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Doenças Periodontais

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Doenças Periodontais
Prof. Esp. Igor George da Silva Vasconcelos
Graduado em Odontologia - Universidade Nilton Lins – AM; 
Especialista em Prótese Dentária – ABCD- AM;
Especialista em Implantodontia – Ceproeducar AM;
Mestrando em Periodontia – São Leopoldo Mandic – Campinas SP.
Doenças periodontais 
Doenças inflamatórias dos tecidos de suporte do dente em resposta à microbiota.
Dependem da presença de microbiota distinta ou desequilibrada encontrada na saúde.
Hospedeiro suscetível
Saúde Periodontal
Placa esparsa 
Ausência de sangramento à sondagem 
Profundidade de sondagem - 1 a 3mm
Sem perda óssea radiográfica
Saúde Periodontal
Gengivite induzida pelo biofilme
Inflamação da gengiva marginal 
Aumento da quantidade total de placa 
Evidência de inflamação: edema, sangramento induzido ou espontâneo (>10% dos sítios)
PS>3mm
Não há migração do epitélio juncional
Não há perda de inserção ou perda óssea radiográfica
Gengivite é reversível 
5
Loe, Theilade, Jensen, 1965
Periodontite
Doença inflamatória crônica multifatorial associada com biofilme disbiótico e caracterizada pela destruição progressiva do aparato de inserção dental. 
Inflamação dos tecidos periodontais
Destruição do ligamento periodontal com perda de inserção clínica e aumento da profundidade de sondagem (bolsa periodontal)
Perda óssea alveolar
Periodontite
Acúmulo de placa dental e cálculo 
Sinais clínicos de inflamação, sangramento à sondagem , supuração
Aumento da profundidade de sondagem (bolsa periodontal)
Perda de inserção clínica 
Reabsorção do osso alveolar
Gengivite Ulcerativa Necrosante (GUN)
Ou Gengivite Ulcerativa Necrosante (GUNA) é definida como uma condição inflamatória destrutiva do tecido gengival, sendo caracterizada por uma infecção bacteriana nas gengivas interdentais (em forma de cratera) com ulceração, necrose e destruição das papilas interdentais que pode se estender à gengiva marginal. Sua etiologia primária é invasão bacteriana nos tecidos por microbiota oportunista.
  Ulceração e necrose das papilas interdentais e/ou na gengiva marginal;
  Placa branco-amarelada sobre a úlcera;
  Presença de eritema linear;
  Sangramento gengival que pode ser espontâneo ou provocado;
  Alteração discreta da temperatura (febre);
  Linfoadenopatia;
  Halitose.
As características clínicas da GUNA, de acordo com Rowland, estão associadas a:
Sintomatologia 
  Dor ou desconforto de rápido estabelecimento;
  Úlceras gengivais em forma de cratera na papila interdental podendo envolver a margem gengival;
  Úlceras gengivais que sangram espontaneamente ou ao toque.
  estresse emocional;
  desnutrição;
  consumo de tabaco;
  ingestão de bebidas alcoólicas;
  gengivite preexistente.
Além desses fatores, situações de imunossupressão e imunodeficiência podem estar relacionadas com casos de gengivite ulcerativa necrosante aguda.
A GUNA está associada a fatores predisponentes, dentre os quais destacam-se os seguintes:
Tratamento
Remoção dos fatores retentivos do biofilme, com o objetivo de estabelecer um adequado controle profissional do biofilme supragengival. 
PRESCRIÇÃO: Considerando que o controle caseiro do biofilme fica prejudicado pela dor associada às áreas de necrose, está indicada a utilização de controle químico (digluconato de clorexidina a 0,12%, de 12 em 12 horas, por 7 dias). As medicações de uso sistêmico são para dor (paracetamol, 500-750 mg a cada 4 horas). Em caso de linfoadenopatia o antibiótico de primeira escolha é o metronidazol (400 mg a cada 8 horas durante 7 dias). 
Periodontite Ulcerativa Necrosante aguda (PUNA)
 A PUNA é definida como uma infecção caracterizada pela necrose das gengivas, do ligamento periodontal e do osso alveolar.
Como características clínicas, PUNA apresenta ulceração e necrose dos tecidos gengivais, do ligamento periodontal e do osso alveolar, além de eritema linear; pode também apresentar sequestro ósseo
A PUNA é uma doença de evolução rápida e agressiva e, por isso, não forma bolsa periodontal. Também se pode observar comprometimento sistêmico com presença de febre e linfoadenopatia. Halitose é frequentemente observada. Como sintomatologia, observa-se dor e prostração.
Tratamento
Remoção dos fatores retentivos do biofilme, com o objetivo de estabelecer um adequado controle profissional do biofilme supragengival. 
PRESCRIÇÃO: Considerando que o controle caseiro do biofilme fica prejudicado pela dor associada às áreas de necrose, está indicada a utilização de controle químico (digluconato de clorexidina a 0,12%, de 12 em 12 horas, por 7 dias). As medicações de uso sistêmico são para dor (paracetamol, 500-750 mg a cada 4 horas). Em caso de linfoadenopatia o antibiótico de primeira escolha é o metronidazol (400 mg a cada 8 horas durante 7 dias). 
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Gengivoestomatite Herpética Primária
Infecção produzida pelo vírus da herpes simples (HSV). Após inoculação primária na pele ou na mucosa, o HSV tem replicação local.
Sua etiologia é o vírus herpes simplex (HSV1) em primoinfecção.
A infecção produzida pelo vírus HSV1 apresenta-se sob duas formas: a primária, chamada gengivoestomatite herpética primária ou primoinfecção; e a gengivoestomatite herpética recorrente ou recidivante.
As características clínicas, antes dos 5 anos, apontam para uma lesão com fase de incubação assintomática de 3 a 9 dias. Após esse período, a infecção se caracteriza pelos seguintes sinais, com duração de 7 a 14 dias:
  dor;
  irritabilidade;
  febre;
  prostração;
  perda do apetite;
  aumento da salivação;
  vesículas que se rompem, formando úlceras localizadas na gengiva, nos lábios e na mucosa oral.
O tratamento da gengivoestomatite herpética está associado com o controle da sintomatologia, da febre e da dor provocadas pelas úlceras.
PRESCRIÇÃO: Para o controle da febre e da dor, está indicado paracetamol em gotas ou comprimidos, anestésico tópico para auxiliar na alimentação e controle químico com digluconato de clorexidina a 0,12% (a cada 12 horas por 7-14 dias). O uso de antiviral tópico ou sistêmico é recomendado para herpes recorrente somente no período inicial.
O diagnóstico diferencial entre GUNA e gengivoestomatite herpética aguda é importante, pois, em algumas situações, as lesões podem apresentar características clínicas semelhantes. Veja, no Quadro 6.3, as principais diferenças.
Tratamento
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