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Relatório de Estágio Unopar Luís Carlos Gomes

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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LUIS CARLOS GOMES 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DO 
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I 
 
 
 
 
LUIS CARLOS GOMES 
 
 
 
 
 
 
 
 
Japeri 
2022 
 
 
 
 
 RELATÓRIO DO 
 ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I 
 EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, 
como requisito parcial para o aproveitamento da 
disciplina de Estágio Curricular Obrigatório l 
Educação Infantil do 8⁰ Semestre de Pedagogia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Japeri 
 2022 
 
SUMÁRIO 
 
1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS....................................................3 
 
2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)........5 
 
3 RELATO DA ANÁLISE DO TRABALHO DOCENTE ...........................................7 
 
 
4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA...................9 
 
5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS 
 TEMAS 
CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC..............................................11 
 
6 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE..............13 
 
7 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS 
PELO 
PROFESSOR........................................................................................................ 16 
 
8 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA............18 
 
 
9 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO 
ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA................................................................20 
 
10 RELATO DE OBSERVAÇÃO.............................................................................24 
 
11 PLANOS DE AULA..........................................................................................26 
 
12APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR....................30 
 
13 RELATO DA REGÊNCIA..................................................................................32 
 
14 RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR.......................................34 
 
15 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA.............................39 
 
 
16 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO...............36 
 
17 CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................39 
 
18 REFERÊNCIAS................................................................................................44 
INTRODUÇÃO 
 
 Ao longo do período de estágio, onde pude relacionar a teoria aprendida durante 
o curso de formação acadêmica docente com a prática da rotina da educação nas 
escolas. O estágio foi um momento de descobertas e de adquirir conhecimento na 
prática, pois pude aprender o que para mim era um universo desconhecido. Na 
busca do aperfeiçoamento e interação da teoria com a prática, aspecto tão 
importante para qualquer tipo de profissional, em especial o professor. 
 É através do estagio que passamos a conviver e conhecer melhor o cotidiano dos 
alunos e professores na escola, podendo assim adquirir novas experiências. 
Propondo um melhor envolvimento do educando e inserindo-os no meio social, com 
sabedoria e dignidade. “A prática educativa é tudo isso: afetividade, alegria, 
capacidade científica, domínio técnico e serviço da mudança ou, lamentavelmente, da 
permanência de hoje” (Freire, 1996, p. 143). 
 Durante o estágio pude relacionar o conteúdo aplicado com as diversas disciplinas 
da grade curricular do curso de Pedagogia e observar procedimentos e elaboração 
dos conteúdos e recursos metodológicos e didáticos para a aplicação das atividades 
pedagógicas no processo de ensino aprendizagem dos alunos da Educação Infantil e 
do Ensino Fundamental 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS 
 
A interdisciplinaridade tanto em sua dimensão epistemológica quanto pedagógica, 
está sustentada por um conjunto de princípios teóricos formulados por autores que 
analisam criticamente o modelo positivista da ciência e buscam resgatar o caráter 
da totalidade do conhecimento. A abordagem eficaz do estudo interdisciplinar 
permite que o aluno aprenda fazendo conexões entre conceitos e idéias através de 
diferentes fronteiras disciplinares. Os alunos que aprendem dessa forma são 
capazes de aplicar. O conhecimento adquirido em uma disciplina a outra disciplina 
diferente, como forma de aprofundar as experiências de aprendizagem. A 
interdisciplinaridade como fenômeno gnosiológico e metodológico, está 
impulsionando transformações no pensar e no agir humanos nos diferentes 
sentidos. Retomando o caráter de interdependência e interatividade existente entre 
as coisas e as idéias, resgatando a visão de contexto da realidade, demostrando 
que vivemos numa grande rede de interações complexas recuperando a tese de 
que todos os conceitos e teorias estão conectados entre si. Ajudando a 
compreender que as pessoas não aprendem apenas usando a razão, o intelecto, 
mas também a intuição, as sensações, as emoções e os sentimentos. 
 Acreditando assim na criatividade das pessoas, na complementariedade dos 
processos, na inteireza das relações, no diálogo, na problematização, na atitude 
crítica e reflexiva. Numa visão articuladora que rompe com o pensamento disciplinar, 
parcelado, hierárquico, fragmentado, dicotomizado e dogmatizado que marcou por 
muito tempo a concepção cartesiana no mundo. A interdisciplinaridade é um 
movimento importante de articulação entre o ensinar e o aprender. Compreendida 
como formulação teórica e assumida enquanto atitude, tem a potencialidade de 
auxiliar os educadores e as escolas na resignificação do trabalho pedagógico em 
termos de currículo, métodos, de conteúdo, de avaliação e nas formas de organização 
dos ambientes para a aprendizagem. 
 Ao analisar o texto com o título “O Papel do Professor na Educação Infantil “ 
podemos concluir que na perspectiva da psicologia histórico-cultural o educador não 
pode ser entendido como alguém que apenas estimula e acompanha a criança em 
seu desenvolvimento. Em contraposição a essa violenta descaracterização de seu 
papel subjacente à negação do ensino, que reduz sua interferência na sala de aula à 
4 
 
uma mera participação, o professor é compreendido como aquele que transmite a 
criança os resultados do desenvolvimento histórico, explícita os traços da atividade 
humana cristalizada no objeto da cultura mediando sua apropriação, organizando a 
atividade da criança promovendo e guiando seu desenvolvimento psíquico. Dessa 
forma entendemos o ato de ensinar em oposição ao imperativo de seguir as crianças 
ou seja como intervenção intencional e consciente do educador que visa garantir a 
apropriação do patrimônio humano-genérico pela criança, promovendo a guiando seu 
desenvolvimento psíquico, podemos afirmar que o pressupostos de Vigotski, Leontiev 
e Elkonin sustentam a defesa do ensino junto a criança de 0 à 6 anos. 
O papel do pedagogo vai além do âmbito escolar, o trabalho se desenvolve de modo 
formal e informal, caracterizando, então um campo multidisciplinar de aplicação de 
práxis educativa. A história em relação à formação do pedagogo delimita-se em 
inúmeras vezes à área escolar, na qual o pedagogo desenvolverá o trabalho de gestor 
e mediador do conhecimento científico na busca de emancipação do sujeito dentro da 
sociedade. A Pedagogia Empresarial mostrou que o pedagogo tem o objetivo de 
motivar a equipe de maneira a contribuir com o crescimento da empresa. Já o 
pedagogo hospitalar não desempenha apenas a função de auxiliar o paciente 
cognitivamente, mas existe um trabalho de ajuda à reabilitação do mesmo, e cada 
atividade elaborada deve respeitaro estado físico e emocional do paciente. No 
presídio é outro espaço onde o pedagogo ganha destaque, pois a educação tem como 
objetivo a readaptação e a reinserção do indivíduo na sociedade. O educador nesses 
ambientes tem a função de integrar as práticas educativas ao conceito de histórico e 
cultural, às mídias e tecnologias, e promover a qualificação profissional. O texto 
constatou que a formação dos cursos de Pedagogia de forma geral não aborda as 
diversas possibilidades de atuação. Para tanto são necessárias pesquisas que 
investiguem as grades curriculares dos cursos de graduações em Pedagogia, a fim de 
propor a reflexão do pedagogo para multidimensionalidade da profissão. Propõese 
também o desafio de aprofundar os estudos visando a Pedagogia Empresarial e 
Hospitalar, no estímulo da formação continuada e no quesito de dispor materiais de 
pesquisa aos futuros pedagogos. 
 
 
5 
 
2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) 
 
 O Projeto Político Pedagógico (PPP) da Escola Municipal Vereador Dario Oliveira 
Lins é o instrumento para planejamento e avaliação de ensino, essencial para um 
atendimento de qualidade, sendo um documento organizado a partir da efetiva 
participação das pessoas que fazem parte dessa comunidade escolar, deve 
contemplar um processo democrático construção, capaz de envolver toda a 
comunidade escolar, partindo da realidade do educando traça-se um planejamento 
que represente suas reais necessidades e interesses. A Escola Municipal de 
Educação Infantil, enquanto espaço de produção do conhecimento, onde o professor 
será o mediador das reflexões e da contextualização dos conteúdos, e através do 
conhecimento adquirido, o aluno terá oportunidade de ser um cidadão consciente e 
transformador da realidade que está inserido, lutando por uma sociedade mais justa, 
com igualdade social e menos excludente. Ao se apresentar este documento, não se 
pretende esgotar sua discussão, podendo ser revisto sempre que houver 
necessidade, pois, este é um documento de possíveis de alterações por ser dinâmico 
e flexível. O objetivo geral é possibilitar experiências de ensino e de aprendizagem 
que promovam o desenvolvimento integral das crianças, o cognitivo, o físico e o 
socioemocional, funções especificamente humanas, estabelecendo e ampliando as 
relações sociais, contribuindo para que a criança se desenvolva, com finalidade de 
ampliar o espaço de atuação da criança e sua percepção de mundo através das 
interações e brincadeiras. O desenvolvimento do trabalho pedagógico é regido pelo 
planejamento prévio que acontece trimestralmente, sendo este uma ferramenta 
utilizada pelo professor para facilitar seu trabalho, tem como intencionalidade a 
melhoria da qualidade do ensino. Através do planejamento escolar, o professor e a 
equipe pedagógica programam e planejam as atividades que serão propostas para 
seus alunos, determinando quais os objetivos pretendidos para cada atividade. O 
planejamento escolar é uma tarefa que inclui tanto a previsão das atividades em 
termos de organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quando a sua 
revisão e adequação no decorrer do processo de ensino. O planejamento é um meio 
para programar as ações docentes, mas também é um momento de pesquisa e 
reflexão intimamente ligado à avaliação. A avaliação deve acontecer seguindo o 
modelo proposto para a Educação Infantil, se orientando na observação, participação, 
6 
 
usando como instrumento de registro do aluno o portfólio, obedecendo um período 
trimestral para formulação de conceito e parecer descritivo. O processo de Avaliação 
do projeto 
 Político Pedagógico ocorrerá anualmente, de forma coletiva com a comunidade 
escolar, pelo conselho escolar, ao qual compete deliberar, acompanhar e avaliar a 
execução deste, onde serão realizadas leituras, avaliação, reavaliação e quando 
necessário ajustes no mesmo, adequando a realidade de nossa instituição e as novas 
instruções. Nesse sentido, esse projeto será um trabalho colaborativo, com 
compromisso e objetivos, porém para que as ações sejam efetivas, será necessário 
envolver os professores, funcionários, alunos e comunidade escolar para 
acompanhar, refletir e avaliar, verificando se as ações contidas neste documento 
estão sendo desenvolvidas e se de fato estamos conseguindo atingir os objetivos 
propostos. O PPP – Projeto Político Pedagógico - faz parte de todo um processo de 
gestão democrática, por isso a exigência da participação de todos no seu processo 
de elaboração. As bases legais para a criação e vivência do PPP dentro desta 
proposta se encontram em várias leis, a começar pela Constituição Federal de 1988 
que, no artigo 206, apresenta a gestão democrática da escola como um dos princípios 
constitucionais. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBN - nº 
9394/96 no Art. 12, inciso I afirma que é incumbência dos estabelecimentos de ensino 
elaborar e executar sua proposta pedagógica. A mesma lei, nos artigos 13 e 14, 
atribuem às incumbências dos docentes e reforça a gestão democrática garantindo a 
participação de toda a comunidade escolar na elaboração da proposta pedagógica. 
Tudo isso focado pelos princípios políticos, de acordo com o MEC (2011), dos direitos 
e deveres, da cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem 
democrática. Para Veiga (2007), a autonomia da escola é uma questão importante 
para o delineamento de sua identidade, e esta autonomia se constrói a partir do PPP. 
Por isso, afirma Veiga (2007, p.15), que a luta da escola é para a descentralização em 
busca de sua autonomia e qualidade (...) sendo uma oportunidade ímpar de a 
comunidade definir em conjunto a escola que deseja construir. A escola apresenta 
sua proposta pedagógica de ensino baseada na teoria construtivista oriunda da teoria 
de Jean Piaget, e no socioconstrutivismo ou sociointeracionismo, com base em 
Vygotsky, ou seja, o objetivo é levar a criança a explorar e descobrir todas as 
possibilidades do seu corpo, dos objetivos, das relações, do espaço e com o meio 
7 
 
natural, cultural e social e através disso, desenvolver a sua capacidade de observar, 
descobrir, pensar e conhecer. 
 
3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE 
 
 Esta primeira etapa da educação básica é de suma importância para o 
desenvolvimento da criança em todos os aspectos que vai desde a socialização do 
indivíduo perpassando pela área física e psicológica, ou seja, processos importantes 
para a emancipação do mesmo primeira etapa da educação básica é de suma 
importância para o desenvolvimento da criança em todos os aspectos que vai desde 
a socialização do indivíduo perpassando pela área física e psicológica, ou seja, 
processos importantes para a emancipação do mesmo. O trabalho docente na 
educação infantil apresenta algumas peculiaridades em relação a escola, pode-se 
dizer questão primeira etapa da educação básica é de suma importância para o 
desenvolvimento da criança em todos os aspectos que vai desde a socialização do 
indivíduo perpassando pela área física e psicológica, ou seja, processos importantes 
para a emancipação do mesmo primeira etapa da educação básica é de suma 
importância para o desenvolvimento da criança em todos os aspectos que vai desde 
a socialização do indivíduo perpassando pela área física e psicológica, ou seja, 
processos importantes para a emancipação do mesmo. 
A LDB 9.394/96 trouxe como exigência a formação específica para o profissional da 
educação infantil em detrimento da complexidade que está inserida esta etapa da 
educação básica, como podemos entender melhor na seguinte citação: 
 
 Assim, é reforçado o imperativo de que a formação e as ações 
desenvolvidas no curso superior se voltem para a elaboração da especificidade da 
identidade profissional capaz de considerar a singularidade do primeiro nível da 
educaçãobásica. As características do trabalho docente com crianças entre 0 e os 6 
anos de idade impõem que a formação inicial do professor atenda determinadas 
exigências em relação aos saberes e atitudes necessários ao fazer pedagógico que 
associe cuidados e educação em ambientes coletivos com identidade própria. 
(GUIMARÃES, s/d, p. 11664) 
Por meio da autorreflexão no trabalho docente que o professor pode refletir e 
redimensionar suas práticas pedagógicas se abrindo para o novo, conforme afirma a 
professora entrevistada. Sendo assim, a autoavaliação requer do profissional de 
educação uma prática reflexiva que vise à melhoria de sua atuação em sala de aula, 
8 
 
já que o conhecimento, bem como a sociedade não são estáticos. Logo, se a 
sociedade muda, a educação tende a acompanhá-la, e é através da pratica reflexiva 
e da formação continuada que os professores se tornam capazes de garantir o 
sucesso do ensino e da aprendizagem. A formação do professor está cada vez mais 
atrelada aos processos que englobam um conjunto de habilidades e competências 
necessárias para que ele possa atuar pedagogicamente alcançando as 
especificidades dos alunos de determinada realidade. Diante dos destaques na fala 
da professora Eduarda e das considerações que estruturam este trabalho, fica claro 
que a formação inicial e continuada, exerce um papel de fundamental importância 
para que o professor consiga adotar práticas metodológicas inovadoras que 
promovam experiências diversificadas visando à formação de sujeitos capazes de 
refletir sobre o seu papel social, para que eles possam intervir de maneira positiva 
enquanto cidadãos, em sua realidade. A formação docente implica também tomada 
de decisões, que em algumas circunstâncias, exigem do profissional, atitudes 
coerentes para a solução de problemas específicos relacionados ao contexto 
educacional. Por isso, possuir uma formação que lhe apresente novas formas de 
superar os desafios que emergem da profissão é de grande relevância para o 
fortalecimento, tanto da categoria, quanto do ensino de modo geral. Já avançamos 
em muitos aspectos referentes à educação, no entanto, é importante pensar que para 
rompermos as lacunas que ainda existem no ensino, é necessário intervir com 
medidas políticas por meio de mais programas e projetos de formação continuada. 
Quanto à formação inicial é inegável a formulação de propostas disciplinares sobre o 
currículo dos cursos de formação docente para que ele esteja de acordo com as reais 
necessidades, competências e saberes que um professor precisa ter para efetivar um 
trabalho de qualidade. gente sempre faz essa avaliação no geral, com os professores. 
E também no dia a dia, porque todos os dias fazemos o registro diário, então nesse 
registro diário colocamos como eles desenvolveram as atividades, se deu certo ou 
não, se o aluno tem dificuldade ou não, então por aí vamos percebendo se eu tive 
avanço na turma ou não, o porquê, quais atividades foram atrativas ou não, o que 
devo buscar para que consiga ter um bom resultado e desenvolvimento. Isso não só 
diariamente, mas todos os anos. Vemos o que eu fiz ou o que eu deixei de fazer, o 
que eu tenho que fazer para que essas metas que eu quero de fato sejam alcançadas. 
9 
 
 
 
4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA 
 
 É muito importante considerar que qualquer material didático a ser utilizado para 
apoiar práticas pedagógicas esteja alinhado aos princípios, conceitos e organização 
curricular por campos de experiências, evitando retrocessos em relação às conquistas 
que marcam a trajetória da educação infantil como parte da educação básica de nosso 
país. O documento apresenta uma sugestão de passos para o processo de análise, 
acompanhada de ferramentas que podem ser usadas como uma referência para sua 
construção ou customização de materiais didáticos que são a base para o 
desenvolvimento psicopedagógico de um estudante, seja ele criança ou adolescente. 
Eles serão o fio condutor que orientará professores e alunos no dia a dia de sala de 
aula, através da exposição de teorias, propostas de exercícios, informações 
complementares e elementos interativos que auxiliam no aprendizado, principalmente 
das crianças dos anos infantis e anos iniciais. OS pequenos que estão no início da 
trajetória estudantil, um material didático rico em interações é capaz de despertar a 
curiosiade pelo saber e deixar as crianças mais à vontade no ambiente escolar, 
fazendo-as se interessarem cada vez mais pelas disciplinas. Um exemplo disso, é a 
Turminha do Dom Bosco, desenvolvida com o intuito de interagir com os alunos 
durante o período de estudos. 
Cada personagem possui características e personalidades diferentes para mostrar 
aos estudantes que todos podem ser únicos e conviver em perfeita harmonia, 
respeitando uns aos outros. Além dessa função mais voltada para as questões de 
desenvolvimento das habilidades do século 21, já citadas anteriormente, a Turminha 
do Dom Bosco está presente no dia a dia dos alunos e durante as atividades propostas 
nos livros didáticos. O processo de aprendizagem dos estudantes não pode ficar 
limitado ao ambiente escolar, por isso ter um material didático que ofereça um 
serviço complementar de conhecimento é fundamental. Isso quer dizer que os 
estudantes precisam ter condições de complementar os seus estudos em casa, de 
forma autônoma. O material didático é importante pela necessidade de uma base 
para a elaboração das propostas pedagógicas por parte dos mantenedores e do corpo 
http://www.turminhadombosco.com.br/
http://www.turminhadombosco.com.br/
http://www.turminhadombosco.com.br/
http://www.turminhadombosco.com.br/
http://www.turminhadombosco.com.br/
http://www.turminhadombosco.com.br/
http://www.turminhadombosco.com.br/
http://www.turminhadombosco.com.br/
http://www.turminhadombosco.com.br/
http://www.turminhadombosco.com.br/
10 
 
docente, além de guiar os estudantes durante sua vida escolar. Portanto, escolher um 
que seja completo e que atenda às necessidades básicas e complementares de cada 
um é fundamental. 
 O material didático deve ser algo usado como ferramenta de apoio no processo 
de ensino/aprendizagem e, portanto, deve ser escolhido pelo professor como um 
instrumento totalmente vinculado ao seu plano de ensino e não um meio de 
ensino em si próprio, desvinculado do contexto do processo. Os instrumentos de 
avaliação de material didático usados pelos especialistas (equipes técnicas) são 
amplos, abrangendo um número grande de critérios, mas torna-se limitante para 
ser usado no dia-a-dia escolar tendo em vista a sua provável complexidade. 
Concorda-se com a necessidade de instrumentos mais complexos para avaliação 
Foram analisados diversos materiais como atividades de como receitas para alunos 
do 1º ano do ensino fundamental I.Os exercícios são para alunos que estão no início 
do processo de alfabetização. Pode ser necessário algumas intervenções do 
professor para os alunos desenvolverem a atividade com facilidade e compreensão. 
Para melhorar o aprendizado da alfabetização silábica dos alunos temos atividades 
de caça-letras, colorir a vogal A, atividade de circular a vogal A, atividade de pintar a 
letra A, atividade de caça-palavras com a letra A, atividade de colorir a abelhinha, 
atividade com música da borboletinha e a vogal A, atividades de letra cursiva. São 
atividades escolares para alfabetização, atividades infantis, atividades com vogal, 
atividades de alfabetização e letramento atividades educativas, atividades 
pedagógicas, atividades de alfabetização infantil, atividades para o 1º ano, atividades 
1º ciclo, atividades alfabetização silábica, atividades para ensino fundamental . 
 5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS 
CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC 
 
 Atualmente,a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) determina que sejam 
trabalhados em sala de aula os temas transversais na Educação Infantil e no 
Ensino Fundamental, fundamentais para a vida em sociedade, e que não são 
exclusivos de uma única disciplina, mas que transitam entre várias. Os temas 
transversais fazem parte da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e, portanto, 
são obrigatórios nas obras didáticas do PNLD 2021 como ferramentas do processo 
de contextualização do que é ensinado. Eles também passaram a ser chamados de 
contemporâneos para complementar o transversal com o objetivo de destacar a sua 
https://transformando.com.vc/desafios-da-bncc/
https://transformando.com.vc/desafios-da-bncc/
https://transformando.com.vc/desafios-da-bncc/
https://transformando.com.vc/desafios-da-bncc/
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https://transformando.com.vc/desafios-da-bncc/
https://transformando.com.vc/desafios-da-bncc/
https://transformando.com.vc/desafios-da-bncc/
https://transformando.com.vc/desafios-da-bncc/
https://transformando.com.vc/desafios-da-bncc/
https://transformando.com.vc/desafios-da-bncc/
11 
 
importância na educação básica. Ainda, de reforçar que não são exclusivos de uma 
única área, mas que devem ser trabalhados de forma integrada e complementar por 
isso, é fundamental que os professores conheçam os temas transversais na Educação 
Infantil e no Ensino Fundamental. A escola pode fazer muito pela aprendizagem dos 
alunos em relação aos temas transversais. Eles não fazem parte de uma disciplina 
em específico, mas são integrados. Por isso, existem muitas formas de abordá-los em 
sala de aula. Este plano propõe a análise e o reconhecimento por parte dos estudantes 
dos possíveis espaços disponíveis na escola enquanto locais para se movimentar por 
meio do brincar. Dessa forma, os estudantes vão analisar as brincadeiras e suas 
características concomitante à descoberta dos tempos e espaços a serem explorados 
para o brincar. 
Tema: Educação inclusiva. 
Objetivo: Buscar através da leitura de textos atividades que facilitem a inclusão e o 
entendimento sobre diferentes patologias; 
Avaliação: A partir de duplas os alunos irão ler o texto e entrar em um debate, e, os pontos 
serão dados para a participação. 
 Os estudos transversais são utilizados para orientar ou corrigir as determinadas 
características de uma doença em algum grupo, estudo este que é dinâmico pois 
oscila ao decorrer do tempo em diferentes espaços e determina por qual fator a 
exposição está em decorrência. Os temas transversais são importantes porque estão 
presentes em todos os aspectos da vida e, portanto, devem ser abordados de forma 
integral. São eles que promovem o diálogo entre as diferentes áreas do conhecimento 
e permitem que o indivíduo construa um pensamento crítico sobre a realidade. É por 
meio dos temas transversais BNCC que o educando aprende a lidar com situações 
cotidianas, a compreender o mundo que o rodeia e a se posicionar de forma ética e 
responsável frente às questões sociais. Além disso, eles são fundamentais para o 
desenvolvimento da autonomia e da cidadania, pois favorecem o diálogo, a 
cooperação e o respeito às diferenças 
 Como já se sabe a proposta dos Temas Transversais não é uma novidade do sistema 
educacional brasileiro, segundo Araújo (2003a), a Espanha é o país que mais 
aprofundou esta proposta até o primeiro momento. A inclusão de temas transversais 
12 
 
sistematizados em um conjunto de conteúdos considerados fundamentais para a 
sociedade surgiu na reestruturação do sistema escolar espanhol em 1989, com o 
objetivo de tentar diminuir a distância entre o desenvolvimento tecnológico e o da 
cidadania. 
 Moraes (2000) expõe que, as reformas curriculares nas escolas vêm acontecendo 
com maior velocidade em outros países. Estes, dentre outros, vêm demonstrando ao 
longo destas últimas décadas, a preocupação em delinearem currículos nacionais e 
de ins¹erirem no currículo da escola fundamental os Temas Transversais. 
6 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE 
 
 A partir dos estudos realizados nas jornadas pedagógicas de 2006 iniciamos a 
construção de uma proposta de trabalho pedagógica para o desenvolvimento do 
Conselho de Classe, numa perspectiva de participação democrática, tendo por objetivo 
refletir sobre o trabalho pedagógico desenvolvido na escola como expressão do ato de 
ensinar e aprender. Assim, ao longo desses anos, sistematizamos uma forma 
diferenciada para atuar no Conselho de Classe. Pelos debates com professores, alunos 
e equipe pedagógica entendemos que estamos próximos, com essa prática adotada na 
escola, de um Conselho de Classe mais democrático, em que se avalia todo o processo 
pedagógico desenvolvido na escola e que tem como sujeitos sociais todos os segmentos 
representados pela comunidade escolar. Buscamos com tal prática dar vez e voz a 
alunos, professores, pais, e assim, a partir de um exercício coletivo, alcançar melhorias 
significativas rumo a uma educação de qualidade. Nossas referências são: o Projeto 
Político-Pedagógico da escola e o Regimento Escolar. Dessa maneira, o Conselho de 
Classe que estamos construindo ao longo dos últimos anos em nossa prática pedagógica 
escolar vem sendo compreendido como um processo e, sendo assim, deve ser efetivado 
ao longo da caminhada pedagógica escolar, tendo em vista a soma dos diversos olhares, 
o maior conhecimento do objeto que se avalia, com o intuito de obter tomadas de 
decisões mais acertadas para o melhor atendimento pedagógico, por meio do maior 
conhecimento do aluno, numa análise dialética, considerando a totalidade. Realizamos 
o conselho de classe bimestralmente, em seis momentos distintos, sendo eles: 
 
1⁰ MOMENTO: 
 
13 
 
Consulta às turmas, realizado na semana que antecede a data do Conselho de Classe, 
prevista no calendário escolar, para reconhecimento da realidade do processo 
ensinoaprendizagem por meio de: 
 
• debates sobre a função da escola; 
• dificuldades encontradas no processo (administrativas e pedagógicas); 
• pontos relevantes do processo; 
• sugestões para superação das dificuldades e novos encaminhamentos. 
2⁰ MOMENTO: 
Elaboração de relatório pelos pedagogos, a partir dos dados levantados. 
 
3⁰ MOMENTO: 
Consulta aos docentes para observação e análise (realizado na data do Conselho de 
Classe): 
 
• autoavaliação do professor sobre seu trabalho pedagógico durante o bimestre (como 
colocou em prática as linhas de ação comuns propostas no bimestre anterior; em que 
avançou, que dificuldades teve; que inovações na metodologia ou avaliação 
conseguiu colocar em prática; a que causas atribui o sucesso ou a falha nas 
tentativas que fez); 
• análise diagnóstica da turma (hipóteses de causas dos problemas, influência 
negativa ou positiva da metodologia, pertinência e significância dos conteúdos, 
formas de avaliação, relações interpessoais); 
• paralelo das análises levantadas por alunos e professores; 
• linhas de ação ou ações concretas (atitudes); 
• análise dos casos mais relevantes de cada turma. 
 
4⁰ MOMENTO: 
Conversa com pais, debatendo a visão destes sobre a escola e o processo 
ensinoaprendizagem. 
 
• a importância da família na educação dos filhos; 
• participação dos pais na vida escolar (estudos, organização do tempo, tarefas 
escolares, ...); 
• atribuições de responsabilidades, valores e limites aos filhos; 
• influência e contribuição dos pais no desempenho escolar dos filhos; 
14 
 
• entrega dos boletins, com resultados da aprendizagem dos alunos, momento de 
conversa entre pais e professores. 
 
 
5⁰ MOMENTO: 
 
Ação concreta: 
• retorno com as turmas sobre as propostas de trabalho a serem efetivadas; 
• acompanhamento individualizado dos alunos com dificuldades de aprendizagem, 
por meio de práticas que contribuam para a superação(conversas, 
acompanhamento de frequência, desempenho nos conteúdos, trabalhos intra e 
interpessoais. 
• atendimento individualizado ao professor para análise do processo metodológico 
e de avaliação adotados, visando à qualidade do ensino para que esteja de acordo 
com a proposta pedagógica da escola; 
• momentos individualizados com a família do aluno com baixo rendimento, para 
ações coletivas, objetivando a sua aprendizagem. 
• atendimento individualizado ao professor para análise do processo metodológico 
e de avaliação adotados, visando à qualidade do ensino para que esteja de acordo 
com a proposta pedagógica da escola; 
• momentos individualizados com a família do aluno com baixo rendimento, para 
ações coletivas, objetivando a sua aprendizagem. 
 
 
6⁰ MOMENTO: 
 Grupos de estudos com professores para discussões dos temas relevantes: 
avaliação, recuperação paralela, disciplina, planos de ensino, proposta curricular. A 
cada novo conselho, retoma-se as análises do conselho anterior, para observação 
dos avanços. A cada novo conselho, retoma-se as análises do conselho anterior, para 
observação dos avanços e continuidade dos trabalhos propostos. 
7 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS PARA 
ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS 
 
15 
 
 Diferentemente das matérias obrigatórias, os conteúdos abordados pelos temas 
transversais não se dividem em ciclos, podendo ser tratados em qualquer etapa do 
trabalho pedagógico. O MEC tem como ideia central que eles sejam abordados de 
modo coordenado e interdisciplinar, visando que os estudantes tenham uma 
percepção clara da importância destes assuntos dentro do contexto social 
contemporâneo. Os temas transversais na escola visam mostrar que as disciplinas 
não são isoladas e que existem relações com a organização social e o que se 
aprende na escola. 
 A conjuntura sociocultural e educacional contemporânea aponta a atenção para 
a análise e construção de oportunidades de formação e desenvolvimento de 
competências transversais na educação escolar. É conveniente, portanto, que no 
processo de formação em todas as disciplinas escolares e em todas as idades e 
atividades cognitivas, as decisões para a concepção de um ambiente educacional 
adequado sejam sistematizadas e especificadas de forma a garantir que os 
conhecimentos e habilidades possam ser continuamente reagrupados de acordo com 
o contexto. Por outras palavras, estas competências e os conhecimentos em que 
assentam, devem constituir o alicerce de competências transversais que podem ser 
aplicadas independentemente da idade e das atividades. 
Tecnologias invariantes para o desenvolvimento de competências transversais está 
também relacionada com a coordenação de uma variedade de 
abordagens, princípios e condições de ensino de forma a proporcionar eficácia 
quando essas tecnologias são especificamente aplicadas como variantes. Isso cria a 
necessidade de uma interpretação didática dos meios de desenvolvimento de 
competências transversais. Além disso, impõe-se a necessidade de melhorar a 
preparação e qualificação especial dos professores para conceber um ambiente 
educacional que garanta a realização de competências transversais como resultado 
educacional. Isso, por sua vez, impõe alguns novos requisitos ao sistema de 
educação escolar como um todo. Diferentemente das matérias obrigatórias, os conteúdos 
abordados pelos temas transversais não se dividem em ciclos, podendo ser tratados em q 
temas transversais na escola visam mostrar que as disciplinas não são isoladas e que existem 
relações com a organização social e o que se aprende na escola. Qualquer etapa do trabalho 
pedagógico. O MEC tem como ideia central que eles sejam abordados de modo coordenado e 
interdisciplinar, visando que os estudantes tenham uma percepção clara da importância destes 
assuntos dentro do contexto social contemporâneo. 
16 
 
conjuntura sociocultural e educacional contemporânea aponta a atenção para a análise 
e construção de oportunidades de formação e desenvolvimento de competências 
transversais na educação escolar. É conveniente, portanto, que no processo de 
formação em todas as disciplinas escolares e em todas as idades e atividades cognitivas, 
as decisões para a concepção de um ambiente educacional adequado sejam 
sistematizadas e especificadas de forma a garantir que os conhecimentos e habilidades 
possam ser continuamente reagrupados de acordo com o contexto. Tecnologias 
invariantes para o desenvolvimento de competências transversais está também 
relacionada com a coordenação de uma variedade de abordagens, princípios e 
condições de ensino de forma a proporcionar eficácia quando essas tecnologias são 
especificamente aplicadas como variantes. 
Isso cria a necessidade de uma interpretação didática dos meios de desenvolvimento de 
competências transversais. Além disso, impõe-se a necessidade de melhorar a 
preparação e qualificação especial dos professores para conceber um ambiente 
educacional que garanta a realização de competências transversais como resultado 
educacional.Isso, por sua vez, impõe alguns novos requisitos ao sistema de educação 
escolar como um todo 
 
 
8 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA 
Buscando compreender um pouco sobre o processo de implementação da BNCC nas 
escolas e nas práticas escolares dos docentes, foram realizadas entrevistas com 
professoras dos anos iniciais. A entrevista foi realizada com 4 (quatro) professoras e 
todas atuam em escolas da rede pública A estrutura do documento da Base Nacional 
Comum Curricular está organizada de acordo com as etapas de ensino: Educação 
Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Dentro de cada uma das etapas, estão 
inclusas cinco áreas do conhecimento, sendo uma delas referente à matemática. 
Como o nosso foco está nos anos iniciais, nos atentaremos a área de Matemática, na 
etapa do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. Nesta área, a BNCC propõe cinco 
unidades temáticas: números, álgebra, geometria, grandezas e medidas e 
probabilidade e estatística. Sendo que, em cada unidade, são definidos os objetos de 
conhecimento e as habilidades a serem desenvolvidas. É importante destacar que 
observando as habilidades listadas em cada uma das unidades temáticas propostas 
17 
 
pelo documento, observamos um crescimento gradativo do conhecimento ao longo 
dos anos escolares. Isto é, uma determinada habilidade e/ou objeto do conhecimento 
que está previsto para ser desenvolvido ao longo do 1º ano do Ensino Fundamental, 
“sofre” pequenas alterações ao longo dos anos seguintes, aparentando a ideia de uma 
continuidade e retomada de tópicos ao Longo dos anos escolares e, claro, sendo 
acrescida de outros conceitos que são abordados somente em um determinado nível 
de ensino. A ideia destacada e todas as unidades temáticas As entrevistas foram 
semiestruturadas pois tinham um roteiro inicial, mas dependendo de alguma resposta, 
algumas perguntas foram modificadas e/ou acrescentadas. As entrevistas duraram 
em média 10 minutos, sendo a mais curta com o tempo equivalente a 6 minutos e a 
mais longa por volta de 20 minutos. As perguntas visavam verificar como está 
ocorrendo o processo de implementação e estudo da BNCC, assim como a opinião 
de cada professor referente a esse documento. Para tal, foi organizado um roteiro 
base da entrevista construído por dez perguntas, as quais estão descritas a seguir: 1) 
Você trabalha em uma escola do município, do estado ou privada? Em qual município 
você atua? Em qual ano? 
2) Na sua escola ou município, foi realizado alguma formação a respeito da BNCC? 
3) Você está seguindo os conteúdos descritos na BNCC no seu planejamento escolar? 
4) Você acredita ter tempo hábil para implementar tudo que está contemplado na BNCC? 
Por quê? 
5) Você acredita que é necessário ter uma basecomo diretriz para todas as escolas? Caso 
sim, você acha que a BNCC é a base ideal para isso? Caso não, por que acredita não 
ser dela a criação de uma base? 
6) A base inclui aspectos sociais e regionais? Você julga isso como algo importante para 
ser trabalhado no ambiente escolar? 
7) Na sua opinião, a BNCC apenas norteia ou conteúdos ou indica de que forma os 
trabalhar? Isso para você é um problema? 
8) Na BNCC dos anos iniciais, as unidades temáticas relacionadas à matemática estão 
subdivididas em: números, álgebra, geometria, grandezas e medidas e probabilidade e 
estatística. Você se sente segura para trabalhar todas essas unidades? 
9) Sua formação como professor é suficiente para trabalhar todas essas unidades? 
10) Uma breve opinião sobre a BNCC. 
18 
 
 A seguir, serão destacados alguns trechos das entrevistas realizadas, dialogando 
com alguns autores que foram citados anteriormente e o próprio documento da Base 
Nacional Comum Curricular. Alguns trechos foram editados, o que não gera problema 
para a análise do ponto de vista de Duarte (2004), pois não tenho a intenção de 
realizar uma análise de discurso ou algo semelhante. A edição comentada se resume 
em alterar possíveis gírias, vícios de linguagem e palavras repetidas. 
Em relação ao processo de implementação nas escolas e à formação para os 
professores a respeito da BNCC, percebemos que é algo que ainda está sendo iniciado. 
A professores a respeito da BNCC, percebemos que é algo que ainda está sendo 
iniciado. Citadas estão presentes em todos os níveis. 
 A professora C, por exemplo, não teve nenhuma formação, enquanto as demais 
afirmam ter tido cerca de duas formações, com o intuito de conhecer e estudar esse 
documento, mas de um modo superficial. A professora B, por exemplo, destaca que as 
duas formações tiveram como foco principal a estrutura do documento. Porém, aspectos 
referentes as habilidades que deveriam ser desenvolvidas e a estrutura necessária para 
tal implementação e eficácia do momento não foram pautas das formações. No que diz 
respeito a esse processo de implementação, é interessante destacar o comentário 
realizado pela professora D, que recebeu formações, mas destacou o fato de não 
participar do processo de construção do documento, ponto já observado por alguns 
autores. Se tivéssemos participado da construção, seria bem mais adequado a nossa 
realidade e nossas necessidades. Até porque a diferença do nível de aprendizagem e 
turma, dificulta a aplicabilidade de tudo que é proposto na BNCC. 
9 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS 
PELO PROFESSOR 
 
 No decorrer do ano letivo, nos momentos de hora-atividade, percebemos a 
necessidade de estudar e discutir sobre a função e o objetivo dos instrumentos de 
avaliação utilizados no processo avaliativo do ensino-aprendizagem. 
Dentro desse contexto, procuramos refletir sobre os instrumentos de avaliação, tema 
já inserido numa discussão maior, gerada da necessidade apresentada pelos 
professores. Assim, foi agendado um encontro de formação para discutir qual a 
função e os critérios de cada instrumento de avaliação. 
Nossa proposta inicial foi definir a palavra “avaliação”. Apresentamos a função da 
avaliação segundo Luckesi, autor que diz que a avaliação integra o processo de 
19 
 
ensino-aprendizagem como um todo. Assim, não podemos continuar a tratá-la como 
um elemento à parte, nem apenas com vistas à classificação de nossos alunos. 
Concluímos que o professor que deseja superar o problema da avaliação precisa 
partir de uma autocrítica, rever a sua metodologia de ensino, assim como alterar a 
sua postura diante dos resultados da avaliação. 
Após o debate inicial, solicitamos aos professores que trouxessem um modelo de 
avaliação que já fora utilizado, e propomos que, em duplas, realizassem uma análise 
do instrumento, levando em consideração os seguintes itens: 
 
• citar um exemplo de aplicação em sala de aula (definição); 
• citar as dificuldades encontradas (ex.: adequação linguística) e exemplos do 
aprendizado proporcionado por esse instrumento (as vantagens e as 
desvantagens); 
• pontuar se o instrumento possibilitou alcançar os objetivos propostos pelo 
professor (função); 
• indicar momentos mais adequados para aplicar o instrumento avaliativo, ou 
seja, Como? Quando? Por quê?; 
• apresentar a função do instrumento avaliado (diagnóstica, formativa, 
classificatória); 
• como utilizar as informações da avaliação. 
 
Os instrumentos analisados e apresentados foram: autoavaliação, prova dissertativa, 
prova objetiva, seminário, trabalho em grupo, relatório individual, produção de vídeo, 
entrevista e mapa conceitual. Após a análise dos dados coletados, o grupo concluiu 
que cada disciplina apresenta particularidades e diferentes maneiras de avaliar. 
Todos concordaram que é melhor mesclar todos os instrumentos de avaliação, 
adaptando-os às necessidades, à realidade de cada turma e aos objetivos de cada 
educador. O material produzido pelos professores foi digitado, sendo impressa uma 
cópia para cada docente participante da oficina. Abaixo, como exemplo, citamos uma 
das análises realizadas pelos docentes. Na maioria dos casos os profissionais da 
área da educação até tem uma visão diferenciada sobre a questão da avaliação, 
mas em função do sistema educacional acabam tendo que se adequar a ele, 
levando muitos professores a deixarem de lado a avaliação qualitativa. Assim, de 
acordo com Moretto esse sistema de prova é uma questão cultural, pois segundo 
20 
 
ele: “Avaliar a aprendizagem tem um sentido amplo. A avaliação é feita de formas 
diversas, com instrumentos variados, sendo o mais comum deles, em nossa cultura, 
a prova escrita. Por esse motivo em lugar de apregoarmos os malefícios da prova e 
levantarmos a bandeira de uma avaliação sem provas, procuramos seguir o 
principio: se tivermos de elaborar provas, que sejam bem feitas, atingindo seu real 
objetivo, que é verificar se houve aprendizagem significativa de conteúdos 
relevantes”. 
 
10 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO 
ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA 
 
Com a introdução de uma nova forma de dar continuidade as atividades educacionais, 
foi necessário, preparar e orientar o docente para desenvolver novas práticas 
incorporando as ferramentas digitais às aulas ministradas de forma online. Nesse 
contexto, a proposição de ações formativas e acompanhamento pedagógico 
destacam-se como elos importantes capazes de qualificar o fazer docente. Para Freire 
(1996, p. 43), “[...] na formação permanente dos professores, o momento fundamental 
é a reflexão crítica sobre a prática. É pensando criticamente a prática de hoje ou de 
ontem que se pode melhorar a próxima prática”. Nesse sentido, o acompanhamento 
pedagógico e a orientação assume papel fundamental no pensar a readaptação da 
prática docente para o novo momento. 
 Sabe-se que ainda são necessários muitos passos para qualificar as práticas 
educacionais pedagógicas utilizadas em atividades remotas e o acompanhamento 
pedagógico. Entretanto, de acordo com Porto (2006, p. 44) “A escola defronta-se com 
o desafio de trazer para o contexto as informações presentes nas tecnologias e as 
próprias ferramentas tecnológicas, articulando-as com os conhecimentos escolares e 
propiciando a interlocução entre os indivíduos”. 
 Partindo disso, a equipe pedagógica que atua na unidade Senai de Guaramirim, 
formada pela orientadora pedagógica que atua diretamente com os professores e o 
coordenador regional que trabalha diretamente na coordenação pedagógica de todas 
as unidades da Regional de Jaraguá do Sul, do qual a unidade faz parte, sentiu-se a 
necessidade de propor um estudo específico para a escola afim de contribuir e 
aprimorar as experiências vividas no período de aulas remotas.A escolha do tema 
deu-se pelo fato de que a autora trabalha como orientadora pedagógica na unidade 
21 
 
em questão. Como coordenadora pedagógica trabalha com a orientação dos 
profissionais de todas as turmas e cursos. Nesse sentido se faz primordial esse estudo 
O acompanhamento pedagógico deve ser considerado uma estratégia de ensino e 
orientação, com objetivo de elevar as potencialidades do aluno e do docente. Para 
Cunha (2013, p. 6), um dos desafios da formação docente é a compreensão de que 
a dimensão social vivida pelo aluno e pelo professor, interfere na forma de 
compreender o papel do professor e, por conseguinte, sua formação. Portanto, 
segundo ele, deve-se levar em consideração que todas as incertezas e mudanças 
geradas pelo contexto atual, podem consequentemente interferir no desempenho 
docente. 
No desenvolvimento das práticas pedagógicas motivar e atribuir novos significado 
aos conhecimentos técnicos profissionais do docente, proporciona práticas 
inovadores e criativas para o uso das tecnologias adequadas, além de melhorar o 
planejamento e a organização das aulas remotas. Nóvoa (1992, p.18), “[...] afirma que, 
os professores precisam ser protagonistas activos nas diversas fases dos processos 
de formação: na concepção e no acompanhamento, na regulação e na avaliação”. A 
partir de 1980 ampliaram-se o debate e as mobilizações populares em torno da 
democracia e da garantia de direitos dos cidadãos brasileiros, dentre eles está a 
educação das crianças pequenas. Nesse contexto, a Constituição 
Federal (1988) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 
1996 incorporam concepções baseadas na ideia de cidadania e direitos, 
contemplando a indicação da Educação Infantil como um desses direitos. 
Nesse sentido, aparece o reconhecimento da necessidade de se promover a 
Educação Infantil tratando a criança como parte da sociedade e a infância 
como etapa importante no processo de formação humana. Entretanto, a 
legislação e os projetos e práticas educativas que deles advêm expressam 
várias ambiguidades e conflitos. 
A Lei nº4.024 de 1961 (Diretrizes e Bases da Educação Nacional) discretamente 
refere-se à Educação Infantil, considerando-a dentro do Grau Primário dividido entre 
Educação Pré-Escolar e Ensino Primário. Dez anos depois, a Lei n. 5.692/71 
reafirmou a tendência presente na LDB de 1961 de considerar a Educação Infantil 
como prerrogativa das mães trabalhadoras, limitando-se a definir vagamente que os 
sistemas de ensino para que as crianças menores de sete anos recebessem 
22 
 
conveniente educação, estimulando as empresas na criação de jardins de infância 
ou instituição equivalente. 11 RELATO DE OBSERVAÇÃO 
 
 A observação e intervenção permitiram que houvesse uma análise com um olhar 
mais criterioso, na procura de contribuições que seja essencial para desenvolver os 
diversos aspectos observados durante o Estágio. 
Estágio Supervisionado em Educação Infantil é uma etapa indispensável no processo 
de formação no Curso de Pedagogia. Pimenta e Gonçalves (1990) consideram a 
finalidade do estágio é propiciar ao aluno uma aproximação à realidade na qual atuará. 
A partir dessa experiência que possibilita que o docente utilize está rica oportunidade 
escolar, para desenvolver profissionalmente, contribuindo para uma pratica educativa 
que possibilita formar professores a partir da análise, da crítica e das novas maneiras 
de fazer educação, que podem ser construídas. O profissional da educação é um 
sujeito que tem em mãos, cotidianamente, uma responsabilidade imensa. Que é a 
grande parcela de contribuição na formação da qualidade pessoal da prática do 
indivíduo. Sendo assim, cabe a nós enquanto construtores do conhecimento, 
contribuirá seus receptores de forma adequada. Para que se desenvolva um bom 
processo educativo. O estágio é um momento em que permite que os profissionais 
possam exercer os conhecimentos teóricos adquiridos durante o curso de formação, 
sendo vista como a parte prática do curso. Considerando que a profissão só aprende 
na prática, e que a teoria estudando durante o curso esta muito distante da realidade. 
 
Também, com freqüência, se ouve que o estágio tem de ser teórico- 
prático, ou seja, que a teoria é indissociável da prática. Para 
desenvolver essa perspectiva, é necessário explicitar os conceitos 
de prática e de teoria e como compreendermos a superação da 
fragmentação entre elas a partir do conceito de práxis, o que aponta 
para o desenvolvimento do estágio como uma atitude investigativa, 
que envolve a reflexão e a intervenção na vida da escola, dos 
 professores, dos alunos e da sociedade. (PIMENTA, 2004, p. 34). 
 
 Neste sentido, posso afirmar que a intervenção foi um momento excepcional para 
a minha formação docente, pois é através da experiência do estágio que pude 
23 
 
reavaliar minha pratica pedagógica contribuindo assim para um desenvolvimento de 
forma integral na criança. Sob esse prisma, a intervenção oportuniza ao educador 
realizar um trabalho baseado nas suas observações, mas que esteja relacionado à 
teoria, aproximando-se da realidade do aluno, que é peça fundamental para o 
processo de educação. Durante essas etapas de estágio busquei observar todos os 
aspectos que pudesse contribuir, para a minha atuação, no período de intervenção, 
analisando as necessidades, partindo da realidade educacional de cada educando 
com o objetivo de tentar supri-las durante minha atuação. 
A observação das crianças precisa ser atenta, curiosa e investigativa, evidenciando os 
modos de aprender, de agir, de brincar, expressar-se de maneira particular, própria, 
única. Pois avaliar deve necessariamente partir de um exercício que implica o desejo de 
conhecer o outro mais e melhor, tendo como fundamento a 
subjetividade e a intersubjetividade. Para tanto, é indispensável que o profissional possa no 
decorrer de sua prática, desenvolver os conhecimentos adquiridos ao logo do curso de 
Pedagogia, mas sendo importante que esteja havendo uma reflexão a partir da realidade 
do aluno. O estágio Supervisionado em Docência na Educação Infantil é uma oportunidade 
que é oferecida ao educador com possibilidades de compreender o desenvolvimento da 
aprendizagem da criança, aprimorando a qualidade do trabalho educativo. 
Neste sentido, posso afirmar que realizei a minha intervenção considerando os critérios 
estabelecidos, e respeitando as singularidades de cada criança, desenvolvendo um 
trabalho com as crianças de forma planejada, pois só assim acontecerá o crescimento e 
desenvolvimento da aprendizagem e socialização. 
24 
 
12 PLANOS DE AULA 
 
 
 
TEMA: Brincadeiras de antigamente 
DURAÇÃO: 3 aulas de 50 minutos cada 
 
OBJETIVOS: 
• Mostrar o quanto é fundamental brincar; 
• Salientar que também se aprende brincando; 
• Mostrar a variedade de brincadeiras que existem; 
• Provocar o interesse por brincadeiras de antigamente; 
• Desenvolver a atenção, organização, coordenação motora e memória; 
• Motivar a criatividade. 
RECURSOS DIDÁTICOS: 
• Quadro escolar; 
• Giz ou pincel para quadro; 
• Folha branca; 
• Lápis de cor; 
• Vídeo; 
• Para reproduzir o vídeo: computador, TV, projetor de vídeo, notebook. 
 
 
1.1 DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
1.2 CONTEÚDO DA AULA: RECREAÇÃO. 
 
1.3 UNIDADES TEMÁTICAS – BRINCADEIRAS E JOGOS 
25 
 
 
1.3.1 OBJETOS DE CONHECIMENTOS – Brincadeiras e jogos da cultura 
popular presentes no contexto comunitário e regional 
• HABILIDADE 
1.3.2 (EF12EF01) Experimentar, fruir e recriar diferentes brincadeiras 
e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e 
regional, reconhecendo e respeitando as diferenças individuais de 
desempenho dos colegas. 
• (EF12EF02) Explicar, por meio de múltiplas linguagens (corporal, visual,oral e escrita), as brincadeiras e os jogos populares do contexto 
comunitário e regional, reconhecendo e valorizando a importância 
desses jogos e brincadeiras para suas culturas de origem. 
• (EF12EF03) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios de 
brincadeiras e jogos populares do contexto comunitário e regional, com 
base no reconhecimento das características dessas práticas. 
• (EF12EF04) Colaborar na proposição e na produção de alternativas para 
a prática, em outros momentos e espaços, de brincadeiras e jogos e 
demais práticas corporais tematizadas na escola, produzindo textos 
(orais, escritos, audiovisuais) para divulgá-las na escola e na 
comunidade. 
1.3.3 Introdução: 
 
1.3.4 No primeiro momento será feito um alongamento com os alunos, 
depois uma breve conversa de como será desenvolvida a aula. 
 
1.3.5 Desenvolvimento: 
 
26 
 
 1ªCorda no chão: 
 
• estender uma corda no pátio de modo que fique em curvas, primeiro 
cada aluno deverão caminhar com os dois pés equilibrando se sobre a 
mesma, provavelmente alguns alunos apresentarão dificuldades. 
Segundo momento, deverão realizar a mesma tarefa, porém desta vez 
terá um colega de cada lado (apoiando) segurando pelo braço, para que 
consiga realizar a atividade com sucesso. Regra não poderá pisar fora 
da corda. 
• 2ª Risonhos: 
 
• Os alunos sentados em círculo no pátio. O professor combina que irá 
lançar a bola para o alto e enquanto a mesma estiver no ar eles deverão 
rir sem parar, mas quando a bola tocar no chão, todos deverão se calar 
imediatamente. Se alguém “estourar” deverá pagar uma prenda, ou seja, 
um castigo leve (pular com uma perna só, imitar um animal,…). 
3ª Lencinho na mão: 
 
• Os alunos dispostos em círculo e abaixados ou sentados no chão. O 
professor escolhe um jogador que receberá um lenço (ou outro objeto 
que possa substituí-lo), então o aluno caminha pelo lado de fora do 
círculo e aleatoriamente sem que percebam deixa o lenço atrás de um 
colega, onde este pegará o lenço e correrá atrás do colega tentando 
pegá-lo. Caso isso aconteça o colega pego vira pegador. Para se 
salvar o fugitivo deve se sentar no lugar que o colega (pegador) estava. 
4ª Bola na cabeça: 
• Formam-se duas colunas com o mesmo nº de participantes, distribui uma 
bola ao primeiro jogador de cada coluna, explicando que deverão passar a 
bola ao colega seguinte com ambas às mãos por cima de sua própria 
cabeça e segue o procedimento até o último jogador da coluna que por sua 
27 
 
vez corre para frente e repete o exercício de modo que quem deu inicio 
retorne novamente na posição onde começou o jogo. A equipe ou coluna 
que realizar a tarefa primeira sem deixar a bola cair no solo será declarada 
vencedora. 
 
5 Síntese integradora: 
 
• Os alunos se posicionarão em círculo e será feita uma breve discussão 
sobre como foi a aula, o que gostaram, o que podia ser melhorado. 
Relaxamento. 
 
 
 
13 APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR 
 
 Ao analisar o plano de aula, a professora disse que o plano de aula deve 
ser tão flexível quanto necessário para se adequar a dinâmica da turma. Para 
conseguir criar uma organização coerente para cada aula, seguir alguns 
passos básicos ajuda a definir as partes mais relevantes e adaptar aquelas que 
são necessárias. 
E que antes de começar a redigir o plano de aula, o professor deve refletir sobre 
seu público-alvo: os alunos. 
Qualquer estratégia adotada para a abordagem de um tema será muito mais 
eficaz se direcionada à realidade desse público; o que funciona para uma 
determinada turma pode não funcionar para outra. 
Durante essa reflexão, o professor deve considerar uma contextualização que 
inclua, por exemplo, questões culturais, econômicas, físicas, sociais, etc. 
Com base no plano de ensino, planejamento que envolve tarefas e objetivos 
docentes para um ano letivo completo, o professor deve escolher um tema. 
O tema é a definição daquilo que será abordado na aula; algo bastante 
específico dentro de uma disciplina, e que será desdobrado detalhadamente 
em conteúdos. 
Em uma aula de português, por exemplo, "vozes verbais" pode ser um tema de 
aula. 
28 
 
O objetivo é aquilo que o professor deseja que os alunos aprendam com a aula. 
Em uma aula de português cujo tema é "vozes verbais", por exemplo, o 
professor pode definir como objetivos: 
• Os alunos devem saber diferenciar as três vozes verbais: voz passiva, 
voz ativa e voz reflexiva. • Os alunos devem estar aptos a fazer 
conversão entre vozes. Exemplo: 
passar uma frase da voz ativa para a voz passiva. 
 
 Afirmou também que é importante referir que não existe um limite de 
objetivos por plano de aula. O conteúdo é um item do plano de aula que está 
diretamente relacionado ao tema, pois é subordinado a ele, e ao objetivo da 
aula. 
Através da exposição e da exploração dos conteúdos, o professor conduz o 
aprendizado dos alunos de forma a atingir os objetivos que predefiniu em seu 
planejamento de aula. 
Para o tema "vozes verbais", por exemplo, o professor pode definir como 
conteúdo os conceitos de voz ativa, voz passiva e voz reflexiva. 
duração da exploração de determinado tema fica a critério do professor, tendo 
em conta o conteúdo programático que ele deve seguir. 
Não é obrigatório que cada tema seja explorado em uma única aula. Se assim 
entender, o professor pode, por exemplo, destinar duas ou mais aulas para a 
exploração de determinado conteúdo. 
Essa decisão está relacionada a fatores como o planejamento escolar anual e a 
fixação do que foi ensinado. No caso de o professor concluir que uma única 
aula não será suficiente para que a turma fique esclarecida, ele pode alocar 
duas ou três aulas para explorar determinado assunto 
A metodologia consiste nos métodos escolhidos pelo professor para orientar o 
aprendizado do aluno, ou seja, nos caminhos que ele escolherá para conduzir a 
aula. 
Essa parte da aula é de fundamental importância, pois a estratégia utilizada 
pelo professor tanto pode funcionar como um grande agente motivador quanto 
desestimular totalmente o aluno. 
29 
 
Em determinadas disciplinas, uma aula expositiva, por exemplo, pode funcionar 
melhor do que uma aula conduzida por meio de exercícios, e vice-versa. 
 
14 RELATO DA REGÊNCIA 
 
 Entretanto, com relação a parte prática de Ensino no Estágio sempre se 
constitui pra mim como um dos pontos mais importantes no processo de 
Formação, o qual realizamos reflexões baseados nos aportes teóricos com a 
interlocução com diferentes sujeitos da prática. Foi através desse primeiro 
contato que vivenciei a prática docente no curso de graduação de Pedagogia. 
Todavia, a experiência vivida nestes períodos como aluna das disciplinas de 
Prática de Estágio foi mergulhar e descobrir um mundo coberto de 
ansiedades, medos, angústia, frustrações, incertezas, dúvidas, uma vez que 
tais disciplinas passariam a avaliar o que foi compreendido da relação teoria e 
prática. E nessa etapa você passa a experimentar como professora 
momentos reais do cotidiano escolar e não mais suposições do que se espera 
Quando iniciei o estágio me deparei com uma Creche Municipal com ótimos 
recursos didáticos e uma excelente infraestrutura, porém, as ações 
pedagógicas observadas me chamaram a atenção, por não perceber as 
necessidades das crianças quanto seu desenvolvimento infantil em todos os 
sentidos, o que prevalecia era a lógica dos cuidados corporais e com enorme 
valorização das com enorme valorização das rotinas sem considerar a 
potência educativa do cuidar porque as educadoras não entendiam a lógica 
do cuidar e educar na Educação Infantil. A turma possuía 13 meninos e 12 
meninas. De modo geral a sala não 
era comunicativa. O convívio entre as crianças não era tranquilo, pelo 
contrário demostram uma relação difícil que era extravasada atravésde 
agressões físicas, mordidas, chutes, tapas. Além disso, não participavam das 
atividades que a professora oferecia em sua a maioria as crianças 
permaneciam agitadas e dispersas e só permaneciam no grupo durante as 
atividades por imposição da professora e com auxílio das duas agentes. 
Portanto, o envolvimento, a motivação em fazer algo que transforma aquela 
situação de rotina mecânica na hora dos cuidados corporais foi planejada de 
30 
 
forma cuidadosa respeitando considerando ao mesmo tempo os ritmos e 
interesses das crianças com o horário da rotina que não podia ser 
flexibilizado e nesse caso não foi diferente das outras regências de 50 
minutos, pois o professor sempre tem que lidar com a questão do tempo e 
espaços disponíveis na escola,rotinas sem considerar a potência educativa 
do cuidar. O diálogo foi fundamental nesse processo. A partir da ideia e da 
escolha de como seria executado esse planejamento foram vários dias para 
entrar em consenso com a professora regente afirmando que essa regência 
se daria sem atrapalhar o horário da rotina das crianças na creche. A 
proposta foi realizada no decorrer de três dias seguidos, com ajustes na 
organização do espaço e materiais utilizados com finalidade de produzir a 
potencialidades das crianças respeitando os seus limites. É importante 
destacar que a organização dos espaços na prática pedagógica desenvolvida 
com as crianças é parte fundamental nesse processo. 
O espaço é o espaço onde o educador e as crianças podem mudar, transformar. 
Podemos entender melhor com Guimarães (2009) que afirma: Pensamos nos 
espaços antes de as crianças entrarem, mas quando eles são habitados e vividos 
é que se tornam ambientes de experiência, ganhando contornos 
 Delas. Abaixo está inserido fotos da sala de aula onde foi realizado o estágio 
junto com alguns alunos em fase de alfabetização. 
 
 
 
 
15 RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR 
 O Regimento Escolar é fundamental para que toda instituição de ensino possa 
funcionar de maneira adequada e de acordo com a lei, visando sempre à 
31 
 
qualidade do ensino e da aprendizagem. Além da legislação básica, que 
assegura os direitos e os deveres de toda a comunidade escolar, a própria 
instituição tem o papel de definir seu Regimento escolar, com a participação de 
todos. O Conselho Municipal de educação tem por finalidade básica promover 
no nível de sua competência o desenvolvimento da Educação no município e o 
fortalecimento do sistema municipal de Ensino atuando em estreita articulação 
com a Secretaria Municipal de Educação são atribuições do Conselho Municipal 
de Educação tem por finalidade básica promover no nível de sua competência o 
desenvolvimento da Educação do município e o fortalecimento do sistema 
Municipal de Ensino atuando em Estreito articulação com a Secretaria Municipal 
de Educação artigo 3 são atribuições do Conselho Municipal de Educação fixar 
as diretrizes para a organização do sistema Municipal de Ensino ou o conjunto 
de escolas municipais colaborar com o poder público municipal na formulação 
da política educacional e na elaboração e monitoramento do plano Municipal de 
Educação das disposições constitucionais legais e normativas em matéria de 
Educação atribuições próprias do poder público municipal exercer por delegação 
competência própria do poder público estadual em matéria educacional aprovar 
convênios de ação interna administrativa que envolvam o poder público 
municipal e as demais esferas do poder público ou do setor privado em assunto 
educacionais O Regimento Escolar é fundamental para que toda instituição de 
ensino possa funcionar de maneira adequada e de acordo com a lei, visando 
sempre à qualidade do ensino e da aprendizagem. 
Além da legislação básica, que assegura os direitos e os deveres de toda a 
comunidade escolar, a própria instituição tem o papel de definir seu Regimento 
escolar, com a participação de todos. Propor normas para aplicação dos recursos 
públicos na Educação Municipal elaborar e alterar o seu Regimento participar do 
processo de planejamento Educacional do município propor critério para o 
funcionamento do serviço escolares de apoio ao educando alimentação escolar 
transporte escolar e outros pronunciasse no tocante a instalação e 
funcionamento de estabelecimento de ensino de todos os níveis da rede 
Municipal de Ensino caberá a este conselho emitir autorização e parecer de 
funcionamento sobre as escolhas privadas e filantrópicas a nível de educação 
32 
 
infantil o conselho será formado por cinco representantes do governo Municipal 
de livre escolha do prefeito e cinco representantes de identidade legalmente 
constituída com atuação no município os membros do Conselho Municipal de 
Educação sendo removido por decreto do executivo após indicação das 
respectivas instituições a que pertence são atribuições lavrar as atas fazer sua 
leitura e a do expediente recolher as proposições apresentadas pelos membros 
do Conselho registrar a frequência dos membros do Conselho Anotar os 
resultados das votações e das proposições apresentadas distribuir aos membros 
do Conselho as faltas das reuniões as reuniões do Conselho Municipal de 
Educação serão realizadas na sala de conselhos podendo e tanto por decisão 
de seu presidente ou do plenário ser realizado em outro local as reuniões serão 
ordinária em data se fixada através de um calendário específico pelo presidente 
é consonância com os demais membros do Conselho extraordinárias 
convocadas com antecedência mínima de 408 horas através de comunicação 
escrito ou por rede social esse pedido pelo presidente do presidente coordenar 
as atividades do Conselho convocar as reuniões do Conselho organizar a ordem 
do Rio das reuniões Abrir prorrogar suspender as reuniões do Conselho 
determinar a verificação da presença determinar a leitura da ata e das 
Comunicações assinar as atas uma vez aprovada juntamente com as demais 
membros do Conselho conceder a palavra aos membros do Conselho não 
permitindo de divagações ou debate estranho ao assunto colocar as matérias em 
discussão e votação anunciar o resultado das votações decidindo em caso de 
empate proclamar as decisões tomadas em cada reunião Decidir sobre as 
questões da ordem submetê-la a consideração do Conselho quanto omisso o 
regime propor normas para o bom andamento dos trabalhos do Conselho 
mandar a lutar os precedentes regimentais para a solução de casos análogos 
assinar os livros destinados ao serviço do Conselho e seu expediente determinar 
o destino do expediente lido nas sessões agir em nome do Conselho mantendo 
todos os contatos com as deve ter relações os serviços administrativos do 
Conselho serão exercidos por um secretário executivo da área da Educação 
indicado pela Secretaria Municipal de Educação competindo-lhe entre outros os 
seguintes atividades secretariar as reuniões do Conselho receber preparar 
33 
 
expedir e controlar a correspondência preparar a pauta das reuniões providenciar 
os serviços de agitação e imprensa providenciar os serviços de arquivo 
estatística. 
 
16 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA 
 
Para início de conversa vamos falar um pouco dos profissionais que formam a 
equipe diretiva de uma escola mas afinal quem faz parte dessa equipe além do 
diretor e vice-diretor muitas escolas contam também com psicólogo coordenador 
pedagógico e nutricionista e algumas com psicopedagogo esses profissionais 
tem a função de representar tanto a comunidade escolar pais e profissionais que 
junto delas atuam professores e funcionários como também a secretaria da 
educação além da parte burocrática devem também zelar pelo bom 
relacionamento funcionamento da rotina e pelo bem-estar de todos pois Afinal 
são eles que respondem por tudo que acontece na escola eles trabalham juntos 
embora cada um tenha seu papel e muito importante definir e distribuirtarefas e 
trabalharem juntos em busca de um objetivo comum apresentar um ambiente de 
trabalho agradável e com boas condições de aprendizagem. Também é 
fundamental que a secretaria de educação estabeleça um vínculo de confiança 
e acessibilidade para com as escolas, sabendo se por no lugar de quem nelas 
atua. E que a direção também consiga expor as suas dificuldades e 
necessidades sabendo buscar ajuda e requerer recursos perante as instâncias 
maiores. 
Além da necessidade de possuir formação específica, estes profissionais 
precisam ter transparência e responsabilidade em seus atos, humildade para 
reconhecer um erro, coerência nas decisões, sensibilidade para ajudar, 
honestidade ao lidar com as pessoas, capacidade para resolver problemas 
diversos e acima de tudo saber realizar trabalhos em equipe. Apontamentos 
levantados a partir de entrevistas e conversas com pais e equipe diretiva. 
Seguem algumas entrevistas realizadas com diretoras de escolas de Educação 
Infantil, Ensino Fundamental e Médio, assim como pais e alunos das mesmas. 
 
34 
 
 
Entrevista com a diretora 
 
Diretora de Escola Municipal de Educação Infantil -1 Qual 
a sua formação? 
Sou graduada em Pedagogia – Licenciatura plena para Educação Infantil e 
Séries Iniciais. 
1) Há quanto tempo atuas na área da Educação? 
Este é o 10º ano que atuo com Educação Infantil, sendo que é o meu 3ºano como 
Diretora de uma Escola de Educação Infantil. Também tenho magistério 
específico para atuar na Educação Infantil. 
 
3) Possui preparação/formação específica para atuar na área de gestão 
escolar? 
 
Não, apenas cursei um módulo na faculdade onde o assunto gestão foi abordado. 
Toda a experiência que tenho é baseada no trabalho de todos estes anos em 
EMEIs, sendo que sempre estive atuante também na diretoria da ACPM 
(Associação do Círculo de Pais e Mestres), onde tive a oportunidade de 
acompanhar bastante e de forma bem próxima grande parte das funções e 
decisões que são tomadas nas escolas. 
 
4) Quais são as maiores dificuldades encontradas frente à Direção? 
 
As dificuldades aparecem no dia-a-dia, em situações diversificadas. Entre elas, 
destaco: Falta de recursos financeiros e apoio público municipal para melhorar 
espaço físico e adquirir material pedagógico, falta de pessoal qualificado para 
trabalhar com crianças (pois aparecem pessoas inexperientes e muito novas, 
que nunca atuaram e ali precisam ficar muitas vezes com bebês de 4 meses, o 
que acho muito compromisso para alguém assim). Além disso, considero o quão 
importante seria ter auxiliares na EMEI, especialmente nos Berçários e ressalto 
a dificuldade de agradar a todos, pais, alunos e equipe de funcionários, pois isso 
nem sempre é possível. Os baixos salários pagos em certos contratos (a 
35 
 
diferença salarial entre eles) é também um fator que acho importante lembrar, 
bem como a dificuldade de poder lidar com crianças portadoras de necessidades 
especiais, pois a escola não tem pessoas capacitadas e nem ambiente adequado 
para recebê-las. 
 
5) Que outros profissionais atuam junto com você? Qual a função destes? 
 
Uma vice-diretora, nutricionista e psicóloga, apesar de coordenadora pedagógica 
não termos atualmente na EMEI. A nutricionista supervisiona a alimentação das 
crianças e equipe de funcionários da escola e a psicóloga faz duas visitas 
mensais para acompanhar o desenvolvimento psicológico dos pequenos, bem 
como também dos funcionários. A vice-diretora me acompanha, divide opiniões, 
ajuda a coordenar a equipe e auxilia na tomada de decisões. 
6) Quais as características que consideras essenciais para um bom diretor? 
 
 Características como honestidade, lealdade, humildade, capacidade para 
resolver problemas, ser transparente e coerente nas ações, ter pontualidade e 
realizar trabalho em equipe são características que considero fundamentais para 
um diretor exercer um bom trabalho na escola. Além disso, o diretor escolar 
precisa ter pré-disposição para o trabalho coletivo, ser articulador e mediador 
dos segmentos internos e externos, o que significa que deve ser uma pessoa 
que abra o diálogo com os diferentes grupos existentes tanto dentro da escola 
como fora dela, buscando a maior interação possível com esses grupos em favor 
do desenvolvimento de sua escola. Ter iniciativa e firmeza de propósito para 
realização de ações, ser conhecedor dos assuntos técnicos, pedagógicos, 
administrativos, financeiros e legislativos, ter espírito ético e solidário, além de 
ser conhecedor da realidade da escola, precisando conhecer não apenas a 
escola internamente, mas a comunidade em volta da escola. Além disso, é 
necessário que o diretor tenha credibilidade na comunidade, pois as pessoas, na 
maioria das vezes, avaliam o comportamento do diretor da escola com o 
comportamento que ele apresenta na vida social. Ainda acho importante que seja 
um defensor da Educação, ter liderança democrática e capacidade de mediação, 
pois somente assim é que ele irá construir uma gestão democrática e 
36 
 
participativa. Porém, ser capaz de auto-avaliar-se e promover a avaliação do 
grupo também é necessário, pois o diretor precisa saber que nem sempre está 
certo e que nem sempre tem razão, nem ele e muitas vezes nem o grupo. Por 
isso, ele deve ser capaz de reconhecer isso e tomar as medidas necessárias 
para corrigir suas deficiências e as deficiências do grupo. Este é um grande sinal 
de humildade, como já mencionei anteriormente. Ao fazer uma avaliação de si 
mesmo e do grupo o diretor está tendo a grande oportunidade de medir seus 
erros e acertos e corrigi-los a tempo antes que seja tarde demais e comprometer 
todo o seu trabalho e o trabalho de sua equipe. 
 
 
 
 
14 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO 
 
 Durante as observações atentamo-nos para ambos os objetivos propostos 
no presente estudo: observar a orientação que a escola e o professor- 
colaborador oferecem ao estagiário, e em quais momentos este solicita o 
auxilio daqueles Como vimos, nos resultados encontramos aspectos que 
dizem respeito ao professor-colaborador, atrelados à supervisão e desafios 
dos estagiários. 
 Porém, sobre a escola não obtivemos dados significativos, apenas atitudes 
isoladas de coordenadores que apóiam saídas de campo dos alunos. Com isso, 
observamos que a equipe gestora da escola não participa do período em que os 
AM se encontram na sala de aula (local das observações). 
 Entretanto, por parte dos PC, vimos que alguns se reconhecem enquanto 
formadores nos momentos em que orientam os estagiários nos desafios da 
prática. Assim, o cenário apresentado na atual literatura, tem-se modificado 
neste contexto que abarca o curso de extensão e o trabalho proposto em 
parceria. 
Sua estrutura pedagógica é composta pela Diretora, Coordenadora, professores 
que atuam nas salas de Ensino Fundamental, professores que atuam nas salas. 
 A administração da escola é dividida em Direção, Coordenação e 
37 
 
Secretaria. Percebi que a gestão democrática é vinculada ao projeto da escola, 
no qual todos participam, procurando soluções para os 
problemas/questionamentos que aparecem durante o ano letivo. Em meu 
período de estágio supervisionado observei inúmeras situações teóricas e 
práticas que o professor se expõe como mediador de conflitos no ambiente 
escolar. Educador é mediador dos conhecimentos escolares, mas também é sua 
função mediar os conflitos sociais em sala de aula. Utilizando-se de saberes 
adequados, ele deve utilizar de um discurso democrático, respeitando a cultura 
e a faixa etária de seus educandos. Através de sua organização, deve utilizar 
recursos obtidos através de estudos, para conciliar o assunto a ser discutido, 
com o conhecimento psicossocial para tentar erradicar os problemas sociais que 
conjuminam na escola. Segundo artigo

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