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Desenvolvimento

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QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS 
ETAPAS DA PUBERDADE?
DESENVOLVIMENTO
VINHETA DE ABERTURA
VINHETA DE ABERTURA
CASO CLÍNICO
੦ Lucas
੦ 3 anos
੦ atraso na fala
੦ não fixa o olhar
CASO CLÍNICO
੦ Lucas de 3 anos, sexo masculino, é levado à 
consulta de rotina por seus pais, preocupados 
porque o menino fala poucas palavras. Relatam 
que é muito quieto, não tem amigos, não 
obedece às ordens e não é muito carinhoso, 
evitando contatos físicos e visuais. Exame físico: 
normal
੦ a hipótese diagnóstica mais provável é:
੦ qual é o tratamento proposto?
TRANSTORNO DO 
ESPECTRO DO 
AUTISMO (TEA)
TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO
DESORDEM DO NEURODESENVOLVIMENTO
Alterações na linguagem
Difícil interação social
Tipicamente diagnosticado 
antes dos 3 anos de idade
SÍNDROME DE ASPERGER
੦ desenvolvimento normal da linguagem
੦ deficiência na comunicação não verbal 
(expressões faciais, gestos)
TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO
#CAI NA PROVA
Contato visual: mínimo ou ausente
TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO
TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO
ASSOCIADO ÀS OUTRAS DOENÇAS
੦ convulsões
੦ síndrome do X frágil
੦ esclerose tuberosa
ETIOLOGIA
Não tem associação com
੦ mães distantes emocionalmente
੦ vacina tríplice viral 
TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO
ALTERAÇÕES NEUROANATÔMICAS
Perímetro Cefálico (PC) e ressonância magnética em 
crianças autistas diferem daquelas sem doença
੦ mostram alterações de volume
TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO
ALTERAÇÕES NEUROANATÔMICAS
Perímetro Cefálico (PC) 
੦ 25% dos autistas têm macrocefalia (observada ao 
final dos 2 anos) 
TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO
TRATAMENTO
੦ terapia comportamental intensiva
੦ ideal: início precoce (anterior aos 3 anos)
TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO
TRATAMENTO
੦ direcionado para linguagem (melhora da 
capacidade de comunicação e interação social) 
TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO
CASO CLÍNICO
੦ Pedro Henrique 
੦ 9 anos
੦ Eduardo
੦ 7 anos
CASO CLÍNICO
Consulta de 2 irmãos
੦ mau desempenho escolar 
1º filho, Pedro Henrique, 9 anos
੦ dificuldade na leitura inesperada
2º filho, Eduardo, 7 anos
੦ comportamento inadequado na escola e em casa
CASO CLÍNICO
੦ COMO AJUDAR ESTA MÃE? 
ESCOLAR
੦ dislexia
੦ TDAH
ESCOLAR
੦ dislexia
• tratamento
ESCOLAR
੦ TDAH
• tratamento: Metilfenidato (ritalina®/ concerta®)
CASO CLÍNICO
੦ Cláudia
੦ 11 anos
CASO CLÍNICO
੦ ela é levada por sua mãe para consulta médica 
de rotina
੦ a mãe está preocupada, pois a menina ainda 
não tem pelos pubianos e apresenta apenas um 
discreto crescimento da mama esquerda, 
iniciado no último mês
੦ não tem outras queixas
੦ a menarca da mãe foi aos 13 anos
੦ Cláudia tem 1 irmão de 9 anos, saudável
੦ ela está cursando o 6º ano do ensino 
fundamental e tem bom desempenho escolar
CASO CLÍNICO
੦ há um ano sua estatura era de 1,29 m.
ao exame,
੦ peso: 31,5 Kg
੦ estatura: 1,35 m
੦ IMC : 17,3 ( Z escore =0)
CASO CLÍNICO
੦ normocorada, anictérica, acianótica, com perfusão capilar 
satisfatória
੦ ACV: Ritmo regular, ausência de B3, B4 ou sopros. Pulsos 
de boa amplitude
੦ FC: 84 bpm
੦ PA: 95 x 66 mmHg
੦ AR: MV universalmente audível. Sem adventícios
੦ eupneica
੦ FR: 18 ipm
੦ abdome e mmii sem anormalidades
੦ lúcida , cooperativa
CASO CLÍNICO
੦ avaliação do Tanner:
• não tem pelos pubianos
• glândula mamária esquerda com discreto 
crescimento subareolar
CASO CLÍNICO
੦ hipótese diagnóstica : ?
੦ a preocupação da mãe é justificada?
CASO CLÍNICO
੦ hipótese diagnóstica : ?
Puberdade adequada (fisiológica)
CASO CLÍNICO
੦ hipótese diagnóstica : ?
Puberdade adequada (fisiológica)
੦ a preocupação da mãe é justificada ?
Não é justificada. Devemos tranquilizá-la. 
CASO CLÍNICO
੦ qual é o Tanner da paciente?
CASO CLÍNICO
੦ qual é o Tanner da paciente?
• não tem pelos pubianos (P1)
• glândula mamária esquerda com discreto 
crescimento subareolar (M2)
M2 P1
#CAI NA PROVA
੦ mamas
੦ pelos pubianos
ESTÁGIOS DE TANNER:
ESTÁGIOS DE TANNER:
੦ pelos pubianos
੦ genitália masculina
ESTÁGIOS DE TANNER:
੦ variam de 1 a 5
੦ não são sincrônicos
• exemplo: G2 precede P2 em cerca de 1 ano
CASO CLÍNICO
੦ há um ano sua estatura era de 1,29m.
ao exame,
੦ peso: 31,5 Kg
੦ estatura: 1,35 m
੦ IMC : 17,3 (Z escore =0)
CASO CLÍNICO
੦ o que falar sobre a velocidade de crescimento 
da paciente neste último ano ?
CASO CLÍNICO
੦ há necessidade de algum exame complementar?
CASO CLÍNICO
੦ a partir de que idade devemos pensar em atraso 
puberal em meninas e meninos ?
ADOLESCÊNCIA
੦ 10 aos 20 anos
੦ 12 aos 18 anos (ECA) 
ADOLESCÊNCIA
10 AOS 20 ANOS
3 períodos distintos:
੦ inicial
੦ médio
੦ final
ADOLESCÊNCIA - FASE INICIAL
10 AOS 13 ANOS
Desenvolvimento biológico
੦ produção adrenal de androgênio
(pode ocorrer já aos 6 anos)
੦ LH e FSH aumentam no escolar sem efeito
ADOLESCÊNCIA - FASE INICIAL
MUDANÇAS COMEÇAM QUANDO:
1. aumenta a sensibilidade da hipófise ao GnRH
2. liberação pulsátil (sono) de GnRH, LH e FSH
3. aumento dos androgênios e estrogênios gonadais
“Qual é o primeiro sinal no exame 
físico que corresponde ao início da 
adolescência?”
André
ADOLESCÊNCIA
MENINAS: O PRIMEIRO SINAL
Broto mamário
੦ entre 8 a 13 anos
Menstruação: 
੦ 2 a 2,5 anos depois (entre 9 a 16 anos)
Em torno do pico do estirão puberal
ADOLESCÊNCIA
NOS MENINOS: AUMENTO DOS TESTÍCULOS 
Testículos começam a crescer em torno dos 9,5 anos
ADOLESCÊNCIA
ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO
੦ pico: Tanner 3 ou 4
੦ sexo masculino 2 a 3 anos depois do sexo 
feminino
੦ porém, o crescimento linear continua por mais 2 
a 3 anos
ESTIRÃO DO CRESCIMENTO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 anos
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
Menina
Percentil-50
Menino
C
e
n
tí
m
e
tr
o
s/
a
n
o
9
UFPI | 2019
Em relação ao crescimento pós-natal, assinale a 
opção INCORRETA:
UFPI | 2019
ao nascer, o menino mede em torno de 50cm, e a 
menina, 49cm de comprimento
em algumas crianças é observado um grande estirão 
entre 7 e 8 anos de idade, denominado estirão do 
meio da infância
o crescimento pós-natal pode ser dividido em três 
fases: fase de crescimento rápido, mas também de 
desaceleração rápida que ocorre dos 2,5 anos até os 
3 anos; fase de crescimento mais estável com uma 
desaceleração lenta, que vai até o início da 
puberdade; e a fase puberal com o estirão de 
crescimento rápido até atingir um pico, com 
desaceleração posterior até atingir a altura adulta
A
B
C
UFPI | 2019
durante toda a infância, tanto a menina como o 
menino crescem de forma bastante semelhante, 
mas durante a puberdade, as meninas 
apresentam o estirão em média 2 anos antes 
que os meninos, e com isso param de crescer 
mais cedo
a correlação do tamanho ao nascer é baixa em 
relação à estatura final
D
E
UFPI | 2019
ao nascer, o menino mede em torno de 50cm, e a 
menina, 49cm de comprimento
em algumas crianças é observado um grande estirão 
entre 7 e 8 anos de idade, denominado estirão do 
meio da infância
o crescimento pós-natal pode ser dividido em três 
fases: fase de crescimento rápido, mas também de 
desaceleração rápida que ocorre dos 2,5 anos até os 
3 anos; fase de crescimento mais estável com uma 
desaceleração lenta, que vai até o início da 
puberdade; e a fase puberal com o estirão de 
crescimento rápido até atingir um pico, com 
desaceleração posterior até atingir a altura adulta
A
B
C
HPP | 2019
A estatura final na mulher é em média 13cm menor que o 
homem devido aos seguintes fatores:
elas praticam menos esportes e o pico de crescimento 
puberal é menor
elas iniciam puberdade mais cedo e o pico de 
crescimento puberal é menor
elas dormem mais e o pico de crescimento puberal é 
menor
elas praticam mais esportes e iniciam a puberdade mais 
cedo
elas praticam mais esportes e dormem mais
A
B
C
D
E
HPP | 2019
A estaturafinal na mulher é em média 13cm menor que o 
homem devido aos seguintes fatores:
elas praticam menos esportes e o pico de crescimento 
puberal é menor
elas iniciam puberdade mais cedo e o pico de 
crescimento puberal é menor
elas dormem mais e o pico de crescimento puberal é 
menor
elas praticam mais esportes e iniciam a puberdade mais 
cedo
elas praticam mais esportes e dormem mais
A
B
C
D
E
ADOLESCÊNCIA
ESTIRÃO PUBERAL: 
Começa distal (crescimento assimétrico)
ADOLESCÊNCIA
FASE INTERMEDIÁRIA (14 AOS 16 ANOS)
੦ ganho de peso paralelo ao ganho de estatura, 
porém com atraso
੦ maturação óssea correlaciona-se com o 
estadiamento de Tanner
ADOLESCÊNCIA
FASE INTERMEDIÁRIA (14 AOS 16 ANOS)
੦ maturação sexual nessa fase é relevante:
੦ menarca em 30% das meninas no Tanner 3 e
90% no Tanner 4
ADOLESCÊNCIA
FASE FINAL (17 AOS 20 ANOS)
Tanner 5 aos 17-18 anos (95%)
CASO CLÍNICO
੦ durante uma consulta de 2 adolescentes, o médico não 
observa anormalidades
੦ quanto às características sexuais secundárias:
• a menina (F) de 10 anos apresenta tecido glandular 
mamário de 1,5cm de diâmetro subareolar à direita e 
ausência de tecido glandular à esquerda (segundo a 
mãe, a mama do lado direito apareceu há 2 meses), 
ausência de pelos na região genital
• o menino (M) de 12 anos apresenta pênis com 
características infantis, ausência de pelos na região 
genital e testículos com 3 cm de comprimento no 
maior eixo bilateralmente (5 cm³)
1. considerando os critérios de Tanner, qual é o 
estadiamento de cada um deles?
CASO CLÍNICO
੦ considerando os critérios de Tanner, qual é o 
estadiamento de cada um deles?
F: M2 P1
M: G2 P1
#PEGADINHA
Discreta hipertrofia mamária
੦ 40%-65% meninos púberes
Ginecomastia < 10%
Aumento da mama < 4 cm:
੦ 90% de resolução espontânea em 3 anos
ADOLESCÊNCIA
CASO CLÍNICO
੦ vamos imaginar que estamos diante de um 
adolescente do sexo masculino, de 18 anos, que 
vai ao ambulatório porque tem aumento 
mamário bilateral
੦ a alteração apareceu aos 13 anos e está se 
acentuando, causando dores no local. O 
adolescente também se queixa de ficar 
constrangido e tem vergonha de ficar sem 
camisa entre os pares
੦ exame físico:
• Tanner G5P4
• altura no percentil 75 e peso no percentil 50
੦ ginecomastia bilateral
CASO CLÍNICO
੦ entre as 3 abaixo, qual seria a conduta mais 
acertada?
a. dosar hormônios
ou 
b. correção cirúrgica
ou 
c. manter conduta expectante até o paciente 
completar 20 anos
CASO CLÍNICO
੦ entre as 3 abaixo, qual seria a conduta mais 
acertada?
b. Correção cirúrgica
QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS 
ETAPAS DA PUBERDADE?

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