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Aula 01
Receita Federal (Auditor Fiscal) Passo
Estratégico de Legislação Aduaneira -
2022 (Pós-Edital)
Autor:
Vinicius Rodrigues de Oliveira
09 de Dezembro de 2022
06126664680 - Joelma Ferreira Lafayete Souza
. Túlio Lages 
Aula 00 
 
 
 
IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO 
IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO 
Sumário 
Introdução ........................................................................................................................................................... 1 
Análise Estatística ................................................................................................................................................ 2 
O que é mais cobrado dentro do assunto? ..................................................................................................... 2 
Roteiro de revisão e pontos do assunto que merecem destaque ........................................................................ 3 
Aposta estratégica ........................................................................................................................................... 18 
Questões estratégicas ....................................................................................................................................... 21 
Questionário de revisão e aperfeiçoamento .................................................................................................... 29 
Perguntas ...................................................................................................................................................... 29 
Perguntas com respostas ............................................................................................................................... 30 
Conclusão .......................................................................................................................................................... 33 
Lista de Questões Estratégicas ...................................................................................................................... 34 
Gabarito ....................................................................................................................................................... 37 
 
INTRODUÇÃO 
Olá, pessoal, tudo bem? 
Daremos agora mais um Passo Estratégico rumo à aprovação! Hoje abordaremos os assuntos Imposto de 
importação e Imposto de exportação. 
Vinicius Rodrigues de Oliveira
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ANÁLISE ESTATÍSTICA 
O assunto Imposto de Importação possui um grau de incidência de 11,0% nas questões analisadas, 
possuindo importância MUITO ALTA no contexto geral da matéria, conforme nosso esquema de 
classificação. Já o tema Imposto de Exportação, com uma incidência de 3,2%, pode ser considerado de 
importância BAIXA. 
% de cobrança Importância 
Até 4,9% Baixa 
De 5% a 7,9% Média 
De 8% a 9,9% Alta 
10% ou mais Muito Alta 
O que é mais cobrado dentro do assunto? 
No assunto Imposto de Importação, os tópicos são assim distribuídos, em ordem decrescente de cobrança: 
Assunto % de cobrança 
Incidência 29,4% 
Fato Gerador 29,4% 
Disposições Constitucionais 11,8% 
Contribuintes e Responsáveis 11,8% 
Base de Cálculo 5,9% 
Restituição e Compensação 5,9% 
Isenções e Reduções 5,9% 
Já no assunto Imposto de Exportação, devido ao pequeno número de questões, não é possível realizar uma 
estatística relevante no que se refere à distribuição de tópicos. 
 
Vinicius Rodrigues de Oliveira
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ROTEIRO DE REVISÃO E PONTOS DO ASSUNTO QUE 
MERECEM DESTAQUE 
A ideia desta seção é apresentar um roteiro para que você realize uma revisão completa do assunto e, ao 
mesmo tempo, destacar aspectos do conteúdo que merecem atenção. 
Conforme veremos na resolução das questões estratégicas, todas que versaram sobre o Imposto de 
Importação exigiram o conhecimento literal de dispositivos do Regulamento Aduaneiro ou da Constituição 
Federal. 
A questão relativa ao Imposto de Exportação, apesar de fazer referência à jurisprudência do STF e exigir um 
maior conhecimento sobre a competência da Camex, poderia ser respondida com base nos poucos artigos 
do Regulamento Aduaneiro e da Constituição Federal que tratam do assunto. Portanto, não se assuste 
quando as assertivas de uma questão fugirem da literalidade das normas, pois, no fundo, o entendimento 
destas costuma ser suficiente para que se resolva a questão. 
Outro ponto a se ressaltar é a constante cobrança de dispositivos do Regulamento Aduaneiro que sofreram 
alterações recentes. Portanto, fique sempre atento às novas redações dadas por decretos que atualizam o 
RA. 
Assim, para revisar e ficar bem preparado no assunto Imposto de Importação, você precisa, basicamente, 
seguir os passos a seguir: 
➢ Primeiramente, é preciso compreender a diferença entre bens, produtos e mercadorias: 
• Bens podem ser corpóreos ou incorpóreos, tendo como características principais a utilidade 
econômica e a possibilidade de avaliação financeira, tais como os imóveis, veículos, etc. 
• Produto é algo extraído de alguma outra coisa. É, portanto, um conceito mais abrangente que o 
de bem, pois engloba até mesmo coisas que não sejam passíveis de avaliação econômica. 
• Mercadorias têm como característica serem objeto de operações mercantis. Toda mercadoria é 
um bem, mas um bem só será considerado mercadoria se for móvel e destinado à realização de 
operações comerciais. A bagagem de viajantes, por exemplo, é composta por bens, e não por 
mercadorias. 
 
Vinicius Rodrigues de Oliveira
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➢ A distinção entre bens, produtos e mercadorias é importante para resolver questões que tragam a 
literalidade dos dispositivos da CF/88, que utiliza a expressão "produtos", e do RA, que faz referência a 
"mercadorias". 
Constituição de Federal 
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: 
I - importação de produtos estrangeiros; 
II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; 
Regulamento Aduaneiro 
Art. 69. O imposto de importação incide sobre mercadoria estrangeira. 
(...) 
Art. 212. O imposto de exportação incide sobre mercadoria nacional ou nacionalizada destinada 
ao exterior. 
➢ Todavia, se a questão for mais doutrinária, pode-se considerar que o II e o IE incidem, respectivamente, 
sobre bens estrangeiros e bens nacionais ou nacionalizados, pois a referência ao termo "mercadoria" é 
um resquício do Decreto-Lei nº 37/66, anterior, portanto à CF/88. 
➢ Lembre-se que o Imposto de Importação incide sobre mercadoria estrangeira, inclusive sobre bagagem 
de viajante e sobre bens enviados como presente ou amostra, ou a título gratuito. 
• Considera-se estrangeira, para fins de incidência do imposto, a mercadoria nacional ou 
nacionalizada exportada, que retorne ao País. 
• Porém, não será considerada estrangeira a mercadoria nacional ou nacionalizada exportada que 
retorne ao País, se: 
▪ enviada em consignação e não vendida no prazo autorizado; 
▪ devolvida por motivo de defeito técnico, para reparo ou para substituição; 
▪ por motivo de modificações na sistemática de importação por parte do país importador; 
▪ por motivo de guerra ou de calamidade pública; ou 
▪ por outros fatores alheios à vontade do exportador. 
➢ O imposto não incide sobre: 
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• mercadoria estrangeira que chegar ao País por erro inequívoco ou comprovado de expedição, e 
que for redestinada ou devolvida para o exterior; 
• mercadoria estrangeira idêntica, em igual quantidade e valor, e que se destine a reposição de 
outra anteriormente importada que se tenha revelado, após o desembaraço 
aduaneiro, defeituosa ou imprestável para o fim a que se destinava; 
• mercadoria estrangeira que tenha sido objeto da pena de perdimento, exceto 
na hipótese em que não seja localizada, tenha sido consumida ou revendida; 
• mercadoria estrangeira devolvida para o exterior antes do registro da declaração de importação; 
• embarcações construídas no Brasil e transferidas por matriz de empresa brasileira de navegação 
para subsidiária integral no exterior, que retornem ao registro brasileiro, como propriedade da 
mesma empresa nacional de origem; 
• mercadoria estrangeira destruída, sob controle aduaneiro, sem ônus para a Fazenda Nacional, 
antes de desembaraçada; 
• mercadoria estrangeira em trânsito aduaneiro de passagem, acidentalmente destruída. 
➢ Saiba que o fato gerador do Imposto de Importação é a entrada de mercadoria estrangeira no território 
aduaneiro. 
• A entrada da mercadoria estrangeira no território aduaneiro é considerada pela doutrina o 
elemento espacial (geográfico) do fato gerador. 
➢ No entanto, para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador: 
• Na data do registro da declaração de importação de mercadoria submetida a despacho para 
consumo. 
• No dia do lançamento do correspondente crédito tributário, quando se tratar de: 
▪ bens contidos em remessa postal internacional não sujeitos ao regime de importação 
comum; 
▪ bens compreendidos no conceito de bagagem, acompanhada ou desacompanhada; 
▪ mercadoria constante de manifesto ou de outras declarações de efeito equivalente, cujo 
extravio tenha sido verificado pela autoridade aduaneira; ou 
▪ mercadoria estrangeira que não haja sido objeto de declaração de importação, na 
hipótese em que tenha sido consumida ou revendida, ou não seja localizada; 
• Na data do vencimento do prazo de permanência da mercadoria em recinto alfandegado, se 
iniciado o respectivo despacho aduaneiro antes de aplicada a pena de perdimento da mercadoria 
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importada e que for considerada abandonada pelo decurso do prazo de permanência em recinto 
alfandegado. 
• Na data do registro da declaração de admissão temporária para utilização econômica. 
➢ Lembre-se que a base de cálculo do Imposto de Importação é assim definida: 
• quando a alíquota for ad valorem, o valor aduaneiro apurado segundo as normas do Artigo VII 
do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio - GATT 1994; e 
• quando a alíquota for específica, a quantidade de mercadoria expressa na unidade de medida 
estabelecida. 
➢ É preciso saber que os sujeitos passivos do Imposto de Importação podem ser contribuintes, 
responsáveis ou responsáveis solidários. São eles: 
 
Contribuinte 
Importador 
Destinatário de remessa postal internacional 
Adquirente de mercadoria entrepostada 
Responsáveis 
Transportador 
Depositário 
Responsáveis Solidários Casos relacionados no art. 106 do RA 
 
Nenhum caso específico de responsabilidade solidária foi cobrado nas provas anteriores. No 
entanto, é preciso saber que as hipóteses do art. 106 do RA são de responsabilidade solidária, e 
não subsidiária! 
➢ Sobre as isenções do Imposto de Importação, uma leitura das hipóteses previstas no art. 136 do RA 
pode ser suficiente, não sendo muito atrativo o custo-benefício de tentar decorá-las. 
➢ Vale lembrar que caberá restituição total ou parcial do imposto pago indevidamente, nos seguintes 
casos: 
• diferença, verificada em ato de fiscalização aduaneira, decorrente de erro: 
▪ de cálculo; 
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▪ na aplicação de alíquota; e 
▪ nas declarações quanto ao valor aduaneiro ou à quantidade de mercadoria; 
• verificação de extravio ou de avaria; 
• verificação de que o contribuinte, à época do fato gerador, era beneficiário de isenção ou de 
redução concedida em caráter geral, ou já havia preenchido as condições e os requisitos exigíveis 
para concessão de isenção ou de redução de caráter especial; e 
• reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória. 
➢ A restituição do imposto pago indevidamente poderá ser feita: 
• de ofício; 
• a requerimento; ou 
• mediante utilização do crédito na compensação de débitos do importador. 
 
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Para revisar e ficar bem preparado no assunto Imposto de Exportação, você precisa, basicamente, seguir os 
passos a seguir: 
➢ Lembre-se que o Imposto de Exportação incide sobre mercadoria nacional ou nacionalizada destinada 
ao exterior. 
• Considera-se nacionalizada a mercadoria estrangeira importada a título definitivo 
➢ A Câmara de Comércio Exterior - Camex relacionará as mercadorias sujeitas ao Imposto de Exportação. 
➢ O fato gerador do Imposto de Exportação é a saída da mercadoria do território nacional. 
➢ No entanto, segundo o RA, para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador na 
data de registro do registro de exportação no Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX). 
 
 
Em julho de 2018, o registro de exportação (RE) e a declaração de exportação (DE) foram extintos, 
tendo sido substituídos pela DU-E (Declaração Única de Exportação). Portanto, pode-se 
entender que considera-se ocorrido o fato gerador na data do registro da DU-E. 
➢ A base de cálculo do Imposto de Exportação é o preço normal que a mercadoria, ou sua similar, 
alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência no mercado 
internacional, observadas as normas expedidas pela Câmara de Comércio Exterior. Ou seja, a base de 
cálculo do Imposto de Exportação não é o valor aduaneiro. 
➢ A alíquota do Imposto de Exportação será de 30%, podendo ser aumentada ou reduzida pelo Poder 
Executivo (Camex). 
 
Em caso de elevação, a alíquota do imposto não poderá ser superior a 150%. Trata-se de limite 
estabelecido em lei, e deve ser observado pela CAMEX ao calibrar a alíquota do imposto. 
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➢ O pagamento do imposto poderá ser exigido antes da efetiva saída do território aduaneiro da 
mercadoria a ser exportada. 
• Poderá ser dispensada a cobrança do imposto em função do destino da mercadoria a ser 
exportada. 
➢ O contribuinte do Imposto de Exportação é o exportador, assim considerada qualquer pessoa que 
promova a saída de mercadoria do território aduaneiro 
➢ Assim como observado em relação ao Imposto de Importação, as disposições do RA referentes à isenção 
na exportação (arts. 218 a 227) não possuem um bom custo-benefício em termos de estudo. 
 
 
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Aula 00Portanto, com base na análise das questões selecionadas, bem como no exame do conteúdo que rege o 
assunto, é imprescindível que se compreenda os dispositivos do expostos abaixo, atentando especialmente 
para as expressões críticas destacadas em negrito: 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
DOS IMPOSTOS DA UNIÃO 
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: 
I - importação de produtos estrangeiros; 
II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; (...) 
§ 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar 
as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V. 
REGULAMENTO ADUANEIRO 
DO IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO 
DA INCIDÊNCIA 
Art. 69. O imposto de importação incide sobre mercadoria estrangeira. 
Parágrafo único. O imposto de importação incide, inclusive, sobre bagagem de viajante e sobre bens 
enviados como presente ou amostra, ou a título gratuito. 
Art. 70. Considera-se estrangeira, para fins de incidência do imposto, a mercadoria nacional ou 
nacionalizada exportada, que retorne ao País, salvo se: 
I - enviada em consignação e não vendida no prazo autorizado; 
II - devolvida por motivo de defeito técnico, para reparo ou para substituição; 
III - por motivo de modificações na sistemática de importação por parte do país importador; 
IV - por motivo de guerra ou de calamidade pública; ou 
V - por outros fatores alheios à vontade do exportador. 
Parágrafo único. Serão ainda considerados estrangeiros, para os fins previstos no caput, os 
equipamentos, as máquinas, os veículos, os aparelhos e os instrumentos, bem como as partes, as peças, 
os acessórios e os componentes, de fabricação nacional, adquiridos no mercado interno pelas 
empresas nacionais de engenharia, e exportados para a execução de obras contratadas no exterior, 
na hipótese de retornarem ao País. 
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Art. 71. O imposto não incide sobre: 
I - mercadoria estrangeira que, corretamente descrita nos documentos de transporte, chegar ao País 
por erro inequívoco ou comprovado de expedição, e que for redestinada ou devolvida para o exterior; 
II - mercadoria estrangeira idêntica, em igual quantidade e valor, e que se destine a reposição de outra 
anteriormente importada que se tenha revelado, após o desembaraço aduaneiro, defeituosa ou 
imprestável para o fim a que se destinava, desde que observada a regulamentação editada pelo 
Ministério da Fazenda; 
III - mercadoria estrangeira que tenha sido objeto da pena de perdimento, exceto na hipótese em que 
não seja localizada, tenha sido consumida ou revendida; 
IV - mercadoria estrangeira devolvida para o exterior antes do registro da declaração de importação, 
observada a regulamentação editada pelo Ministério da Fazenda; 
V - embarcações construídas no Brasil e transferidas por matriz de empresa brasileira de navegação 
para subsidiária integral no exterior, que retornem ao registro brasileiro, como propriedade da mesma 
empresa nacional de origem; 
VI - mercadoria estrangeira destruída, sob controle aduaneiro, sem ônus para a Fazenda Nacional, 
antes de desembaraçada; e 
VII - mercadoria estrangeira em trânsito aduaneiro de passagem, acidentalmente destruída. 
§ 1º Na hipótese do inciso I do caput: 
I - será dispensada a verificação da correta descrição, quando se tratar de remessa postal 
internacional destinada indevidamente por erro do correio de procedência; e 
II - considera-se erro inequívoco de expedição, aquele que, por sua evidência, demonstre destinação 
incorreta da mercadoria. 
§ 2º A mercadoria a que se refere o inciso I do caput poderá ser redestinada ou devolvida ao exterior, 
inclusive após o respectivo desembaraço aduaneiro, observada a regulamentação editada pelo 
Ministério da Fazenda. 
§ 2º-A. A autoridade aduaneira poderá indeferir a solicitação da destruição a que se refere o inciso VI 
do caput, com base em legislação específica. 
§ 3º Será cancelado o eventual lançamento de crédito tributário relativo a remessa postal internacional: 
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I - destruída por decisão da autoridade aduaneira; 
II - liberada para devolução ao correio de procedência; ou 
III - liberada para redestinação para o exterior. 
DO FATO GERADOR 
Art. 72. O fato gerador do imposto de importação é a entrada de mercadoria estrangeira no território 
aduaneiro. 
§ 1º Para efeito de ocorrência do fato gerador, considera-se entrada no território aduaneiro a 
mercadoria que conste como importada e cujo extravio tenha sido verificado pela autoridade 
aduaneira. 
§ 2º O disposto no § 1º não se aplica às malas e às remessas postais internacionais. 
§ 3º As diferenças percentuais de mercadoria a granel, apuradas na verificação da mercadoria, no 
curso do despacho aduaneiro, não serão consideradas para efeitos de exigência do imposto, até o limite 
de um por cento. 
§ 4º O disposto no § 3º não se aplica à hipótese de diferença percentual superior a um por cento. 
Art. 73. Para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador: 
I - na data do registro da declaração de importação de mercadoria submetida a despacho para 
consumo; 
II - no dia do lançamento do correspondente crédito tributário, quando se tratar de: 
a) bens contidos em remessa postal internacional não sujeitos ao regime de importação comum; 
b) bens compreendidos no conceito de bagagem, acompanhada ou desacompanhada; 
c) mercadoria constante de manifesto ou de outras declarações de efeito equivalente, cujo extravio 
tenha sido verificado pela autoridade aduaneira; ou 
d) mercadoria estrangeira que não haja sido objeto de declaração de importação, na hipótese em que 
tenha sido consumida ou revendida, ou não seja localizada; 
III - na data do vencimento do prazo de permanência da mercadoria em recinto alfandegado, se 
iniciado o respectivo despacho aduaneiro antes de aplicada a pena de perdimento da mercadoria, na 
hipótese a que se refere o inciso XXI do art. 689. 
IV - na data do registro da declaração de admissão temporária para utilização econômica. 
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Parágrafo único. O disposto no inciso I aplica-se, inclusive, no caso de despacho para consumo de 
mercadoria sob regime suspensivo de tributação, e de mercadoria contida em remessa postal 
internacional ou conduzida por viajante, sujeita ao regime de importação comum. 
Art. 74. Não constitui fato gerador do imposto a entrada no território aduaneiro: 
I - do pescado capturado fora das águas territoriais do País, por empresa localizada no seu território, 
desde que satisfeitas as exigências que regulam a atividade pesqueira; e 
II - de mercadoria à qual tenha sido aplicado o regime de exportação temporária, ainda que 
descumprido o regime. 
Parágrafo único. Na hipótese de descumprimento de que trata o inciso II, aplica-se a multa referida no 
art. 724. 
DA BASE DE CÁLCULO 
Art. 75. A base de cálculo do imposto é: 
I - quando a alíquota for ad valorem, o valor aduaneiro apurado segundo as normas do Artigo VII do 
Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio - GATT 1994; e 
II - quando a alíquota for específica, a quantidade de mercadoria expressa na unidade de medida 
estabelecida. 
Sabendo os dispositivos acima, o candidato garantiria os pontos nas provas para AFRFBde 2012 e 2014. 
Entretanto, na prova para ATRFB de 2012, foi exigido o conhecimento dos capítulos do RA referentes aos 
contribuintes e responsáveis do II, o que nos obriga a ficar atentos a uma eventual cobrança dessa parte 
também nas provas para Auditor-Fiscal. 
Além disso, uma alternativa da prova para AFRFB de 2012 versou sobre restituição, motivo pela qual também 
devemos atentar para os capítulos relativos a pagamento e a restituição e compensação do II. 
Sendo assim, devemos conhecer os seguintes dispositivos do RA: 
DOS CONTRIBUINTES E DOS RESPONSÁVEIS 
Art. 104. É contribuinte do imposto: 
I - o importador, assim considerada qualquer pessoa que promova a entrada de mercadoria 
estrangeira no território aduaneiro; 
II - o destinatário de remessa postal internacional indicado pelo respectivo remetente; e 
III - o adquirente de mercadoria entrepostada. 
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Art. 105. É responsável pelo imposto: 
I - o transportador, quando transportar mercadoria procedente do exterior ou sob controle aduaneiro, 
inclusive em percurso; 
II - o depositário, assim considerada qualquer pessoa incumbida da custódia de mercadoria sob controle 
aduaneiro; ou 
III - qualquer outra pessoa que a lei assim designar. 
Art. 106. É responsável solidário: 
I - o adquirente ou o cessionário de mercadoria beneficiada com isenção ou redução do imposto; 
II - o representante, no País, do transportador estrangeiro; 
III - o adquirente de mercadoria de procedência estrangeira, no caso de importação realizada por sua 
conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora; 
IV - o encomendante predeterminado que adquire mercadoria de procedência estrangeira de pessoa 
jurídica importadora; 
V - o expedidor, o operador de transporte multimodal ou qualquer subcontratado para a realização 
do transporte multimodal; 
VI - o beneficiário de regime aduaneiro suspensivo destinado à industrialização para exportação, no 
caso de admissão de mercadoria no regime por outro beneficiário, mediante sua anuência, com vistas 
à execução de etapa da cadeia industrial do produto a ser; e 
VII - qualquer outra pessoa que a lei assim designar. (...) 
DO PAGAMENTO E DO DEPÓSITO 
Art. 107. O imposto será pago na data do registro da declaração de importação. 
Parágrafo único. O Ministro de Estado da Fazenda poderá fixar, em casos especiais, outros momentos 
para o pagamento do imposto. (...) 
DA RESTITUIÇÃO E DA COMPENSAÇÃO 
Da Restituição 
Art. 110. Caberá restituição total ou parcial do imposto pago indevidamente, nos seguintes casos: 
I - diferença, verificada em ato de fiscalização aduaneira, decorrente de erro: 
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a) de cálculo; 
b) na aplicação de alíquota; e 
c) nas declarações quanto ao valor aduaneiro ou à quantidade de mercadoria; 
II - verificação de extravio ou de avaria; 
III - verificação de que o contribuinte, à época do fato gerador, era beneficiário de isenção ou de redução 
concedida em caráter geral, ou já havia preenchido as condições e os requisitos exigíveis para concessão 
de isenção ou de redução de caráter especial; e 
IV - reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória. 
§ 1º Na hipótese de que trata o inciso II, a restituição independerá de prévia indenização, por parte do 
responsável, da importância devida à Fazenda Nacional. 
§ 2º Caberá, ainda, restituição do imposto pago, relativamente ao período em que o regime de 
admissão temporária para utilização econômica, referido no art. 373, houver sido concedido e não 
gozado, em razão do retorno antecipado dos bens. (...) 
 
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Com relação ao Imposto de Exportação, apesar de ainda não ter sido cobrado para AFRFB, podemos nos 
ater aos seguintes pontos do RA, com base no que foi exigido para ATRFB: 
DO IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO 
DA INCIDÊNCIA 
Art. 212. O imposto de exportação incide sobre mercadoria nacional ou nacionalizada destinada ao 
exterior. 
§ 1º Considera-se nacionalizada a mercadoria estrangeira importada a título definitivo. 
§ 2º A Câmara de Comércio Exterior, observada a legislação específica, relacionará as mercadorias 
sujeitas ao imposto. 
DO FATO GERADOR 
Art. 213. O imposto de exportação tem como fato gerador a saída da mercadoria do território 
aduaneiro. 
Parágrafo único. Para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador na data de 
registro do registro de exportação no Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX). 
DA BASE DE CÁLCULO E DO CÁLCULO 
Art. 214. A base de cálculo do imposto é o preço normal que a mercadoria, ou sua similar, alcançaria, 
ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência no mercado 
internacional, observadas as normas expedidas pela Câmara de Comércio Exterior. 
§ 1º Quando o preço da mercadoria for de difícil apuração ou for suscetível de oscilações bruscas no 
mercado internacional, a Câmara de Comércio Exterior fixará critérios específicos ou estabelecerá 
pauta de valor mínimo, para apuração da base de cálculo. 
§ 2º Para efeito de determinação da base de cálculo do imposto, o preço de venda das mercadorias 
exportadas não poderá ser inferior ao seu custo de aquisição ou de produção, acrescido dos impostos 
e das contribuições incidentes e da margem de lucro de quinze por cento sobre a soma dos custos, 
mais impostos e contribuições. 
Art. 215. O imposto será calculado pela aplicação da alíquota de trinta por cento sobre a base de 
cálculo. 
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§ 1º Para atender aos objetivos da política cambial e do comércio exterior, a Câmara de Comércio 
Exterior poderá reduzir ou aumentar a alíquota do imposto. 
§ 2º Em caso de elevação, a alíquota do imposto não poderá ser superior a cento e cinqüenta por 
cento. 
DO PAGAMENTO E DO CONTRIBUINTE 
Art. 216. O pagamento do imposto será realizado na forma e no prazo fixados pelo Ministro de Estado 
da Fazenda, que poderá determinar sua exigibilidade antes da efetiva saída do território aduaneiro 
da mercadoria a ser exportada. (...) 
Art. 217. É contribuinte do imposto o exportador, assim considerada qualquer pessoa que promova 
a saída de mercadoria do território aduaneiro. 
 
 
 
Vinicius Rodrigues de Oliveira
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APOSTA ESTRATÉGICA 
A ideia desta seção é apresentar os pontos do conteúdo que mais possuem chances de serem cobrados em 
prova, considerando o histórico de questões da banca em provas de nível semelhante à nossa, bem como as 
inovações no conteúdo, na legislação e nos entendimentos doutrinários e jurisprudenciais. 
Dentro do assunto Imposto de Importação, os tópicos incidência e fato gerador são os que têm mais chances 
de serem cobrados em prova. 
➢ Lembre-se que o Imposto de Importação incide sobre mercadoria estrangeira, inclusive sobre bagagem 
de viajante e sobre bens enviados como presenteou amostra, ou a título gratuito. 
Porém, não será considerada estrangeira a mercadoria nacional ou nacionalizada exportada, que 
retorne ao País, se: 
▪ enviada em consignação e não vendida no prazo autorizado; 
▪ devolvida por motivo de defeito técnico, para reparo ou para substituição; 
▪ por motivo de modificações na sistemática de importação por parte do país importador; 
▪ por motivo de guerra ou de calamidade pública; ou 
▪ por outros fatores alheios à vontade do exportador. 
 
O retorno de uma exportação é fato gerador do imposto de importação, pois, se a exportação 
foi definitiva, a mercadoria se desnacionalizou. 
Porém, o retorno de uma exportação temporária não é fato gerador do imposto de importação. 
 
Dentre as hipóteses de não incidência do Imposto de Importação, a mais importante é a que diz 
respeito à mercadoria estrangeira que tenha sido objeto da pena de perdimento, exceto na 
hipótese em que não seja localizada, tenha sido consumida ou revendida. 
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➢ Lembre-se que, ainda que o fato gerador do Imposto de Importação seja a entrada de mercadoria 
estrangeira no território aduaneiro, para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato 
gerador: 
• Na data do registro da declaração de importação de mercadoria submetida a despacho para 
consumo. 
▪ A data do registro da declaração de importação vale inclusive, no caso de despacho para 
consumo de mercadoria sob regime suspensivo de tributação, e de mercadoria contida 
em remessa postal internacional ou conduzida por viajante, sujeita ao regime de 
importação comum. 
• No dia do lançamento do correspondente crédito tributário, quando se tratar de: 
▪ bens contidos em remessa postal internacional não sujeitos ao regime de importação 
comum; 
▪ bens compreendidos no conceito de bagagem, acompanhada ou desacompanhada; 
▪ mercadoria constante de manifesto ou de outras declarações de efeito equivalente, cujo 
extravio tenha sido verificado pela autoridade aduaneira; ou 
▪ mercadoria estrangeira que não haja sido objeto de declaração de importação, na 
hipótese em que tenha sido consumida ou revendida, ou não seja localizada; 
• Na data do vencimento do prazo de permanência da mercadoria em recinto alfandegado, se 
iniciado o respectivo despacho aduaneiro antes de aplicada a pena de perdimento da mercadoria 
importada e que for considerada abandonada pelo decurso do prazo de permanência em recinto 
alfandegado. 
• Na data do registro da declaração de admissão temporária para utilização econômica. 
 
 
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Dentro do assunto Imposto de Exportação, o papel exercido pela Câmara de Comércio Exterior - Camex tem 
mais chances de ser cobrado em prova. 
➢ Sendo assim, lembre-se que a Câmara de Comércio Exterior relacionará as mercadorias sujeitas ao 
Imposto de Exportação e promoverá a alteração das alíquotas do imposto. 
➢ Além disso, mesmo considerando a função regulatória do Imposto de Exportação, suas alíquotas não 
poderão ser manejadas sem a observância de condições e limites estabelecidos em lei, a qual, por sua 
vez, define não só a alíquota padrão, de 30%, como também a alíquota máxima, de 150%. 
 
Vinicius Rodrigues de Oliveira
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QUESTÕES ESTRATÉGICAS 
Nesta seção, apresentamos e comentamos uma amostra de questões objetivas selecionadas 
estrategicamente: são questões com nível de dificuldade semelhante ao que você deve esperar para a sua 
prova e que, em conjunto, abordam os principais pontos do assunto. 
A ideia, aqui, não é que você fixe o conteúdo por meio de uma bateria extensa de questões, mas que você 
faça uma boa revisão global do assunto a partir de, relativamente, poucas questões. 
 
Imposto de Importação 
1. (ESAF / AFRFB – 2012) 
Sobre o Imposto de Importação, e sobre valoração aduaneira, é correto afirmar que: 
a) considera-se estrangeira, para fins de incidência do Imposto de Importação, toda mercadoria nacional 
ou nacionalizada exportada, que retorne ao País. 
b) o Imposto de Importação incide sobre mercadoria estrangeira que tenha sido objeto de pena de 
perdimento, exceto na hipótese em que não seja localizada, tenha sido consumida ou revendida. 
c) o fato gerador do Imposto de Importação é a entrada de mercadoria estrangeira no território nacional. 
Este é o conceito que a doutrina chama de elemento geográfico ou espacial do fato gerador. Para efeito 
de cálculo, entre outras situações, considera-se ocorrido o fato gerador do Imposto de Importação no dia 
do lançamento do correspondente crédito tributário, quando se tratar de bens compreendidos no conceito 
de bagagem, acompanhada ou desacompanhada. 
d) a base de cálculo do Imposto de Importação, quando a alíquota for específica, é o valor aduaneiro 
apurado segundo as normas do artigo VII do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio (GATT 
1994). 
* A assertiva e) tratava de outro assunto. 
Comentários 
a) Errada => Art. 70 do RA. 
b) Errada => Art. 71, III, do RA. 
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c) CORRETA => Art. 72, caput, do RA e art. 73, II, b, do RA. 
d) Errada => Art. 75 do RA. 
A assertiva a) trazia corretamente o disposto no caput do art. 70 do RA, mas ignorava as exceções à regra ali 
prevista. Portanto, nem era preciso memorizar cada uma das exceções, apenas saber que, em determinadas 
situações, não se considera estrangeira, para fins de incidência do Imposto de Importação, a mercadoria 
nacional ou nacionalizada exportada, que retorne ao país. 
A assertiva b) contraria frontalmente o disposto no art. 71, III, do RA que define expressamente que o 
imposto NÃO INCIDE sobre mercadoria estrangeira que tenha sido objeto da pena de perdimento, exceto na 
hipótese em que não seja localizada, tenha sido consumida ou revendida. 
A assertiva c) trazia o caput do art. 72, alterando apenas a expressão “território aduaneiro” por “território 
nacional”. Era preciso, portanto, lembrar a definição de que o território aduaneiro compreende todo o 
território nacional, conforme disposto no art. 2º do RA, para não cair nessa espécie de “pegadinha” da banca. 
Ademais, a afirmação de que o conceito em questão era chamado pela doutrina de elemento geográfico ou 
espacial do fato gerador, apesar de fugir um pouco ao padrão de cobrança da banca, não deveria causar 
maior preocupação ao candidato que conhecesse bem os dispositivos do Regulamento Aduaneiro. A 
intenção era apenas desestabilizar o candidato em dúvida, pois dificilmente uma questão sobre Legislação 
Aduaneira traria um conceito doutrinário equivocado para tornar falsa a assertiva. 
Ainda a respeito da assertiva c), é preciso observar que sua segunda parte trazia uma das hipóteses em que, 
para efeito de cálculo do imposto, considera-se outro o momento de ocorrência do fato gerador, ressalvando 
a existência de outras situações em que isso seria possível. Neste caso, é preciso ficar atento e conhecer 
também essas outras hipóteses, previstas nos incisos I a IV do art. 73 do RA. 
O item d) estava errado porque inverteu as definições presentes nos incisos I e II do art. 75 do RA. A base de 
cálculo do Imposto de Importação,quando a alíquota for específica, é a quantidade de mercadoria expressa 
na unidade de medida estabelecida; quando a alíquota for ad valorem, aí sim será o valor aduaneiro apurado 
segundo as normas do artigo VII do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio (GATT 1994). 
Gabarito: C 
2. (ESAF / AFRFB – 2014) 
Sobre o Imposto de Importação, é incorreto afirmar: 
a) não se considera estrangeira, para fins de incidência do imposto, a mercadoria nacional ou nacionalizada 
exportada, que retorne ao País por motivo de modificações na sistemática de importação por parte do 
país importador. 
b) o imposto não incide sobre mercadoria estrangeira destruída, sob controle aduaneiro, sem ônus para a 
Fazenda Nacional, antes de desembaraçada. 
Vinicius Rodrigues de Oliveira
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c) para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador no dia do lançamento do 
correspondente crédito tributário, quando se tratar de bens compreendidos no conceito de bagagem, 
acompanhada ou desacompanhada. 
d) para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador na data do registro da 
declaração de importação de mercadoria constante de manifesto ou de outras declarações de efeito 
equivalente, cujo extravio ou avaria tenha sido apurado pela autoridade aduaneira. 
e) caberá restituição total ou parcial do imposto pago indevidamente, a qual poderá ser processada de 
ofício, nos casos de verificação de extravio ou de avaria. 
Comentários 
a) Correta => Art. 70, III, do RA. 
b) Correta => Art. 71, VI, do RA. 
c) Correta => Art. 73, II, alínea “b”, do RA 
d) ERRADA => Art. 73, II, alínea “c”, do RA. 
e) Correta => Arts. 110, II, e 112, do RA. 
Assim como na prova para AFRFB de 2012, a assertiva a) exigia o conhecimento do disposto no art. 70 do RA. 
Porém, desta vez, não bastava saber que há exceções à regra de que a mercadoria nacional ou nacionalizada 
exportada que retorne ao País deva ser considerada estrangeira. Era preciso saber em quais casos a regra é 
excetuada. No caso, a assertiva trazia a exceção prevista no inc. III do art. 70, que determina que a 
mercadoria nacional ou nacionalizada que retornar ao país em virtude de modificações na sistemática de 
importação por parte do país importador não será considerada estrangeira e, portanto, não sofrerá 
incidência do Imposto de Importação. 
Também repetindo a prova de 2012, foi cobrado o conhecimento das hipóteses em que o Imposto de 
Importação não incide, previstas nos incisos do art. 71 do RA. Neste caso, a prova trouxe a nova redação do 
art. 71, VI, do RA, dada pelo Decreto nº 8.010/2013, que dispõe que a mercadoria estrangeira destruída sob 
controle aduaneiro, antes de desembaraçada e sem ônus da Fazenda Nacional, não sofre incidência do 
Imposto de Importação. 
A assertiva c) trazia a exata redação do art. 73, II, “b”, do RA. Reparem que esse mesmo dispositivo também 
foi cobrado em 2012. 
A alternativa d) estava errada porque, segundo o art. 73, II, “c”, do RA, no caso de mercadoria constante de 
manifesto ou de outras declarações de efeito equivalente, cujo extravio ou avaria tenha sido verificado pela 
autoridade aduaneira, para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador no dia do 
lançamento do correspondente crédito tributário, e não na data do registro da DI. 
Para descobrir o erro da assertiva d), bastava lembrar que as hipóteses em que, via de regra, considera-se 
ocorrido o fato gerador na data do registro da declaração de importação são aquelas submetidas ao regime 
de importação comum. Para as demais hipóteses, o Regulamento define outros momentos para a ocorrência 
do fato gerador, de acordo com a especificidade do caso. 
Vinicius Rodrigues de Oliveira
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A letra e) reproduzia o disposto no art. 110, II, o qual define que, no caso de avaria ou extravio, será devida 
restituição total ou parcial do imposto pago indevidamente. Notem que mais uma vez foi cobrada a nova 
redação, alterada um ano antes do concurso, pelo Decreto nº 8.010/2013, ressaltando a importância do 
estudo da legislação atualizada. A possibilidade de restituição de ofício é prevista no art. 112 do RA. 
Gabarito: D 
3. (ESAF / ATRFB - 2012) 
São tributos incidentes sobre o comércio exterior, exceto: 
a) Imposto de Importação. 
*As demais assertivas tratavam de outros tributos. 
Comentários 
a) Correta => Art. 153, I, da CF. Nenhuma dificuldade. O Imposto de Importação é um dos tributos incidentes 
sobre o comércio exterior. 
Gabarito: E 
4. (ESAF / ATRFB - 2012) 
Sobre as disposições constitucionais relativas aos tributos incidentes sobre comércio exterior, e sobre a 
Zona Franca de Manaus, assinale a opção correta. 
a) Ao dispor sobre o Imposto de Importação, o art. 153, I, da Constituição Federal, reza que compete à 
União instituir impostos sobre importação de bens estrangeiros. 
*As demais assertivas tratavam de outros assuntos. 
Comentários 
a) Errada => Art. 153, I, da CF/88. O erro da assertiva a) estava em utilizar a expressão “bens” em vez de 
“produtos” estrangeiros. O posicionamento deste “detalhe” logo na primeira opção da questão tinha o 
objetivo de induzir o candidato a erro, pois uma leitura desatenta poderia levar o candidato a entender a 
opção como correta, o que o levaria a tentar encontrar o erro nas demais assertivas, ou até mesmo a seguir 
para a próxima questão. 
Vale lembrar ainda que o Regulamento Aduaneiro utiliza a expressão “mercadoria”. Portanto, para saber se 
a utilização dos termos bem, produto e mercadoria está correta é preciso atentar ao diploma normativo ao 
qual a questão se refere. 
Gabarito: D 
5. (ESAF / ATRFB - 2012) 
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Sobre o Imposto de Importação, é incorreto afirmar que: 
a) o imposto não incide sobre mercadoria estrangeira em trânsito aduaneiro de passagem, acidentalmente 
destruída. 
b) para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador na data do registro da 
declaração de importação de mercadoria submetida a despacho para consumo. 
c) para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador na data do registro da declaração 
de importação, inclusive no caso de despacho para consumo de mercadoria sob regime suspensivo de 
tributação e de mercadoria contida em remessa postal internacional ou conduzida por viajante, sujeita ao 
regime de importação comum. 
d) são contribuintes do imposto o importador, assim considerada qualquer pessoa que promova a entrada 
de mercadoria estrangeira no Território Nacional, o destinatário de remessa postal internacional indicado 
pelo respectivo remetente e o adquirente de mercadoria entrepostada. 
e) o representante, no País, do transportador estrangeiro é responsável subsidiário pelo imposto. 
Comentários 
a) Correta => Art. 71, inciso VII, do RA. 
b) Correta => Art. 73, inciso I, do RA. 
c) Correta => Art. 73, parágrafo único, do RA 
d) Correta => Art. 104, incisos, do RA. 
e) ERRADA => Art. 106, II, do RA. 
Na assertiva a), mais uma vez a banca exigiu o conhecimento de uma das hipóteses em que o Imposto de 
Importação não incide, previstas nos incisos do art. 71 do RA. Desta vez, a questão trouxe a redação do art. 
71, VII, do RA, a qual determina que o imposto não incide sobre mercadoria estrangeira em trânsito 
aduaneiro de passagem, acidentalmente destruída. 
A assertivab) trazia a exata redação do art. 73, I, do RA. 
A assertiva c) exigia o conhecimento do parágrafo único do art. 73, do RA, que traz hipóteses em que também 
deve ser considerado ocorrido o fato gerador na data do registro da DI. Vale lembrar então que, no caso de 
despacho para consumo, com ou sem regime suspensivo de tributação, e também nos casos de mercadoria 
contida em remessa postal internacional ou conduzida por viajante, hipóteses em que há registro de DI, este 
será considerado o momento da ocorrência do fato gerador. 
O item d) fugiu um pouco dos padrões de cobrança da ESAF no que se refere às disposições relativas ao 
Imposto de Importação, geralmente concentradas nos artigos 70 a 75 do RA. Entretanto, não destoou de 
cobrança da literalidade dos dispositivos do RA, nesse caso contidas nos incisos do art. 104, que relaciona o 
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i) importador, o ii) destinatário de remessa postal internacional e o iii) adquirente de mercadoria 
entrepostada como contribuintes do Imposto de Importação. 
O comentário acima aplica-se também ao ocorrido na assertiva e), que exigiu o art. 106, do RA, que 
estabelece que o representante, no País, do transportador estrangeiro é responsável solidário pelo imposto 
de importação. A assertiva estava errada pois afirmava que a responsabilidade era subsidiária e não 
solidária. Portanto, o candidato resolveria a questão mesmo sem saber a lista dos possíveis responsáveis 
solidários. Bastaria saber que as hipóteses trazidas no RA se referem a responsabilidade solidária e não 
subsidiária. 
Gabarito: E 
6. (ESAF / AFRFB – 2012) 
Acerca das isenções do Imposto de Importação, e sobre a internalização da legislação aduaneira aplicável 
ao MERCOSUL, é incorreto afirmar que: 
a) a isenção do Imposto aos bens importados por instituições científicas e tecnológicas aplicasse a 
máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, e suas partes e peças de reposição, acessórios, 
matérias-primas e produtos intermediários, desde que destinados às suas pesquisas. 
* As demais assertivas tratavam de outros assuntos. 
Comentários 
a) Correta => Art. 147, caput, do RA. 
Bastava o conhecimento da literalidade do dispositivo do RA para acertar a questão. Vale observar, no 
entanto, que a questão exigia que o candidato marcasse a alternativa incorreta, a qual, no caso, era a que 
versava sobre bagagem. Como veremos mais à frente, o estudo de cada uma das hipóteses de isenção ou 
redução do II pode se mostrar pouco proveitoso, considerando-se o extenso rol de possibilidades e a baixa 
cobrança desse tópico específico em provas até então. 
Gabarito: B 
 
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Imposto de Exportação 
1. (ESAF / ATRFB - 2012) 
Sobre as disposições constitucionais relativas aos tributos incidentes sobre comércio exterior, e sobre a 
Zona Franca de Manaus, assinale a opção correta. 
* As assertivas a), b), d) e e) tratavam de outros assuntos. 
c) Com o objetivo de fomentar as exportações, a Constituição Federal atribui, excepcionalmente, aos 
Estados e ao Distrito Federal a competência para exonerar os contribuintes do Imposto de Exportação. 
Comentários 
c) Errada => Art. 153, II, da CF/88. 
Na alternativa c), o erro era flagrante, pois o Imposto de Exportação é tributo da competência da União, não 
tendo sido atribuída pela CF/88 qualquer competência aos Estados e DF no que diz respeito a tal imposto. 
Gabarito: D 
2. (ESAF / ATRFB - 2012) 
Acerca do Imposto de Exportação, analise os itens a seguir, classificando-os como verdadeiros (V) ou falsos 
(F). Em seguida, escolha a opção adequada às suas respostas. 
I. A Câmara de Comércio Exterior, observada a legislação específica, relacionará as mercadorias sujeitas 
ao Imposto de Exportação, mas de acordo com o art. 153, § 1º da Constituição Federal, a alteração das 
alíquotas do imposto é de competência privativa do Chefe do Poder Executivo. 
II. Mesmo considerando a função regulatória do Imposto de Exportação, suas alíquotas não poderão ser 
manejadas sem a observância de condições e limites estabelecidos em lei em sentido estrito. 
III. Segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, é incompatível com a Constituição Federal a 
norma infraconstitucional que atribui a órgão integrante do Poder Executivo da União a faculdade de 
estabelecer as alíquotas do Imposto de Exportação. 
IV. O Imposto de Exportação incide sobre mercadoria nacional ou nacionalizada destinada ao exterior. 
a) Estão corretos somente os itens II e III. 
b) Estão corretos somente os itens I e III. 
c) Estão corretos somente os itens I e II. 
d) Estão corretos somente os itens II e IV. 
e) Todos os itens estão corretos. 
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Comentários 
I) Errada. Art. 212, § 2º, e 215, § 1º, do RA e art. 153, § 1º, da CF. 
II) Correta. Art. 215, RA. 
III) Errada. Art. 153, § 1º, da CF e jurisprudência do STF (RE 570.680/RS). 
IV) Correta. Art. 212, do RA. 
A primeira parte da assertiva I) estava correta ao reproduzir o art. 212, § 2º, do RA, que determina que a 
Câmara de Comércio Exterior, observada a legislação específica, relacionará as mercadorias sujeitas ao 
Imposto de Exportação. Entretanto, a segunda parte afirmava uma suposta competência privativa do Chefe 
do Poder Executivo para a alteração de alíquotas do IE, o que não é previsto no art. 153, § 1º, do CF, motivo 
pelo qual a assertiva estava incorreta. De fato, é a CAMEX o órgão que, atualmente, detém competência para 
alterar as alíquotas do imposto de exportação, conforme disposto no art. 215, § 1º, do RA. 
O item II) estava correto pois o art. 215 do RA, com base no Decreto-Lei nº 1.578, de 1977, com a redação 
dada pela Lei nº 9.716, de 1998, define não só a alíquota padrão do IE, de 30%, como também a alíquota 
máxima, que é de 150%. Portanto, a despeito da função regulatória do IE, bem como da competência da 
Camex para alterar a alíquota do imposto, de fato há limitação legal para a alteração das alíquotas do 
Imposto de Exportação. 
O item III) estava errado pois o STF já decidiu, no julgamento do RE 570.680/RS, que é compatível com a 
Carta Magna a norma infraconstitucional que atribui a órgão integrante do Poder Executivo da União a 
faculdade de estabelecer as alíquotas do Imposto de Exportação. 
O item comentado acima é um dos raros exemplos em que o conhecimento da julgado pode auxiliar o 
candidato. Mas percebam que a jurisprudência não era de fato necessária para acertar a questão, pois 
bastaria lembrar que a CAMEX, órgão integrante do Poder Executivo da União, por meio de delegação de 
norma infraconstitucional, é quem fixa as alíquotas do Imposto de Exportação. 
O item IV) estava correto por transcrever o art. 212, do RA, o qual define que o imposto de exportação incide 
sobre mercadoria nacional ou nacionalizada destinada ao exterior. 
Percebam que, com a certeza sobre o item IV), diga-se de passagem, o mais fácil da questão, o candidato 
poderia eliminar as alternativas a), b) e c). Assim, bastava identificar o erro em uma das duas afirmativas 
falsas (no caso, os itens I e III) para que o candidato garantisse os pontos da questão. 
Gabarito: D 
 
 
 
 
Vinicius Rodrigues de Oliveira
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QUESTIONÁRIO DE REVISÃO E APERFEIÇOAMENTO 
A ideia do questionário é elevar o nível da sua compreensão no assunto e, ao mesmo tempo, proporcionar 
uma outra forma de revisão de pontos importantes do conteúdo, a partir de perguntas que exigem respostas 
subjetivas. 
São questões um pouco mais desafiadoras, porque a redação de seu enunciado não ajuda na sua resolução, 
como ocorre nas clássicas questões objetivas. 
O objetivo é que você realize uma autoexplicação mental de alguns pontos do conteúdo, para consolidar 
melhor o que aprendeu ;) 
Além disso, as questões objetivas, em regra, abordam pontos isolados de um dado assunto. Assim, ao resolver 
várias questões objetivas, o candidato acaba memorizando pontos isolados do conteúdo, mas muitas vezes 
acaba não entendendo como esses pontos se conectam. 
Assim, no questionário, buscaremos trazer também situações que ajudem você a conectar melhor os diversos 
pontos do conteúdo, na medida do possível. 
É importante frisar que não estamos adentrando em um nível de profundidade maior que o exigido na sua 
prova, mas apenas permitindo que você compreenda melhor o assunto de modo a facilitar a resolução de 
questões objetivas típicas de concursos, ok? 
Nosso compromisso é proporcionar a você uma revisão de alto nível! 
Vamos ao nosso questionário: 
Perguntas 
1. A alteração das alíquotas dos impostos de importação e exportação obedece ao princípio da 
legalidade? 
2. O imposto de importação incide sobre bens enviados como presente? 
3. Toda mercadoria procedente do exterior é considerada estrangeira? 
4. Em quais hipóteses o imposto de importação incide sobre mercadoria estrangeira que tenha sido 
objeto da pena de perdimento? 
5. O fato gerador do imposto de importação é a entrada de mercadoria estrangeira no território 
aduaneiro. No entanto, para efeito de cálculo do imposto, a lei determina que, em determinadas 
hipóteses, considera-se outro o momento da ocorrência o fato gerador. Quais são elas? 
6. Em quais hipóteses a entrada de um produto no território aduaneiro não constitui fato gerador do 
imposto de importação? 
Vinicius Rodrigues de Oliveira
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7. Qual a base de cálculo do imposto de importação? 
8. Quem são os contribuintes do imposto de importação? 
9. Quem são os responsáveis pelo pagamento do imposto de importação? 
10. Quem são os responsáveis subsidiários pelo pagamento do imposto de importação? 
11. Quando deverá ser pago o imposto de importação? 
12. A restituição do imposto de importação depende sempre de requerimento do contribuinte? 
13. Para efeito de cálculo do imposto, quando se considera ocorrido o fato gerador do imposto de 
exportação? 
14. A CAMEX, para atender aos objetivos da política cambial e do comércio exterior, pode alterar 
livremente a alíquota do imposto de exportação? 
Perguntas com respostas 
1. A alteração das alíquotas dos impostos de importação e exportação obedece ao princípio da 
legalidade? 
Não. Segundo o art. 153, § 1º, é facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites 
estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos de importação e exportação, dentre outros. 
2. O imposto de importação incide sobre bens enviados como presente? 
Sim. Segundo o art. 69, parágrafo único, o imposto de importação incide, inclusive, sobre bagagem de 
viajante e sobre bens enviados como presente ou amostra, ou a título gratuito. 
3. Toda mercadoria procedente do exterior é considerada estrangeira? 
Não. Segundo o art. 70, será considerada estrangeira a mercadoria nacional ou nacionalizada exportada, que 
retorne ao País, salvo se i) enviada em consignação e não vendida no prazo autorizado; ii) devolvida por 
motivo de defeito técnico, para reparo ou para substituição; iii) por motivo de modificações na sistemática 
de importação por parte do país importador; iv) por motivo de guerra ou de calamidade pública; ou v) por 
outros fatores alheios à vontade do exportador. 
4. Em quais hipóteses o imposto de importação incide sobre mercadoria estrangeira que tenha sido 
objeto da pena de perdimento? 
Conforme o disposto no art. 71, III, do RA, o imposto incide sobre mercadoria estrangeira que tenha sido 
objeto da pena de perdimento que não seja localizada, tenha sido consumida ou revendida. 
Vinicius Rodrigues de Oliveira
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5. O fato gerador do imposto de importação é a entrada de mercadoria estrangeira no território 
aduaneiro. No entanto, para efeito de cálculo do imposto, a lei determina que, em determinadas 
hipóteses, considera-se outro o momento da ocorrência o fato gerador. Quais são elas? 
De acordo com o art. 73 do RA, para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador: 
i) na data do registro da declaração de importação de mercadoria submetida a despacho para 
consumo, inclusive sob regime suspensivo de tributação, e de mercadoria contida em remessa postal 
internacional ou conduzida por viajante, sujeita ao regime de importação comum; 
ii) no dia do lançamento do correspondente crédito tributário, quando se tratar de bens contidos em 
remessa postal internacional não sujeitos ao regime de importação comum, de bens compreendidos 
no conceito de bagagem, acompanhada ou desacompanhada, de mercadoria constante de manifesto 
ou de outras declarações de efeito equivalente, cujo extravio tenha sido verificado pela autoridade 
aduaneira; ou de mercadoria estrangeira que não haja sido objeto de declaração de importação, na 
hipótese em que tenha sido consumida ou revendida, ou não seja localizada; 
iii) na data do vencimento do prazo de permanência da mercadoria em recinto alfandegado, se iniciado 
o respectivo despacho aduaneiro antes de aplicada a pena de perdimento da mercadoria, na hipótese 
a que se refere o inciso XXI do art. 689; ou 
iv) na data do registro da declaração de admissão temporária para utilização econômica. 
6. Em quais hipóteses a entrada de um produto no território aduaneiro não constitui fato gerador do 
imposto de importação? 
Segundo o art. 74 do RA, não constitui fato gerador do imposto a entrada no território aduaneiro de pescado 
capturado fora das águas territoriais do País, por empresa localizada no seu território, desde que satisfeitas 
as exigências que regulam a atividade pesqueira e de mercadoria à qual tenha sido aplicado o regime de 
exportação temporária, ainda que descumprido o regime. 
7. Qual a base de cálculo do imposto de importação? 
Conforme disposto no art. 75 do RA, a base de cálculo do imposto é, quando a alíquota for ad valorem, o 
valor aduaneiro apurado segundo as normas do Artigo VII do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio - GATT 
1994, e, quando a alíquota for específica, a quantidade de mercadoria expressa na unidade de medida 
estabelecida. 
8. Quem são os contribuintes do imposto de importação? 
Segundo o art. 104 do RA, são contribuintes do imposto de importação o importador, assim considerada 
qualquer pessoa que promova a entrada de mercadoria estrangeira no território aduaneiro, o destinatário 
de remessa postal internacional indicado pelo respectivo remetente e o adquirente de mercadoria 
entrepostada. 
9. Quem são os responsáveis pelo pagamento do imposto de importação? 
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Segundo o art. 105 do RA, são responsáveis pelopagamento do imposto de importação o transportador, 
quando transportar mercadoria procedente do exterior ou sob controle aduaneiro, inclusive em percurso 
interno; o depositário, assim considerada qualquer pessoa incumbida da custódia de mercadoria sob 
controle aduaneiro; ou qualquer outra pessoa que a lei assim designar. 
10. Quem são os responsáveis subsidiários pelo pagamento do imposto de importação? 
A responsabilidade pelo pagamento do imposto de importação é solidária, e não subsidiária. 
Segundo o art. 106 do RA, são responsáveis solidários pelo pagamento do imposto de importação o 
adquirente ou o cessionário de mercadoria beneficiada com isenção ou redução do imposto; o 
representante, no País, do transportador estrangeiro; o adquirente de mercadoria de procedência 
estrangeira, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica 
importadora; o encomendante predeterminado que adquire mercadoria de procedência estrangeira de 
pessoa jurídica importadora; o expedidor, o operador de transporte multimodal ou qualquer subcontratado 
para a realização do transporte multimodal; o beneficiário de regime aduaneiro suspensivo destinado à 
industrialização para exportação, no caso de admissão de mercadoria no regime por outro beneficiário, 
mediante sua anuência, com vistas à execução de etapa da cadeia industrial do produto a ser exportado; ou 
qualquer outra pessoa que a lei assim designar. 
11. Quando deverá ser pago o imposto de importação? 
Conforme art. 107 do RA, o imposto será pago na data do registro da declaração de importação, ressalvada 
a possibilidade de o Ministro de Estado da Fazenda fixar, em casos especiais, outros momentos para o 
pagamento do imposto. 
12. A restituição do imposto de importação depende sempre de requerimento do contribuinte? 
Não. Segundo o art. 112 do RA, a restituição do imposto pago indevidamente poderá ser feita de ofício, a 
requerimento, ou mediante utilização do crédito na compensação de débitos do importador. 
13. Para efeito de cálculo do imposto, quando se considera ocorrido o fato gerador do imposto de 
exportação? 
Segundo art. 213 do RA, para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador do imposto 
na data de registro do registro de exportação no Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX). 
14. A CAMEX, para atender aos objetivos da política cambial e do comércio exterior, pode alterar 
livremente a alíquota do imposto de exportação? 
Não, segundo o art. 153, § 1º, da CF, a alteração das alíquotas do IE deve atender às condições e aos limites 
estabelecidos em lei. No caso do IE, em caso de elevação, a alíquota do imposto não poderá ser superior a 
150%, conforme determinação contida no 215, § 2º, do RA. 
 
 
Vinicius Rodrigues de Oliveira
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CONCLUSÃO 
Bem pessoal, encerramos aqui mais um Passo Estratégico. 
Um grande abraço e bons estudos! 
Vinícius de Oliveira 
 
Vinicius Rodrigues de Oliveira
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Lista de Questões Estratégicas 
Imposto de Importação 
1. (ESAF / AFRFB – 2012) 
Sobre o Imposto de Importação, e sobre valoração aduaneira, é correto afirmar que: 
a) considera-se estrangeira, para fins de incidência do Imposto de Importação, toda mercadoria nacional 
ou nacionalizada exportada, que retorne ao País. 
b) o Imposto de Importação incide sobre mercadoria estrangeira que tenha sido objeto de pena de 
perdimento, exceto na hipótese em que não seja localizada, tenha sido consumida ou revendida. 
c) o fato gerador do Imposto de Importação é a entrada de mercadoria estrangeira no território nacional. 
Este é o conceito que a doutrina chama de elemento geográfico ou espacial do fato gerador. Para efeito 
de cálculo, entre outras situações, considera-se ocorrido o fato gerador do Imposto de Importação no dia 
do lançamento do correspondente crédito tributário, quando se tratar de bens compreendidos no conceito 
de bagagem, acompanhada ou desacompanhada. 
d) a base de cálculo do Imposto de Importação, quando a alíquota for específica, é o valor aduaneiro 
apurado segundo as normas do artigo VII do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio (GATT 
1994). 
* A assertiva e) tratava de outro assunto. 
2. (ESAF / AFRFB – 2014) 
Sobre o Imposto de Importação, é incorreto afirmar: 
a) não se considera estrangeira, para fins de incidência do imposto, a mercadoria nacional ou nacionalizada 
exportada, que retorne ao País por motivo de modificações na sistemática de importação por parte do 
país importador. 
b) o imposto não incide sobre mercadoria estrangeira destruída, sob controle aduaneiro, sem ônus para a 
Fazenda Nacional, antes de desembaraçada. 
c) para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador no dia do lançamento do 
correspondente crédito tributário, quando se tratar de bens compreendidos no conceito de bagagem, 
acompanhada ou desacompanhada. 
d) para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador na data do registro da 
declaração de importação de mercadoria constante de manifesto ou de outras declarações de efeito 
equivalente, cujo extravio ou avaria tenha sido apurado pela autoridade aduaneira. 
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e) caberá restituição total ou parcial do imposto pago indevidamente, a qual poderá ser processada de 
ofício, nos casos de verificação de extravio ou de avaria. 
3. (ESAF / ATRFB - 2012) 
São tributos incidentes sobre o comércio exterior, exceto: 
a) Imposto de Importação. 
*As demais assertivas tratavam de outros tributos. 
4. (ESAF / ATRFB - 2012) 
Sobre as disposições constitucionais relativas aos tributos incidentes sobre comércio exterior, e sobre a 
Zona Franca de Manaus, assinale a opção correta. 
a) Ao dispor sobre o Imposto de Importação, o art. 153, I, da Constituição Federal, reza que compete à 
União instituir impostos sobre importação de bens estrangeiros. 
*As demais assertivas tratavam de outros assuntos. 
5. (ESAF / ATRFB - 2012) 
Sobre o Imposto de Importação, é incorreto afirmar que: 
a) o imposto não incide sobre mercadoria estrangeira em trânsito aduaneiro de passagem, acidentalmente 
destruída. 
b) para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador na data do registro da 
declaração de importação de mercadoria submetida a despacho para consumo. 
c) para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador na data do registro da declaração 
de importação, inclusive no caso de despacho para consumo de mercadoria sob regime suspensivo de 
tributação e de mercadoria contida em remessa postal internacional ou conduzida por viajante, sujeita ao 
regime de importação comum. 
d) são contribuintes do imposto o importador, assim considerada qualquer pessoa que promova a entrada 
de mercadoria estrangeira no Território Nacional, o destinatário de remessa postal internacional indicado 
pelo respectivo remetente e o adquirente de mercadoria entrepostada. 
e) o representante, no País, do transportador estrangeiro é responsável subsidiário pelo imposto. 
6. (ESAF / AFRFB – 2012) 
Acerca das isenções do Imposto de Importação, e sobre a internalização da legislação aduaneira aplicável 
ao MERCOSUL, é incorreto afirmar que: 
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a) a isenção do Imposto aos bens importados por instituições científicas e tecnológicas aplicasse a 
máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, e suas partes e peças de reposição, acessórios, 
matérias-primas e produtos intermediários, desde que destinados às suas pesquisas. 
* As demais assertivas tratavam de outros assuntos. 
Imposto de Exportação 
1. (ESAF / ATRFB - 2012) 
Sobre as disposições constitucionais relativas aos tributos incidentes sobre comércio exterior, e sobre a 
Zona Franca de Manaus, assinale a opção correta. 
* As assertivas a), b), d) e e) tratavam de outros assuntos. 
c) Com o objetivo de fomentar as exportações, a Constituição Federal atribui, excepcionalmente, aos 
Estados e ao Distrito Federal a competência para exonerar os contribuintes do Imposto de Exportação. 
2. (ESAF / ATRFB - 2012) 
Acerca do Imposto de Exportação, analise os itens a seguir, classificando-os como verdadeiros (V) ou falsos 
(F). Em seguida, escolha a opção adequada às suas respostas. 
I. A Câmara de Comércio Exterior, observada a legislação específica, relacionará as mercadorias sujeitas 
ao Imposto de Exportação, mas de acordo com o art. 153, § 1º da Constituição Federal, a alteração das 
alíquotas do imposto é de competência privativa do Chefe do Poder Executivo. 
II. Mesmo considerando a função regulatória do Imposto de Exportação, suas alíquotas não poderão ser 
manejadas sem a observância de condições e limites estabelecidos em lei em sentido estrito. 
III. Segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, é incompatível com a Constituição Federal a 
norma infraconstitucional que atribui a órgão integrante do Poder Executivo da União a faculdade de 
estabelecer as alíquotas do Imposto de Exportação. 
IV. O Imposto de Exportação incide sobre mercadoria nacional ou nacionalizada destinada ao exterior. 
a) Estão corretos somente os itens II e III. 
b) Estão corretos somente os itens I e III. 
c) Estão corretos somente os itens I e II. 
d) Estão corretos somente os itens II e IV. 
e) Todos os itens estão corretos. 
 
Vinicius Rodrigues de Oliveira
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Gabarito 
 
Imposto de Importação 
1. C 
2. D 
3. E 
4. D 
5. E 
6. B 
 
Imposto de Exportação 
1. D 
2. D 
 
Vinicius Rodrigues de Oliveira
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