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1 Barbosa, R. J. – Laboratório IV – anatomia, histologia, patologia do sistema digestório e urinário - @rayane_jbarbosa Sumário Tema da aula: Neoplasias do esôfago e estômago ............................................................................................. 2 DRGE ............................................................................................................................................................. 2 Esofagite por refluxo ...................................................................................................................................... 2 Esofagite por Citomegalovírus ....................................................................................................................... 2 Câncer Gástrico do tipo difuso ....................................................................................................................... 2 Adenocarcinoma do Esôfago ......................................................................................................................... 3 Gastrite Aguda Erosiva de Corpo Gástrico .................................................................................................... 3 Gastrite Crônica por infecção de H. pilory .................................................................................................... 3 Adenocarcinoma gástrico – tipo difuso .......................................................................................................... 4 Tema da aula: Doenças inflamatórias intestinais ............................................................................................... 4 Doença de Crohn (DC) ................................................................................................................................... 5 Retocolite Ulcerativa (RCU) .......................................................................................................................... 5 Tema da aula: Doenças diarreicas agudas ......................................................................................................... 8 Doenças infecciosas agudas: .......................................................................................................................... 8 Colite Pseudomembranosa: ............................................................................................................................ 8 Giardíase: ....................................................................................................................................................... 8 Amebíase: ....................................................................................................................................................... 9 Estrongiloidíase: ............................................................................................................................................. 9 Esquistossomose: ......................................................................................................................................... 10 Tema da aula: pólipos intestinais e câncer colorretal ...................................................................................... 11 Pólipos: ......................................................................................................................................................... 11 Polipose Adenomatosa Familiar: ................................................................................................................. 12 Tema da aula: Hepatite B e C e cirrose............................................................................................................ 15 Caso de Hepatite Crônica por Vírus B: ........................................................................................................ 17 Caso de Hepatite Crônica com evolução para cirrose: ................................................................................. 18 Carcinoma hepatocelular (CHC): ................................................................................................................. 18 Tema da aula: colecistite, coledocolitíase, pancreatite aguda, apendicite aguda. ............................................ 19 Pancreatite Aguda ........................................................................................................................................ 20 Pancreatite Crônica: ..................................................................................................................................... 20 Colecistite: .................................................................................................................................................... 21 Apendicite: ................................................................................................................................................... 21 Tema da aula: histopatologia renal na pielonefrite (aguda e crônica) e cálculos renais .................................. 22 Pielonefrite: .................................................................................................................................................. 23 *Onde se lê M.C., leia-se Manifestações Clínicas 2 Barbosa, R. J. – Laboratório IV – anatomia, histologia, patologia do sistema digestório e urinário - @rayane_jbarbosa Tema da aula: Neoplasias do esôfago e estômago DRGE M.C.: Pirose retroesternal há 5 anos, com piora após refeições volumosas e gordurosas, regurgitação, tosse seca, rouquidão. O que é DRGE? Refluxo por tempo maior que o fisiológico devido o relaxamento do Esfíncter Esofágico Inferior. Qual a relação da DRGE com o esôfago de Barrett? O refluxo patológico promove agressões contínuas no tecido do esôfago que era epitélio estratificado pavimentoso sendo substituído pelo epitélio colunar intestinal. Qual a histologia do esôfago de Barrett e que importância tem essa patologia? Esôfago de Barrett caracteriza pela metaplasia das células intestinais. E pode evoluir para adenocarcinoma. Esofagite por refluxo M.C.: úlceras lineares no esôfago distal acompanhados de eritema, e epitélio escamoso com atípias reativas, linfócitos intraepiteliais aumentados e raros eosinófilos. Causas mais comuns da esofagite estão associadas ao retorno ou permanência do conteúdo estomacal no esôfago (devido o sobrepeso), cuja mucosa não está preparada para receber substância tão irritante. Esofagite por Citomegalovírus M.C.: úlceras discretamente elevadas ao longo do esôfago, células atípicas na base e ao redor da úlcera com olhos de coruja. E positividade para HIV e abandono da terapia retroviral convencional anterior (imunossuprimido) Câncer Gástrico do tipo difuso M.C.: dor abdominal, em região mesogástrica, sem irradiação, há 90 dias, melena, perda ponderal de 10kg no período 3 Barbosa, R. J. – Laboratório IV – anatomia, histologia, patologia do sistema digestório e urinário - @rayane_jbarbosa *Presença de células em anel de Sinete Adenocarcinoma do Esôfago M.C.: disfagia há 6 meses. Endoscopia com área mucosa eritematosa acima da linha Z. *Adenocarcinoma do Esôfago acomete o esôfago distal/terço inferior em 90% dos casos. *Linha Z diz respeito a transição do epitélio gástrico para o esofágico. Gastrite Aguda Erosiva de Corpo Gástrico M.C.: usuário de AAS compulsivo para cefaleia crônica, queixando dores em epigastro, vômitos e náuseas. Endoscopia com erosões da mucosa, glândulas gástricas permeadas por moderado edema e células inflamatórias neutrofilias. Gastrite Crônica por infecção de H. pilory M.C.: Após 1 ano sintomatologia retornou e apresentou fezes com coloração escura. Foi encontrado na endoscopia uma mucosa com áreas de perda do pregueamento habitual e ausência de erosões. A biópsia revelou glândulas tortuosas permeadas por infiltrado inflamatório mononuclear com formação de agregados linfoidese raras células metaplásicas com conteúdo mucoso. Pesquisa de H. pylori positiva. 4 Barbosa, R. J. – Laboratório IV – anatomia, histologia, patologia do sistema digestório e urinário - @rayane_jbarbosa Adenocarcinoma gástrico – tipo difuso Referente ao caso anterior, depois de 3 anos, retornou com emagrecimento exagerado, queda do estado geral e persistência da epigastralgia associada à melena e hematêmese. À endoscopia havia mucosa atrófica, pálida e com uma área com perda do pregueamento proeminente, sem ulcerações ou erosões. O exame histopatológico revelou presença de mucosa com glândulas atróficas, focos de metaplasia intestinal e presença de células atípicas, com cariomegalia, hipercromatismo padrão em anel de sinete. *Tipo intestinal acomete o antro *Tipo difuso acomete mais o fundo e a cárdia – presente células em anel de sinete – possui pior prognóstico (metástase precoce) Tema da aula: Doenças inflamatórias intestinais As pregas, vilosidades e microvilosidades são adaptações da mucosa intestinal que ampliam a superfície de absorção 600x. No entanto, nas DII são caracterizadas por processos inflamatórios crônicos. Caracterizado por períodos sintomáticos intercalados com períodos de acalmia. Intestino delgado (absorção de nutrientes = vilosidades+criptas aumenta superfície) x intestino grosso (absorção de água) Lâminas histologicamente normais: *As duas primeiras imagens representam o intestino delgado que possui criptas e vilosidades. A terceira imagem mostra o intestino grosso que tem muitas células caliciformes = goblet cells. 5 Barbosa, R. J. – Laboratório IV – anatomia, histologia, patologia do sistema digestório e urinário - @rayane_jbarbosa *Primeira imagem mostra a rica vascularização do intestino delgado para auxiliar na absorção de nutrientes, vitaminas e minerais. Na segunda imagem temos o Plexo de Averbach/mioentérico que é considerado como segundo cérebro. Comparação DC e RCU: Doença de Crohn (DC) Descontínua. Transmural (afeta todas as camadas). Estreitamento permite formar fístulas. Acomete a válvula ileocecal, porções distais do íleo terminal, intestino delgado e cólon ascendente. Úlceras alongadas. Mucosa com aspecto de pedra em calçamento. Edema transmural/parede intestinal espessa = aspecto borrachudo que pode cursar em estenose. Neutrófilos destroem as criptas = abcessos em criptas que vai distorcer a arquitetura da mucosa. Granulomas não caseosos. Retocolite Ulcerativa (RCU) Contínua. Submucosa e mucosa. Formam pseudopólipos. Acomete todo cólon = pancolite. Reto e cólon. Úlceras de base larga. Atrofia da mucosa. Criptas distorcidas. Processo inflamatório difuso. Granulomas não estão presentes. 6 Barbosa, R. J. – Laboratório IV – anatomia, histologia, patologia do sistema digestório e urinário - @rayane_jbarbosa Tente resolver a atividade pelo link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeUmoLb0rGS7qdCS4e6YJpbsD2jhybGEfiPAS4hUC5Dvb7tmA/viewform Atividade RCU: EDA: Forma leve: Pode observar uma hiperemia difusa ou focal, superfície de aspecto granular, congesta, edemaciada e com padrão vascular distorcido ou ausente. Forma moderada: Pequenas úlceras únicas ou espalhadas em uma seção limitada do cólon junto a hiperemia, friabilidade, granulosidade e exsudato mucopurulento. Forma acentuada: A observação de úlceras numerosas, grandes, profundas muito friáveis e com grande quantidade de secreção mucopurulento. Atividade DC: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeUmoLb0rGS7qdCS4e6YJpbsD2jhybGEfiPAS4hUC5Dvb7tmA/viewform 7 Barbosa, R. J. – Laboratório IV – anatomia, histologia, patologia do sistema digestório e urinário - @rayane_jbarbosa 1 - Ausência de lesão. 2 - Fissuras desenvolvem-se frequentemente entre as dobras da mucosa e podem estender-se profundamente para tornarem-se tratos fistulosos ou locais de perfuração. 3 - Edema e perda da textura normal da mucosa são comuns. A mucosa poupada entremeada, uma consequência da distribuição em placas da doença de Crohn, resulta em uma aparência com textura grosseira em pedra de calçamento, na qual o tecido doente é deprimido e abaixo do nível da mucosa normal. 4 - Lesão inicial, a úlcera aftosa, pode progredir, e lesões múltiplas frequentemente se fundem formando úlceras alongadas e serpentiformes, orientadas ao longo do eixo do intestino. 8 Barbosa, R. J. – Laboratório IV – anatomia, histologia, patologia do sistema digestório e urinário - @rayane_jbarbosa Tema da aula: Doenças diarreicas agudas Doenças infecciosas agudas: M.C.: Reduz a consistência das fezes, número de evacuações maior do que 3 episódios em 24 horas, às vezes, com náusea, vômito, febre, dor abdominal, muco e sangue nas fezes, limitado em 14 dias. Pode ter causa infecciosa (bactéria, vírus, parasita...) ou não infecciosa (intolerância alimentar, gorduras não absorvidas, e algumas drogas – prostaglandinas...) Fisiopatologia: Aumento da secreção intestinal; alteração na absorção, distúrbios da motilidade, aumento na osmolaridade. *Compare as duas imagens, na primeira o intestino delgado e na segunda o intestino grosso e em AMARELO as glândulas mucosas. Colite Pseudomembranosa: M.C.: Febre, dor abdominal, diarreia. Fator de risco: Uso de antibiótico, principalmente de amplo espectro. Agente etiológico: Clostridium difficile libera toxinas. Giardíase: M.C.: Diarreia, gás ou flatulência, fezes gordurosas, epigastralgia ou náusea. Agente etiológico: Giardia intestinalis (Giardia lamblia). Trasmissão: oral-fecal. Forma infectante: cisto. Reprodução: assexuada por divisão binária. Exame parasitológico: detecta cisto ou trofozoíto. 9 Barbosa, R. J. – Laboratório IV – anatomia, histologia, patologia do sistema digestório e urinário - @rayane_jbarbosa Amebíase: M.C.: diarreia leve a grave. sangue e muco nas fezes, tenesmo. Agente etiológico: Entamoeba histolytica. Complicação: Colite amebiana fulminante -> necrose intestinal -> perfuração -> peritonite Estrongiloidíase: M.C.: sintomas que envolvem a pele, os pulmões e/ou o trato digestivo. Agente etiológico: Strongyloides stercoralis. Transmissão: geohelminto adentra a pele ou oral-fecal. Forma infectante: filariforme. Exame parasitológico: detecta larva rabtiforme nas fezes, se não detectado, pode ser devido à baixa parasitemia ou não conclusão ainda do ciclo. Para detectar pode realizar o aspirado duodenal ou escarro ou no LCR em caso de hiperinfecção. Deve-se pesquisar HIV e HTLV devido a resposta imune reduzida que favorece ocorrer infecções mais graves. *No intestino reproduz sem o macho e libera os ovos que são depositados na camada mucosa e eclodem no lúmen na forma rabtiforme. Ocorre reinfecção. 10 Barbosa, R. J. – Laboratório IV – anatomia, histologia, patologia do sistema digestório e urinário - @rayane_jbarbosa *Observe os depósitos de ovos que pode acometer as camadas: mucosa, submucosa, muscular. Esquistossomose: M.C.: Sintomas agudos são dermatite, seguida após várias semanas por febre, calafrios, náuseas, dor abdominal, diarreia, mal-estar e mialgia. Os sintomas são variáveis conforme a carga parasitária. Fase crônica: comprometimento hepático e consequente hipertensão portal. Entretanto, na forma inicial pode haver consequências graves como paraplegia ou morte. Agente etiológico: trematódeos sanguíneos do gênero Schistosoma. Forma infectante: Cercárias. Exame parasitológico: detecta ovos nas fezes ou na urina. Ovos -> miracídeos -> caramujo -> esporocistos -> caramujo libera cercarias -> esquistossômulos -> forma adulta (fígado) -> TGI -> fezes e urina. 11 Barbosa, R. J. – Laboratório IV – anatomia, histologia, patologia do sistema digestório e urinário - @rayane_jbarbosaNa parede mucosa contém granulomas devido presença de ovos S. mansoni. Observar ovos de S. mansoni calcificados. Tema da aula: pólipos intestinais e câncer colorretal Estrutura do Cólon: *Primeira imagem porções do intestino grosso. E na segunda imagem veja as camadas do cólon da parte interna para externa: mucosa (lilás), submucosa (rica em vasos sanguíneos), muscular (mais extensa) e serosa. Pólipos: Pólipos colorretais são pequenas protrusões da mucosa colônica e do reto. E a maioria tem potencial maligno baixo. São removidos pela colonoscopia. Os pólipos adenomas são os que possuem potencial maligno dando origem para 95% das neoplasias colorretais malignas. Local acometido: Retossigmóide. 12 Barbosa, R. J. – Laboratório IV – anatomia, histologia, patologia do sistema digestório e urinário - @rayane_jbarbosa *Revestido por epitélio colunar simples, esse corte histológico está sem patologia e possui células glandulares bem redondas e organizadas, mas quando tem câncer esse padrão é perdido como veremos a seguir. Polipose Adenomatosa Familiar: Doença autossômica dominante, cromossomo 5, gene 21 (APC) -> Mutação PAF -> promove crescimento desordenado das células = Pólipo -> K-RAS em 12p23 -> Adenoma -> Carcinoma -> tp53 em 17p13 -> recomenda colectomia, pois, se não realizar, em 100% dos casos desenvolve CA de cólon. 13 Barbosa, R. J. – Laboratório IV – anatomia, histologia, patologia do sistema digestório e urinário - @rayane_jbarbosa Atividade: 14 Barbosa, R. J. – Laboratório IV – anatomia, histologia, patologia do sistema digestório e urinário - @rayane_jbarbosa Adenocarcinoma de cólon: Sistema TNM: T – Tumor; N – Linfonodo; M – Metástase. *80% tem mutação APC no início do processo neoplásico. O gene APC no seu produto proteico realiza ação repressora sobre a expressão de betacatenina. *Instabilidade de microssatélites = acúmulo de mutações no DNA. *Na segunda imagem observa-se glândulas em formatos diferentes, padrão de crescimento aleatório e invasivo. 15 Barbosa, R. J. – Laboratório IV – anatomia, histologia, patologia do sistema digestório e urinário - @rayane_jbarbosa Tema da aula: Hepatite B e C e cirrose Fígado Funções: Metabólicos, tóxicos, circulatórios, microbianos, neoplásicos. *Observe na figura do lóbulo hepático: Tríade portal é composta por: Ramo do ducto biliar; Veia porta hepática; Artéria hepática. As células de Kupffer estão presentes nos sinusóides hepáticos. O fluxo sanguíneo ocorre da periferia para o centro. O fluxo da bile ocorre do centro para a periferia. *Sempre procurar o espaço portal para ver alterações. Causas de doenças primárias do fígado: 16 Barbosa, R. J. – Laboratório IV – anatomia, histologia, patologia do sistema digestório e urinário - @rayane_jbarbosa Hepatites virais; Doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA); Doença hepática alcoólica; Carcinoma hepatocelular (CHC). Mecanismos de lesão e reparo: Lesões reversíveis dos hepatócitos = esteatose (acúmulo de gordura) ou colestase (acúmulo de bilirrubina). Lesões irreversíveis dos hepatócitos = necrose ou apoptose *Pode evoluir para cirrose. Indica biópsia se o quadro persistir por mais de 6 meses. *Utiliza-se para análise do segmento do fígado retirado a fim de realizar o diagnóstico ou determinar a gravidade da lesão. 17 Barbosa, R. J. – Laboratório IV – anatomia, histologia, patologia do sistema digestório e urinário - @rayane_jbarbosa *Veja a comparação histológica das patologias com o fígado normal. Caso de Hepatite Crônica por Vírus B: 18 Barbosa, R. J. – Laboratório IV – anatomia, histologia, patologia do sistema digestório e urinário - @rayane_jbarbosa Caso de Hepatite Crônica com evolução para cirrose: *cirrose, caracterizada por perda da arquitetura lobular normal e aparecimento de pseudolóbulos, separados por septos de tecido fibroso com infiltrado inflamatório crônico inespecífico (linfócitos, monócitos, plasmócitos), e proliferação de ductos biliares. Carcinoma hepatocelular (CHC): *Esteatose não é colorida no processo de lavagem por isso os “vazios” = gordura. Tente realizar a atividade pelo link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfu5xcPCHo03ZdyH47BkgvWH5CmwpSRb4jcMs9wGMFl1AO7sg/viewform https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfu5xcPCHo03ZdyH47BkgvWH5CmwpSRb4jcMs9wGMFl1AO7sg/viewform 19 Barbosa, R. J. – Laboratório IV – anatomia, histologia, patologia do sistema digestório e urinário - @rayane_jbarbosa Tema da aula: colecistite, coledocolitíase, pancreatite aguda, apendicite aguda. Pâncreas: *Circulado em vermelho: Ilhota de Langerhans – parte endócrina. Fatores protetores do pâncreas: A maioria das enzimas digestivas são sintetizadas como proenzimas inativas (zimogênios), que são contidas dentro de grânulos de secreção; A maioria das proenzimas são ativadas pela tripsina, que é ativada por enteropeptidase duodenal (enterocinase) no intestino delgado; assim, a ativação de proenzimas intrapancreáticas é normalmente mínima; Células acinares e ductais secretam inibidores de tripsina, incluindo inibidor de serina protease tipo 1 de Kazal (SPINK1), o que limita ainda mais a atividade de tripsina intrapancreática. 20 Barbosa, R. J. – Laboratório IV – anatomia, histologia, patologia do sistema digestório e urinário - @rayane_jbarbosa *Imagem acima normal em 1 ilhotas de langerhans e em 2 ácinos (possuem muito RNA por isso ficam mais corados) Pancreatite Aguda: lesão reversível do parênquima pancreático associada à inflamação dentre as causas temos o álcool, obstrução do ducto pancreático, defeitos genéticos herdados, lesão vascular, infecções... *infiltrado inflamatório e acúmulo de tecido conjuntivo na lâmina de pancreatite aguda. Pancreatite Crônica: inflamação prolongada do pâncreas associada com uma destruição irreversível do parênquima exócrino, fibrose e, nos estágios mais avançados, destruição do parênquima endócrino Fator de risco – abuso de álcool em longo prazo, Obstrução prolongada do ducto pancreático por cálculos ou neoplasias; Lesão autoimune da glândula; pancreatite hereditária: até 25% da pancreatite crônica tem uma base genética. *fibrose, atrofia e destruição de ácinos e dilatação variável de ductos pancreáticos. 21 Barbosa, R. J. – Laboratório IV – anatomia, histologia, patologia do sistema digestório e urinário - @rayane_jbarbosa *Destruição dos ácinos e preservação inicialmente das ilhotas de Langerhans Colecistite: M.C.: dor e náusea Aguda causada: Crônica (associada a colelitíase): Obstrução do colo da vesícula Surtos repetidos de colecistite aguda Obstrução do ducto cístico Ausência de ataques antecedentes Cálculos biliares: O fígado secreta em excesso colesterol que se acumula em microcristais que se agrupam na vesícula e originam cálculos. Pode ser formado por colesterol ou pigmentares que são oriundos de infecções. F.R.: sexo F, +60 anos, obesidade, gravidez, dieta, histórico familiar Apendicite: A apendicite aguda é mais comum em adolescentes e adultos jovens, especialmente, em homens. * Os vasos subserosos, na apendicite aguda precoce, estão congestos; Observar infiltrado inflamatório, com predominância de polimorfonucleares; Infiltração neutrofílica da muscular própria. 22 Barbosa, R. J. – Laboratório IV – anatomia, histologia, patologia do sistema digestório e urinário - @rayane_jbarbosa Tente fazer a atividade no link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeFjo08- KUTEaBVghkOUsiWRfldeoK9m7PWsQL8nhlkqc2cBw/viewform Tema da aula: histopatologia renal na pielonefrite (aguda e crônica) e cálculos renais Rim normal: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeFjo08-KUTEaBVghkOUsiWRfldeoK9m7PWsQL8nhlkqc2cBw/viewform https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeFjo08-KUTEaBVghkOUsiWRfldeoK9m7PWsQL8nhlkqc2cBw/viewform23 Barbosa, R. J. – Laboratório IV – anatomia, histologia, patologia do sistema digestório e urinário - @rayane_jbarbosa Pielonefrite: Definição: inflamação dos túbulos, interstício, e pelve renal. Pielonefrite aguda Pielonefrite crônica causa: infecção bacteriana (E. coli) junto com ITU. infecção bacteriana/refluxo vesicoureteral/obstrução. ITU causado por bacilos gram-negativos. * inflamação supurativa intersticial focal, agregados intratubulares de neutrófilos e necrose tubular. *área com abcesso. *Neutrófilos no interior dos túbulos renais e áreas com inflamação (pode haver hemorragia). Nefrite Intersticial Aguda Induzida por Fármacos *atrofia tubular e fibrose intersticial e espessamento fibroso do Inicia após 15 dias depois de usar o fármaco.’ folheto parietal da cápsula de Bowman. M.C.: febre, eosinofilia, exantema (proteinúria branda, leucocitúria). Exame histológico: interstício com edema e infiltração por células mononucleares (linfócitos e macrófagos). Pode formar folículos linfóides 24 Barbosa, R. J. – Laboratório IV – anatomia, histologia, patologia do sistema digestório e urinário - @rayane_jbarbosa Os fatores que levam a formação de cálculos renais são idade, baixa ingestão de água, DM, acúmulo de Ca, Na, Mg... Em caso de litíase renal se os cálculos não forem tratados podem promover o desenvolvimento de uma infecção/obstrução do rim e cursar em pielonefrite. A pielonefrite é caracterizada pela inflamação dos rins, geralmente por bactérias presente no trato urinário, como a Escherichia coli. Boa sorte! Boa prova!
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