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MÉTODOS DE INTERVENÇÃO I: FLOORTIME E MONTESSORIANO TITULO- MODELO DE APOSTILA 1 P ág in a1 Sumário FACUMINAS ............................................................................................ 2 Métodos de intervenção FLOORTIME ..................................................... 2 ESTRATÉGIAS PARA A COMUNICAÇÃO: .......................................... 11 ESTRATÉGIAS PARA DESENVOLVER O PENSAMENTO ABSTRATO ......................................................................................................................... 16 ESTRATÉGIAS PARA DESENVOLVER HABILIDADES MOTORAS ... 18 MÉTODO MONTESSORIANO .............................................................. 21 MATERIAL DIDÁTICO MONTESSORIANO .......................................... 33 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................... 39 2 P ág in a2 FACUMINAS A história do Instituto Acuminas, inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a Facuminas, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A Facuminas tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. Métodos de intervenção FLOORTIME 3 P ág in a3 DIR Floortime Do inglês, Developmental, Individual Difference, Relationship-based Model (DIR®/Floortime™), o modelo visa trabalhar o desenvolvimento, a diferença individual e o relacionamento das crianças com outras pessoas. É um método que auxilia pais, educadores e outros profissionais a analisar o indivíduo com TEA e empregar a melhor intervenção que desenvolve as dificuldades e pontos importantes do autista. O modelo procura construir uma base para aumentar as capacidades sociais, emocionais e intelectuais de maneira generalizada, diferente de outros modelos que trabalham apenas comportamentos e habilidades de modo isolado. Esse tratamento permite que as atividades desenvolvidas acessem diferentes regiões do cérebro e da mente, fazendo com que eles sejam acionados de maneira conjunta. 4 P ág in a4 A parte D da sigla representa a parte de desenvolvimento do modelo e podemos destacar que neste momento é trabalhado o desenvolvimento de capacidades importantes como manter-se calmo e controlado, encontrar e se relacionar com outras pessoas, iniciar e responder a todos os tipos de comunicação e melhorar aspectos cognitivos. O sucesso deste conjunto ajuda a crianças nas relações interpessoais e na vida academia e profissional. A letra I corresponde às diferenças individuas de cada criança, estudando como ela recebe, entende e transmite as informações do ambiente. Procura buscar as percepções mais sensíveis da criança como as sensações aos toques e sons e como ela capta informações ou planeja suas ações. A letra R significa a parte que analisa os relacionamentos da criança com outras pessoas como educadores, profissionais, familiares, cuidadores, colegas e outros que possuem afinidades e relações afetivas. Essa parte descreve e compara a aprendizagem realizada por pessoas de sua convivência com as aprendizagens feitas baseadas nas diferenças individuais de capacidade e desenvolvimento. O Floortime™ procura trabalhar as emoções e habilidades da criança e instigá-la com desafios para desenvolver suas capacidades. Um exemplo comum é em jovens autistas que são incentivados a andar e em crianças a falar e se comunicar. O método DIR®/Floortime™ abrange todas as técnicas com o fim de querer que a criança evolua e supere seus desafios e principais dificuldades O método “floortime” tem como meta ajudar a criança autista se tornar mais alerta, ter mais iniciativa, se tornar mais flexível, tolerar frustração, planejar e executar sequências, se comunicar usando o seu corpo, gestos, língua de sinais e verbalização. Se a criança já souber o PECS e a língua de sinais, trabalhe com isso no “floortime”. Se a criança ainda não conhecer nem a 5 P ág in a5 linguagem de sinais e nem o PECS, não use o “floortime” para começar esses métodos, uma vez que “floortime” não é hora de ensinar, mas explorar a espontaneidade, iniciativa da criança e a verbalização. O mais importante é despertar na criança o prazer de aprender. Faça da hora do flori- me uma hora de diversão, risos, brincadeira e reconheça as oportunidades do dia a dia para solucionar problemas e conseguir suportar mudanças. Use isso na sua rotina trabalhe as expectativas da criança, o que a criança faz por ela. Sugestões para Brinquedos: comida de mentirinha, caixas de produtos de mercado como: cereal, sabão em pó, coisas de casa. Roupas e móveis para bonecos, roupas suas, carinhos, ferramentas de plásticos, animais de vários tipos, quadro negro, giz, tinta, massinha, telefone, bonecos de plásticos que representem a família, pessoas da comunidade (como policial, bombeiro), blocos, crayons, bola e muitos outros brinquedos que estimule a imaginação e criatividade. 6 P ág in a6 Comunicação: Depois de observar a criança você pode usar as palavras, gestos (apropriados), língua de sinais, PECS. Use o interesse da criança para construir a comunicação. No começo a criança pode não aceitar esta troca, insista e, com o tempo, notará que ela não só aceita, mas que estabelece troca e crescimento na comunicação. Deixe a imaginação da criança fluir: Deixe a criança ser líder da brincadeira (Criar). O seu papel é o de (faça comentários instrutivos, perguntas que estimulem a criação e a compreensão dos sentimentos). Estratégias para intervenção: Não importa o tipo de brincadeira o importante é que seja iniciada pela criança. Não se intimide com a possível rejeição, tente novamente. Insista em uma resposta para as perguntas. Se ela está interagindo com uma atividade, não mude para outra. Explore aquela 7 P ág in a7 iniciada. Saiba diferenciar quando deve usar a brincadeira para ensinar ou só criar e explorar situações sociais. Oportunidades para praticar Floortime com a criança: Dê assistência para solucionar problemas do dia-a-dia e suportar mudanças (identifique estas oportunidades e as use). Sugestões: na rotina diária, nas expectativas, nas atividades que a criança faz, crie desafios com pequenos passos. Oportunidades do dia a dia para praticar Floortime com a criança: Tirar e vestir a roupa: ofereça a opção de fazer uma escolha e, se for muito difícil escolher sozinha (a camisa verde ou azul, calça branca ou preta), ajude -a. O mesmo para tirar a roupa, deixe escolher o que vai tirar primeiro. Nas refeições converse coma criança sobre a comida (quem gosta de cenoura? O coelho, onde o coelho mora?), sempre assuntos relacionados. 8 P ág in a8 No carro ou ônibus puxe assunto (olha o cachorro, ele faz “ao -ao”), cante músicas que a criança goste, insista na participação da criança. Quando deixar a criança na escola dê o seu tempo e atenção. Pergunte sobre os projetos de arte na sala, o s alunos e outras coisas que chamem a atenção. Mostre seu carinho e diga sempre “até -logo”. Ao retornar, pergunte como foi o seu dia (mesmo que normalmente não obtenha resposta) e deixe -a contar, de alguma forma, o que fez Na hora do banho brinque com a criança na banheira. 9 P ág in a9 No chuveiro cante uma música que demonstre os passos para se lavar. Leia um livro e ao ler preste atenção na emoção da criança. Faça perguntas, mostre situações, discuta a história. Aproveite para usar este momento para se aproximar, chame -a para se sentar no seu colo ou a o seu lado. Livros com figuras serão mais bem recebidos, pois despertam o interesse apelando para o sentido da visão. (Leia sempre, mesmo que ache que não está prestando atenção). 1 0 P ág in a1 0 Na hora de dormir tente se aproximar, fazer carinhos; cante cantigas de ninar até a criança dormir. Usar atividades do dia a dia para solucionar problemas: Mude de lugar a cadeira nas horas das refeições. Deixe-a resolver como pode comer (ter a ideia de pegar a cadeira). Deixe a jarra de água fechada quando colocar água (deixe -a perceber qual é o problema, se for difícil, sutilmente dê uma sugestão). Na hora de tomar banho não ponha água na banheira (deixe-o perceber o problema e tentar uma solução). Mude os livros, brinquedos, fitas de vídeo, sapatos, etc. De lugar. Coloque duas meias no mesmo pé e deixe a criança perceber que está errado 1 1 P ág in a1 1 Coloque a meia na mão (deixe perceber que está errada). Dê um sapato de adulto para usar. Deixe o copo virado para baixo ao oferecer bebida. Coloque brinquedos em uma caixa que a criança possa ver e tenha dificuldade de abrir. Misture o quebra-cabeça com outras peças para dificultar a sua solução. ESTRATÉGIAS PARA A COMUNICAÇÃO: Brincadeiras sensoriais como pular, fazer cócegas, balanço. Use brinquedos como causa e efeito (esconda e deixe aparecer depois como mágica. Faça cócegas com uma pena ou com algo delicado para estimular os sentidos). 1 2 P ág in a1 2 Brinque de esconde-esconde, brincadeiras com as mãos e que usem cantigas. Brinque de pinga -ponga usando a verbalização. Responda a qualquer som que a criança faz. 1 3 P ág in a1 3 Use gestos (apropriados), tom de voz, linguagem do corpo para acentuar as emoções. Aceite as frustrações da criança da mesma maneira que você aceita as emoções positivas. Ajude-a lidar com a ansiedade (separação, se machucar, agressão, perda, medo), solução de problemas. (A criança deve solucionar sozinha e você pode sutilmente ajudar, não solucione por ela). ESTRATÉGIAS PARA AJUDAR A CRIANÇA A CONSTRUIR PALAVRAS SIMBÓLICAS Identifique situações do dia a dia que a criança reconheça e goste e mantenha brinquedos disponíveis para poder brincar sobre essas situações. Crie situações de faz-de-conta que despertem o interesse da criança Deixe a criança descobrir o que é real e o que é ilusão. Deixe-a tentar vestir a roupa da boneca mesmo que não caiba; 1 4 P ág in a1 4 vestir -se de pirata e faça de conta que ela é o pirata. Se estiver com sede convide para tomar um chá, sente-se e brinque pretendendo ser uma festinha. Quando ela estiver com fome brinque de cozinhar invente ou crie um banquete real com comida. Estimule brincadeiras em que pretenda ser outra pessoa, se subir na suas costas finja ser um cavalo, no sofá uma montanha, ao brincar na piscina faça de conta que esta é ser o mar. Use bonecos para representar a família. Crie símbolos para os objetos ao brincar. Ajude a criança a elaborar as direções ao brincar: quem está dirigindo; onde está indo; porque está indo embora 1 5 P ág in a1 5 (mantenha a conversa o máximo possível e use palavras como: quem, o que, onde, por que). Quando aparecerem problemas crie uma solução simbólica para ajudar a resolvê-los. Brincando crie situações como se a boneca estivesse doente fazendo de conta que você e a criança são médicos, usando brinquedos iguais aos instrumentos dos médicos para ajudá- la. Crie situações em que o carro quebre e use as ferramentas para concertar (se envolva na trama, encoraje a imaginação). Faça perguntas a bonecas. Crie obstáculos na brincadeira, mude sua voz para ser outra pessoa. Use figuras que a criança goste como Barbie, Mônica, Homem -Aranha. Adote um tema para trabalhar. Trabalhe a fantasia e a realidade. Deixe a criança dirigir, a brincadeira não precisa ser real, mas dê encorajamento à lógica. 1 6 P ág in a1 6 Foque no processo, identifique começo, meio, fim. Qual será o seu personagem (chore quando se machucar, mostre felicidade em situações felizes, dê risadas, faça “voz de mau”. Dramatize para caracterizar e reconhecer as emoções. Reflita ideias e sentimentos brincando e no dia -adia). Discuta situações abstratas como homem malvado, o mocinho d a história, separação, ciúme, medo, ódio e outros. Brincando simbolicamente e conversando, deixe a criança atuar para compreender e superar obstáculos e, assim, alcançar o controle das emoções e das novas experiências. ESTRATÉGIAS PARA DESENVOLVER O PENSAMENTO ABSTRATO Siga a ideia da criança e ajude na construção desta ideia. Desafie a criança a criar novas ideias na brincadeira (“faz-de-conta” – “Pretenda”). Pratique e amplie a interação (conversas, gestos, verbalização). Mantenha uma conversa lógica sempre (carro, ônibus, comendo, tomando banho, até mesmo brincando). Estimule a compreensão da fantasia e da realidade. Use brinquedos como sendo reais (usar roupas fantasias). Brinque com fantoches. Crie uma situação segura para brincar de agressão e poder. Reconheça medo e evite certos sentimentos envolvendo -os em temas e caracteres. Durante a brincadeira e conversa siga o começo, meio e fim da História (a ideia). 1 7 P ág in a1 7 Identifique problemas para serem resolvidos, motivos e sentimentos (aceite todos os sentimentos e encoraje a ênfase). Escolha livros para ler que tenham temas, motivos e problemas resolvidos. Discuta o que acontece e os sentimentos, pergunte porquê e as opiniões. Encoraje pensamentos abstratos. Compare e contraste diferentes ideias, Reflita os sentimentos com expressões. Use visualização (fotos, gestos). Evite mecanismos prontos, fragmentos, questões acadêmicas (seja criativo), Tome a posição de ator, represente a família. Se envolva no drama, seja um personagem, fale com as bonecas faça perguntas mantenha uma conversa. 1 8 P ág in a1 8 ESTRATÉGIAS PARA DESENVOLVER HABILIDADES MOTORAS Encorajar desfazer (desconstruir coisas, ideias, etc.) Mover objetos em uma linha. Cobrir objetos desejados. Montar errado um quebra-cabeça Colocar um brinquedo dentro de outro brinquedo. Mudaro brinquedo do último lugar em que a criança o colocou. Agir sempre de forma intencional e simbólica. Segurar um brinquedo com a figura de um animal e passear por outros lugares com ele. Brincar com tamborim (este tipo de movimento é muito estimulante). Brincar com carrinho, levar o carrinho para a garagem. Brincadeiras que usem as mãos (a canção da arranha, p.ex., e outras). Criar soluções a problemas que requerem vários passos para serem resolvidos. Colocar um objeto desejado dentro de uma caixa dificultando a sua abertura. Consertar brinquedos usando ferramentas de brinquedo. Criar obstáculos para criança pegar um objeto ou colocá-lo na posição correta: dê um livro para ler no lado a o contrário, um jogo que não funcione, sente -se no lugar favorito dela, tente chegar primeiro ao lugar que ela quer ir. 1 9 P ág in a1 9 Colocar um objeto dentro da sua mão e deixar a criança escolher a mão em que acha que está o objeto. Colocar fotos de revistas (mostre situ ações sociais) no nível dos olhos da criança Mude sempre as fotos, espalhe-as pela casa. Encorajar investigação de pistas e sinais. Usar sugestões indiretas (cadê você?). Arremessar uma bola em uma cesta. Modelar/mediar uma sequência do que se deve fazer. Planejar suas ideias - conversar sobre o que a criança necessita para o seu dia. Guardar os brinquedos depois de brincar. (Noção de ordem). Desafiar, apresentar razões, negociar. Brincar interativamente. (Música use as mãos). 2 0 P ág in a2 0 Brincar de procurar o tesouro e use um mapa que explore o visual, verbal e as pistas. Brincar com jogos cognitivos. (Parque, cozinhar). Atividades que usem as artes e manufaturas (corte e cola, pinturas, etc.). Encorajar atividades atléticas (futebol, natação, ginástica e outros) Como as oportunidades de praticar essas brincadeiras educativas são muitas, deve-se explorá-las durante o seu dia-a-dia, espontaneamente fazendo perguntas, sutilmente dando sugestões. Quando estiver no carro, converse com a criança sobre algo que ela goste, cante músicas que ela goste. Na hora do banho e de escovar os dentes use música e PECS para ele/ela realizar as sequências sozinho/a. Na hora de dormir leia um livro e discuta a história (deve- se fazer perguntas: o que é isso, o que você acha que vai acontecer) se você não estimular, a conversa será curta, pois suas respostas são muito diretas. 2 1 P ág in a2 1 MÉTODO MONTESSORIANO Método Montessori é o nome que se dá ao conjunto de teorias, práticas e materiais didáticos cria do ou idealizado inicialmente por Maria Montessori, médica e pedagoga italiana. De acordo com sua criadora, o ponto mais importante do método é, não tanto seu material ou sua prática, mas a possibilidade criada pela utilização dele de se libertar a verdadeira natureza do indivíduo, para que esta possa ser observada, compreendida, e para que a educação se desenvolva com base na evolução da criança, e não o contrário. 2 2 P ág in a2 2 Montessori escreveu que o desenvolvimento se dá em “planos de desenvolvimento”, de forma que em cada época da vida predominam certas características e necessidades específicas. Sem deixar de considerar o que há de individual em cada criança, Montessori pôde traçar perfis gerais de comportamento e de possibilidades de aprendizado para cada faixa etária, com base em anos de observação. A compreensão mais completa do desenvolvimento permite a utilização dos recursos mais adequados a cada fase e, claro, a cada criança individualmente. Dando suporte a todo o resto, os seis pilares educacionais de Montessori são: Autoeducação É a capacidade inata da criança para aprender. Por desejar absorver todo o mundo à sua volta e compreendê-lo, a criança o explora, investiga e pesquisa. O método Montessori proporciona o ambiente adequado e os materiais mais interessantes para que a criança possa se desenvolver por seus próprios esforços, no seu ritmo e seguindo seus interesses. 2 3 P ág in a2 3 Atividades pedagógicas Um dos princípios fundamentais sobre os quais repousava o uso de material didático era que as atividades deveriam ser metodicamente coordenadas, de maneira que as crianças pudessem facilmente avaliar seu grau de êxito enquanto as realizavam. Era pedido às crianças, por exemplo, que andassem ao longo de grandes círculos traçados no chão, que formavam uma série padronizada de desenhos interessantes, segurando uma vasilha cheia até a borda de tinta azul ou vermelha; se transbordasse, elas podiam perceber que seus movimentos não eram suficientemente coordenados e harmoniosos. Da mesma forma, todas as funções corporais eram conscientemente desenvolvidas. Para cada um dos sentidos, havia um exercício cuja eficácia poderia ser ainda aumentada pela eliminação de outras funções sensoriais. Por exemplo, existia um exercício de identificação pelo toque de diferentes tipos de madeira, que era possível tornar ainda mais eficaz vendando os olhos das crianças. Esses exercícios eram praticados em grupo e seguidos de uma discussão, o que reforçava seu alcance do ponto de vista dos aspectos sociais da educação da s crianças. É assim que as diferentes atividades eram destinadas a conjugar seus efeitos; como Montessori escreveu “para [que a criança] progrida rapidamente, é necessário que a vida prática e a vida social estejam intimamente misturadas à sua cultura” (Montessori, 1972, p. 38). 2 4 P ág in a2 4 Educação como ciência É a maneira de compreender a criança e o fenômeno educativo de acordo com Montessori, e defendida pela ciência de hoje. Em Montessori, o professor utiliza o método científico de observações, hipóteses e teorias para entender a melhor forma de ensinar cada criança e para verificar a eficácia de seu trabalho no dia a dia. Montessori foi uma das primeiras a tentar fundar uma verdadeira ciência da educação. Sua abordagem consistiu em instaurar a “ciência da observação” (Montessori, 1976, p. 125). Exigia dos educadores e de todos os participantes do processo educativo que recebessem uma formação nesses 2 5 P ág in a2 5 método s, e que o próprio processo educativo se desenvolvesse em um quadro permitindo controle e verificação científica. A possibilidade de observar como fenômenos naturais e como reações experimentais o desenvolvimento da vida psíquica na criança transforma a própria escola em ação, em uma espécie de gabinete científico para o estudo de psicogenética do homem. (Montessori, 1976, p. 126) A arte fundamental d a observação precisa recorre à precisão da percepção e da observação. Montessori imaginou um “novo tipo de educador”: “No lugar da palavra [ele deve] aprender o silêncio; no lugar de ensinar, ele deve observar; no lugar de se revestir de uma dignidade orgulhosa que quer parecer infalível, se revestir de humildade” (Montessori, 1976, p. 1 23). Esse tipo de observação atenciosa à distância não é uma aptidão natural: é necessário aprender e saber observar é a verdadeira marcha rum o à ciência. Porque se não vemos os fenômenos, é como se eles não existissem. Ao contrário, a alma do sábio é feita de interesse apaixonado pelo que ele vê. Aquele que é iniciado a ver começa a se interessar, e esse interesse é a força motriz que cria o espírito do sábio. (Montessori, 1976, p. 125). Educação Cósmica É a melhor forma deauxiliar a criança a compreender o mundo. De acordo com este princípio, o educador deve levar o conhecimento à criança de forma organizada – cosmos significa ordem, em oposição a caos -, estimulando sua imaginação e evidenciando que tudo no universo tem sua tarefa e que o ser humano deve ser consciente d e seu papel na manutenção e melhora do mundo. Uma vez que foi necessário dar tanto à criança, deixe -nos dar -lhe um a visão de todo o Universo. O Universo é uma realidade imponente e uma resposta a todas as perguntas … Todas as coisa s fazem parte do Universo e estão conectadas umas com as outras para formar uma unidade inteira. A ideia ajuda a mente da 2 6 P ág in a2 6 criança a se tornar focada, a parar de andar em uma busca sem rumo ao conhecimento. Ela está satisfeita por ter encontrado o centro universal de si mesma com todas as coisas. “Maria Montessori Essa é a ideia básica da Educação Cósmica, sob o enfoque de Maria Montessori. Cósmica significa abrangente, holística e com propósitos. “Educação Cósmica” difere da Educação Tradicional, pois tem como objetivo ir muito além da aquisição de conhecimento e do desenvolvimento de uma criança ou de um adolescente. Para Montessori, crianças que recebem uma Educação Cósmica têm uma compreensão mais clara do mundo natural e, também, delas próprias. Ela acreditava que crianças que recebessem uma Educação Cósmica na infância estariam mais bem preparadas para entrarem na adolescência como indivíduos independentes, confiantes, responsáveis, emocionalmente inteligentes e equilibrados em realizações físicas, intelectuais e sociais. Também estarão preparadas para tomar decisões responsáveis e agir sobre os adultos de forma responsável — a fim de reconhecer os limites: dar, pedir e receber ajuda, conforme necessário. Para entender melhor a base para a Educação Cósmica, é necessário compreender a visão d e Montessori sobre o desenvolvimento humano. Ela acreditava que o mundo era um lugar altamente ordenado e proposital; que a guerra e a pobreza, a ignorância e a injustiça eram desvios desse efeito. Acreditava também que o caminho de volta para a harmonia e a ordem o correria por meio das crianças. Acreditava ainda que havia duas coisas necessárias para desenvolver a relação pacífica dos seres humanos: a consciência da interdependência e o sentimento de gratidão que vem dessa consciência. Abordando os temas do conhecimento do mundo de uma forma holística, as crianças que recebem essas lições e aprendem a ser gratas às gerações anteriores, compreendendo que elas podem se beneficiar de seus conhecimentos. As crianças aprendem Ciências, História e Geografia, transitando entre todos o s elementos e forças da Natureza, as plantas, os animais (existentes e extintos), as rochas, os oceanos, as florestas — mesmo a s moléculas e as partículas atômicas. A história do mundo e da humanidade é a presentada a 2 7 P ág in a2 7 partir dos 6 (seis) anos, dando a cada criança a possibilidade de ir percebendo o “trabalho” do homem em sua existência e o percurso de sua vida no planeta. Ao invés de ensinar o currículo por áreas, abstrata e desconectada mente; as grandes lições oferecem uma visão abrangente das diversas disciplinas combinadas, da mesma forma que estão conectados os acontecimentos sobre a história da Terra e dos homens. Assim, as crianças são capazes de desenhar conexões do mesmo jeito que a narrativa se desenrola, naturalmente, do todo à parte e vice-versa. Acima de tudo, a Educação Cósmica apresenta o Universo e suas interconexões. O saber transita por todas as áreas e, no estudo da história e da cultura, pretende ir além do superficial, do racial ou das diferenças culturais afim de mostrar como todos os seres humanos são movidos pelo mesmo conjunto de necessidades fundamentais que os tornam semelhantes e que constituem a raça humana. 2 8 P ág in a2 8 Ambiente Preparado É o local onde a criança desenvolve sua autonomia e compreende sua liberdade em escolas e lares Montessori anos. O ambiente preparado é construído para a criança, atendendo à s suas necessidades biológicas e psicológicas. Em ambientes preparados encontram-se mobília de tamanho adequado e materiais de desenvolvimento para a livre utilização da criança. Maria Montessori começou, pois, a estudar um padrão de mobília escolar que fosse proporcionada à criança e correspondesse à sua necessidade de agir inteligentemente. Mandou construir mesinhas de formas variadas, que não balançassem, e tão leves que duas crianças de quatro anos pudessem facilmente transporta -lãs; cadeirinhas, de palha ou de madeira, igualmente bem leves e bonitas, e que fossem uma reprodução, e m miniatura, das cadeiras de adultos, mas proporcionadas às crianças. Encomendou poltroninhas de madeira com braços largos e poltroninhas de vime, mesinhas quadradas para uma só pessoa e mesas com outros formatos e dimensões, recobertas com toalhas brancas, sobre as quais seriam colocados vasos de folhagens ou de flores. Também faz p arte dessa mobília uma pia bem baixa, acessível às crianças de três ou quatro anos, guarnecida de tabuinhas laterais, laváveis, para 2 9 P ág in a2 9 o sabonete, as escovas e a toalha. Todos esses móveis devem ser baixos, leves e muito simples. Pequenos armários, fechados por cortina ou por pequenas portas, cada um com sua chave própria; a fechadura, ao alcance das mãos das crianças, que poderão abrir ou fechar esses móveis e acomodar dentro deles seus pertences. Em cima da cômoda, sobre um a toalha, um aquário com peixinhos vermelhos. Ao longo da s paredes, bem baixas, a fim de serem acessíveis à s crianças, lousa s e pequenos quadros sobre a vida em família, os animais, as flores, ou ainda quadros históricos ou sacros, variando -os em conformidade com as diferentes datas ou comemorações. As crianças pequena s revelam um amor característico pela ordem. Já entre um ano e meio e dois anos de idade elas demonstram claramente, embora de forma confusa, sua exigência de ordem no ambiente. A criança não pode viver na desordem porque está lhe causa um sofrimento que se manifesta através do choro desesperado e até mesmo de uma agitação persistente que pode assumir o aspecto de verdadeira doença. A criança pequena observa de imediato a desordem que os adultos e as crianças maiores ignoram com facilidade. 3 0 P ág in a3 0 Evidentemente, a ordem no ambiente exterior toca -lhe uma sensibilidade que vai desaparecendo com a idade, uma das sensibilidades temporárias próprias aos seres em evolução, que nós denominamos períodos sensíveis. Este é um dos períodos sensíveis m ais importantes e mais misteriosos. A ordem, para as crianças, é comparável ao plano de sustentação sobre o qual devem apoiar -se os seres terrestres para conseguirem caminhar, equivale ao elemento líquido no qual vivem os peixes. Nos primeiros anos de vida recolhem-se os elementos de orientação do ambiente no qual o espírito deverá atuar para as suas futuras conquistas. Adulto Preparado É o nome que damos, e m Montessori, para o profissional que auxilia a criança em seu desenvolvimento completo. Esse adulto deve conhecer cientificamente as fases do desenvolvimento infantil e, por meio da observação e do domínio de ferramentas educativas de eficiência comprovada, guiar a criança em seu desabrochar, de forma que este se dê nas melhores condições possíveis. 3 1 P ág in a3 1 Fale baixo. Escute. Preste atenção. A família muitasvezes é quem melhor entende as primeiras palavras e a fala inicial de uma criança. É muito importante deixá-la falar. Se queremos ter diálogo em nossos lares, esse diálogo precisa começar muito cedo, com respeito, com atenção e cuidado. Às vezes as crianças não querem brincar do que nós queremos brincar. Às vezes elas não querem brincar em absoluto. Só ficar em paz, agasalhadas por você, ou te mostrar alguma coisa interessante que fizeram ao longo do dia. Valorize o silêncio e a observação Aproveite esse momento de paz, de encontro, de conexão entre você e sua criança, para descobrir de que ele precisa, o que ele conquistou, o que tem despertado seu interesse recentemente, como ele tem se comportado, o que o frustra e o que o alegra. Olhe para ele, com silêncio e admiração, e busque compreendê-lo em suas ações, em suas emoções, em seus atos e no desenvolvimento de sua inteligência. Por outro lado, valorize também o silêncio e a observação que partem de sua criança. Se na rua, ele para e abaixa para ver qualquer coisa, abaixe-se, olhe com ele. Esteja lá, mas sem interferir, sem dizer nada. Permita que essa outra conexão preciosa – entre a criança e a realidade – se estabeleça e aprofunde suas fortes raízes. Brinquem com o corpo e a voz Evite a televisão com desenhos fabricados por empresas imensas e de interesses escusos. Evite os tabletes com propagandas constantes e perniciosas. Evite os computadores com jogos construídos para alimentar o modo de ser de uma sociedade de consumo. Brinque com aquilo que a natureza deu: o corpo e a voz. S e quiser – se vocês dois quiserem – use brinquedos. Mas use brinquedos que não brinquem sozinhos. Brinquedos que dependam de vocês para funcionar, para acontecer. Brinquedos que sem vocês sejam pedaços de qualquer coisa. Brinquedos nos quais você, e principalmente seu filho, soprem alma e vida. 3 2 P ág in a3 2 Em casa, a casa basta Brinquedos muito sofisticados não são uma necessidade da criança. Eles são uma necessidade dos adultos e uma necessidade das empresas. Coordenação motora, equilíbrio, desenvolvimento da fala e do raciocínio lógico… Tudo isso se desenvolve muito bem na vida, sem que seja m necessários brinquedos, softwares e vídeos especializados. Em casa, use a casa. Limpe, lustre, lave, corte, cozinhe, pendure, enxugue, arrume, separe, organize. Cozinhar com crianças é uma grande diversão, ajuda na alimentação de todo mundo e garante que o tempo da criança será usado de forma maravilhosamente produtiva para sua personalidade: há um trabalho intenso com os sentidos e com a coordenação motora, há a sensação da independência que se desenvolve, há o prazer puro de desfrutar de um bom sabor e a sensação de conquista por comer aquilo que se fez, para dizer o mínimo. Permita a independência Permita que sua criança seja independente. Permita que ela se esforce e falhe, permita que ela faça coisas sozinha mesmo nesse curto período que vocês têm juntos. Seu filho valorizará a possibilidade de ser independente na sua presença. A chance de conquistar a vida ao seu lado. Você vai perceber pelo olhar de sua criança quanto acertou em sua escolha. Criança Equilibrada É qualquer criança em seu desenvolvimento natural. Por meio da utilização correta do ambiente e da ajuda do adulto preparado, as crianças expressam características que lhes são inatas. Entre outras, encontram -se o amor pelo silêncio, pelo trabalho e pela ordem. Todas as crianças nascem com estas características e as desenvolvem melhor entre zero e seis anos. 3 3 P ág in a3 3 Criança Equilibrada (com as maiúsculas que ela merece) é toda criança quando nasce. O bebê humano vem com potencialidades inatas que se desenvolverão d e forma belíssima se o ambiente for preparado e o adulto também. Crescerá uma criança cujas qualidades mais e videntes são a tranquilidade, a gentileza e a alegria. Mas ela é também, apaixonada pelo mundo, usa suas mãos à exaustão, descobre com os cinco sentidos, a mente e as emoções, imagina, cria e transforma seu ambiente. Essa criança desperta em nós tudo o que é bom – de repente, somos amorosos, humildes, carinhosos. De repente nos vemos admirados diante do que ela é capaz de fazer com tão pouca idade. Ela, a criança que desde o nascimento é respeitada – ou que passa alguns anos em ambientes apropriados com os adultos certos – nos surpreende dia a dia e nos faz repensar o gênero humano. Ela busca a vida e o desenvolvimento, tem vontade de trabalhar e de ser gentil. E, o que é mais importante, ela é natural. MATERIAL DIDÁTICO MONTESSORIANO Características dos materiais A principal característica dos materiais Montessori anos em uma sala preparada é que sirvam à manipulação do aluno sempre. Em uma sala comum, um globo terrestre pode ser utilizado pelo professor à frente da turma. Em um ambiente Montessori, há globos terrestres com diferentes destaques e que 3 4 P ág in a3 4 devem ser utilizados para vários fins pelos próprios alunos. Outra característica muito relevante do s materiais é que contém em si o que chamamos de “controle do erro”. O aluno deve poder perceber sozinho, em todos os materiais, quando acertou e quando errou. Como exemplo, temos os cilindros de madeira: O aluno deve encaixar os cilindros no bloco. Cada um dos cilindros só cabe adequadamente em um orifício da madeira. Se um dos cilindros for colocado no local errado, será impossível terminar o exercício. Assim, não é necessário que o professor corrija a atividade, já que esta corrige a si mesma, e o aluno percebe seu erro sem nenhuma interferência externa. O controle do erro nos materiais permite também ao professor uma liberdade muito maior, para que ele possa auxiliar outras crianças, ensinar a se utilizar um ou outro material, corrigir alguma atividade nociva ao ambiente ou às crianças e – sua tarefa mais importante – observar a sala e o desenvolvimento de cada aluno. No entanto, longe de diminuir as responsabilidades do professor, que perde muito da função de ensinar e corrigir, o material didático Montessori ano confere muitas outras responsabilidades a ele, pois só sem estar ativamente ensinando o tempo todo 3 5 P ág in a3 5 o professor pode realmente perceber se os alunos estão aprendendo. A terceira importante característica dos materiais Montessori é o “isolamento da dificuldade”. Normalmente, para ensinar a cor vermelha, por exemplo, o professor falaria sobre morangos, cerejas e flores, fazendo com que o aluno tivesse de associar muitas palavras e muitas coisas antes de compreender o vermelho. O material para cores de Montessori é uma caixa com pequenos tabletes coloridos. Os tabletes de cores são todos iguais em textura, forma, tamanho e peso. A única diferença entre eles é a cor, de maneira que o aluno possa associar diretamente o conceito à realidade que ele representa. Material dourado O Material Dourado é um dos muitos materiais idealizados pela médica e educadora italiana Maria Montessori para o trabalho com matemática. Embora especialmente e laborado para o trabalho com aritmética, a idealização deste 3 6 P ág in a3 6 material seguiu os mesmos princípios Montessori anos para a criação de qualquer um dos seus materiais, a educação sensorial: Desenvolver na criança a independência, confiança em si mesma, a concentração, a coordenação e a ordem; Gerar e desenvolver experiências concretas estruturadas para conduzir, gradualmente, a abstrações cada vez maiores; Fazer a criança, por ela mesma, perceber ospossíveis erros que comete ao realizar uma determinada ação com o material; Trabalhar com os sentidos da criança. Inicialmente, o Material Dourado era conhecido como “Material das Contas Douradas" e sua forma era a seguinte: Ao lidarmos com crianças na primeira e no início da segunda fase do Ensino Fundamental, encontramos diversos alunos que apresentam dificuldades em compreender os algoritmos básicos, bem como a ideia de classificar os números quanto a sua ordem ou classe. Uma alternativa para esses casos é o uso do material dourado, cuja ideia lembra a d o ábaco. Esse material pode ser comprado confeccionado em madeira, plástico ou em material emborrachado, 3 7 P ág in a3 7 mas também pode ser construído com os alunos através d e isopor ou diversos tipos de papel, em especial o papel milímetro. É importante construir ao menos uma placa da centena, com 1 00 quadradinhos e várias colunas e cubinhos, representando as dezenas e as unidades, respectivamente. Inicialmente o professor deve fazer com que o s alunos se familiarizem com o material. Para isso, deve pedir que eles estabeleçam comparações entre os materiais, respondendo a perguntas como: Com quantos cubos formamos uma dezena? Com quantas dezenas formamos uma centena? Ou ainda, com quantas unidades formamos uma centena? Em seguida, é recomendado que o professor discuta a respeito de valor relativo e valor absoluto de um algarismo, além de falar sobre a organização do sistema decimal em classes e ordens. Após se familiarizarem com as partes do material, as operações podem ser realizadas. Começando pela adição, os alunos devem montar os números utilizando o material dourado. Por exemplo, para realizar a soma 53 + 9 8, devem ser montados: 3 8 P ág in a3 8 Primeiramente, o aluno deverá juntar os quadradinhos das unidades e logo observará que serão 11 bloquinhos, portanto, ele deverá trocar 10 unidades por uma dezena, ficando com apenas uma unidade. Feito isso, deverá procurar as dezenas. Já se tem uma dezena (aquela formada pelas unidades) e, a o junta -lá com as 5 de zenas de 53 e com a s 9 dezenas d e 98, haverá um total de 15 dezenas. Deve-se então substituir 10 dezenas por uma centena, e o resultado será 151 (uma centena, 5 dezenas e uma unidade). Depois de realizarem alguns cálculos, os alunos passarão a calcular com agilidade através do material dourado. De forma análoga, a subtração pode ser realizada. Após algum tempo, os alunos terão mais facilidade ao realizar esse s cálculos através dos algoritmos. Experimente realizar competições para ver quem faz cálculos mais rapidamente através do material dourado. Isso motivará seus alunos a se dedicarem, tirando possíveis dúvidas, e desenvolverá o desejo de ter mais agilidade no processo de calcular. 3 9 P ág in a3 9 BIBLIOGRAFIA Associação Amigo do Autista. http://www.ama.org.br/site/tratamento. Autism Treatment Center of America. Modelo de Desenvolvimento do Programa Sorrisse. 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