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EXCELENTÍSSIMO MINISTRO PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
 PEDRO GONÇALVES , brasileiro, estado civil xxx, ex-servidor público, 
 e-mail xxx, portador da carteira de identidade n. xxx, inscrito no CPF sob o n. xxx, 
 residente e domiciliado à Rua xxx, por seu advogado que esta subscreve, com 
 procuração e endereço anexo, para onde devem ser remetidas as intimações, 
 respeitosamente, perante Vossa Excelência, nos termos do art. 5.º, LXXII, da 
 CRFB/1988, e na Lei 9.507/1997, e arts. 319 e ss. do CPC, impetrar o presente 
 HABEAS DATA 
 Em face do ato praticado pelo MINISTÉRIO DA JUSTIÇA , pelos fatos e 
 fundamentos a seguir expostos. 
 I − DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA  
 O impetrante é isento de recolhimento de custas processuais, tendo 
 em vista o que dispõe o art. 5º, LXXVII, da CF, e art. 21 da Lei 9.507/1997. 
 Portanto, sendo devido a gratuidade de justiça. 
 I − DA RESISTÊNCIA EM PRESTAR INFORMAÇÕES E DO CABIMENTO 
 O impetrante requereu ao Ministério da Justiça que fossem prestadas 
 as informações sobre sua movimentação, enquanto servidor, em meados de janeiro 
 de 2023, tendo em vista que solicitou sua exoneração do cargo público. 
 Seu pedido foi indeferido, em todas as instâncias administrativas, sob o 
 argumento de que as informações estariam classificadas como informação 
 reservada, embora não haja ato classificador. 
 Isto posto, é cabível a concessão do presente mandamus, visto a não 
 prestação do conhecimento de informações pessoais, constantes de registro de 
 entidades governamentais, disposto no art. 8º, I da Lei 9.507/97 e súm. 2 do STJ. 
 II – DOS FATOS 
 O impetrante, em meados de janeiro de 2023, solicitou sua 
 exoneração do cargo público em virtude de proposta irrecusável de um escritório 
 de advocacia. 
 Para fins de registro em seu novo trabalho, o impetrante requereu ao 
 Ministério da Justiça que fossem prestadas as informações sobre sua 
 movimentação, enquanto servidor. 
 Após 15 dias de interposto o requerimento, o Ministério da Justiça, por 
 meio de despacho de servidor competente, nega acesso aos documentos por eles 
 estarem classificados como informação reservada, embora não haja ato 
 classificador. 
 Em decorrência da negativa, o impetrante interpôs recurso 
 administrativo, dirigido ao Ministro da Justiça, que foi indeferido por este, reiterando 
 os fundamentos da decisão anterior e a encerrar o trâmite administrativo. 
 É a síntese.  
 III – DO DIREITO 
 Trata-se de ato praticado pelo Ministério da Justiça que negou acesso 
 à informação do impetrante, de forma abusiva e inconstitucional. 
 O art. 5º, XXXIII, a, da CF/88 assegura o direito da parte impetrante 
 receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, de interesse 
 coletivo ou geral. 
 Dessa forma, sendo inconstitucional a negativa administrativa do 
 pedido do impetrante, tendo em vista que é um direito assegurado 
 constitucionalmente. 
 Ademais, nos termos do art. 7º, I da Lei n. 9.507/97 fica preenchida a 
 condição do interesse de agir, visto que o impetrante procurou administrativamente 
 autoridade competente para obtenção de informações pessoais que lhe foram 
 negadas como prova no presente mandamus.  
 Isto posto, requer o fornecimento da informação solicitada, de fulcro 
 no art. 5º, XXXIII, a, da CF/88. 
 IV – DO PEDIDO 
 Ante o exposto, requer-se: 
 a) a notificação da autoridade coatora, sobre os fatos narrados, 
 assim, se for de interesse prestar informações; 
 b) oitiva do representante do Ministério Público no prazo legal; 
 c) que julgue procedente o pedido, determinando ao impetrado o 
 fornecimento das informações aqui pleiteadas; 
 d) a condenação do impetrado nos ônus de sucumbência, 
 notadamente no que se refere às custas processuais. 
 Na oportunidade, requer a juntada dos documentos que instruem a 
 presente inicial. 
 Apesar de ser ação gratuita, nos moldes do art. 5.º, LXXVII, da 
 CRFB/1988, atribui a causa, por questões formais, o valor de R$ xxx. 
 Nesses termos, espera deferimento. 
 Local e data. 
 Advogado 
 OAB

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