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RESUMO – TRIBUTÁRIO Art. 3º CTN: “Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.” · DIREITO PÚBLICO: Supremacia do interesse público sobre o privado indisponibilidade do interesse público. · ATIVIDADE VINCULADA · Obrigação de pagar tributo decorre da lei · Art. 150, § 6º: qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou a correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2º, XII,g. Emenda Constituicional (Benefício fiscal) RECEITAS ORIGINÁRIAS: o que for auferido pela exploração do patrimônio público e atividade do Estado (atividade patrimoniais e empresariais – VONTADE PARTICULAR) RECEITAS DERIVADAS: o que for auferido pelo Estado através do seu Poder de Império (tributação) INDEPENDE DA VONTADE O PARTICULAR RECEITA PÚBLICA RECEITA EXTRAORDINÁRIAS: tem caráter excepcional. Ex: Empréstimos compulsórios RECEITA ORDINÁRIAS: tem caráter regular e permanente, custeia as atividades públicas. Ex. Impostos TRIBUTOS FISCAL: função arrecadatória EXTRAFISCAL: função de intervir em uma situação econômica ou sócia (ex: IOF, IE, II, IPI) Há cinco espécies de tributos: impostos, taxas, contribuição de melhoria, empréstimo compulsório e contribuições sociais; VINCULADOS: fato gerador está relacionado a uma contraprestação do Estado (taxas, contribuições e melhorias) Tributos arrecadados deverão ser destinados para as despesas que foram objeto de sua criação NÃO VINCULADOS: fato gerador não está relacionado com alguma contraprestação do Estado (imposto) Receita dos tributos arrecadados deverão ser utilizados com qualquer despesa não há vinculação IMPOSTOS: incidência um fato que não é vinculado a uma contraprestação do Estado. Financia os serviços universais do Estado Reais ou pessoais Art. 145, I, §1º, CF: Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados de direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. TAXAS: Contraprestação de um serviço pelo Estado, poder de polícia, tributo retributivo ou contraprestacional Art. 145, II, § 2º, CF: As taxas não poderão ter base de cálculo de impostos. Art.77 CTN: As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo DF ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. Ex.: Taxa de alvará, taxa de controle e fiscalização ambiental; Art. 78 CTN: considera-se poder de polícia atividade de administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, a disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização de Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos Súmula 545, STF: “Preços de serviços públicos e taxas não se confundem, porque estas, diferentemente aqueles, são compulsórias e têm sua cobrança condicionada a prévia autorização orçamentaria, em relação à lei que as instituiu” CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA Art. 145, CF. A União, os Estados, o DF e os municípios poderão instituir os seguintes tributos: III – Contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. OBRA PÚBLICA = VALORIZAÇÃO IMOBILIARIA CARÁTER CONTRAPRESTACIONAL EMPRESTIMOS COMPULSÓRIOS Contribuinte – ESTADO – guerra, calamidade relevância e urgência Competência privativa da UNIÃO CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS E OUTRAS CONTRIBUIÇÕES fazem parte da contribuições especiais, sociais é ex. seguridade social e outra e CIDE (Contribuição de intervenção no Domínio Econômico – competência exclusiva da UNIÃO) Competência: Estados, o DF e os municípios. Outras contribuições sociais – competência residual da união para criar outras contribuições sociais de financiamento da seguridade social. Não podendo ter a mesma base de cálculo de outras contribuições – STF IPTU – IMPOSTO MUNICIPAL IMPOSTO TERRITORIAL URBANO Função fiscal – arrecadatória Pode ter função extrafisca Sj. Ativo: Município Sj. Passivo: Proprietário, titular do domínio útil ou possuidor com animus domini de Fato gerador: imóvel territorial urbano Critério Temporal: 1º de janeiro de cada ano. Critério Espacial: MUNICÍPIO Locatário não em animus domini Promiente comprador, usufrutuário e usucapiene tem animus domini Súmula 399 do STJ: Cabe à legislação municipal estabelecer o sujeito passivo do IPTU. Imovél desapropriado até o momento da imissão na posse, a responsabilidade pelo recolhimento do IPTU é do proprietário. Caso de Expropriação – não deve ser responsável pelo IPTU. Art. 32, § 1º determina sobre zona urbana: tem meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais, abastecimento de água, sistema de esgotos sanitários, rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar, escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 quilômetros do imóvel considerado. PLANO DIRETOR: ART. 182 CRFB/88 Deve ser aprovado em Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, averiguar se a propriedade cumpri sua função social Imunidade recíproca dos entes federativos; Art. 156, CRFB/88, 3º - “... nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel ITR – Imposto federal (união) IMPOSTO TERRITORIAL RURAL Art 15. O disposto no art. 32 da Lei nº 5.172, não abrange o imóvel de que, comprovadamente, seja utilizado em exploração extrativa vegetal, agrícola, pecuária ou agro-industrial. Incidindo assim, sobre o mesmo, o ITR e demais tributos com o mesmo cobrados. Propriedade territorial rural Fato gerador: a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza com definido na lei civil, localização fora da zona urbana do município. Sj. Ativo: União Sj. Passivo: proprietário, titular do domínio útil ou possuidor com animus domini Critério temporal: 1 de janeiro de cada ano Critério espacial: todo território rural nacional. Art. 153 - §4º I – será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas. II – não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel. III – será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei. Desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal. Art. 158. Pertencem aos Municípios: II – Cinquenta por cento do produto da arrecdação do imosto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art citado anteriormente 153. Caso o município fiscalize e arrecade o tributo ficará com ele 100% Se não arrecadar nem cobrar, receberá apenas o previsto 50% Base cálculo é o valor fundiário. IMPOSTOS MUNICIAIS IPTU – Imposto predial territorial urbano (art. 156, I, CF) ISS – Imposto sobre serviço (art. 156, III, LC 116/2003 (Excluidos os serviços abrangidos pelo ICMS) ITBI – Imposto de transmissão de bens imóveis (art. 156, II, CF) – Compra e venda, doação em pagamento, permuta e troca – ATO ONEROSO DE TRANSMISSAO, inter vivos, direitos reais sobreimóveis. Exclui: Heranças, doações – ITCMD, usucapião, partilha de cônjuges, registro de promessa de Compra e venda. INCIDE nas arrematações judiciais sobre o valor apurado no leilão. IMPOSTOS ESTADUAIS ITCMD – Imposto de transmissão causa mortis e doação – Art. 155, I, CF. – transativa, herdeiro aceita e depois doa, incide o imposto. - abdicativo, herdeiro renuncia em favor do monte, não há incidência. IMOVEIS – recolhido no estado da situação do bem MOVEIS – recolhido onde se processar o inventário ou onde tiver domicílio o doador. IPVA – Imposto sobre veículos automotores – Art. 155, III, CF - Estados e DF, veículos terrestres, estado em que está registrado o veículo, 1º de janeiro para veículos usados, data da aquisição para veículo 0km, data do desembaraço aduaneiro, em caso de veículo novo/usado importado do exterior para o consumidor final, responsável tributário quem adquire o veículo com dívidas tributárias art. 131 CTN, valor venal, tabela FIPE e valor da nota fiscal quando for 0km ICMS – Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (comunicação e transporte interestadual e intermunicipal) art. 155, II, CF LC 87/96 IMPOSTOS FEDERAIS IR – Imposto de renda (PJ ou PF) art 153, III II – Imposto de importação – art 153 I IE – Imposto de Exportação – Art 153, II IOF – Imposto de operações financeiras art 153, V IPI – Imposto sobre produtos industrializado art. 153,IV IGF – Imposto sobre grandes fortunas (não instituído) ITR – Imposto territorial rural.