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MÓD 6

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Módulo 7: VII. O Existencialismo Europeu.
1.  A Fenomenologia de Husserl e a Analítica Existencial de Heidegger.
2.  O Existencialismo de Sartre.
3.  A Analítica do Dasein de Heidegger.
Leitura Obrigatória:
- SÁ, R. N. As influências da fenomenologia e do existencialismo na Psicologia. In: JACÓ-VILELA, A. M.; FERREIRA, A. A. L.; PORTUGAL, F. T. (orgs.) História da Psicologia: 
Leitura para aprofundamento:
- FIGUEIREDO, L. C. Matrizes do Pensamento Psicológico. 17ª ed. Petrópolis: Vozes, 2012. (Capítulos IX, X, XI).
- KAHHALE, E. M. P. Fenomenologia: fundamentos epistemológicos e principais conceitos. In: KAHHALE, E. M. P. (org.) A Diversidade da Psicologia: Uma Construção Teór
Apresentação do tema:
 
O Existencialismo e a Daseinsanálise (Texto didático reproduzido com a permissão da autora,
Cláudia Costabile)
 
1. Origem e fundamentos: 
Para alcançarmos um tratamento minimamente rigoroso das assim chamadas ‘psicoterapias existenciais’ devemos buscar suas origens na 
filosofia, estabelecendo um ponto de partida que nos guiará na compreensão das abordagens psicológicas que, ao se distanciarem das 
propostas terapêuticas vigentes nas décadas de 1940 e 1950 do século XX, propuseram um outro caminho para a compreensão do fenômeno psicológico.
 
Comecemos, então, por Martin Heidegger (1889-1976). Este pensador foi quem, em 1927, nos ofereceu em sua obra magistral – Ser e Tempo o ponto de partida para o qu
seja na psicologia. 
Segundo Heidegger (1927) o homem tem marcada sua diferença em relação aos outros entes porque o ser humano é aquele que se coloca 
como intérprete do ser. Na verdade, a questão sobre o ser, das questões a mais abstrata, constitui todo o percurso do pensamento 
heideggeriano, em torno do que seria para ele o início de toda a história do pensamento ocidental.
 
Sendo o homem este ente que se pergunta desde sempre sobre o sentido das coisas, sua verdade, inclusive sobre o sentido de si mesmo, isto o coloca como objeto privil
conhecimento e existência. 
E é assim que se dá em Ser e Tempo a retomada sobre a questão que caiu no esquecimento do pensamento e do ‘modus vivendi’ ocidental, marcados pelo desenvolvimen
 
Heidegger, como discípulo de Edmund Husserl (1859-1938), foi quem primeiro utilizou o método fenomenológico 
para investigar o existir humano. E é por isto que o campo de conhecimento que então se desenvolve pode ser denominado de 
‘fenomenológicoexistencial’: referência simultânea  ao método (fenomenológico) de investigação e ao âmbito (o existir) a partir do qual todo e 
qualquer conhecimento pode ser concebido. 
E como é definido este “existir”? Como a condição humana por excelência, na qual o homem “é” na exata medida em que se encontra com 
algo além de si mesmo, formando uma rede de significações a que chamamos “mundo”, na qual habita.
Deixando de lado a questão de, se o pensamento de Heidegger pode ser considerado como existencialista ou não, 
o que interessa a nosso propósito é assinalar que seu pensamento filosófico, particularmente o desenvolvido em Ser e tempo, 
constitui-se o ponto de partida das chamadas “psicoterapias existenciais”. 
A característica essencial do homem, com efeito, segundo Heidegger (1927),é a de ser intérprete do ser. Isto obriga a Ontologia Fundamental a analisar, em primeiro lugar
Encontra-se na etimologia da própria palavra existir (estar-fora-de) mais uma possibilidade de interpretação da condição humana correlata à noção de 
consciência transcendental proposta por Husserl: não é só a consciência que é consciência de algo fora de si mesma, o homem, possuidor desta consciência é ser-no-mun
O sentido deste existir não está nele mesmo, qualquer apreensão de si mesmo, origina-se de um casamento monogâmico e indissolúvel 
entre o objeto que é visto e o olho que o contempla (Pellegrino, 1988).
 
2. Do transcendental ao empírico: aproximações entre filosofia e psicologia. 
A proposta da fenomenologia-existencial oferece como referência para a psicologia e para a psicoterapia a noção de ser-no-mundo. O acesso a este ocorre no exercício da
a ir ao encontro do que se apresenta, como se apresenta à nossa consciência. 
É importante ressaltar, neste ponto, que as propostas terapêuticas que surgiram a partir do encontro entre a fenomenologia-existencial heideggeriana 
e a psicologia e psiquiatria visavam principalmente, para não dizer exclusivamente em muitos casos, as atitudes do psicoterapeuta. 
Os questionamentos que daí surgiram em relação aos tratamentos psicoterápicos psicanalíticos ou comportamentais dirigiam-se ao predomínio 
do método científico e tecnológico nas práticas clínicas: cabia aqui, neste domínio, a mesma crítica empreendida por Husserl 
no tocante às diferenças e especificidades dos objetos de estudo das ciências naturais e das ciências humanas.
Segundo esta perspectiva, a única possibilidade de se modificar o método de investigação de um dado fenômeno é quando reconhecemos as diferençasde cada objeto de 
qualquer dimensão da realidade. Concebendo o ser humano, o seu existir, com suas particularidades, 
muda-se tanto a atitude diante dele, quanto o tipo de intervenção 
e análise que venha a se fazer, incluindo aí as teorizações que poderá fazer sobre ele. Assumindo a abordagem fenomenológica do existir 
como possibilidade privilegiada de compreensão do fenômeno psicológico, destaca-se o ser-no-mundo como a característica básica que irá nortear a atitude clínica.
 
Se o homem pode ser definido, na sua origem como o ser que é capaz de tomar consciência de sua própria existência (consciência reflexiva) e a partir desta consciência 
pode-se dizer que o seu ser, aquilo que ele é, em essência está indissoluvelmente ligado ao mundo, 
é a sua própria existência. Portanto, para o homem o seu existir e a consciência disso são dependentes do mundo. 
Mundo, aqui, são as significações atribuídas às coisas, tal como surgem para uma dada existência.
 
Esta compreensão do ser humano fundada no seu existir-no-mundo, revela que os significados atribuídos às experiências possuem duas características 
básicas: o humor e a compreensão, que são, por assim dizer, o fundamento e as pré-condições de todo conhecimento posterior. 
No que diz respeito ao humor, encontramo-nos diante do mundo sempre numa dada disposição afetiva e a nossa compreensão 
é modulada a partir destas tonalidades de afetos (afetos são sinônimos de emoções no sentido fisiológico, mas refere-se ao modo como 
somos afetados pelo que vem ao nosso encontro). O que se defende é que as nossas análises racionais, 
os conceitos e as teorias que somos capazes de elaborar originam-se das significações atribuídas no encontro entre consciência e mundo. 
 
Esta compreensão coloca a dimensão racional em segundo plano, submetido ao e dependente do âmbito existencial. 
Os parâmetros e referenciais “objetivos” fornecidos pelas teorias são um bom norte para o estar-no-mundo, porém não suprimem nem substituem 
a tarefa de cada um de encontrar um sentido para si e para as coisas que lhe vêm ao encontro.
 
Os significados atribuídos às experiências vividas, ou em outras palavras, o conhecimento que se adquire nestas experiências são verdades 
relativas, ouseja, só podem ser consideradas verdades num determinado tempo e num dado espaço. Estes por sua vez, também são 
interpretados e vividos pelo homem originariamente aquém de suas características objetivas, 
isto é, cada momento vivido não se restringe aos seus aspectos puramente objetivos, por exemplo, o tempo presente – seja lá que hora do dia ou da noite for – pode esta
que permitem a transcendência do tempo cronológico.
 
A isto se dá o nome de temporalizar: a autoconsciência que se constitui através da experiência interna do tempo, o tempo presente que 
resgata o que já foi (passado) e gesta o que está por vir (futuro). O mesmo se dá no tocante ao espaço: não existe uma relação direta de 
igualdade entre as dimensões objetivas de um espaço e a forma como é a  experiência vivida pela consciência reflexiva. 
 
Portanto a perspectiva fenomenológico-existencial– dirigida às vivências e centrada na existência humana –promove uma interrogação e busca compreender a estrutura
das estruturas do sujeito. Isto significa que:
 
a) A experiência individual (mesmo a patológica) não deverá ser fragmentada em categorias abstratas;
b) Nada é verdadeiro ou real para o sujeito a menos que ele participe e tenha consciência e uma certa relação com a verdade ou realidade em questão;
c) O que se torna central é o fenômeno3] que aparece à consciência, a experiência individual e a dinâmica existencial.
 
 
3) O homem e seu devir: a angústia de existir
 
Este modo de trabalhar os fenômenos, re-situando o pensar a partir de questões existenciais, define as relações entre homem e mundo 
como algo construído ao longo do tempo. Estar-no-mundo para o homem não é algo fixo e imutável, pelo contrário, 
é a própria experiência da abertura às infinitas possibilidades de significar e representar o mundo, reveladora da liberdade constituinte, 
originária do existir humano. No entanto, liberdade é liberdade de escolha, ou seja, o homem tomado no seu âmbito existencial não cria seus próprios limites, mas é obrig
 
A consciência reflexiva e a condição de mortal formam no homem uma combinação muito particular, pois, se à semelhança de todos os outros seres vivos também irá mo
de que o sentido de seu ser e das coisas flui e encaminha-se para o seu oposto, a morte enquanto ausência radical de sentido 
que faz emergir a “fonte” de todos os afetos: a angústia.
 
Este vazio no qual o homem “nasce” existencialmente, posto que não lhe é dada qualquer garantia ou segurança, a não ser a de que é mortal é, de novo, o que atesta a rela
Enfim, toda verdade ou representação do real é tão provisória quanto o próprio homem o é. 
Este hiato entre os significados e as coisas, a sempre presente possibilidade de se romper a trama das significações que constituem e sustentam homem e mundo permi
radical rompimento da significabilidade do real, do vazio irrepresentável, 
porém igualmente constituinte da condição humana, a saber, a sua própria finitude, seuser-para-a-morte.
 
A angústia, esta lufada que retira do homem todas as certezas é, para Heidegger, a disposição fundante. Se, de um lado, esta experiência 
pode ser assustadora, é também só a partir dela que se abre a possibilidade de investir, 
de empenhar-se autenticamente na busca do conhecimento, na tentativa de preencher este vazio e ao mesmo tempo resgatar a 
re-ligação com o real.
  
Esta é a liberdade humana: fundada na angústia revela a nossa indigência diante do real, nenhum conceito ou coisa alguma garante a 
permanência de verdades absolutas, para sempre. Em outras palavras, nenhum saber preenche totalmente este vazio já mencionado.   Permanece, enquanto há vida (biol
 
4) A prática terapêutica analítico-existencial ou daseinsanalise 
 
Trata-se, portanto, de tentar instaurar um diálogo entre a perspectiva conceitual e 
a existencial, sem anular as diferenças e o mérito de cada uma. 
Tomar, então, por objeto a experiência do sujeito enquanto suscetível de descrição e compreensão de suas estruturas intencionais, 
o que implica na  compreensão da relação homem-mundo. 
 
A preocupação centra-se em como as coisas se passam, pois acredita-se nas infinitas possibilidades da mudança na relação ser-no-mundo, 
em que mundo não é mais um conjunto de “objetos em si”, mas a significação atribuída a eles. 
Coloca-se entre parênteses o mundo da ciência e investiga-se a experiência vivida, compreendendo a perturbação em relação 
ao quadro mais amplo do  projeto existencial, ou seja, as relações estabelecidas têm um sentido próprio para cada ser humano, 
e no âmbito psicoterápico é esta característica que deve ser privilegiada: a busca da compreensão de cada projeto existencial, 
seu rumo e suas significações.
 
A atitude solicita uma mobilização pessoal no contato com o outro – o paciente é tomado como referência anterior aos referenciais teóricos.   Abrir-se à situação - recuo 
da crença no conhecimento para a crença no sujeito existente. O existir não pode ser restrito a um processo psíquico (um processo psíquico é uma, e não a única, forma d
 
A atitude do terapeuta é marcada por uma espontaneidade do ir ao encontro, assim como está atento à espontaneidade do paciente. 
Resgatando o pré-reflexivo na terapia, procura estimular o sujeito a contatar com a vida, 
fazê-lo sair de uma apropriação indevida ou inautêntica. 
As questões que mais de perto afetam qualquer existente, na condição de ser-para-a-morte e que requerem uma atenção especial 
no trabalho psicoterápico são angústia e culpa.
 
O próprio existir é o “pelo que” cada angústia se preocupa. Para que o ser humano viva e sobreviva ele necessita estar minimamente 
seguro e amparado. Porém, nem todo amparo e segurança eliminam a possibilidade de o homem experimentar a angústia, em maior ou 
menor grau; sempre existe a possibilidade de ser diferente – o inesperado, o tempo futuro e com isto, 
há aproximação, mais ou menos direta, mais ou menos intensa de uma certeza inerente ao existir humano:
 a de não-poder-mais-ser.Assim, parece inevitável, diante da certeza pré-reflexiva de que é finito, que todo ser humano tenha durante 
toda a vida razão suficiente para temer pela sua vida, em ter medo de sua morte e do seu não-poder-mais-ser. 
 
Toda angústia é inerente à vida, é um “dote” do ser-no-mundo, não sendo possível livrar-se disto pela psicoterapia. 
Mas esta angústia é medo e possibilidade fundante de cuidado e amor à vida – angústia e amor são peso e contra-peso de uma mesma experiência.  A confiança, o cuida
aproxime-se de suas angústias, enfrentando-as em profundidade, 
possibilitando maior liberdade em suas escolhas, vida e morte compondo uma totalidade a partir da qual as percepções dicotomizadas e distorcidas vão sendo substituíd
 
Nesse existir, estando lançado no mundo, há a implicação de estar fazendo escolhas – optando por algumas coisas, deixando outras de lado. 
Só é possível acolher o que vem ao encontro dentro do limite de um dado tempo(ralizar) e espaço. Portanto, existencialmente, está-se 
sempre em falta, sempre seria possível ter feito diferente, dito sim ao invés de não, assim como a percepção e apreensão do real sempre se 
dá por perfis – não abarcamos o todo de forma absoluta.
 
A existência humana é esta abertura que os fenômenos de nosso mundo necessitam para poderem aparecer e ser. 
A possibilidade de corresponder ou esquivar-se às reivindicações do mundo forma a característica básica da liberdade humana. 
Culpa (limite) e liberdade são peso e contra-peso de uma mesma experiência. A psicoterapia deveria propiciar este 
aproximar-se da vivência de culpa, profundamente, colocando o ser-aí diante de seus limites, enfrentando-os, libertando-se de sua carga opressiva.
 
5) O existencialismo sartreano 
 
Jean-Paul Sartre (1905-1980) estudou a fenomenologia de Husserl e as idéias de Heidegger. 
Desenvolveu sua filosofia da existência a partir da análise da condição humana segundo a qual: e existência precede a essência, apontando 
sempre para o absurdo da vida: o homem que toma consciência de sua condição de mortal, 
de ser marcado pela morte e com a tarefa de dar um sentido a sua existência. 
A sua essência, o que o homem  é não está dado, será construído no seu próprio existir.
A consciência é o elemento central da busca de sentido para a sua existência, pois é reveladora tanto do absurdo da vida quanto da 
existência do outro
(lembremos que a consciência como intencionalidade não existe se não no encontro com algo diferente de si mesma). É neste embate com o outro, 
neste confronto entre duas ou mais liberdades, dois ou mais existentes, que o homem se vê condenado a ser livre: precisa assumir sua 
liberdade, a falta de sentido prévio para a sua própria existência, vivendo autenticamente seu projeto de vida. Assumir significa seu 
engajamento com o que faz, a consciência de que é aquilo que faz, é o conjunto de seus atos, em oposição aos papéis sociais que lhe são 
mpostos. A potênciado homem está nos seus atos.
 
O homem carrega consigo o nada, como a consciência da ausência prévia de sentido, tanto das coisas quanto de si mesmo, é o homem que traz o nada ao mundo, quem 
refugiar-se da liberdade e da angústia apropriando-se ou fingindo escolher idéias que indiquem que seu destino está traçado, 
fugindo do dilema radicalmente humano de ser ou não ser, tentando eximir-se da responsabilidade pelos seus atos.
 
A morte para Sartre não é o supremo projeto humano, pois não significa uma das possibilidades do homem, ao contrário, é aniquiladora de 
todos os seus projetos, retira o sentido da vida
Este modo de pensar, concebido sim como existencialista, posto que se preocupa exclusivamente com o existir humano pode ser apropriado pela psicologia clínica na me
engajamento do homem em relação às suas escolhas e seus atos, que são o que constituem, por fim sua própria existência.
 
Referências Bibliográficas:
 
CRITELLI, Dulce. Analítica do sentido: uma aproximação e interpretação do real de orientação fenomenológica. São Paulo: EDUC: Brasiliense, 1996.
CANCELLO, Luiz A. O fio das palavras: um estudo de psicoterapia existencial. São Paulo: Summus, 1991.
HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. Petrópolis: Vozes, 1980.
JAPIASSÚ, Hilton. Dicionário básico de filosofia. - 3 ed. rev. e ampliada. – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1996.
SARTRE, Jean-Paul. “O existencialismo é um humanismo”. In: Col. Os Pensadores. São Paulo: Abril S. A. Cultural e Ind., 1973.
 
 
Atividades:
 
1) Realize uma leitura criteriosa dos textos indicados, atentando para os conceitos e pressupostos do Existencialismo e da Fenomenologia.   
2) Leia o texto-aula, considerando-o como um incentivo às suas próprias reflexões.
3) Realize os exercícios, anotando as dúvidas que surgirem durante a resolução. Estas dúvidas devem ser motivo de reexame dos textos, na tentativa de saná-las. Caso el
 
 
Husserl, ao formular sua filosofia, parte de críticas a alguns aspectos do positivismo e das ciências naturais vigentes em sua época. Assinale a alternativaque não aprese
A) Husserl questiona o psicologismo, ou seja, a idéia de que todos os fenômenos do conhecimento teriam seu fundamento na atividade psíquica do  homem, reduzida aos
B) Husserl questiona a influência da mentalidade objetivista sobre as ciências. Afirma que elas não incluem a subjetividade em seus trabalhos e ignoram uma provável infl
C) A crítica ao historicismo se dá quando Husserl percebe pontos dentro das ciências que levam ao ceticismo, submetendo o conhecimento às condições sociais, psicoló
D) Husserl entende que é a história que decide o que é válido. Deve-se interpretar toda a realidade 
e toda a verdade como se fossem relativas ao desenrolar histórico.
E) Husserl questiona o naturalismo do conhecimento da época por este querer se fundar em realidades, ditas naturais. A ciência recusa assim qualquer  realidade ideal, te
 
R: Deve ser assinalada a alternativa D, que apresenta uma compreensão que contraria a crítica ao historicismo feita por Husserl, 
corretamente expressa em C.
 
 
 
 
[1] Besora, Manuel V. Las psicoterapias existeniales: desarollo historico y modalidades conceptuales. In: Fenomenologia e Psicologia: 1ª Jornada de psicologia e psicopatolo
[2] Na fenomenologia de Husserl, a redução é um dos procedimento centrais do método fenomenológico, significando que deve se concentrar a atenção nas coisas mesm
objetos concretos. Por fim, a redução transcendental se dá quando a consciêincia engloba as essências e os objetos considerando-os como fenômenos. (Japiassú, 1996).
[3] Para Husserl, fenômeno é aquilo que aparece à consciência, que se dá como seu objeto intencional, portanto o fenômeno só existe a partir do  encontro entre consciên

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