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SENAC EAD VITOR NATANAEL RODRIGUES DOS SANTOS ATIVIDADE 1 EMPRESA METALÚRGICA 5 RODAS Identificação de Fatores de Riscos Físicos e Químicos. São Cristóvão/SE 2023 Passo 1: preencha a tabela de acordo com os fatores de risco apresentados no processo descritivo da empresa. Veja o exemplo na cor azul. a) Separe os fatores de risco conforme sua classificação e indique os setores nos quais esses riscos ocorrem. b) Identifique a existência de limites de tolerância e indique o valor deles quando pertinente. • Para os fatores de risco químicos, procure pelo nome da substância. Por exemplo, para “vapores de tolueno” procure por “tolueno”. • Caso o limite de tolerância exista, mas haja necessidade de mais dados para determiná-lo, marque como ND (não determinado). • Se um limite não existir na NR-15, marque como NA (não aplicável). c) Indique o tipo de monitoramento para cada fator de risco com base na existência ou não de um limite de tolerância. IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DE RISCO EMPRESA Metalúrgica 5 Rodas NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS: Administrativo (5) Soldagem (6) Corte (4) e Pintura (2) Classificação do fator de risco # Fator de risco Setores Limite de tolerância (NR-15) Tipo de monitoramento (qualitativo ou quantitativo) FÍSICO 1 Calor Soldagem ND Quantitativo 2 Ruído intermitente Soldagem 85 decibéis (dB) Quantitativo 3 Ruído intermitente Setor de Corte 85 decibéis (dB) Quantitativo 4 Vibração de mãos e braços Setor de Corte 5,0 m/s2 Quantitativo 5 Ruído intermitente Setor de Pintura 85 decibéis (dB) Quantitativo 6 Vibração de corpo inteiro Setor de Corte 0,5 m/s2 Qualitativa ou Quantitativa 7 Radiação não ionizante Setor de Solda ND Qualitativa ou Quantitativa QUÍMICO 1 Fumos de Cobre Soldagem 0,2 a 1,0 mg/m3 Quantitativo 2 Fumos de ferro Soldagem 5 mg/m³ Qualitativo 3 Fumos de Cromo VI Soldagem 0,05 mg/m³ Quantitativo 4 Gás dióxido de nitrogênio Soldagem 5 ppm Quantitativo 5 Ácido fosfórico (Líquido) Setor de Corte ND Qualitativo 6 Vapor de 2-Butoxientanol Setor de Corte 20 ppm Quantitativo 7 Névoa de cromato de zinco Setor de Pintura 0,05 mg/m³ Qualitativo 8 Vapor de 2-butanol (ou álcool sec-butílico) Setor de Pintura 50 ppm Qualitativo 9 Vapor de tolueno Setor de Pintura 50 ppm Quantitativo 10 Vapor de xileno Setor de Pintura 150 ppm Quantitativo 11 Ruído intermitente Setor de Pintura 85 decibéis (dB) Quantitativo 12 Vapor de 2-butoxietanol Setor de Pintura 20 ppm Quantitativo Passo 2: indique formas de controle possíveis para os fatores de risco, conforme tabela a seguir. a) Considere apenas a exposição do trabalhador envolvido na atividade. b) Cite pelo menos uma forma de controle em cada célula. c) Os controles marcados com “***” não devem ser preenchidos. Forma de controle Fator de risco Controle na fonte Controle na trajetória Controle no receptor Calor *** Implementar sistemas de ventilação adequados para promover a circulação de ar e reduzir a temperatura ambiente. Isso pode envolver a instalação de ventiladores, ar-condicionado ou resfriamento evaporativo. Uso de vestuário adequado: Utilizar roupas leves, de cores claras e tecidos respiráveis, que permitam a evaporação do suor e ajudem a regular a temperatura corporal. Ácido fosfórico (líquido) Substituição por substâncias menos nocivas: Avaliar a possibilidade de substituir o ácido fosfórico por substâncias menos perigosas, sempre que possível. Isso pode envolver o uso de produtos alternativos ou processos de trabalho que eliminem ou reduzam a necessidade de ácido fosfórico. *** 1 - Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI): Fornecer aos trabalhadores os EPIs adequados para proteção contra o ácido fosfórico. Isso pode incluir o uso de luvas químicas resistentes, óculos de segurança, aventais de proteção, máscaras respiratórias e calçados de segurança. Os EPIs devem ser selecionados de acordo com a natureza do trabalho e as propriedades do ácido fosfórico. 2 - Treinamento e conscientização: Realizar treinamentos regulares para os trabalhadores, abordando os riscos associados ao ácido fosfórico, os procedimentos corretos de manuseio, o uso adequado dos EPIs e as medidas de emergência em caso de exposição ou acidente. Gases e fumos do processo de solda *** 1 - Ventilação local exaustora: Utilizar sistemas de ventilação local exaustora, como coifas ou captores, posicionados próximos à fonte de emissão dos gases e fumos. Esses sistemas capturam os poluentes na origem e os direcionam para sistemas de filtragem ou para o exterior do ambiente de trabalho. 2 - Filtragem do ar: Utilizar sistemas de filtragem do ar, como filtros de partículas ou filtros químicos, para remover os gases e partículas nocivas antes de serem liberados no ambiente de trabalho. Esses sistemas podem ser instalados nos sistemas de ventilação ou nos equipamentos de solda. Monitoramento da exposição individual: Realizar avaliações individuais da exposição aos gases e fumos da solda, quando necessário. Isso pode ser feito por meio de amostragem do ar respirável próximo ao trabalhador ou por meio de medições biológicas para avaliar a absorção desses poluentes pelo organismo. Essas informações podem ajudar a ajustar as medidas de controle e a garantir que a exposição esteja dentro dos limites de segurança. Névoas e vapores do processo de pintura 1 - Substituição de substâncias nocivas: Utilizar tintas, solventes e produtos de pintura de baixa toxicidade ou substituir por alternativas menos prejudiciais à saúde. 2 - Uso de cabines de pintura: Utilizar cabines ou áreas isoladas para a realização do processo de pintura. Essas cabines devem ser equipadas com sistemas de exaustão eficientes 1 - Ventilação geral: Garantir uma ventilação adequada no ambiente de trabalho por meio de sistemas de ventilação geral, como dutos e exaustores, para diluir e remover os poluentes presentes no ar. 2 - Barreiras físicas: Utilizar barreiras físicas, como cortinas ou divisórias, para evitar a propagação das névoas e vapores para outras áreas de trabalho e reduzir a exposição dos 1 - Equipamentos de Proteção Individual (EPI): Fornecer aos trabalhadores os EPIs apropriados, como respiradores, máscaras, luvas e óculos de proteção, para protegê-los da inalação e do contato com névoas e vapores durante o processo de pintura. 2 - Rotinas de higiene: Instruir os trabalhadores a adotarem rotinas adequadas de higiene, como lavar as para a remoção dos névoas e vapores. trabalhadores. mãos e o rosto após o trabalho com pintura, e fornecer instalações adequadas para lavagem. Radiação não ionizante – UV *** *** 1 - Equipamentos de Proteção Individual (EPI): Fornecer aos trabalhadores os EPIs adequados para proteger a pele e os olhos da radiação UV. Isso pode incluir o uso de óculos de proteção com lentes especiais que filtram os raios UV, protetores faciais, luvas de proteção UV e roupas de proteção que cubram a maior parte do corpo. 2 - Protetor solar: Instruir os trabalhadores a aplicar protetor solar com fator de proteção solar (FPS) adequado na pele exposta antes de iniciar o trabalho. O protetor solar deve ser reaplicado regularmente, conforme as instruções do fabricante. Vapor de 2 – butoxietanol Substituição de substâncias nocivas: Buscar substituir o 2-butoxietanol por produtos químicos menos tóxicos ou alternativas mais seguras sempre que possível. Barreiras físicas: Utilizar barreiras físicas, como divisórias ou cortinas, para impedir a dispersão dos vapores de 2-butoxietanol para outras áreas de trabalho e reduzir a exposição dos trabalhadores. Treinamento e conscientização: Capacitar os trabalhadores sobre os riscosassociados ao 2-butoxietanol, bem como sobre as práticas seguras de trabalho, incluindo o uso correto dos EPIs, procedimentos de manuseio adequados e medidas de emergência em caso de exposição ou acidentes. Vibração de corpo inteiro 1 - Seleção de equipamentos adequados: Optar por equipamentos ou ferramentas com menor nível de vibração ou que possuam sistemas de absorção de vibração, quando possível. Escolher máquinas com tecnologia mais avançada que reduzam a transmissão de vibração *** 1 - Rodízio de tarefas: Implementar um sistema de rodízio de tarefas entre os trabalhadores expostos à vibração, de forma a reduzir o tempo de exposição individual. 2 - Descansos regulares: Programar pausas regulares durante o trabalho, ao operador. 2 - Manutenção preventiva: Realizar manutenção regular nos equipamentos e ferramentas para garantir que estejam em boas condições de funcionamento e que a vibração seja minimizada. permitindo que os trabalhadores descansem e se recuperem da exposição à vibração. Vibração de mãos e braços Seleção de ferramentas adequadas: Optar por ferramentas com menor nível de vibração ou que possuam sistemas de absorção de vibração, quando possível. Escolher ferramentas com tecnologia mais avançada que reduzam a transmissão de vibração para as mãos e braços dos trabalhadores. *** Treinamento e conscientização: Capacitar os trabalhadores sobre os riscos associados à vibração de mãos e braços, bem como sobre as práticas seguras de trabalho, incluindo o uso correto dos EPIs, posturas adequadas e técnicas de trabalho que minimizem a exposição à vibração. Ruído intermitente (analise de forma geral) 1 - Isolamento/acústica: Implementar medidas de isolamento acústico nas máquinas, equipamentos ou processos que geram ruído intermitente, por meio de materiais absorventes de som, barreiras físicas ou enclausuramento. Essas medidas visam reduzir a propagação do ruído para o ambiente de trabalho. 2 - Substituição de equipamentos: Substituir equipamentos ruidosos por versões mais silenciosas ou utilizar tecnologias e métodos de trabalho que produzam menos ruído. *** 1 - Equipamentos de Proteção Individual (EPI): Fornecer aos trabalhadores EPIs adequados, como protetores auriculares, para reduzir a exposição ao ruído intermitente. 2 - Avaliação médica periódica: Realizar avaliações médicas regulares dos trabalhadores expostos ao ruído intermitente para monitorar sua saúde auditiva e identificar possíveis problemas relacionados à exposição prolongada. Passo 3: agora que você já identificou os fatores de risco e conhece os limites de tolerância, é o momento de descrever os possíveis efeitos que os agentes podem causar à saúde dos trabalhadores. • Para isso, escolha NO MÍNIMO um fator de risco e um agente e preencha a tabela explicitando os efeitos à saúde. • Seja objetivo na descrição e consulte o conteúdo da unidade curricular para desenvolver essa etapa. • Para o agente químico, pesquise a Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos – FISPQ e cite o efeito à saúde. EFEITOS À SAÚDE Classificação do fator de risco Agente Efeitos Químico Fumos de cobre (Soldagem) Possíveis efeitos à saúde: A inalação de fumos de cobre pode causar irritação nos pulmões e vias respiratórias, levando a sintomas como tosse, falta de ar e dificuldade respiratória. Exposições prolongadas e intensas aos fumos de cobre podem resultar em danos ao sistema respiratório, bronquite crônica e até mesmo pneumonite química. Ácido fosfórico (Líquido) (Setor de Corte) Possíveis efeitos à saúde: O contato com ácido fosfórico pode causar irritação na pele, olhos e vias respiratórias. A exposição prolongada ou repetida pode resultar em danos à pele, como dermatites ou queimaduras químicas. A inalação de vapores ou névoas de ácido fosfórico pode irritar as vias respiratórias e causar problemas respiratórios, como bronquite ou asma ocupacional. Físico Ruído intermitente (Setor de Pintura) Possíveis efeitos à saúde: A exposição a níveis elevados de ruído intermitente pode causar danos à audição, levando a perda auditiva induzida por ruído (PAIR). Os efeitos podem incluir zumbido nos ouvidos, diminuição da capacidade auditiva e dificuldade de comunicação. Além disso, o ruído excessivo pode causar estresse e fadiga, interferindo no desempenho e bem-estar dos trabalhadores. Vibração de mãos e braços (Setor de Corte) Possíveis efeitos à saúde: A exposição contínua à vibração de mãos e braços pode resultar em danos aos tecidos e nervos, levando a distúrbios musculoesqueléticos, como a síndrome do túnel do carpo e a doença das vibrações ocupacionais. Os sintomas podem incluir dormência, formigamento, perda de sensibilidade, dor e redução da força e destreza das mãos.