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HAM 7 - CHOQUE PDF

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1 
Collab: Khilver Doanne Sousa Soares & Estefany de Sousa Mendes 
Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! 
Choque 
Habilidades Médicas VII 
Definição: Perfusão inadequada dos tecidos para 
atender as necessidades metabólica e a 
oxigenação tecidual 
Desbalanço entre o consumo e a oferta do O2 
 Baixo DC 
o DC = FEV (fração de ejeção 
ventricular) X FC 
 Não requer presença de hipotensão 
Meta: 
 Melhorar a perfusão sistêmica e a 
transferência de O2 
 Deter a progressão para insuficiência 
cardiopulmonar e PCR 
 
Sinais compensatórios do choque: 
 FC elevada 
 Aumento da RVS 
 Aumento da resistência vascular renal e 
esplênica 
 Autorregularão cerebral 
 
Sinais clínicos: 
 Taquicardia 
 Pele fria, pálida, moteada, diaforética 
 TEC alto – preenchimento capilar 
retardado 
 Pulsos periféricos fracos 
 Oligúria 
 Vômitos 
 Alteração do Nível de consciência 
 
Choque hipotensivo: 
Quando descompensado – evolui rápido para PCR 
 Clínica debilitada 
 Ausência de pulsos distais e fraqueza dos 
centrais 
 Extremidades frias e alteração do NC 
 Ação imediata 
Quando chega ao choque hipotensivo – questão 
de minutos para o PCR 
Choque Obstrutivo: 
Causas: 
Vascular pulmonar 
 TEP 
 HP descompensada 
Mecânicas: 
 Tamponamento cardíaco 
 Pneumotórax hipertensivo 
Perfil hemodinâmico: 
 PVC = alto 
 DC = baixo 
 RVS = alta 
 
Choque distributivo: 
Principal causa: SEPSE 
Outras causas: 
 Politrauma 
 Grande queimado 
 Pancreatite 
 Pós-operatório 
 Perda do tônus vascular – choque 
neurogênico 
 Choque anafilático 
Perfil hemodinâmico: 
 PVC (pressão venosa central) = normal ou 
baixo 
 DC = normal ou alto 
 RVS (resistência vascular sistêmica) = 
BAIXA 
 
2 
Collab: Khilver Doanne Sousa Soares & Estefany de Sousa Mendes 
Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! 
Choque cardiogênico: 
Principal causa: Infarto 
Outras causas: 
 Taquiarritmias 
 Patologias valvares 
 Bradiarritmias 
 Miocardiopatias 
Perfil hemodinâmico; 
 PVC = alto 
 DC =baixo 
 RVS =alto 
Choque hipovolêmico; 
Possíveis causas: 
Hemorrágicas: 
 Trauma 
 Hemorragias Digestivas 
 Perioperatório 
Não hemorrágicas: 
 Perdas do TGI 
 Desidratação 
 Renais/ extrarrenais 
Perfil hemodinâmico 
 PVC = baixa 
 DC = baixo 
 RVS = alta 
TRATAMENTO 
Suporte + tratamento da etiologia 
 Oxigênio + Fluidos + Vasopressores 
 Melhorar a distribuição do DC 
 Reduzir a demanda de O2 
Comunicação em alça fechada; 
 ABCDE 
 O2 a 100% - alto fluxo 
 Monitorizar 
 Classificação do choque 
 Acesso – central, periférico ou IO 
 Bolus de fluido 
 Reavaliar – sempre 
 Medir a glicemia – importante na PED 
 
Sinais de alerta: 
 Mecanismos compensatórios em falha 
o DC reduzido 
o Volume sistólico reduzido 
 FC crescente 
3 
Collab: Khilver Doanne Sousa Soares & Estefany de Sousa Mendes 
Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! 
 Pulsos periféricos reduzidos ou ausentes 
 Pulsos centrais enfraquecidos 
 PAM reduzida 
 Extremidades frias 
 TEC aumentado 
 Nível de consciência diminuído 
 Hipotensão – tardia 
 
Sintomas de desidratação: 
 Olhos fundos 
 Boca seca 
 Pele acinzentada 
 Sonolência 
 Pouca urina 
 
Medidas gerais: 
Oxigênio: 
 O2 a 100% - alto fluxo – maior FiO2 
possível – máscara de O2 com reservatório 
o Tem que ser uma máscara não 
reinalante 
o Se não está melhorando – 
progredir na oxigenioterapia 
 Concentração de hemácias – repor se 
necessário 
 Evitar a hipoxemia 
 Maior sat de Hb – aumenta a oferta de 
O2 nos tecidos 
 
Suporte volêmico: 
 Acesso venoso 
 Repor perda 
 Aumentar a pré-carrega 
 Maior DC 
Usando: 
 Cristaloide isotônico em bolus – Solução 
salínica a 0,9% normal ou ringer lactato 
o 20 ml/kg por 5 a 20 minutos 
 No choque cardiogênico: 
o Não pode administrar muito soro – 
pode dar edema pulmonar 
o 5 a 10 ml/kg de forma lenta 
 
Sinais de melhora na ressuscitação com fluidos: 
 FC 
 TEC 
 NC 
 Diurese 
 Melhora do lactato – diminuindo 
 Melhora do bicarbonato – aumentando 
 SCVO2 aumentando 
Se refratariedade (uso de O2 + volume e 
nenhuma melhorar) – usar drogas vasoativas 
Redução da demanda: 
 Controle da febre e dor 
 Reduzir a demanda por O2 (reduzir a 
necessidade de O2) 
 Sedação se necessário 
 VPM – ventilação mecânica 
 
TRATAMENTOS- específicos 
Choque hipovolêmico 
Não hemorrágico: 
 Bolus de 20 ml/kg conforme a 
necessidade 
 Considerar cristaloide 
Hemorrágico: 
 Controlar hemorragia 
 Bolus de 20 ml/kg – repetir de 2 a 3X 
conforme a necessidade 
4 
Collab: Khilver Doanne Sousa Soares & Estefany de Sousa Mendes 
Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! 
 Transfusão e concentrado de hemácias 
conforme indicação 
 
Choque distributivo: 
Séptico: Algoritmo do tratamento 
Estabilização inicial: de 10 a 15 min 
 Sequencia ABC 
 Monitoramento da FC, PA e oximetria de 
pulso 
 Estabelecer acesso – IV/IO 
 Bolus de fluido: 
o Bolus 10 a 20 ml/kg de cristaloides 
isotônicos 
Na primeira hora: 
 Coleta de sangue para cultura e estudos 
laboratoriais adicionais 
 ATB de amplo espectro 
 Reavaliar a cada bolus de fluidos 
 Administrar antipiréticos conforme 
necessidade 
Os sinais de choque persistem após a 
administração de 40 a 60 ml/kg de fluidos totais 
ou evidencias de sobrecarga volêmica? 
SIM 
 Obtenha consulta para cuidados de 
terapia intensiva 
 Inicie e titule epinefrina ou noradrenalina 
 
Importante: 
 Estabeleça monitoramento da pressão 
venosa central e intra-arterial 
 Continue a terapia de epinefrina e bolus 
de fluidos conforme o necessário 
 Verifique a via área, oxigenação e 
ventilação adequados 
 Considere hidrocortisona em dose de 
stress se a hemodinâmica permanecer 
inadequada apesar da ressuscitação 
adequada e tratamento fármacos 
vasoativos 
Anafilático: 
 Epinefrina IM 
 Bolus de fluidos – 10 a 20 ml/kg 
 Podem ser usados: 
o Broncodilatador 
o Anti-histamínicos 
 
Choque neurogênico: 
 Bolus de 20 ml/kg conforme a 
necessidade 
 Vasopressor 
 
Choque cardiogênico: 
 Bolus de 5 a 10 ml/kg, em infusão lenta – 
conforme a necessidade 
 Considerar drogas vasoativas (vasodilatar 
para melhorar o DC) 
 
Choque obstrutivo: 
 Pneumotórax: 
o Descompressão 
o Drenagem torácica 
 Tamponamento cardíaco 
o Pericardiocentese 
o Drenagem pericárdica 
 Patologias canal dependente 
o Controle da ICC 
o Prostaglandina 
 
Reavaliação frequente 
Paciente não está melhorando: - depois de 
reposição de volume e O2 
 Droga Vasoativa 
o Inotrópicos – aumentar a FC 
 Adrenalina 
 Dobutamina 
5 
Collab: Khilver Doanne Sousa Soares & Estefany de Sousa Mendes 
Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! 
 Dopamina 
o Inibidores da fosfodiesterase – 
dilata a artéria coronária 
 Milrinona 
o Vasodilatador 
o Vasopressores 
 Epinefrina – 0,1 mcg/kg 
 Dopamina 
 Vasopressina 
 
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Referências 
Disque, Karl. PALS Pediatric life support. 
Provider Handbook. Satori Continuum 
Publishing, 2021.

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