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Apostila Nutrição Esportiva para Concursos de Nutrição e Residências

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Material complementar - Nutrição Esportiva
VIAS ENERGÉTICAS NO EXERCÍCIO
• Sistema Fosfato de Creatina (ATP-CP)
Via anaeróbica, reações ocorrem sem a necessidade de oxigênio. As 
moléculas ATP e CP são denominadas fosfatos de alta energia, pois com o 
rompimento de suas ligações de fosfato, grandes quantidades de energia 
são liberadas. A fosfocreatina é armazenada no citosol e funciona como 
um reservatório de energia, permitindo a ressíntese do ATP utilizado de 
maneira extremamente rápida, garantindo substrato energético por mais 
tempo ao organismo.
A duração da via ATP-CP é limitada pelas reservas de creatina fosfato 
do indivíduo. Vale ressaltar que mesmo que as reservas estejam cheias, 
os estoques são suficientes para sustentar apenas poucos segundos de 
atividade intensa.
A principal vantagem desse sistema é a sua simplicidade e o fato de não 
depender de reações químicas complexas ou aparato enzimático altamente 
especializado. A reação de ressíntese do ATP através da creatina fosfato 
envolve apenas uma etapa mediada pela enzima Creatina Quinase, tornando 
esta via altamente veloz na geração de energia, mas em contrapartida, 
devido às quantidades limitadas de CP no organismo, uma via de baixo 
rendimento.
Exemplos no esporte: Lançamentos, levantamento de peso, um soco, chute 
ou arremesso.
• Sistema glicogênio ácido lático (glicolítica)
Nessa via metabólica, ocorre liberação de energia para o trabalho muscular 
a partir da utilização do glicogênio estocado como substrato energético. 
Comparado ao sistema ATP – CP, o processo glicolítico é de menor potência 
e de maior capacidade. A glicólise ocorre no citosol, sem a presença de 
oxigênio. A importância dos carboidratos para esse sistema está no fato de 
ser o único substrato capaz de gerar ATP anaerobicamente.
O piruvato gerado pela glicólise é o ponto crucial na sequência de eventos 
do sistema anaeróbico lático. Na falta de oxigênio, o piruvato deixa de ser 
convertido a acetil-coA e se converte em ácido lático.
A via glicolítica começa a ser fortemente solicitada quando a intensidade 
do exercício permanece aumentada após o período de trabalho da via ATP-
CP. Esta via permite sustentar a atividade sob alta intensidade por mais 
tempo que a via ATP-CP, mas com queda de potência. É limitada pelos 
NUTRIÇÃO ESPORTIVA
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estoques de glicogênio do organismo e pela capacidade do indivíduo de 
resistir à acidificação do meio ocasionada pelo acúmulo de metabólitos (íons 
de hidrogênio e ácido lático) produzidos pela glicólise anaeróbica quando 
demandada por períodos mais longos.
Exemplos no esporte: Natação (100m), Corridas de Atletismo (400m), 
Musculação.
 
• Sistema Oxidativo
O sistema oxidativo oferece energia através da oxidação dos macronutrientes 
dietéticos (proteínas, carboidratos e lipídios) durante a prática esportiva. 
Esse processo gera uma pequena quantidade de ATP e uma grande 
quantidade de íons de hidrogênio, que são carreados para as mitocôndrias 
por moléculas transportadoras de FAD e NAD, para um processo chamado 
de cadeia respiratória ou respiração celular. Os citocromos, localizados nas 
membranas internas das mitocôndrias, são os responsáveis pelas trocas de 
energia entre os elétrons que resultarão na geração de grande quantidade 
de ATP para a célula. 
As principais características desta via são a capacidade de produção 
energética por longos períodos, a dependência do oxigênio para a sua 
ocorrência e a utilização de todos os macronutrientes como substrato 
energético.
PARA FIXAÇÃO
ATP-CP Glicolítica Oxidativa
TIPO DE
ATIVIDADE Potência Velocidade Resistência
DURAÇÃO 0-15s Até 2min >2min
LOCAL DO
SUBSTRATO Citosol Citosol
Citosol, Sangue,
Fígado e Adipócitos
LOCAL DA
REAÇÃO Citosol Citosol Mitocôndrias
VELOCIDADE Imediata Rápida Lenta e prolongada
SUBSTRATO ATP-CP Glicose, Glicogênio
Glicose, Glicogênio, Ami-
noácidos, Ácidos graxos
OXIGÊNIO Não Não Sim (Essencial)
EXEMPLOS Lançamentos 
e arremessos
Sprints e
musculação
Maratonas, vôlei, basquete
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IMPORTANTE: A separação da atuação das vias energéticas em momentos especí-
ficos é uma convenção didática, para facilitar a compreensão. Na prática, todas elas 
atuam em conjunto, variando apenas o percentual de contribuição de cada uma, a 
depender da intensidade, momento e atividade realizada.
NUTRIENTES NO ESPORTE 
• Carboidratos
Macronutrientes envolvidos no fornecimento de energia (4kcal/g). Participa 
também de processos biossintéticos como a síntese de ácidos nucleicos 
(RNA e DNA) e aminoácidos. 
IMPORTANTE: Fonte energética preferencial do organismo. Essencial quando se fala 
em desempenho esportivo.
Classificação em unidades de monossacarídeos unidos
Monossacarídeo Dissacarídeo Polissacarídeo POLISSACARÍDEO
1 molécula 2 moléculas 3 a 10 moléculas > 10 moléculas
Podem também ser classificados em simples (mono e dissacarídeos) e 
complexos (oligo e polissacarídeos).
O índice glicêmico consiste em uma medida da capacidade do alimento de 
elevar a glicemia, podendo sofrer modificação a depender do método de 
cocção, associação com outros alimentos e teor de fibra dietética.
A carga glicêmica se refere à quantidade de carboidrato presente em 
uma determinada porção alimentar, podendo ser calculado pelo índice 
glicêmico do carboidrato dividido por 100 e multiplicado pela quantidade 
de carboidrato disponível em gramas na porção de alimento consumido. A 
carga glicêmica é uma medida mais efetiva para controle da glicemia do 
paciente, pois associa além do índice glicêmico do alimento, a quantidade 
consumida.
Monossacarídeo Dissacarídeo Polissacarídeo
Glicose Maltose (Glicose + Glicose) Amido
Frutose Sacarose (Glicose + Frutose) Celulose
Galactose Lactose (Glicose + Galactose) Glicogênio
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Digestão dos carboidratos
Local Ação
Boca Ação enzimática sobre o amido (amilase salivar ou ptialina)
Estômago Apenas mistura e dissolução (Inativação da amilase salivar)
Intestino Delgado Digestão (enzimas intestinais e pancreáticas)
Resultante deste processo: Dextrinas, Amido
intacto(amido resistente), maltoses e glicoses
Carboidrato no esporte
Os carboidratos consistem em um importante nutriente para a prática e 
melhora do desempenho durante atividades de longa duração. Além disso, 
a reserva e disponibilidade do glicogênio nos músculos e no fígado podem 
ser influenciadas pela ingestão diária de fontes alimentares contendo 
carboidrato, melhorando assim o desempenho e a recuperação para a 
próxima sessão de treinamento.
Suplementos mais utilizados: dextrose, maltodextrina e waxy maize.
Efeito rebote
O efeito rebote consiste em uma situação caracterizada pela diminuição 
dos níveis glicêmicos após a ingestão de fontes de carboidratos com alto 
índice glicêmico, podendo, em alguns casos, comprometer o desempenho 
durante o treinamento físico.
Resumo carboidratos
Carboidratos
Melhora na função cognitiva;
Aumento de desempenho esportivo;
Aumento das reservas do glico-
gênio hepático e muscular
Proteção da massa muscular.
Cereais;
Leguminosas;
Raízes;
Tubérculos;
Frutas.
• Lipídeos
Macromoléculas com maior capacidade de fornecer energia ao organismo 
(9kcal/g). Desempenha funções importantes como, fornecimento de energia, 
síntese de hormônios esteroides, transporte de vitaminas lipossolúveis, 
composição das membranas celulares dentre outras. 
Podem ser classificados em ácidos graxos saturados e insaturados. Estes 
últimos podem ainda ser classificados em ácidos graxos monoinsaturados 
(apresentando apenas uma ligação dupla na molécula) e poliinsaturados 
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(mais de uma ligação dupla), apresentando distinção em relação a sua 
estrutura, consistência em temperatura ambiente e funções específicas no 
corpo.
Fontes alimentares: Sardinha, Salmão, azeite de oliva, castanha do Pará.Digestão Lipídica
Local Ação
Boca Não há
Estômago Ação discreta de algumas enzimas (não significativo)
Intestino Delgado Emulsão dos lipídios pela bile,permitindo ação das enzimas digestivas 
Lipídeos no esporte
1. Fornecimento de energia (modalidades de longa duração)
2. Em dietas restritivas, há um aumento da utilização de lipídios como 
substrato
3. Principais suplementos: Triglicerídeos de cadeia média (TCM), ômega 3, 
EFAS.
Resumo lipídios
Lipídeos
Síntese hormonal;
Formação das estruturas celulares;
Fontes consideráveis de energia;
Relacionados à saúde cardiovascular.
Azeites;
Óleos;
Oleaginosas;
Frutas oleaginosas;
• Proteína
Macromolécula de maior funcionalidade orgânica, fornecendo 
aproximadamente (4kcal/g). Composta por aminoácidos, mantidos 
ligados através de ligações peptídicas e com capacidade de desempenhar 
diversas funções no organismo, tais como: a síntese e renovação de novas 
proteínas e estruturas celulares (hormônios, enzimas, proteínas contráteis, 
transportadores de membrana). Diferentemente dos carboidratos e lipídeos, 
as proteínas contém a presença de nitrogênio na sua molécula, podendo ser 
divididas em: Proteínas animais (maior teor dos aminoácidos essenciais) e 
proteínas vegetais (menor teor dos aminoácidos essenciais).
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No esporte
A principal contribuição das proteínas no treinamento esportivo consiste 
em sua função no processo de sinalização, construção e reparação 
celular. Contribuindo assim para prevenção e diminuição da incidência de 
lesões, melhora do sistema imunológico, respostas adaptativas crônicas 
(hipertrofia muscular) e manutenção da massa muscular durante estratégias 
hipocalóricas.
Em determinados momentos do exercício, a contribuição energética 
proveniente das proteínas pode aumentar, principalmente durante 
atividades prolongadas de longa duração. 
Digestão das proteínas
Local Ação
Boca Não há
Estômago Ação do ácido clorídrico e pepsina sobre as proteí-nas, rompendo boa parte das ligações peptídicas
Intestino Delgado Digestão enzimática dos peptídeos restantes
Resultante deste processo: aminoácidos, di e tri peptídeos.
Suplementação
A suplementação de proteínas pode ser necessária a depender das 
características do treinamento esportivo e da rotina do atleta/desportista. 
Suplemento Origem Características Aminoácidos
Whey Protein Soro do leite Solúvel em água e rápidadigestibilidade/absorção
essenciais e
não-essenciais
Caseína Leite Insolúvel em água e lentadigestibilidade/absorção
essenciais e
não-essenciais
BCAA Fontes proteicas Solúvel em água erápida absorção
Leucina,isoleucina
e valina
Beef Protein Carne bovina Média digestibilidade/absorção
essenciais e 
não-essenciais
Hiperproteicos Fontes proteicas Média digestibilidade/absorção
essenciais e
não-essenciais
Resumo proteínas
Lipídeos Renovação tecidual;Síntese hormonal;
Carnes;
Pescados;
continua ㆘
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• Micronutrientes
Desempenham diversas funções no metabolismo: 
1. Regulação de importantes vias metabólicas anabólicas e catabólicas
2. Cofatores de reações e enzimas
Dentro da classe dos micronutrientes estão as vitaminas e os minerais
• Deficiências → podem deprecia o rendimento esportivo
• Excesso → (acima dos limites máximos de ingesta) existirá risco de 
complicações patológicas (ex: hipersensibilidade, dano ao Sistema 
Nervoso Central e outras situações). 
Na nutrição esportiva, em situações onde há necessidade da rápida 
recuperação fisiológica (geralmente após campeonato/torneio) podem 
se beneficiar do maior suporte vitamínico (especialmente as vitaminas 
antioxidantes), não sendo prioritários durante as diversas fases do 
treinamento ou preparação esportiva.
• Vitaminas
As vitaminas são compostos reguladores e protetores do organismo, sendo 
classificadas: em lipossolúveis e hidrossolúveis. 
Lipídeos
Imunidade;
Síntese proteica muscular;
Promove saciedade;
Ovos;
Leite e derivados;
Crustáceos;
Mariscos.
Lipossolúveis Hidrossolúveis
Necessitam de lipídios para seu apro-
veitamento / Solúveis em gordura
Não necessitam de lipídios para 
aproveitamento / Solúveis em água
Transportadas pelos vasos linfáticos -
Armazenada no fígado e tecido adiposo Não armazenadas
• Vitaminas lipossolúveis
Vitamina Função Fontes
Vitamina A Defesa aos radicais livresdentro do núcleo celular.
Cenoura
Abóbora
Vitamina E Defesa aos radicais livres namembrana plasmática celular
Azeite de Oliva
Nozes
Amendoim
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Vitamina Função Fontes
Vitamina K Efeito antiplaquetário durante cas-catas de coagulação sanguínea.
Vegetais
folhosos escuros
Vitamina D Aumento na absorção do cálcio, imuni-dade e outras associações metabólicas.
Exposição ao Sol
Leites e deriva-
dos enriquecidos
• Vitaminas hidrossolúveis
Vitamina Função Fontes
Vitamina C Defesa aos radicais livres no citoplas-ma e membrana plasmática celular.
Laranja
Acerola
Limão
Vitamina H 
/ B7(biotina)
- -
Vitaminas 
Complexo B
Síntese e reparo de estruturas celu-
lares, metabolismo energético, hor-
monal, proteção do sistema nervo-
so e regulação do sono-vigília.
• Minerais
Os minerais são micronutrientes de origem teórica na química. Entretanto, 
alguns possuem propriedade orgânica, com isso, desempenhando diversas 
funções mantenedoras da homeostasia celular. Sendo divididos em:
• Macroelementos: cálcio, magnésio, sódio, potássio e fósforo.
• Microelementos: ferro, cobre, iodo, manganês, zinco, molibidênio, 
cromo, selênio e flúor.
Função Minerais
Fortalecimento ósseo Cálcio, Fosforo e Cobre(matriz inorgânica)
Hidratação Sódio, Potássio, Magnésio
Antioxidante Selênio e Manganês
Imunidade Zinco
Hematopoese Ferro
Sensibilidade à insulina/
Cofator energético Cromo
Cofator do metabolismo energéti-
co, creatina, glutamina e outras. Magnésio
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SUPLEMENTAÇÃO ESPORTIVA
SUPLEMENTAÇÃO DE MACRONUTRIENTES
• Whey Protein
O que é?
Whey Protein é um produto extraído do leite no processo de fabricação do 
queijo, onde é separado o soro do leite da caseína. Posteriormente, o soro 
do leite é filtrado e desta forma, categorizam-se os tipos de whey protein. 
O soro do leite é fonte de diversos compostos bioativos, assim como proteínas 
de alta qualidade, lipídeos, carboidratos, lactose, vitaminas e minerais, 
enzimas, hormônios, imunoglobulinas, fatores de crescimento, entre outros. 
Tipo Composição
Concentrada 70 a 80% de proteínas e a fração restante dividida entre car-boidratos e gorduras
Isolada 90% a 95% de proteínas, podendo ser encontrada isenta de lactose em sua dose recomendada.
Hidrolisada Sua concentração proteica pode variar, mas devido ao pro-cesso de obtenção, apresenta melhor biodisponibilidade.
Aplicabilidade
Fácil digestão
e rápida absorção ↑ Anabolismo muscular ↓ Gordura corporal
Devido a sua estrutura 
molecular, o organis-
mo demonstra maior 
facilidade na absor-
ção da proteína.
Por auxiliar na pro-
moção do balanço ni-
trogenado positivo.
Por auxiliar na manutenção 
da massa muscular em estra-
tégias hipocalóricas e respos-
tas positivas à saciedade.
• Caseína
O que é? 
Assim como a whey protein, a caseína é obtida do processo de fabricação 
do queijo, onde é encontrada em maior proporção que o soro do leite. As 
principais diferenças estão na estrutura molecular e perfil de aminoácidos. 
DICA: As Whey Protein são classificadas de acordo com o proceso de filtração e, por 
consequência, na biodisponibilidade. Desta forma influenciando discretamente na 
velocidade de absorção, o que não impacta no resultado proposto.
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A caseína tem um comportamento particular, o que é capaz de formar um gel 
no estômago, retardando o processo de digestão e aumentando a saciedade.
Lenta Digestão ↓ Taxa de esva-ziamento gástrico
Fornecimento Gradual 
de AA (Longos Períodos)
Pré Intra Pós
Fornecimento de 
energia para ativi-
dade quese segue
Fornecimento de energia du-
rante a prática de exercícios de 
longa duração, onde as reser-
vas de energias não são suficien-
tes para finalizar a atividade.
Otimizar a reposição 
dos estoques de glico-
gênio depletados du-
rante a atividade física.
Composição
Ambas são derivadas do amido, porém a dextrose possui parte das suas 
ligações previamente hidrolisadas, por isso apresenta índice glicêmico e 
velocidade de absorção levemente superiores aos da maltodextrina.
• Hipercalóricos
Definição Composição Função
Utilizados para 
aumento da oferta 
de energia (ca-
lorias) da dieta.
Compostos em sua maior parte por 
CHO, possuindo também quantidades 
consideráveis de LIP e PTN. Podem ser 
acrescidos de vitaminas e minerais.
São utilizados prin-
cipalmente para 
ganho de peso.
Principais componentes:
Maltodextrina, albumina, whey 
protein, vitaminas e minerais
3 Funções
Aumento da
Oferta calórica
Melhora da
Perfomance
Complemento
Dietético
• Maltodextrina e Dextrose
São carboidratos de alto índice glicêmico e por isso, fácil digestão e rápida 
absorção. São bastante utilizados nos momentos pré, intra e pós treinamento:
DICAS: 
• Evite consumir muito próximos aos treinamentos.
• Ideal para complemento de refeições.
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• Hiperproteicos
O principal nutriente desta categoria de suplementos é a proteína, 
apresentada nos produtos como mix de diversas fontes e com baixo 
teor de carboidratos.
Principais componentes:
Whey protein, albumina, ca-
seína e proteína da soja
Funções
Complemento
Proteico
Auxilia na
perda de peso
SUPLEMENTAÇÃO ERGOGÊNICA
• Creatina
A creatina é o principal recurso ergogênico utilizado em exercícios de força, 
a qual é sintetizada no fígado e rins e estocada no tecido muscular. As 
principais fontes alimentícias são carnes vermelhas e peixes.
Esportes de
Explosão Qual a função?
Otimização de
Estoques calórica
↑ Potência
de contração
↑ Anabolismo
Muscular
INTERESSANTE: A creatina atrai água para dentro do sarcoplasma, e acaba atrain-
do conjuntamente nutrientes importantes, favorecendo o anabolismo.
DICA: A creatina é considerada com o suplemento alimentar ergogênico de maior 
comprovação científica.
• Cafeína
A cafeína é um recurso com enorme popularidade, a qual é encontrada na 
grande maioria dos suplementos emagrecedores. Sua principal ação ocorre 
no Sistema Nervoso Central.
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↑ Estado
de Alerta
↓Percepção 
de Fadiga ↑Lipólise
Melhora da 
performance
Principais Funções
↑ Insônia Irritação Gástrica↑ Ansiedade↑PA
DICAS: 
1. O uso de cafeína é contraindicado para indivíduos com problemas cardíacos, psi-
cológicos (ansiedade, estresse...) e/ou digestivos (gastrite, refluxo, úlceras...).
2. No geral, os efeitos adversos costumam surgir quando a dosagem utilizada é 
muito alta ou quando o indivíduo possui sensibilidade à substância.
• BCAA
São aminoácidos essenciais de cadeia ramificada, naturalmente presentes 
em proteínas de alto valor biológico, os quais são metabolizados diretamente 
no músculo.
Leucina*, Isoleucina e Valina. Funções
↓Catabolismo 
Muscular**
↑Ressíntese do 
Glicogênio Muscular
Combate à
Fadiga Central
*Principal aminoácido estímulante da mTor.
**Na ausência de outros substratos (principalmente CHO).
Indicações
1. Esportes extenuantes.
2. Antes e/ou após treinamento (100mg/kg ou 1g/10kg. Ex.: Indivíduo de 
70kg = 7g de BCAA).
• Pré-Treinos
São compostos por um mix de substâncias ergogênicas capazes de gerar 
estímulos específicos, permitindo aumento do desempenho esportivo.
Efeitos Adversos
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Material complementar - Nutrição Esportiva
Principais Substâncias
Aumento de força
e vasodilatação
Hipertrofia e
anticatabolismo Foco e disposição
Creatina BCAA Cafeína
Citrulina Glutamina Taurina
Arginina Aminoácidos Essencial -
• Termogênicos
É uma classe de suplementos caracterizada por sua composição em 
substâncias estimulantes que, devido algumas de suas funções no 
catabolismo de gorduras e estímulo ao aumento da temperatura corporal, 
podem auxiliar na perda de peso.
Principais Substâncias e suas funções
DICA: Pré-treinos, por possuírem um grande potencial de estímulo e melhora do de-
sempenho esportivo, são ótimos em estratégias de hipertrofia, pois permitem um 
melhor aproveitamento do treinamento.
Cafeína, Catequinas, 
Sinefrina, Yohimbina, 
Taurina, entre outros
Funções
Auxílio na
perda de peso
Melhora da
Perfomance
↑Estado de Alerta
DICA: Em sua maioria, as contraindicações das substâncias dos termogênicos são 
as mesmas da cafeína.
SUPLEMENTAÇÃO TERAPÊUTICA
• Ômega 3
Ácido graxo insaturado (Ácido alfa-linolênico) encontrado principalmente 
em peixes de águas profundas como salmão, sardinha, atum e alguns 
crustáceos. Por estas fontes alimentares não fazerem parte do dia a dia de 
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Material complementar - Nutrição Esportiva
DICA: Alguns produtos de ômega 3 podem conter alérgenos, principalmente os ex-
traídos de crustáceos, por isso sua indicação deve ser feita com cautela.
Características e funções: 
Ação anticoagulante, melhorando o fluxo sanguíneo e consequentemente 
pressão arterial; melhora do perfil lipídico (triglicérides, colesterol e 
suas frações), melhora permeabilidade das membranas celulares e sua 
sinalização celular, favorecendo maior sensibilidade à insulina.
Posologia: 3 a 4g de ômega 3, que correspondem a aproximadamente 
500mg de EPA + DHA.
• Glutamina
Aminoácido altamente abundante no organismo, condicionalmente 
essencial, que pode estar com concentrações reduzidas em determinadas 
situações, como: praticantes de atividade física de alto rendimento, 
atividades extenuantes, situações de trauma (cirurgias e/ou acidentes) e 
estresse excessivo.
Características e funções:
1. Suporte ao sistema imune: fornecimento de energia para algumas 
células de defesa (linfócitos, neutrófilos e macrófagos).
2. Síntese de glicogênio hepático e muscular
3.	 ↑ Anabolismo: por ser um aminoácido, pode participar dos processos 
de síntese do organismo.
4. Substrato energético: principal substrato utilizado pelas células 
intestinais (enterócitos), o que contribui diretamente para uma melhor 
saúde intestinal.
Posologia: 5g/dia 
• Controprotetores
As principais substâncias ativas dessa classe de suplementos são a 
condroitina e a glucosamina, constituintes diretos da matriz cartilaginosa, 
grande parte da população ocidental, existe um déficit na ingestão diária 
de ômega 3.
As frações ativas do ômega 3 são o ácido eicosapentaenoico (EPA) e o 
ácido docosahexaenóico (DHA).
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Material complementar - Nutrição Esportiva
evidenciando assim a sua principal função → Tratamento e prevenção de 
doenças articulares.
DICA: Muito utilizados por praticantes de esportes de força e alto impacto.
Posologia: (1500mg Glucosamina + 1200mg Condroitina) antes de dormir.
• Multivitamínicos
A utilização de suplementos multivitamínicos tem basicamente 3 funções 
principais:
1. Complementação dietética
2. Suporte para dietas restritivas (restrição calórica agressiva, dietas que 
excluem grupos alimentares, etc.)
3. Melhora do rendimento esportivo, quando há deficiência.
Dosagem: Segundo as regulamentações da ANVISA os suplementos 
multivitamínicos devem conter um mínimo de 25% da RDA e um máximo 
de 100% da RDA.
A tecnologia alavancou pesquisas e popularizou os suplementos nutricionais, 
sendo um elemento importante, capaz de auxiliar o planejamento dietético, 
assim como, quando necessário maior suporte de nutrientes. Deste modo, 
foi necessário estabelecimento da Portaria n. 222/98 e resoluções do CFN 
(Conselho Federal de Nutricionistas), para garantir aparato legal para a 
suplementação nutricional envolvendo: classificação, regulamentação e 
prescrição.
1. CLASSIFICAÇÃO E DEFINIÇÕES
A Portaria n. 222/98 da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), 
aplicada aos alimentos especialmente formulados e elaborados para 
praticantes de atividade física, sendo inclusos:alimento para atletas, 
Suplementos vitamínicos e/ou minerais, Alimentos com agregação de 
propriedade funcional e Novos alimentos.
SUPLAMENTAÇÃO NUTRICIONAL:
LEGISLAÇÃO E DIRETRIZES
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Material complementar - Nutrição Esportiva
Categoria Definição Particularidades
Repositores
hidroeletrolíticos
Formulados a partir de concen-
tração variada de eletrólitos, 
associada a concentrações 
variadas de carboidratos, 
com o objetivo de reposi-
ção hídrica e eletrolítica
Podem conter potássio, 
vitaminas e ou minerais.
Repositores
Energéticos
Formulados com nutrien-
tes que permitam o alcance 
e ou manutenção do nível 
apropriado de energia
Fórmulações variadas con-
tendo macromoléculas ener-
géticas (LIP, CHO e/ou PTN).
Alimentos
Proteicos
Predominância de prote-
ína(s) no mínimo 65% de 
proteínas de qualidade nutri-
cional equivalente às prote-
ínas de alto valor biológico
Adição de aminoácidos 
específicos é permitida.
Podem conter vitami-
nas e/ou minerais.
Podem conter CHO e 
LIP desde que a soma 
do VET não ultrapas-
se o total de PTN.
Produtos admitidos Produtos excluídos
Novos alimentos;
Alimentos funcionais;
Alimentos para Atletas;
Suplementos vitamínicos e/
ou minerais.
Bebidas alcoólicas;
Bebidas gaseificadas;
Contenham substâncias farmacológicas (ex: estimu-
lantes, hormônios e outras consideradas como “doping” 
pelo (Comitê Olímpico Internacional));
Substâncias medicamentosas e indicação terapêutica;
Medicamentos fitoterápicos;
Formulações a base de aminoácidos isolados (exceto 
os BCCA’S ou aminoácidos essenciais).
A Resolução n. 380/2005 do CFN explicita que os suplementos nutricionais 
são alimentos que servem para complementar com calorias, e ou nutrientes 
a dieta diária de uma pessoa saudável, em casos onde sua ingestão, a partir 
da alimentação, seja insuficiente, ou quando a dieta requerer suplementação.
1.1. Alimentos para atletas
Considerados alimentos para fins especiais, destinados a atender as 
necessidades nutricionais específicas e auxiliar no desempenho de atletas, 
isto é, praticantes de exercício físico com especialização e desempenho 
máximos com o objetivo de participação em esporte com esforço muscular 
intenso. Esses produtos não podem apresentar substâncias estimulantes, 
hormônios ou outras consideradas como "doping" pela Agência Mundial 
Antidoping (WADA).
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Material complementar - Nutrição Esportiva
PORTARIA N.222/98 Alimentos para Atleta
Aminoácidos de 
Cadeia Ramificada
Alimentos
Proteicos
Repositores
Energéticos
Alimentos
Compensadores
Repositores
Hidroeletrolíticos
Outros alimentos 
com fins específicos 
para praticantes 
de atividade física
Categoria Definição Particularidades
Alimentos
Compensadores
Formulações variadas para 
serem utilizadas na adequa-
ção de nutrientes da dieta de 
praticantes de atividade física
CHO < 90%;
PTN: mínimo 65% deve 
corresponder à proteína 
de alto valor biológico;
LIP: 1/3 SAT, 1/3 monoinsa-
turada e 1/3 poli-insaturada;
Opcionalmente, estes pro-
dutos podem conter vi-
taminas e ou minerais.
Aminoácidos de 
cadeia ramificada
Produtos formulados a partir 
de concentrações variadas de 
aminoácidos de cadeia ramifi-
cada (leucina, valina e isoleuci-
na), com o objetivo de forneci-
mento de energia para atletas.
Constituir no mínimo 70% 
dos nutrientes energéti-
cos da formulação, forne-
cendo na ingestão diária 
recomendada até 100% 
das necessidades diárias 
de cada aminoácido.
Outros alimentos 
com fins específicos 
para praticantes 
de atividade física
Produtos formulados de forma 
variada com finalidades meta-
bólicas específicas, decorrentes 
da prática de atividade física
NDA
19
Material complementar - Nutrição Esportiva
1.2. Suplementos vitamínicos e/ou minerais
Alimentos que servem para complementar, com outros nutrientes, a dieta 
diária de uma pessoa saudável, em casos onde sua ingestão, a partir da 
alimentação, seja insuficiente, ou quando a dieta requerer suplementação; 
devem conter um mínimo de 25% e no máximo 100% da ingestão diária 
recomendada (IDR) de vitaminas e/ou minerais, na porção diária indicada pelo 
fabricante, não podendo substituir os alimentos, nem serem considerados 
como dieta exclusiva.
1.3. Alimentos com agregação de propriedade funcional
São aqueles que afirmem ou sugiram a existência de uma relação entre o 
consumo de determinado alimento ou seu constituinte e a saúde. Além da 
segurança do alimento, o alimento deve ser comprovado cientificamente e 
não induzam o consumidor ao engano. As alegações podem descrever o 
papel fisiológico do nutriente, desenvolvimento e nas funções normais do 
organismo. Sendo apresentados em seus dizeres de rotulagem e ou material 
publicitário as alegações aprovadas pela ANVISA devem ser registrados nas 
categorias de “Alimentos com Alegações de Propriedade Funcional e ou de 
Saúde” ou de “Substâncias Bioativas e Probióticos Isolados com Alegação 
de Propriedades Funcional e ou de Saúde”. Assim, devem ter registro prévio 
à comercialização, conforme anexo II da Resolução RDC nº 278/2005. 
1.4. Novos alimentos
Devem atender aos requisitos previstos na Resolução nº 16/1999, pois se 
enquadram em uma dessas situações: alimentos sem tradição de consumo 
no País, alimentos que contenham novos ingredientes, alimentos contendo 
substâncias já consumidas, adicionadas ou utilizadas em níveis muito 
superiores aos atualmente observados nos alimentos que compõem uma 
dieta regular, alimentos em forma de apresentação não convencional na 
área de alimentos, tais como: cápsulas, comprimidos, tabletes e similares.
2. REGULAMENTAÇÃO
2.1. Rotulagem geral
Além dos dizeres exigidos para os alimentos em geral os Alimentos para 
Fins Especiais, devem constar:
2.1.2 Painel principal: a designação conforme sua classificação (ex: alimento 
proteico para atletas). 
2.1.3 Demais painéis: os Repositores Energéticos e para os Alimentos 
Compensadores, a orientação em destaque e negrito: "Crianças, gestantes 
e idosos, consumir preferencialmente sob orientação de nutricionista e 
ou médico"; os Alimentos Proteicos e para os Aminoácidos de Cadeia 
Ramificada, a recomendação em destaque e negrito: "Crianças, gestantes, 
20
Material complementar - Nutrição Esportiva
idosos e portadores de qualquer enfermidade devem consultar o médico 
e ou nutricionista"; os Repositores Hidroeletrolíticos, a recomendação em 
destaque e negrito: "Recomenda-se que os portadores de enfermidades 
consultem um médico e ou nutricionista, antes de consumir este produto". 
Havendo obrigatoriedade constar a informação nutricional, de acordo com 
o Regulamento de Rotulagem Nutricional.
2.1.4 Proibição: conter expressões, tais como: "anabolizantes", 
"bodybuilding", "hipertrofia muscular", "queima de gorduras", "fat burners", 
"aumento da capacidade sexual”, ou equivalente.
PORTARIA N.222/98
ROTULAGEM DOS
SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS
Rotulagem Geral
Deve conter os dizeres para 
alimentos em geral e especiais
Painel Principal
Designação conforme
sua classificação
Demais Painéis
Frase de orientação ao consu-
midor + Informação Nutricional
“anabolizantes”, “body 
building”, “hipertrofia 
muscular”, “queima de 
gorduras”, “aumento da 
capacidade sexual”.
3. PRESCRIÇÃO
O profissional deve se atentar em alguns aspectos fundamentais na escolha 
que, quando ignorados podem causar: não obtensão do resultado esperado 
ou até mesmo depressão da condição de saúde do indivíduo. Sendo assim, 
a Resolução n. 390/2006 do CFN regulamenta os aspectos relacionados à 
prescrição nutricional:
• A prescrição dietética deverá ser pautada diante diretrizes estabelecidas 
no diagnóstico nutricional;
• Não ultrapassar o Limite Máximo de Ingestão Tolerada, associando 
aos estados fisiológicos específicos, estados patológicos e alterações 
metabólicas; 
21
Material complementar - Nutrição Esportiva
• A prescrição dietética deverá ser posterior à avaliação nutricional objetiva 
e sistematizada;
• Ao realizar a prescrição, atentar-se a condição clinica social e cultural.Devendo esta alinhada aos princípios da bioética.
• O nutricionista deverá sempre considerar a prescrição dietética de 
suplementos nutricionais não poderá ser realizada de forma de forma 
isolada, devendo fazer parte da correção do padrão alimentar.
• A prescrição será adequada nas seguintes premissas: adequar o consumo 
alimentar, definição do período de utilização do produto e reavaliação do 
estado nutricional e planejamento alimentar.
SÍNDROME DE OVERTRAINING
ASPECTOS GERAIS
Overtraining
• Atletas de elite
• Excesso de treinamento
• Estresse físico e psicológico
• Queda de rendimento
• Crescente entre atletas de elite, mas pode existir também entre 
desportistas amadores.
• Os atletas de alto rendimento são pressionados diariamente a superar 
limites, muitas vezes indo além dos seus limites físicos.
• Esse conjunto de fatores acabarão prejudicando o seu rendimento.
Fatores Responsáveis
• O esporte competitivo exige dedicação extrema dos atletas, sendo comum 
aumentos desmedidos no volume de treinos, intensidade e frequência, a 
fim de conseguir melhora nos resultados. 
• O aumento de competições também é um dos fatores que podem levar a 
aparição do quadro de overtraning.
• Os fatores psicológicos estão diretamente associados ao quadro. A 
excessiva cobrança por bons resultados pode ser usada como exemplo.
22
Material complementar - Nutrição Esportiva
Excesso de 
treinamento 
Recuperação 
insuficiente 
OvertraningDieta não 
equilibrada 
Incidência 
• Atletas mais treinados
• Esportes individuais: Aqui o fator psicológico é dominante, devido à 
cobrança direcionada. 
• Esportes de endurance: Por ser uma modalidade com provas extremamente 
longas e desgastantes, é um dos esportes que naturalmente induz ao 
quadro.
ASPECTOS CLÍNCOS
Diagnostico de exclusão 
Podem
confundir com
overtraining
Doenças
infecciosas
Alergias
Restrição
calórica
severa
Deficiências de 
micronutrientes
Dieta
inadequada
Fatores Predisponentes
• O excesso de treinamento somado a períodos insuficientes de recuperação 
são os fatores que poderíamos classificar como os mais preocupantes. 
• Muitas competições em sequência.
• cobrança imposta por familiares, equipe, torcida, patrocinadores e 
por outros meios são fatores que podem acabar influenciando na saúde 
mental do atleta colaborando para a instalação do quadro.
↑
23
Material complementar - Nutrição Esportiva
Sintomatologia
FISIOLOGICOS 
↓peforman-
ce ↓força
↓peso e mas-
sa muscular
↓apetite
fadiga crô-
nica, sono
BIOQUIMICOS 
↓glicogênio
 ↓glicemia,
↓testosterona
↓estradiol
↑lactato,
↑catecolaminas
↑cortisol
Sintomas
PSICOLÓGICOS
Apatia
Irritabilidade 
Depressão
IMUNOLOGICOS
↓infecções
↓citocinas in-
flamatórias
↓igA
↓Glutamina
Principais
Sintomas
Fadiga física
e mental
Depressão
e apatia
Infecções
do trato
respiratório
superior
Redução
do apetite
Dores
Principais hipóteses etiologias 
• Citocinas, Fatores Hormonais e Psicológicos: O processo inflamatório 
causado pelo exercício também aumenta a produção de citocinas pro-
inflamatórias como IL-1 e IL-6, aumentando assim a liberação de cortisol 
e diminuindo a produção de testosterona, além de ativar substancias 
responsáveis por alterações de comportamento, aumentando o estresse 
e dificultando a recuperação do organismo.
24
Material complementar - Nutrição Esportiva
• Glicogênio Muscular: Níveis reduzidos de glicogênio muscular podem 
induzir a oxidação de proteínas musculares.
• Glutamina: A redução das concentrações plasmáticas de glutamina 
observada em exercícios seria responsável pela supressão da reposta 
imune e aumento na taxa e infecções observados no overtraning. 
Em condições de exercícios extenuantes, sua concentração pode ser 
reduzida. Durante este processo a glutamina pode sofrer desvios no seu 
metabolismo podendo alterar a produção de energia pelo fígado através 
da gliconeogênese e regulação na acidose instalada, devido a essa 
alteração a glutamina disponível para o sistema imunológico é reduzida 
o que pode contribuir para o aumento da susceptibilidade a infecções no 
trato respiratório superior. 
DICA: Vale ressaltar que não há um consenso sobre as hipóteses citadas acima, 
como a síndrome é multifatorial é papel do nutricionista junto a equipe do atleta 
avalia-lo em todos os âmbitos para que esse diagnósticos seja feito!
Prevenção e Tratamento
Prevenção
Avaliação do
treinamento
Identificar
sintomas
precocemente
Dieta
adequada
Acompanhamento
bioquímico
Planejamento
25
Material complementar - Nutrição Esportiva
Repouso
Tratamento
SuplementaçãoCorreções
nutricionais
Treinamento 
específico
Ômega 3
Glutamina
Joints
A avaliação física tem como objetivo principal estabelecer um parâmetro 
comparativo e auxiliar o nutricionista no acompanhamento nutricional do 
paciente, visando a manutenção ou melhora da composição corporal.
TIPOS DE AVALIAÇÃO FÍSICA
AVALIAÇÃO FÍSICA
Diretos Indiretos Duplamente indiretos
MÉTODOS
Dissecação
de cadáveres
Pesagem 
Hidrostática
Antropometria
- Tomografia
Computadorizada 
Bioimpedância
- Ressonância
Magnética 
-
- Pletismografia -
26
Material complementar - Nutrição Esportiva
Biomecânica Medicina
Avaliação 
Física
Antropologia
Nutrição
Ergonomia Ed. Física
Principais usos
ANTROPOMETRIA
Conjunto de técnicas e medidas padronizadas que visam o estudo da forma, 
proporção e composição do corpo humano. 
COMPOSIÇÃO CORPORAL
O corpo humano é composto por diferentes tecidos e componentes 
estruturais, na avaliação física, os principais componentes avaliados são:
Massa muscular Massa ósseaMassa adiposa
Pele Massa residual
Observação
Dentro da avaliação física existem métodos de avaliação que são capazes 
de segmentar o corpo em apenas 2 componentes: 
Massa Gorda Massa Magra
Tecido adiposo Massa Muscular
- Ossos 
- Água 
- Pele
- Órgãos
27
Material complementar - Nutrição Esportiva
FATORES QUE INFLUENCIAM A COMPOSIÇÃO CORPORAL
Duplamente indiretos
EXERCÍCIO
Influencia diretamente a nossa composição corporal. Através dele 
podemos exercer adaptações fisiológicas que proporcionaram 
mudanças na estrutura dos diferences componentes corporais.
GENÉTICA
O código genético de cada indivíduo definirá seu bióti-
po corporal, e a distribuição dos diversos componentes cor-
porais, definindo o seu perfil de composição corporal.
IDADE
Está diretamente associada com a composição corporal. Con-
forme envelhecemos existe uma diminuição gradativa do te-
cido muscular esquelético e uma redução do metabolismo 
corporal, o que favorece o aumento do tecido adiposo.
ALIMENTAÇÃO
Com a alimentação conseguimos direcionar o cor-
po para um tipo específico de composição corporal, prin-
cipalmente quando associada com o exercício físico.
SEXO
Os hormônios sexuais masculinos e femininos atuam na ex-
pressão do fenótipo, definindo a quantidade de gordura, mas-
sa muscular e massa óssea característica de cada sexo.
QUANDO DEVO REALIZAR A AVALIAÇÃO FÍSICA?
TIPOS DE AVALIAÇÃO FÍSICA 
• Diretos
Indicações
1. Ao iniciar um programa de treinamento físico ou planejamento alimentar
2. Avaliar de forma periódica para realizar o acompanhamento da evolução do 
treinamento ou planejamento alimentar 
3. Ao final de um período de treinamento ou estratégia nutricional, para avaliar 
os resultados 
Dissecação de cadáveres 
Consiste na separação manual dos componentes estruturais do corpo humano e pos-
terior pesagem de cada componente. A dissecação de cadáveres é o método mais 
confiável de se avaliar a estrutura corporal humana e foi amplamente utilizada em 
pesquisas para elaboração de equações de predição de percentual de gordura.
28
Material complementar - Nutrição Esportiva
• Indiretos
Pesagem Hidrostática
A Pesagem Hidrostática se baseia no princípio de Arquimedes para estimar o percen-
tual de gordura corporal. 
Princípio de Arquimedes: Corpo submerso em água é elevado a superfície por uma 
força equivalente a massa do volume da água deslocada.
A Pesagem Hidrostáticaconsiste em pesar o indivíduo em terra firme e submerso em 
água, com o objetivo de encontrar o volume e densidade corporal. Posteriormente es-
tes dados são inseridos nas equações de Siri (1961) ou Brozek (1963) para que seja 
calculado o percentual de gordura corporal.
pesquisas para elaboração de equações de predição de percentual de gordura.
Diagnóstico por imagem
Os métodos de diagnóstico por imagem são considerados os mais confiáveis na ca-
tegoria de métodos indiretos de avaliação física, dentre eles podemos citar a Resso-
nância Magnética, Tomografia Computadorizada e a Densitometria Óssea (Dexa). As 
desvantagens desses métodos estão relacionadas ao alto custo dos equipamentos, 
profissionais altamente especializados para operar e interpretar os resultados e a ex-
posição dos pacientes a radiação emitida pelos equipamentos.
Pletismografia
O indivíduo é colocado dentro de uma câmara de ar pressurizada, onde será calculado 
o volume e densidade corporal. 
Antes da avaliação iniciar, o volume de ar dentro da câmara vazia é calculado, poste-
riormente o volume de ar é calculado com o indivíduo dentro da câmara. Desta forma 
pode-se obter os valores do volume e densidade corporal, que posteriormente são 
inseridos nas equações de Siri (1961) ou Brozek (1963) para que seja calculado o 
percentual de gordura corporal.
• Duplamente indiretos
Bioimpedância
A Impedância Bioelétrica utiliza uma corrente elétrica imperceptível para mensurar 
os componentes corporais através da resistência elétrica que os diferentes tecidos 
oferecem. Os tecidos magros são os componentes corporais com menor resistência, 
graças a sua quantidade de água e eletrólitos. Além da corrente elétrica, também são 
inseridos dados do paciente no equipamento, como altura, idade e nível de atividade 
física, para que dessa forma o equipamento possa estimar o percentual de gordura 
corporal. Para garantir maior confiabilidade nos dados, é importante que os avaliados 
sigam todos os protocolos necessários para realização do exame de Bioimpedância.
29
Material complementar - Nutrição Esportiva
Antropometria
A antropometria é o estudo da forma e proporções do corpo humano, é um método 
de baixo custo e não invasivo para o paciente. A antropometria por dobras cutâ-
neas é considerada um dos métodos mais confiáveis de avaliação da composi-
ção corporal, as principais fontes de erro deste método estão associadas a perícia 
técnica do avaliador, calibragem dos equipamentos e a correta interpretação dos 
dados e uso das fórmulas.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
• Fita métrica
É importante que seja utilizada uma fita inelástica, os seus materiais podem 
variar de acordo com a marca e modelo da fita.
• Balança
A balança utilizada deve estar calibrada, também é importante mensurar 
a massa corporal na mesma balança, sempre que possível, pois a medida 
pode variar de uma balança para outro, caso não estejam com a mesma 
calibragem.
• Estadiômetro
O Estadiômetro pode ser fixo ou portátil, no caso do fixo, é importante que 
a altura de instalação seja calculada corretamente antes da fixação.
• Adipômetro
Na escolha do Adipômetro deve-se tomar alguns cuidados, existem duas 
principais categorias de adipômetros:
• Adipômetros Clínicos
• Adipômetros Científicos 
A principal diferença entre eles está relacionada à exatidão da médica, na 
maioria dos casos, os adipômetros clínicos tem uma escala de leitura de 
0,5 mm, enquanto os Adipômetros Científicos têm uma escala de leitura 
de 0,1 mm.
Perímetros Dobras cutâneas
Avaliação Antropométrica Braço Tricipital
30
Material complementar - Nutrição Esportiva
População validada Dobras para homens Dobras para mulheres
Protocolo
de Guedes
Estudantes universi-
tários de 17-27 anos
Tricipital
Supra Ilíaca
Abdômen
• Subescapular
• Supra Ilíaca
• Coxa
Protocolo
de Pollo-
ck (1985)
Homens de 18-
61 anos.
Subescapular
Axilar Média
Tríceps
Coxa
Supra Ilíaca
Abdômen
Peitoral
-
Protocolo de 
Siri & Broze-
ck (1961)
Homens de 20-
50 anos.
Subescapular
Tríceps
Coxa
Abdômen
-
PERCENTUAL DE GORDURA
O percentual de gordura corporal é um método simples e rápido para interpretar 
os dados coletados na antropometria. Percentuais de gordura muito baixos 
ou muito elevados podem exercer riscos à saúde tanto para homens quanto 
para mulheres, podendo desencadear distúrbios hormonais, amenorreia, 
Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Mellitus e outros quadros.
RECOMENDAÇÕES ENERGÉTICAS NO EXERCÍCIO
• Prática esportiva
Quando se trata de prática esportiva, o primeiro ponto que se deve avaliar é 
qual o nível que o cliente quer alcançar. Pode ser dividido em dois diferentes 
ritmos:
Perímetros Dobras cutâneas
Avaliação Antropométrica
Antebraço Bicipital 
Ombro Subescapular 
Tórax Axilar Média
Cintura Peitoral
Abdômen Abdominal
Quadril Supra Ilíaca
Coxa Coxa
Panturrilha Panturrilha
31
Material complementar - Nutrição Esportiva
• Desportismo: Procura de estética, qualidade de vida, saúde, redução 
de fatores de risco (obesidade, triglicerídeos e colesterol, dentre 
outros).
• Competição: O alto rendimento tende a promover alterações de 
stress psicológico e metabólico, catabolismo muscular, desequilíbrio 
hormonal e aumento de probabilidade de lesões.
Ao traçar qual será o objetivo adotado, desporte ou competição, o foco é 
em buscar o máximo equilíbrio entre a performance (mesmo que baixa no 
caso de desporte) e saúde, em ambos os casos, a condição física do cliente, 
padrão alimentar e pontos de individualidade devem uma atenção para 
melhor conduta de aplicação de fornecimento energético. 
• Pontos importantes
Necessidade energética diáriaNecessidadesbasais
Avaliar necessidade da ingestão calórica adicional.Energia adicional
Composição
corporal
A avaliação da composição corporal é realizada para quan-
tificar os principais componentes do organismo humano
Carga de
treinamento
Nivel, intensidade, duração e metodologia
do exercicio aplicado
• Componentes energeticos
TAXA METABÓLICA BASAL
Quantidade mínima de energia necessária para manter funções 
fisiológicas básicas e essenciais (respiração, circulação, etc).
EFEITO TÉRMICO DA COMIDA
Elevação do gasto energetico decorrente da ingestão alimentar
EFEITO TÉRMICO DA ATIVIDADE
Aumento do gasto energetico devido a atividade muscular
32
Material complementar - Nutrição Esportiva
• Fatores que afetam o requerimento de energia
• Equações de predição da necessidade energética
Estresse Composição
corporal
Clima
Idade
Hormônios Sexo
Atleta
Harris & Benedict (1919) – Pacientes enfermo (P:kg E:cm I:anos)
• Homens: TMB (kcal/dia) = 66 + (13,7 x P) + (5 x E ) – (6,8 x I)
• Mulheres: TMB (k cal/dia) = 655 + (9,6 x P) + (1,7 x E) – (4,7 x I )
(FAO/OMS) (1989)
• HOMENS
• Idade: 0-3 | Equação: 60,9 x peso (kg) – 54
• Idade: 3-10 | Equação: 22,7 x peso (kg) + 495
• Idade: 10-18 | Equação: 17,5 x peso (kg) + 651
• Idade: 18-30 | Equação: 15,3 x peso (kg) + 679
• Idade: 30-60 | Equação: 11,6 x peso (kg) + 879
• Idade: >60 | Equação: 13,5 x peso (kg) + 487
• MULHERES
• Idade: 0-3 | Equação: 61,0 x peso (kg) –51
• Idade: 3-10 | Equação: 22,5 x peso (kg) + 499
• Idade: 10-18 | Equação: 12,2 x peso (kg) + 746
• Idade: 18-30 | Equação: 14,7 x peso (kg) + 496
• Idade: 30-60 | Equação: 8,7 x peso (kg) + 829
• Idade: >60 | Equação: 10,5 x peso (kg) + 596
33
Material complementar - Nutrição Esportiva
TERMORREGULAÇÃO E HIDRATAÇÃO
LÍQUIDOS CORPORAIS
1. Representam de 20 a 40% do peso corporal.
2. Um indivíduo médio possui aproximadamente 42 LITROS DE ÁGUA 
CORPORAL, sendo 62% de água intracelular e 38% de fontes 
extracelulares.
3. Líquido INTRACELULAR = líquido DENTRO da célula.
4. Líquido EXTRACELULAR ou INTERSTICIAL = LÍQUIDO ENTRE AS 
CÉLULAS, linfa, líquido dos olhos, SALIVA, trato digestivo e líquido 
secretado pelas glândulas (sudoríparas, salivares, etc.)
5. Os volumes NÃO SÃO ESTÁTICOS, porém seus valores médios resultam 
de "trocas" constantes entre os compartimentos intra e extracelular.
6. Embora ocorraPERDA DE ÁGUA corporal a INGESTÃO ADEQUADA dela 
MANTÉM OS VOLUMES RELATIVAMENTE ESTÁVEIS.
7. O corpo perde água basicamente a partir da URINA, PELE e FEZES.
Evaporação → principal defesa contra o superaquecimento.
A água vaporizada pelas vias respiratórias e pele (a partir das glândulas 
sudoríparas) transfere o calor para o ambiente.
O SUOR NÃO RESFRIA A PELE E SIM A SUA EVAPORAÇÃO.
Umidade relativa do ar muito alta dificulta a evaporação do suor e 
esfriamento.
• O suor excretado ALÉM DE ÁGUA contém: sódio, potássio cálcio e 
magnésio.
MET
• GET = (GEB x FA cotidiana) + treinamento
Valores/Conceito Causas Sintomas
Hiponatremia Sódio sérico < 
135mmol/L
↑suor e/ou ↑in-
gestão de líqui-
dos com baixos 
teores de sódio
Inchaço, náuseas, vô-
mitos, dor de cabeça, 
confusão, delírio, difi-
culdade em respirar.
Hipernatremia
Hiperosmolarida-
de ou aumento da 
concentração de 
sódio plasmático
Perda de líquido 
sem solutos ou 
desidratação
Letargia, astenia, ir-
ritabilidade, convul-
sões, coma e morte
IMPORTANTE: A perda de potássio através do suor é ínfima.
34
Material complementar - Nutrição Esportiva
Recomendações para atividades com mais de 3 horas
Momento Água Carboidrato Sódio Temperaturada água
Até 2h antes 250 - 500ml - - -
Durante 400 - 800ml/h 30 - 60g/h 500 - 700mg/h 5 - 15ºC
Após 1,25l - 1,5L para cada 1kg perdido
1,0 – 1,2g/kg 
de peso/hora - -
• Obesidade
Doença multifatorial, considerada uma das prioridades para as organizações 
de saúde na atualidade, devido aos elevados e crescentes números de 
obesos na população.
1. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
1.1. IMC
O Índice de Massa Corporal ainda é o principal e mais acessível indicador 
antropométrico para diagnóstico da obesidade. Pode ser calculado dividindo 
a massa corporal do indivíduo (em quilogramas) pela altura elevada ao 
quadrado (em metros): IMC = massa (kg) / altura2 (m2)
Dentre as muitas classificações do IMC, a obesidade é dividida da seguinte 
forma:
1. Obesidade leve ou grau I → IMC 30 a 34,9
2. Obesidade moderada ou grau II → IMC 35 a 39,9
3. Obesidade mórbida ou grau III → IMC > 40
4. Para indivíduos idosos, é considerado Obesidade o IMC ≥ 30
1.2. Risco Cardiovascular
Determinado pela medida da circunferência de cintura:
Homem Mulher Classificação
CC < 94cm CC < 80cm Normal
CC 94 ~102cm CC 80 ~88cm Risco alto
CC > 102cm CC > 88cm Risco muito alto
Existe ainda a classificação utilizando a relação cintura quadril, obtida 
dividindo o perímetro da cintura pelo perímetro do quadril: Os valores de 
normalidade para mulheres e homens, respectivamente são: menor que 
0,85 e menor que 0,9.
35
Material complementar - Nutrição Esportiva
Sedentarismo,
estresse e 
má alimentação = 
Hábitos de vida
1.2. Perfil metabólico
Avaliação do perfil lipídico (Colesterol total, colesterol LDL, colesterol HDL e 
triglicerídeos) bem como perfil glicêmico.
Malefícios associados à obesidade
1. Dislipidemias: alterações no perfil lipídico.
2. Diabetes mellitus tipo 2
3. Cardiopatias como por exemplo a insuficiência cardíaca
4. Câncer (diversos tipos)
5. Hipertensão arterial
6. Osteoartrites (doenças articulares em consequência da sobrecarga 
sobre o esqueleto)
Determinantes da Obesidade
Os três principais fatores para a ocorrência da obesidade são a influência 
genética, cultural ou hábitos de vida. Sabe-se que apesar do impacto dos dois 
primeiros, os hábitos de vida possuem uma colaboração substancialmente 
superior no surgimento do quadro de obesidade, destacando a inatividade 
física (sedentarismo) e a alimentação irregular.
Obesidade
MALEFICIOS:
Dislipidemias, 
Diabetes Mellitus 
II, Cardiopatias, 
HAS, problemas
articulares
DIAGNÓSTICO:
IMC, CC, RCQ,
Perfil metabólico 
(lipídico e glicídico)
Cultura
Genética
36
Material complementar - Nutrição Esportiva
• Emagrecimento
Fatores que impactam diretamente sobre o ganho ou perda de peso:
Ganho Perda
↑ Consumo Energético ↓ Consumo Energético
↓ Gasto Energético ↑ Gasto Energético
↑ Alimentos de alta densidade 
calórica e baixo valor nutricional
↑ Alimentos de baixa densidade 
calórica e alto valor nutricional
Contribuições da Nutrição e da Atividade Física para o processo de 
emagrecimento:
Nutrição Atividade física
Garante nutrientes essenciais Aumenta gasto calórico
Favorece a utilização da massa gorda Promove adaptações celulares favoráveis ao emagrecimento
Aspectos fundamentais do planejamento alimentar
1. Oferta de valor calórico compatível (a utilização de dietas com valor 
energético muito baixo pode levar a agravos nutricionais)
2. Dieta individualizada e ajustada aos hábitos do paciente
3. Restrições de 500 a 1000kcal/dia 
HIPOLIPÍDICAS
↓VET
Favorece ativi-
dades intensas 
(maior utilização 
de carboidrato
HIPERPROTEICAS
Preservação de 
Massa Muscular
↑Saciedade
HIPOGLICÍDICAS
↑Cetose
Condutas
Nutricionais

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