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PERÍODO-PRÉ-GESTACIONAL

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1 
 
 
PERÍODO PRÉ-GESTACIONAL 
1 
 
 
 
Sumário 
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 3 
INTRODUÇÃO ......................................................................................... 4 
NUTRIÇÃO PRÉ-GESTACIONAL........................................................ 4 
NUTRIÇÃO GESTACIONAL .................................................................... 6 
TRATAMENTOS E CUIDADOS ........................................................... 7 
CONVIVENDO ..................................................................................... 8 
PRIMEIRO TRIMESTRE ...................................................................... 8 
SEGUNDO TRIMESTRE ..................................................................... 9 
TERCEIRO TRIMESTRE ..................................................................... 9 
OS ESSENCIAIS................................................................................ 10 
EVITE ................................................................................................. 11 
Gravidez ................................................................................................ 12 
A gravidez é um momento único da vida da mulher e caracteriza-se por 
ser o período em que o bebê desenvolve-se no interior de seu útero. ......... 12 
→ Sintomas da gravidez .................................................................... 12 
→ Como calcular a semana da gravidez? .......................................... 13 
→ Convertendo as semanas de gravidez em meses ......................... 14 
→ Gravidez semana a semana .......................................................... 14 
→ Sinais de alerta durante a gravidez ............................................... 17 
Adaptações fisiológicas do período gestacional .................................... 18 
Resumo ................................................................................................. 18 
Introdução .......................................................................................... 19 
Alterações endócrinas ........................................................................ 19 
Alterações cardiorrespiratórias ........................................................... 22 
Alterações digestórias ........................................................................ 25 
Alterações urinárias............................................................................ 27 
Alterações dermatológicas ................................................................. 27 
Alterações musculoesqueléticas ........................................................ 28 
Conclusão .......................................................................................... 30 
Referências ............................................................................................ 31 
2 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de 
empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de 
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como 
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a 
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua 
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, 
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o 
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
4 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
NUTRIÇÃO PRÉ-GESTACIONAL 
 
De repente ocorre um atraso na menstruação, e, quando você menos 
espera: um teste de gravidez positivo, o famoso β-Hcg reagente! Após um 
turbilhão de emoções que permeiam esse momento, vem à sua cabeça a famosa 
pergunta: Como me preparar para a gestação? Contudo, esse questionamento 
deveria ser feito antes da descoberta da gravidez, considerando que este 
momento deve ser planejado da melhor forma possível, visando benefícios para 
mamãe e o futuro bebê. 
Sendo assim, vamos iniciar nossa primeira postagem escrevendo sobre 
os cuidados que toda mulher deve ter antes de engravidar. Primeiramente, futura 
mamãe deve estar em plenas condições de saúde, e caso tenha alguma 
enfermidade (principalmente as de causa endócrina), que a mesma esteja sob 
controle. Faz-se necessário evitar medicamentos que possam ocasionar algum 
efeito teratogênico, assim como estar com o esquema vacinal em dia. 
Se tratando do estado nutricional, o peso corporal deve guardar uma 
adequada relação com a estatura, de maneira que o índice de massa corpórea 
(IMC) pré-gestacional, produto da divisão do peso (kg) pela altura (m2), esteja 
no intervalo de 18,5 – 24,9 Kg/m2, considerando que valores abaixo ou acima 
desta faixa podem constituir risco para a saúde materna e/ou fetal. 
No atual cenário nutricional, verifica-se que o excesso de peso em 
mulheres na idade reprodutiva representa um dos principais fatores de risco para 
a gestação, sendo a prevalência de sobrepeso e obesidade entre essas, bem 
superior aos casos de baixo peso. Por esta razão, recomenda-se a perda de 
peso, planejada e supervisionada, antes da gestação, visando minimizar 
possíveis intercorrências clínicas que são mais frequentes nestas com como o 
diabetes gestacional, tromboembolismo, parto prematuro, entre outros. 
O controle do peso antes da gestação não requer dietas restritivas, nem 
tão pouco deve ocorrer de forma abrupta. As recomendações de uma 
5 
 
 
alimentação saudável para mulheres que desejam engravidar e necessitam 
perder peso, estão pautadas no Guia Alimentar para a População Brasileira, que 
preconiza uma alimentação harmônica em quantidade e qualidade, atendendo 
aos princípios da variedade, equilíbrio, moderação e prazer; e baseada em 
práticas produtivas adequadas e sustentáveis. 
Assim, colocando em prática os princípios contidos no Guia, isto significa 
consumir alimentos in natura ou minimamente processados, como grãos, 
tubérculos e raízes, legumes e verduras, frutas, leite, ovos, peixes, carnes e 
evitar aqueles processados (vegetais conservados em salmoura, frutas 
cristalizadas, enlatados) ou ultraprocessados (refrigerante, macarrão 
instantâneo, biscoitos recheados, salgadinhos de pacote). 
A adoção de bons hábitos alimentares, com a ingestão de porções de 
alimentos compatíveis com a necessidade energética e nutricional da gestante 
(o nutricionista estima isso individualmente para cada paciente), contribui para 
atingir o peso ideal, além de garantir um adequado ambiente nutricional, já que 
nos primeiros dias após a concepção, a única fonte de nutrientes para os 
processos de divisão e crescimento celular do futuro embrião, são aqueles 
existentes na trompa de falópio e cavidade uterina, razão pela qual devemos nos 
preocupar em termos um adequada reserva de Nutrientes, já que muitas vezes 
gestações não planejadas ocorrem! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
NUTRIÇÃO GESTACIONAL 
 
A perda ou o excesso de peso nesta fase pode trazer prejuízos tanto para 
a saúde da criança quanto da mãe – como o desenvolvimento do diabetes 
gestacional. 
Para uma gestação saudável, é importante que se adote uma 
alimentação equilibrada, pois isso pode evitar problemas sérios, como o diabetes 
gestacional. 
A pirâmide abaixo representa como deve ser a alimentação adequadapara a gestante e até a amamentação. 
 
A gestação é um momento para fazer escolhas saudáveis, a fim de ganhar 
somente o peso necessário para o aumento dos tecidos maternos e o 
desenvolvimento do bebê. 
 
https://www.gineco.com.br/wp-content/uploads/2013/05/piramide-de-com-deve-ser-a-alimentacao.jpg
7 
 
 
TRATAMENTOS E CUIDADOS 
 
A gestação não é época para fazer dietas restritivas e nem perder peso. 
Por outro lado, também não significa comer em excesso, ou “comer por dois”. 
O ganho de peso adequado no primeiro trimestre da gravidez é de 1,5 a 
2,0Kg. A partir desta fase, é recomendado um ganho adicional de 1,5 a 2,0Kg 
por mês para chegar ao final da gravidez com 7,0 a 15,0Kg a mais, no máximo. 
Uma forma simples de saber qual deve ser o seu ganho de peso é aplicar 
a fórmula do Índice de Massa Corporal (IMC) . O IMC leva em conta o peso antes 
da gravidez: 
IMC= Peso habitual antes da gestação (kg) / Altura²(m) 
Com base no valor do IMC calculado, veja na tabela a seguir o ganho de 
peso recomendado até o final da gravidez: 
 
 
 
 
https://www.gineco.com.br/saude-feminina/gravidez/nutricao-gestacional/tabela-de-peso-recomendado/
8 
 
 
 
CONVIVENDO 
 
Os nove meses de gestação exigem uma alimentação equilibrada, com 
todos os grupos alimentares, o que não significa comer exageradamente. Mas, 
em determinados períodos, o consumo de certos nutrientes deve ser reforçado. 
Aquela velha história de que se deve comer por dois durante a gestação 
está ultrapassada. O segredo está na escolha dos nutrientes, que precisam ser 
consumidos adequadamente em cada fase da gravidez, para garantir a saúde 
do bebê e da futura mãe. 
É nesse período, portanto, que a alimentação precisa ser selecionada e 
muito mais balanceada. É claro que nada substitui o acompanhamento médico 
e os exames que que devem ser feitos durante o pré-natal. 
Confira os principais nutrientes a serem consumidos em todas as fases 
da gestação. 
PRIMEIRO TRIMESTRE 
 
Ácido fólico — ou vitamina B9, é o nutriente mais utilizado pelas grávidas 
e indicado pelos médicos. E não é à toa. Sua ingestão previne defeitos na 
formação do tubo neural do feto (estrutura que dará origem ao cérebro e à 
medula espinhal). Boa parte dos ginecologistas e obstetras recomenda que a 
mulher que deseja engravidar já comece a tomar a vitamina B9 pelo menos três 
meses antes da concepção e continue a sua ingestão no primeiro trimestre de 
gestação. Os médicos fazem esta recomendação porque níveis adequados de 
ácido fólico nem sempre são obtidos apenas por meio da alimentação. 
 
 
 
 
9 
 
 
SEGUNDO TRIMESTRE 
 
Vitamina C — age na formação do colágeno, que compõe pele, vasos 
sanguíneos, ossos e cartilagem, aumenta a absorção do ferro e fortalece o 
sistema imunológico. 
Magnésio — o mineral que favorece a formação e o crescimento dos 
tecidos do corpo. 
Vitamina B6 — importante para o crescimento e o ganho de peso do feto 
e a prevenção da depressão pós-parto. 
Ferro — é essencial na produção de hemoglobina, proteína responsável 
pelo transporte de oxigênio pelo sangue. Evita que a mãe ou o bebê tenham 
anemia. 
 
TERCEIRO TRIMESTRE 
 
Cálcio — por conta de seu papel na formação óssea do bebê, o mineral 
é obrigatório na dieta da futura mãe. Sua deficiência pode provocar cáries, 
cãibras e unhas quebradiças. O cálcio tem outra nobre função: a de auxiliar a 
produção de leite após o parto. Ele ajuda ainda no processo de coagulação do 
sangue e na manutenção da pressão sanguínea, dos batimentos cardíacos e 
das contrações musculares. Mas vale uma dica: evite consumir fontes de ferro e 
cálcio juntas, como carne e leite, pois um nutriente atrapalha a absorção do 
outro. 
 
 
 
 
 
10 
 
 
OS ESSENCIAIS 
 
Durante os nove meses, além de uma dieta balanceada, os especialistas 
indicam nutrientes que não podem ficar de fora do cardápio diário para uma 
gravidez saudável: 
CARBOIDRATOS – Fornecem energia para o organismo da mulher e o 
desenvolvimento do bebê. A gestante deve priorizar os carboidratos complexos, 
encontrados, por exemplo, nos pães e cereais integrais, que são absorvidos mais 
lentamente. 
FÓSFORO – Participa, como o cálcio, da formação dos brotos dentários 
e do esqueleto fetal. Fontes: carnes magras e laticínios; 
PROTEÍNAS – Responsáveis por construir, manter e renovar os tecidos 
da mãe e do bebê. Encontradas nas carnes, nos feijões, leite e derivados; 
VITAMINA D – Aliada a banhos de sol periódicos, é essencial para a 
fixação do cálcio nos ossos. Encontrada no leite enriquecido, manteiga, ovos e 
fígado; 
Lípides (GORDURAS) – Promovem a absorção das vitaminas (vitamina 
A, D E e K) e contêm ácidos graxos essenciais para a formação do sistema 
nervoso central do feto. Fontes: carnes, leite e derivados, abacate, azeite e 
salmão, entre outros; 
NIACINA (VITAMINA B3) – Estimula o desenvolvimento cerebral do feto 
e transforma glicose em energia. Fontes: verduras, legumes, gema de ovo, carne 
magra, leite e derivados; 
PIRIDOXINA (VITAMINA B6) – Importante para o crescimento e ganho 
de peso do feto, principalmente a partir do segundo trimestre da gestação. Ajuda 
na prevenção da depressão pós-parto. Principais fontes: trigo, milho, fígado, 
frango, peixe, leite e derivados; 
TIAMINA (VITAMINA B1) – Favorece, como a niacina, o metabolismo 
energético materno e fetal, transformando glicose em energia. Fontes: carnes, 
cereais integrais, frutas, ovos e legumes; 
11 
 
 
VITAMINA A – Auxilia o desenvolvimento celular e ósseo e a formação 
do broto dentário do feto. Fontes: leite e derivados, gema de ovo, fígado, laranja, 
mamão, couve e vegetais amarelos. 
 
EVITE 
 
Durante a gestação, o consumo de cafeína (café e chá) deve ser 
moderado e de preferência feito junto com leite. 
É recomendável também evitar frituras, gorduras, alimentos com cheiro 
forte e desagradável, bem como condimentos (ketchup, pimenta, mostarda e 
picles). Também não se devem beber líquidos durante as refeições, a fim de 
evitar a distensão do estômago e uma digestão mais lenta. 
Outros alimentos proibidos são: queijo fresco de leite não pasteurizado 
(devido ao risco de se contrair brucelose); álcool, pois afeta o desenvolvimento 
do bebê; comidas que aumentam a formação de gases, como grãos, feijão, 
repolho, couve-flor e bebidas gaseificadas; carne mal passada (por causa do 
risco de toxoplasmose); e mariscos e maioneses (devido ao perigo de 
salmonela). 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
Gravidez 
 
A gravidez é um momento único da vida da mulher e 
caracteriza-se por ser o período em que o bebê desenvolve-se 
no interior de seu útero. 
 
A gravidez é um período que dura cerca de 40 semanas (280 dias) e é o 
resultado do processo de fecundação de um ovócito por um espermatozoide e 
posterior fixação do zigoto na cavidade uterina. A gravidez envolve o 
desenvolvimento do feto no interior do útero da mulher e é um período que se 
estende até a expulsão do bebê no momento do parto. 
A gravidez é um momento bastante delicado na vida de uma mulher e 
envolve modificações no corpo e alterações psicológicas. Diante desse momento 
delicado, é importante que a mulher conheça bem as mudanças que irão ocorrer 
em seu corpo durante esses meses e tenha acompanhamento especializado. Os 
cuidados deverão ser ainda maiores naquelas gravidezes consideradas de risco. 
 
→ Sintomas da gravidez 
Durante toda a gestação, o corpo da mulher irá passar por mudanças para 
se adaptar à chegada de uma nova vida. Inicialmente, essas modificações 
podem desencadear alguns sinais que fazem com que a mulher suspeite de 
uma gravidez. Entre aos principais sinais de uma gravidez, podemos citar: 
 Atraso menstrual 
 Aumento do volume dos seios 
 Hipersensibilidade dos mamilos 
 Aumento do volume abdominal 
 Aumento do sono 
 Aumento da fome 
 Náuseas e vômitos 
 Tonturas 
13 
 
 
 Cansaço 
 
Valedestacar que a presença desses sinais não representa 
necessariamente uma gravidez, entretanto, esses são sinais de alerta e indicam 
a necessidade de realizar-se uma consulta médica para confirmar ou descartar 
essa hipótese. Um início precoce do pré-natal é fundamental para prevenir 
complicações, sendo recomendado que o pré-natal seja iniciado até a 12ª 
semana. 
 
→ Como calcular a semana da gravidez? 
 
Durante os 
exames realizados no 
pré-natal, o médico 
poderá avaliar melhor 
a idade gestacional do 
bebê observando suas 
características. 
Para saber a idade gestacional, é necessário saber quando foi a última 
menstruação da gestante. A partir daí, basta contar as semanas até a data atual. 
A cada sete dias da data da última menstruação, conta-se uma semana. Vale 
destacar que esse cálculo não é preciso, e o médico poderá atualizá-lo quando 
realizar a ultrassom. Isso deve-se ao fato de que olhando o exame o médico será 
capaz de verificar melhor o bebê e, a partir daí, identificar em que fase do 
desenvolvimento ele está. 
 
 
 
 
14 
 
 
 
→ Convertendo as semanas de gravidez em meses 
 
Muitas pessoas não conseguem fazer a correta relação entre as semanas 
e os meses de uma gestação. Observe abaixo a conversão de meses para 
semanas: 
 
 Primeiro mês → quatro semanas e meia 
 Segundo mês → nove semanas 
 Terceiro mês → 13 semanas e meia 
 Quarto mês → 18 semanas 
 Quinto mês → 22 semanas e meia 
 Sexto mês → 27 semanas 
 Sétimo mês → 31 semanas e meia 
 Oitavo mês → 36 semanas 
 Nono mês → 40 semanas e meia 
 
→ Gravidez semana a semana 
A seguir, descreveremos os principais acontecimentos da gravidez. 
Iniciaremos com a quarta semana, pois, como sabemos, as semanas são 
contadas a partir da data do início da última menstruação. Desse modo, nas 
primeiras semanas teremos o processo de menstruação, seguido da posterior 
ovulação, fecundação e fixação do embrião na cavidade uterina. Como o dia 
exato da fecundação varia de uma mulher para outra, iniciaremos nossa 
contagem na quarta semana. Nem todas as semanas serão aqui descritas, 
sendo destacada apenas uma expectativa do desenvolvimento durante a vida 
fetal, de acordo com o Ministério da Saúde na Caderneta da Gestante: 
 
15 
 
 
 
 Durante os nove meses de gestação, o bebê forma-se e adquire 
características que o permitem viver fora do corpo da mãe. 
Quarta semana: Com quatro semanas, o embrião apresenta-se do 
tamanho de um grãozinho de arroz. O coração começa a bater a partir dessa 
semana. Já é possível observar os locais onde serão formados os braços e 
pernas. 
Oitava semana: No final de oito semanas, o bebê apresenta as principais 
estruturas que estarão presentes em um adulto, entretanto de uma forma 
rudimentar. Ele já possui dedos, mãos, orelhas e órgãos internos. O tamanho do 
embrião observado nessa fase pode ser comparado ao de uma ervilha. O 
embrião agora já é chamado de feto após esse período. 
Nona semana à 12ª semana (terceiro mês de gestação): Nessa etapa 
de desenvolvimento, o rosto já está praticamente formado, sendo possível 
observar, por exemplo, os olhos com pálpebras. O cérebro inicia seu 
funcionamento nessa etapa, e o bebê já apresenta movimento dos braços e 
pernas. 
14ª semana: Nessa semana, o feto apresenta movimentos respiratórios, 
e as mãos também são capazes de moverem-se. 
15ª semana à 16ª semana: Inicia-se o engrossamento da pele. Cílios e 
sobrancelhas podem ser observados. A mãe consegue perceber os movimentos 
do bebê. 
17ª semana à 18ª semana: Nessa fase, o bebê apresenta capacidade de 
deglutição, de sugar e também é capaz piscar. 
16 
 
 
20ª semana à 24ª semana: Os movimentos nessa etapa ficam mais 
intensos, e a mãe já é capaz de percebê-los bem. 
27ª semana à 30ª semana: Nessa fase, o bebê é capaz de perceber a 
luz fora do útero. Vale destacar que formas e cores só serão percebidas após o 
nascimento. Ele também é capaz de identificar sons. A partir desse momento, o 
bebê está formado, porém ainda não está maduro o suficiente para nascer. 
Observe agora uma tabela que mostra o comprimento médio do bebê 
sentado e o peso médio esperado nas diferentes semanas de gestação. Essa 
tabela está de acordo com T. W. Sadler, no livro Langman/Embriologia Médica, 
em que o autor considerou a contagem a partir da fertilização e não após o início 
do último ciclo menstrual. Assim sendo, observamos a gravidez em um período 
de 38 semanas. 
 
 
Idade (Semanas) 
 
Comprimento cabeça-nádega (cm) 
 
Peso (g) 
 
9-12 
 
5-8 
 
10-45 
 
13-16 
 
9-14 
 
60-
200 
 
17-20 
 
15-19 
 
250-450 
 
21-24 
 
20-23 
 
500-820 
 
25-28 
 
24-27 
 
900-1300 
 
29-32 
 
28-30 
 
1400-2900 
 
33-36 
 
31-34 
 
2200-2900 
 
37-38 
 
35-36 
 
3000-3400 
 
17 
 
 
→ Sinais de alerta durante a gravidez 
 
A gravidez pode ser um período bastante complicado na vida da mulher, 
sendo nela observadas várias alterações corporais. Entre as situações comuns 
de uma gravidez, podemos citar enjoos, vômito, azia, queimação, cãibras, 
intestino preso, maior vontade de urinar e dores na coluna. 
O pré-natal é 
fundamental para evitar 
problemas durante a 
gestação. 
Vale alientar, no 
entanto, que algumas 
situações merecem 
atenção e podem indicar 
que algo não está bem com a mãe e com o bebê. Entre os sinais que merecem 
atenção da gestante, podemos citar: 
 
 Pressão alta 
 Sangramentos ou perda de líquido pela vagina 
 Corrimento vaginal escuro 
 Dores de cabeça 
 Ardência ao urinar 
 Contrações fortes e frequentes 
 Inchaços, principalmente ao acordar 
 Visão embaralhada 
 Ausência de movimentação do bebê por mais de 12 horas 
 Ao observar qualquer um desses sinais, é fundamental procurar ajuda 
médica para que os problemas sejam contornados. Lembre-se também de que, 
para ter uma gestação saudável, é necessário ter uma alimentação saudável, 
reduzir a quantidade de sal consumida, assim como gorduras e doces, hidratar-
se adequadamente e não fazer uso de cigarros e álcool. A prática de atividades 
18 
 
 
físicas também é recomendável, mas só pode ser feita com orientação e 
autorização do médico responsável. 
 
Adaptações fisiológicas do período gestacional 
 
Resumo 
 
Objetivos: Este estudo objetiva revisar as alterações endócrinas, 
cardiorrespiratórias, digestórias, urinárias, dermatológicas e 
musculoesqueléticas decorrentes da gestação, publicadas nos últimos 30 anos. 
Resultados: São extensas as alterações que o organismo feminino sofre para 
acomodar o feto durante o período gestacional. Os órgãos pélvicos são a sede 
das primeiras alterações. Útero e mamas sofrem aumento no tamanho e aporte 
circulatório. O sistema endócrino sofre e proporciona verdadeira revolução no 
organismo feminino, dados principalmente pela ação da progesterona, estrógeno 
e relaxina. O coração sofre grande aumento na sua carga de trabalho, com 
aumento na frequência e débito cardíaco. O sistema respira- tório sofre 
importantes alterações anatômicas, além de aumento no volume/minuto. Ocorre 
aumento no fluxo sanguíneo renal e alterações gastrintestinais que incluem 
aumento no apetite e sede. Alterações musculoesqueléticas remanejam o cálcio 
materno para feto e a embebição gravídica favorece alterações posturais. 
Conclusões: Levando em consideração todas estas alterações, é essencial que 
os fisioterapeutas tenham conhecimento profundo, a fim de proporcionar 
segurança para a gestante e para o bebê durante a prática fisioterapêutica, 
evitando desconfortos e complicações. 
Palavras-chaves: gestação, fisioterapia, adaptação fisiológica, mudanças. 
 
 
 
19 
 
 
Introdução 
 
As alterações que o organismo feminino sofre para acomodar o feto 
durante o período gestacional não têm precedentes na natureza. Envolvem 
todos os sistemas e são de grande relevância para a prática fisioterapêutica. A 
prática segurade exercícios para gestantes envolve conhecimento profundo das 
alterações decorrentes da gestação, possibilitando a detecção de quadros 
anormais ou patológicos. 
Este estudo objetiva revisar as alterações endócrinas, cardiorespiratórias, 
digestórias, urinárias, dermatológicas e musculoesqueléticas decorrentes da 
gestação, publicadas nos últimos 30 anos, possibilitando melhorar a atenção 
fisioterapêutica dada no período gestacional. 
 
Alterações endócrinas 
 
A gravidez gera uma série de mudanças endócrinas no organismo. O 
elemento básico que provoca tais mudanças é a implantação da placenta e sua 
ação de sustentação da vida do feto. A placenta sintetiza dois tipos diferentes de 
hormônios, os peptídicos e os esteroides. Dentre os peptídicos estão o hormônio 
gonadotropina coriônica (HCG), o hormônio somatotropina placentária e a 
tireotropina placentária. Os esteroides produzidos são o estrógeno, a 
progesterona e os andrógenos. 
O HCG estimula o corpo lúteo, responsável pela produção de estrógeno 
e progesterona. Além disto, impede a rejeição do tecido fetal. 
A somatotropina placentária possui propriedades lactogênicas. 
Juntamente com o HCG, auxilia na manutenção da integridade anátomo 
funcional do corpo lúteo. Promove o crescimento fetal e age sobre o metabolismo 
de glicose e gor- dura da mãe, diminuindo a utilização materna da glicose para 
desviar essa substância para o feto, e aumentando a mobilização de ácidos 
graxos maternos, para que a mãe possa utilizá-los como forma de energia ao 
invés da glicose. 
20 
 
 
Durante a gestação, a progesterona inibe a musculatura uterina, 
impedindo a expulsão do feto, inibe respostas de linfócitos T (impedindo a 
rejeição tissular), além de promover depósito de nutrientes nas mamas para a 
formação do leite. Como ela promove a redução do tônus de músculos lisos, 
pode ocorrer diminuição do peristaltismo, náuseas, constipação, dilatação de 
veias, estase de urina, diminuição da pressão diastólica e redução da tensão na 
pressão intra-alveolar e arterial (causando hiperventilação). 
Os estrógenos são responsáveis pelo crescimento da musculatura e 
aumento da vascularização uterina, pelo relaxa- mento dos ligamentos pélvicos 
e dilatação dos órgãos sexuais externos, pelo aumento no tamanho das 
glândulas mamárias e pelo aumento nos níveis de prolactina. Os andrógenos 
são hormônios ligados à steroid-binding-globulin não tendo, portanto, ação 
metabólica. O cortisol produzido pela supra-renal é o glicocorticóide mais 
importante. 
A aldosterona é um hormônio hipertensor secretado pelo córtex supra-
renal sob ação da angiotensina II. O aumento de aldosterona pode ocorrer para 
contrabalancear o efeito natriurético da progesterona, ajudando a eliminar sódio 
e água, aumentando a oferta destes para o feto. 
Durante a gravidez há aumento no processo de formação de glicose, o 
que faz o pâncreas produzir mais insulina, e assim manter o metabolismo dos 
carboidratos normal. Apesar do aumento da insulina, não há aumento de 
receptores, o que provoca uma resistência periférica, ou seja, diminui seu 
aproveitamento [2]. 
Verificou-se que 25% das mulheres apresentavam sobrepeso ou 
obesidade, associadas com maior risco de desenvolver diabetes gestacional, 
que aumenta a probabilidade da gestante desenvolver complicações e a 
incidência de mortalidade perinatal. 
O glucagon é um hormônio catabólico produzido pelo pâncreas, com 
grande atividade glicogenolítica, gliconeogênica e lipolítica, contrapondo-se à 
ação da insulina. Conforme a gravidez vai desenvolvendo-se, diminui sua 
concentração plasmática, principalmente quando a gestante está em jejum. 
21 
 
 
 A glândula tireoide sofre algumas alterações durante a gestação. A 
tireoide secreta dois hormônios, a triiodotirosina (T3) e tetraiodotirosina (T4) e é 
influenciado pelo TSH (hormônio estimulante da tireoide). Observa-se aumento 
no metabolismo basal da mãe e do feto (juntos aumentam em até 25%), que 
recorre em gasto médio de 300 quilocalorias por dia. Isso ocorre a partir do 
terceiro mês, até o último trimestre. 
Quando se estuda as alterações da tireoide na gestação é importante 
lembrar do eutireoidismo ou hipertireoidismo fisiológico da gravidez. Ocorre que 
as alterações hormonais causam hipervolemia, aumento na velocidade da 
circulação sanguinea, aumento da frequência cardíaca, diminuição da tolerância 
ao calor, extra-sístoles, dispnéia, ansiedade, entre outros sintomas muito 
semelhantes ao do hipertireoidismo não fisiológico [3,9]. Doenças tireoidianas 
afetam 10% das mulheres e podem causar alto risco materno. O hipertireoidismo 
acomete 0,2% das gestantes. Já o hipotireoidismo durante a gravidez é mais 
incomum (1/1600-2000) partos já que está associado à infertilidade. 
As paratireoides são glândulas importantes para o metabolismo do cálcio 
e do fosfato nos tecidos e fluídos orgânicos, atuando em paralelo à função dos 
sistemas urinário e digestório. Durante a gestação elas tornam-se hiperplásicas 
e hiperfuncionantes, aumentando a concentração plasmática do paratormônio, 
já que há feedback com o cálcio circulante. Se houver insuficiência das 
paratireoides, pode ocorrer excitabilidade muscular aumentada e assim, a 
gestante pode desenvolver câimbras [7]. 
Se a mãe tem hipoparatireoidismo pode haver hiperplasia das 
paratireoides do feto, e vice-versa. Portanto, se um recém-nascido apresentar 
um distúrbio esquelético, não se pode descartar a hipótese da mãe ter um 
distúrbio nas para- tireoides, no caso uma hiperfunção, que causaria hipofunção 
no feto, que não teria fornecimento adequado de cálcio para formação do 
esqueleto. 
A prolactina tem sua quantidade aumentada em até cinco vezes no 
primeiro trimestre, e vai dobrando nos trimestres seguintes. Suas funções são 
induzir e manter a lactação, promovendo a secreção de leite pelas glândulas 
22 
 
 
mamárias. Durante o parto há uma queda da prolactina e logo após o parto há 
um aumento imediato. 
A ocitocina é um hormônio secretado pela hipófise posterior, e que tem 
como uma de suas funções provocar contrações uterinas. Estudos em animais 
mostraram que irritando ou distendendo o colo uterino, como ocorre no final da 
gravidez, ocorre produção de um reflexo neurogênico pela glândula hipófise 
posterior que aumenta a secreção de ocitocina, aumentando consideravelmente 
as contrações uterinas. Outra função da ocitocina é promover a ejeção ou 
“descida” do leite. 
As mamas são constituídas de gordura e tecido glandular. São 
encontrados cinco a 20 lóbulos que secretam leite, cada um com um ducto e 
uma abertura na área do mamilo. Bem próximo a cada abertura há uma 
ampliação do ducto (canal lactífero) que armazena leite temporariamente 
quando este está sendo produzido. Com aproximadamente oito semanas 
aparecem os tubérculos de Montgomery, nódulos formados pela dilatação e 
maior ativação das glândulas sebáceas na região pigmentada em volta do 
mamilo. 
 
 
Alterações cardiorrespiratórias 
 
Para a compreensão das alterações cardiovasculares que ocorrem 
durante a gestação, o conhecimento das relações anatômicas e funcionais desse 
sistema é importante para proporcionar ao profissional da área da saúde bases 
para estabelecer a conduta terapêutica. 
Anatomicamente, observa-se a elevação do músculo diafragma devido ao 
aumento do útero e da resistência da musculatura abdominal. 
Consequentemente, o coração é deslocado para a esquerda e para cima, 
tomando uma posição horizontalizada em relação ao coração da mulher não 
grávida. Esse aumento aparente no tamanho do coração, que pode ser 
23 
 
 
observado em radiologia, ocorre devido à hipertrofia do ventrículo esquerdo, 
dificultando o diagnóstico de cardiopatias em mulheres grávidas. 
Na gravidez há desenvolvimento acentuado da rede vascular do útero, 
provocado pela ação dos hormônios estrógenos, a fim de manter a irrigação 
adequada daplacenta e do feto. 
O trabalho cardíaco aumenta cerca de 40% antes da 15ª semana de 
gestação. Vários fatores contribuem direta ou indiretamente para esse aumento, 
entre eles, aumento da volemia, aumento da relação volume-minuto e o aumento 
do peso corporal materno. O aumento do volume sanguíneo ocorre entre a 10ª 
e 20ª semanas, e se dá principalmente, pelo aumento do volume plasmático e 
da pré-carga (volume de sangue que chega do retorno venoso ao coração). 
Como consequência ocorre aumento da demanda sangüínea para o útero, 
protegendo a mãe quanto ao retorno venoso prejudica- do pela posição ereta, e 
preparando-a para os efeitos adversos da perda de sangue no parto. 
O volume-minuto aumenta em média 27 a 64%, devido ao aumento da 
frequência cardíaca e aumento do condicionamento das fibras cardíacas devido 
a ação dos estrógenos. 
Com o aumento da frequência cardíaca e do débito cardíaco dever-se-ia 
esperar o aumento da pressão arterial, entretanto, isso não acontece devido à 
queda da resistência vascular periférica (pelo aumento na complacência dos 
vasos), ação natriurética da progesterona e a queda da vasopressina. A pressão 
venosa se altera pouco nos membros superiores durante a gestação, porém 
aumenta muito nos membros inferiores. Há dilatação e estase das paredes 
venosas, o que faz aumentar a predisposição ao aparecimento de varizes, que 
tendem a se agravar nas gestações subsequentes. A compressão das veias 
pélvicas causa um aumento de até três vezes na pressão venosa dos membros 
inferiores, o que pode gerar edema. Este tipo de edema ocorre em cerca de 50% 
a gestante está em decúbito dorsal, quando o enchimento cardíaco fica reduzido 
devido ao peso do útero, que comprime a veia cava inferior, diminuindo ainda 
mais o débito cardíaco e provocando uma hipotensão postural, que pode causar 
24 
 
 
vertigens e até inconsciência. Portanto, quando isso ocorre deve-se colocar a 
mulher em decúbito lateral, de preferência esquerdo. 
Outras manifestações clínicas ocorrem pelo aumento da pressão venosa 
como, dispnéia (pela resposta ventilatória insuficiente às demandas), diminuição 
da PCO2 alveolar (pela hiperventilação devido à elevação do diafragma) e 
taquicardia no repouso e durante exercícios. 
Do ponto de vista hematológico, entre o terceiro e quinto mês de gestação 
a quantidade de hemoglobina começa a cair, atingindo níveis mais baixos entre 
o quinto e o oitavo mês. O volume dos eritrócitos aumenta durante a gravidez. 
Pode haver leucocitose (de neutrófilos polimorfonucleares e linfócitos). Observa-
se tendência à hipercoagulabilidade sangüínea pelo aumento de quase todos os 
fatores de coagulação. Durante a gestação também ocorre diminuição do 
número de plaquetas, e da atividade fibrinolítica no plasma, o que volta ao normal 
logo após o parto. 
Nos rins, útero, pele e outros órgãos pélvicos há aumento de fluxo 
sanguíneo, enquanto no cérebro, fígado e músculos esqueléticos não há 
alteração. Na pele o aumento do fluxo se dá principalmente em antebraços, 
mãos e pés. 
A epiderme, apesar de possuir linfa intersticial, não é irri- gada. Já a derme 
é muito irrigada, com quantidade de líquido variável. A circulação sanguínea 
periférica é um dos principais fatores de termorregulação na gestante. A 
distribuição da rede vascular se dá pelos troncos derivados da rede aponeurótica 
ou muscular que atravessam a hipoderme para formar uma rede horizontal 
(plexo subpapilar) e de onde partem artérias terminais verticais, que nutrem a 
epiderme. As artérias ilíacas e seus ramos para as trompas, ovários, vagina e 
útero estão também sendo pressionados, portanto essa região merece atenção, 
pois em casos de hemorragia pode ser difícil controlar. 
Quanto às alterações respiratórias na gravidez ocorre o aparecimento de 
eritema e edema em toda a mucosa do aparelho respiratório, podendo causar 
obstrução nasal, alterações na voz e tendência a processos bronco-pulmonares 
infecciosos. O diâmetro antero-posterior da caixa torácica aumenta cerca de 2 a 
3 cm e a circunferência total aumenta em média 6 cm. O diafragma eleva-se 
25 
 
 
durante a gravidez em decorrência do útero aumentado, o que afeta as costelas, 
fazendo-as dilatar. 
No período gravídico o nível de progesterona circulatória aumenta, 
sensibilizando o centro respiratório da medula. Como a gestação exige maior 
demanda de oxigênio, esses dois fatores juntos estimulam a ventilação. 
Desde o segundo mês de gestação pode ser observado o aumento do 
consumo de oxigênio e do metabolismo basal, em consequência das alterações 
metabólicas do feto e da placenta. A frequência respiratória de repouso aumenta 
de 14 para 18 ciclos por minuto. Ao realizar atividade física algumas mulheres 
referem falta de ar, isso ocorre devido uma diminuição da tensão de dióxido de 
 
A partir do terceiro mês de gravidez o volume corrente aumenta 
gradativamente até o fim da gestação. O volume de reserva expiratório, o volume 
residual e a capacidade residual funcional diminuem progressivamente. A 
capacidade vital parece continuar constante sendo balanceada pelo volume de 
reserva expiratório que está reduzido. A ventilação minuto aumenta 
significativamente, representando a alteração mais importante da função 
pulmonar. 
Em consequência das alterações acima descritas pode surgir como 
manifestação clínica a dispnéia, que é observada em 70% das gestantes e atinge 
seu máximo entre a 28ª e 31ª semana. Essa manifestação depende da 
adaptação da gestante à hiperventilação e dos fatores emocionais, ambientais, 
sociais e econômicos que a envolvem. 
 
Alterações digestórias 
 
No sistema digestório a gravidez provoca modificações funcionais e 
estruturais como resultado das alterações hormonais, metabólicas, 
musculoesqueléticas e físicas que ocorrem nesse período. 
26 
 
 
Na boca observa-se hiperatividade das glândulas salivares, o que pode 
levar à sialorreia. A diminuição da estabilidade dos dentes pode ser 
consequência da falta de ácido ascórbico e cálcio, e as cáries, se aparecerem 
não são por descalcificação, mas sim por falta de flúor ou má higiene. 
O apetite pode diminuir no início da gravidez e começa a aumentar a partir 
do terceiro trimestre. Náuseas e vômitos são frequentes. 
O estômago pode mudar sua posição pela compressão do útero. Ocorre 
aumento no tempo de esvaziamento gástrico e pode ocorrer aumento na pressão 
intragástrica, além de hipersecreção com hipoacidez e hipocloridria, não 
aumentando o poder fermentativo. 
O esôfago diminui de tamanho, há relaxamento da cárdia e se houver 
aumento da pressão intra-abdominal pode acon- tecer refluxo esofágico. É muito 
comum verificar a presença de pirose (azia) nas grávidas, e isso ocorre devido 
à somatória de alguns fatores, como refluxo de secreções acidógenas para o 
esôfago e diminuição da pressão intra- 
O fígado desloca-se para cima, para a direita e para trás, ficando 
escondido sob o gradil costal. Ele sofre grandes alterações funcionais e pela 
ação dos estrógenos podem ocorrer teleangiectasias e eritema. A vesícula biliar 
pode ficar hipotônica e lentificar seu esvaziamento, o que pode causar uma 
estase biliar e aumento da saturação de colesterol. Consequentemente, pode 
ocorrer o aparecimento de cálculos e espessamento da bile. 
 O intestino delgado desloca-se e tem seu tônus e mobilidade diminuídos, 
prolongando o esvaziamento gástrico e o trânsito intestinal. Esse quadro pode 
provocar constipação e dificuldade em expulsar as fezes. Somando-se a isso há 
um aumento da pressão nas veias abaixo do nível do útero, o que provoca 
hemorroidas em muitas grávidas. 
A média de ganho de peso é de 10 a 12 kg (1,2 de sangue, 0,5 de mamas, 
3 de feto, 0,6 de placenta, 0,8 de líquido amniótico, 0,9 de útero dilatado, 4,0 de 
depósitos de gordura e 1,3 de fluído extracelular. 
 
27 
 
 
Alterações urinárias 
 
Observa-se aumento no suprimento desangue renal desde o início da 
gravidez. Os rins aumentam de peso e tamanho, sofrem dilatação da pélvis renal, 
aumento da taxa de filtração glomerular no primeiro trimestre e aumento da 
função dos túbulos. Nestes há retenção gradual de sódio e água. Se a gestante 
permanece em decúbito dorsal, há queda do filtrado glomerular e retenção 
sódica. 
Há gestantes normais que excretam glicose durante a gestação, embora 
não se deve descartar a hipótese de diabetes. Foi demonstrado que na excreção 
urinária da grávida há quantidade aumentada de nutrientes. Ocorre perda de 
vitaminas hidrossolúveis e aminoácidos muito maior que nas mulheres não-
grávidas. Observa-se aumento da capacidade ureteral com coluna de urina mais 
estática pela diminuição do tônus e do peristaltismo. Com maior armazenamento 
e estagnação de urina, há predisposição a infecções urinárias na gravidez. 
Antes do quarto mês de gestação há alterações anatômicas significativas 
na bexiga, e a partir dessa ocasião o volume aumentado do útero juntamente 
com a hiperemia que afeta os órgãos pélvicos, eleva o trígono e produz 
espessamento de sua margem posterior ou intra-uretérica. 
 
Alterações dermatológicas 
 
As alterações na pele e anexos durante a gravidez ocorrem 
principalmente pela ação dos hormônios e pelo aumento do metabolismo. O 
aumento no fluxo sanguíneo para a pele leva a maior atividade das glândulas 
sebáceas e sudoríparas. As aréolas aumentam de volume e aparecem como 
pequenas pápulas castanhas chamadas tubérculos de Montgomery. 
O efeito sobre a acne é imprevisível e em alguns casos a mulher 
desenvolve acne pela primeira vez durante a gravidez. 
28 
 
 
Pode ocorrer hiperpigmentação na face, aréolas mamárias, linha alba e 
região vulvo-perineal. Alterações de pigmentação ocorrem em resposta ao 
hormônio melanotrófico estimulante e normalmente tendem a desaparecer após 
o parto. 
Estrias podem aparecer sobre nádegas, abdome e mamas. Não há provas 
de que a utilização de óleos para prevenção seja eficaz, mas pode aliviar a 
sensação de estiramento da pele. O ganho de peso materno e fetal parecem 
influenciar no desenvolvimento de estrias. 
Podem aparecer outras alterações vasculares, como telean-giectasias 
eritema palmar, edema não desprezível, varicosida-des, instabilidade 
vasomotora, púrpura e hiperemia gengival. Pode haver também queda de 
cabelos e neoformação de pêlos em locais antes inexistentes. As unhas podem 
apresentar sul- cos transversos, fragilidade, onicólise distal e hiperqueratose 
subungueal. 
 
Alterações musculoesqueléticas 
 
Com relação às alterações musculoesqueléticas decor- rentes da 
gestação, o fisioterapeuta atua tanto na prevenção quanto no tratamento dos 
distúrbios que possam ocorrer nesse período. 
Alterações hormonais induzem a um aumento generaliza- do nas 
articulações, favorecendo entorses de tornozelo. Outras articulações que ficam 
com a mobilidade aumentada são sacroilíaca, sacrococcígea e pubiana [2,10]. 
Na segunda gestação ocorre um maior aumento de flexibilidade articular em 
relação à primeira gestação. No período pós-parto, normalmente, a mobilidade 
articular regride para valores semelhantes ao da pré-gravidez, o que pode 
demorar até seis meses. 
Conforme o útero cresce, o abdome dilata e a mulher muda seu centro de 
gravidade (CG) tendo seu peso anteriorizado. Para manter o equilíbrio, é 
necessário adaptar a postura e a musculatura responsável por esta. Ocorre 
aumento das curvas torácica e lombar, alteração no eixo da bacia, afastamento 
29 
 
 
dos ombros em relação ao corpo, tendência à hiperextensão de joelhos e 
rebaixamento dos arcos longitudinais dos pés. Um estudo detectou aumento da 
lordose cervical, aumento da lordose lombar e protração e hiperextensão dos 
ombros. Na maioria das mulheres há aumento das curvas torácica e lombar e 
50% delas apresentam dor nas costas. Em contrapartida, outro estudo detectou 
não haver alterações significativas nas curvas torácica e lombar, mas observou 
aumento significativo da extensão de quadril e de cabeça e diminuição da 
distância de maléolo e de joelho em relação à linha de prumo, com inclinação 
posterior do corpo. 
A ocorrência de lombalgia em gestantes como única complicação é muito 
comum e pode ser de causa lombar ou sacroilíaca. A dor lombar pode ocorrer 
com ou sem irradiação para os membros inferiores e relaciona-se com alterações 
biomecânicas e hormonais. A dor sacroilíaca é referida distal e lateralmente à 
coluna lombar, podendo irradiar para membros inferiores e estar associada à 
infecção urinária. A dor lombar pode ser causada por aumento da lordose 
lombar, frouxidão ligamentar, pressão direta do feto na região do nervo 
lombossacro e tensão dos músculos antigravitacionais quando os abdominais 
estão fracos. Outro fator relacionado seria o ganho de peso que sobrecarrega a 
lombar. 
O andar da mulher grávida é característico, lembra a deambulação de 
gansos. No entanto, a análise de marcha em grávidas não revelou alteração 
significativa. Observou-se que o alargamento da pelve é compensado por um 
aumento na adução máxima do quadril, que assim mantém os pés alinhados 
durante o apoio simples, evitando que haja aumento da base de sustentação. 
Observou-se ainda que a coordenação entre as rotações é afetada na gestação, 
provavelmente devido à dor. Outro estudo concluiu que a marcha é normal nas 
gestantes sem dor, com pequena alteração na coordenação pelve/tórax. 
Em relação às alterações na parede abdominal, as fibras musculares 
abdominais permitem estiramento, mas o colágeno (da aponeurose, das bainhas 
fibrosas, interseções e da linha alba) provavelmente sofre mudança estrutural 
em resposta aos hormônios. Ocorre dilatação dos músculos retos abdominais 
durante toda a gravidez, o que aumenta a distância entre eles e em alguns casos 
pode haver separação da linha alba sob esforço, a chamada diástase abdominal. 
30 
 
 
As articulações pélvicas sofrem grandes transformações, pois há aumento 
da vascularização e hidratação das cartilagens internas à articulação, fazendo 
com que os ligamentos articulares desta região fiquem mais distendidos. O 
relaxamento cartilaginoso mais importante que ocorre é o da sínfise púbica, que 
vai amolecendo conforme a gestação avança. A cintura pélvica alarga e os dois 
ligamentos da sínfise relaxam. Quando a dilatação da sínfise é ampla demais 
aparecem dores, como se fossem abdominais, que podem não ser reconhecidas 
facilmente. 
No terceiro trimestre há aumento na retenção de água, que pode 
ocasionar edema nos pés e tornozelos das gestantes. O edema pode levar ainda 
a compressão nervosa, como a síndrome do túnel do carpo. Outra explicação 
para essa fraqueza e dor em membros superiores é a postura adotada nos 
últimos trimestres da gestação, quando a lordose lombar aumentada, juntamente 
com uma flexão anterior do pescoço e depressão da cintura escapular, geram 
tração nos nervos cubital e mediano. Um estudo de caso chamou a atenção para 
a compressão do nervo femoral devido à gestação. A gestação pode ainda 
induzir alterações nos pés. Um estudo comprovou redução significativa da 
pressão estática máxima em antepé e aumento em retropé nas gestantes. 
Observou-se ainda padrão diferenciado de marcha, com maior descarga de peso 
na região lateral e no retropé. 
Observa-se ainda que cinesioterapia reduz a frequência, intensidade e 
duração dos desconfortos musculoesqueléticos na gestação. A orientação e o 
tratamento da dor em gestantes, além de benéficos para a qualidade de vida, 
ainda diminuem as faltas ao trabalho de 12,0 a 50,0 %. 
 
Conclusão 
 
O organismo materno é sede de uma série de alterações fisiológicas e 
funcionais durante o período gestacional. É essencial que os fisioterapeutas 
tenham pleno conhecimento de todas as modificações, a fim de proporcionar 
segurança para a gestante e para o bebê durante a prática fisioterapêutica,evitando desconfortos e complicações. 
31 
 
 
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