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SOUZA, Ana Clara Martins; 2023. 
 
 
 
 
 
Apostila 
1 Bimestre 
Cirurgia e Anestesiologia 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOUZA, Ana Clara Martins; 2023. 
Neurofisiologia 
 
Muitos métodos podem ser utilizados para induzir anestesia 
local: 
1. Trauma mecânico (compressão de tecidos). 
2. Baixa temperatura. 
3. Anoxia. 
4. Irritantes químicos. 
5. Agentes neurolíticos, como o álcool e o fenol. 
6. Agentes químicos, como os anestésicos locais. 
 
As propriedades/qualidades consideradas mais desejáveis 
para um anestésico local são: 
1. Não ser irritante para o tecido em que for aplicado. 
2. Não causar alteração permanente da estrutura do nervo. 
3. Apresentar baixa toxicidade sistêmica. 
4. Ser efetivo, independentemente de o uso se fazer por 
injeção no tecido ou aplicação tópica em mucosas. 
5. Ter tempo de início da anestesia o mais curto possível. 
6. Ter duração de ação longa o suficiente para que se 
complete o procedimento, mas não tão longa a ponto de 
exigir recuperação prolongada. 
 
Neurônios 
 
 Há dois tipos básico: sensorial (aferente) e motor 
(eferente). 
 Constituição: 
 O processo periférico/zona dendrítica: terminações 
nervosas livres, reagem à estimulação produzida 
nos tecidos em que se situam, provocando um 
impulso transmitido centralmente ao longo do 
axônio. 
 Axônio: forma sinapses com vários núcleos no SNC 
para distribuir os impulsos (sensoriais) que chegam 
a ele em seus locais apropriados para interpretação. 
 Corpo celular (cc): 
 No neurônio sensorial: o cc não se envolve no 
processo de transmissão do impulso, sendo 
sua função primária oferecer suporte 
metabólico vital para o neurônio inteiro. 
O corpo celular e o axoplasma não são 
essenciais para a condução nervosa. 
 Motor: cc fica interposto entre o axônio e 
os dendritos, ele não apenas é 
componente integrante do sistema de 
transmissão de impulsos, ele também 
oferece suporte metabólico à célula. 
 
 
Eletrofisiologia da condução nervosa 
 
1. Fase inicial de despolarização lenta: O potencial elétrico 
no interior do nervo se torna um pouco menos negativo, 
sendo que o potencial de repouso é cerca de –70 mV; 
entrada de sódio 
2. Quando o potencial elétrico em queda chega a um 
nível crítico, resulta em uma fase extremamente rápida 
de despolarização, o potencial limiar. Isso ocorre pois 
ocorre a abertura dos canais sensíveis a voltagem, os canais 
de sódio 
3. Essa fase de despolarização rápida resulta em uma inversão 
do potencial elétrico através da membrana nervosa. O interior 
do nervo agora está eletricamente positivo em relação ao 
exterior. Existe um potencial elétrico de +40 mV no interior da 
célula nervosa. 
4. Repolarização: é necessário gasto de energia para 
movimentar os íons sódio para fora da célula nervosa contra 
seu gradiente de concentração; essa energia vem do 
metabolismo oxidativo do trifosfato de adenosina; Bomba de 
sódioe potássio 
 
 
Neurônio 
Eletrofisiologia da condução nervosa 
 
SOUZA, Ana Clara Martins; 2023 
 
período refratário absoluto 
 Imediatamente depois de um estímulo ter iniciado um 
potencial de ação, o nervo fica incapacitado, por algum 
tempo, de reagir a outro estímulo, independentemente 
de sua força; Os canais são inativados 
 
período refratário relativo 
 um novo impulso pode ser iniciado, mas somente por 
um estímulo mais forte que o normal. O período 
refratário relativo continua a diminuir até que retorne ao 
nível normal de excitabilidade, ponto em que se diz que 
o nervo está repolarizado; Os canais estão fechados, mas 
diferentes dos inativados, podem ser abertos 
 
Extensão do impulso 
 
Nervos não mielinizados 
 Uma fibra nervosa amielínica é basicamente uma 
membrana celular com alta resistência elétrica; com o 
axoplasma e líquido extracelular com baixa resistência. 
 Isso produzem uma diminuição rápida da densidade da 
corrente em uma curta distância do segmento 
despolarizado. 
 Estão presentes relativamente poucos canais de sódio 
nas membranas de nervos não mielinizados. 
 
Nervos mielinizados 
 Possui uma camada de material isolante que separa as 
cargas intra e extracelulares. Quanto mais separadas 
estão as cargas, menor é a corrente necessária para 
carregar a membrana. 
 As correntes locais, portanto, podem fazer um percurso 
muito mais distante 
 A condução de impulsos nos nervos mielinizados ocorre 
por meio de saltos da corrente de nódulo (de Ranvier) 
para nódulo, processo denominado condução saltatória 
 Se a condução de um impulso for bloqueada em um 
nódulo, a corrente local pula esse nódulo e é adequada 
para elevar o potencial de membrana do próximo nódulo 
a seu potencial de descarga, produzindo despolarização. 
 É necessário que pelo menos dois ou três nódulos 
imediatamente adjacentes à solução de anestésico 
injetada sejam bloqueados para garantir o efeito da 
anestesia 
 O bloqueio nervoso produzido pelos anestésicos locais é 
chamado de bloqueio nervoso não despolarizante. 
 
 
Atuação dos Anestésicos Locais 
 A teoria da expansão da membrana: explicação para a 
atividade de anestésico local de um fármaco como a 
benzocaína, que não existe na forma catiônica 
 As moléculas de anestésico local se difundem a 
regiões hidrófobas das membranas excitáveis, 
penetrar facilmente na parte lipídica da membrana 
celular, produzindo uma alteração de configuração 
da matriz lipoproteica da membrana nervosa. Isso 
provoca uma diminuição do diâmetro dos canais de 
sódio, o que leva à inibição da condutância do sódio 
e da excitação neural 
 Os anestésicos locais são classificados por sua 
capacidade de reagir com sítios receptores específicos 
no canal de sódio, podendo ser: 
1. Dentro do canal de sódio (anestésicos locais do tipo aminas 
terciárias, como lidocaína, articaína, mepivacaína, prilocaína, . 
bupivacaína). 
 inibem o influxo de sódio durante a condução nervosa 
por ligação a um receptor no canal de sódio (R-LA). Isso 
bloqueia o mecanismo normal de ativação e também 
promove movimento dos portões de ativação e 
inativação (m e h) a uma posição que se assemelha à do 
estado inativado 
2. Na superfície externa do canal de sódio (tetrodotoxina, 
saxitoxina). 
 Biotoxinas (R-T) bloqueiam o influxo de sódio em um 
receptor de superfície externa; vários venenos o fazem 
alterando a atividade dos portões de ativação e 
inativação; 
3. No portão de ativação (veneno de escorpião). 
4. No portão de inativação (veneno de escorpião). 
 
 
 
 benzocaína (R-B) o faz expandindo a membrana. 
 
 
 
 Todos os anestésicos locais são anfipáticos (lipofílicas e 
hidrofílicas) 
 Os anestésicos locais sem parte hidrofílica não são 
adequados para injeção, mas são bons anestésicos 
tópicos (p. ex., benzocaína). 
 Os anestésicos locais podem ser classificados como 
aminoésteres ou aminoamidas de acordo com suas 
ligações químicas 
 A natureza da ligação é importante para definir 
várias propriedades do anestésico, incluindo o 
modo básico de biotransformação. 
 Os anestésicos locais ligados a ésteres (p. ex., 
procaína) são rapidamente hidrolisados em solução 
aquosa 
 Os ligados às amidas (p. ex., lidocaína) são 
relativamente resistentes à hidrólise. 
 
 
PH e os Anéstesicos 
 Em áreas inflamadas ou infectadas gera produtos ácidos 
Extensão do Impulso 
Atuação dos Anestésicos Locais 
Moléculas dos anestésicos locais 
 
Ph e os Anestésicos 
SOUZA, Ana Clara Martins; 2023 
 Resolveria se elevar o pH (alcalinização), agiliza seu início 
de ação. No entanto, a base do anestésico local, como é 
instável, precipita em soluções alcalinizadas, tornando 
essas preparações inadequadas para uso clínico. 
 
Dissociação dos Anéstesicos 
 os anestésicos locais são disponibilizados como sais 
ácidos para uso clínico. 
 Nessa solução, existe moléculas não carregadas (RN), 
também chamadas base, e como moléculas carregadas 
positivamente (RNH+), chamadas cátion. 
 Como o pH da solução é ácido tem íons hidrogênio (H+). 
RNH+⇌ RN + H+ 
 A forma base livre (RN), lipossolúvel e não carregada, do 
anestésico é responsável pela difusão pela bainha 
nervosa 
 
 Em tecido saúdavel 
 Mil moléculas de um anestésico local com pKa de 
7,9 são injetadas nos tecidos fora de um nervo 
 pKa, ou constante de dissociação, é uma 
medida da afinidade de uma molécula pelos 
íons hidrogênio (H+). 
 Quando o pH da solução tem o mesmo valor 
que a pKa do anestésico local, exatamente 50% 
do fármaco em RNH+ e RN. 
 A partir da equação de Henderson-Hasselbalch, 
pode-se determinar que, em pH tecidual normal, 75% 
das moléculas do anestésico local estão presentes 
na forma catiônica (RNH+) e 25%, ou 250 moléculas 
do total das mil, na forma base livre (RN). 
 
 Em teoria, então, todas as 250 moléculas RN 
lipofílicas se difundirão pela bainha do nervo até 
chegarem ao interior (axoplasma) do neurônio. 
 Quando isso acontece, o equilíbrio extracelular 
RNH+ ⇌ RN é interrompido pela entrada das formas 
base livres no neurônio. As 750 moléculas RNH+ 
extracelulares restantes agora se reequilibrarão e 
esse “recomeço” ocorre repetidamente. 
 Nem todas as moléculas de anestésico local 
finalmente chegarão ao interior do nervo em 
virtude do processo de difusão (os fármacos se 
difundirão em um padrão tridimensional, não 
apenas em direção ao nervo) e porque algumas 
serão absorvidas para os vasos (p. ex., capilares) e 
os tecidos moles extracelulares no local da injeção. 
 Depois que a forma RN lipofílica do anestésico 
penetra na bainha nervosa e entra no axoplasma, 
ocorre reequilíbrio 
 O meio intracelular é acido, elevado aumento 
de H, o sistema logo se desloca para esquerda: 
RNH+ ⇌ RN + H+ 
 Do lado axoplásmico, os íons RNH+ entram nos 
canais de sódio, ligam-se ao sítio receptor do canal 
e finalmente são responsáveis pelo bloqueio de 
condução resultante 
 
 Agora em um tecido inflamado 
 O meio é acido, elevado aumento de H, o sistema 
logo se desloca para esquerda: RNH+ ⇌ RN + H+, 
logo formar mais cátion 
 ex a gengivite, o anestésico não pega tão bem 
Obs.: os molares inferiores, a tábua óssea é muita 
espessa, não consegue anestesiar o ápice do dente 
 
 Nestes casos, pode-se tratar a inflamação. 
 Ou, bloquear o nervo alveolar terminal 
 
 Fraturas do terço médio da face 
 A escolha da via de intubação para ventilação 
transoperatória constitui fator, dado que as vias aéreas 
superiores encontram-se freqüentemente afetadas. 
 Intubação orotraqueal 
 
 
 
 
 
 
 
 intubação nasotraqueal 
 intubação traqueostomia. 
 intubação submento-oro-traqueal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOUZA, Ana Clara Martins; 2023 
Farmacologia dos anestésicos Locais 
 
 A anestesia geral: atua no SNC 
 Anestesia local: apenas a área operada 
 
 
 
 
Ésteres 
Ésteres do ácido benzoico 
Ésteres do ácido p-
aminobenzoico 
Butacaína Clorprocaína 
Cocaína Procaína** 
Etilaminobenzoato 
(benzocaína)* 
Propoxicaína** 
 
Hexilcaína 
Piperocaína 
Tetracaína** 
 
 
*anestésico tópico 
** indisponíveis no mercado 
 
Amidas 
Articaína 
Bupivacaína 
Dibucaína 
Etidocaína 
Lidocaína 
Mepivacaína 
Prilocaína 
Ropivacaína 
 
Quinolina 
Centbucridina 
 
 o que mais utiliza e a lidocaína, mepivacaína, prilocaína 
 tanto a amida e o ester são vasodilatadores; os ésteres 
são potentes vasodilatadores 
 
 A cocaína, único anestésico que produz vasoconstrição 
consistente 
 vasodilatação inicial seguida por vasoconstrição 
 É produzida por inibição da captação de 
catecolaminas (especialmente norepinefrina) para 
sítios de ligação no tecido. 
 Isso resulta em excesso de norepinefrina livre, 
levando a um estado prolongado e intenso de 
vasoconstrição. 
 
 
 
 
 Farmacocinética é o estudo dos fatores que afetam a 
concentração plasmática de um fármaco no organismo, 
o que engloba processos de absorção, distribuição, 
metabolismo e eliminação. 
 Comumente identificada por meio da via de 
administração, como por via oral (VO), IV, intramuscular 
(IM) ou por inalação, a absorção descreve o ponto de 
entrada do medicamento no organismo. 
Obs.: em vasodilatação, a absorção é maior 
 janela terapêutica: se refere à faixa de valores de doses 
que otimizam o equilíbrio entre a eficácia e a toxicidade 
do medicamento, de forma a atingir o melhor efeito 
terapêutico sem levar a efeitos colaterais ou toxicidade 
consideradas inaceitáveis. 
 
 Os agentes administrados VO sofrem metabolismo de 
primeira passagem; 
 os medicamentos VO são absorvidos pela mucosa 
intestinal e transportados através da circulação portal 
para o fígado, no qual são submetidos à metabolização 
parcial antes da entrada na circulação central. 
 Esse processo potencialmente reduz a concentração 
plasmática do fármaco que atinge o sítio efetor, como o 
SNC. 
 
 Via topica 
 diferentes velocidades a depender da mucosa 
 mucosa traqueal: tão rápida quanto a intravenosa 
 a administração intratraqueal de fármacos (epinefrina, 
lidocaína, atropina, naloxona e flumazenil) é usada em 
algumas situações de emergência 
 Foi desenvolvida uma mistura eutética dos anestésicos 
locais lidocaína e prilocaína (EMLA®) capaz de oferecer 
anestesia superficial da pele intacta. 
 A EMLA® é frequentemente usada como auxiliar antes 
de punção venosa em pacientes com fobia a agulhas. 
 
 Termos: 
 parestesia: que não está anestesiado , falta parcial da 
sensibilidade 
 se afetar o nervo motor: paralisia, falta total 
 
 
 Via Parentenal 
 quando aplica direto na corrente, não passa por 
absorção 
 Em relação aos anestésicos, não ocorre essa absorção, 
induz reações tóxicas 
 A taxa de captação (absorção) dos anestésicos locais 
depois da administração parenteral (subcutânea, 
intramuscular ou intravenosa) está relacionada com a 
vascularidade do local de injeção e com a vasoatividade 
do fármaco. 
 
 
 A distribuição descreve o movimento do medicamento 
entre os compartimentos do organismo 
 Os principais fatores que influenciam a distribuição 
incluem a alocação do fluxo sanguíneo para um 
compartimento específico, o gradiente de concentração 
 
Classificação dos anestésicos locais 
Absorção 
Distribuição 
SOUZA, Ana Clara Martins; 2023 
do fármaco entre os compartimentos, a estrutura química 
do fármaco e sua ligação às proteínas plasmáticas. 
 os órgãos mais perfundidos após a ação dos anestésicos 
é o cérebro, fígado, rins, pulmões e baço 
 o encéfalo, o coração, os rins e o fígado, 
representam 10% da massa corporal total, mas 75% 
do débito cardíaco. 
 O músculo esquelético, embora não tão perfundido 
quanto aquelas áreas, comporta uma porcentagem de 
anestésico local maior que qualquer tecido ou órgão, por 
constituir a maior massa de tecido no corpo 
 
 Estrutura química: Os fármacos lipofílicos facilmente 
atravessam a barreira hematencefálica e as membranas 
celulares e, em geral, exercem seus efeitos de modo 
rápido. 
 
 Ligação ás proteínas plasmáticas: 
 O grau pelo qual se liga a proteínas plasmática afetará a 
quantidade de medicamento livre disponível para cruzar 
para o encéfalo. 
 Quando a concentração plasmática de medicamento 
livre diminui, o fármaco ligado a proteínas plasmáticas é 
liberado, sendo esse capaz de atravessar a barreira 
hematencefálica. 
 Os medicamentos ligados a proteínas plasmáticas são 
um reservatório de fármacos que podem contribuir para 
os efeitos sedativos prolongados. 
 OBS.: É importante para evitar a sobressedação 
decorrente desse mecanismo. 
 A hipoproteinemia secundária à idade avançada, 
desnutrição ou insuficiência hepática grave pode 
também aumentar a concentração de fármaco livre, e a 
redução da dose pode ser necessária. 
 
 
 Varia de acordo com: 
 velocidade de absorção: Via de administração 
 Velocidade de distribuição: 
 Mais rápida em pacientes hígidos 
 Deficiente em pacientes com insuficiencai cardíaca 
congestiva 
 Meia-vida: é tempo que necessáriocair, até chegar 
na sua metade da sua concentração 
 
 
 
 Éster 
 Os anestésicos locais ésteres são hidrolisados no plasma 
pela enzima pseudocolinesterase. 
 A succinilcolina também exigem pseudocolinesterase 
plasmática para hidrólise. 
 
 A succinilcolina é um relaxante muscular de curta ação 
comumente usado durante a fase de indução da 
anestesia geral. Produz parada respiratória (apneia) 
 Pessoas com pseudocolinesterase atípica não 
conseguem hidrolisar a succinilcolina em uma taxa 
normal, resultando na duração prolongada da apneia 
 
 A procaína sofre hidrólise a ácido para-aminobenzoico 
(PABA), que é excretado inalterado na urina 
 As reações alérgicas (raras) que ocorrem em resposta à 
administração de anestésicos locais ésteres geralmente 
se relacionam não com o composto de origem (p. ex., 
procaína), mas com o PABA, que é o produto metabólico 
principal de muitos anestésicos locais do grupo éster. 
 
 Amida 
 O local primário de biotransformação desses anestésicos 
é o fígado. 
 Biotransformação mais complexa 
 Figado quase totalmente: lídocaína, metivacaína, 
etidocaína e bupivacaína 
 Fígado e pulmão: Prilocaína 
 prilocaína sofre metabolismo primário no fígado, 
parte podendo também ocorrer no pulmão. 
 Fígado e plasma: Articaína (molécula híbida: ester+amida) 
 articaina: não usa em gestantes 
 Aproximadamente 70% da dose injetada de lidocaína 
passa por biotransformação em pacientes com função 
hepática normal. 
 Os pacientes com fluxo sanguíneo hepático abaixo do 
habitual (hipotensão, insuficiência cardíaca congestiva) 
ou insuficiência de função hepática (cirrose) não 
conseguem biotransformar os anestésicos locais amidas 
em taxa normal. 
 A eliminação de Hofmann degradam-se 
espontaneamente à temperatura e ao pH do organismo. 
 
Questão 
Em paciente hepatopata, qual seria a solução anestésica do 
tipo amida mais indicada? 
R: Articaina 
 
 Metemoglobinemia 
 um dos metabólitos da prilocaína e articaína é a 
ortotoluidina, um metabólito primário que induz a 
formação de metemoglobina 
 Metemoglobina: origina de uma hemoglobina não 
funcional, que foi oxidada, mudando sua configuração de 
ferro heme do estado ferroso (Fe2+) para o férrico 
(Fe3+). 
 Essa condição reduz o suprimento de O2 para os tecidos, 
resultando em cianose. 
 As enzimas hemoglobina-redutases atuam reduzindo os 
níveis dessas hemoglobinas alteradas 
 metemoglobinemia: quando aumenta demais os 
metomoglobinas, e as redutares não dão conta. 
 tratamento geralmente é o azul de metileno 
 
 
 Os rins são o órgão excretor primário para o anestésico 
local e seus metabólitos; 
 As amidas são encontradas em maior porcentagem em 
formato inalterado na urina. 
 Paciente com insufiencia renal 
 maior risco de toxicidade 
Nível Sanguíneo 
Metabolismo (Biotransformação ou Destoxificação) 
Excreção 
Sistama Cardiovascular (SCV) 
SOUZA, Ana Clara Martins; 2023 
 paciente em diálise, portadores de pielonefrite 
 doença renal significativa (ASA classe 4 ou 5) 
representa contraindicação relativa à administração 
de anestésicos locais. 
 
 Os anestésicos locais têm ação direta sobre o miocárdio 
e a vasculatura periférica. Em geral, contudo, o SCV é 
mais resistente do que o SNC aos efeitos dos anestésicos 
locais 
 Os anestésicos locais diminuem a excitabilidade elétrica 
do miocárdio, a taxa de condução e a força de contração 
 Redução do debito cardiaco 
 
 Os anestésicos locais modificam eventos 
eletrofisiológicos no miocárdio de maneira semelhante 
às suas ações nos nervos periféricos. À medida que o 
nível sanguíneo do anestésico local aumenta, o potencial 
limiar de várias fases de despolarização do miocárdio 
reduz. 
 Muitos anestésicos locais tenham demonstrado ações 
antiarrítmicas. A procaína e a lidocaína adquiriram 
confiabilidade clínica 
 
Utilizado no tratamento de arritmias: Miocárdio hiperexcitável 
 
Aproveita-se terapeuticamente essa ação depressora 
para controlar o miocárdio hiperexcitável, que se manifesta 
como várias arritmias 
 níveis letais: há tanto vasodilatação que o coração não 
da conta 
 
 
 Em níveis abaixo da superdosagem: 
 ocorre discreta elevação ou nenhuma alteração da 
pressão arterial em virtude do aumento do débito 
cardíaco e da frequência cardíaca em decorrência da 
intensificação da atividade simpática; também se nota 
vasoconstrição direta de certos leitos vasculares 
periféricos. 
 
 Em níveis que se aproximam da superdosagem, embora 
ainda abaixo dela 
 nota-se leve grau de hipotensão; isso é produzido por 
uma ação relaxante direta sobre o músculo liso vascular. 
 
 Em níveis de superdosagem 
 profunda hipotensão é causada pela diminuição da 
contratilidade do miocárdio, do débito cardíaco e da 
resistência periférica. 
 
 Em níveis letais 
 observa-se colapso cardiovascular. Isso é causado por 
vasodilatação periférica maciça e diminuição da 
contratilidade do miocárdio e da frequência cardíaca 
(bradicardia sinusal). 
 
 Alguns anestésicos locais, como a bupivacaína (e, em 
menor grau, a ropivacaína e a etidocaína), podem 
precipitar fibrilação ventricular potencialmente fatal.) 
 
 O músculo esquelético parece ser mais sensível do que 
outros tecidos às propriedades irritantes locais dos 
anestésicos locais. 
 injenções intramuscular -> trismo: muita aplicação 
anestesica dentro de um músculo, fazendo com que 
esse não exerça sua função 
 Drogas de longa duração -> maior dano muscular 
 As alterações que ocorrem no músculo esquelético são 
reversíveis, havendo regeneração muscular completa em 
2 semanas após a administração do anestésico local 
 Não é raro a falha do bloqueio do nervo alveolar inferior 
ser ocasionada pela injeção anestésica no interior do 
músculo pterigoideo medial. 
 
 
 
 Em níveis abaixo da superdosagem: têm ação relaxante 
direta sobre o músculo liso brônquico - bronquidilatação 
 Em níveis de superdosagem podem produzir parada 
respiratória em decorrência de depressão generalizada 
do SNC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ação na Vasculatura Periférica 
Toxicidade para o Tecido Local 
Sistema Respiratório 
SOUZA, Ana Clara Martins; 2023 
Farmacologia dos vasoconstritores 
 
 Dentro do tubete têm 1.8ml 
 Os anestésicos clinicamente úteis são vasodilatadores 
 O grau de vasodilatação varia de significativo (procaína) 
a mínimo (prilocaína, mepivacaína) 
 consequências diretas da vasodilatação: 
1. tempo de ação diminuída 
2. toxicidade devido níveis plasmáticos 
3. sangramento 
 os vasoconstritores buscam contrapor a ação dos 
anestésicos de vasodilatação 
 
 
 A classificação dos fármacos simpatomiméticos pela 
estrutura química 
 Catecolaminas: contiverem um grupo amina (NH2) preso 
à cadeia lateral alifática 
Catecolaminas Não Catecolaminas 
adrenalina anfetaminas 
noradrenalina Metanfetamina 
levodrenalina Efedrina 
Isoproterenol Mefentermina 
Dopamina Hidroxianfetamina 
 Metaraminol 
 metoxamina 
 Fenilefrina 
 
Modos de ação 
 
 Ação direta: exercem 
sua ação diretamente 
nos receptores 
adrenérgicos; 
 Ação indireta, atuam 
liberando norepinefrina 
das terminações 
nervosas adrenérgicas; 
 Ação mista, com ações 
direta e indireta 
 
Direta Indireta Mista 
adrenalina Tiramina Metaraminol 
Noradrenalina Anfetamina Efedrina 
Levonordefrina Metanfetamina 
Isoproterenol Hidroxianfetamina 
Dopamina 
Metoxamina 
Fenilefrina 
 
 Ação Direta 
 dois tipos de receptores adrenérgicos, denominados alfa 
(α) e beta (β) 
 α: Vasoconstrição 
 β: relaxamento da musculatura lisa (vasodilatação e 
broncodilatação) e estimulação cardíaca (aumento da 
frequência cardíaca e da força de contração). 
 Os receptores β ainda são divididos em β1 e β2 
 Os receptores β1 são encontrados no coração e no 
intestino delgado, sendo responsáveis pela 
estimulação cardíaca e pela lipólise; 
 Os receptores β2, encontrados nos brônquiosdos 
pulmões, nos leitos vasculares e no útero, produz 
broncodilatação e vasodilatação. 
 
 Ação Indireta 
 A tiramina e a anfetamina, atuam indiretamente, 
causando liberação da catecolamina norepinefrina dos 
seus locais de depósito nas terminações nervosas 
adrenérgicas. 
 Além disso, esses fármacos podem exercer ação direta 
sobre os receptores α e β. 
 
Diluição Mg/ml - 
miligrama 
Mg/ml - 
micrograma 
Quant. 
Tubetes de 
1,8 ml 
1:1.000 1,0 1.000 
1:2.500 0,4 400 
1:10.000 0,1 100 
1:20.000 0,05 50 90 
1:30.000 0,033 33,3 73 (t. de 
2,2ml) 
1:50.000 0,02 20 36 
1:80.000 0,0125 12,5 27,5 (2,2ml) 
1:100.000 0,01 10 18 
1:200.000 0,005 5 9 
1:400.000 0,0025 2,5 4,5 
 Explicação: Uma concentração de 1:1.000 significa que 1 g 
(1.000 mg) de fármaco está contido em 1.000 mℓ de solução 
 
 primeiramente tem uma afinidade com os receptores 
beta, ocorrendo vasodilatação, mas após a alta taxa de 
receptor alfa ligados, ocorre vasoconstrição 
 
 Nervo simpática, libera norepinefrina - vasodilatação 
periférica 
 em caso de medo, a adrenalina libera para permitir a 
maior circulação nos músculos 
 se o paciente tiver asma - broncoespasmo, por exemplo, 
utiliza se adrenalina em dose alta 
 
 
adrenalina ou epinefrina 
 
 A epinefrina como sal ácido é altamente solúvel em água. 
Logo, a biotransformação é mais rápido 
 O bissulfito de sódio é comumente acrescentado às 
soluções de epinefrina para adiar a deterioração. 
 A deterioração (por meio de oxidação) é apressada pelo 
calor e pela presença de íons metais pesados. 
 Tempo de validade 18 -> 36 meses. 
 
Classificação 
 
Modo de Ação 
Adrenalina e Epinefrina 
SOUZA, Ana Clara Martins; 2023 
 Sintética e natural: A epinefrina é disponibilizada como 
agente sintético e natural na medula da supra renal dos 
animais (constitui aprox. 80% das secreções da medula). 
 
 Modo de ação 
 A epinefrina é um agonista adrenérgico não seletivo que 
estimula os receptores α e β adrenérgicos. 
 O grau de estimulação varia com a concentração de 
epinefrina no receptor específico. 
 
 Ações sistêmicas 
 
Aumento da pressão sistólica e diastólica; aumenta da 
frequência e contração cardíaca; redução geral da eficiência 
cardíaca; 
 
 Aumento da pressão 
 só utiliza em paciente hipertensão se estiver 
controlada 
 se a sistólica estiver em 10, é recomendado ir ao 
cardiologista 
 em pacientes diabéticos 
 Miocárdio 
 A epinefrina estimula os receptores β1 do 
miocárdio. 
 Há um efeito inotrópico positivo (força de 
contração) e cronotrópico positivo (velocidade de 
contração). 
 Aumenta o débito e a frequência cardíaca. 
 Células marca-passo 
 A epinefrina estimula os receptores β1 e aumenta a 
irritabilidade das células marca-passo, levando a um 
aumento na incidência de arritmias. 
 É comum encontrar taquicardia ventricular e 
extrassístoles ventriculares. 
 Artérias coronárias 
 A epinefrina produz dilatação das artérias 
coronárias, aumentando o fluxo sanguíneo 
coronário. 
 Pressão arterial 
 A pressão arterial sistólica aumenta. 
 A pressão diastólica diminui com pequenas doses 
de epinefrina por causa da maior sensibilidade dos 
receptores β2 à epinefrina, em comparação com os 
receptores α nos vasos que irrigam o músculo 
esquelético. 
 A pressão arterial diastólica aumenta com doses 
maiores de epinefrina em virtude da constrição dos 
vasos que irrigam os músculos esqueléticos 
causada por estimulação de receptores α. 
 hemostasia: manobra que contém o sangramento 
1. inicialmente tem a vasodilatação 
2. vasoconstrição alfa 
3. efeitos rebote devido a predominância em b2 
 À medida que os níveis teciduais de epinefrina diminuem, 
sua ação primária sobre os vasos reverte para 
vasodilatação porque predominam as ações em β2; 
portanto, é comum observar algum sangramento 
aproximadamente 6 horas depois de um procedimento 
cirúrgico. 
 aplicação de adrenalina no leito cirúrgico 
 
 
 Sistema respiratório 
 A epinefrina exerce primariamente um efeito 
relaxante na musculatura lisa brônquica por meio 
da estimulação de receptores β2. 
 Utilizada nos processos alérgico e broncoespasmos 
 A estimulação de β2 também impede a secreção de 
histamina e outros corticoides pelos mastócitos, 
antagonizando seu efeito sobre os órgãos finais e 
revertendo o broncoespasmo e o edema. 
 Assim, a epinefrina é importante fármaco para 
controle de episódios refratários de 
broncoespasmo (estado de mal asmático). 
 Metabolismo 
 A epinefrina aumenta o consumo de oxigênio em 
todos os tecidos. 
 Por meio de sua ação β, estimula a glicogenólise no 
fígado e no músculo esquelético, elevando os níveis 
da glicemia em concentrações plasmáticas 
 
 Término da ação e eliminação 
 A ação da epinefrina é encerrada primariamente por sua 
recaptação pelos nervos adrenérgicos. 
 A epinefrina que escapa da recaptação é rapidamente 
inativada no sangue pelas enzimas catecol-O-
metiltransferase (COMT) e monoamina oxidase (MAO), 
ambas presentes no fígado. 
 Apenas pequenas quantidades (aproximadamente 1%) 
da epinefrina são excretadas inalteradas na urina. 
 
 Efeitos colaterais e superdosagem 
 Estimulação do SNC e incluem aumento do medo e da 
ansiedade, tensão, agitação, cefaleia pulsátil, tremor, 
fraqueza, tonturas, palidez, dificuldade respiratória e 
palpitação. 
 Com o aumento dos níveis de epinefrina no sangue, as 
arritmias cardíacas, especialmente 
ventriculares, tornam-se mais comuns; a fibrilação 
ventricular é uma consequência rara, mas possível. 
 Episódios de angina podem ser precipitados em 
pacientes com insuficiência coronariana. 
 Hipertensão: acima de 200 mmHg 
 Por causa da rápida inativação da epinefrina, a fase 
estimulatória da reação de superdosagem (tóxica) 
geralmente é breve. 
 
 Aplicações clínicas 
 Controle de reações alérgicas agudas 
 Controle do broncospasmo refratário (estado de mal 
asmático) 
 Controle de parada cardíaca 
 Como vasoconstritor para hemostasia 
 Como vasoconstritor em anestésicos locais para diminuir 
a absorção para o sistema cardiovascular 
 Como vasoconstritor em anestésicos locais para 
aumentar a profundidade da anestesia e aumenta a 
duração da anestesia 
 Para produzir midríase: dilatação da pupila 
 
 Disponibilidade em odontologia 
SOUZA, Ana Clara Martins; 2023 
 A epinefrina é o vasoconstritor mais potente e mais 
amplamente usado em odontologia. 
 anestesia eficaz e equivalente em todas as formulações 
 sugere-se utilizar a de concentração mais baixa 
 aspiração prévia -> Injeção Lenta -> Dose minima 
eficiente -> liberação de catecolaminas 
Pacientes Saudável Paciente Cardiopata 
Dose máxima de 
adrenalina 0,2 mg 
(por sessão) 
Dose máxima de adrenalina 0,04 mg 
(por sessão) 
0,2mg / 0,018 
(adrenalina tubete) 
11 anestubos 
0,04 /0,018 (adrenalina/tubete) 2 
anestubos 
obs: a dose maxima varia de acorod com anestesico local e o 
vasocontritor 
 
 
 
 opte por não utilizar 
 bitartarato de noradrenalina 
 Acrescentam-se acetona-bissulfito de sódio ao tubete 
para retardar a deterioração. 
 A forma natural constitui aproximadamente 20% da 
produção de catecolaminas da medula da suprarrenal. 
 Em pacientes com feocromocitoma, um tumor da 
medula da suprarrenal, a norepinefrina pode ser 
responsável por até 80% das secreções. 
 A norepinefrina é sintetizada e armazenada nas 
terminações nervosas adrenérgicas pós-ganglionares. 
 
 Modo de ação/mecanismo de ação 
 A norepinefrina atua predominantemente em receptores 
alfa-adrenérgicos, produzindo constrição de vasos de 
resistência e de capacitância e aumentando a pressão 
arterial sistêmica e o fluxo sanguíneo coronariano. 
 Os efeitos metabólicos observados com a epinefrina, 
como glicogenólise, inibição da liberação de insulina e 
lipólise, também ocorrem com a norepinefrina, porém 
são menos pronunciado 
 As ações da norepinefrina se dão quase exclusivamente 
sobre receptores α (90%). 
A norepinefrina também estimula ações β no coração 
(10%), e tem um quarto da potência da epinefrina. 
 em palato por exemplo, onde é pouca vascularizada, 
pode ter isquemia e necrose 
 Vasoconstrição da musculatura lisa bronquica, não é 
eficaz no tratamento do broncoespasmo 
 
Dose Máxima 
Deve ser utilizada para 
controle da dor 
Contraindicado para hemostasia 
(10 ml de uma solução a 1:30.000 
Concentração de 
1:30.000 
0,34 mg em pacientes hígido 
0,14mg em pacinte ASA 3 ou 4 
(4ml de uma solução de 1:30.000) 
A IFDAS sugere que a noradrenalina seja eliminada ciomo 
vasosctriotores 
 
 Ações sistêmicas 
 Miocárdio 
 A norepinefrina tem ação inotrópica positiva no 
miocárdio por meio de estimulação β1. 
 Células marca-passo 
 A norepinefrina estimula as células marca-passo e 
aumenta sua irritabilidade, levando a uma 
incidência maior de arritmias cardíacas (ação β1). 
 Artérias coronárias 
 A norepinefrina produz aumento do fluxo sanguíneo 
pelas artérias coronárias por meio de um efeito 
vasodilatador. 
 Frequência cardíaca 
 A norepinefrina produz diminuição da frequência 
cardíaca causada por ações reflexas dos 
barorreceptores da carótida e da aorta e do nervo 
vago depois de aumento acentuado das pressões 
arteriais sistólica e diastólica. 
 Pressão arterial 
 Tanto a pressão arterial sistólica quanto a diastólica 
aumentam, sendo a sistólica em um grau mais alto. 
 Esse efeito é produzido pelas ações α-estimulantes 
da norepinefrina, que levam à vasoconstrição 
periférica e a um aumento concomitante da 
resistência vascular periférica. 
 
 
 Menos usada 
 A levonordefrina é livremente solúvel em soluções 
ácidas. 
 O bissulfito de sódio é adicionado à solução para 
retardar sua deterioração. 
 A levonordefrina, um vasoconstritor sintético 
 
 Mecanismo de ação 
 estimulação direta do receptor α (75%), tendo alguma 
atividade β (25%), mas em menor grau do que a 
epinefrina. 
 a adrenalina tende a agir de forma mais homogênea 
 apresenta mesma ação nos diversos sítios porem em 
menor grau 
 a levonordefrina tenha 15% do efeito vasopressor da 
epinefrina; portanto, é usada em uma concentração 
mais alta (1:20.000). 
 A levonordefrina é associada à mepivacaína em diluição 
de 1:20.000. 
 
 Efeitos colaterais e superdosagem 
 São os mesmos que ocorrem com a epinefrina, mas em 
grau menor. 
levonordefrina ou corbadrina 
 
Noradrenalina ou Levarterenol 
SOUZA, Ana Clara Martins; 2023 
 Com doses mais altas, os efeitos colaterais adicionais 
incluem hipertensão, taquicardia ventricular e episódios 
de angina em pacientes com insuficiência coronariana. 
 
Cloridrato de Fenilefrina 
 A fenilefrina é bastante solúvel em água. 
 É o vasoconstritor mais estável e mais fraco usado em 
odontologia. 
 5% da potência da adrenalina 
 Ocorre estimulação direta do receptor α (95%). 
 Embora o efeito seja menor que o da epinefrina, sua 
duração é mais longa. 
 A fenilefrina exerce pouca ou nenhuma ação β no 
coração. 
 Apenas uma pequena parte de sua atividade resulta de 
sua capacidade de liberar norepinefrina. 
 Eliminação semelhante à adrenalina 
 catecol-o-metiltransferase 
 monoamina oxidase 
 A fenilefrina foi usada com procaína a 4% em uma 
diluição de 1:2.500 (já não está disponível em tubetes 
odontológicos). 
 equivalente a uma concentração de 1:50.000 de 
epinefrina 
 A fenilefrina, vasoconstritor com ação mais longa e ação 
estimulante α quase pura, não produz um efeito rebote 
β porque suas ações β são mínimas. 
 Excelente vasoconstritores com poucos efeitos adversos 
 utilizado como descostionante nasal 
 
 
 
 A felipressina é um análogo sintético do hormônio 
antidiurético, a vasopressina. É uma amina não 
simpatomimética, categorizada como vasoconstritor. 
 
 Mecanismos de ação 
 A felipressina atua como estimulante direto da 
musculatura lisa vascular. 
 Suas ações parecem mais pronunciadas na 
microcirculação venosa do que na microcirculação 
arteriolar 
 A felipressina é usada como vasoconstritor em 
anestésicos locais, primariamente a prilocaína, para 
diminuir a absorção e aumentar a duração da ação. 
 
 Ações sistêmicas 
 A felipressina tem ações antidiurética e ocitócica, sendo 
que a última contraindica seu uso em pacientes grávidas. 
 sem alterações nas células do marco-passo: A 
felipressina é não arritmogênica, diferentemente das 
aminas simpatomiméticas (epinefrina, norepinefrina). 
 Não é disponibilizada como vasoconstritor em 
anestésicos locais odontológicos na América do Norte. 
 
 
 Duração 
 Hemostasia 
 condição médica 
 dor pós-operatoria 
 Duração da anestesia 
 Resposta individual a droga 
 precisão do deposito 
 condição dos tecido local 
 Ex.: se está inflamada 
 variações anatomicas 
 tipo de injeção 
 
 
 
 
 
 Curta duração (anestesia pulpar por aproximadamente 30 
min) 
 Cloridrato de mepivacaína 3% 
 Cloridrato de prilocaína 4% (por infiltração) 
 
 Duração intermediária (anestesia pulpar por 
aproximadamente 60 min) 
 Cloridrato de articaína 4% com epinefrina 1:100.000 
 Cloridrato de articaína 4% com epinefrina 1:200.000 
 Cloridrato de lidocaína 2% com epinefrina 1:50.000 
 Cloridrato de lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 
 Cloridrato de mepivacaína 2% com levonordefrina 
1:20.000 
 Cloridrato de mepivacaína 2% com epinefrina 1:100.000 
 Cloridrato de prilocaína 4% (somente para bloqueio 
nervoso) 
 Cloridrato de prilocaína 4% com epinefrina 1:200.000 
 
 Longa duração (anestesia pulpar por 90 min ou mais) 
 Cloridrato de bupivacaína 0,5% com epinefrina 
1:200.000 
 
 
 
 
Problema 
médico 
Fármacos a 
evitar 
Tipo de 
contraindi
cação 
Fármaco 
alternativo 
Alergia 
documentad
a a 
anestésico 
local 
Todos os 
anestésicos 
da mesma 
classe 
química 
(ésteres) 
Absoluta 
 
Anestésicos locais 
em diferente 
classe química 
(amidas) 
Alergia ao 
bissulfito 
 
Anestésicos 
locais 
contendo 
vasoconstrit
or 
 
Absoluta Qualquer 
anestésico local 
sem 
vasoconstritor 
Colinesterase 
plasmática 
atípica** 
Ésteres 
 
Relativa Amida 
Metemoglobi
nemia 
idiopática ou 
congênita 
Prilocaína e 
artícaína 
 
Relativa Outras amidas ou 
ésteres 
 
Qual vasocontritor escolher? 
 
Contraindicação 
Duração 
felipressina 
 
Cloridrato de Fenilefrina 
 
SOUZA, Ana Clara Martins; 2023 
Disfunção 
hepática 
significativa 
(ASA classe 3 
ou 4) 
 
amida Relativa Amidas ou éster, 
mas 
criteriosamente 
Doença 
Cardiovascul
ar 
significativa 
(ASA classe 3 
ou 4) 
Altas 
concentraçõ
es de 
vasoconstrit
ores (como 
nas cordas 
de retração 
gengival 
com 
epinefrina 
racêmica) 
Relativa Anestésicos locais 
com 
concentração de 
epinefrina 
1:200.000 ou 
1:100.000 ou 
mepivacaína 3% 
ou prilocaína 4% 
(bloqueios 
nervosos) 
 
Disfunção 
renal 
significativa 
(ASA 3 ou 4) 
amidas ou 
ésteres 
 
Relativa Amidas ou 
ésteres, mas 
criteriosamente 
Hipertireoidis
mo clínico 
(ASA classe 3 
ou 4) 
 
Altas 
concentraçõ
es de 
vasoconstrit
ores (como 
nas cordas 
de retração 
gengival 
com 
epinefrina 
racêmica) 
 
Relativa Anestésicos locais 
com 
concentração de 
epinefrina 
1:200.000 ou 
1:100.000 ou 
mepivacaína 3% 
ou prilocaína 4% 
(bloqueios 
nervosos) 
 
alergia a 
medicament
os que 
contenha 
enxofre 
(sulfas, por 
exemplo). 
Articaína Absoluta Amidas ou 
ésteres, mas 
criteriosamente 
 
 **As colinesterases são enzimas responsáveis pela 
hidrólise de ésteres de colina, pseudocolinesteras. 
 
 
 
 
 As doses dos anestésicos locais são apresentadas em 
termos de miligramas de fármaco por unidade de peso 
corporal – como miligramas por quilograma (mg/kg) 
 A dose de fármaco calculada (com base no peso corporal) 
deve diminuir em todos os indivíduos “de risco” (p. ex., 
classe 3 ou 4 ) 
 Infelizmente, não há fórmula que auxilie na 
determinação do grau de redução de dose para 
determinado paciente. 
 O cirurgião-dentista tem que avaliar. 
 3 parâmetros para calcular a dose1. Concentração do anestésico; 
2. Doses máximas recomendadas 
3. Peso corporal do paciente 
 
 Recomendado mg/kg 
Articaína 7,0 
Lidocaína 4,4 
Mepivacaína 4,4 
Prilocaína 6,0 
Bupivacaína 1,3 
 
Questão 
Paciente saúdavel, 60 kg. Utilizando Lidocaína 2% (dose 
máxima: 4,4 mg/kg de peso corporal). 
 
1. Passo: solução de 2%: 2g do sal em 100 ml de solução, 
ou 20mg/ml. 
2. 20mg/ml x 1,8ml (volume de um tubete): 36mg 
Cada tubete: 36 mg de lidocaína quando empregada na 
concentração de 2%; 
3. 60 kg X 4,4 (dose máxima): 264 mg 
4. 264mg/36 mg: 7,3 tubetes 
Portanto, é recomendado utilizar até aproximadamente 7 
tubetes 
 
Paciente: 22 anos, saudável, sexo feminino, 50 kg 
Anestésico local: cloridrato de lidocaína + epinefrina 
1:100.000 
 
5. Lidocaína 2% = 20mg x 1,8 ml: 36 mg/tubete 
6. Lidocaína 7,0 mg/kg = 7mg/kg x 50 kg: 350 mg (dose 
máxima recomendada) 
7. Número de tubetes de 350/36 ≈ 9,75 
 
Cálculo de dose máxima e número de tubetes (múltiplos 
fármacos). 
Paciente: 45 kg, sexo feminino, saudável 
Anestésico local: mepivacaína 2% com levonordefrina 1:20.000 
 
8. Mepivacaína 2%; 20mg x 1,8ml = 36 mg/tubete 
9. Mepivacaína 6,6 mg/kg x 45 kg = 297 mg (dose máxima 
recomendada) 
 
A paciente recebe dois tubetes (72 mg), mas a anestesia é 
inadequada. 
O dentista deseja mudar para articaína 4% com epinefrina 
1:100.000. 
 
Quanta articaína esta paciente pode receber? 
 
Articaína 4%; 40mg x 1,8 ml = 72 mg/tubete 
Articaína 7,0 mg/kg x 45 kg = 315 mg (dose máxima 
recomendada) 
 
A dose total de ambos os anestésicos locais não deve exceder 
a mais baixa das duas doses calculadas, ou 297 mg. 
 
A paciente recebeu 72 mg (mepivacaína) e, desse modo, ainda 
pode receber 225 mg de articaína 
 
Portanto, 225 mg/72 mg/tubete são equivalentes a 3,0 
tubetes de articaína 4% com epinefrina 1:100.000. 
 
 
Dose Máxima 
SOUZA, Ana Clara Martins; 2023 
 
Os anestésicos locais clinicamente disponíveis 
 
, 
 
 
 Cloridrato de procaína 
 Usada como referência para o grupo de toxicidade: 
considerada = 1 
 Metabolismo: é rapidamente hidrolisada no plasma pela 
colinesterase (pseudocolinesterase plasmática) 
 De todos os sais anestésicos: é a que possui a maior 
capacidade de vasodilatação 
 Excreção: mais de 2% são excretados inalterados na 
urina e 90% o são como ácido paraminobenzoico e 8% 
como dietilaminoetanol) 
 pH sem vasoconstritor: 5 a 6,5 
 pH com vasoconstritor: 3,5 a 5,5 
 Início de ação: 6 a 10 min 
 Concentrações ideais: 2 a 4% 
 Meia-vida do anestésico: 1 hora 
 Dose máxima: 6,6 mg/kg, com máximo de 400 mg. 
 
 Cloridrato de propoxicaína 
 Potência: 7 a 8 (procaína = 1) 
 Toxicidade: 7 a 8 (procaína = 1) 
 Metabolismo: hidrolisada no plasma, e pequena parte no 
fígado 
 Excreção: rins 
 Pequena propriedade: vasodilatadora 
 pH: não disponível 
 Início de ação: 2 a 3 minutos 
 Concentração ideal: 0,4% 
 Meia-vida: não disponível 
 Dose máxima: 6,6 mg/kg, máximo de 400 mg. 
 
 Observações. A propoxicaína era combinada à procaína 
em solução para promover início de ação mais rápido e 
anestesia mais profunda e com duração mais longa do 
que se obteria unicamente com a procaína. 
 A propoxicaína não era disponibilizada isoladamente pois 
sua toxicidade mais alta (sete a oito vezes maior que a da 
procaína) limitava sua utilidade como agente isolado. 
 
 Benzocaína 
 Usada apenas topicamente 
 Pouca solubilidade em água 
 Pequena absorção para o sistema cardiovascular 
 Inadequada para injeção, por não ser hidrofílica 
 Inibe a ação antibacteriana das sulfas 
 Usada nas concentrações de 10 a 20%. 
 
 
 
 Cloridrato de lidocaína 
 Potência. 2 (comparada com a procaína); 
 Toxicidade: 2 (procaína = 1) 
 Metabolismo: fígado 
 Excreção: rins 
 Propriedade vasodilatadora: menor que a da procaína e 
maior do que a da mepivacaína e da prilocaína 
 pH sem vasoconstritor: 6,5 
 pH com vasoconstritor: 5 a 5,5 
 Início da ação: 2 a 3 min 
 Concentração eficaz: 2% 
 Meia-vida: 1,6 por hora 
 Dose máxima: 4,4 mg/kg, máximo 300 mg. 
 Obs.: a lidocaína a 2% com epinefrina 1:50.000 é 
preferível porque diminui o sangramento (durante 
cirurgia periodontal) em 50%, em comparação a uma 
diluição de epinefrina de 1:100.000. 
 Contudo, deve ficar atento ao efeito rebote 
 
 Cloridrato de mepivacaína 
 Potência: 2 (procaína = 1 e lidocaína = 2) 
 Metabolismo: fígado 
 Excreção: rins 
 Propriedade vasodilatadora: muito pequena 
 pH sem vasoconstritor: 4,5 
 pH com vasoconstritor: 3 a 3,5 
 Início de ação: 1,5 a 2 minutos 
 Concentração eficaz: 3% sem vasoconstritor e 2% com 
vasoconstritor 
 Meia-vida: 1,9 por hora 
 Dose máxima: 4,4 mg/kg, com máximo 300 mg. 
 
 Cloridrato de prilocaína 
 Altas doses de prilocaína: podem produzir 
metemoglobinemia 
 Excreção: rins 
 Vasodilatação: produz menor vasodilatação que a 
lidocaína, porém maior do que a mepivacaína 
 pH sem vasoconstritor: 4,5 
 pH com vasoconstritor: 3 a 4 
 Início de ação: 2 a 4 minutos 
 Concentração eficaz: 3 a 4% 
 Meia-vida: 1,6 por hora 
 Dose máxima: 6 mg/kg, com máximo de 400 mg. 
 
 Cloridrato de articaína. 
 Potência: 1,5 vez a 1,9 vez a da procaína 
 Toxicidade: semelhante à da lidocaína 
 Metabolismo: plasma e fígado 
 Excreção: rins 
 Propriedade vasodilatadora: igual à da lidocaína 
 pH com vasoconstritor: 4,6 a 5,4 
 Início de ação: 1 a 3 minutos 
 Concentração ideal: 4% 
 Meia-vida: 1,25 por hora 
 Dose máxima: 7 mg/kg, máximo de 500 mg e 5 mg/kg de 
peso em crianças de 4 a 12 anos. 
 
 Cloridrato de bupivacaína 
 Potência. Quatro vezes a da lidocaína, mepivacaína e 
prilocaína. 
 
Ésteres 
Aminas 
SOUZA, Ana Clara Martins; 2023 
 Toxicidade. Menos de quatro vezes a da lidocaína e da 
mepivacaína. 
 Metabolismo. Metabolizada no fígado por amidases. 
 Excreção. Por meio dos rins; 16% de bupivacaína 
inalterada é recuperada da urina humana. 
 Propriedades de vasodilatação. Relativamente 
significativas: maiores que as da lidocaína, prilocaína e 
mepivacaína, embora consideravelmente abaixo 
daquelas da procaína. 
 Meia-vida anestésica. 2,7 horas. 
 Classificação para gravidez. C. 
Conteúdos dos Saís Anestésicos 
 Sal anestésico 
 mais utilizados são os do tipo amida (lidocaína, 
mepivacaína, prilocaína, bupivacaína e articaína). 
 
 Preservador do agente anestésico 
 Função: preservar o agente anestésico. Pode causae 
alergias 
 Metilparabeno, parahidroxibenzoato de metila ... 
 
 Vasoconstritor 
 os anestésicos locais, exceto a cocaína, são 
vasodilatadores. 
 substância vasoconstritora (epinefrina, norepinefrina, 
levonordefrina, fenilefrina, felipressina etc.), 
 
 Preservativo do vasoconstritor 
 os vasoconstritores são instáveis quimicamente. 
 Função dos preservativo: evitar a rápida oxidação do 
agente vasoconstritor 
 bissulfito de sódio: Se o paciente for alergico a sulfito, terá 
reação 
 Metilparabeno - maior chance de produzir alergias, se 
usado repetidamente. 
 O metilparabeno tem propriedades bacteriostáticas, 
fungistáticas e antioxidantes 
 O metilparabeno é comumente usado na 
concentração de 0,1% (1 mg/mℓ). 
 
 Veículo 
 Função: favorecer o equilíbrio osmotico da solução evitar 
possíveis alterações celulares 
 Cloreto de sódio, utilizado para manter a isotonia da 
solução com relação aos fluidos corporais. 
 Cloreto de sódio 0,9% ou soro fisiológico 
 Solução isotônica de Ringer ou Ringer com Lactato - 
(cloreto de sódio+cloreto de cálcio+cloreto de 
potássio+lactato de sódio) Exceto pela presença de 
lactato e pela ausência de bicarbonato, a 
composição dessa solução aproxima-se muito da 
composição dos líquidos extracelulares 
 
 
 
SOUZA, Ana Clara Martins; 2023 
Arsenal 
 três componente: agulha, tubete e seringa. 
 
 
 
 É o veículo pelo qual o conteúdo do tubete anestésico, 
através da agulha, é aplicado no paciente 
 
 Tipos de seringas disponíveis em odontologia. 
 Seringas não descartáveis: 
 Carregamento reverso, metálica, tipotubete, com 
aspiração 
 Carregamento reverso, plástica, tipo tubete, com 
aspiração 
 Carregamento reverso, metálica, tipo tubete, com 
autoaspiração 
 Seringa de pressão para injeção em ligamento 
periodontal 
 Injetor a jato (seringa “sem agulha”). 
 Seringas descartáveis. 
 Seringas de “segurança”. 
 Sistemas de administração de anestésicos locais 
controlados por computador 
 
 Carregamento lateral, metálica, tipo tubete, com 
aspiração 
 carregamento reverso e do tipo tubete é a mais 
comumente utilizada em odontologia 
 O tubete é inserido na parte lateral da seringa 
 Com 
aspiração: 
Êmbolo com 
arpão, para 
penetrar no 
tampão de 
borracha de 
silicone do 
tubete. Assim, 
consegue puxar o embolo para cima. 
 A pressão negativa exercida, puxando o embolo para 
cima, o sangue entrará nela e ficará visível no tubete 
 
 Carregamento reverso, metálica, tipo tubete, 
autoaspiração 
 Essas seringas usam a elasticidade do diafragma de 
borracha no tubete anestésico para obter a pressão 
negativa necessária para a aspiração, através do pino de 
pressão. 
 
 
 
 Seringas de pressão 
 (Re)introduzidas no fim da década de 1970 
 renovação na injeção no ligamento periodontal (LPD), ou 
injeção intraligamentar. 
 possibilitou tornar a anestesia pulpar mais confiável em 
um dente mandibular isolado 
 
 Injetor a jato 
 a injeção a jato, ou sem agulha. 
 Essa injeção baseia-se em jatos, sob pressão muito alta, 
podem penetrar na pele intacta ou na membrana 
mucosa 
 O injetor a jato não é um substituto adequado para a 
agulha e a seringa 
 
 seringa descartável. 
 Descartáveis, uso único 
 Leve (pode parecer estranho para o usuário iniciante, 
mas proporciona sensação tátil melhor) 
 Não aceita tubetes odontológicos pré-preenchidos 
 Aspiração difícil (requer as duas mãos) 
 
 Seringas de “segurança”. 
 minimizam o risco de contaminação cruzada 
 Essas seringas têm uma bainha que “trava” a agulha 
quando é removida dos tecidos do paciente, 
minimizando o risco de picada acidental 
 Descartável, uso único 
 Requer treinamento adicional 
 Pode parecer estranha para um usuário iniciante 
 
 
 Sistemas de administração de anestésicos locais 
controlados por computador 
 Esse sistema permitiu ao cirurgião-dentista e ao 
profissional em higiene dental manejar precisamente a 
posição da agulha com a acurácia das pontas dos dedos 
e administrar o anestésico local com um controle ativado 
pelo pé 
 
 Cuidados para manuseio 
 Tubete quebrado 
 Perfuração descentralizada da agulha no tubete permite 
o vazamento de solução anestésica na boca do paciente. 
 se o êmbolo do tubete estiver rente ou estiver fora: não 
pode usar 
 
 
 
 
 O medo de agulhas é denominado tripanofobia. 
 Componentes: 
 O bisel define a extremidade ou ponta da agulha 
 O canhão é um pedaço de plástico ou metal através 
do qual a agulha se conecta à seringa. 
 
Seringa 
Agulha 
SOUZA, Ana Clara Martins; 2023 
 Calibre refere-se ao diâmetro do lúmen da agulha: 
quanto menor o número, maior o diâmetro do 
lúmen. 
 
 
 
 Bisel 
 Quanto maior for o ângulo do bisel com o longo 
eixo da agulha, maior será o grau de deflexão à 
medida que a agulha passa pelo hidrocoloide (ou 
pelos tecidos moles da boca); 
 Uma ponta de agulha centrada no eixo maior irá 
defletir em menor extensão 
 
 Vantagens das agulhas de calibre maior sobre aquelas de 
calibre menor. 
 Menos deflexão à medida que a agulha avança 
pelos tecidos. 
 Maior precisão da injeção. 
 Menos chance de quebra da agulha. 
 Aspiração mais fácil. 
 Nenhuma diferença perceptível no conforto do 
paciente. 
 
 Comprimento 
 As agulhas odontológicas estão disponíveis em três 
comprimentos: longo, curto e extracurto. 
 As agulhas extracurtas estão disponíveis apenas no 
calibre 30. 
 
Atenção!! 
Uma regra muito importante no que diz respeito à penetração 
da agulha é que “as agulhas não devem ser inseridas por 
completo nos tecidos, até o canhão. A parte mais fraca da 
agulha é o canhão, onde a quebra acontece 
 
 As agulhas devem ser trocadas após várias penetrações 
teciduais (três ou quatro) no mesmo paciente, as agulhas 
descartáveis de aço inoxidável ficam embotadas. 
 A penetração tecidual torna-se cada vez mais traumática, 
produzindo dor na inserção e quando a sensibilidade 
retorna após o término do efeito da anestesia. 
 
 
 
 
 O tubete odontológico de 1,8 mℓ previamente 
preenchido consiste em quatro partes: 
 1.Tubo de vidro cilíndrico. 
 2.Tampão (êmbolo, batoque). 
 3.Capa de alumínio. 
 4.Diafragma. 
 Os tubetes de plástico apresentam várias características 
negativas: 
 o êmbolo não “deslizar” ao longo do tubete tão 
suavemente quanto no de vidro -> o que pode 
causar dor no paciente. 
 O plástico é que eles são permeáveis ao ar, o 
oxigênio leva a uma degradação mais rápida do 
vasoconstritor -> vida útil mais curta. 
 tubete odontológico de plástico não suporta a 
aplicação da pressão de injeção tão bem quanto o 
tubete de vidro tradicional. 
 
Os tubetes não devem ser embebidos com álcool ou outras 
soluções de esterilização porque o diafragma semipermeável 
permite a difusão dessas soluções no recipiente, 
contaminando-o. 
 
 Problemas no tubete 
 Uma bolha maior na solução do tubete é o 
resultado do congelamento da solução anestésica 
 ->a esterilidade da solução não pode mais ser 
assegurada -> não deve utiizar 
 O tampão pode ficar extrudado quando um tubete 
é congelado e o líquido interno se expande -> não 
deve ser usada para injeção. 
 Ferrugem na capa, capa corroída -> não usar 
 
 
 
 1.Antisséptico tópico. 
 2.Anestésico tópico. 
 3.Aplicadores. 
 São hastes de madeira com um tufo de algodão em 
uma das extremidades. 
 Função: Aplicar soluções antissépticas e anestésicas 
tópicas e comprimir o tecido durante as injeções 
palatinas. 
 4.Gaze de algodão (5 × 5 cm [2 × 2 polegadas]). 
Tubete 
Arsenal Adicional 
SOUZA, Ana Clara Martins; 2023 
 (1) limpar a área da injeção antes da penetração da 
agulha 
 (2) secar a membrana mucosa para ajudar na 
retração dos tecidos moles para maior visibilidade. 
 Para controlar hemorragia, utiiza-se gazes de 
tamanho maior, para evitar o risco de aspiração e a 
obstrução das vias respiratórias. 
 5.Pinça hemostática. 
 6.Dispositivo de recapeamento de agulha. 
Classificação das técnicas anestésica 
 
 
TÉCNICA DESCRIÇÃO SUBTIPOS 
Terminal 
Envolve as 
ramificacõ̧es 
nervosas terminais 
Tópica ou 
superficial 
Infiltrativa 
Bloqueio 
Envolve o próprio 
nervo no seu 
trajeto. A 
deposicã̧o do 
anestésico 
circunda o ramo 
ou o tronco 
nervoso. 
 
Regional 
Troncular 
 
 
 
 
 A anestesia terminal atua no extremo distal do nervo, ou 
seja, no trajeto mais superficial, na zona receptora dos 
estiḿulos nóxicos (estímulo que provocam dor). 
 
 Anestesia Terminal Tópica ou superficial 
 pomada, creme ou gel aplicados sobre a superfićie da 
pele ou da mucosa 
 é indicado para insensibilizacã̧o prévia da mucosa na 
puncã̧o anestésica, remocõ̧es de sutura, etc. 
 
 Anestesia terminal infiltrativa 
 injecã̧o submucosa e subcutânea do agente anestésico, 
que penetra por difusão através dos tecidos moles e 
ósseo, até os filetes nervosos, bloqueando a conducã̧o 
nas regiões terminais dos nervos. 
 E ́indicada para efeito vasoconstritor local 
 Essa técnica anestésica é classificada conforme a 
determinacã̧o do plano tecidual de sua infiltracã̧o, sendo 
classificada em: 
 
1. A anestesia terminal infiltrativa submucosa 
 realizada com agulha curta ou longa de calibre 25 ou 27 
 permite a anestesia dos tecidos moles e é obtida pela 
infiltracã̧o do plano mais superior da camada submucosa 
 Pode ser empregada nas regiões jugal, labial, lingual e no 
soalho da boca, ou seja, nas regiões sem sustentacã̧o 
direta do esqueleto dentoalveolar e maxilomandibular. 
 
2. A anestesia terminal infiltrativa supraperióstica, realizada com agulha curta de calibre 25 ou 27 
 resulta da infiltracã̧o local aplicada sobre o periósteo, 
próximo aos ápices dentários. 
 Ocorre na região mais profunda do plano submucoso, 
sem puncã̧o do periósteo. 
 Para sua execucã̧o, realiza-se a distensão do lábio ou da 
área jugal do paciente e faz-se a puncã̧o na mucosa 
vestibular, ligeiramente além do sulco próximo aos 
ápices radiculares. 
 A agulha deverá estar com o bisel voltado para a 
superfićie óssea cortical. O contato ósseo limita a 
profundidade de introducã̧o da agulha. Quando por 
palatino, com a seringa levemente em contato com a 
comissura labial, do lado oposto, a puncã̧o é realizada na 
fibromucosa do palato até encontrar resistência óssea. 
 
 Intraseptal 
 intraósseaintrapulpar. A anestesia da pele recebe a 
denominacã̧o de subcutânea. 
 
3. Anestesia terminal infiltrativa intraligamentar ou injecã̧o 
no ligamento periodontal 
 é realizada com agulha curta de calibre 27. 
 a solucã̧o anestésica deve ser depositada, sob pressão, 
diretamente no espaco̧ periodontal do dente a ser 
anestesiado. 
 A agulha deve ser introduzida paralelamente ao longo 
eixo da raiz, com seu bisel voltado para esta. 
 A injecã̧o é realizada entre a mucosa e a raiz, devendo 
encontrar a crista óssea do processo alveolar para, então, 
ser introduzida no espaco̧ periodontal. 
 O efeito da anestesia intraligamentar abrange 
periodonto, ápice radicular e polpa dentária. 
 
4. Anestesia terminal infiltrativa intraóssea ou intrasseptal 
 é efetuada com uma agulha extracurta de calibre 30. 
 A área-alvo é o centro da papila interdentária, adjacente 
ao dente a ser tratado. Com uma inclinacã̧o de 45°, a 
agulha deve alcanca̧r o septo, onde será depositado o 
anestésico em osso esponjoso. 
 Em pacientes idosos, a cortical óssea pode estar 
reabsorvida, expondo estrutura óssea esponjosa, o que 
facilita a absorcã̧o da solucã̧o. 
 
5. A anestesia terminal infiltrativa intrapulpar 
 agulha curta ou longa de calibre 25 ou 27. 
 A solucã̧o anestésica é depositada diretamente no tecido 
pulpar do dente, com penetracã̧o da agulha pela câmara 
até o canal radicular. 
 Obrigatoriamente, deverá haver exposicã̧o pulpar para 
possibilitar sua execucã̧o. 
 Essa anestesia é bastante útil nos casos de exodontias 
com odontosseccã̧o, em que a dor persiste mesmo após 
outras técnicas serem realizadas. 
 
 
 
Terminal 
 
Bloqueio 
SOUZA, Ana Clara Martins; 2023 
 
 As técnicas anestésicas por bloqueio dividem-se em 
regional e troncular, conforme a região do trajeto e a 
topografia dos nervos abordados. 
 
 Técnicas anestésicas regionais para maxila 
 No complexo maxilar, as técnicas anestésicas por 
bloqueio regional podem ter acesso intra ou extrabucal. 
No acesso intrabucal, a maxila oferece as vias vestibular 
e palatina. 
 Os nervos alveolares são ramos colaterais originados do 
nervo maxilar (ramo do trigêmeo). 
 Próximo aos ápices dentários, anastomosam-se entre si, 
formando o plexo dentário. 
 Os nervos alveolares superiores anterior e médio (ASA e 
ASM) 
 O nervo alveolar posterossuperior (ASP) 
 Palato 
 O nervo nasopalatino 
 Nervo palatino maior 
 
 Técnicas anestésicas regionais para mandíbula 
 Técnicas anesTésicas regionais para mandib́ula 
 O nervo alveolar inferior 
 nervo lingual 
 nervo bucinador ou bucal 
 nervos mentual e incisivo 
 
 Técnicas anestésicas por bloqueio troncular 
 A delimitacã̧o da área de acã̧o envolve o tronco nervoso 
principal e seus ramos. 
 Com acesso intrabucal, a técnica de Gow-Gates, Vazirani-
Akinosi, estão indicadas para bloqueio do nervo 
mandibular. 
 técnicas extrabucais para anestesia troncular do nervo 
mandibular é a técnica de Thoma, 
 Para a maxila, podem ser citadas a técnica infraorbitária 
extrabucal e a técnica infrazigomática de Munch. 
 
 
 
 
 
UFRN Residência em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo 
Faciais ( 2018 ) 
 
1. Na realização de cirurgia de remoção de terceiro molar 
inferior, instantes após a anestesia local, o paciente 
iniciou quadro de urticária, angioedema, edema da 
hipofaringe, da epiglote e da laringe. O provável 
diagnóstico e a conduta inicial mais indicad a são, 
respectivamente, 
A) Reação anafilática / adrenalina + corticoide + anti-
histaminico. 
B) Intoxicação aguda / oxigênio nasal + corticoide + 
antihistaminico. 
C) Intoxicação aguda / traqueostomia+ adrenalina. 
D) Reação anafilática / corticoide endovenoso + oxigênio 
nasal. 
 
2. Durante exodontia dos elementos 36 e 37 em paciente 
ASA I, o cirurgião dentista anestesiou os nervos alveolar 
inferior, lingual e bucal usando 2 tubetes anestésicos de 
lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000. Diante da 
ineficiência anestésica e do relato de dor pelo paciente, 
o profissional decide trocar o anestésico por bupivacaína 
0,5% com adrenalina 1:200.000. Sabendo que o paciente 
apresentava 80Kg e considerando as doses máximas 
recomendadas por Malamed no livro Manual de 
anestesia local, 6º edição (lidocaína 7,0 mg/kg / 500 mg; 
bupivacaína 1,3 mg/kg / 90 mg), o cirurgião dentista 
ainda poderá utilizar, na anestesia, 
a) 3 tubetes de bupivacaína 0,5%. 
b) 3,55 tubetes de bupivacaína 0,5%. 
c) 2 tubetes de bupivacaína 0,5%. 
d) 3,8 tubetes de bupivacaína 0,5%. 
 
UFG/CS PROCESSO SELETIVO COREMU/2018 
 
3. Os efeitos primários dos anestésicos locais ocorrem 
durante a fase de: 
(A) repouso. 
(B) despolarização do potencial. 
(C) repolarização do potencial. 
(D) indução do potencial. 
 
4. O tempo de indução é definido como sendo o período da 
deposição da solução anestésica até o bloqueio 
completo da condução. Diversos fatores controlam o 
tempo de indução de determinada droga. O fator que 
está sob o controle do operador é: 
(A) barreira anatômica do nervo à difusão. 
(B) constante de difusão da droga anestésica. 
(C) pH da solução anestésica. 
(D) quantidade de anestésico. 
 
5. Na anestesia local, o pKa e a difusão em tecidos não 
nervosos atuam 
(A) na profundidade da anestesia. 
(B) no início de ação da anestesia. 
(C) na duração da anestesia. 
(D) na potência da anestesia. 
 
6. São anestésicos locais do tipo amida: 
(A) dibucaína e ropivacaína. 
(B) lidocaína e tetracaína. 
(C) mepivacaína e butacaína. 
(D) prilocaína e propoxicaína. 
 
7. Qual anestésico local apresenta menor atividade 
vasodilatadora? 
(A) Lidocaína. 
(B) Bupivacaína. 
(C) Mepivacaína. 
(D) Etidocaína. 
 
8. Qual anestésico local tem parte de sua metabolização no 
sangue? 
(A) Articaína. 
(B) Prilocaína. 
(C) Lidocaína. 
Questões 
SOUZA, Ana Clara Martins; 2023 
(D) Ropivacaína. 
 
9. Em relação aos vasoconstrictores associados aos 
anestésicos locais, amina simpaticomimética de ação 
mista é a 
(A) adrenalina. 
(B) noradrenalina. 
(C) efedrina. 
(D) fenilefrina. 
 
10. É contraindicação absoluta para o uso de anestésicos 
locais com vasoconstrictores: 
(A) alergia ao bissulfito. 
(B) metaemoglobinemia. 
(C) hipertireoidismo clínico. 
(D) doença cardiovascular significativa. 
 
11. Paciente saudável, de18 anos, com 65 kg, será 
submetido a exodontia dos terceiros molares sob 
anestesia local. O profissional indicou para o 
procedimento a solução anestésica lidocaína a 2% 
associada a adrenalina na concentração de 1:100.000. 
Qual dose máxima dessa solução anestésica poderá ser 
utilizada segundo a recomendação do fabricante e do 
Foods and Drugs Administration (FDA), 
aproximadamente? 
(A) 9 tubetes.; b. 10 tubetes; c. 11 tubetes. D.12 tubetes. 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA HOSPITAL 
 
12. Um paciente idoso portador de anemia megaloblástica 
apresenta-se à cirurgia para remoção do 48 impactado, o 
anestésico a ser evitado é: A) Lidocaína com adrenalina B) 
Mepivacaína sem adrenalina C) Prilocaína com 
vasopressina D) Bupivacaína sem vasoconstritor E) 
Bupivacaína com vasconstritor13. Paciente considerado com Doença sistêmica moderada 
com limitação, porém sem incapacitação segundo a 
Associação Americana de Anestesiologia (ASA) é: A) ASA 
II B) ASA IV C) ASA I D) ASA III E) ASA V 
 
UFG/CS/ PROCESSO SELETIVO COREMU-SES/2018 
 
14. Meta-hemoglobinemia é uma deficiência de 
hemoglobina que ocorre quando esta se oxida em meta-
hemoglobina. A hemoglobina oxidada não pode se ligar 
ou carrear oxigênio. Doses excessivas de determinados 
anestésicos podem levar a este quadro. Quais são esses 
antestésicos? (A) Mepivacaína e Bupivacaína. (B) 
Mepivacaína e Benzocaína. (C) Benzocaína e Lidocaína. 
(D) Prilocaína e Articaína 
 
15. O uso de anestésicos locais tópicos é um componente 
importante da administração atraumática da anestesia 
local intraoral. Os anestésicos tópicos convencionais não 
são capazes de penetrar a pele intacta, mas se difundem 
efetivamente através da pele escoriada (p. ex., 
queimaduras de sol) ou através de qualquer mucosa. A 
composição do creme EMLA é: (A) lidocaína a 2,0% e 
prilocaína a 2,0%. (B) lidocaína a 2,5% e prilocaína a 2,0%. 
(C) lidocaína a 2,5% e prilocaína a 2,5%. (D) lidocaína a 
2,0% e prilocaína a 2,5%. 
 
16. O uso de anestésicos locais tópicos é um componente 
importante da administração atraumática da anestesia 
local intraoral. Os anestésicos tópicos convencionais não 
são capazes de penetrar a pele intacta, mas se difundem 
efetivamente através da pele escoriada (p. ex., 
queimaduras de sol) ou através de qualquer mucosa. A 
composição do creme EMLA é: (A) lidocaína a 2,0% e 
prilocaína a 2,0%. (B) lidocaína a 2,5% e prilocaína a 2,0%. 
(C) lidocaína a 2,5% e prilocaína a 2,5%. (D) lidocaína a 
2,0% e prilocaína a 2,5%. 
 
17. A reação por superdosagem de um fármaco é definida 
como aqueles sinais clínicos e sintomas que resultam de 
um nível sanguíneo excessivamente alto de um fármaco 
em vários tecidos e órgãos-alvo. Níveis sanguíneos 
elevados de anestésicos locais podem resultar de uma (A) 
biotransformação mais lenta do fármaco que o usual. (B) 
biotransformação rápida do fármaco. (C) absorção lenta 
no local de injeção. (D) absorção extravascular. 
 
UFG/CS/ PROCESSO SELETIVO COREMU-SES/2018 
 
18. Em relação a um cirurgia oral ou maxilofacial, assinale a 
opção CORRETA. (A) Após um procedimento cirúrgico, os 
materiais de consumo, como anestésicos, agulhas de 
seringa carpule, lâminas de bisturi, agulhas e fio de 
sutura; podem ser manipulados com luvas cirúrgicas 
estéreis, sem restrição. (B) Recomenda-se antissepsia 
extrabucal pré-cirúrgica com glutaraldeido para eliminar 
os microrganismos da pele. 42 (C) Uma incisão com 
lâmina 15 deve ser realizada de forma perpendicular ao 
tecido, de maneira firme e contínua, criando bordas que 
facilitem a sutura. (D) A base do retalho deve respeitar a 
mesma largura do ápice (parte dentária) deste. (E) 
Durante algumas cirurgias, uma perfuração acidental do 
tipo “casa de botão” próximo da borda do retalho, 
embora indesejável, não compromete o suprimento 
sanguíneo. 
 
19. Em relação ao uso de anestésicos locais, escolha a opção 
CORRETA. (A) O que tem melhor indicação para uso em 
gestantes é a mepivacaína 3% sem vasoconstrictor. (B) O 
que tem melhor indicação para uso em gestantes é a 
mepivacaína 2% sem vasoconstrictor. (C) O que tem 
melhor indicação para uso em gestantes é a lidocaína 3% 
sem vasoconstrictor. (D) O que tem melhor indicação 
para uso em gestantes é a lidocaína 4% com 
vasoconstrictor. (E) O que tem melhor indicação para 
uso em gestantes é a lidocaína 2% com vasoconstrictor. 
 
 
20. O tempo para início da ação da articaína 4% com 
adrenalina a 1:100.000, em técnica por bloqueio 
mandibular, é de: (A) 90 segundos. (B) 30 a 60 segundos. 
(C) 60 a 90 segundos. (D) 2 a 2½ minutos. (E) 5 minutos. 
 
UFPE – PROVA DE RESIDENCIA 2010 
 
SOUZA, Ana Clara Martins; 2023 
21. Qual é a significância da capacidade de ligação proteica 
de um anestésico local? A) Início de ação.. B) Duração. C) 
Potência. D) Duração e potência E) Início de ação, 
duração e potência. 
 
22. Qual o principal efeito dos anestésicos locais no sistema 
cardiovascular? A) Hipotensão. B) Hipertensão. C) 
Hipotensão seguida de hipertensão. D) Hipertensão 
seguida de hipotensão. E) Não possui efeito no SCV. 
 
23. Qual a dose de anestésico local que pode desenvolver 
uma crise convulsiva? A) 0,1 a 0,5 mcg/ml. B) 0,5 a 4 
mcg/ml. C) 4,5 a 7 mcg/ml. D) Acima de 7,5 mcg/ml. E) 
Crise convulsiva não possui relação com a dose de 
anestésico utilizado. 
 
24. Quais são as vantagens de se usar um anestésico local 
com vasoconstritor? A) Menor toxicidade e maior 
sangramento. B) Maior duração e toxicidade. C) Menor 
quantidade e duração. D) Menor duração e maior 
quantidade. E) Menor toxicidade e menor sangramento. 
 
25. Paciente compareceu à Clínica Odontológica para se 
submeter à exodontia. Durante anamnese, negou 
alterações sistêmicas e alergias, afirmando pesar 50 Kg. 
A solução anestésica a ser utilizada foi Prilocaína a 4% 
com adrenalina. Após administrar 02 (dois) tubetes, o 
profissional iniciou o procedimento, porém o paciente 
relatava dor. Ao realizar uma nova anestesia, o 
profissional decidiu trocar a solução anestésica a ser 
administrada, fazendo uso agora de Mepivacaína a 2% 
com Adrenalina 1: 100.000. Quantos tubetes de 
Mepivacaína poderão ser usados agora? A) 2. B) 3. C) 4. 
D) 5. E) 6. 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS HOSPITAL DAS CLÍNICAS 
DA UFG 
 
26. Quais os anestésicos locais mais comumente 
relacionados como causa de meta-hemoglobinemias? (A) 
Lidocaína e articaína (B) Benzocaína e mepivacaína (C) 
Prilocaína e articaína (D) Bupivacaína e prilocaína 
 
27. A succinilcolina é um relaxante muscular de curta ação 
utilizado na fase de indução da anestesia geral. Sua ação 
farmacológica induz parada respiratória por um curto 
período. Portadores da 55 pseudocolinesterase atípica 
não conseguem hidrolisar a succinilcolina na velocidade 
normal. Qual é a relevância deste conhecimento na 
prática clínica do cirurgiãodentista? (A) Portadores de 
pseudocolinesterase atípica apresentam uma 
contraindicação relativa ao uso de anestésicos locais do 
tipo ésteres, já que são metabolizados pela 
pseudocolinesterase plasmática. (B) Portadores de 
pseudocolinesterase atípica, quando submetidos a 
injeções de anestésicos locais tipo amida, apresentam 
alterações cardiológicas que clinicamente se apresentam 
como taquicardia, elevação da pressão arterial e perda 
de consciência. (C) Portadores de pseudocolinesterase 
atípica têm contraindicação absoluta ao uso de 
anestésicos tipo amida, já que a concentração 
plasmática por períodos prolongados leva a quadro de 
parada respiratória. (D) Pacientes com 
pseudocolinesterase atípica estão limitados ao uso de 
anestesia local com anestésico do tipo éster, já que não 
conseguem metabolizar anestésicos do tipo amida. 
 
28. Existem poucas contraindicações para administração de 
vasoconstritores na diluição em que são encontrados nas 
soluções anestésicas locais odontológicas. Porém, em 
alguns pacientes, deve-se ponderar a inclusão de forma 
segura dos vasopressores. Em pacientes com doenças 
cardiovasculares, de leve a moderada (ASAII ou III), qual 
vasoconstritor é mais indicado por ter ações 
estimuladoras cardiovasculares mínimas? (A) Adrenalina 
(B) Felipressina (C) Noradrenalina 
 
29. É a artéria que segue um curso cervical durante o qual 
ela se estende em direção superior e medial à mandíbula 
e mantém íntimo contato com a faringe; corre 
superiormente, profundo aos músculos estilo-hióideo e 
o ventre posterior do digástrico e então cruza superior a 
eles para descender na superfície medial da mandíbula, 
sulcando ou passando através da glândula 
submandibular. Esta descrição refere-se à artéria (A) 
sublingual. (B) lingual. (C) submandibular. (D) facial. 
 
30. Qual dos vasoconstritores a seguir pode estar associado 
aos anestésicos locais e deve ser utilizado com cautela 
no palato duro, devido aosriscos de produzir necrose e 
descamação advindas da intensa estimulação de 
receptores α? (A) Adrenalina. (B) Noradrenalina. (C) 
Felipressina. (D) Fenilefrina. (E) Levonordefrina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito 
1 A 16 C 
2 C 17 A 
3 B 18 C 
4 C 19 E 
5 B 20 D 
6 A 21 D 
7 C 22 A 
8 A 23 D 
9 C 24 E 
10 A 25 A 
11 C 26 C 
12 C 27 A 
13 D 28 B 
14 D 29 D 
15 B 30 B

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