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Membrana Plasmática • Uma bicamada de moléculas lipídicas na qual proteínas estão inseridas → As proteínas realizam as demais funções da membrana e conferem características específicas a diferentes membranas • Barreira para impedir que o conteúdo celular extravase e se misture ao meio circundante • Comunicação celular, importação e exportação de moléculas, crescimento celular e sua mobilidade • Aumenta sua área pela adição de novos segmentos de membrana sem que ocorra perda da sua continuidade, deformação ou rompimento • Se perfurada, rapidamente sela o local da perfuração • Modelo válido para todas as membranas Bicamada Lipídica Lipídeos das membranas ➔ uma cabeça hidrofílica e uma cauda hidrofóbica (anfipáticas) → Fosfolipídeos: uma cabeça hidrofílica contendo fosfato a um par de caudas hidrofóbicas. - Fosfolipídeos puros formam vesículas esféricas fechadas – lipossomos - quando expostos à água → Formação da bicamada lipídica: em fosfolipídeos, a cabeça (hidrofílica) é atraída pelas moléculas de água, enquanto a cauda (hidrofóbica) tende a repelir a água e se agregar com outras moléculas hidrofóbicas ➔ energeticamente favorável * A presença de partes hidrofóbicas e hidrofílicas tem papel crucial no arranjo das moléculas lipídicas como bicamadas em meio aquoso → Qualquer ruptura na bicamada cria uma extremidade livre exposta à água ➔ energeticamente desfavorável - As moléculas se rearranjam de maneira espontânea para eliminar a extremidade livre e a água ➔ pode dobrar-se sobre ela mesma e se quebrar em pequenas vesículas fechadas Ambiente aquoso dentro da célula evita que os lipídeos da membrana escapem da bicamada, mas não impede que eles troquem de lugar umas com as outras → Flexível (capaz de se curvar) e fluída → Mobilidade das moléculas de fosfolipídeos: • Flip-flop: trocam de posição de uma monocamada para a outra; evento raro e por ação enzimática (não espontâneo) ➔ enzima: flipase (sabe qual fosfo. vai movimentar) • Flexão de cadeia: espontâneo • Rotação do fosfolipídeo em seu próprio eixo: espontâneo e rápido • Difusão lateral: espontâneo; moléculas lipídicas trocam de lugar com as moléculas adjacentes da mesma monocamada → Fluidez da camada: facilidade com que as moléculas lipídicas se movem no plano da bicamada • Caudas de hidrocarbonetos saturados e insaturados: - Fluida: hidrocarbonetos insaturados impedem que as moléculas se agreguem, aumentando a fluidez da membrana ➔ a pequena “dobra” da insaturação dificulta o empacotamento das caudas umas contra as outras - Viscosa: hidrocarbonetos saturados se agregam aumentando s viscosidade da membrana • Colesterol no interior da membrana de uma célula animal: - O colesterol reduz a fluidez da memb. em temperaturas moderadas, reduzindo o movimento dos fosfolipídeos, mas as baixas temperaturas, impede a solidificação, rompendo a agregação regular dos fosfolipídeos ➔ impede a cristalização das cadeias hidrocarbonadas - Torna a bicamada mais rígida, menos flexível e menos permeável * preenche os espaços vazios entre as moléculas vizinhas de fosfolipídeos (“dobras”) → Membrana e RE • Novos fosfolipídeos são sintetizados por enzimas ligadas à superfície citosólica do RE • Porções da membrana são continuamente destacadas do RE para formar pequenas vesículas esféricas que se fusionam a outras membranas, como as do Golgi. • Vesículas adicionais se destacam do Golgi e são incorporadas à mp • A membrana do Golgi contém outra família de enzimas que modificam fosfolipídeos - lipases – que removem fosfo específicos da metade da bicamada voltada para o espaço externo e os introduzem na monocamada citosólica - Inicia e mantém o rearranjo assimétrico dos fosfo. ➔ monocamada citosólica e monocamada não citosólica • As membranas são transportadas mediante processos de brotamento e fusão → Glicolipídios • Lipídeos com distribuição assimétrica mais acentuada • Localizados na mp na metade não citosólica da bicamada • Grupo açúcar voltado para o exterior da célula ➔ faz parte de um revestimento contínuo de carboidratos que circulam e protegem as células animais • Adquirem seu grupo açúcar no Golgi, onde enzimas que catalisam essa modificação estão confinadas → Fosfolipídeos e Glicolipídios • Distribuídos de modo assimétrico na bicamada lipídica da mp eucariótica - Camada não citosólica: fosfatidilcolina, esfingomielina, glicolipídios, colesterol (interior da bicamada) - Camada citosólica: fosfatidilserina, fosfatidiletanolamina, fosfatidilinositóis (sinalização celular), colesterol (interior da bicamada) Proteínas de membrana • Desempenham a maior parte das funções da membrana • Classe funcional: - Transportadoras: transportam nutrientes e metabólitos através da mp ex: bomba de Na+ - Canais iônicos: transportam íons através da mp ex: canal de vazamento de K+ - Âncoras: ancoram a mp a macromoléculas presentes em ambas as faces ex: integrinas - Receptoras: atuam como receptores que detectam sinais químicos no ambiente celular e os transmitem ao interior da célula ex: receptor do fator de crescimento derivado de plaquetas - Enzimas: atuam como enzimas que catalisam reações específicas na mp ex: adenilato-ciclase • Podem se associar à bicamada de diversas maneiras: - Proteínas transmembrânicas possuem parte da sua massa nos dois lados da bicamada; anfipáticas; se estendem pela bicamada como uma única α-hélice ou múltiplas α-hélices ou como folhas β associadas (barril β) - Localizadas quase inteiramente no citosol e se associam à metade citosólica da bicamada por meio de uma α-hélice anfipática exposta na superfície da proteína - Inteiramente externas à bicamada lipídica e conectadas à mp apenas por um ou mais grupos lipídicos covalentes ligados - Ligadas indiretamente a uma das faces da mp ou à outra, mantidas no lugar por meio de interações com outras proteínas de membrana; interações não covalentes e relativamente fracas • Proteínas integrais de membrana: diretamente ligadas à bicamada lipídica removidas apenas pela ruptura da bicamada com detergentes; visualização por criofratura ➔ transmembrânicas ou ligadas a um lipídeo • Proteínas periféricas de membrana: liberadas da mp por procedimentos de extração mais amenos que afetam interações proteína-proteína e mantêm a bicamada intacta • Proteínas transmembrânicas: - De passagem única: receptora de sinais extracelulares - Canais: atuam como canais formando poros aquosos transversais à bicamada, que permite a passagem através da membrana de pequenas moléculas solúveis em água, não podem ser formados por proteínas com uma única α-hélice transmembrânica - De passagem múltipla: uma ou mais regiões que atravessam a membrana são anfipáticas, formadas por α-hélices que contêm cadeias laterais de aminoácidos hidrofóbicos e hidrofílicos → Micelas e a bicamada fosfolipídica • Micelas: lipídeos com apenas uma cauda hidrofóbica e são ligadas pelas interações hidrofóbicas ➔ aumento da entropia e da desordem micelas bicamada • Lipossomos: fosfolipídeos com duas caudas hidrofóbicas, formam uma bicamada e são ligadas pelas interações hidrofóbicas ➔ aumento da entropia → Córtex celular: • Rede de proteínas fibrosas que estabiliza a mp das células animais e está ligada à face interna da membrana - Exemplo: eritrócitos - seu córtex é a proteína dimérica espectrina (longa, fina e flexível) que forma uma rede que dá suporte à mp e mantém o formato bicôncavo da célula; a rede de espectrina é conectada à mp por meio de proteínas intracelulares de ligação que ligam as espectrinas a proteínas transmembrânicas específicas • Podem realizar a absorção seletiva de materiais do ambiente para alterar ativamente seu formato e para se moverem → Domínios de membrana: • Mecanismos celulares para o confinamento de proteínas específicas em áreas localizadasda mp em bicamada, criando regiões de funções especializadas na superfície da célula ou de organelas Formação de células híbridas de humanos e camundongos mostra que algumas proteínas de membrana podem se deslocar lateralmente na bicamada lipídica - Inicialmente fusionadas, permanecem confinadas nas suas metades originais na mp da célula híbrida recém-formada. Após um curto intervalo de tempo, as proteínas começam a se misturar. - A mobilidade lateral das proteínas da mp pode ser limitada de diversas maneiras: ➔ proteínas presas ao córtex celular dentro da célula ➔ proteínas presas a moléculas da matriz extracelular ➔ proteínas presas a proteínas da superfície de outra célula ➔ proteínas restringidas a um domínio de membrana específico por barreiras de difusão ex: células epiteliais do intestino → Glicocálice: • revestimento de açúcar na face externa da mp onde localiza-se o carboidrato das glicoproteínas, dos proteoglicanos e dos glicolipídio. Ajuda na proteção da superfície celular contra danos mecânicos. ➔ à medida que os oligossacarídeos e polissacarídeos absorvem água, eles conferem à célula uma superfície lubrificada, que auxilia as células móveis a se deslocarem em espaços pequenos e evita a adesão das células sanguíneas entre si ou à parede dos vasos sanguíneos • Os carboidratos da superfície celular protegem, lubrificam a célula, reconhecem e auxiliam na adesão celular • Lectinas: proteínas especializadas na ligação a cadeias laterais específicas de oligossacarídeos; proteína transmembrana nas células endoteliais dos vasos sanguíneos em respostas a sinais químicos oriundos dos locais de infecção ➔ Essas proteínas reconhecem grupos de açúcar específicos em glicolipídios e glicoproteínas da superfície de neutrófilos (um tipo de leucócito) circulantes nos vasos sanguíneos. Consequentemente, os neutrófilos se aderem às células endoteliais que revestem as paredes dos vasos sanguíneos. Essa ligação não é muito forte, mas induz a formação de outras interações muito mais fortes, proteína- -proteína (não representadas), que ajudam os neutrófilos a se deslocarem entre as células endoteliais para que possam migrar da circulação sanguínea para o tecido do local de infecção • Glicoproteínas: proteínas na mp com pequenas cadeias de açúcares; fibronectina oligossacarídeos ligados a elas • Proteoglicanos: proteínas que contêm uma ou mais cadeias polissacarídicas longas; lâmina basal, matriza cartilagem hialina • Grupo sanguíneo ABO: oligossacarídeos na membrana (O - ausência; A, B e AB - presença) Transporte através de membranas • O interior hidrofóbico da bicamada lipídica cria uma barreira à passagem da maioria das moléculas hidrofílicas • A transferência de macromoléculas, algumas moléculas e íons ocorre por meio de proteínas de transporte de membranas especializadas que se estendem pela bicamada - Proteínas transportadoras: deslocam pequenas moléculas orgânicas ou íons inorgânicos de um lado para o outro - Proteínas de canais: formam pequenos poros hidrofílicos que cruzam a membrana, através dos quais as substâncias podem passar por difusão ➔ canais iônicos - íons inorgânicos • Os íons orgânicos mais importantes para as células são H+, Na+, K+, Ca2+, Cl- e seus movimentos através das membranas desempenha uma parte essencial em muitos processos biológicos, como a produção de ATP e a comunicação pelas células nervosas − Na+: íon mais abundante fora da célula − K+: íon mais abundante dentro da célula • A quantidade de carga positiva dentro da célula deve ser balanceada por uma quantidade de carga negativa quase exatamente igual, assim como a carga do líquido circundante • Potencial de membrana: diferença de voltagem gerada por desiquilíbrios elétricos com pequenos excessos de carga + ou -, concentradas na vizinhança da mp Princípios do transporte através da membrana: • Permeabilidade relativa da bicamada sintética à diferentes moléculas • A mp é fortemente impermeável à íons • Moléculas hidrofóbicas: passam pela bicamada com facilidade ex: O2, CO2, N2, hormônios esteroides • Pequenas moléculas polares não carregadas: passam pela bicamada com um pouco de dificuldade ex: H2O, ureia, glicerol, NH2 * • Grandes moléculas polares não carregadas: passam pela bicamada com dificuldade ex: glicose, sacarose * • Íons: não passam pela bicamada ex: H+, Na+, HCO3-, K+, Ca2+, Cl-, Mg2+ * * cruzam as bicamadas lipídicas muito lentamente por difusão simples ➔ acelerado pelo transporte facilitado * quanto menor a molécula e mais hidrofóbica, ou apolar, mais rapidamente ela se difundirá pela membrana → Osmose: difusão da água através de uma membrana seletivamente permeável, seja artificial ou biológica • Água a favor do seu gradiente de concentração (área de mais baixa concentração de soluto para uma área de mais alta concentração de soluto) • Moléculas de água podem se difundir diretamente pela bicamada, porém seria um movimento lento ➔aquaporinas: proteínas canais especializadas que facilitam o fluxo da água • Osmolaridade: a concentração total de partículas de soluto dentro da célula costuma exceder a concentração de soluto fora da célula ➔ gradiente osmótico tende a puxar a água para dentro da célula • Se ocorrer sem limitação, pode fazer a célula inchar → Balanço hídrico celular – tonicidade • Capacidade de uma solução em fazer a célula ganhar ou perder água - Solução hipotônica: lise celular, muita entrada de água para pouca saída - Solução isotônica: normal, entrada e saída de água proporcionais - Solução hipertônica: murcha, pouca entrada de água para muita saída Transporte passivo: • Difusão dos solutos através da membrana sem gasto de energia ➔ mais soluto se moverá para dentro do que para fora até que as duas concentrações se equilibrarem • A favor do gradiente de concentração • Tráfego através da membrana ➔ difusão com um soluto: o movimento aleatório difunde do lado que está menos concentrado para o mais concentrado ➔ difusão com dois solutos: cada um vai se mover na direção do seu gradiente de concentração (menos para mais concentrado) • Difusão facilitada: transporte passivo auxiliado por proteínas • Proteínas canais: aquaporinas, canais iônicos e canais com portões; sempre passivo • Proteínas transportadoras: carregadoras ou permeases ; apresentam curvas que nem as enzimas, mas não modificam o substrato → Proteínas transportadoras: • Transfere apenas aquelas moléculas ou íons que servem nos seus sítios de ligações específicos na proteína • Permitem a passagem de solutos e moléculas polares: íons, açúcares, aminoácidos, nucleotídeos e metabólitos celulares • Têm especificidade através de sítios de ligação específicos para o soluto • São proteínas de passagem múltipla • Sofrem mudanças conformacionais • Sítios de ligação estão expostos em ambos os lados da membrana • Ligam-se ao soluto que irão atravessar, mas não o modificam • Semelhantes à enzima-substrato, mas não são enzimas • Pode ser bloqueada por inibidores competitivos e não competitivos → Proteínas canais: • Quando um canal está aberto, qualquer íon ou molécula que seja suficientemente pequeno e carregue a carga apropriada pode atravessar • Todas as proteínas de canal proporcionam transporte passivo ou difusão facilitada ex: canais de água ou aquaporinas • Têm especificidade • Transportam íons ➔ filtros de seletividade: selecionam os tipos de íons a serem transportados • Formam poros • Apresentam maior velocidade de passagem dos solutos através dos poros • Ligam-se fracamente ao soluto que irão atravessar Transporte ativo: • Permite à célula manter concentrações internas diferentes das concentrações do ambiente (contra o gradiente de concentração) • Gradientede concentração: diferença na concentração de determinada molécula • Potencial de membrana: potencial elétrico através da membrana - Lado citosólico: costuma estra com o potencial negativo em relação ao lado extracelular ➔o potencial da membrana tende a puxar solutos carregados positivamente para dentro da célula e mover os negativamente carregados para fora • Gradiente de voltagem: diferença no potencial elétrico ex: bombas de H+ • Gradiente eletroquímico: combinação entre o gradiente elétrico e o gradiente químico ex: bomba de sódio-potássio − Composto por duas forças: uma devida ao gradiente de concentração e a outra devida ao potencial de membrana − Determina a direção que cada soluto seguirá pela membrana por transporte passivo • Seletividade • Autofosforilação e desfosforilação • Formas de transporte ativo: - Transportadores acoplados – ligam o transporte contra a corrente de um soluto através da membrana ao transporte a favor da corrente de outro soluto - Bombas acionadas por ATP – hidrolisam o ATP para conduzir o transporte contra a corrente - Bombas acionadas por luz – usam energia derivada da luz solar para conduzir o transporte contra a corrente • Formas de transporte movidos por gradiente de íons: − Uniporte: um único soluto − Simporte (cotransportadores): 2 solutos ex: células do epitélio intestinal e renal ➔ os dois solutos na mesma direção através da membrana − Antiporte (permutadores): 2 solutos ➔ um soluto entra e o outro sai, ou seja, em direções opostas − Transporte ativo primário: dirigido por ATP − Transporte ativo secundário: dirigido por íons → Cotransporte ou transporte acoplado: • Transporte ativo realizado pelo gradiente de concentração • O ATP (proveniente da hidrólise de ATP) fornece, indiretamente, energia necessária para o cotransporte → Bomba de Na+ dependente de ATP • Economia de energia pelas células animais ➔ utiliza a energia derivada da hidrólise de ATP para transportar Na+ para fora da célula ao mesmo tempo em que carregar K+ para dentro - O transporte de íons envolve um ciclo de reação ➔ se uma das etapas for interrompida, o ciclo inteiro cessa - A bomba só opera quando os íons apropriados estão disponíveis para serem transportados, evitando a hidrólise de ATP sem necessidade → Simporte de Glicose: • As células epiteliais que revestem o intestino bombeiam glicose do lúmen através do epitélio intestinal e, por fim para dentro do sangue ➔ mesmo quando a concentração de glicose estiver maior no citosol das células do que no lúmen do intestino • O gradiente eletroquímico de Na+ é acentuado, quando o Na+ se move para dentro da célula a favor do seu gradiente ➔ a glicose é arrastada com ele para dentro da célula • Ligação entre Na+ e glicose é cooperativa ➔ a ligação de um aumenta a ligação do outro - Se um dos dois estiver ausente, o outro falha sem ligar • Células epiteliais intestinais possuem dois tipos de transportadores de glicose: - No domínio apical: voltado para o lúmen intestinal, possuem os simportes Na+/glicose ➔captam glicose ativamente, criando uma concentração alta de glicose no citosol - Nos domínios basolateral: as células possuem os uniportes passivos de glicose, que liberam a glicose a favor de seu gradiente de concentração para o uso por outros tecidos • Os dois tipos de transportadores de glicose (simporte e uniporte) são separados nos seus domínios apropriados da mp por uma barreira de difusão formada por uma junção compacta próximo ao ápice da célula 1- Proteína fechada e vazia 2- Proteína aberta para fora – pega moléculas de glicose e Na+ do extracelular 3- Proteína fechada e ocupada - moléculas de glicose e Na+ 4- Proteína aberta para dentro – deixa moléculas de glicose e Na+ no citosol 5- Proteína fechada e vazia * a glicose gosta de “pegar” carona com o Na+, já que as amigas delas (outras glicoses) estão em grande quantidade dentro da célula → Canais iônicos e junções neuromusculares: • Quando um neurônio é estimulado, o potencial de membrana da mp alterna para um valor menos negativo • Canais Na+ controlados por voltagens ➔ se abrem rapidamente, permitindo que uma pequena quantidade de Na+ entre na célula de acordo com o seu acentuado gradiente eletroquímico • O impulso nervoso atinge o terminal nervoso e despolariza a membrana plasmática do terminal. A despolarização abre temporariamente canais de Ca2+ controlados por voltagem nessa membrana pré-sináptica, que para o terminal nervoso, desencadeia a liberação de acetilcolina por exocitose na fenda sináptica. • O influxo de Na+ resultante da ligação da acetilcolina na célula muscular induz uma despolarização local da membrana • A despolarização local abre canais de Na+ controlados por voltagem, permitindo a entrada de mais Na+, que despolariza ainda mais a membrana e é provocada uma despolarização autopropagada (um potencial de ação). • Ativação dos canais de Ca2+ controlados por voltagem nos túbulos transversais • Ca2+ estocado no RS é liberado para o interior do citosol. Esse aumento na concentração de Ca2+ citosólico provoca a contração das miofibrilas na célula muscular • Despolarização ("tudo ou nada") -> abertura dos canais de Na+ -> abertura dos canais de K+ e inativação dos canais de Na+-> hiperpolarização -> membrana polarizada. • Quando a membrana está em repouso e altamente polarizada, aminoácidos carregados positivamente nos seus sensores de voltagem (barras vermelhas) estão orientados pelo potencial de membrana de um modo que mantém o canal na sua conformação fechada. Quando a membrana é despolarizada, os sensores de voltagem alternam, mudando a conformação do canal de maneira que o canal tenha alta probabilidade de abertura. Entretanto, na membrana despolarizada, a conformação inativada é ainda mais estável que a conformação aberta, e assim, depois de um rápido período na conformação aberta, o canal se torna temporariamente inativado e não pode se abrir. → Fibrose Cística: mutação no gene que codifica o CFTR, uma proteína transportadora de Cl– da membrana plasmática de células epiteliais
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