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FACULDADE UNINA EDUCAÇÃO NO BRASIL COLONIAL E IMPERIAL Mandirituba, Paraná/2021 FACULDADE UNINA EDUCAÇÃO NO BRASIL COLONIAL E IMPERIAL Mandirituba, Paraná/2021 INTRODUÇÃO A nossa educação sobre alterações constantemente, para chegar a educação que temos hoje tiveram grandes mudanças e percursores, assim como podemos ver os principais percursores da educação foi a igreja católica e os jesuítas, que vieram ao brasil com o objetivo de catequisar os índios, através disso iniciou-se um método de ensino, através dessa pesquisa será possível entender cada alteração e porque foi necessário, cada época era predominada com costumes diferentes favorecendo essa evolução. EDUCAÇÃO NO BRASIL COLONIAL E IMPERIAL Com a chegada dos Jesuítas no Brasil em 1549, o objetivo era de organizar o catolicismo no pais, sendo assim os Jesuítas foram os primeiros educadores a chegar no pais. Na época dessa chegada o pais era composto por povos nativos, negros que foram capturados para o trabalho escravo e portugueses brancos. O empenho deles então foi catequisar os índios, seria mais fácil trabalhar com as crianças primeiro, facilitando a alteração de seus costumes, apesar de serem os primeiros educadores enviados para o Brasil, os Jesuítas não teriam o objetivo de educar, apenas de catequizar para assim converter, e formar novos soldados para o catolicismo. Como forma de educar as crianças, foi criado as “Casas dos Muchados”, no qual foi afastado das famílias, para assim seguir o que a catequese exigia. Passando a ser de exclusividade, a educação aos jesuítas católicos e religiosos. O período em que os Jesuítas, permaneceram no Brasil, aconteceu diversas mudanças, fundaram o primeiro colégio oficial, Colégio Menino de Jesus em 1550, foram criadas casas de ensino que poderiam ser universidades, para formar literatos e principalmente, bons cristãs para servir a Deus e ajudar o próximo, assim foi se expandindo a educação Jesuíta. As ações da pedagogia dos Jesuítas, eram voltadas a igreja católica e também as necessidades da colônia. O trabalho dos Jesuítas no pais, durou 210 anos, foram ao todo 17 colégios jesuítas. Em 1759, com a chegada de Marquês de Pombal, os Jesuítas foram expulsos do Brasil-Colônia ele queria organizar o pais, principalmente a pedagogia Jesuítas, conhecida como a escola de Fé, excluindo todo o ensino Jesuíta, iniciando uma nova educação. Segundo Marquês a pedagogia Jesuíta era apenas voltado a serviço da igreja católica, e teria que ser ao serviço. A história nos conta que a família real chegou ao Brasil em 1807, Portugal foi invadido por Napoleão Bonaparte, como o Brasil era colônia de Portugal a família real fugiu do caos que poderia acontecer, a vinda da família real ao Brasil, foi positivo a partir daí aconteceu grandes melhorias e reorganizações administrativas, essa chegada foi excencial para o desenvolvimento do pais. A vinda da família real para o Brasil, ocasionou diversas mudanças na nossa educação, como era visto na educação dos Jesuítas era a escola da fé, voltado a formação de seguidos de Deus, após a vinda de Marques de Pombal a educação passou a ser voltado ao trabalho, mas apenas a elite teria acesso há educação, para eles na época, escravos não precisavam aprender para exercer seu trabalho na lavoura, com a vinda da família real, a educação passo a ter um caráter formativo, os primeiros investimentos na educação pela realeza foi a fundação da Academia Real de Belas Artes e também escolas de medicina. Junto a eles, vieram novos costumes, novas modas. O ensino acontecia na casa dos professores, e as famílias ricas receberiam seus mestres na própria residência, iniciando assim a alfabetização das pessoas na época. Começou uma nova revolução, teve a abertura dos portos para a exportação de produtos, crescendo a economia do pais. A permanência da realeza fez com que a população do Rio de Janeiro duplicasse. Foram feitas medidas educacionais assim como era necessário e para a melhoria do povo, através do decreto de 1826, foram criados 4 graus de instrução educacional: pedagogia escolas primaria, o seu ensino era voltado a aprender a ler e escrever, e o secundário seria para aprendizado da gramatica latina; Liceus seria conhecimento e estudos aprofundados específicos da área de literatura e de ciências; Ginásios e academias é o nível superior, com isso foi instaladas novas instituições como a Escola Médica da Bahia e no Rio de Janeiro. Voltado a formação de civis militares foi criada a Academia Real da Marinha em 1808, que ficou conhecida como Escola Nacional de Engenharia, seguindo as necessidades do pais na época. A família real retorna a Portugal em 1820, foi necessária uma constituição, mantendo a organização e todas as conquistas, para que assim também permanecesse e expandisse um ensino de qualidade assegurado por lei. A constituição exigia uma escola primeira em cada cidade, mas não foi seguido o que pedia, como os orçamentos da educação era baixo na época, os escravos eram excluídos, pois não teriam obrigatoriedade para eles, já que não era usado para exercer sua profissão. As primeiras escolas normais foram criadas no Rio de Janeiro que seria a abertura para estudos no ensino superior, mas poucos concluíam tendo poucos alunos no ensino superior. Após a proclamação da Independência, veio uma responsabilidade para assim formar cidadãos de bom caráter, pois a educação estava sendo apenas a elite, já que famílias simples, não teriam importância ao ensino. Foi fundado o Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, ficou conhecida com escola modelo, já que foi a primeira a fornecerem diplomas em Bacharel, e também teria o melhor ensino. Depois disso foram instalados diferentes colégios nas principais capitais vindo novas leis e constituições que rege a educação para novas melhorias. Os Jesuítas voltaram ao Brasil, mas isso não ocasionou mudanças radicais na educação como na época da pedagogia jesuíta, alguns colégios atualmente ainda consciente na Pedagogia Jesuíta, a partir daí a educação ainda deve muitas mudanças que podemos ver até a época atual. REFERÊNCIAS NASCIMENTO, Maria Isabel Moura. INSTITUIÇÕES ESCOLARES NO BRASIL COLONIAL E IMPERIAL, 2007. TEIXEIRA, Marco Antonio Souza de Abreu. A EDUCAÇÃO BRASILEIRA NO PERIODO COLONIAL E IMPERIAL, 2002.