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Os espaços sócio-ocupacionais do assistente social. Marilda Villela Iamamoto 
 
 
Tomando como base a fala da professora Marilda Iamamoto quando diz em sua obra 
que a “análise dos espaços ocupacionais do assistente social em sua expansão e metamorfose 
requer inscrevê-los na sua totalidade histórica considerando as formas assumidas pelo capital 
no processo de revitalização da acumulação no cenário mundial” devemos analisar no sentido 
do porquê situar o espaço sócio-ocupacional na totalidade histórica. 
 Considerando o surgimento do serviço social, que veio para atender as expressões da 
questão social, apesar de num primeiro momento, essas questões do cotidiano estavam muito 
mais relacionadas a questões individuais do que do capitalismo e da totalidade histórica. 
Deste modo, com a evolução das análises feitas sobre a profissão do assistente social, 
entendemos que ela está inserida na divisão social e técnica do trabalho e que atua dentro do 
modo de produção capitalista, porque nosso objeto de trabalho são as expressões da questão 
social. Assim, os espaços sócio-ocupacionais do assistente social é bastante diversificado, a 
exemplo da educação, saúde, assistência social, previdência, dentre outros, que não podem ser 
vistos apenas como espaço de trabalho, mas precisam ser vistos como espaços sócio-
ocupacionais pelos profissionais inseridos nessa totalidade histórica. 
Assim, quando analisamos espaços sócio-ocupacionais, é necessário fazer a relação 
teoria e prática, pois a práxis profissional de qualidade perpassa pela teoria social crítica, uma 
vez que as reflexões no cotidiano do trabalho são essenciais. Considerando que a maior parcela 
segundo o CEFSS (2005) dos assistentes sociais atuam na esfera pública de natureza estatal, 
em sua maior parcela, feminina, apenas com a graduação, existe o dilema da inter- relação do 
projeto ético político que precisa ser materializado, e o estatuto assalariado, onde por um lado 
há a afirmação da autonomia do assistente social e de outro lado as condições de trabalho que 
por vezes são engessados pelo empregadores.