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FINANÇAS INTERNACIONAIS E POLÍTICA MACROECONÔMICA

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Com o crescimento da inserção de empresas nos mercados externos, torna-se 
indispensável a prática de gerenciamento e controle de riscos. 
Na busca da minimização dos riscos iremos apresentar a Max Investimentos 
os Derivativos, que são instrumentos financeiros cujo preço está atrelado a outros 
produtos financeiros, como por exemplo taxas de juros, ações, índices, commodities 
ou uma determinada moeda (ASSAF NETO, 2014). 
Para Cavalcante a principal vantagem da utilização de derivativos é permitir a 
montagem de estratégias de investimentos flexíveis, como alavancagem de posições, 
limitações de prejuízos e arbitragens de taxas de juros (CAVALCANTE, MISUMI E 
RUDGE, 2009, P. 170). 
 
Embora ainda exista risco cambial, pois segundo Monteiro (2003 p.20) o risco 
de câmbio é uma consequência natural nas instituições que operam no mercado 
internacional. É possível mitigá-lo com práticas eficientes de gerenciamento de risco, 
como os instrumentos de proteção cambial. Os principais são: 
 
Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC) 
 
De acordo com Hartung (2001 p. 100) os contratos de câmbio são instrumentos 
de compra e venda de moeda estrangeira, sendo a antecipação de Contrato de 
Câmbio, ACC, um adiantamento dessa compra e venda, por conta de uma expectativa 
futura de recebimento. Ou seja, operações com antecipação de recebíveis, são 
contratadas por meio de uma instituição financeira, ocorrendo um adiantamento em 
moeda nacional ao exportador antes do produto embarcar para o destinatário final. É 
um importante meio de incentivar as exportações e torná-las competitivas, tendo em 
vista seu baixo custo no que se refere ao financiamento. 
 
Hedge Cambial 
 
Segundo Hoji (2003, p.229) hedge consiste em assumir uma posição no 
mercado, de forma que os resultados econômicos e financeiros sejam do mesmo valor 
absoluto, mas de sentido oposto aos produzidos pelos ativos ou passivos de risco em 
questão, anulando eventuais variações em seus preços. Em outras palavras, 
determina uma trava de câmbio onde a taxa de câmbio fechada no momento da 
contratação do hedge é garantida pelo prazo pré-determinado, assim minimizando 
volatilidades e tendo uma maior previsibilidade do montante a receber em moeda 
nacional. 
 
Forward cambial 
 
É uma operação cambial a prazo, onde a empresa contrata um câmbio para 
compra ou venda para uma data futura, até 12 meses, os montantes a pagar ou 
receber. Tem como objetivo fixar uma taxa de câmbio futura, sendo assim, um 
instrumento de cobertura que elimina as flutuações das taxas de câmbio. 
 
Swap cambial 
 
Para Silva Neto (2002) o swap é um contrato de derivativo por meio de onde 
dois indivíduos trocam fluxos financeiros. Basicamente é um contrato para troca de 
riscos, onde ao assumir uma posição de Swap Cambial com o Banco Central do Brasil, 
a contraparte busca assegurar-se da variação cambial que venha a deteriorar sua 
posição em moeda nacional. De forma inversa, o Bacen assegura à contraparte que 
assumirá a variação cambial caso ocorra em seu desfavor, prestando um seguro 
contra a desvalorização da moeda nacional. 
 
Conclui-se, portanto, que a Max Investimentos, além de realizar uma boa 
gestão do portfólio de investimentos dos seus clientes, deve utilizar estratégias e 
ferramentas disponíveis no mercado para mitigar riscos cambiais e incertezas do 
cenário internacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ASSAF NETO, A. Finanças Corporativas e valor. 7 ed. São Paulo: Atlas, 
2014. 
 
CAVALCANTE, Francisco; MISUMI, Jorge Y.; RUDGE, Luiz Fernando. 
Mercado de capitais: o que é, como funciona. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 
 
HARTUNG, Douglas S. Negócios internacionais. Rio de Janeiro: 
Qualitymark, 2004. 
 
HOJI, M. Administração Financeira: Uma Abordagem Prática. 4. ed. São 
Paulo: Atlas, 2003 
 
MONTEIRO, Luana Gonçalves. Análise da Política e Proposta de Novas 
Estratégias de Hedge para uma exportadora de fumo. Trabalho de Conclusão de 
Curso de Graduação em Administração. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 
Porto Alegre, 2003.

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