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Bradicardia

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Conceito - Tipos - Eletrocardiograma 
 
− O QUE É BRADICARDIA? 
Considera-se uma bradicardia uma 
frequência cardíaca (FC) menor que 60 
batimentos por minuto = FC < 60 bpm 
 
− QUAIS OS TIPOS DE BRADICARDIAS? 
• Bloqueio AV de 1º grau 
• Bloqueio AV de 2º grau 
o Mobitz I 
o Mobitz II 
o Avançado ou de alto grau 
o Tipo 2:1 (2 para 1) 
• Bloqueio AV de 3º grau 
 
− BLOQUEIO AV DE 1º GRAU: 
• PR aumentado (distância de P a R 
maior que o normal) > 200 
milissegundos / > 0,2 segundos - 
podendo variar dependendo da 
idade e FC do paciente 
• Toda onda P é sucedida (gera) por 
um QRS 
 
 
 
− BLOQUEIO AV DE 2º GRAU: 
• Onda P não conduzida, ou seja, 
não gera onda QRS 
• Existem ondas P bloqueadas 
 
− BAV DE 2º GRAU - MOBITZ I: 
• Fenômeno de Weckenbach: 
Aumento gradual (cada vez maior) 
do intervalo PR (de P a R) 
• Onda P não conduz (após aumento 
gradual), desaparece um QRS 
• Após a pausa, PR encurta-se 
novamente 
• Devemos caracterizar a razão de 
condução (a cada x PS 
consecutivas, x delas são 
conduzidas) - Ex.: 4:3 - 3:1 
 
 
o BAV DE 2º GRAU - MOBITZ II: 
• Intervalos PR constantes 
• Ondas P isoladas, que não 
conduzem 
• Ausência eventual de um complexo 
QRS 
 
 
 
o BAV DE 2º GRAU AVANÇADO: 
• 2 ondas P não conduzem 
consecutivamente (uma atrás da 
outra) 
• Razão de condução = 3:1 (a cada 
3 ondas P, uma conduz onda QRS) 
• 2 ou mais ondas P seguidas não 
são conduzidas 
• Não é Mobitz I nem Mobitz II 
 
 
 
• BAV DE 2º GRAU 2:1 
• 1 onda P conduz QRS e outra não 
(alternado) 
• Se prolongar, dá para ver se é ou 
não Mobitz 1 ou II (que exigem 2 
ondas P conduzidas consecutivas, 
o que não tem em BAV 2:1) 
 
 
 
• BAV DE 3º GRAU (BAVT): 
• Ausência de condução entre átrios 
e ventrículos 
• Todas as ondas P são bloqueadas, 
ou seja, não geram QRS 
• Intervalos P-P e R-R regulares e 
independentes (não se 
comunicam, dissociados) 
• Sem onda P, em 99% dos casos 
NÃO é BAVT. 
 
 
 
OBS.: Bloqueios atrioventriculares (BAV) são 
atrasos da condução elétrica para os 
ventrículos. 
 
O QUE É ARRITMIA? 
É uma anormalidade na frequência, 
regularidade ou na origem do impulso 
cardíaco, ou uma alteração na sua condução 
causando uma sequência anormal da 
ativação miocárdica 
o Se apenas 1 desses fatores estiverem 
alterados, gera arritmia cardíaca 
 
− MECANISMOS DESENCADEANTES: 
• Alterações na automaticidade normal 
o Automaticidade - SNA 
(Parassimpático e Simpático) 
▪ P: Acetilcolina - Taquiarritmia 
▪ S: Noradrenalina - Bradiarritmia 
• Mecanismo de reentrada 
o Pré-disposição (doenças) 
 
− RITMO SINUSAL: 
• Ondas P precedendo cada QRS 
• Enlace AV 
• Ritmo regular (intervalos regulares 
entre os QRS) 
• FC: entre 60 e 100 bpm 
 
 
 
− TAQUICARDIA SINUSAL: 
• FC > 100 bpm 
• Ritmo regular 
• Enlace AV 
 
 
 
• Fisiológica 
o Infância, Exercício, Ansiedade, 
Emoções, Farmacológica 
o Atropina, Adrenalina, β agonistas 
o Café, Fumo, Álcool 
• Patológica 
o Choque (PA < 100mmHg), 
Infecções, Anemia, 
Hipertireoidismo, IC 
• Diagnóstico Clínico: 
o Palpitações, não ocorrem “falhas” 
o Associada à causa desencadeante 
o Início e término não abruptos 
o Exame físico 
▪ Taquicardia 
 
− BRADICARDIA SINUSAL: 
• FC < 60 bpm 
• Ritmo regular 
• Enlace AV 
 
 
 
• Fisiológica 
o Atletas 
o Qualquer pessoa durante o sono 
o Farmacológica 
▪ Digital, Morfina, β bloqueadores 
• Patológica 
o Estimulação vagal pelo vômito 
o Hipertireoidismo 
o Hipotermia 
o Fase aguda do IAM inferior 
• Diagnóstico Clínico 
o Geralmente assintomática 
o Quando acentuada pode causar 
tonturas e síncope 
o Exame físico 
▪ Bradicardia 
▪ A FC aumenta com o exercício 
(flexões no leito) 
 
− ARRITMIA SINUSAL: 
• Variação entre dois batimentos acima 
de 0,12 sec. 
• Geralmente tem relação com a 
respiração 
▪ Arritmia Sinusal Respiratória: 
o Comum em crianças 
o Não é patológica 
o Não necessita tratamento 
o Assintomática 
o Variação da FC com a respiração - 
Acelera na inspiração e diminui na 
expiração 
o Na apneia a FC fica regular 
• Mais raramente pode não ter relação 
com a respiração 
▪ Pode ser manifestação de Doença 
Degenerativa do nó SA (SSS) 
 
 
− EXTRASSÍSTOLES: 
• Batimentos precoces que se originam 
fora do marcapasso sinusal 
• Manifestações clínicas 
o Assintomáticas 
o Palpitações, “falhas” e “soco no 
peito” 
• Exame físico 
o Sístole prematura geralmente sem 
onda de pulso 
• A origem das extrassístoles só pode 
ser identificada pelo ECG 
 
 
 
− EXTRASSÍSTOLE VENTRICULAR: 
• É um batimento precoce que se 
origina nos ventrículos 
• É comum em pessoas normais e não 
tem um mau prognóstico 
• Quando ocorre como manifestação de 
uma cardiopatia, pode aumentar o 
risco de morte súbita 
• Nas síndromes coronarianas agudas 
pode levar a fibrilação ventricular 
• Quando associada a medicamentos 
(Ex.: Intoxicação digitálica pode levar 
a um ritmo letal) 
 
Tipos: 
 
 
Monomórfica 
 
 
Polimórfica 
 
 
Bigeminada 
− FIBRILAÇÃO ATRIAL: 
• É a arritmia clinicamente significante 
mais comum 
• Prevalente em 0,4% da população 
geral, aumentando com a idade 
• Etiologia 
o Valvopatia mitral 
o HA 
o Cardiopatia isquêmica 
o Tireotoxicose 
o Pode ocorrer em pessoas normais 
• Os átrios despolarizam-se 400 a 700 
vezes/minuto, como consequências: 
o Perda da contração atrial (DC ↓ 
20%) 
o Formação de trombos atriais → 
Embolias sistêmicas e pulmonares 
• Diagnóstico Eletrocardiográfico: 
o Ausência da onda P 
o Espaços R-R variáveis 
o QRS normal 
 
 
Fibrilação atrial 
 
• Diagnóstico Clínico: 
o Por uma complicação 
▪ Descompensação de uma ICC 
▪ Embolias 
o Palpitações 
o Assintomático 
• Exame Físico: 
o Ritmo cardíaco irregular 
o FC variável 
o Déficit de pulso (depende da FC) 
 
− TAQUICARDIA VENTRICULAR: 
• É a ocorrência de 3 ou mais 
batimentos de origem ventricular com 
FC > 100 bpm 
• Geralmente associada a cardiopatias 
graves 
• Manifestações Clínicas: 
o A repercussão irá depender da 
disfunção miocárdica pré-existente 
e da frequência ventricular 
o Pode levar a fibrilação ventricular 
• Exame físico: 
• FC ao redor de 160 bpm 
• Ritmo regular ou discretamente 
irregular 
• Diagnóstico Eletrocardiográfico: 
o FC: > 100 e < 200 bpm 
o Ritmo: Regular ou discretamente 
irregular 
o QRS: Tem a mesma morfologia das 
extrassístoles ventriculares 
o Ondas P: 
▪ Com FC alta não são vistas 
▪ Quando presentes não tem relação 
com o QRS 
 
 
 
• Tratamento da Taquicardia Ventricular: 
 
 
 
− FIBRILAÇÃO VENTRICULAR: 
• A atividade contrátil cessa e o coração 
apenas tremula 
• O DC é 0, não há pulso, nem 
batimento cardíaco = PARADA 
CARDÍACA 
• No ECG temos um ritmo irregular, sem 
ondas P, QRS ou T. 
 
 
Fibrilação Ventricular 
 
• Tratamento da Fibrilação Ventricular: 
o O tratamento é a desfibrilação elétrica 
o A sobrevida depende da precocidade 
da desfibrilação 
o Cada minuto de demora em desfibrilar, 
equivale a perda de 10% da chance 
de reverter e de sobrevida do paciente 
o Há necessidade da disseminação de 
desfibriladores automáticos que 
possam ser operados por leigos

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