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Aula - MIcrominerais 2019 (1)

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FACULDADE ESTÁCIO DE SERGIPE
Profa. Jamille Costa
Nutrição Humana
2019
MICROMINERAIS
INTRODUÇÃO
Necessários em pequenas quantidades diárias, para manutenção da normalidade metabólica e funcionamento adequado das células;
Oligoelementos: necessário de 1 a 100 mg/dia. 
zinco, ferro, manganês, cobre e flúo
Elementos ultratraços: nécessário <1 mg/dia, ou seja, em μg/dia. 
Selênio, molibdênio, iodo, cromo, boro, cobalto
2
Micronutrientes essenciais
Função estabelecida: estrutural, hormonal, cofator enzimático ou estabilizador de reações químicas;
Concentrações bem definidas em tecidos ou órgãos;
Os efeitos fisiológicos podem ser reproduzíveis;
Previne sinais de deficiência quando suplementado;
Os sinais de deficiência podem ser revertidos com tratamento.
OBS.: O indicador de risco de deficiência pode ser obtido a partir dos dados de composição do solo, da história alimentar e da história clínica das desordens metabólicas ou de excreção ligados a determinado micronutriente.
3
4
FERRO
Essencial para todas as formas de vida (menos lactobacilos e Bacillus);
Apesar da abundância, sua deficiência é um sério problema de saúde pública em todo o mundo.
1/5 da população mundial tem alguma carência de ferro 
	Anemia Ferropriva
Carência nutricional mais prevalente 
5
FUNÇÕES
Formação de glóbulos vermelhos;
Transporte de O2 e CO2;
Transferência de elétrons;
Reações de óxido-redução;
Produção de energia celular;
Proteção do sistema imunológico;
Conversão do β caroteno em vit. A;
Síntese do colágeno, carnitina e neurotransmissores;
Formação de purinas, síntese de DNA e divisão celular;
Remoção de lipídeos do sangue;
Detoxificação de drogas no fígado;
Produção de anticorpos e dos hormônios tireoidianos.
TIPOS DE FERRO 
Ferro essencial  reações metabólicas
Hemoglobina (transporte O2) → 60 a 70%
Mioglobina (muscular) → 3 a 10%
Enzimas heme → 1 a 3% (catalase, peroxidase, sup. dismutase, ...,)
Transferrina (transporte de Fe intra e extra celular) → 0,08% Fe;
TRANSFERRINA
Regula o fluxo de Fe
Abastece a medula óssea, placenta e fígado
Vida média de 8 a 10 dias
Ferro não essencial (reserva) 15 a 35%
Armazenado no fígado, baço, medula óssea ou sangue;
Ferritina → maior reserva de Fe. Sintetizada no fígado, baço e sist. digestório.
Hemossiderina → forma insolúvel da ferritina, responsável pelo estoque hepático. Formada por saturação da ferritina.
OBS. A liberação de Fe dos estoques necessita de vit. C, niacina (NADH) e da riboflavina (FMN).
TIPOS DE FERRO
Hemossiderina grânulos de Fe quando ocorre saturação da ferritina. 
8
ABSORÇÃO E TRANSPORTE
Absorção mais eficiente no duodeno por transporte transcelular, dependente de energia;
Fe no organismo está ligado a uma PTN, nunca livre  anti RL.
RL – radical livre
Assim que o fe é absorvido ele não pode ficar livre pois é um potente oxidante. Assim, assim que absorvido ele se forma em ferritina que será sua forma de reserva. Se eu precisar de Fe, a ferritina leva este para corrente sanguínea onde encontrará a transferrina que o levará para o restante do corpo.
9
TRANSPORTE
Fe+++ (não heme) → Fe++ + transferrina sangue.
Cu
Fe+++ férrica Fe++ Ferrosa 
Ceruloplasmina (Cu)
O ferro não heme precisa ser oxidado pela Ceruloplasmina (Cu) para ser convertido em ferrosa e ai junta com a transferrina
10
ABSORÇÃO
FERRO NÃO-HEME (Fe+++):
Presente em substância orgânicas ou inorgânicas dos alimentos;
Requer meio ácido (suco gástrico) para reduzí-lo a Fe++ (forma ferrosa) e quelado Fe heme;
Fe++ (mais solúvel) atravessa camada de muco mais facilmente do que o Fe+++ (forma férrica);
Na borda em escova é ligado a proteínas que o transferem para dentro da célula:
DMT1 Transp. de metal divalente 1
FATORES QUE AUMENTAM ABSORÇÃO Fe
Fisiológicos:
Deficiência de Fe
Gravidez (2º trimestre)
Eritropoiese aumentada (anemias, hipóxias)
Fatores dietéticos e intraluminais
Vit. C
Ácido cítrico e succínico
Açúcar
AA sulfurados
Produtos da digestão de carnes (boi e aves)
Eritropoiese formação de eritrócitos, hemácias, glóbulos vermelhos
12
FATORES QUE REDUZEM ABSORÇÃO
Fisiopatológicos
Saturação de Fe
Trânsito intestinal acelerado
Síndrome de má absorção
Aquilia ou acloridria
Doenças crônicas (artrite reumatóide)
Doença celíaca 
Dietéticos e intraluminais
Precipitação por alcalinização
Fosfatos, Fitatos
Antiácidos
Proteína do leite, albumina, gema e proteína da soja
Café e chá
Fibras insolúveis
Ingestão concomitante de sais de Fe e de zinco
FONTES
Ferro heme (animal)
Fígado, ostra, mariscos, rim, coração, carnes vermelhas aves e peixes
Ferro não heme (vegetal)
Feijões, vegetais verdes escuros, grãos integrais, frutas secas
BIODISPONIBILIDADE
Ferro animal – a depender da quantidade ingerida.
Ferro vegetal – presença de vit. C na refeição.
15
ZINCO
Elemento mais abundante no meio intracelular depois do K e do Mg (80% no citosol);
Tem habilidade de formar complexos em sistemas enzimáticos  centro vivo de enzimas (300) ;
Maior concentração na musculatura esquelética (57%), ossos (29%), pele (6%) e fígado (5%).
FUNÇÕES
Estruturais 
determina a forma e disposição espacial de enzimas, reprodução do DNA. 
Enzimáticas
faz parte de uma boa parte das enzimas corporais:
nucleoproteínas (expressão gênica); 
metaloenzimas (oxidação do etanol, digestão proteica, produção de energia), 
superóxido dismutase (antioxidante)
Regulatórias
atividade neural e na memória. 
É um fator de crescimento: atua na síntese proteica, divisão celular, metabolismo da somatomedina (IGF-1), modulação da prolactina, ação da insulina, e de outros hormônios.
A IGF-1 também conhecida como somatomedina-C é um hormônio poliptídeo quase do mesmo tamanho da insulina e pertence a “super-familia” de substâncias conhecidas como “fatores de crescimento”
17
ABSORÇÃO E TRANSPORTE Zn
Absorção ao longo de todo ID;
Deficiência orgânica de Zn → absorção paracelular;
Estado nutricional alto → absorção inibida (metalotioneína);
Após absorção liga-se a albumina do plasma e é transportado para o fígado;
Excreção: Fezes (90%) 
 urina (10%).
FONTES
Carne bovina, aves, peixes, fígado;
Camarão e ostras;
Grãos integrais, castanhas, cereais;
Legumes e tubérculos.
BIODISPONIBILIDADE
Zinco no leite humano (presença ácido cítrico e lactoferrina) é melhor absorvido do que o do leite de vaca (caseína inibe) ou de fórmulas comerciais infantis.
21
SELÊNIO
SELÊNIO
Descoberto em 1817, nos anos 1930 e 40 foi identificado como causador de doenças em animais com ingestão excessiva;
Age em sinergismo com a vit. E (função antioxidante);
Sua quantidade no alimento depende do solo.
FUNÇÕES
Faz parte do pool de selenoproteínas antioxidantes.
Antioxidante ↓ peroxidação lipídica; neutraliza RL e potencializa a vit E;
Sistema imune  GPx, ↑ linfócitos T, NK interferon-y e citocinas;
Desintoxicação desintoxica metais pesados mercúrio, cádmio e arsênio;
Tireoide  enzima deiodinase (T4T3) é Se-dependente
ABSORÇÃO E METABOLISMO
Bem absorvido é excretado pela urina;
Melhor absorção com AA cisteína e metionina 
↑ proteína no alimento, ↑ quantidade de selênio;
Após absorção  glutationa peroxidade (GPX) (fígado e rins)
Circula ligado a globulinas, lipoproteínas e possivelmente à selenoproteína P.
FONTES
Castanha do pará
Alho
Atum
Cebola
Brócolis
Cereais integrais
Fígado
Frango
Frutos do mar
Gema
Germe de trigo
Pepino
Repolho
Leite humano
26
26
FUNÇÕES
Crescimento e desenvolvimento infantil;
Maturação das células sanguíneas;
Oxidação de Fe3+ a Fe2+;
Parte de várias enzimas SOD Antioxidante; 
27
FUNÇÕES COBRE (Cu)
ALGUMAS ENZIMAS CONTENDO Cu
	Enzima	Função/característica
	Ceruloplasmina	Local de transporte de Cu. Carreia Fe armazenado para o local de síntese de hemoglobina. Catalisa oxidação do Fe.
	Citocromo-oxidase	Presente nas mitocôndrias, reduz O2 para formar água e ATP
	Superóxido dismutase	Converte íon superóxido em peróxido de hidrogênio. Protege a célula da lesão oxidativa produzidapor superóxidos.
28
ABSORÇÃO DE Cu
40 a 50% do Cu da dieta é absorvido primariamente no intestino delgado, por transporte ativo.
oferta de Cobre na dieta sua absorção
Fígado chega ligado à transcupeína e a albumina (predominante);
Nos hepatócios se liga a cuproenzimas ou a metalotioneína evita geração de RL.
Quando não armazenado no fígado se incorpora a ceruloplasmina Tecidos extra-hepáticos
Excreção: pela bile, fezes, urina e suor sendo reabsorvido em uma parte;
29
Transcupeina é uma enzima transportadora de Cu.
29
FONTES ALIMENTARES
Fígado
Frutos do mar
Castanhas
Cacau
Cereais integrais
Carnes em geral, processadas
Soja
30
BODISPONIBILIDADE
Interferem Zn, Fe, Molibidênio, Vit C, fibras, fitatos e taninos 
Facilitam Produção adequada de HCL, aminoácidos e peptídeos em quantidades moderadas;
ESTADO NUTRICIONAL do Cu
Determinação sérica de Cu e de ceruloplasmina
31
32
IODO (I)
IODO (I)
Ocorre no solo e no mar na forma de íons iodeto;
Corpo humano contém de 15 a 20 mg de iodo, sendo que 70 a 80 % estão na glândula tireoide (T3 e T4).
Há uma contínua renovação do iodo na tireoide devido constante absorção e à síntese e secreção dos hormônios tireoidianos.
33
FUNÇÕES
Componente dos hormônios tireoidianos:
Tiroxina (T4) → 64% 
Tri-iodotironina (T3) → 59%
Esses hormônios regulam:
Taxa metabólica;
Termorregulação;
Crescimento, desenvolvimento cerebral e proliferação de neurônios, 
Processos que regulam a função cerebral;
Síntese proteica;
Reprodução; 
Conversão do caroteno em vit. A ativa; 
Atividade enzimática.
34
ABSORÇÃO E METABOLISMO
Absorvido (90%) no ID e estômago Íons iodetos
35
Excreção é feita pelos rins (90% do iodo alimentar)  Proteção contra níveis tóxicos.
Distribuídos na circulação como íons livres ou ligados a proteínas;
Captados pela tireoide, acumulam-se nos folículos tireoidianos, onde ocorre a incorporação do iodo à tirosina da tireoglobulina;
Secreção dos hormônios, após proteólise da tireoglobulina influenciada pelo TSH (hormônio estimulador da tireoide);
35
Iodo livre ou ligado a PTN
Armazenados
Folículos tireoidianos
Incorporados ao iodo da 
Tirosina da tireoglobulina
Proteólise (estímulo do TSH)
T3 e T4
FONTES
Frutos do mar
Plantas cultivadas em solo rico no mineral (folhosos)
Água
Obs. Solos do interior dos continentes são pobres em iodo aumentando risco de doenças carenciais (bócio endêmico).
		Legislação brasileira prevê iodação do sal de cozinha (1953) em 10 mg/kg (www.anvisa.gov.br)
36
37
CROMO (Cr)
Elemento existente na natureza utilizado na indústria do aço inoxidável (cromo IV), provoca irritação e pode ser carcinogênico;
Encontrado nos alimentos (cromo III) com baixa toxicidade e tem a função de potencializar a ação da insulina restabelecendo a tolerância à glicose;
Reservas corpóreas são maiores em recém nascidos do que em adultos.
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FUNÇÕES
Potencializa a ação hipoglicemiante da insulina;
Normalidade do metabolismo da gordura;
Suplementação parece influir no ganho muscular e perda de gordura associados ao exercício físico.
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ABSORÇÃO E METABOLISMO
Baixa absorção intestinal: 
Cr não absorvido eliminado pelas fezes;
Cr absorvido excretado pela urina; 
Transportado pela transferrina (pode interagir com Fe)
↑ absorção  Vit. C, alguns aminoácidos e atividade física
↓ sua absorção Fitatos e antiácidos;
Concentra-se no fígado, baço, tecidos moles e ossos. 
40
FONTES
Fermentos
Carnes
Gema
Café
Nozes
Brócolis
Vinho
Cerveja
Levedo de cerveja
Grãos integrais
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42
FLÚOR (F)
FLÚOR (F)
Existe na natureza na forma de fluoreto;
17º elemento mais abundante na natureza;
Presente em pequenas quantidades no solo;
Tem alta afinidade pelo cálcio;
No corpo, 99% do flúor está nos ossos e dentes, aumentado a resistência a cárie.
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FUNÇÃO
Prevenção e reversão do progresso das cáries dentárias;
Estimula a formação óssea;
Prevenção e tratamento da osteoporose;
Protege a doença periodontal do idoso;
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ABSORÇÃO E EXCREÇÃO
80 a 90% do flúor ingerido é rapidamente absorvido no estômago ou, em menor proporção no intestino;
Rápida distribuição no corpo, principalmente ossos e dentes;
Aproximadamente metade do flúor absorvido é excretado pelos rins;
Quantidade excretada pode ser um indicador da disponibilidade de flúor na comunidade.
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FONTES
Água fluoretada;
Bebida ou fórmulas infantis feitas ou reconstituídas com água fuoretada;
Chás;
Alguns peixes marinhos;
Suplementos ou produtos dentários fluorados 
	(na escovação ingere-se até 0,6 mg de flúor);
Fluoretação da água – Lei 6.050 de 24 de maio de 1974 (portaria 635, 26/12/1975).
Fluoretação de produtos dentifrícios – Portaria nº 22 de 20/12/1984 do Ministério da Saúde.
46
O que é dentifrício: Creme dental, pasta de dentes. 
46
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CUNHA, D.F. et al. Microminerais. In: DUTRA-DE-OLIVEIRA, E. et al. Ciências Nutricionais. Sarvier, 2ed.2008. S. Paulo. 181-203.
COSTA, N. M. B. & PELUZIO, M. do C. G. Nutrição básica e metabolismo. Viçosa, MG: Ed. UFV, 2008. 400 p.
MAHAN, K. & ESCOTT-STUMP, S. KRAUSE: Alimentos, nutrição e dietoterapia. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2010.
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