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Politrauma Paciente politraumatizados são pacientes com lesões que foram provocadas por forças externas, que podem ser tanto um objeto chocando-se contra o corpo humano, ou o corpo humano chocando-se contra um objeto. Politraumatismos são lesões múltiplas de diversas natureza que podem comprometer diversos órgãos e sistemas. Epidemiologia O Politrauma é a principal causa de morte em indivíduos jovens nos países ocidentais. Quando não leva a óbito, as lesões podem deixar sequelas permanentes que podem acarretar problemas psicológicos e sociais. • Internações por acidente de transito – aumento de 42% • 2002 = 102,007 • 2012 = 159,251 • 2º causa de internação por trauma no SUS • 5,8 milhões de mortes por ano • 22,3 óbito/100mil habitantes -2010 Cinética do trauma A avaliação do traumatizado começa na cena do acontecimento, antes mesmo da visualização da vítima, observa-se as circunstâncias do acontecimento. Avalia-se: tipo de trauma, o que causou grau de deformidade do veículo, se caso for arma: calibre, tipo e outros, danos no veículo para ter uma ideia da lesão ocasionada. Avaliação inicial da vítima de trauma É composta por uma sequencia lógica de etapas cujo objetivo é a detecção e a correção de situações que coloquem a vida da vitima em risco iminente. A: Vias aérea e controle da coluna cervical B: Respiração e ventilação C: Circulação e controle de sangramentos D: Incapacidades E: Exposição, exame físico e entrevista Trauma Crânio Encefálico (TCE) Conceito Os traumatismo crânio-encefálicos decorrem geralmente de quedas acidentais, atropelamentos, colisão de autos, ferimentos por arma de fogo e etc. A gravidade do TCE está condicionada principalmente à lesão cerebral. Dados importantes do atendimento no (TCE) Mecanismos das lesões(ferimentos penetrantes e não penetrantes) ▪ Tempo entre o acidente e a chegada ao hospital ▪ Escala de coma de Glasgow inicial ▪ Se houve uso de drogas ou álcool ▪ Se faz uso de medicações ▪ Existência de doenças prévias ▪ Resposta do paciente às intervenções pré-hospitalares Assistência no (TCE) Desobstrução das vias aéreas ▪ Aspiração da cavidade oral ▪ Retirada de corpos estranhos ▪ Uso de cânula orofaríngea ▪ Manobras de elevar e tracionar a mandíbula ▪ Oxigenação 10–15litros/minuto(máscara) ▪ Intubação traqueal e cricotireoidostomia Imobilização da coluna cervical ▪ Uso de colar cervical ▪ Uso de protetores laterais de cabeça Observar irregularidades que proporcionam: ▪ Corrigir imediatamente a ventilação inadequada; ▪ Ventilação inadequada (pneumotórax, etc.) ▪ (punção/drenagem de tórax; respiradores); ▪ Monitorar saturação de O2– oximetria de pulso. ▪ Controle de hemorragias ▪ Garantir acessos venosos calibrosos ▪ Checar pulsos carotídeos e femorais ▪ Verificar pele e perfusão ▪ Prevenir e corrigir hipotermia ▪ Tratar hipovolemia ▪ Verificar presença de: ▪ Equimose retro auricular ou prioritária ▪ Saída de líquor e sangue pelos ouvidos e narinas ▪ Saída de massa encefálica ▪ Parestesias e plegias ▪ Agitação severa: hipóxia e dor ▪ Não atribuir queda do nível de consciência ao uso de álcool e drogas ▪ No caso de perda de consciência no momento do acidente, não se deve liberar o paciente do hospital ▪ Considerar sempre presença de lesão cervical ▪ Reconhecer a deterioração neurológica ▪ Atenção no uso de medicamentos: anticonvulsivante, sedativos, etc. Trauma Raquimedular Assistência no (TRM) Suspeita de TRM: Qualquer impacto violento na cabeça, pescoço, tronco e pelve. Achados clínicos importantes nos pacientes com TRM: ▪ Dor no pescoço e coluna tanto à movimentação quanto à palpação ▪ Respiração diafragmática ▪ Resposta a estímulos dolorosos somente a cima da clavícula ▪ Hipotensão com bradicardia ▪ Manter em posição neutra e sem movimentação da coluna ▪ Prancha rígida ▪ Manter a atenção no pescoço e tronco não fletir, não estender, não rodar ▪ Imobilizar com colar cervical e protetor lateral da cabeça ▪ Proteger a coluna dorsal e lombar ▪ Imobilizar Trauma abdominal ▪ Traumatismo fechado ▪ Traumatismo aberto ▪ Penetrante ▪ Não penetrante Sinais de trauma abdominal: ▪ Defesa muscular ▪ Rigidez ▪ Dor a descompressão ▪ Massa palpável ▪ Sinais de choque ▪ Distenção ou escavamento do abdome ▪ Vômitos com ou sem sangue ▪ Sangramentos pelo ânus, vagina e uretra ▪ Equimose de bolsa escrotal Evisceração: ▪ Proteger com plástico estéril ou compressa úmida; ▪ Limpar detritos grosseiros irrigando com soro fisiológico; ▪ NÃO introduzir vísceras para a cavidade abdominal. ▪ Objeto encravado: ▪ NÃO remover o objeto, imobilizá-lo; ▪ No transporte evitar mobilização. Atendimento ▪ Realizar exame físico rigoroso; ▪ Verificar SSVV e débito urinário; ▪ Verificar sinais que indiquem choque hipovolêmico; ▪ Manter acessos venosos permeáveis e controlar volume infundido; ▪ Manter paciente aquecido; ▪ Evitar movimentação excessiva e desnecessária
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