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TICS SOI - 2 Diferenciação gonodal

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Aluna: Maria Eduarda Barbosa Raposo 
Sistemas Orgânicos Integrados II – TICs 
 Prof: Mário de Souza Lima e Silva 
 2º Período 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quais os processos envolvidos no início e o término do processo de 
diferenciação gonodal no sexo masculino? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Araguaína, 15 de maio de 2023 
Quais os processos envolvidos no início e o término do processo de 
diferenciação gonodal no sexo masculino? 
 As células germinativas primordiais não se originam na gônada, elas migram a partir 
do saco vitelino para a gônada ao longo do mesentério da porção caudal do tubo 
intestinal, aproximadamente na quinta semana do desenvolvimento embrionário. As 
células germinativas primordiais dos humanos são encontradas no epitélio endodérmico 
do saco vitelino nas proximidades do saco alantoide, e de lá as células germinativas 
migram até o mesênquima adjacente. Depois de um tempo assumem uma posição 
incorporada nas cristas gonadais. A determinação do sexo gonadal é a responsável pelo 
processo de diferenciacão sexual durante a vida fetal. Desse processo participam vários 
genes que se correlacionam como SRY e DAX1, estes estão localizados nos 
cromossomos sexuais e os autossômicos WT-1, SF-1 e SOX9. A ação desses genes no 
processo de determinação gonadal ainda não está bem definida, mas mudanças 
identificadas nestes genes resultaram na ausência da formação gonadal ou na presença 
de gônadas disgenéticas. 
 A diferenciação da genitália interna masculina incluindo a descida testicular, requer 
secreção e ação local normal da testosterona nos ductos de Wolf e do hormônio anti 
múlleriano (HAM) nos ductos de Múller, impedindo sua diferenciação A porção medular 
da gônada de um embrião que possui um conjunto de cromossomos XY se desenvolve 
em um testículo e o córtex regride. De modo inverso, células germinativas XX parecem 
estimular o desenvolvimento do córtex da gônada prematura em um ovário e a medula 
regride. O cromossomo Y possui um gene chamado SRY responsável pela formação dos 
testículos. Como a mulher não tem o cromossomo Y (logo não tem o gene SRY), ocorre 
a formação do tecido ovariano. Além disso, o cromossomo X possui um gene chamado 
DAX, que inibe a formação testicular. Esse gene tem o poder de bloquear a ação de um 
outro gene chamado WNT4. O gene WNT4, quando não inativado pelo gene SRY, 
estabiliza e silencia genes de formação testicular e suprarregula o gene DAX1, que inibe 
enzimas esteroidogênicas. A ausência de hormônios masculinos ou andrógenos, além 
de levar os ductos genitais internos a seguirem um padrão feminino de diferenciação, 
também promove o desenvolvimento da genitália externa como feminina Da mesma 
maneira, a testosterona e a didrotestosterona (OHT) causam a masculinização da 
genitália externa. O gene SRY desencadeia o desenvoivimento da restículo que produz 
os andrógenos e o AMH necessários para a diferenciação sexual masculina. 
 
RELAÇÃO TEÓRICO – PRÁTICA 
 
 É necessário falar e aprender sobre o processo de diferenciação gonadal no sexo 
masculino é de extrema importância para o desenvolvimento adequado dos órgãos 
reprodutivos e das características sexuais masculinas. Ele é essencial para estabelecer 
a identidade de gênero masculina e desempenha um papel fundamental na reprodução 
e na função sexual masculina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
BERNE, Robert M., LEWY, Matthew N (Ed.) Fisiologia 6. ed. Rio de Janeiro Guanabara 
koogan. 2010 
BORON. W.E. BOULPAER E.L Fisiclogia Médica 2. ed Rio de Janeiro: Eisevier. 2015.

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