodomésticos não usados? Planejo as minhas compras 
de supermercado? Planejo as minhas compras de roupas? Tenho atitude de parar 
para pensar antes do impulso do consumo?”, ensina a diretora executiva do Akatu, 
Ana Milheim. 
Repensar, reduzir, reutilizar e reciclar integram o conjunto de “R”s que ajudam na 
reflexão sobre a mudança de comportamento: repense o seu consumo, reduza o 
que você vai consumir, reutilize o que você consumiu e recicle o que já foi utilizado. 
 
38
Fonte: Adaptação http://www.brasil.gov.br/consumoconsciente/o-que-e-consumo-consciente/conceito Acesso: 
19/09/2013 
 
 
276 CADERNO DO PROFESSOR – MUNDO DO TRABALHO ANO III 
 
 
AULA 16: Consumo Consciente II 
TEMA: Ética e Cidadania 
Consumo Consciente II 
OBJETIVOS: • Sensibilizar a turma quanto ao consumo responsável e 
consciente. 
• Provocar os estudantes a realizarem reflexões quanto ao seu 
papel de consumidor/cidadão. 
 
 
10 
 
Acolhida 
O professor leva os estudantes ao laboratório 
• O professor pergunta aos estudantes: 
• Vocês lembram a aula passada? 
• O mercado consumidor é negativo? 
• O consumo sem culpa é o consumo que cabe no meu bolso? 
• O que é consumo consciente? 
 
10 
 
Desenvolvimento 1 
• Apresentação do vídeo: O futuro que queremos. 
• https://www.youtube.com/watch?v=dr5dueiANhI 
10 
 
Desenvolvimento 2 
• Após o término do vídeo o professor inicia com os 
estudantes a reflexão do que eles perceberam de atitudes 
relacionadas ao consumo consciente que já fazem parte do 
dia a dia. 
10 
 
Desenvolvimento 3 
• O professor informa aos estudantes que eles agora irão 
fazer um teste on-line: Teste do consumidor consciente. 
• http://veja.abril.com.br/multimidia/infograficos/teste-do-
consumidor-consciente 
 
• O professor deixa em aberto 5 minutos para os estudantes 
comentarem os resultados dos testes. 
10 
 
Encerramento 
• O professor solicita aos estudantes que falem quais

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