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NOVO ACORDO ORTOGRAFICO DA LINGUA PORTUGUESA

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NOVO ACORDO ORTOGRAFICO DA LINGUA PORTUGUESA
Autor: Renata Gonçalves Sales[footnoteRef:1] [1: Aluna concludente do curso de Pós graduação Ensino da Língua Portuguesa 
Professora de Língua Portuguesa pela Prefeitura Municipal de Carapebus.
Graduada do curso de Filosofia e Letras FAFIMA. Na área de Língua Portuguesa e Literatura. Pós graduada na área de Educação Infantil pela faculdade UNIVERSO
Email: renata.ju3@gmail.com
.] 
RESUMO 
Este artigo discute o novo acordo ortográfico nos países de língua portuguesa e fornece informações sobre as referidas normas. No entanto, a estrutura desse texto impulsionou a comunidade acadêmica a buscar explicações menos técnicas sobre o mesmo assunto em outras fontes para começar a entender o significado de novas palavras. Com base na pesquisa morfológica e no protocolo ortográfico atual em português. O objetivo deste trabalho é ajudar a dirimir dúvidas sobre a grafia da palavra, pois acredita-se que, por um lado, sua grafia não deve ser grafada com hífen, por outro lado sim. Os defensores da grafia da “audiodescrição” entendem que a base morfológica da palavra é a mesma das regras que levaram à grafia da palavra “audiovisual” sem hifens e acentos. Para quem entende que dicionários de audiodescrição devem ser hifenizados, este conceito é entendido como a composição de dois dicionários, É combinado por um hífen para se tornar uma unidade semântica com significado próprio, diferente do termo que o produziu. A conclusão é que escrever descrições de áudio (com hifens) não é apenas um conhecimento linguístico. A audiodescrição, distingue-a da audiodescrição (descrição oral), conceitua-a como tradução visual (audiodescrição desses eventos visuais, que por algum motivo não podem ser obtidos por indivíduos com deficiências visuais e outras), ou porque tais eventos não são / não inferidos do som, da trilha sonora da obra, ou porque não são inferidos da cognição ou da inteligência do público / observador.
Palavras Chaves: Formação de palavra, Composição, Acordo Ortográfico, Morfologia.
1. INTRODUÇÃO 
	A língua portuguesa, também conhecido como português, é uma língua românica flexível no Ocidente, originada no Reino da Galiza e no galego-português no norte de Portugal. Com o estabelecimento do Reino de Portugal em 1139 e a expansão após a reconquista das terras perdidas, esta língua espalhou-se pelas terras conquistadas e, posteriormente, com a descoberta de Portugal, espalhou-se pelo Brasil, África e outras partes do mundo. O português não era usado apenas nas cidades conquistadas pelos portugueses na época, mas muitos governantes locais também usavam o português quando estavam em contato com outros estrangeiros poderosos. Principalmente naquela época, a língua portuguesa também influenciou várias línguas. Na época das grandes viagens, os marinheiros portugueses levaram a sua língua para lugares longínquos. Após a exploração foi uma tentativa de colonização de novas terras para o Império.
 	A língua portuguesa, portanto, se espalhou por toda parte mundo. Brasil e Portugal são países cuja língua primária é o português. 
	Em outras palavras, a vida em sociedade exige que o homem busque, a todo tempo e “preço”, uma comunicação mais eficaz, que vai além da simples ação de porem comum uma informação entre os partícipes, sendo capaz de promover a real interação social, a persuasão, a busca e a produção de conhecimentos.
	Necessita de algumas informações sobre o uso correto da língua na pronúncia (fonética) e na escrita. A ênfase gráfica é feita por meio de diacríticos, nas vogais, indicando a pronúncia correta da palavra na sílaba acentuada e a modulação aberta ou fechada da vogal. Os diacríticos, incluindo símbolos gráficos e símbolos gráficos auxiliares, permitem a expressão correta da linguagem falada na linguagem escrita e facilitam a leitura e compreensão do conteúdo escrito. A linguagem verbal, sendo uma faculdade humana, permeia todas as ações humanas e está a serviço das mínimas necessidades do homem (Langacker,1987). A cada nova busca do homem por conhecimentos, a linguagem se renova e o homem pode dispor, de um número limitado de palavras, um número ilimitado de novas manifestações linguísticas. Em outras palavras, qualquer língua é heterogênea, é um organismo vivo, em constante renovação (Chomsky, 1998).
Nesse sentido, a conceituação de linguagem, acima aludida, deixa de significar exclusivamente as línguas orais e abriga as línguas de sinais (também chamadas línguas gestuais), e que são tidas e havidas como língua de comunicação social de pessoas surdas, alhures e em nosso país. Muito embora a língua seja variável, heterogênea, não se pode, a cada momento que se precisa expressar algo novo, ou com uma matiz nova, criar novos signos, expandindo a língua indefinidamente, pois isso acarretaria uma sobrecarga da memória dos usuários, restringindo-lhes a comunicação, em lugar de a expandir.
	 Consoante Basílio (2004): 
Imaginem, por exemplo, se cada conceito novo que surgisse fosse correspondente a algo como um número de telefone: o número de sequências que poderíamos realmente guardar na memória seria mínimo em relação a nossas necessidades. Por outro lado, números de telefone não podem ser deduzidos de regras gerais; têm que ser comunicados e decorados, o que significa que não poderíamos ter no léxico uma expansão imediata. (Basílio, 2004:10) 
	Desta forma, em vez de criar novos símbolos, eles são atualizados e ré expressos. A expansão do dicionário é feita por empréstimo de outras línguas ou pelo processo de formação de palavras, que envolve a construção de novas palavras a partir de dicionários existentes. A disciplina linguística que estuda o processo de formação de palavras é a morfologia. Este artigo irá discutir a formação da palavra audiodescrição a partir de pesquisas morfológicas e da ortografia do português atual, pois a grafia da palavra sempre foi polêmica, por um lado, deve ser escrita sem hifens, por outro, combinada travessões são usados. Para defender a ortografia. 4 Para os defensores da grafia de “audiodescrição” (sem hifens), pode-se entender que a base morfológica do termo é a mesma das regras que levam à grafia de “audiovisual” sem hifens e acentos. Para aqueles que entendem que os itens de audiodescrição devem ser escritos em hifens, esse conceito é composto por dois léxicos distintos, os quais unidos pelo hífen, tornam-se uma unidade semântica com sentido próprio e diversos dos termos originais.
	Como ponto reflexivo, surge o tema Novo Acordo Ortográfico da língua Portuguesa: Acentos e sinais gráficos, que será desenvolvido pelo estudante nas suas pesquisas. Onde se espera certas informações do uso correto desta língua na pronúncia (fala) assim como na escrita A acentuação gráfica é feita através de sinais diacríticos que, sob repostos às vogais, indicando a pronúncia correta das palavras no que respeita à sílaba tônica e no que respeita à modulação aberta ou fechada das vogais. 
	Os sinais diacríticos, que englobam os a centos gráficos e os sinais gráficos auxiliares, permitem a correta representação da linguagem falada na linguagem escrita, possibilitando também uma mais fácil leitura e compreensão do conteúdo escrito.
	Tendo como objetivo Geral conhecer as regras da nova ortografia da língua Portuguesa, conhecer as regras da ortografia da língua Portuguesa e como objetivos específicos: compreender as regras básicas da acentuação gráfica; Identificar a utilização correta de acentos gráficos na escrita e do sinal gráfico;
	Reconhecer que a língua portuguesa não mudou, somente ocorreram alterações de natureza gráfica.
Preender as regras básicas da acentuação gráfica; 
 Identificar a utilização correta de acentos gráficos na escrita e do sinal gráfico; 
 Reconhecer que a língua portuguesa não mudou, somente ocorreram alterações de 
	Como ferramentas que possibilitaram a conclusão desse trabalho, utilizou-se de uma pesquisa bibliográfica qualitativa, caracterizada como sendo de nível exploratório em fontes primárias e secundárias,principalmente livros, artigos científicos e documentos eletrônicos relacionados aos assuntos abordados. 
	O presente trabalho será apresentado em três capítulos, onde o primeiro aborda a formação das palavras, para trazer um pouco da construção desta área de conhecimento. No segundo fala sobre acordos ortográficos da Língua Portuguesa, a ortografia da língua portuguesa como sistema de escrita padrão usado para representar a língua portuguesa. 
	O terceiro capítulo, traz uma abordagem do tema As duas ortografias do português atualmente o português tem só uma, mas no passado tinha duas ortografias. A norma ortográfica portuguesa era usada em todos os países de língua portuguesa exceto no Brasil, que se guia uma norma própria. 
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. Formação da palavra
	Antes de começarmos a discutir a grafia da palavra falaremos da audiodescrição, é necessário introduzir a construção desse conhecimento, que se baseia na tradução visual, de forma a deixar claro se a audiodescrição é uma descrição oral ou narrativa, mas a partir do termo áudio E a combinação da combinação descrita. Trata-se de um gênero de tradução alimentado pela semiótica, em que eventos visuais são traduzidos em texto, seja em linguagem falada, linguagem de sinais (em termos de linguagem de sinais) ou escrita (braille, eletrônico, etc.), ver Lima et al. (2009). 
	A audiodescrição foi originalmente projetada para descrever imagens para deficientes visuais. Ela provou ser um recurso semiótico com grande potencial e também pode ser usada por pessoas com deficiência intelectual. Hoje é reconhecida como um recurso de tecnologia assistiva no campo das comunicações (Decreto Federal 5296/2004).
	 O objetivo principal das descrições de áudio como traduções visuais é desencadear imagens na mente de quem pode ouvi-las ou lê-las. Nesse sentido, a audiodescrição atende a todas aquelas pessoas que em algum momento são privadas de sua visão ou não podem ter acesso visual a imagens, eventos estáticos ou dinâmicos por algum motivo. Considerando que a tradução visual visa capacitar pessoas, não deve ser confundida com descrições orais. As descrições sempre existiram na história da humanidade. Quando você deseja transmitir o que vê ou vivencia para alguém que não viu ou experimentou. 
	O comportamento da tradução da audiodescrição, além de seguir diretrizes e tecnologias específicas voltadas para a capacitação dos profissionais que atuam no ensino da língua portuguesa, inclui também o entendimento de que na tradução visual Portanto, quando se trata de descrições de áudio, não estamos falando de descrições despreocupadas, lineares ou gerais do que vemos, mas de tradução visual baseada em observações, autorização do cliente, pesquisa sobre o trabalho observado e pesquisa semiótica. Clientes de audiodescrição, na maioria O importante é que não haja barreiras de atitude sobre o potencial das pessoas com deficiência na audiodescrição. Sua capacidade de compreender eventos visuais é principalmente que as pessoas com deficiência mental têm potencial cognitivo. Portanto, deve se basear no que as pessoas ouvem construções de conteúdo imagens e como entendê-las no contexto de uso (Lima e Lima, 2012).
	 Em suma, a audiodescrição (tradução visual de símbolo) é semelhante à tradução de linguagem: traduzir eventos visuais (idioma de origem) em palavras (idioma de destino), com base em um conhecimento profundo do vernáculo, das culturas envolvidas, da intencionalidade do 6 remetente (do autor, do diretor, artista, etc.) e do destinatário (o espectador ou estudioso, com esta ou aquela deficiência). Portanto, no comportamento de tradução descrito por áudio, você encontrará as vicissitudes da tradução, incluindo as mudanças na tradução literal, ou a necessidade de entender as mudanças nas características da "língua-alvo", ou seja, o quão cegos têm baixa visão. Portanto, quando se discute o uso de hifens na audiodescrição do termo, deve-se considerar o conceito de dicionário, pois, como mencionado acima, trata-se de uma composição especial de um novo termo, duas palavras do vocabulário atual, inclusive de pessoas comuns. Portanto, ao se tratar aqui do uso de recursos conjuntos na grafia das audiodescrições, o que se quer determinar é, considerando a particularidade / especialização do dicionário, de acordo com a gramática normativa vigente, qual a grafia correta.
	 De acordo com a teoria linguística de Saussure (2003), uma palavra ou termo é um "símbolo de linguagem", que é composto por um "significativo", que é uma parte específica (som e / ou grafia). 
	 Portanto, quando se discute o uso de hifens na audiodescrição do termo, deve-se considerar o conceito de dicionário, pois, como mencionado acima, trata-se de uma composição especial de um novo termo, duas palavras do vocabulário atual, inclusive de pessoas comuns. Ao se tratar aqui do uso de recursos conjuntos na grafia das audiodescrições, o que se quer determinar é, considerando a particularidade / especialização do dicionário, de acordo com a gramática normativa vigente, qual a grafia correta. 
	De acordo com a teoria linguística de Saussure (2003 ), uma palavra ou termo é um "símbolo de linguagem", que é composto por um "significativo", que é uma parte específica (som e / ou grafia).
	Diferente das palavras derivadas com apenas uma raiz, na composição, o item lexical é composto por dois itens lexicais, com ou sem modificação da estrutura fonética. Segundo Silva e Koch (2003), a relação semântica entre os termos da composição pode ser maior, ou pode desaparecer em muitos:
Através desse processo (composição) combinam-se dois morfemas lexicais, operando-se entre eles uma fusão semântica, que pode ser mais ou menos completa. Assim, por exemplo, em guarda-chuva, o significado de cada elemento persiste com certa nitidez; já em pé-de-moleque, este significado praticamente desaparece para dar lugar a outro. (Silva e Koch, 2003:41)
Este será um estado de sobrecarga de memória, levando a distúrbios de comunicação. Dependendo da fusão de diferentes dicionários, a composição pode ser aglutinada ou justaposta. Neste último, as palavras são conectadas, mantendo a mesma autonomia fonética. Na aglomeração, as palavras se fundem em um todo fonético, podendo-se perder vogais ou consoantes (Silva e Koch, 2003). Exemplos de aglutinação de platô (perda da vogal o da palavra plana); pontiagudo (etimologicamente pontiagudo + e + pontudo); conhaque (água + queima). 
	Estes são exemplos de justaposição amor-perfeito, vigia noturno e decretos. 
	Como se pode notar, o processo de formação de um novo léxico abarca a possibilidade de transformação da palavra por meio do uso de afixos a ela aderidos (derivação) ou pela junção de dois ou mais léxicos, que a despeito de serem distintos entre si, se unem para compor significados mais ou menos complexos (composição). A possibilidade de se usar, pois, mais de um substantivo na composição lexical de um termo que exprima um novo significado desejado, encontra razão de ser exatamente por não se pode criar, para esse fim, léxicos novos, destituídos de semelhança semântica com outros, já partilhados pelos falantes da língua. 
2.2. Acordos ortográficos da Língua Portuguesa
	A ortografia da língua portuguesa é o sistema de escrita padrão usado para representar a língua portuguesa. 
	 A ortografia do português usa o alfabeto latino de 26 letras complementado por sinais diacríticos. 
	 Atualmente, a ortografia oficial da língua portuguesa é aquela consubstanciada no Acordo Ortográfico de 1990, que entrou em vigor no ano de 2009 e é a norma legal que rege a ortografia oficial em Portugal, desde maio de 2015, em Cabo Verde desde outubro de 2015 e no Brasil, a partir de 31 de dezembro de 2015.
	A Ortografia é o conjunto de regras estabelecidas pela gramática normativa para a grafia correta das palavras e o uso de acentos, da crase e dos sinais de pontuação. A origem da palavra é grega e significa -orthós = certo, correto, direito, exato; e -grafia = escrita, estabelecendo, portanto,padrões para a forma escrita correta das palavras de uma língua. 
	A escrita correta das palavras de uma língua está relacionada tanto com critérios ligados à origem das palavras (etimológicos) quanto aos ligados aos fonemas. A forma de grafar/escrever as palavras é fruto de uma convenção social, ou seja, de acordos ortográficos que envolvem os diversos países em que uma língua é reconhecida como sendo idioma oficial. 
	Quando falamos sobre ortografia, é preciso também refletirmos a respeito dos acordos ortográficos envolvendo países cuja língua portuguesa representa o idioma oficial. O primeiro acordo foi realizado em 1931 com o objetivo de promover a unificação dos dois sistemas ortográficos, entretanto, não obteve êxito. No Brasil, houve reformas ortográficas nos anos de 1943, 1945, 1971 e 1973. 
	 Em 1986, no Rio de Janeiro, houve um encontro de todos os representantes dos países lusófonos, ficando estabelecido o acordo ortográfico de 1986, mas também foi inviabilizado.
	O último acordo ortográfico entre os países lusófonos entrou em vigor no dia 1º de janeiro de 2009. 
	Esse acordo legitimou outra reforma ortográfica, estabelecendo mudanças em diferentes aspectos, como a inclusão das letras “K”, “W” e “Y” ao alfabeto português oficial.
2.3. As duas ortografias do português
	
	Atualmente o português tem só uma, mas no passado tinha duas ortografias. A norma ortográfica portuguesa era usada em todos os países de língua portuguesa exceto no Brasil, que se guia uma norma própria. Nos últimos anos a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) tem desenvolvido esforços para resolver este problema e criar uma ortografia única a vigorar em Portugal e no Brasil desde 2015. 
	As principais diferenças ortográficas entre Brasil e Portugal residiam em algumas consoantes mudas (as que não são articuladas) que, no Brasil, já foram eliminadas da escrita, enquanto em Portugal elas sobreviveram até 2009. 
	As consoantes mudas são ainda tema de polémica em Portugal, porque ao contrário dos brasileiros, os portugueses ainda têm muitos casos em que há distinção fonológica entre vogais abertas, fechadas e mudas. Estes podem ser classificados como fáceis, aceitáveis ou difíceis de integrar no contexto da fonologia portuguesa. Exemplos de fáceis: ótica, ótimo, ato, ata, atual, didático, asséptico, elétrico, dialética, anorético, Antártico, tato. 
	Aceitáveis, com algumas confusões: espetáculo, adotar, afeto, ação. Difíceis: receção, conceção (confundem-se com recessão, concessão). 
	 No último caso talvez seja menos polémico mudar a fonética em vez da ortografia portuguesa atual, por forma a ler-se as consoantes mudas: recePção, concepção.
	Há-se notar -se, entretanto, que palavras como corrupção, pacto, aspecto, respectivo, prospecção e captura, entre outras, são grafadas desse modo tanto no Brasil como em Portugal. 
	Subsistem, também, diferenças na acentuação de certas palavras (no Brasil, palavras como idôneo ou anônimo têm sílaba tónica fechada, enquanto que em Portugal e África são abertas, idóneo e anónimo). 
	Acentos e sinais gráficos - A acentuação gráfica consiste na colocação de acento ortográfico para indicar a pronúncia de uma vogal ou marcar a sílaba tônica de uma palavra. 
	Acentuação das paroxítonas e o Novo Acordo Ortográfico - Com a entrada em vigor do atual acordo ortográfico, alguns acentos foram abolidos nas palavras paroxítonas: 
Acento agudo nos ditongos abertos oi e ei; 
Acento agudo na vogal i e na vogal u quando precedidas de ditongos; 
Acento circunflexo nos ditongos oo e ee. 
	Regra de acentuação das palavras proparoxítonas - As palavras s ão proparoxítonas quando a antepenúltima sílaba da palavra é a sílaba tônica, 
Acento diferencial - Com a entrada do Novo Acordo Ortográfico, alguns acentos diferenciais foram abolidos, outros se mantiveram inalterados. 
	O acento foi abolido nas palavras pára, pólo, pêlo e pêra, ficando para, polo, pelo e pera.
	Como: pássaro, cantássemos, gráfico, pêssego, … 
Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas graficamente. 
	
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	O novo acordo de ortografia foi implantado em 2009, e o período de adaptação é até 2012. Visa padronizar e aproximar a gramática de nove países de língua oficial portuguesa. 
	As alterações incluem principalmente o uso de acentos, hifens, diacríticos e letras, conforme mostrado a seguir. Sabemos que o português é muito complicado, e ao longo do curso mostramos algumas regras alteradas e outras regras que nem existem mais. Para aqueles que eram alfabetizados ou não tinham contato com acordos ortográficos antes de 2012, as novas regras podem ser um pouco complicadas. Portanto, além de ler nossos artigos, recomendamos que você aprenda um pouco mais de gramática. Outro bom hábito é ler jornais, revistas e livros de acordo com o novo modelo. Aprender a escrever e usar todas as opções da língua portuguesa exige dedicação e tempo.
	Aprender a escrever e usar todas as opções da língua portuguesa exige dedicação e tempo. A recompensa pode ser por meio de competições, vestibulares ou até mesmo da satisfação com o conhecimento em uma determinada área.
	Dessa forma, do ponto de vista morfológico, e conforme o protocolo ortográfico do português, significa reiterar que a audiodescrição é grafada com hífenes por entender que o dicionário se forma pelo processo de composição, e o termo contém uma conceito, Não é um processo de derivação, pois não é uma simples descrição oral, mas um processo combinado, pois é uma tradução visual de eventos visuais / imagéticos, principalmente para pessoas com deficiência visual, cegos ou com baixa visão. Portanto, escrever descrições de áudio (com hifens) é mais do que apenas uma linguagem. 
	É, ao contrário, a observância do que determina a Base XV do Decreto Nº. 6.583/2008 e é, principalmente, assumir posição diferenciada sobre a conceituação do termo áudio-descrição, distinguindo-o de descrição em áudio (descrição falada) para conceituá-lo como tradução visual (áudiodescrição daqueles eventos visuais, os quais, por alguma razão, não estejam disponíveis ao indivíduo com deficiência visual e/ou outras), seja porque tais eventos não são/estão deduzidos pelos sons, pela trilha sonora da obra, seja porque não são/estão deduzidos pela cognição ou pelo intelecto do espectador/observador.
	Sinais gráficos ou diacríticos são certos sinais que se juntam às letras, geralmente para lhes dar um valor fonético especial e permitir a correta pronúncia das palavras. 
	A acentuação gráfica consiste na aplicação de certos símbolos escritos sobre determinadas letras, par a representar o que foi estipulado pelas regras de acentuação do idioma. 
	De forma geral estes acentos são usados para ajudar a fala da pronúncia de palavras que fogem do padrão prosódico mais comum.
	Acredita-se que os objetivos foram alcançados, uma vez que se seguiu uma abordagem historiográfica alicerçada em princípios. No primeiro princípio, foram contextualizados os fatos externos à língua, aqueles que, indiretamente, interferiram na ortografia de Rafael Bluteau. O desagrado de Bluteau de não poder normatizar a ortografia como queria, porque não era falante nativo da língua portuguesa, pode-se dizer que a sua postura ortográfica sofreu influência desse momento histórico contextualizado
.
4. EFERÊNCIAS
ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Disponível em: https://www.academia.org.br/. Acesso em 1 de junho de 2021.
BRASIL, Decreto Nº. 5.296/2004. Disponível em http://agenda.saci.org.br 
BRASIL, Decreto Nº. 6.583/2008. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6583. Acesso em 1 de junho de 2021.
BASÍLIO, Margarida. Estruturas lexicais do português. Petrópolis: Vozes, 1980 __________. Formação e classes de palavras no português do Brasil. São Paulo: Contexto, 2004.
CHOMSKY, NOAM. Linguagem e mente: pensamentos atuais sobre antigos problemas. Tradução Lúcia Lobato. Brasília: Editora UnB, 1998. 22 Escrevendo pela Nova ortografia: como usar as regras do Novo Acordo Ortográficoda Língua Portuguesa. Instituto Antônio Houaiss. Coordenação e Assistência de José Carlos de Azeredo. 3 ª ed. São Paulo: Publifolha, 2009.
LIMA, F. J. O Que é a Áudio-Descrição e Quem a Utiliza. Revista Brasileira de Tradução Visual (RBTV), 2010. Disponível em < http:// www. rbtv.a ssocia dosdainclusao.com.br/index.php/principal/announcement / view/4 10 de junho de 2021.
LIMA, Francisco José, e LIMA, Rosângela a. Ferreira. Lições basilares para a formação do áudio-descritor empoderativo. Revista Brasileira de Tradução Visual (RBTV), vol. 11. 2012. Disponível em < http://www.rbtv.associados dainclusao.com.br. > . Acesso em 10 de junho de 2021.
LIMA, Francisco José de; LIMA, R.A.F., VIEIRA, P. A. M. O Traço de União da Áudio-descrição: Versos e Controvérsias, Vol. 1. Revista Brasileira de Tradução Visual (RBTV) 2009. Disponível em < http://www.rbtv.a. Associados dainclusao .com.br/index.php/. > Acesso: 14 maio 2009. LIMA, F. J.;
LIMA, R. A.F., GUEDES, L. C. Em Defesa da Áudio-descrição: contribuições da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência. Vol. 1. Revista Brasileira de Tradução Visual (RBTV) 2009. Disponível em < http://www.rbtv.associadosdainclusao.com.br/index.php/.> Acesso: 28 fev. 2010.
LIMA, Francisco J., GUEDES, Lívia C; GUEDES, Marcelo C. Guedes. Áudiodescrição: orientações para uma prática sem barreiras atitudinais. Revista.
SILVA, Maria Cecilia P. de Se KOCK, Ingedore Villaça. Linguística aplicada ao português: morfologia.14ª Ed. São Paulo: Cortez, 2003.
SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de Linguística Geral. Tradução Antônio Chelini, José Paulo Paes e Izidoro Blikstein. 25ª edição. São Paulo: Editora Cultrix, 2003 (1916).

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