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SISTEMA DE ENSINO PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Livro Eletrônico 2 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres Sinais Vitais. Coleta de Materiais para Exames ................................................4 Conceitos Importantes ................................................................................5 Quando Verificar os Sinais Vitais? .................................................................6 Materiais para Verificação dos Sinais Vitais .....................................................7 Fatores que Podem Alterar os Valores de Sinais Vitais ......................................7 Quando os Sinais Vitais Devem ser Verificados? ..............................................8 Tipos de Sinais Vitais ..................................................................................8 Temperatura ..............................................................................................8 Fatores que Afetam a Temperatura Corporal ...................................................9 Valores da Temperatura .............................................................................12 Variações da Temperatura Corporal no Mesmo Indivíduo ................................12 Aferição da Temperatura Corporal ...............................................................13 Variações Patológicas da Temperatura Corporal .............................................16 Temperatura ............................................................................................17 Padrões de Febre ......................................................................................18 Pulso e Respiração ....................................................................................20 Pulso ......................................................................................................23 Respiração ...............................................................................................27 Pressão Arterial ........................................................................................34 Dor .........................................................................................................40 Coleta de Material para Exames de Sangue, FEZES, Escarro e Triagem Neonatal 46 Referencial Legal (COREN BA, 2014) ...........................................................46 Definições ...............................................................................................48 O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 3 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres Coleta de Exame de Urina ..........................................................................50 Exame de Escarro .....................................................................................53 Exame Parasitológico ................................................................................54 Coleta de Exsudato ...................................................................................55 Sangue ...................................................................................................56 Resumo ...................................................................................................68 Questões Comentadas em Aula ..................................................................76 Gabarito ..................................................................................................86 Referências Bibliográficas ..........................................................................87 O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 4 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres SINAIS VITAIS. COLETA DE MATERIAIS PARA EXAMES Introdução Os conteúdos de fundamentos de enfermagem são importantíssimos para a prática do profissional. O conhecimento desse tema é base para os demais conhe- cimentos da área, por isso é vital seu estudo e prática. Acertar uma questão é diferencial. Atualmente, a diferença entras provas são de poucas questões, com isso, cada acerto representará um grande passo à APRO- VAÇÃO. Para isso é vital o estudo aprofundado dos conteúdos. O SUCESSO na realização da prova depende do estudo, reestudo e prática. Essa aula representa mais um veículo rumo à APROVAÇÃO. Você também poderá lançar mão do fórum de dúvidas para esclarecimentos pertinentes ao nosso conteúdo. Apresentação da Professora Sou a Professora Ana Carolina Ayres, Graduada em Enfermagem pela Univer- sidade Católica do Salvador e Pedagogia pela Universidade Federal da Bahia. Fiz Residência em Terapia Intensiva pela Universidade Federal da Bahia. Pós-Graduada em Auditoria dos Serviços de Saúde e em Metodologia do Ensino, Pesquisa e Exten- são em Educação. Especialista em Micropolítica e Gestão do SUS pela Universidade Federal Fluminense. Fui concursada do Governo do Estado da Bahia e da Prefei- tura Municipal de Salvador. Aprovada em dois concursos da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Atuando como Professora em concursos. Tenho mais de 10 anos de experiência em concursos, sendo aprovada no final da primeira graduação. Atuei no ensino em todas as modalidades. Também tenho 11 anos de experiência assistencial nas unidades críticas e na formação de residentes e especialistas. Atu- almente, enfermeira assistencial na área crítica da emergência do HUL-UFS. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 5 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres Ao longo de minha vida docente, percebi a importância da formação e da dedi- cação para a aprovação em concursos públicos. Faço provas e sou aprovada desde o final da década de 90 e vejo que quando nos dedicamos ferozmente ao nosso intuito, APENAS, SOMENTE, APENAS, uma vaga é necessária! Conceitos Importantes Segundo Teixeira (2015), como indicadores do estado de saúde, essas medidas indicam a eficiência das funções circulatória, respiratória, neural e endócrina do corpo. São os sinais das funções orgânicas básicas, sinais clínicos de vida, que refletem o equi- líbrio ou o desequilíbrio resultante das interações entre os sistemas do organismo e uma determinada doença. (MOZACHI, 2005). A medida dos sinais vitais fornece dados para determinar o estado usual da saúde do paciente. Os sinais vitais não devem ser interpretados isoladamente. É preciso conhecer os sinais e sintomas físicos relacionados, e estar ciente do atual estado de saúde do paciente. Os sinais vitais do paciente são: O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br6 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres Existem equipamentos próprios para a verificação de cada sinal vital, que devem ser verificados com cautela e sempre que possível não o comentar com o paciente. Quando Verificar os Sinais Vitais? • na admissão do paciente/cliente em instituições de cuidado da saúde; • quando avaliar o paciente/cliente em visitas de cuidado domiciliar; • pré-consulta ou consulta hospitalar ou ambulatorial; • no hospital, em esquema de rotina, conforme prescrições do profissional de saúde ou dos padrões de prática do hospital; • antes e após um procedimento cirúrgico ou um procedimento invasivo; • antes, durante e após uma transfusão de derivados do sangue; • antes, durante e após a administração de medicamentos ou terapias que afe- tam as funções cardiovasculares, respiratórias ou de temperaturas; • quando as condições físicas gerais do paciente/cliente são alteradas (ex.: perda da consciência ou aumento da intensidade da dor); • antes e após intervenções de enfermagem que influenciam um sinal vital (ex.: antes da deambulação de um paciente/ cliente previamente em repouso, ou antes que um paciente realize exercícios com amplitude de movimentos). Os sinais vitais são indicadores do estado de saúde de uma pessoa dando informa- ções de funcionamento das funções circulatórias, respiratória, neural e endócrina do corpo possibilitando que o enfermeiro identifique os diagnósticos de enferma- gem e planeje a assistência. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 7 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres Materiais para Verificação dos Sinais Vitais Bandeja contendo: • Esfigmomanômetro (tensiômetro) e estetoscópio. • Termômetro. • Relógio com ponteiros de segundos. • Caneta. • Caderno para anotações. • Recipiente com bolas de algodão. • Almotolia com álcool a 70%. • Luvas de procedimento. • Vaselina (para aferição de temperatura retal). • Saco ou cuba para desprezar resíduos. Fatores que Podem Alterar os Valores de Sinais Vitais O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 8 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres Quando os Sinais Vitais Devem ser Verificados? Tipos de Sinais Vitais Temperatura A temperatura é a medida do calor do corpo: é o equilíbrio entre o calor produ- zido e o calor perdido. O ser humano é mantido em uma temperatura constante em torno de 37º C, sendo que as extremidades do corpo podem se apresentar em menor temperatura. Os limites de temperatura em que o metabolismo pode apresentar falhas são de menos que 21º C e maior que 42º C. Perda ou ganho excessivo de calor pode levar a morte (LETTIERE; BRUNELLO, 2016). O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 9 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres A temperatura faz parte dos Sinais Vitais e verificamos por meio de um termô- metro, tendo como medida padrão, no Brasil, em graus Celsius. No interior do cor- po, a temperatura pouco varia, porém varia no seu exterior por influências externas como o clima e a vascularização. Em outras palavras, a temperatura central ou dos tecidos profundos é constante ao passo que a temperatura superficial pode variar conforme a quantidade de calor perdida para o ambiente e o nível de fluxo sanguíneo periférico mediados pela va- sodilatação ou vasoconstricção periférica. A temperatura corporal é o resultado da diferença entre calor gerado e calor perdido pelo corpo humano. O Hipotálamo é o órgão responsável pela manutenção da temperatura corporal mais ou menos constante e independente do meio exter- no. Em outras palavras, o hipotálamo controla o metabolismo, um processo que gera calor através de reações químicas que ocorrem nas células do corpo. Fatores que Afetam a Temperatura Corporal O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 10 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 11 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres A transferência de calor ocorre entre corpos com diferença de calor de três for- mas: condução, convecção e radiação. A radiação é a transferência de calor por meio de ondas eletromagnéticas no vácuo sem necessidade de contato entre os corpos. A condução é transferência de calor pelo contato entre dois corpos sendo um mais quente que o outro. Convecção através do fluxo de ar quente ou mais frio que o corpo expirado. A convecção envolve transferência de matéria (no caso o ar frio ou quente) e a condução não envolve a transferência da matéria. Somente do calor. Em resumo e revisando... Existem alguns fatores que influenciam a temperatura de modo fisiológico, po- demos citar: • Sono e Repouso (diminuição do metabolismo devido á condições de recu- peração); • Emoções (aumento da atividade metabólica); • Desnutrição (diminuição da atividade metabólica devido a falta de “com- bustível” para as células); • Exercícios (aumento da atividade metabólica para fornecer energia); • Uso de agasalhos (Menor dissipação do calor); • Fatores hormonais no ciclo menstrual. A temperatura é mais baixa nas duas primeiras semanas do ciclo, ficando entre 36/36.5ºC. Após a ovulação a temperatura corporal aumenta cerca de 0.5 a 0.8ºC; • Banhos muitos quentes ou frios; • Ingestão de bebidas quentes ou geladas. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 12 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres De onde vem o calor do corpo? O calor do corpo é gerado pela metabolização dos alimentos cujas reações químicas levam à produção de ATP. Valores da Temperatura Temperatura axilar 35.8ºC a 36,8ºC Temperatura inguinal 36ºC a 36,8ºC Temperatura bucal36,3ºC a 37.4ºC Temperatura retal 37ºC a 38ºC Variações da Temperatura Corporal no Mesmo Indivíduo A temperatura corporal varia em diferentes órgãos num mesmo indivíduo. A temperatura da pele tem uma temperatura menor do que órgãos internos da mesma forma que os membros inferiores e superiores são mais frios do que os órgãos centrais. Ampliando conhecimentos... Ciclo Circadiano: A temperatura corporal central praticamente não se altera, permanecendo quase constante, alterando no máximo 0,5ºc a 5ºc durante o ciclo circadiano. Há um pico mais elevado durante o anoitecer, entre as 18 e 22 horas, e uma elevação mais acentuada no começo da manhã, entre 2 e 4 horas. O clico circadiano é o ciclo fisiológico de 24 horas do organismo sendo influenciado por variações da temperatura, luz, fases da lua, ventos entre o dia e a noite e outros. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 13 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres Aferição da Temperatura Corporal O controle da temperatura corporal é realizado por meio de termômetro. O termômetro mais utilizado é o termômetro de mercúrio, no entanto, o aparelho foi proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA devidos aos ris- cos para a saúde e ao meio ambiente. Neste sentido, a recomendação é o uso do termômetro digital. • Métodos de Aferição da Temperatura Fonte da Figura: http://www.glicomed.com.br/wp-content/uploads/2014/03/TH400.jpg Ao utilizar o termômetro deve-se: – aguardar até que o alarme sonoro dispare, em média 5 minutos; – proceder a leitura da temperatura no visor do aparelho; – desligar o termômetro. • Método Oral Características do termômetro: – individual devido ao risco contaminação; – bulbo alongado e achatado para acomodar bem sobre a língua. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 14 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres Contraindicação: – crianças, idosos, doentes graves, inconscientes, doença mental devido ao risco de acidentes; – portadores de lesões na boca e faringe; – após fumar – As substâncias do cigarro fazem vasoconstricção provocando diminuição da temperatura na cavidade oral; – após ingestão de alimentos frios ou quentes. • Método Retal Fonte da Figura: http://www.med-sinal.com.br/image/cache/data/produtos/acessorios/ter- mometro-veterinario3-650x489.jpg Características do termômetro: – individual; – possuir bulbo proeminente e arredondado para facilitar a colocação e dimi- nuir desconforto do paciente. A colocação do termômetro no reto deve-se tomar os seguintes cuidados: – lubrificar o termômetro antes da introdução; – posicionar o paciente em decúbito lateral; O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 15 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres – inserir cerca de 3,5 cm, em adultos. A temperatura retal é a mais fidedigna por ser mais próximo dos órgãos centrais do corpo, porém, contém algumas contraindicações: – pacientes submetidos a intervenções cirúrgicas no reto e períneo; – processos inflamatórios presentes no reto e períneo. • Método Axilar A aferição da temperatura axilar é menos fidedigna que a métodos de aferição oral e retal pois a temperatura é aferida externamente ao corpo, sendo mais baixa e, portanto, menos precisa. Indo mais a fundo... LOCAIS DE AFERIÇÃO: Timpânica: 37ºC - aferição rápida, custo elevado, presença de cerume pode interferir na leitura, contraindicado para paciente submetidos a cirurgia auditiva. (Potter; Perry, 2009). Fonte da figura: http://guiadoestetoscopio.com.br/wp-content/uploads/2014/09/termometro-de- -ouvido.jpg Mais locais para aferição da temperatura... – Esôfago. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 16 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres – Artéria Pulmonar. – Bexiga. – Pele. Variações Patológicas da Temperatura Corporal A variação patológica da temperatura corporal acontece em respostas a proces- sos infecciosos e inflamatórias. Em outras palavras, o aumento da temperatura corporal é uma defesa, pois o organismo acelera o metabolismo para combater corpos estranhos, micro-organis- mos invasores e regenerar tecidos a fim de restabelecer a função fisiológica dos órgãos acometidos. As variações patológicas são descritas através de: • Hipotermia Refere-se à temperatura corporal abaixo de 35,0ºC (axilar). Geralmente crianças e idosos podem ter hipotermia porque o organismo tem uma incapacidade de manter a temperatura corporal apropriada para continuidade das funções biológicas em ambientes frios. • Hipertermia Refere-se à elevação não patológica da temperatura corporal a níveis superiores a 37,0ºC (axilar) comumente após exercícios físicos, banhos quentes e emoções intensas. • Febril Elevação patológica da temperatura corporal acima do nível habitual originada por doença geralmente com temperatura entre 37,2ºC e 37,8ºC (axilar). Caracte- rizado como o início de uma febre. 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Mecanismos de defesa importantes: – Ativação do sistema imune reduz concentração de ferro no plasma sanguí- neo suprimindo o crescimento de bactérias. – Altera outros Sinais vitais: frequência cardíaca e respiratória. • Pirexia Termo técnico que se refere a uma temperatura corporal de 39ºC a 40ºC. Tem- peratura alta. • Hiperpirexia Refere-se a uma temperatura acima de 40ºC, considerada altíssima. Tempera- tura muito alta. Não esquecer: Temperatura Fisiologia O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br18 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres Terminologias Hipotermia: Temperatura abaixo de 35ºC Afebril: 36,1ºC a 37,2ºC Febril: 37,3ºC a 37,7ºC Febre: 37,8ºC a 38,9ºC Pirexia: 39ºC a 40ºC Hiperpirexia: acima de 40ºC Valores de referência para a temperatura Temperatura axilar: 35,8ºC a 37ºC Temperatura bucal: 36,3ºC a 37,4ºC Temperatura retal: 37ºC a 38ºC Classificação de Hipotermia Hipotermia branda: 33,1 a 36º C Hipotermia Moderada: 30,1 a 33º C Hipotermia Grave: 27 a 30º C Hipotermia Profunda: <27º C. Padrões de Febre • Febre Sustentada: mantida a 38º C. • Febre Intermitente: volta ao nível normal pelo menos 1 vez em 24 horas. • Febre Remitente: a temperatura diminui, porém não chega à normotermia. • Febre Recidivante: a temperatura varia entre faixas normais e febris em intervalos maiores de 24 horas. Vamos ver como as bancas trabalham as questões? O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 19 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres Questão 1 (IBFC/UNIRIO/2017) Em relação à febre e hipertermia, analise as afir- mativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo. ( ) � Para fins práticos e para a tomada de condutas, considera-se febre quando há elevação da temperatura corporal (axilar) > 37,8ºC. ( ) � Hiperpirexia é o termo utilizado para febres > 41,5ºC. ( ) � Hipertermia é um aumento de temperatura corporal que ultrapassa a capaci- dade do corpo de perder calor, sem mudança no set-point hipotalâmico, cau- sado por exposição excessiva ao calor ou pela produção endógena de calor de forma exacerbada. ( ) � Para manter uma temperatura mais elevada, o organismo utiliza mecanismo de conservação de calor, como a vasodilatação periférica, e produtores de ca- lor, como calafrios e a diminuição da atividade metabólica. a) V,V,V,V b) V,V,V,F c) V,F,V,F d) F,V,F,V e) V,F,V,V O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 20 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres Letra b. (V) Para fins práticos e para a tomada de condutas, considera-se febre quando há elevação da temperatura corporal (axilar) > 37,8ºC. (V) Hiperpirexia é o termo utilizado para febres > 41,5ºC. (V) Hipertermia é um aumento de temperatura corporal que ultrapassa a capaci- dade do corpo de perder calor, sem mudança no set-point hipotalâmico, causado por exposição excessiva ao calor ou pela produção endógena de calor de forma exacerbada. (F) Para manter uma temperatura mais elevada, o organismo utiliza mecanismo de conservação de calor, como a vasodilatação periférica, e produtores de calor, como calafrios e a diminuição da atividade metabólica. Para controlar a temperatura, o organismo utiliza fatores fisiológicos. Em outras palavras, o aumento da temperatura corporal é uma defesa, pois o organismo acelera o metabolismo para combater corpos estranhos, micro-organismos invasores e regenerar tecidos a fim de restabelecer a função fisiológica dos órgãos acometidos. Pulso e Respiração O pulso e a respiração devem ser verificados no mesmo procedimento, pois o paciente pode interferir, parando ou alterando o ritmo respiratório. Vamos relembrar a fisiologia do sistema circulatório? O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 21 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres Coração Direito: bombeia sangue para o interior dos pulmões. Coração Esquerdo: bombeia sangue para os órgãos periféricos. CICLO CARDÍACO: Fluxo Sanguíneo: é a quantidade de sangue que passa por um vaso em um determinado período de tempo. Fatores que interferem no fluxo: • Raio: quanto maior o diâmetro do vaso, maior o fluxo. • Viscosidade: quanto maior a viscosidade do sangue, menor o fluxo. • Comprimento: quanto maior o comprimento do vaso, menor o fluxo. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 22 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres Não esquecer! Artérias: sua função é transportar sangue oxigenado sob uma pressão elevada aos tecidos, por esta razão têm paredes vasculares fortes. É devido à elasticidade das artérias e ao bombeamento propulsor efetuado pelo coração que o sangue cir- cula continuamente e consegue-se determinar o número de pulsações por unidade de tempo. Circulação Arterial: A função mais importante da circulação é a manutenção e o controle da pressão arterial (PA), que depende do débito cardíaco (DC) e da resistência periférica total (RPT). Débito cardíaco: o volume de sangue bombeado pelo coração em um minuto. Depende da frequência cardíaca (FC) e do volume de sangue ejetado (VE) pelo coração a cada sístole • Indivíduo adulto em repouso: coração bombeia 4 a 6 litros/sangue por min.; • Durante exercício físico: volume anterior aumenta de 4 a 7 vezes; PULSO (FC). A quantidade de sangue bombeada dentro de um período de 60 segundos equi- vale ao débito cardíaco. Um pulso filiforme é indicativo de um débito cardíaco insu- ficiente podendo ser sinal grave como o choque hemorrágico por exemplo. Limite palpável de fluxo de sangue percebido em vários pontos do corpo. O flu- xo de sangue pelo corpo é um circuito contínuo. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 23 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres Fonte da Figura: http://www.professorjarbasbio.com.br/circulacao.jpg Pulso Fonte da Imagem: http://www.soenfermagem.net/tecnicas/imagens/sinais04.gif O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 24 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres O pulso é um importante componente dos sinais vitais pois ele diz a frequência de batimentos do coração uma vez que ao bater, ele injetasangue na artéria aorta e desta é feita a transmissão para os vasos periféricos através de distensão súbita, o que caracteriza a pulsação. Esta alteração pode ser verificada quando se palpa uma artéria. Em outras palavras, o pulso arterial é uma onda de pressão provocada pela ejeção ventricular e, por isso, a análise do pulso arterial oferece dados sobre o funcionamento cardíaco. Quando o pulso for regular, ou seja, sua frequência não se altera, basta contar o número de pulsações em um período de 30 segundos e multiplicar por 2. No en- tanto, se há alteração, é necessário contar o número de pulsações em um período de 60 segundos. O pulso radial é habitualmente o mais verificado. Lactentes 120 a 160 bpm (batimentos por minuto) Crianças 90 a 140 bpm Pré-escolares 80 a 110 bpm Escolares 75 a 100 bpm Adolescentes 60 a 90 bpm Adultos 60 a 100 bpm Fontes: SBC No geral, temos: Valores de referência para pulsação Adultos – 60 a 100 bpm; Crianças – 80 a 120 bpm; Bebês – 100 a 160 bpm. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 25 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres a) Características a serem avaliadas: Frequência: É o número de pulsações; devem ser contadas durante um minuto. Amplitude: É o grau de enchimento da artéria (sístole e diástole), pode ser cheio ou filifor- me (indica uma força insuficiente a cada batimento e batimentos irregulares). Ritmo: É a sequência de pulsações; o normal é que elas ocorram em intervalos iguais: • Forte e regular (rítmico): indica batimentos regulares com uma boa força de cada batimento; • Fraco e regular (rítmico): indica batimentos regulares, com uma força precá- ria de cada batimento; • Irregular (arrítmico): Indica que os batimentos ocorrem tanto fortes como fracos durante o período da mensuração. • Terminologias: • Normocardia: frequência cardíaca normal; • Bradicardia: frequência cardíaca abaixo do normal; • Taquicardia: frequência cardíaca acima do normal; • Bradisfigmia: pulso fino e bradicárdico; • Taquisfigmia: pulso fino e taquicárdico; • Pulso rítmico: os intervalos entre os batimentos são iguais; • Pulso arrítmico: os intervalos entre os batimentos são desiguais; • Pulso dicrótico: dá impressão de dois batimentos; • Pulso filiforme: indica redução da força ou do volume do pulso periférico. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 26 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres b) Locais de aferição do pulso: • Artéria temporal. • Artéria carótida. • Artéria apical. • Artéria Braquial. • Artéria Radial. • Artéria Ulnar. • Artéria Femoral. • Artéria Poplítea. • Artéria Tibial Posterior. • Artéria Pediosa. Fonte da Imagem: http://www.soenfermagem.net/tecnicas/imagens/sinais06.gif c) Fatores que influenciam o pulso: • exercício de curta duração; • temperatura como a febre e o calor; • medicamentos como a epinefrina e digitálicos; O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 27 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres • hemorragia; • alterações posturais; • condições pulmonares. Respiração A principal função da respiração é suprir as células do organismo de oxigênio e retirar o excesso de dióxido de carbono (SÓ ENFERMAGEM, 2008). A sobrevivência humana depende da capacidade de oxigênio alcançar as células do corpo sendo dióxido de carbono ser removido das células. A respiração é o mecanismo que o corpo para promover trocas gasosas entre a atmosfera e o sangue, e o sangue e as células. Respiração: Obs.: � A difusão e a perfusão podem ser avaliadas ao se determinar o nível de saturação de oxigênio. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 28 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres Na respiração, o oxigênio inspirado entra no sangue e o dióxido de carbono (CO2) é expelido, com frequência regular. A troca destes gases ocorre quando o ar chega aos alvéolos pulmonares, que é a parte funcional do pulmão. É nesse proces- so que o sangue venoso se transforma em sangue arterial. A frequência respirató- ria em geral é mensurada através da observação da expansão torácica contando o número de inspirações por um minuto. a) Análise da Eficiência Respiratória: b) Tipos Respiratórios: O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 29 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres c) Ritmos Respiratórios: • Eupneia: respiração normal. • Dispneia: é a respiração difícil, trabalhosa ou curta. É sintoma comum de vá- rias doenças pulmonares e cardíacas; pode ser súbita ou lenta e gradativa. • Taquipneia: respiração rápida e superficial. Diversas condições podem cursar com taquipneia, tais como síndromes restriti- vas pulmonares (derrames pleurais, doenças intersticiais, edema pulmonar), febre, ansiedade etc. • Hiperpneia: aumento da frequência respiratória com ao aumento da amplitu- de dos movimentos respiratórios. Pode estar presente em diferentes situações tais como acidose metabólica, fe- bre, ansiedade. • Bradipneia: redução do número dos movimentos respiratórios, geralmente abaixo de oito incursões por minuto. Pode surgir em inúmeras situações, tais como presença de lesões neurológicas, depressão dos centros respiratórios por drogas. Pode preceder a parada respiratória. • Apneia: interrupção dos movimentos respiratórios por um período de tempo prolongado. Pacientes com síndrome da apneia do sono podem permanecer sem respirar du- rante minutos, cursando com hipoxemia acentuada e riscos de arritmias cardíacas e morte. Indivíduos em apneia necessitam de suporte respiratório ou progredirão para óbito. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 30 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres • Ortopneia: é a incapacidade de respirar facilmente, excetona posição ereta. • Respiração suspirosa: entrecortada por suspiros frequentes, promovendo desconforto e fadiga ao paciente. Origem relacionada a conflitos emocionais. • Respiração de Cheyne-Stokes: respiração em ciclos, que aumenta e diminui a profundidade, com períodos de apneia. Quase sempre ocorre com a apro- ximação da morte. • Respiração de Kussmaul: inspiração profunda seguida de apneia e expiração suspirante, característica de como diabético. • Respiração de Biot: respirações superficiais durante 2 ou 3 ciclos, seguidos por período irregular de apneia. • Respiração sibilante: sons que se assemelham a assovios. • Ritmo de Cantani: caracteriza-se pelo aumento da amplitude dos movimentos respiratórios, de modo regular, secundariamente à presença de acidose meta- bólica, encontrada, por exemplo, na cetoacidose diabética ou insuficiência renal. Vamos relacionar a definição com o tracejado? Fonte da Figura: http://vignette1.wikia.nocookie.net/aia1317/images/7/73/Imagem1.png/revi- sion/latest?cb=20130604043839&path-prefix=pt-br O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 31 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres Valores normais: Recém-nascido 35-45 ipm (incursões por minuto) Lactente 30-50 ipm (incursões por minuto) Criança 20-25 ipm (incursões por minuto) Adulto 12-20 ipm (incursões por minuto) d) Fatores que podem influenciar a respiração: • Exercício físico. • Dor. • Ansiedade. • Tabagismo. • Posição corporal. • Medicações. • Lesão neurológica. • Alteração nos níveis da Hemoglobina. Vamos treinar com questões do autor? No prontuário do paciente X está anotado que ele apresenta ortopneia e dispneia aos esforços; e no do paciente Y, respiração estertorosa. Essas terminologias res- piratórias designam: Questão 2 (INÉDITA/2019) A ortopneia é a frequência respiratória abaixo do nor- mal, a dispneia é a dificuldade para respirar e respiração estertorosa é a respiração com sibilos. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 32 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres Errado. A ortopneia é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta; a dispneia é a dificuldade para respirar e a respiração estertorosa é a respiração rui- dosa. Questão 3 (INÉDITA/2019) A ortopneia é a dificuldade respiratória intercalada com parada respiratória (dispneia) e respiração estertorosa é aquela facilitada em decúbito ventral. Errado. A ortopneia é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta; a dispneia é a dificuldade para respirar e a respiração estertorosa é a respiração rui- dosa. Questão 4 (INÉDITA/2019) A ortopneia é a respiração facilitada em posição ver- tical. A dispneia é a dificuldade para respirar e, a respiração estertorosa é a respi- ração ruidosa. Certo. A ortopneia é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta; a dispneia é a dificuldade para respirar e a respiração estertorosa é a respiração rui- dosa. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 33 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres Questão 5 (INÉDITA/2019) A ortopneia e seu sinônimo dispneia é a frequência respiratória normal em posição supina e a respiração estertorosa é a dificuldade respiratória. Errado. A ortopneia é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta; a dispneia é a dificuldade para respirar e a respiração estertorosa é a respiração rui- dosa. Questão 6 (INÉDITA/2019) A respiração estertorosa é a respiração facilitada em decúbito dorsal e respiração em “plateau”. Errado. A ortopneia é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta; a dispneia é a dificuldade para respirar e a respiração estertorosa é a respiração rui- dosa. Questão 7 (CRESCER/PIAUÍ/2017) Sobre os sinais vitais, é CORRETO afirmar que: a) Como exemplo de fatores patológicos que diminuem a frequência respiratória, podemos citar o uso de drogas depressoras. b) O banho quente e o sono aumentam a frequência respiratória. c) Taquipneia é a diminuição na frequência média dos movimentos respiratórios. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 34 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres d) A verificação da temperatura axilar é a mais precisa, pois é a que menos sofre influência de fatores externos. Letra a. Você pode fazer por eliminação, pois as alternativas estão trocadas. Observem que o banho e o sono diminuem a frequência respiratória, a taquipneia se refere ao au- mento da frequência respiratória e a temperatura axilar não é a mais precisa. Pressão Arterial É a medida da força do sangue contra as paredes das artérias. A medida da pressão arterial compreende a verificação da pressão máxima chamada sistólica e pressão mínima diastólica (SÓ ENFERMAGEM, 2008). A pressão arterial é a força exercida sobre as paredes de uma artéria pelo san- gue que pulsa sob pressão do coração. O sangue flui através do sistema circulatório por causa da mudança de pressão. Ele se move de uma área de alta pressão para uma área de baixa pressão (LETTIERE; BRUNELLO, 2016). Lembrete: pressão máxima é quando ocorre a ejeção de sangue para aorta (contração) - Sistólica pressão mínima ocorre quando os ventrículos relaxam e o sangue que permanece nas artérias exercendo uma pressão mínima – Diastólica (LETTIERE; BRUNELLO, 2016). A pressão arterial é o sinal vital expresso pela pressão ou tensão do sangue gerado na parede das artérias provocado pela força de contração do coração, da quantidade de sangue circulante e da resistência dos vasos (VINICIUS, 2017). O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 35 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres A pressão sistólica é provocada pela contração do ventrículo esquerdo e a pres- são diastólica é provocada pelo seu relaxamento. Disponível em: http://www.soenfermagem.net/tecnicas/sinais.html Valor ótimo de pressão arterial: <120 x 80 mmHg (12 por 8) Valor normal de pressão arterial: < 130/85 mmHg Valor ideal de pressão arterial para pessoas com risco de diabetes e doença re- nal: <130 x 80 mmHg Disponível em: http://www.sbh.org.br/geral/faq.aspa) Locais de aferição: O posicionamento do braço causa mudanças substanciais na pressão arterial, sistólica e diastólica. Quando o indivíduo está sentado, manter o braço abaixo do nível do coração aumenta a pressão arterial sistólica, medida com a técnica auscul- tatória, em até 8 mmHg para os normotensos e 23 mmHg para os hipertensos. Já, O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 36 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres a pressão diastólica aumenta em até 7 mmHg e 10 mmHg, respectivamente. Quan- do o indivíduo está na posição supina, observa-se que a pressão arterial também varia de acordo com o posicionamento do braço, isto é, se está posicionado sobre o colchão ou na altura do átrio direito. A pressão arterial, tanto a sistólica quanto a diastólica, tende a ser mais elevadas quando o braço está sobre o colchão (SILVA; GUERRA, 2011). Fonte: http://www.scielo.br/img/revistas/abc/v85s6/a01tab04.gif b) Classificação da PA: Fonte da figura: https://www.chiesi.com.br/img/sua_saude/tabela-hipertens%C3%A3º.png O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 37 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres O valor mais alto de sistólica ou diastólica estabelece o estágio do quadro hiper- tensivo. Quando as pressões sistólica e diastólica situam-se em categorias diferen- tes, a maior deve ser utilizada para classificação do estágio (SILVA, 2006). c) Sons de Korotkov: Os sons de Korotkov ou sons de Korotkoff são os sons ouvidos durante a medi- ção da pressão arterial através de meios não-invasivos. Referência da imagem: http://image.slidesharecdn.com/pressoarterial- -121110045813-phpapp02/95/presso-arterial-9-638.jpg?cb=1352523547 d) Terminologia: • Hipertensão: PA acima da média. • Hipotensão: PA inferior à média. • Convergente: a sistólica e a diastólica se aproximam. • Divergente: a sistólica e a diastólica se afastam. Questão 8 (AOCP/UFCG/2017) No momento da verificação da pressão arterial, o técnico de enfermagem deve utilizar manguitos com câmara inflável (cuff) ade- O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 38 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres quada para a circunferência do braço de cada pessoa, observando que a largura do manguito deve ser de, pelo menos, a) 50% do comprimento do braço (distância entre o olécrano e o acrômio). b) 40% do comprimento do braço (distância entre o olécrano e o acrômio). c) 60% comprimento do braço (distância entre o olécrano e o acrômio). d) 30% comprimento do braço (distância entre o olécrano e o acrômio). e) 20% comprimento do braço (distância entre o olécrano e o acrômio). Letra b. Fique ligado(a)!! Fonte da figura: http://slideplayer.com.br/3526505/11/images/21/40%25+Largura+- do+manguito%3A+da+circunfer%C3%AAncia+do+bra%C3%A7º.jpg O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 39 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres (CESPE/DEPEN/2013) Julgue os itens subsequentes, relativos a cuidados, procedi- mentos e situações clínicas. Questão 9 (CESPE/DEPEN/2013) Para aferição da pressão arterial o paciente deve estar sentado, com as pernas cruzadas, pés apoiados no chão, dorso alinha- do, braço apoiado, palma da mão voltada para cima e cotovelo estendido. Errado. O paciente deve estar sentado, com o braço apoiado e à altura do precórdio. Medir após cinco minutos de repouso. (SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO; SOCIEDADE BRASILEIRA DE CAR- DIOLOGIA; SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA, 2010). Questão 10 (CESPE/DEPEN/2013) As principais recomendações não medicamen- tosas para prevenção primária da hipertensão arterial sistêmica são a realização de atividade física rotineira, o controle do tabagismo e a manutenção de uma alimen- tação composta de alimentos ricos em gordura saturada, mas com baixa quantida- de de sódio. Errado. O erro está na questão da “manutenção de uma alimentação composta de alimen- tos ricos em gordura saturada, mas com baixa quantidade de sódio”. A alimentação deve ser pobre em gordura e sal. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 40 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres Questão 11 (VUNESP/PREF. SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/2015) Ao aferir a pressão arterial de um cliente/paciente, o técnico de enfermagem deve determinar a pres- são diastólica no momento a) do desaparecimento do som dos batimentos cardíacos (fase V de Korotkoff). b) do abafamento dos sons dos batimentos cardíacos (fase IV de Korotkoff). c) da mudança do som, caracterizado pela maior nitidez na audibilidade dos bati- mentos cardíacos (fase III de Korotkoff). d) do aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkoff), seguido de batidas re- gulares que se intensificam com o aumento da velocidade de deflação. e) em que se torna audível o som de “sopro”, resultante da passagem do sangue na artéria ainda comprimida (fase II de Korotkoff). Letra a. Lembre-se de que ele está se referindo a diastólica que representa o último som de Korotkoff. Dor A Agência Americana de Pesquisa e Qualidade em Saúde Pública e a Sociedade Americana de Dor descrevem a dor como o quinto sinal vital que deve sempre ser registrado ao mesmo tempo e no mesmo ambiente clínico em que também são avaliados os outros sinais vitais, quais sejam: temperatura, pulso, respiração e pressão arterial (SOUSA, 2002). A dor pode ser definida como uma experiência subjetiva que pode estar asso- ciada a dano real ou potencial nos tecidos, podendo ser descrita tanto em termos O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 41 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres desses danos quanto por ambas as características. Independente da aceitação des- sa definição, a dor é considerada como uma experiência genuinamente subjetiva e pessoal (SOUSA, 2002). Disponívelem: SOUSA, Fátima Aparecida Emm Faleiros. Dor: o quinto sinal vital. Rev. Latino-Am. Enferma- gem, Ribeirão Preto, v. 10, n. 3, p. 446-447, June 2002. Available from <http://www.scielo.br/ scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692002000300020&lng=en&nrm=iso>. Dor fantasma: é referida no membro ou em parte do membro amputado. Dor referida: Ocorre quando fibras nervosas de regiões de densa inervação (como a pele) e fibras nervosas das regiões menos densamente inervadas conver- gem nos mesmos níveis do cordão espinhal. Dor somática: sensação dolorosa rude, exacerbada ao movimento (dor “in- cidental”). É aliviada pelo repouso, é bem localizada e variável, conforme a lesão básica. Dor cutânea: devido a lesão da pele ou dos tecidos superficiais, bem descrita, localizada e de curta duração (CESPE/STM/2011) Em relação aos diferentes procedimentos e recomendações de enfermagem, julgue os itens: Questão 12 (CESPE/STM/2011) Na medida da pressão arterial, um erro comum é o esvaziamento muito lento do manguito, que pode acarretar uma leitura falsa- mente baixa da pressão arterial diastólica. 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Na sua forma grave, pode incluir com- portamento desorientado, convulsões, dificuldade em despertar do sono ou perda da consciência, para cujo tratamento imediato é indicada uma injeção de 1 mg de glucagon por via subcutânea ou intramuscular. Certo. Glucagon é um hormônio com ação oposta a da insulina. Questão 14 (CESPE/STM/2011) A meta do tratamento para paciente com ascite é um balanço negativo de sódio para aumentar a retenção de líquidos. Errado. Observe a confusão: o balanço negativo de sódio diminui a retenção de líquidos. 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Questão 16 (CESPE/STM/2011) Para ajudar a reduzir os erros de medicação, é fundamental cumprir o checklist da regra dos certos, que é composta por quatro itens: dose certa, paciente certo, via certa, hora certa. Errado. Hoje, temos nove (9) certos: • Paciente certo. • Medicação certa. • Via certa. • Hora certa. • Dose certa. • Registro certo. • Orientação certa. • Forma farmacêutica certa. • Resposta certa. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 44 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres Questão 17 (CESPE/STM/2011) A profilaxia antimicrobiana tem indicação na maioria das cirurgias limpas e potencialmente contaminadas e há evidências de que a sua utilização determina a redução da taxa de infecção da ferida. Errado. A profilaxia cirúrgica considera o tipo de cirurgia e as condições do paciente. Questão 18 (CESPE/STM/2011) A administração excessiva de corticosteroides pode resultar na síndrome de Cushing, cujas manifestações clínicas restringem-se a: catarata, glaucoma, hipertensão, face em lua cheia, hipocalemia, miopatia, os- teoporose e suscetibilidade aumentada para as infecções. Errado. Não se restringem a esses sintomas, temos também desenvolvimento do diabetes, perda de libido, diminuição da fertilidade, estrias avermelhadas, dentre outras. (CESPE/IHB/2018) Acerca de procedimentos de enfermagem relacionados aos si- nais vitais, julgue os itens a seguir. Questão 19 (CESPE/IHB/2018) Com relação à frequência cardíaca, a ausência de pulso pode indicar uma oclusão arterial. Certo. A oclusão de uma artéria pode levar a ausência de pulso. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 45 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres Questão 20 (CESPE/IHB/2018) A verificação da temperatura corpórea superficial’ periférica por via oral é contraindicada em pacientes que tenham realizado cirurgias na região ou que apresentem dificuldade de respirar. Certo. A temperatura oral é indicada para termômetros individualizados e para pacientes que respiram e mantém um nível de consciência de lucidez. Questão 21 (CESPE/DEPEN/2013) Um paciente de quarenta e cinco anos de ida- de, recém-admitido em UTI, foi submetido a cirurgia cardíaca. Após esse procedi- mento, ele permaneceu sedado, com ventilação mecânica e dreno pleural. Durante a anotação de enfermagem e verificação dos sinais vitais, o técnico em enferma- gem observou agitação e movimento dos membros superiores do paciente, que logo foram associados com a presença de dor na beira do leito. Nesse quadro clí- nico, outras observações que estariam também associadas com a presença de dor no paciente seriam a) hipotensão arterial sistêmica e oligúria. b) alteração do débito do dreno pleural e pleurisia. c) apneia e bradicardia. d) expressão facial e sinais fisiológicos como taquicardia e hipertensão arterial sis- têmica. e) secreção purulenta no curativo e hipertermia. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 46 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres Letra e. A dor é o 5º sinal vital. Como sua avaliação é subjetiva, a agitação e a movimenta- ção, associados a febre e secreção levam a suposição do sinal vital. Coleta de Material para Exames de Sangue, FEZES, Escar- ro e Triagem Neonatal A coleta de exames laboratoriais dos pacientes internados e em situação am- bulatorial nos laboratórios de análises clínicas é uma atividade que a enfermagemdesenvolve e que contribui para a promoção, manutenção e recuperação da saúde (COREN BA, 2014). Segundo Torres; Andrade; Santos (2005 apus COREN BA, 2014) a punção ve- nosa é definida como a introdução de um cateter venoso na luz de uma veia perifé- rica, cujas principais indicações são administração de líquidos, medicamentos, he- moderivados, coleta de sangue para exames laboratoriais e para manutenção do acesso venoso no paciente. É uma técnica invasiva, dado que o cateter provoca o rompimento da proteção natural e como consequência a comunicação entre o sistema venoso e o meio ex- terno. Referencial Legal (COREN BA, 2014) Considerando o Decreto n. 94.406/1987 que regulamenta a Lei n. 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da Enfermagem, e dá outras providências: O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 47 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres Art. 10. O Técnico de Enfermagem exerce as atividades auxiliares, de nível médio téc- nico, atribuídas à equipe de Enfermagem. Art. 11. O Auxiliar de Enfermagem executa as atividades auxiliares de nível médio, atribuídas à equipe de Enfermagem, cabendo-lhe: III – executar tra- tamentos especificamente prescritos, ou de rotina, além de outras atividades de Enfermagem, tais como: (…) h) colher material para exames laboratoriais. Art. 13. As atividades relacionadas nos arts. 10 e 11 somente poderão ser exercidas sob supervisão, orientação e direção de Enfermeiro. Considerando a Resolução COFEN n. 306/2006 que normatiza a atuação do Enfermeiro em Hemoterapia, definindo, entre outras, a coleta de hemocomponen- tes como atribuição da equipe de enfermagem (…) Art. 2 – § 1º c) (…) Considerando a Portaria CVS-13, de 04-11-2005, que aprova Norma Técnica que trata das condições de funcionamento dos Laboratórios de Análises e Pesquisas Clínicas, Patologia Clínica e Congêneres, dos Postos de Coleta Descentralizados aos mesmos vinculados, regulamenta os procedimentos de coleta de material humano realizados nos domicílios dos cidadãos, disciplina o transporte de material humano e dá outras providências. Título I – Das definições: 1.7- Procedimentos de coleta de material humano: Procedimentos de coleta de san- gue, urina, fezes, suor, lágrima, linfa (lóbulo do pavilhão auricular, muco nasal e lesão cutânea), escarro, esperma, secreção vaginal, raspado de lesão epidérmica (esfregaço), mucosa oral (esfregaço), raspado de orofaringe, secreção e mucosa nasal (esfregaço), conjuntiva tarsal superior (esfregaço), secreção mamilar (esfregaço), secreção uretral (esfregaço), swab anal, raspados de bubão inguinal e anal/perianal, coleta por escarifi- cação de lesão seca/swab em lesão úmida e de pêlos. (...) 4.44- Nos termos da legislação em vigor, nos estabelecimentos de que trata o presente Título, os procedimentos de coleta de material humano poderão ser executados pelos seguintes profissionais legalmente habilitados: 4.44.1- De nível superior: médicos e enfermeiros; farmacêuticos e biomédicos e, ainda, biólogos e químicos… 4.44.2- De nível técnico: técnicos de enfermagem, assim como técnicos de laboratório, técnicos em patologia clínica e profissionais legalmente habilitados que concluíram cur- so em nível de ensino de 2º grau… O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 48 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres 4.44.3- De nível intermediário (médio): auxiliares de enfermagem, assim como pro- fissionais legalmente habilitados que concluíram curso em nível de ensino de 1º grau… Considerando a Resolução COFEN 311/2007, que normatiza o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, em seus artigos: Princípios Fundamentais (…) O profissional de enfermagem atua na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, com autonomia e em conso- nância com os preceitos éticos e legais. Art. 2. (Direitos) Aprimorar seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais que dão sustentação a sua prática profissional. Art. 12. (Responsabilidades e Deveres) Assegurar à pessoa, família e coletividade as- sistência de Enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou im- prudência. Art. 13. (Responsabilidades e Deveres) Avaliar criteriosamente sua competência técni- ca, científica, ética e legal e somente aceitar encargos ou atribuições, quando capaz de desempenho seguro para si e para outrem. Art. 32. (Proibições) Executar prescrições de qualquer natureza, que comprometam a segurança da pessoa. Art. 33. (Proibições) Prestar serviços que por sua natureza competem a outro profissio- nal, exceto em caso de emergência. Art. 36 (Direito) Participar da prática multiprofissional e interdisciplinar com responsa- bilidade, autonomia e liberdade. Os profissionais de enfermagem (Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfer- magem) possuem competência legal para realizar coleta de sangue e demais ma- teriais, citados nesta consulta, para exames laboratoriais. Definições Consiste em colher sangue, urina, fezes e secreções, solicitados pelo médico, durante a internação do paciente. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 49 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres Fonte da Figura: http://www.duduhaluch.com.br/wp-content/uploads/2016/02/exames.jpg a) Finalidades • complementação diagnóstica; • auxiliar a evolução clínica do paciente. b) Coleta de materiais para exames – importância • fornecem informações importantes para complementação diagnóstica; • fundamental utilização de técnica correta na colheita, armazenamento e en- caminhamento laboratorial; • atenção as medidas de biossegurança e controle de qualidade. c) Regras Gerais • preparar o paciente, informando o tipo de exame que será feito e como deve colaborar; O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 50 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres • usar frascos limpos ou estéreis de acordo com o tipo de exame; • lavar as mãos antes e após o procedimento e também usar luvas; • identificar corretamente (nome, n.º leito, data, hora, registro etc.) cada fras- co se houver mais de 1; • encaminhar o material imediatamente para o laboratório com o respectivo pedido de exame; • checar o pedido de exame no prontuário. Fonte da Imagem: https://fortissima.com.br/wp-content/uploads/2014/12/resultado-de-exame- -tt-width-640-height-300-bgcolor-FFFFFF.jpg Coleta de Exame de Urina a) Urina tipo I: Observação e avaliação de transparência da urina, medição da acidez e densi- dade, presença de proteínas,açucares e sedimentos. Deve ser colhida pela manhã na primeira micção do dia. Colocar em torno de 100 ml (mínimo 10 ml) em frasco limpo e seco. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 51 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres Procedimento: • instruir o cliente sobre o exame; • solicitar que faça a higiene íntima ou fazê-la, somente com água e sabão; • coleta da primeira micção da manhã - jato médio e contínuo; Pedir para que o paciente faça higiene íntima e despreze o primeiro jato. • lavar as mãos; • rotular o frasco: nome, registro, leito, hora/data e assinatura; • fornecer o frasco ao cliente, orientando a colher aprox. 20 ml de urina; • encaminhar imediatamente ao laboratório, com a requisição; • anotar no prontuário: horário, material colhido e suas características, colabo- ração do cliente e encaminhamento ao laboratório. Cuidados importantes: Portadores de SVD e ou CVD: pinçar a sonda por cerca de 1 hora e coletar com auxílio de seringa e agulha, após a desinfecção do local especifico, transferir ime- diatamente ao frasco. A Urina pode ser colhida com auxilio e uma cuba rim estéril, na impossibilidade de urinar diretamente no frasco. b) Urina de 24h: Quantificar determinadas substâncias na urina. Pode ser Proteinúria ou Clearen- ce de Creatinina. Procedimentos: • Orientar o cliente sobre a finalidade do exame, necessidade de colher a urina em todas as micções e a técnica correta; • Lavar as mãos e providenciar os materiais – rotular o frasco (nome, registro, hora do início e término, tipo do exame e sua assinatura); O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 52 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres Separar frasco com capacidade para 2.000 ml e identificá-los com data e hora de início e fim da colheita. • Solicitar ao cliente que esvazie a bexiga e inicie a coleta pela manhã e registre o horário (que desprezou a 1ª urina); • Guardar toda a urina eliminada durante o período de 24 h no frasco rotulado, mantendo em geladeira ou isopor com gelo; • Pedir ao cliente para urinar ao término de 24 horas no mesmo frasco, man- tendo em geladeira; Desprezar a 1ª urina da manhã e anotar a hora, indicando o início do período. Colher todas as micções durante as 24 horas, inclusive a última deve ser no horário referente ao dia anterior. • Encaminhar ao laboratório acompanhado pela requisição e proceder a nota- ção em prontuário. Enviar toda a urina para o laboratório, ou apenas 1 amostra, para isto toda a urina deve ser misturada. Se for clearence de creatinina, encaminhar toda a urina e também uma amostra de sangue (tubo seco com tampa marrom), e anotar no pedido o peso e a altura do paciente. Checar no prontuário. Cuidados importantes: • colocar uma placa de aviso no leito do cliente para alertar a equipe; • seguir orientações específicas do laboratório; • sexo masculino - preferencialmente urinar direto no frasco; • sexo feminino utilizar uma cuba rim; c) Urocultura: Exame de urina para detectar presença de microrganismos. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 53 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres Procedimento: • orientar o cliente quanto a higiene íntima rigorosa com água e sabão; • coletar o jato médio e comunicar o profissional quando sentir necessidade de urinar; • lavar as mãos e rotular o material; • encaminhar o cliente ao banheiro reforçando a importância da higiene íntima; • fornecer o frasco estéril enfatizando a importância de não o contaminar, su- pervisionado a coleta. Exame de Escarro Detectar presença de microrganismo no escarro. Procedimento: • instruir o paciente sobre o procedimento; • orientar o cliente a colher o material em jejum, higiene oral somente com água; • identificar devidamente o frasco; • fornecer o frasco e orientar a cliente quanto a tossir profundamente e expec- torar no recipiente fechando em seguida; • encaminhar ao laboratório imediatamente acompanhado pela requisição. Obs.: � Se o exame for para cultura, colher em frasco estéril. A amostra pode ser colhida em qualquer hora do dia, desde que longe das refeições, ou seja, nunca misturado com alimentos. Cuidados importantes: • se coletar material em domicílio deve-se acondicionar em geladeira. Nunca deixar em temperatura ambiente pelo risco de inativação; O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 54 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres • rotular o frasco com as devidas informações; • caso a cliente não consiga tossir, providenciar uma inalação com solução sa- lina para o estímulo da tosse; • não havendo possibilidade de tosse produtiva, procede-se a coleta por mate- rial gástrico – SNG/CNG (Essa técnica é muito utilizada em crianças); • evitar fumar antes da coleta do material. Exame Parasitológico Exame das fezes para pesquisa de parasitas. Fonte da Imagem: https://www.plugbr.net/wp-content/uploads/2017/06/exame-de-fezes-guar- dar-geladeira.png Procedimento: • orientar o cliente/acompanhante sobre o método para a coleta, oferecer uma comadre e orientar a não urinar na comadre; • lavar as mãos e rotular o frasco; • oferecer uma espátula ao cliente para colher a amostra por meio da espátula (parte central das fezes), colocando no frasco e fechar bem; O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Maria - 51770512268, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 55 de 91www.grancursosonline.com.br PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM Verificação dos Sinais Vitais e coleta de Materiais para Exames Prof. Ana Carolina Ayres • encaminhar ao laboratório ou conservar sob refrigeração; • caso as fezes estejam amolecidas, utilizar uma seringa de 20ml para a coleta; • proceder a anotação, indicando as características do material colhido. a) Coprocultura Coleta Semelhante ao parasitológico. Deve-se informar sobre o uso de antibió- ticos nos últimos 7 dias. Encaminhar em seguida ao laboratório (com requisição), ou no máximo até 6 horas após a coleta, mantendo sob refrigeração. Caso exista presença de muco, sangue ou pus, deve-se colher esta porção. b) Pesquisa de sangue oculto nas fezes É a pesquisa para verificar se o paciente está eliminando sangue não visível pe- las fezes. Para isto, é importante que o paciente faça o seguinte
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