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Código de ética da Odontologia
Os princípios do código de ética odontológico são baseados na dignidade humana, no respeito à vida, na saúde, na autonomia, na responsabilidade e na competência profissional. 
	O código visa orientar a odontologia para o benefício da saúde do ser humano, da coletividade e do meio ambiente, sem discriminação de qualquer forma ou pretexto.
 		Alguns dos principais pontos do código são:
	O dentista deve informar e obter o consentimento do paciente ou de seu responsável legal antes de realizar qualquer procedimento, exceto em situações de emergência
 	 O dentista deve respeitar o sigilo profissional sobre as informações obtidas no exercício da profissão, salvo por motivo justo, dever legal ou consentimento expresso do paciente
	O dentista deve tratar o paciente com respeito, consideração e solidariedade, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo a qualidade e a continuidade do tratamento
	O dentista deve se abster de realizar ou participar de atos que impliquem mercantilização da odontologia ou que caracterizem concorrência desleal, aviltamento profissional ou propaganda enganosa
	O dentista deve estabelecer seus honorários de forma justa e compatível com a sua qualificação, a complexidade e a urgência do trabalho, observando os valores referenciais estabelecidos pelo Conselho Regional de Odontologia.
· As penalidades para quem viola o código de ética odontológico são definidas pelo Conselho Regional de Odontologia e podem variar de acordo com a gravidade da infração.
 As punições previstas são:
· Advertência confidencial, em aviso reservado;
· Censura confidencial, em aviso reservado;
· Censura pública, em publicação oficial;
· Suspensão do exercício profissional até 30 (trinta) dias;
· Cassação do exercício profissional ad referendum do Conselho Federal;
· Pena pecuniária a ser fixada pelo Conselho Regional, arbitrada entre 1 (uma) e 25 (vinte e cinco) vezes o valor da anuidade.
· Além disso, o dentista infrator pode ser responsabilizado civil e criminalmente pelos danos causados ao paciente ou à sociedade.
Marketing em odontologia
Dentistas podem divulgar seus serviços e currículos, mas jamais fazer promoções, participar de sorteios(oferecer serviços gratuitos) ou nomear técnicas. Propagandas enganosas e divulgação de preços sem avaliação pode configurar má fé do profissional.
· Como em qualquer profissão, a Odontologia também enfrenta concorrência e necessidade de publicidade para angariar clientes. Com as redes sociais, essa demanda se aprofundou: ter um perfil no Instagram, por exemplo, é praticamente obrigatório para profissionais que querem mostrar o seu trabalho e se comunicar com seu público.
· Contudo, a publicidade e marketing odontológico têm limites. Algumas divulgações são consideradas práticas ilegais e imorais pelo código de ética da profissão e pela Lei 4.324, que instituiu os conselhos regionais de Odontologia. Além disso, dependendo do caso, o dentista pode até ter seu registro cassado (por período até cinco anos).
· O anúncio é contra o código de ética da profissão. O mecanismo é usado por clínicas para aliciarem pacientes. Isso porque, com a divulgação prévia de preço e condições de pagamento, o paciente é levado a procurar a clínica anunciante ou o profissional. “E aí o paciente chega ao consultório e os valores mudam. Sem diagnóstico, não tem preço. Mesmo o código de ética sendo claro, alguns consultórios e clínicas ainda tentam burlar a lei e houve um aumento dessa prática com a popularização das redes sociais.
· Atualmente, esses anúncios são bastante comuns em implantes dentários. 
Não tem como saber quanto custa um implante sem examinar o paciente. Pode ser anterior, posterior, ter enxerto ósseo ou não. Pode haver intercorrências que mudam o orçamento. Inclusive, há um termo que orienta o paciente disso.
· Outro sinal de alerta é que um profissional jamais deve associar seu nome e especialidade à venda de outros itens. 
· Associar uma técnica não reconhecida pelo CFO, sem comprovação científica, ao nome do profissional que a realiza é ilegal. “Hoje, isso está em evidência nos procedimentos de harmonização orofacial, por exemplo. Alguns profissionais, com muitos seguidores nas redes sociais, intitulam uma técnica com o próprio nome para fidelizar o c
· Desde 2019, a resolução 196 do CFO autorizou a divulgação de selfies por parte dos dentistas, bem como de imagens relativas ao diagnóstico e ao resultado dos tratamentos. O “passo a passo” de um tratamento, porém, não pode ser postado em redes, de acordo com a norma do conselho. Toda e qualquer imagem divulgada também necessita de consentimento do paciente.
· os profissionais podem divulgar suas especialidades e o currículo na hora de apresentar seu trabalho ou a clínica odontológica. Além disso, também podem falar de técnicas e procedimentos, desde que comprovados cientificamente e regulamentados. Vídeos e outros materiais para conscientização popular também são permitidos.
· Além das redes sociais próprias, todos os meios de comunicação em massa (rádio, televisão, internet, panfletagem nas ruas, revistas e jornais) podem ser utilizados para a publicidade do trabalho. Entretanto, no caso de pessoas jurídicas, é obrigatório que o material gráfico inclua: nome, inscrição da clínica no conselho regional, responsável técnico e número da inscrição no CRO.
· os conselhos podem abrir processos éticos e administrativos contra profissionais que violem as regras e vão a julgamento pelo plenário. As penas variam de 30 dias de suspensão até a cassação do título (no caso de reincidência e dependendo da gravidade do caso). Desta forma, o profissional que perde o seu registro consegue pedir a reabilitação somente após cinco anos.
· pode haver censura pública a quem faz publicidade ilegal, com veiculação do nome do cirurgião-dentista em edital público. Dessa forma, a condenação fica nos registros profissionais, o que constata a conduta antiética.
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