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PREVENÇÃO E DETECÇÃO DE FRAUDES
O “Compliance” significa literalmente o cumprimento de leis e regras e, com a inserção do mecanismo da Integridade ao seu sistema, seu conceito se expande para alcançar a ÉTICA, estabelecendo uma cultura de se fazer o certo em toda a corporação.
A “Integridade”, por sua vez, é a forma mais efetiva, no ambiente corporativo, para o combate à corrupção, fraudes e demais ilicitudes. Baseia-se em três pilares de sustentação: prevenção, detecção e correção. E, para o seu real funcionamento prático faz-se necessário o envolvimento amplo dos gestores, comunicação, transparência, treinamento para a força de trabalho, canal de denúncia efetivo, processo de apuração e políticas contínuas de boas práticas.
 A primeira etapa é obter o comprometimento da alta administração da empresa em relação à implementação do programa de compliance. Isso envolve o estabelecimento de uma cultura ética, a definição de valores e padrões de conduta, e a alocação de recursos adequados para o programa. A empresa precisa realizar uma avaliação abrangente de riscos para identificar as áreas de maior exposição a possíveis violações legais ou éticas. Isso envolve uma análise dos principais processos de negócios, uma identificação de regulamentação aperfeiçoada e a compreensão das ameaças internas e externas, desenvolvimento de políticas e procedimentos: Com base na avaliação de riscos, a empresa desenvolve políticas e procedimentos claros que definem os padrões de conduta esperados e as práticas de conformidade. Essas políticas devem abranger áreas como anticorrupção, lavagem de dinheiro, conflitos de interesse, privacidade de dados e outras questões relevantes. É fundamental fornecer treinamento regular aos funcionários para garantir que eles compreendam as políticas e procedimentos de conformidade e saibam como aplicá-los em seu trabalho diário. Além disso, a conscientização sobre ética e conformidade deve ser promovida em toda a organização. Estabelecer canais de comunicação eficazes para que os funcionários possam relatar suspeitas de conformidade ou buscar orientação, e de extrema importância, e esses canais devem garantir o anonimato e a não retaliação, programa de monitoramento contínuo para avaliar a eficácia do programa de conformidade e identificar possíveis áreas de não conformidade, isso pode incluir auditorias internas, verificações de conformidade e análise de dados para detecção de padrões suspeitos, se houver alguma irregularidade, a empresa deve ter procedimentos claros para investigar, remediar e prevenir a recorrência. Isso pode envolver a implementação de medidas disciplinares, aprimoramento de controles internos ou revisão de políticas e procedimentos. Os controles internos desempenham um papel fundamental na prevenção e detecção de fraudes dentro de uma organização. Alguns dos principais controles que podem ser usados ​​incluem:
Segregação de funções: A empresa deve estabelecer uma clara segregação de funções, garantindo que nenhuma pessoa tenha controle exclusivo sobre uma transação financeira ou processo crítico. Isso ajuda a evitar situações em que uma pessoa pode realizar uma fraude sem detecção.
Autorizações e aprovações: É importante implementar políticas e procedimentos que exija autorizações e aprovações realizadas para transações financeiras, despesas e outras atividades importantes.
O nível de maturidade com Integridade e Compliance tem relação direta com o nível de desenvolvimento e interface entre os principais pilares de um programa de Integridade e Compliance efetivo. Para o desenvolvimento, é importante que as organizações não fiquem restritas à elaboração e divulgação do Código de Conduta ou à implantação de um canal de denúncias, mas que desenvolvam, de forma integrada, todos os pilares do Programa, se um pilar não estiver funcionando de forma adequada e integrada com os demais pilares, é bem provável que todo programa esteja em risco.
Referência Bibliográfica
OLIVEIRA, Luís Gustavo Miranda de [org]: Compliance e Integridade – aspectos práticos e teóricos. Belo Horizonte. Editora D’Plácido, 2017.