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Livro-Texto Unidade IV

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Introdução de hIgIene e segurança do trabalho
Unidade IV
7 A COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO AO INSS
Todo e qualquer acidente que aconteça deve ser imediatamente informado ao Instituto Nacional 
do Seguro Social (INSS), órgão vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego. A informação é feita 
por meio do preenchimento correto da Comunicação de Acidentes de Trabalho (CAT), um formulário 
próprio para esse fim e desenvolvido pela equipe do Ministério da Previdência e Assistência Social. 
Essa prática foi oficializada há 42 anos pela Lei nº 5316/76 e, após sofrer várias alterações, hoje é 
regulamentada pela Lei nº 8213/91, que em seu artigo nº 22 reza que “todo acidente do trabalho ou 
doença profissional deverá ser comunicado pela empresa ao INSS, sob pena de multa em caso de 
omissão.” (BRASIL, 1991).
Realizar a comunicação correta do acidente de trabalho tem importância previdenciária, estatística, 
epidemiológica, trabalhista e social, como ratifica o próprio Ministério da Previdência Social. Por isso, 
o Ministério modernizou o formulário “Comunicação de Acidente do Trabalho – CAT”, adequando-o 
à captação de dados relativos aos acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, a fim de gerar 
informações para subsidiar o enquadramento das empresas segundo os graus de riscos no ambiente 
do trabalho, para adequar as alíquotas de contribuição destinada ao financiamento dos benefícios 
concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa resultante desses riscos. Assim, 
com essas informações mais pormenorizadas acerca dos riscos ambientais do trabalho e ocorrências 
dos acidentes, doenças profissionais e do trabalho torna-se possível subsidiar políticas de prevenção 
e fiscalização das empresas.
 Lembrete
A legislação brasileira também considera como acidente de trabalho as 
doenças degenerativas.
 Saiba mais
Confira, na íntegra, a Portaria nº 5.051, de 26 de fevereiro de 1999, que aprova 
o novo formulário Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT), no endereço:
<http://www.previdenciasocial.gov.br/arquivos/office/3_08101 
4-105449-762.pdf>.
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No endereço abaixo, você pode visualizar o formulário CAT:
<http://menta2.dataprev.gov.br/prevfacil/prevform/benef/pg_internet/
ifben_visuform.asp?id_form=36>.
7.1 Cuidados importantes no preenchimento da CAT
O preenchimento da CAT deve ser realizado de forma bastante cuidadosa, já que envolve aspectos 
legais de suma importância. Por isso, é recomendado que, ao enviar uma comunicação de acidente de 
trabalho:
• a CAT não seja assinada em branco, sob nenhuma hipótese;
• seja realizada uma verificação para se certificar de que todos os itens constantes no formulário 
foram totalmente preenchidos;
• fique claro que a responsabilidade do atestado médico é exclusiva do médico;
• o formulário não poderá conter rasuras nem tampouco emendas;
• nenhum campo da CAT poderá ficar em branco;
• o preenchimento da CAT deverá ser feito à máquina ou com caneta esferográfica e em letra de 
forma;
• a CAT deverá ser apresentada ao INSS em duas vias, uma ficará com o próprio Instituto e a outra 
será destinada de acordo com a situação em questão;
• o formulário CAT pode ser substituído por impresso próprio da empresa, mas para isso esta deverá 
possuir um sistema de informação de pessoal mediante processamento eletrônico. Vale ressaltar 
que, para que esse impresso tenha validade, deverá apresentar todas as informações exigidas pelo 
Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS).
7.1.1 Quando informar o acidente e de que forma?
Havendo ou não afastamento do empregado, a empresa deverá comunicar o acidente de trabalho 
até o primeiro dia útil seguinte ao dia da ocorrência. Em caso de morte, essa comunicação deverá ser 
imediata às autoridades competentes. Caso isso não aconteça, a empresa poderá ser multada entre o 
limite mínimo e o teto máximo do salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, 
aplicada e cobrada na forma do artigo 109 do Decreto nº 2.173/97.
 Observação
Nos períodos de refeição ou descanso, no local de trabalho, o empregado 
é considerado a serviço da empresa.
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Introdução de hIgIene e segurança do trabalho
O INSS deverá ser comunicado por meio da CAT sobre as seguintes ocorrências:
Quadro 4 – Relação entre ocorrência e tipo de CAT
Ocorrência Tipo de CAT
acidente de trabalho típico CAT inicial
acidente de trabalho de trajeto CAT inicial
doença profissional CAT inicial
doença do trabalho CAT inicial
reinício de tratamento (já comunicada anteriormente) CAT reabertura
afastamento por agravamento de lesão de acidente do 
trabalho (já comunicada anteriormente) CAT reabertura
doença do trabalho (já comunicada anteriormente) CAT reabertura
doença profissional (já comunicada anteriormente) CAT reabertura
falecimento decorrente de acidente CAT comunicação de óbito
falecimento decorrente de doença profissional CAT comunicação de óbito
falecimento decorrente de doença do trabalho CAT comunicação de óbito
A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) deve ser preenchida em seis vias, sendo uma para 
o INSS e as demais para a empresa, ao segurado ou seu dependente, ao sindicato de classe à qual 
pertence o segurado, ao Sistema Único de Saúde (SUS) e à Delegacia Regional do Trabalho (DRT). 
A entrega da CAT é de responsabilidade da empresa responsável por informar ao segurado ou à 
sua família o posto do Seguro Social em que a mesma foi registrada. Isso também se aplica aos 
trabalhadores temporários. Em caso de trabalho autônomo, a responsabilidade pelo preenchimento 
e entrega da CAT será do órgão gestor de mão de obra; caso não haja, a responsabilidade passa a ser 
do sindicato da categoria.
 Saiba mais
Aprenda a preencher o formulário CAT acessando o seguinte endereço:
<http://menta2.dataprev.gov.br/prevfacil/prevform/benef/pg_manut/
fben_visu_pag.asp?id_form=37>.
7.1.2 Comunicação de reabertura
Sempre que houver reinício de tratamento ou ainda afastamento por agravamento de lesão de 
acidente de trabalho ou de doença ocupacional que já tenha sido comunicada anteriormente, as 
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reaberturas deverão ser informadas ao INSS. As mesmas informações repassadas na época do acidente 
deverão constar na comunicação de reabertura, excetuando-se apenas algumas datas.
7.1.3 Comunicação de óbito
Em caso de óbito decorrente de acidente ou doença ocupacional, ocorrido após a emissão da CAT 
inicial ou da CAT reabertura, deverá ser comunicado ao INSS por meio da CAT comunicação de óbito. 
Nessa comunicação, deverão constar a data do óbito e os dados relativos ao acidente inicial. Documentos 
como Certidão de Óbito e Laudo de Necropsia também deverão ser anexados.
7.2 Legislação pertinente
• Lei nº 8.213/91 com alterações da Lei nº 9.032/95 e da Lei nº 9.528/97.
• Decreto nº 2.172/97.
• Decreto nº 2.173/97.
8 HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO
Segurança do trabalho pode ser definida como sendo um conjunto de medidas que são adotadas 
visando a minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade 
e a capacidade de trabalho do trabalhador. No Brasil, a segurança do trabalho é regulamentada 
tanto por leis como por normas regulamentadoras e normas regulamentadoras rurais. As Normas 
Regulamentadoras da Higiene e Segurança do Trabalho (NR) são formadaspelos 32 dispositivos 
comentados a seguir.
• NR-1: refere-se às disposições gerais e esclarece que as normas regulamentadoras são de total 
responsabilidade das empresas que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis 
Trabalhistas (CLT);
• NR-2: todo e qualquer estabelecimento, antes de inaugurar suas atividades, deve obter uma 
autorização de funcionamento ao Ministério do Trabalho;
• NR-3: uma vez que a Delegacia Regional do Trabalho (DRT) ou a Delegacia do Trabalho Marítimo 
(DTM) constate que existe risco grave e iminente para o trabalhador, esses órgãos, utilizando-se de 
laudo técnico, podem pedir a intervenção do estabelecimento ou da obra em execução. Também 
poderão ser embargados máquinas e equipamentos que, da mesma forma, ofereçam perigo ao 
trabalhador;
• NR-4: de acordo com o número de empregados e o tipo de atividade desenvolvida pela empresa, 
ela deverá possuir um setor de engenharia de segurança do trabalho e um setor de medicina do 
trabalho. Esses setores garantirão a saúde integral dos trabalhadores;
• NR-5: é de obrigatoriedade de qualquer empresa, cujos empregados sejam regidos pela CLT, 
estabelecer de forma permanente uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa);
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• NR-6: as empresas têm obrigação de disponibilizar para seus funcionários os equipamentos de 
proteção individual (EPIs). Considera-se EPI os equipamentos de proteção individual, seja nacional 
ou estrangeiro, cujo objetivo é o de preservar a integridade física e a saúde do trabalhador;
• NR-7: toda empresa fica obrigada a formar e implementar seu Programa de Controle Médico de 
Saúde Ocupacional (PCMSO). O programa deve ter o objetivo permanente de preservar a saúde 
dos trabalhadores de forma coletiva;
• NR-8: as normas regulamentadoras estabelecem que existem alguns requisitos básicos para 
a construção de qualquer edificação. Esses requisitos garantem o conforto e a segurança dos 
trabalhadores;
• NR-9: as empresas ficam obrigadas a implementar seus Programas de Prevenção de Riscos 
Ambientais com o objetivo de apresentar aos empregados os riscos decorrentes de suas atividades 
laborais;
• NR-10: as normas regulamentadoras estabelecem que existem condições mínimas de segurança 
para os empregados que trabalham em contato direto com energia elétrica. Essa norma visa a 
garantir não somente a integridade do empregado, mas também de terceiros;
• NR-11: todo material deverá ser armazenado de acordo com suas características e requisitos de 
segurança. Também ficam estabelecidas normas de segurança para a movimentação física dos 
produtos, incluindo máquinas transportadoras, guindastes, empilhadeiras etc.;
• NR-12: o local onde as máquinas mencionadas anteriormente serão guardadas também deverá 
obedecer aos requisitos mínimos de segurança;
• NR-13: as caldeiras de qualquer fonte de energia, bem como os vasos de pressão terão seus 
funcionamentos atrelados à regulamentação profissional brasileira;
• NR-14: existem requisitos mínimos para a construção de fornos. Eles devem estar em construções 
sólidas, cujo revestimento seja feito de material refratário. Essa exigência garante que o calor não 
ultrapasse os limites de segurança;
• NR-15: as normas regulamentadoras estabelecem os procedimentos obrigatórios para os 
trabalhadores que exercem atividades insalubres, ou seja, nas quais estejam presentes agentes 
agressivos como calor, radiação, agentes químicos etc.;
• NR-16: os trabalhadores que transportam ou manuseiam materiais como explosivos, produtos 
inflamáveis, produtos químicos ou substâncias radioativas terão suas atividades regulamentadas 
pelas NRs;
• NR-17: é obrigação da empresa garantir aos seus trabalhadores as condições psicofisiológicas 
necessárias para o desempenho confortável de suas tarefas;
• NR-18: estabelece as medidas de controle e os sistemas preventivos para os trabalhadores da 
indústria da construção;
• NR-19: estabelece o total cumprimento dos procedimentos de manuseio, transporte e 
armazenamento de explosivos;
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• NR-20: define as normas para armazenamento, transporte e manuseio de combustíveis, líquidos 
inflamáveis e Gás Liquefeito de Petróleo (GLP);
• NR-21: aos que trabalham em céu aberto, devem ser destinados abrigos capazes de protegê-los 
contra intempéries;
• NR-22: as empresas devem garantir condições satisfatórias de segurança e medicina do trabalho 
aos seus empregados cujas atividades acontecem em locais subterrâneos, por exemplo, as minas;
• NR-23: todas as empresas devem possuir um seguro sistema de proteção contra incêndio. Isso 
inclui saídas de emergência, suficiente número de equipamentos e pessoal treinado para utilizá-
los;
• NR-24: estabelece as condições mínimas para instalações sanitárias como cozinhas, banheiros, 
vestiários etc.;
• NR-25: estabelece que todos os resíduos industriais devem ser eliminados do local de trabalho 
para evitar riscos à segurança e à saúde dos empregados;
• NR-26: dispõe sobre a sinalização de segurança, fixando as cores a serem utilizadas nos locais de 
trabalho para prevenir acidentes;
• NR-27: as normas regulamentadoras estabelecem que o exercício da profissão de Técnico de 
Segurança do Trabalho estará vinculado ao seu registro no Ministério do Trabalho, cujo processo 
deverá ter seu início na DRT;
• NR-28: normatiza que fiscalização, embargo, interdição e outras penalidades, no cumprimento 
das disposições legais e/ou regulamentares a respeito da segurança e da saúde do trabalhador, 
serão efetuados, conforme ao disposto nos decretos-leis;
• NR-29: estabelece normas de proteção à saúde dos trabalhadores de zonas portuárias, como 
portos organizados ou instalações portuárias de uso privativo;
• NR-30: estabelece normas de segurança para os trabalhadores de embarcações comerciais de 
bandeiras nacionais ou estrangeiras, dentro do limite que foi disposto na Convenção da OIT nº 
147;
• NR-31: estabelece critérios que garantam a saúde e a segurança dos trabalhadores na agricultura, 
pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura, de modo que o meio ambiente não seja 
agredido;
• NR-32: estabelece as diretrizes básicas de segurança à saúde dos trabalhadores dos serviços de 
saúde, bem como de todos que exercem atividades de assistência e promoção à saúde de um 
modo geral.
 Lembrete
Podemos mencionar, nas causas dos acidentes, a falta de proteção dos 
equipamentos.
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8.1 As principais normas regulamentadoras
No módulo anterior, foram apresentadas as 32 Normas Regulamentadoras da Higiene e Segurança 
do Trabalho (NR). Elas são normas gerais de segurança que visam a contemplar as profissões em sua 
totalidade. Porém, algumas são destinadas exclusivamente à prevenção de acidentes de trabalho, bem 
como à preservação da saúde do trabalhador. A seguir, elas serão apresentadas, assim como o que, na 
prática elas, representam para os trabalhadores.
8.1.1 NR-4: serviço especializado
Segundo essa Norma,
Empresas privadas ou públicas, que possuam empregados regidos 
pela CLT, manterão obrigatoriamente serviços especializados em 
engenharia de segurança e em medicina do trabalho, com a finalidade 
de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no 
local de trabalho, vinculados à graduação do risco da atividade 
principal e do número total de empregados do estabelecimento. 
(BRASIL, 1978).
De acordo com o númerode empregados da empresa e o tipo de atividade por ela desenvolvida, a 
empresa deverá possuir um setor de engenharia de segurança do trabalho e um setor de medicina do 
trabalho. Estes setores garantirão a saúde integral dos trabalhadores.
8.1.2 NR-5: comissão interna de prevenção de acidentes
Segundo essa Norma, “as empresas privadas, públicas e os órgãos governamentais 
que possuam empregados regidos pela CLT ficam obrigados a organizar e manter em 
funcionamento, por estabelecimento, uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes 
(Cipa)”. (BRASIL, 1999d).
8.1.3 NR-6: equipamentos de proteção individual
Segundo essa Norma, “considera-se EPI todo dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou 
estrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. A empresa é obrigada a 
fornecer aos empregados gratuitamente”. (BRASIL, 1978).
 Observação
A higiene e segurança do trabalho tem como objetivo a eliminação das 
causas das doenças profissionais.
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8.1.4 NR-7: exames médicos
Essa NR estabelece a
obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os 
empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, 
do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), cujo 
objetivo é promover e preservar a saúde do conjunto dos seus trabalhadores. 
(BRASIL, 1996).
As empresas ficam obrigadas a formar e implementar seus PCMSOs. O programa deve ter o objetivo 
permanente de preservar a saúde dos trabalhadores em sua coletividade.
8.1.5 NR-8: edificações
Essa Norma estabelece “requisitos técnicos mínimos que devam ser observados nas edificações para 
garantir segurança e conforto aos que nelas trabalham” (BRASIL, 1978).
8.1.6 NR-9: riscos ambientais
Esta NR estabelece a
obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os 
empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, 
do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, por meio da antecipação, 
reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos 
ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho. 
(BRASIL, 1978).
Cabe às empresas a implementação de seus Programas de Prevenção de Riscos Ambientais, com o 
objetivo de apresentar aos empregados os riscos existentes e decorrentes de suas atividades laborais.
8.1.7 NR-15: atividades e operações insalubres
Esta NR estabelece “os procedimentos obrigatórios, nas atividades ou operações insalubres, que são 
executadas acima dos limites de tolerância previstos na Legislação, comprovadas através de laudo de 
inspeção do local de trabalho. Os agentes agressivos são: ruído, calor, radiações, pressões, frio, umidade, 
agentes químicos etc.” (BRASIL, 1978).
8.1.8 NR-16: atividades e operações perigosas
Esta NR estabelece “os procedimentos nas atividades exercidas pelos trabalhadores que manuseiam 
e/ou transportam explosivos ou produtos químicos, classificados como inflamáveis, substâncias 
radioativas ou serviços de operação e manutenção” (BRASIL, 1978).
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8.1.9 NR-17: ergonomia
Esta NR visa a estabelecer “parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às 
características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, 
segurança e desempenho eficiente”. (BRASIL, 1978).
É obrigação da empresa proporcionar e garantir aos seus trabalhadores as condições psicofisiológicas 
necessárias para o desempenho confortável de suas tarefas.
 Resumo
Todo e qualquer acidente que aconteça e que venha a acometer algum 
empregado deve ser imediatamente informado ao Instituto Nacional do 
Seguro Social (INSS), órgão vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego. 
A informação é feita por meio do preenchimento correto da Comunicação 
de Acidentes de Trabalho (CAT), um formulário próprio para esse fim e 
desenvolvido pela equipe do Ministério da Previdência e Assistência Social.
O preenchimento da CAT deve ser realizado de forma bastante 
cuidadosa, já que envolve aspectos legais de suma importância. Por isso, é 
recomendado, ao enviar uma comunicação de acidente de trabalho: que a 
CAT não seja assinada em branco; que fique claro que a responsabilidade 
do atestado médico é exclusiva do médico; que o formulário não contenha 
rasuras nem tampouco emendas; que nenhum campo fique em branco; 
que o preenchimento seja feito à máquina ou com caneta esferográfica e 
em letra de forma e que seja apresentada ao INSS em duas vias, uma ficará 
com o próprio Instituto e a outra será destinada de acordo com a situação 
em questão. O formulário CAT pode ser substituído por impresso próprio 
da empresa, mas para isso deverá possuir um sistema de informação de 
pessoal mediante processamento eletrônico. Vale ressaltar que, para que 
esse impresso tenha validade, deverá apresentar todas as informações 
exigidas pelo Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS).
Havendo ou não afastamento do empregado, a empresa deverá 
comunicar o acidente de trabalho até o primeiro dia útil seguinte ao dia da 
ocorrência. A entrega da CAT é de responsabilidade da empresa responsável 
por informar ao segurado ou à sua família o posto do Seguro Social em que 
a mesma foi registrada.
Sempre que houver reinício de tratamento ou ainda afastamento por 
agravamento de lesão de acidente de trabalho ou de doença ocupacional 
que já tenha sido comunicada anteriormente, as reaberturas deverão ser 
informadas ao INSS.
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Em caso de óbito decorrente de acidente ou doença ocupacional, 
ocorrido após a emissão da CAT inicial ou da CAT reabertura, o mesmo 
deverá ser comunicado ao INSS por meio da CAT comunicação de óbito.
No Brasil, a segurança do trabalho é regulamentada tanto por leis 
como por normas regulamentadoras e normas regulamentadoras rurais. As 
Normas Regulamentadoras da Higiene e Segurança do Trabalho (NR) são 
formadas pelos 32 dispositivos, cujos principais são:
• Norma Regulamentadora nº 4: serviço especializado;
• Norma Regulamentadora nº 5: comissão interna de prevenção de 
acidentes;
• Norma Regulamentadora nº 6: equipamentos de proteção individual;
• Norma Regulamentadora nº 7: exames médicos;
• Norma Regulamentadora nº 8: edificações;
• Norma Regulamentadora nº 9: riscos ambientais;
• Norma Regulamentadora nº 15: atividades e operações insalubres;
• Norma Regulamentadora nº 16: atividades e operações perigosas;
• Norma Regulamentadora nº 17: ergonomia.
 Exercícios
Questão 1. Francisco Feitosinho é funcionário da empresa de manutenção de ar condicionado 
Frio bom Ltda e trabalha em locais de terceiros, para realizar reparos e consertos em aparelhos dessa 
natureza. Em 22 de maio de 2012, ele estava trabalhando em um cliente quando sofreu um acidente, 
que provocou sua queda do primeiro andar do prédio em razão da falta de utilização de equipamentos 
de proteção individual e de equipamento de segurança. Informada do ocorrido, a empresa tomou todos 
os cuidados para socorrer adequadamente o funcionário, mas deixou de preencher a CAT sob alegação 
de que ele havia se acidentado fora da empresa e, por isso, não seria necessário o preenchimento. 
Assinale a afirmativa correta:
A) a empresa está correta porque a lei obriga que a CAT seja preenchida apenas quando o acidente 
ocorre no próprio local de trabalho do empregado.
B) a empresa está incorreta porque a CAT deveria ter sido preenchida pela empresa em queo 
empregado estava realizando a atividade de manutenção do ar condicionado.
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Introdução de hIgIene e segurança do trabalho
C) a CAT é um documento de comunicação de acidente de trabalho que deve ser preenchido pelo 
sindicato ao qual o empregado está filiado.
D) todo acidente do trabalho ou doença profissional deverá ser comunicado pela empresa ao INSS, 
sob pena de multa em caso de omissão.
E) a CAT só deve ser preenchida em caso de óbito do empregado.
Resposta correta: alternativa D.
Análise das alternativas
A) Alternativa incorreta.
Justificativa: a Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT) deve ser preenchida obrigatoriamente 
pelo empregador no primeiro dia útil após o acidente de trabalho, independentemente do local onde ele 
tenha ocorrido. O acidente deverá ser comunicado mesmo que ocorra em horário de almoço, lanche ou 
descanso, bem como no horário de transporte de ida e volta para o trabalho.
B) Alternativa incorreta.
Justificativa: Francisco Feitosinho era funcionário da empresa Frio Bom Ltda e por isso ela é que 
tem a obrigação legal de providenciar o preenchimento e a entrega da CAT junto ao INSS. Em caso de 
trabalhador autônomo, a responsabilidade pelo preenchimento e entrega da CAT será do órgão gestor 
de mão de obra; caso não exista um gestor da mão de obra, a responsabilidade passa a ser do sindicato 
da categoria.
C) Alternativa incorreta.
Justificativa: a CAT só deve ser preenchida pelo sindicato da categoria quando o acidentado não 
estiver sob regime de contratação pela CLT e nem estiver sob regime de trabalhao gerenciado por um 
gestor.
D) Alternativa correta.
Justificativa: todo e qualquer acidente que aconteça deve ser imediatamente informado ao Instituto 
Nacional do Seguro Social (INSS), órgão vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego. A informação é 
feita por meio do preenchimento correto da Comunicação de Acidentes de Trabalho (CAT), um formulário 
próprio para esse fim. Essa prática é regulamentada pela Lei nº 8213/91, que no artigo 22 determina 
que todo acidente do trabalho ou doença profissional deverá ser comunicado pela empresa ao INSS sob 
pena de multa em caso de omissão.
E) Alternativa correta.
Justificativa: a CAT deverá ser preenchida em caso de acidente de trabalho que gere óbito ou 
ferimentos, assim como em caso de doenças degenerativas.
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Questão 2. Silvia Sina é auxiliar de enfermagem no Hospital Santa Clara e foi contaminada por 
uma bactéria que causou graves consequências à sua saúde. Ela ficou internada por trinta dias e, após 
receber alta, ficou afastada do trabalho por mais 6 meses, até ser considerada completamente apta para 
retornar. Para surpresa de Silvia Sina o hospital não providenciou a CAT e nem assumiu que houve um 
dano decorrente de periculosidade no trabalho, nos termos do que dispõe a RN 32, que estabelece as 
diretrizes básicas de segurança à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como de todos que 
exercem atividades de assistência e promoção à saúde de um modo geral. Argumentou a empresa que 
as Normas Regulamentadoras de Segurança e Higiene no Trabalho não são de cumprimento obrigatório 
porque não são leis aprovadas pelo Congresso Nacional, e sim estabelecidas pelo Ministério do Trabalho 
e do Emprego. 
Assinale a afirmação correta:
A) as normas regulamentadoras conhecidas como NRs regulamentam procedimentos obrigatórios 
referentes à segurança e medicina do trabalho. São mencionadas expressamente na Consolidação 
das Leis do Trabalho e são de cumprimento obrigatório para todas as empresas que atuam no 
Brasil.
B) as normas regulamentadoras não se aplicam a casos de contaminação por bactéria.
C) as normas regulamentadoras são de cumprimento opcional pela empresa que pode decidir se 
cumpre essas normas ou a Consolidação das Leis do Trabalho.
D) as normas regulamentadoras são aplicáveis apenas aos acidentes de trabalho e não às doenças 
profissionais.
E) as normas regulamentadoras são subjacentes às normas administrativas e, por isso, não se pode 
exigir que sejam cumpridas por pessoas jurídicas de direito privado, como é o caso da empresa 
para a qual Silvia Sina trabalhava.
Resolução desta questão na plataforma.
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FiguRAs e ilusTRAções
Figura 3
Grupo Unip-Objetivo
Figura 4
MORGUEFILE. Ewp7.jpg. Disponível em: <http://www.morguefile.com/archive/display/60502>. Acesso 
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