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HAM 8 - Trauma Raquimedular TRM PDF

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1 
Collab: Khilver Doanne Sousa Soares & Estefany de Sousa Mendes 
Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! 
Trauma 
Raquimedular 
Trauma raquimedular 
O trauma raquimedular deve sempre ser 
considerado em pacientes politraumatizados 
Sempre: 
 Imobilização com colar cervical e 
prancha rígida 
 Rolamento em bloco 
 50% tem acometimento cervical 
Considerar que o envelhecimento, resulta no 
enfraquecimento ósseo, assim as vertebras 
ficam mais predispostas a fraturas em níveis 
mais inferiores, principalmente pelo mecanismo 
de queda 
Avaliação: 
No local do incidente: 
 Colar cervical rígido 
 Blocos laterais de suporte 
 Prancha rígida 
 Transportar ao hospital 
Se NC rebaixado: 
 Radiografia 
Se presença de NC: 
 Fazer uma boa anamnese e exame físico 
– o diagnostico pode ser clinico nesse 
caso 
Tratos da medula espinhal a serem 
avaliados: 
Cortico-espinhal: 
 Função: forca motora ipsilateral 
 Avaliação: contratura voluntaria ou 
involuntaria em resposta aos estímulos 
dolorosos 
Espino-talamico: 
 Função: sensação dolorosa e de 
temperatura contralateral 
 Avaliação: com objeto pontiagudo 
Colunas dorsais: 
 Função: propriocepção, vibração e 
sensação de toque suave 
 Avaliação: sensação da posição dos 
dedos do pé ou da mão, ou pela 
sensação de vibração causada por um 
diapasão 
Dermátomos: área da pele inervada por fibras 
nervosas que se originam de um único gânglio 
nervoso dorsal 
As imagens a seguir são importantes: 
DECORA!!!
 
2 
Collab: Khilver Doanne Sousa Soares & Estefany de Sousa Mendes 
Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! 
 
 
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Collab: Khilver Doanne Sousa Soares & Estefany de Sousa Mendes 
Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! 
 
Testes: 
 Forca: testada com provas contra a 
resistência 
 Possui uma escala de 0 a 5 por grupo 
muscular 
Classificação quanto à força 
 0: sem contração muscular 
 1: contração sem movimento 
 2: movimento em plano horizontal sem 
vencer a força da gravidade 
 3: movimento vence a gravidade, mas 
não vence a resistência 
 4: movimento vence alguma resistência 
 5: força muscular normal 
Reflexo: 
Classificação quanto aos reflexos 
 C5: bicipital 
 C6: braquiorradial 
 C7: tricipital 
 L3, L4: patelar 
 S1: aquileu 
 T9, T11: cutâneo abdominal 
 T12, L1: cremastérico 
IMPORTANTE: se bulbocavernoso ausente → 
choque medular ou lesão de raízes sacrais 
Sensibilidade: Testado conforme Dermátomos 
Superficial 
 Dor, térmica e tátil 
Profunda 
 Vibratória e cinético-postural 
 Classificado em: 
 0: ausente 
 1: presente, mas com sensação de 
formigamento 
 2: normal ou completo 
Choque medular: 
 Para transitória da atividade nefrológica 
abaixo da lesão 
 Incapaz de testar reflexos 
 
 Paresia: diminuição dos movimentos 
 Plegia: ausência dos movimentos 
 
4 
Collab: Khilver Doanne Sousa Soares & Estefany de Sousa Mendes 
Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! 
Classificação: 
 Mono: apenas um membro; 
 Para: membros inferiores; 
 Di: membros superiores; 
 Hemi: membro superior e inferior de um 
lado; 
 Quadri ou tetra: todos os quatro 
membros. 
Paraplegia completa (lesão torácica) ou 
incompleta 
Tetraplegia completa (lesão cervical) ou 
incompleta 
Tipos de lesão medular: 
 Concussão medular: interrupção 
temporária das funções da medula 
espinal distalmente à lesão 
 Contusão medular: hematoma ou 
sangramento dentro dos tecidos da 
medula, pode resultar em "choque" 
medular 
 Compressão medular: pressão sobre a 
medula, causada pelo edema, ruptura, 
hematoma. 
 Laceração medular: quando o tecido da 
medula espinal é lacerado ou cortado 
→ lesão neurológica irreversível 
 Transecção medular completa: todos os 
tratos medulares são interrompidos 
 Transecção medular incompleta: alguns 
tratos e funções motoras/sensoriais 
permanecem intactos 
Síndrome medular central: 
 Ocorre com a hiperextensão na região 
cervical 
 Mais comum em pacientes com 
etiologias degenerativas ou congênitas 
 Sintomas de fraqueza ou parestesia nas 
extremidades superiores, mas perda 
menos significativas nas inferiores 
 Causa graus variáveis de disfunção 
vesical 
Síndrome de Brown-Séquard: 
 Causada por lesão penetrante 
 Envolve a hemitransecção da medula 
espinal, afetando apenas um lado da 
medula 
 Dano completo da medula espinal e 
perda da função no lado afetado 
 Perda de sensação de dor e 
temperatura no lado oposto da lesão 
Fratura cervical: 
Luxação atlanto-occiptal 
 São incomuns e resultam de 
movimentos acentuados de flexão e 
tração, de natureza traumática. 
 A maioria dos pacientes com esta lesão 
morre por destruição do tronco 
encefálico e apneia, ou apresenta lesões 
neurológicas extremamente graves 
 Ex: caso de bebê sacudido 
 
Fratura do Atlas 
 A fratura C1 mais comum é uma fratura 
por explosão da vértebra (fratura de 
Jefferson) 
 Não estão associadas a lesões da 
medula espinhal; 
5 
Collab: Khilver Doanne Sousa Soares & Estefany de Sousa Mendes 
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 São instáveis → tratadas com um colar 
cervical rígido incialmente 
 
Subluxação por rotação em C1 
 Mais frequentemente vista em crianças. 
 Pode ocorrer espontaneamente, após 
traumatismo de grande ou pequeno 
porte, com infecções das vias aéreas 
superiores ou acompanhando por artrite 
reumatoide 
 Rotação persistente da cabeça 
(torcicolo). 
IMP: Não forçar para corrigir a rotação. 
Imobilizar com a cabeça em posição rodada e 
encaminhar para o centro de referência e 
tratamento especializado 
Fratura do Áxis (C2): tipos 
Fraturas do odontoide 
 60% das fraturas de C2 
o Fraturas tipo I: extremidade do 
odontoide e são incomuns. 
o Fraturas do tipo II: ocorrem na 
base e são as mais comuns 
o Fraturas tipo III ocorrem na 
base e se estendem 
obliquamente no corpo do áxis. 
Fraturas de elementos posteriores 
 Fratura típica do enforcado 
 Lesão por hiperextensão 
Pacientes devem ser mantidos em colar 
cervical rígido até que haja cuidados 
especializados 
Fraturas da coluna torácica 
4 principais tipos de lesões 
 Lesão em cunha por compressão 
anterior 
 O encunhamento geralmente é pequeno 
e a redução anterior do corpo vertebral 
raramente é mais que 25% da face 
posterior 
 Devido à rigidez da caixa torácica, a 
maioria dessas fraturas são estáveis 
Lesão por explosão 
 Causada por compressão vertical-axial 
Fraturas de Chance 
 Fraturas transversas no corpo vertebral 
 Ocorre pela flexão em torno de um eixo 
anterior à coluna vertebral (hiperflexão) 
 Resultam de flexão extrema ou 
traumatismo contuso severo na coluna 
vertebral, o que provoca a ruptura dos 
elementos posteriores da vértebra 
Exame de imagem: 
 O exame de escolha é a TC, se não 
estiver disponível = RX 
 As incidências dependem do local a ser 
estudado 
Conduta: 
 Imobilização 
 Reposição volêmica 
 Transferência internação para analise do 
neurocirurgião 
 Caso não haja suspeita de hemorragia e 
o paciente persistir em hipotensão – 
Tratar como choque neurogênico 
6 
Collab: Khilver Doanne Sousa Soares & Estefany de Sousa Mendes 
Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! 
Lembrar: estabilizar o paciente para depois 
transferirPara retirar a prancha rígida: 
 Realizada a manobra de rolamento 
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Referências 
PHTLS Atendimento Pré-hospitalizado ao 
Traumatizado. 9° ed. Jones & Bartlett 
Learning, 2020.

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