Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR PEDAGOGIA LUIS CARLOS GOMES RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I LUIS CARLOS GOMES Japeri 2022 RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I EDUCAÇÃO INFANTIL Relatório apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio Curricular Obrigatório l Educação Infantil do 8⁰ Semestre de Pedagogia. Japeri 2022 SUMÁRIO 1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS....................................................3 2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)........5 3 RELATO DA ANÁLISE DO TRABALHO DOCENTE ...........................................7 4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA...................9 5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC..............................................11 6 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE..............13 7 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS PELO PROFESSOR........................................................................................................ 16 8 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA............18 9 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA................................................................20 10 RELATO DE OBSERVAÇÃO.............................................................................24 11 PLANOS DE AULA..........................................................................................26 12APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR....................30 13 RELATO DA REGÊNCIA..................................................................................32 14 RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR.......................................34 15 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA.............................39 16 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO...............36 17 CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................39 18 REFERÊNCIAS................................................................................................44 INTRODUÇÃO Ao longo do período de estágio, onde pude relacionar a teoria aprendida durante o curso de formação acadêmica docente com a prática da rotina da educação nas escolas. O estágio foi um momento de descobertas e de adquirir conhecimento na prática, pois pude aprender o que para mim era um universo desconhecido. Na busca do aperfeiçoamento e interação da teoria com a prática, aspecto tão importante para qualquer tipo de profissional, em especial o professor. É através do estagio que passamos a conviver e conhecer melhor o cotidiano dos alunos e professores na escola, podendo assim adquirir novas experiências. Propondo um melhor envolvimento do educando e inserindo-os no meio social, com sabedoria e dignidade. “A prática educativa é tudo isso: afetividade, alegria, capacidade científica, domínio técnico e serviço da mudança ou, lamentavelmente, da permanência de hoje” (Freire, 1996, p. 143). Durante o estágio pude relacionar o conteúdo aplicado com as diversas disciplinas da grade curricular do curso de Pedagogia e observar procedimentos e elaboração dos conteúdos e recursos metodológicos e didáticos para a aplicação das atividades pedagógicas no processo de ensino aprendizagem dos alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental 3 1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS A interdisciplinaridade tanto em sua dimensão epistemológica quanto pedagógica, está sustentada por um conjunto de princípios teóricos formulados por autores que analisam criticamente o modelo positivista da ciência e buscam resgatar o caráter da totalidade do conhecimento. A abordagem eficaz do estudo interdisciplinar permite que o aluno aprenda fazendo conexões entre conceitos e idéias através de diferentes fronteiras disciplinares. Os alunos que aprendem dessa forma são capazes de aplicar. O conhecimento adquirido em uma disciplina a outra disciplina diferente, como forma de aprofundar as experiências de aprendizagem. A interdisciplinaridade como fenômeno gnosiológico e metodológico, está impulsionando transformações no pensar e no agir humanos nos diferentes sentidos. Retomando o caráter de interdependência e interatividade existente entre as coisas e as idéias, resgatando a visão de contexto da realidade, demostrando que vivemos numa grande rede de interações complexas recuperando a tese de que todos os conceitos e teorias estão conectados entre si. Ajudando a compreender que as pessoas não aprendem apenas usando a razão, o intelecto, mas também a intuição, as sensações, as emoções e os sentimentos. Acreditando assim na criatividade das pessoas, na complementariedade dos processos, na inteireza das relações, no diálogo, na problematização, na atitude crítica e reflexiva. Numa visão articuladora que rompe com o pensamento disciplinar, parcelado, hierárquico, fragmentado, dicotomizado e dogmatizado que marcou por muito tempo a concepção cartesiana no mundo. A interdisciplinaridade é um movimento importante de articulação entre o ensinar e o aprender. Compreendida como formulação teórica e assumida enquanto atitude, tem a potencialidade de auxiliar os educadores e as escolas na resignificação do trabalho pedagógico em termos de currículo, métodos, de conteúdo, de avaliação e nas formas de organização dos ambientes para a aprendizagem. Ao analisar o texto com o título “O Papel do Professor na Educação Infantil “ podemos concluir que na perspectiva da psicologia histórico-cultural o educador não pode ser entendido como alguém que apenas estimula e acompanha a criança em seu desenvolvimento. Em contraposição a essa violenta descaracterização de seu papel subjacente à negação do ensino, que reduz sua interferência na sala de aula à 4 uma mera participação, o professor é compreendido como aquele que transmite a criança os resultados do desenvolvimento histórico, explícita os traços da atividade humana cristalizada no objeto da cultura mediando sua apropriação, organizando a atividade da criança promovendo e guiando seu desenvolvimento psíquico. Dessa forma entendemos o ato de ensinar em oposição ao imperativo de seguir as crianças ou seja como intervenção intencional e consciente do educador que visa garantir a apropriação do patrimônio humano-genérico pela criança, promovendo a guiando seu desenvolvimento psíquico, podemos afirmar que o pressupostos de Vigotski, Leontiev e Elkonin sustentam a defesa do ensino junto a criança de 0 à 6 anos. O papel do pedagogo vai além do âmbito escolar, o trabalho se desenvolve de modo formal e informal, caracterizando, então um campo multidisciplinar de aplicação de práxis educativa. A história em relação à formação do pedagogo delimita-se em inúmeras vezes à área escolar, na qual o pedagogo desenvolverá o trabalho de gestor e mediador do conhecimento científico na busca de emancipação do sujeito dentro da sociedade. A Pedagogia Empresarial mostrou que o pedagogo tem o objetivo de motivar a equipe de maneira a contribuir com o crescimento da empresa. Já o pedagogo hospitalar não desempenha apenas a função de auxiliar o paciente cognitivamente, mas existe um trabalho de ajuda à reabilitação do mesmo, e cada atividade elaborada deve respeitaro estado físico e emocional do paciente. No presídio é outro espaço onde o pedagogo ganha destaque, pois a educação tem como objetivo a readaptação e a reinserção do indivíduo na sociedade. O educador nesses ambientes tem a função de integrar as práticas educativas ao conceito de histórico e cultural, às mídias e tecnologias, e promover a qualificação profissional. O texto constatou que a formação dos cursos de Pedagogia de forma geral não aborda as diversas possibilidades de atuação. Para tanto são necessárias pesquisas que investiguem as grades curriculares dos cursos de graduações em Pedagogia, a fim de propor a reflexão do pedagogo para multidimensionalidade da profissão. Propõese também o desafio de aprofundar os estudos visando a Pedagogia Empresarial e Hospitalar, no estímulo da formação continuada e no quesito de dispor materiais de pesquisa aos futuros pedagogos. 5 2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) O Projeto Político Pedagógico (PPP) da Escola Municipal Vereador Dario Oliveira Lins é o instrumento para planejamento e avaliação de ensino, essencial para um atendimento de qualidade, sendo um documento organizado a partir da efetiva participação das pessoas que fazem parte dessa comunidade escolar, deve contemplar um processo democrático construção, capaz de envolver toda a comunidade escolar, partindo da realidade do educando traça-se um planejamento que represente suas reais necessidades e interesses. A Escola Municipal de Educação Infantil, enquanto espaço de produção do conhecimento, onde o professor será o mediador das reflexões e da contextualização dos conteúdos, e através do conhecimento adquirido, o aluno terá oportunidade de ser um cidadão consciente e transformador da realidade que está inserido, lutando por uma sociedade mais justa, com igualdade social e menos excludente. Ao se apresentar este documento, não se pretende esgotar sua discussão, podendo ser revisto sempre que houver necessidade, pois, este é um documento de possíveis de alterações por ser dinâmico e flexível. O objetivo geral é possibilitar experiências de ensino e de aprendizagem que promovam o desenvolvimento integral das crianças, o cognitivo, o físico e o socioemocional, funções especificamente humanas, estabelecendo e ampliando as relações sociais, contribuindo para que a criança se desenvolva, com finalidade de ampliar o espaço de atuação da criança e sua percepção de mundo através das interações e brincadeiras. O desenvolvimento do trabalho pedagógico é regido pelo planejamento prévio que acontece trimestralmente, sendo este uma ferramenta utilizada pelo professor para facilitar seu trabalho, tem como intencionalidade a melhoria da qualidade do ensino. Através do planejamento escolar, o professor e a equipe pedagógica programam e planejam as atividades que serão propostas para seus alunos, determinando quais os objetivos pretendidos para cada atividade. O planejamento escolar é uma tarefa que inclui tanto a previsão das atividades em termos de organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quando a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino. O planejamento é um meio para programar as ações docentes, mas também é um momento de pesquisa e reflexão intimamente ligado à avaliação. A avaliação deve acontecer seguindo o modelo proposto para a Educação Infantil, se orientando na observação, participação, 6 usando como instrumento de registro do aluno o portfólio, obedecendo um período trimestral para formulação de conceito e parecer descritivo. O processo de Avaliação do projeto Político Pedagógico ocorrerá anualmente, de forma coletiva com a comunidade escolar, pelo conselho escolar, ao qual compete deliberar, acompanhar e avaliar a execução deste, onde serão realizadas leituras, avaliação, reavaliação e quando necessário ajustes no mesmo, adequando a realidade de nossa instituição e as novas instruções. Nesse sentido, esse projeto será um trabalho colaborativo, com compromisso e objetivos, porém para que as ações sejam efetivas, será necessário envolver os professores, funcionários, alunos e comunidade escolar para acompanhar, refletir e avaliar, verificando se as ações contidas neste documento estão sendo desenvolvidas e se de fato estamos conseguindo atingir os objetivos propostos. O PPP – Projeto Político Pedagógico - faz parte de todo um processo de gestão democrática, por isso a exigência da participação de todos no seu processo de elaboração. As bases legais para a criação e vivência do PPP dentro desta proposta se encontram em várias leis, a começar pela Constituição Federal de 1988 que, no artigo 206, apresenta a gestão democrática da escola como um dos princípios constitucionais. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBN - nº 9394/96 no Art. 12, inciso I afirma que é incumbência dos estabelecimentos de ensino elaborar e executar sua proposta pedagógica. A mesma lei, nos artigos 13 e 14, atribuem às incumbências dos docentes e reforça a gestão democrática garantindo a participação de toda a comunidade escolar na elaboração da proposta pedagógica. Tudo isso focado pelos princípios políticos, de acordo com o MEC (2011), dos direitos e deveres, da cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática. Para Veiga (2007), a autonomia da escola é uma questão importante para o delineamento de sua identidade, e esta autonomia se constrói a partir do PPP. Por isso, afirma Veiga (2007, p.15), que a luta da escola é para a descentralização em busca de sua autonomia e qualidade (...) sendo uma oportunidade ímpar de a comunidade definir em conjunto a escola que deseja construir. A escola apresenta sua proposta pedagógica de ensino baseada na teoria construtivista oriunda da teoria de Jean Piaget, e no socioconstrutivismo ou sociointeracionismo, com base em Vygotsky, ou seja, o objetivo é levar a criança a explorar e descobrir todas as possibilidades do seu corpo, dos objetivos, das relações, do espaço e com o meio 7 natural, cultural e social e através disso, desenvolver a sua capacidade de observar, descobrir, pensar e conhecer. 3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE Esta primeira etapa da educação básica é de suma importância para o desenvolvimento da criança em todos os aspectos que vai desde a socialização do indivíduo perpassando pela área física e psicológica, ou seja, processos importantes para a emancipação do mesmo primeira etapa da educação básica é de suma importância para o desenvolvimento da criança em todos os aspectos que vai desde a socialização do indivíduo perpassando pela área física e psicológica, ou seja, processos importantes para a emancipação do mesmo. O trabalho docente na educação infantil apresenta algumas peculiaridades em relação a escola, pode-se dizer questão primeira etapa da educação básica é de suma importância para o desenvolvimento da criança em todos os aspectos que vai desde a socialização do indivíduo perpassando pela área física e psicológica, ou seja, processos importantes para a emancipação do mesmo primeira etapa da educação básica é de suma importância para o desenvolvimento da criança em todos os aspectos que vai desde a socialização do indivíduo perpassando pela área física e psicológica, ou seja, processos importantes para a emancipação do mesmo. A LDB 9.394/96 trouxe como exigência a formação específica para o profissional da educação infantil em detrimento da complexidade que está inserida esta etapa da educação básica, como podemos entender melhor na seguinte citação: Assim, é reforçado o imperativo de que a formação e as ações desenvolvidas no curso superior se voltem para a elaboração da especificidade da identidade profissional capaz de considerar a singularidade do primeiro nível da educaçãobásica. As características do trabalho docente com crianças entre 0 e os 6 anos de idade impõem que a formação inicial do professor atenda determinadas exigências em relação aos saberes e atitudes necessários ao fazer pedagógico que associe cuidados e educação em ambientes coletivos com identidade própria. (GUIMARÃES, s/d, p. 11664) Por meio da autorreflexão no trabalho docente que o professor pode refletir e redimensionar suas práticas pedagógicas se abrindo para o novo, conforme afirma a professora entrevistada. Sendo assim, a autoavaliação requer do profissional de educação uma prática reflexiva que vise à melhoria de sua atuação em sala de aula, 8 já que o conhecimento, bem como a sociedade não são estáticos. Logo, se a sociedade muda, a educação tende a acompanhá-la, e é através da pratica reflexiva e da formação continuada que os professores se tornam capazes de garantir o sucesso do ensino e da aprendizagem. A formação do professor está cada vez mais atrelada aos processos que englobam um conjunto de habilidades e competências necessárias para que ele possa atuar pedagogicamente alcançando as especificidades dos alunos de determinada realidade. Diante dos destaques na fala da professora Eduarda e das considerações que estruturam este trabalho, fica claro que a formação inicial e continuada, exerce um papel de fundamental importância para que o professor consiga adotar práticas metodológicas inovadoras que promovam experiências diversificadas visando à formação de sujeitos capazes de refletir sobre o seu papel social, para que eles possam intervir de maneira positiva enquanto cidadãos, em sua realidade. A formação docente implica também tomada de decisões, que em algumas circunstâncias, exigem do profissional, atitudes coerentes para a solução de problemas específicos relacionados ao contexto educacional. Por isso, possuir uma formação que lhe apresente novas formas de superar os desafios que emergem da profissão é de grande relevância para o fortalecimento, tanto da categoria, quanto do ensino de modo geral. Já avançamos em muitos aspectos referentes à educação, no entanto, é importante pensar que para rompermos as lacunas que ainda existem no ensino, é necessário intervir com medidas políticas por meio de mais programas e projetos de formação continuada. Quanto à formação inicial é inegável a formulação de propostas disciplinares sobre o currículo dos cursos de formação docente para que ele esteja de acordo com as reais necessidades, competências e saberes que um professor precisa ter para efetivar um trabalho de qualidade. gente sempre faz essa avaliação no geral, com os professores. E também no dia a dia, porque todos os dias fazemos o registro diário, então nesse registro diário colocamos como eles desenvolveram as atividades, se deu certo ou não, se o aluno tem dificuldade ou não, então por aí vamos percebendo se eu tive avanço na turma ou não, o porquê, quais atividades foram atrativas ou não, o que devo buscar para que consiga ter um bom resultado e desenvolvimento. Isso não só diariamente, mas todos os anos. Vemos o que eu fiz ou o que eu deixei de fazer, o que eu tenho que fazer para que essas metas que eu quero de fato sejam alcançadas. 9 4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA É muito importante considerar que qualquer material didático a ser utilizado para apoiar práticas pedagógicas esteja alinhado aos princípios, conceitos e organização curricular por campos de experiências, evitando retrocessos em relação às conquistas que marcam a trajetória da educação infantil como parte da educação básica de nosso país. O documento apresenta uma sugestão de passos para o processo de análise, acompanhada de ferramentas que podem ser usadas como uma referência para sua construção ou customização de materiais didáticos que são a base para o desenvolvimento psicopedagógico de um estudante, seja ele criança ou adolescente. Eles serão o fio condutor que orientará professores e alunos no dia a dia de sala de aula, através da exposição de teorias, propostas de exercícios, informações complementares e elementos interativos que auxiliam no aprendizado, principalmente das crianças dos anos infantis e anos iniciais. OS pequenos que estão no início da trajetória estudantil, um material didático rico em interações é capaz de despertar a curiosiade pelo saber e deixar as crianças mais à vontade no ambiente escolar, fazendo-as se interessarem cada vez mais pelas disciplinas. Um exemplo disso, é a Turminha do Dom Bosco, desenvolvida com o intuito de interagir com os alunos durante o período de estudos. Cada personagem possui características e personalidades diferentes para mostrar aos estudantes que todos podem ser únicos e conviver em perfeita harmonia, respeitando uns aos outros. Além dessa função mais voltada para as questões de desenvolvimento das habilidades do século 21, já citadas anteriormente, a Turminha do Dom Bosco está presente no dia a dia dos alunos e durante as atividades propostas nos livros didáticos. O processo de aprendizagem dos estudantes não pode ficar limitado ao ambiente escolar, por isso ter um material didático que ofereça um serviço complementar de conhecimento é fundamental. Isso quer dizer que os estudantes precisam ter condições de complementar os seus estudos em casa, de forma autônoma. O material didático é importante pela necessidade de uma base para a elaboração das propostas pedagógicas por parte dos mantenedores e do corpo http://www.turminhadombosco.com.br/ http://www.turminhadombosco.com.br/ http://www.turminhadombosco.com.br/ http://www.turminhadombosco.com.br/ http://www.turminhadombosco.com.br/ http://www.turminhadombosco.com.br/ http://www.turminhadombosco.com.br/ http://www.turminhadombosco.com.br/ http://www.turminhadombosco.com.br/ http://www.turminhadombosco.com.br/ 10 docente, além de guiar os estudantes durante sua vida escolar. Portanto, escolher um que seja completo e que atenda às necessidades básicas e complementares de cada um é fundamental. O material didático deve ser algo usado como ferramenta de apoio no processo de ensino/aprendizagem e, portanto, deve ser escolhido pelo professor como um instrumento totalmente vinculado ao seu plano de ensino e não um meio de ensino em si próprio, desvinculado do contexto do processo. Os instrumentos de avaliação de material didático usados pelos especialistas (equipes técnicas) são amplos, abrangendo um número grande de critérios, mas torna-se limitante para ser usado no dia-a-dia escolar tendo em vista a sua provável complexidade. Concorda-se com a necessidade de instrumentos mais complexos para avaliação Foram analisados diversos materiais como atividades de como receitas para alunos do 1º ano do ensino fundamental I.Os exercícios são para alunos que estão no início do processo de alfabetização. Pode ser necessário algumas intervenções do professor para os alunos desenvolverem a atividade com facilidade e compreensão. Para melhorar o aprendizado da alfabetização silábica dos alunos temos atividades de caça-letras, colorir a vogal A, atividade de circular a vogal A, atividade de pintar a letra A, atividade de caça-palavras com a letra A, atividade de colorir a abelhinha, atividade com música da borboletinha e a vogal A, atividades de letra cursiva. São atividades escolares para alfabetização, atividades infantis, atividades com vogal, atividades de alfabetização e letramento atividades educativas, atividades pedagógicas, atividades de alfabetização infantil, atividades para o 1º ano, atividades 1º ciclo, atividades alfabetização silábica, atividades para ensino fundamental . 5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC Atualmente,a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) determina que sejam trabalhados em sala de aula os temas transversais na Educação Infantil e no Ensino Fundamental, fundamentais para a vida em sociedade, e que não são exclusivos de uma única disciplina, mas que transitam entre várias. Os temas transversais fazem parte da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e, portanto, são obrigatórios nas obras didáticas do PNLD 2021 como ferramentas do processo de contextualização do que é ensinado. Eles também passaram a ser chamados de contemporâneos para complementar o transversal com o objetivo de destacar a sua https://transformando.com.vc/desafios-da-bncc/ https://transformando.com.vc/desafios-da-bncc/ https://transformando.com.vc/desafios-da-bncc/ https://transformando.com.vc/desafios-da-bncc/ https://transformando.com.vc/desafios-da-bncc/ https://transformando.com.vc/desafios-da-bncc/ https://transformando.com.vc/desafios-da-bncc/ https://transformando.com.vc/desafios-da-bncc/ https://transformando.com.vc/desafios-da-bncc/ https://transformando.com.vc/desafios-da-bncc/ https://transformando.com.vc/desafios-da-bncc/ 11 importância na educação básica. Ainda, de reforçar que não são exclusivos de uma única área, mas que devem ser trabalhados de forma integrada e complementar por isso, é fundamental que os professores conheçam os temas transversais na Educação Infantil e no Ensino Fundamental. A escola pode fazer muito pela aprendizagem dos alunos em relação aos temas transversais. Eles não fazem parte de uma disciplina em específico, mas são integrados. Por isso, existem muitas formas de abordá-los em sala de aula. Este plano propõe a análise e o reconhecimento por parte dos estudantes dos possíveis espaços disponíveis na escola enquanto locais para se movimentar por meio do brincar. Dessa forma, os estudantes vão analisar as brincadeiras e suas características concomitante à descoberta dos tempos e espaços a serem explorados para o brincar. Tema: Educação inclusiva. Objetivo: Buscar através da leitura de textos atividades que facilitem a inclusão e o entendimento sobre diferentes patologias; Avaliação: A partir de duplas os alunos irão ler o texto e entrar em um debate, e, os pontos serão dados para a participação. Os estudos transversais são utilizados para orientar ou corrigir as determinadas características de uma doença em algum grupo, estudo este que é dinâmico pois oscila ao decorrer do tempo em diferentes espaços e determina por qual fator a exposição está em decorrência. Os temas transversais são importantes porque estão presentes em todos os aspectos da vida e, portanto, devem ser abordados de forma integral. São eles que promovem o diálogo entre as diferentes áreas do conhecimento e permitem que o indivíduo construa um pensamento crítico sobre a realidade. É por meio dos temas transversais BNCC que o educando aprende a lidar com situações cotidianas, a compreender o mundo que o rodeia e a se posicionar de forma ética e responsável frente às questões sociais. Além disso, eles são fundamentais para o desenvolvimento da autonomia e da cidadania, pois favorecem o diálogo, a cooperação e o respeito às diferenças Como já se sabe a proposta dos Temas Transversais não é uma novidade do sistema educacional brasileiro, segundo Araújo (2003a), a Espanha é o país que mais aprofundou esta proposta até o primeiro momento. A inclusão de temas transversais 12 sistematizados em um conjunto de conteúdos considerados fundamentais para a sociedade surgiu na reestruturação do sistema escolar espanhol em 1989, com o objetivo de tentar diminuir a distância entre o desenvolvimento tecnológico e o da cidadania. Moraes (2000) expõe que, as reformas curriculares nas escolas vêm acontecendo com maior velocidade em outros países. Estes, dentre outros, vêm demonstrando ao longo destas últimas décadas, a preocupação em delinearem currículos nacionais e de ins¹erirem no currículo da escola fundamental os Temas Transversais. 6 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE A partir dos estudos realizados nas jornadas pedagógicas de 2006 iniciamos a construção de uma proposta de trabalho pedagógica para o desenvolvimento do Conselho de Classe, numa perspectiva de participação democrática, tendo por objetivo refletir sobre o trabalho pedagógico desenvolvido na escola como expressão do ato de ensinar e aprender. Assim, ao longo desses anos, sistematizamos uma forma diferenciada para atuar no Conselho de Classe. Pelos debates com professores, alunos e equipe pedagógica entendemos que estamos próximos, com essa prática adotada na escola, de um Conselho de Classe mais democrático, em que se avalia todo o processo pedagógico desenvolvido na escola e que tem como sujeitos sociais todos os segmentos representados pela comunidade escolar. Buscamos com tal prática dar vez e voz a alunos, professores, pais, e assim, a partir de um exercício coletivo, alcançar melhorias significativas rumo a uma educação de qualidade. Nossas referências são: o Projeto Político-Pedagógico da escola e o Regimento Escolar. Dessa maneira, o Conselho de Classe que estamos construindo ao longo dos últimos anos em nossa prática pedagógica escolar vem sendo compreendido como um processo e, sendo assim, deve ser efetivado ao longo da caminhada pedagógica escolar, tendo em vista a soma dos diversos olhares, o maior conhecimento do objeto que se avalia, com o intuito de obter tomadas de decisões mais acertadas para o melhor atendimento pedagógico, por meio do maior conhecimento do aluno, numa análise dialética, considerando a totalidade. Realizamos o conselho de classe bimestralmente, em seis momentos distintos, sendo eles: 1⁰ MOMENTO: 13 Consulta às turmas, realizado na semana que antecede a data do Conselho de Classe, prevista no calendário escolar, para reconhecimento da realidade do processo ensinoaprendizagem por meio de: • debates sobre a função da escola; • dificuldades encontradas no processo (administrativas e pedagógicas); • pontos relevantes do processo; • sugestões para superação das dificuldades e novos encaminhamentos. 2⁰ MOMENTO: Elaboração de relatório pelos pedagogos, a partir dos dados levantados. 3⁰ MOMENTO: Consulta aos docentes para observação e análise (realizado na data do Conselho de Classe): • autoavaliação do professor sobre seu trabalho pedagógico durante o bimestre (como colocou em prática as linhas de ação comuns propostas no bimestre anterior; em que avançou, que dificuldades teve; que inovações na metodologia ou avaliação conseguiu colocar em prática; a que causas atribui o sucesso ou a falha nas tentativas que fez); • análise diagnóstica da turma (hipóteses de causas dos problemas, influência negativa ou positiva da metodologia, pertinência e significância dos conteúdos, formas de avaliação, relações interpessoais); • paralelo das análises levantadas por alunos e professores; • linhas de ação ou ações concretas (atitudes); • análise dos casos mais relevantes de cada turma. 4⁰ MOMENTO: Conversa com pais, debatendo a visão destes sobre a escola e o processo ensinoaprendizagem. • a importância da família na educação dos filhos; • participação dos pais na vida escolar (estudos, organização do tempo, tarefas escolares, ...); • atribuições de responsabilidades, valores e limites aos filhos; • influência e contribuição dos pais no desempenho escolar dos filhos; 14 • entrega dos boletins, com resultados da aprendizagem dos alunos, momento de conversa entre pais e professores. 5⁰ MOMENTO: Ação concreta: • retorno com as turmas sobre as propostas de trabalho a serem efetivadas; • acompanhamento individualizado dos alunos com dificuldades de aprendizagem, por meio de práticas que contribuam para a superação(conversas, acompanhamento de frequência, desempenho nos conteúdos, trabalhos intra e interpessoais. • atendimento individualizado ao professor para análise do processo metodológico e de avaliação adotados, visando à qualidade do ensino para que esteja de acordo com a proposta pedagógica da escola; • momentos individualizados com a família do aluno com baixo rendimento, para ações coletivas, objetivando a sua aprendizagem. • atendimento individualizado ao professor para análise do processo metodológico e de avaliação adotados, visando à qualidade do ensino para que esteja de acordo com a proposta pedagógica da escola; • momentos individualizados com a família do aluno com baixo rendimento, para ações coletivas, objetivando a sua aprendizagem. 6⁰ MOMENTO: Grupos de estudos com professores para discussões dos temas relevantes: avaliação, recuperação paralela, disciplina, planos de ensino, proposta curricular. A cada novo conselho, retoma-se as análises do conselho anterior, para observação dos avanços. A cada novo conselho, retoma-se as análises do conselho anterior, para observação dos avanços e continuidade dos trabalhos propostos. 7 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS 15 Diferentemente das matérias obrigatórias, os conteúdos abordados pelos temas transversais não se dividem em ciclos, podendo ser tratados em qualquer etapa do trabalho pedagógico. O MEC tem como ideia central que eles sejam abordados de modo coordenado e interdisciplinar, visando que os estudantes tenham uma percepção clara da importância destes assuntos dentro do contexto social contemporâneo. Os temas transversais na escola visam mostrar que as disciplinas não são isoladas e que existem relações com a organização social e o que se aprende na escola. A conjuntura sociocultural e educacional contemporânea aponta a atenção para a análise e construção de oportunidades de formação e desenvolvimento de competências transversais na educação escolar. É conveniente, portanto, que no processo de formação em todas as disciplinas escolares e em todas as idades e atividades cognitivas, as decisões para a concepção de um ambiente educacional adequado sejam sistematizadas e especificadas de forma a garantir que os conhecimentos e habilidades possam ser continuamente reagrupados de acordo com o contexto. Por outras palavras, estas competências e os conhecimentos em que assentam, devem constituir o alicerce de competências transversais que podem ser aplicadas independentemente da idade e das atividades. Tecnologias invariantes para o desenvolvimento de competências transversais está também relacionada com a coordenação de uma variedade de abordagens, princípios e condições de ensino de forma a proporcionar eficácia quando essas tecnologias são especificamente aplicadas como variantes. Isso cria a necessidade de uma interpretação didática dos meios de desenvolvimento de competências transversais. Além disso, impõe-se a necessidade de melhorar a preparação e qualificação especial dos professores para conceber um ambiente educacional que garanta a realização de competências transversais como resultado educacional. Isso, por sua vez, impõe alguns novos requisitos ao sistema de educação escolar como um todo. Diferentemente das matérias obrigatórias, os conteúdos abordados pelos temas transversais não se dividem em ciclos, podendo ser tratados em q temas transversais na escola visam mostrar que as disciplinas não são isoladas e que existem relações com a organização social e o que se aprende na escola. Qualquer etapa do trabalho pedagógico. O MEC tem como ideia central que eles sejam abordados de modo coordenado e interdisciplinar, visando que os estudantes tenham uma percepção clara da importância destes assuntos dentro do contexto social contemporâneo. 16 conjuntura sociocultural e educacional contemporânea aponta a atenção para a análise e construção de oportunidades de formação e desenvolvimento de competências transversais na educação escolar. É conveniente, portanto, que no processo de formação em todas as disciplinas escolares e em todas as idades e atividades cognitivas, as decisões para a concepção de um ambiente educacional adequado sejam sistematizadas e especificadas de forma a garantir que os conhecimentos e habilidades possam ser continuamente reagrupados de acordo com o contexto. Tecnologias invariantes para o desenvolvimento de competências transversais está também relacionada com a coordenação de uma variedade de abordagens, princípios e condições de ensino de forma a proporcionar eficácia quando essas tecnologias são especificamente aplicadas como variantes. Isso cria a necessidade de uma interpretação didática dos meios de desenvolvimento de competências transversais. Além disso, impõe-se a necessidade de melhorar a preparação e qualificação especial dos professores para conceber um ambiente educacional que garanta a realização de competências transversais como resultado educacional.Isso, por sua vez, impõe alguns novos requisitos ao sistema de educação escolar como um todo 8 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA Buscando compreender um pouco sobre o processo de implementação da BNCC nas escolas e nas práticas escolares dos docentes, foram realizadas entrevistas com professoras dos anos iniciais. A entrevista foi realizada com 4 (quatro) professoras e todas atuam em escolas da rede pública A estrutura do documento da Base Nacional Comum Curricular está organizada de acordo com as etapas de ensino: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Dentro de cada uma das etapas, estão inclusas cinco áreas do conhecimento, sendo uma delas referente à matemática. Como o nosso foco está nos anos iniciais, nos atentaremos a área de Matemática, na etapa do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. Nesta área, a BNCC propõe cinco unidades temáticas: números, álgebra, geometria, grandezas e medidas e probabilidade e estatística. Sendo que, em cada unidade, são definidos os objetos de conhecimento e as habilidades a serem desenvolvidas. É importante destacar que observando as habilidades listadas em cada uma das unidades temáticas propostas 17 pelo documento, observamos um crescimento gradativo do conhecimento ao longo dos anos escolares. Isto é, uma determinada habilidade e/ou objeto do conhecimento que está previsto para ser desenvolvido ao longo do 1º ano do Ensino Fundamental, “sofre” pequenas alterações ao longo dos anos seguintes, aparentando a ideia de uma continuidade e retomada de tópicos ao Longo dos anos escolares e, claro, sendo acrescida de outros conceitos que são abordados somente em um determinado nível de ensino. A ideia destacada e todas as unidades temáticas As entrevistas foram semiestruturadas pois tinham um roteiro inicial, mas dependendo de alguma resposta, algumas perguntas foram modificadas e/ou acrescentadas. As entrevistas duraram em média 10 minutos, sendo a mais curta com o tempo equivalente a 6 minutos e a mais longa por volta de 20 minutos. As perguntas visavam verificar como está ocorrendo o processo de implementação e estudo da BNCC, assim como a opinião de cada professor referente a esse documento. Para tal, foi organizado um roteiro base da entrevista construído por dez perguntas, as quais estão descritas a seguir: 1) Você trabalha em uma escola do município, do estado ou privada? Em qual município você atua? Em qual ano? 2) Na sua escola ou município, foi realizado alguma formação a respeito da BNCC? 3) Você está seguindo os conteúdos descritos na BNCC no seu planejamento escolar? 4) Você acredita ter tempo hábil para implementar tudo que está contemplado na BNCC? Por quê? 5) Você acredita que é necessário ter uma basecomo diretriz para todas as escolas? Caso sim, você acha que a BNCC é a base ideal para isso? Caso não, por que acredita não ser dela a criação de uma base? 6) A base inclui aspectos sociais e regionais? Você julga isso como algo importante para ser trabalhado no ambiente escolar? 7) Na sua opinião, a BNCC apenas norteia ou conteúdos ou indica de que forma os trabalhar? Isso para você é um problema? 8) Na BNCC dos anos iniciais, as unidades temáticas relacionadas à matemática estão subdivididas em: números, álgebra, geometria, grandezas e medidas e probabilidade e estatística. Você se sente segura para trabalhar todas essas unidades? 9) Sua formação como professor é suficiente para trabalhar todas essas unidades? 10) Uma breve opinião sobre a BNCC. 18 A seguir, serão destacados alguns trechos das entrevistas realizadas, dialogando com alguns autores que foram citados anteriormente e o próprio documento da Base Nacional Comum Curricular. Alguns trechos foram editados, o que não gera problema para a análise do ponto de vista de Duarte (2004), pois não tenho a intenção de realizar uma análise de discurso ou algo semelhante. A edição comentada se resume em alterar possíveis gírias, vícios de linguagem e palavras repetidas. Em relação ao processo de implementação nas escolas e à formação para os professores a respeito da BNCC, percebemos que é algo que ainda está sendo iniciado. A professores a respeito da BNCC, percebemos que é algo que ainda está sendo iniciado. Citadas estão presentes em todos os níveis. A professora C, por exemplo, não teve nenhuma formação, enquanto as demais afirmam ter tido cerca de duas formações, com o intuito de conhecer e estudar esse documento, mas de um modo superficial. A professora B, por exemplo, destaca que as duas formações tiveram como foco principal a estrutura do documento. Porém, aspectos referentes as habilidades que deveriam ser desenvolvidas e a estrutura necessária para tal implementação e eficácia do momento não foram pautas das formações. No que diz respeito a esse processo de implementação, é interessante destacar o comentário realizado pela professora D, que recebeu formações, mas destacou o fato de não participar do processo de construção do documento, ponto já observado por alguns autores. Se tivéssemos participado da construção, seria bem mais adequado a nossa realidade e nossas necessidades. Até porque a diferença do nível de aprendizagem e turma, dificulta a aplicabilidade de tudo que é proposto na BNCC. 9 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS PELO PROFESSOR No decorrer do ano letivo, nos momentos de hora-atividade, percebemos a necessidade de estudar e discutir sobre a função e o objetivo dos instrumentos de avaliação utilizados no processo avaliativo do ensino-aprendizagem. Dentro desse contexto, procuramos refletir sobre os instrumentos de avaliação, tema já inserido numa discussão maior, gerada da necessidade apresentada pelos professores. Assim, foi agendado um encontro de formação para discutir qual a função e os critérios de cada instrumento de avaliação. Nossa proposta inicial foi definir a palavra “avaliação”. Apresentamos a função da avaliação segundo Luckesi, autor que diz que a avaliação integra o processo de 19 ensino-aprendizagem como um todo. Assim, não podemos continuar a tratá-la como um elemento à parte, nem apenas com vistas à classificação de nossos alunos. Concluímos que o professor que deseja superar o problema da avaliação precisa partir de uma autocrítica, rever a sua metodologia de ensino, assim como alterar a sua postura diante dos resultados da avaliação. Após o debate inicial, solicitamos aos professores que trouxessem um modelo de avaliação que já fora utilizado, e propomos que, em duplas, realizassem uma análise do instrumento, levando em consideração os seguintes itens: • citar um exemplo de aplicação em sala de aula (definição); • citar as dificuldades encontradas (ex.: adequação linguística) e exemplos do aprendizado proporcionado por esse instrumento (as vantagens e as desvantagens); • pontuar se o instrumento possibilitou alcançar os objetivos propostos pelo professor (função); • indicar momentos mais adequados para aplicar o instrumento avaliativo, ou seja, Como? Quando? Por quê?; • apresentar a função do instrumento avaliado (diagnóstica, formativa, classificatória); • como utilizar as informações da avaliação. Os instrumentos analisados e apresentados foram: autoavaliação, prova dissertativa, prova objetiva, seminário, trabalho em grupo, relatório individual, produção de vídeo, entrevista e mapa conceitual. Após a análise dos dados coletados, o grupo concluiu que cada disciplina apresenta particularidades e diferentes maneiras de avaliar. Todos concordaram que é melhor mesclar todos os instrumentos de avaliação, adaptando-os às necessidades, à realidade de cada turma e aos objetivos de cada educador. O material produzido pelos professores foi digitado, sendo impressa uma cópia para cada docente participante da oficina. Abaixo, como exemplo, citamos uma das análises realizadas pelos docentes. Na maioria dos casos os profissionais da área da educação até tem uma visão diferenciada sobre a questão da avaliação, mas em função do sistema educacional acabam tendo que se adequar a ele, levando muitos professores a deixarem de lado a avaliação qualitativa. Assim, de acordo com Moretto esse sistema de prova é uma questão cultural, pois segundo 20 ele: “Avaliar a aprendizagem tem um sentido amplo. A avaliação é feita de formas diversas, com instrumentos variados, sendo o mais comum deles, em nossa cultura, a prova escrita. Por esse motivo em lugar de apregoarmos os malefícios da prova e levantarmos a bandeira de uma avaliação sem provas, procuramos seguir o principio: se tivermos de elaborar provas, que sejam bem feitas, atingindo seu real objetivo, que é verificar se houve aprendizagem significativa de conteúdos relevantes”. 10 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA Com a introdução de uma nova forma de dar continuidade as atividades educacionais, foi necessário, preparar e orientar o docente para desenvolver novas práticas incorporando as ferramentas digitais às aulas ministradas de forma online. Nesse contexto, a proposição de ações formativas e acompanhamento pedagógico destacam-se como elos importantes capazes de qualificar o fazer docente. Para Freire (1996, p. 43), “[...] na formação permanente dos professores, o momento fundamental é a reflexão crítica sobre a prática. É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática”. Nesse sentido, o acompanhamento pedagógico e a orientação assume papel fundamental no pensar a readaptação da prática docente para o novo momento. Sabe-se que ainda são necessários muitos passos para qualificar as práticas educacionais pedagógicas utilizadas em atividades remotas e o acompanhamento pedagógico. Entretanto, de acordo com Porto (2006, p. 44) “A escola defronta-se com o desafio de trazer para o contexto as informações presentes nas tecnologias e as próprias ferramentas tecnológicas, articulando-as com os conhecimentos escolares e propiciando a interlocução entre os indivíduos”. Partindo disso, a equipe pedagógica que atua na unidade Senai de Guaramirim, formada pela orientadora pedagógica que atua diretamente com os professores e o coordenador regional que trabalha diretamente na coordenação pedagógica de todas as unidades da Regional de Jaraguá do Sul, do qual a unidade faz parte, sentiu-se a necessidade de propor um estudo específico para a escola afim de contribuir e aprimorar as experiências vividas no período de aulas remotas.A escolha do tema deu-se pelo fato de que a autora trabalha como orientadora pedagógica na unidade 21 em questão. Como coordenadora pedagógica trabalha com a orientação dos profissionais de todas as turmas e cursos. Nesse sentido se faz primordial esse estudo O acompanhamento pedagógico deve ser considerado uma estratégia de ensino e orientação, com objetivo de elevar as potencialidades do aluno e do docente. Para Cunha (2013, p. 6), um dos desafios da formação docente é a compreensão de que a dimensão social vivida pelo aluno e pelo professor, interfere na forma de compreender o papel do professor e, por conseguinte, sua formação. Portanto, segundo ele, deve-se levar em consideração que todas as incertezas e mudanças geradas pelo contexto atual, podem consequentemente interferir no desempenho docente. No desenvolvimento das práticas pedagógicas motivar e atribuir novos significado aos conhecimentos técnicos profissionais do docente, proporciona práticas inovadores e criativas para o uso das tecnologias adequadas, além de melhorar o planejamento e a organização das aulas remotas. Nóvoa (1992, p.18), “[...] afirma que, os professores precisam ser protagonistas activos nas diversas fases dos processos de formação: na concepção e no acompanhamento, na regulação e na avaliação”. A partir de 1980 ampliaram-se o debate e as mobilizações populares em torno da democracia e da garantia de direitos dos cidadãos brasileiros, dentre eles está a educação das crianças pequenas. Nesse contexto, a Constituição Federal (1988) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 1996 incorporam concepções baseadas na ideia de cidadania e direitos, contemplando a indicação da Educação Infantil como um desses direitos. Nesse sentido, aparece o reconhecimento da necessidade de se promover a Educação Infantil tratando a criança como parte da sociedade e a infância como etapa importante no processo de formação humana. Entretanto, a legislação e os projetos e práticas educativas que deles advêm expressam várias ambiguidades e conflitos. A Lei nº4.024 de 1961 (Diretrizes e Bases da Educação Nacional) discretamente refere-se à Educação Infantil, considerando-a dentro do Grau Primário dividido entre Educação Pré-Escolar e Ensino Primário. Dez anos depois, a Lei n. 5.692/71 reafirmou a tendência presente na LDB de 1961 de considerar a Educação Infantil como prerrogativa das mães trabalhadoras, limitando-se a definir vagamente que os sistemas de ensino para que as crianças menores de sete anos recebessem 22 conveniente educação, estimulando as empresas na criação de jardins de infância ou instituição equivalente. 11 RELATO DE OBSERVAÇÃO A observação e intervenção permitiram que houvesse uma análise com um olhar mais criterioso, na procura de contribuições que seja essencial para desenvolver os diversos aspectos observados durante o Estágio. Estágio Supervisionado em Educação Infantil é uma etapa indispensável no processo de formação no Curso de Pedagogia. Pimenta e Gonçalves (1990) consideram a finalidade do estágio é propiciar ao aluno uma aproximação à realidade na qual atuará. A partir dessa experiência que possibilita que o docente utilize está rica oportunidade escolar, para desenvolver profissionalmente, contribuindo para uma pratica educativa que possibilita formar professores a partir da análise, da crítica e das novas maneiras de fazer educação, que podem ser construídas. O profissional da educação é um sujeito que tem em mãos, cotidianamente, uma responsabilidade imensa. Que é a grande parcela de contribuição na formação da qualidade pessoal da prática do indivíduo. Sendo assim, cabe a nós enquanto construtores do conhecimento, contribuirá seus receptores de forma adequada. Para que se desenvolva um bom processo educativo. O estágio é um momento em que permite que os profissionais possam exercer os conhecimentos teóricos adquiridos durante o curso de formação, sendo vista como a parte prática do curso. Considerando que a profissão só aprende na prática, e que a teoria estudando durante o curso esta muito distante da realidade. Também, com freqüência, se ouve que o estágio tem de ser teórico- prático, ou seja, que a teoria é indissociável da prática. Para desenvolver essa perspectiva, é necessário explicitar os conceitos de prática e de teoria e como compreendermos a superação da fragmentação entre elas a partir do conceito de práxis, o que aponta para o desenvolvimento do estágio como uma atitude investigativa, que envolve a reflexão e a intervenção na vida da escola, dos professores, dos alunos e da sociedade. (PIMENTA, 2004, p. 34). Neste sentido, posso afirmar que a intervenção foi um momento excepcional para a minha formação docente, pois é através da experiência do estágio que pude 23 reavaliar minha pratica pedagógica contribuindo assim para um desenvolvimento de forma integral na criança. Sob esse prisma, a intervenção oportuniza ao educador realizar um trabalho baseado nas suas observações, mas que esteja relacionado à teoria, aproximando-se da realidade do aluno, que é peça fundamental para o processo de educação. Durante essas etapas de estágio busquei observar todos os aspectos que pudesse contribuir, para a minha atuação, no período de intervenção, analisando as necessidades, partindo da realidade educacional de cada educando com o objetivo de tentar supri-las durante minha atuação. A observação das crianças precisa ser atenta, curiosa e investigativa, evidenciando os modos de aprender, de agir, de brincar, expressar-se de maneira particular, própria, única. Pois avaliar deve necessariamente partir de um exercício que implica o desejo de conhecer o outro mais e melhor, tendo como fundamento a subjetividade e a intersubjetividade. Para tanto, é indispensável que o profissional possa no decorrer de sua prática, desenvolver os conhecimentos adquiridos ao logo do curso de Pedagogia, mas sendo importante que esteja havendo uma reflexão a partir da realidade do aluno. O estágio Supervisionado em Docência na Educação Infantil é uma oportunidade que é oferecida ao educador com possibilidades de compreender o desenvolvimento da aprendizagem da criança, aprimorando a qualidade do trabalho educativo. Neste sentido, posso afirmar que realizei a minha intervenção considerando os critérios estabelecidos, e respeitando as singularidades de cada criança, desenvolvendo um trabalho com as crianças de forma planejada, pois só assim acontecerá o crescimento e desenvolvimento da aprendizagem e socialização. 24 12 PLANOS DE AULA TEMA: Brincadeiras de antigamente DURAÇÃO: 3 aulas de 50 minutos cada OBJETIVOS: • Mostrar o quanto é fundamental brincar; • Salientar que também se aprende brincando; • Mostrar a variedade de brincadeiras que existem; • Provocar o interesse por brincadeiras de antigamente; • Desenvolver a atenção, organização, coordenação motora e memória; • Motivar a criatividade. RECURSOS DIDÁTICOS: • Quadro escolar; • Giz ou pincel para quadro; • Folha branca; • Lápis de cor; • Vídeo; • Para reproduzir o vídeo: computador, TV, projetor de vídeo, notebook. 1.1 DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA 1.2 CONTEÚDO DA AULA: RECREAÇÃO. 1.3 UNIDADES TEMÁTICAS – BRINCADEIRAS E JOGOS 25 1.3.1 OBJETOS DE CONHECIMENTOS – Brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional • HABILIDADE 1.3.2 (EF12EF01) Experimentar, fruir e recriar diferentes brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional, reconhecendo e respeitando as diferenças individuais de desempenho dos colegas. • (EF12EF02) Explicar, por meio de múltiplas linguagens (corporal, visual,oral e escrita), as brincadeiras e os jogos populares do contexto comunitário e regional, reconhecendo e valorizando a importância desses jogos e brincadeiras para suas culturas de origem. • (EF12EF03) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios de brincadeiras e jogos populares do contexto comunitário e regional, com base no reconhecimento das características dessas práticas. • (EF12EF04) Colaborar na proposição e na produção de alternativas para a prática, em outros momentos e espaços, de brincadeiras e jogos e demais práticas corporais tematizadas na escola, produzindo textos (orais, escritos, audiovisuais) para divulgá-las na escola e na comunidade. 1.3.3 Introdução: 1.3.4 No primeiro momento será feito um alongamento com os alunos, depois uma breve conversa de como será desenvolvida a aula. 1.3.5 Desenvolvimento: 26 1ªCorda no chão: • estender uma corda no pátio de modo que fique em curvas, primeiro cada aluno deverão caminhar com os dois pés equilibrando se sobre a mesma, provavelmente alguns alunos apresentarão dificuldades. Segundo momento, deverão realizar a mesma tarefa, porém desta vez terá um colega de cada lado (apoiando) segurando pelo braço, para que consiga realizar a atividade com sucesso. Regra não poderá pisar fora da corda. • 2ª Risonhos: • Os alunos sentados em círculo no pátio. O professor combina que irá lançar a bola para o alto e enquanto a mesma estiver no ar eles deverão rir sem parar, mas quando a bola tocar no chão, todos deverão se calar imediatamente. Se alguém “estourar” deverá pagar uma prenda, ou seja, um castigo leve (pular com uma perna só, imitar um animal,…). 3ª Lencinho na mão: • Os alunos dispostos em círculo e abaixados ou sentados no chão. O professor escolhe um jogador que receberá um lenço (ou outro objeto que possa substituí-lo), então o aluno caminha pelo lado de fora do círculo e aleatoriamente sem que percebam deixa o lenço atrás de um colega, onde este pegará o lenço e correrá atrás do colega tentando pegá-lo. Caso isso aconteça o colega pego vira pegador. Para se salvar o fugitivo deve se sentar no lugar que o colega (pegador) estava. 4ª Bola na cabeça: • Formam-se duas colunas com o mesmo nº de participantes, distribui uma bola ao primeiro jogador de cada coluna, explicando que deverão passar a bola ao colega seguinte com ambas às mãos por cima de sua própria cabeça e segue o procedimento até o último jogador da coluna que por sua 27 vez corre para frente e repete o exercício de modo que quem deu inicio retorne novamente na posição onde começou o jogo. A equipe ou coluna que realizar a tarefa primeira sem deixar a bola cair no solo será declarada vencedora. 5 Síntese integradora: • Os alunos se posicionarão em círculo e será feita uma breve discussão sobre como foi a aula, o que gostaram, o que podia ser melhorado. Relaxamento. 13 APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR Ao analisar o plano de aula, a professora disse que o plano de aula deve ser tão flexível quanto necessário para se adequar a dinâmica da turma. Para conseguir criar uma organização coerente para cada aula, seguir alguns passos básicos ajuda a definir as partes mais relevantes e adaptar aquelas que são necessárias. E que antes de começar a redigir o plano de aula, o professor deve refletir sobre seu público-alvo: os alunos. Qualquer estratégia adotada para a abordagem de um tema será muito mais eficaz se direcionada à realidade desse público; o que funciona para uma determinada turma pode não funcionar para outra. Durante essa reflexão, o professor deve considerar uma contextualização que inclua, por exemplo, questões culturais, econômicas, físicas, sociais, etc. Com base no plano de ensino, planejamento que envolve tarefas e objetivos docentes para um ano letivo completo, o professor deve escolher um tema. O tema é a definição daquilo que será abordado na aula; algo bastante específico dentro de uma disciplina, e que será desdobrado detalhadamente em conteúdos. Em uma aula de português, por exemplo, "vozes verbais" pode ser um tema de aula. 28 O objetivo é aquilo que o professor deseja que os alunos aprendam com a aula. Em uma aula de português cujo tema é "vozes verbais", por exemplo, o professor pode definir como objetivos: • Os alunos devem saber diferenciar as três vozes verbais: voz passiva, voz ativa e voz reflexiva. • Os alunos devem estar aptos a fazer conversão entre vozes. Exemplo: passar uma frase da voz ativa para a voz passiva. Afirmou também que é importante referir que não existe um limite de objetivos por plano de aula. O conteúdo é um item do plano de aula que está diretamente relacionado ao tema, pois é subordinado a ele, e ao objetivo da aula. Através da exposição e da exploração dos conteúdos, o professor conduz o aprendizado dos alunos de forma a atingir os objetivos que predefiniu em seu planejamento de aula. Para o tema "vozes verbais", por exemplo, o professor pode definir como conteúdo os conceitos de voz ativa, voz passiva e voz reflexiva. duração da exploração de determinado tema fica a critério do professor, tendo em conta o conteúdo programático que ele deve seguir. Não é obrigatório que cada tema seja explorado em uma única aula. Se assim entender, o professor pode, por exemplo, destinar duas ou mais aulas para a exploração de determinado conteúdo. Essa decisão está relacionada a fatores como o planejamento escolar anual e a fixação do que foi ensinado. No caso de o professor concluir que uma única aula não será suficiente para que a turma fique esclarecida, ele pode alocar duas ou três aulas para explorar determinado assunto A metodologia consiste nos métodos escolhidos pelo professor para orientar o aprendizado do aluno, ou seja, nos caminhos que ele escolherá para conduzir a aula. Essa parte da aula é de fundamental importância, pois a estratégia utilizada pelo professor tanto pode funcionar como um grande agente motivador quanto desestimular totalmente o aluno. 29 Em determinadas disciplinas, uma aula expositiva, por exemplo, pode funcionar melhor do que uma aula conduzida por meio de exercícios, e vice-versa. 14 RELATO DA REGÊNCIA Entretanto, com relação a parte prática de Ensino no Estágio sempre se constitui pra mim como um dos pontos mais importantes no processo de Formação, o qual realizamos reflexões baseados nos aportes teóricos com a interlocução com diferentes sujeitos da prática. Foi através desse primeiro contato que vivenciei a prática docente no curso de graduação de Pedagogia. Todavia, a experiência vivida nestes períodos como aluna das disciplinas de Prática de Estágio foi mergulhar e descobrir um mundo coberto de ansiedades, medos, angústia, frustrações, incertezas, dúvidas, uma vez que tais disciplinas passariam a avaliar o que foi compreendido da relação teoria e prática. E nessa etapa você passa a experimentar como professora momentos reais do cotidiano escolar e não mais suposições do que se espera Quando iniciei o estágio me deparei com uma Creche Municipal com ótimos recursos didáticos e uma excelente infraestrutura, porém, as ações pedagógicas observadas me chamaram a atenção, por não perceber as necessidades das crianças quanto seu desenvolvimento infantil em todos os sentidos, o que prevalecia era a lógica dos cuidados corporais e com enorme valorização das com enorme valorização das rotinas sem considerar a potência educativa do cuidar porque as educadoras não entendiam a lógica do cuidar e educar na Educação Infantil. A turma possuía 13 meninos e 12 meninas. De modo geral a sala não era comunicativa. O convívio entre as crianças não era tranquilo, pelo contrário demostram uma relação difícil que era extravasada atravésde agressões físicas, mordidas, chutes, tapas. Além disso, não participavam das atividades que a professora oferecia em sua a maioria as crianças permaneciam agitadas e dispersas e só permaneciam no grupo durante as atividades por imposição da professora e com auxílio das duas agentes. Portanto, o envolvimento, a motivação em fazer algo que transforma aquela situação de rotina mecânica na hora dos cuidados corporais foi planejada de 30 forma cuidadosa respeitando considerando ao mesmo tempo os ritmos e interesses das crianças com o horário da rotina que não podia ser flexibilizado e nesse caso não foi diferente das outras regências de 50 minutos, pois o professor sempre tem que lidar com a questão do tempo e espaços disponíveis na escola,rotinas sem considerar a potência educativa do cuidar. O diálogo foi fundamental nesse processo. A partir da ideia e da escolha de como seria executado esse planejamento foram vários dias para entrar em consenso com a professora regente afirmando que essa regência se daria sem atrapalhar o horário da rotina das crianças na creche. A proposta foi realizada no decorrer de três dias seguidos, com ajustes na organização do espaço e materiais utilizados com finalidade de produzir a potencialidades das crianças respeitando os seus limites. É importante destacar que a organização dos espaços na prática pedagógica desenvolvida com as crianças é parte fundamental nesse processo. O espaço é o espaço onde o educador e as crianças podem mudar, transformar. Podemos entender melhor com Guimarães (2009) que afirma: Pensamos nos espaços antes de as crianças entrarem, mas quando eles são habitados e vividos é que se tornam ambientes de experiência, ganhando contornos Delas. Abaixo está inserido fotos da sala de aula onde foi realizado o estágio junto com alguns alunos em fase de alfabetização. 15 RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR O Regimento Escolar é fundamental para que toda instituição de ensino possa funcionar de maneira adequada e de acordo com a lei, visando sempre à 31 qualidade do ensino e da aprendizagem. Além da legislação básica, que assegura os direitos e os deveres de toda a comunidade escolar, a própria instituição tem o papel de definir seu Regimento escolar, com a participação de todos. O Conselho Municipal de educação tem por finalidade básica promover no nível de sua competência o desenvolvimento da Educação no município e o fortalecimento do sistema municipal de Ensino atuando em estreita articulação com a Secretaria Municipal de Educação são atribuições do Conselho Municipal de Educação tem por finalidade básica promover no nível de sua competência o desenvolvimento da Educação do município e o fortalecimento do sistema Municipal de Ensino atuando em Estreito articulação com a Secretaria Municipal de Educação artigo 3 são atribuições do Conselho Municipal de Educação fixar as diretrizes para a organização do sistema Municipal de Ensino ou o conjunto de escolas municipais colaborar com o poder público municipal na formulação da política educacional e na elaboração e monitoramento do plano Municipal de Educação das disposições constitucionais legais e normativas em matéria de Educação atribuições próprias do poder público municipal exercer por delegação competência própria do poder público estadual em matéria educacional aprovar convênios de ação interna administrativa que envolvam o poder público municipal e as demais esferas do poder público ou do setor privado em assunto educacionais O Regimento Escolar é fundamental para que toda instituição de ensino possa funcionar de maneira adequada e de acordo com a lei, visando sempre à qualidade do ensino e da aprendizagem. Além da legislação básica, que assegura os direitos e os deveres de toda a comunidade escolar, a própria instituição tem o papel de definir seu Regimento escolar, com a participação de todos. Propor normas para aplicação dos recursos públicos na Educação Municipal elaborar e alterar o seu Regimento participar do processo de planejamento Educacional do município propor critério para o funcionamento do serviço escolares de apoio ao educando alimentação escolar transporte escolar e outros pronunciasse no tocante a instalação e funcionamento de estabelecimento de ensino de todos os níveis da rede Municipal de Ensino caberá a este conselho emitir autorização e parecer de funcionamento sobre as escolhas privadas e filantrópicas a nível de educação 32 infantil o conselho será formado por cinco representantes do governo Municipal de livre escolha do prefeito e cinco representantes de identidade legalmente constituída com atuação no município os membros do Conselho Municipal de Educação sendo removido por decreto do executivo após indicação das respectivas instituições a que pertence são atribuições lavrar as atas fazer sua leitura e a do expediente recolher as proposições apresentadas pelos membros do Conselho registrar a frequência dos membros do Conselho Anotar os resultados das votações e das proposições apresentadas distribuir aos membros do Conselho as faltas das reuniões as reuniões do Conselho Municipal de Educação serão realizadas na sala de conselhos podendo e tanto por decisão de seu presidente ou do plenário ser realizado em outro local as reuniões serão ordinária em data se fixada através de um calendário específico pelo presidente é consonância com os demais membros do Conselho extraordinárias convocadas com antecedência mínima de 408 horas através de comunicação escrito ou por rede social esse pedido pelo presidente do presidente coordenar as atividades do Conselho convocar as reuniões do Conselho organizar a ordem do Rio das reuniões Abrir prorrogar suspender as reuniões do Conselho determinar a verificação da presença determinar a leitura da ata e das Comunicações assinar as atas uma vez aprovada juntamente com as demais membros do Conselho conceder a palavra aos membros do Conselho não permitindo de divagações ou debate estranho ao assunto colocar as matérias em discussão e votação anunciar o resultado das votações decidindo em caso de empate proclamar as decisões tomadas em cada reunião Decidir sobre as questões da ordem submetê-la a consideração do Conselho quanto omisso o regime propor normas para o bom andamento dos trabalhos do Conselho mandar a lutar os precedentes regimentais para a solução de casos análogos assinar os livros destinados ao serviço do Conselho e seu expediente determinar o destino do expediente lido nas sessões agir em nome do Conselho mantendo todos os contatos com as deve ter relações os serviços administrativos do Conselho serão exercidos por um secretário executivo da área da Educação indicado pela Secretaria Municipal de Educação competindo-lhe entre outros os seguintes atividades secretariar as reuniões do Conselho receber preparar 33 expedir e controlar a correspondência preparar a pauta das reuniões providenciar os serviços de agitação e imprensa providenciar os serviços de arquivo estatística. 16 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA Para início de conversa vamos falar um pouco dos profissionais que formam a equipe diretiva de uma escola mas afinal quem faz parte dessa equipe além do diretor e vice-diretor muitas escolas contam também com psicólogo coordenador pedagógico e nutricionista e algumas com psicopedagogo esses profissionais tem a função de representar tanto a comunidade escolar pais e profissionais que junto delas atuam professores e funcionários como também a secretaria da educação além da parte burocrática devem também zelar pelo bom relacionamento funcionamento da rotina e pelo bem-estar de todos pois Afinal são eles que respondem por tudo que acontece na escola eles trabalham juntos embora cada um tenha seu papel e muito importante definir e distribuirtarefas e trabalharem juntos em busca de um objetivo comum apresentar um ambiente de trabalho agradável e com boas condições de aprendizagem. Também é fundamental que a secretaria de educação estabeleça um vínculo de confiança e acessibilidade para com as escolas, sabendo se por no lugar de quem nelas atua. E que a direção também consiga expor as suas dificuldades e necessidades sabendo buscar ajuda e requerer recursos perante as instâncias maiores. Além da necessidade de possuir formação específica, estes profissionais precisam ter transparência e responsabilidade em seus atos, humildade para reconhecer um erro, coerência nas decisões, sensibilidade para ajudar, honestidade ao lidar com as pessoas, capacidade para resolver problemas diversos e acima de tudo saber realizar trabalhos em equipe. Apontamentos levantados a partir de entrevistas e conversas com pais e equipe diretiva. Seguem algumas entrevistas realizadas com diretoras de escolas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio, assim como pais e alunos das mesmas. 34 Entrevista com a diretora Diretora de Escola Municipal de Educação Infantil -1 Qual a sua formação? Sou graduada em Pedagogia – Licenciatura plena para Educação Infantil e Séries Iniciais. 1) Há quanto tempo atuas na área da Educação? Este é o 10º ano que atuo com Educação Infantil, sendo que é o meu 3ºano como Diretora de uma Escola de Educação Infantil. Também tenho magistério específico para atuar na Educação Infantil. 3) Possui preparação/formação específica para atuar na área de gestão escolar? Não, apenas cursei um módulo na faculdade onde o assunto gestão foi abordado. Toda a experiência que tenho é baseada no trabalho de todos estes anos em EMEIs, sendo que sempre estive atuante também na diretoria da ACPM (Associação do Círculo de Pais e Mestres), onde tive a oportunidade de acompanhar bastante e de forma bem próxima grande parte das funções e decisões que são tomadas nas escolas. 4) Quais são as maiores dificuldades encontradas frente à Direção? As dificuldades aparecem no dia-a-dia, em situações diversificadas. Entre elas, destaco: Falta de recursos financeiros e apoio público municipal para melhorar espaço físico e adquirir material pedagógico, falta de pessoal qualificado para trabalhar com crianças (pois aparecem pessoas inexperientes e muito novas, que nunca atuaram e ali precisam ficar muitas vezes com bebês de 4 meses, o que acho muito compromisso para alguém assim). Além disso, considero o quão importante seria ter auxiliares na EMEI, especialmente nos Berçários e ressalto a dificuldade de agradar a todos, pais, alunos e equipe de funcionários, pois isso nem sempre é possível. Os baixos salários pagos em certos contratos (a 35 diferença salarial entre eles) é também um fator que acho importante lembrar, bem como a dificuldade de poder lidar com crianças portadoras de necessidades especiais, pois a escola não tem pessoas capacitadas e nem ambiente adequado para recebê-las. 5) Que outros profissionais atuam junto com você? Qual a função destes? Uma vice-diretora, nutricionista e psicóloga, apesar de coordenadora pedagógica não termos atualmente na EMEI. A nutricionista supervisiona a alimentação das crianças e equipe de funcionários da escola e a psicóloga faz duas visitas mensais para acompanhar o desenvolvimento psicológico dos pequenos, bem como também dos funcionários. A vice-diretora me acompanha, divide opiniões, ajuda a coordenar a equipe e auxilia na tomada de decisões. 6) Quais as características que consideras essenciais para um bom diretor? Características como honestidade, lealdade, humildade, capacidade para resolver problemas, ser transparente e coerente nas ações, ter pontualidade e realizar trabalho em equipe são características que considero fundamentais para um diretor exercer um bom trabalho na escola. Além disso, o diretor escolar precisa ter pré-disposição para o trabalho coletivo, ser articulador e mediador dos segmentos internos e externos, o que significa que deve ser uma pessoa que abra o diálogo com os diferentes grupos existentes tanto dentro da escola como fora dela, buscando a maior interação possível com esses grupos em favor do desenvolvimento de sua escola. Ter iniciativa e firmeza de propósito para realização de ações, ser conhecedor dos assuntos técnicos, pedagógicos, administrativos, financeiros e legislativos, ter espírito ético e solidário, além de ser conhecedor da realidade da escola, precisando conhecer não apenas a escola internamente, mas a comunidade em volta da escola. Além disso, é necessário que o diretor tenha credibilidade na comunidade, pois as pessoas, na maioria das vezes, avaliam o comportamento do diretor da escola com o comportamento que ele apresenta na vida social. Ainda acho importante que seja um defensor da Educação, ter liderança democrática e capacidade de mediação, pois somente assim é que ele irá construir uma gestão democrática e 36 participativa. Porém, ser capaz de auto-avaliar-se e promover a avaliação do grupo também é necessário, pois o diretor precisa saber que nem sempre está certo e que nem sempre tem razão, nem ele e muitas vezes nem o grupo. Por isso, ele deve ser capaz de reconhecer isso e tomar as medidas necessárias para corrigir suas deficiências e as deficiências do grupo. Este é um grande sinal de humildade, como já mencionei anteriormente. Ao fazer uma avaliação de si mesmo e do grupo o diretor está tendo a grande oportunidade de medir seus erros e acertos e corrigi-los a tempo antes que seja tarde demais e comprometer todo o seu trabalho e o trabalho de sua equipe. 14 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO Durante as observações atentamo-nos para ambos os objetivos propostos no presente estudo: observar a orientação que a escola e o professor- colaborador oferecem ao estagiário, e em quais momentos este solicita o auxilio daqueles Como vimos, nos resultados encontramos aspectos que dizem respeito ao professor-colaborador, atrelados à supervisão e desafios dos estagiários. Porém, sobre a escola não obtivemos dados significativos, apenas atitudes isoladas de coordenadores que apóiam saídas de campo dos alunos. Com isso, observamos que a equipe gestora da escola não participa do período em que os AM se encontram na sala de aula (local das observações). Entretanto, por parte dos PC, vimos que alguns se reconhecem enquanto formadores nos momentos em que orientam os estagiários nos desafios da prática. Assim, o cenário apresentado na atual literatura, tem-se modificado neste contexto que abarca o curso de extensão e o trabalho proposto em parceria. Sua estrutura pedagógica é composta pela Diretora, Coordenadora, professores que atuam nas salas de Ensino Fundamental, professores que atuam nas salas. A administração da escola é dividida em Direção, Coordenação e 37 Secretaria. Percebi que a gestão democrática é vinculada ao projeto da escola, no qual todos participam, procurando soluções para os problemas/questionamentos que aparecem durante o ano letivo. Em meu período de estágio supervisionado observei inúmeras situações teóricas e práticas que o professor se expõe como mediador de conflitos no ambiente escolar. Educador é mediador dos conhecimentos escolares, mas também é sua função mediar os conflitos sociais em sala de aula. Utilizando-se de saberes adequados, ele deve utilizar de um discurso democrático, respeitando a cultura e a faixa etária de seus educandos. Através de sua organização, deve utilizar recursos obtidos através de estudos, para conciliar o assunto a ser discutido, com o conhecimento psicossocial para tentar erradicar os problemas sociais que conjuminam na escola. Segundo artigo
Compartilhar