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DESTILAÇÃO OPERAÇÃO UNITÁRIA Lara, Laura, Luiza, Matheus e Taina Seu método consiste na separação de misturas homogêneas, ou seja, quando os componentes estão em uma única fase. DESTILAÇÃO TIPOS DE DESTILAÇÃO Destilação simples Destilação à vácuo; Destilação fracionada; Destilação por arraste de vapor; Destilação azeotrópica; Destilação extrativa. OPERAÇÃO UNITÁRIA DE SEPARAÇÃO TRANSFERÊNCIA DE MASSA E TRANSFERÊNCIA DE CALOR DESTILAÇÃO Fornecimento de calor Vaporização parcial Equilíbrio da fase líquido e vapor Fases com composições diferentes Mecanismo da destilação: 1. 2. 3. 4. Processo físico de equilíbrio líquido/vapor que permite separar dois ou mais componentes de uma mistura. Diferença de volatilidade dos componentes. DESTILAÇÃO Tendência de uma substância passar do estado líquido para o vapor. Quanto maior a pressão de vapor, maior a sua volatilidade. Volatilidade A separação por destilação só é possível se a volatilidade dos componentes da mistura forem diferentes entre si. DESTILAÇÃO SIMPLES Misturas de componentes com pontos de ebulição bem diferentes ou misturas com apenas um componente volátil; A mistura é colocada em um balão e aquecida por meio de bico de Bunsen; O condensador é resfriado com água e conectado a ele há um erlenmeyer coletor. DESTILAÇÃO À VÁCUO É a destilação simples realizada à pressão reduzida, com a adição de uma bomba à vácuo; Tem como objetivo purificar substâncias que se decompõem em temperaturas abaixo de seu ponto de ebulição ou aquelas substâncias com ponto de ebulição muito elevado 1: CALOR 2: ALIMENTAÇÃO / RESÍDUO 3: RECIPIENTE DE REAÇÃO / AQUECEDOR 4: VAPORES 5: COLUNA DE FRACIONAMENTO 6: REFLUXO 7: CONDENSADOR 8: RESFRIAMENTO 9: DESTILADO 10: RECEPTOR 11: UNIDADE DE VÁCUO DESTILAÇÃO FRACIONADA Opera com várias destilações de um mesmo composto, garantindo a separação eficaz da mistura; Os componentes são separados da mistura em ordem crescente do ponto de ebulição BALÃO DE DESTILAÇÃO (1), MANTA AQUECEDORA (2), COLUNA DE DESTILAÇÃO OU DE FRACIONAMENTO (3), TERMÔMETRO (4), CONDENSADOR (5) E PROVETA (6) DESTILAÇÃO POR ARRASTE DE VAPOR É utilizada para misturas com substâncias de baixa volatilidade e insolúveis em água; Os vapores do componente volátil são arrastados pelo vapor de água. A pressão de vapor do líquido com a pressão de vapor da água faz com que o líquido entre em ebulição antes de atingir a temperatura de ebulição; SUPORTE UNIVERSAL (1); BICO DE BUNSEN OU CHAPA DE AQUECIMENTO (2); GARRA (3); TELA DE AMIANTO E TRIPÉ SOBRE O BICO DE BUNSEN (CASO ELE SEJA UTILIZADO); BALÃO DE FUNDO CHATO (4); TERMÔMETRO (5); CONEXÃO DE BORRACHA (6); CONDENSADOR (7); FUNIL DE SEPARAÇÃO (8); FRASCO COLETOR (PODE SER UM BÉQUER OU UM ERLENMEYER) (9) DESTILAÇÃO AZEOTRÓPICA Separa componentes de uma mistura azeotrópica ou componentes com baixa volatilidade; Envolve uma sequência de etapas, adicionando um componente de arraste (C) à mistura original (A + B) para formar uma nova mistura azeotrópica com duas fases líquidas, portanto, mistura heterogênea. MISTURA AZEOTRÓPICA ÉUMA MISTURAHOMOGÊNEA QUESE COMPORTACOMO SE FOSSE PURA. DESTILAÇÃO EXTRATIVA Semelhante à destilação azeotrópica, pois visa separar os componentes de uma mistura azeotrópica; Na destilação extrativa, um solvente de separação específico é usado para modificar as volatilidades relativas da mistura original. TIPOS DE DESTILADORES Calor é aplicado Fervura do conteúdo Os vapores se acumulam no topo da panela São direcionados para um espaço que se afunila Levado ao condensador Resfriado pela água fria Retorna a sua forma líquida Destilação por alambique 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. TIPOS DE DESTILADORES Se comportam como uma série de alambiques interligados Dentro da coluna são encontradas placas em andares Cada placa possui uma piscina de lavagem e um furo para passagem do vapor Destilação por coluna MIST URA AZEO TRÓP ICA É UMA MIST URA HOMO GÊNE A QU E SE CO MPOR TA COMO SE FO SSE PURA . DESTILAÇÃO AZEOTRÓPICA A escolha do solvente a ser utilizado numa destilação azeotrópica pode ser mais problemático do que a implementação do processo Isso acontece pois o solvente selecionado deve ser capaz de formar uma mistura azeotrópica que entre em ebulição a temperaturas mais baixas, para que sua remoção seja feita pelo topo da coluna, ou então a temperaturas muito elevadas para que sua recuperação se dê pelo fundo da coluna MIST URA AZEO TRÓP ICA É UMA MIST URA HOMO GÊNE A QU E SE CO MPOR TA COMO SE FO SSE PURA . DESTILAÇÃO AZEOTRÓPICA Um exemplo clássico desse tipo de destilação é a destilação etanol/água para a produção de etanol anidro( um tipo de álcool, com no mínimo 99,3 g/100 g de etanol) Dentre os agentes de arraste (aditivos) que podem ser utilizados para tal processo destacam-se benzeno, ciclo-hexano, hexano, heptano, entre outros DESTILAÇÃO AZEOTRÓPICA CURVAS DE EQUILÍBRIO LÍQUIDO VAPOR DE MISTURAS BINÁRIAS QUE FORMAM AZEÓTROPO As misturas azeotrópicas podem ter um ponto de ebulição mínimo e máximo. No azeotrópo mínimo as espécies se repelem, no azeótropo máximo as especies se atraem. EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR (ELV) Para que se estabeleça o ELV, é necessário que haja igualdade das temperaturas e das pressões das fases, (que haja equilíbrio térmico e mecânico), respectivamente, além da igualdade das fugacidades, [Pa], de cada componente nas fases líquido e vapor, da seguinte forma: em que o subscrito i refere-se ao componente e os sobrescritos L e V às fases líquida e vapor, respectivamente. A EQUAÇÃO PARA CÁLCULO DO EQUILÍBRIO DE FASES PODE SER EXPRESSA DA SEGUINTE FORMA: Pvi é a pressão de vapor do composto i puro na temperatura do sistema [Pa], é o coeficiente de fugacidade do composto i puro na condição de equilíbrio (equilíbrio líquido-vapor) e o termo exponencial é o fator de Poynting. EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR (ELV) em que o símbolo indica se tratar da fração molar do componente i na fase vapor que se encontra em equilíbrio com a fase líquida na qual a fração molar do componente i é xi. UMA SOLUÇÃO IDEAL SEGUE A LEI DE RAOULT, EM QUE A PRESSÃO PARCIAL DE UM COMPONENTE EM UM SISTEMA COM TEMPERATURA FIXA É IGUAL À SUA PRESSÃO DE VAPOR NESSA TEMPERATURA MULTIPLICADO PELA SUA FRAÇÃO MOLAR NA FASE LÍQUIDA. PORTANTO, A LEI DE RAOULT PARA UMA MISTURA BINÁRIA PODE SER REPRESENTADA POR: LEI DE RAOULT SENDO PA E PB AS PRESSÕES PARCIAIS DOS COMPONENTES A (COMPOSTO LEVE OU MAIS VOLÁTIL) E B (COMPOSTO PESADO OU MENOS VOLÁTIL), RESPECTIVAMENTE. BALANÇO DE MASSA AS VARIÁVEIS SÃO DEFINIDAS COMO A VAZÃO MOLAR DE INERTES NA FASE GASOSA OU VAPOR [MOL DE INERTES DO GÁS · S–1], E A VAZÃO MOLAR DE INERTES NA FASE LÍQUIDA [MOL DE INERTES DO LÍQUIDO · S– 1], RESPECTIVAMENTE OS ÍNDICES SUP E INF INDICAM SE A VARIÁVEL REFERE-SE, RESPECTIVAMENTE, À ENTRADA OU SAÍDA NA PARTE SUPERIOR DA COLUNA E À ENTRADA OU SAÍDA DA PARTE INFERIOR DA COLUNA. BALANÇO DE MASSA OBTÉM-SE A EQUAÇÃO DE UMA RETA, CONHECIDA COMO RETA DE OPERAÇÃO, QUE DETERMINA A RELAÇÃO ENTRE AS FRAÇÕES X E Y EM QUALQUER PONTO DA COLUNA. PARA A ABSORÇÃO, A RETA DE OPERAÇÃO É DESCRITA COMO: JÁ PARA O ESGOTAMENTO, A RETA DE OPERAÇÃO TORNA-SE: BALANÇO DE MASSA COLUNA DE DESTILAÇÃO Pratos Recheio Elementos internos das colunas, podem ser de três tipos: Perfurados Válvulados Com perfuradores Promove um maior contato entre as fases de vapor e líquido que escoam através das colunas. As colunas são preenchidas com um material sólido. O líquido escorre pelas superfícies do recheio e o vapor fluem para cima através dos vazios no recheio, entrando em contato com o líquido a caminho da coluna. Podem ser de dois tipos: Randômicos Estruturados Estruturados Randômicos EQUIPAMENTO ESCOLHIDO Destilador - Coluna de Pratos Os pratos promovem um maior contato entre as fases de vapor e líquido que escoam através das colunas. A transferência de massa nos pratos ocorre por meio de gotas ou bolhasformadas pela passagem do vapor dentro da fase líquida. O contato entre essas duas fases inicia-se imediatamente após a chegada do líquido ao prato por meio de um downcomer O CONTATO ENTRE FASES EM CADA ANDAR EM EQUILÍBRIO É PROMOVIDO FISICAMENTE ATRAVÉS DOS CHAMADOS “PRATOS” DA COLUNA DE DESTILAÇÃO (COLUNA DE PRATOS) OU ATRAVÉS DE UMA DADA ALTURA DE ENCHIMENTO (COLUNA DE RECHEIO). Coluna de destilação Coluna de pratos Os pratos podem ser: Perfurados Valvulados Com perfuradores Podem ser classificados: Sem Downcomer: Pratos Turbogrid; Pratos Perfurados; e Pratos Ripple (ondulados).7 Com Downcomer: Pratos com Borbulhadores; Pratos Perfurados; e Pratos com Válvulas. Pratos Os pratos perfurados são os mais baratos, mas também os menos eficientes Para melhorar o desempenho em relação aos pratos perfurados, utilizam- se os chamados borbulhadores No caso de pratos com válvulas cuja abertura é regulada pelo escoamento de vapor . VARIÁVEIS 1 Pratos de destilação - escoamento FLUXOGRAMA FLUXOGRAMA FLUXOGRAMA Obrigado pela atenção de todos! BARBOSA, Gleisa P. Operações da Indústria Química - Princípios, Processos e Aplicações. Editora Saraiva, 2015. CALIARI, M. Efeito de ondas ultra-sônicas sobre a população de Leuconostoc mesenteroides. 2004. SEBBEN, J. Artigo | Tecnologias emergentes para a preservação dos alimentos. 2019. SCHIMIDELL, Willibaldo. Biotecnologia industrial. Editora Blucher, 2001. E- book. ISBN 9788521215189. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521215189/. Acesso em: 24 set. 2022. Fonte: 1. 2. 3. 4.
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