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USO DE PECS PARA AJUDAR NA 
COMUNICAÇÃO FUNCIONAL 
 
Você conhece o PECS? Do inglês “Picture Exchange Communication 
System” (Sistema de Comunicação por Troca de Figuras, trata se de utilizar 
recursos visuais como ferramenta para quem tem o Transtorno do Espectro 
do Autismo (TEA) poder se comunicar). Seja para fazer um pedido, 
compartilhar um sentimento ou pensamento ou o que se deseje expressar, 
por meio do uso de imagens simples é possível estabelecer um diálogo 
estabelecido por uma criança ou adulto no espectro. 
Essa prática foi criada em 1984, sendo aplicada pela primeira vez num 
programa voltado ao TEA nos Estados Unidos, com o objetivo de 
possibilitar um meio de as crianças se comunicarem de maneira funcional, 
rápida e autônoma e, também, contribuir com o desenvolvimento da fala. 
O PECS possui seis fases que tem como finalidade ensinar o propósito da 
comunicação. 
A primeira fase consiste em aprender, por meio da troca de fotos 
individuais de itens como objetos, pessoas, animais etc., como manifestar o 
querem dizer espontaneamente. 
Depois, na segunda etapa, ainda com o uso de imagens únicas, o autista é 
estimulado a expandir os ensinamentos adquiridos no primeiro passo e 
aplicar o uso das imagens em diferentes contextos, com mais pessoas e 
distantes do cotidiano ao qual já estavam acostumados a dialogar. A ideia é 
desenvolver a persistência. 
Em um terceiro momento, a criança irá aprender a escolher entre uma 
galeria de imagens pessoal (pode ser armazenada em um fichário, por 
exemplo) a figura (ou as figuras) que melhor definem o que ela quer falar, 
para que, no momento que deseje se expressar, ela possa fazê-lo com 
autonomia. 
A criança com autismo aprende a escolher entre duas ou mais fotos para 
pedir suas coisas favoritas. Estes são colocados em um livro de 
comunicação, um fichário com tiras de velcro onde as imagens são 
armazenadas e facilmente removidas para comunicação. Esse seria um 
quarto passo. 
Com o tempo, no que seria um quinto passo, a criança aprende a construir 
sentenças simples, por meio do uso da figura que representa “eu quero”, 
seguido de outra que revele o item/coisa/atividade pretendido. 
Mais à frente, numa sexta etapa, o PECS possibilita ainda a criança 
responder às perguntas feitas a ela como “o que você quer?”, “o que é 
isso”? etc. Assim eles aprendem a interagir e formular frases que comecem 
com “eu quero”, “isso é”, “eu ouço”, “eu sinto”. Trata-se de um prelúdio 
para integrar a criança no convívio social por meio do aperfeiçoamento de 
sua habilidade de comunicação, sobretudo, entre crianças não verbais. 
Para mais informações sobre esse sistema de estímulos de comunicação 
funcional alternativo é importante conversar com a equipe 
multiprofissional que acompanha a evolução da criança ou adulto com 
TEA.

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