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14/08/2023 16:47 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/ 1/5 Disciplina: HISTÓRIA DA ÁFRICA PRÉ-COLONIZAÇÃO AV Aluno: IVAN ANDRÉ DA SILVA 202108624365 Turma: 9001 CEL0511_AV_202108624365 (AG) 337782 27/07/2022 22:42:48 (F) Avaliação: 10,00 pts Nota Partic.: 0 Nota SIA: 10,00 pts HISTÓRIA DA ÁFRICA PRÉ COLONIZAÇÃO 1. Ref.: 3126836 Pontos: 1,00 / 1,00 Sobre a diversidade do continente africano, assinale a alternativa incorreta: Entre os africanos a organização social e econômica girava em torno de vínculos de parentesco em famílias pequenas, uma vez que não tinham o hábito de geração de descendentes, devido a um rígido controle de natalidade. A preservação da memória e a coabitação de diferentes povos em um mesmo território eram outras características fundadoras daquela complexa sociedade, que fazia conviver impérios poderosos, reinos consolidados e pequenas aldeias, nas quais a lei era a linhagem Por meio dos aspectos linguísticos, étnicos e historiográ�cos, percebemos a diversidade extrema do continente africano, e concluímos que a partilha estabelecida pela Conferência de Berlim tratou-se de uma divisão arbitrária e imposta a uma população paulatinamente forçada a imaginar comunidades e criar identidades nacionais para uma realidade completamente desconexa da organização estatal europeia. O vínculo parental era a base da divisão social africana, como bem perceberam diferentes antropólogos que por lá pesquisaram entre o �nal do século XIX e as primeiras décadas do século XX. Essa diversidade, ao contrário do que se pensa comumente, não passou despercebida pelos colonizadores europeus do século XV. A percepção dos "modos de vida bem distintos dos seus" foi clara aos europeus logo no primeiro contato. 2. Ref.: 3274091 Pontos: 1,00 / 1,00 O Reino da Núbia era uma região que compreendia parte de territórios dos atuais Sudão, Sudão do Sul, Etiópia e Egito e que teria sido ocupada por volta de 7000 AEC. Seu povo se estendia das margens do Nilo até o lago de Chade, na savana africana. Em tempos de paz, havia uma troca de mercadorias com o Egito. Enquanto esse fornecia cobre e pedras lapidadas, os sudaneses davam penas de aves, peles de animais, ovos, ouro, mar�m, sendo que algumas dessas mercadorias vinham da África Subsaariana. A partir dessas informações e dos seus estudos, escolha a opção CORRETA sobre o Reino da Núbia. javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 3126836.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 3274091.'); 14/08/2023 16:47 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/ 2/5 O Reino da Núbia teve um grande desenvolvimento econômico a partir do século XV pela relação que teve com os europeus no comércio de escravos pelo Oceano Atlântico. O Reino da Núbia tinha como predomínio de atividade econômica o uso de lapidação de pedras e o manejo de metais preciosos. O Reino da Núbia era vizinho do Egito com quem vivia constantes guerras a ponto de ter sido destruído e dizimado pelos faraós. O Reino da Núbia se destacava pelo seus métodos de aperfeiçoamento do uso do ferro. Através do comércio transaariano, o Reino da Núbia trazia informações sobre os povos da África subsaariana, com quem tinham relações comerciais. 3. Ref.: 99011 Pontos: 1,00 / 1,00 Alberto da Costa e Silva ao discutir a expansão dos bantos, sinaliza que um dos grandes motivos de sua vitória foi o desenvolvimento tecnológico. As duas leituras principais neste sentido falam na: força da organização das armas alcançado pelos bantos e as ferramentas destes grupos que permitiu o desenvolvimento agrícola. o desenvolvimento da metalurgia e da alvenaria, construindo reinos sólidos. força das armas e o desenvolvimento da escrita em tabletes de argila. as armas de fogo, desenvolvidas primeiro na África e o uso de fogo como arma desenvolvido no sul da África A enxada, principal forma de agricultura e a picareta que permitiu grandes extrações de ouro. 4. Ref.: 186985 Pontos: 1,00 / 1,00 Graças à grande quantidade de ouro, Gana, também conhecido como o "país do ouro" chegou ao conhecimento dos europeus graças aos relatos feitos pelos muçulmanosárabes. Sobre a estrutura política do reino de Gana é correto a�rmar que: O rei era apenas um fantoche, comandado pelas famílias extensas que compunham a nobreza. O rei era a �gura central, auxiliado por sacerdotes que lhes garantia o poder sobre a população graças aos poderes mágicos atribuídos a essas �guras, Era a nobreza que, junto com os sacerdotes, governavam o reino. O rei só era consultado em momentos de crise. O rei era a �gura central, auxiliado por uma nobreza que o entendia como um ser divinizado. O rei era apenas um fantoche, comandado pelos sacerdotes. 5. Ref.: 186961 Pontos: 1,00 / 1,00 "O chefe gozava do monopólio das pepitas de ouro. O quadro principail da vida era, com efeito, a grande família que dispunha de um campo comunitário não longe das ladeias, anunciadas a distância por imensos embondeiros plantados no dia da fundação." KI-ZERBO. HIstória da javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 99011.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 186985.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 186961.'); 14/08/2023 16:47 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/ 3/5 África Negra, pp. 165-166. Sobre a estrutura ecoômica do Império do Mali é correto a�rmar que: A estrutura econômica estava pautada na produção agrícola em larga escala. A estrutura econômica estava pautada na produção agrícola familiar, ainda que a criação de gado tivesse importância. A estrutura econômica estava pautada no comércio transaariano. A estrutura econômica estava pautada na extração de ouro. A estrutura econômica estava pautada na produção agrícola familiar, ainda que a extração de ouro tivesse importância. 6. Ref.: 724931 Pontos: 1,00 / 1,00 Um dos aspectos que pode ser destacado como ponto de articulação entre Benin e Ifé é: A economia de Benin era dependente das atividades comerciais de Ifé. A economia de Ifé era dependente das atividades agrícolas de Benin Benin fez parte do território de Ifé. O Poder político e militar era o mesmo nas duas cidades-estado A unidade política do Benin consolidou-se sob o governo de um Obá legitimado pelo Oni de Ifé. 7. Ref.: 3276242 Pontos: 1,00 / 1,00 O reino do Congo entrou em decadência em meados do século XVI porque Portugal perdeu o interesse no �uxo de comércio de sal que vinha do litoral do reino ao se interessar por escravos de Angola. foi invadido por povos da África meridional, como os bosquímanos. houve o despovoamento do reino causado pelos ex-aliados portugueses que capturavam os congos para serem escravos, o que gerou guerras internas. houve a cristianização do reino, como �ca claro na mudnça da capital, Mbanza Congo para São Salvador. o �uxo do ouro que extraía sofria saques constantes de berberes na travessia pelo Saara. 8. Ref.: 188822 Pontos: 1,00 / 1,00 " No interior da Rodéia actual, na savana escalvada da Maxonalândia, semeada de a�oramentos de grantito peneplanados, perto de Forte Vitória, levanta-se um conjunto de ruínas monumentais: é o grande zimbábwe. Como efeito, a palavra Zimbabwe signi�ca " a grande casa javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 724931.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 3276242.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 188822.'); 14/08/2023 16:47 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/ 4/5 de pedra" (...) e a região pulula de ruínas deste gênero." KI-ZERBO. História da África Negra, p. 239. Sobre os Zimbábues é correto a�rmar que: Os Zimbábues serviam para separar a área rural e a área urbana do Império Monomotapa Os Zimbábues eram os palácios dos imperadores xonas. Os Zimbábues eram templos religiosos, utilizados para os sacrifícios cometidos pelos xonas. Os Zimbábues serviam para separar e protejer as aldeias xonas. Até hoje não há indícios que comprovem o real sentido dos zimbábues. 9. Ref.: 99165 Pontos: 1,00 / 1,00 Em meados do século XVIII a regiãodo Golfo da Guiné, na África Ocidental, estava sendo sacudida pelo intenso movimento expansionista do Reino do Daomé. As cidades costeiras, como Uidá, e do interior, como Abeokuta, caíam uma após a outra nas mãos dos governantes daomeanos. Motivados pelo aumento do comércio negreiro com o Atlântico e pelo enfraquecimento de outros reinos da região, como Oyo, a expansão militar-comercial do Daomé mudaria a con�guração étnica do trá�co e, de certa forma, permitiria, conjugada a outros elementos, a rede�nição dos critérios identitários de alguns grupos da própria região. De acordo com parte da historiogra�a especializada1 na história da região seria neste momento que apareceriam os primeiros indícios da construção de uma identidade em comum entre os iorubás. É evidente que muitas das características comuns às populações da área �orestal do Golfo da Guiné, que se estende da margem leste do rio Ogum até a margem oeste do rio Níger, como as práticas materiais ligadas à agricultura e ao comércio, às formas de organização política, social e lingüística, à legitimação de dinastias, às tradições históricas ou cosmológicas, eram compartilhadas há muito tempo por vários grupos ou reinos da área. Porém, o ato de se reconhecer e serem reconhecidos como iorubás, passou a ser uma ação percebida somente a partir do �nal do século XVIII. Ao longo do século XIX, a presença britânica - comercial, missionária e política - na região acabou por potencializar tal referência. Para outros historiadores (Matory, 1994a e Verger, 1997a e b) a relação com as sociedades islamizadas da região das savanas como os haússas ou as de Kanem-Bornu, poderia também ter reforçado tal diferenciação identitária. (A invenção dos Iorubás - Anderson Oliva) Podemos a�rmar que: As identidades africanas foram transformadas pela presença dos árabes, em que grupos diversos buscavam em sua tradição ancestral formas de resistir a senhores aliados aos califas do norte e seu sistema escravista. As identidades africanas foram transformadas pela presença dos europeus, em que grupos diversos buscavam em sua tradição ancestral formas de se integrar aos novos colonizadores, buscando melhores posições sociais. As identidades africanas foram pouco afetadas pela presença dos europeus, em que grupos diversos buscavam em sua tradição ancestral formas de resistir a senhores aliados a eurpeus e aos mercadores da costa. As identidades africanas �caram inalteradas pela presença dos europeus, em que grupos diversos e espalhados em suas tribos eram pouco impactados pela presença européia. As identidades africanas foram transformadas pela presença dos europeus, em que grupos diversos buscavam em sua tradição ancestral formas de resistir a senhores aliados a eurpeus e aos mercadores da costa. javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 99165.'); 14/08/2023 16:47 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/ 5/5 10. Ref.: 96546 Pontos: 1,00 / 1,00 "Quando alguém mencionava, no Brasil dos séculos XVIII e XIX, um africano, o mais provável é que estivesse a falar de um escravo, pois nessa condição amargava a maioria dos homens e mulheres que, vindos da África, aqui viviam. Mas podia também referir-se a um liberto, ou seja, a um ex-escravo. Ou a um emancipado, isto é, um negro retirado de um navio surpreendido no trá�co clandestino. Ou, o que era mais raro, a um homem livre que jamais sofrera o cativeiro. Escravos, libertos, emancipados ou livres, poucos estranhariam as paisagens brasileiras, porque muitas vezes semelhantes às que tinham deixado na África e que se haviam tornado ainda mais parecidas, graças à circulação entre o Índico e o Atlântico de numerosas espécies vegetais, como a mandioca, o milho, o inhame, o quiabo, o coco, a manga, o ananás, o tamarindo, o tabaco, a maconha, o caju e a jaca. Por isso, vir da África para o Brasil era como atravessar um largo rio." (SILVA, Alberto da Costa e. Um Rio chamado Atlântico. A África no Brasil e o Brasil na África. Rio de Janeiro: UFRJ Editora / Nova Fronteira, 2003. P. 157) O autor do texto acima, o embaixador e historiador Alberto da Costa e Silva, é um dos principais estudiosos, em nosso país, da história e das culturas do continente africano. Assinale a alternativa que apresenta uma interpretação correta sobre o trecho acima destacado: egundo Costa e Silva, as intensas trocas culturais entre Brasil e África, forjadas no bojo do trá�co negreiro e do comércio colonial português, alteraram as respectivas paisagens daquelas duas regiões: hábitos, tradições, alimentos e vegetais in�uenciaram um e outro lugar, tornandoos semelhantes. No caso especí�co dos alimentos e vegetais, essa troca possibilitou a criação de um tipo de agricultura familiar, em pequenas propriedades, que produziam víveres para o mercado interno da América Portuguesa. e acordo com o autor, era possível um africano livre em terras brasileiras, sem jamais ter sofrido o cativeiro. Contudo, esta era uma condição rara, que ocorria somente em áreas coloniais portuguesas onde existiam plantations, extensas áreas de monocultura cuja �nalidade era a produção de gêneros tropicais para a exportação; s emancipados eram os africanos que, escravizados na África, eram libertados durante a travessia do oceano Atlântico por militares ingleses da Royal Navy ¿ a Marinha Real Inglesa ¿ que, respaldados pelo Slave Trade Suppression ou Aberdeen Act, apreendiam os negreiros, navios que transportavam cativos do continente africano para o Brasil; o autor apresenta as possibilidades de ¿ser africano¿ na América Portuguesa. Entre elas, a condição de liberto era a mais comum, tendo em vista que a riqueza gerada pela mineração, ao longo do século XVIII, proporcionou aos africanos escravizados maiores chances de adquirirem a alforria; a a�rmação de Alberto da Costa e Silva, ¿vir da África para o Brasil era como atravessar um largo rio¿, pode ser compreendida como uma metáfora sobre as intensas relações culturais entre o Brasil e a costa atlântica africana, vínculos estes que se dissiparam com o �m do trá�co negreiro intercontinental, determinado pela Lei Eusébio de Queirós, aprovada pelo Parlamento brasileiro em 1850; javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 96546.');
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