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Escrita acadêmica Resenha Disciplina Língua Portuguesa na Educação 1 Nossa fonte para este material Resenha crítica O recorte do texto deve ser acompanhado de comentários do leitor... ... concordando, discordando, acrescentando dados, com base em outras experiências de leituras ou em sessões especializadas. Resenha crítica: o que deve constar 4 Título e referência bibliográfica da obra Dados bibliográficos do autor da obra resenhada Resumo ou síntese do conteúdo Avaliação crítica DILEMAS DE UMA GERAÇÃO: a juventude líquida e as novas composições significativas das práticas sociais Rodolfo Rodrigo Santos Feitosa Resenha do livro: BAUMAN, Zygmunt.; LEONCINI, Thomas. Nascidos em tempos líquidos. Rio de Janeiro: Zahar, 2018. Passados pouco mais de um ano da morte de Zygmunt Bauman (1925- 2017), chega ao Brasil o livro Nascidos em tempos líquidos. Fruto de parceria com o jovem jornalista italiano Thomas Leoncini, esta obra foi construída a partir da troca de correspondências entre ambos, apresentando-se como uma leitura enxuta e precisa de alguns dos dilemas que marcam toda uma geração, cujo universo relacional foi a modernidade líquida. O texto possui notória leveza e fácil apreensão por parte do leitor, distinguindo-se de outras produções em que a sociologia de Bauman é destacadamente marcada pela densidade analítica. A linguagem direta e atraente na abordagem das circunstâncias tangentes à realidade dos indivíduos da “geração líquida” facilitou o enquadramento das questões no prisma da teoria social. Com isso o texto torna-se passível de uma aceitação bem mais ampla entre leitores de outras áreas que não estritamente as ciências sociais. A brevíssima nota escrita por Alekssandra Kania Bauman cumpre o papel de “apresentação”, convidando-nos à leitura de um escrito em que o sociólogo polonês reitera sua atenção para com a juventude e as suas problemáticas inerentemente atreladas ao contexto da liquidez. Dividida em três capítulos construídos dialogicamente, a obra aborda mudanças marcantes [...] Resenha completa em: https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/download/15802/10900/ Exemplo 01: [Resenha] A Vida Invisível de Eurídice Gusmão 4 DE MAIO DE 2016 / TAINARA MACHADO Exemplo 02: [...] Resenha completa em: http://www.achadoselidos.com.br/2016/05/04/muitos-naos-e-alguns-avancos/ RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala?. Belo Horizonte: Letramento, 2017. 112 p. (Feminismos Plurais) Thayanne Tavares Freitas Exemplo 03: Resenha completa em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-71832019000200361 Este livro, lançado por Djamila Ribeiro em 2017, é o primeiro de uma coleção chamada Feminismos Plurais, que pretende abranger as interseccionalidades das desigualdades a partir do olhar de autoras(res) negras(os). O projeto visa popularizar uma discussão que conjuga profundidade e uma escrita compreensível para um público diverso que queira se aproximar do debate em voga. Mestre em Filosofia, mulher negra e feminista, a autora traz em três capítulos o silenciamento e invisibilidade histórica da mulher negra, justamente por ter sido colocada na ultima posição de uma hierarquia social que atravessa o gênero, a raça e a classe social. Fica evidente no livro o diálogo da autora com mulheres acadêmicas, militantes e literatas. Partindo do pressuposto de que a autora se posiciona enquanto feminista negra e militante, esse local de fala faz com que ela se comprometa em viabilizar a visibilidade teórica dessas outras falas femininas na construção de um conhecimento que perpassa pela filosofia. Tal atitude política busca uma maior representatividade de teóricas negras e uma bibliografia de teorias produzidas por mulheres. [...] No entanto, Kilomba traz uma questão primordial. Precisamos falar! Historicamente nós mulheres negras fomos condenadas ao silêncio, caladas por sermos só um corpo sem conhecimento, porque não tínhamos necessidades a serem supridas, por não sermos humanas, silenciadas por sermos o outro e com funcionalidades específicas que não incluíam o pensar e o falar. Para concluir, Djamila aciona Conceição Evaristo, que traz a máscara como símbolo de opressão e que aprisionava a escrava Anastácia à fome e ao silêncio absoluto. [...] A escrita de Djamila me fez refletir sobre as minhas vivências e me trouxe inúmeras imagens que remetem a outras trajetórias, uma delas foi de uma mulher recentemente silenciada pela injustiça, pelo racismo e pela ameaça que foi ser ouvida. Marielle Franco com a força da sua fala foi condenada ao silenciamento, assim como muitas outras mulheres negras o são diariamente, mas ela deixou um legado. É preciso falar e enquanto tivermos forças falaremos. [...]
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