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Estudo Imunodeficiência congênita e adquirida 1. Defina imunodeficiência congênita e adquirida. A imunodeficiência primária congênita é uma deficiência imunológica presente desde o nascimento do indivíduo. Algumas pessoas nascem com um sistema imunitário defeituoso. Defeitos ou a ausência de uma série de genes hereditários podem resultar em imunodeficiências congênitas. Por exemplo, pessoas com uma certa característica recessiva podem não ter uma glândula do timo, e assim, não possuem imunidade mediada por células. Um traço recessivo diferente causa números reduzidos de células B, afetando a imunidade humoral. A Síndrome da imunodeficiência adquirida é uma doença do sistema imunológico humano causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Durante a infecção inicial, a pessoa pode passar por um breve período doente, com sintomas semelhantes aos da gripe. Normalmente isto é seguido por um período prolongado sem qualquer outro sintoma. À medida que a doença progride, ela interfere mais e mais no sistema imunológico, tornando a pessoa muito mais propensa a ter outros tipos de doenças, como infecções oportunistas e câncer, que geralmente não afetam as pessoas com um sistema imunológico saudável. 2. Qual doença afeta a atividade dos macrófagos e qual a função dos macrófagos que é prejudicada? Doença granulomatosa crônica é causada por mutações em componentes do complexo enzimático da oxidase dos fagócitos, há estímulo da resposta imune mediada por células crônicas, o que resulta na ativação de macrófagos mediados por células T e a formação de granulomas compostos por macrófagos ativados. Assim, os macrófagos ativados tentam eliminar os microrganismos, apesar da produção deficiente de espécies reativas de oxigênio. A mutação genética afeta a produção enzimática dentro dos fagócitos, essa deficiência na produção enzimática impede a capacidade de destruição do agente patógeno pelo fagócito. 3. Quais são algumas das mutações que podem bloquear a ativação ou função efetora de células T CD4+ e células B maduras e quais as consequências clinicopatológicas dessas mutações? Síndrome do linfócito nu é um grupo heterogênico raro de doenças autossômicas recessivas. Por exemplo, mutações que afetam a expressão do fator de transcrição ou do ativador de transcrição induzido por IFN-y causam redução na expressão do MHC classe I e incapacidade das APC’s em ativar os linfócitos TCD’s. A falha na apresentação de antígenos pode resultar na seleção positiva defeituosa das células T ao timo, com uma redução no número de células TCD4+ maduras em ativação defeituosa das células na periferia. Indivíduos afetados apresentam deficiência de DTH e nas respostas à anticorpos e antígenos. 4. Como o HIV infecta as células e se replica no interior delas? A partir da entrada no corpo (transfusão sanguínea, relação sexual, objetos perfuro cortantes) o vírus chega à corrente sanguínea, é capturado pelo sistema imunológico por moléculas de MHC e é incorporado no genoma das células, infectando as células do hospedeiro. 5. Quais são as principais manifestações clínicas de infecção por HIV avançada e qual a patogênese dessas manifestações? Tumores, imunodeficiências, anemia, diarreia, perda de peso, doenças oportunistas, infecções que não curam, gripes frequentes, febre, entre outros. A patogênese é a ausência de imunocompetência, queda gradual e progressiva dos linfócitos TCD4+ e a incapacidade de resposta do sistema imune.
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