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Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética (1)

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Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na
Biomedicina Estética
Profa. Juliana Tironi 
Apresentação
Professora : Juliana Tironi 
Biomédica Esteta – CRBM 18.093
Mestre em Ciências
Coordenadora de Pós-Graduação EAD
Professora de Pós-Graduação EAD
Biomédica Esteta em Clínica de Saúde 
Estética Desenvolvedora de conteúdo 
na área da estética. 
Publicações em artigo (pubmed – 
atherosclerosis), revistas, meios 
digitais e entrevistas. 
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Linha do tempo da Bioética no Brasil
Unidade I – Bioética na Estética e TCLE
1900 – Primeiro documento que estabeleceu os princípios éticos à pesquisa com seres humanos, feito pelo ministério de 
Saúde da Prússia; 
1931 – Ministro Interno da Alemanha estabeleceu 14 novas diretrizes para as pesquisas com seres humanos e para novos 
tratamentos;
1933/45 – Esterilização; Eutanásia em indivíduos portadores de doenças incuráveis e a constituição de campos de 
extermínio, Segunda Guerra Mundial;
1947 – Código de Nuremberg; formaram um tribunal internacional (Nazismo) – começou a ser levado a sério os termos;
1948 – ONU aprova Tratado Internacional dos Direitos Econômicos Sociais e Culturais e o Tratado Internacional dos Direitos 
Civis e Políticos;
1953 - Watson e Crick descobrem a estrutura do DNA, questionamento éticos á respeito surgiram;
1954 – Primeiro transplante renal do mundo realizado, trazendo questionamento éticos e políticos;
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Linha do tempo da Bioética no Brasil
Unidade I – Bioética na Estética e TCLE
1960 - Criação do Comitê de Seleção de Diálise de Seattle, Este fato ficou marcado como a primeira referência a bioética, uma 
vez que os especialistas não eram nefrologistas; Papa João Paulo XXIII discute reconstrução da igreja católica tornando-a mais 
aberta ao mundo e aos problemas éticos; Martin Luther King defendia os direitos iguais e o término da segregação racial; 
Ascensão ao movimento hippie.
1961 – Autonomia da mulher sobre seu corpo, após criação da pílula anticoncepcional;
1964 – Melhorias foram feitas no Código de Nuremberg;
1966 – Análise criteriosa em artigos já publicados evidenciaram diversos desvios éticos;
1967 – Primeiro transplante cardíaco, realizado na África do Sul, conceito de morte é revisto pela sociedade médica;
1968 – Nova definição de morte cerebral é apresentada, abrindo questionamentos sobre parada cardiorrespiratória, origem 
dos órgãos destinados à transplantes e temas de eutanásia e distanásia, também são discutidos;
1969/70 - Daniel Callahan funda o Hastings Center nos EUA, objetivo encontrar soluções éticas para determinados assuntos;
1970/71 - Primeira vez que a palavra bioética foi utilizada nos artigos científicos; 
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Linha do tempo da Bioética no Brasil
Unidade I – Bioética na Estética e TCLE
1971 – Fundada a primeira pós graduação em Bioética e o Instituo Kennedy, primeiro centro destinado a leitura e discussão de 
temas voltados para a Bioética nos EUA;
1974 - Termo bioética é introduzido na Livraria do Congresso Americano; Relatório Belmont é apresentado devido a estudo 
conduzido em uma população negra com sífilis sem adotar os princípios éticos;
1978 – Nascimento do primeiro bebê de proveta, novos questionamentos são levantados;
1979 – Livros importantes são lançados abordando sobre ética e o respeito a vida;
1986 – Livro sobre fundamento da bioética é lançado com teorias religiosas;
1990 – Projeto Genoma Humano é iniciado;
1992 – Primeiro Congresso Mundial realizado em Amsterdã;
1996 - O Conselho Nacional de Saúde (CNS) do Brasil publica a resolução no 196/1996 com todas as normas e orientações para 
a realização de pesquisa com seres humanos;
1997 - O primeiro mamífero do mundo é clonado, discussão sobre clonagem humana;
2002 - O Brasil sedia o VI Congresso Mundial de Bioética; 
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Linha do tempo da Bioética no Brasil
Unidade I – Bioética na Estética e TCLE
2003 - O Conselho Federal de Medicina publica a revista “Bioética”;
2004 - O Centro Universitário São Camilo, em SP, cria o primeiro Mestrado em Bioética do Brasil;
2005 - A Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), em MG, cria o segundo Mestrado em Bioética do Brasil;
2008 - O Conselho Federal de Medicina em parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto em Portugal 
criam o programa de Doutorado em Bioética;
2010 - A Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), no RJ, introduz o Doutorado em Bioética, Ética Aplicada e Saúde.
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina 
Estética
Unidade I – Bioética na Estética e TCLE
Fonte: Shutterstock
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina 
Estética
Unidade I – Bioética na Estética e TCLE
Princípios Bioéticos – constroem a ação ética – existem diferentes modelos bioéticos que formam a construção 
de uma reflexão ética;
Modelo Personalista:
- Princípio da defesa da vida física: vida física deve ser preservada;
- Princípio da liberdade e responsabilidade: ressalta a responsabilidade do profissional de saúde em 
tratar o paciente, como um fim, uma finalidade e jamais como um meio e também não aceitar um 
pedido do paciente caso interprete a súplica como inaceitável por sua consciência moral;
- Princípio terapêutico: é permitido intervir sobre a vida de um paciente fazendo mutilações físicas em 
uma cirurgia quando isso permitir a manutenção da vida. Exemplo: amputação de um membro que foi 
dilacerado em um acidente ou remoção de tumor;
- Princípio da sociabilidade e de subsidiariedade: cada indivíduo participe de uma sociedade, 
assumindo responsabilidade com essa. Cada pessoa tem sua incumbência na preservação da ordem 
social, permitindo que todos possam viver de forma adequada. Já a subsidiariedade relaciona-se com 
as responsabilidades dos organismos (governamentais) da sociedade com cada indivíduo (ONGs, 
projetos sociais etcs.).
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina 
Estética
Unidade I – Bioética na Estética e TCLE
Modelo Principialismo:
- Princípio da não maleficência: esse princípio da bioética obriga o profissional da saúde a não causar 
nenhum tipo de malefício ao paciente, é utilizado constantemente para impor uma condição moral ao 
profissional da área da saúde. Trata-se do dever ético mínimo que um profissional esteta precisa ter 
para exercer sua profissão. Quem não cumpre se torna negligente na sua profissão.
Qualquer procedimento estético envolve riscos e o paciente tem que estar ciente dos possíveis 
problemas.
Fonte: Shutterstock
Peelings podem causar queimaduras na pele, contudo, no ponto de 
vista ético, esse malefício pode ser justificado se o benefício esperado 
com o procedimento for beneficiar o paciente por meio da 
regeneração tecidual ocasionado por uma queimadura controlada.
Agora se o peeling vir a causar um dano permanente ou uma 
intercorrência os malefícios são grandes e desse modo, o 
tratamento seria contraindicado. 
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina 
Estética
Unidade I – Bioética na Estética e TCLE
Modelo Principialismo:
- Princípio da Beneficiência: fazer o bem ao próximo; nós profissionais temos o dever moral de 
zelar pelo bem, ou seja, pela saúde do paciente; 
Todos os conhecimentos e habilidades adquiridos pelo profissional ao longo da sua formação 
devem ser usados para servir ao paciente, visando sempre minimizar os riscos e potencializar os 
benefícios do tratamento. 
» Prevenir ou remover algum malefício, neste caso seriamas disfunções estéticas. 
» Fazer o bem ao paciente, ou seja, por meio dos procedimentos estéticos devolver ao paciente a 
autoestima.
Na avaliação prezar por riscos e custos!
Fonte: Shutterstock
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina 
Estética
Unidade I – Bioética na Estética e TCLE
Modelo Principialismo:
- Princípio do respeito à autonomia: respeitar o livre arbítrio de cada ser humano. O paciente deve 
julgar se o tratamento é bom pra ele, e não você a induzi-lo. Mas você pode e deve orientá-lo:
 O paciente deve ter clareza intelectual para compreender as razões pela qual vai realizar o 
procedimento e deliberação para escolher com coerência entre as alternativas de tratamentos 
estéticos apresentados. 
 O paciente precisa ter liberdade, ou seja, autonomia sobre as escolhas cabíveis.
Fonte: Shutterstock
Para isso, é essencial entregar ao seu paciente o TERMO DE 
CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO.
Documento firmado pelo profissional e o paciente; - processo 
de relacionamento entre as partes.
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina 
Estética
Unidade I – Bioética na Estética e TCLE
Modelo Principialismo:
- Princípio da justiça: interpretado como: algo que está em conformidade com o que é de direito, 
com o que é justo; faz referência a respeitar com imparcialidade o direito de cada indivíduo.
Objeção de Consciência – o direito do profissional esteta se recusar a realizar o procedimento, que vá 
contra as convicções éticas do profissional, mesmo quando o paciente seja contra o ato.
Fonte: Shutterstock
PATERNALISMO: Tem relação com o autoritarismo, podendo exercer sobre o outro indivíduo decisões 
sem o seu consentimento.
Exemplo:
 Cuidar do enfermo sem o seu consentimento; 
 Utilizar algum tipo de placebo; 
 Não dizer ao paciente algum tipo de informação sobre o estágio da patologia que ele apresenta;
 Realizar algum procedimento estético sem informar ao paciente que outros profissionais estetas 
utilizam métodos diferentes.
Interferir no livre arbítrio
Quando devemos agir de maneira PATERNALISTA? 
Intenção de beneficiar – produzir prazer, liberdade ou oportunidade e/ou buscar inibir ou amenizar 
um mal que está acometendo o paciente, pode ser uma dor ou incapacidade de realizar algo.
 PATERNALISMOS É FUDAMENTO PELO PRINCÍPIO DA BENEFICIÊNCIA!!!
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade I – Bioética na Estética e TCLE
PATERNALISMO NA ESTÉTICA: um paciente pretende realizar uma sessão de ultrassom cavitacional, 
no entanto, para potenciar os efeitos do tratamento o profissional esteta, sem o consentimento do 
paciente, introduz soro fisiológico no abdome.
 Se o paciente tivesse autorizado o uso do soro fisiológico, essa situação não seria classificada como 
paternalista.
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade I – Bioética na Estética e TCLE
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/mesotherapy-treatment-on-womans-body-1011010360 
https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/hardware-cosmetology-body-care-spa-treatment-1283962144
Definição: A anuência do sujeito da pesquisa e/ou seu representante legal, livre de vícios 
(simulação, fraude ou erro), dependência, subordinação ou intimidação, após explicação completa 
e pormenorizada sobre a natureza da pesquisa, seus objetivos, métodos, benefícios previstos, 
potenciais riscos e o incômodo que esta possa acarretar, formulada em um termo de 
consentimento, autorizando sua participação voluntária na pesquisa. 
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade I – Bioética na Estética e TCLE ASPECTOS GERAIS E CONFECÇÃO DO 
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE)
Todo TCLE deve ter a aprovação do Comitê de ética e 
pesquisa (CEP), a não ser que o TCLE seja realizado dentro 
de consultório para tratamentos sem ser de finalidade 
científica. Sugerimos contratar um advogado especialista em 
ética para garantir a idoneidade do documento.
Fonte: Shutterstock
Preenchido em 2 vias; - uma via com o paciente e outra com o profissional;
Nome do paciente e do profissional esteta; 
Data e assinatura de todos em todas as folhas;
• Servir como peça contratual entre o profissional e o paciente, defendendo os direitos das partes envolvidas 
na causa junto à justiça e no conselho de classe do profissional;
- Apesar do paciente ter assinado o TCLE concordando com o tratamento, nada impede que entre na justiça 
e processe o profissional esteta em casos de erros ou falta de assistência ;
- Elaborado em uma linguagem acessível, e deve conter: título (nome do procedimento que será realizado); 
» introdução do experimento ou tratamento; » objetivos (finalidade do procedimento); » metodologia 
(descrever a técnica que será utilizada); » complicações ou riscos que o tratamento oferece (antes, durante, 
após); » contraindicações do tratamento; » benefícios esperados; » orientações para o pré e pós-
procedimento; » informações do profissional, tais como: nome completo, telefone, endereço da clínica, 
número do conselho do profissional; » identificação do paciente (nome, CPF, RG, endereço); » data, cidade 
e estado no qual foi realizado o tratamento.
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade I – Bioética na Estética e TCLE ASPECTOS GERAIS E CONFECÇÃO 
DO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE)
Fonte: Shutterstock
- garantia de esclarecimento a qualquer momento sobre o tratamento ao paciente; » termo para o 
uso de imagem com a garantia de preservação da identificação do paciente, caso o profissional 
queira usar as imagens do tratamento em revistas, artigos, congressos, entre outros, mediante 
autorização do uso de imagem; » assinatura ou impressão digital das partes envolvidas (paciente, 
profissional esteta e testemunha).
Autorização do Uso de Imagem
- Para publicar o antes e depois do paciente seja nas redes sociais ou divulgação em pesquisas.
- Pode estar junto com o TCLE : Nessa autorização deve estar descrita a maneira como as imagens 
serão utilizadas e como a identidade do paciente será preservada.
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade I – Bioética na Estética e TCLE 
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade I – Bioética na Estética e TCLE 
Para tornar a compressão do texto do TCLE mais fácil, é imprescindível seguir as seguintes orientações: 
- elaborar frases curtas, com palavras de fácil entendimento, facilitando dessa maneira a localização do 
paciente sobre temática do TCLE; 
- ser direto e breve na redação do texto, para que o paciente possa ler todo o TCLE e absorver todas as 
informações necessárias; 
- formular todo o texto em linguagem leiga, ou seja, utilizar expressões que são comuns à população e à 
linguagem estética; 
- colocar as informações mais importantes no começo do parágrafo, facilitando a absorção do conteúdo 
mais importante; 
- elaborar frases na ordem direta e na voz ativa;
- citar os benefícios do tratamento antes dos malefícios que ele pode causar; 
- evitar o uso de adjetivos e eufemismo; 
- utilizar títulos e subtítulos em destaque, para introduzir melhor o assunto abordado no TCLE e facilitar a 
compreensão. 
ANAMNESE EM PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS
Entrevista com o profissional para resgatar informações importantes de uma determinada patologia, 
por exemplo. É por meio dessas informações que o profissional esteta irá guiar-se para realizar a 
entrevista (consulta – avaliação) com o paciente. 
Antes do atendimento avalie seu humor, disposição e atenção. Não deixe também de cumprimentar 
seu paciente, ter um tom de voz adequado e olhar diretamente para ele ao ouvir suas queixas.
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL 
Fonte:Shutterstock
O atendimento pode ser prejudicado se esses 3 pontos sofrerem déficit.
Fonte: Shutterstock
Regras básicas na avaliação :
- Deixar o paciente expor suas queixas livremente;
- Ouvir com atenção todas as informações passadas; 
- Não fazer as perguntas de uma forma mecânica e enfadonha; 
- Evitar perguntas sugestivas, que podem ser respondidas com um simples “sim” ou “não”;
- Utilizar uma linguagem de fácil entendimento e sem termos técnicos;
- Ter empatia, isto é, ter a capacidade de compreender o sentimento ou reação do paciente colocando-se no 
lugar dele;
- Identificar o tipo de comportamento no paciente, para realizar uma anamnese correta e sem influência dos 
fatores psicológicos, que podem ser: 
• Ter expectativa bastante elevada sobre o tratamento (expectativa x realidade) ou causa obscura que levou o 
paciente a buscar tratamentos estéticos; 
• Para agradar outras pessoas; 
• Apresentar delírios, perda de contanto com a realidade, alucinações, isto é, psicose; 
• Ter distúrbio de ansiedade e de afeto; 
• Exagerar nos defeitos estéticos (transtorno dismórfico corporal e vigorexia); 
• Ter distúrbios de somatização. Sintomas: palpitações, vômitos, náuseas, tonturas, indiferença sexual, 
intolerância alimentar, entre outros.
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL 
Atitudes determinantes:
• manter a calma e seriedade na consulta, para passar conforto ao paciente; 
• ter disposição para ouvir as queixas do paciente; 
• explicar com detalhes como planeja reverter a disfunção estética; 
• não apresentar atitudes defensivas, porém a formalidade e cordialidade são necessárias; 
• estar com paciência, para definir claramente quais são os comportamentos aceitáveis e inaceitáveis.
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL 
Fonte: Shutterstock
Perguntas essenciais na avaliação:
• Já realizou algum tipo de tratamento estético? (Se a resposta for sim, quais foram os tratamentos? 
Ficou satisfeito com os resultados obtidos?).
• Nos próximos dias participará de algum evento importante, tais como: casamento, formatura, 
aniversário? 
• Está grávida ou pretende engravidar nos meses em que estiver realizando os tratamentos? 
• Trabalha ou vive em um local com exposição ao sol? 
• Tem herpes labial?
• Apresenta algum tipo de dermatite?
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL 
Fonte: Shutterstock
• Tem alergia a algum tipo de medicamento ou substância?
• Utiliza marca-passo?
• É hipertenso?
• Está realizando algum tratamento médico no momento?
• Tem algum tipo de distúrbio hormonal? 
• Tem antecedentes oncológicos?
• Consultar os exames laboratoriais são de extrema importância.
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL 
Fonte: Shutterstock
CADA PROFISSIONAL ESTETA DEVE ELABORAR SUA FICHA DE ANAMNESE DE ACORDO COM OS 
PROCEDIMENTOS QUE REALIZA.
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL 
Fonte: Shutterstock
Anamnese em estética com ênfase na SAÚDE MENTAL do paciente e, caso o indivíduo apresente algum 
distúrbio psicológico, é contraindicado realizar o procedimento estético, evitando com isso complicações 
posteriores . Alguns pacientes usam rotineiramente medicamentos psiquiátricos, dentre eles podemos 
destacar os antidepressivos. Um parecer, se possível por escrito, da condição estável do paciente oferece 
um pouco mais de segurança ao profissional esteta na condução do caso;
A percepção subjetiva do paciente sobre o resultado obtido com o procedimento está diretamente ligada à 
preocupação com sua própria imagem, sobre a sua vida afetiva e sexual.
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL 
Fonte: Shutterstock
Transtorno Dismórfico Corporal (TDC) : é comum, mas geralmente sub-reconhecido, causa sofrimento clínico 
significativo e é frequentemente associado à ideia de comportamento suicida – Preocupação com defeitos 
inexistentes ou leves na aparência física – acreditam que são poucos atraentes, feios ou deformados; Mesmo 
realizando os procedimentos, paciente pode não ficar satisfeito. 
É importante na hora da consulta ficar atento aos comportamentos, como:
- Esconder áreas corporais;
- Comparação;
- Verificação nos espelhos;
- Higiene excessiva;
- Buscam sempre a segurança em outras pessoas 
- Confirmação para algo em seu corpo;
- Troca de roupa; 
- Compras Compulsivas;
- Ansiedade social;
- Angústia emocional;
- Intervenções estéticas;
- Outros comportamentos.
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL 
Fonte: Shutterstock
Transtorno Dismórfico Muscular ou Vigorexia: é uma 
forma de TDC, se assemelha a anorexia nervosa, os 
portadores apresentam visões distorcidas da realidade 
sobre seus corpos. Enquanto os pacientes anoréxicos e 
desnutridos se enxergam gordos no espelho, os 
pacientes com vigorexia se veem fracos e franzinos, 
apesar de serem fortes e musculosos.
Costumam passar horas na academia e são adeptos a 
dietas ricas em proteínas, uso de esteroides e 
anabolizantes; Apresentam quadros de depressão e 
ansiedade. – Necessita de acompanhamento psico. 
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL 
Fonte: Shutterstock
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL
Equipamentos utilizados na anamnese facial 
https://www.ispsaude.com.br/derma-scan-luz-de-wood-para-avaliacao-e-
analise-da-pele-estek-p-ME03374A 
Fonte: Shutterstock
Fonte: https://www.saudestore.com.br/lupas---lentes-de-
aumento/lentes-de-aumento
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL
Equipamentos utilizados na anamnese facial 
Fonte: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1144721790-
lupa-de-mo-com-lmpada-de-wood-analise-de-melasma-_JM 
• azul: pontos normais e saudáveis; 
• branco: camada grossa de células epiteliais mortas, exemplo: ceratosesactínicas; 
• roxo fluorescente: desidratação; 
• marrom: pigmentação; 
• laranja: oleosidade; 
• amarelo claro/laranja claro: acne ou comedões; 
• branco-amarelado/cobre-alaranjado: infecção fúngica, exemplo: pitiríase versicolor, causada 
por Malassezia urfur;
• verde fluorescente: infecção bacteriana, exemplo: bactérias pseudomonas;
• vermelho-coral: eritrasma (corynebacterium minutissimum); 
• roxo escuro em grandes áreas: maquiagem, base, ou protetor solar.
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL
Principais Disfunções Estéticas na Face 
Fonte: Shutterstock
Bactéria Propionibacterium acnes, possui como fonte de 
alimento as secreções produzidas pelas glândulas 
sebáceas. Por esse motivo ela pode entrar em contato com 
os poros promovendo a inflamação do folículo piloso, 
causando lesões que irão levar ao surgimento das acnes.
 - Acnes comedoniana ou não inflamatória – Grau I: esse 
tipo de acne também é conhecido como acne vulgar e não 
apresenta inflamações. Nela encontramos comedões que 
podem estar abertos ou fechados. 
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL - Acne 
Fonte: Apostila :Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética , pg 53
Acnes papulopustulosa – Grau II: ocorre o domínio de inflamações, com comedões, pápulas 
vermelhas e inflamadas e pústulas (espinhas) com pus. Podem ser classificadas em leves, 
moderadas ou graves.
Condutas, Semiologia,Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL - Acne 
Fonte: Apostila :Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética , pg 53
Acnes nódulos-císticas – Grau III: há a ocorrência de nódulos e lesões císticas, bem como de 
comedões, pápulas e pústulas. As lesões são mais profundas, inflamadas e dolorosas. Sendo 
classificadas em moderadas ou graves.
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL - Acne 
Fonte: Apostila :Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética , pg 54
Acnes conglobatas – Grau IV: é classificada como 
uma forma grave. Encontramos numerosos nódulos 
grandes, abscessos e cistos purulentos inflamados e 
intercomunicantes. Devido ao seu alto grau de 
agressividade, pode conferir ao portador aspecto 
desfigurante.
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL - Acne 
Fonte: Apostila :Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética , pg 54
Acnes fulminans – Grau V: é a forma mais 
agressiva das acnes, provocando queda 
do estado geral do paciente com 
necessidade de internação.
Fonte: Apostila :Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética , pg 55
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL - Acne 
Cicatrizes de Acne: deprimidas, distróficas e 
hipertróficas. As deprimidas são aquelas que 
podem sofrer uma melhora momentânea ou não 
quando a pele do paciente é esticada, caso em que 
podem ser subclassificadas em distensíveis ou não 
distensíveis. Já as distróficas são cicatrizes que 
apresentam forma irregular estrelada com fundo 
brando e atrófico, e as hipertróficas apresentam 
uma grande quantidade de queloides, pápulas e 
pontes 
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL - Acne 
Fonte: Shutterstock
Hipermelanose Crônica, caracterizada por máculas acastanhadas simétricas e assintomáticas em 
áreas expostas a luz. Atinge principalmente a região frontal da face e a malar. As mulheres, em 
especial as gestantes, as principais vítimas. Homens também sofrem com a disfunção estética, em 
menor quantidade – mais evidentes em fototipos altos; Pigmento epidérmico – dérmico – misto;
- Sol (UV);
- Predisposição genética;
- Aumento hormonal;
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL - Melasma
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PERDA DOS TELÊMROS
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL
Rugas e o processo de envelhecimento celular
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Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL
Rugas e o processo de envelhecimento celular
Fonte: Shutterstock
Fonte: Shutterstock
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Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL
Rugas e o processo de envelhecimento celular
Aumento na desestabilização dos Oxidantes e Antioxidantes.
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL
Rugas e o processo de envelhecimento celular
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Conteúdo
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL
Rugas e o processo de envelhecimento celular
Fonte: Apostila :Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética , pg 59
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Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL
Fototipos
Fonte: Apostila :Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética , pg 60
Vasos finos e superficiais na face de 
coloração vermelha, azulada ou arroxeada;
Podem surgir a partir de liberação de 
substâncias vasoativas ocasionadas por 
elementos hormonais (síndrome de 
Cushing, terapia estrogênica, gestação), 
anoxia, infecções, fatores físicos 
(radiodermite, dermatite actínica, trauma 
físico) ou aparecem ocasionadas por 
doença, ou fatores genéticos, entre outros.
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL
Telangiectasia
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Mulheres são as mais afetadas, apresentam ruborização, edema e vermelhidão facial. Em casos 
mais graves, podem apresentar pápulas, pústulas, telangiectasia e fibrose tecidual, ausência de 
comedões e cicatrizes;
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Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL
Rosácea
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São as famosas sardas, e compreendem pequenas máculas benignas castanhas e bem demarcadas 
que são encontradas na pele de indivíduos com fototipo entre I e II, especialmente aqueles que 
possuem pele bem clara com cabelos louros ou ruivos. Diferença entre efélides e lentigos (manchas 
senis acastanhadas) é o fato das efélides escurecem quando expostas ao sol e clarearem quando a 
exposição diminui.
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL
Efélides
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Perda progressiva de elasticidade ( elastina, colágeno, ácido hialurônico, GAG´s. Fatores intrínsecos 
e extrínsecos, potencializam. 
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Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL
Flacidez Facial
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Os adipômetros são equipamentos utilizados para mensuração do tecido adiposo em diversas partes 
do corpo. Existem desde os mais simples (plástico) até os mais sofisticados (metal).
 
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL
Equipamentos utilizados na anamnese corporal - ADIPÔMETRO
- Identifique a região que deseja mensurar de acordo com as 
referências anatômicas; 
- Faça o pinçamento das dobras cutâneas com os dedos e 
observe o sentido das dobras, pois cada dobra possui um 
sentido específico (oblíquo, longitudinal ou transversal);
- Para assegurar que as medidas estejam corretas, realize o 
procedimento mais de uma vez.
Fonte: Shutterstock
Região Abdominal – referência da medição é a cicatriz umbilical;
Busto – mamilos;
Tórax – embaixo das axilas;
Coxas – Mulheres um palmo abaixo da virilha; homens 20 cm abaixo 
do quadril;
Panturrilhas – entre o joelho e o calcanhar;
Braços – contraído e relaxado. Um palmo abaixo do ombro; 
Quadril/culote – ponto de maior circunferência das nádegas.
Obs: a anatomia de cada paciente é própria, ou seja, ela varia de 
acordo com as características de cada indivíduo.
Cuidado para não deixar a fita frouxa ou torta!
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL
Equipamentos utilizados na anamnese corporal – FITA MÉTRICA
Fonte: Shutterstock
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Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL
Equipamentos utilizados na anamnese corporal – BALANÇA
IMC = Peso (quilogramas) / (Altura)
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Serve para determinar a composição corporal do paciente 
utilizando parâmetros de interesse clínico, tais como: massa de 
gordura corporal (MG), massa livre de gordura (MLG), massa 
de água intracelular (AIC), massa de água extracelular (AEC) e a 
massa de água corporal total (ACT). Resultados muito mais 
precisos em relação ao paciente.
A bioimpedância é realizada através da passagem de uma 
corrente elétrica alternada. Quando esta corrente flui pelo 
corpo, a condução dela acontece através dos fluidos 
extracelulares e intracelulares que são compostos basicamente 
por águae eletrólitos. 
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL
Equipamentos utilizados na anamnese corporal – BIOIMPEDÂNCIA
Fonte: https://clinicafrancodoamaral.com.br/bioimpedancia-2/
Estrias são definidas como cicatrizes atróficas 
oriundas de um processo inflamatório linfocítico 
perivascular superficial e profundo, além da 
perda de colágeno e de fibras elásticas da 
derme. lesões atróficas lineares, paralelas, no 
sentido perpendicular ao eixo de maior tensão 
da pele, podendo ter simetria e bilateralidade.
Estrias novas – eritema e prurido – vermelhas 
arroxeadas (rubras).
Estria antiga – brancas ou nacarada (alba).
Estrias genética, corticosteroides, doenças, 
hormônios, distensão da pele... 
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL
Principais Disfunções Estéticas Corporais - ESTRIAS
Fonte: Shutterstock
Acontecem no tecido adiposo e na microcirculação, 
ocasionada por alterações dos tecidos sanguíneos e 
linfáticos, causando fibroesclerose no tecido conectivo.
Obesidade, sobrepeso, gordura localizada e flacidez 
cutânea, uso de contraceptivos hormonais, estresse, 
estilo de vida sedentário, hereditariedade, idade, sexo, 
disfunções hormonais, tabagismo, gravidez, ingestão 
excessiva de cafeína e bebidas alcoólicas, nutrição 
inadequada, mudanças circulatórias e fatores mecânicos. 
Mulheres são mais afetadas. 
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL
Principais Disfunções Estéticas Corporais – LIPODISTROFIA GINOIDE
Fonte: Apostila :Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética , pg 71
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Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL
Principais Disfunções Estéticas Corporais – LIPODISTROFIA GINOIDE
Tipos de Graus da Celulite
Grau I não há alterações na superfície cutânea, 
somente histopatológica;
Grau II depressões e elevações com pinçamento da 
pele ou por meio da contração muscular;
Grau III casca de laranja evidente em pé, pequeno 
desconforto;
Grau IV nódulos grandes e dolorosos, em alguns 
casos comprometimento nervoso.
Frouxidão do tecido com perda de colágeno e elastina, influência de distúrbios hormonais, 
sedentarismo, predisposição genética, gravidez, tabagismo, alimentação desregrada, radiação 
ultravioleta, oscilações de peso; 
Flacidez Cutânea x Muscular 
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Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL
Principais Disfunções Estéticas Corporais – FLACIDEZ CORPORAL
Fonte: Shutterstock
Acumula energia, modela a superfície corporal e protege contra choques mecânicos, isola o calor, 
preenche espaços entre outros tecidos, possui atividade secretora, sintetiza diversas moléculas;
TA unilocular – branco e amarelo-escuro, ocasionada pela quantidade de acúmulo de caroteno na 
gotícula de gordura. Seu acúmulo em determinadas regiões do corpo vai de acordo com sexo, idade 
e fatores genéticos, sempre presente em praticamente todas as regiões do corpo de um recém- 
nascido;
TA multilocular – pardo devido a alta vascularização e das numerosas mitocôndrias presentes nas 
células, localizado apenas em determinadas áreas, suas células são menores – auxilia na 
termorregulação; 
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Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL
Principais Disfunções Estéticas Corporais – TECIDO ADIPOSO
Fonte: Shutterstock
O aumento de gordura na circunferência aumenta os riscos de desenvolver hiperinsulinemia, 
hiperlipidemia, hipertensão, gota, artrite e diabetes melitus. 
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade II – REALIZAÇÃO DE ANAMNESE FACIAL E CORPORAL
Principais Disfunções Estéticas Corporais – TECIDO ADIPOSO
Fonte: Apostila :Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética , pg 76
hormônios
Biossegurança pode ser definida como as ações que visam à prevenção, minimização ou eliminação 
dos riscos associados às atividades de prestação de serviço, ensino, pesquisa, produção ou 
desenvolvimento de tecnologias. Podendo ser risco à saúde, meio ambiente ou a qualidade dos 
trabalhos. Na prevenção inclui medidas técnicas administrativas, educacionais, médicas e 
psicológicas.
Uma medida simples que pode auxiliar muito no contágio é simplesmente lavar as mãos com 
sabonete neutro, reduzindo as chances dos patógenos, bem como o suor, a oleosidade e as células 
mortas. 
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade III – PRÁTICAS DE BIOSSEGURANÇA EM UMA CLÍNICA DE ESTÉTICA
Biossegurança e os seus princípios
Higienização simples das mãos
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade III – PRÁTICAS DE BIOSSEGURANÇA EM UMA CLÍNICA DE ESTÉTICA
Biossegurança e os seus princípios
Friccionar os espaços interdigitais entrelaçando os dedos
Fonte: Apostila :Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética , pg 78 e 79
Higienização simples das mãos
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade III – PRÁTICAS DE BIOSSEGURANÇA EM UMA CLÍNICA DE ESTÉTICA
Biossegurança e os seus princípios
Fonte: Apostila :Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética , pg 80 e 81
Higienização simples das mãos
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade III – PRÁTICAS DE BIOSSEGURANÇA EM UMA CLÍNICA DE ESTÉTICA
Biossegurança e os seus princípios
Para a correta higienização das mãos deve-se retirar todos os adereços: pulseira, anéis e etc...
A mão pode ser higienizada também com antissépticos;
Fonte: Apostila :Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética , pg 81
Detergentes são um dos mais usados para limpezas de clínicas de estética, assim como os 
detergentes que apresentam ação enzimática : proteases, amilases e lipases, as mesmas 
encontradas no sistema digestivo. Tendo ação mais efetiva em lugares que se trabalham com 
sangue e demais secreções corporais. 
ASSEPSIA – Conjunto de práticas que visam manter um organismo livre de microrganismos;
ANTISSEPSIA – Processo de descontaminação dos tecidos vivos;
DESINFECÇÃO – Realizada a destruição de microrganismos patogênicos que estão em uma forma 
não ativa;
DESCONTAMMINAÇÃO – Processo que torna os instrumentos utilizados em uma clínica de estética 
aptos para o uso. Pode variar desde uma simples lavagem até uma esterilização. 
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade III – PRÁTICAS DE BIOSSEGURANÇA EM UMA CLÍNICA DE ESTÉTICA
Biossegurança e os seus princípios
Após acidente com material biológico ao profissional, podendo ser:
- perfurocortantes;
- Contato com a mucosa oral, mucosa ocular ou pele com solução de continuidade (dermatite ou ferida 
aberta); 
- Contato com a pele íntegra.
Deve ser avisado a Vigilância sanitária em um prazo máximo de 72 horas, deve também emitir um 
comunicado de acidente ao CAT e por fim, deve também ser divulgado ao programa estadual DST/AIDS.
Profissional com contato com algum material biológico do paciente com:
HIV negativo – não precisa iniciar quimioprofilaxia;
HIV positivo – iniciar quimioprofilaxia antirretroviral;
Sorologia desconhecida – realizar teste rápido de HIV no paciente e recolher material para sorologia de 
HBV e HCV, caso não consiga avaliar a situação, levando em consideração o tempo de exposição. Caso o 
profissional que foi contaminado se recusar a fazer os testes, deve assinar termo de responsabilidade. 
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade III – PRÁTICAS DE BIOSSEGURANÇA EM UMA CLÍNICA DE ESTÉTICA
Biossegurança e os seus princípios
QUIMIOPROFILAXIA – É a administração de antirretrovirais para profissionais da saúde queforam 
feridos ou sofreram exposição acidental a material biológico de pacientes com HIV positivo. 
RECIPIENTES PLÁSTICOS, CUBAS E ESPÁTULAS – Devem ser levados com sabão água corrente e 
esponja e guardados em um ambiente fechado e seco. 
PINCÉIS APÓS PEELING – Usar detergente enzimático. 
TOALHAS E LENÇÓIS PROTETORES DE MACAS - Uso individual.
CABOS, ELETRODOS e CABEÇOTES – Limpar com papel e após clorexidina.
CADEIRAS E MACAS – Dependendo da maca limpar com álcool 70% ou clorexidina não alcóolica.
ARTIGOS DESCARTÁVEIS – Devem ser descartáveis. 
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade III – PRÁTICAS DE BIOSSEGURANÇA EM UMA CLÍNICA DE ESTÉTICA
Biossegurança e os seus princípios
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade III – PRÁTICAS DE BIOSSEGURANÇA EM UMA CLÍNICA DE ESTÉTICA
Equipamentos de proteção individual – EPI´s
Fonte: Shutterstock
Classe A – indicados para incêndios de materiais sólidos : madeira, papel, tecido, borrachas. Para 
essa modalidade é indicado o uso de extintores que contenham água ou espuma;
Classe B – indicado para incêndios de líquidos e gases: como gasolina, 
álcool, gás liquefeito de petróleo (GLP), entre outros.
Para essa classe é indicado o uso de extintores que
contenham espuma, dióxido de carbono e pó químico;
Classe C – indicados para incêndio de condutores de 
energia elétrica. Com isso, extintores a base de dióxido
 de carbono e pó químico são os ideais, pois não
 conduzem energia elétrica;
Classe D – indicados para incêndio de materiais 
Pirofóricos, tais como potássio, alumínio, zinco ou 
titânio. os extintores devem ter agentes especiais, 
como, por exemplo, cloreto de sódio.
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade III – PRÁTICAS DE BIOSSEGURANÇA EM UMA CLÍNICA DE ESTÉTICA
Equipamentos de proteção coletiva – EPC´s
Fonte: Shutterstock
RESÍDUOS GERADORES DE SERVIÇO DE SAÚDE ( RSS) – Categoria de resíduos sólidos , como a presença de 
substâncias químicas e biológicas, proporcionando um descarte seguro e eficaz, protegendo os 
trabalhadores e o meio ambiente.
Os riscos e potencial de contaminação, são:
Grupo A: resíduos com risco biológico; 
Grupo B: resíduos com risco químico;
 Grupo C: rejeitos radioativos; 
 Grupo D: rejeitos recicláveis; 
 Grupo E: resíduos perfurocortantes. 
Usualmente, as clínicas de estética produzem os seguintes resíduos: 
- perfurocortantes; 
- infectantes; 
- químicos; 
- recicláveis; 
- comuns.
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade III – PRÁTICAS DE BIOSSEGURANÇA EM UMA CLÍNICA DE ESTÉTICA
Tipos de resíduos gerados e segregações em clínicas
Fonte: Shutterstock
SEGREGAÇÃO: É a separação dos resíduos no local da sua geração de acordo com as características 
biológica, física, química, seu estado físico e os riscos que ele apresenta.
ACONDICIONAMENTO: Armazenar adequadamente os resíduos, sem riscos de contaminação.
IDENTIFICAÇÃO: Identificar com cores, símbolos e frases chamativas, cada tipo de lixo.
TRANSPORTE INTERNO: Retirada do resíduo do local que foi gerado até o ponto de armazenamento 
de coleta para retirada.
ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO: Local que fica o lixo antes de ser retirado. Lembrando que o local 
do lixo comum e reciclável é diferente do lixo infectante.
ARMAZENAMENTO EXTERNO: Em clínicas esse local pode ser considerado o mesmo do temporário.
COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS: Feitos por empresas especializadas.
TRATAMENTO E DESTINO FINAL: Lixos comuns geralmente são descartados em aterros sanitários, 
enquanto resíduos hospitalares, laboratoriais e de clínicas devem ser esterilizado, incinerado e sofrer 
irradiação. Após são descartados nos aterros. 
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade III – PRÁTICAS DE BIOSSEGURANÇA EM UMA CLÍNICA DE ESTÉTICA
Tipos de resíduos gerados e segregações em clínicas
Grupo A: contém microrganismos ou material biológico, como sangue, secreções e exsudatos, 
devem ser jogados dentro de sacos brancos leitosos contendo o símbolo do substância infectante. 
Estes precisam ser armazenados em cestos de lixo com tampa e pedal. 
Grupo B: resíduos químicos, solventes e outros produtos químicos não podem ser descartados na 
rede de esgoto, devem ser armazenados em um recipiente construído com matérias resistentes que 
suportam as propriedades químicas do rejeito. O recipiente deve ter tampa de rosca, vedação e 
corpo rígido. Depois precisam ser guardados em sacos plásticos identificados como risco químico, 
acomodados em um recipiente de material rígido, com tampa e sem contato manual.
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade III – PRÁTICAS DE BIOSSEGURANÇA EM UMA CLÍNICA DE ESTÉTICA
Tipos de resíduos gerados e segregações em clínicas
Grupo D : são de origem doméstica, sendo muito importante realizar sua reciclagem. Lixo dos 
banheiros das clínicas, cozinhas e afins. 
Grupo E : perfurocortantes ou escarificantes tais como: agulhas, lâminas de bisturi, lâminas de 
barbear, pinças, navalhas, tesouras, espátulas, alicates, cortadores de unha, rolos de 
microagulhamento e todo material de vidro quebrado na clínica. É proibido reencapar, entortar ou 
quebrar as agulhas e objetos com essa mesma finalidade . É proibido também reutilizar o descarte 
desses objetos. O volume do reservatório deve ser compatível com o lixo gerado, sobrando 5 cm de 
distância da boca do recipiente. 
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade III – PRÁTICAS DE BIOSSEGURANÇA EM UMA CLÍNICA DE ESTÉTICA
Tipos de resíduos gerados e segregações em clínicas
Fonte: https://www.casadodermato.com.br/coletor-para-material-perfurocortante-papelao-descarpack
INTRADERMOTERAPIA - O objetivo do procedimento é realizar pequenas infusões intradérmicas ou 
subcutâneas de fármacos altamente diluídos, específicos para esta via de utilização. Com isso, a 
derme acumula esses fármacos como um reservatório, ativando receptores dérmicos e liberando as 
substâncias lentamente na microcirculação. Ação direta no local a ser tratado. 
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade IV– PROTOCOLOS MICROINVASIVOS UTILIZADOS EM CLÍNICA DE 
ESTÉTICA E RESPONSABILIDADE LEGAL DO PROFISSIONAL ESTETA
Pode ser usado em estrias, celulite, flacidez, rejuvenescimento, alopecia, gordura localizada, emagrecimento, 
ganho de massa e clareamento. 
Fonte: Shutterstock
Anamnese;
Medidas/ Fotografia;
Termos/ assinatura;
Marcações;
Insumos e assepsia;
Produto – Mesclas.
Aplicação:
- Usar sempre a seringa mais próxima com a quantidade de produto que você for usar. 
- Agulha necessárias de 22g, 18g e 30g. 
- Tratamentos realizados 1x na semana ou a cada 15 dias.
- Número de sessões em média 10 sessões.
- Intercorrências – microbactérias e paciente tomar sol no roxo.
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade IV– PROTOCOLOS MICROINVASIVOS UTILIZADOS EM CLÍNICA DE ESTÉTICA 
E RESPONSABILIDADE LEGAL DO PROFISSIONAL ESTETA INTRADERMOTERAPIA
Lipodistrofia Ginóide – Celulite : aplicar com a agulha 30g
 aplicação 45 graus dentro da celulite.
Estrias : aplicação a 45 graus dentro da estria, com o 
método de retroinjeção. 
Flacidez e/ou rejuvenescimento : aplicação a 15 graus ou 
em pápula. 
Alopecia : aplicação a 45 graus, pontual. 
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade IV– PROTOCOLOS MICROINVASIVOS UTILIZADOS EM CLÍNICA DE ESTÉTICA 
E RESPONSABILIDADE LEGAL DO PROFISSIONAL ESTETA INTRADERMOTERAPIA
Fonte: Shutterstock
Redução do pH tornando o meio ácido;
Efeito Bohr;
Aumento do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) – vasodilatação;
Cascata de cicatrização – neocolágeno; 
Ativação de fibroblastos – tecido dérmico maior ação comparado ao subcutâneo.
Após a aplicação pode ocorrer: equimoses, provocadas pelas puncturas na pele; dor durante a 
aplicação, que melhora com o término da sessão. Essa dor é provocada peladistensão dos tecidos e 
pela baixa temperatura do gás; hiperemia causada pela vasodilatação na região tratada; sensação 
de crepitação, ocasionado pelo enfisema subcutâneo provocado pela penetração do gás.
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade IV– PROTOCOLOS MICROINVASIVOS UTILIZADOS EM CLÍNICA DE ESTÉTICA 
E RESPONSABILIDADE LEGAL DO PROFISSIONAL ESTETA CARBOXITERAPIA
Avaliação/foto/termos;
Ligar o equipamento – quantidade (fluxo) e velocidade;
Técnica da aplicação (gordura localizada, celulite, estria, 
rejuvenescimento, flacidez, alopecia);
Cálculo para gordura localizada; 
Quantidade de CO2 por sessão.
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade IV– PROTOCOLOS MICROINVASIVOS UTILIZADOS EM CLÍNICA DE ESTÉTICA 
E RESPONSABILIDADE LEGAL DO PROFISSIONAL ESTETA CARBOXITERAPIA
Fonte: Shutterstock
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade IV– PROTOCOLOS MICROINVASIVOS UTILIZADOS EM CLÍNICA DE ESTÉTICA 
E RESPONSABILIDADE LEGAL DO PROFISSIONAL ESTETA TOXINA BOTULÍNICA
Fonte: Apostila :Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética , pg 133
Fonte: Shutterstock
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade IV– PROTOCOLOS MICROINVASIVOS UTILIZADOS EM CLÍNICA DE ESTÉTICA 
E RESPONSABILIDADE LEGAL DO PROFISSIONAL ESTETA TOXINA BOTULÍNICA
Fonte: Shutterstock
Tipos de ácido hialurônico;
Locais de aplicação;
Técnicas de aplicação e
Profundidade;
Cânula x agulha;
Complicações;
Cuidados antes e depois. 
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade IV– PROTOCOLOS MICROINVASIVOS UTILIZADOS EM CLÍNICA DE ESTÉTICA 
E RESPONSABILIDADE LEGAL DO PROFISSIONAL ESTETA ÁCIDO HIALURÔNICO
Fonte: Shutterstock
Finalidade.
Tempo de exposição.
Aparelhos ( HTM, IBRAMED, Medical San, Adoxy, Advice).
Técnica de aplicação. Complicações (queimadura, 
hiperplasia adiposa paradoxal, Hematoma, edema, 
sensibilidade ou falta de, eritema, dor). Contraindicado - m 
pacientes com diagnóstico de doenças relacionadas ao frio, 
como crioglobulinemia, hemoglobinúria paroxística ao frio, 
urticária ao frio e fenômeno de Raynaud, pacientes com 
hérnia na área de tratamento, em gestantes e se na 
região-alvo, forem visualizadas cicatrizes ou infecções.
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade IV– PROTOCOLOS MICROINVASIVOS UTILIZADOS EM CLÍNICA DE ESTÉTICA E 
RESPONSABILIDADE LEGAL DO PROFISSIONAL ESTETA CRIOLIPÓLISE
Fonte: Shutterstock
Indução Percutânea de colágeno (IPC).
O que é? E finalidade?
Onde tratar? – Indicações.
Contraindicações: Doenças crônicas (psoríase), 
feridas abertas, herpes, distúrbios de 
coagulação, verrugas, pintas e queimaduras 
solares.
Intervalo entre as sessões.
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade IV– PROTOCOLOS MICROINVASIVOS UTILIZADOS EM CLÍNICA DE ESTÉTICA E 
RESPONSABILIDADE LEGAL DO PROFISSIONAL ESTETA MICROAGULHAMENTO
Fonte: Shutterstock
Tipos de fios.
Método de aplicação.
Durabilidade e local de aplicação.
Associação de tratamento.
Indicações e Contraindicações.
Condutas, Semiologia, Técnicas e Normas na Biomedicina Estética
Unidade IV– PROTOCOLOS MICROINVASIVOS UTILIZADOS EM CLÍNICA DE ESTÉTICA E 
RESPONSABILIDADE LEGAL DO PROFISSIONAL ESTETA FIOS DE POLIDIOXANONA (PDO)
Fonte: Shutterstock
Como surgiu a habilitação de BIOMEDICINA ESTÉTICA aos BIOMÉDICOS?
Fisioterapeutas
(Dermato Funcional)
Esteticistas
Médicos 
(Dermatologistas, 
Cirurgiões Plásticos)
Biomédicos
Farmacêuticos
Enfermeiros 
Dentistas
Conquista das classes
LEGISLAÇÃO DO PROFISSIONAL ESTETA
Resoluções:
197 – 2011
200 – 2011
214 – 2012
241 – 2014
299 – 2018
304 – 2019
307 – 2019
321 – 2021
347- 2022
348 – 2022
RESPONSABILIDADE LEGAL DO PROFISSIONAL ESTETA 
Extratos Vegetais isolados - chá verde; » centella asiática; » ginkgo biloba; » melilotus; » castanha-
da-Índia; » dente-de-leão; » sinetrol; » ayslim; » girassol; - Resolução no 4.302, de 5 de outubro de 
2012, da ANVISA
Substâncias alcóolicas ou oleosas – necrose tecidual;
Tiratricol – hormônio tiroidiano mimético; - Resolução
 no 128, de 14 de janeiro de 2013
Lipossoma de girassol, extrato de polifenóis de alcachofra;
Desoxicolato de sódio e seus derivados; 
Medicamentos Proibidos 
Fonte: Shutterstock
RESPONSABILIDADE LEGAL DO PROFISSIONAL ESTETA 
Revoga as resoluções 214 de 2012 e 203 de 2019
Proíbe uso de desoxicolato de sódio
RESPONSABILIDADE LEGAL DO PROFISSIONAL ESTETA 
Normativas:
 - CFBM n°004/2015 – fios de sustentação para 
fins estéticos
- Nº 005/2015 – aplicação de substância IM
- N° 003/2015 – dispõe para PEIM
RESPONSABILIDADE LEGAL DO PROFISSIONAL ESTETA
CFBM : Não autoriza o uso de PRP e PRF
RESPONSABILIDADE LEGAL DO PROFISSIONAL ESTETA
O que é responsabilidade civil?
Definida como um direito de reparar um dano que uma pessoa causa a outra. O causador do dano sofrido 
pode pedir na justiça reparação pelo malefício causado a ele. Essa norma é baseada pelo princípio de que 
ninguém pode lesar o interesse ou direito de outro indivíduo. Isto é descrito no artigo 927 do Código Civil, que 
diz: “Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo”. 
Na responsabilidade civil, a culpa é designada quando o executor do malefício não possuía a intenção de 
provocá-lo, porém, devido à imprudência, imperícia e negligência, causou um dano e deve repará-lo.
A imprudência acontece devido à precipitação do profissional, quando por falta de medidas de prevenção e 
atenção na realização de determinado procedimento, causa um dano ou lesão ao paciente. 
A imperícia acontece quando o executor acredita que possui todos os conhecimentos teóricos e práticos para 
a execução do tratamento, no entanto, ele não está preparado pela inexistência de conhecimento, aptidão, 
capacidade e competência.
A negligência é definida quando o profissional não toma os cuidados necessários, não assiste a realização do 
procedimento com a devida cautela e diligência, agindo com total descuido;
RESPONSABILIDADE LEGAL DO PROFISSIONAL ESTETA
Pode ser excluída a responsabilidade civil, quando :
- a culpa do malefício for do próprio paciente; 
- ocasionado por terceiros; 
- por fortuito ou força maior, ocorre de não indenizar; 
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Dano estético
Lesa a beleza física do paciente, comprometendo a harmonia facial/capilar/corporal. Este tipo de lesão pode 
ser permanente, o que impossibilita a correção do malefício. Ademais, o dano estético em muitos casos, vem 
acompanhado de lesões morais ou materiais, por isso elas são consideradas eventos complexos que devem ser 
analisadas não somente no âmbito estético, mas também em relação à expectativa criada pelo procedimento 
que não foi correspondida.
Ocasiona no paciente uma dor moral, além de uma alteração física desagradável. Exemplos: cicatrizes, 
hipercromias, hipocromias, entre outros.
DICAS
- Antes mesmo de atuar, verifique com um advogado especializado na área para te advertir sobre todos os 
processos;
- Procure saber sobre seguros/coberturas de profissão; 
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Abertura de clínica:
- Contador (abertura de empresa).
- Regulamentar a clínica: Registrar a empresa nos órgãos. » Junta Comercial; » Corpo de Bombeiros 
Militar; » Secretária da Receita Federal (CNPJ); » Secretária Estadual da Fazenda; » cadastramento na 
Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade Social – INSS / FGTS; » cadastramento na 
prefeitura do município onde a clínica será sediada para obtenção do alvará de funcionamento; 
enquadramento na Entidade Sindical Patronal (a empresa ficará obrigada ao recolhimento anual de 
Contribuição Sindical Patronal). 2. Visitar a prefeitura da cidade em que a clínica tem sede para fazer a 
consulta local. 3. Obter o alvará de licença sanitária e adequar as instalações físicas do imóvel de 
acordo com as regulamentaçõesdo Código Sanitário. No âmbito federal, a fiscalização das 
normatizações do código de responsabilidade é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), 
já na esfera estadual a responsabilidade é da Secretária Estadual e da Secretária Municipal de Saúde. 4. 
Registrar a clínica no Conselho Regional de Enfermagem responsável pela jurisdição do estado no qual 
o empreendimento foi fundado.
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Para ter acesso a todas as portarias e leis que regem o campo da estética, basta acessar o site 
ANVISA e realizar as consultas de interesse. Disponível em:
http:// portal.anvisa. gov.br/wps/portal/anvisa/home. 
Além disso, toda empresa que presta serviços ou fornece algum tipo de produto precisa observar e 
respeitar as regras que compõem o Código de Defesa do Consumidor (CDC), que foi publicado em 11 
de setembro de 1990, e regulariza as regras que compõem a relação entre consumidor e 
fornecedores.
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Estamos à disposição!
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